plano municipal de seguranÇa alimentar e … · lista de figuras figura 1 - sistema nacional de...
TRANSCRIPT
PREFEITURA MUNICIPAL DE PÉROLA
ESTADO DO PARANÁ
PLANO MUNICIPAL DE
SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL DO MUNICÍPIO
DE PÉROLA
-PLAMSAN-
Pérola – Paraná
2016-2019
Decreto nº 283/2016.
Súmula: Dispõe sobre o lançamento oficial do Plano Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional – PLAMSAN.
O PREFEITO MUNICIPAL DE PÉROLA, no uso das atribuições legais e tendo
em vista o Termo de Adesão nº 26/15, processo nº 13.204.838-0, firmado junto
ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN e o Sistema
de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná, na data de 11 de
setembro de 2015.
DECRETA:
Art. 1º Fica lançado o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –
PLAMSAN – 2016/2019, em cumprimento ao compromisso assumido pelo
Município de Pérola, através do Termo de Adesão nº 26/2015.
Pérola, 08 de novembro de 2016.
Darlan Scalco Prefeito Municipal Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social - Tatiana Aparecida Sala Canhin - Secretária Municipal - Eloneida Claudia Figueira Fonseca - Coordenadora do CRAS Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Rosangela Guandalin - Secretária Municipal - Juliana Odorizzi - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Maria Sonia Celine - Secretária Municipal - Andreia M. Pepino - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - Edson Bizarri - Secretário Municipal - Jose Ferla – Técnico Agrícola
Lista de Abreviaturas e Siglas
ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos
APP Área de Preservação Permanente
BPC Benefício de Prestação Continuada
BHC Benzene Hexachloride
DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis
DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada
CAD/PRO Cadastro de Produtor
CAE Conselho de Alimentação Escolar
CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN
CEF Caixa Econômica Federal
CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente
CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CME Conselho Municipal de Educação
CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.
CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná
COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional
CNAS Conselho Nacional de Assistência Social
CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar
DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde
DBO Demanda Bioquímica por Oxigênio
DERAL Departamento de Economia Rural
DSA Dengue com Sinais de Alarme
ENEN Exame Nacional do Ensino Médio
FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional
FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica
IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
INAN Instituto Nacional de Alimentação
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal
IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal
ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências
LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional
LP Licença Prévia
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome
ME Ministério da Educação
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
ONU Organização das Nações Unidas
PAA Programa de Aquisição Alimentar
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PBF Programa Bolsa Família
PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola
PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
PIB Produto Interno Bruto
PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
PME Plano Municipal de Educação
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa
PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar
PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
ProEMI Programa Ensino Médio Inovador
PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição
PSE Programa Saúde na Escola
PSE Proteção Social Especial
RL Reserva Legal
SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação
SAN Segurança Alimentar e Nutricional
SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social
SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento
SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná
SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social
SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural
SESA Secretaria de Estado da Saúde
SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária
SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica
SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde
SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente
SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social
SUAS Sistema Único da Assistência Social
SVS Secretaria de Vigilância em Saúde
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional -
SISAN
30
Figura 2 - Fotos da Oficina para levantamentos de indicadores para
elaboração do PLAMSAN-2016
49
Figura 3 - Localização do município de Pérola 51
Figura 4 - Municípios limítrofes de Pérola 52
Figura 5 - Brasão Municipal 55
Figura 6 - Bandeira Municipal 56
Figura 7 - Caminhão para coleta seletiva-2016 74
Figura 8 - Curso - Ovinocultura 75
Figura 10 - Curso - Avicultores 75
Figura 11 - Curso – Fruticultores 76
Figura 12 - Visita Show Rural – Cascavel 76
Figura 13 - Curso – Aquecedor Solar 76
Figura 14 - Reunião Agroecológica com 34 inscritos para a transição 77
Figura 15 - Implantação de Poços Artesianos (Água potável para
todos produtores Rurais)
77
Figura 16 - Manejo de Solo (Programa Calcário 633 toneladas
distribuídas gratuitas)
77
Figura 17 - Seminário Entre Rios de Resíduo Sólido 77
Figura 18 - Palestra com todos alunos do Município 78
Figura 19 - Combate a Formiga Cortadeira 78
Figura 20 - Rotulagem – Olericultura 78
Figura 21 - Caminhão para coleta seletiva-2016 80
Figura 22 - Coleta de Lixo Eletrônico 3 toneladas 81
Figura 23 - Bacia hidrográfica - Piquiri 83
Figura 24 - Biblioteca Cidadã Professora Odair de França Lanza 88
Figura 25 - Centro Cultural Prefeito Elizeu Lannes do Carmo 88
Figura 26 - Arroz, farofa de carne moída com legumes e banana 133
Figura 27 - Carne de panela, arroz, creme de milho, salada de tomate 134
Figura 28 - Palestras sobre alimentação 134
Figura 29 - Réplicas de alimentos; para orientação e Educação 134
Nutricional
Figura 30 - Capacitação com os funcionários 135
Figura 31 - Comemoração Dia da Merendeira 135
Figura 32 - Palestra “Feirinha da Saúde na Escola” 135
Figura 33 - Avalição Antropométrica - 2014 136
Figura 34 - Programa de Aquisição de Alimentos - PAA 137
Figura 35 - Projeto “Hortaliças nas Escolas 142
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Informações Gerais 57
Tabela 2 - Indicadores econômicos e sociais - 2013 62
Tabela 3 - População residente na área rural e urbana, de 2000 a
2010
63
Tabela 4 - População do último Censo - 2010 64
Tabela 5 - População residente por faixa etária e sexo, 2010. 64
Tabela 6 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária -
2010
66
Tabela 7 - Identificação da população - 2010 68
Tabela 8 - Número de estabelecimento e empregos segundo as
atividades econômicas – 2014
69
Tabela 9 - Evolução do Emprego Formal de janeiro a dezembro de
cada ano por município, com ajustes¹. - 2016
70
Tabela 10 - Evolução do Emprego por município e setor de atividade,
com ajustes¹ - 2016
70
Tabela 11 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as
atividades econômicas - 2006
71
Tabela 12 - Área colhida, produção, rendimento, produção,
rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura –
2014
71
Tabela 13 - Efetivo de Pecuária e aves – 2014 73
Tabela 14 - Produção de origem animal – 2014 74
Tabela 15 - Instituições de Ensino existentes no município – 2013 95
Tabela 16 - Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de
ensino e a dependência administrativa – 2015
96
Tabela 17 - Matrículas na educação especial segundo a modalidade
de ensino e a dependência administrativa – 2015
96
Tabela 18 - Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA)
segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa –
2015
97
Tabela 19 - Tipos de Doenças - 2015 100
Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos
– 2015
101
Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de
estabelecimento - 2015
101
Tabela 22 - População em situação de extrema pobreza por faixa
etária - 2010
121
Tabela 23 - Cronograma de monitoramento e avaliação 186
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Números de habitantes entre homens e mulheres - 2010 57
Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM -
2010
58
Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM - 2013 59
Gráfico 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM –
2013.
60
Gráfico 5 - Índice de Gini - 2010 60
Gráfico 6 - Receitas e despesas municipais - 2015 61
Gráfico 7 - Despesas por Função - 2015 61
Gráfico 8 - Histórico Demográfico - 2016 62
Gráfico 9 - Densidade Demográfica - 2015 63
Gráfico 10 - Pirâmide Etária – 2010 65
Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento - 2010 65
Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010 66
Gráfico 13 - População segundo a Cor/Raça - 2010 66
Gráfico 14 - População Economicamente Ativa - 2010 67
Gráfico 15 - Renda média domiciliar per capta - 2010 68
Gráfico 16 - Produto interno bruto per capta - 2013 69
Gráfico 17 - Abastecimento de Água - 2015 79
Gráfico 18 - Taxa de Cobertura de Coleta de Resíduos - 2014 79
Gráfico 19 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015 79
Gráfico 20 - Disponibilidade hídrica - 2015 83
Gráfico 21 - Energia gerada - 2015 84
Gráfico 22 - Uso de agrotóxico – 2015 84
Gráfico 23 - Poluição Orgânica -2015 85
Gráfico 24 - Efluentes tratados - 2015 85
Gráfico 25 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015 86
Gráfico 26 - Vulnerabilidade socioambiental – 2015 86
Gráfico 27 - Floresta Plantada - 2015 87
Gráfico 28 - Informações educacionais – 2014 89
Gráfico 29 - Perfil populacional e instrução – 2015 90
Gráfico 30 - Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola - 2015 91
Gráfico 31 - Desempenho escolar - 2015 91
Gráfico 32 - Distorção idade x série - 2015 92
Gráfico 33 - Taxa de analfabetismo - 2010 93
Gráfico 34 - IDEB – Rede Pública 94
Gráfico 35 - Percentual de Alunos atendidos no município, por rede de
ensino - 2013
96
Gráfico 36 - índices gerais da saúde 98
Gráfico 37 - Esperança de vida ao Nascer - 2015 99
Gráfico 38 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação
em dia - 2015
100
Gráfico 39 - Taxa de Mortalidade geral - 2013 102
Gráfico 40 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade -
2013
102
Gráfico 41 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015 103
Gráfico 42 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015 103
Gráfico 43 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5
anos de idade - 2015
104
Gráfico 44 - Números de óbitos maternos - 2015 105
Gráfico 45 - Taxa de mortalidade materna - 2015 105
Gráfico 46 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré- 106
natal - 2015
Gráfico 47 - Óbitos por AIDS, tuberculose e hanseniase - 2015 108
Gráfico 48 - Número de agentes de controle de endemias - 2012 109
Gráfico 49 - Casos confirmados de dengue - 2016 109
Gráfico 50 - Casos confirmados Chikungunya - 2016 110
Gráfico 51 - Despesas total da saúde - 2015 110
Gráfica 52 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016 111
Gráfico 53 - Acompanhamento Condicionalidade e taxa trabalho
infantil
112
Gráfico 54 - Quantidade de famílias inscritas no Cadúnico - 2015 114
Gráfico 55 - Famílias inscritas no Cadúnico por tenda total - 2015 114
Gráfico 56 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos - 2014 124
Gráfico 57 - Avaliação Antropométrica – Alunos da Rede Municipal -
2014
133
RESOLUÇÃO Nº 02 /2016
SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO
MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2016 A 2020.
A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Pérola, Estado do Paraná, no uso de
suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 958, de 03 de setembro
2003.
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional – CAISAN de Pérola – PR, que terão as seguintes
representações:
Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social - Tatiana Aparecida Sala Canhin - Secretária Municipal - Eloneida Claudia Figueira Fonseca - Coordenadora do CRAS Representante da Secretaria Municipal de Saúde - Rosangela Guandalin - Secretária Municipal - Juliana Odorizzi - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte - Maria Sonia Celine - Secretária Municipal - Andreia M. Pepino - Nutricionista Representante da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - Edson Bizarri - Secretário Municipal - Jose Ferla – Técnico Agrícola
Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Pérola-PR, para
o quadriênio 2016-2019.
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação;
Pérola – PR, 21 de outubro de 2016.
Tatiana Ap. Sala Canhin
Presidente da CAISAN
SUMÁRIO
Apresentação
Identificação
Introdução...........................................................................................................17
Capítulo I. MARCO LEGAL................................................................................24
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...25
1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional...........................27
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............30
1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama................................42
1.5 A constituição do SISAN no Município de Pérola..........................................45
Capítulo II. MARCO SITUACIONAL..................................................................51
2.1 Aspectos gerais..............................................................................................51
2.2 Aspectos populacionais.................................................................................57
2.3 Aspectos demográficos.................................................................................64
2.4 Aspectos ambientais e agrícolas...................................................................71
2.5 Aspectos culturais..........................................................................................87
2.6 Aspectos educacionais..................................................................................89
2.7 Aspectos de Saúde........................................................................................97
2.8 Aspectos sociais..........................................................................................111
2.9 Aspectos habitacionais................................................................................124
Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.........................................127
3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional...........................................................................................................127
3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e
Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.135
3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação
da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base
agroecológica.....................................................................................................136
3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população
brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................138
3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias........................................................................................................140
3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação...............141
3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em
especial a população pobre no meio rural.........................................................143
3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a
participação social..............................................................................................144
3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por
meio do diálogo e da cooperação internacional.................................................145
Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN..............................................147
Capítulo V. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO..............................................181
Referências bibliográficas..............................................................................184
APRESENTAÇÃO
O município de Pérola comprometido com a Política Nacional da Segurança
Alimentar e Nutricional em conformidade com o Art.2º da LOSAN que conceituou
de forma ampla, a alimentação adequada como um Direito Humano, inerente a
dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos
consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as
políticas e ações necessários para promover e garantir a segurança alimentar e
nutricional da população, apresenta o PLAMSAN 2016/2019.
O Art.2º da LOSAN, coloca as obrigações de respeitar, proteger promover e
prover o DHAA, explicitando outras obrigações que se relacionam com essas
tais como: informar, monitorar, fiscalizar e avaliar à realização desse direito.
Em razão das previsões dessa lei, o município assume responsabilidades
específicas em relação a garantia dos direitos humanos, se apoderando desse
instrumento para implantar e implementar a Política Municipal, SAN, aderindo a
adesão do SISAN em 2015, instituindo os componentes municipais exigidos pelo
sistema na cidade de Pérola, com aprovação da Lei nº 1695 de 19 de março de
2014, que coloca a obrigatoriedade de progressivamente o município garantir
ações que colaboram com a política de SAN e o Direito Humano a alimentação
adequada (DHAA). Decreto nº 091 de 12 de maio de 25014, regulamentando a
composição do CONSEA, criando a Câmara Intersetorial de Segurança
Alimentar (CAISAN), ações que foram fundamentais para a adesão do município
no SISAN e comprometendo-se assim no período de um ano, elaborar e lançar o
primeiro Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN.
Considerando o termo de compromisso o município de Pérola apresenta o seu I
Plano de SAN, resultado de um trabalho intersetorial, envolvendo diversas
secretarias do governo municipal, que se reuniram para discutir as interfaces das
ações e dando ênfase as deliberações da II Conferência Municipal de SAN,
realizada em 2015, bem como através de indicadores sociais que comportam
esse documento, transformando assim, em estratégias para implementação da
política de segurança alimentar e nutricional no referido município.
A concretização do Plano de SAN é fundamental para a visibilidade e a
materialização de execução de programas e ações que garantam o direito
humano a alimentação adequada, combate à fome, a exclusão social, o estímulo
à hábitos alimentares saudáveis, inclusão social, consumo consciente dos
alimentos, como o fortalecimento da agricultura familiar e maior acesso a
produtos orgânicos, elementos esses que são prioridades neste plano.
Desta forma, esperamos resultados positivos e de superação de vulnerabilidade
social e de insegurança alimentar e nutricional, garantindo assim melhoria das
condições de vida desta população.
IDENTIFICAÇÃO:
Município: Pérola - Paraná
Porte Populacional: Pequeno
Identificação do Município
Município: Pérola – Paraná
Porte Populacional: Pequeno Porte I
População: 10.208 habitantes (IBGE: Senso 2010)
Localização: Região Noroeste
Prefeito Municipal
Nome do Prefeito: Darlan Scalco
Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2013 Término: 31/12/2016
Endereço da Prefeitura: Avenida D. Pérola Byngton, 1800
CEP: 87.540-000 Telefone: (44) 36368300
Site: www.perola.pr.gov.br E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Agricultura
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio
Ambiente.
Número da lei de criação do órgão: 1849/2013 (Estrutura Administrativa).
Responsável: Edson Bisarri
Ato de nomeação do Gestor: Portaria 252/2013
Data de nomeação: 18/06/2013
Endereço órgão gestor: Avenida Pres. Getúlio Vargas, 1371 CEP: 87540-000
Telefone: (44) 3636-1338 ou 84570182 E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Assistência Social
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Número da Lei de Criação do Órgão: 1849/2013
Responsável: Tatiana Aparecida Sala Canhin
Ato de Nomeação da Gestora: Portaria: 011/2013
Data da Nomeação: 01/01/2013
Endereço do Órgão Gestor: Rua Bernardino de Campos, 750 CEP: 87540-000
Telefone:(44)36368335 ou 84570177 E-mail:[email protected]
Órgão Gestor da Educação
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e
Lazer
Número da lei de criação do órgão: Lei 147/1973
Responsável: Maria Sonia Celini
Ato de nomeação da gestora: Portaria: 006/2013
Data de nomeação: 02/01/2013
Endereço órgão gestor: Rua do Rosário, 202 CEP: 87540-000
Telefone: (44) 36361462 ou 84096780 E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Saúde
Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde
Número da lei de criação do órgão: 1849/2013
Responsável: Rosangela Guandalin
Ato de nomeação do gestor: Portaria: 028/2013
Data de nomeação: 01/01/2013
Endereço órgão gestor: Rua Felinto Muller nº 139 CEP: 87540-000
Telefone: (44) 3636-8336 E-mail: [email protected]
17
INTRODUÇÃO
O plano municipal de segurança alimentar e nutricional do município de Pérola -
PLAMSAN 2016/2019 é o principal instrumento da Política Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional, instituída pelo Decreto nº 7.273/2010 que
proporciona um direcionamento à política municipal SAN para garantir o Direito
Humano a alimentação adequada, através das suas diretrizes e objetivos.
Nele está previsto as diferentes ações das três esferas do Governo, que se
propõem como dever de gestão: respeitar, proteger, promover e prover o DHAA
a e soberania alimentar para todas as pessoas que vivem na referida cidade.
De acordo com o art 3º do Decreto nº7272/2010 a elaboração do Plano de SAN,
deverá ser construído intersetorialmente pela Câmara intersetorial (CAISAN)
com base nas prioridades estabelecidas pelo CONSEA a partir das deliberações
da II Conferência Municipal SAN/2015, bem como os 9 desafios apontados no
Plano Nacional de SAN – 2016/2019.
O Plano deverá conter análise da situação sócio econômica e estrutural das
políticas públicas do município, dando ênfase a política de Segurança Alimentar
e Nutricional, suas necessidades e prioridades, demonstrando o perfil e
qualidade de vida da população na área de SAN e demais políticas públicas.
O plano prevê a consolidação orçamentária de investimento em programas e
ações diante do plano plurianual do governo municipal, prevendo parcerias com
as demais instâncias de governos: Estadual e Federal. A proposta desta
estrutura prevê também metas, objetivos, ações, programas, diretrizes, desafios
e a implantação do sistema de monitoramento e avaliação para acompanhar e
medir os resultados propostos no PLAMSAN, bem como buscar estratégias para
superação das situações específicas em termo de insegurança alimentar e
nutricional.
A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar
sua metodologia de trabalho de acordo com a política nacional de SAN e
18
também pelo plano nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações
relacionadas, sendo:
Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégias do Plano, expressando de
forma direta quais os desafios que precisavam ser enfrentados no campo de
SAN.
Metas: refere-se a em resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,
podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.
Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.
O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:
1- Marco legal;
2- Marco Situacional;
3- Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2016-
2019;
4- Plano de ação do PLAMSAN; e
5- Acompanhamento, monitoramento e avaliação.
Para alcançarmos cada capítulo este plano deverá ter um caráter estratégico,
com metas claras e robustas em termos de impacto para a sociedade.
de quatro anos.
insegurança alimentar e nutricional e acompanhar famílias e ou pessoas em
situação de vulnerabilidade social em insegurança alimentar e nutricional.
No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas
de governo.
19
No segundo capítulo apresenta questões legais a nível nacional sobre o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar, analisando os contextos que formam um
conjunto de referência que garante a alimentação adequada e saudável como
política de direito humano efetivados por meio da implantação e implementação
de ações articuladas entre poder público e sociedade civil, será retratado a
construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a ainda será
apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando as situações
sobre a realidade local. A coleta de dados será por meio da análise de dados
que cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos
planos municipais existentes, dados do IBGE, IPARDE e outros.
No terceiro capítulo apresenta questões que possam responder, ao
enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do
direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.
1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que
permitam o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições
de SAN em Pérola;
2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento
dos gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social
e agricultura e meio ambiental;
3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e
obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;
4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos
produtores da agricultura familiar;
5. Estruturas físicas e humana insuficientes para a gestão, articulação e
execução da política SAN; e
6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.
Será apresentado ainda as diretrizes da política SAN, que envolvem ações da
política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, bem como objetivos,
metas prioritárias e iniciativas que buscam concretizá-las, assegurando desta
forma que todos tenham alimentação saudável e adequada.
20
Para que Pérola atinja seus objetivos de acordo com o que fora aprovada pela
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, serão considerados as
diretrizes de acordo com os desafios elencados pelo Plano Nacional de SAN
2016-2019.
Diretrizes:
I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional;
II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento
e distribuição de alimentos;
III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,
pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito
humano à alimentação adequada;
IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança
alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades
tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro
de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;
V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e
nutricional;
I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade
suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica
e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;
VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança
alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito
internacional e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes
da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;
VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.
Desafios:
21
1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;
2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e
Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -
Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;
3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação
da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base
agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;
4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população
brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da
PNSAN;
5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;
6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –
Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN;
7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em
especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN
8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a
participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;
9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por
meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da
PNSAN.
No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor
entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas
compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,
indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e
diretrizes.
22
No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e
avaliação. Indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,
buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da
sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania
alimentar.
23
_____________________________Capítulo I
24
1. MARCO LEGAL
A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,
associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de
políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de
segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,
estudos e ações ao longo dos anos.
Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um
dos problemas sociais mais agravante do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué
Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista
social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de
1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no
Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a
dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases
para a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e decreto lei
nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (decreto
lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol
do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de
Nutrição (1940).
Em 1940, José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual
efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,
documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais
situações não são consequências de fenômenos naturais, mas
predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi
traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.
Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é
resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da
pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego
formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do
Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre
outros.
25
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no
Brasil
A garantia do Direito Humano à alimentação adequada está expressa em vários
trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre
eles: o Pacto internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.
Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, que
institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como
principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à
alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem,
mulher ou criança vivendo sozinho ou em grupo tenham acesso a alimentos
adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de forma
permanente, sustentável e emancipatória.
A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e
composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção
abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma
o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como
princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas
públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser
realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais
abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à
alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.
A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é
importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou
ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a
situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa
reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir
e consumir.
Documentos que embasam a SAN
Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007
26
Os debates da III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada
em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos: i)
Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; ii)
Política nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, iii) Sistema nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional.
Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,
sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e
intersetorialidade.
Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na
preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº
6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto
regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).
Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.
Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)
A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior
hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir
com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos
meios para sua obtenção.
É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam
programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos
públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas
impostas pela Constituição.
Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o
Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão
desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,
biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à
27
alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança
Alimentar e Nutricional - seja um instrumento importante para garantir esse
direito. Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema,
para que os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim,
há um processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a
efetividade da Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência
importante para a LOSAN.
Decreto nº 7.272/2010
As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)
foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a
publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto
foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na
Plenária Nacional daquele Conselho.
O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da
LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional.
Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos estaduais e
municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos estabelecidos no decreto
acima citado que é a adesão ao Sistema. Além disso, existem outras exigências
trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para permanência de estados,
DF e municípios no SISAN.
1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído
pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o Território
Nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a
todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o
28
direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à
alimentação adequada.
A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de
alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por
exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,
acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle
social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que
envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.
Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por
todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e
Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a
integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como
promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da
realização progressiva do DHAA no território brasileiro.
Assim, o SISAN possui componentes federais, estaduais, distritais e municipais.
A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define
como integrantes do SISAN:
1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação
ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de
SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em
alguns casos, regionais e Territoriais, onde são escolhidos os delegados para o
encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o
SISAN.
2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a
instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões
relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da
República na formulação de políticas e nas orientações para que o País garanta
o Direito Humano à Alimentação Adequada.
A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas
iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das
29
políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado
por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e
conselhos estaduais e municipais.
As diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm
sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.
O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão
buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população
exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.
3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –
integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e
programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de
acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.
4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na
adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.
Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal
e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a
instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartites (Estados com seus
municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),
na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos
Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e
Nutricional.
Figura 1 - Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN
30
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná
O desafio que o SAN atribui no Paraná na consolidação da Política SAN é de
responsabilidade coletiva e deve ser trabalhada de forma intersetorial e
participativa, para garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)
e da soberania alimentar.
O SISAN no âmbito do estado do Paraná.
Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de
Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois
conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA) e (2) a soberania alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que
realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de
assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:
para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para
melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de
31
alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera
nacional:
ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
1935 a 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.
- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador; - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a alimentação nas escolas
1950 a 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional
- Polícia social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.
1970 a 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia como distúrbio da saúde humana
- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”; - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)
1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”
- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)
1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.
- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.
1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do
- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns
32
Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã
programas de alimentação e nutrição.
1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social
- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania conta a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco
1994 a 2002 - Visão do Estado neoliberal, prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.
- Extinção do CONSEA e criação do Conselho Comunidade Solidaria, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN); - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.
2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)
- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à agua: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)
2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.
- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família
2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania
- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura
33
Alimentar Familiar
2006 - Direito humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.
- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.
- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional
2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.
- O brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.
2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.
- Aprovação de lei sobre o PNAE (alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar
2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.
- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.
2011-2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.
- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA); - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF); Elaboração da Carta Politica - Adesão dos municípios aos SISAN; - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN
34
Esse avanço, no período mais recente, foi fortalecido pelo estabelecimento de
um marco legal – que destacou a inclusão do direito à alimentação no art. 6º, da
Constituição Federal - e pela promulgação da LOSAN - que criou o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). Vale ressaltar, que o
SISAN constitui-se no instrumento pelo qual o Poder Público, com a participação
da sociedade civil, formula, articula e coordena a ação do Estado para a garantia
do cumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da
soberania alimentar.
Seu objetivo é a articulação entre os diversos setores, os três níveis de governo
e a sociedade civil organizada, para a implementação e execução das políticas
de segurança alimentar e nutricional, estimulando a integração de ações em
áreas tais como agricultura, saúde, educação, assistência social e meio
ambiente, bem como promovendo o acompanhamento, o monitoramento e a
avaliação das ações propostas. Ações estas que buscam atender aos princípios
do sistema, definidos na LOSAN, que são:
-Universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer
espécie de discriminação;
-Preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;
-Participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento
e controle das políticas e dos planos de SAN em todas as esferas de governo; e
-Transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e
dos critérios para as concessões.
Além dos princípios, o Sistema deve considerar as seguintes diretrizes:
-Promoção da intersetorialidade, das políticas, programas, ações
governamentais e não governamentais;
-Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as
esferas de governo;
-Monitoramento da situação alimentar e nutricional, visando a subsidiar o ciclo
de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo.
-Conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso à
alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência
autônoma da população;
35
-Articulação entre orçamento e gestão, e
-Estimulo ao desenvolvimento de pesquisas e à capacitação de recursos
humanos.
A lei define como integrantes deste sistema, como foi citado anteriormente: a
Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), o
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), a Câmara
Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) os órgãos e
entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, do
Distrito Federal e Municípios e as instituições privadas, com ou sem fins
lucrativos que manifestem interesse em aderir ao SISAN. Para a consolidação
do SISAN nas três esferas da federação, esses componentes devem ter seus
respectivos correspondentes nos Estados e municípios, integrando um único
sistema.
Com o Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também
regulamentou os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, inicia-se uma nova etapa na construção do SISAN e tem
como desafio a descentralização da Política e do Sistema. Para que o SISAN se
concretize é fundamental a adesão formal dos Estados e municípios.
O artigo 11 do referido decreto estabelece os requisitos mínimos para que os
entes federados procedam sua adesão ao SISAN. Sendo estes:
(i) instituição de Conselho Estadual e Municipal de Segurança Alimentar
e Nutricional;
(ii) instituição de Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e
Nutricional; e
(iii) compromisso de elaboração do Plano Estadual ou Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional, no prazo de um ano a partir da
assinatura do termo de adesão ao sistema.
36
Essa institucionalização, tanto no nível estadual como no municipal deve manter
o estabelecido na esfera nacional, respeitando a especificidade de cada
contexto.
Sintetizado o cenário nacional, apresentamos o caminho percorrido no Estado
do Paraná, ressaltando que não seria possível, neste documento, um relato
completo, devido à dimensão de seu processo de construção.
Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de
Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP. O CONSEA/PR tem
caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do Estado na
concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros
representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a
exemplo da formação nacional.
Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e
Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção
Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar
e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite
das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do
Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual
de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de
2004.
Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,
foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos
conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da
gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os
municípios.
Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o
CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política
37
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de
04/04/2008).
Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -
SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e
sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº
8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar
e Nutricional - CAISAN/PR.
Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e
regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das
Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho
Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.
Concomitantemente, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,
comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos
setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades
estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.
Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da
CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e
Economia Solidária - SETS, sendo constituída uma comissão técnica com
representantes das dez secretarias que compõem a referida Câmara.
Compete à CAISAN/PR a coordenação intersetorial da execução da Política
Estadual, além do monitoramento e avaliação das ações apresentadas no Plano
Estadual de SAN.
A SETS executou convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social
e de Combate à Fome – MDS para a implementação do SISAN nos 399
municípios do Estado. A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de
suas 18 regionais, como forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de
38
SAN e divulgar o Sistema e seus componentes visando a consolidação da
Política e a implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.
O compromisso em efetivar esse processo, que em muito já avançou, mas que
ainda demanda inúmeros desafios vem sendo cumprido com a adesão de outras
instâncias, como o Ministério Público do Estado do Paraná, que já estabeleceu
área específica de atuação junto à Promotoria Pública, em todas as Comarcas
do Poder Judiciário para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA), direito este considerado como fundamental, garantido na Constituição
Federal.
Com a elaboração do Plano Estadual conclui-se a etapa de implantação do
SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.
Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,
uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade
das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é
integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade
civil, para formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.
O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da
formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade
coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia
do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.
Metodologia de Implantação do SISAN no Paraná
Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do
convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da
Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu
coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de
capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a
descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais
nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de
SAN.
39
Ressalta-se que a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia
Solidária – SETS, foi o locus escolhido dentro do setor governamental para
abrigar o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –
CONSEA/PR. A Divisão de Política de Segurança Alimentar e Nutricional do
Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da SETS, tem o papel, em
conjunto com os 18 Escritórios Regionais da Secretaria, de desenvolver a
articulação intersetorial e o apoio técnico às ações e programas, em âmbito
regional e local, que promovam a segurança alimentar e nutricional, e que
contribuam para a elevação do padrão da qualidade de vida da população em
situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.
Na vigência do convênio com o MDS, a Divisão de Política de Segurança
Alimentar e Nutricional do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional
da SETS definiu estratégias de mobilização e adequação da metodologia
desenhada para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para a
implementação do SISAN no âmbito municipal. Assim, realizou ao longo dos
anos de 2012 e 2013 uma oficina estadual e trinta e seis oficinas regionais, as
quais totalizaram mais de 4.000 participantes. Os atores envolvidos nessas
oficinas foram os técnicos das áreas de agricultura, meio ambiente, assistência
social, geração de renda, trabalho, saúde, educação e representantes da
sociedade civil em todo o Estado.
Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando
com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O
processo desencadeado pelas Oficinas propiciou agregar e congregar os
integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de
SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos
municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.
Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos
atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a
adesão ao SISAN.
A partir do marco teórico anterior, apresentamos nas páginas seguintes a
metodologia utilizada em cada uma das etapas das oficinas realizadas. Nesse
40
sentido, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, avalia que para
seguir avançando na consolidação do SISAN no Estado do Paraná e sua
respectiva gestão, são fundamentais a capacitação e a integração dos
municípios ao Sistema Nacional de SAN, de forma que as três esferas de
governo possam, de forma coordenada, criar as condições para assegurar o
direito humano à alimentação adequada e a soberania alimentar
Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma
descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado
do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar
agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.
O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o
Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1
do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a
participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.
Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de
formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e
Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior
– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações
da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do
interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas
vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o
que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.
O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho
desenvolvidas no decorrer da Oficina.
Objetivo
Objetivos Estratégia
1 Capacitar os agentes Para alcançar este objetivo
41
mobilizadores/formadores para a
criação e implementação do
Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional – SISAN
no âmbito municipal.
teremos, no primeiro dia de
Oficina, mementos de formação
conceitual, no qual, serão
apresentadas as dinâmicas do
funcionamento do CONSEA e
CAISAN Nacionais,
CONSEA/PR e, além disso, a
apresentação sobre orçamento
público
2 Definir a estratégia de
mobilização e de aplicação e
adequação de metodologia para
a realização das 18 oficinas
regionais
Através de trabalho em grupo,
elaborar e definir as prioridades
de ação para a implantação do
SISAN na esfera municipal.
Sugerir que os participantes
reproduzam as discussões,
fomentando ações que possam
auxiliar na construção do SISAN,
contando para isso, no seu
município e região, com apoio de
espaços como associações de
municípios, câmara de
vereadores, outros conselhos de
políticas públicas
3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões
Fomentar a busca na sua região
e município de organizações que
possam auxiliar neste processo
de modo a fortalecer as
Comissões Regionais de SAN
(CORESANs), considerando,
sobretudo as realidades nas
quais estão inseridas.
42
1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama
Em Umuarama ocorreu a primeira Oficina de Formação em Segurança Alimentar
e Nutricional em 12 de junho de 2015, com duração de oito horas que tratou da
formação e debate sobre as instâncias do SISAN nos municípios e pactuação de
estratégias de construção do marco legal do sistema nos municípios e na
segunda etapa de oficina foi com a finalidade de elaborar estratégias para
implantação do SISAN.
No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como
partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados
devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto
que a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.
A Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar
e Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Programa Fome
Zero e paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado
do Paraná.
Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização, articulação para
formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e
Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa do Leite. E após
foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e
convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,
através de editais para projetos municipais.
A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão
de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de
enfrentamentos à pobreza e combate à fome da Secretaria do Emprego,
Trabalho e Promoção Social, SETP. Foram realizados as primeiras Conferências
tanto a I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional em
Umuarama como a I Conferência Estadual SAN em 2006 com o Apoio do
Escritório Regional da SETP. Entre 2006 foram realizados a II Conferência
Regional SAN e a II Conferência Estadual SAN, onde foi criada a Comissão
Regional de Segurança Alimentar e Nutricional de Umuarama. CORESAN.
43
Neste período reiniciou um outro ciclo de mobilização e articulação junto aos
municípios. As primeiras discussões e realização do processo de monitoramento
e avaliação dos programas SAN com perspectiva de implementar a Segurança
Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança Alimentar e Nutricional e a
garantia ao direito humano a alimentação adequada.
Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do
Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na I Conferência Regional
SAN composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos
governamentais e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil,
tendo como coordenador membro da sociedade civil, representando a região de
Umuarama que abrangia 23 municípios, também como membro do Conselho
Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional, tendo como papel de agente
multiplicador e articulador entre o Estado e Municípios. As reuniões da
CORESAN com as respectivas representações aconteciam mensalmente,
sempre documentada através de atas e relatórios. O trabalho e a assessoria do
ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da instituição da Política
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791, de 04/04/2008) e
a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, SISAN -
Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010)
Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III
Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.
Neste período houve por meio da SETS capacitação aos técnicos, atingindo o
ER da região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no
processo de capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como
forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o
Sistema e seus componentes.
Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o
processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores
para implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas aos
44
longos dos anos de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da
região de Umuarama.
Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das ações de agricultura,
meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e representantes
da sociedade civil. Esta capacitação através das oficinas resultou na inspiração
para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP, dessa
continuidade às oficinas através de encontros microrregional nos anos de 2013 a
2014, atingindo os 23 municípios.
O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação
junto aos municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo,
visando a organização para adesão do sistema. Dando continuidade como
estratégias para a implantação do SISAN nos municípios, foram realizadas
reuniões de sensibilização junto aos prefeitos, secretários das políticas afetos a
SAN e representantes da sociedade civil do COMSEA.
Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação,
assessoria junto a comissão técnica do município quanto ao processo de
solicitação para adesão do SISAN. Seus critérios e requisitos através das leis
que preconizaram a implantação dos componentes do SISAN.
Podemos concluir que a região de Umuarama através do trabalho de
mobilização e articulação da CORESAN e assessoria do Escritório Regional da
SEDS, obteve um resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na
referida região.
Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 a
transferência da Política de Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria
de Estado Agricultura e Abastecimento - SEAB que deu a continuidade através
do ER/SEAB em conjunto com a CORESAN as realizações das Conferências
SAN a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível
regional com presença dos 21 municípios e seus respectivos representantes.
45
Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a
CORESAN e o ER de SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas de
orientação para elaboração do Plano Municipal de SAN 2016 – 2019,
compromisso esse que os municípios realizaram com a adesão ao SISAN. O
objetivo das oficinas foi uma forma de proporcionar troca de experiências junto
aos municípios reforçando e repassando as orientações pelo MDS e a SEAB
através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.
Quadro quantitativo da Região de Umuarama dos municípios do processo de
adesão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional até o mês de
outubro de 2016.
Municípios que que assinaram o termo de adesão
Alto Piquiri, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Francisco Alves,
Icaraíma, Maria Helena, Pérola, São Jorge do Patrocínio, Tapira, Umuarama e
Xambrê.
Municípios em processo de análise
Esperança Nova, Iporã, Ivaté, Mariluz, Nova Olímpia.
Municípios em processo de organização de documentação
Alto Paraíso, Altônia, Brasilândia do Sul, Perobal.
1.5 A constituição do SISAN no Município de Pérola
Considerando historicamente o processo de luta em defesa contra a fome e a
miséria através de importantes ativistas, grupos populares, parlamentares e
outros movimentos sociais, houve um início e reiniciou de acontecimentos
históricos da segurança alimentar e nutricional no país, que influenciaram
momentos de mobilização, articulação e organização do sistema de SAN no
município de Pérola.
Para melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate
de alguns principais acontecimentos desse processo de construção na esfera
municipal.
46
O município de Pérola sensibilizado em combater a insegurança alimentar e
nutricional da população em situação de vulnerabilidade social, se organizou,
aderindo a implantação dos programas, iniciando com a criação do comitê gestor
do programa do leite das crianças, criação do CONSEA entre os anos 2003 e
2004. Implementando as ações, o município aderiu a implantação dos
Programas de Transferência de Renda como: Programa Bolsa Família e
ampliando o benefício de prestação continuado e benefício eventual.
Em 2011, o município realiza a 1ª Conferência Municipal SAN, objetivando a
implementação da Política Municipal de Segurança Alimentar, elegendo os
membros do CONSEA e elencando as prioridades das propostas a serem
efetivadas como estratégias, metas e diretrizes SAN. Nos anos de 2013 e em
2014 reiniciam as capacitações e oficinas para implantação do SISAN no
município, com o apoio e assessoria posteriormente da Secretaria Estadual da
Agricultura e Abastecimento SEAB e Comissão Regional SAN (CORESAN).
Em 2014 o município aderiu a implantação do SISAN, sendo aprovado a
certificação em 2015 e comprometendo com o termo de elaboração do I Plano
Municipal SAN. O Termo de Adesão nº 26/15, processo nº 13.204.838-0 entre o
Ministério de Desenvolvimento e Combate à Fome - Câmara de Segurança
Alimentar e Nutricional do Estado do Paraná e o prefeito Municipal senhor
Darlan Scalco, o qual foi assinado na data de 11 de setembro de 2015.
Ainda no ano de 2015, o município se mobiliza, realizando a II Conferência
Municipal SAN, deliberando novas propostas do SAN e elegendo os novos
membros do COMSEA.
Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu no dia
22 de maio de 2015, em Pérola, sendo convocada pelo Decreto nº: 84 de 29 de
abril de 2015. Contou com a participação 39 pessoas.
47
A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos
temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II
Conferência:
Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da
alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Ampliar e incentivar a participação na feira
livre municipal com produtos agroecológicos
com fortalecimento da agricultura familiar
X
Reformulação do Programa compra direta,
passando a ser uma ação continuada por
parte do governo federal, duplicação da cota
e de produtores rurais, sem intervenção de
certidões do município
X X X
Tabela da CONAB seja atualizada
trimestralmente ou que seja semelhante à
compra da agricultura familiar PNAE
X X
Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública
no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Promover a educação alimentar e nutricional
em todos os níveis de ensino, com inclusão
na Política de Educação Brasileira dos temas
do Direito Humano a Alimentação Adequada
e Segurança Alimentar e Nutricional,
considerando a transição nutricional e
demográfica, e incorporar tais temas ao
processo de formação dos profissionais da
área de saúde, educação, agricultura e áreas
X X X
48
afins, garantindo o alcance das práticas
educativas a toda a população.
Estruturar os órgãos de vigilância sanitária
por meio do aporte adequado de estrutura
física, recursos humanos habilitados e
logística, para o fortalecimento das ações
estratégicas à realização do direito humano à
alimentação adequada e saudável.
X X X
Substituição progressiva da utilização de
agrotóxicos por práticas agroecológicas,
garantido capacitação técnica. Proibição de
agrotóxicos que já foram proibidos em outros
países e o fim dos subsídios fiscais além de
doação de mecanismos de controle e
monitoramento.
X X X
Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.
PROPOSTA Segmento
Município Estado União
Estruturar no Município o acolhimento e
distribuição de alimentos, com recursos
humanos físicos e logístico
X
Elaboração de um Plano de Capacitação
contínua para formação e fortalecimento dos
Conseas, Caisan e entidades sociais afetas
ao Sisan.
X X X
Criação do fundo SAN obrigatoriamente nos
três níveis de governo, para a aplicação em
políticas SAN, na perspectiva de assegurar a
implantação e implementação do Sisan,
visando a implementação de ações e
programas e projetos para garantir a
segurança SAN.
X X X
49
E neste ano de 2016, o município de Pérola elabora e lança o I Plano Municipal
Alimentar de 2016-2019, aprovado pelas secretarias que compõem a CAISAN,
bem como a Comissão Técnica.
O Município de Pérola, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está
implementando esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar
as ações que garante a todos o direito à alimentação.
Para isso o município em oficinas conjunta entre os membros do COMSEA e as
secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Agricultura
e Meio Ambiente e também com a área de planejamento e orçamento discutiram
e levantaram indicadores que serão tratados em cada desafio conforme prevê as
orientações nacionais, de maneira a possibilitar as estratégias necessárias para
os próximos quatro anos.
Figura 2 - Fotos das Oficinas
Oficina para levantamentos de indicadores para elaboração do PLAMSAN-2016
Oficina para aprovação do PLAMSAN
50
_____________________________Capítulo II
51
2. MARCO SITUACIONAL
2.1 Aspectos gerais
A área total do município é de 240.635 Km2, a população total após o censo
2010 é de 10.208 habitantes, totalizando 42,42 hab/km2. Possui limites ao norte
com o município de Esperança Nova, ao sul com os municípios de Iporã e
Cafezal do Sul, ao leste com o município de Xambrê, ao oeste com o município
de Altônia, ao noroeste com o município de São Jorge do Patrocínio, ao
sudoeste novamente com o município de Iporã e ao nordeste com o município
de Xambrê. A altitude é de 450 metros, longitude 53º41’01’ W e latitude 23º
48’17 S.
O município está distante da capital do Estado há 647 km (Curitiba), pertence à
microrregião de Umuarama, que abriga a 12ª Regional de Saúde, no noroeste
do Estado do Paraná. As principais rodovias que ligam o município ás demais
cidades da região são: as PRs 485,486 e 487 que a principal ligação com as
demais regiões e a PR 323
Figura 3 - Localização do município de Pérola
52
Figura 4 - Municípios limítrofes de Pérola
Clima
O clima é Subtropical Úmido Mesotérmico, apresentando verões quentes com
tendência de concentração das chuvas (temperatura média superiora 22º C) e
invernos com geadas pouco frequentes (temperatura média inferior a 18º C),
sem estação seca definida.
Fonte:http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=eb52495af5nceb&id=1427
Relevo
O Município pertence ao Terceiro Planalto Paranaense, predominam os relevos
(classes de declive): ondulado (8 a 20% de declive); suave ondulado (3 a 8%) e
plano (0 a 3%). O Município de Pérola é médio ondulado.
Fonte: IAPAR
Solo
Os solos do território são predominantes originados do Arenito Caiuá,
apresentando alta susceptibilidade à erosão, baixa retenção de água e
deficiência em fertilidade, características estas que se devem às inter-relações
que ocorrem naturalmente entre a granulometria da fração mineral e o teor da
matéria orgânica presente no solo. Em termos de classes, as principais
ocorrências são os Latossolos, os Argissolos e os Neossolos Quartzarênicos.
Quanto à textura dos solos (relação entre as frações granulométricas argila, silte
e areia), o território apresenta a seguinte distribuição percentual média: 8% de
53
solos argilosos (mais de 35% de argila), 15% de solos de textura média (15 a
35% de argila) e 76% de solos arenosos (menos de 15% de argila).
Fonte: IAPAR
Hidrografia
O território está situado na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná entre as sub-bacias
do Rio Ivaí e a do Rio Piquiri, sendo estas importantes afluentes para a formação
do lago de Itaipu no Rio Paraná. Regionalmente são importantes os seguintes
rios e ribeirões: Rio Paracaí e seus afluentes córrego Miraquina e ribeirão Pau
D’alho, Rio Xambrê e seus afluentes e também divisa de Município, ribeirão do
Porongo e Saracura.
Fonte: IAPAR
Vegetação
A floresta nativa que cobria todo Município era a Floresta Tropical
Subperenifólia, pertencente ao Bioma da Mata Atlântica. Entre as espécies de
maior importância econômica encontrava-se: Peroba, Ipê, Canela, Ingazeiro,
Figueira, Imbuia, Cedro-rosa e Pau-dalho.
A vegetação predominante no Território Entre Rios¹ pertence à Floresta
Estacional Semidecidual, que aparece em áreas ligadas às estações climáticas:
tropical, com chuvas de verão e estiagem acentuada, e subtropical, sem período
seco, mas com seca fisiológica por causa do frio do inverno.
Fonte: IAPAR
Aspectos históricos
De acordo com os registros históricos, a região que agora compreende o
Município de Pérola fazia parte da então Comarca de Foz do Iguaçu, depois
Peabiru, Cruzeiro do Oeste, Umuarama e a última comarca que pertenceu o
Município de Pérola foi a Comarca de Xambrê. Sua colonização e loteamento
rural e urbano foram efetuados pela Companhia Colonizadora Byington,
empresa com sede em São Paulo; na pessoa do Sr. Alberto Jackson Byington
Júnior, que prestara vários serviços ao Governo do Estado do Paraná, inclusive
pela execução de vários trechos do leito da via férrea central do Paraná.
54
Por volta do ano de 1952, a empresa, tendo em vista a grande influência e
demanda de terras para o cultivo de café, procedeu aos estudos de projetos e
planos de colonização, que viabilizassem o desenvolvimento e desbravamento
desta região, recoberta de matas.
A Colonizadora Byington, então, montou uma base no Município de Xambrê para
a equipe topográfica (Agrimensura), onde iniciou o levantamento dos espigões,
dos córregos, ribeirões e rios. Os serviços administrativos de agrimensor ficaram
por conta dos senhores Arthur Bruno Junges, Bruno Nicolau Junges, Telmo
Bertolo e Albanir dos Santos. Iniciaram pelo levantamento de áreas de
perímetro, posteriormente os cálculos de planilhas para desenhar os mapas, que
após os perímetros elaborados eram cortados os lotes rurais, com áreas médias
de 12 hectares. Além dos lotes rurais foram criadas as cidades e povoados,
inclusive Pérola/Paraná.
Em 1955, aportaram aqui os primeiros colonizadores, sendo que o primeiro
contrato de venda de terras foi realizado no dia 04 de abril de 1955, referente ao
lote de nº 36 da Gleba Palmital, com área de 10,00 alqueires paulista, sendo seu
comprador o senhor Kazuo Kamei. Em meados de Junho de 1957, a Companhia
Colonizadora estudava o Projeto da Fundação da Cidade de Pérola. A Lei nº 200
de 5.10.1961 - Cria no município de Xambrê o distrito administrativo e judiciário
de Pérola. De acordo com a Lei nº 5395 de 14.9.1966 - fica criado o município
de Pérola, com sede na localidade do mesmo nome, desmembrado do município
de Xambrê e divisas do atual distrito administrativo e judiciário de Pérola.
A primeira eleição de Pérola foi disputada em 1968 pelo Sr. José Joaquim de
Souza, na época cerealista, e pelo Sr. Gentil Liberato, então gerente da Byington
Colonizadora. Sendo vencedor do pleito eleitoral o Sr. José Joaquim de Souza,
então, primeiro prefeito eleito.
No dia 12 de novembro de 1978, o Município de Pérola teve lugar ao ato solene
de instalação da Comarca de Pérola, criada pela “Resolução Normativa nº 1, de
onze de dezembro de 1975, Artigo 329, nº IX. Ata escrita pelo Sr. Aristóteles
Coelho Rosa, Escrivão designado. A mesma teve visto em Inspeção em onze de
55
setembro de 1981, pelo Doutor José Marcos de Moura, Juiz de Direito”. (Parte
da ata de instalação da Comarca de Pérola).
Fonte:http://portalperola.webnode.com.br/sobre-perola/poder-executivo-
municipal - http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=aaaf02127ckcaa&id=1425
Origem do Nome
O nome dado à cidade de Pérola é uma homenagem à ilustre Senhora Pérola
Ellis Byington, mãe de Alberto Jackson Byington Júnior, filho do industrial
paulista fundador da Colonizadora.
Fonte: http://perola.pr.gov.br
Formação Administrativa
Símbolos Municipais
Brasão Municipal
O Brasão de Armas do Município de Pérola foi idealizado em concurso público
conforme Lei nº 442/85, de 26/12/85, promovido e patrocinado pela Prefeitura
Municipal desta comunidade, tendo como ganhadora a Sr.ª Darci Peruzo.
Aprovada pela Comissão Municipal de Moral e Civismo (MEC) – parecer AS nº
07/79, de 10/07/1979, e da Coordenação de Educação Moral e Cívica do Paraná
– COMOCI-PR.
Figura 5 - Brasão Municipal
56
Bandeira Municipal
Através da Lei nº 445/86, de 05/05/86, a Bandeira do Município de Pérola foi
idealizada em concurso público, promovido e patrocinado pela Prefeitura
Municipal desta comunidade, tendo como ganhadora a Sr.ª Deolinda Cornicelli
Buosi. Foi aprovada pela Comissão Nacional de Moral e Civismo (MEC) parecer
AS nº 07/79, de 10/07/1979, e da coordenação de Educação Moral e Cívica do
Paraná – COMOCI-PR.
Fonte: Prefeitura Municipal (Consulta no site www.xambre.pr.gov.br).
Figura 6 - Bandeira Municipal
Hino Municipal
O Hino Municipal de Pérola, instituído por meio da Lei Municipal nº 442 de 26 de
dezembro de 1985, tem como autoria da letra o Professor Afrânio Nunes dos
Reis e da música, o Maestro Sebastião Lima.
Estrofe I
Cidade joia, terra formosa, berço florido de puro esplendor,
Brilha em teu seio a chama mimosa de um povo rico em seu labor.
Teu céu bendito de claro anil é o orgulho e a inspiração,
Benção de Deus divinal febril de ti ó Pérola do coração!
Estribilho:
Cidade amada, rica e adorada, és tu minha Pérola querida,
Sempre brilhante toda galante como uma estrela cheia de vida.
57
Marco altaneiro, progresso ímpar, ao noroeste desta terra amada,
A ti cantamos no teu despertar toda risonha e enfeitada.
Estrofe II
E o teu nome, ó cidade bela, que será sempre uma esperança e glória,
Que os teus filhos guardarão, ó Pérola, nos anais da tua história.
Cidade linda dos sonhos meus, de campos verdes, vergeis floridos,
Pousa em teus ares o amor de Deus, benção eterna dos irmãos queridos!
Fonte: http://perola.pr.gov.br/index.php?sessao=6b2b4d9641nc6b&id=1429
2.2 Aspectos populacionais
Conforme o censo 2010 a população de Pérola é de 10.208 habitantes, sendo
distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 5.004,
enquanto a população feminina é de 5.204 hab, sendo a população composta de
50.98% de mulheres e 49.02% de homens.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
O gráfico abaixo demonstra essa relação:
Gráfico 1 - Números de habitantes entre homens e mulheres - 2010
Tabela 1 - Informações Gerais
População Censitária Total (IPARDES- Projeção das Populações
Municipais 2016-2030
11.004 Habitantes
População - 2010 (IBGE/2010)
10.208 habitantes
58
O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –
longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao
contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam
os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais
adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - 2010
Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM
O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação
dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três
Densidade Demográfica (IPARDES/2015)
46,41 (Hab/Km²)
Nº de Domicílios Total (IBGE/2010)
Zona Urbana - 2.751 Zona Rural - 696.751 – urbano
Grau de Urbanização (IBGE/2010)
79,06%
Renda Média Domiciliar Per Capita (IPARDES/2010)
R$ 636,05
Produto Interno Bruto Per Capita (IPARDES/2013)
R$ 47.212,00
População Economicamente Ativa (IBGE/2010)
6.014
59
principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,
renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.
Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número
de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas
mal definidas.
Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;
taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e
ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª
série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior
(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado
do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).
E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis
relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 3 - Índice Ipardes de Desempenho Municipal – IPDM – 2013.
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM
O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do
Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento
socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas
de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,
exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas
pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
60
Gráfico 4 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM – 2013.
Índice de Gini
Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a
renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há
desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo
valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém
toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em
domicílios particulares permanentes.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 5 - Índice de Gini - 2010
Receitas e despesas municipais
Receitas orçamentárias recolhidas aos cofres públicos por força de arrecadação,
recolhimento e recebimento. Englobam as receitas correntes e as receitas de
capital, menos as deduções para a formação do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério
(FUNDEF).
61
Total da despesa efetivamente realizada durante o exercício fiscal. Engloba as
despesas correntes e de capital.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 6 - Receitas e despesas municipais - 2015
Despesas Municipais por Função
Soma das despesas municipais por função mais as despesas
intraorçamentárias.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 7 - Despesas por Função - 2015
62
Tabela 2 - Indicadores econômicos e sociais - 2013
Índice De Desenvolvimento Humano (IDH-M) - 2013
Informação Índice Unid
Índice de desenvolvimento humano municipal 0,759
IDHM - Longevidade 0,804
Esperança de vida ao nascer 73,25 Anos
IDHM - Educação 0,607
IDHM - Renda 0,704
Renda média per capita 636,05 R$1,00
Classificação na unidade de federação 232
Classificação nacional 1.904
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Histórico Demográfico
Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último
Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 8 - Histórico Demográfico -2016
Densidade Demográfica
Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela
razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice
utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
63
Gráfico 9 - Densidade Demográfica - 2015
A área total do município é de 240.635 Km2, a população total após o censo
2010 é de 10.208 habitantes, sendo que hoje a estimativa é de 10.348,
totalizando 43,91 hab/km2.
O grau de urbanização (%) 2010 é de 79,06.
Nos últimos anos houve um grande êxodo rural no município como na grande
maioria das cidades da região, onde passamos de essencialmente agrícola para
essencialmente industrial.
Fonte: IBGE/Censo Demográfico
Tabela 3 - População residente na área rural e urbana, de 2000 a 2010.
Área Rural Urbana
2000 4157 4917
2001 4157 4157
2002 2053 5528
2003 2056 5548
2004 1777 5586
2005 2053 5677
2006 2072 6176
2007 1712 5174
2008 1762 6957
2009 2256 7026
2010 2138 8070
64
2.3 Aspectos Demográficos
Tabela 4 - População do último Censo - 2010
População do último Censo (ano 2010) Qte 100,00%
Branca 6.507 64,24%
Preta 254 2,45%
Amarela 59 0,57%
Parda 3.387 32,73%
Indígena 1 0,01%
Sem declaração 0 0,00%
Fonte: IPARDES/2016 - IBGE censo/2010
Tabela 5 - População residente por faixa etária e sexo, 2010.
Faixa Etária Homem Mulher Total
00-04 304 287 591
05-09 314 320 634
10-14 354 357 711
15-19 391 454 845
20-29 900 817 1.717
30-39 723 784 1.507
40-49 672 735 1.407
50-59 588 655 1.243
60-69 395 447 842
70-79 306 302 608
80+ 127 116 243
Total 5.074 5.274 10.348
Fonte: IPARDES/2016 - IBGE censo/2010
65
A estimativa da população para 2016 é de 11.020 habitantes, mostrando um
crescimento de 6,5%.
Pirâmide Etária
Gráfico organizado para classificar a população censitária do município
conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 10 - Pirâmide Etária – 2010
Taxa de Envelhecimento
Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 11 - Taxa de Envelhecimento - 2010
66
Gráfico 12 - Grau de Urbanização - 2010
População segundo a Cor/Raça
Distribuição da população do município segundo a cor/raça.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 13 - População segundo a Cor/Raça - 2010
Trabalho e renda:
Tabela 6 - Taxa de atividade e de ocupação segundo a faixa etária -2010
Faixa etária (anos) Taxa de atividade (%) Taxa de ocupação (%)
De 10 anos ou mais 66,83 97,57
De 10 a 14 13,41 84,04
De 15 a 17 61,17 92,43
De 18 anos ou mais 71,99 98,06
De 18 a 24 82,69 95,96
De 25 a 29 87,90 98,37
FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra/ IPARDES
67
População Economicamente Ativa
Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam
desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não
estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de
referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se
ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e
desempregados.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 14 - População Economicamente Ativa - 2010
Renda média domiciliar per capta
Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos
mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus
moradores.
O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se
a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no
INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e
consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo
de 2010, é de R$ 510,00.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
68
Gráfico 15 - Renda média domiciliar per capta - 2010
Identificação da População
População em idade ativa (pia) e economicamente ativa (pea) e por tipo de
domicílio e sexo – 2010
Tabela 7 - Identificação da população - 2010
Tipo de domicílio PIA (10 anos e mais) PEA (10 anos e mais)
Urbano 7.131 4.592
Rural 1.868 1.421
Sexo
Masculino 4.376 3.315
Feminino 4.624 2.699
Total 8.999 6.014
FONTE: IBGE - Censo Demográfico
Produto interno bruto per capta
PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número
absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
69
Gráfico 16 - Produto interno bruto per capta - 2013
Tabela 8 - Número de estabelecimento e empregos segundo as atividades
econômicas – 2014
Atividades Econômicas (setores e subsetores do IBGE(1)
Estabelecimentos Empregos
INDÚSTRIA 114 1.755
Transformação 112 1.732
Produtos minerais não metálicos 4 24
Madeira e do mobiliário 7 8
Papel, papelão, editorial e gráfica 1 2
Têxtil, do vestuário e artefatos de tecidos 91 1674
Produtos alimentícios, de bebida e álcool etílico
5 14
Serviços industriais de utilidade pública 2 23
CONSTRUÇÃO CIVIL 20 15
COMÉRCIO 130 622
Comércio varejista 123 449
Comércio atacadista 7 173
SERVIÇOS 87 650
Instituições de crédito, seguros e de capitalização
9 40
Auxiliar de atividade econômica 25 69
Transporte e comunicações 4 12
Serviços de alojamento, alimentação, reparo, manutenção, radiodifusão e televisão
35 120
Serviços médicos, odontológicos e veterinários
8 9
Ensino 4 24
Administração pública direta e indireta 2 376
Pesca 32 41
FONTE: MTE/RAIS
Em relação às questões de trabalho, segue em anexo algumas informações do
CAGED referentes ao emprego formal do município de Pérola.
70
Os números são resultados de contratação - demissões, ficando nos últimos
meses um resultado negativo, pelo fato de haver mais demissões do que
contratações.
Tabela 9 - Evolução do Emprego Formal de janeiro a dezembro de cada ano
por município, com ajustes¹. - 2016
Período: janeiro a dezembro - 2002 a 2016
Tabela 10 - Evolução do Emprego por município e setor de atividade, com
ajustes¹ - 2016
Janeiro a
junho
Extr. mineral
Ind. Transf
Serv. Ind. Util. Pub
Constr. Civil
Com Serv Adm. Púb
Agrop Total
2016 0 -406 -6 5 -71 -13 0 -4 -495
Janeiro a
dezembro
Extr. mineral
Ind. Transf
Serv. Ind. Util. Pub
Constr. Civil
Com Serv Adm. Púb
Agrop Total
2015 0 -301 4 -12 33 -7 0 -2 -285
2014 0 62 4 2 38 1 0 -2 105
2013 0 111 10 -2 51 43 -1 -3 209
2012 0 109 4 -11 72 -39 0 -3 132
2011 0 342 0 -27 1 46 -2 2 362
Fonte: CAGED - MTE
Os resultados também estão sendo demonstrados pelos setores de atividades:
-Extração mineral
-Industria de transformação
-Serviços industriais de utilidade pública
-Construção civil
-Comércio
-Serviços
-Administração pública
-Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
119 93 199 10 -8 39 355 61 153 362 132 209 105 -285 -495
71
2.4 Aspectos ambientais e agrícolas
Agropecuária
Tabela 11 - Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades
econômicas - 2006
Atividades Econômicas Estabelecimentos Area(ha)
Lavoura temporária 71 1.459
Horticultura e floricultura 24 51
Lavoura permanente 76 871
Produção de sementes, mudas e outras formas
de propagação vegetal 2 x
Pecuária e criação de outros animais 843 24.248
Produção florestal de florestas plantadas 2 x
Produção florestal de florestas nativas 4 58
Aquicultura 1 x
Total 1.023 27.678
FONTE: IBGE - Censo Agropecuário / IPARDES
NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados
das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados
com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª
apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.
Tabela 12 - Área colhida, produção, rendimento, produção, rendimento médio e
valor da produção agrícola por tipo de cultura – 2014
Produtos Área colhida
(ha)
Produção (t) Rendimento
Médio (kg/ha)
Valor
(R$1.000,00)
Feijão (em grão) 40 36 900 472
72
Mandioca 990 23.430 23.667 5.743
Melancia 125 2.750 22.000 1.199
Milho (em grão) 300 900 3.000 308
Soja (em grão) 390 916 2.349 978
Tomate 2 60 30.000 169
Abacate 5 93 18.600 18.600
Banana (cacho) 1 10 10.000 4
Café (em grão) 13 11 846 62
Coco-da-baía (mil
frutos)
3 29 9.667 19
Laranja 3 54 18.000 12
Limão 1 15 15.000 7
Manga 3 36 12.000 22
Tangerina 2 24 12.000 14
FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal - IPARDES
NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto das culturas
(lavouras) temporária e permanente não aparecem nas listas. Diferenças
encontradas são em razão da unidade adotada.
Alimentos são produzidos localmente
SAFRA
CULTURA
AREA TOTAL
AREA PERDIDA
PRODUCAO
13/14 SERICICULTURA 5 0 3,5 13/14 MANDIOCA CONSUMO 30 0 750 13/14 MANDIOCA INDUSTRIA 1960 0 22680 13/14 TOMATE RISCO 0,8 0 24 13/14 TOMATE SAFRAO 1 0 28,5 13/14 SOJA SAFRA NORMAL 390 0 916,5 13/14 MILHO SAFRA NORMAL 70 0 210 13/14 MILHO SAFRINHA 230 0 690 13/14 FEIJAO SAFRA DE INVERNO 20 0 24 13/14 FEIJAO SAFRA DAS AGUAS 20 0 12
73
13/14 CAFE 30 0 11,2 Fonte: Deral
Outras produções
21 Aviários – 2,940 milhões
Bacia Leiteira – 35 mil litros dia
Acerola orgânica – 600 toneladas ano
Piscicultura – 80 toneladas Ano
Tabela 13 - Efetivo de Pecuária e aves – 2014
Efetivos Números
Rebanho de bovinos 37.561
Rebanho de equinos 755
Galináceos – Total
Galinhas (1)
909.700
8.414
Rebanho de suínos – Total
Matrizes de suínos (1)
1.960
390
Rebanho de ovinos 648
Rebanho de caprinos 46
Rebanho de vacas ordenhadas 4.799
FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal
NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em
questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho
não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e
coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica.
A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012.
(1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de
ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou
incubação) e as matrizes de suínos.
74
Tabela 14 - Produção de origem animal – 2014
PRODUTOS VALOR (R$ 1.000,00)
PRODUÇÃO UNIDADE
Casulos do bicho-da-seda 51 3.443 KG
Leite 16.090 13.082 Mil l
Mel de abelha 7 1.101 kg
Ovos de galinha 52 26 Mil duz
FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal
NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem
animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade
adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 9 de outubro de 2015.
O município vem por meio dos técnicos da secretaria de agricultura realizando
vários cursos e oficinas, visando a melhoria das condições de vida dos
produtores rurais em todo o município.
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Foram entregues 30 casas, melhorando a moradia e a dignidade das famílias.
Figura 7 - Casas Rurais -
75
Visando o Fortalecimento da Agricultura Familiar foram realizadas as seguintes
ações:
Figura 8 - Curso - Ovinocultura
Figura 9 - Curso – Casqueamento em bovinos
Figura 10 - Curso - Avicultores
76
Figura 11 - Curso – Fruticultores
Figura 12 - Visita Show Rural – Cascavel
Figura 13 - Curso – Aquecedor Solar
77
Figura 14 - Reunião Agroecológica com 34 inscritos para a transição
Figura 15 - Implantação de Poços Artesianos (Água potável para todos
produtores Rurais)
Figura 16 - Manejo de Solo (Programa Calcário 633 toneladas distribuídas
gratuitas)
Figura 17 - Seminário Entre Rios de Resíduo Sólido
78
Semana do Meio Ambiente
Figura 18 - Palestra com todos alunos do Município
Figura 19 - Combate a Formiga Cortadeira
Figura 20 - Rotulagem – Olericultura
Abastecimento de Água
Unidades residenciais atendidas.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
79
Gráfico 17 - Abastecimento de Água - 2015
Acesso à água na área rural
Alimentação adequada e saudável, incluindo a água
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 18 - Taxa de Cobertura de Coleta de Resíduos - 2014
Rede de esgoto
Cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos
Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 19 - Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos - 2015
80
Figura 21 - Caminhão para coleta seletiva-2016
Meio Ambiente
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei nº 6.938,
de 31 de agosto de 1981, e regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de
junho de 1990, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado
e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas (Regulamento dado pelo Decreto nº
97.632/89);
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente.
81
Semana do Meio Ambiente
Figura 22 - Coleta de Lixo Eletrônico 3 toneladas
Descentralização do Licenciamento Ambiental
A Resolução CEMA nº 088/2013 estabelece critérios, procedimentos e tipologias
para o licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e
empreendimentos que causem ou possam causar impacto de âmbito local e
determina outras providências.
Para o exercício do licenciamento ambiental, consideram-se capacitados os
municípios que disponham de:
I - Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância colegiada normativa,
consultiva e deliberativa, de composição paritária, devidamente implementado e
em funcionamento;
II - Fundo Municipal de Meio Ambiente, devidamente implementado e em
funcionamento;
III - Órgão ambiental capacitado;
IV - Servidores municipais de quadro próprio ou contratados através de
consórcios públicos, legalmente habilitados dotados de competência legal para o
licenciamento ambiental;
V - Servidores municipais de quadro próprio, legalmente habilitados, ou através
de convênios com órgãos integrantes do SISNAMA para a fiscalização
ambiental;
VI - Plano Diretor Municipal aprovado e implementado, contendo diretrizes
ambientais;
VII - Sistema Municipal de Informações Ambientais organizado e em
funcionamento;
82
VIII - Normas municipais regulamentadoras das atividades administrativas de
licenciamento, fiscalização e controle inerentes à gestão ambiental.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos
Apresenta os resultados obtidos no Diagnóstico da Situação da Disposição Final
de Resíduos Sólidos Urbanos nos municípios do Estado do Paraná, realizado ao
longo do ano de 2012 pelo LP - Departamento de Atividades Poluidoras.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -
Ipardes 2013
A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de
saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,
pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O
estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a
uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da
Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações
Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.
83
Figura 23 - Bacia hidrográfica - Piquiri
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Balanço Hídrico
Bacia Hidrográfica: Piquiri
Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na
bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 20 - Disponibilidade hídrica - 2015
Energia Gerada
Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
84
Gráfico 21 - Energia gerada - 2015
Uso de Agrotóxico
Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 22 - Uso de agrotóxico – 2015
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente
A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um
indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade
de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
85
Gráfico 23 - Poluição Orgânica -2015
Efluentes
Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 24 - Efluentes tratados - 2015
Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação
Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão
legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.
As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas
Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
86
Gráfico 25 - Cobertura vegetal e unidade de conservação - 2015
Vulnerabilidade Socioambiental
Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares
existentes na bacia hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 26 - Vulnerabilidade socioambiental – 2015
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Florestas Plantadas
Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia
hidrográfica.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
87
Gráfico 27 - Floresta Plantada - 2015
2.5 Aspectos culturais
Principais Eventos: EXPOPÉROLA – Exposição e Rodeio de Pérola
Realização: Sociedade Rural de Pérola
SEMANA DE ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO
Realização: Prefeitura Municipal de Pérola
COSTELADA
Realização: Lions Clube
FESTAS JUNINAS
Realização: Escolas Municipais e Colégios Estaduais
SEMANA NATALINA
Realização: Prefeitura Municipal de Pérola
JANTAR DANÇANTE - BENEFICENTE
Realização: APAE
FESTA DA PADROEIRA DO MUNICÍPIO – NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
(13 de maio)
Realização: Igreja Católica Apostólica Romana de Pérola
FESTA DA PADROEIRA ESTADO DO PARANÁ – NOSSA SENHORA DO
ROCIO - (novembro)
Realização: Igreja Católica Apostólica Romana de Pérola
ALMOÇO BENEFICENTE DA COMUNICADADE DA CORCOVADO
Realização: Comunidade da Corcovado
88
Datas Comemorativas
Aniversário do Município: 14 de setembro
Padroeira Nossa Senhora de Fátima: 13 de maio
Equipamentos Culturais:
Figura 24 - Biblioteca Cidadã Professora Odair de França Lanza
Fonte: Banco de imagens - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte
e Lazer – Pérola Paraná
Figura 25 - Centro Cultural Prefeito Elizeu Lannes do Carmo
Fonte: Banco de imagens - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte
e Lazer – Pérola Paraná
89
2.6 Aspectos Educacionais
Educação
O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:
a educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para
alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino
fundamental. Já o ensino médio, com duração de três anos, é de
responsabilidade dos estados.
O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e
adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado
oferecer o ensino fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei
Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 28 - Informações educacionais – 2014
90
Perfil da população / nível de instrução
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação
segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e
nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua
conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 29 - Perfil populacional e instrução – 2015
Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola
A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de
ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores
municipais até 2016.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Nota: Foi fixada a estimativa de 2012 do DATASUS para cálculos referentes aos
anos de 2013, 2014 e 2015.
91
Gráfico 30 - Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola - 2015
Desempenho Escolar
Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou
desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,
matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante
o ano letivo.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 31 - Desempenho escolar - 2015
92
Taxa de Distorção Idade X Série
Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,
com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 32 - Distorção idade x série – 2015
Taxa de Analfabetismo
É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-
se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado
acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.
93
Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que
declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que
apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,
mas esqueceram.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 33 - Taxa de analfabetismo - 2010
Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica - IDEB
O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no
Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB
(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.
O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas
metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela
Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),
implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
94
Gráfico 34 - IDEB – Rede Pública
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer esta Situada na
Rua do Rosário nº 202 em Perola – Pr, conta com um quadro de 180
funcionários entre Secretarias escolares, Equipe Pedagógica, Multiprofissional,
Professores, Motoristas e Auxiliares de Serviços Gerais. Atendendo hoje um
total de 1300 alunos através de dezenas de Programas e Projetos de sua pasta
e divisões.
Instituições de Ensino
A Rede Escolar do Município é composta por sete Instituições de Ensino, todas
localizadas na área urbana. O Município oferta a Educação Infantil em duas
Instituições, sendo um período integral e a outra parcial. O Ensino Fundamental
95
dos anos iniciais em duas escolas. O Ensino Fundamental dos anos finais e o
Ensino Médio são ofertados pela Rede Estadual de ensino. A Rede privada é
integrada por uma única Instituição de Ensino que oferta a Educação Especial.
Tabela 15 - Instituições de Ensino existentes no município – 2013
Nº Denominação Dependência
Administrativa
Localização Total de
alunos
atendidos
01 Centro Municipal de Educação
Infantil Doze de Outubro - Rua
Anita Garibaldi, nº 1568
Municipal Centro 225
02 Centro Municipal de Educação
Infantil Menino Jesus - Rua
Barão do Cerro Azul, nº 250
Municipal Centro 245
03 Escola Municipal Arminda
Rodrigues de Souza –
Educação Infantil e Ensino
Fundamental - Av. Rio Branco,
nº 1460
Municipal Centro 243
04 Escola Municipal Professor
Waldemar Biaca – Ensino
Fundamental. Praça Zequinha
de Abreu, nº 155
Municipal Centro 482
05 Colégio Estadual Dona Pérola
Byington – Ensino
Fundamental e Médio
Estadual Centro 106
06 Colégio Estadual Nestor Víctor
– Ensino Fundamental, Médio
e Normal
Estadual Centro 1.115
07 Escola Dezenove de Junho –
Educação Infantil - Ensino
Fundamental na Modalidade
de Educação Especial - APAE
Privada Centro 106
96
Gráfico 35 - Percentual de Alunos atendidos no município, por rede de ensino -
2013
Tabela 16 - Matrículas no ensino regular segundo a modalidade de ensino e a
dependência administrativa – 2015
Modalidade de ensino Estadual Municipal Total
Educação Infantil - 532 532
Creche - 156 156
Pré-escolar - 376 376
Ensino fundamental (1) 534 730 1264
Ensino fundamental (2) 538 - 538
Total 1.072 1.262 2.334
FONTE: MEC/INEP
(1) Inclui matrículas do ensino de 8 e 9 anos.
(2) Inclui as matrículas do ensino médio propedêutico, do ensino integrado à
educação profissional e do ensino normal e/ou magistério.
Tabela 17 - Matrículas na educação especial segundo a modalidade de ensino e
a dependência administrativa – 2015
Modalidade de ensino Particular Total
Educação Infantil 12 12
ESTADUAL49%
PRIVADA4%
MUNICIPAL
47%
97
Creche 5 5
Pré-escolar 7 7
Ensino fundamental 22 22
Educação de jovens e adultos 41 41
Total 75 75
FONTE: MEC/INEP
NOTA: Refere-se ao aluno que é de turma exclusiva com deficiência, transtorno
global do desenvolvimento ou altas habilidades e/ou superdotação (classes
especiais).
Tabela 18 - Matrículas na educação de jovens e adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2015
Modalidade de ensino Estadual Municipal Total
Ensino fundamental 53 8 61
Ensino médio 30 - 30
Total 83 8 91
FONTE: MEC/INEP
NOTA: Referem-se às matrículas em turmas destinadas as pessoas que não
cursaram o ensino fundamental e/ou o ensino médio em idade própria.
2.7 Aspectos de Saúde
Saúde
A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,
metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta
dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a
implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa
privada).
O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A
partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a
98
assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços
de saúde oferecidos em seu território.
Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as
demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua
população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor
estadual.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 36 - índices gerais da saúde
99
Esperança de Vida ao Nascer
Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,
considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela
população.
Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não
apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo
o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos
indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as
dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida
longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos
estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas
principais de mortalidade.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 37 - Esperança de vida ao Nascer - 2015
Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia
Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo
com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização
(PNI).
Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,
de acordo com o período de análise:
100
- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções
pela bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;
- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;
- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;
- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 38 - Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia - 2015
Tabela 19 - Tipos de Doenças -2015
TIPOS DE DOENÇAS Capítulo De 1 Ano menores
De 5 Anos
Algumas afecções originadas no período perinatal
XVI 02 02
Total de Óbitos
02
02
FONTE: Datasus, SESA-PR
NOTA: Não incluído os casos de local ignorado. Dados sujeitos a revisão pela
fonte. Para o ano de 2014, os dados são preliminares. Posição, no site do
Datasus, 23 de dezembro de 2015.
(1) Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde, 10ª Revisão Internacional de Doenças (CID10).
101
Tabela 20 - Atenção básica à saúde para crianças menores de 2 anos – 2015
Atenção Básica à Saúde Número
Número de crianças pesadas 159
FONTE: MS/SIAB
NOTA: Dados sujeitos a revisão pela fonte. Posição, no site do Datasus, 15 de
março de 2016
Tabela 21 - Número de estabelecimentos de saúde segundo o tipo de
estabelecimento - 2015
Tipo de Estabelecimento Número
Centro de saúde / Unidade básica de saúde 2
Clínica especializada / Ambulatório especializado 3
Consultórios 4
Hospital geral 1
Posto de saúde 1
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3
Total 15
FONTE: MS/CNES
NOTA: Posição em dezembro. Situação da base de dados nacional em
25/02/2016. Dados de 2015 sujeitos a retificação. Posição dos dados, no site do
Datasus, 07 de abril de 2016.
(1) A soma por tipo de estabelecimentos, não representa o total, em razão de
não estar sendo considerados todos os tipos, mas a sua maioria
(aproximadamente 95%).
Taxa de mortalidade geral
Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,
em determinado período.
Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
102
Gráfico 39 - Taxa de Mortalidade geral – 2013
Taxa de mortalidade em menores de 1 ano.
A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que
relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico no período considerado.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 40 - Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade - 2013
Óbitos segundo tipos de doença em menores de 1 ano
Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias
Cap II - Neoplasias (Tumores)
Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários
Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas
Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso
Cap VII - Doenças do Olho e Anexos
Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide
Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório
Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório
Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo
Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo
Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo
Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário
103
Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal
Cap XVII - Malformação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas
Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de
Laboratório, não Classificados em Outra Parte
Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 41 - Taxa de óbitos menores de 1 ano de idade - 2015
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na
população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 42 - Taxa de óbitos menores de 5 anos de idade - 2015
104
Números de óbitos por causa evitáveis em menores de 5 anos
As mortes por doenças evitáveis são as redutíveis por: ações de imunização;
atenção à mulher na gestação; adequada atenção à mulher no parto; adequada
atenção ao recém-nascido; ações adequadas de diagnóstico e tratamento;
ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de
atenção à saúde; e através de parcerias com outras áreas.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 43 - Números de óbitos por causas evitáveis em menores 5 anos de
idade - 2015
Números de óbitos maternos
Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de
Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias
após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a
qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
105
Gráfico 44 - Números de óbitos maternos - 2015
Taxa de mortalidade materna
Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,
parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 45 - Taxa de mortalidade materna - 2015
Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento
pré-natal
O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador
utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de
acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população
residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
106
Gráfico 46 - Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal -
2015
Vigilância em saúde
A função da vigilância em saúde é atuação voltada a eliminar, diminuir, controlar
ou prevenir doenças, agravos e riscos à saúde, bem como a intervenção nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação
de bens e da prestação de ser viços de interesse à saúde
Atenção Primária à Saúde
Tem o por função analisar a organização e o funcionamento dos aspectos
ligados ao acesso às ações e serviços de saúde, à estratégia de saúde da
família e a qualidade e humanização do atendimento.
Assistência Ambulatorial Especializada
Visa analisar a organização e o funcionamento dos aspectos da saúde, com
destaque para a oferta e demanda de serviços, incorporação tecnológica,
articulação e fluxo entre os diferentes níveis assistenciais, a resolubilidade e os
mecanismos de regulação
Assistência Hospitalar
Busca analisar a organização e o funcionamento dos serviços próprios e o perfil
dos estabelecimentos conveniados, com destaque para o porte, o número de
leitos destinados ao SUS e a disponibilidades de equipamentos hospitalares
107
Assistência às urgências e emergências
Tem por objetivo analisar a organização e o funcionamento com ênfase na
estrutura física e tecnológica, atendimento pré-hospitalar, qualificação da equipe
profissional, disponibilidade de Transportes para transferência de pacientes,
unidades de pronto atendimento não hospitalares e estruturação dos
mecanismos de regulação
Assistência Farmacêutica
Tem por função analisar a organização e a prestação desta assistência,
compreendendo desde o acesso ao elenco básico e o fornecimento dos
medicamentos excepcionais, até o financiamento
Gestão em Saúde
Compreende o planejamento, a descentralização/regionalização, o
financiamento, a participação social, a gestão do trabalho e da educação em
saúde, a infraestrutura e a informação em saúde.
Controle de Doenças e agravos prioritários
• Óbitos por HIV
Óbitos por síndrome de imunodeficiência adquirida - Aids, na população
residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.
Correspondem aos códigos B20 a B24 da Décima Revisão da Classificação
Internacional de Doenças - CID-10.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
• Óbitos por Tuberculose Óbitos por tuberculose, na população residente em
determinado espaço geográfico, no período considerado. As mortes por essas
causas correspondem aos códigos A15 a A19 da Décima Revisão da
Classificação Internacional de Doenças - CID-10.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
• Óbitos por Hanseníase
Óbitos por hanseníase, na população residente em determinado espaço
geográfico, no período considerado. As mortes por essas causas correspondem
108
aos códigos A30 e B92 da Décima Revisão da Classificação Internacional de
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Fonte: DATASUS/Ministério da Saúde.
Gráfico 47 - Óbitos por AIDS, tuberculose e hanseniase - 2015
Número de Agentes de Controle de Endemias
As Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de
Epidemias de Dengue preconizam como ideal a disponibilidade de um agente
para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a
25 imóveis/dia.
Os municípios são categorizados em dois estratos, em função da presença ou
não do vetor Aedes aegypti ou Aedes albopictus.
• Municípios infestados - aqueles com disseminação e manutenção do vetor nos
domicílios.
• Municípios não infestados, aqueles em que não foi detectada a presença
disseminada do vetor nos domicílios ou, nos municípios anteriormente
infestados, que permanecerem 12 meses consecutivos sem a presença do vetor,
de acordo com os resultados do levantamento de índice bimestral ou do
monitoramento por intermédio de armadilha, conforme normas técnicas.
No estado do Paraná, se o município estiver caracterizado como infestado, é
necessário um Agente de Controle de Endemias para cada 800 imóveis. Caso o
município esteja caracterizado como não infestado, torna-se necessário um
Agente de Controle de Endemias para cada 1600 imóveis.
109
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 48 - Número de agentes de controle de endemias - 2012
Dengue
DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave
Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse: ttp://www.dengue.pr.gov.br
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 49 - Casos confirmados de dengue - 2016
Chikungunya e Zika Vírus
Informe técnico 36 - Período 2015/2016 - Semana 31/2015 a 30/2016.
Atualizado em 09/08/2016 às 16h30.
Para acessar o Boletim da Dengue completo acesse:
http://www.dengue.pr.gov.br
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
110
Gráfico 50 - Casos confirmados Chikungunya - 2016
Despesa Total - Saúde / Habitante
Representa o gasto médio com saúde, sob responsabilidade do Município, por
habitante.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 51 - Despesas total da saúde - 2015
Recursos Humanos - Área da Saúde
Relata o nº de médicos, anestesistas, cirurgiões gerais, clínicos gerais, gineco-
obstretas, médicos de família, pediatras, psiquiatras, radiologistas, cirurgiões
dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas,
farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, auxiliares de enfermagem e
técnicos de enfermagem, em determinado período.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
111
Gráfico 52 - Atividades com hipertensos e diabéticos - 2016
2.8 Aspectos Sociais
Assistência Social
A assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direito
de todo cidadão que dela necessitar. Entre os principais pilares da assistência
social no Brasil estão a Constituição Federal de 1988, que dá as diretrizes para a
gestão das políticas públicas, e a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), de
1993, que estabelece os objetivos, princípios e diretrizes das ações.
A Loas determina que a assistência social seja organizada em um sistema
descentralizado e participativo, composto pelo poder público e pela sociedade
civil. A IV Conferência Nacional de Assistência Social deliberou, então, a
implantação do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
O Suas organiza a oferta da assistência social em todo o Brasil, promovendo
bem-estar e proteção social a famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas
com deficiência, idosos – enfim, a todos que dela necessitarem.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
112
Gráfico 53 - Acompanhamento Condicionalidade e taxa trabalho infantil
Benefícios Assistenciais
Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um
trabalho continuado com as famílias atendidas, com o objetivo de incluí-las nos
serviços previstos, além de promover a superação das situações de
vulnerabilidade. Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades
direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada – BPC
e os Benefícios Eventuais.
O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com
idade de 65 anos ou mais, e a pessoa com deficiência, de qualquer idade
incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprove não
possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua
família.
No município são oferecidos auxílio funeral, natalidade e atendimentos em
situações de calamidade ou emergenciais (passagens rodoviárias
intermunicipais e interestaduais, cesta básica, segunda via de documentos
pessoais e materiais de construção, podendo atender crianças e adolescentes.
A média de atendimento no mês de setembro foi de 52 beneficiários.
113
Gestão de Programas de Transferência de Renda
O Processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil
iniciou-se em 1995. Em 2004, com a criação do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome – MDS determinou o aumento significativo nos
investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social,
que se traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e
nutricional e inclusão produtiva.
Os programas de transferência de renda orientam-se pela perspectiva de
contribuir para a inclusão social das famílias em situação de extrema pobreza.
Considera-se aqui, como política estruturante, que inclusive demanda a
expansão e a democratização de serviços sociais.
Com o intuito de atender a esta parcela da população o município executa sua
parte de gestão municipal dos programas Bolsa Família, do Governo Federal e
Programa Família Paranaense, do Governo Estadual.
Cabe a ele identificar, cadastrar e acompanhar as famílias elegíveis aos critérios
dos mesmos.
Perfil das Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único
- CadÚnico) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa
renda, entendidas como aquelas que têm:
• renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou • renda mensal total
de até três salários mínimos.
O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas
famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do
domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também,
dados de cada um dos componentes da família.
114
O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados
coletados no Cadastro Único. A partir daí o poder público pode formular e
implementar políticas específicas, que contribuem para a redução das
vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas.
O Cadastro Único é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção
de beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa
Família.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Gráfico 54 - Quantidade de famílias inscritas no Cadúnico - 2015
Famílias inscritas no Cadastro Único por renda total e per Capita
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 55 - Famílias inscritas no Cadúnico por tenda total - 2015
115
Programa Bolsa Família
O Governo Federal criou o Programa Bolsa Família em 2003 para apoiar as
famílias mais pobres e garantir o direito delas à alimentação. Para isso, transfere
renda direto para as famílias, por meio da CAIXA, onde a família beneficiária
saca com seu cartão magnético o valor a que tem direito.
Desde sua criação, o Bolsa Família unificou em um só os seguintes programas
de transferência de renda: Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação
e Auxílio Gás.
A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza
ou extrema pobreza. As famílias extremamente pobres são aquelas que têm
renda per capita de até R$ 70,00 por mês. As famílias pobres são aquelas que
têm a renda per capita entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por mês, e que tenham em
sua composição gestantes, nutrizes, crianças ou adolescentes entre 0 e 17
anos.
Condições para participação no Bolsa Família:
• Inclusão da família, pela prefeitura, no Cadastro Único dos Programas Sociais
do Governo Federal.
• Seleção pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
• No caso de existência de gestantes, o comparecimento às consultas de pré-
natal, conforme calendário preconizado pelo Ministério da Saúde (MS).
• Participação em atividades educativas ofertadas pelo MS sobre aleitamento
materno e alimentação saudável, no caso de inclusão de nutrizes.
• Manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 6 anos.
• Garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de
6 a 15 anos.
• Garantir frequência mínima de 75% na escola, para adolescentes de 16 e 17
anos.
• Participar, quando for o caso, de programas de alfabetização de adultos.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
116
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas
das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio
salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer
as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,
selecionar as famílias para diversos programas sociais.
No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em junho de 2016
era de 1.092 dentre as quais:
61 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;
135 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;
549 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;
347 com renda per capita acima de meio salário mínimo.
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada
de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no
Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de setembro de 2016, 154 famílias,
representando uma cobertura de 60,2 % da estimativa de famílias pobres no
município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 127,67 e o
valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas
alcançou R$ 19.661,00 no mês.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,
com base no bimestre de março de 2016, atingiu o percentual de 82,2%, para
crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 134 alunos
acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 163. Para os
jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 86,7%, resultando em 26
jovens acompanhados de um total de 30.
Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de
2015, atingiu 85,3 %, percentual equivale a 116 famílias de um total de 136 que
117
compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do
município.
Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada - BPC
O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção
Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para
acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um
benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência
mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou
mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de
longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em
ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio
sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita
deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.
O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-
se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o
recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social que é
repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prestação e o
financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência dos
municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados.
No caso do BPC, os usuários do município de Pérola são acolhidos no CRAS e
encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Os Benefícios totalizam hoje
65 deficientes, 34 idosos.
Tanto o BPC quanto os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e
encaminhamento do Assistente Social.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
118
Programa Família Paranaense
Consiste em um Programa estratégico que tem como atribuição, articular as
políticas públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o
protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de
vulnerabilidade e risco no Paraná. Objetiva estabelecer uma rede integrada de
proteção às famílias através da oferta de um conjunto de ações intersetoriais
planejadas de acordo com a necessidade de cada família e das especificidades
do território onde ela reside.
Seu público alvo são as famílias residentes no Paraná em maior situação de
vulnerabilidade e risco. O IPARDES em conjunto com a SEDS desenvolveu um
índice sintético, chamado Índice de Vulnerabilidades das Famílias (IVF/PR), para
medir essa vulnerabilidade e conseguir elencar as famílias prioritárias ao
Programa. Essa medida leva em consideração indicadores importantes da
situação familiar que ultrapassam o simples critério da insuficiência de renda na
priorização do atendimento e atenção à família. O índice é calculado a partir da
versão 7 da base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do
Governo (CadÚnico).
O valor para cada família é variável, e depende do quanto falta para que alcance
R$ 80 per capita. O valor mínimo é de R$ 10 por família, o valor médio de
repasse é de R$ 40 por família. Para as famílias que ultrapassarem o valor de
R$ 200 será realizada auditoria, sendo que somente após a comprovação da
veracidade das informações o pagamento será efetuado.
No mês de setembro de 2016 tivemos o atendimento a 36 famílias.
Programa Leite das Crianças
O Município conta também com o Leite das Crianças advindo do Governo do
Estado, no município existe 95 famílias beneficiarias, mês de referência junho de
2016. O cadastro das famílias é realizado pela equipe do cadastro único.
119
A rede socioassistencial é composta por um conjunto integrado de serviços,
executados ou coordenados diretamente pela Secretaria Municipal de
Assistência Social.
Caracterização demográfica da extrema pobreza
Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de
5.653 residentes, dos quais 196 encontravam-se em situação de extrema
pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto
significa que 3,5% da população municipal vivia nesta situação. Do total de
extremamente pobres, 102 (51,9%) viviam no meio rural e 94 (48,1%) no meio
urbano.
O Censo também revelou que no município havia 21 crianças na extrema
pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 3 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14
anos, por sua vez, totalizou 37 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no
grupo de 15 a 17 anos havia 9 jovens nessa situação. Foram registradas 14
pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 35,6% dos extremamente
pobres do município têm de zero a 17 anos.
Observe a tabela a seguir:
Tabela 22 - População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010
Idade Quantidade
0 a 3 21
4 a 14 40
15 a 17 9
18 a 39 53
40 a 59 58
65 ou mais 14
Total 196
Fonte: SAGI –MDS
Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são
importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município.
No total o município conta com: 01(um) Centro de Referência da Assistência
Social - CRAS, 01 (um) espaço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
para crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, além da parte administrativa que
120
realiza os atendimentos da proteção social especial por conta da inexistência do
Centro de Referência da Assistência Social - CREAS.
Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social responde pela gestão
dos benefícios socioassistenciais e concessão e orientação às famílias através
do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS quanto a estes benefícios
em duas modalidades:
Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC – Benefício de
Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência e
Programa Bolsa Família.
Eventuais Provisão de documentos pessoais, passagens rodoviárias, material
de construção - em situação de calamidade pública; cesta básica; auxílio funeral;
auxílio natalidade.
Proteção Social Básica
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro
de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o
objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,
desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários”.
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso
aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos
relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou
por deficiências, dentre outras) ”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços
Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o
Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte
descrição:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;
121
b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade
de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus
vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir
na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo. Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos no
território de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,
em especial os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, bem como
o serviço de proteção social básica, no domicílio, para pessoas com deficiência e
idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o Serviço de
Atendimento Integral à Família - PAIF. É a partir do trabalho com famílias no
serviço do Serviço de Atendimento Integral à Família - PAIF que se organizam
os serviços referenciados ao Centro de Referência da Assistência Social -
CRAS.
A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de
Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho
social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas
demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o
atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade
social vivenciadas.
O município realizou no mês de outubro 81 acompanhamentos pelo PAIF e 112
atendimentos individualizados no CRAS.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV
Este serviço é realizado em grupos organizado, de modo a garantir aquisições
progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, afim de
complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de
situações de risco social.
122
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o
sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e
incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter
preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de
alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –
PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes
serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência
social.
Este serviço é desenvolvido no CRAS. É realiza uma média de 60
atendimentos/mês, sendo um com deficiência na faixa de 7 a 14 anos. E 150
idosos em parceria com o centro de convivência do idoso.
Proteção Social Especial
A Proteção Social Especial (PSE) destina-se a famílias e indivíduos em situação
de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.
Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja
enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física
ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou
fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação
de medidas.
Média Complexidade
Oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam
situações de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no
núcleo familiar. A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam
estar fragilizados ou até mesmo ameaçados. No município é ofertado o seguinte
serviço:
123
a) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços a
Comunidades – PSC.
Esta rede é fortalecida com a atuação direta das secretarias municipais em
especial de assistência social, educação, cultura, esporte, saúde, conselhos
municipais (Tutelar e CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente), Vara da Infância e Juventude, Ministério Público e a Segurança
Pública (Polícias Militar e Civil).
No município o serviço acontece conjuntamente com o órgão gestor da
assistência social, sendo que até o mês de outubro foram atendidos quinze
adolescentes em medidas de liberdade assistida.
Alta Complexidade
Este nível de complexidade oferta atendimento ás famílias e indivíduos que se
encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos,
necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
O acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e
adolescentes de ambos os sexos, sob medida de proteção – Art. 98 do Estatuto
da Criança e do Adolescente – e em situação de risco pessoal e social, cujas
famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção.
No município de Pérola este serviço é executado através da entidade Casa Lar
de Altônia. No momento o município tem 02 crianças em situação de
acolhimento – mês de referência outubro/2016.
b) Serviço de longa permanência para pessoa idosa.
O Serviço são prestados nas seguintes instituições:
- Casa lar Santa Clara 40, Casa lar Nossa Senhora 8 e Casa lar Diva 10.
124
2.9 Aspectos habitacionais
Habitação e urbanismo
O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional
de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o
direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura
urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,
constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,
iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,
energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos
essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,
contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.
Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de
infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais
demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento
da gestão e do planejamento municipal.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional.
Gráfico 56 - Taxa de cobertura de coleta de resíduos – 2014
Sistema nacional de habitação de interesse social
Estar Regular, significa que o ente cumpriu as exigências do SNHIS até o
momento e pode receber desembolsos de contratos já firmados e também
pleitear novos recursos. Estar Pendente, impede o ente de receber desembolsos
de contratos já firmados e também pleitear novos recursos.
125
As datas existentes na coluna Termo de Adesão, correspondem a data de
publicação dos Termos de Adesão ao SNHIS dos entes federados no Diário
Oficial da União.
As datas existentes nas colunas Lei de Criação do Fundo, Lei de Criação do
Conselho e Plano Habitacional, correspondem as datas de entrega dos referidos
documentos à CEF.
Fonte: MPPE/2016-Informações municipais para planejamento institucional. Posição: ago/2016
126
_____________________________Capítulo III
127
3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2016-2019.
3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança
alimentar e nutricional
* Transferência de Renda
O Programa Família Paranaense tem como atribuição, articular as políticas
públicas de várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o
protagonismo e a promoção social das famílias que vivem em maior situação de
vulnerabilidade e risco. No mês de julho de 2016 tivemos o atendimento de1092
famílias.
Já o Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, atendeu no
mês de junho de 2016 um total de 95 famílias. Sendo o cadastro das famílias
realizado pela equipe do cadastro único.
No caso do BPC, os usuários do município de Pérola são acolhidos no CRAS e
encaminhados a Agência do INSS de Umuarama. Até junho tínhamos 65
pessoas com deficiência e 34 idosos.
E o programa Família Paranaense realizou atendimento a 36 familias.
Com relação aos benefícios eventuais atualmente o município atendeu 50
famílias, sendo na sua maioria famílias que necessitavam de cesta básica.
O aperfeiçoamento dos programas de transferência de renda para as famílias de
baixa renda é imprescindível para a garantia da segurança alimentar e
nutricional da população brasileira
* Alimentação Escolar
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constitui outra importante
estratégia para o acesso à alimentação. O Programa tem cobertura universal
para toda a rede pública da educação básica.
128
* Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar;
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), popularmente conhecido
como merenda escolar existente há 62 anos, é gerenciado pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter
suplementar, de recursos financeiros aos municípios destinados a suprir,
parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos
maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com
atendimento universalizado.
Nos marcos mais recentes do programa , em 17 de junho de 2013, foi publicada
a Resolução FNDE nº 26, que fortalece um dos eixos do Programa, a Educação
Alimentar e Nutricional (EAN), ao dedicar uma Seção às ações de EAN. Essa
medida vai ao encontro das políticas públicas atuais relacionadas à Segurança
Alimentar e Nutricional (SAN), visto a existência do Plano de SAN, do Plano
Nacional Combate à Obesidade e do Plano de Ações Estratégicas para o
enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).
Destaca-se ainda que, em 2 de abril de 2015, a Resolução CD/FNDE nº 4,
considerando o fortalecimento da Agricultura Familiar e sua contribuição para o
desenvolvimento social e econômico local, alterou a redação dos artigos 25 a 32
da Resolução FNDE nº 26, que tratavam da aquisição de gêneros alimentícios
oriundos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou suas
organizações.
Através do PNAE executou na Rede Municipal de Educação do Município de
Pérola a Alimentação Escolar para 1.287 alunos de acordo com o número de
crianças matriculadas no período letivo referente a 2015. Nos 200 dias letivos
foram servidas 366.840 refeições, subsidiados com o Recurso Federal do
Programa, que no período foram transferidos o valor de R$ 126.756,00, sendo
deste valor gasto 43,90% com a Agricultura Familiar local, mais a contrapartida
de Recurso Municipal que foram investidos R$ 135.220,42, totalizando R$
261.976,42, onde então o custo médio por refeição levando em consideração
apenas a aquisição de alimentos ficou na média de R$ 0.70.
129
Dizemos investimento porque a Alimentação Escolar de qualidade é prevenção,
é a garantia das necessidades nutricionais dos escolares, garantia de saúde,
desempenhando um papel fundamental no processo de aprendizagem e
desenvolvimento e promoção da alimentação saudável no ambiente escolar.
A Educação Nutricional realizada pelas nutricionistas e professores é um ponto
forte nas atividades adotadas, prezam-se a informação permanente de alunos,
de pais de alunos, de professores e merendeiros sobre alimentação saudável; a
composição nutricional dos alimentos; e a importância em consumir frutas,
legumes e verduras. Dessa forma, busca-se incentivar a adoção de bons hábitos
na comunidade escolar e, assim, promover a adesão das crianças a um cardápio
balanceado. Além disso, existe a preocupação em manter os funcionários
informados sobre Alimentação Saudável e doenças que são comuns, como a
obesidade, diabetes e hipertensão, e reforçar as informações sobre questões de
higiene na preparação da alimentação.
Programas que são realizados em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação com envolvimento na área de Segurança Alimentar e Nutricional;
Educação Física nas escolas;
Programa “A União faz a Vida” em parceria com a Cooperativa Sicredi;
Programa “Saúde na Escola” em parceria com o Governo Federal e Secretaria
Municipal de Saúde;
CEMAI – Centro Municipal de Atendimento Infantil, em parceria com a Secretaria
de Assistência Social;
* Quais produtos da agricultura familiar
Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na
área da agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a
alimentação escolar, com foco em incentivar o consumo de alimentos produzidos
localmente, gerando impactos sobre a segurança alimentar e nutricional dos
estudantes e a construção de comunidades agrícolas mais resilientes.
130
Foram 12 produtores que fizeram projetos de venda com 28 tipos de alimentos
entregues semanalmente para atender a demanda das unidades produtoras da
Alimentação Escolar, entre eles estão;
Pão e bolacha caseira;
-Polpa de Acerola (orgânica), abacaxi, banana maçã e nanica, laranja, limão,
maracujá, melancia, e ponkan;
-Abobora, abobrinha, alface, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, cheiro
verde, chuchu, couve, mandioca, milho, pepino, pimentão, repolho, e tomate
cereja;
* Como se dá a educação nutricional nas escolas
Através da elaboração de um cardápio mensal, variado, com refeições
equilibradas e que oferecem alimentos de todos os grupos que compõem a
pirâmide alimentar, alimentos frescos, entregues semanalmente nas escolas,
creches e CMEIs. Através de projetos e atividades trabalhados ao longo do ano
tanto em sala de aula quanto apresentadas a comunidade que visam trazer a
consciência sobre a importância de uma alimentação saudável.
Para avaliar a adequação do cardápio, os nutricionistas fazem o
acompanhamento nutricional das crianças beneficiárias através de avaliação
antropométrica anual, utilizando os dados de data de nascimento, peso e altura,
e atendimento especifico no cardápio nos casos de alergias, intolerâncias e
restrições alimentares.
Alguns registros da alimentação servida, das atividades e materiais utilizados na
Educação Nutricional e Avaliação Antropométrica;
Figura 26 - Arroz, farofa de carne moída com legumes e banana
131
Figura 27 - Carne de panela, arroz, creme de milho, salada de tomate
Figura 28 – Palestras sobre alimentação
Figura 29 - Réplicas de alimentos; para orientação e Educação Nutricional
132
Figura 30 - Capacitação com os funcionários
Figura 31 - Comemoração Dia da Merendeira
Figura 32 - Palestra “Feirinha da Saúde na Escola”
133
Avaliação nutricional dos alunos
Foi feito o agendamento junto as escolas e após realizada a coleta de todos os
alunos para condensação dos dados.
Gráfico 57 - Avaliação Antropométrica – Alunos da Rede Municipal - 2014
Dados do gráfico
Baixo Peso 18
Eutrófico/adequado 936
Sobre Peso 193
Total de alunos avaliados 1147
Figura 33 - Avalição Antropométrica - 2014
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
Baixo Peso
Eutrófico/Adequado
Sobre Peso
Total de alunos avaliados
Avaliação Antropométrica - Alunos da Rede Municipal de Educação 2014
134
Estadiômetro portátil
Número de crianças fora da escola/educação infantil
Não tem crianças fora da rede escolar de ensino
* Distribuição de Alimentos
Oito entidades recebem alimentos, produzidos por treze agricultores da
agricultura familiar.
No município a distribuição de alimentos é feita uma vez na semana, na sede da
APAM - Associação Perolense de Amparo ao Menor. Os alimentos são pesados
e divididos e os motoristas levam para escolas e APAE.
O município está se organizando para adaptar um espaço próprio para
distribuição dos alimentos.
Figura 34 - Programa de Aquisição de Alimentos - PAA
135
3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em
Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no
meio rural.
Sabemos que a insegurança alimentar e nutricional ainda persiste em alguns
grupos populacionais. Neste sentido, a construção e a execução de políticas
diferenciadas e específicas, com base nos princípios do etno desenvolvimento,
que respeitem as culturas, as formas de organização social, as especificidades
étnicas, raciais e as questões de gênero, é o caminho a ser perseguido. É
preciso assegurar a continuidade e o aperfeiçoamento das políticas que ampliam
as condições de acesso à alimentação dos que ainda se encontram mais
vulneráveis à fome, de forma a também superar a desnutrição nestes grupos.
*Insegurança Alimentar e Nutricional
Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos
realizar a verificação de como está e combater a insegurança alimentar e
nutricional que possa existir no município.
O município tem encontrado dificuldade em relação a amamentação, pois muitos
médicos têm receitado leite de diversas opções para os recém-nascidos.
Orientando as mães a não se preocuparem com a amamentação do peito. Ouro
problema que temos é o tempo que as mães ficam com os bebês antes de
voltarem ao trabalho.
Desafio da equipe de saúde da família é orientar as mães durante o pré-natal e
acompanhá-las durante os primeiros meses de vida do bebê.
*Inclusão Produtiva Rural
O município vem realizando várias ações, como curso, oficinas e treinamentos a
todos os produtores rurais.
Desafio está em desenvolver ações para as mulheres e jovens
136
*Acesso à Terra e Gestão Territorial O município dentro do possível realiza a gestão territorial, tando apoio para que
os produtores possam desenvolver suas atividades. É importante dar sequência
as ações que já veem sendo desenvolvidas pela prefeitura.
*Acesso à Políticas Públicas O desafio é realizar a articulação intersetorial para a qualificação de grupos de
mulheres de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e realizar ações de
formação em políticas públicas e garantia da participação das trabalhadoras
rurais nas instâncias colegiadas e comitês gestores de políticas de
desenvolvimento territorial.
É preciso viabilizar recursos para contratação de pessoal e viabilizar projetos
para implementos e equipamentos agrícolas.
Outro desafio e promover ações que fortaleçam as mulheres e os jovens no
campo é preciso políticas de governo que incentivem a permanencia dos
mesmos na área rural, fortalecendo a economia familiar.
3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a
estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de
produção de base agroecológica
A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.
Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente
em todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas políticas
para este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização, proteção da
produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.
Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos naturais
e a preservação da agrobiodiversidade sejam centrais, se fazem cada vez mais
necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que fomentem a
produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais como o uso de
agrotóxicos e sementes transgênicas, bem como a concentração fundiária,
precisam ser enfrentadas.
137
O município tem realizado um trabalho de excelência junto as famílias incentivo
à produção de base agroecológica e sustentável, sabe-se que a adesão das
famílias é um processo a longo prazo.
*Fortalecimento da Agricultura Familiar
É preciso incentivar os produtores a plantarem produtos da agricultura familiar, o
município vem realizando diversas ações para que os produtores rurais, não
desanimem assim como seus filhos, permanecendo à terra e produzindo cada
vez mais e com qualidade e tendo o retorno financeiro necessários para suas
necessidades familiares.
Atualmente o município tem registro de 404 unidade familiares conforme o
sistema da DAP, sendo 235 ativas e 169 inativas.
*Reforma Agrária
O município não possui famílias e situação de reforma agrária.
*Transição Agroecológica
É muito baixo a produção orgânica no município, está sendo realizado cursos
para que os produtores aderem ao programa. No município já temos 34
agricultores inscritos recebendo orientação sobre produtos agroecológicos. A
ideia é ter uma cadeia de produtos orgânicos no município.
*Mulheres
Não se tem um trabalho de incentivo as mulheres com relação a permanência e
também aos produtos que pudessem retirar da propriedade e viesse a melhorar
as condições financeiras das mesmas. Falta apoio financeiro, orientação e
cursos para que as mulheres possam produzir e vender seus produtos
localmente. É preciso pensar em ações que potencializem as mulheres da área
rural, especialmente as que fazem parte da agricultura familiar.
138
*Juventude
É preciso um trabalho junto as famílias para que os jovens permaneçam à terra,
pois a maioria saem para estudar fora e não retornam, pois, o campo não tem
oferecido subsídios financeiros como nos centros urbanos, daí a falta de
interesse em retornar ao campo.
*Sementes
Não existe no município programas que auxiliem os produtos com sementes.
*Mudanças Climáticas
O município não tem sofrido nos últimos anos problemas com o clima, existe
certa regularidade climática na região o que favorece o plantio, sem prejuízos
para os produtores. Tem tido um aumento pluviométrico mas sem interferência
na produção local.
3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da
população brasileira à alimentação adequada e saudável
Políticas de apoio à comercialização agrícola têm considerável relevância na
garantia da segurança alimentar da população. Nessa temática, o Estado
brasileiro tem atuado destacadamente por meio da Política de Garantia de
Preços Mínimos (PGPM). As intervenções dessa Política não se relacionam
apenas com políticas de fomento à produção agrícola, mas também com a
estabilização dos fluxos e da garantia do acesso da população aos alimentos.
Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um
modelo sustentável desde a produção, passando pela comercialização,
abastecimento, até chegar ao consumo do alimento.
Em relação à comercialização destacam-se os programas de compras públicas
da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos)
e a compra de 30% dos recursos repassados pelo Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) de produtos da agricultura familiar.
139
Outra medida importante para o fortalecimento das compras públicas foi a
publicação do Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015 estabelece que os
órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos
30% dos recursos aplicados à aquisição de alimentos para compra de produtos
da agricultura familiar e suas organizações.
*Compras Públicas
Melhorou a qualidade dos produtos com cursos e qualificação as famílias, mas é
preciso ofertar ainda mais capacitação e outros mecanismos que possam
auxiliar principalmente o pequeno produtor.
*Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional
É preciso reestruturar o espaço que o município tem para a feira livre. Outro
ponto é a estruturação documental dos associados e inclusão de mais
produtores para que possam ofertam maior variedades de produtos.
* Agricultura Urbana
Figura 35 - Projeto “Hortaliças nas Escolas
No município temos o Projeto “Hortaliças nas Escolas”, o objetivo é semear
hortaliças de maior preferência dos alunos e preservar as que estão em
desenvolvimento e fazer o replante. O projeto possibilita o desenvolvimento de
atividades pedagógicas em educação alimentar, terapêutica e ambiental, unindo
teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino
aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e
cooperado entre professores, alunos e outros envolvidos.
140
Percebe-se que a horta contribui para inserção e consumo das hortaliças como
para uma consciência ambiental e sustentável. Cabe aos educadores buscar
alternativas para continuidade do projeto junto aos alunos e familiares.
3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias.
É fundamental que as políticas públicas de SAN vinculem efetivamente a
discussão do acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que
envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra de
alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-se
necessária a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações
integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar,
por exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e
saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das
condicionalidades do Programa Bolsa Família.
Para que o município consiga atingir este desafio foi levantado os seguintes
pontos:
*Promoção da Alimentação Saudável
A escola tem orientado os alunos por meio de ações de nutrição a se
alimentarem corretamente.
*Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar
No município não há escolas particulares, e nas escolas municipais não existem
cantinas, sendo ofertado as crianças somente os alimentos preparados
conforme o cardápio elaborado pela Nutricionista.
*Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição
ao uso de agrotóxicos
Existe fiscalização por parte da CODAPAR. As empresas são obrigadas a
recolher os utensílios e entregar nos pontos já estabelecidos para coleta. Já os
141
utensílios para BHC são recolhidos pela EMATER. O Departamento municipal
de agricultura realiza orientação aos agricultores para o controle e manejo do
uso dos agrotóxicos.
Também foi realizado o Projeto de conscientização “Dia de campo limpo”,
visando o combate ao uso indiscriminado de agrotóxico.
3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação
O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação
inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças
crônicas são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.
Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de
governo, por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido, a
CAISAN elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da
Obesidade”, a qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem
para a redução da obesidade no país.
Outra frente de atuação do governo federal neste desafio são as ações
desenvolvidas com intuito de prevenir as doenças relacionadas à má
alimentação, como as atividades de prevenção e controle da desnutrição e das
carências nutricionais e o monitoramento das políticas de fortificação de
alimentos.
O município não tem conseguido realizar o acompanhamento, pois falta designar
profissional para fazer o acompanhamento e registro no sistema.
A Pastoral da Criança tem realizado um trabalho belíssimo no município
orientando as famílias que tem crianças de zero a seis anos e gestantes sobre a
os tipos de alimentos. É realizado visita domiciliar e reunião para reflexão e
avaliação. Tem-se mensalmente, o dia da “Celebração da Vida”, quando as
famílias se reúnem para celebrar o desenvolvimento das crianças. Neste dia as
crianças são pesadas, realiza-se também a Roda de Conversa onde são
142
tratados vários assuntos como: Violência doméstica, Dengue, a importância das
vacinas, dentre outros.
Neste ano em parceria com as Escolas Municipais e o Sicredi foram realizadas
palestras e demonstração com alunos e pais sobre Alimentação saudável: Suco
de couve e limão, acerola e laranja, bolachinhas enriquecidas com produtos
mais saudáveis. Além da Biomassa (banana verde e suas propriedades) palestra
e apostilas com receitas e alimentos.
A Vigilância Sanitária promove ações capazes de eliminar ou prevenir riscos à
saúde decorrentes da alimentação e para isso realiza, entre outras, ações de
monitoramento programado da qualidade sanitária de produtos e de
estabelecimentos na área de alimentos, bebidas, águas envasadas, insumos,
embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, limites de
contaminantes e resíduos de medicamentos veterinários, enfocadas no controle
do cumprimento das boas práticas pelas empresas, e também em análises
laboratoriais.
A Vigilância Sanitária Municipal realiza a fiscalização de estabelecimentos da
área de alimentos anualmente para renovação da Licença Sanitária, podendo
ocorrer mais vezes durante o ano em caso de denúncia ou outra situação que
traga risco a saúde. Na área de produtos alimentícios a Vigilância Municipal atua
na verificação da existência de produtos com irregularidades no município
através da divulgação de Resoluções Específicas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. A Vigilância atua também nos programas Vigiágua, Leite
das Crianças e Alimento Rastreado descritos abaixo.
* Leite das Crianças
A Vigilância Municipal realiza inspeções quinzenalmente no ponto de distribuição
e no veículo de transporte do Programa Leite das Crianças. Também é realizada
uma coleta anualmente do leite para análise de laboratório.
143
* Alimento Rastreado
A Vigilância tem como função a fiscalização no comércio de produtos hortícolas
in natura para cumprimento da Resolução SESA nº 748/2014 que dispõe sobre a
rotulagem desses produtos.
*Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da
Obesidade
O Município não tem um espaço e equipamentos que auxiliam na prevenção de
doenças. São realizadas pela equipe da saúde apenas orientações nos grupos
de hiperdia e a nutricionista orienta as merendeiras sobre a alimentação
saudável e realiza orientação e palestra aos alunos da rede municipal de ensino.
3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população,
em especial a população pobre no meio rural
O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,
das beiras de nascentes e rios e das florestas. Na região não temos sofrido com
a falta de àgua pelo contrário temos tido excesso de chuva.
*Água para consumo humano
É realizado a coleta nas nascentes e poços artesanatos sendo em média uma
vez por mês. E na cidade uma vez por semana. As amostras são encaminhadas
para análise no laboratório da UEM de acordo com convênio firmado entre a
Universidade e o Estado.
*Água para produção de alimentos
No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que oferece
condições para produção de alimentos. Por outro lado, existe muitos rios que
podem ser utilizados para a irrigação caso necessário.
A vigilância sanitária municipal realiza o monitoramento da qualidade da água
para consumo humano através do programa VIGIAGUA que tem por objetivo
garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade
compatível com padrão de potabilidade. Anualmente é elaborado um plano de
amostragem onde são eleitos pontos de coleta para análise de água das três
144
formas de abastecimento: SAA - Sistema de Abastecimento de Água (Sanepar),
SAC – Solução Alternativa Coletiva (poços comunitários) e SAI – Solução
Alternativa Individual (poço individual). Neste plano está descrito mensalmente
14 pontos de coleta, sendo 8 destas analises realizadas no próprio município e 6
realizadas no laboratório da UEM - Universidade Estadual de Maringá. Os
parâmetros analisados no município são: ph, cloro e turbidez e os parâmetros
analisados no laboratório são: flúor, turbidez, coliformes totais e escherichia coli.
A água é considerada potável quando atende aos parâmetros estabelecidos pela
Portaria do Ministério da Saúde 2914/11. Os dados referentes às análises
realizadas pela Vigilância e também pela Sanepar são alimentados no Siságua –
Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano.
Número de economias residenciais segundo a Sanepar: 4.311 no dia 28 de julho
de 2016.
* Recursos Hídricos
Está sendo implantado um projeto de micro bacias hidrográficas, contudo falta
conscientização por parte dos agricultores sobre a importância de proteger as
nascentes e realizarem o manejo correto do solo e da água.
*Saneamento Básico Rural
Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de
Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existe
ainda as fossas negras.
3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a
intersetorialidade e a participação social.
O momento atual é de fortalecimento dos componentes do SISAN – CONSEAs,
CAISANs e PLANOS.
Além do fortalecimento dos componentes do Sistema faz-se importante
promover as metas e ações relacionadas à pesquisa e extensão em SAN, à
capacitação para o DHAA, a construção dos mecanismos de exigibilidade do
145
DHAA e ao aperfeiçoamento do sistema de monitoramento e indicadores da
PNSAN.
Pérola visando acompanhar as exigências do DHAA, pontuou as seguintes
questões neste sentido:
*Intersetorialidade entres os setores
É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na
implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a
regularidade das reuniões do COMSEA para traçarem metas de SAN no
município e acompanhamento do PLANSAM.
*Participação Social
Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio do conselho
de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do COMSEA, para que o
município realmente implante a política SAN.
*Gestão e financiamento do sistema
O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa-se
assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e
nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.
*Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA
É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos
profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, também é
preciso a contração de profissionais para a saúde e educação para que sejam
alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.
3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito
internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.
146
No município temos a presença de várias pessoas vinda de outros países como
por exemplo os angolanos e os haitianos, entre outros. O município dentro do
possível tem por meios de suas secretárias auxiliado os indivíduos em suas
necessidades básicas. A área da saúde é a que mais tem realizado atendimento
a essa população.
147
_____________________________Capítulo IV
148
4. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de
Resultado
Órgão
responsável
Parceiros PPA Diretriz
Nacional
Assegurar
melhores
condições
socioeconômicas
às famílias pobres
e, sobretudo,
extremamente
pobres, por meio
de transferência
direta de renda e
reforço ao acesso
aos direitos sociais
básicos nas áreas
de alimentação,
saúde, educação e
assistência social,
para a ruptura do
ciclo
intergeracional de
pobreza e a
proteção do DHAA
Transferência
de Renda
Transferir renda
às famílias em
situação de
pobreza que
atendam aos
critérios de
elegibilidade,
conforme as
estimativas de
atendimento dos
programas
existentes
Acompanhar famílias no
programa Família
Paranaense
100% das Famílias
Até o fim de vigência do PLAMSAN
SMAS SEDS
SMAS
Programa:
082440011.2.057000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Promover a melhoria das condições
socioeconômicas e de acesso à
alimentação e
Transferência de Renda
Conceder o
Benefício de
Prestação
Continuada (BPC)
a todos os
Atender e incluir no
Benefício de Prestação
Continuada e da Renda
Mensal Vitalícia à pessoa
com deficiência, pessoa
100% da
pessoa
idosa,
deficiente
ou com
SMAS Ministério
SMAS
Programa:
082440011.2.032000
Fonte: 772
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
149
nutrição a idosos e pessoas com deficiência em
situação de pobreza, beneficiárias do
Benefício de Prestação
Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos
serviços socioassistenciais,
das ações de segurança alimentar e nutricional e das demais políticas
setoriais
indivíduos elegíveis
de acordo com a
demanda
com invalidez e pessoa
idosa.
invalidez
Até o fim de
vigência do
PLAMSAN
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Oportunizar o acesso dos
beneficiários do Benefício
de Prestação Continuada
(BPC), de Benefícios
Eventuais e usuários dos
serviços socioasssitencial
100% da
pessoa
idosa,
deficiente
ou com
invalidez
Até o fim de
vigência do
PLAMSAN
SMAS Ministério
SMAS
Programa:
082440011.2.032000
Fonte:772
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Realizar palestras com
orientação sobre hábitos
alimentares e nutricionais
a todos os segmentos
atendidos pelo Sistema
Único da Assistência
Social (SUAS)
6 palestras, cursos ou
treinamento por ano
2017 2018 2019
SMAS SMAS Programa:
082440011.2.032000
Fonte:772
:
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
150
Ampliar as condições de acesso à fome à
alimentação adequada e
saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do
provimento de refeições e
alimentos, em equipamentos
públicos de alimentação e nutrição e da
distribuição de alimentos a grupos
populacionais específicos e que
enfrentam calamidades.
Distribuição de
Alimentos
Implementação de ações do Direito
Humano à Alimentação Adequada,
territórios de maior vulnerabilidade
Garantir em parceria com
todos os segmentos
sociais, o fornecimento de
alimentos aos grupos
populacionais específicos
em situação de
insegurança alimentar e
famílias atingidas por
situações de emergência
ou calamidade pública e
integrá-los aos programas
sociais e de inclusão
produtiva, visando a sua
melhoria socioeconômica
Números de famílias
conforme demanda
Até final de vigência do PLAMSAN
SMAS SMAS Programa: 082440011.2.029000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Auxiliar o combate à
desnutrição infantil, por
meio da distribuição
gratuita e diária de um
litro de leite às crianças
de 06 a 36 meses,
pertencentes a famílias
cuja renda per capta não
ultrapassa meio salário
mínimo regional
Atender conforme demanda Até o final
de vigência do
PLAMSAN
SME SEED
SMAS
SMS
Programa: 082440011.2.029000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
151
Garantir a entrega de 4
litros de leite por semanas
à pessoa idosa
Atender demanda conforme
necessidade
SMAS
Programa: 082440011.2.029000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Prever os mecanismos
legais para transferência
de litros de leite (24litros
semanais) para a APAE
Legalização efetuada em
2017
SMAS SMAS Programa 082420012.2.035000
Fonte:0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Promover o Acesso à alimentação adequada e
saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o
rendimento escolar e
Alimentação Escolar
Oferta de alimentação escolar aos
estudantes da rede pública de ensino.
Promover o acesso dos
alunos de grupos
específicos que se
encontram em situação de
insegurança alimentar e
nutricional
100% dos alunos
Até final de vigência do PLAMSAN
SME SME Programa: 123610007.2.007000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
152
a formação de práticas alimentares
saudáveis
insegurança
alimentar e
nutricional
Estimular a aquisição,
pelas escolas, de gêneros
alimentícios da agricultura
familiar
100 % das escolas
utilizando alimentos
da agricultura
familiar Até final de vigência do PLAMSAN
SME SME SMA
Programa: 123610007.2.007000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
Asseverar o atendimento
universal do PNAE a
todos os alunos
matriculados na rede
pública de ensino
100% dos Alunos
Até final de vigência do PLAMSAN
SME SME SMA
Programa: 123610007.2.007000
Fonte:0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 01:
Promoção do
acesso
universal à
alimentação
adequada e
saudável, com
prioridade
para as
famílias e
pessoas em
situação de
insegurança
alimentar e
nutricional
153
DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Diretriz nacional
Fomentar a criação
de unidade de
apoio com
infraestrutura,
equipamentos e
pessoal para o
recebimento,
manipulação,
armazenamento e
distribuição dos
alimentos da
agricultura familiar
nos programas
municipais
existentes
Insegurança Alimentar e Nutricional
Consolidar o
sistema
municipal de
Segurança
Alimentar e
Nutricional,
para garantia
do acesso a
alimentação
Atender famílias em
vulnerabilidade
alimentar por meio da
oferta de produtos
básicos oriundos da
agricultura familiar.
100% dos produtores da
agricultura familiar e ao menos 90% das famílias em situação
de vulnerabilidad
e Até final de vigência do PLAMSAN
SMAS SMA
SMAS
SMA
Programa:
082440011.2.032000
Fonte:772
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Reduzir o déficit de peso
para idade de crianças
menores de 5 anos
acompanhadas nas
condicionalidades de
saúde do Programa
Bolsa Família, por meio
de ações articuladas no
âmbito da Câmara
Intersetorial
de Segurança Alimentar
e Nutricional (CAISAN)
Atingir 0% no ano 2016 2017 2018 2019
SMS SMS
CAISAN
Programa:
103010010.2.027000
Fonte:0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
154
Estremar os grupos
mais vulneráveis em
SAN, por meio do
Mapeamento de
Insegurança Alimentar e
Nutricional, com o
objetivo de financiar
ações coordenadas
pelas áreas de saúde,
educação e assistência
social
100% dos territórios
Até final de vigência do PLAMSAN
SMS SMS
ACS
Programa:
103010010.2.027000
Fonte:0
Programa:
103050010.2.026000
Fonte:495
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Efetuar registro, por
meio das
condicionalidades de
Saúde do Programa
Bolsa Família (PBF),
dados nutricionais de
pelo menos 80% de
crianças menores de 7
anos beneficiárias do
PBF.
Atingir percentual de
80% de beneficiários
do PBF Até final de vigência do PLAMSAN
SMS SMS Programa:
082440011.2.031000
Fonte:796
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras, bem como a geração e disseminação de
informações agrícolas e de abastecimento, incluindo as da
agricultura familiar, de forma a subsidiar
Inclusão Produtiva Rural
Subsidiar a formulação de
políticas públicas,
pelos agentes da cadeia produtiva
e assegurar a soberania alimentar.
Atender 70% das
famílias em uma
estratégia de inclusão
produtiva rural, por meio
da oferta de assistência
técnica e extensão rural
Atingir percentual de
70% das famílias
Até final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
155
a formulação de políticas públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos agentes da cadeia produtiva e
assegurar a soberania alimentar.
Apoiar projetos de
organização produtiva
das mulheres garantindo
o acesso a crédito e
assessoria técnica bem
como o apoio à
comercialização dos
produtos (Proposta
Conferência das
Mulheres/2015)
80% das mulheres
Até final de vigência do PLAMSAN
SMA
SMA Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Ampliar a participação de
agricultores familiares, no
abastecimento dos mercados, com
ênfase nos mercados institucionais, como forma de fomento a
sua inclusão socioeconômica e à
promoção da alimentação adequada e saudável.
Acesso à terra e gestão territorial
Promover ações de formação e capacitação
para o público-alvo do PAA e
de fomento à produção
sustentável e agroecológica
Fomentar iniciativas de
qualificação das
políticas públicas e das
ações da agricultura
familiar.
Realizar ao menos 3
iniciativas ao ano 2017 2018 2019
SMA SMA Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Expandir o atendimento
do PAA à rede
socioassistencial
100% da rede socioassis
tencial até final de vigência do PLAMSAN
SMAS SMAS SMA
Programa:
082440011.2.032000 Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte:772
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
156
Ampliar o acesso e qualificar os serviços
de assistência técnica e extensão rural e de inovação
tecnológica, de forma continuada e permanente, para
os agricultores familiares.
Acesso à terra e gestão territorial
Qualificar os serviços de assistência técnica rural
Atender famílias da
agricultura familiar com
metodologia de ATER
para produção,
organização, gestão e
comercialização
100% das famílias
Até final da vigência do PLAMSAN
SMA
SMA EMATER
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Promover a autonomia
econômica das mulheres rurais, por meio da sua inclusão na gestão econômica
e no acesso aos recursos naturais e à renda, da ampliação e qualificação das
políticas públicas de
Acesso à Políticas Públicas
Atender Grupos produtivos de
mulheres
Articulação intersetorial para a qualificação de grupos de mulheres
Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER)
Atender 100% dos
agricultores até final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND. RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base
agroecológica, de produção,
extração, processamento e
distribuição de alimentos
157
segurança alimentar e nutricional.
Propiciar as mulheres
rurais serviços de
Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER)
qualificada e continuada,
garantindo a
diversificação produtiva,
de renda e a segurança
alimentar e nutricional.
30% de mulheres rurais, até
final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND. RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Corroborar com às organizações
econômicas das mulheres, garantindo acesso a canais de
comercialização como feiras territoriais,
locais e centrais de comercialização e o
acesso ao PAA.
100% das mulheres até
final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND. RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Proporcionar formação em políticas públicas e
garantia da participação das trabalhadoras rurais
nas instâncias colegiadas e comitês
gestores de políticas de desenvolvimento
territorial
Incluir ao menos duas
trabalhadoras rurais das
mulheres até final de
vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND. RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados
, de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
158
DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Diretriz Nacional
Promover o modelo
de produção,
extração e
processamentos de
alimentos
agroecológicos e
orgânicos e de
proteção e
valorização da
agrobiodiversidade
Fortalecimento da Agricultura
Familiar
Prestar ATER qualificada,
voltados para a produção
agroecológica direcionada e
continuada para grupos de mulheres
Capacitar produtores e
técnicos do setor em
tecnologias apropriadas
aos sistemas orgânicos
e/ou mecanismos de
controle da qualidade
orgânica
100% dos produtores e técnicos até final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND.
RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Ampliar e incentivar a
participação na feira
livre municipal com
produtos
agroecológicos com
fortalecimento da
agricultura familiar
(Proposta da
Conferência SAN/2015)
100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Estimular a aquisição,
pelas escolas, de
gêneros alimentícios de
produtos orgânicos da
100 % das escolas
utilizando alimentos da agricultura
SME SME SMA
Programa: 123610007.2.007000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
159
agricultura familiar, com
recurso do PNAE.
familiar Até final de vigência do PLAMSAN
Fonte: 0
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Aperfeiçoar os mecanismos de
gestão, controle e educação voltados
para o uso de agrotóxicos, organismos
geneticamente modificados e demais
insumos agrícolas
Transição Agroecológica
Atender famílias com políticas de apoio à produção
orgânica e de base
agroecológica
Dispor de tecnologias apropriadas aos
sistemas de produção orgânica e de base
agroecológica
Atender 100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN
SMA SMA EMATER
SIND.
RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Substituição progressiva da utilização de
agrotóxicos por práticas agroecológicas,
garantido capacitação técnica. Proibição de
agrotóxicos que já foram proibidos em
outros países e o fim de subsídios fiscais além
de doação de mecanismos de
controle e monitoramento.
(Proposta conferência
Quatro capacitações
por ano 2017 2018 2019
SMA Prefeitura
Municipal
SMA
SMS
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa: 103050010.2.023000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
160
SAN/2015)
Produzir e distribuir materiais educativos
sobre o uso de agrotóxicos
- Materiais elaborados em 2017
- Realizar
duas campanhas
por ano 2017 2018 2019
SMA Todos os
setores da
prefeitura,
comércio,
e outros
órgão afins
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa:
103050010.2.023000 Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Aprimorar os processos de fiscalização de
insumos pecuários e agrícolas
Contratação de dois
técnicos para realizar a
fiscalização, sendo um em 2017 e outro em
2019
SMA Prefeitura Municipal
SMA
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Garantir a qualidade e segurança higiênico-
sanitária e tecnológica dos
produtos a serem consumidos e facilitar a comercialização no
Legislação
Sanitária
Coordenar e
supervisionar
produtos
Estruturar e fortalecer
os serviços de inspeção
sanitária.
Contratar ao menos dois profissionais
2018 2019
SMS Prefeitura
Municipal
SMA
SMS
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa:
103050010.2.023000 Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
161
mercado formal dos produtos das agroindústrias
familiares.
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Promoção da Educação
Sanitária e Defesa
Agropecuária
- Realizar ao menos duas campanhas
por ano 2017 2018 2019
SMS SMS
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa:
103050010.2.023000 Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas
sustentáveis e
descentralizados,
de base
agroecológica,
de produção,
extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
162
Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações –
Propostas
Ind. De Resultado Órgão
responsável
Parceiros PPA Diretriz
nacional
Utilizar a
abordagem
territorial como
estratégia para
promover a
integração de
políticas públicas
e a otimização de
recursos, visando
à produção de
alimentos e ao
desenvolvimento
rural
Compras
Públicas
Ampliar as compras
públicas da Agricultura
Familiar
Melhoria da
infraestrutura
viária municipal e
territorial para
escoamento da
produção dos
agricultores
familiares por
meio da aquisição
de máquinas e
equipamentos
-Realizar a
manutenção das
vias mensalmente
-Adquirir pelo
menos 10
equipamentos até
final de final do
PLAMSAN
SMA Prefeitura
Municipal
SMA
Programa:
185410014.2.047000 Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas sustentáveis
e descentralizados, de
base agroecológica,
de produção, extração,
processamento e
distribuição de
alimentos:
Realizar mutirões de
documentação atendendo as
mulheres rurais para a emissão
gratuita de documentação
civil básica.
Execução de
mutirões
itinerantes para a
emissão gratuita
de documentação
civil básica,
realização de
atendimentos
previdenciários,
serviços de apoio
à formalização,
bem como a
execução de
ações educativas,
visando assegurar
às trabalhadores
rurais o pleno
Realizar três
mutirões até final
de vigência do
PLAMSAN
SMA Prefeitura
Municipal
SMA
SMAS
SME-ACS
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa: 082440011.2.029000
Fonte: 0
Programa: 103050010.2.026000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas sustentáveis
e descentralizados, de
base agroecológica,
de produção, extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
163
exercício dos
seus direitos
sociais,
econômicos e sua
cidadania
Alcançar 30% do recurso
federal repassado para a aquisição de
gêneros alimentícios da
agricultura familiar para o
Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE).
Ampliar a participação das
mulheres no Programa de Aquisição de
Alimentos
Realizar ao
menos seis
capacitações as
produtoras rurais
até final do
PLAMSAN
SMA Prefeitura
Municipal
SMA
SME
SIND.
RURAL
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas sustentáveis
e descentralizados, de
base agroecológica,
de produção, extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
Equipamentos
públicos de
SAN
Apoio a estruturação de equipamentos
públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para
receber alimentos saudáveis,
incluindo os da Agricultura
Familiar
Organizar espaço
para estruturar a
Feira Livre
Municipal
Ação realizada
em 2018
SMA Prefeitura
Municipal
SMA
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 02:
Promoção do
abastecimento e
estruturação de
sistemas sustentáveis
e descentralizados, de
base agroecológica,
de produção, extração,
processamento e
distribuição de
alimentos
164
DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De
Resultado
Órgão
responsável
Parceiros PPA Diretriz
nacional
Assegurar
processos
permanentes
de Educação
Alimentar e
Nutricional
(EAN) e de
promoção da
alimentação
adequada e
saudável, na
perspectiva da
Segurança
Alimentar e
Nutricional
(SAN) e da
garantia do
Direito Humano
à Alimentação
Adequada
(DHAA)
Promoção da
Alimentação
Saudável
Elaborar e publicar ações de educação
para o consumo
Promover a educação alimentar e nutricional em todos os níveis de ensino, com inclusão
na Política de Educação Brasileira dos temas do Direito
Humano a Alimentação Adequada e
Segurança Alimentar e Nutricional,
considerando a transição nutricional e
demográfica, e incorporar tais temas
ao processo de formação dos
profissionais da área de saúde, educação, agricultura e áreas afins, garantindo o
alcance das práticas educativas a toda a população(Proposta da Conferencia de
SAN 2015)
- Realizar duas
campanhas por ano
2017 2018 2019
CAISAN Todos os
setores da
prefeitura,
comércio, e
outros órgão
afins
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
165
Formação
permanente aos
profissionais que
atuam com o
componente
alimentação e
nutrição em políticas
públicas, com
destaque para
aqueles que atuam
nos programas
socioassistenciais
Realizar ao menos uma qualificação
no ano 2017 2018 2019
SMAS SMAS
SMS
SME
SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
Realizar palestras e
confecções de folders
orientativos sobre
ergonomia,
autocuidado, saúde
bucal, utilização
correta dos serviços,
mudanças de hábitos
alimentares, higiene,
automedicação e
incentivo para
escolhas saudáveis
com equipe
multidisciplinar
(Proposta conferência
da Saúde/2015)
- Realizar ao menos duas campanhas
por ano 2017 2018 2019
SMS Todos os
setores da
prefeitura,
comercio, e
outros órgão
afins
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
Publicar dados
relacionados ao
monitoramento de
agrotóxicos em água
- Realizar ao menos uma publicação
em
SMS SMS
Programa: 103050010.2.023000
Fonte: 0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
166
para consumo
humano
2017 2018 2019
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
Estruturar e
integrar ações
de Educação
Alimentar e
Nutricional nas
redes
institucionais
de serviços
públicos, de
modo a
estimular a
autonomia do
sujeito para
produção e
práticas
alimentares
adequadas e
saudáveis
Promoção da
Alimentação
Saudável no
Ambiente
Escolar
Elaborar e
publicar
ações de
educação
para o
consumo
Fomentar ações de
promoção da
alimentação
adequada e saudável
nas escolas públicas
e particulares, com
ênfase na promoção
de cantinas escolares
saudáveis.
- Realizar ao menos duas campanhas
por ano 2017 2018 2019
SME SME
Programa: 123610007.2.007000
Fonte:0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
Realizar campanhas
educativas para a
difusão de
informações,
orientação e estímulo
à adoção de práticas
e escolhas
alimentares
saudáveis pela
população, por meio
da valorização dos
alimentos produzidos
localmente.
Duas
companhas
por ano
2017
2018
2019
SME SME
SMA
SMAS
Outros órgãos
do município
Programa: 123610007.2.007000
Fonte:0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa: 082440011.2.029000
Fonte: 0
Programa 103050010.2.026000
Fonte: 0
Diretriz 03:
Instituição de
processos
permanentes de
educação alimentar e
nutricional, pesquisa
e formação nas áreas
de segurança
alimentar e nutricional
e do direito humano à
alimentação
adequada
167
DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN
Objetivo Subtema Meta Ações –
Propostas
Ind. De
Resultado
Órgão
responsá
vel
Parceiros PPA Diretriz
nacional
Estruturar a atenção
nutricional na rede de
atenção à saúde.
Controle e prevenção dos
agravos relacionados
ao consumo de alimentos
Controle dos riscos
relacionados ao consumo de alimentos
Atender todos os educandos pelo Programa Saúde na Escola (PSE).
100% dos alunos até final de vigência do PLAMSAN
SME SME SMS
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Elaborar materiais de apoio e
qualificação das ações de
Promoção da Alimentação Adequada e
Saudável no âmbito do Programa
Saúde na Escola (PSE).
- Materiais elaborados em
2017
- Realizar duas campanhas por
ano 2017
2018 2019
SME SME
SMS
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
168
Controlar e prevenir os agravos e doenças
consequentes da insegurança
alimentar e nutricional
Implementação da Estratégia
Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.
Deter o crescimento
da obesidade na população
adulta, por meio de ações articuladas no
âmbito da Câmara
Interministerial de Segurança
Alimentar e Nutricional (CAISAN).
Implementação da Estratégia
Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade
Cinco reuniões por ano
2017 2018 2019
SME SME SMS
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Instituir protocolos de atenção à saúde
para crianças e adolescentes com excesso de peso.
Criar um protocolo em
2017
SMS SMS Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Atingir 70% das escolas do ensino
básico, que constem nos
termos de compromisso
municipal do PSE, com atividades no cotidiano escolar
referentes à avaliação
antropométrica, à avaliação
nutricional e às ações de
segurança
70% da meta atingida até final de vigência do
PLAMSAN
SME SME SMS
Programa: 123610007.2.007000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
169
alimentar e promoção da alimentação
saudável
Realizar Acompanhamento das famílias com perfil de saúde do Programa Bolsa
Família quanto às condicionalidades
de saúde
85% das famílias acompanhadas a cada semestre
SMS SMS Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Realizar programas de prevenção e
controle das carências
nutricionais.
Oito campanhas até final de vigência do PLAMSAN
SME SME SMS
Programa: 123610007.2.007000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Promover o controle e a regulação de
alimentos
Regulação de alimentos
Desenvolver ações
voltadas a regulação de
alimentos
Induzir, em parceria com a sociedade civil, a publicação
do decreto que regulamenta a Lei nº 11.265/2006,
que dispõe sobre a comercialização de
alimentos para lactentes e crianças de primeira infância
Uma divulgação por ano até final de vigência do
PLAMSAN 2017 2018 2019
SMS SMS e outros
segmentos
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
170
e também produtos de puericultura
correlatos
Realizar campanhas junto aos consumidores sobre rotulagem,
preparo e consumo de alimentos,
a fim de propiciar uma alimentação saudável e segura
Duas campanhas por ano até final de vigência do
PLAMSAN
SMS SMS Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e nutricional
Fortalecer a vigilância
alimentar e nutricional.
Atenção nutricional
Análise do estado
nutricional da população perolense
Aumentar em 80% a cobertura
populacional do Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN)
Designar profissional para alimentação do
SISVAN
SMS SMS Programa: 103010010.2.027
000 Fonte: 495
Programa: 103050010.2.023
000 Fonte: 0
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo
articulado às demais ações de segurança alimentar e nutricional
Elaboração de diagnóstico da
situação alimentar e nutricional da
população
Realizar 01 instrumental até
2017
SMS SMS Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 495
Programa: 103050010.2.023000
Fonte: 0
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
segurança alimentar e
171
nutricional
Contratar por meio de concurso
profissional com formação em nutrição para
acompanhamento da SAN na política
de Saúde e alimentação do
SISVAN
01 profissional contratado até
2018
SMS Prefeitura Municipal
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e
nutrição em todos os níveis da
atenção à saúde, de modo
articulado às demais ações de
SAN
172
DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De
Resultado
Órgão
responsável
Parceiros PPA Diretriz
Nacional
Garantir o acesso à água para o
consumo humano e a produção de
populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a
promover qualidade e quantidade
suficientes à segurança alimentar e nutricional
Recursos Hídricos
Conservar e recuperar solos, matas ciliares e
áreas de nascentes
Estruturação de programa de
recuperação de áreas de
preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados
prioritários para a conservação dos recursos hídricos.
Programa em
execução até 2017, conforme liberação
de recurso do Governo
Estadual
SMA SMA Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de
qualidade e em quantidade
suficientes, com prioridade para as famílias em
situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da agricultura
familiar e da pesca e
aquicultura Recuperação e conservação de
água, solo e recursos florestais para revitalização
das bacias dos rios
Realizar ao menos quatro
ações até final de
vigência do PLAMSAN
SMA SMA Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de
qualidade e em quantidade
suficientes, com prioridade para as famílias em
situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da agricultura
familiar e da pesca e
aquicultura
Ampliar a proporção Atingir SMS SMS Programa: 103050010.2.023000
Diretriz 6: Promoção do
173
de análises realizadas em
amostras de água para consumo
humano, quanto aos parâmetros
coliformes totais, cloro residual livre e
turbidez. (Programação Anual
de Saúde/2016)
82,32% a proporção
de análises realizadas
em amostras de água
para consumo humano
Fonte: 0 acesso universal à água de
qualidade e em quantidade
suficientes, com prioridade para as famílias em
situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da agricultura
familiar e da pesca e
aquicultura
174
DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De
Resultado
Órgão
responsá
vel
Parceiros PPA Diretriz Nacional
Identificar avanços e
retrocessos no cumprimento das
obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover o Direito
Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
Intersetorialidade Elaboração do II Plano
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Garantir a elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional (SAN)
II PLAMSAN 2019
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Apoiar o fortalecimento da
CAISAN Municipal nas atribuições relativas à
promoção da intersetorialidade da
PNSAN.
Realizar ao menos 8
reuniões por ano
2017 2018 2019
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
175
Plano intersetorial
de SAN
Assegurar a efetiva implementação do Plano Intersetorial para prevenção e
controle da obesidade, elaborado pela
CAISAN, garantindo recursos financeiros
necessário à sua execução conforme o SISAN (Proposta da
Conferência de SAN/2015)
01 Plano Intersetorial
elaborado em 2017
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Consolidar a intersetorialidade e a participação social na
implementação do SAN e do SISAN para a realização do DHAA
(Proposta da Conferência de
SAN/2015)
Ao menos 8 reuniões da CAISAN por
ano 2017 2018 2019
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Participação social
Apoiar a realização da
III Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Apoiar a participação e controle social, por
meio dos conselhos de segurança alimentar e
nutricional.
85% da sociedade civil presente nas reuniões do COMSEA até final de vigência do PLAMSAN
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
176
Garantir o funcionamento do
COMSEA
Ao menos 8 reuniões ao
ano 2017 2018 2019
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Monitoramento Revisão do PLAMSAN
Realizar o monitoramento,
acompanhemento e avaliação do
PLAMSAN pela CAISAN
8 reuniões ano Até final de vigência do PLAMSAN
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Formação, pesquisa e
extensão em SAN e DHAA
Plano de Capacitação continuada
Elaboração de um Plano de Capacitação
contínua para formação e
fortalecimento dos COMSEA, CAISAN e
entidades sociais afetas ao SISAN
(Proposta Conferência SAN/2015)
Plano elaborado no ano de 2017
SMAS SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte:0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
177
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Gestão e financiamento do
SISAN
Estabelecimento dos
mecanismos de
financiamento para a gestão do (SISAN),
com vistas ao fortalecimento
dos seus componentes:
CAISAN e COMSEA.
Subsidiar ações permanentes de
formação técnica e capacitação dos
profissionais envolvidos nos
serviços públicos de atenção à saúde
equipamentos públicos de abastecimento,
alimentação e nutrição, educação e
assistência social
Inclusão de dotação
orçamentaria na LOA.
2017 2018 2019
SMAA SMS SME SMA
Prefeitura Setor de contabili
dade
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 08: Monitoramento
da realização do direito humano à
alimentação adequada.
Estruturar os órgãos de vigilância sanitária
por meio do aporte adequado de estrutura
física, recursos humanos habilitados e
logística, para o fortalecimento das
ações estratégicas à realização do direito
humano à alimentação adequada e saudável (Proposta Conferência
SAN/2015)
Adquirir conforme
demanda dois profissionais
SMS SME
SMS SME
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Diretriz 3 – Instituição de
Processos Permanentes de
Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e
Formação nas Áreas de
Segurança Alimentar e
Nutricional e do Direito Humano à Alimentação
Adequada
178
Estruturar no Município o
acolhimento e distribuição de alimentos, com
recursos humanos físicos e logístico
(Proposta conferência SAN/2015)
Aquisição de espaço
especifico em 2017
SMA SME
SMA SME
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Diretriz 3 – Instituição de
Processos Permanentes de
Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e
Formação nas Áreas de
Segurança Alimentar e
Nutricional e do Direito Humano à Alimentação
Adequada
Criação do fundo SAN, para a aplicação em
políticas SAN, na perspectiva de
assegurar a implantação e
implementação do SISAN, visando a implementação de
ações e programas e projetos para garantir
a segurança SAN. (Proposta conferência
SAN/2015)
Fundo criado e em execução
2019
SMAS SMAS Fonte a ser criada Diretriz 3 – Instituição de
Processos Permanentes de
Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e
Formação nas Áreas de
Segurança Alimentar e
Nutricional e do Direito Humano à Alimentação
Adequada
Estruturar o COMSEA.
Contratação por meio de
concurso publica de um
profissional com nível
superior para atuar como
SMAS SMAS Fonte a ser criada Diretriz 3 – Instituição de
Processos Permanentes de
Educação Alimentar e Nutricional, Pesquisa e
Formação nas Áreas de
179
secretário executivo do
COMSEA
Segurança Alimentar e
Nutricional e do Direito Humano à Alimentação
Adequada
180
DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De
Resultado
Órgão
responsável
Parceiros PPA Diretriz Nacional
Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à
segurança alimentar e
nutricional ao indivíduos de outros países
Participação das políticas públicas
Atender população de outros países
Implementação de projetos sociais para
atendimento a indivíduos advindos de outros países, com garantia de
alimentação adequada e
saudável
100% da demanda
atendida em todas as políticas públicas
SMAS SME SMS SMA
SMAS SMS SME SMA
Programa: 082440011.2.029000
Fonte:0
Programa: 103010010.2.027000
Fonte: 0
Programa: 123610007.2.009000
Fonte: 0
Programa: 185410014.2.047000
Fonte: 0
Diretriz 07: Apoio a
iniciativas de promoção da
soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada em
âmbito internacional e a negociações internacionais.
.
181
_____________________________Capítulo V
182
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN
A execução do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional –
PLAMSAN, no município de Pérola, dependerá do empenho de cada segmento
e também do COMSEA.
As Políticas públicas de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social e
Agricultura e Meio Ambiente na figura dos seus gestores municipais,
conjuntamente com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional -
COMSEA são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e
consolidação do Plano, formando em conjunto o “Comitê de Avaliação e
Acompanhamento do PLAMSAN”.
Para que o plano alcance seus objetivos todos os envolvidos, governo e não
governo deverão assumir o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e
estratégias aqui estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as
intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.
Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metas estratégias deste
Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como
Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como
um compromisso da sociedade para consigo mesma.
A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o
acompanhamento esteja voltado à análise de aspectos qualitativos e
quantitativos do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o
desenvolvimento do mesmo de forma intersetorial.
Para isto, deverão ser instituídos mecanismos de avaliação e acompanhamento,
necessários para monitorar continuamente durante os quatro anos de vigência, a
execução do PLAMSAN juntamente com o PPA Municipal.
A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e
pelo COMSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,
organizadas pelo Comitê de Avaliação e Acompanhamento.
183
A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e
estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as
mudanças necessárias estão sendo implementadas.
Tabela 23 - Cronograma de monitoramento e avaliação
Ação 2016 2017 2018 2019
Implementação do Plano X
Acompanhamento das ações X X X
Monitoramento e avaliação X X X
Avaliação final X
Elaboração do II PLAMSAN X
184
REFERÊNCIAS
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso
em: 04 set. 2016.
Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8.
março/2016. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 04 set.2016.
IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Pérola – setembro/2016.
www.ipardes.gov.br/acesso em: 26 set. 2016, as 10:05hs.
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -
Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional
nos Estados e municípios/2014
Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional / 2012-2015. Curitiba, Pr.
CAISAN, 2013. 100p.: 30cm
Plano Municipal de Educação de Pérola - 2015/2024
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2012-2015
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd
f. Acesso em: 4 set. 2016.
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019
- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso
em: 4 set. 2016.
Programação Anual de Saúde - 2016