pesquisa nacional de demografia e sa úde da crian ça e da...
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Pesquisa Nacional dePesquisa Nacional de
Demografia e SaDemografia e Saúúdede
da Crianda Criançça e da Mulhera e da Mulher
A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS-2006) traça um perfil da população feminina em idade fértil e das crianças menores de 5 anos no Brasil.
Em sua terceira edição, a PNDS foi realizada pela primeira vez no Brasil em 1986 e reeditada em 1996.
Os resultados recentes fornecem subsídios para uma avaliação dos avanços ocorridos na saúde da mulher e da criança no Brasil.
Além disso, permitem comparações internacionais e auxiliam na formulação de políticas e estratégias de ações.
• Coordenação Geral
CEBRAP
Elza BerquóSandra GarciaTânia Lago
Oneida BorgesTatiane Crenn Pisaneschi
Apoio técnico
• PesquisadoresAlceu Afonso Jordão Junior Ana Lúcia Lovadino de LimaAna Maria Segall-Corrêa Carlos Augusto MonteiroEdson Perini Estela Maira Garcia P. da CunhaHélio Vannucchi Ignez Helena Oliva PerpétuoLaura Lidia R. Espinosa Wong Leticia Marín-LeónLiliam Pereira de Lima Raquel O. S. Eichman JakobSilvia Cristina Konno Suzana Marta CavenaghiWolney Lisboa Conde
Ismênia Blavatsky Luiz Alberto MatzenbacherMitti Koyama
• Consultores
• Instituições Parceiras
. Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde da Faculdade de Saúde
Pública – USP
. Laboratório de Nutrição do Departamento de Clínica Médica da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
. Núcleo de Estudos de População (NEPO) – Unicamp
. Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências
Médicas – Unicamp
DECIT - Ministério da Saúde
• IBOPE (execução do campo)
Helio Gastaldi
Patrícia Pavanelli
• Financiamento
InquInquéérito populacionalrito populacional
PopulaPopulaçção de estudoão de estudo: mulheres de 15 e 49 anos de idade e filhos menores de 5 anos
AmostraAmostra
- Representatividade nacional, 5 macro-regiões, urbano-rural- 14.617 domicílios, 15.575 mulheres entrevistadas- 5.056 crianças menores de 5 anos (4.957 vivas no momento da entrevista)- Modelo estratificado de conglomerados aleatório simples em 2 etapas:
1a etapa: sorteio aleatório dos conglomerados - setores2a etapa: sorteio dos domicílios
Trabalho de campoTrabalho de campo 3/11/2006 a 3/05/2007
MMéétodos de coletatodos de coleta
- Entrevistas domiciliares- Mensurações antropométricas (altura e peso de mulheres e crianças e
circunferência da cintura de mulheres)- Coleta de amostras de sangue para dosagens de vitamina A e hemoglobina- Informações sobre o teor de iodo disponível no sal consumido nos domicílios
METODOLOGIAMETODOLOGIA
. FecundidadeFecundidade e e aspectosaspectos reprodutivosreprodutivos
. PlanejamentoPlanejamento da da fecundidadefecundidade
. AnticoncepAnticoncepççãoão
. GravidezGravidez, , partoparto e e puerppuerpéériorio
. ConjugalidadeConjugalidade e e atividadeatividade sexualsexual
. SaSaúúdede da da criancrianççaa
. AmamentaAmamentaççãoão e e alimentaalimentaççãoão
. AvaliaAvaliaççãoão antropomantropoméétricatrica do do estadoestado nutricionalnutricional
de de criancrianççasas e e mulheresmulheres
. SeguranSeguranççaa alimentaralimentar
. AcessoAcesso a a medicamentosmedicamentos
. MicronutrientesMicronutrientes
. Tópicos pesquisados
Taxas de fecundidade por idade e taxa de fecundidade total (TFT). PNDS 1996 e 2006.
FECUNDIDADE e ASPECTOS REPRODUTIVOSFECUNDIDADE e ASPECTOS REPRODUTIVOS
0
32
64
96
128
160
15 20 25 30 35 40 45 50
Idade (em anos)
Tax
a d
e fe
cun
did
ade
(po
r m
il)
1996 (TFT = 2,5)
2006 (TFT = 1,8)
Laura Laura WongWong
Taxas de fecundidade total, segundo características sociodemográficas. PNDS 1996 e 2006.
2,52,3
3,5
5,0
3,6
3,0
2,4
1,71,5
1,8 1,82,0
4,2
2,8 2,8
2,1
1,6
1,0
0
2
4
6
Total urbana rural nenhum 1 a 3 4 5 a 8 9 a 11 12 ou
mais
1996
2006
Brasil Residência Anos de estudo
Tax
a d
e fe
cun
did
ade
tota
l
Rejuvenescimento do processo reprodutivo
A proporção de mulheres de 15 a 19 anos que já são mães aumentou de 14% para 16%.
A idade mediana ao ter o 1o filho (para mulheres 25 a 49 anos) passou de 22,4 para 21,0 anos. Esta redução ocorreu segundo região, situação de residência e anos de estudo.
A fecundidade das mulheres de 15 a 24 anos, que representava 47% da fecundidade total, passou a representar 53% em 2006. Por outro lado, a fecundidade das mulheres de 35 a 49 anos, declinou de 13% para 11%.
Taxa de fecundidade total observada e desejada. PNDS 1996 e 2006.
1,6
2,5
1,8 1,8
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Observada Desejada
Taxa d
e f
ecundid
ade
2006
1996
Elza Elza BerquBerquóóLiliam Lima Liliam Lima
PLANEJAMENTO da FECUNDIDADEPLANEJAMENTO da FECUNDIDADE
Porcentagem de nascimentos ocorridos nos 5 anos anteriores àpesquisa, segundo o planejamento. PNDS 1996 e 2006.
51%
26%
22%
54%
28%
18%
1996 2006
Planejados para aquele momento
Planejados para mais tarde
Não desejados
Porcentagem de uso atual de métodos anticoncepcionais. PNDS 1996 e 2006.
Mulheresunidas
Todas as mulheres
Sexualmente ativas*não unidas
19961996 55% 77% 55%
*Nos últimos 12 meses.
Uso atual
20062006 68% 81% 75%
ANTICONCEPANTICONCEPÇÇÃOÃO Ignez PerpIgnez Perpéétuotuo
- Falhas de métodos
- Uso intermitente ou inconsistente de métodos
- Eventual descontinuidade na oferta gratuita
de métodos
A pequena redução da percentagem de
nascimentos não planejados e/ou não desejados, de
48% em 1996 para 46% em 2006, analisada à luz do
aumento do uso de anticoncepção ocorrido no mesmo
período, faz pensar em:
Porcentagem de mulheres atualmente unidas que usam métodos anticoncepcionais, segundo idade. PNDS 1996 e 2006.
1996
(total: 77%)
2006(total: 81%)
Per
cen
tual
(%
)
Idade (anos)
54
66
78
8483
79
69
66
7779
8586 86
74
30
55
80
15 20 25 30 35 40 45 50
Os nOs nííveis da prevalência atual de uso de veis da prevalência atual de uso de
mméétodo anticoncepcional, em 2006, todo anticoncepcional, em 2006,
apresentam relativa homogeneidade por:apresentam relativa homogeneidade por:
. Regiões. Regiões
. Situa. Situaçção de residênciaão de residência
. Anos de estudo. Anos de estudo
. Cor da pele. Cor da pele
Porcentagem de mulheres atualmente unidas e mulheres sexualmente ativas não unidas usando algum método, segundo o tipo de método usado. PNDS 1996 e 2006.
Não está usando método
Pílula
Esterilização feminina
Camisinha masculina
Injeção contraceptiva
Coito interrompido
Tabela/abst./billings
DIU
Métodos vaginais
Esterilização masculina
Outros métodos
Implantes5
4
411
26
4
1215
1140
2922
30
21 25
46
25 23 19
0%
50%
100%
19961996 2006200619961996 20062006
Mulheres unidasMulheres sexualmente ativas não unidas
Porcentagem de mulheres esterilizadas segundo o momento da realização da cirurgia. PNDS 1996 e 2006.
1996
59%15%
26%
2006
59%
9%
32%
No parto cesário
Depois do partonormal
Por ocasião do nascimentodo último filho
Em outra ocasião
Porcentagem de mulheres que atualmente usam métodos modernos, segundo a mais recente fonte de obtenção, por método específico. PNDS 2006.
63,6
36,4
59,4
21,3 22,6 25,1
10,7
15,7
14,275,7 74,9 66,0
17,9
44,7
25,3
0%
25%
50%
75%
100%
Esterilização
feminina
Esterilizaçãomasculina
DIU Pílula Injeção
contraceptiva
Camisinha
masculina
Serviço de saúde do SUSServiço de saúde ligado a convênio/plano de saúde
Serviço de saúde particular Farmácia
Outra
Não sabe/não respondeu
ASSISTÊNCIA ao PRÉ NATALPercentagens de mulheres com assistência ao pré natal, segundo o número de consultas. PNDS 1996 e 2006.
32
4
9
1
14
1
13
8
6
3
8
4
26
34
29
27
28
29
27
47
54
65
48
61
1
7
2
4
2
5
0 25% 50% 75% 100%
1996
2006
1996
2006
1996
2006
Ru
ral
Urb
ana
Bra
sil
Número de consultas0 1a3 4a6 7+ não sabe
GRAVIDEZ e PARTOGRAVIDEZ e PARTO Tânia LagoTânia LagoLiliam LimaLiliam Lima
Porcentagem de nascidos vivos segundo situação de vacinação antitetânica das mulheres durante a gestação. PNDS 1996 e 2006.
45
32
37
31
0
25
50
Tomou as dosesnecessárias
Não tomou vacina
Per
cen
tual
(%
) 1996
2006
ASSISTÊNCIA ao PARTOPercentual de partos hospitalares e de partos assistidos por médicos ou enfermeiras, nos 5 anos anteriores à entrevista. Brasil, Rural e Regiões Norte e Nordeste. PNDS 1996 e 2006.
92
82 8388
75 76
98
92
98 9793 94
50
100
Brasil Norte NE Brasil Norte NE
PARTO HOSPITALAR PARTO por MÉDICO ou ENFERMEIRA
1996 2006
Per
cen
tual
(%
)
78
96
Rural
94
73
Rural
50
Porcentagem de partos cesáreos nos 5 anos anteriores àentrevista, segundo residência e tipo de serviço de saúde utilizado. PNDS 1996 e 2006.
3644
33
77
0
20
40
60
80
Brasil SUS* Convênio/
privado*
1996
2006
Per
cen
tual
(%
)
*Dado não disponível em 1996.
20
35
Rural Urbano
4642
Distribuição percentual do acesso a medicamentos nos últimos 30 dias, segundo enfermidades*. PNDS 2006.
Hipertensão
Diabetes
Depressão/ansiedade/insônia
Anemia
Vulvo-vaginite**
Artrite/reumatismo
Bronquite/asma
ENFERMIDADE
93,0 4,8 2,2
90,1 6,3 3,6
88,4 5,9 5,7
87,4 7,2 5,5
86,3 7,3 6,4
85,5 6,6 7,9
85,5 8,6 5,9
Conseguiupelo menos 1
Não conseguiu
Conseguiutodos
Edson PeriniEdson PeriniACESSO a MEDICAMENTOSACESSO a MEDICAMENTOS
*Considerou-se portadora de enfermidade a mulher que, além do diagnóstico médico, relatou prescrição medicamentosa em qualquer momento da vida. **Para vulvo-vaginite, considerou-se a prescrição médica nos últimos 30 dias.
FONTES de ACESSOPercentagens de mulheres que nos 30 dias anteriores àentrevista tiveram acesso a medicamentos no SUS e na rede de farmácias comerciais, segundo enfermidade. PNDS 2006.
Bronquite/asma
Artrite/reumatismo
Depres./ansied./insônia
Anemia
Vulvo-vaginite
Vulvo-vaginite c/ prurido
Hipertensão
Diabetes
SUS
Farmáciacomercial
6,76,7
4,24,2
10,610,6
7,77,7
10,910,9
9,69,6
8,88,8
5,15,1
0% 25% 50% 75%
Fontes combinadas
45,845,8
48,748,7
51,851,8
58,058,0
71,971,9
24,924,9
29,029,0
30,430,4
59,0
46,5
40,4
38,6
33,2
23,0
66,8
68,4
DESNUTRIÇÃO na INFÂNCIAEvolução da prevalência de déficits antropométricos em crianças menores de 5 anos. PNDS 1996 e 2006.
13,4
2,51,6
6,8
0
5
10
15
20
1996 2006 1996 2006
Altura-para-idade Peso-para-altura
ESTADO NUTRICIONALESTADO NUTRICIONAL Carlos Monteiro, Carlos Monteiro, et.et.al al
Per
cen
tual
(%
)
Limiar de referência
da OMS: até 2-3%
Evolução da prevalência de déficit de altura-para-idade em crianças menores de 5 anos, segundo região. PNDS 1996 e 2006.
21,4 22,2
7,3 6,9
10,9
14,6
5,9 5,8
8,5
5,7
0
5
10
15
20
25
Norte Nordeste Sudeste* Sul* Centro Oeste
* Variação não significativa.
1996 2006
Per
cen
tual
(%
)
Evolução da prevalência de déficit de peso-para-altura em crianças menores de 5 anos, segundo região. PNDS 1996 e 2006.
2,53,5
0,6
2,9
0,61,5 1,1
0
5
10 1996 2006
Norte Nordeste Sudeste* Sul* Centro Oeste*
* Variação não significativa.
Per
cen
tual
(%
)
2,02,0 2,0
6,2
7,38,0
7,1
5,3
7,0 7,0 7,1
9,4
7,6
0
5
10
Obs: Variação entre os anos não significativa.
20061996
Per
cen
tual
(%
)
Norte NE SE Sul CO
OBESIDADE na INFÂNCIAEvolução da prevalência de excesso de peso-para-altura em crianças menores de 5 anos, segundo região. PNDS 1996 e 2006.
Brasil
7,3 7,4
Percentual de crianças menores de 60 meses alguma vez amamentadas, segundo residência e região. PNDS 1996 e 2006.
1996 2006
93 93
92
95
92 9292
94
96 9697
98
9697
93
98
85
90
95
100
Brasil Urbana Rural N NE SE S CO
Per
cen
tual
(%
)
Residência Região
AMAMENTAAMAMENTAÇÇÃOÃO Ana SegallAna Segall--CorrêaCorrêaLetLetíícia cia MarMaríínn--LeLeóónn
Duração mediana do aleitamento materno (em meses), entre menores de 36 meses de idade, segundo residência e região. PNDS 1996 e 2006.
Brasil
Residência
Urbano
Rural
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro Oeste
2,2 9,4
2,2 9,3
2,1 9,7
2,1 9,7
2,2 9,6
2,0 9,4
2,6 9,6
2,5 8,6
1996 2006 1996 2006
Aleitamentoexclusivo
Aleitamentototal
1,1 7,0
1,3 6,7
0,7 8,9
1,4 10,3
0,7 9,8
1,9 6,0
1,7 7,1
0,7 7,0
Prevalência domiciliar de Segurança/Insegurança Alimentar*, por residência e região. PNDS 2006.
0%
20%
40%
60%
80%
Segurança Alimentar 62,5 63,8 56,2 47,0 45,3 65,9 70,6 74,8
Insegurança Leve 23,0 22,8 23,9 23,7 28,3 23,6 21,3 17,9
Insegurança Moderada 9,7 8,9 13,8 16,0 18,9 7,3 5,4 4,6
Insegurança Grave 4,8 4,5 6,1 13,3 7,5 3,2 2,7 2,7
Brasil Urbana Rural Norte NordesteCentro-Oeste
Sudeste Sul
Pre
valê
ncia
Residência Região
SEGURANSEGURANÇÇA ALIMENTARA ALIMENTAR Ana SegallAna Segall--CorrêaCorrêaLetLetíícia cia MarMaríínn--LeLeóónn
*Segundo Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA).
Prevalência domiciliar de Segurança/Insegurança Alimentar, segundo escolaridade da pessoa de referência. PNDS 2006.
0%
20%
40%
60%
80%
45,4 54,4 59,3 76,9
28,3 24,3 26,6 18,1
15,6 14,7 9,9 3,4
10,7 6,6 4,2 1,6
Nenhuma 1 a 4 anos 5 a 8 anos 9 ou mais
Segurança Alimentar
Insegurança Leve
Insegurança Moderada
Insegurança Grave
Pre
valê
ncia
Escolaridade