placenta previa

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Graciane P. Leal 76378-1 Maria de Fátima Sakamoto 76618-6 Hellen Deandre Nascimento 76810-3 Flávia da Cruz Oliveira 76812-0 Telma Santos Silva 76823-5 Elisabeth Batista Borges 76824-3 Emerson Lopes de Souza 77180-5 Elaine Cristina B. da Silva 77395-6 Patrícia de O. Claudino 78813-9 São Paulo 2010 Curso de Graduação de Enfermagem – 5º. Semestre A Placenta Prévia (PP)

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Page 1: Placenta Previa

Graciane P. Leal 76378-1Maria de Fátima Sakamoto 76618-6Hellen Deandre Nascimento 76810-3Flávia da Cruz Oliveira 76812-0Telma Santos Silva 76823-5Elisabeth Batista Borges 76824-3Emerson Lopes de Souza 77180-5Elaine Cristina B. da Silva 77395-6Patrícia de O. Claudino 78813-9

São Paulo 2010

Curso de Graduação de Enfermagem – 5º. Semestre APlacenta Prévia (PP)

Page 2: Placenta Previa

É caracterizada como implantação da placenta no segmento inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o orifício cervical. Em condições normais da gestação, a placenta é implantada no segmento superior do útero.

Placenta Prévia (PP)

Page 3: Placenta Previa

incidência da inserção baixa da placenta é mais freqüente em multíparas,(a incidência em grandes multíparas é de 1:20 contra 1:1500 em nulíparas) e pacientes de idade avançada.

risco relativo de inserção baixa de placenta parece três vezes mais, a partir do 35 anos, independente da paridade.

Incidência da Placenta Prévia (PP)

Page 4: Placenta Previa

ma vez lesionado o endométrio dos sítios normais de implantação placentária, o terreno torna-se inóspito para a fixação do ovo, que então procuraria atingir regiões mais propicias, sadias, alcançando, enfim, a região ístmica.

lém da idade e multiparidade, incluem as situações de dano endometrial prévio:

esáreas

bortos e curetagens

ndometrite (inflamação do endométrio)

abagismo, associado a uma hipertrofia placentária determinada pela hipoxemia pelo monóxido de carbono

lacentas grandes(1).

Etiopatogenia

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ompleta – a placenta oclui completamente o Orifício Cervical. Também denominada placenta prévia total ou centro-total.

arcial – a placenta oclui parcialmente o Orifício Cervical, ultrapassando a margem mas não cobrindo todo o orifício.

arginal – a borda placentária tangencia o Orifício Cervical ou encontra-se a menos de 2 cm deste.

Classificação da Placenta PréviaDe acordo com o local da implantação, a placenta previa pode ser classificada como:

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DiagnósticoAnamnese História característica – sangramento vermelho-vivo, indolor,

sem causa aparente, reincidindo em episódios de intensidade progressiva, de inicio e termino súbito. Raramente o primeiro episódio é de hemorragia vultuosa, cessando em geral espontaneamente.

Idade gestacional – embora possa ocorrer em qualquer idade gestacional, mais comumente a hemorragia surge depois de 28 semanas, podendo ser profusa.

Referência a dores, tipo cólica em baixo ventre, podem ser encontradas (trabalho de parto prematuro coexiste em 30% dos casos). Dor persistente pode estar associada ao descolamento da placenta.

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Exame obstétrico Toque vaginal proscrito O útero normalmente fica mole e relaxado. A posição do bebê apresenta-se normal, podendo ser oblíqua ou

transversal. Vitalidade fetal preservada, exceto em casos de choque hipovolêmico,

acidente com o cordão umbilical ou descolamento da placenta. Exame especular: colo congesto, entreaberto, sangue vermelho vivo ou

com coagulo fluindo pelo canal cervical. Amnioscopia não deve ser realizada, pelo risco de aumentar o

sangramento.

Ultra-sonografia Identificação da localização placentária e de suas relações com o orifício

cervical interno. Avaliação da vitalidade fetal e idade gestacional.

Page 8: Placenta Previa

Complicações associadasHemorragia Grave

A hemorragia é o achado clínico mais comum na placenta prévia, podendo inclusive evoluir para choque hipovolêmico(1).

Acretismo placentárioCaracterizado pela invasão excessiva do trofoblasto no miométrio, resultando em hemorragia significativa quando o obstetra tenta efetuar a dequitação. Diante desse diagnóstico, além da hemotransfusão serão necessárias manobras que vão desde curagem e curetagem até histerectomia, conforme a extensão e o grau do acretismo placentário .

Page 9: Placenta Previa

De acordo com sua extensão e a profundidade, pode o acretismo ser classificado em:

Acretismo placentário – aderência anormal à parede uterina, com ausência completa ou parcial da decídua basal e da camada esponjosa.

Placenta Increta – quando o tecido corial penetra na musculatura uterina.

Placenta Percreta – invasão da placenta, que atinge a serosa, podendo comprometer a bexiga e outros órgão pélvicos.

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CondutaÉ imperativo que qualquer mulher com sangramento durante o 3º. Trimestre seja internada imediatamente.

A tipagem sanguínea e a prova cruzada para o caso de uma possível transfusão é a primeira providencia prioritária, e o sangue deve ser mantido de prontidão. O volume de sangramento e os sinais vitais, tanto maternos como fetais, devem ser monitorizados .

Se o feto é imaturo, o trabalho de parto não começou e o sangramento não é excessivo, mantém-se apenas a vigilância. A mulher permanece hospitalizada ou em lugar próximo, geralmente em repouso no leito.

Seu hematócrito é controlado para prevenir o aparecimento de anemia.

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No caso da placenta prévia marginal ou, mais raramente, de placenta prévia parcial, o parto vaginal pode ser tentado. Isso aplica-se particularmente no caso de multíparas e quando é previsto um trabalho de parto relativamente curto. O controle eletrônico contínuo da freqüência cardíaca fetal é indicado para avaliar a resposta fetal ao trabalho de parto.

Geralmente a cesariana é a conduta de escolha na placenta prévia. Quando a placenta cobre totalmente o orifício cervical, é difícil controlar o sangramento por outros meios, e o feto pode morrer durante o parto vaginal. A cesariana previne qualquer possibilidade de lacerações cervicais, e diminui também o tempo em que a mulher fica exposta ao sangramento por causa da placenta prévia.

Administra-se geralmente ocitocina por via intravenosa no pós-parto, como uma medida profilática.

Page 12: Placenta Previa

Cuidados de enfermagem

1- Determinar a extensão da perda sanguínea:

•Observar a história do inicio do

sangramento, sua duração, quantidade e

sintomas associados.

•Observar os tampões perineais para

verificar a quantidade de sangramento.

•Controlar os sinais vitais materno e

fetal.

Objetivos da assistência à paciente e intervenções da enfermagem:

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2. Proporcionar reposição sanguínea:•Puncionar acesso venoso.•Requisitar o tipo sanguíneo e prova cruzada.•Administrar líquido e sangue como prescrito.•Controlar a administração e eliminação.

3. Minimizar as possibilidades de

sangramento adicional:

•Não fazer exame vaginal e retal.

•Repouso no leito em posição

confortável

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3. Reduzir a ansiedade:

•Manter a paciente e a família avisadas do plano de tratamento•Compartilhar esperanças realísticas das conseqüências para

mãe/feto/neonato•Estabelecer com a paciente uma relação de confiança

Page 15: Placenta Previa

Obrigado pela sua atenção.

Contribuindo com o milagre da vida

Page 16: Placenta Previa

Referências bibliográficas

1 Benzecry, Roberto. Tratado de Obstetrícia Febrasgo. Rio de Janeiro. Revinter, 2001.

Junqueira, Luiz C. Carneiro, José. Histologia Básica. 11ª. Edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2008.

Ziegel, Erna E. cranley, Mecca S. Enfermagem Obstetrica. 8ª. Edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1985.

Scielo disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-72032001000700002. Acessado em 24.03.2010 às 23h40m.