plano de trabalho para grupo de estudo fuxicos e boatos em 2012

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Redes de cooperação estabelecidas em cursos de formação profissional como ambiente propício para difusão de conhecimento laboral Orientador Hernane Barros Borges Pereira Coorientador Dante Galeffi Tereza Kelly Gomes Carneiro

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Redes de cooperação estabelecidas em

cursos de formação profissional como

ambiente propício para difusão de

conhecimento laboral

Orientador

Hernane Barros Borges Pereira

Coorientador

Dante Galeffi

Tereza Kelly Gomes Carneiro

Fases do trabalho2012 2013 2014

mar/abr mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr

1. Reestruturação do projeto

Discussão sobre o projeto anterior

Reformulação do projeto

Aceitação do orientador sobre novo projeto

Redefinição do Cronograma

2. Definição da metodologia

Metodologia da tese

Reavaliar os questionários e desenvolver novos para aplicação na edição 2012 do

PRADIME

3. Revisão Bibliográfica

Revisão sistemática Bibliográfica

Construção de um BD das referências

Escrita do marco teórico que será utilizado na tese

4. Submissão ao Comitê de Éticaaprovação

Submeter ao CEP;

5. Escrita sobre o caso PRADIME

Realização do estudo de caso

6. Elaboração do relatório de atividades para qualificação

Recuperar as abordagens das disciplinas cursadas e os produtos relacionados ao estudo

proposto

Redação final do Relatório incluindo as atividades desenvolvidas nas disciplinas

7. Qualificação

Recuperar as abordagens das disciplinas cursadas e os produtos relacionados ao estudo

proposto

Redação final do Relatório incluindo as atividades desenvolvidas nas disciplinas

8. Elaboração do método proposto

Definir os parâmetros para o perfil que se pretende construir

Analisar os parâmetros e estudar sua viabilidade de aplicação

9. Tese de Doutorado

Redação das considerações finais;

Compor o documento da TESE com os resultados das fases anteriores;

Redação do documento de entrada da TESE no DMMDC;

Definição da Banca de defesa;

Entrega da TESE no DMMDC;

Após autorização da defesa pelo colegiado, proceder a entrega da TESE aos membros da

Banca;

Defesa da Tese de Doutorado

10. Entrega versão final e relatório FAPESB

Entrega da Tese de Doutorado

Entrega do Relatório a FAPESB

Entrega do Relatório ao CEP/UEFS

Entrega do Relatório a UNCISAL

Fases da escrita2012 2013 2014

mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr

Introdução: caminho da pesquisa

1. Definição do problema

2. Objetivo geral ok

2.1 Objetivos específicos ok

3. Hipóteses que nortearam a pesquisa ok

4. Procedimentos metodológicos ok

4.1. Da abordagem da pesquisa ao método usado ok

4.2. Da assunção filosófica ok

4.3. Fluxo da pesquisa ok

5. Limitações e Limites ok

6. Organização do texto ok2. Políticas públicas de formação profissional em ambientes de

aprendizagem virtual

· A importância da formação profissional

· Capacitação profissional dos atores públicos

· A necessidade de política pública de capacitação profissional

· O uso de AVA para formação profissional

· Apresentar quais projetos de capacitação profissional vem sendo

realizadas via AVA pelo Ministério da Educação no período de 2000 a 2012.

3. Redes de cooperação e difusão de conhecimento em ambiente virtual de

aprendizagem

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação de

redes70%

3.2 Especificidades de processos cooperativos em AVA ?

3.3 Difusão do conhecimento: conceito e implicações

3.4 Como se processa a difusão em AVA?

3.4 Redes sociais e seus indicadores

3.5 Correlação entre cooperação e difusão em AVA numa perspectiva de redes

sociais?

4. Perfil dos participantes de programas de capacitação profissional em

AVA e suas implicações para formação de redes de cooperação: fator

determinante

4.1 Perfil tecnológico

4.2 Indicadores de interação ok4.2.1 Indicadores de interação coletiva ok4.2.2 Indicadores de interação individual ok

Motivação para participar do processo de formação

Disponibilidade ou não para cooperação

Disponibilidade de tempo

Impacto da participação no curso na vida profissional

Nível de conhecimento profissional do participante

4.3 Indicadores de avaliação de cursistas em ambientes virtuais

Fases da escrita2012 2013 2014

mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr mai/jun jul/ago set/out nov/dez jan/fev mar/abr

5. Caso Pradime

5.1 Históricofalta

informações

5.2 Objetivo ok

5.3 Operacionalização ok

5.3.1 Edição 2010 ok

· Estrutura administrativa e pedagógica para desenvolvimento do

projetook

· Instalação – infraestrutura tecnológica e física ok

5.3.2 Edição 2012 ok

· Estrutura administrativa e pedagógica para desenvolvimento do

projetook

· Instalação – infraestrutura tecnológica e física ok

5.4 Público Alvo ok

5.4.1 Edição 2010 ok

5.4.2 Edição 2012 ok

5.5 Estrutura curricular ok

5.5.1 Edição 2010 ok

· Encontros e atendimento presencial em 2010 ok

5.5.2 Edição 2012

· Encontros e atendimento presencial na edição 2012

5.6 Caracterização do desempenho no curso de formação (Resultados de

aprovação, perfil tecnológico dos cursistas e indicadores de interação)

5.6.1 Resultados de aprovação

5.6.1.1 Edição 2010 ok

5.6.1.2 Edição 2012

5.6.2. Perfil tecnológico dos cursistas

5.6.2.1 Edição 2010 ok

· Resultados e discussões ok

5.6.2.2 Edição 2012

5.6.3 Indicadores de interação

5.6.3.1 Edição 2010

5.6.3.2 Edição 2012

5.7 Redes de cooperação constituídas no ambiente

5.7.1 Edição 2010

5.7.1.1 Redes de interação a partir dos questionáriosrever

artigo

5.7.1.2 Redes constituídas no ambiente

5.7.2 Edição 2012

6. Considerações finais

· Conclusões

· Contribuições

· Pesquisas futuras

· Recomendações

INTRODUÇÃO: Caminho da pesquisa

INTRODUÇÃO

Caminho da pesquisaStatus de execução

1. Definição do problema falta

2. Objetivo geral ok

2.1 Objetivos específicos ok

3. Hipóteses que nortearam a pesquisa ok

4. Procedimentos metodológicos ok

4.1 Da abordagem da pesquisa ao método usado ok

4.2 Da assunção filosófica ok

4.3 Fluxo da pesquisa ok

5. Limites e limitações ok

6. Organização do texto ok

Estudar o estabelecimento de redes de cooperação em cursos de

formação profissional com o auxílio de ambiente virtual de

aprendizagem como espaço propício a difusão de conhecimento laboral .

Objetivo geral

Objetivos específicos

a) Estudar como o Ministério da Educação vem desenvolvendo projetos de formação profissional

através do uso de AVA;

b) Estudar fatores de cooperação em AVA para formação profissional;

c) Estudar difusão do conhecimento a partir de redes de cooperação em AVA para a formação

profissional, tendo como objeto de estudo do Pradime/EaD em Alagoas;

d) Identificar os entraves e os facilitadores de processos de cooperação em cursos de formação

profissional em AVA, a partir do perfil dos participantes envolvidos

e) Descrever, interpretar e explicar como pode ocorrer a construção de redes de cooperação para

difusão de conhecimentos laborais a partir de cursos de formação profissional em AVA;

f) Investigar se foi e como foi constituída rede de cooperação para difusão de conhecimento laboral

entre os participantes do Pradime/EaD em Alagoas

g) Estabelecer parâmetros (perfil) para definição do público alvo de projetos de formação

profissional através de ambientes virtuais de aprendizagem, que facilitem a criação de redes de

cooperação para difusão de conhecimentos laborais;

Hipóteses que nortearam a pesquisa

Hipótese formuladaMecanismo de verificação

Procedimento Operacionalização

Cursos na modalidade EaD vem sendo empregados cada

mais em processos de formação profissional pelo MEC.Fazer levantamento de dados junto ao MEC. Coleta de dados

Pessoas com habilidades no uso do computador e na

interação na internet são mais aptas a participar e obter

aproveitamento em cursos em AVAs.

Elaborar um questionário que possibilite traçar essas

habilidades e em seguida comparar esses resultados

com o desempenho obtido no curso.Coleta de dados

AVAs possibilitam a existência de relações de

cooperação

Verificar e estudar a interação entre os participantes

no AVA do curso PRADIME/EADAnálise

Cursos de formação profissional em AVAs podem

possibilitar a criação de rede de difusão de

conhecimento entre os seus participantes

Verificar se através do PRADIME/EAD se

constituíram redes de cooperação para difusão de

conhecimentos laborais

Análise

Existe um perfil que torna uma pessoa mais suscetível a

criar redes de cooperação para difusão do conhecimento

laboral ao participar de cursos de formação profissional

na modalidade EaD.

Analisar o perfil dos atores que durante o curso

apresentaram maior interação e colaborarão para a

difusão do conhecimento durante o curso.

Análise

O retorno a ser obtido por participar e ter êxito em

cursos de formação profissional na modalidade EaD

influencia diretamente na forma como o participante vai

se dedicar ao curso.

Fazer um comparativo entre a participação dos DME

e dos técnicos.

Aplicar um questionário entre os participantes para

saber o que eles esperam obter com a participação

no curso. E depois verificar se as respostas mais

positivas coincidem com as pessoas que obtiveram

melhor desempenho.

Análise e Coleta de

dados

Indisponibilidade de tempo, condições operacionais

ruins se constituem em entraves a participação em

cursos de formação profissional em AVA. E terminam

por se tornarem entraves a formação de redes de

cooperação entre os participantes.

Identificar através de questionário as condições de

operacionais dos participantes do curso. Verificar

através de questionário ao final do curso se a

disponibilidade de tempo se constituiu num entrave

a participação e aproveitamento no curso.

Coleta de dados

Pradime

Documentos do MEC

Questionários aplicados

diretamente com os

participantes

Observação Direta

AVA Pradime

Documentos da equipe de execução do

curso

Teste sociomátrico

Figura 1. Fonte de dados utilizados na pesquisa

Fonte: adaptado de GIL (1999)

Fontes de dados

4. Procedimentos metodológicos

4.1 Da abordagem da pesquisa ao método usado

Da abordagem da pesquisa ao método usado

Abordagem

Qualitativa (abordagem

simples)

Quantitativa (questionários)

Método

DescritivoEstudo de caso (instrumental)

4.2 Da assunção filosófica

Alguns estudos da linha qualitativa têm sido nominados como pesquisas

interpretativas, pelo reconhecimento que esse procedimento de pesquisa pressupõe

interpretações e processos cognitivos próprios dos pesquisadores em seu processo de

produção acadêmica. Cassiani (1996)

Portanto, como expõem Bogdan; Biklen (1994, p.54-55), na abordagem

qualitativa ou interpretativa encontra-se a asserção de que a experiência

humana é mediada pela interpretação, de que existem múltiplas formas de

interpretar as experiências, em função das interações com os outros, e de que a

realidade não é mais do que o significado de nossas experiências; ela é

socialmente construída. (MARTUCCI, 2001, p. 167)

6. Perfil desejado para

projetos de capacitação em

AVA e redes de cooperação

3. Marco teórico sobre

projetos de formação

profissional

4. Marco teórico sobre redes

sociais, cooperação e difusão

do conhecimento

PRADIME/2012PRADIME/2010

5. Estudo de caso

7. Considerações finais

2. Revisão Bibliográfica

1. Definição da Metodologia

AVA PRADIME/EAD

Teste sociométrico

Observação direta

Documentos

Aplicação de

questionário

Banco de dados sobre

os temas estudados

Interpretativa

Estudo de caso

InterpretativaAbordagem qualitativa e quantitativa

Interpretativa

4.3 Fluxo da Pesquisa

4.3 Limitações e Limites

Limitações

influência do pesquisador

complexidade que caracteriza um ser

social em seu contexto

diversos tipos de procedimentos e

caminhos metodológicos que podem ser

percorridos

a opção por realizar um estudo de caso, pois a

delimitação de estudos de caso é um processo difícil

o próprio processo de pesquisa, ao optar por

realizar um levantamento direto com os participantes do curso via questionário

Dentre as principais limitações dos

levantamentos estão: a) Ênfase nos aspectos

perspectivos; b)Pouca profundidade no estudo da

estrutura dos processos sociais; c)Limitada

apreensão do processo de mudança

Limitações

A pesquisa a busca estudar processos de cooperação em ambiente virtual de

aprendizagem de formação profissional

A proposta de determinar um perfil para que projetos de capacitação profissional na modalidade a distancia sejam exitosos, priorizou

um contexto de investimento de recursos

públicos destinados à capacitação profissional de

servidores públicos

Não foi objetivo dessa tese estabelecer e testar

algoritmos que determinem ou não, se um sujeito deve

ou não participar de um curso de formação

profissional em AVA. Mas sim, estabelecer parâmetros que auxiliem na elaboração

de políticas públicas destinadas a formação

profissional de servidores públicos.

4.3 Limitações e Limites

CAPITULO 3

Redes de cooperação e difusão de conhecimento em ambiente virtual

de aprendizagem

Status de execução

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação

de redes

Artigo epistemologia e

sistema complexos,

faltando novas pesquisas

3.2 Especificidades de processos cooperativos em AVA ?

3.3 Difusão do conhecimento: conceito e implicações

3.4 Como se processa a difusão em AVA?

3.4 Redes sociais e seus indicadores

3.5 Correlação entre cooperação e difusão em AVA numa perspectiva

de redes sociais?

3. Redes de cooperação e difusão de conhecimento em ambiente virtual de aprendizagem

= Estrutura de definição de parcerias entre diversos atores sociais,

de uma perspectiva de construção coletiva em busca de um resultado em que todos os envolvidos

desejam alcançar. Ou seja, cooperação e colaboração são entendidos aqui como expressões de

processos onde a regra básica é a existência de um objetivo comum, conforme afirma BRUNET

(2009).

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação de redes

FISCHER (2002) destaca duas questões centrais em processos de parcerias: a relação

de credibilidade e a vontade pessoal de cada envolvido. A credibilidade é a base de sustentação

em processos de parceria e a vontade dos envolvidos representa a liga dinamizadora nestes

processos. Daí porque compreender o perfil dos participantes dos cursos de formação

profissional na modalidade EaD é relevante.

As partes individualmente devem se consideradas, e a interação destas partes em sua

totalidade ou em processos parciais resultam em relações/situações diferentes ao longo do tempo.

Por isto é imprescindível que essas características sejam analisadas sempre que se estiver buscando

avaliar interação entre atores com a finalidade de estabelecer parcerias. Daí entender-se que as

relações de cooperação são antes de tudo relações que só podem ser analisadas sob a perspectiva

da complexidade.

As características de cada participante em um processo cooperação influenciam

decisivamente na configuração e no desempenho do resultado a ser alcançado.

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação de redes

Outra característica dos sistemas complexos que também se verifica nas relações de

cooperação é o comportamento organizado, o metabalanceamento do sistema como um todo. Pois

ao longo do tempo, mesmo que os atores envolvidos no processo estejam individualmente em

processos de desequilíbrio pessoal, isto pode não influenciar sua atuação no processo de parceira

como um todo. Até mesmo a possibilidade de existência de algumas parcerias isoladas do contexto

total podem não resultar em implicações no contexto da parceria maior, ou pode até ser necessário

que parcerias preexistentes entre alguns atores sejam desfeitas em prol de uma parceria maior. Ou

seja, o desequilíbrio individual pode ser necessário para que haja um equilíbrio global.

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação de redes

Falta ainda no tópico 3.1:

• Taxonomias para processos colaborativos

• Formação de redes nesse contexto

3.1 Cooperação, complexidade, processo de aprendizagem e formação de redes

3.2 Especificidades de processos cooperativos em AVA ? Falta

3.3 Difusão do conhecimento: conceito e implicações Falta

3.4 Como se processa a difusão em AVA? Falta

3.4 Redes sociais e seus indicadores Falta

3.5 Correlação entre cooperação e difusão em AVA numa perspectiva de

redes sociais?Falta

CAPITULO 4

Perfil dos participantes de programas de capacitação profissional

em AVA e suas implicações para formação de redes de cooperação:

fator determinante

Status de execução

4.1 Perfil tecnológico ok

4.2 Indicadores de interação ok

4.2.1 Indicadores de interação coletiva ok

4.2.2 Indicadores de interação individual ok

Motivação para participar do processo de formação

Disponibilidade ou não para cooperação

Disponibilidade de tempo

Impacto da participação no curso na vida profissional

Nível de conhecimento profissional do participante

4.3 Indicadores de avaliação de cursistas em ambientes virtuais

4. Perfil dos participantes de programas de capacitação profissional em AVA e suas implicações

para formação de redes de cooperação: fator determinante

Os impactos do perfil tecnológico de participantes de curso na modalidade EaD já vem

sendo bastante discutido por vários autores, como Almeida (2003), Levy (2000) e Rios (2007),

quando refletem sobre a cerca dos resultados alcançados em cursos de formação nessa modalidade

de ensino.

Por perfil tecnológico compreendemos os conhecimentos e habilidades mínimos para

que um usuário possa utilizar de forma proveitosa a tecnologia da informação.

Nesse contexto, a relação “relação causa e efeito” deve ser foco de atenção. Isso porque, mesmo

que todos os estímulos sejam dados, que se promovam induções positivas no ambiente do curso,

mesmo que o cursista entenda individualmente e coletivamente a importância de sua participação

no ambiente on line, essa participação ainda estará condicionada diretamente a sua vontade e seu

espírito individualmente. E essa é uma questão completamente subjetiva e individualizada.

4.1 Perfil tecnológico

O termo perfil tecnológico deve ser compreendido como perfil cibercultural conforme discutido em Levy (2000), Almeida (2003) e Rios (2007).

Duas questões surgem dessa afirmação: Primeira, caso algum cursista tenha experiência

com EAD, o mesmo poderá até conceber o potencial do curso e da ferramenta tecnológica do AVA

para a constituição da rede de cooperação que se pretende estabelecer. Mas, os cursistas sem

experiência nessa modalidade de ensino ou com baixo perfil tecnológico, e que nunca tenham

vivenciado processos de cooperação em ambientes virtuais, provavelmente não terão a compreensão

dessa potencialidade que está sendo ofertada a eles, via internet.

Uma segunda questão relacionada à experiência vai ser dada em função do perfil

tecnológico apresentado pelo cursista, pois se antecipadamente acessar ao conteúdo do curso,

navegar no ambiente, interagir nele já representar um processo de stress, ou seja, um desconforto,

como efeito, a cada novo acesso, vivencia-se outro momento de desestímulo, dada a dificuldade

tecnológica.

4.1 Perfil tecnológico

4.1 Perfil tecnológico

Figura 4.1 - Círculo vicioso fruto de baixo perfil tecnológico

Conhecimentos de ferramentas de escritório, como editores

de texto e planilhas eletrônicas.

O conhecimento de programas para visualização de filmes

em formato digital também é necessário

É importante destacar que o ciber-aluno deve ter compreensão das exigências

da conexão necessária em cursos a distância

Por fim, a participação em redes de relacionamento virtuais também deve ser compreendida como elemento

facilitador ao processo de interação em ambientes virtuais, uma vez que familiariza o aluno com as

atividades comuns no ciberespaço.

Baseando-nos na visão de Almeida (2003), sobre o perfil tecnológico de um aluno de

um sistema de ensino a distância, que utilize a Internet como veículo, e da necessidade

de que este apresente fluência na utilização das tecnologias da informação empregadas

em um curso desta natureza, surge a necessidade de definir o perfil desejado para um

ciber-aluno:

4.1 Perfil tecnológico

A forma mais objetiva de realizar a caracterização desse perfil tecnológico é realizar

pesquisa diretamente com os ciber-alunos, pois a informação é coletada diretamente com os sujeitos

envolvidos na pesquisa.

4.1 Perfil tecnológico

Perfil Tecnológico

Qual o nível de conhecimento no

uso do computador

A frequência de acesso a internet

Se existe participação em

redes sociais

Se há o hábito de ler revistas e jornais

pela internet

Conhecimento sobre o

equipamento de informática

utilizado

4.2 Indicadores de interação

Neste trabalho adota-se o conceito de indicadores definido por OTANI e HELOU FILHO (2007):

Indicadores são funções que permitem obter dado ou informação numérica sobre as

medidas relacionadas a um sistema, um processo, um produto ou uma grandeza,

sendo utilizados para acompanhar e melhorar os resultados do objeto de estudo ao

longo do tempo. Otani e Helou Filho (2007, p.9)

Um indicador pode ser entendido como uma medida operacional de um conceito

(Deponti, Ecker e Azambuja, 2002). É efetivamente, uma referência conceitual e

numérica que serve para diagnosticar e medir qualitativamente aspectos de uma

determinada situação no tempo presente e ao longo de um determinado período de

tempo. (COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, 2010, p. 36)

IC1. Número de cursistas por fórum = atratividade do tema

Considera o resultado do número de cursista que postam mensagens no fórum (independente do tipo

de mensagem – apenas resposta breve, ou resposta e questionamento, ou questionamento). Busca

mensurar a atratividade do tema em discussão.

IC2. Número de questionamentos por fórum = impacto da discussão.

Considera apenas as mensagens que são questionamentos apresentados pelos cursistas. Mesmo que o

questionamento surgisse de uma resposta dada a uma pergunta inicial ou a outra pergunta ocorrida ao

longo da discussão. Ou seja, sendo um questionamento do cursista, foi computado para esse

quantitativo. Destina-se a mensurar o impacto da discussão do tema entre os participantes.

IC3. Número de respostas, réplicas e tréplicas por fórum = amplitude da discussão.

Considera as mensagens postadas como resposta aos questionamentos. Independente de ser segundo,

terceiro ou quarto comentário realizado. Cada reposta à participação foi computada uma vez para fins

de valoração. Destaca-se que se consideram apenas os comentários dos cursistas, excluindo os dos

professores e coordenadores, uma vez que o objetivo é avaliar a interação entre os cursistas.

4.2.1 Indicadores de interação coletiva

4.2.2 Indicadores de interação individual

II1. Número de fóruns que participou = amplitude de participação.

Considera todas as mensagens postadas pelo cursista, sendo questionamentos ou respostas, e independente do

tamanho e teor da redação. O que se busca é verificar se o participante teve uma ampla participação nas

discussões do curso.

II2. Número de questionamentos realizados = dinâmica de interação com caráter propositivo.

São computadas todas as participações sob a forma de questionamento, numa perspectiva de

caracterizar um participante com caráter mais propositivo, uma vez que ao propor reflexões e discussões esse

cursista pode desempenhar papel fundamental para atratividade nas discussões.

II3. Número de respostas recebidas = atratividade exercida pela sua participação.

Foram consideradas as respostas recebidas pelos questionamentos realizados nos fóruns, incluindo as

respostas recebidas dos professores. Questionamentos bem articulados e que representem estímulos à discussão

caracterizam uma atratividade que esse cursista pode representar para os demais participantes do curso.

II4. Número de respostas dadas a questionamentos de outros cursistas = dinâmica de interação com caráter

colaborativo.

A participação exclusivamente com respostas às indagações já existentes no ambiente foi

quantificada para caracterizar um perfil de cursista mais colaborativo, que busca responder aos questionamentos

dos demais cursistas. É importante ressaltar que foram desconsideradas as respostas dadas aos questionamentos

dos professores, pois nesses casos tratava-se de realização de atividades do curso e não de um perfil de interação

colaborativa.

Indicadores de interação coletiva

IC1

IC1

IC1

II1

II2

II3

Indicadores de interação individual

II4

Relação entre os indicadores propostos para avaliação do processo de interação no ambiente virtual do curso.

4.2 Indicadores de interação

5. Caso Pradime

CAPITULO 5

O caso Pradime/EaDStatus de execução

5.1 HistóricoRever, pois faltam

informações

5.2 Objetivos Ok

5.3 Operacionalização Ok

5.3.1 Edição Ok

• Estrutura administrativa e pedagógica para desenvolvimento do projeto Ok

• Instalação – infraestrutura tecnológica e física Ok

5.3.2 Edição 2012 Ok

• Estrutura administrativa e pedagógica para desenvolvimento do projeto Ok

• Instalação – infraestrutura tecnológica e física Ok

5.4 Público Alvo Ok

5.4.1 Edição 2012 Ok

5.4.1 Edição 2012 Ok

5.5 Estrutura curricular Ok

5.5.1 Edição 2012 Ok

5.5.1 Edição 2012 Ok

5. Caso Pradime

CAPITULO 5

O caso Pradime/EaDStatus de execução

5.6 Caracterização do desempenho no curso de formação (Resultados de aprovação, perfil

tecnológico dos cursistas e indicadores de interação)

5.6.1Resultados de aprovação

5.6.1.1 Edição 2012 Ok

5.6.1.2Edição 2012

5.6.2 Perfil tecnológico dos cursistas

5.5.1 Edição 2012 Ok

5.5.1 Edição 2012

5.6.3 Indicadores de interação

5.6.3.1 Edição 2010

5.6.3.2 Edição 2012

5.7 Redes de cooperação constituídas no ambiente

5.7.1 Edição 2010

5.7.1.1 Redes de interação a partir dos questionários Artigo de redes,

faltando ajustes.

5.7.1.2 Redes constituídas no ambiente

5.1 Histórico

LDB 1996 –Novo papel

do município na oferta de

política pública

Dada a fragilidade

dos pequenos municípios, necessidade de apoio do

MEC

Criação do Prasem –

Programa de Apoio aos Secretários

Municipais de Educação

Fragilidades do Prasem e mudança na

equipe federal

PRADIME-Programa de

Apoio aos Dirigentes

Municipais de Educação

Em setembro de 2005 foi o lançamento e já foi apresentada uma primeira

experiência de capacitação na modalidade EaD, o Pradime on line . Foi um curso-piloto

ofertado inicialmente a 300 Dirigentes que já tinham participado dos Encontros Presenciais do

Pradime e que tinham recebido certificado, foi desenvolvido no e-ProInfo do Ministério da

Educação.

A iniciativa de ofertar curso a distancia era vista como uma alternativa para tornar

maior a capacidade de êxito do programa, pois se reconhecia que apenas os encontros

presenciais não haviam dados os resultados esperado, e se buscava estratégias para superar

essa lacuna.

O curso foi ofertado por uma consultoria.... (falta informações complementares)

5.1 Histórico

A partir de 2009 o curso na modalidade EaD passou a ser denominado de curso de

extensão e a ser desenvolvido por parceria entre o MEC e Universidades Federais.

Inicialmente a oferta do curso foi destinada aos municípios prioritários dos estados

do Nordeste. Os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte foram

atendidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e os estados de Alagoas, Bahia,

Maranhão e Sergipe foram atendidos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Em 2010, o curso foi expandido e passou a ser ofertado para as regiões Norte, Centro-

Oeste, Sudeste e Sul, também através da parceria com as instituições federais de ensino superior.

As temáticas abordadas no curso continuaram a priorizar esforços direcionados a questão da

gestão municipal da educação .

Em 2012 houve ampliação do público alvo com a inserção de um técnico de cada

município participante do curso.

5.1 Histórico

5.2 Eixos norteadores, princípios e objetivos específicos do Pradime/EaD

Eixos norteadores:

• O reconhecimento do papel estratégico do DME no contexto dos desafios postos pela política educacional do país;

• A importância da educação como elemento propulsor do desenvolvimento local e nacional;

• A qualidade social da educação como marco diferencial da ação pedagógica do Estado;

• A gestão democrática como fio condutor das práticas do Poder Público.

Princípios Orientadores

• O fortalecimento da concepção republicana da política educacional no país;

• O atendimento ao princípio democrático de integração com a comunidade, descentralização do poder e autonomia

municipal;

• O compromisso com a melhoria da qualidade do ensino público;

• A obediência ao princípio de equidade: estar disponível para todos os municípios dos estados brasileiros com a

mesma qualidade e ao mesmo tempo .

Para o curso na modalidade EaD foram estabelecidos objetivos específicos:

• Propiciar acesso a conteúdos e instrumentos para a gestão do sistema/rede municipal de ensino, com vistas à

melhoria dos indicadores de qualidade da educação;

• Contribuir para que o dirigente municipal de educação:

o Lide com mais facilidade com as tecnologias de informação e comunicação envolvidas na elaboração,

revisão, implementação e monitoramento do PAR do município e requeridas para a participação do

município nos programas do MEC, FNDE e INEP;

o Atue na gestão do sistema/rede municipal de ensino, promovendo a qualidade social na rede escolar,

levando em conta a transparência, o trabalho coletivo e a participação da comunidade nas decisões;

o Aprofunde a sua compreensão da educação escolar como um direito social básico e instrumento de

emancipação humana.

5.3.1 Edição 2010

5.3 Operacionalização

Coordenador Geral

Vice-Coordenador

Coordenaçção pedagógica Bahia

Professores que atuavam nas

turmas da Bahia

Coordenação pedagogica

Alagoas e Sergipe

Professores que atuavam nas

turmas de Alagoas

Professores que atuavam nas

turmas de Sergipe

Estagiários de apoio

administrativo

Figura. Organograma do PRADIME/EG/FACED/UFBA 2010

5.3.2 Edição 2012

Coordenador Geral

Coordenadores adjuntos

Professores TutoresApoio

AdministrativoApoio

técnológico

Figura. Organograma do PRADIME/ICI/UFBA edição 2012

Edição 2010

• DME

Edição 2012

• DME

• Técnicos concursados da SME

5.3.3 Público Alvo

Materialização da educação pública municipal – trabalhadores da educação, alunos e suas famílias

Materialidade da rede pública municipal de ensino – infraestrutura

Financiamento e Gestão Orçamentária como instrumento de fortalecimento da Educação Básica

Organização e gestão – desafios para o dirigente municipal de educação

Planejamento e Avaliação da Educação no âmbito municipal

Oficina Moodle

5.5 Estrutura curricular

2010 Curso de extensão

2012 Curso de formação

% de

aproveitamento

Descrição

100%Compareceu aos presenciais, fez mais de 90% das atividades e apresentou o

plano de ação.

90%fez até 90% todas as atividades, compareceu a pelo menos um encontro

presencial, e apresentou o plano de ação.

80%fez até 80% todas as atividades, não compareceu ao encontro presencial, e

apresentou o plano de ação

70%fez até 70% todas as atividades, não compareceu ao encontro presencial, e

apenas enviou o plano de ação

60%fez até 60% todas as atividades, não compareceu ao encontro presencial, e

não apresentou o plano de ação

50%fez até 50% todas as atividades, não compareceu a todos os encontros

presenciais nem enviou ou apresentou o plano de ação.

5.6.1 Resultados de aprovação

5.6.1.1 Edição 2010 – parâmetros para aprovação

Tabela Percentual de aproveitamento dos cursistas

31%

46%

23%

Aprovados, reprovados e evadidos Pradime/EaD

edição 2010 em Alagoas

Aprovados

Reprovados

Desistentes

5.6.1.1 Edição 2010 –Aprovação

5.6.2. Perfil tecnológico dos cursistas

5.6.2.1 Edição 2010 – perfil tecnológico

75%

3%

15% 1% 6%

Tem experiência em EaD

Não

Sim, outros

Sim, moodle

Sim, no Proinfo

Sim, moodle e proinfo

49%

50%

1%

Nível de conhecimento no uso do

computador

Básico, preciso de apoio

para a utilização do

computador

Intermedário, utilizo

diversos programas sem

problemas, mas às vezes

preciso de suporte

Avançado, não dependo de

suporte para utilização do

computador

15%

60%

25%

Horário de acesso à Internet

Pré-determinado

Quando possível

Entre os intervalos das

tarefas diárias

5.6.2.1 Edição 2010

61%

14%

18%3% 4%

Frequência de acesso à Internet

Diária

4 vezes por semana

2 vezes por semana

1 vez por semana

Inquietações atuais

Capítulo 1 - Introdução

Dificuldade de acesso a material confiável no MEC sobre os programas

desenvolvidos na modalidade EaD

Inspiração para escrever

Maior aporte de leitura

Capítulo 2 - Políticas públicas de formação profissional em ambientes de

aprendizagem virtual

Pesquisa bibliográfica

Capítulo 3 - Redes de colaboração e difusão de conhecimento em ambiente

virtual de aprendizagem

Capítulo 4 - Perfil dos participantes de programas de capacitação

profissional em AVA e suas implicações para formação de redes de

colaboração: fator determinante

Pesquisa bibliográfica

Inserção de Indicadores de avaliação de cursistas em ambientes virtuais?

Perfil tecnológico – nomenclatura???

Como avaliar/mensurar:• Motivação para participar do processo de formação

• Disponibilidade ou não para colaboração

• Impacto da participação no curso na vida profissional

• Nível de conhecimento profissional do participante

Capítulo 5

Capítulo 6

Péssimo resultado da edição 2012

Resultado das redes calculadas e suas implicações

Obrigada!