pg em ecologia, conservação e manejo da vida silvestre

PG em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre

Pós-Graduação em Ecologia e Limnologia no Brasil: desafios e perspectivas.

Prof. Ricardo Motta Pinto CoelhoPG em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre

UFMG

Características gerais da Características gerais da PG no BrasilPG no Brasil

30 mil pesquisadores doutores atuantes no 30 mil pesquisadores doutores atuantes no SNPG (60% na região sudeste) formam SNPG (60% na região sudeste) formam anualmente cerca de 27.000 mestres e 8.000 anualmente cerca de 27.000 mestres e 8.000 doutores/ano no país;doutores/ano no país;

Apesar desse aparente “gigantismo do Apesar desse aparente “gigantismo do sistema”, a razão pós-graduados: população sistema”, a razão pós-graduados: população brasileira ainda é extremamente baixa, brasileira ainda é extremamente baixa, variando de menos de 10 (em RO) até 380 (no variando de menos de 10 (em RO) até 380 (no DF) doutores/milhão de habitantes. Nos países DF) doutores/milhão de habitantes. Nos países mais desenvolvidos, essa relação é sempre mais desenvolvidos, essa relação é sempre maior do que 500 doutores/milhão de maior do que 500 doutores/milhão de habitantes.habitantes.

Diagnóstico da PG no Diagnóstico da PG no BrasilBrasil

O sistema está apresentando um O sistema está apresentando um crescimento muito acentuado crescimento muito acentuado (exponencial);(exponencial);

Existem profundas assimetrias Existem profundas assimetrias regionais e intraregionais;regionais e intraregionais;

Existem também assimetrias quanto Existem também assimetrias quanto a distribuição de cursos e alunos nas a distribuição de cursos e alunos nas diferentes áreas do conhecimento.diferentes áreas do conhecimento.

Sabemos que existem muitas Sabemos que existem muitas assimetrias no sistema assimetrias no sistema

nacional de PG.nacional de PG.

Pergunta:Pergunta:Onde estão concentrados os Onde estão concentrados os cursos de pós-graduação no cursos de pós-graduação no

Brasil?Brasil?

Distribuição regional dos programas de pós-graduação. (Fonte: CAPES, 2002)

Cursos de doutorado por região (2004)

Sudeste

Sul

Nordeste

Centro-Oeste

Norte

Cursos de mestrado por região (2004)

Sudeste

Sul

Nordeste

Centro-Oeste

Norte

Fonte: Diretoria da Programas, CAPES, 2005

Pergunta:Pergunta:O quanto está crescendo o O quanto está crescendo o sistema nacional de PG ?sistema nacional de PG ?

Titulados (novos mestres)

0

6000

12000

18000

24000

30000

1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003

Titulados (mestres)


Titulados (doutores)

0

3000

6000

9000

1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003



Será que este Será que este crescimento é bom para crescimento é bom para o desenvolvimento do o desenvolvimento do

país?país?Pergunta:Pergunta:

O que estão fazendo os O que estão fazendo os egressos de cursos de egressos de cursos de

pós-graduação no pós-graduação no Brasil?Brasil?

Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre

NÚMERO DE DEFESAS POR ÁREAS

0 10 20 30 40 50 60 70

4

27

16

611

3 40

Interação Microrganismos-Planta-Solo

Ecologia e Conservação de Recursos Vegetais

Ecologia e Comportamento de Insetos

Ecologia de Vertebrados e Manejo de Fauna

Interação Inseto-Planta

Ecologia Aquática


TITULADOS NO PROGRAMA ECMVS/UFMG

MESTRADOS

20

18

16

14

12

10

8

6

4

2

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

34

810

10 7

14 1

2

18

12

16

11

11

7


TITULADOS

DOUTORADOS

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

2001 2002 2003 2004

54

9

2

Nu

mbe

r o

f ex-

alu

mn

i

0

10

20

30

40

50

60

PhD st

uden

t

Gover

nmen

t

Univer

sity

Post D

oc

Consu

ltanc

y

Other N/A

NGO

29%

25%

14%

6%4%

3% 1%

18%


Acompanhamento dos egressos ECMVS

144 Msc Dissertations24 PhD Thesis

Docentes


PUBLICAÇÕES

706050403020100

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

52

14

55

21

58

21

57 5

0

63

52

52 4

8 40

55

Discentes

Quais as universidades Quais as universidades mais comprometidas com mais comprometidas com

a formação de pós-a formação de pós-graduandos no Brasil ?graduandos no Brasil ?

Mestres por Tipo de Universidade (2004)

Federal

Estadual

Municipal

Particular


Doutores por Tipo de Universidade (2004)

Federal

Estadual

Particular


Sabemos que existem muitas Sabemos que existem muitas assimetrias no sistema assimetrias no sistema

nacional de PG.nacional de PG.

Pergunta:Pergunta:Em que áreas do Em que áreas do

conhecimento estão conhecimento estão concentrados os cursos de concentrados os cursos de pós-graduação no Brasil?pós-graduação no Brasil?

Doutorado no Brasil por grande area - 2004

0

100

200

300C

. S

ocia

is

C.

Agr

aria

s

C.

Hum

anas

C.

Bio

logi

cas

Eng

enha

rias

Ling

uist

ica,

Letr

as e

Art

es

C.

Exa

tas

eda

Ter

ra

C.

Sau

de

Mul

disc

iplin

ares

e E

nsin

o

Cursos de doutorado por grande area

Mestrado no Brasil por grande area - 2004

0100200300400

C.

Soc

iais

C.

Agr

aria

s

C.

Hum

anas

C.

Bio

logi

cas

Eng

enha

rias

Ling

uist

ica,

Letr

as e

Art

es

C.

Exa

tas

eda

Ter

ra

C.

Sau

de

Mul

disc

iplin

ares

e E

nsin

o

Cursos de mestrado por grande areaFonte: Diretoria da Programas, CAPES, 2005

Distribuição dos cursos de pós-graduação por áreas do conhecimento segundo a CAPES, 2004. Em ambas as modalidades (mestrado e doutorado) há uma concentração de egressos nas áreas das ciências da saúde e humanas.

O Vimos que o sistema de PG no O Vimos que o sistema de PG no Brasil está crescendo muito. Brasil está crescendo muito.

Onde buscar recursos para financiar Onde buscar recursos para financiar esse crescimento?esse crescimento?

Uma fonte com grande potencial para o futuro da PG no Brasil: os fundos setoriais (CT-Hidro, etc).


Parceiros do programa ECMVS:

A questão da qualidade e da A questão da qualidade e da avaliação dos cursos de PG avaliação dos cursos de PG

no Brasilno Brasil Pergunta 1: Qual é a qualidade de Pergunta 1: Qual é a qualidade de

nossos produtos finais (dissertações, nossos produtos finais (dissertações, teses, publicações, patentes, etc)?teses, publicações, patentes, etc)?

Pergunta 2: É possível manter ou Pergunta 2: É possível manter ou mesmo melhorar a curso prazo essa mesmo melhorar a curso prazo essa qualidade sem prejudicar o crescimento qualidade sem prejudicar o crescimento do sistema?do sistema?

A Crescente Produção da Limnologia BrasileiraA Crescente Produção da Limnologia Brasileira(Número de Resumos)(Número de Resumos)

Congressos SBLCongressos SBLDécada de 90Década de 90

Ano Cidade Resumos1992 Manaus 601995 São Paulo 1461997 São Carlos 4661999 Florianópolis 682

CBL 1992-1999

0

200

400

600

800

CBL92 CBL95 CBL97 CBL99

Congresso

Re

su

mo

s (

N)

Resumos

A participação dos PesquisadoresA participação dos Pesquisadores(Número de Resumos)(Número de Resumos)

Congressos SBLCongressos SBLDécada de 90Década de 90

Observação: somente foram representados os autores presentes com mais de 13 resumos somados em todos os congressos da SBL nos anos 90.

Autores com mais de 13 resumosCBL 1992-1999

0

10

20

30

40

50

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31

Ordem Decrescente (30 primeiros)

Fre

qu

ên

cia

Autores

Autores1 Esteves FA2 Barbosa FAR3 Rocha O4 Calijuri MC5 Espíndola ELG6 Watanabe Takako7 Bozelli RL8 Camargo AFM9 Takeda AM

10 Henry R11 Panitz CMN12 Bicudo CEM13 Pinto -Coelho RM14 Tundisi JG15 Matsumura-Tundisi T16 Schwarzbold A17 Thomaz SM18 Bicudo DC19 Callisto M20 Giani A 21 Bianchini JrI22 Lansac-Tôha FA23 Godinho MJL24 Santos JE25 Senna PAC26 Bonecker CC27 Ferreira HLM28 Yunes JS29 De Filippo R30 Hardy ER31 Maltchik L

Pergunta:

O padrão de produção de resumos nos congressos da SBL é similar ao padrão de citações bibliográficas das publicações referenciadas ?

Citações e Impacto de Publicações do Brasil

0

20000

40000

60000

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

Citacoes Publicacoes



0

3000

6000

9000

1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003


40 Autores mais citados da Limnologia 40 Autores mais citados da Limnologia no Brasilno Brasil

(Número de Citações)(Número de Citações)Fonte: Institute of Scientific InformationFonte: Institute of Scientific Information

Acesso: Web of Science (Fapesp)Acesso: Web of Science (Fapesp)http://webofscience.fapesp.brhttp://webofscience.fapesp.br

Status: Novenbro, 1999Status: Novenbro, 1999

1 Forsberg BR 3772 Martinelli LA 3733 Tundisi JG 2744 Lazzaro X 2095 Pinto -Coelho RM 1556 Rocha O 1167 Mozeto AA 878 Arcifa MS 799 Bicudo CEM 74

10 Esteves FA 7311 Matsumura-Tundisi T 6612 Henry R 6413 Moulton TP 6214 Ovalle ARC 5415 Agostinho AA 5216 Vieira AAH 4817 Abreu PC 4518 Calheiros DF 4419 Barbosa FAR 4320 Hardy ER 4221 Thomaz SM 3622 Yunes JS 3523 Azevedo SMFO 2724 Lansac-Tôha FA 2725 Sendacz S 2726 Baptista DF 2527 Giani A 2528 Takeda AM 2429 Barbieri R 2230 Bozelli RL 2231 Maldonado J 1632 Roland F 1633 Bonecker CC 1534 Senna PAC 1535 Branco CWC 1436 Rodrigues L 1437 Huszar VLM 1338 Maltchik L 1339 Callisto M 1240 Nessimian JL 11

Indice de ImpactoNúmero de Citações Bibliográficas

0

100

200

300

400

500

Autor Número

Fre

qu

ên

cia

de C

itaço

es

citações

Resumos CBL X Citações (ISI-Fapesp)

Cit = 1,3717Res + 7,8939

0100200300400500

0 15 30 45 60

Resumos (CBL)

Cit

açõ

es(I

SI)

Autores Linear (Autores)

Resumos CBL x Artigos Citados (ISI-Fapesp)

y = 0,6172x - 0,4226

0

40

80

120

0 10 20 30 40 50

Resumos (CBL)

Art

igo

s C

itad

os (

ISI)

Autores Linear (Autores)

Existe uma relação linear entre a Existe uma relação linear entre a intensidade de participação intensidade de participação (número de resumos) e os (número de resumos) e os indicadores internacionais de indicadores internacionais de impacto científico. No entanto impacto científico. No entanto existem alguns pesquisadores existem alguns pesquisadores com publicações de impacto que com publicações de impacto que estão pouco presentes nos CBL´sestão pouco presentes nos CBL´s

Pergunta:

Os maiores índices de impacto observados nessa amostragem estão de acordo com os padrões internacionais?

Comparativo de Impactos

0

2000

4000

6000

8000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Pesquisadores

Nú

mero

de C

itaçõ

es

Pesq. no Brasil Pesq. No Ext..

Pesq. no Brasil Citações Pesq. No Ext.. Citações1 Forsberg BR 377 Azam, F. 72042 Martinelli LA 373 Gilbert, J.J. 58813 Tundisi JG 274 Lampert, W. 36214 Lazzaro X 209 Sommer, U. 21775 Pinto-Coelho RM 155 Goldman C. 15036 Rocha O 116 Reynolds, L.S. 4557 Mozeto AA 87 Tilzer, M. 578 Arcifa MS 799 Bicudo CEM 74

10 Esteves FA 73

Os índices de impacto de pesquisadores (limnólogos) que trabalham no Brasil ainda está muito aquém dos níveis internacionais.

PNPG PNPG Plano Nacional da Pós-Graduação Plano Nacional da Pós-Graduação

2005-20102005-2010 É um projeto lançado pela CAPES (já É um projeto lançado pela CAPES (já

publicado por decreto) que visa definir publicado por decreto) que visa definir os caminhos para a consolidação e os caminhos para a consolidação e crescimento da PG no Brasil;crescimento da PG no Brasil;

O PNPG faz parte da premissa de que O PNPG faz parte da premissa de que um sistema educacional eficiente, um sistema educacional eficiente, moderno, universal é essencial para a moderno, universal é essencial para a construção de uma nação soberana e construção de uma nação soberana e mais justa.mais justa.

Propostas e PerspectivasPropostas e Perspectivas Melhoria da qualidade dos produtos gerados Melhoria da qualidade dos produtos gerados

(publicações, patentes e novos produtos didáticos);(publicações, patentes e novos produtos didáticos); Programas estratégicos específicos com viés Programas estratégicos específicos com viés

regional;regional; Melhoria da articulação entre as agências de Melhoria da articulação entre as agências de

fomento científico (CAPES, CNPq, FAP’s);fomento científico (CAPES, CNPq, FAP’s); Maior articulação com as empresas;Maior articulação com as empresas; Maior participação dos fundos setoriais no sistema Maior participação dos fundos setoriais no sistema

de PG do Brasil;de PG do Brasil; Redefinições das tipologias regionais da PG no Redefinições das tipologias regionais da PG no

Brasil;Brasil; Novas fontes de financiamento (mestrado Novas fontes de financiamento (mestrado

profissional).profissional).

X Forum Nacionaldos CoordenadoresPG-Ecologia do Brasil

Promoção: Programa de Pós-graduação em Ecologia, Manejo de Conservação da Vida Silvestre da UFMG05 a 07 de novembro de 2004, Pousada MonjolosParque Nacional da Serra do Cipó, MG.


X Forum Nacional dos Coordenadores PG-Ecologia do Brasil

05 a 07 de novembro de 2004, Pousada Monjolos (Parque Nacional da Serra do Cipó, MG).


IES UF Programa Coordenador

UFAC ACEcologia e Manejo de Recursos

NaturaisMarcos Silveira silveira.

[email protected]

INPA AMBiologia de Água Doce e Pesca

InteriorÂngelaVarella

[email protected]

INPA AM Biologia (Ecología)Albertina Lima

[email protected]

UFRJ RJ EcologiaÉrica Caramaschi

[email protected]

UFMG MGEcologia (Cons. e Man. da Vida

Silvestre)

Ricardo Pinto-Coelho [email protected]

Marcos Callisto

UFU MGEcologia e Cons. de Recursos

NaturaisKleber Del [email protected]

UFSCar SP Ecologia e Recursos NaturaisJosé Roberto Verani

[email protected]

USP SP EcologiaAstrid Kleinert

[email protected]

UNICAMP SP EcologiaFlávio Santos

[email protected]

UEM PREcologia de Ambientes Aquáticos

ContinentaisNorma Hahn

[email protected]

19 Coordenadores de Programas de PG-Ecologia do Brasil estiveram presentes(No Brasil temos 21 cursos de PG – Ecologia)

UFRGS RS EcologiaSandra Maria Hartz

[email protected]

UNISINOS RS BiologiaAna Maria Zanchet

[email protected] Maltchick

UFMT MTEcologia e Cons. da

BiodiversidadePierre Girard

[email protected]

FUFMS MS Ecologia e ConservaçãoErich Fischer

[email protected]

UNB DF EcologiaJohn Hay

[email protected]

UENF RJ Ecologia e Recursos NaturaisMarina Suzuki

[email protected]

UFPR PR Ecologia e ConservaçãoMárcia Marques

[email protected]

UFG GO Ecologia e EvoluçãoMaurício [email protected]

UESC BA Sistemas Aquáticos TropicaisErminda [email protected]

19 Coordenadores de Programas de PG-Ecologia do Brasil estiveram presentes(No Brasil temos 21 cursos de PG – Ecologia)

Convidados externos

1) Carlos Alberto Tavares (Diretor do ICB/UFMG)2) Sidinei Magela (representante de área na

CAPES)3) Geraldo Wilson (UFMG) 4) Francisco Barbosa (UFMG) 5) Rogério Parentoni (UFMG)6) Marcos Callisto (UFMG)7) Luis dos Anjos (UEL, PR)8) José Domingues (UEL, PR)9) Mauricio Petrúcio (Unileste, MG)10) Maurício Lopes (Unileste, MG)


Da esquerda para a direita: Erich Fishcer, Ana Maria Zanchet, Maurício Petrúcio, Leonardo Maltchick ,Marina Suzuki, Ricardo Pinto-Coelho, Kleber del Claro, Sandra Hartz, Erminda Couto, Márcia Marques, Norma Hahn, Pierre Girard, Luiz dos Anjos, Albertina Lima, Angela Varela, Maurício Bini, Sidnei Thomaz, José Domingues e Marcos Silveira.


Principais Resoluções do X Fórum

1) Foram propostos e aceitos os nomes dose seguintes docentes/pesquisadores como os sugeridos pelo Fórum PG-Eco para assumirem a presidência do comitê 4 da CAPES em 2005: Fabio Scarano, Paulo Eugênio Alves Macedo de Oliveira ,Rogério Parentoni, Odete Rocha e Ângelo Agostinho.

2) Foi estabelecido que os coordenadores dos cursos novos prepararão um documento a ser endossado pelo Fórum para ser encaminhado às pró-reitorias e à CAPES com o intuito de sensibilizá-los para a situação.

3) O terceiro tópico refere-se ao sistema Qualis para a avaliação dos periódicos. Segundo uma proposta do Prof. S. Thomaz, o Fórum deveria propor um novo valor do índice de impacto (0,56) de publicacões (sensu JSR) para o Qualis A, valor esse que nos iguala ao CB1.

4) Em relação à nova classificação do quadro docente das PGs (professores permanentes, colaboradores e visitantes em lugar dos antigos NRD6 e NR3), foi aprovada a sugestão de J. Hay que cada coordenador analise seu corpo docente frente à nova portaria e encaminhe novas propostas para essa classificação ao novo coordenador do Fórum.


5) O Fórum propôs que o comitê deve receber, no Documento de Area, a indicaçãode uma alteração na ponderação do quesito “tempo de titulação” com redução do percentual de 25% atualmente atribuído ao tempo de titulação para Teses e Dissertações, de forma a privilegiar mais a produção acadêmica e discente.

6) Foi proposto, também, que seja incorporada a avaliação dos egressos (até 3 anos), no quesito corpo discente.

7) O Fórum considerou que as desistências têm sido exageradamente ponderadas no quesito “fluxo de alunos” e propôs uma nova fórmula (desenvolvida por J. Verani) para a mensuração desse fluxo.

8)O Fórum reafirma que para ser atribuído conceito 6, o programa deve atingir nível 5 e apresentar 50% dos docentes NRD6 (ou, no mínimo, 10 NRD6) com média de três publicações em revistas internacionais tipo Qualis A/ano.

9) O Fórum endossou a proposta do Prof. J. Hay para que se estude a implantação de um exame nacional, classificatório, que vem sendo adotado pela pós-graduações em Economia do Brasil, por exemplo.

10) Foi aceita por unanimidade a proposta do Prof. Erich para que a cidade de Campo Grande (ou arredores) sob os auspícios do PPGE da UFMS seja a anfitriã do próximo Fórum (XI Fórum).

11) Como presidente do próximo Fórum foi aclamado o Prof. Ricardo Pinto Coelho.


Avaliador externo, Prof. Dr. Raoul Henry e o doutorando ECMVS, José Fernandes Bezerra Neto.

Seminário de Avaliação dos Projetos de Discentes.Programa de Pós-graduação em Ecologia, Manejo de Conservação da Vida Silvestre da UFMG04 a 05 de novembro de 2004, ICB/UFMG.

O seminário contou com o apoio de um importante parceiro, o USFWS/USA.

A participação dos discentes superou a marca dos 70% de todos os alunos do programa.

Houve tanto uma expressiva participação dos mestrandos...

Quanto dos doutorandos...


Algumas das opiniões dos avaliadores: -O curso ECMVS apresenta 4 áreas distintas, sendo que no momento, duas se sobressaem em relação às outras (as áreas: ‘’Ecologia Aquática’’ e ‘’Mamíferos’’), possivelmente por apresentar maior número de docentes das duas áreas credenciadas no programa, ou pelo maior apelo das áreas por alunos; - O universo do alunado não é restrito a alunos graduados no ICB – UFMG, mas é constituído por egressos de outras universidades (inclusive do exterior), diminuindo sobremaneira a ‘’endogenia’’ e é sinal de ‘’oxigenação’’ externa, que permite troca de experiências anteriores e possibilita visões mais amplas. - Alguns poucos projetos, ainda a iniciar, são motivo de preocupação, visto o seu caráter abrangente, talvez até ambicioso demais, dentro da perspectiva temporal de execução (em especial, para Mestrado: dois anos).

- Alguns projetos são orientados por docentes não especializados na temática proposta, o que denota algum problema ocorrido durante a seleção do candidato (número de vagas oferecidas por orientador insuficiente).

- Aparentemente, o programa apresenta um declínio no número de dissertações nos últimos anos, em relação ao dos anos anteriores (o ‘’pico’’ foi atingido em 2000-2001). Surge a pergunta: qual a causa desta aparente diminuição? Sobrecarga dos orientadores, diminuição do ímpeto dos alunos, causado pelo ‘’stress’’ ou, simplesmente, é o modo de expressão da produção (nº absoluto, ao invés da razão nº de dissertação e teses/ nº alunos ingressantes)?


Encontro de Programas de Encontro de Programas de PG em Ecologia, Manejo e PG em Ecologia, Manejo e

Conservação da Vida Conservação da Vida Silvestre da A.L.Silvestre da A.L.

(Participantes e perspectivas)(Participantes e perspectivas)Mar Chiquita,Mar Chiquita,Miramar,Miramar,

Província de Córdoba, ArgentinaProvíncia de Córdoba, Argentina7-11 de março de 20057-11 de março de 2005

Patrocínio:U.S Fish and Wildlife Service of USA

UFMG – ICB – Depto. Biologia Geral, Lab. Gestão Ambiental de Reservatórios


A primeira etapa do evento foi a inauguração da estação biológica de Mar Chiquita, vinculada ao programa de pós-graduação em ecologia e manejo da vida silvestre da Faculdad de Ciencias Exactas, Fisicas y Naturales,Universidad Nacional de Córdoba.


Esta estação deverá ser usada pelos alunos e docentes do programa local de pós-graduação e deverá igualmente estar aberta aos participantes da RELVIDA = Red Latinoamericana de Programas de Manejo de Vida Silvestre.


1) Magister em Gestion AmbientalCoordenador: Dr. Alejandro Aron Universidad Catolica del NordLarrondo, 1281, Coquimbo, ChileE-mail: [email protected]

2) Programa de Capacitación ReservaDiplomado em Manejo y Conservación de Recursos NaturalesDucks Unlimited de México, A.C.Coordenador:Dr. David Alonzo ParraCalle 59, No 180, 42 y 44Frac. Francisco de Montejo, Mérida, YucatánCP. 97137 México E-mail: [email protected]

3) Maestria em Conservacion y Manejo de vida silvestreCosta RicaCoordenador: Dr. Jorge FallasE-mail: [email protected]

4) Organization for tropical studies Environmental Science and Policy ProgramCoordenador: Dr. Leandro CastanoApartado 676-2050San Pedro, Costa RicaPhone: (506) 0607Fax (506) 524 0608E-mail: [email protected]

5) Centro de zoologia aplicadaFaculdad de Ciencias Exactas, Fisicas y NaturalesUniversidad Nacional de Córdoba, ArgentinaCC 122, 5000 Córdoba, ArgentinaTel/Fax: 54- 351 4332055/54E-mail: [email protected]

6) Programa de maestria em Manejo de Vida SilvestreUniversidad Nacional de ColombiaCoordinador: Prof. Hugo Lopes-ArevaloAsociacion Latinoamericana de Conservacion y Manejo de Vida Silvestre – ALCOMCarrera 3, Numero 22-47 Apartamento 304Telefax: 571 286 8537E-mail: [email protected]

Foto com alguns membros do evento (esq p. direita): Dr. Alejandro Aron, Universidad Catolica del Nord, Coquimbo, Chile, Dr. Herb Raffaele (USFWS), Jorge Fallas (Maestria en Conservacion y Manejo de Vida Silvestre, Costa Rica) e Enrique Bucher, diretor Faculdad de Ciencias Exactas, Fisicas y Naturales, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina.



Participantes do evento: Enrique Bucher e Estela Bonino (U. Córdoba, Argentina), Marina Ratchford USFWS),Hugo Lopes-Arevalo Programa de maestria em Manejo de Vida Silvestre, Universidad Nacional de Colombia, Herb Raffaele (USFWS), Eneida (AMUC, IEF, Brasil), Alejandro Aron (Chile) e Olíria (AMUC, IEF, Brasil).

RMPC e o Dr. David Slonzo Parra, coordenador do Programa de Capacitación ReservaDiplomado em Manejo y Conservación de Recursos Naturales, Yucatán, México. O programa deles gostaria de formar uma parceria com o programa ECMVS na área de cursos de latu sensu em Limnologia e Gestão de Recursos Naturais.


Os cursos de guarda-parques e das unidades de conservação oferecidos pelo IEF/UEMG tiveram uma excelente acolhida no evento. A foto mostra as “AMUC girls”: Olíria e Eneida da diretoria de proteção à vida silvestre, IEF, MG.


Foto-oficial da IV Reunion de Postgrados em Manejo de Vida Silvestre de LatinoamericaHotel Miramar, Mar Chiqita, Córdoba, Argentina, 7-11 marzo 2005.

Principais Resoluções do Evento:

- Incluir os estágios em U.C.’s (parques e reservas) como parte integrante da grade curricular obrigatória;- Manutenção de centros de documentação nos programas (se possível <on line>) com teses e dissertações, resumos e outras publicações associadas aos discentes;- Envolvimento maior na extensão universitária (cursos de extensão, cursos web, etc) com a participação dos discentes e docentes;- Páginas >web< com mais serviços de apoio; - Criar um acesso integrado (único) aos cursos da A.L. sem prejuízo das formas existentes de ingresso ao curso bem como um sistema automático de reconhecimento dos títulos obtidos nos programas credenciados; - Criar video-aulas (a serem enviadas eletronicamente) que possam ser compartilhadas por vários cursos. Sugestão: vídeo-entrevistas com “manejadores” ou “gestores” de relevância locais e internacionais; trocar e compartilhar video-aulas entre os centros de pós-graduação em ecologia, conservação e gestão da vida silvestre da A.L.;- Criar um programa de compartilhamento de estações biológicas na A.L e de outros aspectos tais como avaliações externas, programas temáticos, etc.- Criar um “forum” ou “associação” ou “rede” latino-americana de cursos de PG em ECMS;- Elaborar uma publicação (livro) contendo um sumário dos esforços de conservação (inventário de UC’s e sua representatividade em relação aos biomas disponíveis, instrumentos legais e operacionais) de toda A.L.- Desenvolver o mais rapidamente possível o mestrado profissional naqueles programas que ainda não possuem essa modalidade mais aplicada. O mestrado profissionalizante deveria ser a opção mais voltada a resolução de problemas ambientais em nível de pós-graduação. Nota-se que essa modalidade está nitidamente em expansão nos centros onde já foi implantada (Costa Rica, Mexico, etc).


pg em ecologia, conservação e manejo da vida silvestre

Documents