pesquisa de origem e destino - dnit — dnit · • valor da economia do tempo de viagem; ......
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Agenda
• Objetivo
• Concepção e Planejamento
• Realização de Coleta de Dados de Campo
• Tratamento e Consolidação dos Dados Coletados
• Modelagem de Transportes
• Continuidade das Pesquisas
• Considerações Finais
Objetivo
A realização de pesquisas amostrais, para identificação
das origens e destinos das viagens rodoviárias, suas
motivações e demais atributos operacionais e
socioeconômicos associados, visa estabelecer o conjunto
de elementos necessários para:
• Promover uma expansão distribuída dos dados contados e classificados por meio
das pesquisas volumétricas e classificatórias;
• Essa expansão distribuída se dá pela geração e distribuição de matrizes de origens
e destinos;
• Com essas matrizes, promove-se o processo de alocação de tráfego em rede (pelos
caminhos de menor impedância – distância, tempo ou custo de transporte).
• O resultado da alocação de tráfego resulta em valores de volumes de tráfego na
unidade de tempo (dia, semana, dia médio da semana, mês, ano, dia médio do ano –
VMDA, etc).
Objetivo
Com a alocação em rede tem-se os elementos básicos
para elaboração de diversas avaliações técnicas sobre o
tráfego rodoviário, tais como:
• Volume Médio Diário Anual – VMDA, obtido por meio dos resultados da alocação e
de fatores de sazonalidades do tráfego;
• Nível de Serviço de trechos rodoviários;
• Estimativa do crescimento do volume de tráfego, por trecho rodoviário;
• Distribuição socioeconômica dos usuários da rodovia, para uma determinada classe
de veículos;
• Valor da economia do tempo de viagem;
• Valor da economia do tempo de entrega das cargas;
• Valores de fretes praticados;
• Relação entre classes de caminhões e grupos de produtos, etc.
Concepção e Planejamento
A concepção de uma pesquisa de origem e destino
depende tanto do objetivo principal que seus resultados
devem atender, como do objeto que está sendo
investigado.
Podem ser realizadas em segmentos rodoviários
específico (de projetos) como também, em diversos
segmentos distribuídos em uma rede (ou sub rede).
O sistema onde se insere pode ter abrangência: urbana,
semi-urbana, rural, regional, etc.
Pode ser orientada somente para passageiro, para carga,
ou para ambos.
Concepção e Planejamento
O planejamento dependerá da concepção e de outros
aspectos, tais como:
• Identificação de locais preferenciais para instalação dos postos de pesquisa s(coleta
de dados em campo) que está associada à;
• Área geográfica definida para pesquisa;
• Período das pesquisas;
• Disponibilidade (quantidade) de pesquisadores;
• Tecnologia empregada;
• Critérios de segurança para abordagem de veículos em trânsito;
• Apoio operacional de força policial;
• Exigências de prévia comunicação institucional, com os usuários do trecho a ser
pesquisado e com a população local em geral e etc.
Concepção e Planejamento
No caso das pesquisas associadas ao Plano Nacional de
Contagem de Tráfego – PNCT do DNIT, constam de
pesquisas em sistemas de redes rodoviárias.
Possuem histórico de eventos diversos de pesquisas de
tráfego (CVC, O/D) destacando-se aquelas de abrangência
regional e/ou nacional, realizadas nos últimos 10 anos com
o apoio do Exército Brasileiro.
Constam, ainda, com as informações tratadas por meio de
modelos matemáticos em sistemas de redes (banco de
dados georreferenciados).
Concepção e Planejamento
Mapa de orientação para
reconhecimento de campo
Utilizado pelos militares
para validação das
condições de localização
dos postos de pesquisas,
antes da mobilização da
tropa
Concepção e Planejamento - Histórico
Projeto Balança
• Projeto: Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem
• Pesquisa: Semana Nacional de Contagem de Tráfego
• Período: 26/11 a 02/12/2005
• Abrangência: Nacional, 109 postos
• Contratante: DNIT
• Executante: Exército Brasileiro
• Obs.: recorde mundial no que diz respeito ao número de participantes (6.000), número de postos de pesquisa e abrangência territorial.
Concepção e Planejamento - Histórico
Operação Safra • Projeto: Desenvolvimento de Plano de Investimento em
Transportes (Eixos Rodoviários de Escoamento da Soja, em Apoio ao Planejamento do Governo Federal)
• Pesquisa: Operação Safra
• Período: 27/08 a 02/09/2006
• Abrangência: Nacional, 20 postos
• Contratante: DNIT
• Executante: Exército Brasileiro
Concepção e Planejamento - Histórico
Pólo Pelotas • Projeto: Estudos para quantificação do impacto sobre o
equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão
da BR-392/RS no trecho Pelotas – Rio Grande, devido às
obras de duplicação e visando a repactuação do contrato
com a concessionária ECOSUL S.A.
• Pesquisa: Pólo Pelotas
• Períodos: 26/08 a 04/09/2008 e 12/09 a 16/09/2008
• Abrangência: regional, 9 postos na região de Pelotas (RS)
• Contratante: ANTT
• Executante: Exército Brasileiro
Concepção e Planejamento - Histórico
PNT 2011 • Projeto: Elaboração de estudos e pesquisas de engenharia de tráfego,
visando a coleta de dados, o tratamento e a consolidação das informações
sobre o tráfego diário médio anual nas rodovias federais, e a elaboração de
matrizes de origem e destino para atualização das informações da base de
dados georreferenciada do Plano Nacional de Logística e Transportes –
PNLT
• Pesquisa: Pesquisa Nacional de Tráfego
• Períodos: 21/05 a 27/05/11 - 23/09 a 30/09/11 - 26/11 a 02/12/11
• Abrangência: Nacional, 22 - 120 - 22 postos
• Contratante: MT e DNIT
• Executante: Exército Brasileiro
Tratamento e Consolidação dos Dados Coletados
Formação da Base de Dados
Contagem Volumétrica e Classificatória:
• Transferência das informações dos formulários de papel, preenchidos
no campo, por meio de digitação em formulário eletrônico fornecido
pelo sistema de dados desenvolvido para a pesquisa.
• Verificação das contagens em termos quantitativos, e conferências
após a digitação;
• As informações devem ser consolidadas a cada hora, por dia, por
sentido de deslocamento, para cada classe de veículo previamente
definida;
• Construção dos histogramas de tráfego horário e diário.
Tratamento e Consolidação dos Dados Coletados
Formação da Base de Dados
Origem e Destino:
• Transferência das informações dos Tablets (iPads) para Notebook
devidamente preparado com sistema de dados compatível às
informações estruturadas nos Tablets;
• Transferência dos dados, na maioria dos postos de pesquisa, ao final
de cada dia;
• Conferencia das informações passadas para o sistema de dados via
web, pós devolução dos Tablets;
• Verificação de registros inválidos, com equívocos de informações;
• Correções de registros (erros de português, unidades de massa, valor
de fretes, entre outros);
• Consolidação dos dados de carga e formação da base de dados
válida.
Tratamento e Consolidação dos Dados Coletados
Sistema de Informações da Pesquisa Nacional de
Tráfego – PNT 2011
Tela inicial de acesso ao banco de dados
Tratamento e Consolidação dos Dados Coletados
Tela inicial de acesso para inclusão e/ou alteração da pesquisa CVC
Tratamento Estatístico dos Dados
Posto Categoria Nº de Veículos Percentagem (%)
OD CVC 12h CVC 24h OD CVC 12h CVC 24h
6 Veic Passag 5113 30746 35203 68,49 61,41 57,47
Veic Carga 2352 19317 26052 31,51 38,59 42,53
Total 7465 50063 61255
10 Veic Passag 1587 6582 7683 37,85 39,57 36,08
Veic Carga 2606 10051 13614 62,15 60,43 63,92
Total 4193 16633 21297
Resultados
Idade da frota Quantidade %
0 à 2 anos 30835 41.1%
2 à 5 anos 17518 23.4%
5 à 10 anos 13489 18.0%
10 à 20 anos 10787 14.4%
> 20 anos 2376 3.2%
TOTAL 75005 100.0%
Categoria
Propriedade do
Veículo Quantidade %
Passeio Alugado/Fretado 2261 3.0%
Passeio Empresa 9855 13.1%
Passeio Outros 1254 1.7%
Passeio Próprio 60650 80.9%
Passeio Serviço Público 821 1.1%
Passeio Táxi 164 0.2%
Total 75005 100.0%
Resultados
Categoria Motivo Escolha da Rota Quantidade %
Passageiro Caminho mais curto 56648 75.5%
Passageiro Asfalto e sinalização 6847 9.1%
Passageiro Segurança 3291 4.4%
Passageiro Proximidade hotéis e postos 421 0.6%
Passageiro Turismo/Paisagem 756 1.0%
Passageiro Outros 7042 9.4%
Total 75005 100.0%
Resultados
Categoria Renda Média Quantidade %
Passageiro R$ 1,00 e R$ 1.500,00 18546 24.7%
Passageiro R$ 1.501,00 e R$ 3.000,00 23559 31.4%
Passageiro R$ 3.001,00 e R$ 4.500,00 9305 12.4%
Passageiro R$ 4.501,00 e R$ 6.500,00 6293 8.4%
Passageiro R$ 6.501,00 e R$ 10.500,00 3179 4.2%
Passageiro Acima de R$ 10.501,00 2580 3.4%
Passageiro Não informada 9759 13.0%
Passageiro Sem renda própria 1784 2.4%
Total 75005 100.0%
Resultados
Categoria Motivo da Viagem Quantidade %
Passeio Trabalho 43648 58,2%
Passeio Lazer 19105 25,5%
Passeio Saúde 4369 5,8%
Passeio Pessoais 3784 5,0%
Passeio Estudo 1714 2,3%
Passeio Compras 1091 1,5%
Passeio Outros 1294 1,7%
Total 75005 100,0%
Categoria Como viajaria se não utilizasse
o meio de transporte atual Quantidade %
Passeio Só de carro 56917 75,9%
Passeio Ônibus 9526 12,7%
Passeio Moto 2755 3,7%
Passeio Avião 2299 3,1%
Passeio Outros 3508 4,7%
Total 75005 100,0%
Resultados
Categoria Motivo que levaria o condutor de veículo de
passeio a utilizar o transporte coletivo Quantidade %
Passeio Redução do custo da viagem 30518 40,7%
Passeio Redução do tempo de viagem 12366 16,5%
Passeio Disponibilidade do serviço 5740 7,7%
Passeio Horários regulares 3948 5,3%
Passeio Outros 22433 29,9%
Total 75005 100,0%
Categoria Aspectos de maior importância em uma rodovia Quantidade %
Passeio Boas condições de pavimento e sinalização 43142 57,5%
Passeio Ampliação do número de pistas 24995 33,3%
Passeio Pontos de apoio (postos, hotéis, restaurantes) 2613 3,5%
Passeio Travessia e acessos (pedestres, animais) 2793 3,7%
Passeio Não informada 1462 1,9%
Total 75005 100,0%
Resultados
Classe de Portabilidade da Carga Quantidade %
Carga Embalada 11820 27.5%
Carga Frigorificada 1529 3.6%
Carga solta (peças e volumes) 3820 8.9%
Cargas Vivas 611 1.4%
Granéis Líquidos 1764 4.1%
Granéis Sólidos 8998 20.9%
Outros Produtos 611 1.4%
TOTAL 29153 67.9%
Sem carga 13810 32.1%
TOTAL 42963 100.0%
Tratamento Estatístico dos Dados
Posto
Amostra Tráfego CVC (6h às 18h)
Real (O/D)
Estimada
(sem
reposição)
Veículos de
Passageiros
Veículos
de Carga CVC Total
OD/CVC
(%)
Amostra
Real/Estimada
006 7.819 1.044 29.196 18.704 47.900 16,3 7,5
010 6.364 996 9.307 5.546 14.853 42,8 6,4
024 5.115 986 6.001 6.873 12.874 39,7 5,2
039 6.976 1.031 12.249 17.798 30.047 23,2 6,8
048 5.222 1.034 26.193 7.247 33.440 15,6 5,0
049 14.377 1.025 11.663 14.175 25.838 55,6 14,0
050 4.570 994 8.967 5.590 14.557 31,4 4,6
054 4.556 1.011 3.836 15.417 19.253 23,7 4,5
070 6.544 978 8.843 2.897 11.740 55,7 6,7
082 4.960 1.032 21.412 10.118 31.530 15,7 4,8
090 10.293 1.041 28.370 14.374 42.744 24,1 9,9
092 8.454 1.060 100.552 49.808 150.360 5,6 8,0
096 3.477 1.005 8.272 8.856 17.128 20,3 3,5
107 6.022 1.029 17.889 11.032 28.921 20,8 5,9
112 10.919 1.055 66.460 24.816 91.276 12,0 10,4
113 17.495 1.056 64.166 37.717 101.883 17,2 16,6
114 4.201 1.015 10.702 10.226 20.928 20,1 4,1
115 8.175 1.006 10.742 6.674 17.416 46,9 8,1
116 6.664 1.061 131.758 55.900 187.658 3,6 6,3
118 6.200 1.058 102.139 21.061 123.200 5,0 5,9
119 8.768 1.025 10.716 15.522 26.238 33,4 8,6
120 5.920 1.047 37.646 18.541 56.187 10,5 5,7
3ª Pesquisa
Modelagem de Transportes
Pedágios na região Sul e Sudeste
Ajustes dos custos
operacionais dos
trechos rodoviários
Modelagem de Transportes
Alocação do tráfego na região
Sul – 1ª Pesquisa Alocação do tráfego na região
Sul e Sudeste – 2ª Pesquisa
Modelagem de Transportes
Alocação do tráfego na região
Sudeste – 1ª Pesquisa Alocação do tráfego na região
Sul e Sudeste – 3ª Pesquisa
Modelagem de Transportes
Alocação do tráfego na região
Centro-Oeste – 1ª Pesquisa Alocação do tráfego na região
Centro-Oeste – 2ª Pesquisa
Modelagem de Transportes
Alocação do tráfego na região
Nordeste – 1ª Pesquisa Alocação do tráfego na região
Nordeste – 2ª Pesquisa
Quantitativo de pesquisas de contagem volumétrica e
classificatória e origem e destino na semana da execução das
três pesquisas.
Resultados
* Equivale a quantidade de dados tratados na primeira avaliação de aderência aos
caminhos mínimos executados na rede viária (dados coletados 807.565).
** Equivale a quantidade de dados tratados na primeira avaliação de aderência aos
caminhos mínimos executados na rede viária (dados coletados 166.342).
*** Quantidade de viagens contadas não inclui a categoria truck.
Pesquisa CVC (viagens) O/D (entrevistas)
1ª 1.615.350 125.417
2ª 9.693.913 798.013*
3ª 1.669.650 163.091**
Continuidade
Considerando os 120 postos de 2011 foram avaliados por
meio de técnicas computacionais, baseadas nos conceitos
do Diagrama de Voronoi (Polígono de Thiessen), novas
localizações necessárias para que a sub-rede formada no
entorno de cada um dos 120 postos.
Com isso, espera-se que sucessivamente sejam
localizados novos postos, que em seu conjunto sejam
capazes de cobrir todas as rotas que envolvem rodovias
federais pavimentadas.
Considerando as finalidades do
planejamento estratégico, em alguns trechos
rodoviários, cabe a realização de pesquisas
pontuais. A modelagem em sistemas de
redes, fornece informações referenciais ao
longo de uma rodovia, a partir de um ponto
de pesquisa.
VMDA =
2.745
VMDA =
2.691
VMDA =
2.670
Devido à longa distância entre um segmento
rodoviário e o posto de referência do tráfego
expandido em rede, a confiança estatística
não pode ser literalmente adotada. Para fins
operacionais, o tráfego nesse segmento
passa a ser uma referência que carece de
análise antes de ser utilizado.
Nesses casos, a confiança
estatística não pode ser totalmente
garantida ao longo da rodovia, a
partir do ponto de pesquisa, pois a
amostra de entrevistas de origem e
destino não capta todos os pares
de viagens que ocorrem na mesma.
INTERNOS AO CÍRCULO:
PARES DE ORIGENS E
DESTINOS DAS VIAGENS
RODOVIÁRIAS QUE
INFLUENCIAM O TRÁFEGO
PRÓXIMO DE PORTO VELHO/RO,
NÃO CAPTURADOS NO POSTO
082.
ZONA DE TRÁFEGO
Localizado próximo á Ji-Paraná/RO,
o posto 082 captura as viagens que
ocorrem entre as zonas de tráfego
inseridas nos círculos, e destas
para outras localidades do Brasil.
82
P082
VMDA = 6.143
82
c
82
b
82
a
82
d
82
e
82f
82
g
82
h
Para garantir um modelo matemático de
estimativa de tráfego, consistente com a
confiança estatística das amostras coletadas
nas pesquisas de campo, no caso do posto
082, deveriam ser implantados 8 postos
complementares.
Com as pesquisas complementares
do posto 082, por exemplo, a
maioria dos pares de origens e
destinos que circulam pela rede
rodoviária federal pavimentada
onde tal posto se insere, acabam
por serem capturados nas
entrevistas de origem e destino, o
que garante confiança na expansão
do tráfego em rede.
Em outros casos, a confiança
estatística dos valores de tráfego
estimado na rede pode ser
garantida, principalmente quando
existem postos de pesquisas
próximos, cobrindo as principais
rotas em uma rede rodoviária.
Observando os postos 114, 51 e 48, deduz-
se que o tráfego nos trechos rodoviários que
unem esses postos, possuem estimativas de
tráfego com os atributos da confiança
estatística da amostra coletada nos mesmos.
Isso se dá tanto pela proximidade como pela
localização de cada posto.
INTERNOS A ELÍPSE:
PARES DE ORIGENS E
DESTINOS DAS VIAGENS
RODOVIÁRIAS SÃO
COMPARTILHADOS E
COMPLEMENTADOS
ENTRE OS POSTOS 114, 51
E 48.
49
a
49
b
49
c
114
a
48
b
48
a
48
c
51
a
51
b
115
a
Considerando que cada um dos
120 postos da pesquisa de 2011
geram um polígono de Thysen, a
forma principal de localizar os
postos complementares consta na
cobertura de rotas das rodovias
federais pavimentadas dentro de
cada polígono.
Esse procedimento somados
outros, como avaliação de potencial
de captação de fluxo, análises de
cobertura de rotas, avaliação dos
volumes de tráfego, entre outras,
permite estabelecer as diretrizes
das pesquisas complementares.