plano de saneamento basico - sao jose dos campos
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA POTAVEL E
ESGOTAMENTO SANITRIO
LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESDUOS SLIDOS
DRENAGEM E MANEJO DAS GUAS PLUVIAIS
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
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I N D I C E 1 DADOS GERAIS........................................................................................................................................................................................................9
1.1 Origens de So Jos dos Campos..........................................................................................................................................................9 1.2 Localizao .....................................................................................................................................................................................................11 1.3 Principais rotas de acesso .......................................................................................................................................................................12 1.4 Bacia hidrogrfica........................................................................................................................................................................................13 1.5 Macrozoneamento territorial de So Jos dos Campos ............................................................................................................14 1.6 rea, territrio e populao ...................................................................................................................................................................15 1.7 Distribuio da populao por regio urbana ................................................................................................................................16 1.8 Estatsticas vitais e sade .......................................................................................................................................................................17 1.9 Condies de vida .......................................................................................................................................................................................18 1.10 Habitao e infra-estrutura urbana ....................................................................................................................................................19 1.11 Emprego e rendimentos ...........................................................................................................................................................................20 1.12 Indicadores econmicos ...........................................................................................................................................................................21 1.13 Indicadores de vocao econmica ....................................................................................................................................................22 1.14 Indicadores de sade ................................................................................................................................................................................23 1.15 Taxa de mortalidade infantil: por mil nascidos vivos.................................................................................................................23
2 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL E ESGOTAMENTO SANITRIO .............................................24 2.1 SISTEMA ATUAL ...........................................................................................................................................................................................24
2.1.1 ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL ...................................................................................................................................24 2.1.1.1 Consideraes iniciais.............................................................................................................................................................24 2.1.1.2 DIAGNSTICO DOS SUB-SISTEMAS DE GUA ..........................................................................................................25
2.1.1.2.1 Sub-sistema Paraba Abastecimento de gua Sede do municpio: .................................................25 2.1.1.2.2 Sub-sistema Eugnio de Melo, Abastecimento de gua : ...........................................................................26 2.1.1.2.3 Sub-sistema So Francisco Xavier, Abastecimento de gua: ...................................................................27
2.1.1.3 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS SISTEMAS DE GUA.........................................................................................27 2.1.1.3.1 Elevatria de gua bruta Captao Rio Paraba do Sul.............................................................................27 2.1.1.3.2 Estao de tratamento de gua ETA Sede do Municpio ......................................................................28 2.1.1.3.3 Reservao de gua tratada ......................................................................................................................................28 2.1.1.3.4 Caractersticas das adutoras de gua bruta.......................................................................................................30 2.1.1.3.5 Poos profundos, capacidade de vazo recomendada e da vazo atual ..............................................30 2.1.1.3.6 Redes de distribuio de gua tratada .................................................................................................................31
2.1.1.4 Desenho sistema de gua em So Jos dos Campos .............................................................................................32 2.1.1.5 Esquema do sistema de abastecimento de gua ......................................................................................................33 2.1.1.6 Evoluo das caractersticas principais do sistema de gua................................................................................34 2.1.1.7 Subsistemas de gua de So Jos dos Campos ........................................................................................................35 2.1.1.8 Setores de Abastecimento de gua :..............................................................................................................................35 2.1.1.9 Detalhamento das reas atendidas por gua .............................................................................................................37
2.2 PROJEES E DEMANDAS ......................................................................................................................................................................40 2.2.1 Loteamentos a serem atendidos pela Operadora com sistema de gua..............................................................41 2.2.2 SISTEMA DE ESGOTOS ................................................................................................................................................................43
2.2.2.1 Consideraes iniciais.............................................................................................................................................................43 2.2.2.2 DIAGNSTICO DOS SISTEMAS DE ESGOTOS ............................................................................................................44
2.2.2.2.1 Estaes de tratamento ...............................................................................................................................................44 2.2.2.2.1.1 Subsistema Lavaps ...........................................................................................................................................44 2.2.2.2.1.2 Subsistema Vidoca ..............................................................................................................................................45 2.2.2.2.1.3 Subsistema Pararangaba ..................................................................................................................................45 2.2.2.2.1.4 Subsistema Urbanova ........................................................................................................................................45 2.2.2.2.1.5 Subsistema Jardim das Flores........................................................................................................................45 2.2.2.2.1.6 Subsistema Vista Verde ....................................................................................................................................45 2.2.2.2.1.7 Subsistema Eugnio de Mello.........................................................................................................................46 2.2.2.2.1.8 Subsistema So Francisco Xavier.................................................................................................................46
2.2.2.3 Evoluo das caractersticas principais do sistema de esgoto ............................................................................47 2.2.2.4 Relao das elevatrias do sistema de esgotos de So Jos dos Campos ...................................................48 2.2.2.5 Desenho sistema de esgoto em So Jos dos Campos..........................................................................................49 2.2.2.6 rea de abrangncia do sistema de esgotamento sanitrio ................................................................................50
2.3 PROJEES E DEMANDAS ......................................................................................................................................................................51 2.3.1 Projeo demogrfica de 2008 a 2038.................................................................................................................................52 2.3.2 Loteamentos a serem atendidos pela Operadora, com sistema de esgotos......................................................53
2.4 DIRETRIZES GERAIS .................................................................................................................................................................................57 2.4.1 Novos empreendimentos.............................................................................................................................................................57 2.4.2 Consumo de gua...........................................................................................................................................................................57 2.4.3 Relao taxa gua / esgoto .......................................................................................................................................................57 2.4.4 Riscos sade..................................................................................................................................................................................57 2.4.5 Diretrizes para obras em vias pblicas ................................................................................................................................57 2.4.6 Legislaes .........................................................................................................................................................................................58 2.4.7 Plano educativo................................................................................................................................................................................58
2.5 METAS...............................................................................................................................................................................................................59
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2.5.1 SISTEMA DE GUA.........................................................................................................................................................................59 2.5.1.1 Conceito de perdas hdricas.................................................................................................................................................59 2.5.1.2 Balano hdrico...........................................................................................................................................................................59 2.5.1.3 Mdia das perdas do perodo de 1998 a 2003 ...........................................................................................................60 2.5.1.4 Metas das perdas hdricas ....................................................................................................................................................60 2.5.1.5 METAS DE ATENDIMENTO PARA O SISTEMA DE GUA .........................................................................................60
2.5.1.5.1.1 Meta: reduo de perdas de gua ...............................................................................................................60 2.5.1.6 Sistema de abastecimento de gua potvel................................................................................................................61
2.5.1.6.1 Planejamento do sistema de abastecimento de gua ...................................................................................61 2.5.1.6.2 Metas para o abastecimento de gua....................................................................................................................61
2.5.1.6.2.1 Meta :Cobertura mnima com sistema de gua:...................................................................................62 2.5.1.6.2.2 Metas para a reservao ..................................................................................................................................62 2.5.1.6.2.3 Qualidade da gua Distribuda ......................................................................................................................62
2.5.2 SISTEMA DE ESGOTOS ................................................................................................................................................................63 2.5.2.1 Planejamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto ..............................................................................63 2.5.2.2 Metas para a coleta de esgotos .........................................................................................................................................63
2.5.2.2.1 META: Cobertura mnima com sistema de esgotos: ......................................................................................63 2.5.2.3 Metas para o tratamento de esgotos ..............................................................................................................................64
2.5.2.3.1 Meta: Tratamento de todos os esgotos coletados: .........................................................................................64 2.5.2.4 Padres de Lanamento de Efluentes .............................................................................................................................64
2.5.3 Diretrizes gerais Sistema de abastecimento de gua e Sistema de esgotamento sanitrio ..................65 2.5.4 Diretrizes de obras .........................................................................................................................................................................65 2.5.5 Informaes na conta mensal do consumidor ..................................................................................................................66
2.6 PLANO DE CONTIGNCIA ........................................................................................................................................................................67 2.6.1 Atuao da Operadora em exerccio em contingncias ................................................................................................67
2.7 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO .............................................................................................................................................71 2.7.1 Avaliao de Desempenho .........................................................................................................................................................71
2.7.1.1 Evoluo da Infra-Estrutura e Servios .........................................................................................................................72 2.7.2 INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................................................................................................74
2.8 CONCLUSO E RECOMENDAO. .......................................................................................................................................................76 2.9 APNDICE A ...................................................................................................................................................................................................77
2.9.1 A.1 - Padro microbiolgico de potabilidade da gua para consumo humano..................................................77 2.9.2 A.2 - Padro de turbidez para gua ps-filtrao ou pr-desinfeco ..................................................................77 2.9.3 A.3 - Padro de potabilidade para substncias qumicas que representam risco sade ..........................78 2.9.4 A.4 - Padro de radioatividade para gua potvel .........................................................................................................79 2.9.5 A.5 - Padro de aceitao para consumo humano .........................................................................................................79 2.9.6 A.6 - Nmero mnimo de amostras ........................................................................................................................................80 2.9.7 A.7 - Freqncia mnima de amostragem...........................................................................................................................81 2.9.8 A.8 - Nmero mnimo de amostras mensais .....................................................................................................................83 2.9.9 A.9 - Nmero mnimo de amostras e freqncia mnima de amostragem .........................................................83
2.10 APNDICE B - Padro de Lanamento de Efluentes ...................................................................................................................84 3 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESDUOS SLIDOS..............................................................................................................87
3.1 INTRODUO................................................................................................................................................................................................87 3.2 A GESTO DE RESDUOS SLIDOS EM SO JOS DOS CAMPOS. .....................................................................................87 3.3 princpios da gesto de resduos slidos em so jos dos campos. ...................................................................................88 3.4 O sistema de gesto de resduos slidos. .......................................................................................................................................89 3.5 A GESTO INTEGRADA.............................................................................................................................................................................89
3.5.1 Varrio. ..............................................................................................................................................................................................90 3.5.1.1 ndice de Reclamaes da Comunidade........................................................................................................................91
3.5.2 Capina e roada. .............................................................................................................................................................................92 3.5.3 Poda, corte de razes e supresses de rvores................................................................................................................93
3.5.3.1 Podas De Manuteno............................................................................................................................................................94 3.5.3.2 Cortes De Razes. .....................................................................................................................................................................94 3.5.3.3 Supresso De rvores. ..........................................................................................................................................................95 3.5.3.4 Estimativa De Atendimento.................................................................................................................................................95 3.5.3.5 Estimativa De Volume / Peso Do Material Descartado. ....................................................................................95 3.5.3.6 Resduo Total Anual / Peso Bruto ........................................................................................................................95
3.5.4 As coletas dos resduos. ..............................................................................................................................................................95 3.5.4.1 Coleta de Varrio. ..................................................................................................................................................................96 3.5.4.2 coleta de resduos dos servios de sade. ...................................................................................................................96
3.5.4.2.1 ndice de qualidade dos servios prestados. .....................................................................................................96 3.5.4.3 Coleta seletiva. ..........................................................................................................................................................................96
3.5.4.3.1 ndice de reclamaes da comunidade. ................................................................................................................96 3.5.4.3.2 Desenvolvimento Da Coleta Seletiva. ...................................................................................................................97 3.5.4.3.3 Avaliao da coleta seletiva de lixo de So Jos dos Campos. .................................................................97
3.5.4.4 Coleta domiciliar normal. ................................................................................................................................................... 101 3.5.4.4.1 A Evoluo Da Coleta Domiciliar Nos ltimos 10 Anos (1997- 2007)................................................ 101 3.5.4.4.2 ndice de Reclamaes da Comunidade. .......................................................................................................... 102 3.5.4.4.3 ndice de qualidade dos servios prestados. .................................................................................................. 102
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3.5.4.4.4 Mapa Dos Setores De Coleta Domiciliar. .......................................................................................................... 103 3.5.4.4.5 Setores e freqncia da coleta domiciliar. ....................................................................................................... 103
3.5.4.5 a coleta de resduos da construo civil..................................................................................................................... 107 3.5.4.6 A coleta de animais mortos.............................................................................................................................................. 107 3.5.4.7 COLETA DOS RESDUOS DE CAPINA E ROADA. .................................................................................................. 108 3.5.4.8 COLETA DOS RESDUOS DE PODA, CORTE DE RAZES E SUPRESSO DE RVORES......................... 108
3.5.5 tratamento de resduos. ........................................................................................................................................................... 108 3.5.5.1 A Estao De Tratamento De Resduos Slidos...................................................................................................... 108 3.5.5.2 tratamento dos resduos dos servios de sade. ................................................................................................... 109 3.5.5.3 tratamento de resduos reciclveis. .............................................................................................................................. 109 3.5.5.4 tratamento de resduos orgnicos. ............................................................................................................................... 111
3.5.6 destinao final dos resduos slidos. ................................................................................................................................ 111 3.5.6.1 o aterro sanitrio de so jos dos campos. .............................................................................................................. 111
3.5.6.1.1 A Operao Do Aterro Sanitrio. .......................................................................................................................... 113 3.5.6.1.2 Ampliao do Aterro Sanitrio............................................................................................................................... 114
3.5.7 outras destinaes. ..................................................................................................................................................................... 116 3.5.7.1 os resduos industriais. ....................................................................................................................................................... 116 3.5.7.2 os resduos txicos domiciliares..................................................................................................................................... 116 3.5.7.3 os resduos provenientes da capina, roada, poda, corte de razes e supresso de rvores........... 117 3.5.7.4 resduos da construo civil. ............................................................................................................................................ 117
3.5.8 os programas, projetos e aes. .......................................................................................................................................... 117 3.5.9 Programa Agentes Ambientais. ............................................................................................................................................. 117 3.5.10 cooperativa futura....................................................................................................................................................................... 118 3.5.11 A modernizao dos equipamentos de coleta. .............................................................................................................. 118 3.5.12 Rastreamento Via Satlite. ..................................................................................................................................................... 118 3.5.13 Coleta Conteinerizada Nos Prdios. ................................................................................................................................ 119 3.5.14 INOVAO TECNOLGICA: .................................................................................................................................................... 119 3.5.15 A interface com a comunidade. ............................................................................................................................................ 120
3.6 METAS. .......................................................................................................................................................................................................... 121 3.7 Indicadores. ................................................................................................................................................................................................ 124 3.8 legislao consultada. ............................................................................................................................................................................ 125 3.9 Plano de contingncia. ........................................................................................................................................................................... 126
4 DRENAGEM E MANEJO DE GUAS PLUVIAIS ................................................................................................................................. 129 4.1 SISTEMA ATUAL ........................................................................................................................................................................................ 132
4.1.1 Drenagem superficial: ............................................................................................................................................................... 132 4.1.2 Bacias hidrogrficas do Municpio: ...................................................................................................................................... 132 4.1.3 Mapa das Bacias Hidrogrficas do Municpio. ................................................................................................................. 139 4.1.4 Drenagem subterrnea: ........................................................................................................................................................... 140
4.1.4.1 Mapa da rede de microdrenagem de guas pluviais ............................................................................................ 141 4.2 DIAGNSTICO ........................................................................................................................................................................................... 142
4.2.1 Medidas estruturais..................................................................................................................................................................... 143 4.2.1.1 Medidas no estruturais ..................................................................................................................................................... 143 4.2.1.2 Mapa do uso da terra........................................................................................................................................................... 145 4.2.1.3 Mapa das reas de drenagem crticas ......................................................................................................................... 146 4.2.1.4 Mapa das reas sujeitas a alagamento ....................................................................................................................... 147
4.3 PROPOSTA ................................................................................................................................................................................................... 148 4.3.1 Diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado PDDI 2006 ........................................................ 148 4.3.2 Diretrizes gerais de projetos pblicos ................................................................................................................................ 149 4.3.3 Sistema de alerta a eventos crticos................................................................................................................................... 149 4.3.4 Diretrizes gerais para novos empreendimentos:.......................................................................................................... 149
4.3.4.1 Mapa da macrodrenagem .................................................................................................................................................. 150 4.4 METAS............................................................................................................................................................................................................ 151
4.4.1 Programa de Parques Urbanos .............................................................................................................................................. 152 4.4.1.1 Parque do Alambar .............................................................................................................................................................. 153 4.4.1.2 Parque Alto da Boa Vista ................................................................................................................................................... 154 4.4.1.3 Parque Cambu........................................................................................................................................................................ 154 4.4.1.4 Parque do Ribeiro Vermelho .......................................................................................................................................... 155 4.4.1.5 Parque Senhorinha................................................................................................................................................................ 156
4.4.2 Localizao dos Parques Urbanos ........................................................................................................................................ 158 4.4.2.1 Parque do Alambar .............................................................................................................................................................. 159 4.4.2.2 Parque Alto da Boa Vista ................................................................................................................................................... 160 4.4.2.3 Parque Cambu........................................................................................................................................................................ 161 4.4.2.4 Parque do Ribeiro Vermelho .......................................................................................................................................... 162 4.4.2.5 Parque Senhorinha................................................................................................................................................................ 163
4.4.3 Plano de manuteno e investimentos de microdrenagem ..................................................................................... 164 4.4.3.1 Plano de investimento em at 2 anos ......................................................................................................................... 164 4.4.3.2 Plano de investimento em at 5 anos ......................................................................................................................... 164 4.4.3.3 Plano de investimento em at 8 anos ......................................................................................................................... 165 4.4.3.4 Plano de investimento em at 15 anos ....................................................................................................................... 165
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4.4.4 Plano de manuteno e investimentos de macrodrenagem.................................................................................... 165 4.4.4.1 Priorizao de manuteno de crregos, rios e canais........................................................................................ 165
4.4.4.1.1 Manuteno anual ........................................................................................................................................................ 166 4.4.4.1.2 Manuteno a cada 2 anos ...................................................................................................................................... 166 4.4.4.1.3 Manuteno a cada 5 anos ...................................................................................................................................... 166 4.4.4.1.4 Manuteno eventual ................................................................................................................................................. 167 4.4.4.1.5 Manuteno no programada................................................................................................................................. 169
4.4.4.2 Planta de localizao e priorizao das obras de macrodrenagem................................................................ 170 4.4.4.2.1 Implantao de bacias de reteno, prioridade em 5 anos ..................................................................... 171 4.4.4.2.2 Implantao de bacias de reteno, prioridade em 10 anos .................................................................. 171 4.4.4.2.3 Implantao de bacias de reteno, prioridade em 15 anos .................................................................. 171
4.5 INDICADORES DE QUALIDADE.......................................................................................................................................................... 172 4.6 PLANO DE CONTINGENCIAS ............................................................................................................................................................... 173
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Consideraes Iniciais O presente Plano Municipal de Saneamento Bsico (PMSB) tem como objetivo a
universalizao do servio pblico de saneamento bsico, com servios e produtos de
qualidade.
Abrange os servios de abastecimento de gua potvel e esgotamento sanitrio, a limpeza
urbana e manejo de resduos slidos e a drenagem e manejo das guas pluviais,
apresentado para discusso e aprovao pelo Municpio, conforme previsto na Lei Federal
N 11.445/07 artigo 19, que estabelece as diretrizes a serem seguidas.
Os principais estudos e parmetros utilizados para a elaborao do PMSB para os sistemas de abastecimento de gua potvel e esgotamento sanitrio foram os diagnsticos
operacionais, projetos tcnicos existentes, plano de metas de atendimento, ndices de
qualidade de gua distribuda, e sistema de perdas.
O PMSB ser utilizado pelo municpio para integrao no plano da bacia hidrogrfica, no
subsdio a Leis, Decretos, Portarias e Normas relativas aos servios de abastecimento de
gua, coleta, tratamento e disposio final de esgoto.
Os sistemas de limpeza e manejo de resduos slidos e de drenagem e manejo das guas
pluviais foram analisados individualmente, dentro da peculiaridade de cada um dos sistemas.
O PMSB contem basicamente os seguintes tpicos: sistema atual, diagnstico, metas,
indicadores de qualidade e plano de contingncias, devendo ser revisado a cada quatro
anos.
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Referncias
Para a elaborao deste Plano Municipal de Saneamento Bsico, foram consultadas tambm
outras bases de dados e informaes, a saber:
Histria (Prefeitura Municipal e Fundao SEADE)
Territrio e Populao (Fundao SEADE)
Estatsticas Vitais e Sade (Fundao SEADE)
Condies de Vida (Fundao SEADE)
Habitao e Infra Estrutura Urbana (Fundao SEADE)
Emprego e Rendimento (Fundao SEADE)
Economia (Fundao SEADE)
Indicadores de Vocao Econmica (Fundao SEADE)
Indicadores de Sade (Fundao SEADE)
Taxa de Mortalidade Infantil (Fundao SEADE)
Causa de Mortes (IBGE censo 2005)
Plano Diretor do Municpio de So Jos dos Campos (Prefeitura Municipal)
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Glossrio
Booster - Estao pressurizadora
CCM- Centro de controle de motores
CCO Centro de controle operacional
EEAB - Estao elevatria de gua bruta
EEAT- Estao elevatria de gua tratada
EEEB - Estao elevatria de esgotos bruto
EEET - Estao elevatria de esgotos tratado
ETA- Estao de tratamento de gua
ETE- Estao de tratamento de esgotos
EVEF Estudo de viabilidade econmico financeiro
IDQAd- ndice de qualidade de gua - indicador
IPdt - ndice de perdas de gua
LR Linha de recalque
P(n) - Poo tubular profundo
PAE - Plano de ao de emergncia
RAP- Reservatrio Apoiado
REL- Reservatrio Elevado
SAA - Sistema de abastecimento de gua
SES - Sistema de esgotamento sanitrio
SEADE Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
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1 DADOS GERAIS
1.1 Origens de So Jos dos Campos
As origens de So Jos dos Campos remontam ao final do sculo XVI, quando se formou a
Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesutica que usava a atividade pecuarista para evitar
incurses de bandeirantes. Porm, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os
aldeamentos indgenas por parte dos religiosos fez com que os jesutas fossem expulsos e
os aldees espalhados. Os jesutas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma
plancie a 15 km de distncia, sendo este o ncleo que deu origem cidade que
conhecemos e onde hoje encontramos a Igreja Matriz. Contavam com o clima agradvel e
uma posio estratgica em caso de invases. Novamente a misso passava aos olhares
externos como fazenda de gado. Nesse perodo, a aldeia apresentou srias dificuldades
econmicas, em funo do grande fluxo de mo-de-obra para o trabalho nas minas. Em
1759, os jesutas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas pela
Coroa. Na mesma poca, assumiu o governo da Capitania de So Paulo Dom Luis Antonio
de Souza Botelho Mouro, conhecido como Morgado de Mateus, com a incumbncia de
reerguer a Capitania, mera coadjuvante num cenrio em que Minas Gerais se destacava
pela atividade mineradora. Uma de suas primeiras providncias foi elevar categoria de Vila
diversas aldeias, entre elas So Jos, com o objetivo de aumentar a arrecadao provincial.
Em 27 de julho de 1767, mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi elevada
categoria de Vila, com o nome de So Jos do Paraba, erguendo-se o pelourinho e a
Cmara Municipal, smbolos que caracterizavam sua nova condio. Entretanto, a
emancipao poltica no trouxe grandes benefcios, permanecendo a vila em um longo
perodo de marasmo, at meados do sculo XIX, quando passou a exibir sinais de
crescimento econmico, graas expressiva produo de algodo, exportado para alimentar
a indstria txtil inglesa.
Aps ocupar posio perifrica no perodo ureo do caf no Vale do Paraba, atravs da
chamada fase sanatorial, So Jos dos Campos ganhou certo destaque nacional, com
inmeros doentes procurando o clima da cidade em busca de cura para a peste branca, a
tuberculose pulmonar. Gradativamente j estava sendo criada uma estrutura de atendimento
com penses e repblicas, quando em 1924 foi inaugurado o Sanatrio Vicentina Aranha, o
maior do pas. No entanto, foi somente em 1935, quando o municpio foi transformado em
Estncia Climtica e Hidromineral, e com as medidas de reerguimento do Vale, tomadas
pelo governo Vargas, que So Jos pde investir em infra-estrutura, principalmente na rea
de saneamento bsico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atrao de
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investimentos destinados ao desenvolvimento industrial. Durante o perodo de 1935 a 1958,
o municpio foi administrado por prefeitos sanitaristas nomeados pelo governo estadual. Em
1958, o municpio ganhou autonomia para eleger seus prefeitos, perdendo-a novamente em
1967, durante o regime militar. O processo de industrializao da cidade tomou impulso a
partir da instalao do Centro Tcnico Aeroespacial CTA, em 1950 e da inaugurao da
Rodovia Presidente Dutra (1951), cortando a parte urbana de So Jos dos Campos. Nas
dcadas seguintes, com a consolidao da economia industrial, So Jos dos Campos
apresentou um crescimento demogrfico expressivo que tambm acelerou o processo de
urbanizao no municpio. A partir dos anos 90, So Jos dos Campos passou por um
importante incremento no setor tercirio, que pode ser demonstrado pelo fato da cidade ser
hoje um centro regional de compras e servios do Vale do Paraba e Sul de Minas Gerais,
atendendo uma populao de aproximadamente 1.2 milhes de habitantes.
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
11
1.2 Localizao
So Jos dos Campos situa-se no Macro Eixo Rio So Paulo
com acesso principal pela Br 116 , Km 149 - Rodovia Presidente Dutra.
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12
1.3 Principais rotas de acesso
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13
1.4 Bacia hidrogrfica
O municpio de So Jos dos Campos se localiza na Unidade Hidrogrfica de
Gerenciamento de Recursos Hdricos UGRHI 02 Rio Paraba do Sul
A Bacia Hidrogrfica formada pela poro paulista da bacia do rio Paraba do Sul e pelos
cursos dgua que atravessam o limite dos Estados de So Paulo e Rio de Janeiro, e
desembocam no mesmo rio, j em territrio fluminense.
Fonte: Departamento Estadual de guas e Energia Eltrica - DAEE
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1.5 Macrozoneamento territorial de So Jos dos Campos
Fonte : Prefeitura de So Jos dos Campos
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15
1.6 rea, territrio e populao
Territrio e Populao Ano Municpio Estado rea (km2) 2005 1.142 248.600 Populao 2007 612.312 41.029.414
Densidade demogrfica (Habitantes/km2) 2005 519,2 160,70
Taxa geomtrica de crescimento anual da
populao - 2000/2006 (% a.a.)
2007 1,86 1,50
Grau de urbanizao (%) 2007 98,94 93,75
ndice de envelhecimento
(%) 2007 33,48 41,90
Populao com menos de 15 anos
(%) 2007 24,07 23,97
Populao com mais de 60 anos
(%) 2007 8,06 10,04
Razo de sexos (M/F) 2007 97,36 95,82
Fonte: Fundao SEADE
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16
1.7 Distribuio da populao por regio urbana
Fonte: Prefeitura de So Jos dos Campos (2000)
POPULAO (%)
13,42 10,64 25,78 7,34 37,85 4,77 0,20
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1.8 Estatsticas vitais e sade
Estatsticas vitais e sade Ano Municpio Estado Taxa de natalidade (Por mil habitantes) 2006 14,62 14,92
Taxa de fecundidade geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) 2006 49,76 52,12
Taxa de mortalidade infantil (Por mil nascidos vivos) 2006 11,69 13,28
Taxa de mortalidade na infncia (Por mil nascidos vivos) 2006 14,07 15,59
Taxa de mortalidade da populao entre 15 e 34 anos (Por cem mil habitantes) 2006 105,89 130,41
Taxa de mortalidade da populao de 60 anos e mais (Por cem mil habitantes) 2006 3.492,00 3.820,17
Mes adolescentes (com menos de 18 anos) (%) 2006 6,78 7,59
Mes que tiveram sete e mais consultas de pr-natal (%) 2006 79,88 74,89
Partos cesreos (%) 2006 58,61 54,77
Nascimentos de baixo peso (menos de 2,5kg) (%) 2006 9,31 9,06
Gestaes pr-termo (%) 2006 8,84 8,20
Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) 2003 1,47 1,97
Fonte: Fundao SEADE
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1.9 Condies de vida
Condies de Vida Ano Municpio Estado
2002 56 50 ndice paulista de responsabilidade social - IPRS -
Dimenso riqueza 2004 57 52
2002 69 67 ndice paulista de responsabilidade social - IPRS -
Dimenso longevidade 2004 72 70
2002 58 52 ndice paulista de responsabilidade social - IPRS - -
Escolaridade 2004 57 54
ndice de desenvolvimento humano municipal - IDHM 2000 0,849 0,814
Renda per capita (salrios mnimos) 2000 3,11 2,92
Domiclios com renda per capita at 1/4 do salrio mnimo
(%) 2000 5,10 5,16
Domiclios com renda per capita at 1/2 do salrio mnimo
(%) 2000 10,37 11,19
Fonte: Fundao SEADE
Notas: 1- ndice paulista de responsabilidade social IPRS um sistema de indicadores
socioeconmicos referidos a cada municpio de So Paulo. 2- Pelos critrios adotado para a Formao dos Grupos de Municpios, So Jos dos Campos se enquadra da seguinte forma:
2002 - Grupo 1 - Municpios com nvel elevado de riqueza e bons nveis nos indicadores sociais
2004 - Grupo 1 - Municpios com nvel elevado de riqueza e bons nveis nos indicadores sociais
O IPRS composto por indicadores sintticos, definidos para cada uma das trs dimenses, permitem a hierarquizao dos municpios paulistas conforme seus nveis de riqueza, longevidade e escolaridade. Esses indicadores so expressos em uma escala de 0 a 100 e constituem uma combinao linear das variveis selecionadas para compor cada dimenso. A estrutura de ponderao foi obtida de acordo com um modelo de anlise fatorial, em que se estuda a estrutura de interdependncia entre diversas variveis. Sua metodologia mudou de 2002 para 2004, porm So Jos dos Campos mateve-se no mesmo grupo (Grupo 1).
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19
1.10 Habitao e infra-estrutura urbana
Habitao e Infra-estrutura Urbana Ano Municpio Estado
Coleta de Lixo - Nvel de Atendimento (%) 2000 99,27 98,9
Abastecimento de gua - Nvel de Atendimento
(%) 2000 96,09 97,38
Esgoto Sanitrio - Nvel de Atendimento (%) 2000 90,21 85,72
Esgoto Sanitrio Tratado (%) 2003 46 NA
Lixo Domiciliar/Comercial Destinado a Formas Sanitariamente Recomendveis
(%) 2003 29 NA
Fonte: Fundao SEADE (2000) e SABESP (2007)
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20
1.11 Emprego e rendimentos
Emprego e Rendimento Ano Municpio Estado
Participao dos Vnculos Empregatcios na Agropecuria no Total de Vnculos
(%) 2006 0,47 3,46
Participao dos Vnculos Empregatcios na Indstria no Total de Vnculos
(%) 2006 32,13 23,97
Participao dos Vnculos Empregatcios na Construo Civil no Total de Vnculos
(%) 2006 4,49 3,49
Participao dos Vnculos Empregatcios no Comrcio no Total de Vnculos
(%) 2006 21,24 18,62
Participao dos Vnculos Empregatcios nos Servios no Total de Vnculos
(%) 2006 41,67 50,46
Rendimento Mdio nos Vnculos Empregatcios na Agropecuria
(Reais correntes) 2006 459,10 701,54
Rendimento Mdio nos Vnculos Empregatcios na Indstria
(Reais correntes) 2006 3.320,11 1.698,00
Rendimento Mdio nos Vnculos Empregatcios na Construo Civil (Reais correntes)
2006 1.001,92 1.043,45
Rendimento Mdio nos Vnculos Empregatcios no Comrcio
(Reais correntes) 2006 875,39 1.007,85
Rendimento Mdio nos Vnculos Empregatcios nos Servios
(Reais correntes) 2006 1.651,93 1.557,85
Rendimento Mdio no Total de Vnculos Empregatcios
(Reais correntes) 2006 1.988,20 1.441,44
Fonte: Fundao SEADE
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2 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL E ESGOTAMENTO SANITRIO
2.1 SISTEMA ATUAL
2.1.1 ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL
Desde 1976, quando aderiu ao Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), o Municpio de
So Jos dos Campos vem sendo atendido pela SABESP nas questes de abastecimento
de gua e esgotamento sanitrio.
2.1.1.1 Consideraes iniciais
O Municpio de So Jos dos Campos tem cobertura por redes de distribuio de gua em
100% de sua rea regular urbanizada, excetuando-se apenas os loteamentos irregulares,
estimando-se, portanto um ndice de atendimento populacional igual a 94%.
O sistema de abastecimento de gua de So Jos dos Campos composto por 3 sub-
sistemas de abastecimento; sub-sistema Paraba ou SEDE, sub-sistema Eugnio de Melo e
sub-sistema So Francisco Xavier, estando projetado para atender uma demanda
aproximada de 750.000 habitantes.
So componentes destes sistemas 25 unidades de tratamento de gua, (1 ETA
convencional, 1 ETA compacta com filtro de presso e 23 unidades de tratamento com
clorao e fluoretao) , 51 estaes elevatrias de gua bruta com 34,4 km de adutoras, 75
estaes elevatrias de gua tratada com aproximadamente 150 km de adutoras e 1.602 km
de redes do sistema de distribuio de gua tratada, em dimetros de 50 a 900 mm,
atendendo a 156.747 ligaes (ativas) de gua com o correspondente a 191.091 economias.
Cabe observar que a cidade conta ainda com 13.872 ligaes de gua inativas,
correspondendo a 16.422 economias.
O sistema de gua de So Jos dos Campos conta com tecnologia de monitoramento,
atravs de centro de controle operacional CCO.
Este CCO, atravs de seus operadores, alm do monitoramento contnuo e registrado,
possibilita intervenes complexas nas dosagens de produtos qumicos, nveis de
reservatrios e presses nas redes de distribuio, sendo hoje um fator relevante para a
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
25
operao e diagnsticos dos sistemas; possibilitando inclusive hoje a paralisao do sistema
de produo (ETA) da sede do municpio, no horrio sazonal.
A qualidade de gua distribuda para a populao segue padro de potabilidade pr-definido
por Legislao especfica, com parmetros de controle, freqncia de coleta, nmero de
anlises, demonstrativos e publicaes, atendendo as legislaes vigentes e dentre elas o
Decreto Federal do Ministrio da Sade 5440 de 2005, a Resoluo Federal do Ministrio da
Sade Portaria 518 de 2004 , a Resoluo Estadual Secretaria de Sade SS 250 de 1995,
a Resoluo Estadual Secretaria de Sade SS 293 de 1996, a Resoluo Estadual
Secretaria de Sade SS 4 de 2004 e a Resoluo Estadual Secretaria de Sade SS 65 de
2005.
Com relao aos loteamentos clandestinos, dos 94 existentes, 34 esto servidos por rede de
abastecimento de gua, conforme a relao a seguir:
Regio Norte: Mirante do Buquirinha, Freitas, Buquirinha1 e Buquirinha 2, Recanto Boa
Vista, Chcara do Florindo, Recanto Caets, Chcaras guas do Canind, Chcaras Hava,
Bairro Olaria, Costinha e Chcaras Oliveira.
Regio Leste: Bairro dos Coqueiros, Santa Maria, Ebeneser, Santa Hermnia, Primavera 1,
Primavera 2, Majestik, Santa Helena, Boa Esperana, Chcaras Arajo, Bom Retiro,
Bairrinho, Santa Ceclia1, Santa Lcia, Nova Michigan 2, Capo Grosso e Serrote.
Regio Sudeste: Bairro Recanto dos Eucaliptos e Bairro Pernambucano.
Regio Sul: Bairro Pinheirinho e Rio Comprido
Regio Oeste: Comunidade Beira Rio.
Na concepo atual, com exceo do Subsistema So Francisco Xavier, todos os
subsistemas devero ser integrados ao Subsistema Paraba, cuja ETA foi recentemente
ampliada para essa integrao.
2.1.1.2 DIAGNSTICO DOS SUB-SISTEMAS DE GUA
2.1.1.2.1 Sub-sistema Paraba Abastecimento de gua Sede do municpio:
O subsistema Paraba (Sede) o principal alimentador do municpio, com uma capacidade
de produo de gua de 2.789 l/s, sendo destes 2.012 l/s de manancial superficial, Rio
Paraba do Sul, e demais 777 l/s originrios de aqfero subterrneo por meio de 51 poos
tubulares profundos. Esse sub-sistema misto atende as regies central, sul, norte, oeste e
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
26
leste da cidade, contando aproximadamente 1.518 km de adutoras e redes de distribuio,
atendendo a 151.446 ligaes (ativas) de gua, com o correspondente a 185.775 economias.
O Rio Paraba do Sul tem seu regime, no trecho junto a So Jos dos Campos, controlado
pela barragem de Santa Branca apresentando vazo mnima regularizada de 40,0 m3/s.
A gua bruta, do Rio Paraba, aduzida a estaes elevatrias atravs de um canal aberto,
com extenso de 500 metros.
A partir das elevatrias, a gua bruta aduzida estao de tratamento ETA, da sede do
municpio.
A Estao de Tratamento de gua - ETA, do tipo convencional, construda na dcada de 70
foi adequada e ampliada na dcada de 90 visando atender os paramentos de potabilidade da
legislao vigente e a demanda de consumo projetada para o municpio.
Operando hoje em mdia, com 68 % de sua capacidade nominal de 1.900 litros por
segundo, tendo ainda a sua produo interrompida nos horrios sazonais.
O manancial subterrneo explorado atravs de 51 poos tubulares profundos, dentro de
sua capacidade nominal, com uma vazo mdia de 777 litros por segundo, em um regime de
trabalho mdio de 20 horas por dia.
A reservao de gua tratada realizada com 62 reservatrios, com capacidade total 64.703
m3, sendo 4 destes, na rea da prpria ETA, e os demais distribudos nas reas de
abrangncia do sistema sede e sub-sistemas isolados de So Francisco Xavier e Eugnio
de Melo.
2.1.1.2.2 Sub-sistema Eugnio de Melo, Abastecimento de gua :
Localizado na regio Leste do municpio de So Jos dos Campos, o sub-sistema de
Eugnio de Melo atende os bairros de Jardim das Flores, Residencial Galo Branco e Jardim
Tup, utilizando 100 % de gua de manancial subterrneo, atravs de cinco poos tubulares
(P63, P117, P127, P151 e P152).
O subsistema possui trs elevatrias para distribuio da gua fluoretada e clorada (EPH26 -
Eugnio de Melo, ETH41 - Jardim das Flores e EPV81 - Galo Branco).
Conta com trs reservatrios apoiados, reservatrio R-26 (Eugnio de Melo) com volume de
300m3, reservatrio R-82 (Residencial Galo Branco) com volume de 700m3 e reservatrio R-
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
27
41 (Jardim das Flores) com volume de 140m3. Sua rede de distribuio totaliza
aproximadamente 29 km, sendo 85% em tubulao de pequeno dimetro (variando de 50 a
75 mm) e em ferro fundido (apenas 1% em PVC).
2.1.1.2.3 Sub-sistema So Francisco Xavier, Abastecimento de gua:
O sistema de abastecimento de gua dista cerca de 40 km da sede utilizando em sua
produo gua de manancial superficial, junto ao Rio das Couves, com capacidade nominal
de produo igual a 12 l/s.
A gua bruta, captada junto ao Rio das Couves, direcionada por gravidade para a Estao
de Tratamento de gua, que composta de filtro rpido pressurizado, sistema de clorao e
fluoretao.
O sistema de distribuio, conta com redes de pequeno dimetro (cerca de 80% em 50
mm), em PVC e ferro fundido, correspondendo a um total de 7 km; o sistema conta ainda
com uma estao pressurizadora de gua tratada e com uma capacidade de reservao
igual a 100 m3.
Este sistema atende de forma satisfatria a 611 ligaes de gua, sendo o correspondente a
615 economias.
2.1.1.3 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS SISTEMAS DE GUA
2.1.1.3.1 Elevatria de gua bruta Captao Rio Paraba do Sul
Construda nos anos de 1994/95, conta com trs conjuntos moto-bombas de eixo horizontal,
sendo um de reserva, que operam afogados com capacidade total de 1.900 l/s. Os trs
conjuntos tm caractersticas iguais, com os seguintes dados nominais:
Caractersticas da elevatria de gua bruta DESCRIO CONJ. N 1, 2 e 3
.MARCA WORTHINGTON
.MODELO 16 LNH 23
.VAZO (l/s) 950 BOMBA
.ALT. MAN. (mca) 67,5
.MARCA VILLARES MOTOR .POTNCIA (HP) 1.200
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
28
2.1.1.3.2 Estao de tratamento de gua ETA Sede do Municpio
Do tipo convencional com tratamento completo, foi construda na dcada de 70. Nos anos de
1994/95 a ETA foi parcialmente reformada, com a modificao do conjunto
floculao/decantao e construo de trs filtros. Recentemente foi concluda a reforma da
casa de qumica e a reforma dos floculadores e decantadores, com vistas ao tratamento de
uma vazo mxima de 1900 l/s.
2.1.1.3.3 Reservao de gua tratada
feita em 62 reservatrios, dos quais 4 na rea da ETA totalizando 64.703 m. Estes
recebem a gua dos reservatrios da ETA por um conjunto de elevatrias e sub-adutoras de
dimetros e materiais variados (FoFo, DeFoFo e PAD).
CAPAC. N REA ENDEREO
( m ) 01 R 1 - ETA II Rua Euclides Miragaia, n 126 1.500
02 R 2 - ETA II Rua Euclides Miragaia, n 126 1.300
03 R 3 - ETA II Rua Euclides Miragaia, n 126 10.000
04 R 4 - ETA II Rua Euclides Miragaia, n 126 5.000
05 R 17 - VILA SO BENTO Rua Apor, n 456 500
06 R 18 - JARDIM SATLITE Rua Porto Novo, n 55 8.000
07 R 20 - JARDIM MOTORAMA Praa Primavera, n 55 300
08 R 25 - VISTA VERDE I Rua Panam, s/n 700
09 R 26 - EUGNIO DE MELO Rua Dr. Nelson D'vila, s/n 300
10 R 27 - PROJETO SS Rodovia dos Tamoios, km 6 80
11 R 33 - VISTA VERDE II Praa Elvis Presley, n 294 422
12 R 34 - BOSQUE DOS EUCALIPTOS Avenida Salinas, s/n 3.000
13 R 35 - CIDADE JARDIM Rua Campo Belo, n 1 100
14 R 36 - JARDIM AMERICANO Rua Iracema, n 122 100
15 R 37 - JARDIM COLONIAL / IMPERIAL Rua Anacleto Deolindo Liberato, n 335 600
16 R 38 - PUTIM Travessa Itatiaia, n 451 300
17 R 40 - JARDIM SANTA INS II Rua dos Cirurgies Dentistas, n 620 295
18 R 41 - JARDIM DAS FLORES Rua dos Cronpios, n 18 140
19 R 46 - JARDIM DAS COLINAS Rua Coronel Hildebrando P. F. Leite, s/n 300
20 R 47 - JARDIM SANTA INS I Rua Ricardo Paiva Vieira, n 6 414
21 R 49 - JARDIM MORUMBI Estrada. do Capitingal. s/n 1.500
22 R 50 - PARQUE NOVO HORIZONTE Rua dos Ferreiros, n 900 700
23 R 56 - PARASO DO SOL Rua Josefina Pozzi Bondesan, n 128 210
24 R 61 - ALTOS DE SANTANA Rua Alto da Boa Vista, n 910 800
-
PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
29
CAPAC. N REA ENDEREO
( m ) 25 R 62 - ETA URBANOVA Rua Rui Srgio Rodrigues de Moura, n 650 629
26 R 64 - CAMPOS DE SO JOS Avenida Eduardo Loureno, n 10 576
27 R 65 - JARDIM MORUMBI Estrada. do Capitingal. s/n 1.500
28 R 69 - PARQUE INTERLAGOS Avenida Nicanor Reis, n 310 350
29 R 72 - JARDIM PARARANGABA Rua Antoun Melhen El Kouri, n 8 375
30 R 73 - VILA TATETUBA Rua dos Periquitos, n 253 4.800
31 R 74 - JARDIM DAS INDSTRIAS Praa Flamboyant, n 265 (R. Imbuia, n 69) 4.800
32 R 76 - POUSADA DO VALE Rua Nove, n 1.000 300
33 R 77 - POUSADA DO VALE Rua Quinze, n 1.010 150
34 R 78 - PARQUE D. PEDRO II Avenida Adilson Jos da Cruz, s/n 1.000
35 R 81 - JARDIM DA GRANJA Praa Hrcules, n 10 500
36 R 82 - RESIDENCIAL GALO BRANCO Rua Benedito Andrade, n 520 700
37 R 83 - JARDIM GUIMARES Rua Francisco de Assis M. Barros, n 256 2.000
38 R 84 - JARDIM COLONIAL / IMPERIAL Rua Anacleto Deolindo Liberato, n 335 378
39 R 85 - RESIDENCIAL UNIO Rua Trinta e Nove, n 232 1.500
40 R 86 - RESIDENCIAL UNIO Rua Benedita Nunes de Campos, n 17 800
41 R 87 - PUTIM Travessa Itatiaia, n 451 750
42 R 88 - JARDIM AMERICANO Rua Iracema, n 122 250
43 R 89 - SO FRANCISCO XAVIER Rua 13 de Maio, s/n 100
44 R 94 - COSTINHA Rua B, n 500 200
45 R 95 - PARQUE NOVA ESPERANA Rua Dona Vicentina, n 250 1.000
46 R 96 - URBANOVA Rua Rui Srgio Rodrigues de Moura, n 280 1.000
47 R 97 - URBANOVA Rua Rui Srgio Rodrigues de Moura, n 280 1.000
48 R 98 - JARDIM MARIANA I Rua Um, n 13 216
49 R 99 - JARDIM MARIANA II Rua Quatro, n 20 300
50 R 100 - JARDIM SANTA LUZIA Avenida Dois, n 251 300
51 R 101 - JARDIM SO JOS Rua Laura Pereira Rios, n 921 350
52 R 102 - JARDIM SANTA INS III Rua Alberto Renart, 24 400
53 R 103 - RESIDENCIAL RIGHI Rua 16 , n 16 300
54 T 05 - VILA TATETUBA Rua dos Periquitos, n 253 300
55 T 14 - VILA SO BENTO Rua Araguaia, n 1.100 (c/ Rua Iguau) 50
56 T 22 - VISTA VERDE I Rua Panam, s/n 200
57 T 25 - VISTA VERDE II Praa Elvis Presley, n 294 240
58 T 26 - CIDADE JARDIM Rua Campo Belo, n 1 170
59 T 28 - JARDIM SANTA INS II Rua dos Cirurgies Dentistas, n 620 33
60 T 33 - JARDIM DAS COLINAS Rua Coronel Hildebrando P. F. Leite, s/n 100
61 T 40 - CAMPOS DE SO JOS Avenida Eduardo Loureno, n 10 25
-
PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
30
CAPAC. N REA ENDEREO
( m ) 62 T 43 - JARDIM DAS INDSTRIAS Praa Flamboyant, n 265 (R. Imbuia, n 69) 500
T O T A L 64.703
2.1.1.3.4 Caractersticas das adutoras de gua bruta
Desnvel Geomtrico (m) Adutora Material Dimetros (mm) Extenso (m)
Mx. Mn.
AAB-1 FF 250, 375, 400 (em srie) 3.100 - -
AAB-2 FF 2 600 (em paralelo) 3.100 51,0 49,0
AAB-3 FF 900 3.100 51,0 49,0
2.1.1.3.5 Poos profundos, capacidade de vazo recomendada e da vazo atual
N. ORDEM POO / BAIRRO Vazo Recom. m3/h Vazo Atual
m3/h 01 P 33 - Motorama 50,00 35,52
02 P 35 - Satlite 44,00 25,13
03 P 43 - Satlite 72,00 22,31
04 P 50 - Bosque 55,38 28,01
05 P 51 - Bosque 55,40 46,61
06 P 60 - Motorama 113,10 61,08
07 P 61 - Bosque 72,00 21,76
08 P 62 - Sta Ins II 15,24 10,82
09 P 63 - Flres 40,00 15,24
10 P 69 - Americano 31,70 12,37
11 P 71 - Michigan 97,00 42,42
12 P 85 - Industrias 30,50 13,14
13 P 87 - Vila Lucia 200,00 134,38
14 P 94 - Bosque 150,00 108,84
15 P 95 - S.Leopoldo 100,00 81,32
16 P 96 - Sta Ins II 70,00 49
17 P 97 - Diamante 91,50 80,84
18 P 99 - Industrias 90,00 57,31
19 P 100 - Satlite 61,20 40,22
20 P 101 - N. Horizonte 51,30 29,3
21 P 103 - Colinas 130,00 104,26
22 P 104 - Industrias 45,50 35,56
-
PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
31
N. ORDEM POO / BAIRRO Vazo Recom. m3/h Vazo Atual
m3/h 23 P 106 - Vila Industrial 51,90 22,77
24 P 107 - Colinas 120,00 57,53
25 P 108 - Bosque 96,60 45,75
26 P 110 - Centro 99,20 97,39
27 P 113 - Morumbi 42,30 41,47
28 P 114 - Interlagos 56,60 49,18
29 P 117 - Galo Branco 80,00 48,6
30 P 120 - Industrias 30,00 31,98
31 P 122 - Pararangaba 41,20 46,64
32 P 127 - Eug. Melo 110,00 81,34
33 P 128 - V.Verde II 108,80 31,72
34 P 129 - Morumbi 30,00 30,65
35 P 130 - So Judas 51,30 60,48
36 P 139 - V. Verde I 110,00 89,68
37 P 140 - N. Horizonte 25,00 26,85
38 P 141 - N. Esperana 40,00 26,13
39 P 144 - N. Horizonte 50,70 34,67
40 P 145 - Jd do Lago 40,00 16,67
41 P 148 - Interlagos 40,00 39,78
42 P 151 - Jd Itapu 80,00 89,9
43 P 152 - Galo Branco 80,00 71,63
44 P 155 - Jatoba 80,60 49,79
45 P 156 - Sta Ins III 80,00 73,06
46 P 160 - Castanheiras 50,00 54,03
47 P 161 - V. Verde II 81,70 41,12
48 P 163 - Ana Maria 80,00 79,4
49 P 168 - Juritis 33,00 6,23
50 P 170 - Sta Ins III 89,39 51,88
51 P 171 - Res. Righi 120,00 104,64
TOTAIS 3.734,11 2.683,53
2.1.1.3.6 Redes de distribuio de gua tratada
constituda por tubulao de diversos materiais (CA, PEAD, PVC e FF) e
dimetros que variam de 50mm (cerca de 63% da extenso total) a 900mm, num
total de aproximadamente 1.602 km de extenso.
-
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PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
34
2.1.1.6 Evoluo das caractersticas principais do sistema de gua
Quantidade de ligaes ativas
de gua
Quantidade de ligaes totais
de gua
Quantidade de ligaes ativas de
gua micromedidas
Volume de gua produzido
Volume de gua tratado em ETA(s)
Volume de gua tratada por simples desinfeco
Ano
Ligao ligao ligao 1.000 m3/ano 1.000 m3/ano 1.000 m3/ano
1998 123.069 120.622 52.805,1 25.129,7 15.774,4
1999 124.874 123.632 54.972,0 52.631,0 2.341,0
2000 128.860 128.751 55.966,0 36.349,0 19.617,0
2001 134.560 144.088 134.519 53.957,0 34.750,0 19.207,0
2002 138.289 149.668 138.248 55.518,7 37.974,8 17.543,9
2003 141.681 154.836 141.658 55.937,3 36.713,3 19.223,9
Volume de gua
consumido
Volume de gua faturado
Volume de gua macromedido
Volume micromedido nas economias residenciais
ativas de gua
Populao urbana atendida com
abastecimento de gua
Extenso da rede de gua Ano
1.000 m3/ano 1.000 m3/ano 1.000 m3/ano 1.000 m3/ano habitante km
1998 30.691,8 33.637,7 52.805,1 824,0
1999 31.145,0 34.360,0 54.972,0 853,0
2000 29.667,0 33.028,0 55.966,0 872,0
2001 28.767,0 32.152,0 53.957,0 24.849,0 524.803 885,0
2002 30.911,7 34.175,0 55.518,7 26.805,3 534.987 970,4
2003 30.026,5 33.258,5 55.937,3 26.160,0 540.681 978,8
Em 2007, o sistema de abastecimento de gua de So Jos dos Campos apresentava a
seguinte situao:
Total de ligaes: 156.747 ativas e 13.872 inativas
Total de economias: 191.091 ativas e 16.422 inativas
n de captaes superficiais: 2
n de captaes subterrneas: 53.
Capacidade de produo total: 2.789 l/s, sendo:
- ETAs: 2.012 l/s (aproximadamente 72% do total)
- Poos: 776,50 l/s (aproximadamente 28% do total)
Reservao total 64.703 m3
Estaes elevatrias de gua = 51 un.
Extenso de redes de distribuio = 1.602 km
Extenso de adutoras = 150 km
-
PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
35
Os quadros a seguir apresentam os dados do cadastro do sistema de abastecimento de
gua atuais, fornecido pela SABESP.
2.1.1.7 Subsistemas de gua de So Jos dos Campos
Subsistema Captao Superficial Captao
subterrnea Tratamento Observaes
Paraba (central) Rio Paraba 52 poos ETA convencional Sistema integrado; ETA II de 1.900 l/s
Eugnio de Mello - 5 poos Unidade de clorao e fluoretao Sistema isolado.
So Francisco Xavier Rio das Couves -
Unidade de filtrao, clorao e fluoretao Sistema isolado;ETA 12 l/s
Fonte: SABESP
2.1.1.8 Setores de Abastecimento de gua :
Ligaes de gua
Extenses de redes Setor Abastecimento
(ligaes) (Km) Alto da Ponte 6.828 74.100 Bairro do Costinha 235 9.000 Bosque dos Eucaliptos - R35 1.344 13.900 Bosque dos Eucaliptos - T26 2.819 16.600 Bosque dos Eucaliptos - T27 5.632 34.800 Buquirinha 1.472 21.400 Campo dos Alemes 4.227 28.800 Campos de So Jos 2.443 29.500 Centro 20.413 246.900 Chacaras Reunidas 1.451 18.900 Distrito Alto de Santana 3.859 37.100 Distrito Santana 4.786 39.900 Dom Pedro I e II 4.265 30.600 Eugnio de Melo 688 7.600 Galo Branco 3.783 34.300 Jardim Americano 1.367 8.800 Jardim Castanheiras 555 3.500 Jardim Colonial 3.957 34.200 Jardim da Granja 5.461 54.400 Jardim das Colinas 783 12.900 Jardim das Flores 545 4.400 Jardim das Indstrias 5.719 74.900 Jardim Motorama 2.066 13.000 Jardim Nova Detroit 2.144 12.300 Jardim Oriente 2.668 17.000 Jardim Paraiso do Sol 919 7.200 Jardim Santa Ins I 1.67 17.500
-
PMSB - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BSICO Municpio de So Jos dos Campos
36
Jardim Santa Ins II 1.033 8.900 Jardim Satlite 6.731 78.900 Jardim Satlite - Zona Baixa 1.872 19.000 Jd Sta Maria/Chac.Sta Helena 423 6.000 Morumbi 3.974 44.700 Morumbi - Zona Baixa 4.107 20.600 Parque Industrial 6.99 68.000 Parque Interlagos 2.138 16.400 Parque Nova Esperana 3.935 68.200 Parque Novo Horizonte-Z.Alta 1.049 8.100 Parque Novo Horizonte-Z.Baixa 2.387 13.300 Parque Residencial Unio 2.222 13.300 Pousada do Vale 684 19.200 Putim 5.041 62.700 Santa Ins III/Jd. So Jos 1.281 21.700 So Francisco Xavier 589 7.000 Urbanova 1.884 36.200 Vale do Sol 1.34 25.400 Vila So Bento 902 7.900 Vila Tatetuba 9.5 80.500 Vista Verde I 1.706 12.800 Vista Verde II 998 11.800 Vista Verde III 640 3.400
-
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