por todo canto - método vocal (livro)

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I/ POR TODO CANTO MÉTODO DE TÉCNICA VOCAL , MUSICA POPULAR VOLUME 1 DIANA GOULART e MALU COOPER Sistema de Educação Musical

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Livro de canto , técnica vocal para inciantes e aspirantes a cantores

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  • I/

    POR TODO CANTO

    MTODO DE TCNICA VOCAL

    ,

    MUSICA POPULAR

    VOLUME 1

    DIANA GOULART e

    MALU COOPER

    Sistema de Educao Musical

  • Por Todo Canto

    ,

    Indice Apresentao ................................................................................ 11

    Instrues Preliminares ............................................................ 13

    Respirao e Apoio ..................................................................... 15

    Aquecimento ........................................................ ; ........................ 17

    Ressonncia .................................................................................. 24

    Articulao ................................................................................... 27

    Flexibilidade ................................................................................ 30

    Projeo ........................................................................................ 34 Extenso ....................................................................................... 37

    Algumas Dicas .............................................................................. 42

    As Autoras .................................................................................... 44

    Bibliografia sugerida ................................................................. 46

    Ficha Tcnica dos CDs .............................................................. 47

    Participaes nos vocalises ...................................................... 48

    COPYAIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS AESERVED 9

  • Por Todo Canto

    Apresentao Este livro o resultado de um intenso trabalho de pesquisa que foi realizado por ns ao

    longo de muitos anos de sala de aula, com constante busca de aprimoramento das tcnicas pedaggicas.

    Constatamos que os vocalises habitualmente usados pelos professores de canto eram deri-vados do canto lrico, e quase sempre voltados para esta esttica musical. Para diminuir a imensa distncia que existe entre a tcnica vocal tradicional e o repertrio de msica popular escolhido pelos nossos alunos, passamos a compor pequenas frases, pequenos trechos musicais que atendessem s necessidades de treinamento vocal que buscvamos, e ao mesmo tempo tivessem um "sabor" de msica popular.

    A tcnica vocal tem que estar a servio da msica. Ela to viva quanto a msica, e s existe em funo dela. Portanto, ela tem que soar como a msica que queremos cantar. Evidentemen-te, o instrumento o mesmo - a voz- e, portanto, o cantor popular pode (e deve) perfeitamen-te se beneficiar do estudo tradicional.

    Os exerccios aqui propostos devem ser vistos como um acrscimo, como alternativas para trazer variedade s aulas, e nunca como um substituto dos vocal ises tradicionais.

    No temos a inteno de fazer-neste livro um extenso e profundo tratado sobre as ques-tes da tcnica vocal. Apenas abordamos alguns de seus aspectos mais relevantes para a execuo dos vocalises aqui apresentados. Para quem quer se aprofundar, recomendamos olhar as sugestes bibliogrficas na pg. 46, alm do nosso website www.dianagoulart.pro.br/ portodo canto.

    Optamos por utilizar acompanhamentos bem variados, o que d ao aluno a oportunidade de se exercitar em diferentes estilos, com fraseados e harmonias coerentemente elaborados. Mesmo que no tenha conhecimento formal de Harmonia, ele tomar contato com estes novos e mais ricos elementos e, aos poucos, estar absolutamente vontade com o texto musical. Assim poder se envolver e encontrar prazer t ambm nos exerccios.

    A partir da fica mais fcil trabalhar a expressividade da execuo. O prazer encontrado na prtica dos vocalises facilita ao aluno estabelecer a re lao entre qual idade sonora (a voz "bem colocada", com bom aproveitamento respiratrio, projeo adequada, articulao clara etc) e os princpios da tcnica vocal.

    Todos os cantores, profissionais ou amadores, solistas ou integrantes de coros, podem apro-veitar este trabalho para desenvolver ou manter a boa forma da voz: a idia criar um hbito, uma rotina de manuteno da sade vocal.

    COPYAIGHT 1!:> - 2002 BY G4 EDICES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL AIGHTS AESEAVED 11

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Pensando nisto, apresentamos sugestes para a prtica diria de vocalises: uma espcie de guia para construir um "cardpio" variado de exerccios, que vai ajudar o aluno/cantor a criar uma rotina de treinamento que contemple os diversos aspectos importantes na tcnica vocal.

    Alm disso, reunimos algumas "dicas" que, acreditamos, sero teis para quem deseja aper-feioar-se na prtica vocal.

    As melodias, letras e cifras de todos os vocalises em todos os tons que foram gravados nos CDs se encontram no Volume 2 (Partituras para o Professor).

    Recursos Adicionais na Internet Este livro um ponto de partida, no de chegada. Acred itamos que a aprendizagem um

    processo permanente, e tambm que a colaborao, o 11 trabalhar junto11 , fundamental para que possamos compreender cada vez mais e melhor a nossa condio de professores, cantores, artistas.

    Por isso este trabalho est em constante reviso/ampliao, e no se encerra neste conjunto de pginas. Visite a pgina www.dianagoulart.pro.br/portodocanto na Internet, onde voc pode-r encontrar:

    - Sugestes alternativas para usar os exerccios propostos - Sugestes de outros exerccios -Comentrios de alunos, professores e pessoas interessadas em cant o -Espao para mandar os seus prprios comentrios e contribuies - Links para diversos centros de estudo da voz e do canto

    IMPORTANTE

    Este trabalho no pretende, em nenhuma hiptese, substituir a aula de canto acompanhada por um professor ou preparador vocal. Ao contrrio , vemos o CD como um complemento, um material de apoio para tornar as aulas mais produtivas. Somente um profissional da voz poder dar ao aluno a orientao necessria e a segurana de estar realizando os exerccios de forma correta.

    12 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Instrues preliminares Os vocalises esto divididos em categorias (aquecimento, respirao e apoio, ressonncia,

    articulao, flexibilidade, projeo e extenso). Trata-se de uma diviso exclusivamente didtica- na realidade, estes aspectos podem estar presentes simultaneamente em qualquer dos exerccios. Ao fazer um vocalise de extenso, por exemplo, no podemos esquecer as outras categorias (um bom apoio, articulao bem cuidada, projeo definida). Na verdade, os vocalises aqui apresentados refletem o que acontece nas msicas do seu repertrio, onde voc tem que estar atento para os diversos aspectos previamente estudados, como respira-o, postura, emisso etc., e ainda trabalhar a interpretao.

    Nos CDs que acompanham o livro, os vocalises foram gravados por vrios cantores, com diferentes tipos de voz. Em alguns momentos eles cantam juntos, em outros s um deles can-ta. Por que fizemos isto? Para mostrar que, se estiver confortvel, voc pode ir do grave ao agudo. E exatamente isto que voc deve fazer: estar atento para usar sua voz sem esforo, respeitando os seus limites. Observe que tanto os homens como as mulheres podem ter vozes graves, mdias ou agudas. Por isso fizemos no CD um revezamento: ora a voz mais grave de cantor, ora de cantora; e o mesmo acontece com as vozes mais agudas.

    Se fssemos seguir a classificao tradicional do canto erudito, dividiramos as vozes adul-tas da seguinte forma, do mais agudo para o mais grave:

    Vozes femininas Vozes masculinas Soprano Tenor Mezzo soprano Bar i tono Contralto Baixo

    A classificao dos tipos da voz no depende apenas da extenso [distncia entre a nota mais grave e a mais aguda que o instrumento -neste caso, a voz - pode emitir]: h outros critrios para isto. Mas no cabe aqui um aprofundamento desta questo, j que no canto popular o que conta a identidade ou estilo individual de cada voz, sem a preocupa-o de classific-la. Mesmo que voc tenha sido algum dia classificado, por exemplo, como tenor, o que importa aqui estar atento para os limites- e possibilidades de expanso- da sua voz. Na msica popular, as classificaes no podem ser encaradas como uma camisa de fora. Voc pode cantar na regio que quiser, desde que respeite o seu conforto. Nunca, jamais, em tempo algum voc deve forar a sua voz!

    Naturalmente seria impossvel produzir um CD que trabalhasse toda a extenso de todas as vozes. Por isso, estamos incluindo no livro as melodias dos exerccios com os respectivos acordes cifrados. Criamos o volume 2 (Partituras para o Professor) com as melodias, letras e cifras de todos os exerccios em todas as tonalidades que foram gravadas. Se o cantor quiser trabalhar uma regio, por exemplo, especialmente aguda, s transpor os exerccios.

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVED 13

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Voc dever inicialmente usar a voz gravada nos CDs como guia; quando estiver mais seguro poder dispensar este apoio e fazer os exerccios s com o acompanhamento. s girar o boto de "balano" do seu equipamento de som, pois a voz foi gravada s de um lado do estreo. Em alguns aparelhos de som este efeito pode ser conseguido pressionando a tecla "karaok".

    Mais uma dica antes de passarmos prtica: no encare os vocalises como simples exerccios mecnicos! Tome posse da melodia, procure descobrir as variaes meldicas e rtmicas que ela sugere. Compreenda a proposta do acompanhamento, observando o que cada instrumento faz. Escolha um instrumento e tente cantar junto com ele.

    Fique atento s finalizaes: mostramos diferentes exemplos de como acabar uma msi-ca- voc pode fazer adaptaes e aproveitar estas idias no seu repertrio habitual! En-fim, descubra uma nova maneira de ouvir, muito mais aprofundada, onde voc tem prazer tambm em perceber detalhes de toda a banda em vez de prestar ateno apenas no solis-ta, na linha meldica e/ou na letra.

    No deixe de ler as outras "dicas", a partir da pgina 42.

    14 INTEANATIONAL COPYAIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Respirao e Apoio Esta a base fundamental para quem deseja ter controle da emisso vocal - seja na

    fala, seja no canto . Uma boa respirao, com a utilizao correta do apoio diafragmtico, a primeira condio para uma boa performance. No canto, importante que o indivduo tenha pleno controle de sua respirao: o tempo de inspirao geralmente mais curto, e a expirao geralmente bem mais longa.

    O que vem a ser o apoio? a sustentao da coluna de ar que faz parte da produo do som. Quando voc inspira, o ar enche os seus pulmes, alargando a regio das costelas e extendendo os msculos intercostais. Ao mesmo tempo, o diafragma se abaixa e expande para os lados (sem o seu controle voluntrio). O que voc pode - e deve- controlar so os msculos intercostais e abdominais. Assim, o diafragma e todos os msculos envolvidos no processo respiratrio esto na posio adequada a proporcionar uma boa emisso vocal, pois eles controlam a sada do ar e do som (que ocorre na expirao).

    Esquema de inspirao

    Pulmo

    r--D-ia-f-ra_g_m_a-,1 _] t

    Fig. 1- diafragma em posio elevada, expulsando totalmente o ar (expirao) Fig. 2- incio do processo de inspirao: o diafragma vai-se abaixando medida em que o ar

    enche os pulmes Fig. 3 - inspirao no seu ponto mximo: pulmes plenos de ar, diafragma em posio baixa,

    dando o necessrio apoio coluna de ar.

    A preciso e a suavidade do ataque do som, bem como todas as nuances vocais e a maioria dos recursos interpretativos, dependem do perfeito controle do apoio, para poder dosar a sada do ar, e tambm a quantidade de ar a ser empregada em cada frase que cantamos.

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES L TOA. SO PAULO. BRA21L. ALL RIGHTS RESERVED 15

  • G4 Editora Diana Goulart e Ma/u Cooper

    Exerccios para treinar o controle Exerccio 1 - Inspirar alargando as costelas, mais ou menos na altura da cintura. NO LEVANTE OS OMBROS NEM ESTUFE O PEITO! Cuide tambm para que a musculatura dopes-coo no esteja tensionada. Sustentar por alguns segundos (pausa) e expirar esvaziando total-mente (sanfona).

    Exerccio 2- Repetir o ex.l, desta vez fazendo o som "SSSSS ... " (contnuo ou legato) durante a expirao. Procure manter o som homogneo, estvel, sem variao de intensidade, e durante um tempo confortvel, sem exageros. Mantenha as costelas alargadas durante toda a emisso do som.

    Exerccio 3- Repetir o ex.l, agora fazendo sons bem curtos em "S" (destacados ou staccato). A cada som corresponde um movimento de alargamento das costelas (como se quisesse alargar ainda mais a cintura).

    Exerccio 4 - Alternar os exerccios 2 e 3: S- S- S - S - SSSSSSSSS (staccato I legato).

    Exerccio 5 - Repetir os exerccios com os sons de CH e depois com F ___ _ Marque o tempo confortvel para manter um som contnuo, homogneo, sem oscilaes (SSS, CH, FFF). A partir deste tempo bsico, comece a tentar aumentar sua capacidade, mas sem perder a qualidade.

    Antes de iniciarmos o exerccio 6, cabe aqui uma breve explicao. Humming ou bocca chiusa - um som produzido com as seguintes caractersticas: os lbios

    ficam fechados, levemente e sem presso; o espao amplo e confortvel dentro da boca, man-tendo os dentes separados. semelhante a um bocejo sem abrir a boca. O som deve ser direcio-nado para a regio dos lbios, de forma a senti-los vibrar - voc pode s vezes sentir ccegas nos lbios. Consulte seu professor ou preparador vocal para certificar-se do bom uso do humming. E no se esquea: em todo exerccio vocal, deve haver sempre o conforto e o relaxamento.

    Exerccio 6 - Inspire lentamente enquanto caminha quatro passos. Observe sempre o alar-gamento natural das costelas. Ao dar o quinto passo, comece a fazer um som com a boca fechada (bocca chiusa): Hummmmm ..... durante os prximos oito passos. Ateno: no d muito volume sua voz- mais importante voc sentir esta ressonncia do que cantar forte. Use a regio mdia de sua voz- ou seja, o som no deve ser nem muito grave nem muito agudo. Ateno mais uma vez: cuide para que ao final desse ltimo passo, o ar tenha sido todo expulso para dar lugar prxima inspirao. Ento, sem interromper o pulso da contagem, recomece o processo- volte a inspirar lentamente e repita o ciclo.

    Exerccio 7- Mantenha os quatro passos para inspirar, mas tente variar o tempo de expira-o- por exemplo, voc pode ir acrescentando dois passos de cada vez. uma boa maneira de monitorar o seu progresso.

    Os vocalises 07 a 11 (pginas 20 a 22) do ateno especial respirao e apoio. 16 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Aquecimento Todo atleta deve se aquecer antes de um jogo. O aquecimento consiste em exerccios simples,

    fceis, que preparam o corpo para responder a uma grande exigncia sem sofrer danos. Tambm o cantor deve se preparar para uma apresentao - ou mesmo para uma aula- fazendo vocalises de aquecimento. Estes vocalises podem ser frases curtas, geralmente em grau conjunto (ou seja, a melodia se move por tom e/ou semi tom, sem dar "saltos"), de simples memorizao ou tiradas de msicas conhecidas e de pequena extenso.

    Todos os vocalises tm uma introduo que pode ter de 4 a 16 compassos (veja o Volume 2 -Partituras para o Professor). Aproveite esta introduo como um exerccio de concentrao: prepare-se para cantar, verificando sua postura corporal e seu controle respiratrio.

    Vocalise 01 Humming bem lento (esqueceu o que humming? Veja na pg. anterior). Procure trazer o som

    para a ponta dos lbios, sentindo-os sempre vibrar. Cuide para que o espao dentro da boca seja bastante amplo e confortvel.

    Bossa .J= 140 C6/9 G 7sus4 G 7 C 6/9 Ab7sus4

    141 J J IJ 5J ) I; :) -

    - li MMMM

    Vocalise 02 Deve ser cantado com um som de "bocca chiusa" (humming) alternando com a vogal [], for-

    mando a "frase" [MM MM MM], ou alternando com a vogal [a], formando a "frase" [MM A MM A MM]. Procure sempre dar um bom espao dentro da boca ao executar o [MM]. E lembre-se: direcione o som para os seus lbios .

    Blues .J= 135 C7 F7 C7 Bb7 A7sus4 Eb7

    141 J J I J J. J I; - ~ li -Mmm " o mmm mmm

    Uma variao consiste em cantar este vocalise com outra letra: U-ma no-ta s.

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVED 17

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 03 Mantenha sempre uma postura sem tenso- principalmente rosto, pescoo, ombros, braos.

    Note que esta melodia apresenta um trecho em modo maior (os dois primeiros compassos) e outro em modo menor (os dois seguintes).

    Samba J=135 C6/9 F7 C6/9 A~7sus4 A~7

    141 :A 1~!J) l frd~n 1 lfJ ~s_n p lj a 11 .____.. .____.. .__..

    Bo -ran- da ran- da ran- da ran- da ran - da ran - da

    Borand - rond -rond - rond - rond - rond

    Vocalise 04 Assim como o vocalise anterior, este tambm apresenta alternncia entre tera maior e me-

    nor. Procure inspirar bem no incio, evitando assim respirar entre as trs estrofes. A perfeita articulao tambm fundamental neste vocal i se. A melodia ligeiramente modificada a partir da metade do exerccio (modulaes descendentes). Consulte a part itura no Volume 2 (Partitu-ras para o Profesor). Observe tambm que muitas vezes nos finais das frases ocorrem as chama-das "blue notes". Esta uma abordagem tpica do blues e do rock, e se caracteriza por uma ligeira impreciso no ataque do terceiro grau da escala ("rock 'n' ro/1-ado').

    Ateno: os famosos yeeeeeaaaah!!!! caractersticos deste est ilo no poderiam faltar na gravao. No entanto, como exerccio, voc deve cantar apenas a melodia!

    Rock J=160 C F

    141 Jl__LJ J J J J J 3 dj ) d J J J J 3 ~vtJ Som - ba_a-ma- xi - xa - do boi - o de_o - vo vi - ra - do bom mes -

    14)

    18

    c

    J J J J J J mo_ es - se ro - ck'n_en - rol

    Samba amaxixado Baio de ovo virado

    A~7

    J I J ~J &J -

    - la a - do

    Bom mesmo esse "rock 'n' roll-ado"

    - li

    INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Vocalise 05 Ateno para as modulaes de uma frase para a outra: este exerccio sobe em teras maio-

    res e desce em teras menores. Siga o modelo da gravao no CD ou da partitura no Volume 2 (Partituras para o Profesor)!

    Pop ~= 120 C Am7 Dm7 G7 C G/C . B7sus4 87

    - li Fui pra i - lha do Lu - ar A - zul

    Fui p'ra ilha do Luar Azul

    Vocalise 06 Ateno: Na partitura usamos, como hbito na escrita de melodias jazzsticas, as colcheias

    suingadas- ou seja, esto escritas duas colcheias mas deve-se ler uma quiltera onde a primeira nota uma semnima e a segunda uma colcheia. Assim:

    n Observe que no final h um "rallentando" (o andamento cai, ou seja, o exerccio fica mais lento).

    Pop ~= 120 c G7sus4/C c D~ A~7sus4

    IJ HJ =li - li Vi a - jar - ve - le - jar nes - se mar

    Viajar, velejar nesse mar Observao: os vocalises 7 a 11 foram elaborados com o objetivo especfico de fazer um trei-namento do controle respiratrio. Na verdade, em todos os vocalises este controle est pre-sente e fundamental; mas aqui, este o aspecto mais destacado.

    COPYRIGHT ~ - 2002 BY G4 EDIOES LTDA SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVED 19

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 07 uma frase bem longa, e deve ser cantada inteira, sem pausa ou interrupo para respirar.

    No comeo pode ser difcil, mas com a continuidade voc vai adquirir um maior controle da respirao- esta a finalidade do vocalise. Se necessrio, voc pode, num primeiro estgio, fazer uma respirao aps o compasso 4. Experimente tambm usar outras vogais.

    Balada Pop

    G Am F

    I o lo In

    V ------------------------------------------------

    G F C/E Dm7 c A~7sus4

    I o IJ - - li

    Vocalise 08 Staccato (Pa-ra de fa-lar) I legato (Fecha essa matraca e vem cantar). Ao alternar staccato

    e legato procure fazer uma clara distino entre as duas formas de apoio, j descritas nos exerccios respiratrios 2 e 3 do captulo Respirao e Apoio.

    Clssico infantil

    c Dm/C Em/C Dm/C c G/C c F/C G/C F/C c F/C D~/A~ A~

    l$tj J J J li J I li ,... J J J j J 3 J I)' I - li J Pa - ra de f a lar fe-cha_es-sa ma tra-ca_ e vem can - tar

    Pa-ra de fa-lar Fecha essa matraca e vem cantar

    20 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Vocalise 09 Mais um vocalise alternando staccato e legato. As modulaes so feitas por quartas justas-

    ou seja, cada frase est numa regio bem distante da anterior. Fique atento para respeitar os limites da sua voz, mantendo-se dentro do conforto.

    Afox J=t20 c >>

    Am

    ~ 11 J Ca-c

    Dm G7

    Dm G7

    De-d su-bin-do_a la - dei-ra do Bon-fim

    C7sus4

    ____., -------su-bin-do_a la - dei-ra do Bon-fim

    Cac, Ded Subindo a Ladeira do Bonfim

    Vocalise 10

    c Am >>

    *li Ca-c De-d

    C7 y.

    1- 1- li

    Alm do trabalho intenso de apoio, no podemos deixar de destacar a importncia de uma cuidadosa articulao.

    Frevo

    CMaj7 FMaj7 A 7

    I~ I ~ l FJ ~ l JJ I' l !1; J g 1 I ~J ; J j J ~ 3 LI Vou dan-ar vou pu- lar be-ber a-t me_a-ca-bar e quan-do che-gar quar-ta fei -

    Dm7 G7 CMaj7 Absus4

    ~~~ J 3 ~ J j j J J 1;' 1 - J i "" --

    - li r a nem que-ro sa-ber de pa - rar

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES L TOA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVED 2 1

  • G Editora

    Vou danar, vou pular Beber at me acabar E quando chegar quarta-feira Nem quero saber de parar

    Vocalise 11

    Diana Gou/art e Malu Coope1

    Ao cantar este vocalise, enfatize a palavra [quem] todas as vezes em que ela aparece.

    22

    Samba-choro J = 85 c A7 Dm7 G7 Em7 A7 Dm7 G7 Em7 A7

    1- li Quem vem l Sa- bi - quem vem l Sa - bi - quem vem l Sa- bi- quem

    Quem vem l Sabi Quem vem l Sabi Quem vem l Sabi Quem?

    INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIU

  • Por Todo Canto

    Vocalise 12 Para fechar este bloco de aquecimento e apoio, um vocalise mais longo que contempla estes

    dois aspectos simultaneamente.

    Marcha-rancho J = 106 87 E7 Am7

    AJ7 J lft~ J I J J J J I j J J J~J Fui pa r ar meu cor - ro na la - dei - ra da S

    'Am7 G7 J J J IJ j I J

    F7

    IJ J Quan-do_o fia - ne - li nha dis - se

    87 E7

    J 1 ft~ I 77 IJ J I -.- J No es que - c e de pu-xar o

    G7 CMaj7 FMaj7 Cm7(b5)

    J J J I J ~ n3 J~J I J d J d Quan-do_eu vi foi tar-de de-mais

    Fui parar meu carro na Ladeira da S Quando o flanelinha disse rpido assim: No esquece de puxar o freio de mo Quando eu vi, foi tarde demais Meu carrinho andou pro trs

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVED

    E7

    I J 3 J J J r - pi - do_as - sim

    A7

    I J ~3 J J J -frei - o de mo

    E7 Am7

    (

    li

    23

  • Diana Gou/art e Malu Cooper

    Ressonncia So exerccios que ajudam a perceber que o som da sua voz pode ser modificado no momento

    a emisso. Como isso acontece? Voc pode aproveitar os "ressonadores" do seu corpo -as cavidades da cabea e do peito para valorizar determinadas caractersticas do som. Voc pode amplificar" determinadas frequncias e "amortecer" outras.

    Os vocalises 13 a 17 trabalham as ressonncias oral e nasal. Os vocalises que contrastam as ressonncias de peito e cabea so sempre frases com grande extenso (ou seja, envolvem to-dos os registros- do grave ao agudo da voz). Por isso, optamos por inclu-los na categoria "Ex-tenso".

    Antes do prximo vocalise, experimente o seguinte exerccio: coloque uma das mos no peito e f aa um som contnuo utilizando a vogal [u], comeando do mais grave que conseguir, e suba glissando (ou seja, "escorregando" pelos sons, de uma altura a outra, sem definir cada uma das notas) at o mais agudo. Observe que no incio, voc vai sentir uma forte vibrao em sua mo; mas num determinado ponto deste contnuo, ela desaparece. Neste ponto que a ressonncia de peito substituda pela de cabea.

    Vocalise 13 [LM MN NN] (nota parada) - Ateno: voc deve pronunciar cuidadosamente cada con-

    soante, dando nfase ao som do [m] e [n] finais, sendo o [] apenas uma vogal de passagem e ligao. Tambm aqui, as modulaes so feitas por quartas justas.

    Dixie ~= 100 C6 F7 C6 C 7 F6 F6 F7

    LOM MON NON LOM MON NON

    " " " LOM MON NON

    2 INTER NATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZ IL

  • f-'or lodo canto

    Vocalise 14 [NUM( i) NUM( i) NUM( i)]- assim como no vocalise anterior, valorize as consoantes. O [i] deve ser

    articulado muito levemente, de forma quase imperceptvel. Faa este exerccio bem suingado!

    Xote j=/30 C C/E F G#dim Am7 AJC#

    I ' I J J J J f J ~ J I J J ftJ J J j J J I :J J aJ J fJ J 3 I Nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m nu - m

    Dm7 G7sus4 c C/E

    I' J i J J J J J J I ~ - - li nu - m nu - m nu - m nu - num NUM(i) NUM(i) NUM(i)

    Vocalise 15 Faa cada fonema de forma bem exagerada (mas sempre mantendo o conforto e o relaxamen-

    to), ampliando o espao vertical dentro da boca.

    Jazz swing j=/20 \ C6/9 Dm7 CMaj7/E

    1,1 J J I J F6 Dm7 G 7 C6!9 A~7

    J. 1) IJ - li -Bom bom bom bom co - mer bom bom

    Bom, bom, bom Bom comer bom-bom

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVE O 25

  • 5< _ . a Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 16 Subir com a vogal nasal [] e descer com ela aberta []. Note que esta melodia tambm apre-

    senta um trecho em modo maior (dois primeiros compassos) e outro em modo menor (dois ltimos compassos).

    Jazzwaltz J=t30

    CMaj7

    1@1;. CMaj7/E Fm7

    --------------------------- --------------------------

    CMaj7

    1@;. J. CMaj7/E

    ] J. Ebm7

    - - li

    Alm de [ I ], voc tambm pode usar as oposies [ I ] ou [ I ]

    Vocalise 17 Acentue a diferena entre os sons orais [ai], de algum, [a], de aqui e a frase s pra te ver, e

    os restantes, nasais.

    Baio ~= 90 Cm7 Dm7 Cm7 I' ~~b i pz J 3 J I j J J J I F J J

    AI - gum vem a - qui bem de ma - nh

    Cm7 Dm7 Cm7

    I ' ~~& F J 3 J I j I J J I J J AI - gum vem a - qui s pra te ver

    2

    Algum vem aqui bem de manh S pro te ver Algum vem aqui s pro te ver

    Dm7

    J J IJ s pra te ver

    1- li

    INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Articulao Como o prprio nome diz, so frases com fonemas que exigem extremo cuidado para serem bem

    pronunciados, provocando um intenso movimento articulatrio para serem compreendidos.

    Vocalise 18 Procure dar sempre espao vertical dentro da boca. Note que o [y] apenas um impulso para

    a vogal que o sucede [a], no devendo portanto ser enfatizado. O compasso alternado (5/4) confere a este exerccio uma caracterstica rtmica pouco usual e muito interessante.

    Jazz em 5/4

    C6/9

    ,,i J FMaj7 J) l J ' Em7 J I J. G7sus4 ' C6/9 FMaj7 JJ * J J I J. - - l 11 Ya - a ya - a ya - a ya - a ya

    Y_a Y_a Y_a Y_a Y

    Voc pode usar, alternativamente, outros fonemas como, por exemplo, [Y_], [Y_] ou [Y_]. Vocalise 19

    Mantenha o rosto muito relaxado durante os vocalises. Voc pode exagerar na "frma". Use e abuse da sua articulao. Procure acentuar a vogal []. Assim como no vocalise 14, insira um [i] brevssimo, quase imperceptvel, ao pronunciar os quatro primeiros [b(i)la blag] de cada frase. Observe a letra abaixo da partitura.

    Afro

    Cm 8~7 Cm ,,I J J J J J J &J J J J J J I i J 3 J -

    ob - la blag Ob la blag Ob la blag Ob la blag Ob la blag

    " Ob(i) la blag - b(i) la blag " Ob(i) la blag - b(i) la blag " Obla blag

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDI0ES LTOA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVED 27

  • ~ .ora Diana Goulart e Malu Coop

    Vocalise 20 Seguindo o modelo da gravao, use as combinaes de fonemas indicadas abaixo:

    aracat J = 90 G7sus4 C/G

    ,,i j J J J j J j E lj J :'

    Ma - re mi - r e ma - re mi - r e ma -Zi - u zi - u zi - u zi - u zi -

    G7sus4

    J j J J J j J J ma - r e mi - r e ma - r e mi - r e zi - u zi - u zi - u zi - u

    More mire I Z-u z-u I Lalo Lilo Nano nino I Gago gago I (interldio) Creme creme I Bipo bipo I More mire

    Vocalise 21

    r e u

    E J j J J J mi - r e ma - r e mi - r e zi - u zi - u \: u CIG

    i J *

    -

    ma zi

    Vivo Vivo

    Zu zu

    Mais uma vez ocorre a alternncia entre os modos maior (Pintassilgo, Pintaroxo), menor (ChE ga-e-vira, Engole-vento) e novamente maior (Asa Branca, Melro e Colibr1).

    Bossa J=130

    C619

    ,,i .- J 3 J J J 3 l J Pin - tas - sil - go Pin - ta - ro - xo

    C6/9 G7

    ''J J (q)J I J I A - sa Bran ca - Mel - ro_e Pintassilgo, Pintaroxo Chega-e-vira, Engole-Vento Asa Branca, Melro e Colibri

    Cm7

    I paz J ~j J J J 3 J J

    che - ga vi - raEn - go - I e ven - to

    C6/9 0~6/9

    3 J la * -Co - li bri

    INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BAAl

  • Por fodo Canto

    Vocalise 22 Impossvel destacar somente a articulao neste vocalise, que exige grande flexibilidade e

    rapidez. Por isto ele faz a transio deste captulo para o prximo.

    Samba-choro ~ = 130 CMaj7 A7 Dm7

    I]

    To - mei um su-co de_a - ce- ro - la na la - ran - ja com_a La - ri- nha_a - li do

    G7sus4 G7 Em7 A7

    I'J J #J ---= J J q@ I J ~ g la - do na La - dei - r a do Le - blon

    Tomei um suco de acerola na laranja Com a Larinha Ali do lado, na Ladeira do Leblon

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVE O

    E~m7 Ab7

    * li

    29

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Flexibilid.ade So frases que apresentam movimentos ascendentes e descendentes, geralmente com saltos,

    podendo exigir grande agilidade e rapidez.

    Vocalise 23 (disco 2, faixa 1) D espao vertical para os sons: faa a frma das vogais com uma boa abertura interna da

    boca. Ateno: as modulaes so por quartas justas.

    Reggae J = 125 F c C7

    J J J IJ J J J IJ - - li Nu u u

    Use alternativamente [nu u a a u] ou [ni i i]

    Vocalise 24 (disco 2, faixa 2) Cabe aqui uma breve explanao sobre aspectos rtmicos que caracterizam o sungue.

    Na msica popular, muito comum- e altamente desejvel - que o intrprete faa uma leitura pessoal das msicas, tanto em termos meldicos como rtmicos; dependendo do gnero musical, esta liberdade para acrescentar variaes ao tema original passa a ser quase uma exigncia. Por exemplo: se voc cantar jazz, bossa ou samba seguindo rigorosamente o que est escrito na partitura, o resultado vai ficar "duro", fora de estilo ou sem sungue. No caso do jazz, espera-se mesmo que o cantor seja um improvisador e tenha a habilidade de re-inventar, na hora, o tema cantado.

    Oua atentamente os seus cantores favoritos e tente observar a maneira singular com que eles interpretam as canes: como eles distribuem as slabas dentro dos versos (diviso rtmica), como do mais nfase a uma frase ou a uma palavra, como sustentam certas vogais e fazem outras mais curtas, como comeam e finalizam cada frase musical. Mas ateno: s cante junto com o disco se a regio estiver confortvel para sua voz!

    As gravaes nos CDs deste livro, por terem objetivo didtico, procuram evitar as variaes excessivas; mas voc notar que em alguns vocalises existem algumas sutis diferenas rtmicas ao longo do exerccio. Por exemplo, no vocalise 24 voc poder ouvir (e cantar):

    30 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo c anto

    Bo - ta_a - qui o seu pe - zi nho

    Tente encontrar ou inventar outras divises possveis!

    Partido Alto J = 90 CMaj7 A7alt Dm7 G7

    141 * 1 A I :iJ"J~fj l lF a 1 f] I J !]~JJ Jj Bo - ta_ a - qui o seu pe- zi nho bem jun - t i - nho com

    pi - sa bem re-que - bra-di - nho Com_ o jei - ti-nho-

  • G4 Editora Diaila-Coulart e Malu Coope

    Vocalise 26 (disco 2, faixa 4) Como voc pode notar, embora a melodia seja diferente, o esquema de alternncia entrE

    os modos neste exerccio semelhante ao do vocalise 16. Por ser feito num "flego" s, elE exige bastante do apoio respiratrio. Se necessrio, releia o captulo Respirao e Apoio, nc pgina 15.

    Marcha-rancho ~=100 C6/9 ~

    , 't

    ' v "-.: ...I

    -...I

    t) ~ # # So - be a la - dei - ra_e des - ce

    C6/9 fl

    r

    t) :J .. ,,, vai e vol ta_e no

    Sobe a ladeira e desce Olha a multido que anda

    quer

    Cm7

    ~ # o - lha_a

    mais pa

    Vai e volta e no quer mais parar

    Vocalise 27 (disco 2, faixa 5)

    - -

    mui ti - do que an - da

    Cm7 A~7sus4 A~7 '~ --

    r ar

    Antes de fazer este vocalise, releia o texto do exerccio 2 da pgina 16. Este um vocalise que exige bastante do apoio contnuo (legato) para executar cada uma das duas frases que o compem

    Choro ~= 140 C6/9 FMaj7 Em7 A7 Dm7 07

    l'ljJJj ] JJ ji]JJjjJJ JiJJJJ;;~J ............ J ] j Vi - o - lo e ca-va- qui - nho vi - o - lo e ca-va- qui- nho vi - o - lo e ca-va- qui -nho

    G7 C6/9 C6/9 ~ G/B Am7 Gm7 C7

    1' r H r r H R r r r r r r fi f r r f d J J J1 sem sa ir-do tom Pe mais um pan-dei-ro_e flau-ta pe mais um pan- dei-ro_e flau-ta

    32 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    FMaj7 Gsus4 G7 C6!9

    I ~ J J j I - 11 jun - ta tu - do num cho - ri - nho bom

    Violo e cavaquinho, violo e cavaquinho Violo e cavaquinho sem sair do tom Pe mais um pandeiro e flauta Pe mais um pandeiro e flauta Junta tudo num chorinho bom

    Vocalise 28 (disco 2, faixa 6) Se quiser, pode danar vontade- mas no se esquea da articulao e do apoio!

    Frevo ~=150 C A7 Dm7 G7 Em7 A7

    I ~ I '} p fJ JOJ J J J O_J J J t lJ J j J f J J Qj Vo-c que vei - o de l vem pro ca vem dan - ar

    Dm7 G 7 c

    I ~) J J J J J ...._

    J -que_ pro no tro - pe - ar

    Voc que veio de l, vem pro c, vem danar Segura o frevo no p que pro no tropear

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVED

    Se-gu-ra_o fre - vo no p

    li

    33

  • '4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Projeo So exerccios que devem ser feitos usando imagens mentais que direcionem o som. A proje-

    o d direo voz; deve ser sempre associada orientao do som, inteno de conduzir a voz at um ponto imaginrio, independente da intensidade desejada (som mais forte ou mais f raco). Para isso, imprescindvel um bom desempenho do seu apoio diafragmtico.

    Vocalise 29 (disco 2, faixa 7) Direcione sua voz para um ponto distante. medida que o vocal i se vai ficando mais agudo, d

    mais espao interno, abra mais a boca.

    Dixie J=120

    C6/9 Am7 Dm7 G7 Em7 A7 Dm7 G 7 E m7 A7

    1,1 - I J I J J IJ J IJ J iJ - E~m7

    - li Pru ,., ,., o o

    P , A , A , ru _ ____ u - o - a - o - u P , A , A , r1 ______ 1 - e - e - e - 1

    Vocalise 30 (disco 2, faixa 8) Voc deve contrastar o apoio na primeira metade do vocalise (- -), fazendo um ligeiro

    acento nos [], com a segunda metade (- - ), mais contnua.

    Olodum

    Dm Em

    ' ' ' f O fJ =li A a a a ,., o

    A'"'"'"'" eae-aeae

    34 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Vocalise 31 (disco 2, faixa 9) Valorize expressivamente as vogais.

    Jazz waltz ~= 130 CMaj7 8~7

    ~~~ J J IJ Na_a rei a

    CMaj7 Am7

    l~t __ Jj a

    Na areia, 'reia, 'reia, 'reia

    Vocalise 32 (disco 2, faixa 10)

    l,j rei

    Por Todo Canto

    Am7 G7sus4

    I j J I j :J a rei a rei

    Em7 F~7sus4 F~7

    1- 1- li

    Aqui fica evidente a importncia do apoio diafragmtico e da respirao bem gerenciada. Se voc gastar muito ar no incio, vai faltar no final. E lembre-se: nunca "aperte" sua garganta, nem estique o pescoo, projetando o queixo, para executar qualquer vocalise. O relaxamento fun-damental.

    Jazz waltz ~ = 145 C619 C7sus4 CMaj7 F6/C

    I~! g lj g lj g I:J g IJ g V o ar v o - ar v o - ar v o ar v o -

    Em7 Am7 E~m7 A~7sus4 A~7

    I~ J~ j]J. 1- 1- ~a li ar V o

    Voar,voar,voar,voar,voar

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVED 35

  • Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 33 (disco 2, faixa 11) A presena de notas cromticas (a te esperar)acrescenta ao mesmo tempo beleza e dificul-

    dade melodia. Fique atento para no "simplificar" a frase, cantando notas repetidas em vez de semi t ons, perdendo assim a sutileza meldica proposta.

    Bolero J= 85 F#m7(\,5) Fm7 Em7 A7(b9) Dm7 G7(b9) C Maj7 F;tJC#II)

    1,1 ~ j r-- 3~ - J ~w J I li e-Por tan - to tem po a t e_es - pe- rar

    Por tanto tempo a te esperar

    36 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Extenso So vocalises que trabalham os extremos da voz, buscando uma passagem suave entre as

    ressonncias de cabea e de peito, e dando oportunidade para que o aluno transite natural-mente entre elas.

    Vocalise 34 (disco 2, faixa 12) O que chama a ateno neste vocalise , em primeiro lugar, o "sabor" modal tpico da msica

    nordestina, com a presena na melodia da stima menor e da quarta aumentada (fuso dos mo-dos ldio e mixoldio ). Na parte tcnica, algumas observaes: 1. procure respirar apenas ao final de cada quatro compassos, respeitando assim a frase meldica; 2. antes de atacar a nota mais aguda ("para os outros ... ''), cuide especialmente do seu apoio respiratrio, projetando assim a voz sem dificuldade.

    Baio

    c O/C c 0/C

    ill !J 1 fJ lnA FJ Lou- van- do_a Deus Nh Da - zi nha tra- ba - lha sem r e - ela - mar

    Am B~ Am D

    o ~ ~o I'J i 3 J J -Pa- ra_os ou - tros pe- de_um tan - to pra e - la s_o que Deus d

    C D c

    I' J J f J I #f' ) J J I; --pra e - la s_o que Deus d

    Louvando a Deus, Nh Dazinha Trabalha sem reclamar Para os outros pede um tanto Pro ela s o que Deus d Pro ela s o que Deus d

    COPYAIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL AIGHTS RESERVED

    li

    37

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 35 (disco 2, faixa 13) Este vocalise trabalha a extenso e a flexibilidade, exigindo portanto um apoio bem

    consciente.

    X o te ~ = 120 c C/E F D/F~

    1411 YfJ=jl}j J r J J j I J: J J 3 1 HFJ]I Me - ni - na mo - a quan - do_eu dan - o_ um xo - te bom com vo-c f i- co_ar - re -

    G G/F c F CIG c C/E

    14 ;:3 I J I I ej I j ~ J j J j ; o J 1 ; o j J LJ :J

    ta - do sem sa - ber o que fa - zer Meu pen - sa - men- to f i -ca mu-do quan-do

    F D/F~ G G/F C

    14 ! J J 3 Y ftP] ] I ; 3 J J f J j J I :J o- lho " vo - ce a - per - re - a - do por no ter o que di - zer

    Menina-moa, quando dano um xote bom com voc Fico arretado, sem saber o que fazer Meu pensamento fica mudo quando olho voc Aperreado por no ter o que dizer

    li

    38 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    Vocalise 36 (disco 2, faixa 14) Ao cantar esta melodia, fique atento nota assinalada no pentagrama: uma nota cromtica,

    de passagem. Ela est distante apenas um semi tom da nota anterior e tambm da nota seguinte. Portanto, voc ter uma sequncia de dois semitons. Para maior fidelidade ao estilo, voc no deve destacar demais as slabas; note que o "d" de [pada ba da] soa como o "r" brando do ingls americano. Inspire-se nos metais de uma Big Band!

    Jazz swing J = 125 C6!9 Dm7 Em7 A 'Bit Dm7 G7 C619 Ab7

    1,1 J) I J. - I F F c? rfn li J J 1 D F ! -J Pa pa pa ba da ba da ba pa pa pa da ba da

    Vocalise 37 (disco 2, faixa 15) Nunca demais lembrar: mantenha ombros, pescoo e rosto completamente relaxados, sem

    tenso. E aproveite os prximos vocalises para dar asas sua interpretao.

    Toada J=80 J F619 Fd;m Em7 Am7 I ~m7 ~~~r F r r 1r J :J F 1 r J

    G7

    Vai o ven to - le - va_as fo lhas - var re_o - tem

    BMaj7

    nCJ J r var re_o - tem po - vai

    Vai o vento Leva as folhas Varre o tempo, vai

    B7sus4

    - 11

    COPYRIGHT - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVE O

    Gm7

    J) IJ C7

    I

    =li -po- vai

    39

  • Ci4 tditora Diana Goulart e Malu Cooper

    Vocalise 38 (disco 2, faixa 16)

    Balada pop lenta J = 98 Am7

    141' J ...... J :J r--- 3~

    J J J Quem vem che gan - do de

    Am7 1. FMaj7 ~

    t.J ... -:J ~ ---o de paz

    FMaj7 .------3~

    J J j r r l traz a - que - la can -

    Quem vem chegando de l traz aquela cano de paz

    Vocalise 39 (disco 2, faixa 17)

    Bossa J=t04 CMaj7 Bm7(~5) B7(b9) Am7 0 7

    141 'iJ\f:J J J ;g l J. Ol?__J * I* J1 fi cJ I F CJ-F' Wl O di -a nem bem a-ma - nhe- ce Tem jan-ga-da in-do pa- ra_o mar so pra_o -

    jiG7 E J-F. O IC F F

    CMaj7

    fTr -G7sus4 G7 I

    =li F E -ven-to_e_a voz can - to_e man-to de_Ie-man- j

    CMaj7 I

    F r F - - li to_e man - to de_Ie - man - j

    40 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • Por Todo Canto

    O dia nem bem amanhece Tem jangada indo para o mar Sopra o vento e a voz Canto e manto de Iemanj

    Vocalise 40 {disco 2, faixa 18)

    C G/C Bb/C F /C C G/C Bb/C F /C

    I' i J p J E)_JJ R J3 ;. I J p J f JJ_J D~J I -.._... -.._... -.._...

    Ca - da h o - mem tem um so - nho Que_a - dor - me - ce_em seu o -Ih ar

    C G/C Bb/C F/C C G/C

    14 w p ;iJl t EJ ; ;.1 w p ;ff-J!5J m:uxw - 11 .....__, ------- ..__.-

    Procurar por to - do can - to U - ma voz - pro te_a

    Cada homem tem um sonho Que adormece em seu olhar Procurar por todo canto Uma voz pro te acordar

    COPYRIGHT ~- 2002 BY G4 EDIOES L TOA. SO PAULO, BRAZ I L, ALL RIGHTS RESERVED

    cor- dar

    41

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Cooper

    Algumas Dicas E sugestes para seu programa de treinamento/manuteno

    1. Planeje seu melhor horrio para os vocal ises. Se voc demora a "esquentar" de manh, deixe para vocalisar num horrio em que voc j esteja mais ativo, para conseguir melhor rendi-mento.

    2. A idia no fazer os 40 vocalises numa mesma sesso. Planeje cardpios dirios, que caibam dentro do seu tempo disponvel. Tente variar os vocalises escolhidos dentro de cada categoria. Para sua orientao, damos uma sugesto de estrutura por sesso. Este exemplo se aplica a um aluno que dedica trinta minutos por dia, quatro vezes por semana, ao seu treinamento.

    CATEGORIA , , ,

    MINIMO DIARIO MINIMO SEMANAL Respirao/apoio 2 vocalises 10 vocal ises Aquecimento 3 vocalises 12 vocal ises Ressonncia 2 vocalise 10 vocal ises Articulao 1 vocalise 10 vocal ises Flexibilidade 1 vocalise 5 vocalises Projeo 1 vocalis 5 vocalises Extenso 1 vocalises 5 vocalises

    3. Ao fazer seus exerccios, procure respeitar a ordem das cat egorias, e dos vocalises dentro delas.

    4. Fixe metas que voc possa atingir. melhor programar quinze minutos por dia, trs vezes por semana, e cumprir, do que planejar uma hora diria e frustrar-se por no conseguir.

    5. Se voc teve um dia ou uma noite atpicos, no se exija demais no dia seguinte.

    6. Aprenda a estar em sintonia com sua voz. Respeite seus limites, mesmo se estiver no meio do treinamento. No tenha medo de interromper um vocalise se voc sentiu que est de alguma forma forando seu aparelho fonador.

    7. Resista tentao de cantar "igualzinho" ao cantor que voc admira, pois a sua voz no tem, necessariamente, a mesma extenso que a dele. Cada voz tem caractersticas prprias, com sua personalidade e seu timbre nico.

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  • 1-'0r woo umw

    8. Cabe lembrar que as vozes masculinas soam uma oitava abaixo das vozes femininas. Ou seja: quando se escreve uma frase musical, por exemplo, para duas vozes- um cantor e uma cantora- o cantor estar cantando uma oitava abaixo.

    9. Depois de bem acostumado com os vocalises propostos, experimente dar asas sua criati-vidade, inventando variaes dos exerccios aprendidos ou mesmo criando novas melodias que combinem com os acompanhamentos. Releia o ltimo pargrafo das Instrues Preli-minares, na pgina 13.

    1 O. Recorra sempre que quiser ao seu professor ou preparador vocal, seja para tirar uma dvida, seja para avaliar seu progresso.

    11. Pode parecer bvio, mas no custa lembrar: sua voz reflete sua sade. Uma rotina saud-vel, com boa alimentao e exerccios fsicos moderados, vai favorecer sua voz e sua vida.

    12. Visite regularmente seu otorrinolaringologista.

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  • Por Todo Canto

    MaluCooper Formada em Licenciatura nos cursos de Letras da UFRJ (1985) e de Msica da UNI-RIO (1996). Estudou canto erudito com Jos Lus Nascimento e Jos Paulo Bernardes e inter-pretao em canto popular com Ryta de Cssio. Atualmente estuda com Felipe Abreu.

    Participou do Grupo de Pesquisas da Voz do Rio de Janeiro, que, por dois anos, reuniu professores de canto, regentes de corais, fonoaudilogos e fisioterapeutas para o estudo da voz cantada. Mantm-se constantemente atualizada atravs de cursos e congressos liga-dos Educao Musical, Tcnica Vocal, Tcnicas corporais relacionadas voz e Regncia Coral. membro da Associao Brasileira de Canto. Como cantora profissional, j participou de gravaes (de discos, trilhas de espetculos teatrais e curta-metragem) e peas de teatro. Canta no Coro de Cmera da Pro Arte do Rio de Janeiro desde 1991.

    Leciona canto desde 1991 em aulas particulares e cursos de msica no Rio de Janeiro. Desde 1993 vem trabalhando como preparadora vocal de vrios corais do Rio de Janeiro, e, a partir de 1998, comeou a atuar como regente coral, dirigindo hoje 2 grupos. Atualmente, estuda regncia coral com Carlos Alberto Figueiredo.

    Junto com Diana Goulart, vem desenvolvendo diversos projetos, entre os quais a Oficina de Tcnica Vocal no Canto Popular (curso intensivo que engloba tcnica vocal e interpretao).

    Ultimamente tem participado, como palestrante, de diversos eventos relacionados com a voz cantada no Brasil, tais como: I Forum RioAcappella (RJ), II Congresso Brasileiro de Canto (RJ), Master Class sobre Tcnica Vocal para Coros Juvenis, na UNIFESP/SP e na Escola Pueri Domus, Piracicaba -SP, Tcnica Vocal para regentes e Interpretao no Canto Popular (Ibipor -PR), Mesa Redonda sobre qualidade vocal , no Colgio Pedro II (RJ), entre outros.

    COPYRIGHT@ - 2002 BY G4 EDIOES LTDA. SO PAULO, BRAZIL, ALL RIGHTS RESERVED 45

  • Bibliografia sugerida BEHLAU, Mara & Pontes, Paulo. Higiene Vocal - informaes bsicas, Editora Lovise, SP, 1993

    BEHLAU, Mara & Rehder, Maria Ins. Higiene Vocal para o Canto Coral. Rio de Janeiro: Revinter 1997.

    BOONE, Daniel R. Is Your Voice Telling on You?, San Diego, California: Singular Publishin Group, Inc., 1991.

    CHENG, Stephen Chun-Tao, O Tao da Voz - Uma abordagem das tcnicas do Canto e da V02l falada combinando as tradies oriental e ocidental. Editora Rocco, RJ, 1999.

    COSTA, Henrique Olival e SILVA, Marta Assumpo de Andrade- Voz Cantada - Evoluo, Avaliao e Terapia Fonoaudiolgica, Editora Lovise, So Paulo, SP- 1998.

    COELHO, Helena de Souza Wohl, Tcnica Vocal para Coros- Editora Sinodal, S. Leopoldo, RS, 1994.

    MELLO, Edme Brandi de Souza, Educao da Voz Falada - Editora Atheneu, RJ /SP, 1992.

    SANDRONI, Clara, 260 dicas para o cantor popular- Editora Lumiar, RJ, 1998.

    46 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • G4 Editora Diana Goulart e Malu Coope1

    Participaes nos voca/ises 1. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Flvio Paiva (flauta) 2. Malu Cooper (voz) e Guta Menezes (trompete) 3. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Ignez Perdigo (violo, pandeiro e tamborim) e Flavio Paiva (flauta) 4. Marcelo Rezende (voz, guitarra base e guitarra solo) 5. Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes) 6. Diana Goulart e Flavio Paiva (vozes) 7. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Marcelo Rezende (guitarra base e guitarra solo) 8. Malu Coopere Zeca Rodrigues (vozes); Flavio Paiva (flauta) 9. Patrcia Peres e Deco Fiori (vozes); Alexandre Caldi (sax soprano) 10. Malu Cooper, Antonio Guapiassu e Zeca Rodrigues (vozes); Alexandre Caldi (sax tenor) 11. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Ignez Perdigo (violo, cavaquinho e pandeiro); Antonio Guapiassu (trombone de voz) 12. Flavio Paiva e Antonio Guapiassu (vozes) 13. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes) 14. Amaury Machado e Deco Fiori (vozes); Flavio Paiva (flauta) 15. Amaury Machado (voz); Alexandre Caldi (saxes soprano, alto e tenor) 16. Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes); Flavio Paiva (flauta) 17. Patricia Peres e Deco Fiori (vozes); Flq,vio Paiva (flautas) 18. Diana Goulart e Amaury Machado (vozes); Alexandre Caldi (sax alto) 19. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flauta em G) 20. Malu Coopere Zeca Rodrigues (vozes); Flavio Paiva (flautas) 21. Diana Goulart e Amaury Machado (vozes) 22. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flauta) 23. Diana Goulart e Zeca Rodrigues (vozes); Marcelo Rezende (guitarra base) 24. Diana Goulart e Amaury Machado (vozes) 25. Diana Goulart e Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (trompete) 26. Amaury Machado e Deco Fiori (vozes); Guta Menezes (flghel) 27. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (flaut a); Ignez Perdigo (pandeiro) 28. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (trompetes) 29. Patrcia Peres e Deco Fiori (vozes); Alexandre Caldi (sax tenor) 30. Ma lu Coopere Zeca Rodrigues (vozes) 31. Malu Coopere Amaury Machado (vozes); Flavio Paiva (flauta em G) 32. Claudio Nucci (voz); Afonso Oliveira (flauta); Ignez Perdigo (violo) 33. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Ignez Perdigo (violo e pandeiro) 34. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Flavio Paiva (f lautas) 35. Malu Coopere Amaury Machado (vozes); Flavio Paiva (flauta) 36. Julie Cimon Racine (voz); Alexandre Caldi (sax tenor) 37. Claudio Nucci (voz); Alexandre Caldi (sax soprano) 38. Claudio Nucci (voz); Marcelo Rezende (guitarra) 39. Malu Coopere Antonio Guapiassu (vozes); Guta Menezes (gaita) 40. Claudio Nucci (voz); Alexandre Caldi (sax es sopranos) 48 INTERNATIONAL COPYRIGHT SECURED. PRINTED IN BRAZIL

  • ~ iana professora de tcnica vocal, interpretao e ~ musicalizao formada pelo Conservatrio Brasileiro de

    Msica, desde 1981. Estudou tcnica vocal wm Scylla Machado, Pep Castro Neves e Felipe Abreu, harmonia com Clia Vaz, violo com Billy Teixeira e Piano com Ceclia Conde e Marisa Gandelman. Cursou percepo, harmonia e arranjo no CIGAM- Centro Ian Guest de Aperfeioamento Musical e l foi ainda professora de percepo musical de 1992 a 1995. psicloga pela PUC-RJ (1977) e ps-graduada em educao musical po Conservatrio Brasileiro de MsicadoRiodeJaneiro (2001). Em 1996fundou aMUSIDTICA, que se associou em 1977 ao CIGAM. Atuou como cantora em casas noturnas, clubes, shows e bailes com a Rio Jazz Orchestra, Rio Dix.ieland Jazz Band e vrios pequenos grupos. Cantou no grupo vocal Aquele Abrao, dirigido por Vicente Ribeiro e participou de vrias gravaes (back vocais) de discos independentes e de ')ingles", tambm como compositora e produtora. Durante vrios anos, fez a preparao vocal, arranjos e regncia de dois grupos vocais: "Jazz Friends" e "Canto Explicito".

    j J alu formada em Letras na UFRJ (1985) e em fYl- pela UNI-RIO (1996). Estudou canto erudito com Lus Nascimento e Jos Paulo Bernardes e tPrnrPt~"

    em canto popular com Ryta de Cssia. Atualmente estuda Felipe Abreu. Participou do Grupo de Pesquisas da Voz do de Janeiro, que, por dois anos, reuniu professores de regentes de corais, fonoaudilogos e fisioterapeutas para o da voz cantada. membro da Associao Brasileira de Canto canta no Coro de Cmera da Pr Arte do Rio de Janeiro 1991. Leciona canto h onze anos em aulas particulares e de msica no Rio de Janeiro. Desde 1993 vem trabalhando preparadora vocal de vrios corais do Rio de Janeiro, e, a de 1998, comeou a atuar como regente coral, dirigindo hoje grupos. Atualmente, estuda regncia coral cqm Carlos rwu._,,_ Figueiredo. Junto com Diana Goulart, vem desenvolv diversos projetos, entre os quais a Oficina de Tcnica Vocal Canto Popular - um curso intensivo que engloba tcnica vocal interpretao.

    "A proposta do livro Por Todo Canto, de Diana Goulart e Malu Cooper, inovadora e a realizao se baseia numa didtica coerente, dentro de sua simplicidade prtica e estimulante para o estudante. (Por acaso uma aluna esteve aqui em casa hoje e ficou encantada de poder cantar junto ao CD, a partir da 3a repetio de uma melodia, em tons diferentes; sua sensao deve ter sido algo como pilotar um aviozinho, sustentada por um acompanhamento slido e bem gravado.) Os exemplos musicais e as gravaes revelam criatividade e bom gosto.

    Ainda no vi no Brasil proposta similar e certamente vir a ser ferramenta til no ensino vocal." lan Guest

    Quando comecei a receber e-mails dos quatro cantos do Brasil por conta do programa Fama'~ da TV Globo, do qual eu era o professor de canto, pedindo-me indicaes de aulas de canto em suas cidades ou regies, fiquei perdido. Conheo e indico professores em muitas capitais, em algumas grandes cidades ... mas no interior do Acre? No norte de Minas Gerais? Na periferia de Brast1ia?

    A soluo veio com este livro. Passei a indic-lo como uma forma de iniciao e aperfeioamento vocal quelas pessoas que no tinham condies geogrficas ou econmicas de freqentar aulas de canto. E tambm quelas que queriam exercitar-se com vocalises mais prximos do canto popular, com grande variedade rtmica, harmnica e meldica, saindo dos miniminimi" e da ditadura da escala maior."

    Felipe Abreu

    Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_01Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_02Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_03Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_04Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_05Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_06Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_07Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_08Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_09Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_10Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_11Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_12Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_13Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_14Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_15Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_16Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_17Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_18Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_19Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_20Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_21Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_22Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_23Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_24Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_25Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_26Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_27Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_28Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_29Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_30Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_31Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_32Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_33Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_34Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_35Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_36Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_37Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_38Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_39Por Todo Canto - Mtodo Vocal (Livro)_Pgina_40