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/"**::**->i-__íft^^ \ / / ^ ~*-Í A""°'"';N'365. ~Í^T ¥7^^y^f^^^\ W^"^JmWSsL,NvO^*^^^^-lDirecíor-propriclarioííAraO RODRIGUES«SUwhsmsh^ ^^oooccocc^oocc^cxca^- °—PIÃLISMOS A metrópole - império da venalidade eleitoral ——-." - - a f. \ww n.\s.\) é77:;* 7 ¦ \xbavà vjj«s. -wa, vw- o Irado se compra e se vende no æ. «-*ãà1-. ' ' """*- ¦«.-.... ¦¦-¦¦ - mercado dos veeos machos - i ii i in ¦ wimiip mm umi ¦—¦¦«limwniMi n nr na amgaag W— m am.»****- ¦¦—¦ .»«—-j WMlWlw** .«..i.iæll**>,f* HU» TH1 •VT^HIJIMM-illW.W-il ¦¦(¦*«¦ »«!«¦»' ¦'¦¦¦¦¦¦ <*»WM«-«*il *— ™». I O CHOQUE DOS IMPE Mo Rfffifa**5>'''^*_?. Q0IR-X., 6 ASSIM 0 DIABO AS PREPARA .8 C victoriosas ropa RSALISMOS *jk'**?"„<& d ^H-7-'-1-. -rx-* ¦••"•¦í'? antonenses entraram em Shangai ;; * cooocooo- A polilica da Capital!... Foi o pittoresco o as pecto da minha candidatura a deputado lançada na. Casa de Detenção por uma victima do arbítrio. Ems seguida, deparou-se-me o trágico. E o trágico é que me seduziu. Digam-me vocês: ali está um thesouro de conquista fácil, e mais adiante, outro, de acces-ij so quasi impossível. Este, sim, e não aquelle, me. tentará. Góso a luta. Se a tivesse de realisar enírel creaturas inermes, eu a desestimaria; mas prezo-a sempre, se me põe em risco. Deante do perigo, souj um sádico (perdôem-me a franqueza). Soltos, eu e o Brenno, não tardou que me pro- h curasse, para ajustar o exito d? eleição, esse carol feito na enxovia. 0 Brenno traçou-me c COMO SE FAZ UM DEPUTADO... Entre 9 e 10 horas da noite, a 10 de março ;do anno passado, recebi no meu gabinete de tra7 balho d'A MANHà a honrosa visita de um invés- Éigadór da policia. "0 marechal Fontoura man- , da convidal-o a acompanhar-me até á Chefatura disse-me, sem mais aquella. Oh! são infinita- mente amáveis as nossas autoridades! Creio, te- ria eguaes blandicias o cerbero que levou Cornado , Niemeyer ao calabouço da 4!l Auxiliar, para o martyrio e para a morte. Fui.. . Itinerário: d'A MANHà á Chefatu- ra e da Chefatura á Casa de Detenção. Na Casa ^.^ ^ na ^^^ de Detenção, grades fechadas sobre mais um ban-1 ^ estrategico. "Dou-lhe 1.500 votos. Você ar-] dido. (Explicaram-me, após alguns dias de m 'l"' As forças do norte, inteiramente batidas e desmo- alizadas, fugiram para os campos visinhos r ^§&- ranje o Ernesto Garcez, o Victor Bastos, o com-j)* missario Fialho e o França Leite; accresça-lhes djj seu nome, e está eleito". Nasceu-me, dahi, o <Je-J| sejo de candidatar-me, por experiência de repórter. ] | Quero saber o que é a política do Districto —a°íu7^^^^^^^^^S rava-me dc mim para mim. Se até na cadeia sej ^^®|^,..,,,. fazem os deputados!... Ê por experiência, uma se-jj:;:||lÍ * mana depois, inaugurei cinco escnptonos de alista- j mento eleitoral, a quinhentos mil réis mensaes/j cada um. Os abnegados da mixórdia districtal raop^^S^F-- >\'~W &&*M ¦'.''¦•:::^®í:;.%3M ¦¦-¦"¦¦ " * *>Sp& .53ttiÈ •^tl*«j«B^ !S^m^HS9S|Í ÉSn^^fe-k *f •;v ¦.-.-.¦-*.*^i*íi,f»:*^*í'i'!*T''":'*;v*"*: 1 z*WÊ^6*^^f0^m :s v:. - ¦'«• s^- ^j-ã '\ •-.. c" !*«'4" si-j i- ^!í" -'^''-'-¦''^¦¦wíwat ICIlCra- _ís tòinEia-. Na eon-iate travado á distancia ie dez isilhas da cidade, as for- M"",', ,,,„...,,.Ve-i -.as r.uríiMas foram completamon- . LOMUl ¦.:•». 21 (llina?)—Au- li íestrorsdas. fugindo, em dè- bani do chegar; te egrmnnias o w-dev-n cara os campos visinhos. Shangai anmincmii.lo quc;.n con- Sm^o das forças de | cessão internacional fo. invadida PeSã» íoi absoluta. communicabilidade, o estranho convite do Sr. Fon ioura. A MANHà publicara um tópico menos agradável ao Exercito, a propósito da conscripeão; uma còmmissão de officiaes do Exercito resolvera matar-me, e o governo, para evitar o meu assas- sinato—que pena!—, collocara-me em bom reca- to.) E eis-me, de novo, em custodia. Encontrei nesta dois homens que iriam amenisar o aborre- cimento da minría prisão réos de crime iden- tico, os Drs. Brenno dos Santos e Jorge Latour Cumprimento general Santa C da vida da cadê , . de chumbo me arrastou ao catre de penitenciário, . reservado á minha carcassa. Pois não lograra ainda os meus primeiros dez cochilos, quando Brenno dos Santos soltou, num berro, esta excia- inação intempestiva: Sabe, Dr. Mario RotJrigues?...-. Vou fa- zel-o deputado Ij 0 episódio iembron-mc outro, 'de fins de ju- fcáe 24, emdrcumstancias parecidas. Recolhi-j d©s-á Casa de Correcção, partes de uma immensa , feva, de scelerados da peior espécie, reunimo-nos, cessai-época, na enfermaria daquelle estabeleci- mento, de castigos e flagicios, Macedo Soares (o intrepidoivjosé Eduardo), Mauricio e Paulo de La- cerefa,. e-teu. Então, sonhávamos regenerar a hu- rnairidade>r ereando uma nova ordem de coisas no planeta. havia oceorrido a retirada de São Paulo, mas contávamos que Izidoro andasse pelas immediacões da Barra do Pirahy nos derradeirosQue ^^ eu - do coronel Meira j^j | gj^ ^gg ^gj apuros para uma carga final Uma vez iorado! A ^ ao m^_ ^ na Casa dc De„e:íçáo : g-j^^íj *£™o& L..,,,„ _BCinn , ^^.^ a c^ passQ ^ tr-lkr ^ _pi|os e ^ ^ ^her^^ju. cantone.^ * . •^t„».»__! i-.*>-ri-.r.-n Diianc-Chow e cortaram exercito dos percevejos vigilantes. Candidato a deputado pelo 1 districto, as- As tropas sulistas tinham ca pturado também Chang-Chow, cortando as communicaçiics ferro- viárias daquella cidade com Slian- gai e com Nankin. O QUE DIZ O CORRESPON- DENTE DO "OAILY MAIL" EM SHANGAI LONIHtES, '2\ (V. P.) - Um telegraiiima do corrosp.ondcn- to do *'l>uily Mail" eiii Sliaiigiii IÜ7,: "Khtre as (m-/.i> horas e n meia noite do hontem íoi ouvido fogo dc fuzis, metralhadoras ò artilharia, cvidciitcM.-utc u seis ou oito milhas ao mil desta ci- il-ide. Shangai cslã àgovo liberta no avanço dos ciintoneüscs. 1111c romiwrain a frente dos defenso- res nortistas." SÉRIOS CONFUICTOS EM SHANGAI LONTUtKS, 21 (Havas) Coinmunicam de Shangai qii-c so iliTiun horitcni uaqirélla eidiide sõiios cnnflictOK entro soldados cT7i sul e do Puii.djnb, havendo de 'parte ii parte alguns mortos o vários feridos.» OS CANTONENSES MATARAM ! UM E FERIRAM OUTRO SOLDADO BRITANNICO DO JUNDJAB RIIAXGAT, 21 (U. P.) 1J"| soldnilo britannico do .luiiiljnb foi morto i" nutro ferido pelos can- tónenses. hoje ás 2 horus ila tar- de. norte dii estrada de S/.e- , '-Inicn, nue fica da parte de fora lio "settleiiienl" estran*reiro, mas f. propriedade do mesmo. A POLICIA CHINEZA FEZ FOGO CONTRA AS MULTIDÕES do batidos, erravam pelas proxi. niioras dos arrabalde* dn cidade | tardo s0 soube nue os Im*™* " accresccutarn que « policia haviom sido elementos ihspersos ffnneezn 6 sufftcic.iite para garan- do Hxordto nortista, nue, depois lir a concessão, caso o seu ter- ritorio se.ia iimçiKjádp pelos inva- sores, COMO FOI RuCEBIDA EM LONDRES A NOTICIA DA POSSE PELOS CANTONENSES DE SHANGAI l.ONRHKK, 'f\ (Ameriiítinnl Chega u esla capital n no "ti cin de iiue ns tropns ilo governo tilicio- nnlista oliinez de Cantão, pene- trarani em Shangai, oeoupuiido todos os quarteirões chinc-ies. As toíçns estralígeiriis desta- (•«das niuiuellii cidade contintia- vnm e:n rigorosa promptidão. O alto cpmmando britannico havia «Jolloeildo guardas avançadas no limite d" concessão c os france- zcs tinham .elevado fortes barri- cadas pnra defendei' a parto ha- bitiulii l"'los seus naturaes. No porto niiiviam-se. proinptos para qualquer eventualidade, vin .:-.. -.-¦ .*• í te e um navios (Ias diversas pp- tencins. OS INVASORES DA CONCES- SÃO INTERNACIONAL SÃO FLEMENTOS DOS EXÉRCITOS DO NORTE U-NDUIOS. 21 (AiiieHeiina.) Os últimos telegraiiiiiins proce- dentes de Bílflnglii (lãb li enten- Cli o hg-Tso-Lin. ch efe do exer- cito rm cc-i o n ii rio do norte midade, a caia de opportunidadea paru pilhagem. «Vs autoridades çantonezas tinham inimedinta- mento tÒHindo todas as providen- cias para evitar n repetição dns scenas (íesngrndãlreis provocada» gos de razoável estima. Ernesto Garcez \iajou a Eu- ropa e, na volta, procurou-me um dia, para dar-me saudade do Pinto Martins, que, do ale'm, me narra-j va a historia de uma entrevista do pae, sobre a vo- tação onerosa de seu prêmio no Conselho Munici- pai... Ainda me enviou o Garcez um recibo e caiu nos braços de Flavio da Silveira, vestido de Daüla. Pobre Flavio da Silveira! Depennaram-n o e come- ram-n'o de'cabidella, ou, em linguagem elegante. de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? gatunos da cidade, e sumiu-se. 0' Zé, por que íur- ' 5* tas apenas um pão?...' A Ordem não penmtte taesU r . r\ LA C\ -/i l^sanDO o governo local. modéstias. A Urdem corta lareo. A Uraem chama- shangai via-se entre-me a gre- Bo¦' ' --1 «, 2l-âs declarada, ar.teriormen- se Bernardes, rontoura, oanta Lruz, tiescenao ao ;t ã eva-Niação nortista, como y,.¦¦¦-.«t.-|j !l ípoío á enusa da 'Kiinmintanij nível dos Fialhos. Victor morreu, com c milagre ce resurgir no terceiro dia. E França Leite, antes de morrer, passou-se para o districto, ficando nc: Io. Brenno, impeterrito, chefiava as ho:>!es. C£ji.-»Is ce baterem os seus an- tesoirâtas, os cantonoses puze- rara-sfl «rn marcha forçada sobro Si.si.gai. A eyarnição não oppoz Tu-ainuna resistência, verificando- se «nião a entrada, sem luta, das avançadas nacionalistas. 0 tjrosso £ís tropas *in Norte tirtlia eva- eamió a cidadã para bater-so em ía-nt:*) raso centra os cantonenses. 3 Tcs-ailaáo dessa batalha foi, co- tuí íissenos acima, a debandada Sas exercites do Norte. Os corr.missanos do "Knomin- :a"ig". oue acompanham as tro- *»as nacioaalistas, estavam or* e saqiicadn por soldados chiiiiv.es que so suppõe pertencerem ás n-opas nortistas. A policia, chamada n prestar soccorro á concessão, f.lra rece- bidit a tiros pelos cliine**es, sa- indo feridos um official c tros soldados britanniços. fl POLICIA FRANCEZA E' SUFFICIENTE PARA GARAN- TIR A CONCESSÃO LONDKRS, 21 (llavas* —Tc- légrnmas de j?iiangai nnnuncinm que as tropas do Sul estão se- „,.,.„,.,R••••.¦¦—.¦:•>••.•...»•¦?••¦••"""••"• K'2xx3i.iZmritt\r-tTrrx.'^ivr****v:CTT%*eir'T3r2)" *•" »¦ ^ v^^.^.. ,^.v.«.. -¦••'-vMa^^MMi _W < '" S l!^:,'':Y•::^•;:•"y:^''|íV¦^ ' æ¦' ¦->¦¦'-ti**- ¦ -iv- ¦¦'¦' ¦¦ --S i-A, "*7 •* >-*'*•* -,¦¦'""•••' &í77 7.^'?, - <A IMv»f •¦'0*W-^1 * *»&#•ESI ¦; WKF Í^;- v: y^rm^wm^í «„-.„.,:--s----~--^;iitU^.-.-----i;~~-v.'^,t,'-,.::.^ _it.--.v--—^«-«»»-«c«»>iiircil ; tmytKltmrXilmmmSa.»%ÍKOMI«.t»*- IS'í*"»"í 1'roiios rc«oIii'Bto«arIoí chinesas estacionadas Cau tão perto de der nue a situarão liaqt.eiia cida- j pelos soldados de peWn. Ç**ti'eSue,s flV se m,intinl1a7.ca!ma.:depois da » sanha do saque depois da dei- piiirhiin dai tronas wiiitónw.n**. rota. -* ir euebido nesta capital um. 1'areee que, em ace das medi- telc"amma' 2 ^ se liain quo -ias do estado-maior naçionaU»» o te"ri"t rio da concessão interna- Ha. Shangai voltaria n normalidade cion/ií hilvhi sido iuvadido, Jlaisl absolutn dentro «le breve letnpa. ,...,........i......•••ª-•"••¦-•- A-s forças rfo "«uornintang" ii 'flriaiT.ani complelamento a cidade. Ulo se em Shangai mais ne- | h_tjt7i seliEdo nortista, a não se- ' í,n cs pnquer.os continQentes que ficaram a espera dos cantonenses .-rn-jurnío b grofso das tropas oo Está em perigo a paz americana? UlnlJll- 11 !1UUIG cárcere, praticariamos a nossa funeção messiânica. Mauricio e Paulo discutiam o communismo, quasi sempre antagônicos. Uma tarde, Mauricio rebel-j lou-se contra a dictadura que Paulo queria exer ' irar» 'aíT.fcc**! Clianç-Chnv. e cortaram ^5 *Mi*(sJ!)*aair.asõe3 ferroviárias cem i "í?n"!-ii. SKAMGA1, 2t (Kavasl A: Vj:r<3r;r.*5i'd2*Ie decretou o citado ; wu-oc «-W111I.O " .«.«—---- -!— - »....| sumptei, a VOniaae... vi u ciuvcuiu uummh»i<>i ^ ^ Dura!,t0 a noile oaliiràm ; cer, íanaticamente, sobre o espirito ^de tolerância, Macha(Jo Coelho_ Este cavaiheiro mettera duzentos »JK3g^^HrSSí das suas idéas, e obtemperou, através de um gesto; g cincoenta contos nos bo]30S e fa^ & Loreaa. \ *T^STos <l, cerra dc dramático:_ (( tomar ^e assalto a metrópole, com 05 paços. Veio ^a^S€SSBed1-sesombLTa: ás favas! Eu sou, como Aretino, umeraceu, Venceu tudo. Venceu, consciência? el-gj-j^^^^^ homem livre, pela graça de Deus"!suffragios. Duzentos e cincoenta centos de réis:] ^^^S .mcíis* Horas transcorridas, Macedo Soares escrevia Conseguiu mesas unanimes e eleitores de sobra. Eu. !^af^ ^r.Ss^S- ^ giz, nas grades do cubiculo de Maurício:á simples {orca dos meus humildes quinhentas mil! ^gy %°™%* 0f£ Aqui jaz um homem livre pela graça dej réjs mensae5) para cac|a um jos meus cinco eleito-i^S Tl^TcZ _.1__'_ __i -'_,«_-. M^ i.-.,-.-» rtíii!.^> a rto J-navuriiirrrejacs. (I governo boliviano peiii a intervallo É Srasll e Ia soloccionar a Questão pe deü mim m roípíi Deus. Avivou-me a lembrança dessa scena aneedo- tica a solemnidade do gesto theatral de Brenno dos Santos, dizendo-me naqüelle tom de convicção absoluta -- liospe.de do coronel Meira Lima, sem o direito dc cuspir dois metros além da custodia: Vou fazel-o deputado... Imaginem vocês uma creatura sacudida por uma descarga electrica ou mordida de jararaca, j ^ ^ Levantei-me do ènxergao num salto, para saber onde nos achávamos. 0 trillàr dos apitos desen- res, perderia jogo. No jogo delie e do Flavio *^SO de Detenção, onde ellas se realisam ao triflar dos -•rerciacç. ^v..—- j-o.t; '•••--, - r>- Parece que entrr os populares Diz-se freqüentemente: as eleições do Kio saol-'9w»-| sranfio numero de mortos as mais livres do Brasil. Livres, sim. mas oa Casa j' a* aàioridaaes mohiiisaram os vuliintarios. Es1â Iam hem anaunciado que -*-s--.'...J ss tropas dt» Su! ocnup.iram l.un- anitos e eittre OS SOnnOS dos pnSlOBeirOS do SltlO. Gfcsa, a qualro milhas da Con. ur"j tassãa France Livres, sim, mas fechem o paietot, peto amor cie Deus esssãs Frarccza. fV FUGA DO GENERAL PISH OU-SHEN lis»""' ' ¦ '4 < W Irientínapra ^ enío1 m ' .vi- i.-iii, Assumpção canteu-me. c O" vis E ri para não chorar. Farto dc rir, ;tirei-me cm definitiva sobre o catre, emquanto íi LONDRES. 21 (Havas) —ues-| ii,., (,uestão du llmitea, no unaci E_(.„„i.^ ^ 1" A\>-rv-\rTn A jrr—. P^m rlpa*n-1 *D*s*ofiós rcccm-r:cebirio5 dc Shan- iis ,|U;1S Republicas cul-unierioa , no emtanto, o I districto e um tatn, ck.an : y ann;incinr:i quo as tropa5 de -^ m!i.,. (lc,,,mu VM ,,, lôni ,,n i 1" T,l„_,, m,o;i",-n accichr-vrirê-v an "rharíp^-l Gantsn estão fazendo a sua en*' COniradò êm ui-mat-, preclsamen Io í. lalvez queiram assista vocearaiis naoaella CJdaí;Ci 0 genBrai |t0 nu tei:-,.ltoriu çonteatndo. Nun ton" dos duendes. Em scena a peça! % PRECISO SAKEAR 0 PÀÜ1 NOVA VORK 21 (Especiai pa-1 fioiai pnraguayo, caidasoba fu- rn -\ MANHA) agora co- zlliirin de soldados Jjpltvlanos. P;„ *; divi^mIasSS no- B' o caso i,uc a Bolívia, toiido Ucils do grave incidente õccoi- construído uin tortim em Sur- rido.-lia dlu.s. entre a Bolívia e*o presa, e guarnecendp-o militar- riri-u-iymonto; levantou protestos do Pa- -Jhinteiido insoluvel o suo vo- raguay une allega estar aforü- LONDRES. 21 (Havas) Des- j „,.', „UOKiã„ de limites, no Chaco flcaqân dentro de sou tf-rnluuo. A Bolivia dijfendo-se, ueclai aiiao quo Surpresa lhe pertence, e ou- quanto isso mu destacamento paràguayu que seguira para ns proximidades do fortlm, era pre- sentido e atacado pelas tropas 11. Uãnl.*.0 CMdU l*té.m.uvtu »i Q"« un- , ("onU.lUU LM II «11 limo, i" -wv-.v.^ Irada naquella cidade. 0 general j te nu território contestado. Nun- ; ?isti-Cu-S!*.pn.. chefe de Chan- I ,.;l. porém, dessas sòrtidas resul- 1 luar. tinha se refii[*!ndo na Con- | tou sangue, o aue- acaba do ve- ¦rrs.sí** FfancBza. *«i*.^^jj>-.t-.i.•#•*•*¦•-•*¦»-•**• rificar-se com a morte do um of- bolivianas. .-.* O tenente Rojas Silvo, cor mandante do destacamento paijíl IV rri.3it,l*3U i3HH*&i«\ -J 1 X1U i,^ mmm~~-~-mm-.ª•--'ª| ni.„1(1.in„, ,,„ d^tacamento paiÜV- tine. aliás, mantém, sogi 0 nue, ha minha curiosidade de repórter, e] ^dçs, todos. A aneedota, nahistoria, cheira a ba- ---«^/t^íÇ t ^^.^Tl Li-.- - . I : i-laiT,t á-n-.-.rr.oc. lpnrn nn nari7...pois._ pensai* o, qu„>¦'',,".. ei-me cm de mitiva sobre o catre* emquaiuu^ Hu^, »«»»»»»»" ».--..™-~. -- -_r-. oi*os tri"avam e um exercito de percevejos nas minhas revoltas de político maciual, testemu- caias. Amigos, lenço ao nanz puu_. iu,.<-ai„uai ^"-1L,J, ..ri ._ i:c,._ h. nir-im nnnntos me C.en mettia, a desafiar-me: -íomeni livre, futuro deputado, çuem poae rnais! nhei em seis mezes de candidato bifnmle, seques-§ oiçam quantos rac lêem.., üado pelo 1"cpelo2'districtos, o V empurrando-" (Conlinúa)nnnotPTirc | me para o 2 e o T Para o 1) vale os canos da Gtysj* MARIO RODRIGUES arejamento soffrldo pola. repra» sontai.-ào do iiaiz cm Assumpcã», ; o povo liostllizoü o plenipotcn- J ciario do Paragúayí sondo a for- ', ça policidl Impotente para con- ' ter a. multidão enfurecida; Houve, em seguida, uma trooa... dr notas entre os governos daa'. duas Republicas, e, conseqüente- * mente, a remcssn do tropas boli- '! .:.'|f viunás e paragnayas para o Cha- . co, onde permanecem aguardan- }l < 1 <> jiiHtrucí-ões dos respectivos t ;*{{ governes.*j «í Julga-se gravíssima a. situaçiíoy* estando exaltadlssimos os animoa I cm Assumpi;ão o em La Faz. í ,; NOVA YORK, 20 (Especial pa- ! '/', ra A SI A NHA) Tem-se, como {,:.'; corto, o definitivo rompimento'; -j j entre a Bolivia e o Pnraguay. , '.-.i,; As manifestações hostis reptv '.- - tem-se em um c outro dos pai- * zcs. e o envio de tropas tem con- i tinúado de .porte ;1, parle.,n-% Não foi possível, até agora, ui*a '--«í, entendimento, ho bem que o Pa- .("-,-_ raguay desminta o propósito d<s : espionagem, que. so emprestava. '. ..' no" destacamento aprisionado nas v^] proximidades de Surpresa, dizen- ;/***j do que essa força ia em perse- guiçáo de ladrões «je gado. NOVA ÍORK, 'il (Espucial para A MANtlAj Sabe-se aqulV que a Bolivia se dirigiu aos gjaí vemos du Brasil e da Argen ti n,"!,;, -M- expoiulo-UieB a situação e solicir'*. Y/.i tando-lhes os bons ofCicios no"-*^H sentido de. evitar uma guerra na 'Mi Aiiiei-iea do Sul. Tam'oern foi feita uma repre- sénUição ao governo do Peru, ' t| que, aliás, mantém, segundo se eom o eiri com- perisaçâo, que a Argentina ali-, menta com a Bolivia ligação se--J Quunilo "in Assiimprâu so sou- . bo do triste acontecimento, o po- -molhante^ embora não firmada, Ivo, suiiT.in á rua. aiactiu a sedo | clu l.ygai.fio Bolívia na. exigindo ilo governo |iar,-igua.vo uma atti- ! tude enérgica. Por sua vez, uo I conhecer-se, ern La. Paz, o uaiu-, 1 om tratado.Vi Espera-se em T./i Paz e em As'Vy| sumpção a intervenção concilia''. Ê (Continvu na O*- pagivao^ Mf

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A metrópole - império da venalidade eleitoral——- ." - - f.

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em Shangai ;;* cooocooo-

A polilica da Capital!... Foi o pittoresco o as

pecto da minha candidatura a deputado lançada na.Casa de Detenção por uma victima do arbítrio. Emsseguida, deparou-se-me o trágico. E o trágico é queme seduziu. Digam-me vocês: ali está um thesourode conquista fácil, e mais adiante, outro, de acces-ijso quasi impossível. Este, sim, e não aquelle, me.tentará. Góso a luta. Se a tivesse de realisar enírelcreaturas inermes, eu a desestimaria; mas prezo-asempre, se me põe em risco. Deante do perigo, soujum sádico (perdôem-me a franqueza).

Soltos, eu e o Brenno, não tardou que me pro- hcurasse, para ajustar o exito d? eleição, esse carol

feito na enxovia. 0 Brenno traçou-me c

COMO SE FAZ UM DEPUTADO...

Entre 9 e 10 horas da noite, a 10 de março;do anno passado, recebi no meu gabinete de tra7

balho d'A MANHÃ a honrosa visita de um invés-

Éigadór da policia. "0 marechal Fontoura man-

, da convidal-o a acompanhar-me até á Chefatura disse-me, sem mais aquella. Oh! são infinita-

mente amáveis as nossas autoridades! Creio, te-

ria eguaes blandicias o cerbero que levou Cornado

, Niemeyer ao calabouço da 4!l Auxiliar, para o

martyrio e para a morte.Fui.. . Itinerário: d'A MANHÃ á Chefatu-

ra e da Chefatura á Casa de Detenção. Na Casa ^.^ ^ na ^^^de Detenção, grades fechadas sobre mais um ban-1 ^ estrategico.

"Dou-lhe 1.500 votos. Você ar-]dido. (Explicaram-me, após alguns dias de m 'l "'

As forças do norte, inteiramente batidas e desmo-alizadas, fugiram para os campos visinhosr

^§&-

ranje o Ernesto Garcez, o Victor Bastos, o com-j)*missario Fialho e o França Leite; accresça-lhes djjseu nome, e está eleito". Nasceu-me, dahi, o <Je-J|sejo de candidatar-me, por experiência de repórter. ] |Quero saber o que é a política do Districto —a°íu7^^^^^^^^^S

rava-me dc mim para mim. Se até na cadeia sej ^^®|^,..,,,.fazem os deputados!... Ê por experiência, uma se-jj:;:||lÍ *

mana depois, inaugurei cinco escnptonos de alista- jmento eleitoral, a quinhentos mil réis mensaes/jcada um. Os abnegados da mixórdia districtal raop^^S^F--

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ICIlCra-

_ís tòinEia-.Na eon-iate travado á distancia

ie dez isilhas da cidade, as for- "",', ,,,„...,,.Ve-i-.as r.uríiMas foram completamon- . LOMUl ¦.:•». 21 (llina?)—Au-li íestrorsdas. fugindo, em dè- bani do chegar; te egrmnnias o

w-dev-n cara os campos visinhos. Shangai anmincmii.lo quc;.n con-

Sm^o das forças de | cessão internacional fo. invadida

PeSã» íoi absoluta.

communicabilidade, o estranho convite do Sr. Fon

ioura. A MANHÃ publicara um tópico menos

agradável ao Exercito, a propósito da conscripeão;uma còmmissão de officiaes do Exercito resolveramatar-me, e o governo, para evitar o meu assas-

sinato—que pena!—, collocara-me em bom reca-

to.) E eis-me, de novo, em custodia. Encontreinesta dois homens que iriam amenisar o aborre-

cimento da minría prisão — réos de crime iden-

tico, os Drs. Brenno dos Santos e Jorge LatourCumprimento

general Santa Cda vida da cadê , .

• de chumbo me arrastou ao catre de penitenciário,. reservado á minha carcassa. Pois não lograra

ainda os meus primeiros dez cochilos, quandoBrenno dos Santos soltou, num berro, esta excia-

inação intempestiva:— Sabe, Dr. Mario RotJrigues?...-. Vou fa-

zel-o deputado Ij0 episódio iembron-mc outro,

'de fins de ju-

fcáe 24, emdrcumstancias parecidas. Recolhi-j

d©s-á Casa de Correcção, partes de uma immensa, feva, de scelerados da peior espécie, reunimo-nos,cessai-época, na enfermaria daquelle estabeleci-

mento, de castigos e flagicios, Macedo Soares (ointrepidoivjosé Eduardo), Mauricio e Paulo de La-

cerefa,. e-teu. Então, sonhávamos regenerar a hu-

rnairidade>r ereando uma nova ordem de coisas no

planeta. Já havia oceorrido a retirada de São

Paulo, mas contávamos que Izidoro andasse pelasimmediacões da Barra do Pirahy nos derradeiros Que ^^ eu

- do coronel Meira j^j | gj^ ^gg

™ ^gjapuros para uma carga final Uma vez iorado! A ^ ao m^_ ^ na Casa dc De„e:íçáo :

g-j^^íj *£™o&

L..,,,„ _BCin n , ^^.^ a c^ passQ ^ tr-lkr ^ _pi|os e ^ ^ ^her^^ju.

cantone.^

* . •^t„».»__ ! i-.*>-ri-.r.-n Diianc-Chow e cortaramexercito dos percevejos vigilantes.

Candidato a deputado pelo 1 districto, as-

As tropas sulistas tinham capturado também Chang-Chow,cortando as communicaçiics ferro-viárias daquella cidade com Slian-gai e com Nankin.O QUE DIZ O CORRESPON-DENTE DO "OAILY MAIL"

EM SHANGAILONIHtES, '2\ (V. P.) -

Um telegraiiima do corrosp.ondcn-to do *'l>uily Mail" eiii SliaiigiiiIÜ7,: "Khtre as (m-/.i> horas e nmeia noite do hontem íoi ouvido

fogo dc fuzis, metralhadoras òartilharia, cvidciitcM.-utc u seisou oito milhas ao mil desta ci-il-ide. Shangai cslã àgovo libertano avanço dos ciintoneüscs. 1111cromiwrain a frente dos defenso-res nortistas."

SÉRIOS CONFUICTOS EMSHANGAI

LONTUtKS, 21 (Havas) —Coinmunicam de Shangai qii-c soiliTiun horitcni uaqirélla eidiidesõiios cnnflictOK entro soldados cT7isul e do Puii.djnb, havendo de'parte

ii parte alguns mortos ovários feridos. »OS CANTONENSES MATARAM !

UM E FERIRAM OUTROSOLDADO BRITANNICO DO

JUNDJABRIIAXGAT, 21 (U. P.) — 1J"|

soldnilo britannico do .luiiiljnb foimorto i" nutro ferido pelos can-tónenses. hoje ás 2 horus ila tar-de. nò norte dii estrada de S/.e-

, '-Inicn, nue fica da parte de foralio "settleiiienl" estran*reiro, mas

f. propriedade do mesmo.A POLICIA CHINEZA FEZ

FOGO CONTRA ASMULTIDÕES

do batidos, erravam pelas proxi.

niioras dos arrabalde* dn cidade | tardo s0 soube nue os Im*™*" accresccutarn que « policia haviom sido elementos ihspersos

ffnneezn 6 sufftcic.iite para garan- do Hxordto nortista, nue, depois

lir a concessão, caso o seu ter-ritorio se.ia iimçiKjádp pelos inva-sores,COMO FOI RuCEBIDA EM

LONDRES A NOTICIA DAPOSSE PELOS CANTONENSES

DE SHANGAIl.ONRHKK, 'f\ (Ameriiítinnl —

Chega u esla capital n no "ti

cin deiiue ns tropns ilo governo tilicio-nnlista oliinez de Cantão, pene-trarani em Shangai, oeoupuiidotodos os quarteirões chinc-ies.

As toíçns estralígeiriis desta-(•«das niuiuellii cidade contintia-vnm e:n rigorosa promptidão. Oalto cpmmando britannico havia«Jolloeildo guardas avançadas nolimite d" concessão c os france-zcs tinham .elevado fortes barri-cadas pnra defendei' a parto ha-bitiulii l"'los seus naturaes.

No porto niiiviam-se. proinptospara qualquer eventualidade, vin

.:-.. -.-¦ .*•

í

te e um navios (Ias diversas pp-tencins.OS INVASORES DA CONCES-

SÃO INTERNACIONAL SÃOFLEMENTOS DOS EXÉRCITOS

DO NORTEU-NDUIOS. 21 (AiiieHeiina.) —

Os últimos telegraiiiiiins proce-dentes de Bílflnglii (lãb li enten-

Cli o hg-Tso-Lin. ch efe do exer-cito rm cc-i o n ii rio do norte

midade, a caia de opportunidadeaparu pilhagem. «Vs autoridadesçantonezas tinham inimedinta-

mento tÒHindo todas as providen-cias para evitar n repetição dnsscenas (íesngrndãlreis provocada»

gos de razoável estima. Ernesto Garcez \iajou a Eu-ropa e, na volta, procurou-me um dia, para dar-mesaudade do Pinto Martins, que, do ale'm, me narra-jva a historia de uma entrevista do pae, sobre a vo-tação onerosa de seu prêmio no Conselho Munici-

pai... Ainda me enviou o Garcez um recibo e caiunos braços de Flavio da Silveira, vestido de Daüla.Pobre Flavio da Silveira! Depennaram-n o e come-ram-n'o de'cabidella, ou, em linguagem elegante.de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o?gatunos da cidade, e sumiu-se. 0' Zé, por que íur-

' 5*

tas apenas um pão?...' A Ordem não penmtte taesUr . r\ A C\ i l^sanDO o governo local.

modéstias. A Urdem corta lareo. A Uraem chama- shangai via-se entre-me a gre-o¦' '

r» 1 «, 2l-âs declarada, ar.teriormen-se Bernardes, rontoura, oanta Lruz, tiescenao ao ;t ã eva-Niação nortista, como

y,.¦¦¦-. «t. -| j !l ípoío á enusa da 'Kiinmintanij

nível dos Fialhos. Victor morreu, com c milagre ceresurgir no terceiro dia. E França Leite, antes demorrer, passou-se para o 2° districto, ficando nc:Io. Brenno, impeterrito, chefiava as ho:>!es.

C£ji.-»Is ce baterem os seus an-tesoirâtas, os cantonoses puze-rara-sfl «rn marcha forçada sobroSi.si.gai. A eyarnição não oppozTu-ainuna resistência, verificando-se «nião a entrada, sem luta, dasavançadas nacionalistas. 0 tjrosso£ís tropas *in Norte tirtlia eva-eamió a cidadã para bater-so emía-nt:*) raso centra os cantonenses.3 Tcs-ailaáo dessa batalha foi, co-tuí íissenos acima, a debandadaSas exercites do Norte.

Os corr.missanos do "Knomin-:a"ig". oue acompanham as tro-*»as nacioaalistas, estavam já or*

e saqiicadn por soldados chiiiiv.esque so suppõe pertencerem ásn-opas nortistas.

A policia, chamada n prestarsoccorro á concessão, f.lra rece-bidit a tiros pelos cliine**es, sa-indo feridos um official c trossoldados britanniços.fl POLICIA FRANCEZA E'SUFFICIENTE PARA GARAN-

TIR A CONCESSÃOLONDKRS, 21 (llavas* —Tc-

légrnmas de j?iiangai nnnuncinmque as tropas do Sul estão se-„,.,.„,., •••• .¦¦—.¦: •>••.• ...»•¦?••¦•• """••"•

K'2xx3i.iZmritt\r-tTrrx.'^ivr****v:CTT%*eir'T3r2) " *•" »¦ ^ v^^.^.. ,^.v.«.. -¦••'-vMa^^MMi

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; tmytKltmrXilmmmSa.»%ÍKOMI«.t»*- IS'í*"»"í

1'roiios rc«oIii'Bto«arIoí chinesas estacionadasCau tão

perto de

der nue a situarão liaqt.eiia cida- j pelos soldados de peWn. Ç**ti'eSue,sflV se m,intinl1a7.ca!ma.:depois da » sanha do saque depois da dei-piiirhiin dai tronas wiiitónw.n**. rota.

-* ir euebido nesta capital um. 1'areee que, em ace das medi-

telc"amma' 2 ^ se liain quo -ias do estado-maior naçionaU»»

o te"ri"t rio da concessão interna- Ha. Shangai voltaria n normalidade

cion/ií hilvhi sido iuvadido, Jlaisl absolutn dentro «le breve letnpa.,...,... .....i...... ••• -•"••¦-•-

A-s forças rfo "«uornintang"ii 'flriaiT.ani complelamento a cidade.

Ulo se vè em Shangai mais ne- |h_tjt7i seliEdo nortista, a não se- '

í,n cs pnquer.os continQentes queficaram a espera dos cantonenses.-rn-jurnío b grofso das tropas oo

Está em perigo a paz americana?

UlnlJll-11 !1UUIG

cárcere, praticariamos a nossa funeção messiânica.Mauricio e Paulo discutiam o communismo, quasisempre antagônicos. Uma tarde, Mauricio rebel-j

lou-se contra a dictadura que Paulo queria exer '

irar»

'aíT.fcc**! Clianç-Chnv. e cortaram^5 *Mi*(sJ!)*aair.asõe3 ferroviárias cem i"í?n"!-ii.

SKAMGA1, 2t (Kavasl — A:Vj:r<3r;r.*5i'd2*Ie decretou o citado ;wu-oc «-W111I.O " .«.«—---- -!— - »... .| sumptei, a VOniaae... vi u ciuvcuiu w« uummh»i<>i ^ ^ Dura!,t0 a noile oaliiràm ;

cer, íanaticamente, sobre o espirito ^de tolerância, Macha(Jo Coelho_ Este cavaiheiro mettera duzentos »JK3g^^HrSSí

das suas idéas, e obtemperou, através de um gesto; g cincoenta contos nos bo]30S e fa^ & Loreaa. \ *T^STos <l, cerra dcdramático: _ (( tomar ^e assalto a metrópole, com 05 paços. Veio ^a^S€SSBed1-sesombLTa:

— Vá ás favas! Eu sou, como Aretino, umeraceu, Venceu tudo. Venceu, consciência? el-gj-j^^^^^homem livre, pela graça de Deus"! suffragios. Duzentos e cincoenta centos de réis:] ^^^S .mcíis*

Horas transcorridas, Macedo Soares escrevia Conseguiu mesas unanimes e eleitores de sobra. Eu. !^af^ ^r.Ss^S-^ giz, nas grades do cubiculo de Maurício: á simples {orca dos meus humildes quinhentas mil! ^gy %°™%* 0f£

Aqui jaz um homem livre pela graça dej réjs mensae5) para cac|a um jos meus cinco eleito-i^S Tl^TcZ_. 1__'_ __i -'_,«_-. M^ i.-.,-.-» rtíii!.^> a rto J-navurii irrrejacs.

(I governo boliviano peiii a intervallo É Srasll e Iasoloccionar a Questão pe deü mim m roípíi

Deus.Avivou-me a lembrança dessa scena aneedo-

tica a solemnidade do gesto theatral de Brenno dosSantos, dizendo-me naqüelle tom de convicçãoabsoluta -- liospe.de do coronel Meira Lima, semo direito dc cuspir dois metros além da custodia:

— Vou fazel-o deputado...Imaginem vocês uma creatura sacudida por

uma descarga electrica ou mordida de jararaca, j ^ ^Levantei-me do ènxergao num salto, para saberonde nos achávamos. 0 trillàr dos apitos desen-

res, perderia nó jogo. No jogo delie e do Flavio*^SO

de Detenção, onde ellas se realisam ao triflar dos

-•rerciacç.^v.. —- j-o.t; '•••-- ,

- r>- Parece que entrr os popularesDiz-se freqüentemente: as eleições do Kio saol-'9w»-| sranfio numero de mortos

as mais livres do Brasil. Livres, sim. mas oa Casa j' a* aàioridaaes mohiiisaram osvuliintarios.

Es1â Iam hem anaunciado que-*- s--.' ... J ss tropas dt» Su! ocnup.iram l.un-

anitos e eittre OS SOnnOS dos pnSlOBeirOS do SltlO. Gfcsa, a qualro milhas da Con.ur" j tassãa FranceLivres, sim, mas fechem o paietot, peto amor cie

Deus

esssãs Frarccza.fV FUGA DO GENERAL PISH

OU-SHEN

lis»"" ' '

¦ '4< W

Irientínapra ^enío 1m

' .vi-

i.-iii, Assumpção

canteu-me.c

O"

vis

E ri para não chorar. Farto dc rir,;tirei-me cm definitiva sobre o catre, emquanto

íi LONDRES. 21 (Havas) —ues-| ii,., (,uestão du llmitea, no unaci

E_(.„„i.^ ^ 1" A\>-rv-\rTn A jrr—. P^m rlpa*n-1 *D*s*ofiós rcccm-r:cebirio5 dc Shan- iis ,|U;1S Republicas cul-unierioa, no emtanto, o I districto e um tatn, ck.an : y ann;incinr:i quo as tropa5 de -^ m!i.,. (lc,,,mu VM ,,, lôni ,,n

i 1" T,l„_,, m,o;i",-n accichr-vrirê-v an "rharíp^-l Gantsn estão fazendo a sua en*' COniradò êm ui-mat-, preclsamenIo í. lalvez queiram assista vocea raiis naoaella CJdaí;Ci 0 genBrai |t0 nu tei:-,.ltoriu çonteatndo. Nun

ton" dos duendes. Em scena a peça!

% PRECISO SAKEAR 0 PÀÜ1

NOVA VORK 21 (Especiai pa-1 fioiai pnraguayo, caidasoba fu-rn -\ MANHA) — Só agora co- zlliirin de soldados Jjpltvlanos.

P;„ *; divi^mIasSS no- B' o caso i,uc a Bolívia, toiido

Ucils do grave incidente õccoi- construído uin tortim em Sur-

rido.-lia dlu.s. entre a Bolívia e*o presa, e guarnecendp-o militar-riri-u-iy monto; levantou protestos do Pa-

-Jhinteiido insoluvel o suo vo- raguay une allega estar aforü-LONDRES. 21 (Havas) — Des- j „,.', „UOKiã„ de limites, no Chaco flcaqân dentro de sou tf-rnluuo.

A Bolivia dijfendo-se, ueclai aiiaoquo Surpresa lhe pertence, e ou-quanto isso mu destacamentoparàguayu que seguira para nsproximidades do fortlm, era pre-sentido e atacado pelas tropas

11.

Uãnl.*.0 CMdU l*té.m.uvtu »i Q"« un- , ("onU.lUU LM II «11 limo, i" -wv-.v.^

Irada naquella cidade. 0 general j te nu território contestado. Nun-; ?isti-Cu-S!*.pn.. chefe de Chan- I ,.;l. porém, dessas sòrtidas resul-1

luar. tinha se refii[*!ndo na Con- | tou sangue, o aue- acaba do ve-¦rrs.sí** FfancBza.*«i*.^^jj>-.t-.i.•#•*•*¦•-•*¦»-•**•

rificar-se com a morte do um of- bolivianas..-. * O tenente Rojas Silvo, cor

mandante do destacamento paijílIV rri.3it,l*3U i3HH*&i«\ -J 1 X1U i, ^ mmm~~-~-mm-. •- -' | ni.„1(1.in„, ,,„ d^tacamento paiÜV- tine. aliás, mantém, sogi

0 nue, ha minha curiosidade de repórter, e] ^dçs, todos. A aneedota, nahistoria, cheira a ba- ---«^/t^íÇ t ^^.^Tli-.- - . I : i-laiT,t á-n-.-.rr.oc. lpnrn nn nari7. ..pois. _ pensai* o, qu„ >¦'',,"..ei-me cm de mitiva sobre o catre* emquaiuu ^ Hu^, .» »«»»»»»»" ».--..™-~. -- -_r- .

oi*os tri"avam e um exercito de percevejos nas minhas revoltas de político maciual, testemu- caias. Amigos, lenço ao nanzpuu_. iu,.<-ai„ uai ^"-1L,J , .. ri ._ i:c ,._ h. nir-im nnnntos me C.en

mettia, a desafiar-me:-íomeni livre, futuro deputado, vê

çuem poae rnais!

nhei em seis mezes de candidato bifnmle, seques- § oiçam quantos rac lêem..,

lá üado pelo 1"cpelo2'districtos, o V empurrando-" (Conlinúa) nnnotPTirc

| me para o 2 e o T Para o 1) vale os canos da Gtysj * MARIO RODRIGUES

arejamento soffrldo pola. repra»sontai.-ào do iiaiz cm Assumpcã», ;o povo liostllizoü o plenipotcn- Jciario do Paragúayí sondo a for- ',ça policidl Impotente para con- 'ter a. multidão enfurecida;

Houve, em seguida, uma trooa...dr notas entre os governos daa'.duas Republicas, e, conseqüente- *mente, a remcssn do tropas boli-

'! .:.'|f

viunás e paragnayas para o Cha- .co, onde permanecem aguardan- }l< 1 <> jiiHtrucí-ões dos respectivos t ;*{{governes. *j «í

Julga-se gravíssima a. situaçiíoy*estando exaltadlssimos os animoa Icm Assumpi;ão o em La Faz. í ,;

NOVA YORK, 20 (Especial pa- ! '/',ra A SI A NHA) — Tem-se, como {,:.';corto, o definitivo rompimento'; -j

jentre a Bolivia e o Pnraguay. ,

'.-.i,;

As manifestações hostis reptv '.- -

tem-se em um c outro dos pai- *zcs. e o envio de tropas tem con- itinúado de .porte ;1, parle. ,n-%

Não foi possível, até agora, ui*a '--«í,

entendimento, ho bem que o Pa- .("-,-_raguay desminta o propósito d<s :espionagem, que. so emprestava. '. ..'no" destacamento aprisionado nas v^]proximidades de Surpresa, dizen- ;/***jdo que essa força ia em perse-guiçáo de ladrões «je gado.

NOVA ÍORK, 'il — (Espucialpara A MANtlAj — Sabe-se aqulVque a Bolivia se dirigiu aos gjaívemos du Brasil e da Argen ti n,"!,;, -M-expoiulo-UieB a situação e solicir'*. Y/.itando-lhes os bons ofCicios no"-*^Hsentido de. evitar uma guerra na 'MiAiiiei-iea do Sul.

Tam'oern foi feita uma repre-sénUição ao governo do Peru, ' t|que, aliás, mantém, segundo se

eom oeiri com-

perisaçâo, que a Argentina ali-,menta com a Bolivia ligação se--JQuunilo "in Assiimprâu so sou- .

bo do triste acontecimento, o po- -molhante^ embora não firmada,Ivo, suiiT.in á rua. aiactiu a sedo| clu l.ygai.fio Bolívia na. exigindo

ilo governo |iar,-igua.vo uma atti-! tude enérgica. Por sua vez, uoI conhecer-se, ern La. Paz, o uaiu-,

1

om tratado. ViEspera-se em T./i Paz e em As'Vy|

sumpção a intervenção concilia''. Ê

(Continvu na O*- pagivao^ Mf

Page 2: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

A M7.NHA — Terça-feira, 22 de Março de 1927

"A Manhã"fJlfeecflt* e propriedade r-xt-lrmlvn

«!(.- MARIO RODRIGUES

Or,/eelor-»nb.itItntB — VtixmIlliidn Mina.

ttcdnelor-chcfe — José Aus-antoUe l.litm.

Secretario — MIHim nodriBBe».Siili-Hccrctnrlo — Unntoii Jo-

tblD.

Por motivo de atnnde, licenciou-"lae dn uerencln a_'A MANHA, oitt.sNo prc-ndlsfilinf» companheiroAleca licite.

ElMe enr_o pasfin n aer exer-aiido pelo nJ»*to próprio dlreelor,Ur. Mario Redrlgnea. a quemMihHtitiiara, era qialquer Impe-illmrniti on luisem-I*»*, Mario Ro-iIiíkik-i Pllbo.

Todn n eorre.spondenela com-nnirtíUI d'A MANHA, deve aer en-derecada, Unn«l l»or dennte, a nmpn outro.

BXPEDIKNTIIAaalirnntnrnat -;,:-

PAIIA O BRASILlAnno . . . ... ..... ... ... :*: n v. •"!•••Beraeutre . ,. .....•• . IM**

PARA O E9TRANGBIKOIAnno . . ;.; _ _ ., _ ;., ... ;*. ... «0»00»Bemostre ...;. ... . •., .. .• ... ... 86|#M

Toda a correspondência eom-tnercial deverá aer dirigida a ge-rencla,

AdmlnUtracno, redacçBo e oi*íl*-ir.an, roa 13 de Maio, 41.

Telephonca — Director, Cen*tra! 5S94 — Gerente, BR9*. —' Se*eretarlo, 6696 e Official.

Endereço telegraphlco — Ama-ahi.

PI' no.x.to alnjnnle no litoralfluminense e em lodo o Exlnilndo Efiplrtlo Srtnlo. o Hr. PnuloAntônio (ln*. R<*i.*i. parn tinem pe-

.("Vllmos n hoa nt(cn*-Bo dos noitso»:' lell.trc*! e nniiSQN.

Deixou o serviço desle jor-nal o Sr. Antônio Oriiiocliiarn,que percorria o Estado da Ba-lua. K' nosso representantenesse Kstado o Sr. Amoldo('oellio, para quem pedimos obom acolhimento dos nossosami-fos.IHll»ii»—>— »1a-*a>-i*ta.taa»i«aaa»»._i»t.a»»f«.».^«.»a»f.at_-.t-1

EDIÇÃO DE HOJE:10 PAGJNAS

Capital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

**¦ »• a."***»*". ••"»¦¦«••«" O"*-»- t"^"0-»a.f a.*.. •"«-•'¦•••tMl

i CntritisseE" DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

...t...-*...*..»..-..»..»,._..»..f..3.._«_

0 P. I FiuiBiueose ao sen E__f___opresi» i Estada

á

Como decorreu o banquete de domingoao sr. Manoel Duarte

A commissão organizadora dobanquete político offcrecido, do-mingo, em Nictheroy. ao senhorManoel Duarte, candidato do si-tuactonismo íi presidência do Es-tado do Rio, deu conta do reca-tio. Não lhes escaparam os meno-res detalhes. Até mesmo do ves-tuario, nossos oceasiões sempreesquecido e, por isso mesmo,causador de bolburdias e trocasIrritantes, funecionou impeecn-velmentc. Quem foi do cartola,saiu de cartola, c, calmamente,sem lutas renhidas. Outro aspe-cto, rurlsslrrio nos banquotes: asfrutas não apiiarecerum segundoos dictames da riòsometria, paraeffeito puramente decorativo, oisso mesmo somente perto doslogares pertencentes ao homenn-geado. Havia frutas em quantl-dade. E, para gáudio dos apre-ciodores dos ambientes commo-dos, não havia excesso do luz,ferindo a. retina. dos olhos dosconvidados. A luz jorrava daalâmpadas encobertas de gazes efolhagens, dlffusa, agradávelDuas novidades: o cinema apa-nhando flagrantes o receptor doradio recolhendo a musica o apalavra dos oradores. Todo esse.cunho de bom gosto e organiza-cão tirou do banquete o aspectofúnebre tie que se revestem, ge-rnlmenle, os agapes politicosResponsável pela organização, oSr. Miranda Rosa, sorria, feliz,ao apperitlvo, __rto Uo qiiu nãohaveria falhas.

A's -0.30 lioras, precisamente,chegou o Sr. .Manoel Duarte.Chegou á americana, de casacao chupéo de palha. Mais eònsèr*vador, o Sr. Nogueira dà Silvaque o acompanhava, apresentou-so tle cartola passndista — umfiutl rcflccls protocollur.

l''orani levantados os vivas. Rc-boaram as salvas de palmas. To-cou a musica. Explodiu o ma*gneslo. O candidato emocionou-se tanto que se esqueceu dc tiraro sobretudo, á porta do vestiárioO Sr. Nogueira da Silva lembrou-lho o sobretudo.

O banquete começou uns vinte,minutos depois da chegada dohomenageado. Demorou a. s s i mporque muitos queriam abruçul-o.O Sr. Joaquim Moreira, senador,não conseguiu abraçar o Sr. Ma-noel- Duarte. Não foi culpa sua.Accidèntès do momento. O se-nhor Joaquim Mello também nãoconseguiu dar o seu abraço. Eficou mal humorado, tanto assimque respondeu rispidaiiieutc a um

cavalheiro quo lho trocou o no-me, chamando-o de _vllgucl Mel-lo. Mer.es atraz, o deputado flu-ralnense teria ficado agradecidopelo engano. O Sr. Miguel Mellofoi da secretaria do Cattete...

Foi bem servido o wcittt. O sor-vete no entremet desconcertoualguns convivas. E' sempre umasurpresa esse truo dc inaitrc(fhitcl.

Ao cham.pagnn, os gourmetsverificaram com prazer que erasecco o vinho da alegria. Nãohavia a temer a clássica enxa-queca quo o champagne doce in-ínlltvelmente provoca em nossoclima. Bebeu-se sem receio.

E teve a palavra o orador no-meado, Júlio doa Santos Filho,deputado estadoal. O seu discur-so, pronunciado em voz alta emetalllca, agradou, a principioDepois, uma incursão no passa-do, rccupltulandò a campanhabernardista, constituiu um /_„_pas. Mas terminou bem. Foramdistribuídos os folhetos da plata-forma. Jorrou a luz dos arcosvoltaicos para o trabalho dosoperadores do cinema. O Sr. Ma-noel Duarte começou, então, aleitura, da plataforma, cm vozclara, uccontua_c_o a pontuação.

lima poça de valor, manda ajustiça que se diga, a. plutafor-ma. Bem focalizados os proble-mas primordiaes do Estado: sa-nj|mento o instruecão. O estylot."ílndo o antigo militante com-bntlvo da imprensa. Traço sym-pathico: uma referencia á neces-sidade do cor_*raçamento de to-dos os partidos políticos.

O Sr. Manoel Duarte foi ap-plaudidissimo.

Depois da plataforma, os brin-deu de honra ao presidente doKstado e ao presidente da Re-publica. Este ultimo foi ..elevadopelo senador Joaquim Moreira,quasi em segredo, piscando mui-to os olhos pequeninos, por causada luz dos arcos voltaicos do ei-nema.

Depois da rajada de sangue e de lama...

-000000-

Pre_eÉÉ5, tateia, ja l.a delegacia auxiliar, e inquérito para apurar os crimes és lamifieradosFrancisco Mas e "Douto" Moreira MacMo

O banquete terminou ãs L'3 ho-ras, tio som do Hyrnno Nacional

E dçixou uma impressão agra-davel.

Retribuindo ;i gentileza do con-vite que lhe foi enviado, cm te-legramma dirigido ao Dr. MarioRodrigues, A MANHA fez-se re-rireséntàr pelo nosso eompanhei-ro Raphael de Hoilanda.

¦# a*».^^t-*»W»^a^*^a4f**»*. ¦*-*»" f^<*. »¦¦» < Infl-Hlll •*»04+»t»S)m**mS>m'»'>S~S»*>f+y*&-*>>»*+»m)

Manoel ülaia JúniorAla noel Maia Júnior, que a

morto acaba tio colher om plenaadolescência, era uma intelligon-

'di- destinada a grandes irium-phos e um coração com o pre-destino da bondade o da ternurahumana. Tivemol-o entre nós,rio convívio dó trabalho do todasas noites, e ello era sempre ocompanheiro affectuoso e sim-pies, occultando o thesouro dasua alma. c a riqueza de um ta-lento authentico, num modo dcser tão natural o cândido quenão queremos chamar de inodes-tia, tão deturpado está hoje essenome.

Não tinha Maia Júnior essafalsa modéstia, caro-teristica detantos tímidos vaidosos. Seu tem-poramento era mesmo algumacoisa de puro, de oxtra-terreno,e a sua morte tão prematura che-ga, a parecer um signal de pre-dçstinação.

Manoel Maia Júnior não tinhanlndfi vinte annos. Depois de umcurso preparatório exemplar, in-gressãra na Faculdade de Direi-lo, onde vinha realizando umcurso distinetissimo.

O que mais sui-prehendia neSserapaz reconcentrado o humildeera a sua cultura Jâ, opulenta,abrangendo uma extraordináriamultiplicidade do conhecimentossciontificos, philosophicos e lite-rários. Seu gosto literário erauma. antecipação notável: o moderniSmo estava-lhe jâ familiarem todas as suas manifestaçõese em todas as suas figuras ex-pressivas.

Sua poesia, que ello a faziadas mais puras e bellas, apresenta-va a influenciados rythmos livresdo hoje. Isto no qme toca ã fôr*ma, porque como pensamento eemoção, a arte de Maia Júnior ó

"um milngre de doçura, de solida-riedade humana c ternura enlel-anto o comiminieativa. Estes ver-sos dão uma idéa do sou lyrismopessoal e humano:

MENINOS NEGROSElles são meus vizinhose vêm, todos os dius, á ma em

que eu habito,ptypiena e tranquilla,entre o bonde civilização e o

morro do descobrimento...Pequeninos corpos negrosnascidos sob o sol da Áfricao trazidos, um dia, em barcos

aventureirospara o Brasil colonial,— pequeninos corpos negros:rs vossas almas serão impuras ?Elles vêm, todos os dias,encher a rua de correrias,üe risos brancos o latas vaaia-s...Pedem agus., as portas.

j Meninos negros,I /.fjquenlnos penitont.es,

Kl acaso lhes derem pãoelles voltarão mais contentes...

O nosso querido companheiro-cuja. morte foi sentidisslma entreas- pessoas de suas relações, eratilho do Sr. Manoel Maia, conta-hilista nesta praça, c dc sua cs-posa D. Maria. Maia. "Nasceu emAlngJas o residia, lia. alguns an-nos nesta, capital, onde contava>i_c_, etrculo amplo de a_feiçõe».

MINISTRO LE0NIRAMOS

Informados que estamos embôa fonte, podemos assegurar que,ao contrario do que se propalou,S. Ex. o Sr. ministro Leoni Ra-mos, vice-presidente do SupremoTribunal Federal, não cogita, nes-te momento, em aposentar-se. Ou-trosim. prende-se, tão somente,a um gozo de pequenas ferias aviagem queiS. Ex. emprehendeua São Paulo, cm companhia desua exma. esposa, repouso a quefaz jús, aliás, o magistrado in-logro cujo exhaustivo trabalho &do todos conhecido.

Gomo prova de merecimentoSabão Russo (solido e liqui-do) e O SEGR13DO DA SUL-TANA, mais uma vez premia- ]doa eom DIPLOMA DE HON-KA E MEDALHA DE OUROna 1* Feira Industrial de

S. Paulo, de 1S2G

NO RIO NEGRODECRETOS ASSIG.VAUOS,

I.O.NTEMO Sr. presidente da Republiea

assignou os seguintes decretosna pasta da Justiça:

Reformando, no posto de te-nente-corpnel do Corpo tle Bom-bclros, por se ter invalidado noserviço, o major medico Dr. Leo-nardo Henrique Taylor da Costa;revertendo ao serviço actlvo daPolicia Militar do Districto Fe-deral, o 2o tenente medico Dr.Francisco Arêas Leitão; gradua-ando, no posto de capitão, o 1°tenente do Corpo de Bombeiros,Júlio de. Moura Bastos; conce-cendo ao graxeiro da E. F. Cen-trai do Brasil Djalma da RosaGarcia, a medalha de dlstincçãode 1" classe, devido aos serviçosprestados, com risco da própriavida, por oceasião do accidenteoceorrido a 7 de mato de 1925,na rampa, do tunnel de Guará-rema; concedendo dois mezes dclicença a Martha Rosas, auxiliardo dispensario da Inspcctoria daTuberculose; prorogando por umanno a licença, para tratamentode saúde, concedida ao serventedo Ministério da Justiça, JoséNobre; promovendo, no Corpo deBombeiros, por merecimento, ograduado Manoel Buono Orne-rod; a 1» tenente Edmundo Ma-noel Wencesláo, c a 2» tenente osargento graduado José SimõesLadeira.

•**•»*'•<-•-.#«•-•..•..•-«..#.._..»..#-.«„t.^..t.,

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Ainda o pleito da Asso-ciação de Imprensa

Dr. Luys de MendonçaAcaba de defender tliese pe-

rante a Faculdade de Medicinadesta capital, ° nosso confrade ldc Imprensa, Dr. Luys de Men- 'donça e Silva. O novel medicorealizou na Escola um ttrocinlobrilhante, rcaffirmando o talentoagll, as qualidades de Intelllgen-cia penetrante e fulgida que orealçaram na vida jornalística.

O Dr. Luys de Mendonça vaose dedicar ,-i clinica nesta capitalcom as melhores possibilidadespara um triumpho rápido.

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PY0RRHÉADr. Riifino Motta. medico espe-cialista e descobridor do especi-

fico.Consultório no odifielo do In>*perio — Avenida,.

Resposta ao Dr. BarbosaLima

O Dr. Barbosa Lima Sobrinho,pessoa que, pelos seus inh.pga.velsméritos indivíduaes, sempre memereceu acatamento, publicou, no"Jornal do Brasil", um artigo so-bre o pleito da Associação Brasi-leira de Imprensa, a so ferir cmbreves dias, para a renovação doterço do conselho administrativoc do conselho fiscal dessa associa-ção de jornalistas.

No transcorrer da leitura doartigo, senti, nitidamente, logo,que o illustre periodista, seu at|-tor, perdera a placidez habitual,nos primeiros reembates do pre-lio. Ê só assim, sem o "selí con-trôl", dominado pelas paixões, éque encontrei explicativa paraas lamentáveis attitudes doactual presidente da Assoaiaçâodc Imprensa nesse trabalho.

Começa S. Ex. fazendo refo-rendas ao ultimo pleito da Asso-ciação. para affirmar que, reali-sado o accordo entre ns duas cor-rentes em divergência, as mes-mas que se agitam neste mo-mento, seu nome e dos seus aml-gos foram cortados nas chapas.

Houve quem procedesse, real-mento, dessa fôrma incorrecta.E sabe, o Dr. Barbosa Lima,quem, assim, fez? Foi o Sr.Boss Belfort de Oliveira, "lea-der" de S. Ex. e de seus corre-ligionarios na eleição passada eha futura, a marcada para o dia21 do fluente. Esse cidadão, queo Dr. Barbosa Lima e seus amí-gos, num gesto do incomprehen-dida gratidão, elegeram para oConselho administrativo, em ro*cornpensa a esses serviços, fezsubstituir o meu nome nas cha-pas pelo do Dr. Esmaragdo deFreitas.

Quem não cumpriu o accordo?A outra aceusação é a dc quo

somos illogicos.Dissomos combateralguns nomes — affirma S. Ex. —que não estão na sua chapa eque ja. pertencem ao conselho;victoriosos, entretanto, na assem-blí-a geral, nós iremos sentar aolado dessas pessoas, a quem dis-semos combater.

Ora, Sr. Dr. Barbosa Lima.onde está, ahi, a falta de lógica?Explique-se, por Deus!

Esses alguns nomes c essaspessoas, o Dr. Barbosa Limadevia dizer quo se referem, uni-camente, ao cidadão Boss Bel-fort de Oliveira, nome que o il-lustre jornalista tem tanto cul-dado cm omittir nas suas noti-cias sobre a Associação...

Nós combatemos, o combatei.-mos sempre, o Sr. Belfort, pormotivos que quasi toda a gentesabe. E qual o melhor meio dese combater o Sr. Boss, Icaderdo Dr. Barbosa Lima?

Para sermos cohorentcs, naopinião dc S. Ex.. deveríamosfugir á luta, para, se vencedo-res, não nos sentarmos ao ladodo Sr. Belfort...

Não faremos isso. Iremos <1surnas. Assim, elegendo os nos-sos amigos para o Conselho, éque combateremos o Sr. Belfort. ohomem que teve a lamentabilis-simii idfn. de propor a eliminaçãodo querido brasileiro Ruy Barbo-sa da Associação dc Imprensapara agradar o director de timagazeta, seu patrão, que, então,hostilizava o glorioso mestre.E" o que ê natural.

Emfim, dentro da sua lógica,o Dr. Barbosa Lima Sobrinhonos poderia aconselhar coisapeor: um pedido de intervençãoda policia...

Aníi-f! Romero

Leonidio MachadoA Gerencia d'A MANHÃ

convida o indivíduo Leoni-dio Machado a prestar con-tas neste jornal.

Prosegue, no cartório da 1» do-lègacia auxiliar, o inquérito aber-to para apurar sobre o trucida-mento dc Conrado Nlemeyer, pe-Ia policia fontouresca.

Dia a dia, outros aspectos, ou-tros detalhes, outras fôrmas deflagiclo, cm gritas estentoricas deInedltismo, vão sendo arrancadosdas paginas dessa anthologia decrimes que, com a pericia de umconsagrado bandido, escreveu obernurdismo para estupefacçáoda humanidade civilizada.

Agora que tudo se esta aóla-rando, pouco a pouco, ã medidaque cada testemunha presta oseu depoimento, polacas ha dojornalismo côr-de-rosa que, pre-sas dc um indomável assanha-mento hystorlco, querem, ã vivaforça, negar a responsabilidadeque da responsabilidade dessahediondo:-, partilha o polirão deViçosa.

Bernardes para nomear Fon-toura seu braço direito não tre-pidou em violentar a lei. Fechouos olhos ao dispositivo legal quoexige seja o chefe de policia pelomenos bacharel. Nada disso oImpressionou. 1311o necessitava d iignorância, da malvadez, d;i im-becilldade c da seneclude llbldl-iiosa do myopc Escuridão. Neces-sitava o não havia fugir. NegroBurro, com toda a sua burriceo toda a sua negrura, linha doreinar dc buraco e cutello, den-tro do palácio dá rua da Dela-ção. Bernnnjes sabia do que sepassava mt casamata do ¦_a*_o damortf. Sabia-o desde os primei-ros horrores uli praticados. Sa-bia c gosava sádlcamentc todasas torpesas, todos os horroresconsummados, mandados oonsum-mar, ou com permissão para seos consummar, pela sua farandu-Ia dc javalis. Sabia c se solidarl-zava com o Negro Burro, a quemchamava uni «o6rc esteio da le-galuiaic.

Ambos são os grandes culpa-dos, ambos hão de comparecer aobanco dos réos, afim de seremjulgados pelo tribunal infallivelda opinião publica. ¦

Neste inquérito de apuração damorte de Conrado Nlemeyer, ne-nhuma minúcia ficará nas tre-vas. Tudo se aclarará, so um es-piritio justiceiro, imparcial, hu-mano, o guiar até â ultima folha.Para desaggravo de um povo

's

desafogo dc uma opinião. Paracondemnação de uma época cresgate de um erro, o erro de setor permittido o encrustamentodc semelhante ostra na curaipresidencial da Republica !

Pelo nosso brio, nossa altivez,nosso orgulho de brasileiros, se-.iam castigados inflexivelmente to-dos os Lampeões que infestaram,durante a noite do bernardismomaldito, os nossos desòlatiissimossertões da capital do maior paizda America do Sul.

A época é symptomatica. Are-genoração dos nossos homenspúblicos é uma utopia. A nossa«Itiiii- rafio ainda na carabina,ainda esta na consciência e naacção revolucionaria de todos nós.

Onde está, por exemplo, umdoa maiores algozes do santo-oí-ficio a que presidiam Bernardese Fontoura ? Onde está MoreiraMachado, o mais cynico, o maisnojento, o mais tigrlno dos inqui-sidores ?

Prestando contas das indigni-dades quo praticou ? do sangueque fez jorrar?

Está gosnndo, como reoompòn-sa, um dos melhores, do maispingues, Sos mais «mimados em-pregos publicas. Está na Prefei-tura, da qual é agente, bem jun-to do Dr. Antônio Prado Júnior,cheio do burro do dinheiro, daconfiança e das homenagens dacorja deslavada e. crapullsantedeste tumor em perenne supura-ção o que alguns idiotas ou in-genuos crôm seja ainda umafôrma de governo republicano !

Leiamos os depoimentos:QUE DISSE 0 BARBEIROACCACI0 RODRIGUES DE

CARVALHOiSão estas as declarações do

•barbeiro Aicracio Rodrigues dcCarvalho, portuguez, casado, com40 anons. residente _ rua do Çat-tete n. 321:

Na madrugada de 24 de julhode 1925. á t hora, estava em suacas;v quando appareceram qua-tro investigadores da policia, quebateram á porta, acordando suafamília c, dizéndo-se amigos, pe-diram-lhe para que o fossem des-pertár, pois que com eile precl-p*,va falar.

Aberta a porta, o já desperta-do o depoente, os investigadoresentraram o sacaram dos respè-etivos revõlvers, dando-lhe voz deprisão.

Obedecendo á ordem que lheera dada, o dopoente foi vestir-se e, emquanto o fazia, os refe-ridos póliciaes varejavam a casatoda, arrombando malas, arma-rjos, etc. Depois, foi conduzidopara a 4* delegacia auxill.ar, pas-sondo por uni corredor compridoo entrando, afinal, para uma sala,onde ficou guardado por tres in-vestigadores, indo o quarto dei-les chamarV) Dr. Francisco Cha-gas, delgeudo auxiliar, chegandoesto momentos ^."•"is para o in-torrognr se sa-T* alguma coisasobre a revolução, respondendo-lh*' o defar-entr. negativamente.

Em seguida, a autoridade per-guntou-lho se conhecia ConradoNiemeyer, respondendo-lhe af-firniaüvamentc, mas de vista,apenas, porque o mesmo residiapróximo da c;,:-a do declaràntó,

Perguntou-lhe, ainda, o Dr.Chocas se o deciarante conhecia

o Dr. Antônio Martins, respon-dendo-lhe, também, uffirmativa-mente, mas que há* quatro unnosnão se d_ava com ellc, porque,tendo o mesmo tratado a pessoa4e sua fatnilia e havendo estafallecido, o deciarante ficara pre-venido com o mesmo, prevenção,alias,, qtiu já terminou, ;>ols o Ue-poente reatou relações _"oni aquel-le medico na Casa de Detenção,onde estiveram presos.

Diz o deciarante que o Dr.Chagas, vendo que o depoente co-nhocia. o Dr. Antônio Martins,mandou qu. um agente de policiafosse buscal-o para quo o mesmoviesse até a presença do narra-dor. Isso feito, este foi, de novo,Interrogado pelo Dr. Chagas, di-zendo este que já estando pre-sente o Dr. Antônio Martins, eilecontasse immedlataniente o quesabia sobre a revolução.

Repetiu, então, Âccãòiò que denada sabia sobre o que lhe per-guntava o Dr. Chapas. Então,este, virando-se parti uns invés-tlgadores, disse-lhes: — "Eileestá, negando. Vocês retirem oMartins" — o que foi feito e, emseguida, mandou que lhe appll-cassem bolos com uma palmato-ria.

Esta ordem, diz Accàclo, foiexecutada Immod.latamotite e,emquanto investigadores o segu-ravam e lhe davam soecos, umdelles, de palmatória, lhe appll-cava bolos, pa presença ainda doDr. Chagas,

Dopols do bastante machucadoo denoonti, o Dr. Chagas mán-dou Suspender o espancamento,dizendo aos investigadores: —"Vamos embora".

Ao se retirarem da sala, o agon-lo de nome Heleno Couto disseao depoente:

-- Se você amanhã não con*fossar, não sairá vivo daqui dapolicia.""'Diz Accaeio que ficou sozinhona referida sala, a portas fecha-daa, quasi abafado, sala na qualnada se ouvia do quo se passavapelo lado dc fora.

No dia seguinte, 25 de julho, ás14 horas, o depoente foi reliradoda alludlda saJ_ por Heleno, indoá presença do Dr. Chagas, quese achava em uma outra. Alichegado, o cx-4" delegado pergun-tou-lhe se já estava dispo-ot aconfessar. Como o depoente dis-sesso nada ter que dizer, o invés-tigador disse ao Dr, Chagas quenão se incommodasse, pois o de-poente ficaria entregue a ellc,com o que concordou Chagas,maniiancio-o recolher á "gela-deira".

Ao ser mettida o deprecante noxadrez, Heleno ordenou, diz Acca-cio, ha alguns soldados que lhepassassem revista, sendo-lhe ti-rada a roupa, e, em seguida, met-tido no xadrez, arrecadando Hele-no, além de roupas, um anncl, eB(Jl*f300. Ahi permaneceu Accaeiotres dias, sem comer, nem beber.

Ao cabo de_-c periodo, já mui-to fracp, viu passar um indivíduocujo nome soube depois, na Casado Detenção, ser Alriato da CunhaBastos Schomaker.

Diz que quando este passavaem frente á poria do xadrez, odeciarante. estando muito fraco,dc fome e de sede, caiu ao chão,feiindo-so na testa, tendo ouvidonesta oceasião um investigadordizer para outro:

"Vamos avisar ao choíc, quieste desgraçado morre ali dentro",

Retirado do xadrez, foi levadopara uma sala da 4» delegacia au-xfllãr, onde existe um quadro comphotographias tle notas e, ahi, uminvestigador alto, de nacionallda-de portugueza. examinou o de-poente na bççaslao em que ia ten-do um segundo desmaio; o invés-tigador mandou chamar um outrocollega que, so lhe não falha a me-moria, se chama Bernardes e pa-recia ser o chefe da, secção, que,o examinando, mandou que lhofornecessem comida, e ao sair dasala, disse ao collega:

"Eile vae mal assim: é muito violento".

Pareceu ao depoente que omesmo investigador fazia refe-rendas ao autor da violênciapraticada com o dopoente; queno dia seguinte, á tarde, foitransferido para outra sala doonde saiu para ser apresentadoao Sr. Moreira Machado, que olnterrog__t e que. isso feito, foirecolhido íi. outro' xadrez.' Maisdoi:< dias ai permneceu Acocio,sendo levado depois, pela rriadru-gado, para a Casa de Detenção,em companhia dos presos douto-res Belmlro Valverde, OrlandoMello e o Sr. Narciso Ramalhe-do; que, na Casa de Detençãomostraram no deciarante um jor-nal, no qual ro dizia que o depo-ente havia tentado suicidar-se riupolicia, concluindo o depoente quoIsto era uma futura defesa dapolicia para o caso ds não terpodido resistir aos éspnncamcn-los e máos tratos soffridos.

Refere que fo! somente na Ca-sa de Detenção cjuc o depoentesoube da morte de Conrado Nic-niéyer.

A sua prisão, enquanto estevena policia, foi em rigorosa in-commtinlcabllidadè,

Decorridos uns oito dias, dizAccaeio que voltou á policia ás21 horas, sendo apresentado aoSr. Moreira Machado, sendo ,le-vado para uma sala cm queaquelle se encontrava. Nessa sa-Ia, foi recebido pelo çoirimlssariqDr. Fretlcgard, que perguntou aodeciarante se já se sentia melhore depois lhe nnnunciou que forachamado da Casa de Detençãopara prestar depoimento, _izen-do-lhe que coisa, alguma tinha adeclarar, respondendo-lhe j__dou-tor Fredegárd que, então, a coi-sa ia mal.

Em seguida, prosegue o depoen-te o Dr. Fredegárd, vollaudo-separa Moreira Machado, disseVllié:

O Accaeio diz que não témdepoimento a fazer.

Moreira Machado respondeucom uma phráse suja c tiltrajan-te paru o deciarante, rematna-do-a: '

Não' quer dizer nada, mustambém não sairá daqui vivo.

Começou, então, Moreira Mu-citado a interrogtll-o c depois lhepnz sob os olhos declarações comns quaes o depoente concordouparu se ver livre da policio.

xVssIgtnidns ns declarações nãoprestadas, Moreira Machado man-dou recolher o depoente a um ba-nheiro na 4" delegacia onde, poucodepois, o depoente se sentiu mal,afteclado dc uma hérnia, «.tnisi es-trangilladu pelo que pediu cha-mas.em Moreira, o que foi feito.

Vend oo estado (Jo deciarante,"Machado mandou clnmiur o Dr.

Chaga.*, i|ue, após eonstotar ngravidade do sett cslndo, disse aMoreira ser melhor, removei, o in-continente, para a Caía de De-tenção, o que se verificou pelamadrugada.

Pnra ali seguindo, o deciarantesó dali se retirou a 'Jtí de janeirodp 1026.DECLARAÇÕES DO ..EX-AMA-

NUENSE CECILIANO("euiliiino Miguel du Silva, bra-

sileiro, de 345 annos, amnnuensede 1' classe do Exercito, moradorá rua General Scveriano n. -Iti,disse que a 31 dc julho de 102.*»,cerca dc 1 hora da madrugada,foi convidado em sua casa acomparecer á 4' delegacia aii-i-liar, .por agentes dc policia. Alichegados, o depoente foi :nettldoem uni banheiro, onde se achavaum indivíduo sem um dos braços,o qual gritava muito, apresentou-do lesões provenientes de pança-dns c, a seu lado, no chão, certaquantidade (lc cubcllos que llicliiivinin sjdo arrancados pelo sitp-pleute Moreira Machado, indivíduoque soube depois chamar-se Ua-malheda.

Refere que quando entrou nobanheiro, acima rrSfcrido, lá já seachavam Uamallicdn c MoreiraMachado, Dr. Orlando de Mello,o investigador Mandovair! c ou-tros agentes de policia; qne, coma chegad*. do depoente. MoreiraMachado p-rou o stippltcio im-posto a Riimnlheda e virando-sepnra o depoente. pediu-lhe paralhe dizer iinmcdiatiiawinto o quesabia sobre o plano revoluciona-rio do qual a policia já estavaao par e o depoente devia saberalguma cousa a respeito.

Respondeu, então, IV-ciliano,nada saber relatlviimerttc ii revo-lucilo. Moreira Machatlo, entre-'tanto, dirigindo-se para o agenteMandovanl, ordenou-lhe:

— Dê-lhe palmatoadas até queeile responda affirmntiviirpentc.

Realmente, apesar du declara-ção do depoente dc ser amanuen-se de uma repartição militar econsiderado, portanto, militar, foiespancado e, emquanto o era, Mo-reira Machado, ^o lado, assistiac dizia ao dppoente qne não rcltl-tasse mais e re.Rpondcsrtc affir-mativaménte conhecer o plano

revolucionário.Como continuasse a repetir

nada saber, Moreira Machadosegurou-o violentamente c orde-nou a Mandovapi que prosegnisse

-no espnncamento com a palma-toria, assim «nno mandou outroagente espuncal-o de borracha.

Percebendo, entretanto, Mo-iviirii Maohado que o depoente jtínão podia mais resistir, mandouceísar o martyrio e conduzir odeciarante para umn sala próximario banheiro, ficando Moreira Ma-chndo no bnheiro em questão.

AH ficou o deciarante 14 dias,em rigorosa iiietininiunicRbiliilade,servindo-se da péssima comidaque lhe era 'fornecida, aliás, co.itirrnndc atrazo proposit.ilmentefeito, ordenado pelo agente co-nhecido por Machado.

'Certa ver. o marechal Fontou-ra, então chefe de policia, foi atéao local em qilta se encontrava odepoante, o que fez só, c dizen-do que estava providenciando como ministro da Justiça, junto aopresidente da Republica, para am-nistlar os revoltosos, pedindo a»depoente para que contasse tudoquanto soubesse, inclusive citasseos' nomes de òfficiaes tio Exerci-to que estivessem envolvidos narevolução, perguntando-lhc uindno marechal ae o depoente sabiaque o ministro tia Guerra era ochefe da revolução, a tudo res-pondendo o depoente negativa-mente, porque, de facto. dc nadasabia a respeito.

Nessa oceasião, diz o depoen-te. queixou-se ao marechal de queffira espancado, por ordem deMoreira 'Machado, exhibindo-lhaas spvicias recebidas na tortura,respondeu-lhe o maiiecha! qup nãohavia autorizado espancamentosa quem quer que fosse e mòs-ioeile era contrario a feitos dessanatureza.

Dias (V*pois — prosegue -*- ap-pareceu na sala em que se acha-vn; o snnplente Moreira Macha*do, isso rpclá manhã c disse ao de-clarante que lia vin apurado n suainnocencia, tanto que seria postoem liberdade, retirando-se em se-guidH para voltar, depois, com umpapel na mão. dizendo ao depo-ente que o assignásse depressaporque o marechal chefe de po-licia estava prest.es a sair de sengabinete e se ellc também não as-slgrinsse o referido papel, o de-poente não "loilva ser nosto ,emliberdade naquelie momento.

Acreditando na palavra de Mo-reira Machado, julgou inte suaassignntura era uma mera for-mnlirtnde o ass'ignon'.i

Entretanto, contra a sua exp,e-Ctâtivn, continuou detido fite ameia-noite, quando foi procuradopor Moreira Machado que lhedisse jii estar eile solto, podendoretirar-se da policia, o que n de-por.ctc procurou fazer ininiedinta-mente. Ao chegar, porém, á por-tn da rua. um investigador bateu-lhe em um braço, chninnmlo-lh.a attenção e nnontando-lhe uinautomóvel que estava, partido

junto ao meio-íio, ordenou-lheíp',;* entrasse no mesmo, ao oueobedeceu, viajando com o referidoagente e um Collega. •/,

Conduzido pnra a Casa de De.tenção. ali ficou esquecido atéjaneiro, quando, em virtude (Vi"'liabcas-eorpus", foi transferidopara a ilha dc

"Bom Jesus.

Diz que quando chegou á De-tenção foi mandado para ura ctibi-culo do pavimento térreo, oudtestava lim indivíduo preso, ,emque o dppoente reconheceu oindivíduo sem braço, tle nome Rn-innlheda; que, por essa oceasião,o depoentic conversando com sencompanheiro de presidio, sobreespancamentos na 4' auxiliar estedeclarou-IIie estar convencido doque Conrado Nieniéyér tora mor-to na policia porque Moreira Ma-ehiidn. depois dr o haver espan-cado, a eile Ràmnlheda, o amea-cara de fazer o mesmo que fi-zora com Nvemcyrr. e, por isso,era dc.se concluir da culpa dapolicia em relação a essa morte.

No dia inimediato. o depoentefoi retirado para outro cubículo,onde permaneceu incomraiinicnwildurante oito dias. sendo levado

dali para o pavilhão destinadohos presos politicos, onde ouviureferencias ii morte de Nicmej-rcr,inclusive de um preso de nome

VIA POL»

ShomaUer .estando todos eonveu-cidos de que csct senhor foramorto na policia.

Finalmente, disse que quandoesteve nu policia, algumas vezesfoi interrogado pelo delegadoChagas, sendo porém certo qu-seste nunca lhe bateu.

QUE DISSE FRANCISCO DEALMEIDA RAMALHEDA

Francisco de Almeida Rama-lhedn, portuguez, de 35 iinnos.py-rnteclmk'i). residente em NovaIguassü, Estado do Rio. inquiridorespondeu que nn madrugada de31 dc julho dc 1025, o depoentefoi preso em sua residência por13 agentes de policia que pro-curavam, também, em casa dodeclnrantr. officiites do Exercito,sendo essa turuisi chefiada peloinvestigador llarcellos Mendanha.

Conduzido para a 4" delegaciaauxiliar, foi mettido éxix um ba-nheiro, ás (! lioras dn manha,quando chegou, e, ás 12 horas foiinterrogado pelo eupptatc Mo-reira Machado que lhe perguntouse era fabricante de bombas dodynainitp c, euuui respondesse ne*gativunwnte, Moreira o esbofeteountirãndo-o a<> xilxãò c- puxnndo-lhopelos cnbellos, arruneando-os emparte e jogou-os no chão.

Após a nggros-ão, foi " decla-rante novamente interrogado pelomesmo Moreira, e, como n.«rsis-tissft em negar snr o autor dofabrico das bombas. Moreira or-denou ao investigador Mandovinu_pplioa.Be bolos no depoente ateconfessar a autoria de um fadopelo qua o depoente não era res-ponsavel. ,.»¦¦¦¦

Obedecendo á ordem dc MoreiraMachado, Mandovani a cumpriu.Quundo suecedia o deciaranteprocurar defender, occultando amão, 'Moreira violentamente oagarava forçando-o a entregar-lhe a mão e Mandovani, servindo-bc da palmatória, com a mesmalhe ia batendo em outras partendo corpo. Kssses bolos lhe eramdados nu mão diwita porque ellonão tem n esquerda.

Não podendo mais supportnr nspsnani-ameutos. o que foi perce-bitjo por Moreira Machado, estoaiandoti sustar as palmatoudas e,nessa oceasião, entrou no banheiroum outro preso, que soube, dc-pois, chamar-se Slioninker c que,interrogado por Moreira, foitambém espancado por esse stip-plente e o agente Mandovani.

Entrou, depois, cesse banheirooutro preso, de nome Ciciliano,que teve n mesma stfHc, isto é.foi também espancado por Mo-reira 'Machado e Mandovani. esteapplicttiido-llii' diversos bolos.

Refere que quando i-ielioimiketentrou para o banheiro, MoreiraMachado, depois de o haver ia-t.errogndo, perguntou ao decla-rante se subia que Conrado haviamorrido, respondendo nffirmati-vãmente porque já havia lido »noticia nos jornuics.

Então. Moreira, mostrando aodepoente o "Jornal do Povo.., quetratava da morte de Conrado, lhedisse que se nâo confessasse im-meditamente, o (Vpoen.te teria amesma sorte de Conrado. Isso so

passou na personça de Sehnma*eUer, Dr. Orlando Mello c Man-dovani.

Prosegue o deciarante * (liàque depois dos espancamentos sof-firdos, o depoente foi no fui. dedois (luis .¦uandado para a Casadc Detençoã ,oude ficou em umcubículo; com outros pne-sos.

Diz que seus .'ompiinlieiros (lcprisão foram retirados do eirbi-culo em que estava o depoente elevadosh para u pavilhão de pro-sos politivós. para onde or do.h-rrante também foi. decorridos Jt>dias isso porque, até então, a?eeolivmoses

' dos espancamentosnão haviam desitppnrecido.

Declara qne nn Casn de Dolon-ção. ouviu ds seus companheiroadc prisão que Conrado íõra a->assinado na policia, porém, é cer-to que nenhum

'deles dibia tersido testemunha de vista do ora*me. K' verdade que o preso denome Sc*no'-info«r, afíirm&va haverassistido Moreira e Chagas es-pancarem barbaramente < onratlqna noite de 2'4 de julho factoconfirmado pelo Dr. Araújo Mar-tins que também se dizia testemtt-nha ocular. ,

Na noite de 1" de agosto, ns 2.-.horas, mais on menos, chegou oreneral Santa Cruz. acompanha-dn do outras pessoas vindas dt.palacin do Cattete entrando todosno banheiras em oue so achava odeclarando e seguido-: cV MoreiraMachado e Francisco Ohatras,

Nessa oceasião foi collocado no<,'ião um embrulho grande queChagas d'so ao general SnntaCruz serem bombas, o mandaramque o dopoen',e o abrisse,

Apezar da difficuldadc do "ser

n ordem cumprida, por só-tor otio-poente a mão direita c quo ps-(r.ra bastante machucada r*lo*bolos. Chagas lhe perguntou seestava dn*nte. re=r>nmlondo que¦/im. nois havia s'do psnanendopro Moreira Moinado, tendo ("lia-eas. na frosonça de Santa Cruz,declarado:

"He depois (listo você nâo con-fossar, quem to metto o páo soueu" .. ,

Aberto o embrulho pelo pro.prio Dr. Chagas, foi verificadoque o seu conteúdo era dn ma-teriaes para a fabricação de ex-ploslvos.

Perguntou, então, o generalSanta Cruz, ao depoente se oconhecia. Respondendo-lhe quenão. o general retrueou-lhe:

"Etnão, você não conhece ogeneral Santa Cru;:"'!"

D general estava á paisana, eao seu lado. um senhor, fardadotle official do Exercito, com ala-mares na blusa. parecendo seuajudante de ordens, presumindo odeciarante que. Os mesmos vie-ram do palácio do Cattete.

Ninguém, no entanto, referiuque elles tivessem vindo daquellerr.lae.lo. O referido general, in-querlu, o depoente, e se queixai!-do de Moreira Machado a Cha-gas, mostrou-lhe a mão machu-cada.

O inquérito sogro negro qua-dro dn administração do maro-cl.i.l Carneiro ria Fontoura, no

, qual se destacam em tintas for-tes as figuras dos famigerados

Francisco Chatras o do "douto"Moreira Machado. Outras teste-munhas foram convidadas parade.ior.

«>_ ¦

e sr. ARxorm tt.4bPASSAR A VARA

Chegou hontem, de S, Paulo, o>Sr. Arnolfo Azevedo, quo aindaé presidente da, Câmara, npez-.irde eleito senador por S, Paulo,

Essa situação de duas amarras, o homem do queixo compido liquidará no próximo dia. _"(quando vao passar a vara „(••Sr. Rego Barros, I" více-presl-dento o também futuro preside-.te daquolla casa de Congresso.

O Sr. Rego Barros é, ti„.|)nquem presidirá o reconhcclninnt,»de. poderes, circumstanci,-. *._„„

quu vao dar certo relevo ao po-llfiço nortista fac-totu.m. ,|0 se-nhor Estacio Coimbra, cujo pen.samento o Sr. Rego Barros re-presentu neste mundo c no outrose Deus qulzer...

PRIiPÀRK-SK O SU. .'(>..{r>TIIOMir

Um político cearense, profun-do conhecedor das tricas parti-darias do seu Estado, disse-nos,hnntcm, sem pedir reserva, quno Sr. Vicente Saboyu, homem ,1^negócios gra fidos e político ilü...tanto, vae tomar, daqui a ti„sannos, a cadeira senatorial Joseu parente João Tllomé.

A razão ai legada para isso r-st*neste provérbio da sabedoria po-pular: amar com amor se pap».

E' o caso dc que, ha. tres ,m-nos, tendo o Sr. Vicente Saboyusido eleito deputado etn primeirologar na chupa tio Ceará, o senhor João Thomé, ao tempo muito prestigiado, conseguiu aiuiut-lar a eleição, parn fazer entrar '

no lognr do Sr. Suboya o gen»rai Potyguara.

Os tempos passam. O Sr. VI-cento Saboya, depurado, por a.vsim dizer, melte-so em negocio*!.

Agora, rico c prestígios,,, fe::um deputado federal r chefiaunia organização política respel-tavel no Estado.

Diante do prestigio crescenteque vao obtendo, graças á susactividado producliva, acha-seem condições de affirma-,'. semvaoilla.oes, que, daqui a tres auuos, será senador, no logar ie,Sr. João Thomé, que ello poráabaixo, tirando, assim, a meu-c7te do mal que o mesmo sonhe.'Tliomé lhe fizera, no ahlcrlor re-conhecimento de poderes da Li-mara.

Amor com amar se vaga...

_t BÍTl/ÀÇÃO DO SUSTTOT!MUKDOKÇA

O Sr. Mendonça Martins, qu*ainda será senador durante tresannos, se não morrer (o que nnndesejamos), está. numa situaçãocuriosa na mesa do Senado. Ellcé Io secretario. Não pôde subirmais du que isso. Também niopude descer. Ou se mantém nologar em que está, ou não faráparte da mesa. O Senado não .,quer como Io secretario, porqueacha, naturalmente, que ellc nãodesempenha as ítinc.ões a. contento; mas se o tirar da conimissão de Policia, tem que tirar osoutros também, isto é, os senho-res Pires Rebello c Pereira Lo.-bo. Vae dahl, o magro repro3cn-'tante de Alagoas está nesta si- ,tuação: seguro na Mesa pelosoutros e não por si próprio, oquo não lhe é nada honroso.

Aliás, o Sr; Mendonça conhecibem certos collegas seus o sabeque elles não terão coragem pa-ra en£reiUul-o.

Deve ser por, isso que eile affirma, aos quatro ventos, , quenão sairá da Mesa, em que pesea campanha feita contra a suaacção como director da secreta-ria daquella casa de Congresso.

DOIS QUIS VIRÃO

Acredita-se que os Srs. JoãflGuimarães e Lemgrtiber Filho se-Jam diplomados pela Junta Apuradoia do pleito fluminense.

A victoria desses dois cândida-tos parece ser liquida, notada-monte do primeiro, quo é, con.osabe toda gente, um nome popularisgimo cm Campos, cujo elei-toi-ado, por si só, bastaria si elição do ayrapatlílco discípulo dosaudoso Nilo Peçanha.

A 8EXATORIA ESPIRI-TO-SAXTEÍTSH

O Sr. Jeronymo Monteiro, co-mo se subo, contestará o diplo-ma do candidato official á sen.t*toria, ospirito-santense. Mas. nâ >se sabe bem ouucs os fundi-mentos oue levarão o ex-senadora essa attitude. Em qualquer h"pothose, eile não será beneficia-do no caso.

Para que fosso reconhecido ' '¦"vez do Sr. Mesquita, que é ocandidato situacionista, ellc i ocessitaria, pelo menos, dc ter tidometado dos votos dados ao out-.' ¦e isso absolutamente náo se ve-rificou.

Desfarte, .o gosto do Pr. Jero*nymo Monteiro será inócuo, nr:quo diz respeito á sua pessoa.

CLUB DA IMPRENSADe accordo com os estatutos.

são convidados os Srs. conselhei-ros para a reunião conjunta dosConselhos Executivo o Delibera-tivo, quinta-feira, .4 do corrente,ás 17 horas cin. ponto.

em tocM, fetaei e sch:>por preçoi -moclicni e 'cjoraiciiiii TclepIioíirM S-hÇ« c B. M. 1.3-8.

DR. VIEIRA ROMEIROClinica moriic;;. S. JOSÉ', 32A's 11 lll*. Tel: C. 2393.

4,

Dr. Castro AraújoCirurgião. Director do H. BvtiB'

jelieo. Tclephone, Villa. 22'il-9

Eau! Gomes de Matto?Olavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSKo-ttrlo. íoi, neli.—TcI. Norte ~^K

Page 3: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

wA MANHA-—Tcrça-fcii-a, 22 dc Mnrço dc 1927

Shangai em poder dos na-

ciüiialislas vermelhos!Para qüeíii não conheça bem

a situação politica da China,

ignorando a sua situação ecò-ijoiuica de nação colonial, os

_contccimenlos (íue culmina-

/ain hontem na queda de uma

_as mais- importantes cidades

indtistriaes pela victoria (los

e-xercilos cantonenses não têm

maior significação. Uma guer-ía civil na China... Quatro-.entos milhões de amarelles

.cindidos; a matar-se uns aos

outros... Que importânciaterá isso para nós, os habitan-tes de outro heniispherio, tão

afastados em tudo e por tudo

dos filhos do cx-Celesle Im-

perio?Comprehendcndo bem os

motivos da luta em que seugiía o colosso oriental, não

perdemos o menor detalhedessa campanha cm que susublimam heroísmos e abnc-.ações, no despertar dc uni

'grande povo para a vida liu-

tonoma, consciente, livro. Eao vermos (pie, defendida pormilhares c milhares de Iro-pas reaceionurias, a.uellasque confraternizam epin os cs-trangeiros invasores c ¦•" "•-

J_i._ro. ao con*T-r>i ¦ •'

iios imperiaUstas, Shangaiteve d" álirir-sc .-...veis soldados do partiu. - ••ladcir, não piidenios conter ilm__rrah! tio enttiúsiúaino c ad-n ira ção

S_nthcii_c_hòs, em lr.it.oslargos, o estado ila China au-tos do movimento revoluciona-rio dirigido no inicio pelo

mércio, do artezanato, da pe-queiia propriedade primitiva,que a grande propriedade ab-servia, era de esperar o cho-que dessa força, desconunu-nal numa população immehsa,com a minoria amparada só-mente pelo capital.

Desencadeada a tormenta, apartir de um poderoso núcleofabril como é Cantão, não sepoderia prever, ainda assim,para que lado a sorte se ineli-naria. Os imperialistas ocei-dentaes não se distraíram umminuto. Semearam exércitosde effectivos só concebiveis naChina.

Deram ao governo de Pekin,seu alliado, os mais largos re-cursos.

Aeròplanos, carros blinda-dos, artilharia pesada, eslra-das estratégicas que se cons-truiram como por encanto...Mas a onda vermelha dos na-ciònalislas, (pie haviam des-fraldado a bandeira — a Chi-na para os chinc.cs! — nãoconhecia resistência nas bar-reira*; de aço das tropas mer-cònãrifisi

Londres, Paris. Xova York.I'ol;io alarmãrain-sOi Esqua-dras numerosas cortaram ograndi òcceano. Tropas dedesembarque, aos milhares, sedçjpejnvniii pa;; cidadbi.yiti interesse __pilt.ji-.tn adefender. Com a acquicseen-'¦i.-: çríõiinòsi' dn governo ;!i>

orle. fusilciros ininfcceii rles-':">*!*¦.

píinipados, arrastandoiirreíns ii-ígressivãs; por en-

dade, não tendo feito a isso amenor o.Je._âo.

O homem quo agora aceusa oSr. Arthur Bernardes de íolonla,não pode ser tomado como sus-peito. Freqüentando a casa doex-presidente, saindo com elle,conversando livremente cora ollosobre coisas do governo, o jorna-lista só podia ser um intimo. Bô a osso intimo quo o Sr. Ber-nardes contesta, negando houves-se concedido a entrevista que lheera attrlbulda.

Essa attitude não serve, toda-via, sinSo para confirmar na opl-nlão publica o Juizo que estafôrma do ex-presidente. A' suamentalidade de judeu não repu-.na, jíimais, negar hoje o quohontem affirmou, e affirmar ho-j_ o que hontem negava. O ju-ramento, a palavra de honro, sãoexpressões sem a menor impor-tancia no Diccionarjo da sua con-sclencla.

Diante do indlviduon assim, co-mo procurar a verdade". Comoapurar os factos, quando o indl-viduo quo dominou uma épocase apresenta dessa maneira, —

molle, flexível, /inseguro, comoum farrapo uniu irado á ponta deuma vara, variando do direcçãoconformo a direcção do vento ?

l'm ilono iji <* iiili» inanilii...O Sr. Leopoldino de Ollveirn,

falando ao povo do C° districto

on __ -jdd Minas, nlludlu X miséria doi'processos

utilizados po:' algunscardeaes do sltuaclonlsmo pura.•'«.ar a sua eleição. Diz o bravo.-ti.ueidiata que o

poplila.|)0T)«.t-.icos,

• ¦iia

*a:.i,,.,!*...

ti irtuosinnn iahrllarí-"l;i-.

! Mas as hostes aguerridas dei Canino rão so delirihnin, em

sniiio c liberal Dr. Sun-Ial-1 sua inarcba Iriumphnl.Sen. Civilização estacionaria, j ,y_ portas de Shangai,.ob a oppressão tremenda dos | piitlb se reuniam todos osmandarins, caíram os chiiic- elementos de defesa dos do-zes facilmente nas mãos do mi ii_do.es, dos "legalistas" decapilali.nio espansionista do Pokin. a fortuna dos rcyolü-Occidente. Após as investidas cionários esteve em jogo. Umdc flibusteicos das principaes cerco nietbodico, paciente,nações euíopcas, dos Estados fleumatico, em meio dc com-Unidos c do próprio Japão, halos violentíssimos, de bata-acabaram os adventieios, com lhas as mais sangrentas, vinhao assentimento das aútorida- se desenvolvendo ha mais,dedes nacionaes, installando amachina da moderna domi-nação capitalista. Em vez deimportarem as matérias pri-mas, produzirem as nianufa-cturas além do Pacifico c vol-

: arlos so t (forçou por itiantorlivres as urnas, violentadas pelau-.jvemiaGfiu partidária sltúá.j.-nlutii".

citamos segundo um resumo,tis palavras do candidato oppo-

tet-iniosa exhibição (lè j_i_i0nlsta. Desconhecendo ainda a

força. R vinham os frahcezes, integra daquelle documento, nãoeps nippqiiicos, eos-bclgas... podehios perceber claramente a

I intenção da sua phrase.Parece, entretanto, que ha na-

quelle louvor uo presidente An-drada um laivo de ironia, inten-cional ou não.

Realmente, como explicar quouni chefe do Kstado assegure aliberdade de um pleito, a aggro-ralação partidária situacionistaviolonte essa liberdade, e, depoisde tudo, o chefe de Estado fiquecom a mesma cara o ainda comdireito a elogios ?...

E' uma blzarrla, sem duvida...O Sr. Antônio Carlos não tem

peccado pelo silencio. Lá isso não.Eenza-o Deus, que phrases boni-tas não têm faltado naquelles la-hios amáveis.

Na catadupa das phrases 1_ se

phrase brilhante, sem uma iâea,sem um apoiado ao menos I

Em componsação—-um dos maladesabusados violadores da lei o

da moral. Ahi está o caao dos 274

addidos ao seu gabinete, o maisdo que isso a verba do 3.000 con-

tos de réis dlspendlda em pesqui-za do petróleo ou carvão, num sóanno, sem que jamais tenhaapparecldo quaesquer trabalhosdesse gênero.

Levando vida folgada, de verda-delro nababo, installado príncipes-camente em um palácio rodeadode immenso par qua, quando o pre-sidente Bernardes o consultou so-bro a localização do presos poli-ticos, a sua accentua;la maldadenão encontrou melhor nem maishospitaleira torra que a Clevelan-dia. Para ahi foram atirados, co-mo para um matadouro fatal, os

pobres perseguidos da situaçãopassadn, enquanto o Sr. .ligueicontinuava estadeando aqui a. suafigura esgula do meliante feliz.

Agora, descoberta a autoria, quelhe pertence, da Clovelundia paraos presos do sitio, elle arruma asmalas., o encolhldlnlio, corno ui'_reprobo que lago á vingança dassuas victimas, escapole-se para aBahia,. onda a policia do manoMexi o terá guardado o talvez a

j coberto do qualquer vlndlçta.Quando voltar, na posso de lim

diploma dc senador qi.e represen-ta uma legitima usurpaeáo. hãodo vcl-o passear dc novo, floridoc rlsonhò, pela Avenida, como se

r. Antônio J Mrã uma consciência tranquil_i ettm patriota dc alto cothuino.

*,

-._.._••#•••". .._»*.. 1... "_¦••*•-•••<

IMMUNIZEM-SE CGK-T_.A A GRIPPE

toniniiilo i!ltirl..mr_te _ n a com-prtiiiidON lio TllAXSrlUOL

'•IIENNING!'

Em jl.922, ao assumir o governo, o Sr. ArthurBernardes julgou que a revolta de 5 de julho foraextineta virtualmente. Por isso, em vez de apazi-guar, tripudiou sobre os vencidos. O chefe de Es-tado suppunha que a sua força omnipotente podiamenoscabar de uma fraqueza definitiva. Dahi aintolerância. Dahi o abrolhar do ódio. Dahi a m-justiça cynica. E veio o 5 de julho de 24, comouma reivindicta. O abysmo, ainda uma vez, attraiuo abysmo. E' sempre a mesma a historia dos grau-dos estos públicos.

Parece que trilha egual caminho o actualpresidente. Tudo lhe inspira uma attitude paciíi-cadora, nobre e larga. S. Ex., porém, considera arevolução vencida, e não céds. No estadista, osmelindres da autoridade sob relevam-se ao inte-resse supremo do paiz, que reclama a confràter-nisação geral dos brasileiros, para a cura dessesinfortúnios., nascidos dos embates recrudescentes,sem esforço de solução. Os governos que empa-

foi o Sr. Washington Luís. Ro-cubondo um credito approvadopelas duaa Camara3, para atton-der a doBpesas do munieõos debocea, o presidente sanecionou-omas determinou que não so dés-se . publicidade ao respectivo do-creto.

Para que, se as contas para asquaes se solicitara aquella auto-rização já estavam pagas, so aellas ja, havia attendldo a contacorr.nto entre o Thesouro e oBanco do Brasil!?

O ultimo recurso de fiscallzn-cão que ainda possuíamos, e queera o da passagem e exumo dascontas da administração pelo Con*gresso o Tribunal de Contas, sup-prlmiu-o o governo Bernardes.

A Immoralldade campeou emtoda a sua administração, numdescaramento sfm limito, numaaudácia sem nome, ueui _udnr,desbragadameute !

tarem com ellas ás alfândegas retaguarda dos nortistas, guarda nação indefesa, inglezes, neciam. as concessões e a ex

quatro mezes. A conquista dosvermelhos era lenta, passo apasso. Onde elles punham opé, entretanto, não o retira-vam mais. Verdadeiros exerci-tos estrangeiros, formando na foram, as bellas promessas demo-

craticas, as garantias do pleito,

francezes, japonezes, belgas,oorte-americanos preferirammontar suas fabricas lá mes-

traterritoriedade. Vinle e umvasos de guerra, sob as bandei-ras das potências oceidentaes,

fat>, explorando a um tempo ! fundeiam no porto, de moras riquezas naturaes, o braçotrabalhador do nativo e as for-midaveis massas consumido-ras.

O antigo quadro feudal doimpério não comportava odesenvolvimento da burguc-zia. Encrustado numa socieda-

rões accesos. E nada intimi-da os libertadores! Elles nvn.ri-çam, deixando atroz de si umarubra esteira de camaradasmetralhados.

A cidade electriza-se. vibraem unisono, solidaria com osatacantes. Primeiro, sâo vinte

o respeito á verdade eleitoral, 9tudo...

No seu manifesto diz o senhorLeopoldino de Oliveira que senteuma imvwnsa piedade dos donosdtt Republica,

Do Sr. Antônio Carlos princi-lalmente deve ter pena a vlctl-

ma da fraude. Porque o sympa-- thíco Andradtv dono de Minas,

O* inAon elem.ntoNEstão os agentes do bloco re-

accionarlo da Europa occidentalrondando ainda á nossa porta, nointuito de impingir-nos o rebuta-Uio dos oxercltos "brancos" dosWrangels o Donlklnes.

Em S. Paulo, um delegado dafamoso Repartigão Internado-nal do Trabalho conversa com osecretario de Agrioelt-ra, pro-curando cor.vencel-o das vanta-gens que ha nú imraigraeâo dosex-soldados mercenários atiradospela Franga contra sua própriapátria.

J_ temos dito quo espécie degente é essa, abrindo os olhos dasautoridades responsáveis pelamanutenção da ordem. Não jul-guem os homens do governo, nasua preoecupação antl-bolchevis-ta, quo esses russos brancoscombateram' o reglmen dos So-viets por convicção, collocando

O piloto iu. Kl.rlon..O aviador Ribeiro de Burros,

que ainda se acha em Porto Praiaempacado com o Jahú, deu, ago-ra, apôs tanto tempo de silencioprudente, signal de vida. Pelosmodos ainda não desistiu da em-

presa fracassada. E arranjou ou-tro piloto que conduza atC o Bra-sil o inglório avião,

Mas... aqui 6 que vem « pen-u i ti ha para atrapalhar: o pilotocerca-so de singular mysterlo;

cam, erram lamentavelmente. São perus dentro nâo i„e será divulgado o nomedum circulo de giz. Vêem as coisas intuspectiva-mente e, assim, nada vêem do que precisam ver.O Sr. Washington Luis, por esquisita solidarieda-de com o Sr. Arthur Bernardes, mantém a politicade intransigência que deu taes frutos. Prestes e osseus companheiros de luta internaram-se na Boli-via. Eis o prélio acabado! ¦— pensa S. Ex. e carre-ga o soWolho, com a volúpia do triumpho. A Le-galidade não transige! A Legalidade gasta quatro,cinco annos para vencer um pugilo de homens,que, afinal de contas, nem sequer vence, e, noproblemático remate da tragédia, canta de gallo— a gallinha! A Legalidade esvasia o Thesouro,desbarata o credito nacional, empobrece e angus-tia o povo, pela sua cômica resistência, e instiganovos levantes, provoca outros dissídios, torpe esinistro, impatríotico e covarde. Porque é da maispura covardia não saber perdoar a lutadores quearrostaram todas as vicissitudes do sacrifício e

Pregos sem cabeça Você conhece o Albcrico de

Moraes? — jierguntou-me, scgii'rando-ma pelo botão do pcletot,o desembargador Piragibc, — Euo encontrei, ainda lia pouco, /u*-•'¦O-50- . . i ,.;¦!__!

O Alueríco.Elle, mesnu). E _*> era jmm

incTio.'*.E contou-me o cato:

O Albcrico, oomo você sahn,tem sido sempre o procuradorcommerclal do Modesto Leal. E oModesto sempre] a dieer-lhe:"Quando eu deixar o Senado woiterá a paga da sua dedicação.Você vae ter uni logar para deucansar..." Como era natural, o Al»berico esperava que elle lho dêsst¦um palacetc, uma das suas _«o*trocentas e tantas casas deita oa-pitai. Até que, ante-hontem, foicliamado á presença ao Modotto.

Doutor Albcrico —* «MM»-lhe este, — eu prometa nue, ar_rf ixar o Senado, off'«..oe-rlo-_•>*»*_7tor tiin logar para repensar..*Vou cumprir a minha *>_4_*ii*«„..

_. e*i!_H<inf_ o Al&crioo __••*»•mo.a a mão para teijar:

Eu mandei reservar _»•»» 9s.tilior, doutor. Alberieo,,lS ^,

....—Um, logar no mo» -m***»»W»/.«

VIANNA BO MAKTKldiO

antes quo chegue ao porto ondedevem ter começo as suas glorias.Quem seríl ? alguém importante ?interrogarão os que continuam ater esperançns na aventura mal-lograda. O caso faz-se de tal mo-do complicado o curioso que soo glorioso inventor não se houves-se recolhido ã posição de contem-

*«.._-,.#¦-»••¦•••"

kiü D. QUKOTEtodas as forças políticas do Hstti-do. E' verdade que 3. Ete. a_«_-dou aquelles ássumptos roa en-trellnhas... Mas teve a cora_atmde abordal-os, indo, assim, íeencontro ã praxe pela qual oa

j candidatos devem ser reservados -eplativo dos continuadores da sua

j mysteriosog _ a velha pra_0 ^obra portentosa, pensaríamos queo piloto mysterloso é... SantosDurnont em pessoa.

Isto, emfim, cheiraria a csplrl-tismo se não escondesse, mal,alias, um passe de reclame... Tal-vez, entretanto, a charada sejaresolvida por algum' freqüentadorda porta do Club do Engenharia...

não cederam perante a desgraça visando ser di*gnos dos impulsos de consciência dos vencedoresA Legalidade que levou quatro annos, de combinação nas mãos, em dehquios, renova os seus 0

munistas. Não. A Republica dosI trabalhadores implantou - se na' Rússia como o reglmen domopra-tl.p-burguez no Brasil: ?cni uma

i gotta de sangue. O partido ile

K.tado 4c coma...Os primeiros políticos gaúchos,,

aqui chegados de sua terra de-

pois da eleição do fevereiro, con-tam, que o Sr. Borges de Medel-ros não C- mais aquelle homemde attitudes seguras, consciênciatranqullla e palavra decidida, amodos do varão de Plutarcho, co-mo lhe costuma chamar o plumi-tivo de A Federação.

O seu semblante, quo era deUnhas serenas, transmuda-so diaa dia, o um certo ar do appro-hensão sinistra vinca-o vigorosa-inente. A politica enfada-o. Os

ompanheiros mais antigos, osolha guarda

estranhos ou

do agrado da» cautelosas médio-cridades. Os applausos que inter-romperam a leitura, quando o Sr.M. Duarte fez referencia áquellcsdois pontos devem ter calado noseu espirito, como traduaindo oanseio de paz que anima os bonsfluminenses, desolados com asiníquas condições do trabalho ru-ral o fatlgadoà dns lutas politi-cas que vGm dividindo o povo,em detrimento do progressodo Estado. Foi pena quo S. Ex.não tivesse «bordado as duas

questões mais do frente. Ti-vesse-o feito e teria, somente comessa attitude, ganho apreciávelterreno para a conquista do sym-

pathias populares. O povo, inten-so _s subtile.as, não gosta daacousas ditas nas entrelinhas, qua-si a medo... Emfim, a intenção 14esta no programma de govôrno.Elia é b&a. Esperomos _ «a-ecução...

se ao lado de qualquer autorlda- gestOS heroicOS, agOra que O Campo está deserto, correligionários da vde constituída para defendel-a de n/r i ~ • • -. r\ *\ _i~

**•"* recebidos como (

ataques dos revolucionários com- Mas a revolução terminaria?... Uu espera.*»... JNao.suspeitos.

esperará elia um signal de bom senso como esperou'em 22 e 23'--... E quem dirá que não se repita, de- que se atreveu a tocar na sue

de retrograda, mais recuada tnil tecelões eme se levantamem suas praticas do que as do num caracterizado movimen-fim da Edade Media no Occi- to poliüco. Suecede a grevedente, o super-induslrialismo geral. A população, fazendo;la standardização e da lavlo- causa commum com os grevis-rização teria de quebrar os tas, excede-se em manifesta*acanhados limites sociaes ções que a policia reprime a

parece, que não manda multo na í «°uo- ao sangue, u 1sua propriedade. S. Ex. garantiu |

Lehine flpossou-se do podo)' de-a ílberdadc das urnas, mas veiu |

Pola do conquistar uas urnas a ja aggremiação partidária situa- j muiorla em todos o;, sovlèts, ouclonísio, isto ., os

,- !_"¦¦•» 1 i cessão presidencial do Estado, re-ncaaeandõ lorças ccculras, nao experimentadas, !(,ebei],corno um_ repiica ao aem-

bernnrdlsino, e aboliu, sem resi--:-;d;io. do j

ccmuelhos locaes. rriais tardo. fi que a grande nação mergulhou

mesmo na adversidade? ,e' ft rocu*°a terminante' ° E0St0Ide quem repelle uma inconve-

Houve uma conterericiá ein Libres. Chefes niencia.*r*A Os Íntimos,revolucionários pronunciaram-se nela paz. rora

egüaímente invencíveis,

o.ito vi presidente, o in de maio num •"*••'•* c'° .angúei doseno.-idea- j indigno _ inconseqüente que o governo desafiasse,

politicos da monarchia pa-Irraxchal. Proclamou-se a re-

pablica. O mundo, alheiado dodesenTelvimento econômicodos amarelles, pasmou ante arevolução que se operara, acomeçar pele decreto que abo-Ira o uso humilhante do ra-bicho... Poucos foram os queperceberam, então, que se es-tava repetindo, em condiçõesdifferentcs apenas quanto aomeio e á época, o phenomenode 1789...

Mais fortes pela accummu-lação de recursos maturiaes ede experiência, os estrangei-ros, no ambiente creado parafavorecer o capitalismo, nãoadmittiram siquer a concor-rencia dos naturaes. As gran-des companhias ferroviárias,os serviços de portos, as em-

prezas de navegação, as fa-bricas, as usinas — a indus-Iria, a agricultura e o com-mércio, emfim, subordinadosao apparelho tentacular dacentralização bancaria, fica-ram nas mãos dos magnatasestrangeiros.

Monopolizando tudo. era fa-tal o seu império político tam-bem. Influíram nos grupos par-tidarios, arregimentaram osseus páos mandados, os seustestas de ferro. Alijaram das

posições os pequenos-burgue-zes bem intencionados como oDr. Sun- Iat- Sen, um dos fun-dadores da "democracia",

aliás.Não largaram mais as con-

cessões nem abriram mão daregalia absurda da extraterri-toriedade. Transformaram a

pátria de Ccnfucio numacubata africana, sob o tacâodos invasores, que não re-conheciam as autoridades lo-cães, exigindo para si até umforo especial, mesmo quandodesrespeitavam as leis do paiz,usurpavam direitos dos na-cio-^aes ou lhes roubavam, porsport, a vida.

Crescendo dia a dia, comoresultado du própria açtivida-do industrial, a ciasse opera-vi:,; proletarizando-sc mnis emais, como of feito parallelp áconcentração capitalista, oselementos do pequeno com-

das coitadinhos... (5a n suerra civil pelos mOnarchis*tas e metiolievlstás, que visavam"arrancar violentamente das mãosdo proletariado o governo por

: este hlètínçado em pleitos eleito-j raes. Armados, municiados e pa-! gos pelas potências oceidentaes,

os "brancos" lutaram contra olegitimo governo de seu paiz,como lutariam e lutarão contra"legalistas", entram sem dar .j dade policial que ahi esta, I qualquer outro. Basta que al-

um tiro os indomilos legiona- I Aquelle martyrologio d? um lio- LrUem os estlpondie.rios de Cantão! mem -*em culpa, trucidado pelo t .Ainda agora, na China, milha-

No mar, as vinte c uma bel- j banditismo òfficiãl, offóréoe um |.e-< d. mercenários, dpsses que alonavcs do i mper ialismo paradigma :_*re.iante dos eostú- flopartiçãò do Trabalho destina a

bala.Tumultos. Conflictos. Bar-

ricadas. Os soldados estran-geiros aquartelam-se "em

promptidão." t)cslroçados os

Kuninnl.emo.M n poi leio!As revelações, retardadas em-

quanto o pouco iazer a tvrannia,em torno do dramii em quo sue- Icumhlu Conrado Níeuioyer. ?ug- iecre eominontarios do indignação ;e de horror a respeito d.-t mental!- I

ab! esífi

de novo, » í_ueii*_à_MARIO RWRIGÜES

_•-»>•**>¦••«•->••*( «***>•»-•»»•*>«¦••'•••*••-?•••*-¦•'•••*••••••*.¦•••••..

aguardam ordens do almiran-tado.

nes policiaes. Paulo, talam os campos, emNuma capital de fachada ruti- depredações, constituindo Um

Que nova tragédia prepara- lante, orgulhosa de foros de cul-rão os incendiamos, os assas- . tura e de civilização inexcedlvoiasinos, os cruéis destruidores no Continente, um episódio comodc Alexandria? ' aquelle pareceria impossível.

Brasileiros! Brasileiros queassistis á infilliação pela Leo-

poldina, pela Light, pela Vi-floria a Minas, pela GreatWestern, pela City, pela An-

glò-Mexiçan, pela StandardOü, pelo Moinho Inglez, pelapoderosa rede bancaria...Brasileiros, olhemos o exem-

pio da China!E que saibamos vencer,

egualmente, ás portas da nos-sa Shangai!

exercito sem bandeira nem ideaes.Para que havemos de importar

material tão ordinário? Se aFranca, pelo seu instrumento

. confiado ao barbaças AlbertoHofnàs, manda apregoar que osbrancos russos são optimos ele-mentos de trabalho, por que não

I fica lã com elles?Ó que 6 muito offerecido...

sa, e que ,os Srs. Cunha Vascon-cellos, Hugo Carneiro e Agnellode Souza — o capitão íamoso —

desenvolvem verdadeira demons-tração de pistolões.

Outro candidato, o Sr. Araújojprge, chega a fazer promessas dedinheiro.

Sina infeliz'a do Acre, infeliz ainfelizmente eterna !

Policia de matadores covardese frios, de inquisidores merc-ena-rios, de carrascos sem entranhasa serviço dos caprichos ignóbeisd- um regulete. Policia de crimi-nosos! _____

Nem nos mais remotos sertões j o' trem. etse explicariam processos tão bar-| o Sr. Epitácio Pessoa trouxe,baros como esses da policia, dos _a Europa, e guarda como umaChagas, dos Bijucas, dos llorelra c_-sa preciosa, a mania das rea-Machados. ] íozas. Quatro annos e pouco de-

Deantc do resultado do inquerl- j corridos sobre a sua macabra pre-

»..(.•-.¦-.-••¦--«¦¦¦».•.¦••**•.*•••_ •.#.._..«.••¦•_*« •¦•_••!*¦¦•

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta felha, que nasceu com um

programma ilo absoluto, raiiloal li-bcralisino, ..ffirmou aos seus col-h.bora.orDS. em seral, a maiscomplela liberdade para se manl-testarem em suas eoiunmas. Assim,uniforme do orientação na suaparto editorial, 6 uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convcni reiterar esta declaração,alim do quo não so dêem mal en-tendidos.

O homem fnrriipoO jornalista de S. Paulo que

ouviu em Bello Horizonte o se-nhor Arthur Bernardes e a quemeste desmentiu, voltou á impren-sa e declarou de modo categori-co ter se encontrado quatro vezesali com .o ex-presidente, com o

qual saiu duas vezes. Adianta,mais. que, nas palestras que tra-varam, o reprobo da rua dos Ay-mores sabia que tis suas pala-vi-as eram destinadas á publlci-

to actual. que vae revelando todosos porinenores do caso sinistro,cabe uma exhqrtàção aos gover-nantes de hoje e de amanhã.

O povo espera que se dê umtermo definitivo ã miséria desseregimen policial de truculência,de capangngem. do trucidamen-tos c supplicios. Os remanescei.-tes da quadrilha hedionda ahi cs-tão, promptoá1 a uma rentréc noapparelho policial. Que sobre ei-les caia a prosoripção idos resnnn-saveis pelos destinos da capital edo paiz. Quo nunca mais sejampossíveis atrocidades e torposascomo as da inquisição bernardes-

sldonòia, elle mantêni ainda umaespécie de corte, com todos osmatadores.

Para onde vae lã vão os auli-cos, os creados graves, os mestrestle ceremònia: Daniel Bocea Negra,Alcebitides Pntria-amada, o Ous-tavinho cias moças, e outros, eoutros quo tantos. Agora mesmo,o Rei dos Collares, apparece co-mo representante brasileiro naConferência dos JurisctuisuKos, ejá vê, a corte segue-lhe os passos.

Tendo de indicar secretários eauxiliares, o Sr. Bpitacio não po-dia esquecer aquelles camaradas:e ahi vemos Delamare feito ju-

0 porco

O Sr. Mexi Calmon, governa-dor da Bahia, indo ao cinema, fezretirar uma fita e substltuil-a naexhibição por outra, que deseja-va apreciar.

O povo, que affluirá .1 casa dediversão, afim de conhecer a fi-ta annunciada e não a do agrado do governador da Bahia, ficouIndignado com o procedlinen'.odeste, procedimento que os tele-gramimts também verboram.

Nada do exasperações inúteis.Vamos ver quem tem razão. Qu-ila fita que o governador Meximandou retirar'!' A denominada:Não renegues o teu sangue !

Qual a que elle mandou collo-car no logar da primeira, afim dcse deleita r '.' Bsta: Chácaras,quintacs c porcos.

Abi' está ! Não renegues u teusangue...

Está certo.

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Aproveitem!.»._...•..<»«•••"."•••••••»?¦• ••«•¦ "•••¦"

ministro da Fazenda e até sobreo

ca em cujas garras suecumbirnm j ristá, naturalmente para ènáinartantos innocentes!

O Iiomc-m dn ClevelniiiUaDecididamente a opinião publl-

ca ou não existo, ou nada valeno Brasil. O exemplo desse riso-nho mas perverso Sr. Miguel Cal-mon — por fura cordas de viola,

por dentro pão borolento... — éa prova mais perfeita de tama-nha asserção.

Ministro duas vezes, por obra e

graça não se sabe de quê. emnenhuma dellas af firmou sua In-

dlvidualidade por um acto de so-menos relevo siquer. Deputado, a

mesma figura raza, sem uma

aos mestres do Direito Americanoque nos visitarão.

\'u "enrroüC-I!* do Acre...O ministro dá Justiça exonerou

ha duas semanas o Sr. AlbertoDlniz do governador do Acre, dei-xando, entretanto, e contra to-dos os precedentes, de dar-lheimediatamente suecessor.

Como indagássemos as razões ¦

desse facto, para nós tão estra- jnho, soubemos que o Sr. Viahna jdo Caste.Ilo não descobriu aindauma solução para o caso, diante ,

do numero elevado de candidatos. (Ctnta-se que a disputa vae acce- |

Comidas. ..A famosa conta-oorrente entre

o Thesouro e o Banco do Brasilacaba de chamar a átténção dcSr. "Washington Luis, escandaU-nado, ao que se conta, ante osabusos que com elia se praticounos derradeiros inezê3 do gover-no passado.

Procurando informar-se dos pa-gaméntòs ordenados por aquellemeio, veiu o presidente actual asaber que das despesas dé cara-cter secreto, c para as quaes aadministração não dispunha, nomomento, de verba legalmenteautorizada, se passou a outras,sem natureza descriminada.

O Sr. Bernardes enviava aoCongresso um pedido de creditopara oceorrer a esta ou aquella ne-cessidade do serviço publico. Ocrédito demorava a ser votado omuitas vezes os credores, recor-rendo a amigos da situação, oumesmo a advogados administrati-vos, exerciam pressão sobre o

enclausurado do Cattete.Então, ou pelas influências que

no caso agiam, ou por outra ra-zão, o Sr. Bernardes despia-se deeaoriipuiòs o dahi a pouco oBanco do Brasil recebia um avi-so reservado, ordenando taes etaes pagamentos.

O abuso tomou vulto, divulgou-se e por fim quasi se estabeleceucomu pratica normal da adml-nistração.

Assim, aconteceu que enquan-to fornecedores honestos recla-mavarn pagamentos regalares,aquelles que tinham bons padri-nhos viam sous interesses postosá margem, relegados lntormina-velmentc, sem justificativa ne-nhuma. Os sobrinhos e mnis pa-i-entos do Sr. Bernardes eram os

pistolões seguros para emergen-cias dessas.

A praça, que a principio des-conhecia o abuso, surprehéndla-sé diante da resistência de certasfirmas commeréiãés, cujos maio-res freguezes eram os ministérios.

Como se agüentariam esses se-nhores, que abasteciam de milha-res de contos de réis, por exem-

pio, a Armada é o Exercito, seo Thesouro retardava os paga-mentos, se o Congresso retinhaos pedidos de credito, se nada seconseguia das pagadorias ?

(i milagre está ahi revelado.Quem o revidou não fomos nós,

que o observamnesta phaso de transição, cxpli-

çam-ná maliciosamente: — "O

Borges jamais conheceu o ostra-eim-io ! E isso de ter de deixaro governo, depois de quasl trln-ta annos ininterruptos de mandodescreolonario, é para elle o os-tracismo..."

E' que não lhe sendo mais per-miÜida a reeleição, o Sr. Borgescomeça a perserutar, na largamassa de seus soldados de parti-do, o suecessor passivo. Mas, em-bora muitos os nomes, a confi-anca nelles periclita.

Todos lhe offerecem motivosdc duvida.

A principio, o Sr. Octavio Ro-cha pareceu-lhe o homem quebuscava. Breve, porém, o incl-dente de ha annos trouxe-lhe,avolumou-lhe o receio, a duvida.O Intendente de Porto Alegre jáfora. certa vez, um indisciplina-do i-.-rigoso.

O Sr. Getúlio Vargas ? Porcorto, o ministro da Fazenda erafigura do relevo, principalmenteneste momento, dada a posiçãoquo guarda na politica federal.Todavia, o Sr. Getúlio não se lherevelara bastante ainda, 6 umcaracter quasi desconhecido eaquella sem-vontade que se lhe

percebe cm tudo, pode enganar,

pôde (iludir uma vez no poder.O Sr. Protasio Alves e o se-

nhor Carlos Barbosa foram igual-mente, ou têm sido igualmenteestudados. Sobre ambos, elle op-

põe fortes restricções.Mas o que ainda o apavora

mais, t,a corrente, a opinião quese forma em todo o Estado, fa-

ypravel ao Sr. Flores da Cunha.Ora o Sr. Flores da Cunha,

com ser correligionário o amigode casa, não merece inteiramen-te a confiança do Sr. Borges queo considera um gênio insubmis-so, incapaz de se lhe curvar ávontade, ainda quo leal e cum-

pridor da sua palavra. No gover-no, esse temperamento combati-vo, essa energia tão dada á cam-

panha podo converter-se-lhe nabandeira das reivindicações gafi-chás, ás quaes elle, como umbonzo postado no limiar do po-der, tem impedido o triumjiho.

Umn loHvnvel InlrintlVBDe accordo com o traçado

actual, a E. F. Noroeste atra-vessa, dc Araçatuba a JupiA, umazona paludos.. reconhocldamen*- r

Inhabltavel. Esse Vongo treelrtraz despesas á estrada e n.queno numero de vidas dos seustrabalhadores tom consumido. Tu-do Isso é de longa data conhecidoe tinha uma solução: a construo-ção do uma variante que atra*vessaria uma extensa faixa dr,torra salubre, propicia 6, agricul-tura e ainda não cultivada o ha-bitada tão somente devido á fal-ta da linha férrea. Isso mesmoexpoz ao governo, em minuciosoestudo, o Dr. Alfredo de Caatl-lho, o operoso engenheiro cujaacfeuaçâo á frente da B. 5*. Noro-esto tem sido a mais profícua.Ouviu, agora, ao q_e estamos in-formados, o governo a sua pala-vra. Vae ser atacada a construo-ção\da variante <_ue dará a Sã*Paul©/, pelo menos, einco novo*municípios e á estrada novas íon-tes de renda. ., ¦-.

"Are, Cern-br!" _,Derrotado no 2* districto do

Ceará, no qual obteve oomtudoporto de 5.000 vetos, o Sr. Cesat-Magalhaens tomou o trem pari',Fortaleza o foi derramar na. in*-'prensa da capital toda a sua in-dignação. As entrevistas que en-tão concedeu aos jornaes, qu»agora chegam ao Elo, são grito»de revolta, brados do protesta,explosões de fúria, contra a actualsituação do Brasil. E fala noaphariseus da Republica, nos co-¦veiros do regimen, na pandilhados proxenetas, nos mcroadejoAo.res da honra nacional, na espe-rança de que o governo federal,intervindo nos reconhecimentos,lho assegure a cadeira que, noseu dizer, lhe foi arrebatada nasurnas.

A melhor coisa do mundo, —dil-o a sabedoria popular, — éum dia depois do outro. Ha tresannos, aehando-se no governo daNigéria o Sr. Arthur Bernardes,appareoou no scenario político dopaiz o nome do Sr. César Maga*lhaons. Quem era elle ? De ond« ¦

vinha ? Feitas as syndieancias,soube-se que se tratava do umdos profiteurs dar. cartas falsas,o qual, mettendo-se a explorar c/caso, acabara por conquistar a*boas graças, e outras cositas níás^do então feitor dessa sen.ala.Bnironhado no assumpto, pediuo Sr. César ao regulo uma cadoi-ra de deputado. E este, mais da.

quo prompto, mandou íorgicarumas actas falsas em Nictheroy, ¦

usurpando em seu beneficio ums,cadeira a fluminenses legitima-

"i ro»1

Sc- (l-.cssc naitlo ilns entre-linlias...Na sua plataforma do gover-

no. lida, domingo, no banquete

que lhe offoreeeu o P. R. F., o

Sr, Manoel Duarte, candidato dosltuaclonlsmo fluminense á presi- j fiol.es rot_ ¦

rteficia do Estado.feriu 2 ássumptos J^jV^f ^ „„ 80m

do palpitante aetualidade: a(lu0|y,-flvD|Si 0 p,.|aeete tia rua 24 iiotão social que se esboça o a , Maio n. 333.cessidade do ____racam.nto, Trata-se á rua tio Rosário n. 98,

y i das 3 ás 5 horas, 2' andar.

monte eleitos, aos qu'cusado até o direltf -"!"¦

— O castigo anl7gi |o e _?— diziam os an'

E 6 assim 'rá n. 45;cio ns. 20e22:

4:*?.

íifi I<-r**!*l___5

ILEGÍVEL*! MUTILADO

Page 4: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

B

r-wsraA MANIIA — Tcrra-fdra, L>2 rfc. IWnrço rfe 1927

Machucou¦¦ se? AllivieadôrAprücando o Lihimento dc Sinaimmcdiatameiue. Restabelece a ciCulação do sangue; dcsinflíimmn

•— a clôr ilcsctpparece

Linimento de Sloan""mata dores fàwfêsif^''^

•'.(C'"í C*'' fttílÚ; H! '''í/í'->- ¦ !í_

^M^^^^êÉteS &-_s:_;..H~''**'&'ÍH*£S_H^^attC-

PRIMEIRAS_#-

"ORA VEJAM SO'...»GLORIA

NO

vou I

Mais uma revista nos deu a

Companhia do Tangará, e desta

vez, das mais interessantes.

A peça, è leve, alegro com nu-

meros quo agradam em cheio.O quadro da suicida que Aida

¦ Garrido fez logo no começo; com Pinto de Moraes, veio mais

; uma voz nos mostrar a grandoactrh*, quo 6 Aida, no gênero.

•' O typo que ella fez com Henrl-

i que Chaves, das bobedos, foi o1 maior suecesso da noite o rece-

beu os mais francos applausos.Outra victoria da noito obteve

Lydla Campos a vedeta argenti-Ba, que vae conquistando do ma-noira mais impressionante a pia-tte do Rio. Realmente, é inegua-lavei quando canta e dansa otango. Antonla Denegri, a Inter-

, essante actriz nacional, tão po-pular o querida deu-nos uma ba-hlana da "pontinha".

O garboso corpo do bailo, bri-lhtra mais uma vez pelas marca-tjBes certaa e originaes quo apre-flbntou. A musica fi toda muitoMa.

LYRA

Luis dc Barros não dei-xou a Ra-ta-plan

Em telegramma que nos foi en- ¦*• chegar..." n grande revi..a,-i-j v„„. j n i-. i ti <l"e vem de atravessar toda a in-

. viado hontem de S. Paulo, Luiz ^ tem„ora(1n (1(, V(1,.il(, „im

de Barros communica-nos não ter 0 maior suecesso já visto em uos' «Jeixado a Ra-ta-plan. so theatro ligeiro

: Pelo contrario, o creador da ini- "° Cruzeiro», revista moder-

na, que se imporii por seu espiri-oiativa do maior suecesso na re- to e scot)na (\0 n\Ul cntnic-kln-.le.. Vista em 1927 estréa com o seu apicsenttir-so-.i J mngaificamente

incomparavel conjunto no proxi- enscenatla, sem falhas nem inçer-,, ., , ... _ tezas, — e isto merece ser regis-mo dia 14 de abril em Santos, vin- , . i

do depois ao Rio, onde estreará pEQUENAS Nf1TAS DE T0DAoom a sua companhia extraordi- PARTEnaria.mento augmentada o refor- Sob „ f]írot-r.-ão do actor Placi-•nada, no S. Pedro. do Ferreira, estreou no Central

Ahi, Irá. nos apresentar Luiz de a tro"*,'; VPhat-Nplr*?.' t_„„_ *„ ,. ,_ A estréa foi com a "slcctcli"Barros, que tem agora a collabo- cwn,co ,.Miifs)el(lnei.,, nn quÉ', t0.

, ração de Simões Coelho, uma tem- rhai-om parle Maria T.ina, Corde-porada de revista moderna ..u m» Eorreira, Maria Negry, Jorge

_.Hpplantará tudo que tomos visto' 'uly" ,:-rl,0:!" •1""io'* ,! s «irl!,B-

humaltojQ no Rio.'Ao elenco, que jã é impeccavel,

serão incorporados outras figu-raa.

Aracy Cortes 6 a sua primeirao grande figura. Ella, sozinha 6 agarantia de uma temporada ma-gnlflca no S. Pedro. Ao sou ladoestão todos os seus companheiros4e victoria.

Viver contentoK toda a genteVae cantar "Seu Mó!"K o povo todoLhe diziaNão vá!E 6 "teimoso"RespondiaEuEu vou! l_u vou!Para o CatteteDo lá síiliiuQuasi (pie a cacete!

A revista continua em scenamarcando lim dos maiores êxitos(lo gênero pois, que i-curie todas asqualidades dò agrado sem contarcom a partitura (pie 6 das ííiaiibirlliautes e originaes,

COMPANHIA ZIG-ZAGA compauliiu de revuettos, site-

tchs e bailados,, sob u direcção douppluudido actor Pinto Filho, jáiniciou os ensaios, no São

"losé,

da peça tle Bastos Tigre "Ou vaeou racha!", que está merecendotodo o cuidado do professorEduardo Vieira, nu mise-en-scénoe na distribuição. A actriz EditliFalcão, muito applaudida pelasnossas plateas, faz parte do eleri-co da Companhia Zig-Zag. Bas-tos Tigre poz toda a sua verve narevuette com que Zig-Zng estréará no Theatro São .Tose, eonjun-ctauiente com as melhores pro-ducçBes cinematograpliicas.

A PRIMEIRA DA NOVA PEÇADO RECREIO

Está marcada para 31 do cor-rente u primeira da nova revistado Recreio, "O Cruzeiro", firma-da pelos Irmãos Qiiiiitiliano, queirá para a scena admira velmehtemontada e vestida. A 25 do cor-rente, será, nesse theatro. festo-jado o 2o centenário de "Prestes

O que dizem as em-presas.,

VARIEDADES NO SÃO JOSÉ'

O programma desta semana émagnífico, no Theatro São José,pois consta de dois films oplimose de quatro uttraccõcs interna-cionaes magníficas'. Nü tela, te-remos a .deliciosa Laurinlia Lariaiite, na impagável comédia da

,.,, , ... ,, .„ ,, Universal-Jovvcl: '.'Que noiteOthelo, Elza Gomes, Cobbus, | nquõllaI:..", o a querida Os-

si Oswaltla. na fina comedia dnUfa: "O expresso do amor''. No

Barreira, Vilmar, Duraes, Máhoe-Uno Teixeira, além de Neainnoíf,com o seu admirável corpo debaile, onde continuam Valery,Splitezor, Trma e Larson.

K. esta a noticia quo offerece-mos aos nossos leitores, em prl-meira mão.

NOVOS E OPTIMOS ELEMEN-TOS PARA O PHENIX

Continuam animadíssimos noPhenix, os ensaios da grande re-Vista feorio "Dondoca" da parce-ria Léo (1'Avila Joràoy Camargo,musica de Hockel Tavares, comque vae estrear a Io dc abril, aCompanhia "Mil o uma Noite".

Um magnífico elemento contra-ctado com rara felicidade é o bai-terino de Ilonolulu, que ê o maiorfiahsàrino do "Black Bottons" dcNova York, tendo introduzido no"charleston" todos os passosexóticos das dansas hanwaia-nas, um pouco semelhantes á nos-aa macumba.

Já tendo cumprido a primeiraparte do que promettera, estréan-do no Trianon, Jnyme Costa tam-bem tomará parte em "Dondoca".

Os outros elementos, como játemos dito, são Dulce d' Almeida,a graciosa estrelia, Adriana Xo-ronha, cantora, uma brilhante es-trolla franceza, OlavoBrandão Sobrinho, Chaves Flo-rence, Ferreira Maia e Victor Pai-moira.

"O TEIMOSO" NOGOMES

II

palcn.ás líi. ÜO i- 2-i horas, a SòutliAmerican Tour" representa o ex-truordinat-iò homem jazz-band"Benclli", rei dò violpncello", ipiefaz diabruras cem o seu violinophoné; os acrobatas aéreos "LesStelia", nos seus números de for-ça dental; os excêntricos mnsi-cites "E, & F. Harpa", e as (lau-Sjirinns e cantoras Korit/.a, Ne-tzer et Nctirtlni, no interessanteslâetcli clioreográpliieo "Era umavez..."

numero.? em revista que ra-pidaijiente se tornam populares.Exemplos ha muitos, mas poucoshaverá mais frizantes do que "Oteimoso" quo figura no quadro"A voz do povo" ila revista "Vivau paz!", aetualmeiite em seena noCarlos Gomes em pleno exilopela Companhia Margarida Max,peça a que a empreza M. Pinto(leu a mais luxuosa montagem eos artistas um desempenho sober-Jo. Damos « seguir um dos "cou-

plets" do engraçadissimo numerojiie-.C- creação (le .Margarida Maxe que lhe vale parte des mais sin-ceros applausos dn noite:

F.•»-.«.(> o homem• Viçosa'«¦roso

i Zé.

COMPANHIA TOC-TOCContinua a merecer applausos a

revuette "Tic-Toc" que permane-cera esla semana no cartaz doOdeon.

"Toc-Toc" tem excellente mi-mero» de musica, tem bailadosmágiiificaiiieiite marcados porHenrique Delff e a indumentáriaé vistos., e bem confeccionada snha immediata direcção de AugustaGuimarães.

Em "Toc-Toc sobrosae os lra-lialhõs de Augusta (.'uimarães.Dnltm Paz, Gtirmèh Lobato, PedroCelestino. Joaquim I{osi>s o Alfredo Silva.

Já está mareada a "revuette"

que substituirá no cartaz "ToeToe", é ti revuette "Coquéto;rias", dn autoria (lo nosso collo-ga Th-, Áttiltl de Azevedo e doSr. Moura Ribeiro.A REAPPAR1ÇÃ0 DE CARMEN

DE AZEVEDONos últimos dias da semana

eiilrante teremos no Theatro Re-Barros, i pubiica a reappurição da Compa-

nhia. Nacional de Comedia Car-ineii dc Azevedo, com a inferes-santíssima comedia "O homem doPeru'", tradução de Rego Iíurros. Conjunto harmônico dosmais afinados que possuímos, aexcellente companhia estava afazer saudade ap publico cario-ca que muito a aprecia. O nume-roso publico que freqüentou essacompanhia no Palácio Theatro nosmezes de novembro e dezembroainda deve estar lembrado da cor-recção com que Carinen de Aze-vedo apresenta as suas peças,tanto no que diz respeito á mise-en-scéne. como no desempenho.Carmcn de Azevedo ê, incontesta-velmeiite, das nossas artistas decomedia, a mais elegante e a quemais predicados possuo para ogênero. . Os seus papeis veste-osirrepreliensivolmente e tlosempe-nha-òs sempre com a máxima cor-recçãõ. servindo isso de incentivopara todos aquelles que trabalhama seu lado. Vários elementos no-vos terá agora a Companhia, além(laquelles que já tinha, todos de

CARLOS

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A rea&crlura tío Gasíno terá Io-im ãenlro de setenta e

duas horas...Uma ansiedade formidável rei-

ua em torno á éstróa do "TücBig Pái-iidé".

Xo .sabbado, começam os espe-ctaculos eonimuus, a preços hu-biluues. A cidade prepara-se parafreqüentar o cinema dc . maiorconforto, mr America tio Sul.

Doutro tle tres dias, nosso pu-blico terá a seu dispor o maisconfortável ,e elegante cl.ie.ua daAmerica do Sul;

¦ Setenta e duas horas nos sepa-ram da estréa do theatro Casino,o que vale pur dizer que dentrode outras tuiitiis horas, será ap.re-sentado, .em " premi.re", essegrandioso film da Metru-GiiklwvnMayer, "The Big Parade" --cuja consignação, nas plntéas (IaEtil-Òya o (In America do Norte,tem sido a mais completa, conti-munido ainda nas cidades dessescontinentes, mantendo-se ,cm car-tuz, mezes seguidos, eom umaflamina de cnthusiiismo jamaisexcedida.

"Tlie Big Parade". que .emnosso idioma pOde chamar-se "Ogrande desfile", (5 um trabalho (levulto, com seeuti_ do uma impo-nimcia inexcedivèl, traduzindo huinrealismo forte e honesto, episódiosda grandeza épica do grande cou-flicto dos povos.

B' unia concepção humana, fo-causando mu momento da historiatln humanidade, ijuamlç iodas asatteiiçõcs, todas ns energias, to-tlns us forças vivas dos povosconvergiam píirn um pontp datorra, onde se desenrolava omaior comflicto das raças e de to-tios os tempos, numa reproducçãoanimada do mais sangrento en-contro de duas civilizações quedominaram mn instante o mundode molde, realmente, a empolgartodos os espirites, n fazei' vibrara alma das nações.

O içspecfaeillo de sexta-feira, játivemos oceasião de o dizer, temaspecto de gula. A ello compare-ceia o mundo official, artístico esocial.

Na noite seguinte, porém, sub-haro 2(5, o Casino começara aexhibir "Tlie Big Parade', aospreços communs, não sendo apartir da então exigido traje derigor, que prevalecerá apenas emespectaculo especial de gala, pri-.vinmento aiínunciados.

Será o elegante theatro do Pas-seio Publico aberto então parao publico em gernl que a elle ac-correrá, certo, com a soffregui-dão em si ha longos mezes nota-da, para conhecer a concepçãomaravilhosa tle ciiiematg. mo-derna. que serviu pnrn consagrardois artistas de longa data ac-elnmndos como os preferidos daplirtén intelligente e culta do nos-so pniz — johu Gilliert c RendeAdurée, depois de havei' cònsu-grado a fabrica produetorn do film— Metro-Coldw.vu Mu.ver.

O theatro Casino será sempreum cinema elegante, dos mais lu-xuosos, se não o mais confortávelda America do Sul, rivalisiindpeom os melhores do mundo.

Luxo, nimía casa de diversões,importa em dizer commodidade,ambiente agradável, satisfação empermanecer durante o tempo doespectaculo, despreoecupado, en-volto numa esplicra agradável debem estar nhysico o espiritual.

Foi pnra esse fim que o ihea-tro Casino confiou n sua dire.cçãointellectual ao espirito formoso dapoetiza Anna Amélia de QueirozCarneiro de

"Mendonça, c a musi-

clll á prcJficiencin rarissima deFrancisco Braga.

O Casino é o primeiro cinemaque no Brasil, toma umu inicia-liva dessa espécie, sem duvidoprecursora de outras seniclhan-tes, que a nossa industria cine-mntogrnphien levará a cf feito,

seguindo o exemplo do excellentetheatro á 'beira-niar.

O conforto, a commodidade ebem estar do Casino, assiai comoo alto valor artístico dos filmsnelle exhihides, só poderão com-parar-se o rivalisar com os gran-des cinemas do mundo, aliáspertencentes no circuito LoeSvv.Mc.tro-Goldwin-Ma.vèr; Capitóliode Nova York; Itivoli, de l.on-dres; Mndeieine. de Puris; Waifielil. dc Sfio Francisco: Scalade Berlim,São Paulo, queinoíigurado, com -The Big Para-de", alcançando ruidoso trium-idio.

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Na Feira das VaidadesANNIVERSARtOS

Transcorre hoje o anniversarional alicio da senhorinha OrnlmaNunes Teixeira, da Escola Nor-mal.

Vçr motivo de seu unuivor-sario natalicio, registado aute-íiontem, leve ensejo de recebercarinhosas demonstrações de apro.ço e s.vmpathins a Exma. Sra,dona ksn.ostlria Comes l.amego,digna esposa do Sr. Guilhermel.aiuego, zeloso funecionario (loArsenal de Guerra,

Ver. ai.nos hontem a meninopjàlcenira, filha do

'Sr, Aniilazar

do Nascimento Moderno e I).Tnlieia Meira (Io Nascimento

ubtriuhn dn Sr. lOii-Moderno erico de Mattos, nosso estimadocollcgii de rt'(l;icç."io._

Páü annos hoj o Sr. Mr-nosso com-nesto Bntrocinio, do

mdreio. Faz nnnos hoje, o Dr. ltaul

Martin da Cunha Bastos,. 1° te-nente medico dt policia Militar eda Light and Power.

Faz nnnos hoje ri interes-saute YVnnihi, filha do Sr. Uni-Ihennino Heis e I>. Alice Uris.

Passou hontem a data an-niversaria do Dr. Sabinò Thóó-doro. director do Hospital Hall-iieiianuiano o um dos mais pro-vectôs e estimados médicos ho-moeoptltlius desta capital.

A' missa celebrada, por inicia-tiva tle amigos e collegus do ilis-tineto nnniversarinnte, na copcllndaquello hospital, compareceramiiinumeras pessoas e associaçõesdc classe.

A' noite, n residência do Dr.Snbino Thtrodoro, em Santa The-reza, encheii-se de admiradoresseus' que lhe foram dar votos dcfelicidades.

NASCIMENTOSNasceu a menina Vera, filha tio

Sr. Miguel Fernandes BarrosJ,despachante da Alfândega e desua esposa D. Maria AntonieltaAbreu Fernandes Barros.

FORMATURASConcluiu o curso medico tio

nossa Universidade, o joven etalentoso .losé Mendonça Costa, oqual, no decorrer de seus ,.sfu-dos acadêmicos, demoustrou sem-pro uma si:_i« 'c esplendida in-telligencin allia.'..! a uma invul-gar capacidade profissional.

O Dr. Mendonça Costa iráclinicar em sua terra natal, o Es-tado de Minas Cernes, cm cujomeio social O muito querido e re-lacionado.

VIAJANTES

Seguiu, hontem, para n Bahia,em viagem de recreio, o indus-Irial Sr. José Santeiro dos Reis.Ao seu •embarque compareceramvários de seus amigos é admirardores.

Regressará da Europa abordo do "Bane", o professor Dr.V. Esposei, da Faculdade de Me-dicina.

JlKSTIUriÇAO COMPI.KT.V DOSRATOS, USANDO-SE O

e Santa Helena, dtlenha de sei

-<*-ri'f'^*,3,S)t____

A' vcntln cm (odiis cnsn» deferrugens, de scoicnlc.s o

tlrogarinsHOJE I.1! 1 II iií MI^AS

jiiSl£jijlilfel a. MagalhãesI 80 0[0 cm premios |

!tfl.flDia 29:

(B1TII, 30$.|Dia 8 dc Abril:

O CONTOS, 15Í1I..»._..»..»....., ••>-•••••••«•• ¦¦•.•»-». «!.«..

valor, destacando-se dentre os no-vos os spplüiididos artistas Pai-nicirim Silva e Margarida de Oli-veirn.

ALFREDO ACRANCKES NOCARLOS GOMES

Alfredo Abranchos, sem favoralgum considerado como um dosprimeiros artistas do theatro por-tuguez, vae apresentar-se nn pro-xima sexta-feira, em especlaçuloimico no Theatro Carlos Comespnra interpretar o principal pa-pel do quadro "Azas de Portu-gal!" na recita dos autores da re-vista "Viva a paz!'!, e (pie, comose sabe, são Affonso do Carvalhoe Victor Ptijo), Alfredo AbrnnchesInterpretará um aviador e seumonólogo em verso é das coisasmais bellas que se têm escriptosobre assumpíos de aviação, Oquadro em qiie toma parte todaa companhia promòttc alcançar omais extraordinário suecesso e osespectaculos dessa noite serão de-(liçíidos aos tripulantes do "Ar-

gns" o ao almirante Cago Conti-nho.

Alfredo Ahranclies. por umagentileza toda especial, dirá ain-da na primeira sessão o.s maravi-Ihosos versos que Iíuy Glliancaescreveu e disse nn Sociedade deGeograjihia de Lisboa, versoscuja incumbência fora dada aGuerra .Tunqueiro que delegoupoderes a Ruy Chionca, hojeconsiderado eomo um brasileironato pela sua obra portentosa deapproximação dos dois povos.

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OUTROS 500 CONTOSque correm no din S de abril, pro-xinio — são encontrados no -VOMUNDO BÒTEIUOO, run do üu-vidor, 139". Hoje JO contos por2$. meios, IS, ilézenas surtidasou seguidas 20$, e miiis 225 emtres sortes grandes, com direitoaos finaes reclame, .lá estão avenda os 200 contos para snbbavdo, 2 de abril, e, sabbado, proxi-mo. 100 contos com 10 finaes domesmo dinheiro.

Clubs & Dancings.y.

EXPLICANDO UM INCIDENTEO incidente passado ha dias cn-

tre mim o o thesoureiro do Clubdos Democráticos, Sr. AlfredoSilva, sem ter havido mesmoqualquer explicação dnquelle ca-vnllieiru, estnvn, a meu ver, ter-minndo, devido á interferência deamigos, alguns dos quaes sócioscontribuintes e beneméritos da-quelle club.

Demito dus ponderações e fa-ctos rcminicentes citados porelles, como argumentos que paramim — no caso de ter que tratar,seriam formidáveis, nttendi nãodesejando tomar conhecimento daexistência do tal cavalheiro, etc.Isso . n expressão da verdade oque espero nno ver o Sr. Silva,umn covardia e sim uma generosaattenção pnrn eom pessoas dignasque tenho a honra de coutar comobons amigos. Entretanto, auto-hontem, um conhecido coirimüm eleviano que leva a farejar o car-tui-ió do 2" Officio dos Feitos daFazenda Municipal, onde o the-sòui-eirõ dos Democráticos & es-crevente, commetteu uma caltun*nia; a qual o reptò-o a provar queeu pretendia tomar contra o di-rector do club, umn "desforra"—

(entrando uu festa de sabbado como convite da A MANHA de cujaredacçno faço parte desde suatundnção).

O Sr. Silva, segundo me infor-mnrnin, reuniu os demais direeto-ret, dos Democráticos, em sessãosecreta, o que 6 preciso que seesclareça, e sem apurar devida-mente a voracidade do fneto "fe-citou n questão'-' o unanimementeos seus collegns de directoria np-provavam que fosse solicitada ndixooção (".o brilhante mntutirnoa ida de outro rednetor ao seulüüo. por ser eu inimigo "pes-soi.l" de um director... Engra-çndo.

Não conheço nquelle senhor eapenas falei eom elle uma sd vezna festa do victoria.

Os (lireotoros do sympntliieoCiub dos Democráticos devempor ns seus pontos nos "h" epublicnmentc publicar o qut: deverdade houve — isso é o quedesejo sinceramente.

Ceznr Brito

NOTA — O convite dos Demo-oratieos me foi entregue pelo Sr.Milton Uodrigues, secretario d'AMANHA, sem que eu pedisse. Nnreilneção do prestigiosa jornalexiste felizmente, solidariedade ebon eamnrndngem.

E' preciso nue o Sr. AlfredoSilva, fique sabendo.

O. B.

O AGRADECIMENTO DABARATINHA

Pede nos o n.r.s.' companheiroCindido Meritles Barata (Bnrati-nha) quo sejamos interniediti'tr.odo agradeeiinento que o mesmofaz a todas ns pessoas que lhemondaram felicitações, por cartascartões e telegrammns, por moti-vo dn passagem de sua data na-tnlieia.

RECREIO CLUBA assembléa de hoje

_ Communicam-nos:"De ordem do Sr. presidente,

convido os Srs. associados quitesa se reunirem em assemblC-a geralordinária que se realizará, hoje,ás 20 horas.

Ordem do din:Leitura do relatório dn commifl-

são de exame de contas .eleiçãodn nova directoria o interesso?sociaes. — (A, Adelino Josí Lei-te, 1° secretario.

PENHA CLUBUma "soirée blanclio", no pro-

ximo sabbado

O Penha Club estará cm fes-tns no próximo sabbado com arealização dc uma promissora"soiree-blnnche" organizada porum gracioso gilupo de senhorase senhorinhns.

Essa festa terá, certamente,.;rande sommn de attractivos, at-beridendo-se aos esforços da com-missão promotora que conta com

o valioso auxilio de valorososelementos, do Penha Club.

Fazem parte dessa cmmissãons seguintes senhoras e seuhori-nlias:

Mme. Gil de Almeida, presi-.lento; senhorinha Emilia Villa-franca, vice; Mme. Raul Pereira.1", secretaria; senhorinha ZairaFranco, 2" secretaria; Mme. Mo-reira. thcsiumnra; e Mme. VieiraSebastião, procuradora.

PIERROTS DA CAVERNAA sua mudança, em Nicthcroy

A mudança dos "1-icrrots daCnvcrna", para confortáveis sn-lões de um prédio qunsi frouteiroá ponte da.s

'barcas, nn rua Vis-conde do Kio Branco, na capitalvizinha, constitua magnfca noi-te de diversões no sabbado. ulti-mo, cnehendo-sc o club de ooiivi-dados desta Capital e de Niethe-roy. De agora em diante, todasas noites, os Pierrots offcreeemvarias attraccões no» seus convi-vas. estando á frente do movi-monto o populai- Quininhp, que semultiplica em aetividado para nt-tender a todas ns pessoas que vãopassar horas agradáveis nos sa-lões da succúrsal do grande clubcarnavalesco que já nos deu, pnran".nostrn, um carnaval tle primei-fissiuia, com um prestito da pon-linha... Aos Pierrots da Caver-na, em Niclheroy!

A TRANSFERENCIA DA PAS-SEATA DA VICTORIA, DO

ALLIANÇA CLUBEm data de hontem recebemos

n seguinte commuiiicação da se-cretaria do Allinnça Club:

"Secretária, 20 de março de1027 — Prezado K. Nôa — San-ilações — Em vista do máo tem-po, fomos forçados a transferirpara o próximo sabbado, 26 docorrente, ás 21 horas, n passeata(pie havíamos annuneiado.,

No dia 2(1. a realizaremos comqualquer tempo e. na ida, passa-remos pela rua 13 de maio comouma justa homenagem no queridoamigo e ao popularisslma mnliiti-no em que trabalhas—A MANDAMuito agradece o Cr° Att". e Obr.— (n) Manoel Martins Peres."

I-reininilii com o Grnntle Prêmioe ineililllin tle onro nn I'.-c)>-isii:iloínterim, ii.unl «lc Ilnmn, fin IDin.Poderoso medicamento oara AS-«riliiíA, nnoxcHiTES aerüdas oucnronlçaá e todas as affeoçõespulmonares. Adoptádo na clinica.le diversos hospltaès._)I_F.Í IIODOLMIO HESS & O.

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¦¦¦IM aMmwsmmmttmmmmmiMamamties^vimmasmmam»n*»mmmmmmmim\mm»*»miaimximM

Pelo reeífiiiEisle da União dos OperáriosCiiü!

Um programma que condensa as aspiraçõesda massa trabalhadora!!! - Abaixo a oly-garchia anarchoideü-Viva aConstrucçãoCivil ressurrecta e poderosa!

O Bloco da ConstrucgUo Civilluta e lutará pelo pro-_rammaseguinte:

1° — Mettermos a associaçãono verdadeiro caminho da lutado classe, extinguindo o ffue-lismo reaccionarlo e instituindouma âcsàb méthodica; real e ef-fecltva, com responsabilidadesdefinidas.

2o — Internaeionallsmo prole-rio o, para isto, convidarmos avoltar d classe os operários bra-slleirog que delia se afastaram.

3o — Politica proletária, dedefesa dos interesses dos traba-Inodoros, e não politiquico anar-eliolde, dc individualismo, cnlum-nias e desorganização.

4o — Democracia interior nosyndlcato, Ist oé; direito do cadaum defender seu ponto de vista,respcltnndo-se naturalmente avontade dn maioria.

5o — Disciplina e rosponsabl-lidade syndlcal.

0» — Nenhum cooperativlsmo,Isto ê, união solida eom todasaa outras corporações dc traba-lhadores.

7" — Defesa dos associados .S" — Organização de base, ni-

tldnmente Industrial.9o — Recorremos n múltiplos

meios para organizar a grandemassa trabalhadora.

IO" — Crearmos o Conselhode Delegados, com representan-tes de obras, empresas, officinas,e tornal-o um apparclho de li-gação e controle.

11" — Crearmos a "Bolsa dotrabalho, como ápparelho de col-locação e estatística.

12" —i Prestigiarmos a Caixade Auxílios dos O. em C. C.

13" — Organizarmos as soo-çiies nroflsslonaos com dias pre-vinmento marcados para as rc-unli.es.

14» — Fusão com a União dosPintores e Annexos.

155" — Reforma dos estatutosno sentido dn luta de classes,

10° — Legalização dos estatu-tos.

17° — Eleições para os cargosda commlssão executiva, por sora fôrma mais democrática; istoe. com renl participação damassa.

18» —- Prolongar o tempo dagestão para 1 anno.

1 y — Nas ássòmblÉns, ne-nhuma discussão em torno deabstracção, fora da ordem do dia

20" — Tempo limitado para osoradores.

21° — Cumprimento da lei deaecidentes o luta pela conquistadas fórias.

2» — Luta, pela melhoria dossalários e horários.

23» — Luta pelo reconheci-monto da associação por partodo patronato, Isto (•, os patrõessó ncceltarem operários organl-zudos.

2_» — Adhesão n. obra de re-organização syndlcal, corporlfl-cada na C. C. T.

25° — Leitura o propagandada A NA(_iãO — primeiro e uni-ci) diário da classe operaria doBrasil.01'I.IlAltIOS n,V CONSTRUCÇAO

CIVIL!Precisamos bater-nos por es-

so programma! Precisamos to-mar novo rumo!

Transformemos a ConstrucçãoCivil numa potência! Pelo reer-gulmento da Construcção Civil!

Abaixo a olygarchia anarchol-de! Abaixo os que transforma-ram a associação num esquele-to!Abaixo os guelistag da con-tra-revolução! Viva a Constru-ção civil resurrecta e poderosa!

117-3-1927.O «loco dn ConNirucçflo Civil.

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Em Itaoeára, n0 Estado do Tüofalleeeu o Sr. Eduardo Sclzlntodo Araújo, director do semana-rio "O Nível", advogado c anti,',,morador miquellit município, on*de exerceu vários cargos eloeil-vos, chegando ít presidência _•¦Cnmara, prestando, nesse poiínrelevantes serviços ã eausn i.y'bllcn. Victlmou-o um obUánsôcardíaco, produzindo o sou Inoaperado falloelmonto Intenso t-Jsar no norto fluminense.MISSAS

Rezam-se, hoje, ns so-FilrjlevZllda JMunlz Fernandes, as s ! -'<

na matriz da Gloria; Cecília MpiÜna Barreto Hersog, ãs I) hornsnu egreja do S. Francisco ,i.Pauln; Antônio Alves Pereira ,«1 horas, na ogreja da rua c,,.'.doso, Meyer; Amalla do AlmeidaQueiroz, ás 9 1|2 horas, nu egrojade S. Josí; Luiza Ribeiro Lim.as 8 1|2 horas, na egreja d0 íjãóFrancisco do Paula,

PROFESSORA DE HES*PANIIOL

Uma senhora de cultura nff...rece-so para ensinar hespanholem casas de familla. Dlrlgir-s_ árua do Rlachuclo n. 145.

"Pátria Portugueza'-Recebomos com a pontualidade

do sempre o n. 119 deste _,r|.I lhante semanário luso cuja con-

1'ccçã.o C- aprimorada, trazendo eo*| pioso noticiário do grande rni,itentado polo valorosa Sarmentodo Beires o uma interessante re-portagom photographica.

A capa, 6 uam.linda concepçãodo JosÒ Cândido, homenageandoos herôes portuguezes das duastravessias do Atlântico Sul, bemamparada por expressivas le-gendas.

CENTRO COSMOPOLITADe ordem do companheiro

presidente, convido todos osassociados, do Centro Cosmopo-lita, a comparecerem ã assem-blC-a geral extraordinária, a rea-lizar-se amanhã, quarta-feira, 23rto corrente, na sede social a ruado Senado n. 217.

Ordem do dia.1» — Carteiras sanitárias.2" -— Saldo do festival do tal-

lecldo Manoel Peres.3" — Cargos vagos.4» — U. Nacional T. H. Simi-

lares.5" — Assumptos geraes.Dada a importância da ordem

do dia principalmente por acharso Incluída nella a questão dascarteiras sanitárias, 6 de maxi-ma necessidade a presença detodos os companheiros — o se-cretario, Francisco Monteiro Pau

ESCOLA DE MUSICA PAIIAOPERÁRIOS

A Associação Operaria Uniãodos C. Metallurgieos do Brasil,com sede social, á rua da Ameri-ca n. 20, mantém uma escola demusica para operários, som dis-tineção de categoria ou profis*são.

As aulas são as torças, quin-tas e sabbados, das 10 tis 23 ho-ras.

Outras informações poderãoser obtidas durante o expodien-te, todos os dias úteis, em omesmo local, das 10 ás 21 horas,com o Sr. Aristides Henriqueta.

O secretario.UNIÃO DOS CHAUFFEIRS DO

RIO DE JA.VEIUODe ordem do Sr. presidente,

convido os Srs. membros do con-selho deliberativo a tomaremparto na reunião extraordináriaa realizar-se na próxima sexta-feira, 25 do corrente, ás 20 ho-ras, em nossa sede social.

Ordem do dia.Interesses sociaes.— Chama-se a attenção dos

Srs. associados para o paragra-pho 50, alíneas (a) e (b) do ar-ligo 9° dos nossos estatutos, sobpena de incorrerem na letra (j)do art. 21 dos mesmos estatutos,

Aliei Gonçalves, 1° secretario.AIXIAXCA DOS OPERÁRIOS UA[INDUSTRIA JIETAI.LI IKMCA

UO ESTADO DO RIOUna S. J(i£o 115 — Nlcdieroy.Convidamos todos os compa.

r.helroj. metallurgieos a se reuni-rem om assembléa geral no dia24 do corrente, ás 19 horas. Es-peramòs que nenhum companhel-io falte a esta. pois, tc-mos as-3umptos do grande importânciaa tratar entre os quaos a apre-sentação do balancete do tbesou-reiro, referente ao mez de fev-e.reiro, e o respectivo parecer dacommissão de contas, referente,ao mesmo mez o outros assum*ptos. — O secretario.AULAS DIURNAS NA LIGA DOSl.\QUILINO.S E CONSUMIDORES

Um acto digno de encomios éo da Liga dos Inquilinos e Con-RUinidores, ít rna Marechal Flo-i lano n. ISO (1" andar), que vemde eretvr aulas diárias, das 10 às13 horas, sob a direcção da se-nbòriftha Nair Pedroso, sendo"arceitas quaesquer pessoas deambos os sexos e Idade, desdeque apresentem este jornal. Gen-tilmente òffèreeeU o.s seus servi-ços o emérito professor de Un*guas Henrique Rebello.

Assim, a exemplo da sua esco-Ia nocturna, vem a Liga dos In-qullinos sc Interessando pela in-strueção do nosso* povo.

UNIÃO nOS OPERÁRIOS EMFABRICAS UE TECIDOS'Reunião geral

Convidamos os companheiros ccompanheiras das fabricas dc te-cidos em geral, com especial!-dade a "N. S. das Victorias" eBom Pastor", para reunirnio-nos,quarta-feira, 24 do corrente, ásl!i horas, em nossa sede, exis.tindo assumptos de máxima im-portancia como sejam a lei deférias, o serão na fabrica "Au*rora", e o pedido de demissãodc Manoel Dias Ferreira, tecelãoda "Pom Pastor".

Pedimos o comparecimento detodos os trabalhadores quo seinteressam pela organização syn-dical. — A directoria.

UNIÃO nOS O. MF.TALLURGI.COS HO BRASIL

De ordem do companheiro pre-sidente são convidados todos oscompanheiros quites a compare- icer á assembléa geral ordina- Iria, a realizar em 25 du corrente, jás 111 horas. j

A Ordem do dia consta do se- iguinte; :

Leitura da acta anterior; Ex- ,pódiente, assumptos g,eraes: — jAproveitando a opportunidade |convido todos o_ companheiros, :delegados, ao cumprimento dos '

seus deveres eom a desonraria,

N. B. — Avisamos aos compa*nheiros que na data do 17 demarço deixou de ser nosso co-bratíor o companheiro AnselmoFontenello. — 0 2" secretarioAntônio BnHtOH.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇÃO CIVIL

Sétlt* provisória run Aere lO.soli.Levo ao conhecimento da cias-

se em geral, quo já se encontraoom o thesouroiro, parte das ca-dernetas, da encommenda que fi-zemos ultimamente, podendo to-dos os camaradas quo sú pos-suem os porta sellos,, munir-sede sua caderneta de reconheci-mento associativo, mediante aInsignificante quantia de milróis.

Convido os camaradas quo seercontram em átrazo com estaUnião, a comparecerem a the-souraria para quitarem-se, visto,que esta União não tem cobradorexterno.

Expediente todos os dias utols,das 19 ás 20 horas. — O Io se-cretario.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇAO CIVIL

Sétle provisória, run Acre 10-soli,São convidados todos os tra-

balhadores em construcção civil,associados desta União, para agi&nde. assembléa gorai ordina-ria da classe, que se realizará,amanhã, quarta-feira; 23 do cor-rente, {is 19 horas. Lembro aoscamaradas a conveniência deapioscntarem-se munidos do suascarteiras de reconhecimento as-sedativo, pois ultimamente temapparccldo em nossas assem-liiéas, Indivíduos suspeitos quetem procurado Interromper ostrabalhos das mesmas o quandochamados a exhlblrém as suascarteiras, allegam, terem-n'a deixado cm casa, de maneira que,todo o cuidado com esses Intru-jões é pouco. — O Io secretario.UNIÃO DOS TRABALHADORES

BRASILEIROSSitie social, rim Senador Pom-

lieu, n. 121De ordem do Sr. presidente,são convidados todos os Srs. as-

sedados para assistir, amanhã,quarta-feira, 23 do corrente, ás19 horas, á assembléa geral ex-trãordiharla.

Ordem do dia — Leitura daacta da sessão anterior e maisassumptos a tratar-se — AbílioPereira tle Souza.UNIÃO ÜE PINTORES E AN-

NEXOSSétle, run liarão tle S. Felix, 102

AOS PINTORES DA LIGHTDeparei ha dias nas eolumnas

de vosso jornal A MANHÃ, comum artiguete no qual, um gru-po de nossos companheiros pro-testavam contra as arbitrarieda-dos eommettidas por diversos ln-dividuos que exercem os cargosde encarregados nesta secção. Elamentável que diante de tantasinjustiças qu*a diariamente seisvietimas.

Não vos lembreis de unir-vosnos vossos companheiros paraque a vossa voz não seja isola-da. Não tendes conhecimento daexistência da União doa Pintorese Annexos? Não conhceels o seuprogramma de reivindicações''bxamiriaes companheiros c veri-tlcareis que emquanto fordesdesorganizados- jámais delxarásde ser vietimas dessa insacia-vel empresa.

Na União, encontro reis os vos-sos verdadeiros amigos, aquellescjue outro desejo não têm sinãooe concorrer para melhorar asvossas condições. Vinde, pois,pintores da Light. ingressae, immediatáménte nã União dos Pin-tores, que ella defenderá os vos-sos direitos, e procurae compa-repér ás nossas asscn.bla.as querealizamos todas as quintas-fei-ras, ás 19 horas.Pintores, despertaes!Vinde, cumprir o vosso devernem mais um só protesto Indivi.oca'., devemos protestar collecli-vãmente, o vosso dever é, filiar-se a União do_ Pintores.Aqui vos espero! -— OctnvioAlves (Lt Silvn, 2» secretario.

AOS BARBEIROSDeixamos de responder a Ma-r.çd Barbálhò Pernambuco, pornao o julgarmos com idoneidade

precisa para nos atacar. S«3 ofa emos se provar que duranteum anno de presidência na Al-liança pagou Iodos os seus re-cibos e se conio gerente de "OBarbeiro;.! (sõ dc fachada) ficouliquidado com o grupo editor.Alem disso, podemos provar ou-trás "coisas" mais, praticadas naAllinnça, nn sua, gestão.Não se meta Barbalhol...

Lembre-se que Leitão é conbe-cido em todo o Rio de Janeirocomo trabalhador honesto.• Não teme os arreganhos" de

aUr5*" ""^üMOVEIS FINOS?

CASAS BELLAAURORA

tatiote, 70-80-IOg

sabe

.-lh.Pur

0P.ÜA.

quem quer quo sejn. Vocêmuito bem disso. Logo...

— Não se motta BarbnlhcOlho que a "dupla" solt;os cachorros o você acabanão se endireitar mais uosbeiros! Leitão e Collijão.CHAPA DA ALLIANÇA DOSFICIAES DE ISAHlM.IIKi. |„

I.ELLEIKEIKOS DO 1(10 p;<JANEIRO PARA 111^7

Presidente, Júlio César I.eltUo.Vice-presidente, Castro lt„j(,-,Io secretario, José Callijíio.2o secretario, Caetano Bcncdl'

etc Silva.Procurador, Antônio Ayres.Thesoureiro, Albano de Freitas

Pinheiro.Eibliothecario, Jorge i'llva.Conselho:Augusto César da Costn.David Paradas.José Alve.. dc Souza.Abralião Monteiro de Fi^utJ.

rodo.Antônio Lopes Henrique.Américo Silva Carvalho .Antônio Pereira da Costa,Francisco Rocha.José Frias Alegre.Supplehtos:Satyro Neves. """*->Albino Francisco Pereira.Ventura Elias da Silva.Enedino Rebello,Belmiro Dellé Vlanna.Pleiteado pelo grupo editor "0

Barbeiro".A eleição realiza-so amanhã,

25, ás 21 horas, Rua dos Antlra*das n. 53 — O secretario.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PK

INQUILINOSSétle Scnndor Pom-icii, 121 «nh,

De ordem do Sr. presidente ede accôrdo com o art. 'Il" doaestatutos, são convidados os Sr8,representantes para comparece*rem á assembléa deliberativa nr-dinaria (2» convocação) que serárealizada ás 19 horas do ";! docorrente. — Rio, 21-3-027 —Ale.xiindrino Ferreira Campos, so*oretario.

Miriir ieliDr. Pache de Farsa

1'linr. Retlemptnrn --¦ Plarla-i 1 .n-te —RUA DIAS DA CRUZ, 165.

e 3ete de setembro, 97 — segun*das, quartas e sextas — 6 hora»,

DR. ARNALDO CAVALCANTICirurgia — Moléstias do so-

nhoras — Carioca, 81 —• Tele-jhone C. 2089 — Terças — Quu-tas e sabbados —-19 — 13e 4 em diante.

DR. SÉRGIO SABOY.-T"Olhos, ouvidos, nariz, e gar^nn*

in, 5 annos de pratica em Berlim.Trav. S. F. dc Paula. 9, das 15 1!2ás 17 1|2, diariamente. Tel. C, 503.

Dp. llnífratíB Filho - k^SSftiinfernai e das ícnhorai — Com.--7 Setembro176 — 2a*, 4ai. e 6ai. dai 4 Aa 6 da tardo.

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada pelo nm*

thodo Marafjliano), Sypllllls,.-noi; de senhoras, venereas, (tro-norrhéa aguda ou chronica, ea-Lreltamento da ureUira, eystlte,moléstias da Pelle, Impotemila,Trav. S. Francisco, 9 (1° and,,salas 14 e 15). Das 9 As 11 e 4em diante — Ph. C. 609.

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K» nníiir — Ue U ás 11» liorti»

MUTÍI fin ri

Page 5: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

m .. -. .--. - -*¦ .;¦¦ ¦ . <j*"*.,*yy WW^^S^^SSBBt^BÊI^

A MANHA — Torçn-rcfrn, a tle Marro do 1TT7

«i „"" 1 '

Azas de Portugal pousam tranquiUas em terra brasileira

POT, 5e ter inutilisado uma B suas helices, o ARGUS só levantará Vôo de Recife quando chega

que foram pedidas para Buenos Aires, que devem alli chegar dentro de dez diasran as

Tínhamos razão quando affir-v i uo o "raía" de circum-

w" proseguerla, ter-tlu Sul a

ra.s quo onavegação hwBiíiiíiiiiio na 'Ainorjc

¦ia do "Argus

Lembramos ainda, pelo dei*en-rr.1'.,' di irloriosa jornada de Boi-

So egresso a Portugal.-por, rça, tentando-se^m gjg|

i o regresso a i om• cerca, tentando-se etravessia du continente

r _«_<.^,.4-...«,,.,,.,.,>'."•.'•"•"•"•"•"'

ir n sub-com-

I nandiinte daat-sini falou ao

".

lUl noSSa opinião^ ^

_,

reuresentantui;„ite',li'rcso'\,7'l;fu:- ;a

üSnnig1 Pro Sos toda!fe mSSí a imPossibUi-

E certamente duvida da au-';,:,".;

o tenacidade dos raidmcn,Z'-i\t prosesulmento da viagem ÉSilo um so"»0 acariciado pelasopiniões puramente scntlmentacslos nortuguezes.

sei que o general Domingues,meu respeitável chefe, alimentaainda osperahfins. Respeito as

,•',.-. «i opiníOns som, comtudo, com-„.,rtill.al-;us. A idôa de ser o avião^abastecido durante a etapa

uin Fernandes - IM da Pas-Ton tiraria todo o interesse do•.r,i(l", além de ser pouco Usem-

Portugal pedir auxilioestrangeira. Mesmo

vencesse a traves-a. índia

oa C-poca desfavorável e tem-tuosn. O facto, em si. «5 «itiM

ficante, mas inesperado, lnfe-.foi o que suecedeu com

do "raid" de cir-O "Argus", nadeverá regressar

Rli

»0lro pura\, marinha" ArgtW" vencesse a

, pacifico chegaria

smenli nosso projecto!UiMiiiivega«.:ã_o.riliiha opinião,

dé Janeiro a Portugal, por

SAUDAÇÃO AOPOVO BRASILEIROO major Sarm-ento deBeires endereçou aoSr* presidente da Re-publcia ò seguinte te-telegramma:"Era nossa inten-ção, chegando hoje aoRio, apresentar pesso-almente a V. Ex. asnossas respeitosas sau-dações. A alteração doprogramma, indepen-dente de nossa vonta*

; de, impede que o faça-I mos. Não querendoI tardar mais tempo, vi-i mos saudar na pessoa

de V. Ex. o vigorosopovo brasileiro. Pelatripulação, o comman-dante do "Argus" —Beires, major." —(A. A.) ...

de Beires cmvia .".«rean mnior Sarmento

tndJ as" entrevistas que deu aos

ro resonthntes da imprensa, ins.s-

toem declarar auè.deseja^dar-.o«raia" por terminado no Rio de

I',ni''ro, aguardando entretanto,como militar discipUnato, as or*

fleiiB que lhe forem dadas de Lis*hôi a respeito,

O general Ddmlngues por sua

vc., '

embora seja partidário doníbsegüimehto do «rnldy.; nada

retolvòra. segundo declarou, semreceber o relatório ciiic o Intre-

pido òommandanto do »i>»smo vae enviar por via telegraphl*CU,Òra

desde que Beires conside-ra terminado ò "raid" no Hio, —

bot-o esta a opinião que irá cer-lamente justltibar nn seu relato-ria _ o o general Dominguos so

quer resolver o iwsumpto derti i saber a opinião daquell-loróso "as", omo.' dar comocia ila volta áo

Não, respondeu-nos Castilho.Mesmo observador como eu, ellosó o será por vontade própria emque não tentarei influir.

Quando partem?Isso a.gora 6 líi com o com-

mandante, ü que sei £• que da Ba-hia para o Rio teremos a nossatripulação augincntada. Levare-mos a bordo, naquella etapa, ojornalista do Rio de Janeiro. Kr.Henrique Mello, redactor d' "APátria"; para o que Beires já re-cebeu a devida permissão da Ao-ronautica. Estamos do facto an-siosos por chegar ao Rio do Ja-neiro. Belo que vi do Rio, ha onzeannos, e pela bolleza de sua Ba-hla vista do mar, imagino a bel-lesa que (levo ser chegar-se áquel-.las paragens vindo pelo ar! De-pois de percorremos praias e C03-

— Porque, assim, lido de trazpara deante fica sendo SOGRA!...

Foi essa á ultbna pilhéria douistineto official, em cujos olhosIntelllgentes vimos brilhar a ale-gria sã c- transbordanto das gran-des almas".

A Ida a Recife não agradouaos aviadores que desejavam reall-zar a etapa Natal-Rlo para oa-terem o "record" de distancia nacosta brasileira. „,-'..„ „

A este respeito, a Unttecí Pressaasim nos informa:

-A attitude de insistência du,colônia portugueza.de Recife temsido muito criticada aqui.

A autorização da Aeronáuticapara que o "Argus" tocasse emRecife chegou depois de meia noi-te e íoi obtida polo prestigio dealguns portugueses residentes nacunital pernambucana, contra acs^ectativa K<-'rul e o alto inter-esse dos aviadores dc baterem o"record" alludldo. .

Os aviadores obedeceram visi-velmente contrariados pela perdada opportunidade de realizaremaquella brilhante "performanefe",sobretudo por saberem nao existirem Rocife o Bahia gazollna parao seu avião.

Sarmento de Beires o seus com-panheiros almoçaram na rc-siden-cia do vice-cônsul Martins e jan-taram no Palacete do Sr, Macha-do. O Sr. Cascudo fez um.brindeespecial ao almirante Gago Cou-tinho, patrono du "raid".

A colônia portugueza do Re-cife offereccu aos sympathicosaviadores um almoço intimo quedecorreu animadíssimo.

A Americana, que também foiconvidada, para o agape, dá-nosalseg-lr as suas impressões:

"O • almoço Intimo offerecidopela colônia portugueza aos tri-pulantes do "Argus" foi realizadono Palacc Hotel, presidido pelocommandante Sarmento de Bel-re», ladeado pelo prefeito da ei-dade, pelo representante do go-vernador do Estado, e pelo con*sul de Portugal. Em outros In-gares tomaram assento váriosmembros de destaque da colônia,

| e vários jornalistas, incluisve o

j representante da Agencia Ameri-I cana. /

Em palestra com o represen-tante da Agencia Americana o In-

eloqüência com ..quo procurariaresponder a tão vibrantes sau- ]dações. I

Disso em seguida, que o povobrasileiro não pôde avaliar quan-to impressiona aos portuguezèsa vibração dessa gente quo tãobem sabe unir-se com os portu-guezes para glórlficar seus feitos,accrescentüando quo é Impossívelsynthetizar a alegria que palpitano coração dos ; tripulantes doArgus por se v«?rem tão carinho-samente agazulhados pela almabrasileira. Terminou pedindo atodos os portuguezès presentesquo o acompanhassem em umhurrah ao Brasil, o quo foi íei-to sob grando enthusiasmo dosconvidas.

Terminados esses vivas, a dc-legação do Club Bahlano de Ton-lils, quo nesse momento tambémalmoçava no mesmo salão, res-pondeu com uma vibrante manl-tostarão, com seus hiirruiis spor-tivos* caracteri.-i_.os, sob prc-lon-gada salva de palmas. O aviadorportuguez levantou-se c, dirigrln-do-se aos jogadores daquella de-legação, abraçou a todos, agra-dècondo-lhes essa manifesiação opedindo-lhes que vissem no seugosto uma sincera saudação a

| da a mocidade desportivaloira.

O almoço terminou sob grandealegria o cordialidade, continu-ando por algum tempo as ma-nfc'?stiações do enthusiasmo.''

Para rematar, damos a ver áAgencia Havas que assim nos dáseiencia do que foi a recepçãoaos bravos campci.es do espaço: i

"Durante a noite grande mas- |sa de povo percorreu as princi-pães ruas da cidade em mr.nif»;".-tações de sympatbia aus aviado-res portuguev.es.

O commandante Sarmento deBeires e seus companheiros ns-sistiram a varias sessões em quetambém tomaram parto autori-dades o membros proeminentesda colônia portu_acza,

Os jornaes dizem que poucasvezes se tem assistido a uma ma-nifestação tão imponente comoa que tiveram os tripulantes doArgus, na, occaslão do desembar-que c durante a travessia da ei-dade ate o palácio do governo.

O hydrpplano fez lindas evo-

to-brasi-

O "Argus" só dei- {xará Recife quando jchegarem as helices j

pedidas a Buenos \Aires I

RECIFE, 21 (A. A.) ]— Devidamente auto- ]-rizados pelo comman- '

s dante Sarmento de :• Beires, declaramos que| o "Argus" só deixarái «esta cidade, em conti-1 nuação do seu "raid",

quando chegarem aquias helices esmeraldasde Buenos Aires.

Carecem, pois, defundamento, todas asnoticuis em contrario.

**4)-*y***} ¦ '• > »"»''"*"

luções sobre a cidadeI justamente ás 10 horas

pousouL'7 mi-

da recepção que tivera em Natalassim como pela maneira extremaihbnte gentil cem que o llecii-

q havia recibido e uos seus companheiros.

Beires manifesta-se muito sensi-bilisado pela união que verificou.èntró portuguezès o brasileiros,no sentido de prestar hpinonagensaos feitos das asas luzltanas, «.

que vinha, mais uma vez. paten-tear a intima fraternidade queprende os dois povos.

RcCirindo-nos á admiração comque o povo de Fernando de No-ronha tinha recebido o "Argus".

cuia chegada não fora annuncia-da'. Sarmento do Beires respon*deu-nos que o avião não dispunhade tolegraphiú sem fio e quo, por-tanto, tinha sido Impossível qual-quer aviso prévio. Além dlàsoj naodesejava o commaridante «lo "Ar-

gus" nénhuiiià recepção festiva;ser-lhe-la bastante o contactocom o coração do povo br.isiien..

Falando sobre o vôo degoz a Fernando Noronha,accentuòu que, apc.ar defeito á noite. correra

UlSüilBeire

ter si'i-magnífica

ior.1? va-

lógico que pede-certa a desistem-mundo.

O. destemidos tripulantes"Ar.ruH" querem completar aaventura regressando

via e no mesmo hy-

dosua

Portugal

pela. mesmadro-.ivião.

Oue a vontade lhes soja.¦lies saberão honrar mala

bandeira quo os con-

feita,-poviiueuma vezduz.

,Tnitlomi

Quiloitiniàl

dc Cástiiho 6 nm e1'"-

ll*..

tãi1JOnaXié

nflo o jornalista Cnlv.io Car*, entrevistou, «pressou-se em

. ns impves.-oes sobre Na*nvcssaiido-sc assim:tantas essas impressões, em"Impo.

que O diffioU ro*;il-as. Creia, porém, que

posso resumil-as dizendo-lhe queestamos satisfeitíssimospcao que tivemos emcaptlvantes. O no.-.sole iá telegraphoudo Estado e ás colônias

& receNatal foi

com manda n-io goyevriadçr

portu-ndo as

lnnumeriiaitioa cercai'lenuivam,"raid" doipial queria(1110di. Noronha

talh''

ri^

n«relu

, a o • Italiana aígrâ-iecentilezas de que ui

cercados. Parecia qüo todospa ra comnosco, umi-,iiii\bi!iiludos.-. Cadouos iigraaa.' mais do

oUt,ros! .lá cm Fernandotivéramos o iu.-1*.0

pri-aòifÓ contacto com as prestati-vim aütúlidades bnisilciras.

A -."ruir. fui respondendo com

bom Sói a todas as perguntasdo nosso collega, Para lhe naoth-armos resumindo, algum de-"n

towSàiito, reproduzimosintegra a entrevista, como se,

l_'Quaes as condiç3es do ame-„,,,.in na Ilha? , ,-Beires não teve dlfficuldado

fazel-a. Aliás paracoisas difflceis, si

a... Nuo éramos esperadosali, e no emtanto, posso garantir-lhe oue não descemos forçados por

outra clrcumstanclaa iritrèpldéz

mandante não excluem a pru-•ia Ao levantarmos voo oan da África, já Beires tinhalvído descer naquella Una-ícé-nos qne jfi foi uma. traves-bom razoável...

Sabo que jável-os em Recife?Tàraliem não o esperávamos,

ente"pela alta madjugada re-«mos da Direetoria da Aero-tica de Portugal a permissão

tocarmos em Rectfo e na

M|||| — , in , ,...—¦..¦m.—._^i__l«_**_nBCT*«*—»**«i^^

fi '.¦.•.'•".:.¦ ¦>¦¦¦:¦:¦::¦¦¦¦ ««Vv.; \-r. ¦;;¦: '¦;¦¦.:.¦ y4v'.ÃV ,:fl

KllÍÍÍIl|Í;:!:;t11111S'._ ^^.:^^y:,-:'y.,:-,..\,.:-1_-_^.^

¦Sarmento dc Beires e Manoel Gouvcaa bordo do "Argus"

ia empouca3

qualquer

comú''i'.¦'Coh

resePanSiH

Onosso

não contava-

Someoh'nauparr

—"prefeririam o voo directo ao

S1!.? Quem sabo la o que P°fem°»

agora proferir? Seria som duvidabella etapa, mas esse acoim-

,,,';-! oCLnòs fa,; Recife viüeMi;'is, Beires o nos ou-que nos desejaríamostantas manifestações

um;mbem mais.tros bémfurtar a com esse¦.: i."". o cnntiicto

do povo brasílei-indo coraçãodc

queparutito'Ira'.no".

1. Quo acha das condições«nniarnireni" do Reclíè?

-¦wfiíltoiWàB; sem duvida, mas

parece-me que o porto de NataMnnia acàuro. Em nosso voo deNatal para cá, pudemos desço-irii- innumeros ponAs o pn.ias

prestará iidmiravelmcnteIquçr ainorissagem. mos-

sobro n continuação dolo circumnavegação que

. diaer V, ;*.?amos iodos de pé. Vamos

lá receberemos d;s-nte, oi-.lens de nosso

io militares que so-ordem fõr para conti-

mtiiiuarehios..;. Os nos-:n-{,y. "T.orraine" são osi do mundo, motivo q"econcorver pnra aügmen-

•.o enthusiasmo o nossa,i. Powso

quaCorç?

lil

pôdeF,slo Rio

nadameirno,

t.-

«m nu«'U

do-ti',.tu.UI!

iáiiçar-lhe quooue os nossos

grande Be'Santa Ma-

is r.óvas pio-cobrindo,era detalhesdo ivtvegiuVirentão o capi-cisado e tem.-.. A ".iscámos

a ter também um

tas tão bellas sá mesmo uma pai-zagem como aquella para coroar oospectaculo.

Poderia V. S. contar-nos ai-gumas passagens mais interes-santos sobre a parte do vôo járealizada?

S6 detalhes Íntimos por as-sim dizer. Tudo o mais os seuscollegas de imaròhsa _* sabemo já publicaram.

As dittic.uldadcs de Bolama. ogesto de nosso companheiro Dur-vai Portugal, os temporaes doEquador, tudo isso já nos parece,a nôs mesmos, historia antiga...

t- E esses detalhes ÍntimosVPouco valem. Posso por

oxemplo contar-lhe que, do Blssa-goz até Fernando de Noronha fu-mel (ijiemis cincoenta cigarros.No meu posto de observação, abordo do "Argus" cheguei a tero cuidado de preparar uma peque-na poça d'agua onde ia apagandomeus cigarros. Não fosse_ o meuvicio causar uma explosão!...

E a travessia íoi.trariquilla?Tranquilla e poética... Ima-

gine: a conversar com as estrel-las'... Só uma coisa me incom-niodàva e mo roia a consciência!

Que íoi?Eu eslava traindo o meu

commandante e, militar, desobo-decia a uma dc suas ordens.

Com o fumo?_ Não isso. Imagine que em

Bolama, o major Beires determi-nara quo se deixasse ficar cmterra tudo o que fosse supérfluoou mesmo menos necessário. Con-segui, porém, esconder commigoa minha "Gillette" e um pincel debarba, pensando commigo mes-„10. _ niabo! Será muita molle-za si o "Argus" não levantar commais isso...

Minha consciência si) socegouem Fernando dc Noronha, ondea minha querida "Gillette" pres-tou relevantes, ou melhor, raapan-tes serviços a toda a tripulação .

Era'esfuslanto o bom humordo distineto official. Mas outraspasseias já o procuravam parajuntar-se á já gloriosa

"trinca

dos ares, e todos o disputavampara nov _ homenagens. Tinha-mos que dar por finda a nossa pa-lestra, mus o capitão Castilhoainda qulz ter uma phrase gen-

1 .L o Sr. jornalista não m'o per-

güntoú, mus é preciso que eu lhodica Os brasileiros são todos mui-to" curiosos, muito engraçados e'sobretudo muitíssimo amáveis

Agradecemos e Íamos nospedir do sympathico official,ahi agora foi ello que nos"—.''Quero

agora pedir-lho umfavor,

"ao senhor e aos seus collc-

gas de imprensa." _ rjoiii muito prazer,mandante.

Os senhores nao mevam mais "Argus" comsim com "O": ARGOS...

K deante. de nosso espantoi mudo, explicou:

dos-mascha-

Sr. com-

escre-V" o

trepido aviador commandante do | nutos no"Argti3" pediu-lhe que enviasse j salvas dea seus patrícios dahl do Rio de | multidãoJaneiro ns suas saudações e votosde felicidade, exprimindo-lhes odesejo ardente e a ansiedade quosentem por abraçal-os.

Os aviadores portuguezès tra-javam os uniformes com que astropas portuguezas tomaram par-te lia Grande Guerra, os chama-dos uniformes de campanha.

A meio do almoço chegou a no-ticia de que os aviadores america- ¦nos estavam levantando vôo. Ocommandante Sarmento de Bel-res, então, pediu licença aos con-vivas, e, inferroinpenilo-so a re-feição, dirigiu-se com os demaispara um varandim latteral, doonde assistiram ás evoluções da-qtieila esquadrilha. O comman-dante Sarmento de Beires refe-rlu-so eiii lermos altamente elo-giosos ao valor dos aviadorescommandudos pelo major Barguee á importância do vôo que estãorealizando.

No fim do almoço, nn "champa-

gne", o Sr. Joaquim Pessoa Guer-ra, prefeito, saudou os aviadoresem nome da cidade, cm bello dis-curso que foi muito applaudido.Disse o prefeito que todos viamnos heroes do "Argus" os dignossúcçessorés c continuadores daaglorias de Saeadura e Gago Cou.tinho, aos quaes Pernambuco re-cebera com a mesma emoção o omesmo carinho de agora, como di-gnes representantes do gloriosoPortugal.

Falou cm seguida o Sr. Ray-mundo Cruz, redactor d' "A Pro-vincia", em nome da colônia por-tüguéza, assim como o Sr. Porei-ra de Souza que disse que cm-quanto a colônia portugueza doF^olfo esperava que Sarmento doBeires, guiando-se só pelo pátrio-tismo, fizesse o vôo directo de Na-tal _n«j Rio, foi recebida a gratasurpresa de sua vinda a Recife,o que os fez ficar quasi loucos dealegria, parecendo-llies que era opróprio Portugal que vinha nasasas do "Argus". Bisse ainda oSr. Pereira de Souza que vinhasaudar a Portugal, como portu-guez que é e daquelles que melhoro sabem ser, pois, exilado emborano meio industrial cm que oravivo, seu coração nunca deixou depulsar por sua terra, o nunca dei-xou apagar-se á sagrada sconte-lha do patriotismo dc que se or-gulbava, e terminando com umverdadeiro hymno á ferra deBeires.

O commandante do Arífits le-vantoü-se em seguida para agra-decer os discursos com que haviasido saudado.

Disse o sympathico az que so |ha pouco tempo começoupratica de discursar,sa aprendizagem sea respoi__- a tão brilhantesçoes como as que acabavam deser pronunciadas, polo que podiadesculpas do suas phrases sem

meio do estrondosas I monte. A saida de Fernando parupalmas da immcnsa. -Natal o 'ÍArgus" viajara baixo,íue se aninhava no | por ser muilo interessante o en-

c.-ies j contro com oa pequenos barcos de

0 OUE DISSE 0 MAJOR SAR- vela que cortam o llttoral brasi-MENTO DE BEIRES AO lõiró; Elle e seus companheiro--

REPRESENTANTE DA «AME*, tinham saudado doRICANA" I eihbarcaç5es que¦ assim, haviam

No intuito do trànsmittir aosjornaes cariocas as ultimas im-pressões do commaiidanfe do "Ar-

gus", procurámos hoje, na qualidade do representante da "Asen

cia Americana", ouvir algumas ! possibilitadopalavras de Sarmento de Beires, i diatamonto

O grande lieroe da travessia lavar: i >|ü-'atlântica recébeu-nos muito ama-

Uto todas a.-:avistaram o que

sido as primeirasa ter noticia «la passagem do "Ar-

l-gus" para a capital riograndense| do norte.

Agora, infelizmente.de

ces do

via-se Unproseguir imme

o "raid", devido ísoffreu uma das heli

avião. Fra obrigado a es

velmente, declarando-sé cáptiyo ; pc-rar a vinda de novo par de he

Í*a$)***)**»)**»J** *) ,*4>.*l****}***i»*i***i"*"**>* "ft***)" m-*******-**-)-*-*!"* «•»•«•••••*•* ^,.*.^.,^.^^^*9***y"••'*><••••*t•^•^^~••^*•

üllifii Pfflâ i«(*

•1

iillPFli ÍBmm

H espátula mmum deíxea In

ae mü, 21 (U. P.) - Osamericanos que os-fioo vòo ao reiior d^"partir.im desta

NATALaviadoresrealizando «« ., , .Américas partiram dcsia capitai .com destino ao Pará ás 5 horas |e vinte minutos da manhã, tendopassado sobro a ci-J.ids de For-taleza ás 7 horas o 45 minutos.

0 AVIÃO "SAN ANTÔNIO*'RETARDATARIO. CHEGOU A

CAMCCIMCAMOCTM. -I (Americana)

O livtlrò-ayião retardalnrio

da

"Hancidade

oviiiiturútino uo

daAn-

vooMn-

suae ainda nos-via forçado

ora-

esquadrilha Darguo,loiro" desceu íiestn12-30.

O "San Antônio iás II horas com dernulião.A PASSAGEM DA

LHA EM FOF.ÍALEZAFORTALEZA, 21 (Americana)

_ A's 8 e 40 passaram por estacapital dois dos l-.ydrn-aviões daesquadrilha norte-americana Dar-0«e. .

0 c^narelho retardatanomente pksou por aqui ás

OS AVIÕES AMERICANOSCHEGARAM A S. LUIZ DO

MARANHÃOS. LUIZ, 21 (U. P-) - Os

aviões americanos "St. Lcuis., e"San Francisco" acabam do amo-rissar neste norto. O povo rslaentliusiasmãdo; Reclamando demo-rr.damor.to os ares americanos.BELÉM ESPERA A ESQUA-

DRILHA AMERICANABFbKM. 21 (Americana) — A

esquadrilha norte-americamV . dei-xou S. Luiz do Miii-anluic as 14.411e é esperada nesta capital us l!>horast

ESQUADR1-

su-10.30.

O teaipo perninncce bom.Enorme massa popular água'.'

no ','áis. a cliegádti dos aviaduros americanos. O povo esper:rainl-".ii De Pinedo. qite devi_cíicgar aqui niiiis ou menos iimesma hora.SOB O COMMANDD DO MA-

JOR DARGUE Cli^GOU AOPARA' A ESQUADRILHA

AMERICANABELÉM. 21 (U. P.) (Urgen-

tC) _ cheiiou hoje anui ás .ir.horas e 30 minutos, amerissaridoem Vai de Cans a osquadriihaaérea do Exercito norte-america-no. commandada .pelo major Dar-nue.

EM BELE'MP,FT.F'M, 21 (Americana) —

Dois hydro/aviões dn esquadrilliayankee, commandailn pelo ínnjoiDarguc, appare«5erain ás 18.30 lio-

| rns sobre estn Capital, c, _apòsj varias evoluções sobre a cidade

ainarariim nas iuimeilinçõcs ua.-I uruudes officinas da Port of Fil-I rã. em Walilcciins, distante daquii 10 minutos.

Sabe-se que um (los apparclhos' ficou cm S. Luiz do Maranhão.onde chegou cerca das 18.30 lio-rns, (luas horas depois «ia sabida

liceSj que se encontra em Bue-nos Aires.

Continuando, o commandanteSarmento de Beire» declara-se an-sioso por vêr o seu mestre c íiml-go almirante Gugo Coullnho oabraçar os bons irmãos da colo-nia do Rio e o povo carioca. Aopresidente Washington Luis jahavia enviado as suas suuda«:õVse o sou agradecimento pelo pres-tigio que o governo brasileiro vememprestando ao cmprehendimento!a Aeronáutica Portugueza.

Sarmento dc Beires elogia osservlgbs do Telegrapho Nacional,assim como o da Direetoria deMeteorologia, serviços esses quetivera opportunidade de consta-tar serem feilos com .toda preci-são o com a máxima rapidez.

Perguntámos, então, ao glorio-so aviador, qual dos portos eralu mais fácil awitíri.vstijyçM — odo Natal ou o do Keclfe. Beires•espondou que não conhecia per-'chãmente o local onde desceu a:squadrilha americana; conside-uva, no entanto, o porto de Na-

tal superior pura a aviação. Re-cife, porém, era excellentementeapparelhado e a cidade era ver-dadeiramento encantadora, mÔr-monto quando vista do alto. Osrios que cortam os seus pittores-cos bairros davam a eidado umaspecto lindíssimo.

Quanto ao prosepruimento doraid. Sarmento do Beires infor-ma que seguirá daqui para a Ba-hia, onde receberá, de ordem daAeronáutica Portugueza, o jornalista brasileiro Henrique Mello,redactor d'A Pátria, levando-oaté o Rio de Janeiro.

Na capital brasileira, daria porterminado o ro/ii, caso não re-õebesse ordem em contrario daAeronáutica, de Lisboa.

O chefe, da Viagem Aérea Por-tuguoza do Circumnavegação re-tererse, a essa altura, á phrasc•:(e um representante da coloniuiiite hontem, no discurso que pro-ferira no theatro Parque, disserame o Argus não tinha capaci-

(iado para levar até o fim a no-bre empresa da clrcttmnavegaqão.Isso, poriim, não queria dizer que•v idéa tivesse morrido, pois, co-mo accentuára o referido orador,a colônia estava prompta a abrirsúbsorlpçün para a compra deoutro avião que pudesse através-«tr distancias maiores. Beires ns-tignalou oue ficava muito gratot esse gesto da colônia portúguò-¦,ii do Recife, aceitando a lem-bramja pura a compra de outroipparelho, pois a tripula«;ão ciolr/;tífi estava firmemente dispôs-a a levar até o seu termo a em-¦rosa que tomara sobre os hom-

.jros.Para Isso, não o moviam, nem

i seus companheiros de jornada,rituitos de gloria própria ou deiventura. O único fim que visa-um era o aucmeiito da gloria dc'qrtugái; o aügmehtoi do presti-

.-io do seu paiz nas justas daivlaçãii, como o tivera antiga-.-.ente nas conquistas marítimas.

Referindo-se ao seu h y d r o -ivião, Sarmento de Beires decla-ou que o Arou» é allemão, fa-iricado na Itália e que os molo-es são frar.cezcs, da marca Lor-nin, motoros esses que declarou".«nsidorar os melhores do riiundo.

Cortando o fio da declaraçãoio Sarmento do Beires, replica-nos-llio q.ue Dc Pinedo conside-•a os motores italianos os melho-es do mundo. Sarmento de Bel-¦cs respondeu-nos que era niitu-¦nl isso no commnrídánto do San-a Maria; Do Pincdü era um•rando patriota o, portanto, nada.nais justo do que querer valo-

i;:ar os artigos italianos. Nãolavia duvida nenhuma de quo osiiotòres da Itália estavam entre«s muis perfeitos do mundo, mas,na sua opinião pessoal, os fran-cozes tinham certos rdquesitosque lhe davam superlorldndo. Que

«s motores italianos eram bons«rovava-o o ru:.: brilhantíssimo;iie De Pinedo estava realizando,¦rtiií esse que a elle próprio, Boi-:-es, assim como a lodo o • mun-lo, causava admiração incontidn.

O commandante SarmentQ de'cires terminou a sua entrevis-.«, pedindo, em nome da tripula-•ãn do Arffiis, quo a AgenciaAmericana transmittisse o sou

ürafiò ao povo carioca e a«is por-liguozés domiciliados no Rio, uma,

vez que a incommoda ruptura du¦\ da holico não lhe permittebrácar hoje, pessoalmente, como

i desejava, os seus amig'js brasi--•ires c portuguezès do Hio.CONTINUAM AS MANIFESTA-

ÇÕES EM LISBOAAssim que chegou a estn cnpi-

tal a noticia da descida do "Ar-

.-us" no porto (le Recife, salva-ram festivamente u artilhiinn d»Custeio de São Jorge e os naviospòrtugiieezs surtos no Tejo.

— Ape/.ar do ser hoje, doinin-go, as ruas. desde cedo, enche.-".iíii-sc

de gente, vendo-se^ «modos os semblantes a ânsia ir-eprimi.-el por noticias da novaseala dn "Argus".

A's primeiras horas dailida fui tornada publicainação de que hãoí viagem directnInneiro, como ern do desejo deSnrineutò de Beires -e para a

I! r

• i.

íA

EO braço direito da Mamãe na sua lida

de casa; é a confidente do papae, a con-

selheira dos manos, a enfermeira dos avós.

Talvez pelo muito que trabalha, dias ha

em que lhe doem as cadeiras, sente-se in-

disposta e cansada.Ainda bem que ha sempre em casa um

tubo de

@FIHSPIEIN/1Uma dose allivia rapidamente qualquer dôr,

levanta as forças e restitue o bem estar e a^ ale-

gria. Por isso ella chama a Cufiaspirina a "pro-

videncia da familia."

NÃO AFFECTA O CORAÇÃO NEM OS RINS

Incompn ravel contradores de cabeça, deouvidos, de dentes,contra nevral^ias,enxaquecas, conse-r/ueiicia de abusosalcoólicos, noitesem claro, etc.

/nff\f & \V fêL /

Não acceite com-primidos avulsos.Pcya o tubo com 29comprimidos, ou oenveloppc "CAFI-

ASPIRINA com dois,ou então o disco"ClAFlASl-IRINA"comum comprimido.

Pyrcgrcrcrcfl-**^^

^ _ ¦ ¦ ¦ .».¦_¦¦*...ffM*iii>'*i é"¦ ll"»<'««¦.'¦**»«»*.¦¦¦>¦>*'*¦>»«a..f*i.ti,.gT«^..>**#n'#i>««>'"Bi«#..<**«*i**_«*i#*.«i>*«>f.in «~»-i>*>-».t'*.—*"*—¦——¦—*••*"" ""-

AZAS DE ITÁLIAO "Santa Maria" deixou Guajará-Mirim

rumo a Manaos

US 10onde

niailrn-a infor-

mais se fariaNatal-Rio de

ern «lo desejolloires «e para

primeiroos sertões0 "SANTA

horasouA

,iual estava o "Argus" perfeita-mente apparçlliado.

Por ordem do director da Ac-•onaulica, afim de attender aoshsisteutes pedidos das colôniaslusitanas, a possante nave tiereafúria escala em Recife e Babiit.

Ao chegar a noticia da descol-'agem de Sarmento dc Beiros.itu-a o Recife, a verdadeira mui-iidrio que se nggloméruvnfrente aos "placards" dosnaes prorompeu em vivasHvitidores, a Portugal e aosil'. Pouco mais de duas horasdurou a ansieddae geralde que o "Argus'nas águasgmentar (

emjor-aos

Bra-hora:

a novahavia descido

do Recife veiu au-eutliusiasmo.

dos outros dois. parecendo oueprosegiiirá viagem amanhã cedo.

! 17 horas e 40 minutos.A' MORA DA CHEGADA

SALINAS. '21 i Americana) —17 horas e 10 minutos.

Dois do? aviões qr.e compõem:i esquadrilha norte-americanaacabai'.! de voar por s

| ção rndio-tclcgrnphica1 dado..

Diocrevcr este .enthusiasmotorna-se tarefa difficil. Lisboa,nue desde alguns dias veiu vi-vendo uma vida febricilante, ex-patiytle-se hoje em demonstraçõesde uma alegria indescriptivel. Osnomes de Beires e seus compa-nheiros, e os do Brasil e de Por-tiigal enchem os ares, vibrante*mente acclamados.

A colônia brasileira desta capi-tal toma parte no rògosijo popu-lar. Os salões da Kmbíixada doBrasil acham-se repletos dt pes-soas das relações da família Car-do«'.o de Oliveira, ass-im como dojornalistas que procuram o çin-bnisádov nara obter dados e des-

bre a esta-desta ei-

enpcoes da capital «'le Peruam-buco para a illustrnção das suaschronicas em torno Uo "raid,, do

i Beires. (Americana).

MANA'OS, 12.10 . (America-nn) Xoticias chegadas a estaunpitnl annuncia ram que o "Han-

Ia Maria", do còininíindo do grau-de aviador italiano De Pinedo. Je*vi-tntou vôo ás 0 horas de Ounja-rú-Mirim, já tendo passadollóras sobre Porto Velho,fe:'. evoluções.

(Manãos vibra de entliusiasmnii espera do celebre "az,, da avia-ção mundial. As ruas se achamrepletas de povo.

De Pinedo 6 «esperado és 1.5horas.

O commandante do "Santa Ma-ria" será recebido com imponen-tes manifestações de todas asclasses sociaes.

A CHEGADA A MANAOS

MÀiSTAOS, 21 (Havas) — Che-gou a esta cidade, sem o menorincsi.lente, o avião italiano pilo-tado pelo marque". De Pinedo.

\„ desembarcar os aviadoresforam saudados pelo ropresentiin-te do governador, autoridades egrande massa de povo.

Do Pinedo completa assim oc mais difficil vôo sobre

e. desertos brasileiros.MARIA" DEIXOU

MANAOSMANAOS. 21 ÍTJ. P..) -. ?.*

Pinedo partiu desta captai as os -15 minutos, hora local,

;,s 7.50 hora do Rio.

PASSAGEM SOBRE ANTO-NIO LEMOS

BRLDM.. 21 (TJ. P.) — X».oPinedo passou sobre Antônio Le-mos ás 15,35 horns.

SOBRE CURRALINHOBDLEM, (PaeJá), 21 (Ameri-

cana) - O "Santa Mana pas-sou sobre Curralinho ás 16 horasc 50 ininutso.

Currnliiiho dista de Bolem 14Dkilometros.

De Pinedo deve chegar aquiantes de uma hora.

O porto está cheio de povo,que espera, ansioso, o glorioso"az", para o acclamar.BREVES AVISTOU O AVIÃO

DE DE PINEDO

BBLI5M, 21 (Americana) —

Telegrapham de Breves que as 15horas e 35 o "Santa Maria pas-sou sobre aquella cidade.

BELÉM A' ESPERA DE fel*NEDO E SEUS COMPAPWI.

ROSP.KLF.M. 21 (A:tiericana) — O

aviador italiano De Piucdo, quehoje ás 0.-17 levantou vôo deManaos com destino a esta ca-

pitai, è aqui esperado ás li) ho-ras.

O intrépido piloto do "Santa

Maria" devei- proseguir o seu"raid'' na próxima quarta-feira,dia 23 do corrente.

«V colônia italiana aqui domi-ciliada prepara dxtraordinariasmanifestações de carinho ao des-temido piloto. , , ,O "SANTA MARIA" DESCEU

¦ EM GURUPA'

6URUPA' 21 (Americana) ¦ —

De Pinedo amerissou nesta cida-do ás 13 horas e 45'minutos.

Gurupá fica a 322 kilometros emeio de Belém do Pará.

SOBRE GURUPA' ftBIOI/IOM. 21 (Americana) —

io horas e 50 — O aviador DePhiodo. piloto do "Santa Maria'.passou ás 12 horas e 15 minutos,sobre a cidade de Gurupá, a 3--!kilometros e meio desta capital,

i para onde se dirige em vOo franco,

Reina aqui violentíssimo tem-poral, chovendo tiiirenciiilmeute.

O mar está ngitndissiino,EM MARCHA

GURUPA' ÍPiirá) 21 -- (A.A.) — A's lõ e 10 o aviador ilu-liano De Pinedo levantou vòo,continua ndo na rota para Belém.

UM DESMENTIDOBI';i;10'M, 21 (Americana) —

13 horas e 15 — Telegrammaaqui recebido, neste, momento, deGurupá, informa que o '.'SantaMaria" não foi visto naquella ei-dade, como para esta capital foieoinmuriicailii ás 12 horus c 45.O que se sabe, no certo, ali, 6 queo apparelho do marque/, De Pine-do passou sobre a cidade «le San-tarem ás 12 horas c 15 minutos,noticia aliás já confirmada em to-lcgratnmá recebido nesta capital.

Santarém fien a cerca de 050kilometros de Belém.

SOBRE PRAINHABKLK'M, 21 (Amoricanii) —

13 horns e 5 — 0 ".-'aura Maria"passou sobre Prninhn ás 13 horase 2 minutosi

Prainha dista 500 kilometrosdesta capital.

0 tempo, aqui, tem melhoradosensivelmente desde hoje pelu ma-•ilift.

0 "SANTA MARIA" PASSOUPOR ITACOATIA'RA .

ITACOATLVRA, 21 (Ameri-cana) — A's !) horas o hydro-avião "Santa Maria", do conunan-do tio aviador italiano De Piucdo.passou sobro est acidade rumo áDelOm do Pará.

POR SANTARE'MSANTAE-'—, (Pará), 21 —

(Americana) — 12 horas e 18 mi-mitos — O "Santa Maria", doaviador italiano marquez De Pi-uedo passou sobre esta cidade ás12 horas e iõ minutos, rumo á ca-pitai do Estado.

DE PINEDO E SEUS COMPA-NHEiROS CHEGAM NO

"SANTA F.1ARIA" AO PARA'BELE'M, 21 (Amorican<i) —

17 lioras o 35 minutos. Acaba dechctjar a esta capital o "Santa

Maria", do commandanto De Pi-podo.

A CHEGADA A BELE'M

BEf.K'M, 21 (Americana) —O h.vdro-iivião "Santa Maria", pi-lotado pelo aviador marquez DePinedo, appáreceu nesta capitalpelo lado noroeste, voando sobrea ilha das Onças, amararido cm

báhià do Giiiijani, de-Recebcdoria, ás 17.55

seguida nnfronte dtilioras.

A' horadirige-se aoavião umaconduziudo

'

em qne tclegraphanosencontro do hy«lro-lancha da Marinha,

diversas autoridades.

Traspassam-se os cón-tratos dos seguintes

prédiosAvenida Central n. 179, I" e 2*

andar; ...primeiro do Março n. 4o,Travessa rio Rosário ns. 20e22:Rua üo Rosário n. 98.Vontlc-so, com moveis ou sem

moveis, o palacete da rua 24 JoMaio n. 333.

Trata-se á rua tio Rosário n. 98,das 3 ás 5 horas, 2' andar.

Page 6: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

wit*r. 'tmíívJí. I0

A MANHA — Tcrça-feim, 22 (Te Março (1p 1927ma*.

f&$(^^<^^<^!^$•$•$¦$•§^¦$<^«»<s>*&*;

t»I' 1 li t..» & a ii W"',-'>*"i-iiy Pi-S ^&'1'Í52ÍÍJ-' fc£í v/-'\ 6_ í ^ÇÍüf-íoBW

<W*fc*M><$>-^*M^*$*M*9<M><í>-*<S»^

¦>-— '

NO MORENO RR•!^<Í"«>-3><Sx*S><Í><»«><Sk^^

0 grande eníbate interestadual, de ante-hontem, nostadium da rua Guanabara, terminou com a

victoria do campeão paulista por 2x0

NA PROVA PRELIMINAR, O BOTAFOGO VENCEU O BANGÚ

Ante-hontem, no stadljnm do

Fluminense F. C 6, rua Guana-

bara, foi levado a offelto, a sen-

sacional o esperada contenda con-

tra as equipes representativas

dos campeões desta capWal o de

S. Paulo — o S. Christdvão o o

Palestra Itália. Aquelle stadium,

máo era-to a lnclemcncia do tem-

po, aprosentou-so litte)ralmento

cheio de sportmon e sptfrtwomen.

A grando prova, entretanto, não

teve o brilho technico que era

de esperar, em se tratando do

duas equipes poderosas o que re-

presontam a expressão máxima

de dois clubs campeões., O emba-

te, pode dizer-se que Bp resumiu

aos esforços Isolados dejite ou da-

ojuelle elemento, sendo mais feli-

366 os nossos hospedes, cuja

acção íoi mais mode$jada e um

pouco mais brilhante.

Os players éto S. Chrifltovâo

«ettiaram como j&mafe os vimos,

fejhoa e desnorteados, relncMin-

do J. Luiz no sou jjogo contu-

mas. Apenaa P«rot*i» «ctuou bem

«, Henrique, que na flrinclpio ap-

parecera, fracas»» ao' final. Pau-

Uno deixou-se vencer por uma

..bola falha quo desmereceu todos

aaus esforços -wstoriares.

3ío quadro vencedor actuando

igualmente por esforços isolados,

quo este ÍW o característico do

jogo, fomo dissemos. Primo foi

uma _knde figura produzindo de-

íesan de alta censação. Os zaguel-

ros muitoa firmes tiveram om

Pepe st» figura de realce. Os

médios comniandados por Amll-

car, ainda o grando mestre, an-

nnllaram bem as arremettldas

adversas.Os avfentes nwlto velozes e re-

matando com fadüdade, complo-

taram o quadro. Um mcl_ente a

todo ponto censurável foi a In-

vauSo do oampo por parte da as-

alstencia. O jute errara, 6, verda-

do, porém não se justifica a ag-

gieBslvldade^ daquelles que trans-

puseram a grade do stadium e

q_e se o {isreram foi pela incúria

da policia que se abrigara da chu-

va-...O jogo proprlamento não faz

jús a nn commentarlo longo.

A prova preliminar foi entre

o Botafogo e o Bangu', vencendo

aquelle sem grande esforço pola

contagem de B _ 0.

A prova interestadual teve

como vencedor, por 2 x 0, o Pa-

lestra Itália.Passemos as provas.

A PROVA PRELIMINAR

A prova preliminar verificou-

Be, conforme dissemos aeima, en-

teo o Botafogo o o Bangu'

Serviu de juiz o Sr. ArtburMoraes e Castro (Lais).

Os teams eram estes:BOTAFOGO: Baby: — Couto e

Octacilio — Alfredo, Almo e Sãos— Arlza, Néco, Nilo, Ache o Or-lando.

BANGU': Mattos — Áureo eLuiz Antônio — J. Maria, Gloriae César — João, Ladislao, Plinio,Astrogildo e Antenor.

Esse jogo foi iniciado ás 14.10minutos, tendo sido o primeiroponto da tarde conquistado peloBotníogo ás 14.41, de um lindo

o opportuno arremesso de N6co.Aohé marcou o 2" ponto do Bo-

tafogo, terminando o half-timecom o resutado favorável aos ai-vi-negros por 2 xO.

No segundo tempo, o Botafogo0»rmeg_iu marcar mais tres pon-tps por intermédio de Nilo e Néco,dois.

A PROVA PRINCIPAL

A*s 15.60, entraram em campo¦B conjuntos que iam disputar a

prova principal, tomando os jo-gadores as seguintes posições:

PALESTRA ITÁLIA —Primo;

Pepo e Bianco; Xingo, Amilcar eBeraílnl; Tedesco, Impara to III.

Jáiguel, Imparato II e Perillo.S. CHRISTOVÃO — Paulino;

__voa» e J. Luiz; Júlio, Henri-<j£ue e Alberto; Oswaldo, Octavio,

Vicente, Arthur e Theophilo.Foi juiz o sportman paulista

Francisco Guerra.O transcurso do jogo offereceu

in seguintes debates:Movimentou o balão, ás 15.55, o

quintetto avante carioca, que ata-cou para ser assignalado foul deOctavio. Os avantes palestrinoscontra-atacaram e Paulino nban-donando sua área de defesa com apelota ás mãos, praticou o hands.Avanço carioca e Pepe concedeuo corner. Forte avanço carioca.Theophilo centrou. Vicente re-matou para Primo escorar comshoot.

Novo centro de Theophilo e de-fesa de Primo. Os atacantes pa-lestrinos foram ao campo adversoe a pelota conduzida pela direitaperdeu-se pelo fundo do campo.Contra-ataque, dos campeões dedc nossa cidade, Vicente rematouviulonto shoot para o guardiãopaulista defender com maestria.Lipeira incursão doa visitantes,redundando em corner de J. _ulz.Nocii investida, sendo a situaçãosalva por Povoas e Henrique.

Combinou o quintetti avante denossa cidade, Vicente deixou parnOctavio que rematou para n balãoricochètear ria trave lateral direi-ta. Carga paulista, tendo Miguel

passado a Imparato II quu re-matou mal.

Incursão do bando da camisave.-de, Imparato II rematou delonge, para Paulino ter sua guar-da vencida, ás 16,13. Era

O 1. GOAL DO PALESTRAITÁLIA

•Os cariocas reagiram perigosa,mente para terem seus ataquesreohassados pelos defensores daPaulicôa, Investida carioca, e du-

fesa do Primo. Contra-atacaram ospalestrinos. Miguel rematou e Po-voas desviando o balão por poucoo aninhava na rèdo de seu próprioquadro. .JuIIo quando Perillo esca-pava appllcou-lhe dois fouls, ten-do no ultimo o juiz consignado apenalidade máxima da qual. in-cumbido Bianco, redundou ás10,21

O 2» GOAL DO PALESTRAITÁLIA

Os cariocas jogando no campocontrario dominaram a pelota quepor .intervenções verdadeiramentefelizes de Bianco e a seguir do Pri-mo i_io vnceram a defesa desteguardião quo empregou-se a se-guir pnr dua.s vezes mais o commaestria. Incursionott Perillo ten-do Juilo em recurso de defesa con-cedido o corner que tirado poraquello ponteiro redundou emnovo ponto palestrino, annullado,pois Miguel que o conquistara ha-via feito faul. Atacou o club ca-rioca tendo Bianco concedido ocorner de resultado nullo. Paulis-tas atacaram, Miguel rematoupara Paulino escorar habilnvein-te. Contra-ataque carioca tendoVicente rematado para Primo de-fender com corner. Incursão da di-reita paulista com remate perdidopor Tedesco, finalisando o half-time inicial aceusando o placard:

I__w_r^^^9sS^i'_^^i-_^^___-^^^9l

^__ãsSal_a_^^^^^|

PALESTRA ITÁLIA — 13 goals.S. CHRISTOVÃO — 0 goal.2" tempo:A's 16,56, Miguel reiniciou o

jogo tendo S. Christovão substi-tuido Júlio por Nourival c Pauli-no se empregou logo.

Alborto cçncodeu o corner e aseguir cm condições reprováveisJ. Luiz praticou o fqul. Foul dePovoas em Perillo. O S. Christo-vão atacou empregando-se Primo.Contra-ataque do Palestra Itália,Tedesco escapou o desvencilham-se do Povoas quando foi licita-men chargeado por J. Luiz, .ten-do o juiz consignado num gestoerrado a penalidade máxima.

Insurgiu-se parte da assisten-cia quo invadindo o campo ag-gredlu o juiz sendo o jogo inter-rompido. Bianco incumbido de ba-tor a penalidade máxima íel-o pro*ppsitàdamente para o fundo docampo. Investiram então o.s avan-tos cariocas, tendo Primo escora-tio por tres vezes em situação dif-ficil. Corner de Nourival, Os ca-rlòcás atacaram, Vicente adean-tou o balão dando azo a que Pri-mo defendesse.

Dois remates dos palestrinos eoutras tantas escoras do Paulino.Ataque dos cariocas e defesa dePrimo com corner que resultounullo.

Imparato II rematou e Pauli-no escorou para o S. Christovãoatacar o Pepe ter duas interven-ção brilhantes. Perigosa incursãodo bando da camisa branca, tendoOswaldo perdido a remate. Handsde Alberto e off-sido de Miguel.Ataque do São Christovão e novarebatida de Primo com o péquando Octavio rematara. Em re-curso de defesa Bianco concedeuo corner, tendo nn escora o mes-mo zagueiro applicado visível foulem Bahiano, na área penal. Aincursão palostrina, finalizou comum remate alto de Imparato II.Jogo interrompido, pois J. Luizconseguira ver realizados seus in-tentos do contundir os adversa-rios. Tedesco, sua victima, reti-rou-se de campo actuando o Pa-lestra Itália com 10 elementos. Ojogo proseguiu por alguns instan-le s soando então o apito final doclironometrjsta, quando o placardaccusa.va a mesma, contagem:

PALESTRA ITÁLIA — 2 goals.S. CHRISTOyAO — 0 goal.

O REGRESSO DA EMBAIXADASPORTIVA DO PALESTRA

ITÁLIA

Para S. Paulo regressou hon*tem a embaixada sportiva do Fa-

1 ml/JMw

Ml ¦¦!¦¦ ¦!¦ II l'l II .ÍL. I.I ———¦*—<

lestra Itália, comparecendo -ííroro da cvtação Pedro II grandenumero de sportmen cariocas.

UM BANQUETEA' noite, houve unia csplen-

dida festa no Novo Hotel Ria-chuelo, que, certamente, ficarágravada, por longo tempo, no es-piríto de todüs que na mesmatomaram parto. Os Srs. Drs. Pas-chou.l Cozzi e Lúcio Veiga, dire-ctores do Palestra Itália, de SãoPaulo, offoreceram um banqueteá directoria e aos jogadores doS. Christovão A. C.

No banquete, quo transcorreuna melho'; alegria, tomaram par-te, além de outras pessoas, oDr. José Maria Castcllo Branco,Raul Mendonça, Adelio Martins,Bernardino Couto, Rodolpho Mag-gioli, Luiz Vinhacs, Gilberto deAlmeida Rego, Américo Loureiro,Manoel Vicenzl, Paulino CataldóJOctavio Povoas, José Luiz, Júliode Faria, Henrique Carneiro, Al-berto Corrêa, Oswaldo de Castro,Octavio de Oliveira, Vicente dcOliveira, Arthur e Theophilo Bit-tencourt Pereira.O LANÇAMENTO DA PEDRA

FUNDAMENTAL DA SE'DEDO BOTAFOGO F. C.

Embora a inclemencia do tem-po, a cerimonin do lançamento dapedra fundamental da sede do Bo-tufogo t('. ()., realizada uute-lion-tem, teve singular brilhantismo.

Com a presença de represen-tautes dc autoridades do paiz, as-sociação e da imprensa foi ihi-ciada a cerimonia, lendo o Dr; OI-demar Murtinho a uctit do lança-mento, seguindo-se o . brilhantediscurso do Dr. Renato Pache-co. Findo o acto foi servida umataça de champagne ás pessoaspreseutes.FORAM TRANSFERIDAS ASPROVAS DO TORNEIO IN-

TERNO DO VASCODevido ao mão tempo foram

transferidas as provas do Tor-neio Interno de football do C. It.Vasco da Gama.

RESOLUÇÕES DA DIRECTO-RIA DO S. PAULO-RIO F. C.Em sua ultima reunião a di-

rectoria do S. Paúld-Rio F. C.tomou as seguintes resoluções:

a) Approvar a acta da sessãoanterior;

b) Dar todo o apoio A atti-tude assumida pelo seu represen-tante juuto á Liga Metropolita-na;

c) Indicar os Srs. JoaquimAmaral, Antônio A. Gonçalves eAlberto Chiarelli para estudaremuma proposta sobre escótismò;

d) Facultar, dc accordo coma assembléa, ijue os sócios climi-nados enviem novas propostas,afim de novamente fazerem partedo quadro social;

e) Declarar, de accordo como resolvido pela assembléa, sus-pensas as jóias durante os me-¦zes de março a julho do correnteamio;

f) Dar inicio ás obras do cam*po, no prazo de 15 (lias;

g) Aceitar 10 propostas pa-ra novos sócios;

li) Marcar nova reunião paraa próxima quarta-feira."REVISTA SPORTIVA VASCO

DA GAMAAntes tle ser inaugurado o gran-

de Stadium que comportará cemmil pessoas, sairá ao publico, comesplendida collaboração e bemconfeccionada, uma excellente il-lustração dedicada ao Club querepresenta e ao sport em geral,sob o titulo de "Revista SportivaVasco da Gama.

O primeiro numero nos daráuma idéa do programma a que scimpõem sustentar, interessandoalém dos 10.000 sócios do Clubvascaino, os .sócios dos (jamaisclubs, sendo o segundo dedicadoespecialmente ;i inauguração coGrande Stadium com todas suasdependências. E' moldada pelasmelhores congêneres estrangeiras,tão admiradas pelos amadores,com um progranima amplo e va-*rindo <íe informações, fazendo co-nhecer todos os progressos rea-lizados em diEferèntes pròceden-cias, contando cem cpllábóradorcsde renome, possuidores dos mais japrofundados conhecimentos te-clínicos, emprestando aos sous ar-ligos uma formula simples, artis-tica e scientífica.

Prognosticar para este órgãoum porvir brilhante, não serápptlriiisnío. se considerarmos O icnlhusiaamo, o acolhimento, a boa |vontade que encontram to-.losaquelles que sc interessam a pro-pagar o snort, e que conhecem deperto os fins de sua creação.

Será dividida a nova revista emsecfiões permanentes dedicadas aosdiversos ramos de sport, como

I sejam: Football — Regatas RoxNatação — Golf — Esrotis-

! mo — Tcanis — Turf — Equi-I tação — Polo — Automobilismo

Aviação — Mqtocyclismo —

I Éxcursipuismo, o, principalmente.

LOTERIA DA CAPITAL FEDERALÚNICA GARANTIDA PELO GOVERNO FEDERAL

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Os ns. em negrito foram ver. uiclos pelo "Ao .Yiiindo Lotcrlco".

RESULTADO DE HONTEM

GOt.G . . , 20:000$ 5S prêmios de JOOS71Ü2S 5:000$20011 2:000$ 38748 0151 08105 70301 47íí>fi1903 2:000? 67G41 51555 25570 B4382 40741

03996 1:000$ 52404. 11134 7S442 356SS 4304S55582 1:000$ 19400 3S700 5(1322 1507 320090S27G . . 1:000$ 50307 76040 J.*KÍ51 DS140 170.450592 1:000$ G125S 0J02 30-135 436S 4103

n nfcmiof- ilo r.W? 75104 07059 00201 18472 3077G33975 41201 1104 5S438 U900r. 42S14 42934\ 30701 57955 24079

1.-. |ii-dtili>N de •*(¦<>" 5GS43 tr:!7*i 14124 54007 33198 I2057 39703 7S3G 01700 73557 2S730 12055 0501 0669 20113 10040 24058 70583 34000 63542 59571 2107S 12351 66005 591657046 51301 443T0 5SG05 ,V,íl2ii 1936 45270 41803 |

SMll-eies preml-aílos só raa

Casa Guimarães- RUA DO K05ÀEIO. 71 --

aos sports que têm relação coma elegância e o humorismo.O CLUB DO REMO DO PAR/T

TEM NOVA DIRECTORIAComniunicam-nos da sccruUria

deste club, varÍRs vezes Ciimp^ip,no IDstndo do Pará:

"Sr. redaetor d'A MANHA -^Kio — Tenho a honra de parti-ciliar á V. ,S. que foram lion-tom empossados o.s seguintes as-sociados, eleitos ein assemblC-ageral ordinuriu de 25 de janeiropxpiranto, para dirigir os desti-nos deste club durante o podo-ilo de 3027-19_S:

Asscm-blÕa gerul — Presiden-te, senador Apollinario Maneira(tòeleitò); 1" secretario, Dr.Djalma Cavalcanti; 2o secretario,Dr. P>olivar Barreira (reeleito).

Directoria — Presidente, Dr.Nilo 'P.enna (reeleito); vice-pre-sidente, Carlos Parasuassú Fra-«ao; Io secretario, l)r. Eugêniodos Santos Soares; 2* secretario,Claudoiuiro Silva (reeleito); tlic-soureiro, José de Barros Marcai(reeleito); diwictor dè sportsterrestres, Geraldo Motta (reclei-to); diréctor dc sports náuticos,l.uzio Horacio Li:na (reeleito)jdiréctor dc campo, Dr. CarlosInfanta de Castro (reeleito); di-rector de sede. Manoel Castro.

Oommlssãó fiscal — Presiden-te, Abélard Silva; relator, Dcme-trio Paiva, .<• secretario, KubcnMartins (reeleito).

Esperando morocor de V. S.,as provas de amizade e apreçodispensadas ás directorias aute-riores, aprcscnto-lliic a mais altaexpressão da minha estima e osmelhores votos uela sua prospe-ridade.

Pelo Club do Remo —(a) Eu-gênio dos Santos Soares, Io se-ene tario."

MODESTO F. C.Communicam-nos:"Levo ao vosso conhecimento,

que cm secção de directoria, rea-lizada em 16 do corrente, foi de-liberado o seguinte:

a) approvar a acta da sessãoanterior;

b) toaiar conhecimento dc umofficio do Metropolitano F. C,solicitando arrendamento do nos-nòiíviilámlo aos Alliados de Quin-tino, para jogar em um festival.Foi attentlido;

c) tomar conhecimento do umofficio do S; C. Gomes Sorpu,so campo, para disputar o c-im-peonato. Aguardo opporttihidn-dc;

(1)^ tomar conliecinienlo de umofficio do S. C. Gomes Serpa,solicitando o uosso campo pnramn festival no dia 24 de abril.Foi attentlklo. Grato pela publi-cação, cuinprimento-vos, com osmelhores saudares. — (a) Ma-noel Mai*ques, 2° secretario'."PARA FILIAÇÃO DE NOVOS

CLUBS A' LIGA GRAPHI-CA DE SPORTS

Na secretaria provisória destaentidade, á run da Constituição;12, acham-se abertas inscripçõespara filiação de novos clubs paraa disputa dos campeonatos gra-phico è municipal.

O campeonato graphieo õ aber-to a todas as corporações graplii-cas e artes congêneres.

O campeonato municipal ífranqueíido a todos os clubs dcs-portivox desta cidade.

Os clubs que solicitarem filia-ção, deverão fazei' acompanhar opedido de filiação dos .seguintesdocumentos:

a) Uiriii eilpia dos Estatutos;b) Relação da directoria, com

indicação da residência, profissão0 local onde ii exercem o.s seniio-ros directores;

e) Indicação do local da sedeo do campo;

d) Desenho do uniforme e pa-vilhão.

e) Recibo da thesouraria pro-vando ter pago a jóia de 50$, queserá rostituida no caso de não serconcedida a filiação.

MANGUEIRA F. C."De ordem do Sr. presidente,

convido todos os sócios quites, ase reunir em assembléa geralcxtraordmari (ultima convoca-ção), ás 20 horas, hoje, na sededo club.

Ordem do dia:ai eleição de cargos vagos;b) interesses g.eraes — (a)

Belmiro Alves, secretario."O RESULTADO DO FESTIVAL

SPORTIVO DO VAS-CAINO F. C.

_ No campo da Avenida Fran-cisco r.icalho. do Jornal do Com-nicreio F. C. realizou-se ante-hoiitòm, o festival sportivo do

Vascaino F. C, cujos resultadosforam estes:

Ia prova — Infantil Olaria A.C. x Infautil do Vascaino F. (!.

Venceu o Infantil do Olaria A.C. por 4 a 2.

2" prova — Taça oíferecidapelos directores do Vascaino F.(.'.. Srs. Claudionor da FreitasRodrigues c Eduardo Martins —Luiz tle Camões F. C. x Solda*nha Marinho F. C.

Venceu o Luiz d»•Camões F.C, por 2 goals contra 1.

,".* prova — Sport Club Drama-lieo i" Roya! F. C. •

Venceu o Dramático por fí a 0,41* prova — Taça òff.érecidá

pelos directores do Vascaino F.C, Srs. Antônio Vieira (iomose João Maglitana —¦ GuanabaraV.. C. x Belfort Roxo F. C.

Venceu o Guanabara F. C..por 2 a 1.

ií* prova — Taça offerccidapelo Sr. Flávio da Silveira -—Vascaino F. C. x Light GarageF. C.

Após urna lula desinteressau-t.e. sem techniea e sem valor oLight Garage logrou sair vence-dor pelo elevado score de ;"goals a 0.MAIS ADEPTOS PARA O'Cl UB

DO SAUDOSO CANTUARIAO São Christovão A. C. tem

no interessante menino Hamilton,filho João Gomes Barrei-ra e de sua esposa a Exma. SraGècilia Carolina Barreira, inaiaum futuro '-torcida renitente".

O Sr. João Gomes Barreira,que está radiante com o nasei-mento de seu. filhinho, faz partedo quadro social do club do sau-doso Cantuaria, ha alguns annos.

TURFCIIltOMCA SEM MALÍCIA

Erriquanto o nosso turf dormeum sõinno prolongado como umpobre diabo que se atira aosKm mina dos até que o sol oaus-tii.-ante o vem despertai-, os cliro-ríistas das pistas não cessara denírlr zelando pelos seus intéres-

O fsitnile não t'- bo!» JiítiüI,como dizia um chefe político alia-lido pola

'mílíi do sicario qiiahâbhavia r.iUnv.-lílo ao ponto culml-nHii.te das suas íiítibições, jxover-aando est? paiz com a força do is&u übsoluUsmo,

t;m Sr.lervallo, a platéa impa-!cicr.lo reclama o restabeleeimén-1

lilllPÊlllOLIVEIRA JÚNIOR

W tosse lmW. BttilITE m

ASTHÍ1A 1COQUELUCHE jROUQUIDÃO J

PEDIR. Jj: \ 6RWK11A A

^^^CLIVEIRA JÜNIOÍ^^H

immÊÊÊA ______WBi:¦¦--'..¦ ..¦_ ' ¦¦ :¦ .w-a . ----.->\/ ¦-. .;',¦!.... *".v." _¦ ¦¦¦ ..* •¦ -."¦¦:fi,,v""i!v;';f-1?r'i:;;(''^,\z.:-xír:;yíí-.-ír;;i,;

to da sua diversão favorita con-cüiindo o.s' homens da imprensaa combaterem a velha praxe rc-veladora do um atrazo social.

ICntretanto, poucas vozes sefazem sentir pugnando pelos in-terOBsba fjeraes do uma soelcda-de organizada nos moldes da cl-viliznção franceza.

Que diríamos das grandes com-panlilas quo exploram os olhe-mas aeeumulados na praça Mn.-rechal Florlaiiò, ponto de con-Vergencla do mundo elegante, sitrancassem .subitamente suasportas Impedindo a entrada daclientela que accode aos borbo-tees abarrotando os seus cofresdc ouro?

A resposta não pode ser outrasinão que Isto jamais se verifi-cará. Como justificar então ocritério seguido pelos dirigentesdo turf, abolindo simultaneamèhte as corridas nos dois únicosprados de que dispõe a capitalda Republica?

Se o sacrifico imiposto a umaformidável massa de habitantesdesta cidade, som fallar nos en-trainoiirs; joekeys e proprietáriosmenos abastados, resultasse emproveito da causa commum queabraçamos, ainda teríamos umarazão plausível para ¦ allegar.

Mas da-se justamente o con-tra rio e da soffreguidão que senota pelo restabelecimento des-se gênero de sport é o indieeliiais seguro da inopportunidaílede sua panilysação.

A imprensa mantem-se, entre-tanto, no seu compromisso paracom o publico e a despeito dacarência de assumpto é por nos-so Intermédio que ainda se pra-tica o fervoroso culto.

Nos cotejos matinaes a cava-Ihada não cessa de trabalharcomo nos tempos do plena actl-vidadè e mesmo nos dias maischuvosos poucos deixam de coin-parecer aos cotejos.

Até o famoso Tommy quo deviagozar algumas regalias inheren-tos á sua nobre estirpe, vai cum-prlr o seu dever ao lado dosoutros representantes da coude-lárlá regia.

Ainda ha poucos dias nosachávamos em companhia de va-rios entraincurs quando entrouna raia o prodigioso o respeita-vel "crucie" de França; Todos sedescobriram em signal do res-peito como so faz quando sur-gem ãs primeiras notas do Hy-reino Nacional. Não julguem queé pilhéria;

O cnvnllo tle tfncto t obrn pri.ma ile Itahel.-ii.s.ItESULTADO DAS CORRIDAS

UM -j. l-AULO1° pareô — "Inca II" — Pre-

mios: 3:000? o COO:' — 1.00!» me-tros — Venceram: oin 1", Togs;em 2o, F-uturlsta e em ;!" For-narina. Tempo 10Ü ;!]ã. Poule simpies, DCÍ0U0 e dupla, 11!.?Ti)0.¦;" pàréo — "Abd-el-Krin" —3:0005000 e 000$ — 1.000 metros

Venceram: em l", Poema; em2o Avaliy e om 3o, Sonrisa. Tem-pó: i... . Pouie simples 17?(i06 edupla 2JÇ.200.

3o pareô — "Sucúry" — 4:000$e S005 — ?00 metros — Vence-ram: em Io, SGvres; em "", Olá-diartor o cm ;)", Iro. Tempo: 57"Poule simples 1!'S e dupla (!$!)00.

•r- parco — "Fox :*!lmon" —3:000? o 000$ — 1.000 metros —VeiiceíáiTi: em Io, Pordlta, em 2",Abil-el-Krin, o em 2" Dalilo,Tempo: 107", — Poitlè simples1'lflíOO o. dupla 22$!I00.

r,o parco — El Pibo" — 3:000$e 000$ — 1.GÚ0 metros — Ven-coram: cm 1", El Pibe; em 2»,Despatch JRlder e em ;!", Bom-barda. Tènípò: 109". 1'oules simpies 4 2S.100 e dupla 2S?000.

0" parco — "11 de -Março" —15:000$ e ;',:000 — 3.000 metros

Venceram: em 1", Cinderolla;em 2", Gulihiin e em ',!", Kara-tan. Tempo: 201 215. Poule sim-pies 22$SÜ0 o dupla -ISKSOft.

7" pareô — "ChnrltssUm" —3:000? e 000$ — 1.C0Ü metros —Venceram: em 1", Saracoteácíór;em 2", Nenhuen, e em 3o, Betty,Tempo: 1007". Poule simples11S900 c dupla 2.S?fiO0.

Estado da. raia: optimo, O mo-vimento geral da casa dc a.pos-tas altinglu a importância, de147:1158*5000..

resultado das corridasem porto Alegue

1" parco — 1.100 metros —Em1", Pérsia e em 2o, Bolltá —Tem-po 7,1 3|5.

2o pareô — 1.200 metros —Em 1" Caruto e em 2" Odyssfia

Tempo SO".3» pareô — l.fiOO metros— Em

1", Itaquy o em 2'- Collara —Tempo 100 t!».

4" parco — 1.500 metros —Em1" Ipf e em 2", Geranio — Tem-po OS 3'5.

5o pareô — 1 .500 metros — Em1", Apelacion e eni 2o Dum-dum

Tempo OS 4|G.0" parco —¦ 1.500 metros —Em

Io, Myosotis e em 2o, Gran Capi-tan — Tompo SG 3|5.

7o pareô — 1.G00 metro.-* —Em1" Gambetá e em 2° Micron —Tempo 105. \

8» pareci — 1.G00 metros —Em1", Tulipa e em 22", Carumba —Tempo 10*1 3|5.

!)» parco — 2.200 metros —Em1", Cl.veinia e em 2», Avante —Tempo 153 1|5.

Pista boa. O movimento totalda casa das apostas foi de reis55:510f000.

VARIASDepois das chuvas lorrenoláes

que durante quatro dias ator.mentaram os habitantes destacidade, quasi todos intensos aouso do guarda-chuva, era na-tural que. alguns estragos fos-sein registados nas pistas dosnossos pitados, nòtadamente nohippodromo da Gavéa onde oterreno foi preparado artificial-mente.

Entretanto- folgamos em dizerque a obra do Dr. Mario Uibei-ro honra à sua competência, porquanto nenhuma depressão senota cm toda a extensão da ra ia.revelando o excellente plano ado-plàdo para escoamento das águaspluviaes.

Vaie a penna examinar-se aprópria rala de trabalho, casti-gada todos os dias pelos exerci-cios dos nnima.es, para se chegarã conclusão de que a máximasclidez foi conseguida para tranq-ii! idade dos senhores próprio-tarios.

Todos sabem que não se en-quadra no feii.io deste órgão ba-raiear referencias elogiosas masnão podemos deixar de salientara opinião geralmente emittidasobre o trabalho do nosso aba-Usado engenheiro, a quem sem-pre rendemos sinceras homena-gens pela sua grande capacidadee extraordinário devotanientp atéa conclusão do nosso hippodromo

— u cavaüo Coringa que teve

0 FRUTO PR0HIBSD0Hontem n Coeotn pegou o Cur-

neiro. Pnra Iioje ella organizouniíin ¦•chapinha" qne viu* «losiu-r-tur n .•iM.-ui-ão ila liiimiuelrniln.

Aqui vuci

WSmk308.

Eli CNÍOH ll('S.'M!H r.l(I(>IVilo sei iiiiiíh i> que fa/.cr,Mlnlia Hnlvuçlto é o Porco!'i.íh cllc ha di* npparcccr.

.. CIO 13S

031

NO ANTIGO INA'ERTIDO EMCENTENAS

3-l_tINVERTIDO EM CENTENAS PE-

LOS SETE LADOS

OÓ8TO PALPITE DO "COUCUNDA»

NO «QUADRO NEGRO»

WWaMMMMBg__BM__M_____M_J

O RESULTADO DEAntigo —- Cohra . . .Moderno —• Cnvnllo .Itio — Borboleta . . .Snltemlo — Cnvnllo .-" prêmio — Carneiro .3" prêmio — Avonlrni•t" prêmio — Borboletar.o prêmio Urso

HONTEMi. ,. ouse,

. . un. . 81 i'. '.

1(138. . mos

0011ur.;*!-'

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LEILÃO DE PENHORESEm 29 de Marco de 1927

COMP. AÚREA(Matriz)

11, AVENIDA PASSOS.. 11

um ter.dão seriamente distendi-do, ci-.tã radicalmente curadopelo seu cuidadoso entraineur F.Sóhheider que ainda nutre gran-des esperanças no filho de Ay-more.

— Tem experimentado sensi-veis melhoras o "crack" Tomycuja estampa jã 6 bem diversadaquella que apresentava e-uan-do começou a freqüentar as pis-tas.

Muitos descrentes jj.ó. se con-verteram apreciando a amplitu-de de suas braqadas e a fôrmapela qual arremata os seus tra-balhos.

O francez mostra-se agradeci-do íl hospedagem que lhe temdedo o Ernani o tambem o Ro-xinho.

NATAÇÃO

ÍNEDiTORÍAES

O PRÓXIMO CONCURSOAQUÁTICO |DO C. R. BO-

QUEIRÃO DO PASSEIOEste o programma da terceira

parte dos concursos aquáticos, aserem realizados em 27 de marçorie 1927, em disputa do campeo-nato interno de natação:

A's 8 horas — .1° pareô —Arthur Rcpsold — 100 metros.Qualquer classe. Nado de cos-tas.

A's 8.10 — 2" pareô — Ar-mando Martins — 150 metros. In-fantis fracos. Nado livre.

A's 8,20 — M° parco — Victo-riuo Mendonça Arrues — 50 me-tros. Novíssimos. Crawl.

A's 8,í!0 — 4o pareô — AnnihalLima Ribeiro *— 200 metros.Juniors. Nado livre.

A's 8,40 -- 5" parco — Dr.Manoel Bòrnardino — 200 '.ne-tros. A' Ia brasse. Qualquerclasse.

A's 8,."0 — 0" parco — Mme.Annibal Lima Ribeiro — 200metros. Qualquer classe. Nadolivre. Senhoras e senhorinhas.

A's 0 horas —- 7° pareô — TitoMalta — 100 metros — Juniors.Crawl.

A's 0,10 ¦— S» pareô —- JosfiBstacio de Faria — 100 metros.Novíssimos, Nado de costas.

A's 020 --- 0" pareô — GastãoLadeira — 100 metros — lu-fantis fortes. Crawl.

A's 0,130 — 10" pareô —Fran-cisco Carlos P.ricio — õO metros.Qualquer classe.

A's 0.40 -— 11" pnreo — Car-los Castcllo Branco — 100 tnc-tros. Novíssimos. Nado livre.

A's O.ãO — 12" parco •— Al-berto Teixeira — 100 metros.Juniors. Nado livre.

A's 10 horas — 1.1° parco —P.aiiríel Nickláus — 600 m tros.Nado livre. Qualquer classe,

A's 10,10 — 14" pareô — Ma-rio Malta — 100 metros. Novis-simos. A' Ia brasse.

REMOA.PRÓXIMA VESPERAL DAN-CANTE DO C. R. BOQUEI-

RÃO DO PASSEIONO salão do Club Gymnastic*.

Portuguez, a directoria do C. Ií.Boqueirão do Pa-ssoio levara, aeffeito no próximo domingo, 27do corrente, uma encantadoravosperal dansante, cujas dansasse iniciarão ás 17 horas, propor-clonadas por duas "jazz-bánds"

O ingresso para a referida fes-t... fnr-se-á com o recibo do mezcorrente, podendo, no entanto,cada associado fazer-se aconipa-uhar do pessoas dc sua família,conto sejam mão, esposa ou ir-más solteiras.

OnJE ! »o«Pop Rssis Bppapa a liberdede

Confpa fissís Brasi!W«MW«l.-.o. ;

-papa a dídadur ir]

¦}

Fere-sc, amanhã, o pleito elei-toral, Isto (-, o simulacro de co-miclo eleitoral, para renovaeüoda Câmara e Senado federaes.

Simulacro, burla eleitoral, siloas expressões mais cabíveis ánova experiência que se vae ten-tar do systema representativo,em completa lallencia entre nós.

De um lado, uma dlctaduraferrenha dc mais de um trien-nio, galvanizada pela cobardia oupela indilferença dos governosda Republica, com uma machlnaeleitoral montada na violência eno "eldorado" da fraude syste-matizada, dispondo de todos osmeios de compressão, desde atruculência dos representantesuiiilatera.es da lei, do servilis-mo de alguns corsário*- da suaImprensa, atd A caudal Inexhau-rlvcl que jorra do Thesouro cs-tadoal. De outro lado, uma op-posição desarmada, banida dalei, proscripta das mais rudlmen-tares garantias indlvlduaes oupolíticas, empobrecida nos seushaveres, perseguida, desfiguradanos seus fins nobilissimos, nosseus ideaes humanos de justiçae liberdade.

De um lado, uma dictadurai-ampanuda e nepotica, que emer-ge vietoriosa de um sitio abo-n Inavel c immoral de quatroannos, reeem-extineto, empunhando a« armas nefandas .ia vindi-cta pessoal pura sepultar deuma vez por todas a opposição— esse único c formidável nu-eleo daa grandes reservas mo-raes da. Pátria, que havia fatal-mente escapar ás contingênciasdemolidoras e arrazadora.s dcuma época opprobiosa.

De outro lado, uma opposiçãoheróica, ti tan 1 ca; invencível, comas feridas ainda por cicatrizar,arrastando o rude madeiro dosmúltiplos Calvários, que llio témacompanhado vida em fora, comofantasmas macabra*- dos seusInncnarraveis flagicios. Armadado montante do sitio, irresponsa-vel perante a lei dos homens,sanguinários nos innumeros gol-pes homicidas com que vem sup-primindo, de l>23 para cá. cente-na-* de adversário?, sobretudono Ocrrlto — a Clevelandla rio-grandense — a dictadura poslti-vista, collocará, amanhã, apóshaver preparado o ambiente, oespantalho da força dissimuladaem cada secção eleitoral. para.alardeando um falso prestigio,alicerçado nas bayonetas dosseus janizaros, evidenciar a dc-b 11 Idade das phalanges que mar-i-ham para a victoria, em futuronão remoto, á voz de eommandode Assis Brasil — o marechalis-simo da democracia brasilera.Infindável, "ncroneano", o rosa-rio de crimes da dictadura. Onáo rcedital-os, agora, deveráser levado á conta do desejo denfto revolver o punhal nas fe-ridas.

A Alliança Libertadora apre-sentou c suffragará nas urnasos nomes dos Drs. Assis Brasile Francisco Antunes Maciel. Oultimo dos dois, embora contra-riado no seu nobilissimo "desi-deratum", pelo eminente Chefe,em publico e memorável mani-festo, altendendo ãs circumstnn-cias pressionadoras do sitio que,n.algré tout", ainda pesa nobrenós, a evitar a real manifesta-çãc da vontade soberana do povo,oirigiu-se ao eleitorado do 3«circulo, solieitando-lhe a votaçãoaceumulfida e cerrada no nomedo glorioso democrata êxul omMelo. Motivou essa attitude, alémde outras razões obvias, o oceor-rido em Cangussu' — um labíoa mais com que a dictadura usur-padora ferreteou a consciênciaInsubjugavel e inamoldavcl dosrlograndeiises livres.

Assim agindo, o illustre depu-tado provocou os applausos detodo o Rio Grande opposicionis-Ia menos do eminente Chefe,que, comquanto emocionado pelagrandeza desse gesto de rararenuncia pessoal, nos tempos de-leterios que correm, o desappro-vou formalmente, aeasalnndo-se,desfarte, duas superioridade.**mentaeg e moraes, em igual ro-migio, — que constituem um pa-(Irão de gloria e honra dos li-bertadores ganchos. O Dr. Ma-ciei Júnior ccmmetteu um gesto

de sublime desprendimento edesambiçáo, que por igual lhepagou o excelso Assis Bra-sil.Francisco Antunes Maciel estáboje glorificado pela opposiçãolibertadora. Tem a agigantar-lhe o gesto a consciência moralque lhe l; estofo impolluto. Hon-ra, assim, o seu nome c o Che-fe integerrimo, que já procla-mou, alhures: "Saber entrar «saber vencer £ mais commirm doque saber retirar, não consnltan-

do o interesse pessoal, o simbom publico.

Amanhã, dar-se.i a buluilnA dictadura armada ni{ 1

dentes, com a enxurrada de f*,íCclonarlos públicos e soldadoda brigada á paisana, (a tií-tla'força do seu eleitorado) deupehrá nas urnas cleitoraes -,\dulas de um "reinado" M ai*\anado pelo consenso geral aCirande. A opposição, iui:i,ara.|apenas na sua força mural nha de libertar a nossa nda gleba, depositará tieliu?cédulas de consciências im,,]brantaveis, a cujo eonlacto, !ipo, nobre e. ainda quente ,ló «angue dos martyres da Libord-iolse sentirão corridas deaquellas quo syinbollziini, nmói* parte, a oppressão e ;missão incondicional. Comoque seja, corre-nos o ikvsoprepor ás garantias- davida physica a.s fulguraçõ.nossa honra de libertadoraltura dos sacrifícios .liei-Redemptor de Melo, emcerros, banhados peli>s loavos de um sol de oecaso,trla lãcerada, ensangüentai!:llpendiada, oscravisatiii eraçada, teve o seu IndoscriptíGplgotha, na odyssía Incoiiijjarj.vel de Assis Urazil —-maior filho contemporan-

E, pois, sem sitio, com -.-itio, *contra o sitio, suffragiseu nome glorioso, poiserá um dos mais lidlmsentantes das nossasd-i nossa historia, do nvlsmo, da nossa culturasa intelligencia, da nosi;ra de aço e dn nossa ii("amara Federa', j-rop.da Republica — o muiios vivos, — tribuno, jjornalista, publicista, piphilologo, literato, eiprofundo dos nossos ni;blemas, políticos sceincnomico financeiros, rei-*.libado -xeinpii chefelia — elle será a pala'urande ao paiz, que í-i ;mutação completa dariem de coisa:-, pura sal-,regimen, estabilidade i!blbica e gloria da nade. .Honraremos, assim,que muis sc tém s.ic.i,ro(Ioirii>(;;"io f..' iicsí;:! ílicidade du sua gente, i :; inosso Chefe e n purt."-!.,do voxillo rtoi* nopíidp iliticòK, tiüino poSerA vir - - -o Tlilers da Nátfão Ur.Com elle, niarchemo.'! i.ira ;• vlctoria ou paru a derroí;o dllemma ihdlsfarçavel ..mento actual: Por Assi; Br'— para a liberdade; C-ni.tisis Brazil — para a. dietaihita

Iltlefon.-io Simões Lopes KlllioDeputado estadoal

(De O Libertador", de "*:02^7).

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A MANHA —Tt-rça-irira, 3= flc Marro do 1927'7

PUBLICAÇÕES ESPECIAES

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OOTamnia de governo1s^r,KemsmnmTT^,!m»mWaiuimmimiiii. -¦¦—¦—™n *¦**>¦¦*¦*>*¦¦*¦•¦ ¦ *"

de 1927, em Nictheroy, \ni,.i nm um ¦iiiMMiiin.iMUirnrm» —————.¦»°»"°°™

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. ISdo no banquete de 20 de Março\ pelo Senador Manoel Duarte, candi-

do Estado do Rio•^tufjai-ii.v.TTnri-j-^Sr-f.. \«*>. -KM ¦uM-nií-»---mmmm----m*^-----^^m-ii-*mmm

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Fluminense á presidência¦¦¦•* ™ —

tmaaaeaa.„im,umi,fmmiun* —B—

Br.,-

BISW

Illuslrcs òorreligionanos.Meus senhores.As ciivumslaneias quo nos

autorizam a falar-vos, nestahripòneiite e significativa so-lemniclaclo, revelam tão cio-quonlemente a vossa desme-dida geriròsidade, nue seriaocioso e ridículo irruploral-apara as palavras quc ides ou-vir.

Essas circumslatieias expri-mem o exercício regular dademocracia em nossa terra oeão geradas pelo espirito li-beral c tolerante dos nossosco-estadoanos. Representamum espcctaculo que sc não po-dória produzir numa inonar-chia e tornam sensível á opi-•nião publica um phenomeuopolítico, que só a pratica dosprincipies n-ípublicanos pódcpermillir.

Falar-vos, dc fa-cto, na minha.palavra quc ta.nlo se dignificaem ser ouvida por tílo illust.roassembléa, uma voz que vem.Ias entranhas mesmas do povofluminense.

Fala-vos, na verdade, comocandidato ii suecessão presi-dorioial deste grande c nobreEstado do Rio de Janeiro, umdo seus mais obscuros filhos,nascido na pobreza honrada dosuas modestas camadas so-ciaes, creado nn trabalho ata-noso do ganha-pão diário, ope-rario jornaleiro, cujas variaspromoções, no sou duro offi-cio de imprensa, foram o pre-mio do um esforço que nuncadesanimou, valorizado, aliás,sompre e ci-esccnlemente, pelagenerosidade sympathica dosmestres, que a boa fortuna lhodeparou.

A nossa presença como ho-mènageado, deste banquete emmie so publica o programmapolitioo-admiinistrativo do can-didato do Partido RepublicanoFluminense ao governo do Es-tado, demonstra, assim, que nRepublica democrática se pra-tica em nqssa terra, permit-tindo o acoesso dos homensmais òb9cutos ás mais eleva-das posições. E sc amanhã, áfronte do governo, quizesse omio destino inutilizar os es-forços do presidente, que des-se modo fosse ao poder, e íl-ludir as esperanças dos seuscorreligionários, o fracassoseria então mais do regimenquo do homem, que o favor doamigos, talvez incautos, ele-vam do terra a terra em queo caplivam as suas apouoadaavirtudes, para a sobrelcvantesituação de mandatário dc umparlido onde tantos e tão no-bres e illustres nomes avul-tam.

Não nos exprimimos destamaneira por uma hypocritamodéstia quc não temos o alóabominamos. Queremos ape-nas assignalar o facto que tes-lem unha como, na pratica dasinsliluições republicanas, sopodem curar os males que,neste momento, accendem emluta encarniçada, creando asquestõos sociacs, os represen-tantos das classes trabalhado-ras contra aquollas outras quese lhes affiguram parasita-rias. A honra maior quo nos

"dá, pois, a indicação para o

pleito presidencial do Estadodo Rio, é senlir-mo-nos o sym-bolo com quc o nosso partido,composto do quo ha de sclectona sociedado politica flumi-nense, reaffirma mais uma vezo seu programma de realizara repuBifoa democrática, dan-do ao povo o governo de simesmo pelos representantesque do seu seio emergem con-duzidos pelas circumslanciasespontâneas de sua própria olivre aelividade politica.

Enche-nos de ufania ler anossa plataforma de governoao lado de um correligionáriocomo òste, com cujo nome it-lustro a Convenção do partidohonrou a chapa á suecessãogo^ernamcnial. A sua compa-nhia (¦ um estimulo, o seu apoiounia força que nofi garantirásenlpvc o êxito", o seu conse-lho um evangelho que nos liado evitai', por certo, muitosOITOS. qs9"

Modesto, integro, decidido,illustre ò tenaz nas &uas con-vicçõos o em seus compromis-so?, o Dr. Eduardo Porlella en-carna effécliv*a.menLe a honrapolitica de um partido e cx-

primo um valor quo engrande-ce soberbamente as tradiçõesdc que se nutre essa agrem.»-ção politica.

A sua actuação na politica,desde mais de dois decennios,revelou sempre uma indivi-dualidade fortemente acecn-tuada cm altas virtudes e qua-lidados publicas c privadas.Companheiro de memoráveispelejas, lutador com denodo ihonra, heróe dc um árduo os-tracismo que lhe custou até aemigração de sua terra natal,espirito sereno para suppor-tar os emhates da má sorte, ointrépido dcante dos perigos,intclligencia viva a ágil ao ser-viço do uma cultura elevada efecunda, Eduardo Porlella yeiucompletar, na chapa do parti-do, a expressão partidária quoella, do facto, tem. Legitimoé, assim, o orgulho de ter aonosso lado, para todas as con-lingencias que nos esperam,esse digno fluminense, cujonome corrige, com o seu fui-gor, a desvalia daqucllo quevos dirige a palavra.

A' honra que este banquete,em si mesmo e legitimamentenos confere, acerescenta-se,com immcnsa satisfação, a daouvir as vossas saudações ge-nerosas pela palavra encanta-dora do illustre leader da As-semblóa Legislaitva, deputadoJúlio Santos Filho.

Repassada de sua engrande-cedora eloqüência o robusteci-da pela autoridade de sua po-sição partidária, essa saúda-ção, nem por exagerada de en-comios, perde a significaçãoquo lem como a voz de umaconsciência collcctiva que, aomesmo tempo, na indicaçãoque faz do nosso nome, con-sagra os nossos esforços, ap-ptaude a tenacidade do nossoespirito partidário e encora-ja-nos para as responsabilida-des do Poder.

Essa palavra do Júlio SantosFilho, que ouvistes, enebriadospela musica divina cm qucello so afina, vale para nóscomo um prêmio que o nossozelo, a nossa lealdade e o nos-so desejo de acertar, muitomais do que o nosso pouco va-lor, merccei-am do Partido.

soaes ou somente de parlido.Gubiçamol-o para engrandecero próprio Estado do Rio, parapoder elevar os seus grandesfilhos e para robusteeer oselementos de ordem ci-vica epublica com que, por nossavez, havemos de sempre e in-dofectivelmente cooperar parao prestigio e a gloria da UniãoFederal, isto é, do grande Bra-sil que está acima de ludo.

E é precisamente com oprestigio que nos advem depossuirmos, pela acção segurao poderosa do illustre presi-dento Feliciano Sodré, a con-fiança e o respeito de todosos nossos co-csladuanos, queestamos ao lado do governofederal, a cuja frente o nomepreclitro do Dr. WashingtonLuis basta ao nosso desculpa-vel orgulho de fluminenses,vendo-o servir ao Brasil como fulgor de uma mentalidadeheroicamente transformadora ecom a formidável energia e adecisão do quem conhece suf-íicientemente os caminhos dosbons destinos.

tenrão e*t& claro cpe im.»-I ausentando a bílometragcmrquantó, valer

rect'a_ Idas rodovias c dilatando, as- \ ás legitimas impaciencias do

O buroeracismo da aítoiÊiniis-j sima, a área economicamenteapraveâtavel do Estado. Mas

suficientemente I a todos os recantos do Estado

O aspecto geral das coisaspolíticas do Estado concorrecgualment-e para que se possoolhar senão com oplimismo, aomenos com seguras esperan-ças, as possibilidades do n*vogoverno.

Não ha apenas, no nosso Es-tado, a ordem interna policialque poderia ser a expressãodo uma apathia ou dc umpassivismo desconsolador. Aocontrario disso, o que se ob-serva é, num ambiente docompleta cordial idade; umasadia actividadé harmônica eennobrecedora om quo os in-leresses dos partidos não divi-dem os homens em malqueren-ças individuaes nem os impe-dem de coliocar acima dos des-sidios de opiniões os casos quesão de todos porque são do

próprio Estado o de seu povo.As recentes eleições federaes,

processadas em 47 municípiosdo Estado, numa atmosphcrado absoluta serenidade e coma presenç-a da opposição qucvotou livremente c elegeu ai-guns candidatos, para os loga-res deixados á sua disputa; asignificativa victoria, semcontestação séria e idônea, dachapa situacionista; o facto deter o candidato do nosso par-tido á senatoria o voto de ai-guns milhares dc opposicio-nistas, tudo indica que vive-mos politicamente no Estadouma vida dc homens livres,que já attingiram um alto

grilo do civilização, cheios dctolerância e inspirados por umpatriótico

"-espirito de concor-dia e cultura, intclligencia erespeito.

Alegra-nos tanto mais regis-trai* esses fados quanto é cer-t« quc elles grandemente iu-fluem para manter e augmen-lar o nosso prestigio na Fe-iteração, apoiados na forçamoral quc nos dá o exemplodò cordura manifestada dcparte a parte. Esse presiigiona Federação, junto dos pode-res da União, não o almejamosnós apenas por vaidade ou

para satisfazer ambições pes-

O Estado do Rio de Janorio,o mais densamente habitadoda União, está ainda vasio degente. Precisamos povoai-o.Precisamos por um lado at-trair o homem estranho quenelle venha fazer a fácil for-tuna quo a uberdade de suasterras promette e, por outrolado, empregar todos os esfor-ços para reler no seu territo-rio uma grande parte, a me-lhor talvez, dc sua população,quc emigra para os centrosurbanos. Temos, nós do Es-tado do Rio, por motivos di-versos e differont.es, o proble-ma dcmographico dc França.Na verdade, emquanto que nes-se paiz, é a fraca c insuffi-ciente natalidade quo deixa emdéficit o censo da -popula-

ção; no Estado do Rio, cujocrescimento vc.gc.lat ivo da po-pulação é normal e até inlen-so, sobretudo na zona praieira,não augmenla, senão apouca-damente, o numero dc habilan-tes quc cm grande porção emi-gram para o Districto Federal.

Conhccem-se felizmente ascausas desse grande mal.

Primeiramente foi o sanca-mento da Capital Federal. Uiterror que inspirava a febreamarclla mantendo o flumi-nense em sua terra, substi-tuiu-se pola mais absolula ejusta confiança na salubridadedo Rio.

Depois as estradas de ferro.Pondo cm commuuieação ra-pida e constante todas as zo-nas do Estado com a capitalda Republica, as vias férreascrearam uma corrente dc emi-gração que fluo incessante-mente despovoando quasi todoo Estado. O fazendeiro e o in-duslrial e suas famílias resi-dem no Rio, onde estão semprea menos de 12 horas de suaspropriedades. A vida localdeixou de inlcressal-os e per-deu, assim, um formidável cie-mento para desenvolver-se.

Em certas zonas do Estado,sul o sudoeste, a exquisitatransformação da actividad;1agrícola cafeeira em activida-de pecuária, aggravou os fa-dores de despovoamenlo. Umafazenda que, explorando a ter-ra, oecupava e alimentava umgrande numero' do famíliastrabalhadoras, precisa apenashojo de meia dúzia de vigia-dores de gado. Diminuída des-sc modo a offerta do trabalhoaviltaram-so os salários dotrabalhador. Só fica actual-mente nessas zonas o homemque não pôde. por qualquercircumstancia, emigrar, ou que,incapaz, inoporoso o desesti-mulado, representa uma máunidade dc trabalho. O Rio deJaneiro exige, para os serviçosdomésticos de seus muitos mi-lhares do domicílios, umacreadagem que sae. sobretudo.do Estado, at traída por bonssalários e pela compensaçãode viver numa grande cidade.

Desse modo a natalidade flu-minènse é derrotada pelo mo-vimento demográphico da po-¦pulação, como a da França évencida pela mortalidade.

Xa Franca ha leis que sepoderiam chamar l&is de rc-

tração franci'za ê, assina, des-culpavel e até patriodücoi par-que visa, em grande parti-., na-ter o homem frattee.:-. danida-lhe meios de ganhar EadtaM-le a vida sem p-ms-ar «i le."-ras estranhas.

Devemos, pourlanio. --pensartambém numa legisla'-;*»1'-» atrai-loga. procurant-Eui p-numi-ír «j>fluminense na sua ricaj utoevte promissora terra. Parra iissaé imprescindível! •melDBio.rrar

ossa terra, saneai-iAn-a,, daiitto-1lhe vias de co.Hira.iCiraÊ.faicãa,tornando commoib a viíla ra-ral, melhorando as cidades as j.vilDas do interior. tnistiitiiBiinhl*?escolas que teimem dÊspítusa-veis os intematos- d» B-i©-- w*-ando para O' temigraiafe c«ra-dições que o seítezanai,. wm»seja, por exerniptov a -pasaMl-

dade de se tornar propalariac melhorando- as eoniàiç-ifes A» jtrabalho mercetnaurt».

Mas por isso nnesiia» qm* «necessário e urgente pwwc-vír | Quantoo povoamento ê» sMo Kunense pela immigrasãn e paa jprópria retenção das hií»?íísco-estaduranos. umpi^Mivelé sanear a sua baixai-la. e emi- jbater na zona alfa e sawtovíll |

inconveniente-? «pie deliaoi eo^jr» es-

tt» iraiaipo é vasto para a adi-vidade governamental. E' pre-ciso trançar o território doEstbás numa malha de cslra-das d? rodagem que activem eüraji-sporteni a producção porHiosSa parte.

Devemos prosoguir intensa-Bueratc nessa politica, conci-ita-ado todos os esforços eaggre-suiando toidos os elementos pa-

Ua os melhores resultados. Ostraraniripios deverão interessar-sè nesse empenho de abrir ca--rônlios que valorizarão asstos terras e farão avaliar 'as

pmsprias rendas.Seria pessimismo negar que

o Estado' do Rio de Janeiro,mão obstante aquollas circum-sSameüas atraz assignaladas, sedesenvolve incessant emente,ansmentandi. a sua riqueza epro-flucç-ão, quer da industriaagrícola, quer da industria pe-cmiaria ou fabril;

i industria agrícola;;iq.rescindivel insistir em

activar varias culturas, vistoconta é sempre perigoso tereomo nasc de renda orçamen-daria apenas um ou poucosproduclos, que em suas crisesafÍTOtam profundamente a ar-readação publica e deixam aprópria economia privada do"Eslado sem as compensaçõesmrvessarias.

Evidentemente o Convênio«une -em rel-ação ao café firma-ram S. Paulo, Minas e Rio doJaneiro, visa sobretudo defen-ê£T esse produeto básico con-tra o aviltamento dos preços,a jpje, ãs vezes, o condèmhavaa espnculação em mercadosesternis, que, assim, enrique-

produetor pobre, sem recur-sos para custear conveniente-mente sua lavoura a cavallei-ro da necessidade dc empo-nhar logo c-m máos contratos o1'ructo de seu trabalho.

O creador, por sua vez, viveainda muito desamparado daassistência oífjçijal c entregueás suas próprias deficiências.Para melhorar as raças, falia

a escola e o mestre, imprimiu-do ao ensino primário umafeição accenluadaimonte prati-ca e utilitarista. Saber ler, es-crever c contar mal, saber ape-nas assignar o nome, nada ade-anta a ninguém como f;i.nal'i-dade. E" preciso fazer do co--nhecimento, embora rudimon-lar, uni meio de constanteaprendizagem o é necessário,com a leitura e a escriplura,

llies o ropi*odüctor, que é caro aprender algumas outras coi-de custo e- dc custeio e para sas que augmentam o valor

osainda afastamtrangeiro.

De resto, sanear a liaisaula•fluminense».seiá emear. juntoda capital da RcpinMãíX.^ an&is rica regiãii» dti Br-usil-EsgC.uda de seus pantanaí-,drenada, apropriada eawniMni--camente, cortada de eslritede ferro e rodovias., BÊmrapa 'to

impaludismo e da an^^ttsto-mtase, a baixada fEranuãmeiuss éalguma coisa foraídaveS- mia-ravilhosa. ciuasi imitmasinaveL!!cJam á custa da ruína dos nos-São dezenas de milíiic-res «le lti-'; sos produetores e do desoqui-lometcoa quadrados tooj©.affo-|lIilbrio d-os nossos orçamentosgados em águias piãtedas. upe je das nossas finanças.

Tomando rylhmfco e racio-eínads o que era desordenadoe anarebico, isto é, exp-ortan-do <em 12 mezes, cquitativa-•mento, o que sabia rm catadispas desproporcionadas.

florescerão em rmíE otEíueis,^junto doi maior aueríadiB 4-2 ]consumo do- paiz e do miiis íe- Itenso entreposto paira ttimwas ||internactonv.ies- ET «j» ihíiiíEEd:*", éja mandioca, o aipim, a eansma •de assucar, o aEgod^ o fei-ljoon^lo garante a MMte^^

^ & v.(,n ^ jn|(,n(u,

conservar o quc lem ninguémlhe acóde siquer com os re-médios preventivos c curali-vos, sem os quaes as Òpizoobiussacrificam muilo os rebanhos.

O Estado deve faoilitar-llíesuma c outra coisa, procuran-do fomentar c baratear a en-xerlia d-e sangues seloccipna-dos e lendo vaçcinadoros etratadores ambulantes que-açudam facilmente aos cha-mados.

Para a industria fabril oscuidados do's poderes esta-doaes precisam orientar-se nosentido de assegurar, quantopossível, aos produclores, unimenor custo dc producção. E'por poder produzir mais ba-ralo no interior do vquc nasgrandes cidades, que as indus-trias tendem á desurbaniza-ção. Mais um motivo existeahi, portanto, para diligen-ciarmos reler a população nosseus municípios, melhorandonelles as condições de vida, demodo a permillir um trabalhobarato. .No dia em que emcada sede de município houverum eslabolecimenlo industrial,ahi ficarão trabalhando osnossos co-estadoanos, provin-dos das zonas ruraes, mas coma idyosin.Tasia pela vida dalavoura. Não emigrarão paraos grandes centros urbanos.

Intensificar-se-á, dc-ssa ma-neira, a vida municipal. Me-lliorará, seleccionar-se-á emseus elementos. A politica ca administração terão maislarga área onde recrutar o seupessoal, surgirão aclividades

0 ] varias c dispersas, o movimen-to dcmographieo ficará nor-

jão, o arroz, às fràeltas tepi- Ização dentro de certo:cães, as ttortaKçss, a í'aif-51 fcr- ;U qne grandemente favorecetuna, emfim. para mí6EEii<5es d-5. ! © lavrador que já pôde fazerhomens, que essa taixaiía of-lstia estimativa media annualferecerá abund-nUfEBiifEÍe de-pois de saneada.

O nosso governo' cOTisiifiamáesse problema líio-ira* sitos miaisprementes e einoprêsairâ toloseu vatim.etttO' para iniiSialvd-i.*.Acreditamos qiae misí semi nSãí-ficil empenhai." o prapriffl gro-verno federal e» piaiiisaiametode considerar emm ItamiillM-iimsua essa questão- fiamiti© ê Ksar-1to que- ella interessa impar-tantemente á rapãtal! da Eepmi-blica, garaattttito-lEiie wiiin far-to e barato a&tasteiíõmfm-t-iii deutilidades indispe-rnsaveis â vi-da vegetetiva de suia psjpnia-ção.

Tendo desde © irrairísi de ©os-sa vida profeimall roa jaraa-l i s mo t rafcadoi" iiKitísaniteinn em-te do assoDipto eme naaãs deduas centenas de artisios e es-tudos, presuniÈciws psssrarelementos comi epe ©isamize-mos um piam» sy-StíMa-ík-apara atacar © ---OTMifinnia. El*-vados que seiaiws aa .^oiverinodo Estado-, rnãtn pi-niEnremaosum tastanCe. w&üeeflivamdffl cte-gar a resultaijo-; ptrallkias.

A esse proMeima es!ã ligadatambém ai dai apnavKtantçttiiSt-ji |das tenras devoEmilias. aEsuiniiiasdas quaes teje EraeiipiE-sraveis, |precisamente pelas actaaffiiscondições ptojrsieas és termenoi.

O ireginteiiii ate CraMI» roa |Estado- ê mão. e (-'iDiiniltiritoiiii* paraafugentar os hm-jos raiiais ope-rosos e fecuntliois en par issiamesmo, mais exígenüíes de caro-dições. Um can^iPíís-a. de agri-cultores cpe ta ssiyveinnhB paü>ernãconvocar ©ppsjfftroiniam^e, tal-vez forrteçai eleniieirnSias de tcii-bica e bases para oisaniiaicãode leis que IiarraianiiiBeiiiis ®s iro-teresses em press^ía-

Foi incansável fi» acítal íge-verno ito Estado, ma sna pre-ct-cupaí-ão. de aburir nuaras vi:asde commmmcraçãta e. Bíltorarras existentes'- As maemíaigeí-sde meti emiineoüe amsig-a e tclh-e-fe, o Dr.. Feikiat» SiPdüi apr-**-sentam dados «pe rajisstjrama

retomará o seu curso regular

sem receio dc grave erro.Como quer que seja, porém,

a dosagem de embarque ap-plicada a cada caso rural,çontravem muita vez a legi-¦itirrnos interesses do produetor.Como guardar cm suas tolhasnma grande safra, sem segu-tos contra fogo, sujeito a fur-tos, a inundações, a estragos?Como guardar essas safras,lendo a bolsa vasia e os bancosdominadoramente encaixandosumcrario para só forncccl-oa juro insupporlavel?

O Instituto do Fomento eEwnomia Agrícola, creado pelobenemérito governo do emi-mente Sr. Feliciano Sodré, ad-multe a warrantagem que, cer-ta, corrige ou minora aqu-ellemal. Parece, porém, quc é ne-cessa™ dar maior agilidadeaos serviços desse Instituto,permil-iindo a warrantagemnas sedes dos municípios ca-feeiros e creando armazénstamhem no Rio, para onde, as-saíra, também da zona sul-flu-rminense, poderiam ser livres

Precisamente, porém, paraquc isso se verifique e paraque, verificado, possa o Es-tado aproveitar favoravelmcn-lo o facto; é preciso cuidarcada dia mais devotadamentedo ensino publico o da hygie-nc local. Um homem analpha-beto ou um homem anemiza-do pela inalaria e pelo anky-lostomo, é um não valor eco-nomico, uma contradicção so-ciai, um conlrasenso político.

Deixar as creanças cresce-rem analphabelas é abandonarCDpilacs portentosos para asconquistas de futuro, é prepa-rar damnos e soífrimentoss£sociedade. E certo o preceitode Molinari dc que a socie-dade, lesada pela ignorância,•tem o direito social de prós-crever a ignorância. Conside-ramos por isso dever e direitoimprescriplivel do poder pu-blico dar ensino a todo o mun-do, a creanças c a adultos,combatendo, tenazmente, oanalphabetismo, a ignorânciae com isso as crendices apas-sivadoras, os preconceitos, os

as saldas- O caso merece os abusões, as falsas doutrinas e

maiores cuidados do poder pu-Mico, interessando, como in-terossa, á própria fortuna pu-blica e privada do Estado

Devemos, de qualquer modo,fomentar a polycultura, apro-veitando as as peculiaridadesdos -climas e as particularida-des das zonas.

O Congresso de agricultores,

Uteorias que tornam o indivi-duo fácil presa de qualquerexplorador. Se é acccitavel oconceito de que o progressoestá na razão directa do domi-nio do homem sobre as coisaso as forças da natureza e narazão inversa do dominio dohomem sobre o homem, o cn-sino, isto é, a instrucção é opróprio rrocessus do progres-

a qne acima alludimos. deverá jso. Aprender é tornar-se ca-

ventilar esse assumpto, veri-jpaz de dominar e disciplinar

como se traibaElMca a se-apeitto. | econômicas, não pôde, -por em- (

ficando até que ponto conyirusistematizar o serviço de dis-tribuiç-ão de sementes e adu-tes.

Tributaria da praça da ca-pi!ai da Republica, a produ-cção fluminense está, quantoao problema do credito, presaá organização bancaria fe-deral.

A cooperação, quo é, semduvida, a formula dentro daqual se hão dc accommodarafinal Iodas as aelivi-dades

mais poderosa e mais genera-lizadamente as coisas e as for-ças da Natureza e tornar-semenos susceptível de ser do-minado.

A' acção proveitosíssima dogoverno actual, elevando im-présskmanleihentc a matricula

I c a freqüência nas escolas pu-I blicas, daremos todo o esforço,

continuando essa obra bene-merita. Abandonaremos tudoquanto parece sumpluario ouadiavel, para atacar vivamen-te esse problema. Levaremos

da creatura humana.O ensino deve constiLuir pa-

ra o Poder Publico um esfor-ço descontinuado c tenaz como fim dc dar ao homem a pos-so completa e o uso provei-toso do suas diversas facul-dades. Para o indivíduo ha devaler como um virilizanle ali-mento espiritual dc quc nãopossa Jamais prescindir.

Somos francamente partida-rios do escolismo, que repu-íamos uma organização mara-vilhosa, como ajiparelho deaperfeiçoamento do homem. Aescola primaria, ensinando aler e a escrever, ensinando aestancar uma hemorrhagia, asalvar um afogado, a soecor-rer a victima de um envene-namento, lem egualmente qucformar a alma civica do Bra-sileiro. O lar, pelo conselho eo exemplo paternos, creará e•atTeiçoará o homem pelo sen-limento o até pelo caracter.A escola precisa formar o ei-dadão, também pelo senlimen-to c pelo caracter, mas, alémdisso, pela energia, pela deci-são, pela firmeza dc altitudes,pela generosidade, pelo ospi-rito associativo, pelo dever dcsolidariedade, pela afinidadecom os outros homens nos ele-vados sentimentos dc amor áPátria, dc grandeza do Brasilc dc absoluta conformidadecom os nobres princípios quecommandam a humanidade.

Essa é a escola do escolismoque precisamos introduzir e¦generalizar nas nossas casasde instrucção, desde a escolaprimaria até os mais gradua-dos institutos.

Nestes havemos de prose-guir o caminho desbravadopelo Dr. Fcliciado Sodré, me-lhorando os institutos já exis-tentes de ensino profissionale proporcionando a creaçãodc outros.

Nelles procuraremos, antesde mais nada, garantir a cx-cciilciKlia dos mestres, porquese o ensino, como serviço or-ganizado, representa uma vas-•ta aipparelhagem complexa, oprofessor é a sua força mo-triz, a alma que espiritualizatodos os movimentos e põevida, dá animo e proporcionaos melhores resultados a todosos esforços.

No magnífico documentopublico que foi a sua plata-forma dc governo, escreveu oactual presidente da Republi-ca, Dr. Washington Luis, numappello aos Estados da União:

"Sem instituições aparato-sas, em toda parte onde hajaum núcleo de 45 creanças,num raio do dois kiiomctros,colloque o Estado um prof es-sor para ensinar a ler, escre-ver e contar, em um anno, cmdois, três ou quatro annos,conforme as respectivas rocei-tas".

Esse appello patriótico hão¦foi ouvido em vão pelos poli-ticos do Estado do Rio de Ja-neiro que tiveram a honra deassistir á leitura do empol-gani o programma de governodo Dr. Washington Luis, nodia 28 de dezembro de 1925.

Vinte e cinco annos de jor-nalismo activo, acompanhan-do o debato sobre esse sempreopportuho e alto problemado ensino, amadureceram-noscertas idéas que imaginamospoder praticar, se nos coubero exercício do governo esta-dual. No exemplo da adminis-fração Sodré, tão solicita emaltender aos interesses da in-strucção publica, encontramoso maior estimulo para aviven-tarmos as linhas diretrizes do•nosso pensamento sobre o as-sumpto. . ,.

importa relevantemente ao Es-lado. Dissemos acima que umhomem ignorante ou doenteera ura não-valor social e eco-nomico. Mais do quo isso, éuma negação. ,

O indivíduo anemizado pelosvermes ou pelo impaludismo,sem forças physicas para omenor movimento productlivo,sem estímulos moraes para,engrandecer-se, sem vontadepara mover-so siquer no sen-lido de suas necessidades, qua-si apagado do espirito parase-ritiir a vida, é uma existen-cia contradictoria, uma quan-lidado co-m signal negativo,uma umidade deficitária nocomputo dos valores geraosdo povo.

Os nossos patrícios mutila-dos em sua oxisfencia eco-nomica pela mataria ou pelasverminosos, • onciiondo o inte-rior dos municipios dc crea»turas desanimadas e moHes,procroadoras de outros tantosseres enformiços, fracos, inca-pazes, valem por um vivo pro-testo contra o descuido dosgovernos que se desapercebemdesse caso grave que é oui-dar de salval-os, por elles opela sociedade quc os rodeiac que seus mates desgraçada-mente contaminam.

Temos, por isso, como doamais importantes do Estado,os serviços de bjgione, com-prchendendo as varias moda-lidados de sua applicação decaracter publico. Precisamosorganizar um forte, i-ninterru-pio e efficaz combato aos ma-les que atacam a papulaçãado interior, defendendo-lhe asaúde, como o mais preciosodos bons physicos.

Cerlo o Estado isoladamen-te não terá elementos pe-c-uniarios quo o autorizem acustosas organizações. O re-ghnon de entendimento coma União, coordenando e sc-cundando esforços, pôde, en-trotanto, armar sufficicntc-monte o poder publico parauma acção muito proveitosa.O quc aíii está feito represen-ta unia base magnlifica paradesenvolvimentos futuros, gra-dualmente, á medida quc fôrsendo possível aggremiar ou-tros elementos financeirospara essa grande obra.

Além do ensino e ligado in-timamente ao ensino, ha oproblema de saúde publica que

Também a saúde f ina-ncelre 1do Estado deve prcoecupar- |nos sobrclevantemente, tãocerto é que sem boas finançasnão ha possibilidade do pro-vditosa administração. A leiorçamentaria deve ser escru-puiosamonte determi.nada pa-ra um exacto cumprimento. Adespeza precisa sor condicio- ;nada á receita, desde que não

jó possível, por emquanto, fa- jzer novas solicitações ao con- itribu inte. Só a revisão do kquadro tributário do Esrfcadopermittirá verificar, mais tar-de, até onde poderá o eráriopublico contar com outros re- ;cursos que não os que, neste.momento, alimentam o the- •

souro estadual.Essa revisão, aliás, se' im- .

põe, pois ninguém ousará sus-tentar que tenhamos alUingi-do á perfeição no que sc re-

jfere ao regimen tributário, '

calcado em leis velhas de maisde 20 annos. Fal-a-emos, po-rém, criteriosamente, pedindoa collaboração de todas asclasses de conitribUinles, nosentido de eliminar algumas.taxas e crear outras que maisestavelmente assegurem a nu-tricão do erário, responsávelpelo custeio de importontesserviços, cujo constante des-envolvimento é exigido pelas,crescentes necessidades pro- •

vocadas pelo próprio progres-so do Estado.

A cotação dos nossos títulosda divida publica interna eexterna demonstra a robustezdo credito fluminense o a con-:.fianr-a que em todos despertaa sua potencialidade economi-.co-financeira. Agora mesmo,'não obstante a perversidade,pertinaz de alguns despeitadosda politica em assoalhar ne-'.

cessidâdos sobre o nosso çre-|dito, o Estado do Rio recebe,demonstrações muito signifi-^.cativas do alto apreço que nos;

mercados financeiros do mun-|

(Çowtlnua no 8' pagina)'

Page 8: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

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A MAlM1TS_T/*t.no_fial,Hi f> ât. XUr-i-n dt} 1DW

do merecem os seus compro-mi sso s.

0 escrúpulo com que tem¦gerido os dinheiros do Estado

a actual administração muitoconcorreu para essa situação.Manteve-se sempre a pontua-lidade no desempenho do to-dos os compromissos, sem em-baiigo de estar o governo en-gajado em grandes obras que,alias, correspondem á crea-ção do novas fontes de rece/i-ta. Assim as obras dos portosde Moheróy e de Angra queserão, o ultimo principalmen-fe, fortes olemenlos de pro-pulsão da nossa economia fi-munceira.

Terminados os caos e arma-zens de S. Lourenço e feito oaipp-arelna-mento do porto deAngra, cujo fundo commercialabrange uma vasta e rica áreacortada de linhas ferroas, oEstado auferM avultad-as ren-das que compensarão, com so-bras abundantes, os sacrifícios¦de momento presente. Sobre oregimen do exploração dessesportos, temos idéas que, a seutempo, se formos governo, ex-popetmes aos nossos cenckta-dáos e ao poder lcgisMi-vo es--todual.;

Sem sermos desa-Wsadatnwn-tc opthnistas, confiamos 9e-gutfswnento em quo as fcrçasacrmom'icas do Estado, em con-tinuo e -promissor desenvol-vimento, garantirão a boa or-dem financeira e uma vidaorçamentaria sem sobresaltose sem decepções.

TA

¦ iDo ponte de vista própria-mente da a'dxmni3trae5», naactiiVidaido do conj-ancto deseus «rgSos e apparcsWios, oRio de Janeiro caminha ma-gnifioament*3. A magistraturaíhHndneose reclama justifica-danwrnte raia modificação or-g-aaioa que a htoerte de con-stantes oonstraoogimentos aque a obriga a legislação•wtuata

Nü© se dão bom o político eo jah e 6 necessário separarnítídame-nte a área de acçãode cada qual. Por isso que aactívidade do magistrado deveser puramente legal e a do po-litico é, sobretudo e felizmon-te, diecrecionarja, porque,creadora, immiscuir um na zo-tia de actuaçõo do outro, é bal-burdiar a vida puhftica, per-Itnrbando a justiça, sem van-tagem pana os diroRos de nin-guem.

A suggestão qpntida na pia-èalorma áo emmente Dr. Was-iiiktgton Luis sobre creação dejtHses privativos da oidadaniapôde ser adaptada ás condi-

,-çõesdo Esta/do paira que se dêforo regular e tochnico ásqnestões eleiloraes, sem pre-juízo dos interesses da justiçacommum, que é a que maisimporia á seguwrnça e defesados direitos patrimoniaes epessoaes.

Aproveitando a experiênciade outros povos e attendidasas peculiaridades do nossomeio, estamos certos que sepôde chegar a uma reformajudiciaria capaz de satisfazera opitíião preponderante so-bre o assumpto no Estado. Ou-tro appareSw que merece todoo zelo do .poder publico é apolicia civil e a militar, encar-regadas ambas de produzir asegurança necessária ao livreexercício de todas'as aoDivida-

•dos honestas e legaes.O nosso regimen penitencia-

rio e os nossos methodos deassistência social precisamtalvez de ser melhoradosquanto permittam os elomen-tes orçamentários que toes po-dem ser consignados sem pro-ju-izo de outros interesses.Justo, porém, 6 consignar queesses serviços se executam comproveito notável, exceptuadauma ou outra zona do Estado,em que a repetição de crimescontra a vida denuncia umaprecaridade na prevenção euma fitaiqueza na repressãopolicial que estão provocandoa adopção de sérias providen-cias de governo e talvez certasmodificações nas leis quo re-gem la-es serviços.

•O assumpto terá impressio-nado a opinião publica queestá, assim, em estado de con-correr para elucidal-o, estu-dando alvitres quo corrijam osinales apontados.

A administração fluminense,pela exacçáo de seus funecio-riarios, discretos, honestos,operosos o dignos, é um exem-pio honroso que podemos comufauia apontar a outros Esta-dos e á União. Parcamenteremunerados, vivendo cadaqual modestamente dentro dascurtas possibilidades de seusVeiiciineiitosi os servidores doEstado merecem os encomiosque aqui lhes fazemos semfavor.

Somos, como já é sabido,partidários do bons vencimen-

tos, convencidos de quo épreferível pagar bam a umnumero menor de funcoiona-rios, do que ter as repartiçõesregorgitando de pessoas malremuneradas o prejudicadas,assim, na sua effíciencia paraa producção de serviço.

Parece-nos, além disso, queé sempre .possível restringira quantidade melhorando aqualidade do trabalhador ad-ministraitivo. Para isso. serianecessário antes do mais, sim-plificar, quanto cabível, osprocessos burocráticos, elirni-nando mil e uma estações deregistros, vistos, rubricas, as-sentamentos, apostillas e que-jandas inutilidades em quo seesterilizam tantos fiwicciona-rios, com indisfarçavol pre-juizo no andamento dos pa-peis e casos a despacho.

OB' preciso, modificando aentrosagem, dar maior ve-loci-dade aos expedientes admi-nistrativos, facilitando a va-são dos autos e processos otransformando o apparelhoburocrático de modo a servircom .presteza aos interessesdas partos e do Estado.

Um notável estadista fran-ccz disse, numa feita:

"Lvadm'inistralion françáiséest une maohine a dire non".

Precisamos, pelo menos quea nossa pronuncie esse nãocom presteza c sem grande dis-pendio do papeis. Para issonão nos falta, felizmente, pes-soai capaz, idôneo o dedicado.O defeito 6 regulamentar.

O actual governo fez umamodificação gorai nos regula-mentos, melhorando sensível-mente o trabalho burocrático.

Agora que essas reformas,entrando em sua pihase de pie-na execução, denunciam aquie ali qualquer falha, convirátalvez ver si 6 tempo de pro-curar ajustar melhor o me-thodo do trabalho nas rapar-tíções publicas ao quo se faz,com formidável suecesso ealto rendimento nas grandesemprezas particulares, ondeha sempre possibilidade de irpremiando os bons emprega-dos que, assim, trabalhamcontinuamente sob a influeu-cia de legítimos estímulosmoraes, oreando typos quoservem de proveitosos exem-pios.

Ahi está, meus illustres se-nhores, o que nos oceorreu di-zer sobro vários dos muitosproblemas o serviços quo de-vem proocoupar a administra-ção superior do nosso Estado*

iSuccedendo no governo, separa tal fôr eleito, a um dosmais dignos correligionários eeminentes homens públicos,claro é que não nos oaoe senãoseguir-Hie os passos nas dire-ctrizes já firmadas, e continuara sua magnífica e fruetuosaobra de administrador e de po-lútico. Filiados ambos a umpartido com programma inti-do, firmado em princípios quenão admittem tergiversações,somos os caminheiros da mes-ma jornada, que um iniciou eâdeantou brilhantemente e queo outro diligenciara prose-guir, inspiráhdo-se no nobreexemplo que e o nosso dilectoamigo Dr. Feliciano Sodré.

Lemos freqüentemente a cri-tica dos que, despeitados daRepublica, engrandecem a Mo-rrarchia e apregoam as excel-lencias do regimen em que vi-viam pendularmente, a fazero rybhino político do Brasil,os dois partidos clássicos doImpério: — o Conservador arealizar coniradictoriamenteatlg-u-mas das mais avançadasidéas do Partido Liberal, e estea procurar deter sempre opaiz dentro de formulas roti-neiras o condemnadas.

Sem perceber muito comose diferenciariam essencial-mente os .partidos políticos en-tre nós, quando já não hagrandes idéas e principies quedividam os homens, concilia-dos quasi todos, como vivem,em torno de pensamentos edoutrinas políticas communs,queremos, entretanto, deduzirdessa critica as conseqüênciasa que somos levados. Se ex^is-te uma necessidade nacionalde partidos políticos, é precisoque haja eguaJmente quem go-verne com esses partidos.

De nossa parte, govornare-mos oom o nosso. Levantadoem doutrinas sãs e em prin-cipios que respondem ao maiselevado espirito do liboralis-mo, esso partido merece oapoio dos fluminenses, por-que, dentro delle e nas suasprescripçõc-3, eslão para osquo governem os cânones damais pura moral política. Fielaos seus diotames, cumprindoo seu programma, honrandoos seus compromissos, gover-

naromes dosassombradamentepara o Estado, para os amigose os adversários, numa doei-são, quo nada abalará, de ser-mos justos, tolerantes e e8-cravos dos direitos do todos,sem excopções partidárias.

Seja quem fôr que sinta apressão de uma injustiça ousoftra o constrangimento dede uma violência contra o seudireito, pôde bater, tranquillo,confiado c seguro, ás portasdo governo: terá a nossa so-lidariedade e sommará ao seu•direito, para reivindical-oenergicamente, a força dc quesejamos depositários.

Homem crescido na vida aosol benéfico da liberdade, ex-porimentado das mil torturasa cujo sof.frimento se enrrja avontade e se fortalece inexpu-gnavelmento o caracter, pode-mos affinmar ao Estado do Rioquo nada nos arredará do ca-minho do dever de sermoseguaos, na acção de governo,para todos os fluminenses.

Quantas vezes, pensando nasresponsabilidades que a nóstodos, homens públicos do Es-tado do Mio, tocam neste mo-mento político, sentimos quenos ftvlam suavemente aos ou-vidos as palavras de LéonBoúrgéóis, defendendo o regi-men parlamentar o o partidoda representação proporcio-nal.

"Não creio (fuç o bem dahumanidade possa rea-Hzar-sodefinitivamente pela luta.Penso, ao contrario, que o ver-dadeiro principio dos ajperfei-çoamenlos sociaos, é a solida-riedado e que o seu inslru-¦mento é a associação".

A obra a que nos convidamos interesses e as necessidadesdo Eslatlo do Rio de. Janeiro égrande de mais para que sejao patrimônio exclusivo de uinpari ido. E', ao contrario, detodos. Para sua realizaçãoperfeita, elevada e nobillssi-ma, não ha dissídios que senão desfaçam na mais franca.harmtonia, quando os homensdc boa vontade dilatam os seuscorações c se abraçam sob ainspiração do bem commum.

Af firmamos que o poder não•nos seduz senão peto desejo,também egoistico, mas, sobre-tudo, patriótico, de fazer ai-guma coisa de beneficio gerale do realziar algum pensamen-to de grandeza para o Rio deJaneiro.

Eleito presidente do Estadopara o futuro quatriennio pe-uetraremos os pórticos do pa-lacio governamental com essepensamento o com a alma pu-rificada de quaesquer paixões,ipor mais que estas nos le-riham empolgado e estimuladona luta.

Acreditamos que assim se-remos dignos da honra insi-gno que nos confere nosso par-tido; fazendo-nos seu manda-tario na primeira magistraturado Estado do Rio, merecere-mos o respeito e o apreço dogrande, bom e culto povo de^nssa terra.

Por ella, á sua infinita gran-deza, á tranquiMidade de seuslares, á prosperidade de todosOs seus filhos, erguemos comsincera emoção a nossa taça.

Viva o Estado do Rio de Ja-neiro!

(J 10512)

^^3

Na S. R. dos Trabalhadoresem Trapiches e Café

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A Me batalha piiüca de floiinio pro»•—?

Pela victoria da chapa dc Antenor Carneiro 1

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Domingo próximo, trayar-se-áunia grande buUlha politica naSociedade de Resistência dos Tra-balhadores em Triipiehcs e Café.B' preciso que a iiumeiisii massatrabalhadora compareça á asso-eiução para votar na chapa en-cabeçada .por Antenor de PauloCarneiro — a única chapa quetòhi-ittn programma de trabalho alutará pelo progrei-^o da associa-ijfio, tornando-a uma cidadeÚa deproletariado.

Antenor Carneiro, ií frente doum grupo de trabalhadores, de-fenderá as aspirações da massa eprocurará dar o maior brilho áassociação.

He Antenor f&r eleito, como cs*peramos da consciência dos tra-balhadores em trapiches o café,elle desistirá dos vencimentos;

A chapa de Antenor lutará porum progrmnma de trabalho queconsulta as aspirações da massntrabalhadora,

O PROGRAMMAt") Lutar pelu melhoria (I03

salários nós trapicjies.2°) Lutar pela reconquista de

todos os direitos perdidos.3o) Lutar pela conquista do

novos direitos.•1°) Lutar pela volta lios so-

cios expulsos por motivos, quenão tenham iiffecUido n moral ,1aassociação.

5") Creiir o cargo de fiscalgeral.

(V1) Lutar ijela reorganisaçãoda sociedade.

7") Lutar para organizar a |massa dos trabalhadores om tra*piches p café om todos os pontosdo Brasil, como ordena a letraO do artigo 2° dos estatutos eravigor.

8°) Adherir, como reeomnicn-da a letra I) do artigo 2o dos es-talutos á idín de estreitoiiiontida solidariedade e unificação, cor-porificadas na Confederação Ge-ral do Trabalho.

0o) Mntter a associação noverdadeiro caminho da classe ope-raria, frtra dos conchavos com apolitica patronal e seus agentes.

10") Estreitar cada vez maisos laços com n massa dos traba*lhadores da estiva.

11°) Lutar para organizaruma escola do primeiras letras,como rocommendà a letra V, doartigo 2" dos estatutos o dar umprêmio ao operário almnno quemais se destacar durante o anno.

11") Auxiliar o jornal opera-rio por todos os modos, como rerommenda n letra B do artigo 2"dos estatutos.

13") Molhorar a bibliothecaexistente, de accordo com a letraE do artigo 2°, adquirindo livrosque ensinem a verdade aos tra-balhadores.

14") Estabelecer um curso

(preleeções) para educar os com-panheiros, conforme a letra E doartigo 2" dos estatutos.

lfi0) Lutar para que as as-sembhlas sc realizem sem coaecãoestranha ao meio, com a maiorliberdade possível.

16°) Acabar com o systemadas eliminações feitas ás carrei-ras.

17°) A maior liberdade paracada sócio defender seu ponto d«vista, respeitando no final a,von-tütle da maioria.

18°) Lutar contra a tyrannioo a exploração.

19°) Substituir o systema deofficios aos patrões pelas commis-soes operárias em combinação como fiscal.

Esse programma terá de serrealizado pouco a pouco, de ac-cordo com ns possibilidades.

TRABALHADORES EM TRA-PICHES E CAFÉ'!

Votae nn chapa de Antenor Car-noiro! Telo progresso da associa-

ção !Viva a Sociedade de Resisten-

cln dos Tniluilhadores ein Trapi-ches c Café!

Um trabalhador

CòhdémnaçãoO .lui:- da S" Pretória Criminal,

por sentença de hontem, conde-iniiou Carlos Alves Pereira, a unianno de prlsilo, por tí.ayir, ein •!do fevereiro ultimo, íis 11! liorns,quando promovia desordem narua Acre, e ao receber voz deprisão, pelo pmirda olvil Frà":cis.o da Silva Nogueira, resistiuc feriu o -ruàíflil Julio de Casti-lho Pinheiro de Campos, nue foiem auxilio do seu companheiro;.

íTonimcsasO juiz da G« Vara Criminal,

por sentença, de hontem, pronun-eion Narciso José do Oliveira;como incurso no art. 2!M, pura-PT.apho 21, duas vezes, do Cndi/íOPenal, por ter, em 21 do janeirodo corrente nnno, na Estrada doAeary, morto á tiros de revólver,Antônio Affonso o Rosário Vlei-ra, por ciúmes.

Foi Lambem pronunciado, nomesmo arttíçó, Mario de Padua,que, na Praia do Caju, em IS dojaneiro do corrente anno, mortoá tiros de pistola, Antônio Jero-nymo Rènpnzo.

CAMBIO

DenunciaO promotor publico Dr. Gomes

de Paiva, offoreçeu, hontem, noJuízo da Ia Vara Criminal, de-nuncla contra Germano Ttodrl-Siues, José Bento Fernandes, Jo-sé do Azevedo Dias, ArmandoFazzi, José Ali Grahy, João Ada-la e Salim Calnll Nal Ir, como In-cursos nos arts. 356 e 358 do Co-digo Penal, por haverem, em 24de fevereiro ullimo, roubado fa-zendas no valor de 27:<M2$000.

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Consultório medicoJofce —- Corumbá — Antes de

Iniciar qualquer tratamento,mande examinar o sangue (RW.)e urina. * ,

1,111 MHilnríira — O abuso dobicarbonato de sodlo é projudi-ciai como qualquer absorvente;preferivel seria ficar em dietaláctea, chaa, limonadas e frutas.

7,ira — Cnscndura •— vAcredita-mos que seu mal seja do coração;porém, a causa somente um exa-me directo nos poderia orientar,caso queira apparecer íi. rua Ar-chias Cordeiro n. 218 A; comisto nos proporcionará lmmensoprazer.

Oip-n —¦ Campos —- Esta Irrita-can pede ser uma conjuctlvitecatarrhal; appllque compressasquentes borleadas diversas vezesao dia; caso não melhore, pro-cure o Dr. Cardoso de Mello,nesta cidade, pois, na especial!-dade, elle 6 mestre.

Cártette H. C. K. — Já quoacha-se internado no Hospital,aconselhamos que procure alii oenfermeiro Orlando Lima. Nessascomplicações elle é "az".

ífarl/.n — Ttio — 1° tratamentoespecifico, de preferencia "914".2a, use velas antlsepticas ou pes-sarios de Rendell.

Dr. .Toilo Mnclindo.—?"Habeas-corpus" julga-

do prejudicadoO juiz da 1" Vara Criminal,

por despacho de hontem, julgouprejudicada a ordem de "habeas-corpus" impetrada em favor deAndré Bruno, que allegava con-stranglmento em sua liberdade,por parte do 2o delegado auxiliar.

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PROFESSORhabilitado lecclona o curso pri-raarlo em casa dos alumnos.Cartas a A. Armlndo, neste jor-nal.

CHAVES PERDIDASPerdeu-se uma carteira de cou-

ro preto com 3 chaves. A quemencontrou pede-se o obséquio doentregar ao Sr. Adão, no "Jornaldo Commercio", antecipando-segra.to agradecimento.

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V VEIA EM TODAS AS PHJULMAGiAS E BRO-mm DO BRASIL.

'TilMTOTIlrtlITWIil^lllllliailllllilB»

O mercado de cambio abriu efunecionou, hontem, em condi-qões de estabilidade e som ten-ciências para subir, ou para des-cer.

O movimento do procura e doofferta de letais era pequeno enfio despertavam, assim, grandeinteresse os trabalhos do merca-do. O Banco do Brasil sacou a5 29132 d, e todos os outros ban-cos operaram também a essa ta-xa, com dinheiro para a comprado letrns de cobertura a 5 Gljti-1d. O mercado durante os traba-lhos do dia não accusou altera-Cão apreciável o fechou em boaseondiçõus de estabilidade. Òs so-beranos regularam do 42$000 a429500 e as libras-papel de 415a 41Ç500.

O dollar cotou-se & vista de85450 a 8$470 e á prazo do 8?3G0a 8Ç410.

Os bancos afflxaram as sogiiln-tes taxas:

A 90 div. — Londres, 5 29|32;(Libra 40?Ü34 a —); Paris, $327a $331; Nova York, 8$3fi0 aS$410; Canada, 8*860; Allema-nha, 1$Í1'J0,

A 3 d|v. — Londres, 5 53|G4 o5 27|32; (Libra, 41S179 o 41Í009);Paris, Ç331 a $333i Itália, $378 u5882; Portugal; $434 a $440; pro-vindas, $430 a $450; Nova York,B$45Ò a 8S470; Canadá, S$450;Hespanha, 1?480 a 1$4!)0; provln-cias, 1S485 a 1$600; Suissa, 1$025a 1.Í842; Buenos Aires, papel,3SG80 a 3ÇC20; ouro, SS1S0 a 85200;Montevidéo, 8$570 a 8$ü40; Ja-pilo, 45170 a 4$Í75; Suécia, 2$200a 2$270; Noruega, 2$200 a 2C225;Dinamarca, 2S254 a 2Í270; Hol-landa; 3?38B a 3S115; Syria, $331;Bélgica, ouro, li 175 a 1$185; pa-pol, S235 a $238; Slovaquia, $251a $252; Áustria, 1$190 a 1Ç200;Allemanha, 2$Ò05 a 25013; Chilo,l$ÚoO; Rumania, $055 a S0GG cvales-café, $332 a $333 por franco.SÀQÜES POR CABOGRAMMA

A' vista —• Londres, 5 5l|64 a5 B8|04 d.; Paris, $333 a $335;Nova York, 85470 a S$520; Itália,$380 a Í88B; Portugal, $43(1; Hes-panha, 1S487; Suissa, 1S635' a15G37; Bélgica, pnpel, 5237; ou-ro, 11180* Hollanda, 8$30õ a35405; Canadá, 8Ç480 e Japão,45180.

MOEJDAS ESTRANGEIRASHontom, o Banco do Brasil, co-

tou a libra papel, a 4l$G30; dol-lnr, papel, a 85520; idem, iuro, a8$720; peso uruguayo, ouro, aSÍGG0; poso argentino, papel, n3$GÒ0; peseta, a 1$489 e lira, a

O CAMBIO NO ESTRANGEIRO

O mercado de cambio, em Lon-dres, abriu hontem, com as se-guintes cotações:

S|Nova York, 4,85 9|l6; Paris,124,00; Bélgica, ouro, 34,93; pa-pel, 174,615; Itália, 108, 12 o lies-panha, 27,72.

VALES-OURO

O Banco do Brasil cotando odollar íi, vista a 854G0 e á prazoa 8?410 emittiu os cheques-ouropara pagamento do direitos noAlfândega á razão de 4$G20 pa-pel, por J$000 ouro.

BOLSACotarum-se os seguintes titulos

Obrigações Ferroviárias2 1» emissão, 8065000

50 2« emissão, 806500050 2- emissão, 888$000

Obrigações do Thesouro30:0005000 a 860$000

Apólices Fedcraes2 Geraes, unlform, de

200$, a 820500015 Geraes, unlform. de

1:000? (alvará), a.. 6355000200 D. emis., de 1:000$,

nom., a 82250001G7 D. emis., de 1:000$,

nom., a 625$000285 D. emis., de 1:000$,

port., a 603500080 T>. emis., do 1:000$,

port., a 60450004 D. emis., de 1:000$,

port., a 605$000Apólices Municipaes

7 de 1906, port.129 de 1906, nom.,

30 de 7port.;

100 de 7port.,

300 do 7port.,

5 do 8port.,

"Io, dec.a.....a ....1535,

anio dec. 1535,

dec. 1550,

14550001555000

151$500

1555000

1515000

COMP. %Souza Cruz

^n^mW/^^siS^^^t^mmm^LWi-*r*mjer B «vi >' w^-ôS ivA-^JNvi-SiSi-WrSa

T, dec. 1933,a 1735000

100 do 7 "Io, dec. 2097,port., a 1515000

35 Nictheroy, 2* sér., a 67$000Apólices Estadoaes

20 da Viação Férrea R.G. Sul, 500, 3625000

10 do Estado do R. deJaneiro, 4 "i", a.... 9850OO

Acções62 do Banco do Com-

mercio, a 1GS$000112 do Banco do Com-

mercio, a 300$00025 do Banco Commer-

ciai, a 2035000125 do Banco do Brasil. 400$000100 da Cia. Minas de S.

Jeronymo, a 615000Resumo da *£enda de titulos

nesta praça durante o mez defevereiro de 1927:Titulos vendidos na

Bolsa de EundosPúblicos

VtilJoT dos titulosvendidos na Bolsadc Fundos Públicos

47.615

19.380:S13Ç

CAFÉ

—O mercado de Santos funecio-nou calmo, dando o typo 4 á. basode 26$ por 10 UlloTt, contra a do27Í0H0, no anno passado,

Entraram, nosso mercndjo29.79(1 sacoají. saíram 37.028 0 fl-carnni cm "stock" 1.010.S86, con-tra 1.422.369 ditjns, no anno pas-sado.

— Em Nova York, a Bolsa ae-cusou alta parcial do um pontonas opções do ultimo fechamento.

ASSUCARO mercado de assacar funecio*

nou, estável, na primeira Bolsa.,mas paralysado e sem vendas.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Marco: vend. 435SA0, compra-dor, 435500; abril, 455500 e 445800;maio, 46?300 o 4li?000; junho,47J300 o 465800; julho, 485000 e475200 o agosto, 48$500 o 475200.O movimento sobro o disponívelfoi pequeno o as cotações conti-nuaram em/attitude de baixa.

Verificaram-se entradas de 450saccos e saldas do 7.483, sendo o"stock" de 29S.629 ditos.

ALGODÃOO mercado de algodão fi termo

abriu calmo, com vendas do20.000 kilos na primeira Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMarço, vend. 30T100, comp

205100; abril. 30$ e 29S700; maio,30JSO0 o 3051100; junho, 315650 e315000,'; jullj), 325200 o 315900 on;,'osto, nlcot.ido.

Voi-i ficou-se sobro o disponívelnum movimento bastante anima-do do procura e os negócios foramdesenvolvidos. *aãr>

houve onira-dns o saidam 808 fardos, ficandoem "stock" 34.088 ditos.

O mercado fechou estável.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEH

OuroPapel

200:030$610222:7545428

Total 422:7855038

Dc 1 a 21 do cor-rente 9.161:5385210

Em igual períodode 1826 8.035:841$705

Differença a maiorem 1927 125:6065505

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 21 DE MARÇO

465 — Do Gênova, vapor fran-coz Plata (vários gêneros), con-signado a Cia. Commercial eMarítima, ao escrlpturario Atali-ba Galvão.

46G — De Buenos Aires, vaporfrancez Alsina (vários gêneros),consignado a Cia. Commercial oMarítima, ao escripturario Cavai-cante.

467 — De Buenos Aires, vaporinglez Vandyck (varioB gêneros),consignado a Lamport & Holt, aoescripturario Leal.

468 — De Hamburgo, vaporallemão Monte. Olwia (vários ge-neros), consignado a ThcodorWi"le & C., ao escripturario Pe-reira Alves.

469 — De Stockolmo, vaporsueco Lima (vários gêneros),consignado a Luiz Campos, aoescrlpturario Leal.

470 — Do Buenos Aires, vaporInglez Arlanaa (em transito),consignado a Mala Real Ingleza,ao escrlpturario Cavalcante.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 21 DE MARÇOHiate nacional Angela, (cabo-

tagem) — armazém 1.Vapor nacional Flamengo (ca-

botagem) — armazém 1.Vapor inglez Treverthoe (serv.

de carvão) — armazém 2.Vapor inglez Tintoreto (desc.

arm. 1) — armazém 3 e exter-no B.

Vapor nacional Aniía (cabota-gem) — armazém 4..

Vapor nacional Ipanema (ca-botagem) — armazém 4.

Vapor nacional Prospera (ca-botagem) — armazém 4.

Vapor allemão Argentina (desc.armazém 1) — armazém 6 e ex-terno B.

Vapor sueco Lima (desc. ar-mazem 1) — armazém 7 e ex-terno A.

Vapor inglez SUarus (serviçocouros) — armazém 8.

Vapor nacional Almirante Ale-xandrino — armazém 9 e exter-no A.

Vapor inglez Homeside (serv.de. carvão) — armazém 10 Pat.

Pontão nacional Espero — ar-mazem 11 Pat.

Chatas diversas c|c. do Espana— armazém 16 o externo A.

Hiate nacional Eva (serv. desal) — armazém 16.

Chatas diversas c|c. do High-lana Glcn — armazém 17 e ex-terno C.

Chatas diversas c|c. do Alcan-tara — armazém 18 e externo C.

ACTOS DA INSPECTORIAO Sr. inspectQr da Alfândega,

por acto de hontem baixou asseguinte portarias:

Communico aos Srs. emprega-dos que o Sr. director da Recei-ta Publica do Thesouro Nacional,pela ordem n. 136, de 16 do cor-rente mez, trouxe ao conheci-mento desta Inspectoria que oSr. ministro da Fazenda, resol-

GERADOR DA FORÇAAnemiaClilnro-nnemlnFlores brancasPiiillun cerebrnl

HrotcrismoNervosoVertigens!>rnii:-!iiu-.% elironie.-is

InipolenelnPallldexJtihoiiuiímPalitilismo

Perd;is a em in a esCunvaleHCenvfiMitivreznFaliu dc aiinctitt*

Oores ile enlieçnFraqueza géràlSiiíT-rrs noeturiiOM31 a rtijçestüo, ete*

Esteve o mercado de café, hon-tem, em condições de firmeza, como "stock" disponível em accen-tuada reducção.

Acha-se o nosso mercado dossemodo que desupprido para atten-der ás necessidades mesmo doconsumo interno, not'-uido-so, por-isso, a maior firmeza dos preços.O movimento de procura foi re-guiar, vcrlficando-sc embarquesdesenvolvidos e pequenas entra-das. O typo 7, cotou-se ainda a38$500 por arroba e as vendasrealizadas na abertura foram de2.455 saccos.

Durante o dia venderam-se mais845, no total do 3.300 ditos o omercado fechou bem còllocátlo.

As ultimas entradas foram de3.771 saccos, sendo 593 pola Loo-poldina e 3.178 pela Ceátraí. Osembarques foram de 7.514 saccos,sendo 3.300 para os Estados Uni-dos, 2.954 para. a Europa, 400para o Cabo, 700 para o Rio daPrata e 160 por cabotagem. Ha-via em "stock", hontom, 197.526 saccos.

COTAÇÕESTupos Por arrobaN. 405500N. 40$000>.". 39$500N, 395000N. 385500N. 3.SS000

Pauta, semanal 2$600 por kilo-grainma em grão.

— O mercado á termo aluiucalmo, com vendas de 5.000 sao-cos na primeira Bul3a.

vou designar o Io cscriptnrr.--.-da Inspectoria de Seguros, 1-»*,.^.olo Tavares Guimarães, niir-,exercer, provisória mente as (unoções do fiscal de isenções de jj.roitos nesta capital.

Communico aoB Srs. em-pregados quo Henrique MarquesFernandes, nomeado despachar!,to aduaneiro desta Alfândega,p0ftitulo de 12 do fevereiro prosimofindo, tomou posso o entrou naexercício do referido cargo denoiado prestada a respectiva flaii^ápor termo lavrado em IS do cor*rente mez.

DESIGNAÇÃOPara servir na primeira, secçâo?

o Sr. inspector da Alfândega, ijvsignou o 4o escripturario Oawal.'do Ascanlo de Souza Lemos.

ATTENÇÃO SRS. DESPI.CHANTES ADUANEIROS

Em portaria do hontem, o sa-'!nhor inspector da Alfândega de*!clarou aos funecionarios dossslrepartição o despachantes aúiia*.noiros, quo os despachos do tner-ícadorias sujoltas a direitos ,j<i,jvalorem com baso estabeleci'*-»:;polo Thesouro Nacional ou peis-Alfândega, devem ser formulados-!dontro da referida base, quando-'o valor da façtura consular "Jr'Inferior' il mesma, baso, devendo,.-entretanto, constar dos alludidort.despachos o valor da factura con-ísular. i

Os despachos de taes mercido»!rias, quo foram formulados o*,,.*dosaccordo com estu determina-!ção, ficarão sujeitos, desta tl;ita"-em diante as multas, que Íncor***irom os em quo são declarado»valores inferiores aos das íaeto)ras consulares.

imento áe Vapores '•Vaporos esperados )

R. da Prata "P. di Udino". 23*Rio da Prata, "'Weser" . 23Rio da Prata, "Almeda" ,. 33Havre e osc, "Leopoldo II .. 2JR. da Prata "D. d'Aosta" 23Gênova, "Taormina" 33Rio da Prata, "Ifanta I. Bor-

bon" .1 3;Portos do Norte, "Portugal'! 32Rio da Prata, "Ouessanf 3iRio da Prata, "Suécia" . 34Marselha e esc, "Valdivia", 25Liverpool, "üemerara" . ;jBremen e osc, '•Jladrid" •, 25R, da Prata, "Pooldijk" . UN. York, "Southern Crosa" 36R. da Prata, "P. Maíalda" 35Londres, "Andalucia" , M >«Amsterdam, "Orania" . , z~Havre e esc, "Mosella'* m,x 25

Vapores a sair

Nápoles e esc, "TO. d'Aosta*"Bremon e esc, "Weser" , .Londres e esc. "Almeda." .Rio da Prata, "Taormina" .Portos do Sul. "ae. Alcidlo"S. Francisco do Sul, "Ama-rante"

Tutoya e esc, "Piau-b-j-" . .Barcelona, "Infanta I. Bor-bon"

Hamburgo, "Alm. Jacegnay"Portos do Sul, ''Caplvary" .Havre e esc.,- "Ouessant" *Helslngfors, "Suécia" . ., .Hamburgo, "La Coruna" ¦Laguna e esc, "Anua" . .Laguna e esc, "Prospera" „P. do Sul, "Itaquera" . . .Portos do S-<1, "Portugal"

R. da Prata eesc, "Valdivia"Iguape e esc, "Pirahy" . ..Rio da Prata, "Dem-arara" ,,BelÉm e cbc, "Pará" ....Rio da Prata, "MadrM" . .Recife e esc, "Itatinga" , .P. do Sul, "Itaguassa*". , ,

*P. do Sul, Itapema" ....Rotterdam, "Poeldfjk" . . .Rio da Prata, "Sonthe

Cross" . . Nápoles e esc, "P. Mafalda"Rio da Prata, "Andalucia"

Portos do Norte, "Macapá" .Portos do Sul, "PyrineiM" .Rio da Prata, "Orania" . . .Rio da Prata, "Mosell*" v »

2S

24342424'-•*342434

a352S•"S

2525

rn2836262727272»

m*;&t*;-

JUVENTUDEALEXANDREPoderoso Tônico para os Gabelios

Extingun m enspa era S dia*.Cambaia a celvlcla.

OS CABELLOS BRANCOS VOUTAM A CÕR PRIMITIVA.

Ni* maneira a palianem coutem auaa em praia.

JUVENTUDE ALEXANDREOá vigor * mocidade aos oaballost longa exis.t8r.cia, innumeros attes*ludos, appiovação, medalhas do ouro,assim como as Imitações, confirmam1 seu valor Invejável " ¦A vende nas boa» caias. PoloCor/íia? '

Deposito «CASA ALEXANDRE»OUVIDOR, 148-Rlo

Evitar Imitações pedindo temprai

JUVENTUDEALEXANDRE

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- DE i

'$. Pi

|Dispontío oe rnacninismos||modernt)s de grande potência i|para carga e descarga deí^mínerío5 podendo armazenar^laíé'60oOOO toneladas e mo--íIvinieiiíar 2.0008000 de kilo-.::I granimos ern 24 horas.| Telegrammas - Deriizoí - Rio| Teíephones Norte 2255 e 2955

Page 9: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

VTEXKA, 21 (ü. P.) — Noticias não confirma-das, recebidas de Tirana, dizem que a Albânia cn-viou baterias de canhões de montanha e munições de

guerra para as suas fronteiras septenlrionaes, parti-cuiarmente nas vizinhanças de Kuka. Direc íoif-proprietarto MARIO RODRIGUES

Está em perigo a pazamericana

i

tContinuação da 1* pagina")

_ora da chaneellaria do Brasü. o-•único dos paizes citados i|iic naotem mostrado preferencias !>ornenhum dos contendores.COMO A AGENCIA AMERI-

CANA NOS DA' NOTA DOOCCORRIDO

ASSUMP_?AÒ, 20 (Americana)— A chaneellaria paraguaya for-ncc-eu íi imprensa a seguiu»? notaoffk-ial sobre o incidente -bollvia-no-paraguayo do Forte Surprera:

"A eatastrophe de Jujuy. Inter-rompendo as commuiiieac-ões coma Bolívia, yia Argentina, diffi-culsou. temporariamente, os en-tendiruentos sobre o incidente doForte Surpreza.

Sómeníe_no dia IS de marçocorrente, a legação bolivianaapresentou ao governo paragu-youma nota explicativa discorren-do sobr. as parte, principaes doincidente e apresentando a segu-rança de seu governo de >.|ue o

•iamentavel suecesso não poderiacorresponder a nenhum propósitobestil, nem premeditado do gover-ao boliviano, que pudesse attin-"*gir _t, dignidade da nação para- Jguaya c de seu digno exercito, j

Esta nota salienta a irrefkíti- j•ia fuga do official paraguayo. j

Iferindo um boliviano, que. repel- J' findo tal gesto, matou o officialO giwerno Iwliriano julga qu<».

ae trata de um caso individual.stni projecções internacionaes.

Quanto á captura da patrulbaparaguaya. o ministro da Guer-xa paraeuayo recebeu cominuni-eacão do commando. a 5 destemez. annunciando que o tenenteRojas Siiva saiu de Manahua. aÍ0 de fevereiro passado, comman-dando IS homens, em persegui-cão a um grupo de ladrões debeatas, tomando a direcção dorio Conf uso. Depois de regressar.subiu até o forte boliviano Sur-preza, deixando a tropa sob o•rommando do sargento enfermei-ro Perez. com a ordem de. sedentro de .4 horas rão regres-saf.-..'. fosse com a troÇa. as pro-aámidades do Forte e destacasse_m soldado para saber de seuparadeiro. A." noite, um índiocompanheiro do tenente RojasSilva, avisou ao sargento Perez•tue aquelle official e tres com-j»a_heiro_ haviam sido captura-áos pelos bolivianos, com o fim•de prestarem informações sobrea sua penetração no território. Ocommando do Forte Manahuadestacou uma patrulha, quefirmou a detenção.

A chaneellaria acerescenta jque as negociações em torno do Iincidente continuani.

Reuniram-se, no União jClub. os presidentes dos partidos j ^políticos, directores depresidentes de centrosnos. sociaes c desportivos, o

nlde£___ B_SS__S_86J2

TIKATÍA, 21 (TJ. P.) —- O addido militar yugos-ntvo partiu para Belgrado, em seguMa á descobertade que elle eslava aliciando bandos de albanezes donorte para uma revolta armada contra o presidenteZogül. O referido addido promettia cem napoleões,ouro, por mez, a cada atirador.

caí astrophe!Ljiiasi uma graDesabou o Deposito de S. Diogoi ficando feridos vários operários

(|H«.iH|..|..|.4.,i„i„|l,t„i„|,4„tH>H«Ha4

SâO VTLllíOSOS OS

FuDepois de muito enganado pela

amante, matou-a a facadas

*p>

E' versão corrente, entre 90entendidos c os leigos, que o

desastre, houteni oceorri-Jo mima das dojvendeueias daCentral do Urasil. poderia tersido evitado. K isto sem a in-lervenção de forças ignotas emysteriosas, da.piellns que prote-

Xavier", « deiam o "Slolequjornaes. j 4jue <c j_*gav_ra interpretes ti

estudanü- í -^.-j ,!os ^_jos 0 0 viuvo dcdesportivos, o bis- s -\£_,0- Xizina. ha bem pouco pre-

po monsenhor Bogarin c os re-1 _os pí*;| polida' Bastava, ao quelaífirniaai. ur.i pouco dpresentantes do clero u.ciona

afim do organizar uma .rande!manifestação popular sobre osjBuccessos da Bolívia. Resolveu-1se, unicamente, constituir uai]Comití Nacional c or_ani__r um ;¦mecting de protesto, no qual se;assentarão as bases para a orga- jni_}çáo de um Comitê Nacional IPermanente, encarregado de cot-¦laborar na defesa nacional.

ASSUMPÇÃO. 21 (A. A.)—Af-firma-se com segurança ter en- >louquecido a mãe do tenente do

iquel-\es se _

cia. a que estão obrigados ao.•ps sob cujas responsabilidadecoUocaai as vidas de centenas tíehomens, empenhados na labutadiária do seu ganha-pão. Quer-se dizer que um pouco de 'inte-

resse pela vida alheia, por partedos teehnicos a quem cabe zelarpeios interesses daquélla impor-laute rodovia, fora o bastante»

evitar a eatastrophe. A ad-*passada do Sr. Car--,' de si aquelle

paramiaistraçao

exercito P.ojas í?ilva. que foiITalho Araújo foi Jã' desastre, o ponto do partida uoc_àos em que se afundou a Cen-«ral. A actual è um prolpagamen-

21 (Americana! j to da passada c continua a dispu

Tiiorto pelasquando íu_iapreza.

ASSUMPÇÃO.

tropas bolivianas:do Fortim de Sur-i

record" dc "bouleyer-ã Auw-Yiaeão e á Can-

— Reina nesta capitai gr_r.ee : lar oagitação por motivo do assassi- J sctnenír.ato do tenente parajjuayo Ro- j tareira.jas Silva, verificado ha muitos q galpão «pi»1 hontem desabou,Qias na região litígios., no Cha- J s$ ,,or ,Íal milagre não soterrandoco boliviano, onde a Baliria con- ; centenas de operários, ha muitoctr.iu o Fortim Surpresa. „ cuja | ^.^ se foz notar pela irreruarnição ê attribuida a prisão > r;,j;1(*e de soa perffl arcliil

O Deposito he

EFFEITOS MATERIAES 00DESASTRE

Como dissemos, sob o crí>rmegalpão construído no local, labri-gava-se vultuoso material. I Aliestavam estacionadas cerca fie 15locomotivas, com seus di rersos¦•teudors" ficando daninifilcadaB,tbtalmeiritc soterradas. f

Ainda não foi possível atjb ago-ra avaliar, ao eerto, o i (rejuizosoffrido pela Ccutr.il, ma.. umavisla rápida do conjunto nos ca-pacita a iiffirmar que es(áe pre-uizo ('• muito vultoso.

, O material mais nttingi.o fo-iram mesmo as inaehinas,j muitasIdas (piacs ficaram iutcírainente^mprestaveis.

A CAUSA PROVÁVELO motivo principal da iliecatom-

be. o que em ultima anolyse sepôde articular, foi a iniprevideu-cia lamentável do possoiil techni-

Nco encarregado de zelar* pela se-

gúrhn.n do deposito. Rm segun-e,'o logar, avulta, como causa pre-ciriitadoin, a àesão çorrosiyii dasultimas cliuvas. 0 terreiio, esturri-cado pela camlencia riolar. nãosupportou a transição subitu <latem-ieriitura, iibrintlo-sei em di-

Diojyo transformado num montão de rumas

em outros riestt-ponto do ilesas-

versos logares cbando, como noIre.

MEDICADOS PELA ASSIS-* TENCIA

A Assisteucia soecorreu os sc-guintes feridos victimas do dosa-bamento: Floriano Cardoso Han-tos, brasileiro, de 20 annos, soltei-ro, operário, residente á rua dasDores ii. _5, em Todos os Santos,que apresentava escoriações ge-neralisadas; Oswaldo Corrêa dcSá, brasileiro, de Ui. annos, soltei-ro, operário, morador á rua Al-berto Torres n, -1(1, em Nictheroy,com ferimento inciso na cabeça .;escoriações na coxa direita; AWberto Almeida, brasileiro, de 39annos, casado, operário c residen-te a rua Clurimundo (le Mello, n.77, com escoriações generalisadas;Clementino de Souza Lins, brasi-leiro, de 73 annos, casado, epe-rario, morador na pedreira de SãoDiogo, com contusões no tlioraxe Armando Nogueira, brasileiro,com 30 annos, casado e residenteti travessa Martins Costa 18, comferimento inciso no pulso direitoe escorinções generalisadas.

Dos operários soecorridos pelaAssistência dois delles, Floriuuo

c AValdeniar, foram depois dc me-cucados internados 11017 intermédioilu Estrada 110 Hospitül Kvaiigcü-co. Accacio Pinto, biiisileiro, dc30 annos. casado, operjario e mo-rador á rua .Tose Clemente n. 74.em Nictheroy, eom fcijiiUentns nacabeça, e na perua tliriiita, o Wul-demnr José Machado, brasileiro,de _!> annos, solteiro, operário emorador á rua Goyaa .11. 120, casa3, com ferimento na cabeça c es-coriações generalisadas,

— O Dr. Roberto de FreitasGama, medico da Cenürtil, prestousoecorros 110 local aots seguintesoperários: Máximo da Cunha, An-tonio Augusto Gomes. .Tose Jus-tiuitino Machado, Franciseo AlvesPinheiro. Agenor Paula da Costa,Firmo Silva, Deéio Martins, .Tosedos Santos. Francisco Nunes cLuiz de Oliveira.

REVOLVENDO OS ESCOM-COMBROS

Continuaram ntfi tarde os tra-balhos dos bombeiros, no sentidode remover os pedroiços e eseom-bros que 'entulham o perímetroattingitlo pclu barreira.

Felizmente nenhum óbito se re-gistrou.

Aléip das pessoas investidas defiincções nifquella rodovia, compa-recovam 110 locitl autoridades ppll-ciaes do l_ò districto, 0 mais 30praças da Policia Militar.O INQUÉRITO ADMINISTRA-

TIVONa administração da Central foi

aberto inquérito para se apurar ascausas determinantes»; tio grandedesastre e dns responsabilidades•[.essoaes que por ventura caibama algum funecionario daquélla via-férreaA CONSTRUCÇÃO DE NOVO

DEPOSITOO recente desastre da Central

tem o seu Indo útil. Com effeito,¦datando de 1800, quasi centenário,o galpão desabado, já não sntisfa-zia as exigências a que se desti-nava, fazendo pensar num stibsti-tuto que provesse ás necessida-des (lo momento. Agora, sabe-seque um novo deposito será cons-triiido noutro local, ao envez dese aproveitar o ponto em que seerigiu o antigo.

Ksse local será uni perímetroconvenientemente escolhido entreas estações de Deodoro e Hono-rio Gurgel.

attribuida ae assassinato do alludido offi-ciai.

Sabe-se que o governo psra-guayo preoureu evitar que esseacontecimento se tornasse pubü->••). tendo mesmo estabelecido acensura na imprensa, mas deante ida agitação que as noticias pro- \cedentes da Bolívia, via Argonü-r.a, provocaram em toda a popu-liçaf., ameaçando aug-mentar frjtomar maiores proporções, foram j4s autoridades paraguayas obri-1jadas a çsclarecer o publico, ior- !lis**endo â imprensa uma longa \nota. cujo resumo jã enviamos Icm telegramma anterior.

Sabe-se que tem sivlo trocadas jl»_:riero_as notas entre os gover- jn'_ de Assumpcão e de La Pa_ |

nia-tônico.

! das suas partos componentes, que¦ -.»

"caroitma roera e os vendavaes

' desalinharam.i Ehuimra suscitando suspeitasi i^ntra a sua estábilidluTc• tando o perigo, turmas] to.- ali jaziam sob] aiem .10 material

também abrigado.

. arras-constan-

;rande mole.rodante

O DESABAMENTOUm estranho fragor foi perce-

bi.io por alguns empreg-idos daCentral, mas ou menos ás 11 li—de hontem. quando, após o almo-ço- faziam o int.rynllo do cos-tnme.

A principio, julgaram tratar-sede uma explosão, estabelccendo-seno momento duas correntes con-

uma de curiosos que ac-mao local, outra de ospa-

dali fugiam, tomados

•obre este incidente, notas essas ique foram também levadas ao j tiarias,conhecimento das demais eluur j corriace'la*ias sul-amèrlcanas. w • voridos que

O governo paraguayo enviou j do pânico. Dahi ha pouco. 3.: ¦•

ao seu ministro no Rio de Ja-! dos sabiam qutneiro. Sr. Rogelio .barra, uma \rOpia da nota official hontem ior- ]n»?e:da á imprensa, afim de que <òeüa tenha conhecimento a chaa- jeeilaria brasileira.

redondel, queofficina e diversos

da Central, viera

Assegura-se que a Bolívia, de-ante do aspecto grave de que estã•*- revestindo o assumpto. solicà-tou os bons officios do Brasi! eda Argentina, tendo sido trocadalarga correspondência nestes u!-ii*nos dias entre as chancellariaadfís»*s tres paizes.

abrangia umacompartímentoabaixo.

RECEBE A NO-OCCORRIDO

o chefe do De-S. Díoro, Dr. Etcoclès

, ,ie Souza, scientificou o facto aoi Dr Romero Zamler. director da' Central fazendo acompanhar ai oonraunicação de_ mãos prestígios; .pianto a extensãoi Pho.

].<»go ap-'»s. compareecuIo Pr. Romero

O DIRECTORTICIA DO

Acto continuo.j»osito de

^^i^^rs.j^^.—u^—:—»» -*— '"'"'"^^^

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I ps=^ a v 1 s o ssir=====j:;1 - srí/l il ' \\

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.ia catastro-

0 BARATO SAIU CARPI^ ^<»^^™l-k ] orientar sobre as iicdidas a se-

tomadas.\ íssa hora uma multidão Cor-

migavs jã nas proximidades, es-

Uriia dúzia de abacates que, r(,invira sorvete durante umaviagem de poucas horas,

na LeopoldinaJosé Dias

CHEGA

O Ur. José Dias nibeiro. me--!c>. residente ã rua Barata RI-•vir.-» 11. 31;. cm Copacabana,tem t»m sua fazenda, em BomJardim, no, Estado do Tiio. unal.WO••bacates. es[>!*?n<íi.los. São ener- j dosniís. ma.'ios. deliciosos.

!Hí;-jp:»r» de cs saborear, o Dr. (Rii.eir.. «leu ur»iem rara qi:o o jRdniiaistratlqr «le sua proprieda-j<1» '.lie ri-nirttesst» alguns.

Vot feito o despacho a dom:<M-|Hf.. cuidadosamente, na estação jde Bom Jardim. Os abacates, que- .tis., excediam <!e uma «luzia, acha "• Romheiros.'in-s? bem aondicionados em ] achavam oKm .-ai.ote.

.-¦"em novidade,de frete na l.copfie imposto. — o tal imposto in-concebivel qu>- o Hstado ilo Uio((>l>ra — -he_'.u a .-asa «Io fa-cultative. nã.» a tluzia de frutas.mas o caixote arrombado e q«a-si vasio...

O Dr. Bibeiro. qua^estevr. hon-tílii, em '.inssa t-eõacção. não tor-l.a esse facto esquisito publico.visan.l.-. uma providencia, apenaspara í|ue fique « aviso *;o qw6 \6 perlposo fazer despacho de!

tabelêccndo-se grandel"ns clamavam póloslhos cnim caros, nade uma provávelOutros corriam d

balbtirdia.entes (jiiesüpppsiçãodesgraça.

U*.n para ou-lado. curtindocuriosos.

u impaciência

O CORPOBEIROS

DE BOM-

pacamlo 5Í0P9jl.lina e -0>> réis

\ primeira providiica toma-da pelo director da Central foipedir a presença do Corno; de

No local. ..'-me J« ^eDra* T.uií Carlos da

nascca. chefe do Moviiienio;Bello. .eugenlieiio da -

e .losè lilliz. chefe dcleve entrada aquella

(ratou. 1»?« de

Estando inteiramente esgotada a lotação para o espe-ctaculo de gala, de sexta-feira 25i r A gerencia doTHEATRO CASINO previne ao publico que, a partir aehoie, encontram-se á venda na bilheteria suplementardo CINEMA PARISIENSE, das 10 horas da manha emdiante, localidades para os espectaculos a partir tíesabbado, 26 - todos os lugares sao numerados.

POLTRONAS

Entre as estadões dc Magno pTury-AsHíi, Decorreu, ante-lioii-lem, um iiriimi de morte, resul-tanto da trtihloffo d.- uma mulherti ürh hoiuom que feito seu aman-te, havia multoa annos, ticnhoii-se convencendo de que o seu no-mo ora pela companheira enxo-valhado, servindo de ciláootd aosque conheciam a vida desregradaque a mesma levava.

S6 muito tarde, doppís dc 0 an-nos de união com Marta EugeniaValençá; o trabalhador ArthurGonoalves Fialho, que era pae dedois filhos da amante — F.rins-to, de 6 hhnos do idade e Helena,de 3, veiu a desconfiar dn suaInfldelidade.

Dc lndRRae.Ho em Indagação,veiu Fialho a saber (|lie Marialüugonía o tralila com yttrlos in-divkliios, Inclusive com o seupróprio companheiro de trabalho,Antônio Carvalho,

Aiito-limiteiii, cedo, pretextai!-do Ir comprar um medica incuto,Maria deixou n cnsn eln que resi-dia, não apenas com o niiiiinte,mas, tambeni, cm companhia doMeu pae o tle tuna Irmã, Maria da(llorin, dirigindo-se a'Cnscn(ltira.Ahl se encontrou ella com umIndivíduo dc cGr parda, tendosldn súrpreliendlda por AntônioCarvalho, qnc, enciumado (!),deu uni formidável escândalo,sendo preso, juntamente com tiãesmloladã mulher e levados pa-ra o 20° dlstrlcto.

Posta em liberdade, a incorri-nível Maria Eugenia, voltou aencontrar com o tal iiiiiIhIo. lo*mando com elle um bonde. Mas,estava scni sorte a Maria lüuge*nia, poin, l''lalho, desconfiadoeom a sua demora, viera esprei-tnl-a, acompanhando-;! no mes-mo vehiculo. »No lojíiir denoini-nudo Tanque Sâccd, saltou o cá-sal. Fialho saltou também, Indoao encontro dos "pomblnhòs",iiuando, perdendo a calma, ag-grodiu a guarda-chuva, o con-iliiistiidor da amante, (|tie fugiu.

Apanharia, assim, em flagran-te, Maria Eugenia voltou, dócil-menti* pura. casa. acompanhadado Klalho. que lhe disso as ultl-mas, elido de rancor.

Fia lho lho disse, no final, que,convencido ser oIIh unia lietalravulgar, In abandonnl-a, para oquo entrou a entrouxnr sim»roupa.

Maria. Eugenia, qtin ate entãoSe conservara quieta, entendeuil»> gritar com o amante, oxaspe-rando-o sobremodo. 13, om meloa nciilorada diia-iiüsào, Flallyi sn-eon de unia afiadissiuiii faca,avançando contra Maria Hugo-*•«»•"••*•••-•*"•••• ..•¦.••¦••••-'•••••••"•" 1"«».-«t"«"t'

FOI DESTRUÍDA peloFOGO UMA LOJA DE

FERRAGENS

Em MadureiraHontom, a noite, declarou-se

Incêndio no prédio n. 4HI1 da Fs-trada Coronel Rangel, onde 6 es-tabeléçida com loja de ferragensa firma .1. Alves Pinto & C.

Compareceram os bombeiros daestação de Ciimpinho, sujeitando-se a presenciar o fogo tomar in-crèmento e dominar todo o pre-dio, devido á água que faltoucompletamente.

Assim, dentro de pouco tempo,estava a loja do ferragens redu-zida a um montão de escombros.

Esteve no local, provldencian-do como lhe competia, a policiado 23° dlstrlcto.

O prédio destruido era de pro-prledade do Sr. Arthur Bessa eestava segurado por quantia ain-da ignorada, na Companhia Va-rejista Suburbana.

Ignoram-se também os segurosdo negocio, como a importância,a quanto monta os prejuizos dafirma J. Alves Tinto & C.

nln, cm cujo ventre ombebeu alamina, de aço.

Maria Eugenia, caiu, forman-do-ne eni torno do sou corpouma poça dc sanguo.

Maria da Gloria, lrmil da vt-ctlma, correu a eommunieur ocaso ii, policia do 2S» districto,envidanto 0 criminoso se evndln.

O commissario Napoll, quo foiao local, acompanhado de umsoldado, providenciou, antes, pa-rn que ali comparecesse umaambulância da. Assistência.

Multo dlffloll foi á Idã do soe-corro, ficando a • ambulância emMagno, Indo no lpeiil do crlmndois enfermeiros com uma maça,liara, ao chegarem ali, encontra-

fmssittsx3SSCi>BsmtmammmBS»mBm*mmj

>^__»_W-g__»-W«-WM_ra_>_»-wr--_M-lÍ mi-nwJ

Arthur Guimarães Fialho,o criminoso

r*nt morta n desgraçada rapar!*ga. cujo cadáver foi transportai!»para a "morgue".

A policia providenciou sobre t,captura do (Jongálvas Klalho.

Honlem, li tarde, numa batida¦dada em um trem da l.inlia Au-xiliar, o soldado n. B9, da !•companhia do ;." batalhão da Po-licia. Militar, encontrou o crliniinoso, que se occultnra. t>o W. C.de Um carro de. 2" classe.

Arthur Gonçalves Fialho foilevado para n delegacia, preso,tendo confessado ó crime.

é••••«•»•»•¦•«•¦•,•0''*•••¦*e*,•¦•••'•',••'•*'*"*•*,*•'*,•**,*,,•

AMOR E BOMBA.f.—

Para não ser dyrmrmlada.uma viuva queixou-se ó

policia

No começo do assalto

0 ladrão foi preso pelopróprio dono da casa

Se todos os homens fossemcomo o Sr. Vlctòrlno Gomes,dono do botequim, á travessa Pa-troclnio n. K!:i, em Villa Izabel,eFtariamos em condições de dis-pensar uma campanha, que tantose espora a policia Inicio: ncampanha contra os gatunos.

Não contra o Gatuno, com Ogrande, ([lie esse jamais se per-seguirá aqui como em qualquerparte, mas contra o vulgo, aqu-ello que assalta as casas, todas

| a__TO_l-_-_-l_-_-_BBl-Wq '•»: I .m ___E_-_BK_-BLa_rv>

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j, —5—-—• -••••í

Mor.í repemmaO negociante José Canlí>so. cs-

tahelecido na Peuna, f_l!-;.x*i* em*»u_ re.idencia. sita em Kair.c-?,sem assistência medicai

A policia do fl" districto íesremover o cadáver p_ra o Nc-croterio.

Mariadivisa»trao;ãocorporação. «íues-=r' c foi--» com efficaoia dign;;dí encomios. Ao mesmotambém, chrgavam variaslanràs da Assistência,

rromovia-sc o desentulhoescombros, a procura de feridos,» porventura mortos, victimas dodesastre.

Trabalhavam cerca d*b»>ros.

Também foramdiversos postos de

i dica. um d"s qu:;?| dos depariament"

onde os ferido

!einpi>.auiuii-

dos

200 bom-

Azas de Portugal pou-sam tranquillas emterras brasileiras

VIAJARAM NO "ARGUS" DOISBRASILEIROS: O JORN.A-

LISTA MARIO MELLO E O DR.MARIO COUTINHO MEDICO

DO PRESIDIO DE FERNANDONORONHA

RECIFE; 20 (A. A.) — Abordo do "Argus" viajaram atecrtta capital, em companhia doSarmento de Beires, .Io'Te .do

Salão de esculpturaCumprindo

' o seu grandiosoprogramma, a Commissão Propa-gadora da Arte. no Brasil, fará.

, realizar, dentro ém breve, maisl um salão colléctlvo de arte: e a

exposição de esculptura, a inau-gurar-se a 10 de abril próximo,no Palace-Hotel. B' a primeira nogênero, procurando, desta forma,a ..-ommissão, dar uma prova doconjunto dos nossos valores es-culpturaes.

Serão prestadas todas as infor-inações a respeito, na AvenidaRio Branco, 15S, onde cominuni-mente sn encontram os membrosda C. P. de A. no Brasil.

A commissão solicita a partlcl-pação de todos os csculptores nosalão de abril.

Assistência ir.e-localizado num

do Deposito,receberam os pri-

mçiros curativos.

Castilhos o dò mecânico Gouveia,a' iivnalista Mario .Mello, corres-pondente especial tio "O Século',de Lisboa, e (lo "Diano de ler-iiambúco", e o Dr. Mano Cou-tínho, medico do presidio doFcrnáudo Noronha.

Tribunal do JuryDeve ser julgado hoje, neste

tribunal, o processo crime emquo e réo Pedro Caetano da _il-va, por crime de homicídio.

Os ahimnos do Pedro IIreprovados em latim

ainda não foramattendidos '•

Esteve hontem, em nossa re-dacção, uma comoiissão de aliim-nos do Collegio Pedro II, perton-centes ao 3" anuo o que foramreprovados cm latim, sem tercursado convenientemente essiimatéria, que nos veiu dizer ter odirector do Departamento Nacio-nal de Ensino, levado cm pessoaao Sr. ministro dà Justiça ii pe-tição que lhes diz respeito. Como,porém, mi" encontrasse aquelletitular, ficou o caso para ser re-f.olvido terça ou quarta-feira pro-xima.

Segundo a commissão nos mos-trou, os aluninos ciu 3" anno, os-tão dentro do Regulamento, noartigo -209,

Os cachorros precisamsair áo largo do Ma-

chadomoradores do largo do Jlaclia-

do pedem-nos chamemos a at-tenção de quem de direito paraum canil existente na casa mi-mono 3 daquelle logradouro.

Dtl.fem os reclamantes qne osanimaes, que são cm numerorespeitável, fazem um barulho

| infernal, principalmente'.'á noite.

PRESO NO INTERIOR DACASA ALHEIA

O ladrão Mario Basilio de õii-veira penetrou na casa ti. 12S¦Ia rua Voluntários da PJitrla,residência do Sr. Joaquim Au-gusto Teixeira, cdrreutpr, hon-tem, ás 7 horas da noite.

Presontldo pela. pessous dacasa, Basilio foi preso e levadoliara o 7" districto onde o met-leram no xadrez, depois do au-toal-o,.

/ • \\ [çn-.rinTri-nn-ir ¦¦¦¦.»*»»ii«'uii^*»ri>--*!_j--nrr-»i-j

i . <, 3:~'\' ¦¦¦-:i \\ ^-yy. ¦:¦;¦': ¦¦>+ ¦:-.*. i

( * /( *¦ '•¦'¦¦*¦:•;¦:¦;-... ¦ ¦:*.¦:¦:*. '

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(l 1 lpmui n i '» ¦¦¦' »n~r'íwiiiiiiiin niT~*i r" r 'i n ir

O larapio Antônio Alves deOliveira

umdo

as noites c o transeunte incauto,todos 08 dias.

Vamos ao caso?Na madrugada de domingo ul-

timo, o Sr. Vlctòrlno gozava aadelicias do um resto de somno,quando foi despertado porrumor estranho no quintalseu estabelecimento.

PárgãAa que alç.uoni forçavauma porta. Homem, resoluto, onegociante levantou-se, dlrlgilido-se, pé ante pe, para. os fun-dos da casa, chegandò-se a por-ta rie onde partiu, o rum.or.

Pe fado níió se enganava: aporta eslava sendo forçaria. Ra-pldamente aberta essa porta pSr. Vlctòrlno vio, diante de si,um rapaz forte, pardo, que, apa-nbado assim de surpreza, ficoucomo que petrificado.

Valendo-se da circuiiistanciii, enegociante o segurou firuiemeii-te. fazendo .alarde para qu.: ul-guem ápparecesse em seu auxi-lio. De facto compareceram ai-guns vislnhos e o larapio fo.então levado á delegacia do 16»districto « entregue ao commu-

'i-5

Joho dc Almeida"O amor «5 nma nrvorc ampln o

tIckDc frul»si Uf* enro e àe embrla.

irnic-,Infelizmente frutiflenApenas nmn vem"

Assim sentenciava o poeta a&•"Via Láctea''.

Mas assim não entendeu Mar-parida, da Fonseca, viuva, rosl.donte á rua Padre Nobrega nu-niero 226'.

Vendo partir para o outro mundo o esposo, ella sentiu, dentrod'alma, um renascimento — umdesejo incontido rie amar, ramde amor apaixonadamente, e en-tão sonhou o objflclo de seu» •anhelos: üm homem forte, quolhe comproheridessp os anseiosoriginaes...

Margarida procurou c encon-trou o homem ideal na pessoarie João rie Almeida, residente arua Santo Christo n. 10G.

O affecto de ambos entrou logomi phase psoltiva, porque ,loã»de. Almeida tornou-se amante daviuva, correndo nos primeiro*:tempo multo doce a vida dó ca-sal.

A viuva, delirante, nada diziade Almeida, que ficou muna vidainvejável — installaUo na almae na casa do seu amor.

Os filhos da viuva, entretanto,acabaram protestando.

Só elles trabalhavam cmquan-to .Toão Almeida, gordo o ele.gante, vivia uma existência riePacbri.

Margarida, porem, adiava justoO seu amor valia todos oa sa.

( orifícios; mas, de repente, sa-bendo que o aiiiiuiln andava na-

j morando uma. outra rapariga,! ,'idherin aos filhos, o a luta es-

toüfou entre os dois.Vendo acabar aquella situa,

ção maravilhoso, li que Já sohabituara. João rie Almeida fezpé firme cm não abandonar çrcduclo, tornando-se enérgicaMargarida, qun delle separou-sede um modo formal.

Fúia do ninho, redobrou a co-lera ri" amante que appelloupara a violência.

B assim, no domingo ultimo,João de Almeida, apparceeuna rua Padre Nobrega e apedre-

i casa da viuva, alarmandoesla, seus filhos, o os moradoresdo local. ,

A viuva, deu parte a. policiado 20" districto.

João rie Almeida não se lnti*rridou com a queixa: voltou bontem á casa da amante que odespejara o gritou, na porta:

— Amanhã, voltarei aqui e fa-rei voar á dynainite!

Foi nm horror.Oi filhos da viuva,'alarmaram

a redondeza, c uma filha dessa,a senhorinha ' Itufina Fonseca,,correu ã policia, pedindo provi-dericias, numa afflicção.

A polida foi então em deligencia á casa do aceusado. que vaeresponder pelo crime de amea-ça, previsto no Código Penal...r»..»..*».n-«"»" •»».««•»¦« «i»..p..*»»»r"n»»n»»"»"«"t»»«»-t

sario Paes da Rosa que o fe»autuar em flagrante.

Disse o larapie chamar-se An-(onin Alves rie Oliveira, ser bra-sUero, solteiro, de 20 annos deidade c residir na Ponta daiVrÊia, cm Nithero.v. Como a de-legacia de Villa Izabel, actual-mente, é ideal -— ideal porque-não tem xadrez — Oliveira, de-pois de au toado, foi mandadopara o IS" districto.

3

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Page 10: PIÃLISMOS O CHOQUE DOS IMPE af. .8 Cantonenses æ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00385.pdf · de molho pardo. 0 commissario Fialho policiava o? ... rontoura, oanta Lruz,

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A MANHA -Terça-feira, 22 dc Mnrfo dc 1927«MBB|Mr.r;:a" . ¦¦

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o Triumpiio

certa e fleiio

hoje - o mesmo programma de hontem - isto é - [ Breve j HOJE-Quer o film-quer no paíco-apresentam duas grandes novidade iO

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mesmo TR1UMPHO - quer na tela, quer no palco

GOLLEN MOOREaqui nos apparece como

ÊL-r/IL-«/

ENJEITÂDAax 5abe quem era — SAL LY?

Venha ver este film daFIRST NATIONAL

e logo saberáE' um PROGRAMMA

SERRADOR:: Grande Orchçsíra ::..».<»M-»-t..-»..t-*<-t*«*^»»>-«»"aii*>"-i***-*l *»¦ t"*'< 9 •• >¦«"<¦¦-»¦¦•¦'•-»¦-¦»*¦?-¦•'¦->¦«

- 1 Piil-is 4 ¦ ás 8 - e ás fôa nova e è^lealida peca em nia arl9 Se

MfliS ÉilLÍS

MIG

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STROG

NA TELA: *

Um filiii que tem a direcção

| de D4VID C.iPJFFlTH • '

Que ilem a interpretação

| de CAROL E-EMPSTER-•- Que tam a producção da

UNITED ARTÍSTSe que s.ç iulitula:

FTOC-TOC l^zVz

W^££^®®m3Z&^TK^SimmvmS3!$*

ooNO PALCO:Um suecesso que começou l

hontem, com f)

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rcviieHe cm 1 neto, dc José de

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iuenmlinr. Y

rm dois paneis iiiitiiiíonleos eni sen ee- I)revelando nlnilu iiinlN a sun iilinti n

«lu artista l)iicro — rev

yn rniulin iln tnw-o — cnnlorti adorável r

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dlrectorn cUm romance que prçnde pelo seuidylio de ár.nór ' ,_...„ "' "'

Que fascina pela sut sensação- aain^^ HENRI(^llli (.WAV,ÍS ". p,:° :'

rr4":— mystèriosaW:—

0lioreoiirapliicu cm liailiirlna ,.lindos.

IÈ CHAVES —DE .MORAES, etc, etc

FALTAM10

DIAS

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UNITED ARTISTS 0oDOUGLAS FAIRBÀNKS 0

I ^"^'JamiJimtiáwvKswifozmjeaarxaaieiHirflniiiiiiiuiiiiiiiiiHHiiiintJiiiiiiiiiiiiti tiiitiiiiiiiiiiiiininiii tiiiiiniiiiiiciiiiiiiiiiiininiiiimiiinr-1 ^támmm—mBBB—aam*VA

TRIANONTODOS OS «IAS UM FltM

_,_, JfOVp —:—

HOJK — Ter-çn-felra —.. HOJKNa léln, ns 21 1J2 horas:

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IÇINFMA I z*?^-™ jMknrinI

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1 -pi adiaI1íisí!b|íIL m !!" OSSI

OSW.1I.UA, cm '**-tSE^\Át** f^^ ~==z| e eiresso è aier } '^P' ii_ iviA poiBpaBiiiâ BrasileiraI

s e ás I da filadriüíffaílo I

Espasrt»s» - ftelrfl

(Fox-Film)Poltronas, 2$ Clima roles, 1».1«

Uiner c Soupor .lansanls toilasns noitvH

Aos snltbailiis c ilomlnuns sô «¦perniittida :i enlrhda no res-tnnrnnte ile sanoklnir ou ensnenu ú» pçssíms «me tiverem me-

sas reservadas

Aon ilomiiiKitH c feriados lia-verá "matlnões" iis 11 liurns dn(arde e Anerilif-iluiisaiil das

— 1" ns 19 horas

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UNITED ARTISTS |r. OS ¦;- |

'leaders" da Cinematoêraphía |:jcai imiinQtc^iHUHiHHica itijtn w«cx tii iníi 1111 c-tüiiimiiiiÉ j iiti tim 11 icãiíf iti itíifica ii ii in lifii è~3 p uíitnt iiicã|títt 111 í lit-i^

UM parente do Sr. 1'ACIANO ÜA !CWJíHA RAMAI.HO, que lia mui- |to tempo não o vê, nilo sábeíiSopor Isso so ainda vive, tendo ne-KOidos de Interesse (ioniinuiil atratar, lança mão deslo meio,afim de obter nolicias do senP.arudeiro. (.'artas, por favor, rieita redaeção, para A. 1,. II.

Professora de PiancDiplomada na Alltiiisubn, ten-

'o ctiejado rcçiintsníbiitç. aeeitti;.liimiioa em particülBr òu en,

Xo palco — A's -I. ás.10 horas

'•I.e.s Síellirf, (aerobutas aéreos);"K. »t I'\ .Vriui", (imisleos exuen-tricôs).; "IJeiiellt", (rei do vio-loneelli)); '•líòrR-ai-.Vety.cr-Xé.iir-líin" (Canto e baile)

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lilvro.i ÇHÚoInreM e •»e.-irtei»!.ic«i>Uuvinor. lü6—Tel. ò. b4»j

•.(«¦¦••uinm LO 3Direcção e Empr cza de M. Pinto

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Homenagem aos Éloriesos IrtilÉss fio "Argus"Pela ÚNICA VEZ o quadro"AZAS DE PORTUGAL"

Tomando parte o brilliantc actor ALFREDO AB3ANSHES

aitxKiawia pim&Viz7jõi^'r\\*j,vi__^___^__^ v

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K5tâêVK5S3SÍiBaíiM*^K»^ ¦r? |M As ordens da Pompadourp - •I por I.yn Mura

O papá dc pnlnconil.-l» '\

tflpor Glenn Tryon 3

HOJE HOJE ~AA VICTORIA DE CUPIDO ATRAVÉS

AS EDADESUm iissiniiplii ninilerii... sportivo, eni <|nc ne evoca 1111

grnndioso episódio histórico

IAS ORDENS DA POMPADOURfia AM Suiiiplnosa enseeiinçílo, realçada pelo Jogo cniocloiianto da pro- a".,

«Hgoiiista, a forniii.in .,;¦

1. LYA MARA 1rj A grnfldfio dc uma llmlii moca qne foi a mais poderosa senhora ;jjsjj de Krnnçn, Os cnpriclios dn lieílc/.n c as surpresas da prótccçflu ^M do nninr sincero c iinlco. As Intri-sns da COrte, uni rei doei; |.-'¦ um p!:iI'»sopho nina vel. V\

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PARAMOUNT1 CAPITÓLIO «JLL».

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S O PAPA' DE PATACOADÃS.Í'ié As aírnpnllinções de um pnpá, "liancaiido" o amo seceo, pelo M¦¦; ii^il. tilè^rc o faiuost» coiníco

GLENN TRYON I,ii. As russas dc um casal, e as "laijanlias" Ue uai terrível lielié. H}i - netos winicnte de ^arKallir.das. >j;':;!í'Sg;5íaipí5rsg^^í5:^KiS:SSí«5f^KlS

HEATRO KECRE|0|í~Eniprcsã~A.

NEVES & C."j Grande Coiiipnnlila de Ucvistas e Ifcérie, (In «iuiii faz parte n

nrclil-Kraelosa artista lniisileira LIA 1II.NATTI

<=oj Somente este mez o grande publico que""" freqüenta o RECREIO poderá assistir ás

L ni ilesenlui niiiiiiado inlcrcs-saníc

csa.' representações da melhor revista surgida: : : nestes últimos 30 annos! : : :

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ÍlllÍll|lÍÍ MilV MUMIOIl HKVISTA — NO MiOl.IlOII TllHATIlO

: : : i JIHMIOR COMPANHIA : : i :P13I,.*

Si;.VrrA-l''l'illlA — Grandioso festival comiiieniorntlvo das !ÍW>represe n ineücs,

QUINTA-I'EIRÃ, 31 DO CORANTEicões da lill.-iiiniile e nnparaios

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O CRUZEIRO//'

Primeiras representações da lill.-iiiiinte e nnparaíosa rcvislndos lrmfios tlUINTlüIANO

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Pr, Tiradentes, IS. |——¦*¦— -****é****SB**-aw -aipa rmnàeBsaaáxàesiR a ¦¦¦ *g*r******3*********W**ia**i*ÍB**^^ "¦¦'¦'iv iro*r*-*****te*t3**c*wã******<*t*^^

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