pnaic snd 3_formacao_2016
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Ministério da EducaçãoUniversidade Federa do Rio Grande do Norte
Secretaria de Educação e Cultura do RN
III ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO E COORDENADORES – PNAIC-RN
CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Equipe RNDezembro-2016
OBJETIVO :
Vivenciar atividades lúdicas (jogos) que forneçam aos orientadores/ coordenadores locais reflexões sobre a aplicabilidade dos direitos de aprendizagem relativos à construção do SND (Eixo Números e Operações) e resolução de problemas a partir de informações explícitos em tabelas simples (Eixo Tratamento das Informações);
PAUTATerça-feira - 13/12/2016 (tarde)
1. Objetivo do Caderno 3 e do eixo números e operações / retomada dos Direitos de Aprendizagem de Matemática
2. Vivências de atividades - Sistema de Numeração Decimal3. Exposição dialogada - Sistema de Numeração Decimal (SND)
Objetivo Geral do Caderno 3 (p.5)
FOCO TEMÁTICO: CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL• Fornecer subsídios que permitam ao professor encaminhar a construção do SND em situações lúdicas, de modo que a criança possa investigar as regularidades do SND, para compreender o princípio posicional de sua organização.
Retomada dos Direitos de Aprendizagem de Matemática
Direitos de Aprendizagem do Eixo Números e Operações
Direitos de Aprendizagem do Eixo Números e Operações
VIVÊNCIAS DE ATIVIDADES COM O
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
PENSANDO O JOGO: escolher, coletar materiais e planejar os agrupamentos produtivos
1º MOMENTO:
• ENSINO DO NOVO JOGO PARA A APRENDIZAGEM DAS REGRAS PELA TURMA
2º MOMENTO:
• DESENVOLVIMENTO DO JOGO PELAS CRIANÇAS
3º MOMENTO:
• DISCUSSÃO COLETIVA DO JOGO
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1ª VIVÊNCIA: ¨GANHA 50 PRIMEIRO”
Número de participantes: 2 jogadoresMateriais necessários: 2 dados, fichas numéricas, tapetinho matemático, usando apenas as duas primeiras ordens (soltos e amarradinhos), 50 palitos e 5 elásticos para cada jogador
Como jogar? Uma dupla de jogadores tiram a sorte para decidir quem inicia o jogo; Cada jogador, na sua vez, lança os dois dados e pega a quantidade de
palitos correspondente ao total de pontos dos dados; Se o resultado for igual ou maior que dez, a criança deverá usar a liga
elástica para formar um amarradinho de dez palitos. Se houver sobra, ela ficará no tapetinho, na coluna dos soltos, para se juntar aos palitos ganhos nas próximas rodadas;
Ao concluir a organização de seus palitos no tapetinho, o jogador deverá representar, com fichas numéricas, o número de pontos obtidos na rodada e passa os dois dados para o colega seguinte;
O adversário realiza o mesmo procedimento, lançando os dados e, cada vez que obtiver dez palitos, usa a liga elástica para formar um grupo, podendo ficar, no final da rodada, com palitos soltos e amarradinhos;
Ao obter cinco grupos de dez palitos, a criança anuncia em voz alta “GANHEI 50 PRIMEIRO”!
DESCOBRINDO A LÓGICA DOS
AGRUPAMENTOS
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2ª VIVÊNCIA: Situação problema usando material dourado
DESCOBRINDO A LÓGICA DA BASE DO SISTEMA DE
NUMERAÇÃO DECIMAL COM USO DE MATERIAL ESTRUTURADO
Em grupo:
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3ª VIVÊNCIA: Jogo dos MEGADADOS
REPRESENTANDO A LÓGICA DE POSICIONAMENTO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO
DECIMAL - SND
Número de participantes: de 2 a 4 jogadoresMateriais necessários: 3 dados de cores diferentes (supermáximo – valor 100 / máximo – valor 10 / e mínimo – valor 1). Como jogar? Escolhe-se um dado para ser o supermáximo e cada ponto dele valerá 100; o outro
será o máximo e cada ponto valerá 10 e o outro será o mínimo e cada ponto valerá 1; registra-se o nome dos jogadores na tabela; na sua vez, cada jogador lança os três dados e verifica os pontos, tentando descobrir
seus valores; em seguida, registra-se, na tabela, os valores obtidos; O próximo jogador procederá da mesma forma, jogando os três dados e anotando
seus pontos na tabela; ao término de dez rodadas, vence o jogador que conseguir a maior pontuação.
Refletindo a partir das vivências...
•Que aspectos lhe chamaram mais a atenção durante as vivências que possibilitaram uma melhor compreensão do nosso SND?
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
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Compreendendo a estrutura do Sistema de Numeração Decimal-SND (p. 29 e 30 - caderno 3 )
• O SND tem apenas dez símbolos – 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 – a partir dos quais são construídos todos os números;• O SND utiliza a base dez – por isso ele é chamado de sistema decimal;• O zero representa a ausência de quantidade;• O valor do símbolo é alterado de acordo com sua posição no número;
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Compreendendo a estrutura do Sistema de Numeração Decimal-SND
(p. 29 e 30 - caderno 3 )
• Todo e qualquer número pode ser representado usando-se o Princípio Aditivo (adição dos valores posicionais dos símbolos. Exemplo: 12 = 10 + 2);• Todo e qualquer número pode ser representado usando-se o Princípio
Multiplicativo (multiplicação do número pela potência de 10 correspondente à sua posição). Exemplo:
7x10°= 7x1 =7; 7x10¹ =7x10=70; 7x10²=7x100=700, e assim por diante...• Os Princípios Aditivo e Multiplicativo geram a composição e decomposição dos números. Exemplo: 345 = 3x 10² + 4 x 10¹ + 5 x 10º = 3x100 + 4x10 + 5x1=300 + 40+ 5.
TAPETE E QVL: reflexões sobre materiais manipuláveis ( p. 80 a 82)
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DO TAPETE AO QVL: reflexões sobre materiais manipuláveis no processo de construção do SND pela criança (p. 80 a 82)
O TAPETE possibilita:• que a criança sustente sua ações na contagem concreta;
• que os valores das unidades, dezenas e/ou centenas, sejam representados fisicamente nos agrupamentos de palitos, independente de sua posição.
• a ampliação da capacidade de representação de quantidades (e do conceito de número);
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DO TAPETE AO QVL: reflexões sobre materiais manipuláveis no processo de construção do SND pela criança (p. 80 a 82)
• a passagem gradativa para o material dourado dinheiro;• o aumento gradativo da complexidade: da amarração às trocas (10 soltos por uma barrinha que vale fisicamente 10 cubinhos); de 10 notas de um por uma nota de dez (que não é mais por um objeto, mas pela representação social com noção de valor);
• uma transformação gradativa em QVL, quando se usa o mesmo material (em todos os campos) e cada objeto assume valor distinto de acordo com a posição no quadro –UNidades, DEZenas, CENtenas – a partir do 2º ou 3º ano.
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Retomando alguns aspectos do caderno 3
1.Por que resgatar os aspectos históricos do SND ?2. O planejamento; a organização dos espaços e materiais em sala e fora dela;3. Por que usar o corpo como fonte do conhecimento matemático?4. Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND
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• Compreender as expressões assumidas por diferentes povos e culturas em épocas variadas como expressões do conhecimento matemático• Investigar padrões presentes em distintos sistemas de contagem, percebendo as regularidades e a existência destes padrões.• Compreender modos de proceder que emergem com as bases de contagem de cada sistema de numeração .
1.Por que resgatar os aspectos históricos do SND ?
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2. O planejamento: a organização dos espaços e materiais em sala e fora dela...
• SEQUÊNCIA DIDÁTICA organizada pelo professor:1º Momento - Roda de conversa para apresentação do jogo2º Momento - Jogo nas mesas em grupos ou de acordo com o combinado
3º Momento - Discussão oral sobre o jogo
- Análise e reconstrução por meio dos registros diversos (tabelas, material dourado, ábaco, etc).4º Momento – Reflexão acerca de que situação-problema ou variação poderiam ser criadas a partir do jogo.5º Momento - Levar o jogo para fora das paredes da sala de aula.
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3. Por que usar do corpo como fonte do conhecimento matemático?
a) Para construir uma base simbólica (representação dos números), bem como, o princípio da propriedade comutativa (4) .
b)Desenvolvem as primeiras estratégias de contagem (correspondência um a um, ordenação e inclusão) e operacionalização matemática (pequenos cálculos) com o limite de DEZ (dedos).
c) Exploram as mãos como ferramenta no registro de quantidades e na realização de medições.
d)Desenvolvem o pensamento matemático em sintonia com as ações mentais e físicas.
e) Refletem suas observações e experiências socioculturais da infância.
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4. Papéis do brincar e do jogar na aprendizagem do SND: o que o jogo possibilita à criança?
( p. 38 a 42)
relacionar o conhecimento científico e o conhecimento espontâneo;o livre brincar;a mobilização e construção de conceitos matemáticos;A transformação/intencionalidade de/em jogos da infância (jogo da velha, bingo, dominó).
JOGO: geração, proposição , resolução e validação de problemas.As regraspropostas
executadas
Os jogadoresAgem direta ou indiretamente sobre o
material
A situação Situação-problema requer decisão - mobiliza conceitos, propriedades, julgamentos etc.* Construída a partir de proposição lúdica:
material e regras.* Requer engajamento espontâneo e contexto
imaginário.
A incerteza* Incentiva a continuar ; * Probabilidade de ganho e perda: influencia na participação e no desenvolvimento de estratégias
e táticas.
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PAPEL DO PROFESSOR NO TRABALHO COM JOGOS...
Realizar intervenções e mediações no processo do jogo;Estar junto e jogar junto à criança;Acompanhar a atividade realizada pela criança e pelo grupo;Avaliar suas capacidades e necessidades;Estimular a verbalização das estratégias e pensamentos.
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Consegue organizar o material na carteira; respeita regras, espera sua vez, discute procedimentos, aceita bem situações de frustração;
busca conquistar e garantir seus direitos, sua vez, seu direito em realizar as atividades sem intervenção dos colegas, garantindo sua autonomia de trabalho;
trata os colegas com respeito, cordialidade, sabendo respeitar a vez e os procedimentos do outro, assim como se é capaz de expor e argumentar quando está em desacordo com determinado procedimento;
demonstra alegria, satisfação, motivação pelo desenvolvimento da atividade lúdica;
está evoluindo nos processos de amarração dos grupos com a liga elástica, o que requer destreza motora;
coopera com as outras crianças.
JOGOS NA APRENDIZAGEM DO SND
E OS ASPECTOS DA AVALIAÇÃO (p 47).