polaridade º carcaÇa 24 6 8 Ω a voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de ......
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Voges Metalurgia Ltda
Voges Motores
BR 116 - Km 145 - Nº 5000 - São Ciro
CEP 95059-520 - Caxias do Sul – RS
Tel. (54) 3026.3400 - Fax: (54) 3026.3401
www.voges.com.br
DES. 3C0593 MARÇO/2014
CERTIFICADO DE GARANTIA
A Voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de
materiais por um período de 18 meses, contados a partir da emissão
da nota fiscal faturada pela fábrica, centro de distribuição ou do
revendedor, limitado a 24 meses da data de fabricação expressa na
placa de identificação do produto independentemente da data de
instalação.
A garantia descrita acima somente será válida se: respeitadas as
orientações do Manual de Instruções para Instalação de Motores
Elétricos Voges, transporte, armazenamento e manuseio adequado,
instalação em condições normais e sem presença de agentes
agressivos, operação obedecendo aos limites de capacidade do motor
elétrico, realização de reparo e/ou modificações realizadas por
Assistente Técnico Autorizado, pessoas ou empresas autorizadas por
escrito pela Voges.
Esta garantia não se aplica a rolamentos, capacitores e, ainda, a
peças danificadas por má aplicação, negligência, alteração ou acidente,
nem a danos causados por inundações, incêndios, tensão incorreta
ou com oscilações excessivas, falta de fase, sobrecarga ou ainda em
casos imprevistos e inevitáveis. A garantia não inclui serviços de
desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do
pessoal de Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente.
Durante a vigência desta garantia, comprometemo-nos a substituir
ou consertar gratuitamente as peças defeituosas, quando seu exame
revelar a existência de defeitos de material ou de fabricação.
Para a validade desta garantia, o motor deverá ser encaminhado
a um Assistente Técnico Autorizado Voges. Esta garantia fica nula e
sem valor algum, caso o motor tenha sido entregue para conserto a
pessoas não autorizadas, ou se forem verificados sinais de violação
nas partes ativas do mesmo.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da Voges
durante o período de garantia não prorrogará o prazo de garantia
original.
A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se
responsabilizando a Voges por danos a pessoas, a terceiros, a outros
equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros
danos emergentes ou consequentes.
LOGÍSTICA REVERSA
A preocupação socioambiental da Voges com os produtos que
produz e comercializa alcança toda a cadeia produtiva, desde a seleção
das matérias-primas até o descarte. Por isso, adequada à Lei Federal
12.305/10, a Voges está apta a receber motores elétricos, inversores
de frequência e soft starters, usados e/ou danificados, responsabilizando-
se pelo reaproveitamento e/ou destinação correta destes materiais de
acordo com a preservação do meio ambiente.
ATENÇÃO:
Antes de encaminhar os materiais usados e/ou danificados, entre
em contato com os Centros de Distribuição Voges (veja endereços),
autorizados a receber os produtos, e saiba corretamente qual a forma
de encaminhamento. Só serão recebidos produtos após contato prévio
via e-mail ou telefone.
IMPORTANTE:
Não serão recebidos produtos que não tenham sido produzidos pela
Voges e suas marcas originárias – Eberle e Metalcorte. A Voges não se
responsabiliza pela coleta dos resíduos na fonte geradora.
Logística Reversa Voges – por uma cultura de coleta e reciclagem.
LOCAIS DE RECEBIMENTO:
CD Goiás
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (62)3085.2396
CD Minas Gerais
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (31)2531.3401
CD Pernambuco
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (81)3036.5500
CD Rio de Janeiro
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (21)2270.7609
CD Rio Grande do Sul
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (54)3026.3190
CD Santa Catarina
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (47)3349.8499
CD São Paulo
E-mail: [email protected]
Telefone: +55 (11)2076.3792
ATENÇÃO
Leia atentamente este manual de instruções antes de colocar
o motor em operação.
Recomendamos que a instalação seja feita por técnicos
experientes que sigam a NBR-5410 (instalações elétricas de
baixa tensão). Motores elétricos instalados ou operados
inadequadamente podem causar danos fatais.
RECEBIMENTO
Ao receber os motores elétricos Voges, verifique se o produto
corresponde aos especificados. É importante submetê-los a inspeção
visual, identificando possíveis danos proveniente do transporte, tais
como:
� Avaria nos mancais
� Penetração de água
� Trinca ou quebra de peças
� Falta de peças e/ou acessórios
� Defeitos na pintura
� Avaria na ponta de eixo ou no flange de acoplamento.
Caso seja constatada qualquer anomalia, faça observação no
conhecimento da transportadora e imediatamente comunique a Voges
ou o seu representante.
ARMAZENAGEM
O ambiente destinado à armazenagem de motores deve estar
isento de umidade, gases, fungos, agentes corrosivos, poeira, carvão,
óleo ou partículas abrasivas, bem como não deve ser tolerada a
presença de roedores ou insetos. Os almoxarifados não devem estar
próximos a máquinas que provoquem excessivas vibrações.
Os motores que não forem imediatamente instalados ou que forem
armazenados por um período prolongado, poderão sofrer oxidação
nos rolamentos, pois o peso do conjunto do rotor tende a cortar o filme
de óleo entre os corpos rolantes e as pistas do rolamento, ocasionando
contato entre os metais, desgaste prematuro e corrosão. Isto é evitado
girando-se mensalmente o eixo com a mão.
No caso de motores com mais de dois anos de armazenamento,
deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa
lubrificante após limpeza. Motores monofásicos em estoque por igual
período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver).
Se o motor possui resistência de aquecimento, esta
preferencialmente deverá ser energizada. Motores armazenados há
mais de seis meses ou sujeitos a ambientes com alto índice de
umidade devem ter sua resistência de isolamento medida.
TRANSPORTE E MANUSEIO
Para manusear os motores, é necessário tomar alguns cuidados,
tais como:
→ Transportar pequenas unidades em carrinhos.
→ Acondicionar grandes unidades (ou de grande peso) em estrados
de madeira, transportando-os com empilhadeiras, carrinhos ou pontes
rolantes, suspendendo-os sempre pelos olhais.
→ Manusear os motores de maneira suave, sem choques bruscos,
pois isto poderá danificar os rolamentos ou quebrar outras partes do
conjunto.
ATENÇÃO: Os ganchos olhais são projetados apenas para suportar
o peso do motor, portanto não levantar o motor acoplado a qualquer
tipo de sistema.
FIXAÇÃO
O local escolhido para fixação do motor deve permitir fácil acesso
aos dispositivos de lubrificação e inspeção periódica.
Não se deve restringir a livre circulação de ar sobre o motor, seja
por coberturas, ou excessiva proximidade entre a entrada de ar e a
parede. Esta proximidade deve ser de no mínimo ¼ do Ø da entrada de
ar, sendo que, para motores pequenos, a distância mínima recomendada
é de 30 mm.
Motores com pés devem ser instalados sobre fundações uniformes e
suficientemente rígidas para evitar vibrações excessivas e para suportar
as prováveis solicitações de curto-circuito. O comprador é totalmente
responsável pela preparação da mesma.
Obs.: os motores permitem, através do giro de 90º da caixa de borne, aescolha da melhor posição para a entrada dos cabos de alimentação.
BALANCEAMENTO
Balanceamento é o processo que procura melhorar a distribuição
de massas de um corpo, a fim de reduzir forças centrífugas livres, que
agem nos mancais de apoio.
Os motores Voges são balanceados dinamicamente com meia
chaveta, a vazio e desacoplados.
TRASMISSÃO DE POTÊNCIA
Tipos usuais de transmissão:
• Acoplamento rígido: requer precisão no alinhamento do eixo do
motor com o eixo do equipamento.
• Acoplamento elástico: é o mais indicado por compensar pe-quenos
movimentos longitudinais, radiais e diferenças angulares dos eixos,
além de absorver choques de partida e reversão.
• Correia plana: deve ser evitada por ser o tipo de transmissão que
causa maior força radial sobre os rolamentos.
• Correia trapezoidal ou em “v”: é a mais recomendada por necessitar
de pequena tensão para transmitir o movimento.
• Correia dentada: utilizada quando se deseja sincronismo entre a
polia motora e a polia conduzida.
Obs: para que esta operação seja executada, é necessário retirar
a calota de proteção do ventilador, recolocando-a após execução do
trabalho.
Nos motores Voges de carcaças 180 a 355, com o esforço manual
do montador, a polia deve encaixar até a metade da chaveta e
posteriormente ser prensada utilizando o furo roscado na ponta do
eixo para fixação.
Para obtenção da máxima vida útil dos mancais (20.000 horas
em 60Hz e 24.000 horas em 50Hz), devem ser observados os
seguintes aspectos: montagem correta das polias; polia motora e
movida devem estar no mesmo plano; dimensionamento e
posicionamento ideal das polias seguindo as recomendações sobre
tensão e correias dadas pelos fabricantes das mesmas; verificação
das cargas radiais e axiais para que não excedam as especificadas
nas tabelas a seguir.
Na prática, confirma-se a tensão correta para as correias
pressionando e medindo conforme ilustra a figura. A deflexão deverá
ser de aproximadamente 1,6mm para cada 100mm de distância entre
os centros dos eixos.
Um engrenamento correto significa
maior vida útil para os mancais, e pode ser
verificado através da impressão dos dentes
previamente pintados sobre uma tira de
papel, após um giro completo do eixo.
y = 1,6 L
100
y e L em mm
y = deflexão máxima (mm)
L = distância entre os centros dos
eixos (mm)
MONTAGEM DE POLIAS
Para a montagem de
polias nos motores
Voges de carcaças 56
até 160, recomenda-se
aquecer a polia apro-
ximadamente a 80ºC
antes de introduzi-la no
eixo, que deverá ser
apoiado na extremidade
do ventilador, evitando esforços nos rolamentos.
CARCAÇA POLARIDADE
2 4 6 8
56 21 26 30 33
63 28 35 40 45
71 36 46 53 59
80 46 58 67 73
90S 49 62 71 78
90L 51 65 74 81
100L 71 90 103 114
112M 103 130 149 164
132S 144 181 209 229
132M 150 189 218 239
160M 185 234 268 295
160L 192 243 278 306
180M 225 284 325 359
180L 231 292 334 369
200M 304 383 438 485
200L 310 391 448 495
225S 298 423 483 533
225M 302 429 490 542
250S/M 395 498 570 630
280S/M 481 607 695 767
315S/M 479 648 742 816
355M/L 524 1009 1156 1272
N48 38 48 – –
N56 50 62 – –
CARGAS RADIAIS MÁXIMAS (Kgf),
PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz
ALINHAMENTO
Os acoplamentos (rígidos ou elásticos) devem ser alinhados para
garantir um perfeito funcionamento do equipamento. Para um
alinhamento adequado, verifique que
a folga B e a diferença de A1 e A2
sejam menores que 0,05mm.
OBS: medida A deve ser
no mínimo de 4 mm.
EQUIVALÊNCIA AWG x SÉRIE MÉTRICA
AWG
14
12
10
8 6 4 2 1/0
2/0
3/0
4/0
250
300
350
400
500
mm
2
1,5
2,5
4 6 10
16
25
50
70
70
95
120
120
150
185
240
Posição I – motor na vertical com a carga atuando para baixo.
Posição II – motor na vertical com a carga atuando para cima.
Posição III – motor na horizontal com a carga atuando para dentro.
Posição IV – motor na horizontal com a carga atuando para fora.
Os casos em que as forças axiais e radiais são aplicadas no mancal
simultaneamente devem ser tratados individualmente, mediante
consulta.
CARGAS AXIAIS MÁXIMAS (Kgf),
PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz
Posição
CarcaçaI II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
63 22 24 23 23 31 33 32 32 36 39 37 37 41 44 43 43
71 31 33 31 31 44 46 43 43 52 54 52 52 59 61 59 59
80 21 44 23 41 29 61 31 57 34 73 37 68 39 82 42 78
90S 22 48 25 44 31 67 34 61 37 80 41 74 43 91 46 84
90L 21 49 24 44 30 68 34 61 36 81 41 74 42 92 46 84
100L 26 66 30 59 37 93 42 84 44 111 50 101 51 126 57 115
112S 35 91 40 83 51 126 56 117 61 151 67 141 69 173 76 161
112M 34 91 40 82 47 128 55 115 60 152 67 140 68 172 76 159
132S 48 138 57 122 68 195 81 172 88 229 99 210 112 259 114 240
132M 45 141 57 121 66 197 81 172 83 236 98 210 98 265 113 240
160M 59 188 79 154 87 259 111 219 108 310 134 266 130 347 154 306
160L 52 195 77 153 83 263 110 218 97 321 131 264 117 361 151 303
180M 127 207 159 159 186 269 217 217 — — — — 259 359 300 300
180L 120 200 155 155 180 275 216 216 221 329 261 261 251 366 298 298
200M 170 264 208 208 238 352 281 281 290 435 340 340 — — — —
200La 165 270 207 207 — — — — 284 422 335 335 — — — —
200L 161 274 206 206 228 362 280 280 277 431 334 334 311 485 383 383
225S/M 213 355 250 250 258 410 320 320 310 490 390 390 353 549 433 433
250S/M 161 387 252 252 231 509 342 342 278 506 410 410 341 671 468 468
280S/M 141 374 240 240 210 585 340 340 295 610 415 415 340 686 475 475
315S/M 127 510 283 283 183 736 403 403 278 818 489 489 337 907 557 557
355M/L 116 583 310 310 140 840 440 440 254 935 608 608 308 1037 610 610
N48 21 44 23 41 29 61 31 57 – – – – – – – –
N56 22 48 25 44 31 67 34 61 – – – – – – – –
2 POLOS 4 POLOS 6 POLOS 8 POLOS
TESTE DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Medir a resistência de isolamento antes de pôr o motor em serviço
e/ou quando houver qualquer indício de umidade na bobinagem.
A resistência, medida a 25ºC, deve ser:
Ri ≥ U/1000 + 1
Onde, Ri = Resistência de isolamento (MΩ)
U = Tensão do motor (V)
Obs: em caso de motores com duas tensões (ex. 220/380V),
utilizar sempre a maior tensão (ex. 380V)
Se a resistência de isolamento for inferior a 1,5 MΩ, o enrolamento
deve ser seco seguindo o método abaixo:
- Aquecer em estufa à temperatura de 105ºC. Nesta temperatura,
motores até 30 CV devem permanecer por um período mínimo de
2 horas; motores acima desta potência devem permanecer no mínimo
4 horas. Observe se a resistência de isolamento do enrolamento do
estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomen-
dados, caso contrário proceda com nova impregnação do estator.
ATERRAMENTO
Para maior proteção do usuário, o motor, assim como todo equi-
pamento elétrico, deve possuir uma conexão que o ligue a terra.
Os motores Voges dispõem de terminal próprio para a conexão no
interior da caixa de borne ou na base (pé ou flange). Estes pontos de
ligação devem oferecer ótimo contato e devem ser mantidos limpos e
bem conectados.
O dimensionamento dos cabos de aterramento dos motores
elétricos está descrito na tabela a seguir. O condutor é dimensionado
em relação aos cabos de alimentação do motor.
Bitola em AWG
Cabos de alimentação do motor Cabos de aterramento
14 14
12 12
10 10
8 8
6 6
4 4
2 4
1 4
0 55% do Ø
2/0 55% do Ø
3/0 55% do Ø
4/0 55% do Ø
110V
220V
380V
440V
15
20
30
40
55
70
85
125
145
165
195
215
240
280
320
355
385
400
10
20
35
40
14
12
10
86
42
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
15
30
50
60
14
12
10
86
42
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
20
40
70
80
12
12
10
86
42
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
25
50
80
100
12
10
88
64
21/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
30
60
100
120
12
10
86
64
21/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
40
80
140
160
10
86
64
42
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
50
100
170
200
88
64
42
1/0
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
60
120
200
240
86
64
22
1/0
1/0
2/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
70
140
240
280
86
44
21/0
1/0
2/0
3/0
3/0
4/0
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
80
160
280
320
66
42
21/0
2/0
3/0
3/0
4/0
250M
250M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
90
180
310
360
66
42
21/0
2/0
3/0
4/0
4/0
250M
300M
300M
400M
500M
600M
700M
800M
100
200
350
400
64
42
1/0
1/0
2/0
4/0
4/0
250M
300M
300M
400M
400M
500M
600M
700M
800M
125
250
430
500
64
21/0
1/0
2/0
3/0
250M
250M
300M
400M
400M
500M
500M
600M
700M
700M
800M
150
300
520
600
44
21/0
2/0
3/0
4/0
300M
300M
400M
500M
500M
500M
600M
700M
800M
800M
—
Procedimentos
Identifique a existência de água, vapores,
excesso de poeira, aparas ou resíduos sobre
o motor ou se há tábuas, caixas, etc., que
possam prejudicar a ventilação do mesmo.
Examine a presença de ruídos ou vibrações
nas tampas, junto aos rolamentos ou dentro
do motor (ruído de metal contra metal),
inspecione também as condições do sistema
de transmissão, verificando lubrificação e
alinhamento.
Observe se, por vibração, não houve o
afrouxamento dos parafusos e pontes de
ligação, tornando deficiente o contato e
prejudicando o fornecimento de energia.
Em motores sujeitos a regimes severos de
operação, troque a graxa e verifique possíveis
vazamentos.
Confira a resistência do isolamento. Examine
possíveis aquecimentos (isolação e película
do verniz mais escuro) e elimine toda poeira.
Examine as condições da correia ou qualquer
meio de acionamento, substituindo-o se
necessário, limpando a carcaça e as tampas
do motor. Verifique se o eixo não está torto,
ou se há falta de alinhamento ou algo atritando.
Analisar as cargas do motor em caso de
alterações das condições, ajustes errados,
manejo defeituoso ou problemas de comando,
bem como as condições mecânicas da
máquina acionada.
Abrir o motor e executar a limpeza dos
enrolamentos e peças, eliminando pontos de
oxidação, substituindo peças com defeitos,
refazendo a pintura.
Itens a Verificar
Local onde
está o motor
Condições
mecânicas
Terminais e
parafusos
Mancais de
esferas/rolos
Enrolamentos
Condições
mecânicas
Cargas
Geral
Periodicidade
Quinzenal
Quinzenal
Mensal
Bimestral ou
conforme tabela
deste Manual
Semestral
Semestral
Semestral
Bianual
ROTEIRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVAPEÇAS DE REPOSIÇÃO
Quando necessitar peças de reposição, procure um de nossos
Distribuidores de Peças Credenciados e Assistentes Técnicos
Autorizados em todo Brasil. Utilize sempre peças originais Voges.
Ao solicitá-las, é conveniente que tenha em mãos os dados de placa do
motor, como modelo e número de série.
LOCAL PARA INSTALAÇÃO DE MOTORES
O grau de proteção do motor elétrico é construído de acordo com o
tipo de utilização, de modo a atender as especificações de proteção
contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos.
Atenção: o local de instalação do motor é de responsabilidade do
cliente, que determinará as características de atmosfera ambiente.
Em caso de dúvidas sobre o local da aplicação, entre em contato com
a fábrica.
Grau de Proteção UTILIZAÇÃO
Motores fabricados para serem utilizados em
IP 21locais fechados, livres de poeira e umidade.
Estes motores são protegidos contra objetos
maiores que 12mm.
Motores fabricados para serem utilizados ao
IP 55tempo (locais abertos). Estes motores são
protegidos contra poeira e jatos de água em
qualquer direção.
Motores fabricados para serem utilizados ao
tempo (locais abertos). Estes motores são
protegidos contra poeira e jatos de água em
IPW 55 qualquer direção. São projetados para utili-
zação sob condições atmosféricas específi-
ficas e prevêem medidas ou procedimentos
complementares de proteção previamente
combinados entre fabricantes e usuários.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A manutenção preventiva periódica visa, principalmente, verificar
as condições de rolamento, elevação de temperatura, desgaste
mecânico, lubrificação dos mancais e as características nominais
da máquina. Este procedimento ocorre retirando o motor do trabalho,
desmontando e inspecionando todos os seus componentes e
trocando-os, quando necessário.
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ACIONAMENTO INICIAL
Acione o motor acoplado à carga, utilizando o sistema de partida
escolhido mantendo a vigilância mínima de uma hora, observando
principalmente os seguintes itens:
• Ruídos anormais;
• Aquecimento excessivo;
• Comparação da corrente absorvida da rede com a corrente
nominal do motor. A corrente absorvida não deverá exceder a
corrente nominal.
• Caso o motor não parta de maneira suave desligue-o imediata-
mente e verifique a montagem e as ligações.
• Em caso de excessiva vibração, verifique os parafusos de
fixação.
ROLAMENTOS E MANCAIS
Relubrificação e substituição de rolamentos
De acordo com o sistema de lubrificação empregado temos:
a) Para motores com lubrificação periódica:
A relubrificação deve ser executada com o motor em funcionamento,
facilitando assim a renovação de graxa no alojamento do rolamento.
Para esta operação basta introduzir a quantidade de graxa de acordo
com os intervalos indicados na tabela e na placa de identificação do
motor.
Se isso não for possível devido a presenças de peças girantes perto
da engraxadeira (polias, luvas, etc), que podem pôr em risco a
integridade física do operador, proceda da seguinte maneira:
– Limpe as proximidades do orifício da graxeira;
– Injete aproximadamente metade da quantidade total estimada de
graxa, e coloque o motor a girar durante aproximadamente 1
minuto a plena rotação; desligue o motor e injete o restante da
graxa;
– A injeção de toda graxa, com o motor parado, poderá acarretar
na penetração de parte do lubrificante no interior do motor, através
da vedação interna do mancal do rolamento.
Observe que graxas não compatíveis ou com saponificações
diferentes, quando misturadas, podem se deteriorar mutuamente e, com
isso, privar o rolamento da lubrificação necessária.
b) Para motores com lubrificação permanente
Os rolamentos, por serem blindados, não devem ser relubrificados
e sim substituídos.
PROTEÇÃO ELÉTRICA
Fusíveis: Os fusíveis são dispositivos recomendados para a proteção
da rede de alimentação, e não para proteção de motores, devido à sua
retardada atuação.
Disjuntores: São dispositivos de manobra e proteção que podem atuar
como simples interruptores de corrente nas condições normais do
circuito e como proteção nas condições anormais do mesmo.
Relé térmico ou de sobrecorrente: Os sistemas de proteção com
relé térmico ou de sobrecorrente têm maior eficiência para motores
médios e grandes, onde os valores de corrente de sobrecarga variam
significativamente em relação aos valores de corrente nominal.
Protetor térmico: O protetor térmico é um dispositivo limitador de
temperatura de um sistema ou parte do mesmo através da abertura
automática do circuito elétrico após ter ultrapassado o limite de
temperatura.
ATENÇÃO: motores equipados com protetores térmicos podem religar
a qualquer momento. Desligar a alimentação antes de se aproximar do
motor.
MOTORES QUE UTILIZAM INVERSORES DE FREQUÊNCIA
Motores VTop
O uso de inversores de frequência com motores VTop podem resultar
na alteração das seguintes características do motor:
• Maior ruído acústico;
• Corrente de partida controlada;
• Aumento do conteúdo harmônico e consequente redução do
rendimento e elevação da temperatura;
• Correntes parasitas entre o motor e o estator e consequente redução
da vida útil dos rolamentos;
• Degradação precoce do isolamento.
Uso de Filtros:
• Para tensões menores que 480V não é necessário;
• Para tensões entre 480V e 600V utilize filtros para cabos maiores que
25m;
• Para tensões maiores ou iguais a 600V, devem sempre ser utilizados.
Motores para uso com Inversores de Frequência
Características Especiais:
• Classe de isolamento F, com elevação de temperatura classe B;
• Isolamento reforçado das bobinas impedindo a degradação precoce
do isolamento e dispensando o uso de filtros;
• Ventilação independente opcional (para uso em baixas frequências);
• Sistema de isolamento especial para um dv/dt de 1600V, com baixa
subida de até 0,1 microssegundos.
Obs.: sob consulta, a Voges pode auxiliar na especificação e otimização
do motor, visando a melhor relação custo x benefício.
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COMPATIBILIDADE DE GRAXAS
A graxa utilizada pela Voges é a Polyrex EM, graxa de poliureia
especialmente desenvolvida para mancais de motores elétricos. Esta
graxa apresenta boa compatibilidade com as graxas de lítio convencionais.
Obs:
• Não é recomendada a mistura de graxas;
• Caso seja utilizado outro tipo de graxa, consulte o fabricante;
• A tabela de intervalos de relubrificação deste manual não é
válida para outro tipo de graxa.
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Correspondência entre letras e números para placas de ligação.
(Motor Trifásico) U1 = U = 1 U2 = X = 4 U3 = 7 U4 = 10
V1 = V = 2 V2 = Y = 5 V3 = 8 V4 = 11
W1 = W = 3 W2 = Z = 6 W3 = 9 W4 = 12
VERIFICAÇÕES PRELIMINARES
Antes de colocar um motor elétrico em operação, é de vital impor-
tância observar as orientações a seguir:
� Observe se o rotor gira livremente e se os calços utilizados para
o transporte foram removidos.
� Analise se o esquema de ligação executado está de acordo com
o indicado na placa de identificação para tensão desejada.
� Verifique se os parafusos, porcas e conexões dos terminais estão
devidamente apertados, bem como o fio de aterramento.
� Identifique o sentido de giro desejado acionando o motor desacoplado.
Caso a inversão do sentido de giro seja necessária, inverta duas fases
quaisquer (Motores Trifásicos).
� Com o sentido de giro correto, acople o motor à carga fixando-o de
maneira adequada à base ou ao equipamento.
� O isolamento das conexões deve ser feito com fita isolante
compatível com a classe térmica do motor.
ATENÇÃO: observe que a chaveta não fique frouxa sobre o eixo
ao acionar o motor.
CUIDADO:
– Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de
borne, tanto para as resistências de aquecimento quanto para o
bobinado.
– Os capacitores dos motores monofásicos podem conter tensão,
que estará disponível nos terminais do motor, mesmo este estando
parado.
• Conexão feita de maneira errada poderá queimar o motor.
– A variação aceitável de tensão e frequência deve ser observada
conforme NBR 17094.
– Dimensione a bitola para o cabo de alimentação do motor à rede,
utilizando a tabela deste manual, com base na corrente nominal
indicada na placa de identificação do motor, de acordo com a nor-
ma ABNT 5410.
– Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou
monitoramento de temperatura como termostatos, termistores,
protetores térmicos etc., conecte os seus respectivos terminais no
dispositivo equivalente para obter a máxima performance na proteção
do conjunto.
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