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Plano de governo 1 ADMINISTRAÇÃO PARA O ESTADO-FEDERADO DE GOIÁS 2015 / 2018 ALEXANDRE MAGALHÃES Governador

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Candidato a governador de Goiás 2014.

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Plano de governo

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ADMINISTRAÇÃO PARA O ESTADO-FEDERADO DE GOIÁS

2015 / 2018

ALEXANDRE MAGALHÃES

Governador

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Plano de governo

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Goiânia – GO Agosto de 2014

É tempo de mudança!

Urge a alteração dos representantes da população goiana em

todas as esferas políticas para a consecução dos anseios

sociais e uma melhoria da qualidade de vida de toda a

população de nosso estado.

Goiás é uma importantíssima unidade da Federação que merece

a gestão pública eficaz para se situar, no mínimo, em

paridade com os estados das Regiões Sudeste e Sul.

Alavancar o desenvolvimento e combater pontualmente os

problemas de nosso estado será o mote da gestão para o

governo nos próximos quatro anos, perante as seguintes

ações, as quais se arrolam a seguir, tendo como fundamento,

a construção efetuada em estudo pelo segmento empresarial e

das indústrias do Estado de Goiás, que colheram durante

vários anos, as necessidades prementes para que haja

alterações profundas em nosso estado, promovendo a

igualdade social e o desenvolvimento perene.

1. GESTÃO PÚBLICA

A gestão da coisa pública com a mesma eficiência com que se

faz da iniciativa privada é fundamental para o crescimento

de um estado. A única diferença entre ambos é que o

resultado, o lucro, é o ganho social. A administração do

governo será pautada pelas seguintes medidas:

a) Dar transparência dos gastos públicos, com publicação regular do orçamento estadual e da movimentação

financeira do Estado, dando oportunidade a que a

sociedade acompanhe a execução financeira estadual,

inclusive com a realização de audiências públicas de

esclarecimentos;

b) Reduzir carga tributária com renúncia a qualquer

iniciativa de aumento de tributos, sob qualquer

pretexto, enquadrando-se as despesas do Estado nos

limites dos recursos disponíveis, bem como propiciar

de maneira paulatina a mitigação da tributação sobre a

produção, produtos e circulação de mercadorias,

incrementando de maneira definitiva a empregabilidade;

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Plano de governo

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c) Divulgar a programação de pagamentos a credores do

Estado via rede mundial de computadores, respeitando a

ordem cronológica de entrada dos processos e as datas

referentes aos pagamentos;

d) Reduzir os cargos comissionados e do número de

Secretarias na estrutura do Estado, priorizando-se a

profissionalização dos servidores públicos e dos

serviços prestados, através da admissão por concurso

público e da sua qualificação continuada dos mesmos;

e) Inclusão no quadro de comissionados o índice de 50% em alunos que estejam fazendo cursos universitários ou

tecnólogos;

f) Adotar práticas profissionais de gestão pública

voltadas para obtenção de resultados planejados

estrategicamente e, acima de tudo, comprometimento de

continuidade;

g) Adotar modernas tecnologias de informação, de forma a facilitar a eficiência da gestão, aperfeiçoar o

sistema de planejamento e controle, e reduzir ao

mínimo possível os desvios de recursos para fins

diferentes daqueles estabelecidos em orçamento;

h) Reduzir gradualmente as despesas de custeio da máquina pública, mediante um programa de austeridade

administrativa, liberando recursos para investimentos

em infraestrutura que garanta a continuidade do

desenvolvimento econômico;

i) Simplificar os processos de arrecadação e fiscalização de tributos, bem como dos serviços referentes ao

registro legal das empresas e de sua baixa;

j) Negociar a dívida pública estadual, em condições que possibilitem a continuidade do pagamento sem

sacrifício das atividades sociais e dos investimentos

do Estado;

k) Racionalizar a previdência do setor público, inclusive com apoio do Governo Federal, na busca de alternativas

que a viabilizem de maneira a criar perspectiva de

crescimento sustentável de longo prazo evitando-se o

estrangulamento do orçamento público;

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l) Utilizar de práticas participativas de gestão, dando continuidade ao atual relacionamento existente com o

Fórum de Entidades Empresariais e outras organizações

da sociedade civil, na busca da discussão franca e

transparente das questões de interesse do Estado;

m) Pré-estabelecer metas de investimentos no orçamento

estadual para investimento em obras públicas ou em

parceria com a iniciativa privada;

n) Ampliar os processos de terceirização dos serviços de engenharia, tais como a manutenção das rodovias,

manutenção de prédios públicos, aeroportos etc;

o) Elaborar a tabela referencial de preços para obras

públicas, a ser estabelecida em conjunto pelo Governo

Estadual, AGE, CREA, UFG, IFG e UEG;

p) Estabelecer qualificação do corpo funcional da

administração pública em relação às áreas de atuação,

principalmente em parceria com Entidades do Sistema S;

q) Aprimorar os serviços prestados pelos órgãos públicos com comprometimento no atendimento célere e adequado;

r) Permitir a habilitação nas licitações promovidas pelos órgãos da administração direta e indireta estadual,

das sociedades cooperativas legalmente constituídas e

observadas as normas previstas na legislação

pertinente em vigor.

2. EDUCAÇÃO

Todos os Estados que vem apresentando crescimento no desde

meados do Século passado, foram àqueles que tiveram a

Educação como principal foco de investimento. Países como o

Japão, a Índia, a Alemanha, a África do Sul, são exemplos

de como a única saída em longo prazo, contudo, permanente,

para o crescimento de uma nação é através de investimentos

na área da educação.

Unidades que compõem federações não têm diferença da

totalidade do Estado! Se houver investimento na educação, o

estado-federado erigir-se-á diante dos demais, propiciando

o crescimento do Brasil e melhora da qualidade de vida e de

empregabilidade dos cidadãos.

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A Educação para o Governo do PSDC para Goiás será

prioritária, haja vista que atualmente encontra-se precária

e, ressalte-se, ela minimiza inclusive gastos com segurança

pública, em planos decenais.

Especificamente no meio rural, alguns aspectos

identificados como “desproteções” sociais ligados à

educação, saúde e pobreza rural precisam ser considerados

nas políticas públicas voltadas à promoção do

desenvolvimento humano, social, econômico e político.

As demandas da indústria, comércio, serviços e agricultura

são pela qualificação do ser humano, quer pela

socialização, quer pelo ganho tecnológico. Embora as

instituições do Sistema “S” desenvolvam excelente e amplo

trabalho nessa área, seus recursos atuais são insuficientes

para atender a crescente demanda local, por consequência

influenciando no processo de desenvolvimento econômico e

social goiano.

Daí ser necessária a aplicação de recursos governamentais,

o que pode ser feito mediante estabelecimento de parcerias,

utilizando-se de instalações físicas das instituições do

Sistema S, já existentes, estrategicamente localizadas nas

diversas regiões do território estadual. Dessa feita,

imprescindíveis ações do novo governo em áreas, tais como:

a) Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 04 a 05 anos de idade e

ampliar a oferta de educação infantil em creches de

forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até

2020.

b) Investir mais na educação básica, o ensino básico é gasto é R$ 4.800,00 anuais são três vezes menos do que

países do primeiro mundo que é R$ 14.400,00. É sabido

que nenhum investimento gera tanto retorno social e

econômico quanto investir na educação básica da

criança;

c) Universalizar o ensino fundamental de NOVE anos para toda a população de 06 a 14 anos e garantir que pelo

menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade

recomendada, até o ano 2020;

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Não é só matricular, é Impedir que criança vá a escola

e não aprenda - Quase 98% das crianças e jovens entre

6 e 14 anos estão na escola. Seria o cenário ideal,

não fosse um único problema: eles não estão aprendendo

de verdade. Parte deles, nem a ler e interpretar

textos de tal maneira que possam ser considerados

alfabetizados. É como se os pais estivessem sendo

enganados ao ver os filhos indo à escola. O IBGE

considera 15,2% dos alunos com até 8 anos ainda não

alfabetizados, mas na Prova ABC, aplicada pelo INEP e

pelo Todos pela Educação no ano passado, 51% das

crianças não aprenderam o que deveriam até os 8 anos.

d) Universalizar, até 2018, o atendimento escolar para

toda a população de 15 a 17 anos e elevar a taxa

líquida de matrículas no ensino médio para 85%;

e) Universalizar, para a população de 04 a 17 anos, o

atendimento escolar aos estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades na rede regular de ensino;

f) Implantar metas para alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os 08 anos de idade, durante os primeiros

04 anos de vigência do nosso governo;

g) Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos,

25% dos alunos da educação básica.

Apenas 0,6% das escolas de Goiás têm infraestrutura

próxima da ideal para o ensino, isto é, têm

biblioteca, laboratório de informática, quadra

esportiva, laboratório de ciências e dependências

adequadas para atender a estudantes com

necessidades básicas. O nível infraestrutura

avançada inclui os itens considerados mínimos pelo

CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice

elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à

Educação. Já 44% das instituições de educação

básica contam apenas com água encanada, sanitário,

energia elétrica, esgoto e cozinha em sua

infraestrutura;

h) Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e

da aprendizagem de modo a atingir as médias nacionais

para o Ideb;

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i) Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo

até ano de 2020, para as populações do campo, da

região de menor escolaridade do nosso estado e dos 25%

mais pobres, e igualar a escolaridade média entre

negros e não negros declarados à Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.);

j) Elevar a taxa de alfabetização da população com 15

anos ou mais para 93,5% até 2018 e, até o final de

2020, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em

50% a taxa de analfabetismo funcional;

k) Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, na forma integrada à educação

profissional, nos ensinos fundamental e médio;

l) Triplicar as matrículas da educação profissional

técnica de nível médio, assegurando a qualidade da

oferta e pelo menos 50% de gratuidade na expansão de

vagas;

m) Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18

a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta;

n) Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em

efetivo exercício no conjunto do sistema de educação

superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de

doutores;

o) Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-

graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação

anual necessária em nosso estado;

p) Formar, até 2020 50% dos professores que atuam na

educação básica em curso de pós-graduação stricto ou

lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os

profissionais da educação básica tenham acesso à

formação continuada, considerando as necessidades e

contextos dos vários sistemas de ensino;

q) Valorizar os profissionais do magistério das redes

públicas de educação básica de forma a equiparar seu

rendimento médio ao dos demais profissionais com

escolaridade equivalente, até o 2018;

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r) Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de

planos de carreira para os profissionais da educação

básica e superior pública de todos os sistemas de

ensino e, para o plano de carreira dos profissionais

da educação básica pública, tomar como referência o

piso salarial nacional profissional, definido em lei

federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da

Constituição Federal;

s) Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 6% do Produto Interno

Bruto (PIB) do Estado até o ano de 2018.

2.1 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

a) Incluir os Cursos Técnicos e Tecnológicos oferecidos pelo Sistema “S” no Programa Bolsa Universitária, com

o acréscimo de pelo menos 1.500 novas vagas anuais

para esses programas;

b) Fomentar parcerias com o Senai, Senac, Senar, Sescoop e Senat que viabilizem recursos para aumentar a

capacidade de atendimento das instituições de formação

profissional, em pelo menos 33%, em relação à situação

atual, nas modalidades de Aprendizagem e Qualificação

Profissional;

c) Estabelecer Convênio com o SINE e Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho para identificação das ofertas

de trabalho (demandas existentes) e o não

preenchimento por falta de pessoal qualificado, por

consequência elaborar cursos de treinamento em

parceria com entidades do Sistema “S”;

d) Aumentar a capacidade da oferta de cursos de iniciação profissional, financiados com recursos do FAT,

mediante programa anual definido em conjunto com as

entidades do Fórum de Entidades Empresariais;

e) Estabelecer um programa de formação profissional para o funcionalismo público, de forma a capacitar os

investidores a prestarem serviços condizentes com uma

gestão dinâmica e transparente;

f) Interiorizar treinamentos técnicos de forma a permitir difusão do conhecimento às diversas regiões do Estado,

considerando as potencialidades de cada uma e a evitar

a migração;

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g) Implantar escolas técnicas agropecuárias em todas as regiões de Goiás, com o objetivo de aproveitar todo o

potencial humano da agropecuária em Goiás,

fortalecendo a base de capital social e de capital

intelectual para o apoio ao desenvolvimento rural.

2.2 EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA

a) Estabelecer convênios e parcerias com a OCB-GO –

Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras

no Estado de Goiás e o Sescoop/Go – Serviço Nacional

de Aprendizagem do Cooperativismo;

b) Apoiar e valorizar as associações, sindicatos e

cooperativas rurais, como forma de viabilizar a

implantação de projetos sociais, culturais e de

empreendedorismo das famílias rurais.

2.3 EDUCAÇÃO NÍVEL SUPERIOR

a) Fortalecer a UEG, priorizando em sua atuação a área de graduação tecnológica, expandindo a oferta do ensino

POR EXEMPLO de engenharia, medicina, ciências agrárias

e ambientais;

b) Concentrar as ações da UEG em cidades polo de

desenvolvimento regional, de forma a aperfeiçoar o uso

dos recursos e contemplar a formação acadêmica ou

tecnológica garantindo a aplicabilidade do

conhecimento nas regiões circunvizinhas a tais

cidades;

c) Destinar um percentual fixo e maior para a Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás, que será administrado por

um fundo gestor, para o incremento das pesquisas em

nosso estado, dentre as área prioritárias de

desenvolvimento, com fornecimento de bolsas de

iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-

doutorado, implementação de instalações para as

instituições de ensino públicas e privadas,

alavancando o setor que se encontra refém pelos

sistemas atuais de fomento, CNPq e Capes que dão

prioridade para investimentos em regiões que possuem

instituições de ensino de vanguarda, ricas em

produção, não permitindo àquelas ainda em fases de

crescimento que se coloquem em situação análoga;

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d) Fomento à criação de periódicos de nível internacional sob a edição de membros de nossa região;

e) Formação de parcerias público-privadas com

organizações sem fins lucrativos para o

desenvolvimento e gestão da educação fundamental e de

ensino médio profissionalizante;

f) Elevação da remuneração dos docentes, equiparando-os aos da rede federal;

g) Equipar UEG com biblioteca, laboratório de

informática, quadra esportiva, laboratório de ciências

e dependências adequadas para atender a estudantes com

necessidades básicas;

h) Criar cursos sequenciais, fortalecer os cursos

tecnólogos de 2 anos;

i) Adequar os cursos a vocação de cada região, aos

arranjos produtivos de cada região que ela está

instalada;

j) Adequar os cursos da UEG a realidade de mercado.

3. SEGURANÇA PÚBLICA

Questão proeminente, em nosso Estado. Consiste em uma das

maiores preocupações dos cidadãos com relação a si mesmo e

com seus.

A falta de segurança quer no meio urbano, quer no meio

rural, representa altíssimo custo social e econômico, tendo

como consequência o elevado índice de criminalidade

praticada contra as pessoas e contra o patrimônio, razão

pela qual deve ser dada maior atenção ao tema.

a) Adotar medidas conjuntas e contínuas de segurança

pública com as polícias militar, civil e bombeiros;

b) Usar apoio tecnológico através de monitoramento de

câmeras, informações “on line” nas viaturas com banco

de dados interligados as polícias militar, civil,

Detran e judiciário;

c) Adotar medidas para fazer um mapeamento do crime,

identificar os focos de criminalidade com trabalho

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constante de inteligência no campo para coibir os

criminosos;

d) Fixar cumprimento de metas para as polícias para

redução dos índices de criminalidade;

e) Criar uma polícia comunitária com princípios de

proximidade com o cidadão, pautada pelo diálogo,

respeito e cultura de cada comunidade;

f) Aumentar o efetivo de polícias civis, militares e

bombeiros até o ano 2018, se possível dobrar o

efetivo;

g) Criar banco de dados únicos a compartilhar informações com as polícias civil, polícia militar e bombeiros;

h) Dar autonomia para a Polícia Civil eleger o Delegado Geral aos mesmos moldes do Ministério Público através

do voto;

i) Diminuir a carga horária estressante dos policiais

acabando com plantão de 24 horas;

j) Fortalecer a segurança pública rural com destinação

das Patrulhas Rurais e efetivo de segurança que atenda

as demandas de todos os municípios goianos;

k) Dotar a polícia civil e militar das condições

necessárias para atender a segurança no meio rural,

com possibilidade de se criar o Batalhão Rural, ou

ampliar a patrulha rural, promover maior valorização

dos policiais, a conclusão dos inquéritos e efetiva

punição dos criminosos.

l) Nomear Secretário de Segurança Pública considerando

critérios técnicos e sendo esse pertencente ao quadro

funcional da pasta;

m) Melhorar o aparelhamento e fortalecimento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, com foco no

combate à criminalidade, quer de forma preventiva,

quer de forma ostensiva;

n) Rever o sistema prisional, primando por criar Programa de Qualificação Profissional de Presidiários, tendo

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como foco a reintegração efetiva de reeducando na

sociedade;

o) Garantir continuidade das ações efetivas garantidoras da ordem social e constitucional, por meio da atuação

firme da força policial no cumprimento das

reintegrações de posse em relação às desocupações de

invasões de prioridades rurais;

p) Aproximar polícia/comunidade, com a valorização dos

Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEGS), combate

às drogas com a ampliação do Programa Educacional de

Resistência às Drogas e à Violência (PROERD),

inamovibilidade dos delegados e policiais, criação de

meios de comunicação no meio rural, orientação aos

produtores rurais sobre a legislação vigente e criação

de pensão para as vítimas de crimes;

q) Construir e readequar presídios para outras cidades do interior do estado, através de Parcerias Público

Privada PPPs, readequar cadeias públicas e delegacias

de polícia, para melhor desempenho do aparelho

policial;

r) Criar a academia de Gestor de Segurança Pública à qual seria responsável na formação dos policiais militares,

civis e bombeiros com cursos de 2 a 3 anos.

4. SAÚDE PÚBLICA

A saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de

mais atenção dos órgãos competentes.

Em Goiás a situação não se apresenta diferente.

A realidade nos mostra um país desestabilizado onde as

políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a

sociedade.

As condições de saúde apresentam impacto direto sobre a

produtividade dos trabalhadores em geral, pela falta de uma

atuação preventiva de forma prática eficiente e eficaz.

Diante da precariedade das condições de atendimento nos

órgãos de saúde pública, o problema apresenta dimensões

sociais e econômicas preocupantes.

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a) Criar Atenção Primária a Saúde APS – Medicina

Preventiva, através de um programa juntos medico na

família, o qual atenderia por faixas etárias, através

de protocolos “check list”. Fazer campanhas

preventivas que visem a conscientização das boas

práticas;

b) Aumentar o número de leitos aos patamares de 3 (três leitos) para cada 1.000 habitantes, com a criação de

um sistema único de pequenos hospitais com 50 leitos

cada;

c) Criar Centro de referência Neuro, Cardiovascular,

especializado em infarto, AVC Acidente Cardiovascular

(derrame) e doenças vasculares;

d) Criar Centro de referência em Oncologia;

e) Criar Centro de referência em Diagnóstico,

especializada em diagnósticos e contínuo de estudos;

f) Melhorar o atendimento na saúde pública para a

população aos patamares mínimos da OMS;

g) Instalar postos de saúde específicos para a área rural ou em unidades móveis, como já ocorre em outros

Estados, onde as unidades atenderiam de forma gratuita

e continuada os casos preventivos (campanhas de

vacinação) e os de urgência, disponibilizando,

inclusive, medicamentos básicos;

h) Estabelecer gestão profissional nas áreas de saúde,

com práticas que garantam a aplicabilidade dos

recursos com eficiência;

i) Ampliar o projeto “Farmácia Popular” em âmbito

estadual com instalação de unidades em vários

municípios;

j) Instalar unidades para tratamento de doenças sociais, como por exemplo, os viciados em drogas;

k) Criar creches públicas que possam atender os filhos dos trabalhadores na área da saúde, em parceria ou não

com o setor produtivo;

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l) Melhorar o atendimento na saúde pública para a

população através de práticas sociais;

m) Revitalização e investimento na IQUEGO, de sorte a

recuperá-la e torna-la indústria de referência no

Brasil;

n) Destinação e desenvolvimento de políticas públicas

para o tratamento das doenças mentais, psicológicas e

de tratamentos de drogas lícitas e ilícitas;

o) Aplicar o plano de cargos e salários na área médica, instituindo a carreira médica através de concurso

público com salários iguais de juiz de direito com

dedicação exclusiva.

5. INFRAESTRUTURA

Goiás nos últimos anos vem se destacando por suas

potencialidades e vantagens comparativas existentes em

relação a outros centros econômicos. Fato que vem atraindo,

cada vez mais, empreendimentos para o Estado. Contrário à

expansão verificada do setor produtivo, a economia goiana

vem sendo prejudicada pela falta de infraestrutura

adequada. Problemas de escoamento, encarecimento da

logística de distribuição dos produtos, especialmente

quando destinados ao mercado externo, precariedade dos

transportes ferroviários e aquaviários, falta de manutenção

das rodovias estaduais e federais, falta de duplicação dos

eixos de integração, dentre outras situações que consistem

em óbices para o crescimento continuado de nossa econômica.

Infraestrutura, tema de relevância estratégica,

constituindo-se pré-requisito para o desenvolvimento da

agropecuária, serviço, indústria e comércio, daí, sugere-se

prioridade especial ao tema para o qual seguem as

reivindicações para, no mínimo, amenizar a situação

existente:

5.1 MOBILIDADE URBANA E INTRAESTADUAL

a) Construir a Ferrovia Centro-Oeste, ligando as cidades de Santa Rita do Araguaia e Goianira;

b) Apoiar a duplicação da BR-153, trecho Anápolis até

Aliança do Tocantins;

c) Implantar o PDTG – Plano de Desenvolvimento do Sistema de Transportes de Goiás;

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d) Implementar programa de manutenção de rodovias

estaduais e estradas vicinais, com vistas a garantir a

circulação, de forma econômica, de produtos agrícolas

e industriais. Priorização dos locais de embarque em

modais de transporte de longa distância;

e) Viabilizar o alcoolduto, mediante articulações

políticas com a Petrobrás e Governo Federal;

f) Reabrir as discussões sobre implantação de hidrovias, em especial a Hidrovia Araguaia-Tocantins;

g) Dar atenção especial ao novo Aeroporto de Goiânia;

h) Formar parceria, por meio de consórcios entre Estado e prefeituras, objetivando a pavimentação, recuperação e

manutenção das rodovias estaduais e estradas

municipais, visando a melhoria do escoamento da

produção agropecuária, do transporte escolar rural e

outros importantes fins;

i) Viabilizar junto com municípios abertura de novas

concessões para empresas de transporte urbano;

j) Fazer convênio do estado com municípios da Região

Metropolitana de Goiânia e do Entorno de Brasília,

onde estado subsidia as empresas de transporte urbano

por quilometragem corrida;

k) Criar com os municípios das regiões metropolitanas

linha estudantil com cor diferenciada dos ônibus;

l) Criar com os municípios das regiões metropolitanas

linhas inter hospitais;

m) Modernizar os terminais de ônibus nos moldes de

shopping center através de PPPs Parceria Pública

Privada.

6. ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO

Questão de relevância para garantir a manutenção do

crescimento da produção agrícola e industrial em Goiás, bem

como assegurar uma expansão sem gargalos.

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Hoje o Estado é exportador de energia, contudo a integração

nacional do sistema de distribuição não lhe garante

segurança no abastecimento.

A paraestatal goiana responsável pelo fornecimento de

energia elétrica encontra-se em situação imprópria para

afiançar o ritmo de crescimento vivenciado em Goiás.

É necessário que o tema seja priorizado nas relações do

Governo Estadual com o Governo Federal, bem como haja

providências locais para aumentar a geração e melhorar a

distribuição de energia.

a) Resolver o impasse da CELG com a ELETROBRÁS, se for o Governo de Goiás abrir mão, que seja, exigindo contra

partida do Governo Federal investimentos imediatos da

CELG;

b) Melhorar a distribuição de energia rural, evitando

perda de matérias-primas e produtos de origem animal e

vegetal;

c) Garantir a qualidade de energia fornecida ao sistema de irrigação rural;

d) Implementar programa de apoio à implantação de

Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs;

e) Consolidar o apoio à produção de energia derivada de biomassa de forma mais efetiva;

f) Concretizar as negociações de empréstimos quanto ao

passivo da CELG - Companhia Energética de Goiás e

implantação de uma gestão profissional focada à sua

recuperação e expansão, de forma a contemplar as

necessidades do setor produtivo;

g) Dar prosseguimento ao programa de construção de

Estações de Tratamento de Esgotos, visando a melhoria

da qualidade ambiental dos mananciais goianos e a

redução de doenças causadas pela falta de saneamento

básico;

h) Implantar programa de saneamento básico em todo o

Estado em parceria com as prefeituras municipais e

governo federal, com foco em saúde pública e com

vistas a atender questões relacionas a construção de

casas para a população: FUNASA;

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i) Investir na ampliação e melhoria da qualidade da rede de energia elétrica e retomada do Programa Luz para

todos no Estado;

j) Criar programa de incentivo de utilização de energia foto voltaica em indústrias, armazéns e pequenas

propriedades rurais.

7. POLÍTICAS PARA AGRICULTURA E PECUÁRIA

a) Incentivar o pequeno, médio e grande produtores

rurais para implementar e desenvolver suas

produções, mediante um programa de fomento ao

produtor rural;

b) Desenvolver culturas alternativas no campo, com

implantação de arranjos produtivos de acordo com

aptidão de cada região;

c) Desenvolver um programa para criação de um cinturão verde nas cidades polos com implantação de arranjos

produtivos;

d) Ampliar o mix de produtos agroindustriais ofertados e fomentados pelo Governo do Estado;

e) Definir coparticipações das representatividades

campesinas e rurais, nas políticas nacionais e

internacionais, de desenvolvimento e de escoamento

da produção agropecuária goiana;

f) Revitalizar e aprimorar as ações desenvolvidas pela Secretaria Estadual da Agricultura, colocando um

técnico da área, preferencialmente um produtor

rural, na chefia da pasta;

g) Criação de agroindústrias de pequeno porte, para a fixação do homem no campo e nas comunidades rurais,

apropriando a renda nos municípios do interior e

colocação de mão de obra rural;

h) Desenvolvimento do norte e nordeste goiano,

mediante incentivos próprios, destinados à região;

i) Dotar a EMATER das condições ideais para a garantia da base do conhecimento do agronegócio, nas áreas

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de pesquisa agropecuária, assistência técnica e

extensão rural de desenvolvimento fundiário,

inclusive com parcerias com o setor privado;

j) Criar programa de melhoramento genético em parceria com sindicatos rurais, fomentar sêmens e cursos de

inseminação gratuito aos produtores rurais;

k) Criar programa KIT Ordenha com juros subsidiados, uma ordenha ao pé + tanque de expansão.

8. MEIO AMBIENTE

Um dos temas mais conflituosos no atual cenário econômico

brasileiro e mundial. O meio ambiente requer atenção

especial do Governo do Estado, na busca constante de

garantir o desenvolvimento sustentável e a conservação da

biodiversidade.

a) Estabelecer parceria com a FIEG e FAEG no

desenvolvimento de um amplo programa de Educação

Ambiental e de Produção Mais Limpa;

b) Aperfeiçoar o relacionamento já existente, entre os

órgãos de meio ambiente do Governo Estadual e as

entidades empresariais, de forma constante e

pragmática;

c) Aplicar exclusivamente a Taxa de Licenciamento

Ambiental aos fins legais, principalmente na melhor

estruturação técnica funcional e de condições de

trabalho da Secretaria do Meio Ambiente, conferindo

maior agilidade nos processos de licenciamento;

d) Simplificar e alongar os prazos de renovação, nos

processos de licenciamento ambiental com regras claras

e procedimentos céleres;

e) Praticar negociação prévia e aberta com as lideranças empresariais sobre questões concernentes a reserva

legal, áreas de preservação permanente, uso e manejo

do solo e da água, irrigação, parques e áreas

protegidas, dentre outros;

f) Apoiar e participar na elaboração do Código Ambiental Brasileiro e por consequência, adequação da legislação

estadual quanto às tendências apresentadas, com

respeito aos critérios técnico-científicos;

Page 19: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

19

g) Regulamentar e concentrar todas as decisões inerentes ao meio ambiente no âmbito do CEMAM, tão somente.

Evitando-se assim, discussões em fóruns e instâncias

específicas paralelas;

h) Adequar os procedimentos de criação de parques,

principalmente garantindo previamente os recursos para

indenização dos proprietários;

i) Tornar mais acessível e incentivar a utilização do

Fundo Estadual de Meio Ambiente para projetos de

recuperação de áreas degradadas, incentivo a

recuperação de Reserva Legal, nascentes, mata ciliar

de encosta de rios, criação de viveiros, dentre

outros;

j) Os gestores da Secretaria de Meio Ambiente estadual e das secretarias municipais devem atender a um perfil

qualificado na área, conhecer e reconhecer a

importância e a realidade das atividades econômicas,

bem como, do setor produtivo rural;

k) Rever a legitimidade de representação dos órgãos nos conselhos paritários que deliberam pelas políticas

ambientais no estado, assim como, vigilância constante

na atuação das organizações sociais (Ong’s e outras)

que atuam na área ambiental e, que gerem recursos

públicos para desenvolvimento de projetos e ações

ambientais;

l) Averbar e realocar a Reserva Legal para Reserva Extra propriedade com “premiação“ aos municípios onde estão

localizadas as mesmas;

m) Estimular o desenvolvimento de políticas ambientais, com implantação de viveiros de mudas, inclusive

nativas, para fornecimento gratuito aos produtores que

necessitam recompor áreas degradadas e de preservação;

n) Apresentar trabalho de caráter orientativo, promovido pelos órgãos fiscalizadores, em parceria com a FAEG,

com o Sindicato Rural e com a prefeitura local, antes

da penalização efetiva;

o) Consolidar e respeitar o Zoneamento Ecológico

Econômico como parâmetro para as políticas ambientais;

Page 20: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

20

p) Implementar política de remuneração por serviços

ambientais referente às áreas preservadas na forma de

APP’s e Reservas Legais;

q) Implementar a implantação do ICMS ecológico;

r) Criar Agencia Estadual das Águas, regulamentar a

cobrança do uso dos recursos hídricos, incentivar e

valorizar a criação dos Comitês de bacias

hidrográficas, incentivar a atuação do Comitê Estadual

de Recursos Hídricos;

s) Criar o Programa Goiás + Verde, tem como principais metas, a melhoria da qualidade de vida do estado como

um todo, com desenvolvimento de pesquisas de espécies

nativas do cerrado para que possam ser utilizadas na

arborização urbana, ornamentação de espaços públicos e

recuperação de áreas degradadas dos municípios

goianos.

9. TURISMO SUSTENTÁVEL, CULTURA e ESPORTES

a) Desenvolvimento de centros de treinamento para a

formação de profissionais na área do Turismo, em

parceria com a UFG, IFG e UEG, bem como o Sistema

“S”, para aprimoramento do atendimento ao Setor

Hoteleiro, destinado a incrementar o Turismo em

nosso Estado;

b) Criação de políticas voltadas para o Turismo no

Vale do Araguaia, Serra da Mesa e grandes rios e

lagos de Goiás;

c) Implementação de ecoturismo nas regiões tuteladas

ambientalmente em Goiás, através de parcerias com a

UFG, IFG e UEG, bem como o Sistema “S”;

d) Política de revitalização nas cidades históricas de Goiás e difusão de informações dos complexos

turísticos goianos para a comunidade nacional e

internacional;

e) Incentivo a novos talentos nas áreas da cultura e artes: música, teatro, cinema etc;

Page 21: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

21

f) Promoção de festivais, em parceria com os

municípios goianos, destinados a promoção do

turismo, cultura e arte em nosso estado;

g) Desenvolver indicadores e de determinantes para a área de marketing, com a finalidade de contemplar

os aspectos de maior divulgação do turismo rural em

municípios com potencialidade;

h) Elaboração de um estudo de aproveitamento das

potencialidades naturais e programadas de

determinada região, cotejando-as com a legislação

ambiental para que a exploração seja norteada pela

infraestrutura legal, para que haja o

desenvolvimento turístico do município, valendo-se

da manutenção das reservas naturais, de forma a

propiciar, inclusive, esta atuação dentro dos

padrões legais, como marketing turístico;

i) Desenvolver um conjunto de indicadores para a área ambiental do município, completando, assim, as

questões relevantes ao desenvolvimento municipal

sustentável através do turismo rural;

j) Incentivar a qualificação profissional e empresarial do setor turístico;

k) Valorizar o potencial turismo nos vales dos Rios

Araguaia, Tocantins e Paranaíba, bem com os seus

grandes Lagos;

l) Estimular investimentos públicos e privados para o Turismo no Estado de Goiás.

m) Criar bolsa esporte de forma a incentivar a prática do esporte amador;

n) Formação de parcerias público-privadas com

organizações sem fins lucrativos para o

desenvolvimento do esporte amador e do

profissional;

o) Implantar de políticas estaduais eliminado a

burocracia, onde incentivem a utilização de ICMS

ser recolhido pelas empresas, poderão ser usados

diretamente em convênios com o atleta para prática

de esporte amador limitando-se ao valor máximo de

R$ 5.000,00 ao mês.

Page 22: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

22

10. INOVAÇÃO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO e

COMPETITIVIDADE

O acirramento da competitividade do mercado produtivo exige

cada vez mais a modernização das empresas goianas visando a

inserção de seus produtos nos mercados nacional e

internacional, primando pela redução de custos, melhoria da

qualidade e diversificação de produtos. Este tema demanda

investimentos do Estado, em parceria com as empresas, e

para isso são exigidos do novo governo:

a) Apoiar financeira e institucionalmente o Programa de Qualificação de fornecedores desenvolvido pelo IEL

Goiás, com vistas a fortalecer as cadeias produtivas

no Estado;

b) Dotar a EMATER das condições ideais para a garantia da base do conhecimento do agronegócio, nas áreas de

pesquisa agropecuária, assistência técnica e extensão

rural de desenvolvimento fundiário, inclusive com

parcerias com o setor privado;

c) Dinamizar a Secretaria de Ciências e Tecnologia,

mediante alocação dos recursos necessários e atuação

em parceria com instituições acadêmicas e empresas;

d) Garantir os repasses dos recursos para Ciência e

Tecnologia nos termos da Lei de Inovação;

e) Manter a gestão do SEBRAE pela iniciativa privada,

eliminando-se ingerências de natureza política no

trabalho da instituição;

f) Criar o fórum de TI envolvendo a sociedade organizada bem como as entidades empresariais que promoverá a

elaboração de políticas mais amplas de participação e

colaboração no desenvolvimento de tecnologias para o

governo e para a sociedade;

g) Apoiar a implantação do parque tecnológico com o

objetivo comum de desenvolver empresas de TI com amplo

potencial de atendimento de demandas locais e

mundiais;

h) Alocar recursos orçamentários à pesquisa agropecuária;

Page 23: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

23

i) Empenhar compromisso com a participação do Governo do Estado na composição dos Fundos de Desenvolvimento

Rural Municipal e Estadual;

j) Melhorar a destinação de recursos humanos, financeiros e materiais para a Agro defesa, primando pela educação

sanitária para garantir a proteção animal e vegetal,

fundamental para a competitividade dos produtos

agropecuários goianos;

k) Participar efetivamente do Governo Estadual nos

eventos promovidos pelo setor rural, em especial as

exposições;

l) Priorizar programas voltados à Agricultura Familiar

como o Pronaf, priorizando acesso ao crédito,

pesquisa, capacitação, assistência técnica e

infraestrutura;

m) Fomentar as agroindústrias familiares por intermédio da SIC;

n) Instituir ações junto ao Governo Federal, de forma

individual e por intermédio da Bancada Federal Goiana,

quanto a medidas estruturantes para agricultura e

pecuária cujos objetivos sejam redução dos custos e

dos riscos da atividade, conferindo maior

competitividade ao setor rural;

o) Estabelecer o quórum de maioria simples para a

liberação comercial de organismos geneticamente

modificados (OGM);

p) Desonerar máquinas e equipamentos com foco a

atualização do parque fabril.

11. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO - TI

Nestes tempos de globalização e inovação tecnológica, os

crescentes desafios que se apresentam cotidianamente aos

governantes na gestão das políticas públicas exigem

respostas atualizadas com as novas dinâmicas do mundo

virtual em expansão e com a heterogeneidade e diversidade

do mundo real amplificado pela tecnologia. A complexidade

adquirida pelas tarefas governamentais indica que processos

de interação virtual, capazes de agilizar a circulação e

troca de informações entre governos e sociedade nos espaços

Page 24: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

24

de produção de políticas públicas, em muito contribuem para

o desenvolvimento de propostas e projetos de intervenção

mais resolutivos e sintonizados com os variados problemas e

necessidades locais, regionais e nacionais. Assim,

multiplicam-se experiências de governo eletrônico, ou que

visam ampliar a democracia eletrônica, testando novas

formas de acesso público da sociedade a informações,

intervenções e decisões governamentais. Estudos que

analisam iniciativas desta natureza identificam

dificuldades importantes para sua consolidação no âmbito da

administração pública tradicional, em virtude do padrão

tecnológico exigido para o seu desenvolvimento, do perfil

multifacetado do profissional e das equipes requisitados

para seu gerenciamento e execução, de resistências

culturais à interação virtual em processos políticos e de

barreiras socioeconômicas no acesso aos meios necessários à

inclusão digital.

No contexto do Estado de Goiás, a Tecnologia da Informação

(TI) também se torna um componente estratégico que deve ser

aplicado na Administração Pública Estadual para propiciar a

melhoria da gestão pública, dos processos organizacionais e

a qualidade dos serviços prestados ao cidadão, incentivando

a sua aplicação como forma de universalizar o acesso aos

serviços públicos, melhorar a qualidade da prestação dos

serviços à população, assim como ampliar a comunicação e

divulgação de informações, dando transparência às suas

ações e incentivando a participação da população na ação

governamental.

a) Disponibilizar e subsidiar informações que

possibilitem à Administração Pública Estadual o

atendimento das necessidades do cidadão;

b) Promover a cidadania digital através da

transparência das ações e gastos do Governo e da

oferta de serviços eletrônicos;

c) Possibilitar qualidade e transparência das ações

de governo permitindo um melhor controle social;

d) Promover a prestação de serviços públicos por

meios eletrônicos, especialmente a Internet,

disponibilizando todos ou a maior parte dos serviços a

partir de um único ponto de entrada, a qualquer hora

do dia ou da noite;

Page 25: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

25

e) Promover o uso da informação e tecnologia da

Informação como instrumento estratégico de gestão e

modernizador da Administração Pública Estadual;

f) Promover a evolução, de forma coordenada, dos

assuntos relacionados à Informação e Tecnologia da

Informação no âmbito da Administração Pública Estadual

visando a melhoria do desempenho das pessoas nos

processos da organização;

g) Promover a sinergia das ações da administração

pública no intuito de propiciar a inclusão digital;

h) Promover o livre intercâmbio de informações e

conhecimentos com a sociedade contribuindo para o seu

desenvolvimento;

i) Propiciar a melhoria da gestão pública

contribuindo para a produção de resultados que

promovam a justiça social;

j) Coordenar no âmbito do governo as ações do governo

eletrônico.

12. COMÉRCIO EXTERIOR

A exportação em Goiás vem num crescente continuado,

superando as expectativas dos mais otimistas.

Tal crescimento carece de ações para sua manutenção e para

estimularem as empresas na busca de sua inserção no mercado

internacional.

Para tanto, a continuidade das atuações acertadas, que vêm

se revelando efetivas no desenvolvimento do comércio

internacional em Goiás devem se manter, bem como criar

novos estímulos para a exportação, principalmente com busca

de agregação de valor ao produto comercializado

internacionalmente.

a) Apoiar à participação das empresas goianas, inclusive micro e pequenas empresas, em eventos promocionais

(feiras, exposições etc), nacionais e internacionais,

em parceria com entidades representativas das classes

empresariais;

b) Implantar as Zonas de Processamento de Exportação

(ZPEs) em São Simão e Anápolis;

Page 26: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

26

c) Estabelecer parcerias com entidades privadas para o

desenvolvimento da cultura de exportação nas empresas

goianas e para a promoção de produtos goianos no

mercado internacional.

13. PLATAFORMA LOGÍSTICA

Goiás situa-se em posição geográfica privilegiada - no

centro do Pais, situação que lhe confere vantagens

comparativas quanto aos demais Estados relativamente à

distribuição de produtos no mercado nacional. Entretanto,

poucos têm sido os esforços para converter tal situação em

vantagens competitivas, colocando o Estado como precursor

de um sistema de logística de distribuição de produtos no

mercado brasileiro. Para tanto são requeridos como

prioridades:

a) Empenhar compromisso com a conclusão da implantação da Plataforma Logística de Goiás, mediante o

estabelecimento de Parcerias Público-Privadas;

b) Estabelecer programa de atração de grandes operadoras logísticas e centros de distribuição.

14. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS – PPPS

A ausência de recursos públicos para sustentar o

desenvolvimento de Goiás é notória em relação a

infraestrutura.

Não obstante o investimento realizado pela iniciativa

privada, na busca pela ampliação e diversificação da

produção, verifica-se a deficiência de investimentos por

parte do setor público quanto a matéria.

a) Consolidar os marcos regulatório e do fundo garantidor para as PPPs estaduais;

b) Selecionar empreendimentos-piloto, para início do

processo de concessão em regime de PPP.

15. FINANCIAMENTOS E INCENTIVOS

O custo do capital no Brasil se apresenta alto e, portanto,

inibidor da expansão da atividade produtiva. A prática de

juros elevados, um dos mais elevados do mundo, pelo setor

Page 27: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

27

financeiro se apresenta na contramão da busca do

crescimento sustentável e atende interesses outros,

diversos ao fomento ao capital produtivo.

Ofertas de financiamento de longo prazo com recursos da

rede privada de bancos praticamente inexistem. As boas

ideias geralmente não são levadas a cabo pela falta de

apoio, quer institucional, quer financeiro.

O sucateamento de máquinas e equipamentos em determinados

setores é eminente. As elevadas taxas de juros na ponta

elevam o custo da produção e inviabilizam a modernização

das empresas locais.

a) Ampliar as ações e fortalecimento da Agência de

Fomento para amparar de forma rápida e

desburocratizada os pequenos empreendimentos

produtivos;

b) Aparelhar a Agência de Fomento utilizando-a como

instrumento de suporte à geração de emprego e renda

para pessoas assistidas pelos programas sociais do

Estado, invertendo, gradativamente, a prática do

assistencialismo para a de apoio à geração de emprego

e renda;

c) Constituir medidas que visem o fortalecimento do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, com aumento dos

recursos destinados a financiar o desenvolvimento na

região e, a necessária reestruturação do Conselho

Deliberativo;

d) Criar novos mecanismos para incentivar o setor

produtivo no caso da possível perda do Programa

Produzir em face de uma reforma tributária que altere

a origem e destino do ICMS;

e) Promover articulações para reconhecimento dos

incentivos fiscais junto ao CONFAZ, bem como para

constituí-los ferramenta “Constitucional e Opcional”

para promoção, pelos governos estaduais, do

desenvolvimento dos estados situados fora do eixo Sul-

Sudeste;

f) Dilatar o prazo dos programas de incentivos Fomentar e Produzir para o ano 2025, primando por garantir a

concretização do processo de desenvolvimento

industrial do Estado;

Page 28: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

28

g) Apoiar o incremento das cooperativas de crédito no

Estado, estabelecendo incentivos financeiros para a

criação e o desenvolvimento do sistema cooperativo;

h) Participar do Tesouro Estadual em fundos de aval para se reduzir os riscos e os custos da agropecuária em

instrumentos como: seguro rural; crédito para

financiamentos;

i) Empenhar para a consolidação da SUDECO –

Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, e

implementação do BDCO – Banco de Desenvolvimento do

Centro-Oeste;

j) Articular junto ao BNDES para haver operações diretas em patamares inferiores ao estabelecido pelo Banco

para a região Centro-Oeste, de forma a garantir acesso

ao crédito com menos burocrática e evitando-se os

agentes financeiros credenciados;

k) Incentivar a política de armazenagem e melhoria da

infraestrutura, buscando atender as necessidades do

setor produtivo;

l) Incentivar a criação de indústrias recicladoras,

principalmente de vidros e Lixo composto;

m) Melhorar a distribuição dos recursos oriundos de

impostos agropecuários para pesquisa, infraestrutura,

dentre outras.

16. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL

Na atualidade a elevada carga tributária e sua complexidade

consistem em fator de insegurança para as empresas.

Tem-se pela necessidade de uma profunda reforma tributária

que desonere a produção e estimule o crescimento econômico.

Enquanto tal reforma não se consolida, posto ser matéria de

âmbito federal, é imperativo que o Governo do Estado

continue a adotar medidas setoriais que desonerem e

simplifiquem os processos de arrecadação e fiscalização,

reduzindo efetivamente a carga tributária para as empresas,

adotando medidas que facilitem a legalização do informal, e

principalmente, ações que permitam a redução do

contencioso.

Page 29: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

29

a) Desonerar e desburocratizar as micro e pequenas

empresas, por meio de lei específica, de forma a

incentivar todo setor que se vê premido pela perda de

competitividade;

b) Elaborar o Código de Direitos e Garantias dos

Contribuintes Estaduais, de forma transparente e

ajustada com as classes empresariais;

c) Adotar medidas efetivas, negociadas previamente com as classes empresariais, para redução da ilegalidade

(informalidade) e da concorrência desleal, inclusive

aquela praticada por empresas de outros estados;

d) Aperfeiçoar constante do relacionamento fisco-

contribuinte, consistindo em trabalho preventivo e

educativo;

e) Facilitar o entendimento da Legislação Tributária

estadual pela sua simplificação, principalmente quanto

a celeridade nas consultas feitas;

f) Adequar a realidade atual do País das penalidades

impostas às empresas, principalmente com abrandamento

das multas cobradas pela falta do cumprimento das

obrigações acessórias;

g) Considerar, nas alterações do Código Tributário do

Estado, a prioridade na agregação de valor em

território goiano e da capacidade competitiva dos

produtos goianos no mercado nacional e internacional;

h) Desonerar Tributos sob o óleo diesel em relação ao

setor rural e redução da carga tributária da cadeia

produtiva o biodiesel;

i) Rever os débitos dos produtores rurais em relação às pendências junto a Sefaz;

j) Extinguir da pauta do ICMS para produtos

agropecuários, ou estabelecimento de um processo de

atualização célere, para compatibilizar os preços

pautados com a realidade de mercado;

k) Adotar medidas/apoio/solução em relação a glosa de

créditos, relativos a produtos goianos, praticada por

São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Mato Grasso, dentre

Page 30: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

30

outros. Ações devem ser tomadas junto ao Confaz e/ou

em relação aos Estados que vêm praticando tais atos;

l) Aplicar os recursos do FUNMINERAL via Goiás Fomento para que esta possa assinar os contratos dos projetos

já aprovados;

m) Instituir crédito outorgado de ICMS quando da venda de MPEs às empresas de grande porte;

n) Criar mecanismo que permita a troca do ICMS por

investimentos na infraestrutura do Estado, na área de

cultura e esportes;

o) Conceder isenção do ICMS para todos os produtos

componentes da Cesta Básica e dos insumos para a

agropecuária;

p) Conceder isenção do ICMS para bicicletas e suas peças;

q) Estabelecer fluidez no aproveitamento e transferências de créditos acumulados de ICMS;

r) Criar uma linha de crédito especial para plantio de madeira reflorestada;

s) Aumentar os valores de isenção de ICMS para pequenas empresas;

t) Implantar de políticas estaduais que incentivem a

utilização de madeira proveniente de reflorestamento

na construção civil e cercas de pastagens no lugar de

madeira nativa;

u) Criar medida administrativa para convalidar,

definitivamente todos os benefícios fiscais utilizados

sem termo de acordo – tare ou sem os cumprimentos de

determinadas condições e que estejam ainda em aberto,

autuado ou não;

v) Desoneração da carga tributária sobre a circulação de produtos e serviços, de sorte a mitigar os tributos

incidentes sobre a população, aumentando a produção e

a empregabilidade;

w) Implantação do ICMS ecológico.

Page 31: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

31

17. JUDICIÁRIO E FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

A sociedade vem nutrindo erroneamente uma visão distorcida

do Poder Judiciário, do Ministério Público e das funções

essenciais à Justiça, como as advocacias privada e pública.

O quantitativo de membros do Judiciário e do Ministério

Público deverá ser elevado, juntamente com majoração do

orçamento para o Poder Judiciário e Ministério Público, bem

como a democratização das decisões administrativas entre

todos os membros destas duas funções de Estado. Para a

consecução dessas metas serão realizadas as seguintes

atitudes:

a) Implementar a Defensoria Pública de forma a garantir a efetiva assistência judiciária àqueles que não têm

condições financeiras de custear sua ampla defesa;

b) Rever as taxas judiciárias de forma a adequá-las à

realidade econômico-financeira da sociedade goiana,

visto que em Goiás tais taxas se configuram uma das

mais elevadas do país;

c) Adequar o Tribunal de Justiça e os fóruns das comarcas da capital, entorno e interior, ao crescimento da

população e das demandas judiciárias, tendo que o

espaço físico e o corpo funcional, hoje disponível,

não comportam a realidade goiana;

d) Garantir, por dotação orçamentária específica, verbas relativas ao devido pagamento dos honorários

advocatícios em relação aos serviços prestados pelos

profissionais da advocacia;

e) Democratização das decisões do Poder Judiciário e do Ministério Público entre todos os seus membros,

através de decisões colegiadas e através de escrutínio

secreto, inclusive para seus cargos diretivos.

18. INFÂNCIA, JUVENTUDE, IDOSOS e DEFICIENTE

As crianças, jovens e idosos serão objeto de política

própria, inclusive com a criação de uma secretaria própria,

a Secretaria da Família, para a defesa e programas sociais

para tais membros da sociedade, representativos da gênese

embrionária e do resultado de quem já laborou por ela,

Page 32: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

32

respectivamente. Acessibilidade você também tem

compromisso, Para tanto serão efetuadas as seguintes ações:

a) Criação da Secretaria da Família;

b) Implementação de abrigos com condições dignas, com

parcerias público privadas, com educação includente

com escolas privadas;

c) Aprimoramento do sistema de adoções nacionais e

internacionais, de maneira a extinguir a problemática

de crianças e jovens desamparados;

d) Desenvolvimento de programas de expurgo às drogas;

e) Criação de creches e de programas de acompanhamento de crianças e jovens, com inclusão em escolas de tempo

integral;

f) Educação integral com primazia na formação de esportes e línguas, ao menos uma hora por dia, bem como a

formação holística em artes;

g) Desenvolvimento de programas de inclusão social dos

idosos.

h) Impulsionar à inclusão qualificada da pessoa com defi-ciência no processo de desenvolvimento do estado;

i) Criação de serviços de habilitação e reabilitação, com fortalecimentos dosserviços já existentes;

j) Realização de estudos e diagnósticos para criação de banco de dados para realização de programas e

campanhas de sensibilização humana, habilitação,

reabilitação, e ações preventivas em âmbito estadual,

relativas as pessoas com deficiência;

k) Garantia de verba orçamentária e financeira por meio de financiamento do governo estadual para fabricação e

fornecimento de materiais básicos: próteses, órteses,

meios auxiliares de locomoção, bolsas coletoras, bolas

de ostomia e sonda;

Page 33: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

33

l) Capacitação, formação contínua e instrumentalização de equipe multiprofissionais para identificação,

tratamento e a inclusão de pessoas com deficiência, e

a realização de concursos públicos para área de

reabilitação profissional visando atender a demanda;

m) Criação de legislação de isenções de impostos

estaduais para garantir a aquisição de equipamentos,

ósteses, próteses e equipamentos para locomoção de

deficientes;

n) Criar programa de ajuda técnicas e linhas de créditos para pessoas com deficiência possa ter seu próprio

empreendimento;

o) Investir em pesquisas científicas conveniado as

universidades, visando à descoberta de novas

tecnologias nas áreas relativas às deficiências;

p) Criar programa de custeio de despesas (alimentação,

transporte e hospedagem para pessoas com deficiência e

seu acompanhante nos casos de deslocamento para fins

de tratamento fora do domicílio;

19. PROGRAMA MULHER

As mulheres enfrentam problemas seríssimos quanto à criação

da família e conciliação do trabalho, renda e da criação

dos filhos que, na maioria das vezes finda por remanescer

às mulheres, não somente àquelas que são mães solteiras ou

abandonadas, mas também muitas que contam com maridos que

não as apoiam nos afazeres do lar.

Outrossim, as mulheres devem gozar do direito à

qualificação para inclusão e recolocação no mercado de

trabalho, haja vista que a gestação em fase pueril impede a

continuidade nos estudos e formação originária, volvendo a

discriminações quanto à formação e à condução de seus

misteres por ter que se ausentar para levar filhos a

médicos, amamentar, e o dia-a-dia mais sobrecarregado

devido a noites mal dormidas, pelo cuidado dos seus

rebentos.

Page 34: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

34

Sem a mulher inexiste a sociedade!

O programa de governo para Goiás terá fundamento no repúdio

à discriminação da mulher.

20. ESTRATÉGIA PARA O ENTORNO

O entorno de Goiás é uma região que não é contemplada pelo

Governo do Estado de Goiás, tampouco, pelo Governo do DF.

AS verbas não chegam àqueles municípios e a violência e

falta de estrutura são enormes.

O governo de Goiás apoiará a criação de um Governo do

Entorno, denominado Governo do Distrito Federal, de maneira

a ter autonomia sobre a gestão daquela localidade

englobando os 26 municípios da RIDE, através de discursões

com sociedade civil da região do entorno, Governo de Goiás

e Governo Federal, descentralizando a região de maneira a

que possa ter gestão própria para que se desenvolva com

administração de recursos próprios, em paridade com o

estado de Goiás e com a administração do GDF.

21. SERVIDOR PÚBLICO

a) Cumprir data base do servidor público, instituir o

piso salarial dos servidores público;

b) Capacitar o servidor público com incentivo â Graduação e Pós Graduação, estabelecer qualificação do corpo

funcional da administração pública em relação às áreas

de atuação, principalmente em parceria com Entidades

do Sistema S;

c) Instituir premiação ao servidor público por mérito;

d) Implementar o plano de cargos e salários dos

servidores públicos;

e) Criar um programa habitacional para servidores

públicos a garantir que todo servidor público tenha

sua própria residência;

f) Garantir o atendimento eficaz do plano de saúde do

IPASGO ou abrir opção de convênios a outros planos de

saúde ficando o livre critério do servidor público;

Page 35: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

35

g) Reduzir os cargos comissionados, contratar através da admissão por concurso público e da sua qualificação

continuada dos mesmos;

h) Inclusão no quadro de comissionados o índice de 50% em alunos que estejam fazendo cursos universitários ou

tecnólogos;

i) Racionalizar a previdência do setor público, inclusive com apoio do Governo Federal, na busca de alternativas

que a viabilizem de maneira a criar perspectiva de

crescimento sustentável de longo prazo evitando-se o

estrangulamento do orçamento público;

j) Utilizar de práticas participativas de gestão, para

criar o Fórum Estadual do Servidor Público, na busca

da discussão franca e transparente das questões de

interesse do Estado e servidores públicos;

k) Aprimorar os serviços prestados pelos órgãos públicos com comprometimento no atendimento célere e adequado;

t) Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-

graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação

anual necessária em nosso estado;

u) Formar, até 2020 50% dos professores que atuam na

educação básica em curso de pós-graduação stricto ou

lato sensu em sua área de atuação;

v) Valorizar os profissionais do magistério das redes

públicas de educação básica de forma a equiparar seu

rendimento médio ao dos demais profissionais com

escolaridade equivalente, até o 2018;

w) Aplicar o plano de cargos e salários na área médica, instituindo a carreira médica através de concurso

público com salários iguais de juiz de direito com

dedicação exclusiva.

22. OUTROS TEMAS

a) Aperfeiçoar os Programas Sociais do Estado, de forma a combiná-los com projetos de qualificação profissional,

tendo foco no desenvolvimento da capacitação dos

beneficiados para se tornarem geradores de renda e

emprego;

Page 36: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

36

b) Articulação do governo estadual junto ao governo

federal para promover a ampliação e solucionar a

insuficiência da rede de armazenagem do Estado, com

direcionamento estratégico;

c) Criar um Programa de valorização de Produtos Goianos, com foco no desenvolvimento de fornecedores para as

cadeias produtivas mais expressivas, compras

governamentais e marketing nacional e internacional;

d) Estabelecer prática da negociação sistemática e aberta com as classes empresariais, de quaisquer alterações

na legislação estadual, de interesse das empresas, de

forma a evitar insegurança;

e) Estimular o trabalho de organização nos municípios,

por meio do fortalecimento dos conselhos municipais de

desenvolvimento rural, bem como, de sua ampliação para

as localidades onde ainda não existam;

f) Proceder pagamento regular e obedecendo ao específico cronograma estabelecido dos valores devidos aos

fornecedores do Estado, inclusive com destinação certa

do recurso a ser usado para a liquidação do que se

pretende contratar;

g) Estruturar condições para efetiva participação dos

municípios no projeto “Minha Casa Minha Vida”,

especificamente quanto a disponibilização de

infraestrutura necessária a efetivação do projeto;

h) Implantar uma política estadual de manejo de aterros sanitários, englobando a Criação, Separação e

Comercialização;

i) Investir na ampliação e melhoria da qualidade da rede de energia elétrica e retomada do Programa Luz para

todos no Estado;

j) Consolidar e respeitar o Zoneamento Ecológico

Econômico como parâmetro para as políticas ambientais;

k) Ampliar o programa “Cheque Comunitário” destinado a

reforma e construção de estruturas físicas para

atender os Sindicatos Rurais;

l) Ampliar o programa “Cheque Moradia”;

Page 37: Plano de Governo - Alexandre Magalhães (PSDC)

Plano de governo

37

m) Estabelecer programa de incentivo à atividade

cooperativista no Estado;

Ter-se-á um governo participativo, transparente e com ações

planejadas e continuadas que garantam a sustentabilidade do

desenvolvimento socioeconômico de forma hegemônica.

Goiás não mais é um Estado de potencial emergente. Sua

realidade salta aos olhos a nível nacional.

Para a consolidação e continuada inserção, não mais como um

promissor, mas como uma realidade nacional, necessário se

faz a junção de esforços na busca de condutas firmes e

coerentes com a realidade vivida e almejada.