plano estratÉgico · planos de aÇÃo propostos e medidas correspondentes ao nível da...
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2013
-20
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Centro Hospitalar de São João
Sumário Executivo
PLANO ESTRATÉGICO
ÍNDICE
ÌNDICE 02
ENQUADRAMENTO 03
POSICIONAMENTOESTRATÉGICO 04
Missão 04
Visão 04
Valores 04
Análisedoambienteinternoeexterno(SWOT) 04
ORIENTAÇÃOESTRATÉGICA 06
ResumoSWOTeDefiniçãodosEixosEstratégicos06
PlanosdeAçãoPropostoseMedidasCorrespondentes 07
Eixo 1 - Reforma Hospitalar 08
AçãoI-Ajustamentodecamasdeagudos 08
AçãoII-Recursoshumanos 08
AçãoIII-Sistemasdeinformação 08
AçãoIV-Qualidade 10
AçãoV-Modelodegovernação 11
AçãoVI-Otimizaçãodaestruturaorganizativa
doCHSJ 12
Eixo 2 - Clientes - Servir as expetativas 12
AcçãoI–RequalificaçãoHoteleira 12
AçãoII-PortaiseBalcãoÚnico 13
AçãoIII-AmbulatorizaçãodeCuidados 13
AçãoIV-QualidadeAlimentar 14
AçãoV–CentrosdeReferência 14
Eixo 3 - Pessoas - Melhorar e renovar competências 15
AçãoI-Políticaderemuneração 15
AçãoII-SistemadeAvaliação360º
ereconhecimento 15
AçãoIII–Creche 15
AçãoIV-DesenvolvimentoPessoaleProfissional 16
AçãoV-AumentodaProdutividade 16
AçãoVI–EnvolvimentoeSentidoCorporativo 16
Eixo 4 - Marca - Dar confiança 17
Eixo 5 - Processos - Atingir a eficiência 17
AçãoI–Certificação 18
AçãoII-PoliticadoMedicamentoedoConsumo
ClínicoeReprocessamentodeMateriaisde
ConsumoClínico 18
AçãoIII-Terminusda1ºfasedoProjetode
imputaçãodecustosaodoente(BlocosPeriféricos) 18
AçãoIV-Controlodonegócio 19
AçãoV-AutosuficênciaemPlasmaFresco
InativadoeComponentesdeSangue 19
AçãoVI-NovaUnidadedeEsterlização 20
Eixo 6 - Proveitos Extra-Contrato Programa 20
AçãoI-CaptaçãodedoentesdaListadeInscritos
paraCirurgiadeOutrosHospitais 20
AçãoII-TurismodeSaúde 21
AçãoIII-MedicinadoTrabalhoeDesportiva 21
AçãoIV-RealizaçãodeMCDTsparaCentrosde
SaúdeeoutrasentidadesdoSNS 22
AçãoV-Produçãodemedicamentos 23
AçãoVI-TerrenodoCHSJ 23
Eixo 7 - Sustentabilidade Ambiental 24
AçãoI-Políticadecontençãodegastosenergéticos 24
AçãoII-Açõesdesensibilizaçãoparaotemada
SustentabilidadeAmbiental 24
MAPAESTRATÉGICO 26
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ENQUADRAMENTO
“Juntar-se para cooperar é o princípio... manter-se em grupo é pro-
gredir...trabalhar em equipa, é o sucesso.”
Trabalhamos todos para salvar vidas
NoúltimotriéniooCentroHospitalardeSãoJoãopropôs-se
completaroplanoderenovaçãoestruturaleinfraestruturaldo
edifíciodoHospitaldeSãoJoão,talcomooriginalmentepro-
jetado em 2006 (altura da constituição do Hospital de São
João,E.P.E.)eaefetivaintegraçãodosdoishospitais(Hospital
deSãoJoãoeHospitaldeNossaSenhoradaConceição)queo
formam.Estandoosegundoobjetivoabsolutamenteconcreti-
zado,asduasunidadesfuncionamdeformaintegrada,dadas
ascontigênciasfinanceiras,oprimeiroobjetivoreferidoestá
longedeestarconcluido.
Esteconstituiummomentoapropriadopararefletiracercado
nossofuturoedasnecessidades,empermanentemudança,
dacomunidadeenvolventeena formacomoageografia,as
mudançassociaiseeconómicasafetarãoamissãodoCentro
Hospitalar.
Asmudançassignificativasquevêmocorrendonaenvolvente
dopaís,elogo,obviamente,dasaúde,apressãoeconómica
(conjuntural e, necessariamente, permanente) combinadas
comasnecessidadescrescentesdapopulaçãoemcuidadosde
saúde (resultantes do envelhecimento, do aumento da pre-
valência de doenças crónicas, da inovação tecnológica e far-
macológica e as dificuldades financeiras e económicas que
osportuguesesenfrentam,exigemnovasabordagenseuma
apostasérianareformadasinstituiçõesedoServiçoNacional
deSaúde.
OgrandedesafioquesedeparaaonovoCentroHospitalaréo
deassegurarcuidadosdesaúdedeexcelêncianoexercíciode
umagestãoresponsável,procurandoaeficiênciaeasustenta-
bilidade.Maisdoquenuncaumaestratégiacentradanodoen-
te,naeficiênciaenoenvolvimentodaspessoas,ancoradaem
parceriascomoutrosprestadoresdecuidadosdesaúde,sus-
tentadapelaconstanteprocuradefontesalternativasdereceita
seráapedrabasilarparaproporcionaraprestaçãodecuidados
desaúdeemambienteapropriado,comelevadaqualidadee
eficiência.
Esteplanopretendecontribuir,entreoutras,paraadefinição
dopapeldoCentroHospitalardeSãoJoãonarededecuidados
desaúdedaRegiãoNorte,nacomunidadeeentreosseuspar-
ceiros.Pretendemosqueasabordagensestratégicasqueagora
apresentamosmelhoremosresultadosclínicosdaorganização
eaeficiênciadamesma,incluindoumconjuntodeprojetos
críticoscujaimplementaçãoéabsolutamentenecessáriapara
osucesso.
PretendeesteCentroHospitalarmanterumaforteapostana
ambulatorizaçãodoscuidados(fortepresençaassistencialno
PolodeValongo),naintegraçãodecuidados,naáreapediátri-
ca,naseconomiasdeescalaenapromoçãodasustentabilida-
de,desideratoepedradetoqueparaamanutençãodoServiço
NacionaldeSaúdetalcomooconhecemoseodesejamos.
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Apesardosucessoobtido,traduzidoporumequilibrioeconó-
mico financeiro sustentado, que acompanhou um aumento
significativodaproduçãoclínicaeinvestigacionaleumaclara
melhorianaqualidadeassistencial,deparamo-nos,noultimo
triénio,commaisenovasdificuldades.Osdesafiosqueseim-
põemsãocadavezmaioreseodesideratomáximode“salvar
vida”comqualidade,semcomprometeroequilibrioeconómi-
cofundamentalparaalcançarasustentabilidadedoSNS,torna-
seumatarefadiariamenterenovadaecadavezmaisexigente.
Ocontextoemquevivemosetrabalhamoséaltamentecondi-
cionadoporumaprofundacrisesocial,financeiraeeconómica
coloca-nos,assim,perantenovosdesafios,nuncaantesenfren-
tados,queexigemabordagensinovadoraseacoragemderesis-
tiràtentaçãodocaminhomaisfácil,semnosescudarmosem
aparentesinevitabilismosouresignaçõesàmediania.
Énestecontextoregressivoqueentramosem2013,commais
custosrelacionadoscomoaumentodosencargoscomossalá-
rios,ealteraçãoecondiçõesdomodelodefinanciamento,nome-
adeamentenoqueconcerneàdisponibilidadefinanceiraparao
pagamentodecadaacto.Assim,opróximotriénioconstituirá
um desafio inultrapassável, se não formos capazes de incre-
mentaranossacapacidadedereduzirdespesaemalgumasdas
áreaschavedanossaestruturadecustosedeaumentaranossa
receitaforadoâmbitotradicional(financiamentoviaSNS).
FoicomestesobjetivospresentesquedelineamosestePlanoEs-
tratégicopara2013-2015,origoreoarrojonareduçãodedespesae
acriatividadenaobtençãodenovasformasdereceita.Noentanto
muitasmedidaspornóspropostasdependememexclusivodere-
formasestruturaisaboslutamentenecessáriasnoâmbitodoSNS.
Nãocomprometerodesenvolvimento,anecessária inovação
einvestigaçãoeocaminhoatéagorapercorridodemelhoria
acentuadadaqualidadedeprestaçãodecuidados,sempreno
inacabadotrilhodecadavezmelhorservirquemdenóspre-
cisa,acompanhadodanecessáriasustentabilidadeeconomico-
financeirasãoosobjectivosquepresidiramàelaboraçãodeste
PlanoEstratégico,presentesnoDNAdoCentroHospitalarde
SãoJoão.
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MISSÃO
OCHSJtemcomomissãoprestarosmelhorescuidadosde
saúde,comelevadosníveisdecompetência,excelênciaerigor,
fomentandoaformaçãopréepós-graduadaeainvestigação,
respeitandosempreoprincípiodahumanizaçãoepromoven-
dooorgulhoesentidodepertençadetodososprofissionais.
VISÃO
AvisãodoCHSJéserumexemplonaprestaçãodecuidados
desaúdeanívelnacionaleinternacional,comumaperspetiva
de crescimento sustentável, comprometimento, sentido de
mudançaediferenciação,ambicionandoacriaçãodevalorpara
todososseuspúblicos,tornando-seamarcareferêncianosetor
dasaúde.
VALORES E PRINCÍPIOS
NoexercíciodasuaatividadeoCHSJeosprofissionaisque
constituemasuaequipadetrabalhoobservameorientam-se
pelosseguintesvaloreseprincípios:
Valores:
a)Competência;
b)Humanismo;
c)Paixão;
d)Rigor;
e)Transparência;
f)União;
g)Solidariedade;
h)Ambição.
Princípios:
a)Reconhecimentodadignidadeedocarátersingulardecada
pessoaqueohabita;
b)Centralidadedodoenteepromoçãodasaúdenacomuni-
dade;
c)Posturaepráticacomelevadospadrõeséticos;
d)Respeitopelanaturezaeprocuradepráticasecologicamente
sustentáveis.
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO (SWOT)
EnvolventeInterna
PontosFortes
>QualificaçãoemotivaçãoProfissional
>LigaçãoHospital/Universidade
>QualidadeAssistencial
>Forteapostanaambulatorizaçãodoscuidados
>DiferenciaçãoTecnológica
>Equilíbrioeconómico-financeiro
>EconomiasdeEscalanosServiçosdeCompras
>BusinessIntelligence
>PoliticasdeConsumo
>Liderança
PontosFracos
>AusênciadePoliticadeRecursosHumanos
>PrazoMédiodeRecebimentos(v.g.:ACSS)
>PrazoMédiodePagamentos(PMP)
>GestãoDocumental
>GestãoEquipamento
>SistemasdeInformação
>GestãodaQualidade
>ElevadadependênciadofinanciamentoporContrato-
-Programa
>Instalações
>Ausênciadeautonomiaeresponsabilização
SUMÁRIO EXECUTIVOPOSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
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EnvolventeExterna
Oportunidades
>Novosmodelosorganizativosinternos
>FontesalternativasdeReceita
>AssociaçãoaOutrosHospitais(G17)
>Recetividadeparaamudança
>PartilhaderecursosentreInstituições
Ameaças
>EventualfalênciadoSNS
>IncumprimentocontratualdaACSS
>LegislaçãoLaboraleCarreiras
>FinanciamentoPúblicodosetorprivado
>ModelodeFinanciamento
>RestriçõesOrçamentais
>Centralismoadministrativista
> Decisões centrais com impacto negativo na despesa não
compensado
>LCPA
>Aumentodacargafiscal
>Imprevisibilidadedasdecisõesdosorganismoscentrais
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
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RESUMO SWOT E DEFINIÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS
ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
Enfrentar …
(Eixo 5) Processos – Atingir a eficiên-
cia
..asreduçõesorçamentaiseasincerte-
zasprópriasdeumaconjunturareces-
siva, com o incremento da eficiência
dosprocessosinternos.
Aproveitar…
(Eixo 1) Reforma Hospitalar
…osprocessosdegestãoimplementadoseobomníveldedesempenho,para
desenvolverareformahospitalar.
(Eixo 2) Clientes – Servir as expetativas
…aqualificaçãoeamotivaçãoprofissionaleaposturaorientadaparaaqualidade,
paracorrespondereservirasexpetativasdosclientes,atingindoaexcelêncianos
serviçosprestados.
(Eixo 4) Marca – Dar confiança
…a imageme reputação,para, atravésdamarcaCHSJ, transmitir confiança,
principalmente,aosclienteseprofissionaisdaInstituição.
Empreender…
(Eixo 6) Proveitos extra Contrato-Programa
…….medidasparaincrementarosproveitosextracontrato-programa,diminuin-
doadependênciadofinanciamentoporcontrato-programaeoimpactodasre-
duçõesorçamentais
(Eixo 7) Sustentabilidade Ambiental
…medidasdesustentabilidadeambientalquese traduzamemmaioreficiên-
ciaeconómicaeenergéticaereforcemaimagemderesponsabilidadesocialdo
CHSJ.
Melhorar…
(Eixo 3) Pessoas – Melhorar e renovar
competências
… as politicas de recursos humanos,
melhorando e renovando competên-
cias,mantendoosprofissionaismoti-
vadosecomprometidoscomoCHSJ.
Ameaças
Pontos Fo
rtes
Pontos Fraco
s
Oportunidades
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AvisãoestratégicapreconizadapeloConselhodeAdministra-
çãoparaotriénio2013-2015teveporbaseocontextopassado,
presente,assimcomoosnovosdesafiosquesecolocamdecor-
rentesdaprofundacriseeconómicaefinanceiraqueatravessa-
mos,assentandonosseguintesvetores:
Tendopresenteosvetoresdeorientaçãoreferidos,éimperioso
paraoCHSJ,manterasuacarteiradeserviços;reforçaropen-
dorcirúrgicoaltamentediferenciado;reforçaralgumasáreas
médicasestratégicasparaoNorteeapostaremactividadesclí-
nicasenãoclínicasquenospermitamobterreceitaextracon-
tratoprograma.
CLIENTES PESSOAS
PROVEITOS EXTRA
Servir as expectativas
Atingir a eficiência
Melhorar e renovar competências
Contrato Programa
PROCESSOS
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
MARCA
Dar confiança
ReformaHospitalar
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
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EIXO 1 - REFORMA HOSPITALAR
Este eixo, pré-definido pela Tutela, insere-se no contexto do
MemorandodeEntendimentocelebradoentreoEstadoPor-
tuguêseasinstituiçõesfinanceirasinternacionais(MoU)que
prevêareorganizaçãoeracionalizaçãodaredehospitalar.
Destaforma,foram-nosapresentadasasseguintesacçõesnas
quaisenquadramosdiversasmedidas.
AÇÃOI-AJUSTAMENTODECAMASDEAGUDOS
Areduçãodalotaçãopropostanomapa-Q_13_Lotacao-1-pre-
tendeajustaronúmerodecamasdoCHSJaoseuperfilde
produção.Nodecorrerdestasreduçõesdelotaçãonãohaverá
impactodiretonareduçãodeRecursosHumanospoisospro-
fissionaisserãoabsorvidosparacompensarsaídasnãosubsti-
tuídaseindispensáveisaonormalfuncionamentodosserviços.
Oencerramentodo InternamentodeAgudosdePsiquiatria
(23camas)noPóloValongopermitiráacriaçãodeumaUnida-
deResidencialdeApoioModeradooudeTreinodeAutonomia
(menoresrecursoshumanoseintervençãonoscuidadosconti-
nuadosemsaúdemental).
AÇÃOII-RECURSOSHUMANOS
No âmbito da reestruturação de Recursos Humanos, preve-
mosalgumasmedidasquevisamareduçãodehorasextraor-
dinárias, taiscomo:rotaçãodasequipasdeurgência8/8se-
manasnoServiçodeUrgênciadeGinecologiaeObstetrícia;
evoluçãoparaumaequipafixaededicadadeRHmédicosna
áreacirúrgico-traumanoServiçodeUrgênciaPolivalentede
Adultos,esedimentaraequipadedicadadaUrgênciaPediá-
tricaàsemelhançadoqueacontecenaáreamédicadeadultos.
Étambémpropostaumareduçãodefuncionáriosvinculados
aoCHSJ,noseguimentodareuniãocomaARSNorte,desde
quesejamasseguradostodososmecanismoslegaisquenos
permitamdispensarestesfuncionários.
AÇÃOIII-SISTEMASDEINFORMAÇÃO
Plataforma de Integração
Visa o desenvolvimento e disponibilização de mecanismos
inovadoresdeinteroperabilidadecomsistemasdeinformação
internosouexternospermitindo,quandodesejável,asincroni-
zaçãodedados,apesquisadeíndices,atrocadedadosdeiden-
tificaçãoemesmooacessoadadosclínicosdetalhados.Em
2011/2012jáfoipossívelcentralizarnumaúnicaferramenta,
MoU
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
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PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
aoníveldaurgênciapediátrica,todasasinteraçõescomosser-
viçosdeRadiologia,NeuroradiologiaePatologiaClínica.Por
outrolado,aoníveldoCHSJ,foramcentralizadasasinterações
comosserviçosdeAnatomiaPatológica,Imunohemoterapia
eCardiologia.Ainclusãonumaúnicaferramentadediversas
requisiçõesdeMCDTaumentousubstancialmentearapidez
dopedidoereduziuostemposdeatendimento.
Entreoutrasfuncionalidades,em2013,aPlataformadeInte-
graçãopretendealargaratodooHospitalaprescriçãoeletró-
nicaúnicadeMCDT(Radiologia,Neurorradiologia,Cirurgia
Vascular,Cardiologia,CardiologiaPediátrica,CirurgiaToráci-
ca,Gastroenterologia,CirurgiaVascular,Obstetrícia,Patologia
Clínica, Imunohemoterapia), medicamentos, transfusões de
sangue,dietaseprescriçãoparafarmáciacomunitária.
Estaferramentairápermitir:
·Reduçãodoscustoscomintegraçõesentreaplicações;
·Aumentodaeficiênciacomarequisiçãoeacessoderesulta-
dosdeprescriçõesaoexterior;
·Reduçãodotempocomarequisiçãoeanálisederesultados
deprescriçõesaoexteriorem,pelomenos,50%.
J ONE
Desenvolvimentodeaplicaçãodeprocessoclínicoelectrónico
comaimplementaçãodomóduloderequisiçõeseresultados
único.
Evoluçãopara Internamento,Consulta eBlocoOperatório e
alargamentoatodooServiçodeUrgência,actualmenteestá
apenaspresentenoServiçodeUrgênciaPediátrica.
Comestesdesenvolvimentosserápossível:
·Reduçãodetempoedoerronarequisiçãodeprescriçõesmé-
dicas(-50%).
·Encerramentodocircuitodomedicamento.
·Reduçãodocustocomcontratosdemanutenção(-5%).
·Reduçãonotempoderespostaapedidosdeinformaçãoclínica.
·Partilhadeinformaçãocomoutrasinstituições.
Business Intelligence (BI)
Em2011/2012oCHSJapostounodesenvolvimentodeuma
soluçãodeBusinessIntelligence,sustentadaemgrandeparte
porferramentasdeúltimageraçãonoqueàanálise,correlação
evisualizaçãodedadosdizemrespeito,demodoapermitiras
maisdiversasperspectivasdeanálise(produtivaefinanceira).
Desta forma,estáprevistoparaeste triénioaconsolidaçãoe
alargamentodafase1atravésdamonitorizaçãodataxadeocu-
paçãodosblocosoperatóriosegabinetesdeconsulta,enfoque
emoutrasáreascomocontrolodeassiduidade,gestãodebens
eequipamentoseinquéritosdeopiniãoesatisfação.
Estasnovasáreasdeanálisepermitirão:
1)ReduzircustoscomRecursosHumanos;
2)Aumentodaeficiêncianocontrolodosbenseequipamentos;
3)Alargamentodonúmerodeutilizadorescomacessoàinfor-
mação(maisde500).
No triénio 2013-2015, procurar-se-á tirar partido do sistema
criadoem2011/2012paradesenharumaplataformainteligen-
tedeapoioàdecisãoclínica,únicanaEuropa.Estaplataforma
permitiráumaintervençãomuitomaispró-ativanasáreasda
farmacovigilância;deteçãodeeventosadversos;hemovigilân-
cia;monitorização,prevençãoecontrolodeinfecçãoassociada
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aoscuidadosdesaúdeeresistênciaaantimicrobianos;criação
evalidaçãointeligentedeescalasderisco,entreoutros,contri-
buindodecisivamenteparacatalisarosprocessosdegestãodo
risconoHospital.
OBSCARE
ImplementaçãodoOBSCARE-módulosinternamentoecon-
sulta-,introduçãododiárioclínicoelectrónico,noserviçode
Ginecologia/Obstetrícia,comligaçãoaoSONHO,permitindo
ummelhoremaisadequadoacompanhamento,monitoriza-
çãoe reportedaactividadeclínica, e consequentemente, au-
mentodaqualidadeassistencial.
AÇÃOIV-QUALIDADE
AgestãodaQualidadenoCHSJéutilizadacomoinstrumento
deplaneamentodoscuidadoseserviçoprestados,docontrolo
estatísticoedamelhoriacontínuaepersistentedaestrutura,
dosprocessosdetrabalhoedosresultados.
Todaaestruturaestáenvolvida,oscolaboradoressãochama-
dosaparticipar,asatisfaçãoeosinteressesdosdoentescolo-
cadosemprimeirolugar,namissãoenavidadaorganização.
Esteempenhototalnamelhoriadaqualidadepermite-nosre-
duzirodesperdícioeotimizarodesempenho.
Definição e monitorização de indicadores de qualidade clínica,
integrados no projecto Business Intelligence (BI) - Fase 2
1)Taxadeincidênciadeinfecçãoporagentesepidemiologica-
menterelevanteseresistênciadosantimicrobianos(NORMA
004/2013daDGS);
2)Cumprimentoadequadodeprofilaxiaantibióticadainfecção
daferidacirúrgica;
3)Demoramédia;
4)Readmissõesnãoprogramadasa30dias;
5)Mortalidadeajustadaaorisco;
6)Taxadeincidênciadeinsuficiênciarenalaguda,infecções,
úlceraseoutrosincidentes,acidenteseeventosadversos“não
presentesnaadmissão”.
Investigação de surtos de infecção por agentes epidemiologica-
mente relevantes
1)Taxadeincidênciadeinfecçãoporagentesepidemiologica-
menterelevantes(NORMA004/2013daDGS);
2)Númerodecasosemcadasurto;
3)Númerodeserviçosdiferentescomcasos.
Acompanhamento e consultoria à prescrição antibiótica
1)Prevalênciaderesistênciasantimicrobianasepidemiologica-
menterelevantes;
2)Consumodeantimicrobianosde2ªlinha;
3)Prevalênciadeprescriçãodeantimicrobianosdeespectroou
duraçãoexcessivos.
Análise da informação e produção de relatórios para informar
decisões, por solicitação do CA, direcção das estruturas inter-
médias de gestão – EIG - (opção por métodos/equipamentos
de diagnóstico alternativos, avaliação da performance em áreas
específicas)
1)Númeroderelatóriosproduzidos;
2)Dependendodoconteúdodosmesmos,indicadoresdirectos
dorespectivoresultado(porexemplo:consumodetiras-teste
deurinae%deexamesbacteriologicosdeurinanegativosapós
relatóriodeperformanceem2013)
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
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Gestão do risco
Identificação, análise e produção de relatório de incidentes,
acidenteseeventosadversos,apartirdeváriasfontesdeinfor-
mação (notificação por profissionais, reclamações/sugestões
dosutentes,identificaçãodeeventosalertapeloBusinessInte-
ligence,identificaçãodeeventosalertapeloIAMETRICS,etc.).
1)Númerodeeventosanalisados;
2)Númerodeserviçoscomnotificações;
3)Númerodeeventossentinelaportipodeocorrência;
4)Ratioquase-eventos/eventosnotificados;
5)Númerodeprofissionaisquereceberamformaçãoemges-
tãodorisco.
Auditoria clínica -sistematicamentesobreosobjectivosdefi-
nidosparaainstituição(qualidadedosregistosclínicos,cum-
primentodeprocedimentostransversaiscomoaidentificação
dosdoentes,manualdetransfusões,risco/profilaxiadeTEV,
risco/prevençãodequedas,etc)ouemresultadodesituações-
problema(identificadaspelagestãodorisco,pelaanálisedos
indicadoresmonitorizados,ouporsolicitaçãodoCA,direcção
dasEIGoudosServiços).
1)Proporçãodeprocessoscomnotadealtaelectrónica;
2)Proporçãodedoentescorrectamenteidentificados;
3)Proporçãodeunidadesdecomponentessanguíneosdevolvi-
daspordeficitdaidentificaçãododoente;
4)Taxadeincidênciadetromboembolismovenoso,pornível
derisco;
5)Númerodequedas;
6)Proporçãodecertificadosdeóbitocujacausaésíndromeou
afecçãomaldefinida
Programa de prevenção e controlo da tuberculose
1)Taxadeincidênciadetuberculosenosprofissionais;
2)Prevalênciadetuberculoselatentenosprofissionais.
Análise e prevenção de acidentes de trabalho
1)Taxadeincidênciadeacidentesdetrabalho,portipoderisco
(riscobiológico,lesõesmusculo-esqueléticas,outros);
2)Duraçãototaldeincapacidadeabsolutaporacidentesdetrabalho.
AÇÃOV-MODELODEGOVERNAÇÃO
CriaçãodeCentrosAutónomosdeImagiologiaeMedicinaLa-
boratorial,conferindo-lhesmaiorindependênciaeautonomia,
mastambémummaiornívelderesponsabilizaçãopelosresul-
tadosdainstituição.
Modelobaseadonasestruturasintermédiasdegestãocomde-
legaçãodecompetências.
Adescentralizaçãocomreforçodecompetênciasnestasestru-
turasdotadasdegrandecapacidadeoperacionalreforçaa
responsabilidadeecontribuiparaamelhoriadaqualidadeeda
eficiênciaoperacional.
Nestesentido, serão reforçadososmecanismosdecontratu-
alização interna correlacionando produtividade, qualidade e
incentivos.
AÇÃOVI-OTIMIZAÇÃODAESTRUTURA
ORGANIZATIVADOCHSJ
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
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Noâmbitodestaaçãopretendemosacurtoprazo:
·EncerraraUrgênciaBásicadoPólodeValongo;
·Encerraro InternamentodeMFR (PólodeValongo)após
abertura do Centro de Medicina Física e de Reabilitação do
Norte;
·EncerraraUnidadedeConvalescençasituadanoPólodeVa-
longo,deacordocomindicaçõesdaARSNorte,dequeexiste
umexcessodecamasdecurtaduraçãonoNorte.
·OCHSJiráaindaavaliarapossibilidadedatransferênciado
processamentosalarialdoServiçodeGestãodeRecursosHuma-
nosparaoServiçoFinanceiro,deformaadeixarespaçoàequipa
doSGRHefectuaragestãoderecursosedopotencialhumano.
EIXO 2 - CLIENTES - SERVIR AS EXPETATIVAS
Aosdoentesquesãoanossarazãodeexistir,enquantoprofis-
sionais,devemosproporcionarnãosóamedicinatecnicamen-
temaisavançada,mastambémoconfortofísicoehumano,
paraquenãosejamosapenasreferêncianadiferenciaçãodos
cuidadosmastambémnahumanizaçãodoscuidados.Desta
forma,sãováriasasacçõesquedelineamosparaesteeixo,as
quaispassamosadescrever.
AÇÃOI–REQUALIFICAÇÃOHOTELEIRA
Nacontinuaçãodoprojetoderequalificaçãohoteleiradohospi-
tal,iniciadoem2006,comvistaamelhorareuniformizaras
condições de acolhimento a doentes e famílias, ajustar as
condiçõesfísicasàsexigênciastécnicasactuaisegarantirum
ambientedetrabalhoadaptadoàsexigênciasdosdiasdehoje
(emáreassemqualquerintervençãonosúltimos53anos,to-
talmentedesajustadasdasexigênciastécnico-científicasacuais,
potenciadorasderiscoclínico,acurtoprazopodendolevarao
encerramentodepartesdasinstalaçõesecessaçãodaativida-
deassistencial-nomeadamenteoambulatório,promotorasda
disseminaçãodainfeçãoassociadaàprestaçãodecuidadosde
saúdeeindutorasdebaixaprodutividade,impeditivasdeuma
apostaconsequentenaáreadainternacionalizaçãodapresta-
çãodeserviçosmédicos),pretende-seimplementaroseguinte
planoaquatroanos:
a)Conclusãodeobrasdeespecialidadesnointernamentodo
pólodoPorto;
b)Remodelaçãodaalacentralsul-PólodoPorto;
c)Avaliaçãodatransferênciadocentrodeambulatório(CAM)
paraopólodeValongoapósremodelação;
d)RenovaçãodoblocodeurgênciadopólodoPorto;
e)RenovaçãodoblococentraldopólodoPorto;
f)Unidadedediálise(aconstruirnopólodeValongo);
g)Centrologísticoegalerias;
h)RemodelaçãoeampliaçãodocorpopoentedopólodoPorto;
i)Remodelaçõesdepequenadimensão.
Estima-sequeeste investimentoascendaaos60milhõesde
eurosqueserãofinanciadosdaseguinteforma:30%combase
emfundospróprios,20%atravésdeangariaçãodefundose
50%viafundosdoQREN.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
14
Ataxadeexecuçãodosprojetosacimareferidosprevê-seque
sejade10%em2013,30%em2014,60%em2015e100%
em2016.
Comoindicadoresderesultadodesteprojetoteremos:
a)Retornodoinvestimentoviaaumentodeproveitos(centro
dehemodiálise,turismodesaúde,produçãodeserviçosparao
exterior-vendademedicamentos,reprocessamentoecalibra-
gemdedispositivoseequipamentos);
b)Reduçãodataxadeinfeçãoassociadaaoscuidadosdesaúde
emcercade6%(deacordocomnovafórmuladecálculo);
c)Aumentodoníveldesatisfaçãodeutentesparamaisde80%;
d)Aumentodeprodutividadedaatividadeassistencialdeam-
bulatório.
AÇÃOII-PORTAISEBALCÃOÚNICO
Inseridonoprojetodeimplementaçãodomodelodeproximi-
dadecomoutentee-PatientCentricemcursonoCentroHos-
pitalareSãoJoão,osPortaiseBalcãoÚnicosãoplataformas
quevisam,commaioreficiência,asatisfaçãodasnecessidades
decomunicaçãoeinformaçãodosutentes,numaconcentração
demúltiplainformaçãoerecursoshumanos.
Estacentralidadedeatendimentopermitiráumaracionaliza-
çãoderecursos,simplificaráprocessosefluxos,reduzindoo
esforço,demoraedesorientaçãodoutente.
NestesentidooCHSJpretendeatingirasseguintesmetas:
·Reduçãode5%dosAssistentesTécnicosdaInstituição;
·Reduçãoem20%dotempomédiodeatendimentoadmi-
nistrativo;
·Reduçãoem30%dasmarcaçõesdeatospresencialmente;
·Reduçãoem15%dassolicitaçõesdeserviçosadministrativos
presencialmente;
·Melhoriaem10%dosindicadoresdesatisfaçãodosutentes.
AÇÃOIII-AMBULATORIZAÇÃODECUIDADOS
Aambulatorizaçãovisaaalteraçãodoparadigmadeprestação
decuidadosdesaúde,transferindoaatividadedeumregime
detratamentopreferencialeminternamentoparaumregime
preferencialemambulatório.Estareduçãodopesodointerna-
mentonoconjuntodoscuidadoshospitalaresgera,emsimul-
tâneo,eficiênciaequalidade.
Aaberturadeuma3ªsaladoblocodecirurgiadeambulatório
nopólodeValongo,aqualjáexistefisicamente,permitiráau-
mentaronúmerodedoentesintervencionadosnesteregime,
tendoemcontaapossibilidadedeocuparmais9temposci-
rúrgicossemanais,numtotalde42horas.Porviadoaprovei-
tamentodestacapacidadeinstalada,aestimativadeprodução
cirúrgicaseriadeaumentaremmais1.400onúmerodedoen-
tesaoperar/ano.
Paratal,seránecessárioassegurarasseguintescondições:
i)Procederàaquisiçãodeequipamentobásicoparaasala;e
ii)Disponibilidadedeprofissionaisdeenfermagemeassisten-
tesoperacionaisparaapoioaesta3ªsala.
Comestereforçonaambulatorizaçãocirúrgica,oCHSJpode-
riaultrapassaros60%decirurgiasdeambulatórionototalde
doentesoperadosemcirurgiaprogramadaeos80%decirur-
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
15
giasrealizadasemambulatórionototaldecirurgiasprograma-
das(GDH)–paraprocedimentosambulatorizáveis.
AÇÃOIV-QUALIDADEALIMENTAR
Nesteâmbitoécriadoem2013noCHSJumaUnidadedeNu-
triçãoeDietéticaquevisaumagestãointegradaeoptimizada
dosprofissionaisdestaárea(nutricionistasedietistas).
AcriaçãodestaUnidadeirápermitir:aavaliaçãodoestadonu-
tricional,identificandodoentescomdesnutrição(permitindoa
suacodificação),centralizaçãodospedidosdeconsultoriaede
consultasdenutriçãoedietéticaeumareduçãodecustoscoma
alimentaçãoatravésdarevisãodomanualdedietasedossuple-
mentosalimentares(mantendoouatémelhorandoaqualidade).
Destaforma,sãoobjetivosdestaUnidade:
a)CriaçãoedivulgaçãodeconsultadeNutriçãoGeral;
b)Alargamentoda intervençãonutricional a todoo interna-
mento;
c) Avaliação do risco nutricional dos doentes admitidos no
CHSJ,comacolaboraçãodasequipasdeenfermagem;
d)RevisãodoManualdeDietasquepermitiráumaredução
decustosededesperdícioseumamaioradequaçãoàsneces-
sidadesnutricionaisdedoentesinternadoseemambulatório;
e)Revisãodossuplementosalimentaresrequisitadospelosser-
viçosrelativamenteaoanoanterior;
f)Avaliaçãodograudesatisfaçãodosdoentesinternadosem
relaçãoàqualidadedaalimentaçãofornecida.
AÇÃOV–CENTROSDEREFERÊNCIA
OGrupoTécnicoparaaReformaHospitalarapresentou,em
novembrode2011,umRelatórioFinalintitulado“OsCidadãos
noCentrodoSistema,OsProfissionaisnoCentrodaMudança”.
TalcomoreferidonesteRelatórioedecorrentedasimplicações
daDiretiva2011/24/UE,doParlamentoEuropeuedoConse-
lhode9demarçode2011,relativaaoexercíciodosdireitosdos
doentesemmatériadecuidadosdesaúdetransfronteiriços,é
desideratodoMinistériodaSaúdeaidentificação,reconheci-
mentooficialnacionaleeventualcriaçãoematerializaçãode
CentrosdeExcelênciaoudeReferêncianosectordaSaúde.
Nestesentidoecomesteobjectivo,pretendeoCHSJ,dadaa
suahistóriaetradição,importânciaereconhecimentodasua
qualidadenosectordaSaúdePortuguêseEuropeu,organizar
algumasáreasdereferênciaepropô-lascomoCentrosdeEx-
celência.
É assim objetivo do CHSJ apresentar nomeadamente como
CentrosdeExcelência,obedecendoaoscritériosqueserãopro-
postoseposteriormenteaprovadospelaTutelanoâmbitodo
GrupodeTrabalhoparaprocederaodesenvolvimentodarede
deCentrosdeExcelência:
·EvoluçãodoServiçodeUrgênciaparaCentrodeTrauma;
·CentrodereferênciaemECMO;
·CentrodeHemofilia.
EIXO 3 - PESSOAS - MELHORAR E RENOVAR
COMPETÊNCIAS
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
16
Aspessoasdesempenhamumpapelfundamentalnaprodu-
tividadeequalidadequeoCentroHospitalardeSãoJoãotem
vindoademonstrarepretendereforçarnopróximotriénio.
Numambientemuitoexigenteedefortesrestriçõesorçamen-
taisgerirpessoasparaqueestasaumentemassuascapacida-
desefaçamseusosobjectivosdaInstituiçãoéoprincipal,e
maisactual,desafioquesecolocaàsinstituições.
ÉcomestasmetaspresentesqueoCHSJsepropõe,nestetrié-
nio,aimplementarumconjuntode6açõesnaáreadeRecur-
sosHumanos.
AÇÃOI-POLÍTICADEREMUNERAÇÃO
ElaboraçãodeumnovoplanoderemuneraçõesparaoCHSJ
querevisitetodosossuplementosremuneratórios
existentesedefinaumapoliticaderemuneraçõesmaisclarae
transparenteparatodososGruposProfissionais.
AÇÃOII-SISTEMADEAVALIAÇÃO360º
ERECONHECIMENTO
Aavaliaçãododesempenhoéuminstrumentofundamentalna
promoçãodeumaculturademérito,nodesenvolvimentodos
colaboradoresenamelhoriadaqualidadedosserviçospresta-
dosaocidadão,àsociedadecivil,empresasecomunidades.
OSistemadeAvaliaçãodoDesempenhodeveintegrar-seno
cicloanualdegestãodecadaserviçoouunidadeintermédia
degestão.
Estecicloanualdegestãointegraasseguintesfases:
·Elaboraçãodoplanodeactividadesparaoanoseguinte,de
acordocomosobjectivosestratégicos,asatribuições
orgânicaseosmeiosfinanceirosehumanosexistentes;
·Definiçãodosobjectivosdecadaunidadeorgânicaaprosse-
guirnoanoseguinte;
·Definiçãodosobjectivosaatingirporcadatrabalhadoreequi-
panoanoseguinte;
·Avaliaçãodosdesempenhos;
·Elaboraçãodorelatóriodeactividades.
AÇÃOIII–CRECHE
Acrechenolocaldetrabalho,comapossibilidadedealargarde
umATL(CentrodeocupaçãodeTemposLivres)paracrianças
emidadeescolar,éconsideradoumbenefícioimportantepara
muitosprofissionaispermitindoprotegeronúcleoessencialda
sociedade:afamília.
Algunsprogramaspodeminclusivepermitirqueosfuncioná-
riospassemahoradealmoçooualgumaspausascomosseus
filhos,permitindoinclusivediminuiraansiedadedealgunspais.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
17
AÇÃOIV-DESENVOLVIMENTOPESSOAL
EPROFISSIONAL
·ElaboraçãodeumaPolíticadeContrataçõesdoCHSJcomac-
tualizaçãodeconteúdofuncionaldecadaGrupoProfissional;
·Procederàreclassificaçãoprofissionalde funcionáriosque
tenhamqualificaçõesparataledesempenhemfunçõesdeca-
tegoriaprofissionalsuperior;
·NacontrataçãodeAssistentesTécnicose/ouTécnicosSu-
periores,darprioridadeacolaboradoresdainstituiçãoquete-
nhamqualificaçõesparatal;
· Requalificação profissional de colaboradores que estejam
desfasadosdasfunçõesqueexercemouquemanifestamente
tenhamdificuldadenoexercíciodasmesmas;
·Criaçãodeumabasededadoscomtodosospedidosdetrans-
ferênciadeserviço(criaçãodeumabolsademobilidadeinter-
serviçosdentrodainstituição);
·BarómetrodoClimaOrganizacional,istoé,sabercomoos
colaboradoresseestãoasentir.
AÇÃOV-AUMENTODAPRODUTIVIDADE
·ReestruturaçãototaldoarquivodoSGRH;
·DefinirumaestratégiaconcertadacomoServiçodeSaúde
Ocupacionaldecombateaoabsentismofraudulento;
·ElaboraçãodeumnovoRegulamentodeHoráriodeTraba-
lhoeAssiduidade;
·Digitalizaçãodetodososprocessosindividuaisdecolabora-
doresnoactivo;
·Potenciarainformação/basededadosdeRH,cruzandocom
aferramentadeBusinessInteligence,deformaamelhorara
informaçãoeoseuacesso,desenvolvendoobenchmarkingdo
CHSJ.
AÇÃOVI–ENVOLVIMENTOESENTIDOCORPORATIVO
·Potenciarereconhecercompetênciaseaptidõesdoscolabo-
radoresquenãosejamdesenvolvidasnasuaactividadeprofis-
sional, nomeadamente, desenvolvendo workshops e acções
formativasemqueosformadoressejamospróprioscolabora-
dores.(ex:desenvolvercursosdeformaçãoparafuncionários
emfotografiaouculináriaemqueos formadoressão traba-
lhadoresdoCHSJ,permitindoqueotrabalhadorsintaquea
instituiçãovalorizaassuascompetênciasparabalémdasua
actividadediária);
·Elaboraçãodeumcódigodecondutaeéticadosprofissionais
doCHSJ;
·Criaçãodeumginásioparacolaboradoresnasinstalações/
terrenodoCHSJ.
·Desenvolveramarca“EducaçãoeFormaçãoSãoJoão”,pro-
movendoumconjuntodeformaçõesabertasàcomunidade;
·Desenvolvercursosdeensinopós-graduadonoCHSJemco-
laboraçãocominstituiçõesdeensinouniversitárioeeventual-
mentecorporaçõesdeclasseprofissional.(Ex:Pós-Graduação
emFarmáciaHospitalaremcolaboraçãocomOrdemdosFar-
macêuticoseFMUP);
·Desenvolverexposiçõeseiniciativasculturaisemqueosin-
tervenientesouobrasexpostassejamdaautoriadecolaborado-
resdoCHSJ;
·Elaboraçãodeumcódigodecondutaeéticadosprofissionais
doCHSJ.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
18
EIXO 4 - MARCA - DAR CONFIANÇA
AfirmaramarcaSãoJoãocomosinónimodeconfiançaequa-
lidadeéopropósitodesteeixoeumdosobjetivosestratégicos
doCentroHospitalardeSãoJoão.
ÉfundamentalmanteraafirmaçãodamarcaSãoJoãocomo
sinónimo de confiança, excelência, profissionalismo, huma-
nismo,competênciaetransparência.
AmarcaSãoJoãoseráigualmentealavancadanadefiniçãoe
concretizaçãodefunçõesevalênciashospitalaresedomiciliá-
rias,noestabelecimentodediversasparceriascomoutrosHos-
pitais,CentrosdeSaúdeeoutrasInstituições,numaPolítica
integradadeInvestigaçãoeformaçãoclínica,naComunicação
enaExcelêncianoatendimentoedesempenhoclínico.
Assim,identificamosalgumasações/medidasquepretende-
mosimplementarnospróximosanos:
·Profissionalizareexternalizaraformação;
·Incentivarprofissionaisdasmaisdiversasáreasnosentidode
reforçarealargarolequede“opinionmakers”;
·ParticipaçãoemgruposdeBenchmarkingdecarizinterna-
cional.
OCHSJprocuraimplementar,sistematizarearticularasdiver-
sasformações,reuniõescientíficas,seminários,entreoutros,
promovidosporprofissionaisdoCHSJnosentidodeasalavan-
car,promovereaumentaroseureconhecimento.
EIXO 5 - PROCESSOS - ATINGIR A EFICIÊNCIA
Éindispensávelparaadefesadomodelosocial,solidárioeuni-
versal,queinspiraoSNS,aumentaraeficiênciaeassegurara
sustentabilidadefinanceiradosHospitais.
O Centro Hospitalar de São João iniciou este percurso, de
aumentodeeficiênciaedesustentabilidadefinanceirahá já
algunsanos,epretendemanter/reforçarestaposiçãonopró-
ximotriénio.
Nestesentido, sãováriasasacçõesque temosprojetadasno
âmbitodesteeixo:
AÇÃOI–CERTIFICAÇÃO
OServiçodeCertificaçãodoCSHJiráfocarasuaatividadeno
próximotriénionasseguintesáreas:
1.CertificaçãodosSistemasdeGestãodaQualidadedosSer-
viçoseUnidadesIntermédiasdeGestão,sendoseuobjetivo
€
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
19
atingirumapercentagemdeServiçoseUnidadesCertificados
de20%em2013,50%em2014e100%em2015;
2.Reforçaracapacidadeinternaparatrabalhosdemetrologia;
3.Venderserviçosdemetrologiaaoexterior;
4.ObtercertificaçãointernacionalEUSOMA(EuropeanSocie-
tyofMastology)paraoCentrodemama;entreoutrascertifica-
çõeseuropeiasquediversosserviçosclínicosseirãocandidatar
paraobtençãodereconhecimentoexternodasuaqualidade.
AÇÃOII-POLITICADOMEDICAMENTOEDOCONSU-
MOCLÍNICOEREPROCESSAMENTODEMATERIAISDE
CONSUMOCLÍNICO
1. Política de consumo baseada no conceito da equivalência
terapêutica,deportfóliodematériasemateriaisdisponíveise
normalizaçãodautilização(prescrição);
2.Politicadeaquisiçõesbaseada,paraoportfóliodefinido,na
alternativamenosdispendiosa.
Indicadoresderesultados:
a)EvoluçãodocustoemmedicamentoseMaterialdeConsu-
moClínicoanual;
b)Evoluçãodocustoajustadopordoentespadrãoemmedica-
mentoseMCC;
Introduçãodeferramentaselectrónicasderegulaçãodepolítica
demedicamentoscomoobjectivodeaumentarasegurançae
reduziraiatrogeniaereduçãodasresistênciasanti-microbianas.
Aindanoâmbitodestaacção,oCSHJpretende,deacordocom
oDespachonº7021/2013doGabinetedoSecretáriodeEstado
daSaúdedatadode24demaiode2013,procederaoreproces-
samentodemateriaisdispositivosmédicosdeusoúnico.
Destaforma,osobjetivosdestaaçãoparaotriénioemcausa
são:
a)Reprocessamentoereutilizaçãodedispositivosmédicosde
usouníco(R2DU2)deelevadocustounitário,atravésdacon-
trataçãodeempresainternacionalcertificadaparaoefeitocom
basenareduçãode50%dopreçorelativamenteaocustomais
baixododispositivo.
b)InternalizaçãodoserviçoeprestaçãodoR2DU2paraclien-
tesexternos.
Indicadoresderesultados:
a) Número de dispositvos reprocessados/ano, redução bruta
anualdadespesacomosDUU;
b)Númerodedispositvosreprocessados/ano,valorbrutodos
serviçosprestadosaoexterior.
AÇÃOIII-TERMINUSDA1FASEDOPROJETODEIMPU-
TAÇÃODECUSTOSAODOENTE(BLOCOSPERIFÉRICOS)
Em2008identificou-seanecessidadededotarosBlocosOpe-
ratóriosdoCentroHospitaldeSãoJoãodeumaferramenta
quepermitissecalculardeumaformaclaraeobjetivaocusto
porintervençãocirúrgicae,aomesmotempo,gerirostockde
materialdeconsumoclínicoconsumidonosBlocosdeuma
formamaiseficienteeeficaz.Arrancou-secomoprojetono
blocooperatóriocentral,seguindoparaosblocosdeNeuroci-
rurgia,AmbulatórioeCardiotorácica.
Pretende-seagoraalargaroregistodeconsumosaoDoenteaos
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
20
restantesblocos(12salas)doCHSJdeformaauniformizara
informaçãorelativamenteaoscustosporintervençãoeàimpu-
taçãodosconsumosnosBlocosdoCHSJ.Reposiçãodiáriae
automáticadomaterialdeconsumoclínico(MCC)combase
noregistoonlinedosconsumosnassalasdeBloco,oqueper-
miteummaiorcontrolodosconsumoseumadiminuiçãodo
stockexistentenosblocos.
Indicadoresderesultado:
1.Informaçãodosstocksexistentesnosblocosemtemporeal
(armazémavançado);
2.DiminuiçãodostockexistentenosBlocosemvaloreem
quantidadedeprodutos;
3.Eliminaçãodeprodutosobsoletos;
4.InformaçãodocustomédioportipodeintervençãoemMa-
terialdeConsumoClínico(combasenoICD-9).
AÇÃOIV-CONTROLODONEGÓCIO
OcontrolodeNegóciopassaporváriasacçõesentreasquais
destacamosanecessidadedeefetivacobrançadedívidas,no-
meadamenteastaxasmoderadoras,quesepodemrevelaruma
fatiaimportantenasreceitasdaInstituição,assimcomoidenti-
ficarcorretamenteosterceirospagadores,porformaaaumen-
tar,nasreceitasdoCHSJ,osproveitosextraSNS;paraalémde
poderemconstituirumparâmetrodeavaliaçãodedesempe-
nho,éfundamentalnaesteiradadiminuiçãoprogressivados
preçosqueoSNSestádispostoapagar.
PretendeoCHSJiniciarumprocessodeRevenueAssurance,
paragarantiadaintegridadedareceitaedospagamentos,ga-
rantindoumagestãoeficazeeficientedorelacionamentocom
utenteseentidadespagadoras.
ÉpostuladocomoobjetivoestratégicodesteCentroHospitalar
aidentificaçãoeanálisedeperdasdeeficiêncianoprocessode
receita.
Elegemoscomoprincipaisáreasdeenfoqueaanálisededados
esistemasdeinformaçãoeanálisedeprocedimentosdecon-
trolointerno.
Comoresultadodotrabalhoefetuado,pretendemosidentificar
osprincipaisfatoresdedesvioentreaproduçãoeafaturação,
easdiversaslacunasdesistema,controloseprocedimentos,
potenciadorasdeperdadereceita.
AÇÃOV-AUTOSUFICÊNCIAEMPLASMAFRESCO
INATIVADOECOMPONENTESDESANGUE
NumaperspetivadepolíticadesustentabilidadedoCHSJ,foi
desenhadaumacampanhaparaaumentarasdádivasparao
anode2012/2013.Aestratégiapassouporaplicarasmais
variadastécnicasdecomunicação,umcalltoaction:1º Infor-
mamos;2º Motivamos;3º Seduzimos;4º Insistimose5º Fi-
delizamos.
Aníveldeleiturademercadoutilizou-seumaestratégia“insi-
de-out”quesepodedescreverglobalmenteem3vetoresena
seguinteordem: interno,parceiros,públicoemgeral.Como
resultadoprévio,temosumaumentogeneralizadonasdádivas
desangueecomoefeitoeconómico-sustentávelpodemosafir-
marcomsegurançaqueosnossosresultadossão:nãorecorrer
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
21
aterceirosparacompradesangue(Autossuficiência),reduzin-
docustos;mantendoarespostaàsnecessidades;transparência
deprocessos(políticadecomunicaçãoSãoJoão);ereforçoda
responsabilidadesocialindividualedosvaloresdapartilhade
umbemsemsubstituto.
AÇÃOVI-NOVAUNIDADEDEESTERILIZAÇÃO
OCentroHospitalardeSãoJoãopretendecriarumanovaUni-
dadedeEsterilizaçãoquevisa:
1)Suprimirainsuficiênciafuncionaldaatualunidade,concen-
trarnumúnicolocaltodooprocessodeesterilização,anularas
dezoitomáquinaeprocessosdelavagemeempacotamentoem
dezoitoblocosoperatóriosperiféricos;
2)Certificar todoosistemadeesterilização, implementando
umprocessoderastreabilidadeautomáticaemarcaçãoindivi-
dualdeinstrumentalcirúrgico;
3)Atravésdeumanovainfra-estruturacomcapacidadeparao
centrohospitalar,éobjetivorentabilizaroinvestimentoatravés
daprestaçãodeserviçosaunidadesclínicasnoexterior.
EIXO 6 - PROVEITOS EXTRA - CONTRATO PROGRAMA
AÇÃOI-CAPTAÇÃODEDOENTESDALISTADE
INSCRITOSPARACIRURGIADEOUTROSHOSPITAIS
AcaptaçãodedoentesinscritosnasListasdeInscritosparaCi-
rurgiadeoutroshospitaiséumapráticacomumnoServiço
Nacional de Saúde. Desta forma, é nosso propósito investir
nestaárea,nosentidodeobterreceitasextracontratoprogra-
ma,rentabilizandoaestruturafísicaeosrecursoshumanos
existentesnainstituição.
Numaprimeirafasepretendemosabrirestapossibilidadeape-
nasparaalgumasespecialidadesquetêmassuaspróprias
ListasdeInscritosparaCirurgiacontroladas.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
=
22
AÇÃOII-TURISMODESAÚDE
OProgramadoXIXGovernoConstitucionalprevêcomouma
dassuasprioridadesoTurismodeSaúde,destaforma,oCHSJ
pretendedinamizarasuaatividadeassistencialnãofinanciada
nocontextodoServiçoNacionaldeSaúdeportuguês.
Estainiciativatorna-seaindamaisrelevantenumcontextode
escassezdefinanciamentopúblicoquecondicionaseriamente
a sustentabilidade económico-financeira das instituições de
saúde.
O CHSJ tem como vantagem competitiva nesta área, a sua
competênciareconhecidanacionaleinternacionalmenteem
diversasáreasclínicas.
AoenveredarporestetipodeatividadeoCSHJpretende,es-
sencialmente,obterreceitasadicionaisquepermitamcontinu-
arainvestirnaqualidadeediferenciaçãoclínica,nodesenvolvi-
mentodosseusprofissionaisenarequalificaçãohoteleiraede
equipamentos.
AÇÃOIII-MEDICINADOTRABALHOEDESPORTIVA
Medicina do Trabalho
Deacordocomalegislaçãoemvigortodasasentidadesempre-
gadorasdevemterosserviçosdeSegurança,HigieneeSaúde
noTrabalhoorganizados.Estesserviçosvisamassegurarum
ambientedetrabalhoseguroesaudável,prevenirriscosprofis-
sionaiseapromoverasaúdedotrabalhador.
Aentidadeempregadoradeve igualmentegarantiravigilân-
ciadasaúdedostrabalhadoresemfunçãodosriscosaquese
encontramexpostosnolocaldetrabalho,promoverarealiza-
çãodeexamesmédicostendoemvistaaverificaçãodaaptidão
físicaepsíquicado trabalhadorparaoexercíciodaatividade
profissional,bemcomo,arepercussãodestaedascondições
emqueéprestadanasaúdedomesmo.
Atendoaoexposto,oServiçodeSaúdeOcupacionaldoCHSJ
propõe-seaprestarnotriénio2013-15osseguintesserviços:
1.AvaliaçãodoRuídoOcupacionaleVibrações(CorpoInteiro
eSistemaMãoBraço);
2.AvaliaçãodaIluminância;
3.AvaliaçãodoStresseConfortotérmico;
4.AvaliaçãodeParâmetrosTérmicos:TºC,HumidadeRelati-
vaeVelocidadedoAr;
5.AvaliaçãodaQualidadedoArInterior:ozono,formaldeído,
monóxidocarbono,dióxidocarbono,compostosorgânicosvo-
láteis,rádon;
6.Análisedesolventes:hexano,heptanoeéteresdeglicol;
7.Partículasinaláveiserespiráveis;
8.Análisedemetaisnoarambiente:ferro,magnésio,alumí-
nio,cobreechumbo;
9.Análisedecompostosquímicoscancerígenos(policlorobife-
nilos,óxidodeetileno,glutaraldeído,diclorometano,brometo
deetídio,etilbenzeno,peróxidobenzoilo,óxidodepropilenoe
piridina)bemcomoquímicosparaopatrimóniogenéticotais
comometanol,DPX-dibutilfetalato,clorofórmio,entreoutros;
10.Mediçãoradiaçõesionizantes;
11.ConsultasdeMedicinadoTrabalho.
Estes serviços poderão ser vendidos a Hospitais, Empresas,
ConsultóriosMédicos(comequipamentoemissorderadiações
ionizantes),etc.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
23
Para2013, jáestácontratualizadaaprestaçãodestesserviços
aoCentrodeHistocompatibilidadedoNorteeprevê-seoalar-
gamentodestaatividadeaoutrasinstituições,nomeadamente,
EscolaSuperiordeEnfermagemdoPortoeIPOdoPorto.
Medicina Desportiva
Areorganizaçãoemcurso,anívelnacional,daprestaçãode
cuidadosmédicosaospraticantesdesportivosinscritosnore-
gimedealtorendimento,nomeadamenteaoeliminaraexclu-
sividadedosCentrosdeMedicinaemváriosaspetosdeapoio
aoatleta,dealtacompetiçãoounão(alteraçãodoartigo5ºdo
Decreto-Lein.º345/99de27deAgosto),aliadaàqualidadede
recursoshumanos, capacidade tecnológica e infraestruturas,
permiteaoCHSJprestarumserviçodiferenciadoeinovador
naáreadaMedicinadoExercícioedoDesporto.
SãopontosfortesnodesenvolvimentodestaáreanoCHSJ:
i)aligaçãoàUniversidadedoPorto,nomeadamenteàFacul-
dadedeMedicinaeàFaculdadedeDesporto,ondecolaborana
investigaçãoeensinopós-graduado;
ii) a forte diferenciação técnica e reconhecimento dos seus
profissionais,bemcomoaexperiênciadaprestaçãodeservi-
çosprotocoladacomprincipaisclubesdesportivos,Federações
NacionaiseComitéOlímpicodePortugal;
iii)asinstalações.
SerãoobjetivosdaMedicinadoExercícioeDesporto:
i)aidentificaçãodeproblemasmédicosquepodemlimitara
participação/competiçãoouquecoloquemopraticanteem
riscomédicoacrescido;
ii)aanálisedohistorialdelesõesouaconstataçãodedesequi-
líbrios /alteraçõesque coloquemopraticantedesportivo em
riscoaumentadodelesões,asquais,quandodetetadas,podem
serpassíveisdeelaboraçãodeintervençõespreventivas;
iii)aprevençãodamortesúbitanodesporto;
iv)apromoçãoeprescriçãodeactividadefísicanosentidoda
promoçãodasaúdeedaprevençãodasdoenças;
v)aprevençãodelesões;
vi)odiagnosticoetratamentodelesõesdesportivas;
vii)aformaçãomédicacontinua.
Destaforma,prevemosaprestaçãodecuidadosa:
i)Atletasdealtorendimentoatravésdacelebraçãodeprotoco-
loscomclubesefederações;
ii)prestaçãodecuidadosaatletasfederadosnoâmbitodame-
dicinadesportiva,estabelecendoprotocoloscominstituições,
nomeadamenteuniversitárias;
iii)prestaçãodecuidadosanãoatletas,noâmbitodapromoção
dasaúdeeprevençãodasdoençasatravésdaactividadefísica.
AÇÃOIV-REALIZAÇÃODEMCDTSPARACENTROSDE
SAÚDEEOUTRASENTIDADESDOSNS
NasequênciadaexecuçãodopropostonoEixo1–Ação5 -
CriaçãodosCentrosAutónomosdeImagiologiaedeMedicina
LaboratorialénossaintençãodeixarderequisitarMCDTsao
exteriorepodermesmovirarealizarexamesparaoexterior,
actividadeconcorrencialcomoutrosprestadores.
OsCentrosAutónomospermitirãoarealização,internamente
contratualizada, dos respetivos programas de atividade com
autonomiaeresponsabilidade,deformaapossibilitarformas
de trabalhocentradasprioritariamentenodoente,deacordo
comasboaspráticasdegestãoclínica.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
24
Estescentrosautónomosdefinem-secomoestruturasopera-
cionaisdotadasdeautonomiadegestão,semprejuízodane-
cessáriacoordenaçãoaníveltécnicoedeharmonizaçãocom
aestratégiaeamissãodoCHSJ,queseencontraprevistare-
alizaratravésdoplanodeaçãoanualeoprogramademédio
prazoaoutorgarcomoConselhodeAdministraçãodoCHSJ.
AÇÃOV-PRODUÇÃODEMEDICAMENTOS
Comoobjetivoderesponderàsnecessidadesterapêuticasdos
doenteseevitandoorecursoàimportação,tendoemcontaos
custos associados e de uma gestão mais eficiente, o Centro
HospitalardeSãoJoãovairecomeçaraproduzirmedicamen-
toscujacomercializaçãonãoéviávelparaaIndústria,masque
sãofundamentaisparaotratamentodosdoentes.
NumaprimeirafaseoHospitalpretendesuprirassuaspró-
priasnecessidadesemaistardepassaráaabrangeraprodução
deoutrosfármacose,porquenão,serviroutroshospitaisna-
cionaisquetêmsidoobrigadostambémaimportarosmedica-
mentosemquestão.
OCentroHospitalardeSãoJoãopretendeproduziramaioria
dosmedicamentosmanipuladosquesãorequisitadosnoHos-
pital,bemcomoospreparadosoficinaisquesãomedicamen-
tosquenãoexistemsobaformadeformulaçõespediátricas,
nomeadamentedesuspensõespediátricas,eaindaos injetá-
veisintravitreos/colírios.
Sãomedicamentos‘muitousados’,comconsumosnaordem
das15milunidadesporano,equepodemosreduziroscustos
entre15a20%.Noexemplodadexametasona,aimportaçãoa
nívelnacionalrepresentamaisde1M€.
Temosjáoutrasmoléculasemestudo,comoporexemplo:Me-
tirapona,MercaptopurinaeTrientinaentreoutras.
AÇÃOVI-TERRENODOCHSJ
OterrenoondeestãoinseridasasinstalaçõesdoPolodoPorto
é,desdeiníciosde2013,propriedadedoCentroHospitalarde
SãoJoão,EPE.Nosentidodasuarentabilizaçãoeapósane-
cessáriaatransferênciadepropriedadeparaoCHSJ,torna-se
agorapossívelarealizaçãodecontratosdearrendamentoea
possibilidadedecontratosdeconcessãododireitodesuperfície
temporário. Esta possibilidade permitirá ao CHSJ encontrar
meiosalternativosdefinanciamentodaactividadeclínica.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
25
EIXO 7 - SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
AÇÃOI-POLÍTICADECONTENÇÃODEGASTOS
ENERGÉTICOS
Estaacção temimplicaçõesaoníveldoconsumodeenergia
eléctricaeágua.
Noquedizrespeitoaoconsumodeenergiaeléctrica,estãopre-
vistasasseguintesmedidas:
1.Reduçãodeconsumosdosmotores;
2.Reduçãodeconsumosdesistemasaquecimento/arrefeci-
mentoeléctrico;
3.Reduçãodeconsumosdeiluminação;
4.RegulaçãodofuncionamentoEquipamentos.
Jánoâmbitodoconsumodeáguapretendemosimplementar
asseguintes:
1.Ajustenapressãodossistemasdeaduçãobombagemgeral;
2.Ajustedetodososfluxómetrosparaocaudalmínimonas
descargasdassanitas;
3.Aproveitamentodeáguasubsolonosistemaearrefecimento
dacentralcogeração;
4.Instalaçãoderedutoresdecaudalterminaisnascasasdeba-
nhoebancasemáreasnãoclínicas;
5.Implementaçãodeplanoconjuntocomoadjudicatáriopara
areduçãodoconsumonalavandariaecozinhas.
AÇÃOII-ACÇÕESDESENSIBILIZAÇÃOPARAOTEMA
DASUSTENTABILIDADEAMBIENTAL
Elaboraçãoedivulgaçãodeumacampanhadeimplementação
deregrasobrigatóriasnautilizaçãodosequipamentos.
Paraalémda iniciativaanterior, a sensibilizaçãodos funcio-
náriosparaasboaspráticasambientaiscontinuaráaseruma
práticadeformação.Deformaasensibilizaraschefiaseco-
laboradoressãodivulgadosdadossobrecustosdetratamento
deresíduos,tratamentoderoupaelimpeza,quetem,natural-
mente,impactoambiental.
PLANOS DE AÇÃO PROPOSTOS E MEDIDAS CORRESPONDENTES
€
26
MAPA ESTRATÉGICO
Mapa Estratégico 2013-2015
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MISSÃO: Prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência, excelência e rigor, fomentan-do a formação pré e pós-graduada e a investigação, respeitando sempre o princípio da humanização e promovendo o orgulho e sentido de pertença de todos os profissionais.
VISÃO: Ser um exemplo na prestação de cuidados de saúde a nível nacional e internacional, com uma perspetiva de crescimento sustentável, comprometimento, sentido de mudança e diferenciação, ambicionando a criação de valor para todos os seus públicos, tornando-se a marca referência no setor da saúde.
C4: Criar valor/ transmitir confiança F4: Garantir sustentabilidade económico-financeira
P4: Promover melhoria da qualidade clínica e não clínica
P1: Melhorar processos de gestão
de Clientes
AC1: Desenvolvimento pessoal
e profissional
P2: Requalificação Hoteleira: Boas
condições de acolhimento,
segurança e atendimento
AC2: Envolvimento e sentido
corporativo
P3: Centrosde Referência para melhorar gestão clínica
AC3: Praticar política integrada
de investigação
P5: Sustentabilidadeambiental
AC4: Implementar sistemas
de informação para suportar os
processos internos
P6: Otimizar produtividade dos Serviços
e Colaboradores
AC5: Otimizar estrutura
organizativa
P7: Garantir controlo
do negócio e gestão
de custos
AC6: Modelo de governação
com reforço dos sistemas
C1: Excelência no Serviço
Cuidados Atempados
F1: Otimizar custosoperacionais
C2: Excelência na Humanização
Relações pessoais
F2: Incrementar proveitos extra
contrato-programa
C3: Excelência Clínica
Cuidados eficazes
F3: Otimizar proveitos SNS
27
CENTRO HOSPITALAR DE SÃO JOÃO E.P.E.
PORTO (Sede) Alameda Professor Hernâni Monteiro 4202-451 PortoVALONGO Rua da Misericórdia 4440-563 Valongo
T +351 225 512 100T +351 224 220 019
E [email protected] www.chsj.ptG
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