pedagogia da educação inclusiva
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PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ProfªMSc.ARACY SANTOS SENS.Graduação: História e GeografiaPós Graduação: Psicopedagogia
Metodologia da Geografia-Metodologia do Ensino Superior-
Mestrado: Educação e Cultura-Professora Universitária: UNIDAVI, UNIVEST,ICPG,PORTAL.Professora Educação Básica: Ensino Médio: UNIDAVIProfessora em Pesquisa e Extensão: UNIDAVIMinistrante de Cursos em Formação Continuada nos municípios e escolas particulares.
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PAUTA-10 E 11/10
1-APRESENTAÇÃO-(pessoal,ementa).
2-DISCUSSÃO DO TEMA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA .
3-CONCEITOS BÁSICOS.
4-QUEM SÃO OS EXCLUÍDOS?
5-CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
6-O RESPEITO AS DIFERENÇAS EVITA O BULLYING.
7-NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO.
*VÍDEO- O PODER DA VISÃO.
“O PODER DE UM JOVEM”.
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AVALIAÇÃO FINAL
COMO POSSO CONTRIBUIR PARA QUE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEJA REALIDADETexto dissertativo- (Introdução, desenvolvimento,conclusão ou considerações)-embasamento teórico.
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OBJETIVO
Refletir sobre a contribuição que a Psicopedagogia, pode Trazer à equipe multidisciplinar, no planejamento e intervenção educativa, dentro da Escola Inclusiva desde a Educação Infantil até o
Ensino Médio.
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PSICOPEDAGOGIA
“Campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio-família, escola e sociedade, no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.” (Código de Ética da ABPp, 1996)
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PSICOPEDAGOGIA
Tem um papel decisivo e importante na construção do bom desempenho escolar ou seja do sucesso escolar, pois trabalha com as dificuldades de aprendizagem e suas vicissitudes, dentro da realidade vivida por cada criança, jovem ou adulto .
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Sucesso Escolar
O êxito escolar é um fato imaginário, que depende das características e idade da criança, da estrutura e dinâmica familiar, da escola, do meio social, da época e do local onde tudo isso acontece.
O fracasso na aprendizagem atinge o individuo, a sua família e o meio social já que o conhecimento significa poder na nossa cultura.Os problemas de aprendizagem são construídos na trama da organização familiar e social que lhe outorga significações.
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Sucesso Escolar
Para todas as crianças o sucesso escolar é importantíssimo, já que seu desempenho como pessoa está vinculado em grande parte à sua atuação como aluno
Para a família, o sucesso escolar dos filhos é quase que um atestado social de êxito dos pais como educadores
Para a escola, alunos com bom desempenho acadêmico, em geral significam profissionais bem sucedidos no futuro
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Sucesso Escolar
Individualmente, a criança, a escola ou a família não são linearmente responsáveis pelos problemas de aprendizagem das crianças ou em última análise, do SUCESSO OU FRACASSO escolar,MASa combinação entre fatores congênitos e as experiências vivenciadas nesses ambientes, levam a emersão das predisposições pré existentes, que podem ser desencadeadoras potenciais dos transtornos de aprendizagem.
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INCLUSÃO
“TODO MUNDO É MELHOR EM ALGUMA COISA. ALGUNS SÃO MELHORES EM MUITAS COISAS.
TUDO QUE A ESCOLA TEM A FZER É DAR OPORTUNIDADE PARA CADA UM DESCUBRA E DEMONSTRE EM QUE É MELHOR”.
TENESSE WILLIAN.
“PESSOAS COM DIFICULDADES EM ALGUMAS HABILIDADES, MAS COM MUITA CAPACIDADE EM OUTRAS”. SIMÕES,ANTOINETTE.
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INCLUSÃO
“Incluir: do latim includere – abranger, compreender, envolver
Excluir: do latim excludere
INCLUSÃO: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS
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Conceito de INCLUSÃO
Processo dinâmico cujo objetivo primordial é encontrar as melhores situações para que cada aluno se desenvolva dentro de suas potencialidades, das características de sua escola e das variáveis educacionais de tempo e oportunidades (déc. 90)Incluir é parar de pensar apenas no sentido de como levar as pessoas com NEE em direção à Inclusão, mas de operacionalizar meios para que as pessoas que criam e mantém a exclusão venham a modificar-se, assumindo uma visão mais ampla, preocupada com a qualidade da educação para todos e suas relações com os demais membros da escola e da sociedade.
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IMPORTANTE
Aluno de inclusão:Nas escolas, todos são “de inclusão”.Ao se referir por ex:aluno surdo,diga aluno com (ou que tem)deficiência.Cadeirante-O termo reduz a pessoa a objeto. Diga pessoa em cadeira de rodas. ( ESCOLA ESPECIAL 2007,p.13.)
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IMPORTANTE
Deficiente:Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades à deficiência. O correto é pessoa com deficiência.Excepcional- O certo é criança ou jovem com deficiência mental. ( ESCOLA ESPECIAL p.13.)
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IMPORTANTE
Portador de Deficiência: A deficiência não é algo que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa com deficiência.
Escola ou classe normal- Dizemos dizer escola ou classe regular ou comum. ( ESCOLA ESPECIAL 2007, p.13.)
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INCLUIR É LEI.
RECUSAR UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA , SEGUNDO A LEI FEDERAL 7.853, DE 24/10/89,EM SEU ART.8, É CRIME.
A LDB TAMBÉM PREVÊ A INCLUSÃO
DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO.
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CONCEITUAÇÃO Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incapacidade: restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano.
Desvantagem: prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais.
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CONCEITUAÇÃO Deficiência:. 1-DA LINGUAGEM-AUDIÇÃO-VISÃO2-MÚSCULO-ESQUELÉTICA (FÍSICA)3-INTELECTUAL-(MENTAL)
Incapacidade: 1-DE FALAR, OUVIR(COMUNICAÇÃO)- VER.2-DE ANDAR-VESTIR-ALIMENTAR-HIGIENE PESSOALDE APRENDER, PERCEBER, MEMORIZAR, RELACIONAR-SE, DE TER CONSCIÊNCIA.
Desvantagem:.1-NA ORIENTAÇÃO.2-NA INDEP.FÍSICA- NA MOBILIDADE,3-NA CAPACIDADE OCUPACIONAL, NA INTEGRAÇÃO SOCIAL.
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CONCEITUAÇÃO AutonomiaÉ a condição de domínio do ambiente físico e social, preservando ao máximo a privacidade e a dignidade de quem a exerce. Daqui sai os conceitos de autonomia física e autonomia social. Exemplos: rampas nas calçadas, cadeira de rodas. O grau de autonomia resulta da relação entre o nível de prontidão físico-social do portador de deficiência e a realidade de um ambiente físico-social. (Sassaki, 1997)
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CONCEITUAÇÃO Independência
Capacidade “de decidir sem depender de outras pessoas, tais como: membros da família ou profissionais especializados”.
A pessoa deficiente pode ser mais independente ou menos independente, e isso vai depender da sua auto determinação e/ou prontidão para tomar decisões numa situação. Ambas podem ser aprendidas e/ou desenvolvidas.
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CONCEITUAÇÃO Empowerment
“Processo pelo qual uma pessoa, ou um grupo de pessoas, usa o seu poder pessoal inerente a sua condição” – por exemplo: deficiência, gênero, idade, cor – para fazer escolhas e tomar decisões. O poder pessoal está em cada ser humano. A sociedade não tem consciência de que o portador de deficiência também possui esse poder pessoal, e aí a sociedade faz escolhas e toma as decisões por ele.
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CONCEITUAÇÃO INTEGRAÇÃO; INTERAÇÃO; OUSADIA;TRANSGRESSÃO; OUSADIA; POSTURA;UTOPIA; ATITUDE; OLHAR; VER; PRECONCEITO; DISCRIMINAÇÃO; DIVERSIDADE; DESIGUALDADE; REALIDADE; MUDANÇA; MODIFICAÇÃOTRANSFORMAÇÃO; EQUIPE;PARADIGMA;EXCLUSÃO; BULLYING, ASSERTIVIDADE,PESSOAS PROATIVAS E PESSOAS REATIVAS.
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CONCEITUAÇÃO A NORMALIZAÇÃO (MEC-1994) é um “princípio que representa a base filosófico-ideológica da integração. Não se trata de normalizar as pessoas, mas sim o contexto em que se desenvolvem, ou seja, oferecer, às pessoas com deficiência, modos e condições de vida diária o mais semelhante possível às formas e condições de vida do resto da sociedade”.
Mantoan (1997, p.120) “a normalização visa tornar acessíveis às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade”.
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CONCEITUAÇÃO O princípio de Mainstreaming, significa levar os alunos o mais possível para os serviços educacionais disponíveis na corrente principal da comunidade. Mainstreaming se refere à integração temporal, instrucional e social do excepcional elegível com crianças normais, de forma progressiva, baseada em estudos e avaliações individuais, requer aceitação e responsabilidade administrativa entre o sistema regular de ensino e educação especial (Pereira, 1980).Tanto o princípio da normalização como o processo de mainstreaming foram importantes elementos na aquisição de conhecimentos e experiências de integração para o surgimento do paradigma da inclusão. (Sassaki, 1997)
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CONCEITUAÇÃO HANDICAP Embora essa palavra inglesa signifique "desvantagem", por definição "handicap" é a vantagem numérica utilizada para haver equilíbrio entre jogadores de níveis diferentes, resultante de um cálculo segundo uma fórmula que varia conforme as regras do evento.
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Estamos atrasados....
“Os ambientes não estão preparados para receber os sujeitos com necessidades
especiais”
Corde
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO:
A Inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa
com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a
cidadania.(Sassaki, 1997)
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO:
A Inclusão refere-se à oportunidade que pessoas com deficiências têm de participar plenamente nas atividades educacionais, de emprego, de
consumo, de recreação, comunitárias e domésticas que são específicas do quotidiano
social.(Florian, 1998)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Tradicional
Indiferença às diferenças;
Procura da Homogeneidade;
“todos vestem o mesmo uniforme”.
Remete a criação das Escolas Especiais
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Integrativa
Tratamento indiferenciado para os diferentes;
Concepção dicotômica da deficiência;
Criam-se dois tipos alunos nas escolas públicas:
Os alunos com necessidades educativas “normais”, e
Os alunos com necessidades educativas “especiais”.
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
“Declaração de Salamanca”
“As escolas regulares seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos(...)” ( UNESCO, 1994)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
O conceito da educação inclusiva pode ser definido como “o desenvolvimento de uma educação apropriada e de alta qualidade para alunos com necessidades especiais na escola regular”.(Hegarty,1994)
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ESCOLA INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Modelo de Atendimento a Diversidade
CONHECIMENTO PLANIFICAÇÃO INTERVENÇÃO
(Correia,1997)
Aluno Ambiente de Aprendizagem
Colaboração
Interdisciplinariedade
Preliminar
Compreensiva
Transicional
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PRESSUPOSTOS DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE
A escola não pode viver isolada.
Reduzir o fosso – fazendo projetos integrativos
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OS DILEMAS DA INCLUSÃO
Norwich(1993) apresentou quatro dilemas principais:
O dilema do currículo comum: um aluno com graves problemas de aprendizagem deve aprender os mesmos conteúdos diferentes dos seus colegas?
O dilema da identificação: a identificação dos alunos com NEE ajuda-os ou, pelo contrário, marca-os negativamente?
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ESCOLA INCLUSIVA
Cada municipio organize para:
1.Identificar o perfil de seu alunado;
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com os resultados dessas avaliações
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ESCOLA INCLUSIVA
Necessidade das Seguintes Modificações
• Qualificação das equipes de apoio especializado;
• Qualificação do pessoal docente com investimento em nível de graduação e especialização;
• Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos educativos;
• Treinamento para lidar com a estruturação e organização curricular e com técnicas especializadas;
• Instrumentalização das escolas para o uso de novos recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
• Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
• Parceria com os pais;
• Ambientes educacionais flexíveis;
• Estratégias educativas com base em pesquisas;
• Facilitação do acesso físico dos portadores de deficiência;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica dedicada ao projeto de inclusão;
• Assistência às escolas para obter os recursos necessários à implementação do projeto;
• Auxílio na criação de novas formas de estruturação do processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às necessidades dos alunos;
• Fornecimento de informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, de seus processos de aprendizagem e de seu desenvolvimento social e individual aos professores da classe comum;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Compreensão, por parte dos professores, da necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de suas potencialidades;
• Oferecimento de novas alternativas aos professores, no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.
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Braille Falado
Impressora Braille
Teclado Falado
sorobã
Reglete
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PARADIGMA DO “EMPOWERMENT”
“EMPOWERMENT” significa:
“garantir o poder”;“assegurar, a alguém, o poder de escolha e administração sobre sua própria vida”.
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A Inclusão é um processo:
-de transformações, pequenas e grandes;
-Ambientes Físicos;
-Mentalidade das pessoas;
-Da própria pessoa com necessidades especiais;
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Integração Inclusão
Centrada no aluno Centrada na sala de aula
Resultados diagnóstico-prescritivos
Resolução de problemas em colaboração
Programa para o aluno Estratégias para os professores
Colocação adequada às necessidades dos alunos
Sala de aula favorecendo a adaptação e o apoio
Diferenças principais entre a Integração e a Inclusão(Porter, 1997)
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FILMES
Os sinos de Enya * Nenhum a menos
A primeira vista * Ana e o Rei
Sempre Amigos * A Cura
12 Homens e uma Sentença
Homens de Honra
Sociedade dos Poetas Mortos
O Milagre de Helen Sulivan
O Adorável Professor
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FILMES
O Demolidor * Oitavo Dia
Óleo de Lorenzo * Perfume de Mulher
Frida *Clube do Imperador
Shreck *A Princesinha
A Era do Gelo * Tigrão
A Bela e a Fera *Vida de Insetos
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FILMES
Roda Amarela Corrida Rumo ao SolFernão Capelo Gaivota Pathy AdamsDiário de um Adolescente Duelo de TitãsMeu nome é Rádio Revolução dos BichosChocolate O Campeão O Sorriso de Monalisa FiladélfiaA Fábrica de Chocolate Meu Filho e meu mundoAs duas faces de um professor O céu de OutubroUma lição de vida
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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A política de educação inclusiva implementada pelo MEC tem como foco a garantia do acesso de todos à escolarização, a implementação das condições de acessibilidade necessárias e o fortalecimento dos serviços da educação especial para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, visando reverter os quadros históricos de exclusão educacional.
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ACESSIBILIDADE
Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Decreto Nº 5296/04
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ACESSIBILIDADECF, Art. 227 – “... facilitação de acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.Decreto Nº 5.296/04 – AcessibilidadePortaria Nº 3.284/03 – Normas e critérios de acessibilidade para o Ensino SuperiorDecreto Nº 5.626/05 – Regulamentação da LibrasPortaria Nº 976/06 – Acessibilidade nos eventos promovidos pelo MEC Portaria Nº 1.010/06 – Uso do SorobanSINAES – avalia o PDI das IES que deve estar elaborado de acordo com o Decreto 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das IES e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino (IES públicas e privadas) e que trata da promoção de acessibilidade de alunos com deficiência na letra c do inciso VII do art. 16.
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ACESSIBILIDADE
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ESCOLA INCLUSIVA-Cada municipio organize para
1.Identificar o perfil de seu alunado; 2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais presentes nesse conjunto;3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com os resultados dessas avaliações
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Necessidade das Seguintes Modificações
Qualificação das equipes de apoio especializado;Qualificação do pessoal docente com investimento em nível de graduação e especialização;Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos educativos;Treinamento para lidar com a estruturação e organização curricular e com técnicas especializadas;Instrumentalização das escolas para o uso de novos recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER
Sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
Parceria com os pais;Ambientes educacionais flexíveis;Estratégias educativas com base em pesquisas;Facilitação do acesso físico dos portadores de deficiência;Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica dedicada ao projeto de inclusão;Assistência às escolas para obter os recursos necessários à implementação do projeto;Auxílio na criação de novas formas de estruturação do processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às necessidades dos alunos;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER
Fornecimento de informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, de seus processos de aprendizagem e de seu desenvolvimento social e individual aos professores da classe comum; Compreensão, por parte dos professores, da necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de suas potencialidades;Oferecimento de novas alternativas aos professores, no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.
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3.DOCUMENTOS E LEGISLAÇÃO:MARCOS LEGAIS.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) uniu os povos do mundo todo, no reconhecimento de que:
“todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (Art.1º).
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•Nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do Banco mundial e de outras entidades
•Todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com as outras, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afetivas, sociais, linguísticas ou outras.
•A inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano social.
•Uma dezena de instrumentos e de documentos internacionais defende o princípio da educação inclusiva:
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A Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas em 1989
a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos: para responder às necessidades educativas fundamentais em 1990
o Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade de Oportunidades dos Deficientes, em 1993.
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Hoje, a Declaração de Salamanca e o Quadro de Ação para as Necessidades Educativas Especiais constituem
o apelo mais claro e inequívoco à educação inclusiva. Eles reforçam as idéias já expressas em muitos outros documentos internacionais.
A educação inclusiva evoluiu como um movimento cuja vocação é pôr em questão as políticas e as práticas de exclusão.
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Somente a partir do final do século XX, com a força dos movimentos internacionais e de todos os documentos produzidos (e dos compromissos assumidos) é que esta preocupação passou a se estender ao conjunto das diferenças humanas.
De acordo com Werneck (2002) e Carneiro (2003) deve-se à Resolução nº. 45/91, da ONU, não somente o surgimento do termo inclusão, mas também de sociedade inclusiva.
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UNESCO (1995)
sobre os desenvolvimentos da educação no que diz respeito a necessidades especiais em 63 países, revelou que a inclusão é uma idéia crucial nas políticas de muitos dos países da amostra estudada, ainda que só um pequeno número tenha explicitado, de uma forma clara, os seus princípios diretores neste assunto.
É o Ministério da Educação que, em 96% dos casos estudados, está encarregado de gerir e de implantar os serviços destinados às crianças deficientes. Os fundos públicos constituem a principal fonte de financiamento, outros provêm de instituições de beneficência privadas ou públicas.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A INCLUSÃO.
A sociedade brasileira tem elaborado dispositivos legais que, tanto explicitam sua opção política pela construção de uma sociedade para todos, como orientam as políticas públicas e sua prática social.
A legislação brasileira assegura uma sociedade para todos, por meio da Constituição de 1988, que assumiu os mesmos princípios postos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, dispõe, em seu Art. 3º, 4º,53,54,55.
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394, de 20.12.1996 a universalização do ensino para os cidadãos de 0 a 14 anos de idade, e a responsabilidade do município de desenvolver os passos necessários para implementar, em sua realidade sociogeográfica, a educação inclusiva, no âmbito da Educação Infantil e Fundamental.
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência prevista no Decreto 3.298/99 estabelece:
a matrícula compulsória de pessoas com deficiência, em cursos regulares, a consideração da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e modalidades de ensino, a oferta obrigatória e gratuita da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino, dentre outras medidas (Art. 24,I,II,IV).
A Lei nº 10.172/01, aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.
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O PNE estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, que dentre eles, destacam-se os que tratam:
- dos padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais;-
-da formação inicial e continuada dos professores para atendimento às necessidades dos alunos;
--da disponibilização de recursos didáticos especializados de apoio à aprendizagem nas áreas visual e auditiva;
-- da articulação das ações de educação especial com a política de educação para o trabalho;
--do incentivo à realização de estudos e pesquisas nas diversas áreas relacionadas com as necessidades educacionais dos alunos;
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-do sistema de informações sobre a população a ser atendida pela educação especial.
Em 08 de outubro de 2001, o Brasil através do Decreto 3.956, promulgou a Convenção Interamericana para a eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Ao instituir esse Decreto, o Brasil comprometeu-se a:
Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional, trabalhista ou de qualquer outra natureza, que sejam necessárias para eliminar a discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e proporcionar a sua plena integração à sociedade (...).
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A Resolução CNE/CEB nº 02/2001, instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o compromisso do país com “o desafio de construir coletivamente as condições para atender bem à diversidade de seus alunos”.
Esta Resolução representa um avanço na perspectiva da universalização do ensino e um marco da atenção à diversidade, na educação brasileira, quando ratifica a obrigatoriedade da matrícula de todos os alunos e assim declara:
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Dessa forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela que, consciente da sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo.
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A proposição da política expressa nas Diretrizes traduz o conceito de escola inclusiva, pois centra seu foco na discussão sobre a função social da escola e no seu projeto pedagógico.
Em consonância com os instrumentos legais acima mencionados, o Brasil elaborou documentos norteadores para a prática educacional, visando especialmente superar a tradição segregatória da atenção ao segmento populacional constituído de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais.
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O documento “Saberes e Práticas da Inclusão no Ensino Fundamental”, publicado em 2003 reconhece que:
Toda pessoa tem direito à educação, independentemente de gênero, etnia, deficiência, idade, classe social ou qualquer outra condição. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula, implicando na apropriação do saber, da aprendizagem e na formação do saber, da aprendizagem e na formação do cidadão crítico e participativo; A população escolar é constituída de grande diversidade e a ação educativa deve atender às maneiras peculiares dos alunos aprenderem.
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outras Diretrizes (Parecer 17/2001) outras Leis como a Lei 10098/00 que estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;
A Lei 10216/2001,Lei 10436/2001, Lei10845/2004 que institui o programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às pessoas portadoras de deficiência, e dá outras providências- PAED.
![Page 71: Pedagogia da educação inclusiva](https://reader033.vdocuments.site/reader033/viewer/2022061613/5570a455d8b42a5d288b4b65/html5/thumbnails/71.jpg)
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Os direitos dos Portadores de Necessidades Especiais são regulados pela Portaria do MEC nº 3.284 de 7 de novembro de 2003, pelo Decreto da Presidência da República nº 5296 de 02 de dezembro de 2004 e pela Constituição Brasileira que prevêem a integração do portador de deficiência, o pleno exercício de seus direitos básicos com respeito e dignidade, iguais oportunidades no meio social, sem privilégio ou paternalismo bem como a existência de condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e utilização de equipamentos e instalações das Instituições de Ensino Superior.
![Page 72: Pedagogia da educação inclusiva](https://reader033.vdocuments.site/reader033/viewer/2022061613/5570a455d8b42a5d288b4b65/html5/thumbnails/72.jpg)
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Portadores de quaisquer tipos de deficiências (sejam elas temporárias ou permanentes) são essencialmente o público alvo destas orientações, abrangendo a deficiência física, visual e auditiva, além dos portadores de deficiências múltiplas.
![Page 73: Pedagogia da educação inclusiva](https://reader033.vdocuments.site/reader033/viewer/2022061613/5570a455d8b42a5d288b4b65/html5/thumbnails/73.jpg)
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INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA-A INTERDISCIPLINARIDADE NA E.E.PLANEJAMENTO COLETIVO.A HETEROGENEIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO.A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA O ATENDIMENTO A DIVERSIDADE. RECURSOS DIDÁTICOS/PEDAGÓGICOS EM E.E. (OFICINA).