plano de gestão tillemont e integridade tricolor - versão definitiva
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Plano de Gestão do Grupo Integridade Tricolor e Antônio Tillemont Fontes, presidente.TRANSCRIPT
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PLANO DE GESTÃO
ESPORTE CLUBE BAHIA
TRIÊNIO 2015 – 2017
TILLEMONT PRESIDENTE Integridade + Competência +
Independência + Sustentabilidade Econômica
http://www.facebook.com.br/integridadetricolor
https://twitter.com/integridadetric
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MENSAGEM DE TILLEMONT
“O Esporte Clube Bahia precisa ser repensado, redefinido e
reestruturado. Precisamos implantar choque de gestão no TRICOLOR,
utilizando o planejamento como instrumento de trabalho, para
propiciar que as ações e atividades sejam implementadas com foco
na VISÃO DE FUTURO e no desenvolvimento institucional, sendo
realizadas por profissionais com conhecimento do assunto e
dedicação plena para buscar as melhores idéias e as práticas mais
modernas, sem perder de vista as dimensões da ética e da moral,
sempre ouvindo o maior patrimônio do Bahêaaa, sua apaixonada e
empolgante TORCIDA!!!!”
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O ESPORTE CLUBE BAHIA NA GESTÃO
ANTONIO TILLEMONT
TRIÊNIO 2015/2017
MISSÃO:
Conquistar títulos e recolocar o Esporte Clube Bahia em posição de
destaque no cenário nacional, formando atletas e seres humanos,
respeitando seus torcedores e ampliando seu quadro de sócios.
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma referência como clube vencedor e formador de atletas no
futebol brasileiro.
VALORES:
O foco em RESULTADOS;
A busca por TÍTULOS;
A exigência da CONDUTA ÉTICA e MORAL por parte da Diretoria,
jogadores e funcionários;
O respeito ao TORCEDOR;
A busca da EXCELÊNCIA em todos as áreas da instituição;
A FORMAÇÃO de atletas e seres humanos;
A VALORIZAÇÃO dos profissionais do clube;
O estímulo ao constante DIÁLOGO entre todos os interessados no
desenvolvimento e crescimento da marca “BAHÊAAA”: torcedores,
jogadores, funcionários, Diretoria, Conselheiros, poderes
constituídos; parceiros e patrocinadores, empresas em geral,
Sociedade etc.
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PLANO DE GESTÃO DO ESPORTE CLUBE BAHIA
TILLEMONT PRESIDENTE E INTEGRIDADE TRICOLOR
APRESENTAÇÃO
O Esporte Clube Bahia precisa retomar o rumo dos triunfos,
trilhando o caminho do sucesso. Para isso, necessário se
faz implementar choque de gestão. A grandeza e
sustentabilidade de um clube estão associados, dentre
outros fatores, à dimensão de sua torcida. Nesse contexto,
o Esporte Clube Bahia possui enormes possibilidades de
crescimento, inclusive na vertente internacional, porém os
sucessivos equívocos no processo de gestão, tanto da área
administrativa quanto dos assuntos relacionados ao futebol,
que representa o coração e a alma do clube, limitaram
seu potencial de crescimento, no que se refere
principalmente ao número de torcedores e a valorização da
sua marca.
Futebol é entretenimento, área de negócios com grande
apelo e concorrência, principalmente em um país
multicultural e com diversos atrativos naturais, que podem
compor, junto com o futebol, interessante binômio de
atratividade. O que faz com que o torcedor compareça ao
estádio é a emoção, o divertimento, o prazer, a alegria e a
paixão que tem pelo seu clube do coração.
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Entretanto, o futebol tem uma particularidade que o
diferencia de muitas outras áreas do entretenimento, que é
a necessidade do resultado do time em campo. Neste
sentido, não pode haver descuidos no que tange à
qualidade e à competitividade da equipe profissional, pois
representa e é a caixa de ressonância, o fator mais
decisivo, para o sucesso de todas as demais áreas. A
principal premissa no próximo triênio, portanto, é trabalhar
incessantemente para que o Bahia seja, novamente, um
time vencedor em campo.
O grupo Integridade Tricolor apoia incondicionalmente
Antonio Tillemont, por entender que é o candidato a
Presidente do Esporte Clube Bahia mais capacitado para
assumir a instituição, não apenas por ser um profundo
conhecedor do negócio futebol, mas também por ser gestor
competente de empresa do ramo, durante mais de duas
décadas.
Visando trazer ainda mais credibilidade à sua campanha,
Tillemont afastou-se das funções exercidas em sua ex-
empresa, a Antoniu's, tendo negociado suas cotas
acionárias.
Corroborando o exposto, membros do grupo Integridade
Tricolor ajudaram a aprovar, em votação apertada,
realizada em reunião no Conselho Deliberativo, a Política de
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Transparência do Esporte Clube Bahia. Este importante
diploma, dentre outros regramentos, impõe que o Bahia
divulgue a porcentagem de cada atleta vinculado à
instituição. Este percentual, destaque-se, envolve não
apenas a parte que pertence ao clube, mas também as
demais cotas dos demais investidores, tais como empresas
e/ou empresários.
Com isso, além de mais democrático, o Bahia se tornou
mais transparente, não cabendo nenhum tipo de negócio
escuso ou transação fraudulenta, já que agora o sócio – e o
torcedor, em geral – pode exercer o seu direito de
acompanhar e controlar as ações desenvolvidas por
intermédio dos gestores do clube.
PILARES DA PRÓXIMA GESTÃO
Dentre tantas qualidades necessárias para gerir o Esporte Clube Bahia, quatro se destacam, e estão presentes no candidato Antônio Tillemont e no nosso grupo Integridade Tricolor, quais sejam: INTEGRIDADE, COMPETÊNCIA, INDEPENDÊNCIA e eficiência no trato com as finanças, aqui tratada como SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA.
INTEGRIDADE, porque em toda sua extensa carreira
esportiva, seja como empresário seja como radialista,
não há nada que macule a sua trajetória profissional e
pessoal. O clube precisa, cada vez mais, consolidar-se
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como uma marca confiável no mercado e, para tanto,
é necessária uma gestão íntegra, respeitando, dentre
outros valores, a ética, a moral, a transparência, a
constância de propósitos e o profissionalismo.
COMPETÊNCIA, porque conforme exposto, Tillemont
é – e sempre foi – um profissional bem sucedido e
conhecedor profundo do mundo do futebol e suas
nuances. Não há nenhum outro candidato à Diretoria
Executiva do clube que conheça mais o “negócio
futebol” e seus atores.
INDEPENDÊNCIA, porque não basta ser íntegro e
competente, tem de ir além. É fundamental ser
independente, não prometendo cargos, funções ou
favores a pessoas ou grupos. Este pilar representa um
dos pontos positivos e de maior destaque do grupo
Integridade Tricolor, que sempre buscou a defesa dos
interesses do Bahia, mas jamais fez qualquer tipo de
conchavo. Mantendo esta premissa, Antonio Tillemont
não se alinhou ou aceitou apoio de pessoas ou grupos
em troca de favores ou indicação para cargos de
gestão, tampouco contou com financiamento de
grandes empresas ou investidores e isto será decisivo
para desenvolver uma gestão séria e independente.
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SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA, pois não basta
ser íntegro, competente e independente, é preciso
plantar a semente da gestão eficiente no clube,
gastando menos do que se arrecada, visando sanear o
Bahia e trazer a perspectiva de dias cada vez
melhores em seu futuro. Esta premissa tem sido
adotada desde o início de nossa campanha, de modo
que não há excesso de quantias aportadas, sendo uma
estratégia clara, baseada na efetivação da “despesa
consciente”.
ADMINISTRATIVO – FINANCEIRO
Para a conquista e garantia do equilíbrio e do
contínuo sucesso de um clube de futebol é essencial
que as despesas com salários estejam compreendidas
dentro de um patamar razoável/aceitável, de acordo
com o comportamento das receitas correntes do
clube. Este é o fundamento principal de uma boa
gestão, com saúde econômica, a ser implementada
no Esporte Clube Bahia.
Na questão administrativa, o clube precisa arrecadar
mais do que gasta, ou gastar menos do que arrecada.
Como obter receitas novas é um processo mais lento
e incerto, faz-se importante cortar, de imediato,
custos desnecessários e supérfluos. Para tanto,
algumas medidas devem ser tomadas:
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Nomear para todos os cargos, sobretudo os
estratégicos, pessoas de reconhecida capacidade e
conhecimento técnico e reputação ilibada;
Estabelecer um plano de capacitação contínua dos
funcionários e colaboradores, dentro de suas funções;
Instituir administração com base na definição de
metas e obtenção de resultados, estipulando formas
de remuneração variável para os funcionários, como
incentivo para o atingimento das metas;
Realizar o planejamento estratégico situacional e
participativo com os funcionários do clube, criando
programas e projetos para desenvolvimento, com foco
na melhoria dos processos internos;
Estudar alternativas para enxugamento do quadro
funcional, com vistas a diminuição do passivo
trabalhista/previdenciário, a médio prazo;
Otimizar o trabalho dos remanescentes, focando na
motivação pessoal de todos os funcionários;
Terceirizar algumas funções dentro do clube;
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Criar o cargo Coordenador de Diretorias, visando dar
maior celeridade às tomadas de decisões, sendo tal
profissional o elo entre todas as diretorias, entre si, e
com relação ao Presidente e ao Vice-Presidente,
otimizando o tempo destes, para que possam render
ainda mais no exercício de suas respectivas funções.
Esta proposta será implementada com a economia de
escala gerada através do processo de enxugamento do
quadro, de forma a não onerar as finanças do clube;
Tratar, junto ao Conselho Deliberativo e, em seguida,
junto à Assembléia Geral de Sócios, a alteração do
entendimento dado ao Estatuto do Clube, visando
definir novas atribuições ao Vice-Presidente, exigindo
deste dedicação exclusiva, ficando em consonância
com a realidade de outras empresas;
Pautar a gestão na democracia e transparência,
publicando todos os atos, desde que não haja
impedimento legal;
Implementar Plano de Cargos e Salários para os
funcionários administrativos, compatível com as
finanças do clube, considerando que para ser um dos
melhores clubes do país, o Bahia precisa ter os
melhores funcionários;
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Divulgar, no site oficial, os balancetes mensais do
clube;
Adequar os custos salariais à realidade econômica
institucional e renegociar passivos, de modo a alongar
o perfil das dívidas, facilitando o processo de
reestruturação financeira;
Realizar, em conjunto com os demais clubes, estudos
para criação da Liga Nacional de Futebol.
DEPARTAMENTO DE FUTEBOL PROFISSIONAL
Como é de conhecimento público, o carro-chefe do
Esporte Clube Bahia é o Departamento de Futebol.
Infelizmente, os resultados das duas últimas décadas
deixaram – e muito – a desejar. Como exigir um final
diverso, se os meios empregados são, praticamente,
iguais? Não se pode achar que um jogador em final
de carreira é a solução para a crise técnica que assola
o futebol profissional do Bahia, há mais de 20 anos.
Para responder a esta questão, é preciso:
Utilizar os atletas egressos da Base como prioridade
na formação do elenco, sempre que possível, deixando
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para trazer de outros clubes os chamados
“VERDADEIROS REFORÇOS”, jogadores que não
estejam em final de carreira e venham para,
efetivamente, jogar futebol, enfim, jogar a próxima
partida;
Estabelecer um teto salarial rígido, adequado à nova
realidade do futebol, porém atentando para a situação
econômica em que o Bahia se encontra;
Implantar a ideologia da produtividade, sendo esta a
única hipótese cabível para se ultrapassar o teto
salarial estipulado;
Trabalhar a idéia de “observadores técnicos” (vulgo,
olheiros) dentro dessa filosofia: além dos salários,
receberiam um bônus por cada jogador indicado que
viesse a ser contratado pelo clube;
Criar o CEP – Centro de Estatísticas Permanente, no
qual todos os dados dos atletas do clube seriam
cadastrados e analisados por uma equipe técnica
responsável, servindo de base para o desenvolvimento
e aperfeiçoamento do trabalho dos jogadores;
Em virtude do grave desequilíbrio financeiro atual do
Bahia e tendo como agravante a imensa desproporção
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de arrecadação entre os clubes, fazer uma campanha
“segura” no Campeonato Brasileiro, para focar nas
competições eliminatórias, como Copa do Brasil e
SulAmericana, objetivando conquistar a terceira
estrela ou um inédito título internacional, garantindo
participação na Taça Libertadores da América;
Levar o Bahia de volta a ser destaque no cenário
nacional.
DIVISÃO DE BASE
Antes de mais nada, é fundamental mudar,
drasticamente, a forma como a Divisão de Base é
vista pelos dirigentes do Esporte Clube Bahia. A Base
não pode ser encarada como despesa, e sim como
investimento. Para tanto, deve-se:
Instituir Plano de Carreira para os jogadores da base;
Recompensar aqueles atletas que tenham bom
rendimento escolar, ajudando a formar não só um
jogador de futebol, mas, sobretudo, um ser humano
mais completo e integral;
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Instituir bônus por metas alcançadas, tanto individuais
(convocação para Seleções de Base, por exemplo),
quanto coletivas (conquista de títulos, dentre outros);
Firmar parcerias para realizar intercâmbios esportivos
e culturais em outros países;
Melhorar constantemente as instalações da base,
oferecendo equipamentos modernos e o maior
conforto e segurança possíveis;
Implantar, em regime de parcerias ou franquias
(preferencialmente com sócios do clube), escolinhas
de futebol em cidades do interior do Estado, ajudando
na expansão da “marca Bahia”, bem como captando
novos talentos para as mais diversas categorias;
Desenvolver parcerias com Fundações de credibilidade
comprovada, inserindo o futebol como mais uma
ferramenta para o desenvolvimento infanto-juvenil,
além de facilitar a busca e a atração de novos
talentos;
Colher dados estatísticos dos atletas da base, com
fulcro na potencialização de suas qualidades e
eliminação/redução de suas deficiências, contribuindo
diretamente na sua evolução atlética;
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Oferecer, mediante parcerias, oficinas de idiomas aos
meninos da Base, bem como outros atrativos,
motivando-os a permanecer no Bahia,
independentemente de assédio de concorrentes;
Estudar a possibilidade de potencialização dos
investimentos e a retomada da Divisão Feminina de
Futebol;
Criar a Fundação Esporte Clube Bahia, voltada
para o trabalho social e para captação de recursos
públicos disponíveis para os mais diversos projetos.
NEGÓCIOS
Sendo gerido como uma empresa, o Esporte Clube
Bahia deve sempre realizar bons negócios. Neste
diapasão, deve:
Rediscutir o contrato com a Arena Fonte Nova,
buscando, não só incrementar melhorias e vantagens
tanto para o clube quanto para a Arena, mas também
trazendo e estendendo mais benefícios para os
torcedores e sócios do Clube;
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Avaliar a possibilidade de pleitear, junto ao Consórcio
que administra a Arena, assumir a operação da venda
de ingressos para os sócios do clube;
Buscar constantemente adequar os valores cobrados
pelos ingressos à realidade dos torcedores e da
situação do time na competição disputada;
Pleitear a possibilidade de cessão gratuita da Arena,
além dos termos contratuais avençados para a
temporada regular, com o intuito de programação de
partida amistosa, preferencialmente contra grande
clube do cenário internacional, com o objetivo de
comemorar o aniversário de fundação institucional,
ficando com o Bahia a arrecadação líquida obtida, não
só com a bilheteria, bem como com a venda da
exibição para TV, ações de marketing e operação do
bar;
Prospectar e fechar patrocínio master digno da
grandeza do Bahia, tanto em termos financeiros,
quanto em questão de exposição da sua marca;
Busca de novos parceiros e patrocinadores, não
apenas para o time profissional, mas também para a
Divisão de Base e outros esportes que porventura se
façam presentes, representando o Bahia;
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Exigir excelência no fornecimento do material
esportivo, tanto para o elenco profissional, quanto
para a Divisão de Base, independentemente da
empresa, de modo que seja honrada a tradição do
Bahia;
Inserir patrocínios de marcas nas meias dos atletas,
técnica de marketing já utilizada na Europa;
Comercializar e abrir o espaço para “Naming Rights”
da Cidade Tricolor;
Negociar a concessão do Estádio de Pituaçu, mediante
regime de comodato, junto ao Governo do Estado,
para fornecer, via de regra, à Divisão de Base
melhores condições de infraestrutura e local para
sediar os seus jogos;
Criar o projeto “Concentração Tricolor”, com objetivo
de reunir torcedores para assistir aos jogos do Bahia
como visitante e confraternizar, comercializando
produtos licenciados e captando novos sócios para o
clube, através da transmissão de jogos de grande
apelo do clube em telão (jogos como visitante),
mediante o pagamento de ingressos com valores
simbólicos, a serem definidos, aumentando a
arrecadação através dos bares e eventuais ações de
publicidade no intervalo dos jogos;
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Pautar todos os contratos firmados pela gestão na
transparência e, sobretudo na moral e na ética,
excetuando-se as situações em as regras
mercadológicas/contratuais imponham condição de
sigilo temporário;
Evitar o fechamento de contratos cujo prazo de
término esteja antes do 6º (sexto) mês e depois do
12º (décimo segundo) mês do primeiro ano da gestão
seguinte, já que, desta forma, o próximo Presidente
terá o primeiro semestre de sua gestão para analisar o
contrato e estudar o mercado, objetivando tomar a
melhor decisão em favor do Bahia, além de não
comprometer a gestão seguinte, em decorrência de
relações definidas pelo grupo de gestão antecessor;
Exigir valores compatíveis com a tradição e história do
clube, caso não seja possível obter a exclusividade de
contratos junto a determinada empresa e o patrocínio
em questão constitua excelente oportunidade;
Criar a franquia do Bar do Bahia, o “BAR ÊA!”, de
modo a aumentar as receitas da instituição através de
toda a operação de comercialização de bebidas,
congêneres e acompanhamentos;
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Estudar a viabilidade de assinatura, como
desdobramento do “BAR ÊA!”, de "contrato de
exclusividade" com cervejaria, aumentando a
arrecadação.
MARKETING
O Marketing, no futebol moderno, é vital para todo
clube que almeja ser grande. Não basta ser
Bicampeão Brasileiro, como o Bahia foi em 1959 e
1988, se não souber tirar proveito do contexto
favorável. Neste sentido, o Marketing deve:
Buscar parceiro para “explorar” a “Marca Bahia”, de
modo que ambos lucrem com o crescimento do clube
no cenário local e nacional;
Resgatar a imagem do Bahia vencedor, realizando,
inclusive, ações pontuais enaltecendo as conquistas do
clube;
Realizar ações específicas nas camisas, a exemplo do
que fez o Corinthians há alguns anos, expondo fotos
de sócios que pagaram para estampar o rosto durante
alguns jogos;
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Sortear ao sócio o direito de cobrar um pênalti, dando
a ele uma camisa alusiva a sua participação no
“Intervalo Premiado”;
Realizar projeto de fixação da marca junto ao público
mais jovem, especialmente firmando parcerias com
escolas, implementando visitas, levando ídolos do
passado e do presente para um bate-papo com os
alunos;
Criar a campanha “Bahia de Todos os Seres”,
visando combater, com veemência, toda e qualquer
forma de discriminação, destacando a natureza
humana acima da cor da pele, orientação sexual,
escolha religiosa e política, da existência de
necessidades especiais etc.
COMUNICAÇÃO
As redes sociais constituem ferramenta cada vez
mais utilizada no trato dos clubes com seus
clientes/parceiros. Neste contexto, é preciso:
Instituir protocolo geral para que os Conselheiros,
inicialmente, e, em seguida, qualquer sócio,
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adimplente com suas obrigações, possa enviar
solicitações/correspondências para o Presidente, Vice-
Presidente ou qualquer dos diretores, apresentando
sugestões, críticas ou pedidos de esclarecimento de
determinada situação. O solicitante ficará com uma
cópia de seu documento, com o devido “Recebido”,
além de um número de protocolo, o qual facilitará o
acompanhamento de seu pleito, através de e-mail,
telefone ou fax, fazendo efetivamente funcionar a
Ouvidoria do Clube;
Manter o nível de interação com os torcedores em
geral, incrementando reuniões e debates com os
sócios, possibilitando que o Presidente, Vice-
Presidente, Diretores e, até mesmo, jogadores
participem das discussões, em dias pré-determinados;
Criar fóruns de discussão dentro do website oficial;
Estimular a criação de aplicativos para smartphones
com todas as funcionalidades do website otimizadas
para a linguagem desse tipo de aparelho;
Criar área específica no website para indicação de
futuros talentos para a base, seja através do próprio
jovem, de sua família, ou de qualquer dos sócios;
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Criação da RÁDIO TRICOLOR na web e do programa
PAPO COM O PRESIDENTE, permitindo que os
torcedores e sócios do Clube tirem suas dúvidas sobre
ações em desenvolvimento e demais aspectos
relacionados ao processo de gestão do clube,
quinzenalmente.
JURÍDICO
O Departamento Jurídico precisa atuar de forma
preventiva, minimizando os riscos de demandas
contra o clube, bem como de maneira contenciosa,
representando o Bahia em diversas instâncias e
órgãos, públicos ou privados, sempre defendendo os
interesses institucionais. Neste cenário, é importante
destacar que a gestão deve:
Estimular e desenvolver junto ao RH do clube, ações e
condutas visando encerrar os vínculos trabalhistas de
forma amigável, para que não sejam ajuizadas novas
ações contra o clube, tendo como meta fazer com que
o Bahia NÃO SEJA RÉU EM NOVOS PROCESSOS,
notadamente os trabalhistas, economizando recursos;
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Destacar advogado, preferencialmente do quadro de
sócios, exclusivamente para tratar das questões
relativas aos processos de apuração das
irregularidades das gestões anteriores, com foco no
ressarcimento dos recursos que possam ter sido
desviados;
Renegociar os contratos que não se coadunam com os
interesses do Bahia;
Adotar, em todas as ações, os respectivos diplomas do
clube, não apenas o Estatuto, como também o Código
de Ética e a Política de Transparência, respeitando,
ainda, o Regulamento Geral do Clube e o Regimento
Interno da Diretoria Executiva.
DEPARTAMENTO MÉDICO
O Departamento Médico é um dos que tem maior
visibilidade dentro do clube, principalmente por
tratar diretamente com o assunto de maior interesse
por parte dos sócios. Desta maneira, visando colocar
o “DM” do Bahia na vanguarda, será preciso:
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Instituir “Departamento de Saúde Mental e
Psicológica” no clube, o qual reunirá e integrará, além
dos Departamentos Médico e de Preparação Física, as
importantes áreas de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia
e Assistência Social, servindo tanto aos profissionais,
quanto aos atletas da base. Tal iniciativa intenciona
integrar os profissionais responsáveis por todas as
ações preventivas e de manutenção da Saúde corporal
e psicológica dos atletas, com o objetivo de: a)
minimização dos riscos de lesão (Fisioterapia); b)
diminuição dos impactos que a transição ao futebol
profissional traz aos meninos da base (Psicologia); c)
melhorar o acompanhamento junto às famílias dos
jogadores (Serviço Social) e d) estímulo à manutenção
do peso corporal e melhoria da alimentação servida no
Fazendão/Cidade Tricolor (Nutrição);
Melhorar as condições de trabalho do Corpo Médico,
através da aquisição de equipamentos necessários ao
bom rendimento e atuação dos profissionais da área.
SOCIAL
Com a desapropriação da sede de praia, o Esporte
Clube Bahia ficou “refém” dos resultados de seu time
de futebol. Esta dependência precisa ser minimizada,
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de modo que o clube precisa envidar todos os
esforços na captação de novos sócios, forma de
arrecadação que pode ser o grande diferencial do
Tricolor para equalizar a questão da distribuição
desigual das cotas de TV. Assim, é fundamental:
Criar, mediante autorização expressa do Conselho
Deliberativo, um “Plano de Associação em Massa”,
com diferentes valores de mensalidade para cada
categoria de sócios;
Encorajar, através de ações tomadas pelo clube, a
associação do torcedor. Podemos destacar:
oferecimento de benefícios exclusivos, tais como
sorteio de brindes e de ingressos; encontro com os
jogadores em datas específicas, visita guiada às
instalações do Clube etc.;
Criar o Projeto “Bahia Itinerante”, de modo a levar
ídolos do passado a outras cidades, realizando
palestras e bate-papos, sorteio de brindes, tarde de
fotos e autógrafos, possibilitando a comercialização de
produtos licenciados e a captação de novos sócios para
o clube;
Aproximar a relação das Embaixadas e o clube,
mediante ações específicas para expandir a “marca
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Bahia”, utilizando-se do projeto “Bahia Itinerante”;
Buscar, mediante parceiros próprios,
independentemente do "Movimento Por Um Futebol
Melhor", a expansão dos benefícios aos sócios do
Bahia;
Criar e insistir na divulgação de campanhas de
conscientização da necessidade de associação junto
aos torcedores do clube, cujos resultados serão
sentidos a médio/longo prazos;
Focar na captação de sócios jovens, visando perpetuar
o clube e trazer resultados também a longo prazo;
Reformular e Aperfeiçoar a revista mensal do Bahia,
trazendo, dentre outros tipos de conteúdo,
informações históricas, aumentando o conhecimento
do torcedor comum e trazendo ainda mais orgulho aos
sócios;
Viabilizar a criação do “Gibi do Bahia”, narrando as
histórias do mascote e da Lindona do Bahêa,
angariando simpatia das crianças e de seus genitores;
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Beneficiar, através de programa similar ao
“Esquadrãozinho”, os idosos e portadores de
necessidades especiais, não apenas prestigiando o
espírito de seus diplomas protetivos, mas realizando a
tão almejada inclusão social.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O Esporte Clube Bahia não pode ser grande apenas
pensando no cenário nacional. Com o mundo cada vez
mais globalizado, as fronteiras nacionais não podem
ser o limite para um clube do porte do Tricolor. É
preciso, com base na boa governança almejada,
beneficiar-se das relações internacionais, a ponto de:
Estudar a viabilidade de formalizar parcerias com
clubes do universo internacional, com objetivo de
aproximação entre as partes, realização de amistosos,
permutas de curta duração entre atletas profissionais
e de base (espécie de “intercâmbio”), ações
específicas nas camisas dos times envolvidos etc.;
Criar o “BahêaCamp” que seria um pacote de
intercâmbio futebolístico/cultural oferecido pelo clube,
o qual funcionaria durante todo o ano, mas
principalmente durante o período de férias escolares
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dos países do Hemisfério Norte. Basicamente, seriam
aceitos/recrutados certo número de jogadores
amadores, entre 16-20 anos, que viveriam a realidade
de jogador da Divisão de Base do clube, de forma
integral, por período de 15 dias (sujeito à alteração),
com treinamentos em dois períodos, dieta balanceada,
jogos, uso do uniforme oficial do clube e “city tour” na
Capital do Estado. A experiência valorizaria os
funcionários e treinadores do clube, colocando os
jogadores em contato com culturas diferentes,
evidenciando o novo CT e, o mais importante,
significaria uma fonte alternativa de receitas para o
clube, em moeda estrangeira;
Buscar, através da Fundação Esporte Clube Bahia,
recursos disponíveis no exterior, aumentando as
receitas do clube.
Salvador/BA, 26 de novembro de 2014.
ANTONIO F.C. TILLEMONT FONTES
"Senhor, dai-me forças para mudar o que pode ser mudado, resignação para aceitar o
que não pode e sabedoria para distinguir uma coisa da outra!"