planejamento institucional ideias, propostas e experiências na upf
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PLANEJAMENTOINSTITUCIONAL
Ideias, propostas e experiências na UPF
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Por que uma universidade comunitária,pública não estatal, precisa ter um planejamento?
1. Adaptação à emergência da competição de quase-mercadona educação superior.
2. Desenvolver um novo modelo de governança não corporativo:colegialidade, efetividade e adaptação às mudanças.
3. Transferir o foco da gestão da reitoria da rotina edo operacional para o nível estratégico.
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ETAPAS
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
1. Definir aonde queremos chegar: visão e valores
2. Identificar onde estamos: análise ambiental
3. Estabelecer as linhas estratégicas
4. Construir o planejamento detalhado
5. Garantir o acompanhamento e execução do planejamento
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INTRANET
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
FLUXO: grupo de mediação e núcleos de debates
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• PROFESSORESDiretoresConselhos de unidadesCongregaçõesAssociação dos professores
• FUNCIONÁRIOSGEPSSetores administrativosAssociação dos funcionários
• ALUNOSDCE e DAsAlunos
• COMUNIDADE EXTERNAPoder público
Sindicatos dos trabalhadores, associações patronaisConselhos Municipais
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
GRUPOS DE INTERESSE PARTICIPANTES
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MÉTODOS QUALI E QUANTITATIVOS –DIMENSÕES DE ANÁLISE
Leitura de documentos existentes,Levantamento de dados conjunturais, Análise de indicadores da educação superior, Geração de indicadores internos, Entrevistas com especialistas, Oitivas internas e com a comunidade externa, Palestra e debates na UPFTV, Reuniões com conselhos de unidades, Reuniões com congregações, Reuniões com grupos de funcionários, Pesquisas de opinião com 7 mil alunos,Pesquisa e questionários via site na intranet,Análise SWOT
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Conjuntura LocalXConjunturaNacionalXPropostasComunidadeXTendênciaInternacional
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Constituição de 1988arts. 205 a 214
Art. 209 define o ensino como livre à iniciativa privada condicionado à autorização e avaliação
Lei 9.394 de 20/12/1996 LDB
Lei 10.172 de 09/01/2001 Plano Nacional de Educação
Lei 10.861 de 14/04/2004 SINAES
Decreto 5.622 de 19/12/2005 Normatiza a EaD
Decreto 5.773 de 09/05/2006 Define competências no âmbito do MEC, circunscreve atos regulatórios
Decreto 6.303 de 12/12/2007 Altera e complementa os Decretos 5.662/2005 e 5.773/2006
Portaria nro. 40 de 12/12/2007 reeditada em 29/12/2010
Institui o e-MEC: sistema eletrônico dos processos de regulação do Sistema Federal de Educação
LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
REFERENCIAL TEÓRICO DA VISÃO DE FUTURO
- 2009 World Conference on Higher Education: The New Dynamics of Higher Education and Research For Societal Change and Development (UNESCO, Paris, 5 - 8 July, 2009)
- Trends in Global Higher Education: Tracking an Academic Revolution (UNESCO, Paris, 2009)
- Tertiary Education for the Knowledge Society: pointers for policy development (OECD, Paris, 2008)
- ENQA Strategic Plan 2011-15 (European Association For Quality Assurance In Higher Education. Helsinki, Finland, February 2005)
- A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade (Boaventura de S. Santos, São Paulo, Cortez Editora, 2004)
- PNE Plano Nacional de Educação 2011-2020. Projeto de lei. (BRASIL, MEC, 2011)
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DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
SÉRIES HISTÓRICAS: indicadores institucionais RH
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ANO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL
Cursos avaliados 13 31 28 13 39 30 154
S/C 5 14 4 1 18 4 46
S/C campi 3 12 4 1 15 2 37
% S/C campi 60 86 100 100 83 50 80
B/C 2 2 7 0 2 3 16
B/C campi 1 1 7 0 2 3 14
% B/C campi 50 50 100 100 100 88
Dados Inep: Problemas de desempenho no ENADEComparação UPF campus central X campi
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Brasil/Privadas
Brasil/Comunitárias
Sul/Comunitária
RS/Comunitária UPF
Quantidade de cursos 78 42 86 86 98
Qtd alunos por professor 20 17 16 18 19
Qtd alunos por funcionário 21 19 19 18 14
% Alunos CSTs 11 4 4 4 8
% Doutores 22 28 24 28 25
% Mestres 41 44 46 46 46
%TP 26 27 31 34 32
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Dados MEC: Comparação da UPF com outras IES
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• PUC-RS – 23 PPGs, 19 com DR
• Unissinos – 21 PPGs, 10 com DR
• UCS – 11 PPGs, 4 com DR
• Ulbra – 10 PPGs, 3 com DR
• UPF – 9 PPGs, 2 com DR
• Unisc – 8 PPGs, 2 com DR
• UCPel – 4 PPGs, 2 com DR
• Fevalle – 4 PPGs, 1 com DR
• Uri – 4 PPGs, 1 com DR
• Unijui – 2 PPGs, 1 com DR
• Unicruz – não, em projeto
• Urcamp – não, em projeto
Em qual grupo vamos nos enquadrar?
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Dados CAPES: Comparação da UPF com outras IES
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
0
10
20
30
40
50
60
Série1 57 46 37 37 27
Falta de base do ensino médio
Falta estágio Falta pesquisaFalta acesso aos
professoresFalta extensão
Pesquisa intranet: 7 mil alunosQuestões acadêmicas que dificultam os estudos
57 % 46 %
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Pesquisa CEPA-UFRGS: Confiança em IES
Educação superior é “bem posicional”: bom para IES com tradição
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TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
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1. Massificação dos sistemas / redução das iniquidades
2. Internacionalização / aumento da mobilidade estudantil
3. Privatização / aumento do financiamento privado
4. Mercantilização / debate bem público X serviço comercial
5. Emergência do Estado avaliador / prestação de contas
6. Inovação / aproximação universidade e empresas
7. Outros: Bolonha, rankings internacionais etc.
2010 = 150 milhões2025 = 250 milhões Fonte: Unesco
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Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
% 8,8 9,8 10,5 10,4 11,1 12,4 12,9 13,6 14,4
Fonte: BRASIL/IPEA (2011).
Taxa de escolarização líquidada educação superior brasileira, 2001-2009
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Taxas de escolarização bruta da Ed. Superior - 2010
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Porcentagem de graduandosno conjunto da força de trabalho, 2001-2009
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
% 6,8 7,1 7,4 7,6 7,9 8,6 9,1 9,9 10,6
Fonte: Brasil/MCT (2011).
Média da OCDE: 28%
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Taxa de escolarização líquidaJovens de 18 a 24 anos
METAS NOVO PNE : 33% taxa líquida e 50% taxa brutaOu seja, 11 milhões de matriculados em 2020
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Taxa de atendimento no Ensino Médio – 2012 Jovens de 15 a 17 anos
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Porcentagem de graduandospor classe social, 2002-2009
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
2002 2009
Classe D 5% 15%
Classe A 25% 7%
Fonte: DATA POPULAR (2010).
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Serviço Social Medicina Geral
Renda mensal da família - até 3 SM 90% 26% 73%
Escolaridade da mãe - médio ou superior 41% 92% 60%
Cor da pele branca 59% 79% 68%
Cor da pele negra 10% 1% 6%
Fonte: Autor, baseado nos microdados do Enade em Brasil/Inep (2012).
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Porcentagem de concluintes serv. Social e medicinapor indicador social, Enade 2007
Elitismo pode ocorrer por meio de curso
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Expansão da educação superior brasileira, 2001-2009
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Em 10 anos dobrou o número de matrículasExpansão ocorre principalmente da rede privada
2000 2002 2004 2006 2008 2010
Pública 888708 1086473 1214141 1247736 1446661 1643298
% 33 31 29 26 24 26
Privada 1807219 2434133 3009203 3636116 4471520 4736001
% 67 69 71 74 76 74
Total 2695927 3520606 4223344 4883852 5918181 6379299
Fonte: Autor, baseado em Brasil/Inep (2012).
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2004: 1%2010: 15%
Expansão da EaD no sistema
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Expansão da EaD por cursos
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A expansão é definida pelo mercado
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Área do conhecimento 2000 2002 2004 2006 2008 2009
Educação 25,3 27,5 27,4 27,8 22,7 21,1
Ciências Sociais, Negócios e Direito 39,8 38,3 38,1 38,7 39,8 41,0
Ciências, Matemática e Computação 8,4 7,9 7,6 7,9 7,8 7,7
Engenharia, Produção e Construção 7,0 6,4 5,8 5,1 6,2 5,9
Agricultura e Veterinária 2,1 2,0 1,9 1,7 2,0 2,0
Saúde e Bem- Estar Social 13,1 13,1 13,3 12,6 15,1 16,0
Porcentagem de concluintes por área, 2002-2009
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Mercado não diversifica a formação da força de trabalho
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Avaliação e supervisão
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Regulação
Avaliação Supervisão
O Estado utiliza a avaliação para regular a expansão privada
1. Paiub2. Provão3. Sinaes
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Indicador social
Média da formação
geral
Média do componente
específico
Média da prova
Até 3 SM 46,19 41,17 45,34
3 a 10 SM 49,85 44,79 48,46
10 a 20 SM 53,07 47,20 51,33
20 a 30 SM 54,49 47,65 52,55
Mais de 30 SM 55,87 49,53 53,96
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Médias dos concluintes por renda mensal familiarEnade 2007
Problemas na avaliação: diferença de desempenho decorre mais doBackground (capital cultural) dos alunos e não do “efeito curso”
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PLANEJAMENTO
Concepção e diretrizes estratégicas
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PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Matriz SWOT
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1. A expansão da educação superior no Brasil tende a continuar.
2. No Brasil, quem define a expansão é o mercado, não é o Estado.
3. O Estado vai ampliar a avaliação e a supervisão.
Portanto, IES comunitárias (que não são empresas) sofrem competição empresarial e cada vez mais vão ser objeto de supervisão do Estado.
4. Como a educação superior é bem posicional, as Universidades não corporativas tendem a ser preferidas no contexto de expansão e de quase mercado.
5. Na educação superior a graduação gera sustentabilidade e a pesquisa, pós e ações comunitárias geram prestígio.
Portanto, devem desenvolver um novo modelo de governança não corporativo, adequando equilíbrio entre colegialidade e gestão dinâmica, bem como entre qualidade e sustentabilidade.
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Síntese da análise
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DESAFIOS DE ÂMBITO INTERNO
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
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LINHAS ESTRATÉGICAS
A - QUALIDADE EDUCACIONAL E VALORES ACADÊMICOS
B - SUSTENTABILIDADE ESTRUTURAL E ECONÔMICA
C – QUALIDADE DO AMBIENTE INTERNO E DAS RELAÇÕES HUMANAS
D - RELAÇÕES E INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE
E – PLANEJAMENTO E GOVERNANÇA
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Qualidade
Ampliação da stricto-sensu e produção do conhecimento
Qualificação docente continuada e formação discente integral
Internacionalização e mobilidade acadêmica
Aprofundamento da responsabilidade social
Desenvolvimento da inovação
Desenvolvimento de auto avaliação consequente
Sustentabilidade
Adequação da estrutura multi-campi e da quantidade de cursos
Modernização e reforma da governança
Diversificação das fontes de receitas
Aprofundamento do sentimento de pertencimento
Desenvolvimento da gestão ambiental sustentável
PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (PEI)
Controle da expansão quantitativa e ousadia na qualificação acadêmica e da gestão
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O B R I G A D O