peça do teatro da rainha retrata europa à beira da ii ... · que sobem ao palco desta peça de...

40
Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5162 SEXTA-FEIRA 24 FEVEREIRO DE 2017 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. (1402) Humberto Marques recandidata-se à Câmara de Óbidos O presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, re- candidata-se nas próximas elei- ções autárquicas. O nome do candidato foi aprovado por unani- midade na comissão política con- celhia e distrital do PSD. O autarca remete para mais tarde a apresentação das linhas progra- máticas da sua candidatura, mas revela a vontade de prosseguir a agenda iniciada neste mandato. “O programa que tínhamos há quatro anos foi sufragado e tem sido monitorizado. A pessoa que se candidata é a mesma, pelo que vamos ter a sua continuida- de”, disse à Gazeta das Caldas, acrescentando que poderá haver algum aprofundamento em áreas estratégicas. Humberto Marques destaca que o concelho no último ano registou uma descida da taxa de desem- prego em 37%, conseguiu atrair 46,9 milhões de euros de investi- mento privado e criar novos em- pregos. Salienta ainda a relação de proximidade existente entre eleitos e eleitores, muito por for- ça da descentralização nas juntas de freguesia. O candidato social-democrata diz que em “equipa que ganha e joga bem não se deve mexer”, pelo que conta continuar a con- correr a todas as freguesias com listas próprias, à excepção das Gaeiras e A-dos-Negros, onde o PSD tem apoiado os movimentos independentes que têm ganho as eleições. F.F. Serão 18 os carros alegóricos que irão desfilar este ano na Avenida 1º de Maio. Estão previstos mais de 820 figurantes que pertencem a 21 as- sociações e clubes desportivos do concelho. Nas Caldas o Carnaval tinha início previsto para ontem, com um baile sénior na Expoeste. Hoje, a partir das 10h00, realiza-se o desfile infantil na Avenida. Amanhã à noite há corso nocturno na Avenida (21h30), no dia em que são recebidos os reis do Carnaval. Pelas 23h00 realiza-se o baile do casi- no no Céu de Vidro, que se repete na segunda- -feira à mesma hora. Para domingo e para terça-feira, estão previstos os desfiles das associações na Avenida (ambos às 15h00). Além disso há Carnaval no Nadadouro (entre 24 e 27 de Fevereiro) e um baile de máscaras no Museu Malhoa à moda de Veneza do século XIX no dia 24 (21h00). O Entrudo é enterrado na quarta-feira de Cinzas, às 20h30 nas Arroteias (Nadadouro) e às 21h00 no largo da ex-UAL (junto à Biblioteca Municipal). Um pouco por toda a região há propostas de Carnaval. Nazaré e Torres Vedras são das mais conceituadas, mas bem mais perto, em Alfeizerão, não faltará animação. Em Alcobaça, Peniche, Óbidos e Cadaval também está garan- tida a folia típica do Carnaval. I.V. Mais de 800 figurantes e 18 carros no corso das Caldas Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II Guerra “Europa 39”, textos de Bertolt Brecht, marca o início da temporada do Teatro da Rainha. A peça com encenação de Luís Varela é o espelho de uma Europa à beira da tragédia nazi. É também uma crítica ao estatuto de neutralidade adoptado por alguns países europeus e à postura hipó- crita de alguns dos países escandinavos durante a segunda guerra. Como a Suécia como é referido no texto de Brecht, que embora não tenha parti- cipado no conflito, ganhou muito à sua custa devido à venda de ferro aos alemães. Inês Barros, Carlos Borges, José Carlos Faria e Tiago Moreira são os actores que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa 39” está em cena até 11 de Março na Sala Estúdio. Pág. 17 Comboios avariados e suprimi- dos, atrasos superiores a uma hora, serviço alternativo de auto- carros, passageiros perdidos nas estações sem comboio nem infor- mações. É este o espectro da linha do Oeste desde que a CP retirou as automotoras espanholas 592 e recolocou ao serviço material que já tinha sido encostado para abate. Só entre 13 e 21 de Fevereiro fo- ram suprimidos 13 comboios na linha que serve as Caldas da Rainha. Pág. 11 E o caos voltou à linha do Oeste Empresa caldense compra a Rádio Litoral Oeste A Rádio Litoral Oeste foi adquirida pela Localstar, S.A., uma empresa caldense ligada à construção civil e imobiliário. A estação que está sedeada em Óbidos vai ter um novo conceito, baseado numa maior proximidade com os seus ouvintes. A reestruturação envolve uma nova equipa de animadores e meios tecnológicos actualizados. Vai também criar novos estúdios no Parque Tecnológico, de onde passará emitir a partir da próxima semana. Pág. 2 A Câmara das Caldas vai adjudi- car por 100 mil euros e um cên- timo à Inplenitus – Arquitectura & Soluções unipessoal, Lda. o projecto “Requalificação da Zona Marítima e Lagunar da Foz do Arelho”. Esta empresa de Coimbra, que já fez o projecto Abraço Verde (que irá requali- ficar o complexo desportivo das Caldas) terá, depois da assina- tura do contrato, cerca de seis meses para criar um ante-pro- jecto e projecto para a requa- lificação da margem da Lagoa, desde a Avenida do Mar até à zona do cais e parque de cam- pismo. Pág. 3 Adjudicado projecto de requalificação da zona lagunar da Foz do Arelho Já não há coligação entre o CDS- PP e o PSD em Leiria. As bases es- tavam de acordo e até chegaram a combinar nomes, mas a estrutu- ra nacional centrista assim não o entendeu, decidindo apresentar- -se com candidato próprio à capi- tal de distrito. O candidato social-democrata, Fernando Costa, diz que sem- pre teve algumas dúvidas de que a estrutura nacional do CDS-PP concordasse com esta coligação, lembrando que o partido agora liderado por Assunção Cristas, já não se quis juntar a ele em Loures, nas últimas eleições autárquicas. Pág. 15 CDS-PP não apoia candidatura de Fernando Costa a Leiria (0707) Carlos Cipriano DR Fátima Ferreira

Upload: dinhdiep

Post on 09-Jan-2019

261 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5162 SEXTA-FEIRA 24 FEVEREIRO DE 2017

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

PUB.

(1402)

Humberto Marques recandidata-se à Câmara de ÓbidosO presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, re-candidata-se nas próximas elei-ções autárquicas. O nome do candidato foi aprovado por unani-midade na comissão política con-celhia e distrital do PSD. O autarca remete para mais tarde a apresentação das linhas progra-máticas da sua candidatura, mas revela a vontade de prosseguir a agenda iniciada neste mandato. “O programa que tínhamos há quatro anos foi sufragado e tem sido monitorizado. A pessoa que se candidata é a mesma, pelo que vamos ter a sua continuida-de”, disse à Gazeta das Caldas, acrescentando que poderá haver algum aprofundamento em áreas estratégicas. Humberto Marques destaca que o concelho no último ano registou uma descida da taxa de desem-prego em 37%, conseguiu atrair

46,9 milhões de euros de investi-mento privado e criar novos em-pregos. Salienta ainda a relação de proximidade existente entre eleitos e eleitores, muito por for-ça da descentralização nas juntas de freguesia.O candidato social-democrata diz que em “equipa que ganha e joga bem não se deve mexer”, pelo que conta continuar a con-correr a todas as freguesias com listas próprias, à excepção das Gaeiras e A-dos-Negros, onde o PSD tem apoiado os movimentos independentes que têm ganho as eleições. F.F.

Serão 18 os carros alegóricos que irão desfilar este ano na Avenida 1º de Maio. Estão previstos mais de 820 figurantes que pertencem a 21 as-sociações e clubes desportivos do concelho.Nas Caldas o Carnaval tinha início previsto para ontem, com um baile sénior na Expoeste. Hoje, a partir das 10h00, realiza-se o desfile infantil na Avenida.Amanhã à noite há corso nocturno na Avenida (21h30), no dia em que são recebidos os reis do Carnaval. Pelas 23h00 realiza-se o baile do casi-no no Céu de Vidro, que se repete na segunda--feira à mesma hora.Para domingo e para terça-feira, estão previstos os desfiles das associações na Avenida (ambos

às 15h00).Além disso há Carnaval no Nadadouro (entre 24 e 27 de Fevereiro) e um baile de máscaras no Museu Malhoa à moda de Veneza do século XIX no dia 24 (21h00).O Entrudo é enterrado na quarta-feira de Cinzas, às 20h30 nas Arroteias (Nadadouro) e às 21h00 no largo da ex-UAL (junto à Biblioteca Municipal).Um pouco por toda a região há propostas de Carnaval. Nazaré e Torres Vedras são das mais conceituadas, mas bem mais perto, em Alfeizerão, não faltará animação. Em Alcobaça, Peniche, Óbidos e Cadaval também está garan-tida a folia típica do Carnaval. I.V.

Mais de 800 figurantes e 18 carros no corso das Caldas

Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II Guerra

“Europa 39”, textos de Bertolt Brecht, marca o início da temporada do Teatro da Rainha. A peça com encenação de Luís Varela é o espelho de uma Europa à beira da tragédia nazi. É também uma crítica ao estatuto de neutralidade adoptado por alguns países europeus e à postura hipó-crita de alguns dos países escandinavos durante a segunda guerra. Como a Suécia como é referido no texto de Brecht, que embora não tenha parti-

cipado no conflito, ganhou muito à sua custa devido à venda de ferro aos alemães.Inês Barros, Carlos Borges, José Carlos Faria e Tiago Moreira são os actores que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa 39” está em cena até 11 de Março na Sala Estúdio. Pág. 17

Comboios avariados e suprimi-dos, atrasos superiores a uma hora, serviço alternativo de auto-carros, passageiros perdidos nas estações sem comboio nem infor-mações. É este o espectro da linha do Oeste desde que a CP retirou as automotoras espanholas 592 e recolocou ao serviço material que já tinha sido encostado para abate.Só entre 13 e 21 de Fevereiro fo-ram suprimidos 13 comboios na linha que serve as Caldas da Rainha. Pág. 11

E o caos voltou à linha do Oeste

Empresa caldense compra a Rádio Litoral OesteA Rádio Litoral Oeste foi adquirida pela Localstar, S.A., uma empresa caldense ligada à construção civil e imobiliário. A estação que está sedeada em Óbidos vai ter um novo conceito, baseado numa maior proximidade com os seus ouvintes. A reestruturação envolve uma nova equipa de animadores e meios tecnológicos actualizados. Vai também criar novos estúdios no Parque Tecnológico, de onde passará emitir a partir da próxima semana. Pág. 2

A Câmara das Caldas vai adjudi-car por 100 mil euros e um cên-timo à Inplenitus – Arquitectura & Soluções unipessoal, Lda. o projecto “Requalificação da Zona Marítima e Lagunar da Foz do Arelho”. Esta empresa de Coimbra, que já fez o projecto Abraço Verde (que irá requali-

ficar o complexo desportivo das Caldas) terá, depois da assina-tura do contrato, cerca de seis meses para criar um ante-pro-jecto e projecto para a requa-lificação da margem da Lagoa, desde a Avenida do Mar até à zona do cais e parque de cam-pismo. Pág. 3

Adjudicado projecto de requalificação da zona lagunar da Foz do Arelho

Já não há coligação entre o CDS-PP e o PSD em Leiria. As bases es-tavam de acordo e até chegaram a combinar nomes, mas a estrutu-ra nacional centrista assim não o entendeu, decidindo apresentar--se com candidato próprio à capi-tal de distrito. O candidato social-democrata,

Fernando Costa, diz que sem-pre teve algumas dúvidas de que a estrutura nacional do CDS-PP concordasse com esta coligação, lembrando que o partido agora liderado por Assunção Cristas, já não se quis juntar a ele em Loures, nas últimas eleições autárquicas. Pág. 15

CDS-PP não apoia candidatura de Fernando Costa a Leiria

(0707)

Carlo

s Ci

pria

no

DR

Fátim

a Fe

rrei

ra

Page 2: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

2 Sociedade 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

A empresa Localstar Investimentos Imobiliários S.A. estava interessa-da em entrar no negócio da co-municação social e adquiriu a totalidade das quotas da ERO - Empresa de Radiodifusão do Oeste, Lda., empresa que detém a licença da estação e que era propriedade de José Manuel Paz e Armindo Simões. A ERO tem agora como novo gerente José Augusto Tavares.Rui Tavares, o novo director-geral da rádio, não revelou o montante do investimento realizado nesta operação. Além da aquisição da empresa, a nova gerência fez um forte investimento na renovação dos meios tecnológicos. Esta re-modelação envolveu a aquisição de um computador que supor-ta um novo programa informáti-co responsável pela programação e pela emissão, que é de topo de gama. O próprio emissor foi subs-tituído para melhorar as condi-ções de transmissão do sinal. “Só a torre é a mesma”, disse Rui Tavares em declarações à Gazeta das Caldas.A RLO vai inclusivamente mudar de estúdios durante esta sema-na. Dos velhinhos estúdios junto ao cemitério velho de Óbidos, vai passar para o Parque Tecnológico

de Óbidos.A renovação da estação passa também por uma nova imagem e por um novo conceito em termos editoriais.“É uma mudança completa”, salienta João Carlos Costa, um dos principais parceiros de Rui Tavares neste projecto. “Mais do que as pessoas ouvirem a rádio, queremos que se ouçam na rá-dio, que sintam que é sua e in-terajam bastante connosco”, explica. Esta nova filosofia vai co-locar a rádio muitas vezes na rua, onde decorrem os eventos, e pôr os ouvintes em contacto direc-to com os artistas que gostam de ouvir. João Carlos Costa, que é também deputado pelo PSD na Assembleia Municipal de Óbidos, diz que, por vezes, a vontade das rádios locais é chegar longe, mas, “mais do que isso, queremos es-tar perto das pessoas”.

PROGRAMAS PARA OS EMIGRANTES

A emigração também será um público-alvo da estação. Além de pretender ter colaboradores nas comunidades portuguesas mais significativas, a RLO vai ter pro-gramas especialmente dirigidos a estas comunidades. Nesse âmbi-to, a emissão online terá um papel importante a representar.

Em relação à música, a RLO quer ficar conhecida como a rádio dos grandes êxitos nos diversos gé-neros musicais e das diferentes épocas.A equipa de animadores também é nova. Rui Tavares faz questão de explicar que a Localstar ad-quiriu a ERO sem colaboradores. “Tivemos uma reunião no dia 2 de Janeiro em que explicámos a todos que se quisessem podiam aguardar o processo de trans-formação que ia ser iniciado, ou seguir o seu caminho”, explica. Alguns dos antigos trabalhado-res já estão a colaborar com ou-tras emissoras por iniciativa pró-pria, acrescenta. Da nova equipa

não faz parte nenhum dos antigos animadores. Rui Tavares escolheu alguns nomes sonantes da rádio na região, entre eles João Carlos Costa, Pedro Miguel Silva e Vítor Morgado. Outros poderão juntar--se entretanto.Na transição de administrações a emissão começou por ser ape-nas com música. Nesta altura a RLO já emite programação pró-pria e pretende ter, até 21 de Março, altura do aniversário da rá-dio, 24 horas de conteúdos da sua responsabilidade.A estação pretende igualmente apostar na informação, com blo-cos de notícias locais transmitidos de duas em duas horas.

Empresa caldense comprou a Rádio Litoral OesteA empresa caldense Localstar, S.A. adquiriu no início deste ano a Rádio Litoral Oeste (RLO). A emissora está num processo de reestruturação que envolve tanto os meios tecnológicos como a estratégia da própria estação, que estará a trabalhar em pleno por altura do aniversário da RLO, a 21 de Março.

Rui Tavares, na foto com a cantora caldense Rebeca, é o novo director-geral da RLO

DR

A passagem de modelos em cho-colate, um dos pontos altos do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, irá este ano realizar-se nas Caldas da Rainha, no CCC, a 4 de Março, antecedendo o festival, que decorre entre 10 de Março e 2 de Abril (entre sexta-feira e domingo).Ricardo Ribeiro, administrador da empresa municipal Óbidos Criativa, explicou à Gazeta das Caldas que pretendem, desta forma, colo-car em prática a parceria entre os concelhos das Caldas da Rainha e Óbidos que foi, de resto uma pro-messa da última campanha eleito-ral. O responsável acrescenta que esta será a “primeira de várias ini-ciativas conjuntas em 2017”, ano

de novas eleições autárquicas.O evento, que se realiza a 4 de Março, pelas 21h30, será gratui-to, mas sujeito a ingresso por cau-sa da limitação dos lugares. Ricardo Ribeiro explicou ainda que irão rea-lizar a passagem de modelos com chocolate antes do festival de modo a “valorizá-la” pois durante o cer-tame decorrem muitas iniciativas e aquela acabava por se “perder no meio de muitas outras”.Os acessórios e fatos desta passa-gem de modelos ficarão depois ex-postos, juntamente com as escultu-ras, numa tenda na cerca, durante o festival, que este ano terá por tema “A música”. F.F.

Óbidos realiza passagem de modelos em chocolate no CCC

No domingo, 5 de Março, rea-liza-se uma recolha de san-gue no Salão da Associação da Lagoa Parceira. Organizada pelo Grupo Motard São Rafael, a co-

lheita decorre entre as 9h00 e as 13h00. Segue-se um almoço convívio que custa cinco euros e que é gratuito para os dado-res. I.V.

Recolha de sangue na Lagoa Parceira

O núcleo caldense da Refood pre-tende estimular a criação artísti-ca, através da criação de um con-curso. Intitulado “Prémios Refood Caldas da Rainha”, este integra as áreas da escultura, pintura/dese-nho, artes digitais (fotografia/ví-deo), poesia, expressão musical e expressão corporal (teatro/dança). Está prevista a realização de expo-sições próprias para os trabalhos de escultura, pintura/desenho, ar-tes digitais e poesia enquanto que as actuações de expressão musical e corporal irão decorrer durante o evento final do concurso, aquando da atribuição dos prémios. As obras a concurso poderão ser entregues entre 1 de Abril e finais de Setembro, e os vencedores se-

rão conhecidos a 14 Janeiro de 2018, data em que a Refood Caldas da Rainha comemora o seu segun-do aniversário.Cada expressão artística será ava-liada por um júri composto por cinco elementos e que incluirá, preferencialmente, elementos da Refood, do município, do Museu José Malhoa e especialistas das respectivas expressões artísticas.A participação no concurso esten-de-se a toda a comunidade, mas a organização dará uma especial atenção à sua divulgação junto dos estabelecimentos de ensino. A funcionar desde finais de 2015 nas Caldas, o núcleo apoia actual-mente 25 familias, num total de 80 pessoas. F.F.

Refood Caldas promove criação artística

Várias escolas do Oeste partici-pam no concurso “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, para o qual os alunos de cada uma criaram um hino. A letra contém informação que foram aprendendo sobre ali-mentação saudável durante o pro-grama. Os 60 hinos mais votados e os 20 mais partilhados serão vence-dores, ganhando as respectivas es-colas um espectáculo com as mas-cotes da iniciativa.Nas Caldas o Jardim de Infância de Alvorninha e a Escola Básica de Tornada aderiram à iniciati-va. De Óbidos chegaram os hinos dos Complexos Escolares de Arcos e Furadouro e da Casa do Povo. A Confraria de Nossa Senhora da Nazaré também participa e do con-celho de Alcobaça saem seis hinos: dos Centros Escolares de Alcobaça e Benedita, das Escolas Básicas de

Turquel, Burinhosa e Póvoa e da EB/JI de Areeiro.No site da iniciativa é possível con-sultar, no separador dedicado a cada uma das escolas, o respectivo vídeo com a música, ler a letra e consultar quantos votos já recebeu. Além dis-so, é também no site que é divulga-do o número de telefone que permi-te votar (até 10 de Março).A sexta edição da iniciativa envolve cerca de 480 escolas e mais de 53 mil alunos.Em comunicado, Mário Silva, pre-sidente da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil e men-tor deste projecto, lembrou que os votos revertem como donativo para a “Missão 1 Quilo de Ajuda”. Este é um fundo social da mesma asso-ciação que pretende incluir fruta no lanche escolar de alunos carencia-dos. I.V.

Hinos da fruta das escolas da região a votos PUB.

Page 3: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

3Sociedade24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

A Câmara das Caldas vai adjudi-car por 100 mil euros e um cên-timo à Inplenitus – Arquitectura & Soluções unipessoal, Lda. o projecto “Requalificação da Zona Marítima e Lagunar da Foz do Arelho”. Esta empresa de Coimbra, que já fez o projec-to Abraço Verde (que irá requali-ficar o complexo desportivo das Caldas) terá, depois da assinatu-ra do contrato, cerca de seis me-ses para criar um ante-projecto e projecto para a requalificação da margem da Lagoa, desde a Avenida do Mar até à zona do cais

e parque de campismo.As várias entidades (Inplenitus, autarquia e Agência Portuguesa para o Ambiente, que tutela a zona da avenida da Marginal) irão também reunir para definirem como será feita a intervenção. O vereador Hugo Oliveira realça que numa primeira fase o mais im-portante é requalificar a zona do cais. Já a Avenida do Mar preci-sa de uma intervenção para cor-rigir “os bares que não estão to-talmente legalizados e adequar ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)”, explicou à

Gazeta das Caldas. O concurso foi lançado há qua-se dois anos e concorreram nove empresas. Na altura a previsão da autarquia era de um investimen-to na ordem dos cinco milhões de euros. Hugo Oliveira refere que entretanto surgiram alterações regulamentares (como é o caso da alteração do POOC) e que só depois de concretizado o projec-to de execução é que terão uma ideia do valor da intervenção. Ainda assim, esse montante terá que ser candidatado a fundos co-munitários. F.F.

Adjudicado projecto de requalificação da zona lagunar da Foz do Arelho

O estudo agora adjudicado vai definir que “nova cara” terá a margem da Lagoa desde a zona do cais (na foto) até à avenida do Mar

(125

2)

PUB.

Foi criada uma petição pública “Contra o ruído nas celebrações do Carnaval de Caldas da Rainha, em defesa da saúde pública”, dirigi-da à autarquia local. O documento refere que a Avenida 1º de Maio – por onde desfilam os figurantes e os carros alegóricos – é um espa-ço urbano confinado e ladeado de prédios de grande altura, pelo que a dispersão das ondas sonoras não pode ser feita nas melhores condi-ções. Situação que se agrava pelo facto de as empresas responsáveis pela animação sonora dos festejos optarem “sistematicamente por um nível de decibéis muito supe-rior aos máximos aceitáveis para qualquer ambiente urbano”.A petição chama a atenção que para quem vive e trabalha nas proximidades da Avenida, e mes-mo para os participantes e espec-

tadores das festividades, o nível de ruído é de tal modo excessivo que provoca severos traumatismos auditivos. “Torna-se impossível para qual-quer cidadão conviver com a si-tuação, mais grave ainda no caso de crianças, idosos ou doen-tes que habitam junto ao local”, pode ler-se no documento.Pede-se, por isso, à Câmara das Caldas que imponha um limite ra-zoável “e sobretudo legal” à ani-mação sonora deste evento este ano e nos que se seguem.Esta petição está disponível e pode ser assinada no endereço http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT84597. Até terça-feira passada, dia do fecho da edição do nosso jornal, 35 pessoas tinham subscrito o documento. M.B.R.

Petição contra o ruído do Carnaval das Caldas

(1536)PUB.

Fátim

a Fe

rrei

ra

Page 4: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

4 Sociedade 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Cerca de 110 pessoas (sensivel-mente metade portuguesas e a outra metade francófona) marca-ram presença num convívio que se realizou no Centro Recreativo e Cultural de Salir de Matos. Do almoço ao jantar, não faltou mú-sica em português e em francês, animação, dança e, claro, comi-da. Na organização trabalharam 13 voluntários.Manuela de Sousa, presiden-te daquela associação explicou à Gazeta das Caldas que a ideia de criar este convívio surgiu da for-te afluência da vasta comunidade francófona que vive na freguesia (na maioria reformados e ex-emi-grantes) aos anteriores eventos do centro. “Era merecido e su-perou as expectativas”, afirmou.O programa começou com um al-moço (sopa de legumes, vitela e porco no forno, com batata arroz e salada e sob remesas oferecidas pelos sócios).Os amigos franceses mostraram--se totalmente integrados: canta-ram, dançaram e até ajudaram a levar a louça para a cozinha.Seguiu-se música, com São Portugal e Cathy Sjoberg, que ani-maram o serão, com música fran-cesa e portuguesa. “Quisemos dar a conhecer o talento dos dois países através de duas ar-tistas residentes na freguesia”,

esclareceu.O evento terminou perto das 20h00, já depois da sopa de cal-do verde com chouriço e das fi-lhós e café d’avó.O Centro Cultural e Recreativo de Salir de Matos conta com 150 só-cios activos e está aberto todos os domingos à tarde. O Centro es-teve fechado três anos, reabrin-do em Março de 2016, com uma festa. Em Junho celebrou o 25º aniversário desde a fundação, numa garagem perto das actuais

instalações.Até ao convívio já havia organi-zado um torneio de petanca, uma caminhada e o evento de São Martinho.Segue-se um torneio de sueca por pontos, que tem a duração de um dia e se realiza a 26 de Março. A prova tem como prémios um bor-rego (primeiro lugar), um cabrito (segundo) e dois faizões (terceiro). A participação custa 20 euros com almoço incluído e uma lembrança.No Centro há ginástica para todas

as idades, dois dias por semana. Chinquilho, matraquilhos, ténis de mesa, snooker e, claro, sueca.Manuela de Sousa disse que en-contraram as instalações algo danificadas depois de três anos fechadas. Além de obras no te-lhado, já construíram uma rampa de acesso e têm planos para con-tinuar a melhorar o espaço (como por exemplo a cozinha). O va-lor angariado nos eventos rever-te para estas obras que permitem manter o centro. I.V.

Colectividade de Salir de Matos promoveu convívio francófono

O convívio luso-francês reuniu 110 pessoas

(141

8)

PUB.

O Paul de Tornada vai assinalar o Dia Mundial da Vida Selvagem, 3 de Março, com duas actividades naquela reserva natural local.Neste dia (determinado pela ONU para celebrar a fauna e a flora do planeta e alertar para os perigos do tráfico de espécies selvagens) vai realizar-se uma saída de cam-po para observação de aves com Fernando Pereira, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, como guia. A acção tem lugar entre as 15h00 e as 17h30 e é aberta ao público (com limite entre cinco 5 a 25 pessoas). A ins-crição, que deverá ser feita até às 15h00 de 2 de Março, custa 5 eu-ros para adultos e 1,50 euros para crianças maiores de seis anos e seniores. Recomenda-se uso de roupa e calçado confortável e im-

permeável e de cores discretas. Para os associados da GEOTA e da PATO os preços são, respectiva-mente, 3 euros e 1 euro. Inclui bi-nóculos, telescópio, seguro e chá.A 4 e 5 de Março decorre no Paul de Tornada uma acção de anilha-gem de aves. Esta actividade é gratuita mas sujeita a inscrição. O Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada é o ponto de en-contro e a actividade realiza-se, no dia 4, entre as 6h30 e as 11h00 e entre as 15h00 e as 18h00. No dia 5 decorre apenas no período da manhã.As inscrições para as duas campa-nhas podem ser feitas através do e-mail: [email protected] ou pelos tel. 262881790 ou 935373571. J.R.

Paul de Tornada assinala o Dia Mundial da Vida Selvagem

Oeste Lusitano convida os caldenses para vídeo promocionalA sexta edição do Festival Oeste Lusitano nas Caldas da Rainha, que se realiza no mês de Maio pe-las festas da cidade, está a aproxi-mar-se e no dia 11 de Março terá o primeiro contacto com a popula-ção caldense. Nesse dia será gra-vado na Praça da Fruta, entre as 16h30 e as 19h30, o filme publici-tário que vai promover o evento

nas estações de televisão.A organização, a cargo da Associação de Criadores de Puro-sangue Lusitano do Oeste, está a convidar a população para parti-cipar no vídeo promocional, para “reforçar o habitual espírito de envolvência”, refere a organiza-ção em comunicado. J.R.

DR

Page 5: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

5Sociedade24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

A segunda fase das obras de re-qualificação da Marginal da Nazaré, que tem um custo de 262 mil euros (mais IVA), está suspen-sa pelo tribunal porque a Vibeiras, Sociedade Comercial de Plantas, Lda., uma das empresas candi-datas ao concurso (que não o ga-nhou), impugnou o resultado do mesmo.Queixa-se a empresa de que a vencedora do concurso - Manuel Pedro Sousa & Filhos, Lda. - não reúne os requisitos financeiros mínimos exigidos no programa de financiamento. Isto porque, no parâmetro “liquidez financei-ra” a referida empresa se encon-tra quatro centésimas abaixo do estipulado.Em comunicado, a autarquia rei-terou a “confiança nos servi-ços camarários que conduziram

o processo de adjudicação de acordo com todas as normas le-gais aplicáveis” e garantiu que vai procurar minimizar os cons-trangimentos e resolver a situa-ção no menor tempo possível.Já na primeira fase, que foi ad-judicada à mesma empresa por perto de 98 mil euros (mais

IVA), a Vibeiras e a Azinheiro, Engenharia, S.A. haviam reclama-do, sem consequências.A terceira fase da empreitada de-veria estar concluída no início do Verão. A autarquia havia anuncia-do esta como uma das obras mais importantes. I.V.

Obras da marginal da Nazaré suspensas pelo tribunal

As obras estão paradas devido à reclamação de uma das empresas concorrentes

Joel [email protected]

O Centro de Recursos da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha vai integrar a rede Dar e Receber, que proporciona bens não alimentares e equipamentos a famílias carenciadas e institui-ções de solidariedade social. Esta rede teve uma apresentação for-mal às instituições de solidarie-dade social caldenses no passado dia 15, com a presença de Isabel Jonet, presidente da associação Entreajuda.O Centro de Recursos da Santa Casa, que se situa nas antigas instalações do colégio Ramalho Ortigão, já funciona nos mesmos moldes da rede Dar e Receber, re-cebendo de particulares e empre-sas bens não alimentares – como vestuário, calçado, mobiliário ou electrodomésticos – que distribui por famílias carenciadas.Com esta integração na rede na-cional promovida pela associação Entreajuda, o centro de recursos da instituição caldense vai bene-ficiar do trabalho em rede com os

restantes espaços Dar e Receber do país e também de uma ferra-menta informática que permite gerir os stocks e as necessidades.Lalanda Ribeiro, presidente da Santa Casa da Misericórdia das Caldas a Rainha, disse à Gazeta das Caldas que esta integração é benéfica pelo trabalho em rede. “Podemos fornecer ou ir bus-car bens que sejam necessários a outros pontos do país”, refere.O presidente da instituição adian-ta que os bens que têm chegado ao centro são sobretudo doados por particulares e têm sido sufi-cientes para as necessidades. No entanto, acrescenta que nesta al-tura há falta de uma cama de ca-sal, para a qual até existe colchão. A entrada na rede vai permitir en-contrar essa cama.

A REDE DAR E RECEBER

A Dar e Receber é, à imagem do Banco Alimentar Contra a Fome, uma plataforma que permite ge-rir os stocks provenientes das doa-ções e as necessidades das famílias carenciadas e das instituições de

solidariedade social. A plataforma funciona online (darereceber.pt).Isabel Jonet explicou nas Caldas, numa sessão realizada no auditó-rio da Câmara, que o objectivo da rede é sensibilizar as pessoas que os bens de que já não necessitam podem ter um novo uso. Caso es-tes estejam em bom estado, são distribuídos pelos carenciados. Caso contrário são reciclados.Os bens em boas condições são encaminhados através das plata-formas geridas por instituições de solidariedade social. Isabel Jonet explicou que este método permi-te que os equipamentos cheguem a quem deles precisa e não ao que chamou de “profissionais da po-breza”, que se aproveitam da ge-nerosidade alheia para fazer di-nheiro com a venda dos bens.A rede tem uma sede em Lisboa e tem trabalhado para angariar parceiros para gerir espaços em diversos pontos do país. O traba-lho de proximidade pretende en-volver também as autarquias, que proporcionam o transporte dos bens, agilizando os processos.

Centro de Recursos da Misericórdia integra a rede Dar e Receber

O centro de recursos que se situa no antigo colégio Ramalho Ortigão vai passar a ser um espaço Dar e Receber

(1423)

PUB.

DRDR

Page 6: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

6 Sociedade 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

O Carnaval implica alguns condicio-namentos do trânsito. O Toma terá os percursos alterados e o estacio-namento subterrâneo na Praça 25 de Abril estará encerrado hoje entre as 9h00 e as 13h00, amanhã, sába-do, entre as 21h00 e as 1h00 da ma-nhã, e nos dias 26 e 28 de Fevereiro entre as 14h00 e as 18h00.No dia 24 de Fevereiro, entre as 9h00 e as 13h00, as três linhas do Toma no sentido nascente poente vêem o seu percurso al-

terado. Na Verde e na Laranja serão suprimidas as paragens “Estação” e “Câmara”, sendo as mais próximas as de “Montepio” e “Rodoviária”. A linha Azul não irá parar no Montepio nem na da Câmara, sendo as mais próximas as paragens “Chafariz” e “PSP”.Entre as 18h00 do dia 23 de Fevereiro e as 18h00 do dia 28, o trânsito será proibido e/ou condicionado, bem como o estacionamento de viatu-

ras na Praça 25 de Abril, Rua António Sérgio, Avenida 1º de Maio, Rua da Estação, Avenida da Independência Nacional e Rua Raul Proença (no troço en-tre a Avenida da Independência Nacional e a Avenida 1º de Maio).Além disso, não será permitida a circulação e o acesso/saída das garagens nas artérias referidas nos dias 24 de Fevereiro (entre as 9h00 e as 13h00), 25 (entre as 21h00 e a 1h00 do dia seguinte)

e 26 e 28 de Fevereiro (entre as 14h00 e as 18h00).“Para garantir que as festivida-des decorram com segurança, o município solicita que não esta-cionem as suas viaturas nos lo-cais acima referidos, sob pena de haver necessidade de as mes-mas serem removidas”, lê-se em nota da autarquia.A PSP irá restringir a circulação de veículos também no Hemiciclo João Paulo II. I.V.

Trânsito condicionado nas Caldas devido ao Carnaval

Fátima [email protected]

Cerca de 4000 visitantes e mais de 2500 litros de sopa vendi-dos. Este o balanço do IV Festival de Sopas e IV Encontro Nacional de Bandinhas, que decorreu no fim-de-semana de 17 a 19 de Fevereiro, nas Gaeiras. Durante três dias voluntários de dezena de associações e alunos do curso de hotelaria da Escola Josefa de Óbidos confeccionaram sopas para todos os gostos. Este ano, ao contrário das edições anteriores, não se realizou um concurso de so-pas. “A nossa maior vitória é jun-tar as associações e muitos vo-luntários em torno de uma causa. Mais do que o concurso, valoriza-mos o espírito colaborativo, ten-tando fomentar as relações inter--geracionais”, justificou Ricardo Duque, presidente dos Jovens Voluntários das Gaeiras (JVG), gru-po que organizou o evento.

A animação foi também uma constante do evento, tendo como ponto alto a actuação de Quim Barreiros, na noite de 18 de Fevereiro, que pôs toda gente a dançar e a cantar. Nos outros dias houve tunas, música tradicional e rock, um espectáculo de Stand-Up Comedy e jazz.

No Pavilhão da Sociedade Cultural e Recreativa Gaeirense houve também petiscos e doces feitos por mais de uma dezena de em-preendedores locais e tendo por base produtos endógenos. Esteve também presente a Bibliocleta com livros de culinária. Este festival tem por objectivo

a angariação de fundos para a aquisição de equipamentos or-topédicos, que posteriormente serão disponibilizados às famí-lias necessitadas do concelho de Óbidos. As contas ainda não es-tão finalizadas, mas fruto das re-ceitas obtidas e dos donativos de algumas empresas, o JVG conta adquirir duas camas eléctricas ar-ticuladas, dois colchões, uma ca-deira de rodas, uma cadeira de banho, dois pares de muletas e dois andarilhos. Com o resultado do trabalho das edições anteriores, a associação já constituiu um gabinete de apoio e gestão de equipamentos ortopé-dicos com mais de 25 equipamen-tos, o que se traduz em 10 mil eu-ros de investimento. Este material já permitiu o auxílio gratuito de cerca de 100 famílias. Formada em 2012, a associação é constituída por cerca de 80 jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 30 anos.

Festival de sopas atraiu 4000 pessoas às Gaeiras

Sopas e animação são ingredientes de sucesso para atrair multidão ao pavilhão gaeirense

DR

Joel [email protected]

Numa altura em que ser chef está na moda e que existe cada vez mais procura por formação nes-ta área, o director da Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António, David Murta, encontra uma carência de profis-sionais no atendimento.David Murta esteve durante três dias (de 13 a 15 de Fevereiro) nas Caldas da Rainha num programa inovador de rotação de directores da rede de escolas do Turismo de Portugal, que teve como objecti-vo uma partilha de conhecimen-tos e ideias entre os vários esta-belecimentos de ensino.David Murta disse à Gazeta das Caldas que a grande dificuldade no recrutamento das escolas e do sector hoteleiro prende-se com o atendimento de restaurante e bar. “Os portugueses sabem rece-ber, mas é preciso um upgrade, é preciso ter pessoas mais pre-paradas, que saibam sorrir, fa-

lar idiomas, recomendar um pra-to, um vinho”, observa. Este é um esforço necessário a nível nacional, porque embora a aposta no turis-mo seja crescente em todo o terri-tório, “se o turista é mal atendido não volta”, acrescenta.O problema sente-se quer ao nível da constituição das turmas, que não esgotam a capacidade em ter-mos de alunos, como nas unidades hoteleiras, que rapidamente ab-sorvem os jovens que as escolas colocam no mercado de trabalho.Em relação à realidade algarvia no sector, David Murta diz que conti-nua a ser o principal polo do turis-mo nacional e a grande alavanca económica e do emprego da re-gião. A sazonalidade continua a afectar as relações de emprego, que existe em grande quantidade entre Maio e Setembro mas de-cresce a partir dessa altura.No entanto, acredita que “nunca como agora foram dados pas-sos tão assertivos para quebrar isto”, num esforço que é, e deve ser, concertado entre empresá-

rios, autarquias e outras entida-des governamentais.A conjuntura internacional, aberta sobretudo com a crise resultante da “Primavera Árabe”, trouxe ao Algarve novos mercados, como o francês e o holandês. No entan-to, hoje aquela região “já não é só sol e mar”, acrescenta. Foram abertos novos mercados com o golfe, o turismo residencial, o tu-rismo gastronómico ligado à die-ta mediterrânica e aos vinhos, actividades ligadas à natureza, como bird watching (observação de aves), ou o turismo desporti-

vo. A abertura de mais rotas para o aeroporto de Faro e o programa Algarve 365, que garante que to-dos os dias do ano há um evento a acontecer na região, têm-se reve-lado “boas apostas”, considera.O turismo é, por isso, “um mundo de oportunidades” para quem procura emprego, “e para isso estão cá as escolas de hotela-ria”, conclui David Murta.No âmbito deste programa de ro-tação de directores estre as esco-las de hotelaria, Daniel Pinto fez o percurso inverso e esteve três dias em Vila Real de Santo António.

Faltam profissionais de atendimento de restaurante e bar

David Murta foi recebido na EHTO com um cocktail servido por um aluno do curso de técnico de restauração e bebidas

OCORRÊNCIAS

Apreendidas artes de pesca na Nazaré

Entre os dias 12 e 14 de Fevereiro o Comando da Polícia Marítima da Nazaré realizou várias acções de fis-calização em busca de redes ma-joeiras entre a praia da Légua e a de Pedrogão. No domingo foram identificados três indivíduos que se encontravam a operar com esta arte em dia proibido e a quem se-rão instaurados processos de con-traordenação. Nestas fiscalizações foram ainda apreendidas quatro re-des sem sinalização.Logo no dia 15, a sul da barra do porto da Nazaré, a mesma polí-cia detectou e apreendeu uma teia de armadilhas de abrigo, constituí-da por 47 alcatruzes e que se en-contrava entre os 50 e os 150 me-tros da costa, uma zona proibida. Além disso, as artes estavam mal sinalizadas e não tinham elemento identificativo.Esta semana a PSP deteve em Peniche quatro homens que con-duziam sob o efeito de álcool. A 14 de Fevereiro foram dois: o primei-ro de 51 anos, foi detido pelas 15h15 com uma taxa de 1,77 gramas de ál-cool por litro de sangue, ao volan-te de um ligeiro de mercadorias. O segundo, de 49 anos, apresentava uma taxa de 1,9 g/l às 16h35.A 19 de Fevereiro, às 7h14, foi detido

um homem de 30 anos com uma taxa de álcool de 2,02 g/l e dois dias depois, pelas 1h20, foi um jovem de 22 anos, que apresentou uma taxa de 1,38g/l. Os três últimos condu-ziam ligeiros de passageiros.A 15 de Fevereiro, também em Peniche, foi detido um jovem de 23 anos e um homem de 29 anos, por posse de estupefacientes. Foram apreendidas 447 doses individuais de haxixe, avaliadas em 536 eu-ros, bem como uma reprodução de uma arma de fogo e 179 euros em dinheiro.No dia seguinte, pelas 2h05, foi detido nas Caldas um homem de 28 anos, que conduzia um ligeiro de mercadorias com uma taxa de 1,37 gramas de álcool por litro de sangue.A 17 de Fevereiro pelas 11h10, foi de-tido, também nas Caldas, um ho-mem de 33 anos, que conduzia um ligeiro de passageiros sem estar le-galmente habilitado para tal. No mesmo dia, em Peniche, um jovem de 19 anos foi detido pelo mesmo delito.A 20 de Fevereiro foi uma mu-lher, de 40 anos, que foi detida nas Caldas porque conduzia um ciclo-motor sem carta para tal. I.V.

Recolha de redes majoeiras ilegais

(1633)

PUB.

Quase a totalidade dos alunos do English Centre que realiza-ram os exames de Dezembro do Cambridge ESOL Examinations conseguiram nota positiva.Registou-se um total de 92% positivas.Estes exames servem como pro-

va do nível de conhecimento de inglês.Em comunicado a escola, que ce-lebra o seu 30º aniversário, infor-mou que recentemente procedeu à climatização de todas as salas de aulas das escolas de Caldas e Benedita. I.V.

Alunos aprovados em exame

DR

Joel

Rib

eiro

Page 7: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

7Sociedade24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

O restaurante Zé do Barrete cele-bra este ano meio século. Motivo para uma conversa com Gazeta das Caldas, recordando como se tem mantido esta casa que se dedica à comida tradicional por-tuguesa. Sob a responsabilida-de dos irmãos César e José Luís Santos. O primeiro está na cozinha e o segundo serve e recebe os clien-tes. Estes dão continuidade ao negócio iniciado pelos pais, Raul Santos e Gracinda Maria Correia, como casa de pasto e taber-na. Naturais de Alvorninha, o ca-sal veio, nos anos 60, viver para as Caldas, tendo trazido os seus três filhos: César, José Luís e Armando. Este último, encontra--se a viver nos EUA.Em 1984 os irmãos César e José Luís tomaram as rédeas do negó-cio, tendo feito pequenas obras. No ano seguinte acabaram com a taberna e decidem, na altura, abrir como Churrasqueira Zé do Barrete. Em 1989, o espaço era agora dividido entre snack-bar e sala de refeições. Esta última é agora um pouco maior do que no tempo da gestão dos pais. E foi em 2005, após novas obras, que o espaço passa a designar-se ape-

nas Restaurante Zé do Barrete.“Servimos almoços e janta-res todos os dias, excepto aos domingos e feriados”, expli-cou José Luís Santos que com a sua mulher, se ocupa de servir os clientes. O espaço tem ago-ra 80 lugares e quem conhece o restaurante, sabe que há sem-pre bons pratos de típica comida portuguesa. Em média, servem cinco a seis pratos do dia. Na carta estão mais sete ou oito propostas de carne e cinco de peixe. E há alguns pratos fixos: à segunda-feira reina o ba-calhau, enquanto à quarta é o dia do cozido à portuguesa e à quin-ta os reis são os filetes. Há outros pratos que são muito apreciados como o arroz de tamboril, massi-nha de robalo, medalhões de ma-ruca com camarão, caril de gam-bas ou o leitão assado. Apesar de muitas casas congéne-res terem apostado em preços fi-xos com tudo incluído os irmãos César e José Luís preferem fa-zer tudo como antes, “apostan-do fortemente na comida tra-dicional portuguesa, sem nada de gourmets”. Refere também que o restaurante desde sempre está atento ao que é da região pois “temos peixe fresco todos os dias e apostamos muito nos grelhados”.

O sábado é o dia mais forte em re-lação aos almoços. “Vale por dois ou três dias, durante a semana”, contou José Luís. Há clientes cer-tos que vêm de Lisboa, Cartaxo ou Santarém para fazer compras na cidade e almoçar no Zé do Barrete, que chega a renovar a sala duas vezes. Quanto às novidades na emen-ta, o responsável explica que se vai introduzindo um prato de lon-ge a longe sem nunca se afasta-rem muito do bacalhau à laga-reiro ou dos carapaus fritos com arroz de tomate. “São estes pra-tos que, na verdade, as pessoas mais procuram…”, diz José Luís, acrescentando que no Verão, sai muita sardinha assada. Ao longo de todo o ano, nunca falham os pratos de peixe grelhado e estes são sempre os primeiros a acabar.

A RETOMA, DEPOIS DA CRISE

Dos tempos áureos do comércio, José Luís recorda que os comer-ciantes caldenses trabalhavam de manhã à noite e não tinham tempo para ir a casa almoçar. O pai dos actuais responsáveis da Túnica, Carlos Tomás, “tinha aqui conta aberta”, exemplificou. “Vinham os empregados pri-meiro e ele vinha mais tarde, às 14h30, 15h00 para comer e fa-

zer contas”. Várias lojas tinham este hábito. E quando abriu o cen-tro comercial da Rua das Montras houve festa graúda. Lojistas e mú-sicos animaram a hora de almoço que naquele dia decorreu entre o meio-dia e as quatro da tarde. Segundo José Luís, 2016 já foi um bom ano, invertendo uma tendência de crise que se fazia sentir desde 2008. Nessa altura os caldenses também sentiram a descida do poder de compra e,

claro, os primeiros cortes foram nas idas aos restaurantes, dado não se tratar de um bem de pri-meira necessidade. “Sentimos um pouco mas lá nos aguen-támos...”, disse o empresário, acrescentando que houve ou-tros espaços da rua que não re-sistiram e fecharam portas. “A pouco e pouco fomos sentindo a retoma, ainda que periclitan-te...”, disse, explicando que ten-ta servir o melhor possível e vai

tentando inovar sem exageros. A filha tem 32 anos e o neto, cin-co. Ela é educadora de infância e “quando é preciso vem ajudar”, contou José Luís acrescentando que a vida ligada à restauração não é fácil pois não há horários. “Devíamos conseguir sobrevi-ver de um negócio destes, sem ter que trabalhar tantas horas”, desabafa o empresário que tenta fazer os seus clientes sentirem-se como se estivessem em casa.

Zé do Barrete: meio século a bem servir comida tradicional portuguesaFica na Travessa da Cova da Onça e está a celebrar o seu 50º aniversário. O restaurante Zé do Barrete é uma empresa familiar que começou com o casal de Alvorninha, Raul Santos e Maria Gracinda Correia, que veio viver para as Caldas nos idos anos 60. ��������������������� ��������������� ����������������������� �������������������������������������������������� ������ ����

Ana Paula, José Luís Santos, César Santos e Rymma Tupchiy. Os dois casais fazem do Zé do Barrete uma autêntica instituição caldense.

Nata

cha

Narc

iso

(1421)(3464)

PROCURAMOSDirector Comercial / Gestor de Equipa

C/ Experiência

(1420)

PUB.

Page 8: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

8 Sociedade 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

O World’s Children’s Prize, o Prémio das Crianças do Mundo (WCPRC), foi criado em 2000 para homenagear pessoas ou or-ganizações que trabalham em prol dos direitos da crianças. É o único prémio internacional no qual pode votar quem tem menos de 18 anos.Este é considerado o “Nobel das Crianças” e nele votam alunos de escolas de todo o mundo até ao dia 17 de Abril. Este ano es-tão a participar três turmas da EBI de Sto. Onofre, nas aulas de Educação para a Cidadania. Por isso, a escola caldense é agora considerada Amiga Mundial do Prémio das Crianças do Mundo pelos Direitos da Criança e, para o ano, quer que mais turmas participem.

Qualquer estabelecimento esco-lar pode nomear candidatos ao prémio, mas são as crianças do júri desta iniciativa, através das suas experiências de vida, que nomeiam os três heróis do ano. Este ano, os eleitos são: Rosi Gollmann que é nomeada pelos seus mais de 50 anos de luta pe-las crianças mais pobres e vulne-ráveis na Índia e em Bangladesh; Manuel Rodrigues, pelos seus 20 anos de luta pelas crianças cegas e crianças com outras defi ciências na Guiné-Bissau e Molly Melcher que há 40 anos que luta para er-radicar a mutilação genital femi-nina, o casamento infantil e o ca-samento forçado. A votação é realizada anualmen-te de 14 de Janeiro a 17 de Abril. Na escola caldense, a votação de-correrá no dia 28 de Março.

REFLEXÃO SOBRE O DIREITO DAS CRIANÇAS

No dia 13 de Fevereiro, na EBI houve uma refl exão conjunta so-bre direitos da criança e democra-cia que contou com a participação dos pais e encarregados de edu-cação, além dos convidados. A secretária de Estado, Alexandra Leitão mostrou apoio ao desen-volvimento do projecto deste agrupamento, enquanto que José Matias, da Comissão dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, valorizou a primeira linha de pre-venção que tem como objectivo diminuir o risco, prevenir para não ter de remediar. Laborinho Lúcio colocou a plateia - nos seus di-versos papéis, pais, professores, cidadãos - a pensar em cumprir com o desígnio a que estão obri-gados de que a criança possa ser criança na sua dignidade.

“Nobel das Crianças” foi votado na EBI de Sto. OnofreTrês turmas do 5º ano da EBI de Sto. Onofre estão a participar no concurso mundial conhecido como o Nobel das Crianças e que distingue pessoas que lutam pelos direitos dos mais novos. A sessão do projecto “World ‘s Children’s Prize” decorreu na EBI de Sto. Onofre e teve como convidados a secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, o ex-ministro da Justiça, Laborinho Lúcio e o director da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, José Matias.

A secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, o ex-ministro da Justiça, Laborinho Lúcio e o diretor da Comissão Nacional dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, José Sousa

DR

QUIOSQUE BIBI PC JOAO DEUS RAMOS ALCOBAÇA

TABACARIA ROSSIO PC 25 ABRIL 23 24 ALCOBAÇA

VITORINO & ROSARIO AV. MANUEL SILVA CAROLINO LT 3-11 ALCOBAÇA

CISTERCOPIAS PC JOAO DEUS RAMOS LT D RC ESQ ALCOBAÇA

ISABEL PEDRO Centro Comercial GAFA Loja 4 ALCOBAÇA

SOSI COMBUSTIVEIS QTA COVA DA ONÇA ALCOBAÇA

TERESA ELIAS R DR BRILHANTE 14 C ALCOBAÇA

JOSE ROSA R BAIXO 36 ALCOBAÇA

VERSAO DIVA LDA MODELO CONTINENTE ALCOBAÇA

MARIA SILVA R 25 ABRIL 133 ALFEIZERÃO

REPSOL EN 8 KM 10 VALE MACEIRA ALFEIZERÃO

PRIO ENERGY SA EN 8 QUINTA DA MOTA ALFEIZERÃO

V M F PETROLEOS EN 1 IC2 AO KM 101 NORTE SUL CASAIS STA TERESA ALJUBARROTA (S. VICENTE)

V M F PETROLEOS EN 1 IC2 AO KM 101 SUL NORTE CASAIS STA TERESA ALJUBARROTA (S. VICENTE)

CARMOS PC DR JOSE DAMASCENO CAMPOS BENEDITA

JOAO MARQUEZ PQ LAGOA-QUIOSQUE RIBAFRIA

SANDRA RODRIGUES INTERMARCHE BENEDITA

POSTO GALP EST NAC 8/6 JT BENEDITA

JOMAFEL EN 1 KM 84 104 CASAL CARVALHO BENEDITA

TURMATICA R FERREIROS 2 CHAMICO BENEDITA

NUMEROS A FRENTE R REI MEMORIA 70 BENEDITA

VITOR RODRIGUES SUPERMERCADO NEOMAQUINA BENEDITA

BENESORTE R DOS VALADOS 160 LJ D BENEDITA

GABRIEL CARMO AV. RAINHA SANTA ISABEL, 150 PATAIAS

MARTINS ROSA R VASCO GAMA 13 CAFE ROSA S. MARTINHO PORTO

ALEXANDRA GOMES AV MARGINAL EDF NAVEGADOR LT 1 S. MARTINHO PORTO

CHUVA DE PALAVRAS R. DR. RAFAEL G GRAÇA 53 R/C D S MARTINHO PORTO

PAULA & NELSON R 28 MAIO LT 2 S. MARTINHO PORTO

FERNANDO TOMAS LG ENG SOUSA LOPES 10 TURQUEL

ALBERTO ROSA R ALCOBACA 53 VESTIARIA

PEDRA DE FECHO R PRINCIPAL 47 VIMEIRO

Baía de São Martinho do Porto

Igreja Matriz da Benedita

Casa da Padeira de Aljubarrota

Igreja Paroquial de Alfeizerão

Mosteiro de Sta. Maria de Alcobaça

Pontos de Venda - Concelho de Alcobaça

(142

4)

PUB.

Page 9: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

924 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas Emprego & Formação

A relação de trabalho é muito mais do que um simples contrato, é um acordo psicológico criado pela ex-pectativa das partes, estas sim, ele-mento basilar na boa execução do contrato de trabalho propriamente dito.Uma má gestão destas expectativas pode minar por completo a relação de trabalho. Daí ser tão importante evitar os seguintes erros:1º Erro: Não recrutar/selecionar:Esta é a 1ª fase do processo, prévia à admissão, e determina tudo o res-to mas a maioria não lhe dá a devi-da atenção! É o momento em que se determina a necessidade, se identi-fica as circunstâncias (timing, perfil, condições) e se opta pela forma de recrutamento.É, por isso, essencial definir o perfil pretendido e manter-se fiel ao mes-mo, daí ser importante ter a aná-lise e descrição de funções com-pleta e baseada numa gestão de competências.Só assim será possível adequar a for-

ma de recrutamento ao perfil de can-didato pretendido e minimizar o risco de falhar na seleção.2º Erro: Não formar. A formação profissional é um direito do trabalhador mas também um de-ver do mesmo.Esta para além de ser uma obriga-ção legal da organização pode ser um meio precioso na gestão dos RH, desde que devidamente planeada.Não facilite: ouça os trabalhadores, elabore um plano de formação coe-rente e execute-o!Não (apenas) para cumprir as 35h/ano mas para retirar o que de melhor tem em cada trabalhador. Aposte na indução e faça uma gestão do co-nhecimento ao longo da relação la-boral. Lembre-se que os trabalhado-res são ativos imprescindíveis à sua organização!3º Erro: Não contratar devidamente. A fase da contratação para a gran-de maioria das organizações é uma fase “chapa-cinco”, utilizam contra-tos idênticos, não adequando os ti-

pos ou cláusulas de contratos à pes-soa ou função a contratar.A lei limita bastante a liberdade das partes mas ainda assim não a exclui, é essencial:- Conhecer os tipos de contrato (sem termo, termo certo/incerto, intermi-tente, temporário, etc); - Identificar as situações a considerar (período experimental, comissões, outras); - Vicissitudes a prever no contrato (cedência ocasional, transferências, outras)O contrato de trabalho deve espe-lhar para as partes as condições ne-cessárias à boa execução da relação laboral.4º Erro: Não estabelecer objetivos. Se não se estabelecem objetivos como conseguimos gerir expectati-vas e oportunidades?É essencial, por um lado, que cada pessoa saiba o que é esperado de si, e por outro, conhecer o perfil de quem compõe a sua equipa, só as-sim conseguirá retirar o melhor de

cada um5º Erro: Não retirar consequências. Como transformar problemas em oportunidadesQuantas vezes nos deparamos com problemas no trabalho, na equipa ou num elemento em particular… então, como transformar problemas em oportunidades?Conhecendo a causa!A cada momento há que perce-ber o que aconteceu, como aconte-ceu, quem esteve envolvido e por-que aconteceu… respondidas a estas questões podemos adotar medidas adequadas à resolução do problema na sua génese.

Rita BaptistaPartner/HR Consultant

[email protected]

TRABALHABILIDADES

Os 5 erros nos RH

Numa antiga oficina de auto-móveis na rua Capitão Filipe de Sousa encontramos oito pessoas a trabalhar metal. Vão-no cortan-do e dando a forma que querem e que previamente desenharam, àquilo que será uma faca. Trata-se de um workshop da oficina de cutelaria artesanal Lombo do Ferreiro (das Relvas) que ensina a fazer uma faca do princípio ao fim.No passado sábado decorreu a segunda de quatro formações,

que terão como resultado final a passagem de conhecimentos a 20 pessoas. A ideia é que a partir dali os formandos se sintam habilita-dos para voltar a pôr em prática o que aprenderam.A antiga oficina transforma-se numa espécie de cutelaria, com vários futuros cuteleiros a traba-lhar. Ao longo do dia e recorren-do a bigornas, rebarbadoras, ber-bequins, martelos, esmeril, limas, lixas e água, as facas vão ganhan-do forma, sempre com a ajuda

dos especialistas Carlos Norte e Paulo Tuna.Na formação estiveram seis ho-mens, de idades díspares e com proveniências tão distintas como Espinho, Mafra, ou Cacém, mas também há quem seja da região.Os workshops duram um dia e têm uma vertente teórica e mui-ta prática. Destinam-se a todos os que tenham interesse na área, com ou sem experiência. Custam 120 euros que incluem todo o material, um manual, seguro e

almoço.Os próximos dois workshops de-correm na oficina nas Relvas (Santa Catarina), mas já estão lotados. No futuro o Lombo do Ferreiro pretende realizar mais formações e criar um workshop de nível superior.Carlos Norte, responsável pela oficina Lombo do Ferreiro, salien-tou a importância destas forma-ções na transmissão de saberes ancestrais. I.V.

Um workshop para aprender a fazer uma faca

Esta sessão decorreu numa oficina de automóveis na rua Capitão Filipe de Sousa

EMPREGADO/A MESA / BAREXPERIÊNCIA, DOMÍNIO INGLÊS RESTAURANTE

ENTRE ÓBIDOS E PENICHE CONTRATO PRAZO CERTOCONTACTOS: 918601148

OU 913658733(0011)

(0012)

PROCURAMOSDirector Comercial / / Gestor de Equipa

c/ Experiência

(1420)

EMPRESA NAS CALDAS DA RAINHA ADMITE

Técnico de Tratamento de ÁguaPretende-se:

- Facilidade de comunicação;- Disponibilidade imediata;- Sentido de responsabilidade;- Carta de condução;- Conhecimentos e experiência em pichelaria e eletricidade;

Oferece-se:- Formação continua;- Segurança e estabilidade;

MARQUE ENTREVISTA

262 835 133 - 925 780 080 Email: [email protected]

PRECISA-SECozinheira c/ prática, para pequeno restaurante em

Caldas da Rainha.965 697 891

(0063)

Page 10: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

10 Actividade Económica 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

Corria o mês de Março de 2004 quando os proprietários da F.A. Caiado encerraram um negócio que já não vivia os melhores dias e convidaram José Santo, então director comercial, a prosseguir com a actividade. Não o quis faz-er sozinho, mas conseguiu re-unir uma equipa com mais cin-co colegas, que desempenhavam funções em áreas chave na F.A. Caiado, como a produção, ven-das e contabilidade. Recorreram às verbas a que tinham direito do subsídio de desemprego e cria-ram a Consercaldas, que iniciou laboração nas antigas instala-ções da F.A. Caiado, e adquiriram os direitos de exploração da mar-ca Frami.Sem capacidade para manter a produção, a empresa fez parce-rias com fábricas portuguesas e espanholas através da permu-ta dos equipamentos industriais que herdou da F.A. Caiado. Ao invés de receber à cabeça o va-lor da maquinaria, os fornece-dores retiravam uma margem ao preço estabelecido para o fabri-co dos produtos Frami até que o equipamento ficasse totalmente liquidado.A falta de produto e de liquidez ficava assim ultrapassada, mas havia outra dificuldade para os novos empresários, que era a de-gradação da imagem da marca. A Frami estava conotada “com as más condições das instala-ções”, e também entre os clien-tes por não ter produto para entrega, conta José Santo, sócio--gerente da Consercaldas.“Nem começámos do zero, começámos do negativo. Assumimos dívidas antigas para mantermos a ligação com os clientes”, recorda.Foi necessário muito trabalho e

persistência dos seis sócios para mudar essa imagem negativa e re-conquistar a confiança dos clien-tes. “Começaram a ver que ha-via alguma coisa de diferente, passou a haver uma política de preços, passámos a ter produ-to para entrega, mais vendedo-res na rua”, enumera. Hoje, José Santo diz com orgulho que, “mes-mo fora de Portugal, a Frami tem uma imagem muito boa”.A empresa não ficou muito tem-po nas instalações no Lavradio, que estavam já bastante degra-dadas. Foi adquirido um terre-no na Zona Industrial, na Rua da Indústria, e construídas ins-talações próprias. Mais tarde, o crescimento da actividade jus-tificou a aquisição de um se-gundo armazém, na Rua Inácio Perdigão, e a constituição da Frami – Produtos Alimentares, Lda., com os mesmos sócios da Consercaldas.

DOIS FORNECEDORES NO OESTE

Os produtos com a marca Frami são produzidos na sua maio-ria em Portugal e Espanha, mas também vêm de outros paí-ses, como Indonésia, Tailândia, Grécia e Itália.

Na região a Consercaldas tem dois fornecedores. A vizinha Calimenta é responsável pela produção de marmelada e con-centrado de tomate. A Cister, de Alcobaça, produz os enlatados de feijão.A empresa mantém as parcerias com os fabricantes iniciais, para garantir um padrão de qualida-de. O fabrico obedece às normas e fórmulas determinadas pela Consercaldas, que também reali-za, quer no local, quer na sede da empresa, as análises de controlo de qualidade.O produto acabado chega dos fornecedores sem qualquer ro-tulagem. Esta é feita nas instala-ções da Frami. É também ali que são embaladas as chamadas ra-ções de combate.Nas instalações da Consercaldas é tratada a logística e a distri-buição. “É daqui que enviamos os nossos produtos para todo o mundo”, explica José Santo.Quando iniciaram a recuperação da Frami, os seis sócios eram os únicos trabalhadores. Quando havia necessidade de mais pes-soal, recorriam a empresas de trabalho temporário. “Era a for-ma de equilibrar a necessidade de produto imediato, que não era muita porque a Frami tinha

batido no fundo”, conta José Santo.Hoje ainda têm funções execu-tivas na empresa cinco dos seis associados e a empresa conta com 11 colaboradores no quadro, que garantem o trabalho do dia--a-dia. Os picos de trabalho, re-presentado por encomendas es-peciais como kits de rações e cabazes de Natal, continuam a ser garantidos por empresas de trabalho temporário. Nessas al-turas chegam a ser necessárias mais de 100 pessoas.A oferta da empresa continua a ser os enlatados de frutas, vege-tais e refeições prontas, os doces e compotas de fruta, derivados de tomate, especiarias, conser-vas de peixe, sumos néctar, entre outros. A diversidade, refere o só-cio-gerente, é um dos pontos for-tes, uma vez que permite que os clientes possam satisfazer junto da empresa grande parte das suas necessidades ao nível das conser-vas e refeições prontas.

EXPORTAÇÃO REPRESENTA 75% DAS VENDAS

Em 2004, a aposta da Consercaldas foi direcionar-se para o chamado mercado da saudade, que apela-va à boa imagem que a Frami ti-

nha no passado, ao longo de vá-rias gerações.Os produtos tiveram muito boa acei-tação tanto nos mercados da diás-pora (França, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra, Canadá), como em várias ex-colónias, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau e Timor Leste. Angola re-velou-se um parceiro comercial muito importante, que justificou a criação da marca própria, a Frami Angola, que é explorada em asso-ciação com uma empresa local, da qual a Consercaldas é coproprie-tária. Está ainda presente no mer-cado dos países árabes através da certificação Halal, que garante que as carnes utilizadas cumprem as normas muçulmanas.No mercado nacional a mar-ca manteve boa implantação no Norte, onde o mercado é mais conservador. “As pessoas ain-da vão muito às mercearias e aos armazéns, gostamos mui-to desse mercado e vamos con-tinuar a apostar nele”, refere José Santo.A empresa caldense também está bem implementada nas ilhas, quer nos supermercados, quer nos fornecedores da rede hoteleira.José Santo explica que não existe capacidade para entrar nas prin-

cipais cadeias de supermercados nacionais porque “um acordo com eles custa muito dinheiro e trazia um conjunto de obri-gações que são difíceis de as-sumir”. No entanto, já começou a trabalhar com algumas lojas do Intermarché e do E. Leclerc. Nestas cadeias cada loja tem o seu proprietário e existe maior flexibilidade negocial.Uma das lojas E. Leclerc que já tem a Frami é precisamente a das Caldas da Rainha. José Santo adianta que a aceitação tem sido boa e esta loja já repetiu enco-mendas, “sinal de que o produ-to e o preço estão bons”.A empresa está também em ne-gociações para colocar os seus produtos nas lojas Lidl.Ao longo destes 13 anos as ven-das nacionais têm vindo a cres-cer e em 2016 representaram cerca de 25% do total do volume de negócios, que rondou os 4 mi-lhões de euros – valor idêntico ao de 2015. De resto, o crescimento interno, na ordem dos 20%, ul-trapassou os objectivos iniciais para 2016 e ajudou a balançar a redução em Angola (ver caixa). “O que queremos para o futuro é aproximar as vendas do mer-cado interno às exportações”, acrescenta.Isto não significa, porém, que a ex-pansão internacional não continue. Aliás, este ano a Frami vai chegar ao Brasil, no estado de Fortaleza. E, com a presença em Macau, José Santo espera abrir mais algumas portas no mercado chinês.Outro passo importante para o reforço da internacionaliza-ção é o relançamento da mar-ca Lavradio, que a Consercaldas também adquiriu no início da ac-tividade. Esta marca será dirigi-da a mercados do norte de África sem recurso a intermediários, o que permite entrar com preços mais competitivos.

Consercaldas - a história dos ex-funcionários que recuperaram a marca FramiA Frami foi uma marca caldense conhecida e bem presente na vida dos portugueses entre meados do século XX e o início deste milénio. A F.A. Caiado, empresa que a criou, fechou em 2004, mas a marca persistiu pela mão de seis ex-funcionários e de uma nova ��� ������������ ������� ������������� ���������������������� ���� � ������ ����������������� �� �������� ��������������� ����!���������������� ������� �����"#������������#����� ����!���� ��� �� ����# ���������� ������������(países onde há comunidades de emigrantes portugueses) e nas ex-colónias. Hoje a empresa já cresce também no mercado interno e nas Caldas já se pode encontrar a Frami, por exemplo, no supermercado E. Leclerc.

José Santo, um dos seis sócios que fundaram a Consercaldas, junto à gama de produtos que a Frami tem no mercado

Os produtos chegam já enlatados à Consercaldas, que se encarrega da embalagem, rotulagem e expedição para o mercado

Joel

Rib

eiro

Joel

Rib

eiro

As dificuldades das empresas portuguesas que exportam para Angola são comuns. O jornal Público noticiou no passado dia 10 de Fevereiro que mais de 2000 empresas deixaram de exportar para aquele país. Para a Consercaldas Angola é um mercado para manter, mas as difi-culdades em transferir o dinheiro para Portugal fizeram abrandar as vendas.José Santo explica que o problema não é vender os produtos, nem em receber o dinheiro das vendas, mas sim transferir os valores para Portugal. A empresa já chegou a ter mais de um milhão de euros retidos em Angola, um problema que nem a banca, nem a COSEC (Companhia de Seguros de Crédito) conseguem resolver. As empresas têm que aguardar pelos leilões de dívida angolana e nunca sabem ao certo quando vão receber o seu dinheiro.A solução encontrada pela empresa foi diminuir as vendas até estabili-zar as verbas retidas e José Santo adianta que, nesta altura, já chegou a um ponto de equilíbrio, mas isso significou retrair as vendas em cerca

de um milhão de euros.A valorização do petróleo e o processo eleitoral que se avizinha podem contribuir para a estabilização do país, acredita José Santo, que refere que a Consercaldas está novamente a crescer nesse mercado.Por outro lado, a crise “fez uma triagem pois muitas das empresas que lá estavam saíram ou fecharam e quem aguentou tem condições para crescer”, acredita, até porque “como eles não produzem, a pro-cura existe”.José Santo acrescenta que era importante que o Estado português apoiasse as PME’s neste caso específico de Angola. Não se trata de atri-buir subsídios, mas de criar condições para que as empresas recebam o dinheiro. “Espanha faz isso”, salienta.Por outro lado, o empresário defende a criação de acordos comerciais com os países lusófonos, à imagem do que França fez com as antigas colónias. “Não se pode perder os laços com os países lusófonos e só isso já nos punha à frente da concorrência”, conclui. J.R.

Crise em Angola fez diminuir operaçãoA F.A. Caiado já era fornecedora de ra-ções de combate e a Consercaldas seguiu--lhe as pisadas também nesta vertente. A empresa é especialista nestes kits alimen-tares, e tem como principais clientes a Protecção Civil e a Marinha portuguesas e os estados de Angola e Moçambique.Os kits fornecem as necessidades ali-mentares de uma pessoa para meio-dia ou um dia. O cliente informa qual o va-lor calórico pretendido e a partir daí são construídas as refeições. Um kit diário tem três refeições – pequeno almoço, al-moço e jantar. Neste caso uma delas será de peixe e outra de carne. Incluem bola-chas de água e sal que substituem o pão,

bebidas e os indispensáveis talheres. Ainda pode conter leite, fruta, ou “o que o cliente pedir”, observa José Santo.Os pratos disponíveis são variados, des-de a dobrada à jardineira, passando pelo clássico frango guisado. Atendendo às religiões, há clientes que restringem o tipo de carne.“Quando a quantidade justifica, varia-mos os pratos para as pessoas não es-tarem a comer o mesmo todos os dias”, acrescenta.Nestes kits a empresa caldense procura ao máximo identificar os produtos com a marca Frami, o que também contribui para a sua promoção. J.R.

Especialistas em rações de combate

Page 11: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

11Actividade Económica24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Carlos [email protected]

Era previsível. Logo que, a 5 de Fevereiro, a CP retirou da linha do Oeste as automotoras 592 (que asseguravam os inter-regionais entre Caldas e Coimbra), o ma-terial que por cá ficou soçobrou. Basta avariar uma automotora e logo todo o serviço fica desorga-nizado, sucedendo-se as supres-sões e os atrasos.Em oito dias houve pelo menos 13 supressões de comboios (parciais ou na totalidade do seu percurso), sendo o troço Caldas da Rainha – Torres Vedras – Meleças o mais

afectado.Houve um dia (16 de Fevereiro) em que foram suprimidos cinco comboios, tendo a CP sido obri-gada a alugar um autocarro para assegurar o serviço de dois desses comboios.Nos restantes não houve alterna-tiva e quem se deslocou às esta-ções e apeadeiros para apanhar o comboio, por ali ficou durante ho-ras sem qualquer informação de que este foi suprimido. Uma situa-ção que é o pior que pode aconte-cer a uma empresa de transportes pois as pessoas perdem a con-fiança no sistema e acabam por procurar outras alternativas.

Um bom (mau) exemplo é o com-boio 6401, que sai de madrugada de Torres Vedras para Caldas da Rainha e que foi logo suprimido no dia seguinte à CP ter retirado as automotoras menos más que circulavam no Oeste. Desde 6 de Fevereiro este com-boio foi suprimido nos dias 6, 9, 10, 13, 16, 17, 20 e 21 de Fevereiro. Acresce que já não há pessoal na maioria das estações, pelo que os pobres passageiros ficam sem qualquer informação sobre a su-pressão do comboio.Para obviar a falta de material a CP foi buscar duas velhas auto-motoras Allan que já estavam de-

safectadas do serviço comercial. E não as afectou à linha do Algarve, ou à do Douro, ou à do Minho. Foi precisamente para o Oeste, que deverá ser para a CP o último re-duto, uma espécie de lixeira para onde vão as automotoras que já não servem.Questionada pela Gazeta das Caldas, a empresa respondeu que “para resolver este problema será reforçado o esforço de ma-nutenção ao material em serviço na linha do Oeste, aumentando o seu  índice  de disponibilidade e permitindo assim evitar este tipo de situações”.

CP suprime comboios e deixa passageiros abandonados nas estaçõesComboios avariados e suprimidos, atrasos superiores a uma hora, serviço alternativo de autocarros, passageiros perdidos nas estações sem transporte nem informações. É este o espectro da linha do Oeste desde que a CP retirou as automotoras espanholas 592 e recolocou ao serviço material que já tinha sido encostado para abate.Só entre 13 e 21 de Fevereiro foram suprimidos 13 comboios na linha que serve as Caldas da Rainha.

A Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) foi uma das 35 entidades que representa-ram Portugal na Fruit Logistica de Berlim, que se realizou no início do mês, na Alemanha.Esta é considerada uma das prin-cipais montras para os produtos frutícolas a nível mundial e con-tou com mais de 2.800 exposi-tores de 83 países. A marca Maçã de Alcobaça esteve presente com seis associados no stand da Portugal Fresh, organização que tem por missão a promoção inter-nacional dos produtos hortícolas, frutícolas e de floricultura.Esta presença assume “extrema importância” para a APMA, “na medida em que foi possível de-monstrar a clientes de todo o mundo a diferenciação da qua-lidade e do sabor da Maçã de Alcobaça, na perspetiva de ex-

portação e de novas oportu-nidades de mercado”, refere a associação de produtores em comunicado.A APMA integra 19 organiza-ções que produzem cerca de 40 mil toneladas de Maçã de Alcobaça por ano nos concelhos de Caldas da Rainha, Alcobaça, Batalha, Bombarral, Cadaval, Leiria, Lourinhã, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Peniche, Porto de Mós, Rio Maior e Torres Vedras.J.R.

Maçã de Alcobaça presente na Fruit Logistica de Berlim

A Caetano Auto, concessioná-rio Toyota nas Caldas da Rainha, promove durante o mês de Março uma campanha de usados. Nesta campanha é possível encontrar gamas seminovas Aygo, Yaris e Auris – os citadinos e o familiar compacto – com motorizações diesel, gasolina e híbridas a pre-ços competitivos. Nesta campa-nha o foco está, no entanto, na station Auris Touring Sports com

preço a partir dos 18 mil euros.As viaturas são usados certifica-dos Toyota, com idade até quatro anos e verificações em 114 pontos. As viaturas adquiridas nesta cam-panha beneficiam de um check up gratuito aos 1.500 km e, no caso dos híbridos, a garantia é de cinco anos ou 160 mil km, com possibi-lidade de extensão por mais cinco anos. J.R.

Março é mês de campanha de usados na Caetano Auto

Isaque [email protected]

Na fábrica Cibra Pataias, da Secil, foi apresentado recente-mente um projecto inovador: uma linha de produção de mi-croalgas desde a sua criação até ao embalamento, já trans-formadas em pó. São mais de 300 quilómetros de tubos com água doce, que parece ter uma cor verde porque é o habitat de milhões de microalgas.Este projecto prevê um inves-timento a rondar os 16 milhões de euros, contando com seis mi-lhões de euros provenientes de fundos comunitários.A empresa tem um duplo ob-jectivo: diminuir a poluição (no caso a emissão de CO2) liber-tada pela fábrica para a atmos-fera e comercializar as microal-gas nas suas várias formas. É que estas têm utilidade em vá-rios sectores: alimentação, saú-de, biocombustíveis, estética e cosmética.As microalgas absorvem o dió-xido de carbono da cimenteira que, por cada tonelada de calcá-rio usada para produzir cimento, liberta 600 quilos de CO2 para a atmosfera. Por cada três to-neladas de CO2 que sejam ab-sorvidas para este fim, é criada uma tonelada de biomassa de

microalgas.Em 2019 a empresa pretende estar já a canalizar um quarto do gás poluidor para a produção das microalgas.Para conseguir canalizar estes 25% de CO2, a área de imple-mentação do projecto tem de crescer de um para 50 hecta-res. Em estudo está a criação de piscinas a céu aberto, que per-mitem maiores produções, mas com menor pureza.Nas microalgas que são para ali-mentação, não é usado o dióxi-do de carbono que provém da

cimenteira, mas sim uma outra versão mais pura, fabricada em laboratório. Actualmente, cer-ca de 90% da produção de mi-croalgas é exportada, tendo a unidade de produção criado 20 postos de trabalho e recebido prémio nacionais e internacio-nais por este projecto.Gazeta das Caldas contactou a Secil para perceber quan-to a empresa consegue poupar em relação a soluções conven-cionais (por exemplo, filtros) e quanto poupa na factura de emissão de dióxido de carbono,

mas não obteve respostas.Isto apesar de a empresa afir-mar no seu site que tem como valor “actuar de forma íntegra de acordo com os princípios de ética e transparência” e “assu-mir o compromisso de parti-lhar o conhecimento, a expe-riência e as boas prácticas que fortalecem o valor do grupo”. Ao nível da confiança e colabo-ração, refere o desenvolvimento de “relações de proximidade que potenciem a cooperação e a criação de valor, internamen-te e com a comunidade”.

Cimenteira de Pataias produz microalgas para diminuir níveis de poluição As microalgas usam o dióxido de carbono e libertam oxigénio na fotossíntese. Em Pataias há uma unidade de produção de microalgas instalada… numa fábrica de cimento. O � �����������$������%&&'���� �!���������������*��������� �%+/���78������ #������������������� ���� �� �� ��� ������ �������

A produção de microalgas é um projecto de 16 milhões de euros, dos quais seis milhões vieram de fundos comunitários

A CP foi buscar automotoras que já estavam desafectadas do serviço comercial para as colocar na linha do Oeste

PUB.

Carlo

s Ci

pria

no

DR

Page 12: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

12 Actividade Económica 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

O passa-a-palavra continua a ser o melhor meio de publicida-de. Quem o afirma é Henrique Correia, gerente do Água d’Alma Hotel na Foz do Arelho. “Nos no-vos sistemas de classificação, alguns deles informais, o consu-midor tem um papel preponde-rante na avaliação das unidades hoteleiras”, disse o convidado. Henrique Correia refere-se às es-trelas e comentários atribuídos pelos clientes em plataformas como o Booking, TripAdvisor, Trivago e o Facebook, frisando que “se realmente prestamos um bom serviço, recebemos bons comentários e consegui-mos publicidade grátis”.Baseando-se num estudo da

Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, no qual cola-borou, Henrique Correia realçou que os 315 inquiridos revelaram dar mais importância à informa-ção sobre o preço, às imagens do hotel e à sua localização, as-sim como à avaliação dos hóspe-des, do que ao número de estrelas da unidade hoteleira ou à marca e nome do hotel. O mesmo estudo evidenciou que 78% das pessoas efectua as reser-vas pela internet. Por isso mesmo, a adesão dos hotéis e casas de tu-rismo rural a Agências de Viagens Online (OTA), como o Booking, Trivago, TripAdvisor, Expedia e Airbnb são uma peça chave para chegar aos quatro cantos do mundo. Ao mesmo tempo, criar um bom site que seja continuamente ac-

tualizado e apelativo, bem como uma página no Facebook são ou-tros requisitos obrigatórios para uma eficaz venda online do pro-duto. Nestas plataformas infor-mações sobre localização, horá-rio de funcionamento e descrição da unidade devem vir especifica-das. Henrique Correia aconselha também os proprietários a ade-rirem ao Google My Business e aos mapas da Google da Apple. Todas estas funcionalidades são gratuitas. Por outro lado, o investimento em fotografias profissionais é ou-tra dica do gerente, que realça o valor acrescentado de imagens de qualidade do hotel em detri-mento das fotos capturadas pelos hóspedes.

A RELAÇÃO COMENTÁRIOS/PREÇO

Nesta formação, onde participa-ram proprietários de hotéis e uni-dades de turismo rural/habitação da região, Henrique Correia tam-bém abordou a questão da ges-tão dos comentários online. O orador revelou que 89% dos via-jantes dizem que os comentários de outros hóspedes influenciam a sua escolha e que 76% estão disponíveis a pagar mais por um hotel com pontuação mais alta e

com comentários mais favoráveis. “Tanto que, o aumento de um ponto no ranking da Booking pode representar um aumento de 11% no preço sem afectar a conversão da reserva”, eviden-ciou Henrique Correia, aconse-lhando os proprietários a respon-derem a todos os comentários dos hóspedes, sejam positivos ou negativos. “Sei que é difícil responder a tudo, exige muito tempo e é quase um trabalho full-time, mas façam esse esforço por-que 77% das pessoas que co-mentam referem que ver uma resposta do hotel faz com que

acreditem que este se preocu-pa com os seus clientes”, acres-centou o responsável pelo Água d’Alma Hotel, realçando que os comentários são “um incentivo a melhorarmos”.Henrique Correia alertou os pre-sentes a apostarem na divulga-ção digital sem esquecerem os meios de publicidade tradicio-nal em jornais regionais e através dos flyers. E identificou outros locais para distribuir o produ-to hoteleiro, como sites com pa-cotes promocionais (Odisseias, Forretas, etc.), páginas e grupos específicos para pessoas com mobilidade reduzida, para via-

jantes de bicicletas ou observa-dores da natureza.Cecília do Carmo, proprietária da Casa dos Infantes, também interveio na sessão, salientan-do que a avaliação dos hóspe-des no Booking é mais real que no TripAdvisor ou no Facebook. Isto porque só pode avaliar na primeira plataforma quem efec-tivamente esteve hospedado no hotel, enquanto que nas restan-tes qualquer pessoa pode fazê-lo. “Deparamo-nos com pessoas maldosas que querem causar mossa e nos fazem avaliações baixas sem nunca terem sido nossos clientes”, contou.

A avaliação dos consumidores tem cada vez mais peso na hora de reservar um hotelA OesteCIM e a AIRO organizaram uma sessão de boas práticas sobre a “Venda Online do Produto Hoteleiro”, dia 7 de Fevereiro, no auditório da Expoeste. Henrique Correia e Cecília do Carmo, gerentes do Água d’Alma Hotel e da Casa dos Infantes, duas unidades hoteleiras do concelho, falaram da sua experiência em plataformas online como o Booking ou o TripAdvisor.

Henrique Correia gerente do Água d’Alma Hotel e Cecília Carmo é proprietária da Casa dos Infantes

Estudos comprovam que os hóspedes estão dispostos a pagar mais por hotéis com avaliações mais altas. Esta imagem corresponde às pontuações do Booking da Casa dos Infantes

Beat

riz R

apos

o

PUB.

Beat

riz R

apos

oAviso Nº 9/2017

Abertura de período de discussão pública :

1. Nos termos do disposto no nº 5 do artigo 7º do Decreto--Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei nº 136/2014 de 9 de Setembro, faz-se público que se encontra aberto a partir do 8º dia a contar da presente publica-ção, e pelo prazo 15 (quinze) dias uteis, o período de discussão pública referente ao projecto de Loteamento para Habitação Jovem em Carvalhal Benfeito, Freguesia de Carvalhal Benfeito, durante o qual os interessados poderão apresentar as suas re-clamações, observações ou sugestões;

2. Durante este período, os interessados poderão consultar o projecto da operação de loteamento, constante do processo nº 02-2016-01, bem como as informações técnicas elaboradas pe-los Serviços Municipais competentes, devendo dirigir-se à Divi-são de Gestão Urbanística e Planeamento, no edifício dos Paços do Concelho, Praça 25 de abril – Caldas da Rainha;

3. Os interessados deverão apresentar as reclamações, obser-vações ou sugestões em carta devidamente identificada, diri-gido ao Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, podendo utilizar para o efeito impresso próprio que pode ser obtido no local acima referido.

Paços do Município das Caldas da Rainha, 25 de Janeiro de 2017.

Presidente da Câmara Municipal Dr. Fernando Manuel Tinta Ferreira (0026)

Divisão de Gestão Urbanística e Planeamento

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E DESPORTIVA QUITERENSE

CONVOCATÓRIANos termos do Art.º 8 dos estatutos, convoco a Assembleia

Geral Extraordinária desta Associação, para o próximo dia 10 de Março de 2017 pelas 21:00h, com a seguinte ordem de trabalho:

Ponto Um - Eleição dos órgãos sociais para o biénio 2017/2019.

Se à hora marcada, não comparecer o nº legal de sócios, a As-sembleia reunir-se-á com qualquer número, passada meia hora, ficando os restantes sócios sujeitos a todas as deliberações da Assembleia Geral.

Valado de Santa Quitéria 22-02-2017Presidente da mesa da assembleia Geral

PS: Apelamos à comparência de todos os sócios nesta Assem-bleia, a fim de ser criada uma solução diretiva para esta Asso-ciação. Caso isto não se concretize, corre o risco de encerrarem todas as actividades da nossa Associação por falta de órgãos sociais.

“Se gostas da tua Associação Comparece” (0072)

Valado de Santa Quitéria

Page 13: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

13Actividade Económica24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

VIDA COMERCIAL

Abriu no dia 8 de Fevereiro, na Rua Capitão Filipe de Sousa nº 20 a clínica Conceito Médico – Medicina/Medicina Dentária. Trata-se de um projecto do ca-sal caldense Diana Morgado e Augusto Aragão. Ela é higienista oral, ele médico dentista. Juntos decidiram abrir uma clínica com um conceito diferente e inovador.Além de medicina dentá-ria, o espaço oferece consul-tas de Nutrição, Osteopatia, Acupunctura Médica, Terapia da Fala e Psicologia. São seis espe-cialidades no total, com 13 médi-cos ao serviço. “O que queremos é ver as pes-soas como um todo e não ape-nas como um número, apos-tando para isso numa equipa multidisciplinar em que todas as valências da clínica trabalham de forma integrada em prol do doente”, explica Diana Morgado, 31 anos. Augusto Aragão, 28 anos, reforça esta ideia afirmando que ao longo do tempo se foi perden-do a personalização no acto do tratamento médico. “É essa re-lação de aproximação e empa-tia entre médico e paciente que queremos criar. Não pretende-mos impingir tratamentos, mas sim acompanhar as pessoas a longo prazo”, diz. Esta nova clínica pretende assim aliar equipamentos e tecnologia modernos ao atendimento tra-dicional – “como antigamente” – em que o médico era pratica-mente considerado um membro da família.A ideia de combinar o moderno com o tradicional é desde logo evidenciada à entrada do espa-ço, cuja fachada combina o nome da clínica em alumínio com azu-lejos pintados à mão por artesãos caldenses.

Há anos a trabalhar de norte a sul do país, o jovem casal decidiu es-tabelecer-se na sua terra natal. “Queremos começar a estabili-zar a nossa vida nas Caldas, criar aqui raízes e ao mesmo tempo trazer algo diferente à cidade”, explica Augusto Aragão, revelan-do que investiram cerca de 150 mil euros para concretizar este sonho. “Não só devido ao eleva-do investimento, como ao facto de não querermos perder ime-diatamente a ligação aos nossos outros pacientes, continuare-mos a trabalhar noutras clínicas ao mesmo tempo”, esclarece Diana Morgado. Actualmente o casal presta serviços entre Leiria e Lisboa.A opção por uma clínica com di-ferentes valências surgiu tam-bém para dar resposta a uma di-ficuldade comum a estes dois profissionais de medicina dentá-ria: frequentemente identifica-vam outros problemas nos seus pacientes, mas não sabiam para que médicos encaminhá-los. “Na nossa clínica trabalhamos em parceria”, diz Augusto Aragão,

dando o exemplo de alguém que coloca uma prótese dentária e que depois necessita de acom-panhamento na área da nutrição para reaprender a comer e quais os alimentos a evitar. Ou então de terapia da fala para conseguir falar com normalidade tendo a prótese.O objectivo desta clínica é igual-mente o de incutir hábitos pre-ventivos nos seus pacientes, de forma a evitar que estes consul-tem os médicos apenas quando já estão no limite da dor ou com um problema de saúde grave. Além disso, a maioria dos profissionais da Conceito Médico prestará ser-viço ao domicílio (em lares, cen-tros de dia, residências particu-lares e instituições públicas ou privadas), nos casos em que os pacientes tenham necessidades de saúde especiais (acamados, idosos, pessoas com incapacida-des motoras e de deslocação). De segunda a sexta-feira a Conceito Médico funciona entre as 9h0-13h00 e as 14h00-19h00. Aos sábados encerra às 13h00. M.B.R.

Clínica Conceito Médico junta tecnologia moderna e atendimento personalizado

Augusto Aragão e Diana Morgado são caldenses e os dois sócios da clínica Conceito Médico

Beat

riz R

apos

o

Abriu no nº 20, da Rua Raul Proença, a Zeza – Costura e Arranjos. A sua responsável, Maria José Pereira estava desem-pregada e resolveu agora abrir o seu próprio negócio. Depois de 17 anos a trabalhar numa casa de cortinados, achou que estava na hora de ter o seu próprio atelier, tendo inclusivamente frequenta-do formação específica na área de confecção de roupas. A costureira é da Gracieira (Óbidos) e faz um pouco de tudo o que se relaciona com a costura, desde col-chas, cortinados, e arranjos em pe-ças de vestuário como bainhas ou colocação de fechos. No seu espaço, onde antes fun-cionou uma frutaria, estão agora expostos alguns vestidos de ce-rimónia e fatos de Carnaval que aguardam as provas de quem os vai usar em breve. A costura é algo que Maria José, de 51 anos, sempre apreciou e à

qual se dedica profissionalmen-te desde 1997. Para abrir o seu atelier, Maria José Pereira inves-tiu cerca de cinco mil euros e, se o trabalho aumentar muito po-derá no futuro empregar mais al-guém . “Vai depender do evoluir do negócio”, disse a costureira que adquiriu máquinas de costu-

ra industriais que, além dos teci-dos, também cosem em artigos em pele.A Zeza – Costura e Arranjos fun-ciona entre as 9h00 e as 13h00 e entre as 14h30 e as 19h00. Aos sá-bados, a loja abre apenas de ma-nhã, entre as 9h00 e as 13h00.N.N.

Costureira abriu espaço na Rua Raul Proença

Maria José Pereira abriu o seu próprio negócio

Beat

riz R

apos

o

Abriu na passada semana o Wok One, um restaurante buffet com comida chinesa, japonesa e por-tuguesa. Localiza-se na Zona Industrial, no local do antigo restaurante Lisboa, e trata-se de uma aposta de Xiao Ping Zhuo, um chinês que vive há 15 anos no Bombarral, onde tem uma loja de produtos para lar. O ir-mão e a prima são sócios.Porquê a aposta num serviço buffet? “Porque é mais fácil funcionar assim, as pessoas podem experimentar as várias coisas mesmo que não com-preendam a ementa”. Além disso, neste conceito “está tudo à vista”.A aposta em incluir comida portuguesa, além das orien-tais, prende-se com a vonta-de de “satisfazer todos os públicos”.Xiao Zhuo já conhecia o local. “Gosto muito deste espaço, tem um bom parque de esta-cionamento, pode ter músi-ca ao vivo que não incomoda ninguém e está perto da au-toestrada”, afirmou.O restaurante tem capacidade para mais de 200 pessoas e o empresário, notando que “os portugueses gostam de mú-sica ao vivo”, decidiu apostar nessa vertente aos fins-de-se-mana e feriados.Segundo o empresário, o Wok

One marca a diferença em rela-ção a outros restaurantes “pela grande variedade de pratos”. Os preços variam entre os 10 e os 14 euros por refeição.O edifício, que é arrendado, es-tava em bom estado e pronto para abrir um restaurante, até porque já tinha sido um. Xiao Zhuo realizou limpezas e pintu-ras (em tons de vermelho, preto e branco), colocou uma ilha de buffet e um fogão chinês, bem como mobiliário novo. Depois foi só abrir as portas.Actualmente Xiao empre-ga 23 pessoas, oito na loja no Bombarral e 15 na sua mais re-cente aposta, que é o restauran-te. Os seus empregados são na maioria provenientes da região.Há 20 anos em Portugal, o em-presário salienta a forma como

foi recebido. “São países com relações muito próximas, até por Macau, e os portugueses, talvez por serem um povo que foi obrigado a emigrar, sabem a dificuldade que é e recebem bem as pessoas, são simpá-ticos”, esclareceu Xiao Zhuo, contando que os filhos (de sete e 11 anos) já não querem deixar Portugal a não ser para passear.O empresário disse que o mon-tante investido ainda não está contabilizado, esclarecendo que recorreu a financiamento bancário.O Wok One localiza-se na Rua João dos Reis, lote 10A, na zona industrial, e está aberto todos os dias entre as 12h00 e as 15h00 e as 19h00 e as 23h00. I.V.

Wok One – um novo restaurante oriental na zona industrial

Xiao Zhuo (ao centro) com os seus sócios, a prima e o irmão, em frente ao restaurante

Isaq

ue V

icen

te

“Drika”, o diminutivo pelo qual é conhecida, e “Era uma vez”, a expressão pela qual começam todos os seus blogs na internet, ditaram o nome da loja de arte-sanato que Adriana Silva abriu na Rua Emídio de Jesus Coelho, nº 28, em meados de Janeiro. Na loja pode ser encontrado um pouco de tudo ao nível da de-coração, tudo feito à mão e de origem portuguesa. É o caso de candeeiros, molduras, almofa-das, caixas de música, bonecas aromáticas, prendas para bap-tizados e baby showers (fes-tas organizadas para as grávi-das). “Tentamos ter exposto o que se vende na internet, mas que as pessoas têm receio em comprar por não poderem ver e tocar”, conta a jovem autora também de blogs de decoração, costura, música e culinária. Actualmente a decoração está orientada para os mais peque-nos, mas Adriana Silva garan-te que querem chegar a um pú-blico mais velho, dando como exemplo algumas peças como o gesso de gaveta perfumado ou peças de mobiliário feitas em material reciclado. A proprietária aproveita o tem-

po disponível na loja para fazer algumas peças de artesanato e dar resposta a algumas enco-mendas de trabalhos personali-zados, como é caso de placas e molduras com o nome de bebés. Já para a próxima semana conta ter novidades na linha de bebé e apoio à mãe. Adriana Silva reve-la que as grávidas e recém-ma-mãs dão “muita importância ao espaço do bebé, pelo que gostam de objectos originais”. Para abrir este espaço, Adriana Silva fez um investimento na

ordem dos 5000 euros. Ali os clientes podem encontrar “um mimo” a partir de um euro, até peças de algumas centenas de euros, nomeadamente ao nível do mobiliário.A loja está aberta de segun-da a sexta-feira entre as 9h00 e as 18h30 e aos sábados en-tre as 10h00 e as 13h00. Pode também ser encontrada no fa-cebook (www.facebook.com/deAdrianaVasconcelosSilva/?fref=ts) e no blog eraumavezoespa-cudadrika.blogspot.pt F.F.

“Era uma vez... O espaçú da Drika”no centro da cidade

Adriana Silva e o marido, Nuno Vasconcelos, são os proprietários da loja de artesanato

Fátim

a Fe

rrei

ra

Page 14: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

14 Vida Política 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Depois de resolvido o proble-ma mais imediato dos salários em atraso dos subcontratados do CHO, os trabalhadores con-tinuam agora a luta por um vín-culo estável na Administração Pública. O PCP, que esteve desde o início com estes trabalhadores, continua a acompanhar a situa-ção e a bater-se, na Assembleia da República, pelo combate à precariedade. “Temos que tratar os traba-lhadores como pessoas e não como material”, defendeu o de-putado do PCP na Assembleia da República, Bruno Dias, depois da reunião com representantes do Movimento Precários do CHO e do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. O deputado defen-de a integração destes trabalha-

dores no vinculo público como forma de os dignificar, mas tam-bém para que os próprios servi-ços públicos saiam valorizados, pela estabilidade e segurança que dão aos utentes. Para que esta integração aconte-ça é necessário garantir a “des-burocratização, eficiência e rapidez das respostas e não res-ponder a problemas com outros problemas”, disse, referindo-se à questão das EPE. Isto porque es-tas entidades públicas empresa-riais também integram situações de precariedade.O deputado comunista conside-ra que, havendo vontade políti-ca, é possível proceder à integra-ção destes trabalhadores através de concursos. Garante que não está a propôr que se complique o processo, mas que este deve ser “prático, eficaz, rápido e incluir as situações que têm que ser

incluídas”. Bruno Dias considera que já ha-via condições para os processos avançarem este ano e que uma questão determinante para a re-solução desta situação é a mobi-lização das pessoas. “Foi a luta que nos trouxe aqui e é a luta que nos vai fazer avançar”, dis-se, apelando aos trabalhadores para se mobilizarem de forma a acabar definitivamente com as si-tuações de precariedade. O PCP pretendia também fa-zer uma visita e reunir com o Conselho de Administração do CHO para se inteirar de alguns dos problemas que atravessa o hospital caldense, mas tal não foi possível por razões de agenda do conselho de administração, ex-plicou o dirigente caldense, Vítor Fernandes. A reunião ficou adiada para daqui por um mês.

Bruno Dias diz que o CHO não tem que passar a EPE para poder integrar subcontratadosO deputado do PCP na Assembleia da República, Bruno Dias, entende que se houvesse vontade política os trabalhadores precários já poderiam estar integrados, sem que fosse necessário o CHO passar a Entidade Publica Empresarial (EPE). O deputado comunista esteve nas Caldas no passado dia 13 de Fevereiro para se inteirar da situação dos trabalhadores subcontratados e deixou um apelo para que não baixem os braços. “Foi a luta que nos trouxe aqui e é a luta que nos vai fazer avançar”, defendeu.

Os deputados na Assembleia da República e Assembleia Municipal, Bruno Dias e Vítor Fernandes, reuniram com a porta-voz dos Precários do CHO, Carla Jorge

Deputados socialistas remetem situação dos precários do CHO para a ACTOs deputados do PS na Assembleia da República, António Sales e Wanda Guimarães, remeteram a situação dos trabalhadores precários do CHO para a acção da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho), refere o movimento Precários do CHO em nota de imprensa.Representantes deste grupo estiveram na Assembleia da República no passado dia 14 de Fevereiro e reuniram com deputados do PS, PSD, BE, Os Verdes e PCP. O CDS-PP e o PAN não deram resposta ao pedido de reunião que tinha sido feito pelos trabalhadores.Os deputados socialistas reiteraram a sugestão do primeiro ministro, António Costa, de que a “irre-gularidade se dá ao nível da empresa de out-sourcing” e consideram que o caso será solucio-

nado com a passagem do CHO a Entidade Pública Empresarial (EPE), momento em que o centro hos-pitalar terá mais margem para contratar.“Sobre o montante despendido pelo CHO com trabalho em outsourcing, que já ultrapassa os 10 milhões de euros anuais, desculparam a institui-ção com o facto de esta ser a única forma legal possível para a contratação de pessoal”, refere o movimento.Também a deputada do PSD, Carla Barros, mostrou--se preocupada com a situação dos trabalhadores do CHO, considerando que o caso “é grave e que o Governo tem de dar resposta”. No entanto, e de acordo com a nota de imprensa, esta não apresen-tou soluções concretas, prometendo apenas estudar o caso.

Já os deputados do BE (Moisés Ferreira e Isabel Pires), Os Verdes (José Luís Ferreira) e do PCP (Carla Cruz) não têm dúvidas: o CHO deve contra-tar os seus trabalhadores e não promover o recurso ao outsourcing.Os representantes do Movimento Precários do CHO entregaram uma petição na Assembleia da República onde propõem a integração directa nos quadros do CHO de todos os trabalhadores sem vín-culo laboral. A petição, que visa a integração dos 180 trabalhadores precários em regime de outsourcing, maioritariamente assistentes operacionais, juntou 1500 assinaturas. Quer isto dizer que poderá ser dis-cutida na comissão de trabalho da Assembleia da República, com a presença dos peticionários, que terá um redactor e dará origem a um relatório. F.F.

Fátim

a Fe

rrei

ra

PUB.

Page 15: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

15Vida Política24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Assunção Cristas destaca exemplo da Molde para o crescimento da economia

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, esteve no passado dia 15 de Fevereiro na fábrica Molde, que destacou ser um dos bons exem-plos que existe no país ao nível económico. “Este é o caminho que devemos prosseguir na nos-sa economia”, disse a dirigente centrista aos jornalistas.A empresa de cerâmica exporta 100% da sua produção, sendo que

75% tem como destino os Estados Unidos. Assunção Cristas criticou a fal-ta de crescimento da economia, mas também a degradação dos serviços públicos, nomeadamen-te no que respeita à saúde, tendo já visitado vários hospitais no país. Disse que fez um pedido para visi-tar o hospital caldense já há algum tempo e espera que este possa ser

aceite. Também a presidente do CDS-PP caldense, Margarida Varela, des-taca o trabalho que tem vindo a ser feito pela Molde, que considera uma empresa “de referência, pela sofisticação e pela qualidade das peças criadas e levadas das Caldas da Rainha para os quatro cantos do mundo”. F.F.

A dirigente do CDS/PP acompanhou todo o processo produtivo na linha de produção da fábrica

Diogo Correia, membro do Comité Central do PCP, estará hoje, 24 de Fevereiro, pelas 21h30, no salão nobre da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, para debater a preca-riedade. Esta iniciativa está incluí-da numa campanha de esclareci-mento e mobilização denominada “+ Direitos + Futuro, Não à preca-riedade”, que decorre até 9 de Junho. De acordo com nota de impren-sa da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP (DORLEI), esta iniciativa tem por objectivo sensibilizar todos a po-pulação para uma ideia simples: “um trabalhador que ocupe um posto de trabalho permanente, tem que ter um vínculo de tra-balho permanente”.Os comunistas consideram a pre-cariedade um verdadeiro flagelo social, em que milhares de traba-lhadores que estão há anos numa empresa se perguntam por que não têm direito a ter um contrato de trabalho efectivo, direitos la-borais e estabilidade profissional.De acordo com a DORLEI a pre-cariedade laboral atinge, em

Portugal, mais de 1,2 milhões de trabalhadores e arrasta consigo outras injustiças como a “políti-ca de baixos salários, horários de trabalho completamente de-sumanos, pressão psicológica e repressão do exercício de direi-tos laborais e sindicais”.No caso do distrito de Leiria tam-bém há vários sectores onde im-pera, de acordo com esta orga-nização regional, a politica de salários baixos e crescem “bru-talmente” os vínculos de traba-lho precário. “São inúmeros os exemplos de trabalhadores que, trabalhando há 10 ou mais anos na mesma empresa, o fazem com vínculos a uma outra, pres-

tadora de serviços”, denunciam. Acrescentam ainda que há outros que são solicitados e dispensados ao dia, às vezes por sms. Entre os vários casos encontrados no distrito apontam a Schaeffler, Promol e o call center nas Caldas da Rainha, como exemplos onde identificaram “autênticas praças de jorna do século XXI”. Elementos da DORLEI já estive-ram a sensibilizar para esta situa-ção no Leiria Shopping e frente à fábrica de conservas ESIP, em Peniche. Uma exposição contra a precariedade estará patente na Marinha Grande, entre 15 de Maio e 3 de Junho, encerrando a cam-panha. F.F.

PCP debate a precariedade hoje nas Caldas

Fátima [email protected]

O PSD e o CDS-PP vão concor-rer de forma autónoma à Câmara de Leiria, depois das concelhia e distrital centristas terem mani-festado apoio à candidatura de Fernando Costa. A decisão foi da estrutura nacional do CDS-PP, o órgão que, de acordo com os es-tatutos centristas, decide as can-didaturas para capitais de distrito com mais de 100 mil habitantes. “Leiria é a capital de distri-to onde a presidente do parti-do [Assunção Cristas] foi eleita e, por isso, quer concorrer com um candidato próprio”, explicou o presidente da distrital, Manuel Isaac à Gazeta das Caldas. Este responsável diz não ter co-nhecimento de que o motivo para não haver coligação esteja rela-cionado com o facto do candida-to ser o ex-presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, mas reconhece que as declarações

que fez sobre o anterior líder do CDS-PP, Paulo Portas, no caso dos submarinos, “não ajudaram em nada”. Manuel Isaac diz que havendo co-ligação teria mais hipóteses de ganhar a Câmara e informa que o candidato ainda não está definido, o que deverá acontecer nas próxi-mas semanas. O ex-vereador cal-dense disse ainda não estar dis-ponível para concorrer à Câmara de Leiria nem sequer integrar as listas àquela autarquia. “Se for candidato será nas Caldas e à Assembleia Municipal”, disse.Fernando Costa informou que fo-ram feitos alguns encontros para acordar lugares na lista de coliga-ção, já que as estruturas locais e distritais dos dois partidos esta-vam de acordo. O autarca recor-da que em Leiria estes dois par-tidos concorreram coligados nas últimas europeias e legislativas e que conhece muitos dos elemen-tos centristas no concelho, pes-soas por quem tem “a máxima

consideração”. Contudo, não esconde que teve sempre algumas dúvidas de que a estrutura nacional do CDS-PP concordasse com esta coligação, lembrando que já não se quis jun-tar a ele em Loures nas últimas eleições autárquicas. Considera que se trata de uma reacção à resposta que deu a Paulo Portas quando este se referiu aos au-tarcas sociais-democratas como “caciques” e “promotores de clientelas”. Costa contrapôs que Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa, deveria ter-se preo-cupado em contribuir para escla-recer a situação dos submarinos. “Nunca ataquei Paulo Portas em termos de honestidade políti-ca, mas sim que, enquanto go-vernante, devia ter contribuído para esclarecer a verdade sobre o caso dos submarinos e dos so-breiros [no caso Portucale]”, dis-se à Gazeta das Caldas. O candidato social democrata acredita que vai ganhar a Câmara

de Leiria e considera que o CDS-PP até está a dar uma ajuda para isso, “ao não querer uma coliga-ção por eu ser contra a corrup-ção”, afirma.

ABERTURA DO AEROPORTO DE MONTE REAL À AVIAÇÃO CIVIL

Fernando Costa defende a criação de um movimento que congregue autarquias, entidades empresa-riais, organismos de turismo e as-sociações cívicas, a favor da aber-tura do aeroporto de Monte Real à aviação civil. O candidato social--democrata critica o governo e o actual presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, por não defen-derem esta solução que, conside-ra, “iria valorizar bastante toda a região”. O ex-presidente da Câmara das Caldas vê com bons olhos uma candidatura de Leiria a Capital da Cultura em 2027, mas entende que esta deve ter um âmbito mais abrangente. O projecto “deve en-

globar Leiria e as cidades com maior peso cultural à sua vol-ta, como é o caso da Batalha, Pombal, Caldas da Rainha e Óbidos”, disse. Já o estádio de futebol Dr. Magalhães Pessoa, criado para o Euro 2004 e que tem sido um sor-vedouro de dinheiro para a autar-quia, poderá ser aproveitado e até rentabilizado, opina o candidato.

“O topo norte do estádio pode ser transformado num centro de congressos”, exemplificou. Fernando Costa propõe também a diminuição do IMI em Leiria em 25%, assim como das taxas mu-nicipais da água e saneamento e promete estar atento à qualidade das obras que são da responsabi-lidade da autarquia.

CDS-PP não apoia candidatura de Fernando Costa a LeiriaJá não há coligação entre o CDS-PP e o PSD em Leiria. As bases estavam de acordo e até chegaram a combinar nomes, mas a estrutura nacional centrista assim não o entendeu, decidindo apresentar-se com candidato próprio à capital de distrito. O candidato social-democrata, Fernando Costa, diz que sempre teve algumas dúvidas de que a estrutura nacional do CDS-PP concordasse com esta coligação, lembrando que o partido agora liderado por Assunção Cristas, já não se quis juntar a ele em Loures, nas últimas eleições autárquicas.

Fernando Costa perde o apoio do CDS em Leiria, mas diz que espera ganhar aquela câmara

Elementos do PCP andam em campanha contra a precariedade pelo distrito

Fátim

a Fe

rrei

ra

DR

DR

Page 16: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

16 Página Cultural 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Museu Malhoa acolhe gente e paisagens de todo o mundoWorld Di(Visions), assim se designa a exposição, patente no Museu Malhoa desde sábado, 11 de Fevereiro. Esta reúne o trabalho de dois fotógrafos: Luís Lobo Henriques que apresenta imagens sobre a Índia, e Ni Francisco, que trouxe paisagens captadas em vários países do mundo. Para apreciar até 12 de Março.

Luís Lobo Henriques trouxe imagens da Índia captadas nas viagens que fez em 2012 e 2014 Ni Francisco vive em S. Martinho e fotografa por todo o mundo

Nata

cha

Narc

iso

Nata

cha

Narc

iso

Natacha [email protected]

“Índia: Uma Visão”, assim se in-titula a exposição de Luís Lobo Henriques que reúne 30 fotogra-fias sobre a Índia, país que visi-tou em 2012 e 2014. O autor é professor de Português, mas há vários anos que se dedica à fo-tografia. Em breve vai viajar até à Tailândia e S. Tomé para captar novas imagens e também está a planear uma terceira viagem à Índia.No Malhoa podem ser apreciadas imagens captadas em diferentes zonas daquele país. O autor cap-tou indianos de várias idades em Varanasi, um local sagrado onde os mortos são cremados e as suas cinzas atiradas às águas do Ganges, rio onde pessoas e ani-mais se banham. “A Índia desperta-nos os cin-co sentidos. É muita cor e os cheiros são fortes”, resumiu o fotógrafo que diz que não teve problemas em retratar os ha-bitantes, como a vendedora de legumes ou o barbeiro que tra-balham naquelas ruas, “sempre muito ruidosas”. Para Luís Lobo Henriques um dos sítios mais in-

teressantes para fotografar “é uma estação de comboios in-diana” porque as pessoas se apropriam daquele espaço e fa-zem uso da linha ferroviária como se fosse a sua casa. Por sua vez, as carruagens circulam sem-pre cheias e os passageiros até viajam onde se colocam as ma-las, tal como se pode apreciar nesta exposição. Desta mostra fazem parte tam-bém vários retratos, o géne-ro favorito deste autor. Luís Henriques retratou crianças, ven-dedores e uma cega com os seus saris e adornos especiais, como os colares de âmbar. Presentes estão também imagens de visi-tantes do Taj Mahal, de um mer-cado em Kerala, numa profusão de cores e sorrisos, que apelam aos sentidos. Algumas das foto-grafias expostas já foram distin-guidas em concursos nacionais e internacionais. Luís Lobo Henriques é angolano e aos 15 anos veio viver para as Caldas, tendo frequentado o en-sino secundário nos Pavilhões do Parque. Lembra-se que nos in-tervalos das aulas ia com os seus colegas ao Museu Malhoa, que em 1976 tinha entradas gratuitas.

Actualmente vive em Leiria, mas as Caldas “está-me nos ge-nes, mesmo sem ligações fa-miliares”, diz. Viveu também no Bombarral e depois em S. Martinho.Depois das Caldas, “Índia: Uma Visão” será apresentada na Batalha, no Posto de Turismo, junto ao Mosteiro.

REFLEXOS DE TODO O MUNDO

Ni Francisco é fotógrafo profis-sional. Trabalha para revistas de viagem e sempre que lhe é pos-sível, refugia-se no seu porto de abrigo: S. Martinho do Porto. A perspectiva do seu trabalho é completamente diferente da do seu amigo, Luís Henriques. Se do outro lado há gente, este au-tor dedica-se à paisagem e aos reflexos. E tudo lhe serve: um lago ou uma mesa de hotel que dá a impressão que é um espe-lho de água. A presença huma-na é pontual como na imagem de um rio em Shangri-La (China) onde há uma mulher barqueira, tipicamente trajada e “que nos faz reconhecer o país de forma imediata”. Ni Francisco captou também uma

folha de plátano num lago do Canadá e o nascer do sol na ilha grega de Mykonos, proporcio-nando belas imagens reflectidas.“Tiro partido das horas espe-ciais da luz”, comentou o fotó-grafo, acrescentando que, para tal, se levanta ainda de noite ou então espera até ao final da tarde.Nesta exposição estão presen-tes imagens de locais onde o fo-tógrafo regressou, ao fim de vá-rios anos após ter captados as primeiras imagens. São locais de reencontro para o fotógra-

fo como aquela imagem capta-da num dos lagos de Estocolmo, num dia em que estavam 18 graus abaixo de zero, “que até fizeram congelar as baterias da minha máquina”, contou o fotógrafo. Presentes estão belas imagens de locais eslovenos, da “lumi-nosa” cidade de Singapura ou de Copenhaga. Na capital da Dinarmarca, Ni Francisco obte-ve reflexos da cidade nos mate-riais contemporâneos dos seus prédios. O autor contou à Gazeta das

Caldas que as publicações de viagens, de há uns anos para cá, pedem menos imagens e que la-menta que haja menos investi-mento neste sector.Carlos Coutinho, director do mu-seu, afirmou que esta mostra dos dois fotógrafos marca o ar-ranque de um ciclo de exposi-ções de carácter internacional. O museu continuará a trabalhar em parceria com a ESAD em ini-ciativas como conferências e performances. A exposição está patente até 11 de Março no Museu Malhoa.

Liga dos Amigos adquiriu obras para o museuA Liga dos Amigos do Museu José Malhoa (LAMJM) adquiriu três obras para oferecer ao museu cal-dense. Trata-se do desenho de uma figura de Belle Époque de Enrique Casanova (1906) e duas pintu-ras a óleo de Frederico Ayres: uma natureza mor-ta e uma marinha da Ribeira do Porto que datam de 1933. Enrique Casanova (1850-1913) foi um pintor agua-relista espanhol que veio para Portugal em 1880 como refugiado político. Pintou retratos da família real portuguesa e foi professor de D. Luís I e do rei D. Carlos I, ambos bons aguarelistas.Já Frederico Ayres (1887-1963) foi um pintor portu-

guês, aluno de Carlos Reis, que o ajudou a integrar--se na produção artística nacional, seguindo o tar-do-naturalismo. São conhecidos os seus trabalhos de paisagem e de marinhas, sensíveis às variações cromáticas e aos diferentes estados atmosféricos.As pinturas e o desenho foram adquiridos aos her-deiros do anterior proprietário, José Luís Gonzaga Peixoto.Questionada pela Gazeta da Caldas, Margarida Taveira, presidente da LAMJM, não quis revelar o va-lor da aquisição destas obras, que agora necessitam de pequenos trabalhos de restauro. N.N.

PROMOÇÕES DE 12 A 18 DE NOVEMBRO Voz da Razão – Luis Franco Bastos – CCCCompanhia Nacional de Bailado - Digressão Nacional - CCC

Dama – CCC��������� ��� ����

PUB.

Page 17: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

17Página Cultural24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Actriz do Teatro da Rainha ganhou menção honrosa

Isabel Lopes, actriz da Companhia Teatro da Rainha, foi distinguida com uma Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT) pela sua interpretação nas peças “Eu não” e “Cadeira de emba-lar”, integradas no espectáculo “Dramatículos 2”. Os textos de Samuel Beckett foram encenados por Fernando Mora Ramos, sendo a tradução e a dramaturgia da autoria da actriz, agora distinguida. A APCT entendeu destacá-la “pela sua excepcional composição de Boca (Eu não) e Mulher sentada (Cadeira de embalar) num registo criativo da personagem que conjugava, de forma subtil, vaidade e re-cato, quietude e sobressalto”, tal como se pode ler na notícia do Público (15 de Fevereiro) sobre as distinções.

O espectáculo, que estreou em Caldas da Rainha em Outubro passado, fez parte da iniciativa Maratonas de Formas Breves que esteve em Novembro no Convento São Bento da Vitória/TNSJ, no Porto, inte-grando a reunião da União dos Teatros da Europa/UTE. A peça foi também apresentada no O’Culto da Ajuda, sede da Miso Music Portugal, em Lisboa. N.N.

(0677)

PUB.

Maria Beatriz [email protected]

Foi precisamente durante o seu exílio escandinavo que Brecht es-creveu “Dansen” e “Quanto custa o ferro?”, as duas principais obras de apoio à peça “Europa 39”. Em 1933 o autor alemão fugiu da Alemanha com a sua mulher - a actriz de ori-gem judaica Helene Weigel - fixan-do-se na Dinamarca. Cinco anos depois, parte para a Suécia. Estes dois textos de agitação e anti-propaganda reflectem a for-ma como Brecht acompanhou os preparativos da Segunda Guerra a partir da Escandinávia, através da rádio e dos jornais. Embora sejam diferentes, as duas pequenas pe-ças têm por base os mesmos factos históricos e personagens. Por isso mesmo, Luís Varela decidiu incluir ambas em “Europa 39”. O encena-dor acrescentou à dramatização ou-tros materiais – rascunhos de Brecht – que o autor escreveu na mesma altura e que são complementares aos textos principais, mas que não chegaram a ser publicados. “Quis pôr à vista todas as tentati-vas artísticas de Brecht em dar o alerta sobre o comportamento hi-

pócrita dos países escandinavos, o que na sua opinião era um proble-ma agudo”, disse Luís Varela. Durante o conflito provocado pelos nazis, a Suécia manteve um estatu-to de neutralidade, mas isso não a impediu de se aproveitar da guer-ra para fazer bons negócios, prin-cipalmente com a venda de ferro. Já a Dinamarca e a Noruega fo-ram ocupadas pelas tropas alemãs, mas contribuíram para o seu esfor-ço militar e com matérias-primas. A postura destes países é visível ao longo de “Europa 39”, através de personagens tipo que os represen-tam. Principalmente Suecson e Din Marken que assistem com cobardia à “morte” do austríaco que vendia charutos e da checa que tinha um negócio de sapatos. Recusam até uma aliança com os franceses e ingleses para manter a paz, preci-samente porque isso seria posicio-narem-se contra os alemães com quem faziam bons negócios.Em toda a peça o espectador aper-cebe-se da intenção de Brecht em identificar vários governos euro-peus no pré-guerra, mas em con-trapartida a personagem de Hitler surge sempre mais dissimulada. “O objectivo desta encenação é

deixar para segundo plano a figu-ra fortíssima de Hitler, desperso-nalizá-lo, pois mais importante é reter a nossa atenção sobre a ati-tude hipócrita daqueles países es-candinavos”, explicou Luís Varela.

ALERTA À EUROPA DE HOJE

Para o encenador, a principal te-mática desta peça é “uma Europa que está à beira de uma guerra arrasadora, mas que, ao mesmo tempo, não quer ver a ameaça que se aproxima”. Por considerar que os tempos de hoje são tam-

bém de inquietação – basta pen-sar nos avanços da extrema-di-reita e na eleição de Trump – Luís Varela considera que “Europa 39” pode ser um alerta para a Europa de 2017. “Temos que saber olhar para as notícias. Somos constantemen-te bombardeados com aconte-cimentos sem interesse nenhum que ocultam problemas realmen-te importantes”, afirmou, realçan-do que em períodos de crise a im-prensa não é inocente. Às interpretações de Inês Barros, Carlos Borges, José Carlos Faria

e Tiago Moreira junta-se um fil-me que é exibido durante toda a peça e reúne fragmentos reais da segunda guerra. O incêndio de Reichstag, a ascensão de Hitler, o desencadeamento do conflito e

os campos de concentração fazem parte desta compilação que foi fei-ta por Nuno Machado. O vídeo ser-ve o propósito de lembrar ao es-pectador que a narrativa da peça não é ficção. Faz parte da História.

Teatro da Rainha retrata uma Europa à beira da II Guerra com muitas semelhanças ao mundo actual“Europa 39”, textos de Bertolt Brecht, marca o início da temporada do Teatro da Rainha. A peça com encenação de Luís Varela é o espelho de uma Europa à beira da tragédia nazi. É também uma crítica ao estatuto de neutralidade adoptado por alguns países europeus e à postura hipócrita dos países escandinavos durante a segunda guerra. Está em cena até 11 de Março na Sala Estúdio.

Din Marken, um dinamarquês produtor de porcos, é uma das principais personagens da peça

DRDR

Isabel Lopes

Page 18: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

18 Página Cultural 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

O escritor Luiz Pacheco vivia em 1965 nas Caldas da Rainha, na entrada da Rua Raphael Bordallo Pinheiro e nesse ano trocou correspondência com o pin-tor e poeta surrealista Cruzeiro Seixas, alguma dela já publica-da. “Nessas cartas desenhou--se uma nova revista a publicar, coordenada pelos dois, chama-da “Abjecção” que teria cola-boração do grupo surrealista que se reunia em Lisboa”, dis-se o director de A Ideia, António Cândido Franco que a lidera des-de 2012 (ver caixa). Pacheco e Cruzeiro Seixas re-colheram colaboração e prepa-raram dois números que deve-riam aparecer no ano de 1966 e que teriam em destaque Bocage (que em 1965 comemorava o se-gundo centenário do seu nas-cimento), Mariana Alcoforado, Lewis Carroll, Jacques Vaché e o Marquês de Sade, “que era então um desconhecido em Portugal”, explicou o director. No final de 1965, as edições Afrodite editaram a Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica organizada por Natália Correia, “e que foi imediata-

mente apreendida e processa-da judicialmente”. O editor, a or-ganizadora e vários colaboradores (entre eles Mário Cesariny e Luiz Pacheco – escapou Cruzeiro Seixas, o ilustrador) “foram processados e ficaram a aguardar julgamento por ofensas à moral pública”. Em Março de 1966 o mesmo edi-tor, Fernando Ribeiro de Mello, publica a primeira edição co-mercial de Sade em Portugal de “A Filosofia na Alcova”, tradução de Herberto Helder, prefácio de Luiz Pacheco (escrito e datado das Caldas da Rainha) e ilustra-ções de João Rodrigues. “Todos foram processados por ofensas à moral e aos costumes; todos a aguardar julgamento. Com este quadro repressivo, foi impos-sível avançar com a edição da revista “Abjecção”, que sobre-viveu apenas enquanto título e projecto nunca concretizado”, explicou António Cândido. A Ideia decidiu fazer postuma-mente, no seu número quádru-plo de 2016, aquilo que não pôde ser feito em 1966. “Cinquenta anos depois, fizemos a revista “Abjecção” com os mesmos au-tores, temas e orientações”, dis-se o responsável, acrescentando que as Caldas da Rainha tinham de ocupar lugar neste número. Luiz Pacheco, um dos coordena-dores da revista “Abjecção” vi-via então nas Caldas e “muito se dava com um jovem ceramis-ta do meio caldense, Ferreira da Silva, que chegou a entre-vistar para o Jornal de Letras e Artes e que viria decerto a ser um dos colaboradores da re-vista “Abjecção” caso esta re-vista tivesse seguido o seu cur-so normal, sem os acidentes da censura e da repressão”, disse o actual director.

Este último ainda chegou a falar com Ferreira da Silva no sentido de se lhe fazer uma entrevista so-bre a vida cultural nas Caldas nos anos 60 do século XX e o seu re-lacionamento com Luiz Pacheco. “Deu-se o caso de Ferreira da Silva falecer pouco depois, em Março de 2016”, referiu. A entre-vista não avançou mas a presen-ça de Ferreira da Silva “acabou por se impor naturalmente”. O diretor da Gazeta, José Luiz de Almeida Silva traçou-lhe o retra-to e “eu, numa secção final não assinada fiz duas ou três pe-quenas notas sobre o seu tra-balho e sobretudo sobre as suas relações com Luiz Pacheco”. António Cândido também se socorreu dos trabalhos de João B. Serra, a quem também pres-ta homenagem nas notas finais deste número da revista.António Cândido acha que, quem queira trabalhar a obra de Luiz Pacheco na década de 60 do sé-culo XX tem que, obrigatoriamen-te de passar pelo capítulo final do seu livro, Continuação (2000), “O libertino passeia nas Caldas”, de João Serra, obra que foi editada pela Gazeta das Caldas.

COLABORAÇÃO COM O OESTE PROSSEGUE EM 2017

Em 2017 a revista vai querer as-sinalar o centenário da revolução de Outubro na Rússia. “Cem anos depois talvez faça sentido re-cordar o que os libertários dis-seram nos anos que se segui-ram a essa espantosa convulsão social”, disse o director. António Cândido quer ainda con-tinuar a contar com a colabo-ração de José Luís de Almeida Silva e também com a do poe-ta Levi Condinho, de Alcobaça

e que já colabora com a revis-ta desde 2013. A Ideia gostaria ainda de contar com colabora-ções de Armando Silva Carvalho (natural de Óbidos), de Mariano

Calado (Peniche) e de Isabel Xavier (Caldas da Rainha).A revista pode ser adquirida numa das depositárias que em Lisboa é a Livraria Letra Livre, na

Calçada do Combro. Pode ser ad-quirida na Livraria Ler Devagar. A revista tem uma tiragem média de 500 exemplares vivendo ape-nas com donativos voluntários.

Luiz Pacheco e Ferreira da Silva em revista de cultura libertáriaFoi lançada no Museu do Aljube (célebre prisão lisboeta), a 28 de Janeiro, a revista de cultura libertária, A Ideia que reúne artigos sobre Luiz Pacheco e Ferreira da Silva.O escritor maldito e o jovem ceramista eram amigos nos idos anos 60, tendo vivido e trabalhado nas Caldas naquela época, quando foi =��������������!���� ��� � ��� �!�����#���$�������������������������=����>� �� ������������� �������?@K��

O surrealista Cruzeiro Seixas com o director da Ideia, António Cândido (à direita), na sessão de lançamento

Uma revista cultural de pendor político que surgiu em ParisA revista “A Ideia” nasceu em Paris em 1974, ain-da antes do 25 de Abril e na época tinha uma forte componente política dado que foi fundada pelo pro-fessor jubilado do ISCTE João Freire, que foi o pri-meiro oficial da Marinha a desertar durante a guer-ra colonial, em 1968. A revista sobreviveu ao longo deste período e teve um período de notoriedade na década de 80, tendo estado associada a luta anti--nuclear e pertenceu à organização do Festival Pela Vida nas Caldas da Rainha. Em 1992 autodissolveu--se, mas no início do século XXI, retomou a publi-cação regular, mantendo-se o seu fundador e uma equipa de colaboradores próximos. A Ideia é dirigida desde 2012 por António Cândido Franco, professor da Universidade de Évora, e des-de então tornou-se uma revista de cultura libertá-

ria, isto é, “que se rege por uma ética livre e serve a liberdade e a libertação”, explicou. Um dos te-mas que a partir daí privilegia é o surrealismo em Portugal. Já na década de 80, a revista contou com a colabo-ração de Mário Cesariny que mostrou simpatia por este tipo de publicação. Hoje tem o apoio e a co-laboração de Cruzeiro Seixas, com 97 anos de ida-de, que esteve presente e fez uma intervenção na apresentação deste número de 2016 no Museu do Aljube, em Lisboa. Cruzeiros Seixas é um dos nomes históricos do surrealismo em Portugal, juntamen-te com Mário Cesariny, Alexandre O´Neil, António Pedro, Pedro Oom, António Maria Lisboa, Vespeira, entre outros. N.N.

O fotógrafo caldense João Martins Pereira viu o seu trabalho recente-mente distinguido com uma men-ção honrosa no 36º concurso anual de fotografia norte-americano – da Photography Forum Magazine. “Fiquei satisfeito que a minha ima-gem tenha captado a atenção do júri”, disse o autor que enviou a ima-gem de uma peregrina na Índia para este concurso da Califórnia.Ontem, 23 de Fevereiro, no Gat Rooms Hotel, em Lisboa, foi inaugu-rada a sua exposição “Desenhos de Londres” (London Sketches). O fotó-grafo reúne 22 imagens de fotogra-fias de rua captadas na capital ingle-sa onde o que mais lhe interessou foi

“o carácter de tolerância e de acei-tação que a cidade tem”, disse à Gazeta das Caldas. Presentes estão retratos de habitantes de várias na-cionalidades que vivem naquela me-trópole europeia. Uma das imagens em que o autor melhor reconhece Londres é aquela em que se vê uma rapariga com farda escolar e que usa um nicabe (véu islâmico), decorado de padrões ocidentais. Ela foi retrata-da junto a um manequim de uma loja, onde se encontra uma máscara anti-gás que tem um gorro com rastas.O fotógrafo, no início de Fevereiro, teve patente a mostra “Spiritual India” no Centro de Estudos Indianos, na Faculdade de Letras (Universidade

de Lisboa). A exposição – que inte-grou o programa das comemorações do Dia Mundial Hindi - incluiu foto-grafias de João Martins Pereira obti-das em várias viagens àquele país e referem-se a pluralidade do culto. O Centro de Artes da Figueira da Foz convidou-o a repor a exposi-ção “DesMemória” que o autor de-dicou aos Pavilhões de Parque e que foi apresentada, recentemente, no Museu do Ciclismo. A vereação da cultura de Cantanhede também o convidou para apresentar uma expo-sição na Biblioteca local. João Martins Pereira está a pensar apresentar fo-tografias a cores de expressões femi-ninas. N.N.

João Martins Pereira distinguido em concurso de fotografia

O fotógrafo caldense está a expor fotos de Londres em Lisboa

Nata

cha

Narc

iso

JLAS

Page 19: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

19Página Cultural24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

PCP debate a precariedade laboralHoje, 24 de Fevereiro, pelas 21h30, realiza-se a sessão pública “Combater a precariedade, garantir o trabalho com direitos”, no salão nobre da União de Freguesias de Nossa Sra do Pópulo, Coto e S. Gregório. Este evento, organizado pelo PCP, contará com a participação de Diogo Correia, membro do comité central do PCP e da direcção da JCP. 24 FEVEREIRO

D.A.M.A. no CCCHoje os D.A.M.A. sobem ao palco do CCC para um concerto intimista in-titulado “Era Uma Vez”. Com a participação de Mia Rose, os concerto está previsto para as 21h30. Os bilhetes custam 25 euros ou 40 euros (que incluem encontro com a banda).24 FEVEREIRO

Sábados com contos na Biblioteca

O livro “Isaac – O Cão Gato”, de Cristina Gomes e Ondina Santos será apresentado no sábado, 25 de Fevereiro, na Biblioteca Municipal às 16h00. A obra conta a história de um cão com tama-nho e tiques de gato para abor-dar, junto dos mais novos, a te-mática da diferença.No sábado seguinte, 4 de Março, é apresentado o livro “Que cor tem a paixão?” da poetisa cal-

dense Fernanda Almeida Pinheiro (16h00).25 FEVEREIRO E 4 MARÇO

Economia e criatividade em debate na ESADNo dia 2 de Março, pelas 18h00, Paulo Soeiro de Carvalho, director mu-nicipal de Economia e Inovação da Câmara de Lisboa, estará no auditó-rio 1 da ESAD, para falar sobre “Economia, inovação e empreendedo-rismo”. Esta conversa marca o início do Ciclo de Interacções Culturais, promovido pela licenciatura em Programação e Produção Cultural e que integra conjunto de encontros em torno da produção, mediação e pro-gramação cultural. 2 MARÇO

Concerto solidário dos RotáriosNo dia 3 de Março realiza-se um concerto solidário da Orquestra Ligeira do Monte Olivett com Melanie Russo, que integra a campanha “As Crianças Primeiro!”, do Rotary Club das Caldas. Esta é uma iniciativa que pretende angariar fundos para comprar papas lácteas, leite em pó em cereais que serão entregues ao Banco Alimentar do Oeste. O concer-to começa às 21h30 e custa 7,50 euros.3 MARÇO

Revista nos Pimpões

Na sexta-feira, 3 de Março, realiza-se uma revista à portuguesa na S.I.R. Os Pimpões. “Ol(h)á Florbela!” é o nome da peça, que é produzida pelo grupo Gente Gira e que promete duas horas de gargalhadas. Os bilhetes custam 12,50 euros.

3 MARÇO

Sessão de poesia na OPINNo sábado 4 de Março, entre as 22h00 e as 24h00, realiza-se uma ses-são de poesia na OPIN, Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental que se lo-caliza na Rua do Parque, nº23, 3º andar, sala R (junto à Praça da Fruta). “Doutor eu tenho uma guerra tremenda na minha cabeça” é o nome da sessão.4 MARÇO

“Texturas” de Helena Pedro NunesContinua patente no CCC a exposição de pintura “Texturas”, de Helena Pedro Nunes. A mostra inclui temas abstratos e figurativos, mas tam-bém retratos de figuras públicas. ATÉ 4 MARÇO

Brecht pelo Teatro da RainhaO Teatro da Rainha tem em cena a peça “Europa 39”. As sessões decor-rem de quarta-feira a sábado, sempre às 21h30. Os bilhetes custam 7,50 euros. Estudantes, seniores e grupos superiores a seis pessoas pagam

quatro euros cada um. Também há sessões para escolas, mediante mar-cação prévia.Em simultâneo está patente na sala estúdio a exposição de fotomonta-gens de John Heartfield intitulada “Usa a arte como arma”, que procura retratar a violência do regime de Hitler.ATÉ 11 MARÇO

Centro de cultura espíritaHoje, 24 de Fevereiro, pelas 21h00, realiza-se uma conferência espírita dedicada ao tema “obsessão, fascinação, possessão espiritual”. A con-ferência decorre na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.24 FEVEREIRO

PENICHE

Rendas de bilros premiadasEstá patente até 16 de Julho a exposição de rendas de bilros que foram premiadas no concurso municipal que foi instituído em 1990. São cerca de uma centena de peças que foram condecoradas em quase 30 anos. Esta é uma iniciativa da autarquia e a entrada é livre.ATÉ 16 JULHO

ALCOBAÇA

Associação de Cultura Espírita No sábado, 25 de Fevereiro, às 16h00, realiza-se uma palestra espíri-ta sobre “espiritismo e veganismo”, na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. Segue-se um período de debate. As entradas são gratuitas.25 FEVEREIRO

NAZARÉ

Exposição de Carnaval na antiga lotaEstá patente no Centro Cultural da Nazaré (antiga lota) a exposição de Carnaval “Agarrá Bossa”. Esta mostra pretende recriar o ambiente desta época festiva, com fotografias, vídeos, jornais, livros e animação (com cegadas, marchas, folclore, danças de salão e brincadeiras de Carnaval). ATÉ 5 MARÇO

LISBOA

Exposição de ilustração de João Carola “Entras ou sais? Imagens sobre. Quem e onde”, assim se designa a ex-posição de João Carola, formado na ESAD, na Galeria Verso Branco Design que abriu ontem, 16 de Fevereiro. A mostra é organizada pela Plataforma Implosão, colectivo de ilustradores que se formou na esco-la de artes caldense. A Verso Branco Design fica na Rua da Boavista, 132-134.FEVEREIRO

CINEMA

LA VIE CINEPLACESessões até à próxima quarta-feira:

SALA 1 – Ozzy (VP)Todos os dias às 13h00; 15h00;

SALA 1 – A Grande Muralha 2DTodos os dias às 17h00; 19h20; 21h40; 23h55**

SALA 2 – John Wick 2 2DTodos os dias às 13h50; 16h30; 19h00; 21h30; 00h00*

SALA 3 – As Cinquenta Sombras Mais Negras 2DTodos os dias às 14h10; 16h40; 19h10; 21h40; 00h10**

SALA 4 – Lego Batman: O filme 2D (VP)Todos os dias às 14h00; 16h20; 18h40

SALA 4 – La La Land: A melodia do amor 2DTodos os dias às 21h10; 23h50*

SALA 5 – T2 Trainspotting 2DTodos os dias às 13h40; 16h10; 18h50; 21h20; 23h45*

*Sessão só exibe às sextas, sábados e vésperas de feriado ** Sessão válida quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo.As informa-ções sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Cineplace e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

O Mosteiro de Santa Maria de Coz, que foi construído no século XIII, está aberto ao público, com visi-tas guiadas gratuitas. Estas de-correm de terça-feira a sábado en-tre as 9h30 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00. Ao domingo as por-tas abrem às 14h00 e fecham às

18h00.Este foi um dos mais ricos mostei-ros femininos da Ordem de Cister em Portugal. As paredes da igreja, que contém uma abóboda com 80 caixotões de madeira e uma pintu-ra de Josefa de Óbidos, são revesti-das por azulejos antigos. I.V.

Mosteiro de Coz aberto ao público

O Mosteiro do Coz foi inscrito na Carta de Abadias Cistercienses no último ano

REDE DE PARCEIROSSANA SILVER COAST | Floresauto - concessionário Honda | Balance Club - Health Club & SPA | Implantsmile - Clinica Dentária | Vital3M - Clinica Dentária | CCLS - Escola de Línguas | The English Centre -

Escola de Inglês | Yoga | Biothecare - Estética | Não + Pêlo - Estética | A Casa da Árvore | Atelier do Cabelo | Bourbon | Colégio O Brinquinho | Vogal - Papelaria | Maratona - Restaurante Cafe Longe Bar

Grupo Vieira Gonçalves - D’arcos, D’arcos Sport, Rigor, Executiva, Sublime. MAIS INFORMAÇÕES NAS LOJAS ADERENTES OU ATRAVÉS DO N.º 262870050

O seu cartão de assinante da Gazeta das Caldas permite-lhe usufruir de diversos descontos na nossa rede de parceiros.

30€

10%

23%

10%

+ 2€ de desconto na mensalidade

de desconto na jóia de inscrição

sem limite mínimo de compra, (estão excluídos destes descontos jornais, revistas, livros didácticos, tabaco e consumíveis de informática).

10%

10%

10% 10%

10%

+ 5%

matrículas

nas mensalidades

valores superiores a 4€

até 15% (tabela especial)

15%

desconto em todos os tratamentos, Raio-x panorâmico gratuitos e Consultas de diagnóstico gratuitas!  Válido também para agregados familiares.

10%

em todas as especialidades. Nas aulas de grupo, o desconto só é aplicável se fizer no mínimo 2 vezes por semana.

10%

50% + 10%de desconto na joia de inscrição

desconto na mensalidade

Desconto até 15%

Desconto igual ao IVA

15%

em Massagens e Tratamentos no Spa & Beyond do Your Hotel & Spa Alcobaça.

15%

Bourbon

Ser Assinante é só Vantagens!!

Page 20: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

20 Centrais 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

“Fomos recebidos por uma autên-tica multidão!”, disse Vítor Tomás, de 59 anos referindo-se ao Carnaval de 1980, ano em que ele próprio foi “rainha”. A tradição mandava que os reis do Carnaval fossem dois ho-mens e que chegassem à Avenida de comboio. E foi assim que o então actor do grupo de teatro de revis-ta da Corsolar (ver caixa) deu cor-po e alma à ultima rainha do desfile caldense. No Carnaval de 1980 foi no apea-deiro do Campo que Vítor Tomás apanhou o comboio para as Caldas e nem queria acreditar no mar de gente que o esperava. “Hoje só o Presidente da República juntaria tanta gente”, conta Vítor Tomás, acrescentando que a RTP veio acompanhar esta chegada. “Fazíamos o desfile a pé, até aos Correios, seguíamos até à Rua das Montras e depois até à Praça”, ex-plicou. Subia a uma varanda, pró-xima dos ex-Paços do Concelho, acompanhando o rei, que lia um discurso virado para a Praça, cheia de gente. A seguir, dirigiam-se ao restaurante Convívio (que ficava na praça) para o repasto. Só depois se-guiam para os bailes dos Pimpões, da Columbófila, do Lisbonense e aos que decorriam foram da cidade, como na Foz do Arelho, no Campo e alguns em Óbidos “onde tam-bém éramos muito bem recebi-dos”, disse. Naqueles dias, a corte e os reis al-moçavam e jantavam no mesmo restaurante da cidade, que se en-chiam de curiosos para os ver. “Tenho ideia que Torres Vedras segue um guião muito parecido ao que nós fazíamos nas Caldas”, contou Vítor Tomás, sublinhando que os reis torrienses também são dois homens e a festa ser feita com a prata da casa. “Nós éramos o maior Carnaval. Torres começou a crescer quando o nosso se deixou de fazer”, rematou.

QUATRO DIAS SEM IR À CAMA

Ana Moniz, que também “cur-tia” o Carnaval, conta que “se vi-viam quatro dias de festa sem ir à cama!”. A foliona também perten-ceu ao grupo de teatro da Corsolar e integrou o Carnaval durante vá-rios anos, tendo sido um homem da corte.Os carros alegóricos e trajes de Carnaval eram criados durante o ano nos armazéns da Câmara pela Corsolar, com apoio da autarquia. “E eram muito bem elaborados para aquela época”, rematou Ana Moniz.

Houve um ano, no final da década de 70, em que foram contratados para reis Carlos Eduardo Dolabella e a mulher, Pepita Rodriguez. Era um casal de actores brasileiros que, por causa das telenovelas, era mui-to conhecido em Portugal. Foi um sucesso enorme que atraiu ainda mais gente do que é habitual para ver desfilar o galã televisivo. As ar-térias por onde passava o cortejo eram vedadas e cobrados bilhetes à entrada.

TEATRO, BAILES E DESFILE

Alberto Gaspar tem 80 anos e du-rante muitos carnavais mascarou--se em grupo, com familiares e ami-gos. Além das Caldas ía para Torres Vedras, onde se juntava a um grupo de matrafonas com quem percorria os bailes. Nos finais dos anos 40, Alberto Gaspar recorda que houve uma peça de teatro na Praça da Fruta, que re-presentava um julgamento numa aldeia angolana e que foi interpre-tada por um grupo de Peniche. Nos anos 50, na cidade já se representa-va o Enterro do Bacalhau, uma pro-cissão encenada onde não faltava o padre e o sacristão. “Naquele tem-po era uma grande ousadia”, con-

tou o caldense, referindo que havia gente religiosa que não gostava de paródias e que até chegou a cha-mar a polícia.“O objectivo era angariar batatas e bacalhau para fazermos patus-cadas”, recordou. Desta época tam-bém se lembra que se faziam bailes particulares, em largos ou em quin-tais particulares.Segundo Alberto Gaspar, os desfiles eram um dos pontos altos. “Estes tinham muita fama e atraíam ex-cursões do Norte ao Algarve”, dis-

se Vítor Gaspar, acrescentando que o evento chegou a ser assistido por 20 a 30 mil pessoas. “O Carnaval dinamizava muito a economia lo-cal”, disse o folião, que salientou a acção da Corsolar e dos Pimpões.

BAILES A ABARROTAR DE GENTE

“Antigamente o Carnaval era mais característico e o que se salienta-vam eram os bailes”. Quem o diz é o caldense Guilherme Santos, 67 anos, que sempre se divertiu na sua terra natal. O baile do Casino era mais selec-to pois dirigia-se a sócios mas um dos principais era o do Lisbonense. “Estava sempre a abarrotar de gente”, contou o folião que se

mascarava sempre com os amigos e mais tarde com a família.No hotel, os bailes eram grandio-sos e acompanhados por orques-tras. “Os quatro dias custavam 80 escudos (40 cêntimos), numa al-tura em que se ganhava 200 es-cudos (um euro) por mês”, relem-brou o folião acrescentando que a “liberdade da juventude come-çou naqueles bailes”. Numa altura em que o Hotel já mal funcionava, o seu espaço continuava a ser alu-gado apenas para a passagem de ano e, claro, para o Carnaval. A fo-lia durava até de manhã e era famo-sa a “volta à Rainha” que era dada pelos resistentes, acompanhados pela Orquestra, na quarta-feira de cinzas. Enquanto os foliões ainda bailavam e dançavam, até meio da manhã, os funcionários da Secla passavam para ir trabalhar. Os mascarados percorriam os vá-rios bailes da cidade a pé e o per-curso era interrompido para come-rem um prego no pão, às duas da manhã, no Camaroeiro. Os bailes entretanto deram lugar às discote-cas, que passaram a ter um papel cada vez mais preponderante nes-ta quadra.

ESTRATÉGIA PRECISA-SE

“Neste momento não há Carnaval nas Caldas!”. Palavras do calden-se Paulo Agostinho que pertence a um grupo de foliões que se mas-cara há mais de 30 anos. Vai man-tendo a tradição, mas dirigem-se a Torre Vedras para a festa. Nas Caldas, diz, “falta o espÍrito da fo-lia”. Hoje há apenas alguns even-tos pontuais. Paulo Agostinho participou e foi em carros patrocinados por em-presas nos desfiles da Corsolar. Depois seguia-se à noite para os bailes “e as pessoas envolviam-se nos festejos”. Nos últimos anos as coisas mudaram. No último jan-

tar que tentou realizar nas Caldas eram 15 mascarados. “O gerente veio pedir-nos que fizéssemos menos barulho pois havia um ca-sal que queria jantar tranquila-mente. Assim não vale a pena…”, referiu o folião que defende que para voltar a existir espirito carna-valesco é preciso investir nos mais novos. Paulo Agostinho lamenta que no concelho só haja um úni-co baile que envolve milhares de pessoas: o do Nadadouro. E refe-re, com agrado, algumas tentativas que têm sido feitas por associa-ções, como os Pimpões, mas que tem que haver uma estratégia que, neste momento, não existe. “Somos amigos há mais de 30 anos e mascaramo-nos todos os Carnavais”, reforça Paulo Feliciano do mesmo grupo, designado Godofredo. “Vamos continuar até as pernas deixarem!”.Este considera que é preciso in-vestir no Entrudo e começar a tra-balhar com muita antecedência. Poderia apostar-se num Carnaval de Gala já que na vertente popular “não chegamos lá”. E deu outros exemplos, como já viu na Suíça, onde se faz um evento carnava-

lesco com animação de rua com as bandas filarmónicas locais.

ENTRUDO É COMBINADO NO NATAL

Do grupo faz também parte Jorge Pereira. Todos os anos, num dos dias mascaram-se de palhaços e noutro de mulheres. Houve um ano que foram de nazarenas e até leva-ram cestas com peixe fresco. O folião explica que, entretanto, o espírito dos bailes foi substituído pelos eventos nos bares e discote-cas e não eram raras que estes ti-veram que fechar as portas por já não podiam acolher mais foliões. Os Godofredo organizam uns jan-tares na época natalícia, designa-dos “Carnatal”, onde pensam quais são as máscaras do ano seguinte. Este ano, o grupo vai retomar a tradição de abrir as hostes para a folia, realizando um jantar nas Caldas. Para Jorge Pereira faria todo o sentido voltar a criar con-dições para que possa regressar o Carnaval caldense. Enquanto tal não acontece, este grupo de mas-carados caldenses continuará a ru-mar para Torres Vedras.

Quando o Carnaval das Caldas era um dos mais concorridos do país��������Q������U�!!���� ����������=������ ��!����������!��#������=��������������� ������������!��������#�����������������*����!����������������=������ �������������������� ���=����������������!�����# ���� �������!����# ������ ���K�� ������������������!��!�Y�������=������������!����������������!U ����������� � ��Gazeta das Caldas conversou com ������������������������������������������ ��!�������� ����������

Corsolar doou fundos a instituições caldenses

A Corsolar foi responsável, nos anos 70, pela organização do car-naval. Para além dos corsos car-navalescos entre 1970 e 1975, du-rante dois anos fez o desfile da Primavera, além de ter um gru-po de teatro de revista. A Corsolar angariava fundos para a constru-ção de um centro de dia ou lar e existiu até 2016, altura em que cessou funções e fez um donati-vo de 4000 euros aos bombei-ros das Caldas e de igual valor à

Misericórdia local. Este grupo, fundado em 1968, e que contava com 300 sócios, esti-veram ligados Alberto Saramago, José Domingos e Manuel Serafim. No ano passado o presidente era Vítor Domingos, o vice-presiden-te Prata Rodrigues e Fernando Branco, o tesoureiro. Extinguiu-se assim o grupo que sonhou cons-truir na cidade um apoio para a terceira idade com o lucro obtido com a folia local. N.N.

Alberto Gaspar (à direita) com o seu grupo num dos desfiles da Avenida Vítor Tomás foi a última rainha do Carnaval caldense, em 1980

Este grupo de caldenses já se mascara há mais de 30 anos

DR DR

DR

Page 21: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

2124 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas Centrais

Maria Beatriz Raposo [email protected]

Dizem que o Carnaval são três dias, mas na Nazaré o entrudo é tema de conversa todo o ano. Assim que terminam as doze badaladas que marcam o início do ano novo, o povo nazareno já só pensa no Carnaval. Logo à meia noite do dia 31 de Dezembro são anunciados os reis de Carnaval e a Rádio Nazaré transmite a primeira marcha des-se ano, em 2017 designada “É Carnaval… Tó’ c’andar!”. Deste dia até ao Carnaval são lançadas mar-chas todas as semanas, divulgadas não só na rádio (que tem nesta al-tura mais audiência e publicidade que no resto do ano), mas também no Blog Carnaval da Nazaré. João Veríssimo, 51 anos, já es-creveu mais de 140 marchas. Encontramo-lo no GA Studio, o pequeno estúdio de Guilherme Azevedo, que em 2012 produziu a primeira marcha e de momento está ocupado a gravar mais uma. Falará connosco mais tarde. Entretanto, João Veríssimo con-ta-nos que as marchas surgiram por volta de 1970, pelas mãos de Edmundo Maurício. “Ele teve a ideia de lançar a marcha geral, que é como um hino do Carnaval da Nazaré. A primeira que fez chamava-se “É entrudo, encos-ta tudo” e serviu essencialmente para unir o Carnaval nazareno”, conta, salientando que em todos os anos é feita uma marcha geral. Esta deve incluir obrigatoriamen-te o tema desse ano que é sem-pre uma expressão típica nazare-na. “Agarrá boça” é o mote para 2017 e que serviu de inspiração para António Lopes escrever a le-tra. Esta expressão tem um signi-ficado especial para os pescadores nazarenos que exclamavam uns aos outros “agarra a boça (do bar-co)” quando viam que a embarca-ção ia encalhar. No seu uso mais quotidiano quer dizer “podes es-perar sentado”. João Veríssimo é autor de cinco marchas gerais. Actualmente é a Câmara da Nazaré que convida os letristas para fazerem esta marcha, mas antigamente estes concor-riam a concursos. João Veríssimo foi o vencedor por três anos conse-cutivos, de 1996 a 1998, e em 2015 e 2016 participou na elaboração da marcha geral a convite da autar-quia. O letrista – que também já foi Rei de Carnaval e este ano será o apresentador dos desfiles – explica que, além da marcha geral, há mais três tipos de marchas. “Temos as marchas sérias que transmitem o amor e a dedicação ao Carnaval

e à Nazaré, as marchas ‘a brin-car’ – este ano goza-se muito com a estátua do veado – e a marcha ‘à troncagem’ que é o estilo mais antigo e pode surgir a partir de qualquer instrumento”, diz João Veríssimo. E se antigamente eram as salas de baile (Casino Salão de Festas, Mar Alto, Pederneira e Planato são as principais) e os grupos que desfilavam que adoptavam mar-chas, hoje em dia qualquer gru-po de amigos pode fazer uma. O Carnaval da Nazaré é conheci-do por não ter regras e, quanto às marchas, aplica-se o mesmo. Cada vez mais bares, pastelarias, cafés e restaurantes da vila têm uma mar-cha: é a sua forma de participar na festa e, ao mesmo tempo, promo-ver o seu estabelecimento.

ESCREVE-SE COMO SE FALA

É obrigatório ser-se nazareno para escrever uma marcha? João Veríssimo diz que não e reve-la até que já existem pessoas de fora (“chamamos-lhes os pale-cos”) que frequentam o Carnaval da Nazaré há tantos anos que ga-nharam o gosto pelas marchas e arriscam-se a fazer uma. Mas a tarefa não é fácil, principalmente porque as letras são escritas com o sotaque nazareno. É preciso co-nhecer bem a linguagem da terra, assim como os dizeres típicos da sua gente. João Veríssimo, por exemplo, con-ta que aponta expressões que vai ouvindo na rua, quando se cruza com pessoas mais velhas. Veja-se a sua riqueza e variedade que até já existe um dicionário Nazareno – Português. Para o letrista, há também que fa-zer referência ao grande mestre das marchas da Nazaré. “Porfírio

Laborinho tem um dom, foi ele quem fez as melhores marchas de Carnaval, como ‘É de Seda’ ou ‘Mil Carnavais’, que são mú-sicas que ainda hoje se ouvem e toda a gente conhece”, diz João Veríssimo, realçando outros im-portantes letristas: António Lopes, Ricardo Menezes, José Luís Faísca, José Maria Carepa e Ana Maria Mendes.Excepto quando venceu os con-cursos das marchas gerais, João Veríssimo nunca ganhou um tos-tão com as letras que escreveu. “Escrevo-as por carolice, por-que gosto mesmo do Carnaval e o vivo intensamente”.

HÁ MARCHAS QUE JÁ TÊM VIDEOCLIP

Ao contrário dos letristas, os mú-sicos são pagos (tal como as cos-tureiras que se encarregam de ela-borar os fatos para os desfiles). Guilherme Azevedo é um deles, assim como Nuno Abelha, Mário João Estrelinha e Rui Talhadas. “Somos pagos, mas o que ga-nhamos serve praticamente para suportar os custos que temos”, diz o jovem de 20 anos, que en-tretanto já terminou de gravar a marcha. Guilherme começou a dedicar-se às marchas em 2012, quando fez a primeira música para o Licóces, um grupo de amigos do qual fazia parte. Há cinco anos não tinha um estúdio como o de hoje: “gravava as marchas por brincadeira numa cabine que tinha ao pé do quarto e com um computador pequeni-no”, recorda. O vencedor do programa “Uma Canção Para Ti” (2009) e ex-con-corrente do The Voice Portugal já fez perto de 66 marchas, só este ano 23. Em 2014 foi o autor da

“Primeira” (a tal que é lançada pela Rádio Nazaré nos primeiros segundos do dia 1 de Janeiro). “Foi a partir daí que mais grupos vie-ram ter comigo”, revela, acrescen-tando que para o Carnaval deste ano começou a gravar marchas no dia de 15 de Dezembro, com mais de três meses de antecedência.Embora as marchas não obedeçam a regras, na opinião de Guilherme Azevedo estas devem incluir “a ta-rola, o bombo e o compasso bi-nário”. Só assim se preserva a sua essência nazarena. Depois tam-bém há quem faça marchas a par-tir de outras músicas que já exis-tem, apenas lhes colocam outra voz. “Mas há que valorizar sem-pre mais aquelas que são criadas de raiz”, defendeu o jovem cantor.Actualmente há marchas que já são acompanhadas de videocli-pes. É o resultado da evolução dos tempos e das tecnologias. Por isso é cada vez mais comum encontrar, entre Janeiro e Fevereiro, grupos de jovens disfarçados – ou “ensaia-dos” à boa moda da língua naza-rena – pelas ruas da vila com uma câmara atrás. Ainda que os desfiles se realizem durante o dia (excepto o de ama-nhã, sábado, que é nocturno), o Carnaval da Nazaré vive-se à noite. Depois de uma ronda pelos bares, as pessoas seguem para as salas de baile onde há bandas a cantar ao vivo as e a festa se prolonga até de manhã. Antigamente os bailes começavam por volta das 22h00 e muitos eram os que reservavam lugar colocando aventais nas ca-deiras. Hoje só lá para as duas da manhã.

“O CARNAVAL DA NAZARÉ NÃO SE EXPLICA, SENTE-SE”

O arranque oficial do Carnaval da

Nazaré é dado no dia 3 de Fevereiro com a Festa de São Brás, numa ro-maria de milhares de pessoas até à capela de São Bartolomeu. Dança-se, bebe-se e assam-se carnes e chouriços. Já os nazarenos vão mascarados. Seguem-se uma sé-rie de bailes de máscaras e, no fim-de-semana antes do Carnaval realiza-se o Sábado Magro, um desfile onde participam os grupos Bicicletas, Sakanagem, Trotinetas, Tenantas e Alberqueras. Hoje, sex-ta-feira, há o corso das crianças e amanhã o desfile nocturno, uma novidade que surgiu há dois anos. No domingo e terça-feira saem à rua mais de 20 grupos nos dois principais momentos do Carnaval nazareno. Esperam-se entre 80 a 90 mil pessoas, tal como nos últi-mos anos. Entre os foliões encontram-se também as bandas infernais, gru-

pos de pessoas que se juntam ao desfile apenas para fazer baru-lho. Diz-se que estão a “anunciar o Carnaval”. Todos estes momentos “não se explicam, sentem-se”, afirma João Veríssimo, que diz convicto que o Carnaval da Nazaré é o mais espontâneo do país. “Nós temos músicas só nossas e dançamos de maneira diferente. O Carnaval sai-nos da alma. É a festa popu-lar mais apreciada pelos nazare-nos que é transmitida de geração em geração e que por isso criou raízes muito fortes”, diz o letris-ta, realçando que não há nazareno que não tenha em casa um baú só com roupa para o Carnaval. E aten-ção: aqui pouco importa se as pes-soas vão bem ou mal disfarçadas. Uma saia na cabeça é o suficien-te para fazer a festa que, desde já, tem entrada gratuita.

As marchas são a essência do Carnaval da Nazaré[����� �����\&��� ������� ����������� �������������������� ����������������������������������#�����]�����������������������#� ���� ����� ��������������� �����^��� *������!���������� ���������=� �����# ��� ������ ��!������ ���!� �������� 7� ������#����������������� ���������� �����8���������������������������� �������������������������8� ���_����`����������������������� ������������"�������������� ��!�����^��� *�� �� ���������������������!��������7 �������� #������ ���������������=��������������������������������� ���� �����������

Blog Carnaval Da Nazaréno Top 50 nacionalA Rádio da Nazaré sempre foi a principal promotora do even-to carnavalesco, mas desde 2010 que Cristiano Vagos tem desempenhado um papel fun-damental na divulgação online do Carnaval nazareno. Foi nes-se ano que decidiu criar o Blog Carnaval da Nazaré (www.blog-carnavalnazare.com) porque se deu conta que, assim que se aproximava o Carnaval, as men-sagens no MSN Messenger dis-paravam com pessoas a per-guntarem-lhe se já lhe tinham enviado novas marchas. “Como sou estudante de informática pus os conhecimentos em prá-tica e criei o blogue que ini-

cialmente servia apenas para divulgar as marchas”, conta o jovem de 24 anos. Passados sete anos, a página evoluiu e Cristiano faz hoje di-vulgação de todos os eventos associados ao Carnaval, dispo-nibiliza informações úteis (como prazos de inscrições) e inclusi-ve criou um canal do youtube e karaokes só de marchas. O pró-prio blogue tem este ano uma marcha. Actualmente o site está no Top 50 dos blogues nacionais e tem uma média de 2500 visitas diá-rias no período do Carnaval. M.B.R.

Guilherme Azevedo (músico), João Veríssimo (letrista) e Cristiano Vagos (autor do blogue Carnaval da Nazaré). Os três amigos reunidos no estúdio de Guilherme Azevedo, onde se gravam marchas da Nazaré.

Antes dos corsos de domingo e terça-feira, as ruas da Nazaré enchem-se de gente com o Sábado Magro (18 de Fevereiro) onde desfilam os grupos Bicicletas, Sakanagem, Trotinetas, Tenantas e Alberqueras

Beat

riz R

apos

oDR

Page 22: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

22 Opinião 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

O Agrupamento de EscuteirosCATÓLICOS DO OESTE

No início de cada ano letivo os pais procuram organizar os horá-rios dos seus filhos, naturalmen-te pensando nos tempos de aulas e nas atividades físicas e cultu-rais. Não raramente pretendem proporcionar-lhes uma vivência mais completa pela sua partici-pação em grupos de escuteiros, os quais têm uma simbologia e mística própria com experiências adequadas à idade dos filhos.O Agrupamento de Escuteiros 337 Caldas da Rainha, perten-ce ao CNE - Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português e conta já com mais de 40 anos de atividade na nos-sa Cidade e atualmente com cer-ca de 130 elementos dos 7 aos 65 anos.O movimento escutista em geral pretende formar cidadãos res-ponsáveis e participativos na sua comunidade, através de um siste-ma de educação não-formal, fo-cado no desenvolvimento global das crianças e jovens, em que são eles mesmos os protagonistas do seu crescimento, convivendo e partilhando responsabilidades, ultrapassando dificuldades e de-safios, desenvolvendo conheci-mentos e competências que lhes permitam agir na sua vivência diária para a construção de um mundo melhor.Com uma metodologia muito própria, desenvolvida em 1907 por Baden-Powell, em Inglaterra,

os jovens são agrupados em pe-quenas unidades, de 5 a 8 ele-mentos, com a distribuição de cargos e funções entre eles, per-mitindo um grau de autonomia elevado na realização de jogos e tarefas, promovendo o espí-rito de entreajuda e compreen-são, bem como uma consciência da importância de cada indivíduo para o resultado do coletivo. Esta metodologia é aplicada dos 6 aos 22 anos em quatro grupos etários (dos 6 aos 10, dos 10 aos 14, dos 14 aos 18 e dos 19 aos 22 anos).Na nossa comunidade de Caldas da Rainha, o Agrupamento de Escuteiros funciona como um todo, na sua expressão máxi-ma, participando ativamente em ações de carácter social e am-biental e em qualquer outra ação que proporcione momentos e oportunidades educativas aos jo-vens, pela possibilidade de viver o lema dos Escuteiros: “Sempre Alerta”. Baseando a nossa vivência num pequeno conjunto de orientações designados por Leis e Princípios, procuramos incutir valores e de-senvolver o carácter dos jovens de forma a que se sintam capa-zes e com vontade de agir so-bre o mundo que os rodeia, desprovidos de egoísmo, procu-rando o bem comum e a ajuda ao próximo.As nossas atividades são, sem-pre que possível, desenvolvidas

ao ar livre, para que os jovens possam conhecer e aproveitar as maravilhas da natureza, levando a um crescimento mais saudável e a uma melhor compreensão do mundo natural, cultivando o res-peito e necessidade de proteção do mesmo.O Escutismo promove também o desenvolvimento espiritual de cada criança/jovem, de for-ma adequada à sua idade, para que possam encontrar a sereni-dade através do conhecimento e da prática, tendo Jesus como exemplo máximo de caminho a seguir. Esta vivência espiritual tem lugar no desenvolvimento de todas as nossas atividades e tem como momento alto a par-ticipação na Oração e Eucaristia. O Agrupamento procura tam-bém ser um grupo ativo na Comunidade Paroquial, contri-buindo para a dinamização e de-senvolvimento da Paróquia.São muito belos e tocantes os testemunhos de quem cresceu integrado num grupo de escutei-ros, pois aquele tempo contribuiu de forma decisiva para a maneira como cada um aborda as mais di-versas situações da sua vida, pro-movendo o sentido de grupo, as amizades, e até a alegria, perante os desafios e o espírito de servir.

Fábio [email protected]

UM LIVRO POR SEMANA / 510 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«A vida no campo» de Joel Neto

Joel Neto (1974) abre este seu belo livro de 228 páginas com duas ci-tações de Jorge Luís Borges e de Fernando Pessoa e, numa espécie de prefácio, explica que a literatu-ra se inventou para falar dos que «não entram na História» ao con-trário dos «aventureiros, dos in-ventores e dos facínoras». Estas ci-

tações antecedem as de Vitorino Nemésio e Raul Brandão sobre as Ilhas («o melhor da ilha é a ilha em frente»), de Vergílio Ferreira sobre o tempo («O passado nunca exis-tiu. Por isso é que nos fascina.»), de António Ramos Rosa sobre as árvores («Não sei se é o ar se é o sangue que ha-bita nos seus ramos») e Marcolino Candeias sobre a capi-tal da Terceira: «Angra, oh minha cidadezinha de bolso». Natureza e Cultura – são estas as duas inscrições maiores das crónicas que, todas juntas, formam a memória justifi-cativa de um tempo. Joel Neto situa-se entre a Paisagem o e Povoamento, os seus textos evocam e invocam ex-pressões própria do lugar («Tu és um disparate!»)ou pa-lavras como «piscas e pechinchinhos, tarelos e tafulhos. Gamas e donetes, sueras e alvarozes. Cambetas, bana-ços, batacus. Custódios, alaricados, laparosos. Belicas e biscoitas, valhacas e maraus. Pitafes e tricofaites. Naiões, basões e tatões.»A diferença entre Campo e Cidade está também nas am-bulâncias: «A última vez que andei de ambulância foi em Lisboa. Também já andei de ambulância aqui na ilha. Em 1994, numa noite de Março – estava cá de férias da Páscoa. Foi a noite em que o meu avô morreu e o bom-beiro que lhe apurava os sinais vitais era o Victor Hugo.

Tínhamos jogado juntos no Lusitânia. No campo quando uma sirene ecoa, os ocupantes têm sempre nome. Os pró-prios bombeiros têm nome». Entre a Vida e a Literatura, entre o sangue pisado e o estilo, há aqui retratos gerais como de Angra («Eu nunca viveria em Angra.»), dos jor-nais («Os jornais eram o outro lado do mundo. Um espe-lho em que nos víamos. Escrevo para eles há mais de vinte e cinco anos.»), os toques do sino da igreja («Se tocar três vezes, é homem. Se tocar só duas, é mulher»), o amigo S. («um homem que não sabe nada sobre o seu pai nunca saberá nada sobre si próprio»), o desabafo do pai de Joel Neto («O maior erro da minha vida foi ter ficado aqui») que se cruza com a frase de um amigo sobre os Açores: «Um lugar onde nunca se chega e de onde nunca se par-te». Mas há também retratos pessoais como os da mãe (« A minha mãe deu-me o amor à terra.»), do próprio autor («Não sejas cínico: sê múltiplo. Aprende a povoar-te. Evita os absolutos. Ama o que puderes.»). Joel Neto recorda os seus poetas (Fernando Pessoa, Ramos Rosa, Emanuel Félix, Marcolino Candeias) e os prosadores (Nemésio, João de Melo, Álamo Oliveira; Hardy, Faulkner, Steinbeck) para chegar ao «Diário Insular» e a José Daniel Macide, o seu primeiro bardo com a «Balada para Angra»: «É peca-do dizê-lo, amor mas se eu fosse Deus serias a minha na-morada». Por fim a música seja ela memória («O Menino mija?») e as marchas de John Philip de Sousa («Os velhos estacionavam na cabeceira onde deixavam senhoras fa-zendo renda») ou o sonho adiado de ir na Filarmónica: «O que eu queria era ter desfilado à frente da filarmónica.» (Editora: Marcador, Capa: Marina Costa, Foto contracapa: António Araújo, Foto capa: Joel Neto, Revisão: Joaquim Oliveira, Paginação: Maria João Gomes)

A minha amiga que acha que nada melhor do que a literatura para explicar a vida e as pessoas, co-meçou de há um tempo a esta parte a classificar alguns acontecimentos e episódios, segundo es-critores e títulos de livros.No último jantar juntas, chegou estafada e des-consolada. Hospital, consultas, internamento, ur-gências. Muito trabalho e pouco reconhecimento.“… Mas sabes, houve um dia que só me fez lem-brar Camilo Castelo Branco… não te rias, estou a falar a sério… vê lá se não foi um dia “Camiliano”.Primeiro apareceu um casal de velhotes, já à roda dos oitenta. A consulta era para ela, por queixa de insónia crónica. Pediu para o marido entrar e depois pediu para que a consulta fosse para ele e não para ela… Que ela precisava mas que esta-va mais preocupada com ele. Que ele, que sem-pre tinha sido um homem de trabalho, que nun-ca estava parado, andava há semanas sem forças e sem vontade… que ela nunca o tinha visto as-sim. Ele acena que sim, que era verdade, mas que estava muito preocupado com ela. Que ela já há muitos anos tinha dificuldades no sono, mas que agora andava pior e sempre nervosa. Que ele po-dia esperar e ter a consulta mais tarde. Contam uma história dum início de casamento atribulado e amaldiçoado por outra mulher… em que pare-cia que nunca podiam ser felizes, nem estar em paz. Percebi um caminho feito com muita dureza, com filhos inevitavelmente distantes, numa casa em que agora vivem ainda mais isolados devido a uma disputa de terras, serventias e extremas, que acabou numa sala de tribunal e com relações cortadas com os vizinhos, que ainda eram família. Que afinal só se tinham um ao outro e que só que-riam ter saúde, poder ter algum sossego e cuida-rem um do outro… Que estavam cansados de so-frer e de lutar e de perder. Depois, ainda estava eu a pensar nesta história, entra um homem também já para cima dos se-tenta. Trazia uma história de fugas, que não eram bem fugas, porque não fugia de nada. Acontecia que às vezes sentia um impulso de partir, de sair de onde estava e ir para outro lugar… assim à toa, sem destino definido… só porque queria mudar… que não queria preocupar a família. Falou de viver à beira Tejo e ficar horas a olhar para os barcos a entrar e sair do porto. Falou de como adoeceu a primeira vez. Que namorava uma rapariga que amava profundamente, mas que ela saiu do país com a família, numa viagem de barco… que iam à procura de uma vida melhor… Ela prometeu que escreveria e que se voltariam a encontrar. Ele co-meçou a adoecer, a não conseguir trabalhar e a piorar à medida que rareavam as cartas que final-mente deixaram de aparecer. Foi internado e até levou “choques na cabeça”. Lá reagiu, empregou--se, casou, queimou as cartas, teve filhos… mas a mulher sempre teve ciúmes da outra e achava que se ela aparecesse, ele a trocaria de imediato… e que talvez ela tivesse razão… que talvez nunca lhe devesse ter contado esta história… que foram os dois infelizes juntos, que acabaram divorciados e que a mulher nunca lhe perdoou esta espécie de traição… que a compreendia mas que não con-seguia mandar no coração. E as lágrimas corriam cara abaixo, sem soluços, sem barreiras e ele dizia que nunca mais tinha sido feliz…E olha, eu acabei o dia sentada nas escadas, a pensar no Amor de Perdição, no Camilo e nas es-pantosas pessoas.”

Paula [email protected]

A fluidez em segurança do trânsito e a oferta de esta-cionamento di-versificado são um dos ele-mentos mais i m p o r t a n te s da mobilidade de pessoas, bens e serviços. A mobilidade de pessoas, bens e serviços é essencial para o desenvolvimento da economia urbana e regional das cidades e concelhos. Não é possível haver crescimento económico e desen-volvimento social numa dada cidade ou concelho sem uma oferta territorial de qualidade, que estimule e sa-tisfaça o desejo de mobilidade de pessoas, bens e ser-viços. A dinâmica económica e social de uma cidade ou concelho mede-se, em larga medida, pelas qualidades espaciais que o seu território oferece aos agentes eco-nómicos, famílias e empresas, para se estabelecerem e efectuarem trocas a todos os níveis. Uma cidade ou concelho com um ambiente que não estimule ou satis-faça os desejos de mobilidade dos seus cidadãos é uma cidade parada, sem argumentos de centralidade regio-nal nem atractivos para a fixação de novos habitantes ou empresas. O trânsito e o estacionamento são o es-pelho fiel da capacidade urbana de uma cidade ou con-celho para criarem um ambiente favorável à criação das desejáveis dinâmicas de mobilidade de pessoas, bens e serviços.Na cidade e concelho das Caldas da Rainha, onde vivo e trabalho, as políticas municipais do trânsito e esta-cionamento implementadas pela maioria PSD absolu-tamente instalada no poder autárquico há mais de 25 anos têm sido, a todos os títulos, irresponsáveis e de-sastradas. Basta pensar na avenida João Fragoso, um troço da circular externa ainda incompleta da cida-de que, de repente e sem aviso, estrangula de quatro faixas de rodagem para duas. Os Caldenses, tal como os visitantes, têm de suportar todos os custos ineren-tes a esta situação incompreensível e sem explicação que se arrasta no tempo há mais de 15 anos, provo-cando acidentes, transtornos e entraves à mobilidade. Basta pensar também na antiga estrada nacional 360 (EN 360), uma via estruturante do concelho das Caldas da Rainha porque o atravessa em toda a sua extensão transversal, sem obras de modernização há mais de 20 anos. É lamentável que os Caldenses de Santa Catarina demorem cerca de 40 minutos para percorrer os 21 km que os separam da sede do concelho. Mas há mais do mesmo a acontecer. Já neste ano de 2017 a maioria PSD instalada na Câmara Municipal resolveu alterar o trânsito na Rua José Fuller, permitindo dois sentidos de trânsito só até meio da rua e eliminando, por tal deci-são, cerca de 20 lugares de estacionamento. Todos os habitantes do bairro da Ponte protestaram com mui-ta razão e, passados 15 dias, a situação voltou ao que era anteriormente. Face à resposta justa dos habitan-tes, a Câmara Municipal emitiu o seguinte comunica-do: “No que diz respeito à alteração de trânsito na Rua José Fuller foi proposto testar a introdução de dois sen-tidos nesta via.Verificou-se que esta alteração aparen-temente não traz as vantagens esperadas pelo que se decidiu reverter para apenas um sentido de trânsito”. Isto é, a maioria PSD entende que, em vez de planear e informar, é legítimo fazer testes relativamente a uma matéria tão sensível como o trânsito e o estacionamen-to, que é legítimo tratar os Caldenses como ratos de la-boratório, para provavelmente observar como reagem. Trata-se de uma atitude política absolutamente irres-ponsável e inaceitável, que deveria merecer o repúdio de todos os Caldenses!

Jaime [email protected]

CamilianoELOGIO DA IMPERFEIÇÃO

O trânsito e o estacionamento DAS CALDAS AO OESTE

Page 23: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

23Opinião24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

CORREIO DOS LEITORES

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

Assisti com algum distanciamento à guerra que, no ano passado, se travou entre escolas públicas e es-colas com contrato de associação. Dediquei-lhe a mesma atenção que dedico às notícias em geral.Este ano, porém, tenho uma sobri-nha que, em setembro, vai para o 5º ano. Não é por isso de estranhar que ultimamente tenha estado atento às histórias que circulam relaciona-das com as escolas locais de 2º ciclo.Uma das bandeiras mais fortes da escola pública é que, supostamen-te, seria imune a interesses parti-culares e pressões externas. Reger-se-ia pela imparcialidade, sendo um espaço educativo onde todos os pais e crianças seriam tratados como iguais.Fiquei por isso espantado quan-do soube o que aconteceu no ano passado. Para quem desconhece os factos, cerca de metade dos alunos que frequentavam o 4º ano do Colégio Rainha D. Leonor ingressaram no 5º ano da Escola D. João II. Seguindo os trâmites normais, esta-riam no final da lista de candidatos a esta escola. Por um lado, porque a maior parte não vive nem tem pais a trabalhar na freguesia, por outro, porque vêm de um agrupamento diferente. Todos nós sabemos que é usual o recurso a moradas falsas. Até aí, tudo bem (ou não...). O que é de estranhar é que estes meninos tenham sido colocados em duas turmas privilegiadas, com os melhores horários, professores e “ambiente”.

Mais grave ainda se torna, quan-do se sabe que foi o próprio diretor do agrupamento a garantir que tal acontecesse. Este autocrata defen-de que a escola “é dele” e dela pode fazer “o que quiser”. Já não é a primeira vez que es-tes casos ali acontecem e sei que a mesma oferta foi disponibilizada aos alunos que atualmente estão no 4º ano do Colégio. O que me leva a levantar a questão: não há pais a in-dignarem-se contra histórias como esta? Pais cujos filhos frequenta-ram desde sempre o agrupamento, ou que, no mínimo, tiveram a esco-la D. João II como primeira escolha, sem terem que optar por ela apenas porque a primeira escolha não abriu turmas de ensino gratuito?Sei que somos um país de “bran-dos costumes”. Mas estamos a falar dos nossos filhos e dos direitos que lhes estão a ser vedados. Estamos a alimentar o poder ilegítimo de um Trump que dirige uma escola onde os valores e a ética deviam estar a ser ensinados aos nossos filhos. Estamos a compactuar com um sis-tema em que filhos de pais privile-giados e aspirantes a ministro pas-sam à frente na fila e ficam com o melhor lugar. A minha irmã é muito diferente de mim. Preferia que eu não escreves-se para um jornal acerca desta si-tuação. No entanto, está pronta a atuar se tal se repetir para o ano e a minha sobrinha for uma das pe-nalizadas. Mesmo que para tal seja necessário apresentar uma queixa a entidades superiores.Infelizmente, nas Caldas, não há

muitas opções de ensino para o 2º ciclo: temos a Escola D. João II, com todo o seu sistema minado; a Escola de St. Onofre (conhecida por EBI), onde o ensino é bom, mas, in-felizmente, o ambiente continua a ser bastante problemático (com o tempo poderá vir a ser uma escola exemplar, mas quem quer os seus filhos apanhados neste processo?); e o Colégio Rainha D. Leonor, que abriu como escola privada. Parece que este último terá, no próximo ano, a opção de contrato simples, em que os pais pagam de acordo com os rendimentos. No entanto, a maior parte destes pais estão a meio caminho entre o direito a este subsídio e a capacidade de pagar o privado.Levanto aqui várias questões:Sr. Presidente da Câmara, vai con-tinuar a fechar os olhos a esta situação?Sr. Ministro da Educação, é este o sistema justo e idóneo que tanto apregoa?Leitores, apesar de todas as acusa-ções feitas no ano passado, afinal qual destas escolas é a de elite?(Uma última sugestão: neste mo-mento, várias escolas do agrupa-mento estão a ser fiscalizadas. Não será a altura ideal para se avançar com uma auditoria mais profunda que ponha termo a este abuso de poder?)

Carlos Bento

NR – Gazeta das Caldas contactou a direcção do Agrupamento de Escolas D. João II, que nos comu-nicou que não iria responder.

Uma escola de elites

O Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) informa que, a lim-peza dos vários Serviços da Unidade de Caldas da Rainha, onde se inclui Serviço de Urgência Médico-cirúrgica, é as-segurada por uma entidade ex-terna contratada para o efeito. Mais se acrescenta que, existe uma planificação dos vários mo-mentos de limpeza que ocorrem ao longo do dia, podendo a em-presa ser alertada para situa-ções de limpeza extra sempre que se justifique. Recorda-se que a solução an-tisséptica de base alcoólica (SABA) para a higienização das mãos está disponível na zona de acesso (entrada/saída) do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha, confor-me recomendações da DGS. Acrescenta-se ainda que é reco-

mendável, sempre que possível, a lavagem das mãos com água e sabão na casa de banho da sala de espera. O CHOeste lamenta a situa-ção vivenciada pela Sra. Dona Caterina Emílio, e apela ao ato de civismo que deve estar sub-jacente à utilização de espaços públicos, zelando por deixá-los em condições de ser utilizados por outros, ou se tal não for pos-sível, alertar para a necessidade da sua adequada limpeza.Quanto ao recurso ao Serviço de Urgência por motivo de doença e à sua sobrelotação, têm sido frequentes os apelos, nomeada-mente nos meios de comunica-ção social, para o seu adequado uso – em situações de urgên-cia –, de modo a permitir a ra-cionalização do mesmo e a res-posta adequada às verdadeiras

urgências. Um serviço sobrelo-tado não poderá dar resposta em condições ideais.O CHOeste reforça que a comu-nicação de reclamações, suges-tões e/ou elogios pode ser feita através do Gabinete do Cidadão ou num dos livros de reclama-ções/elogios do CHOeste e que, em todos os casos, é feita uma análise individual com escla-recimentos dos factos expos-tos e resposta personalizada a cada um. As exposições feitas ao CHOeste constituem um con-tributo para a melhoria dos cui-dados de saúde prestados aos utentes, através da correção das deficiências, do aproveitamento das sugestões e/ou do incentivo dos elogios. 

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste

Uma má experiência nas urgências do Hospital das CaldasTodos os dias surgem mais normas para isto e para aquilo. As empre-sas são obrigadas a cumprir pro-cedimentos ora para isto ora para aquilo.Muito bem! Com isto pretende-se que exista o máximo de qualidade para o cliente e para os funcioná-rios e também higiene e segurança no trabalho.Falando agora, na urgência do Hospital de Caldas da Rainha, onde necessitei de me dirigir num outro dia devido a febre alta e pos-sível amigdalite.Nas 5 horas que permaneci na zona da sala de espera, até ser chamada, julguei estar num país do terceiro mundo. Como é natural estão ali pessoas doentes (inclusive eu), transpor-tando bactérias e vírus. Entre as triagens e as demoradas entradas para a zona de consultas, todos permanecemos naquele espaço. Tossimos, fungamos, outros vo-

mitam... O normal de quem pro-cura um Hospital. A determina-do momento senti a necessidade de procurar um daqueles frascos que contêm uma substância de-sinfectante, que desde a Gripe A, passou a fazer parte da “mobília” de todos os Hospitais, Clínicas e Consultórios Médicos. Não vendo nenhum, e achando que não esta-va a procurar bem (efeito da febre que entretanto com tanta espe-ra estava bastante mais elevada), perguntei à senhora do “guichet” e obtive a seguinte resposta: “Se houver está na casa de banho”.A sensação que tive é que lhe esta-va a solicitar chocolates “gourmet”. Fui em direção à casa de banho, abri a porta com o pé e vejo o chão todo molhado, urina possivelmen-te misturada com água… o líquido não era translúcido. Os dispensa-dores de sabonete vazios, talvez a água da torneira por ali já tenha propriedades iguais às do sabo-

nete. Tentei não respirar e procu-rei o frasco do desinfectante para as mãos. Ele estava lá… mas vazio!Saí com uma tristeza é uma revolta profundas.Se as condições mínimas que per-mitem garantir a base dos cuida-dos de higiene e segurança não existem num Hospital, não abor-reçam as pequenas empresas por-que um extintor está colocado na parede 5 centimetros mais acima ou mais abaixo.Prioridades!Um local onde a exigência deveria ser máxima, mostra-se à vista de todos uma vergonha.E já agora, será que o termóme-tro de ouvido e o estetoscópio que utilizaram na minha observação clínica terão sido desinfectados entre cada paciente?Fica a questão para divagação.

Caterina Emilio

NR – Gazeta das Caldas contactou a administração do Centro Hospitalar, que nos enviou a seguinte resposta.

Na última Gazeta das Caldas no artigo “População preocupada com exploração de petróleo na região”, muito oportuno neste tempo esquisito de aquecimento global, surgiu uma afirmação não menos preocupante: Segundo o “Movimento Peniche Livre de Petróleo”, a Câmara das Caldas não respondeu a um pedido de tomada de posição sobre este tema apesar de ter contractos que visam o fracking no seu território.Se por um lado é grave que o nos-so Município se remeta ao silên-cio numa matéria tão séria, tão ou mais preocupante é a frase que

transcrevo no parágrafo anterior.O que é o fracking?Consiste na perfuração de um furo vertical no solo até uma de-terminada profundidade, giran-do a broca para a horizontal para continuar a perfurar centenas de metros. De seguida é injectada uma quantidade brutal de água com substâncias químicas e areia a alta pressão. O objectivo é am-pliar as minúsculas fissuras exis-tentes no subsolo rochoso, fractu-rando-o, daí o nome, permitindo a libertação sobretudo do gás natu-ral prisioneiro na rocha. É um pro-cesso perigoso, pois contamina os

lençóis freáticos – há Estados nos EUA, com graves problemas des-ta natureza.Por isso, a afirmação implícita na frase é muito séria, porque a con-firmar-se, configuraria uma atitu-de de total desrespeito pelos cal-denses. Contractos já assinados? E a opinião pública?Penso que a redacção da Gazeta procurará antes da publicação deste artigo apurar a veracidade dos factos.

Carlos Mendonça

Francking na região?

1 - A Câmara Municipal recebeu no dia 23 de setembro uma car-ta aberta do Movimento Peniche Livre de Petróleo manifestando a sua posição em relação ao tema da prospecção e exploração de petróleo na nossa região e solici-tando apoio para esta causa.2 - Câmara Municipal das Caldas da Rainha decidiu na sua reunião de 17 de Outubro de 2016 mani-festar por unanimidade a sua so-lidariedade com o Movimento Peniche Livre de Petróleo, tendo esta decisão sido comunicada ao referido Movimento no dia 25 de Outubro de 2016, pelo que não percebemos o porquê das obser-

vações negativas que o senhor Carlos Mendonça faz à Câmara Municipal sobre este assunto.3- Esclarecemos ainda que ve-mos com muita reserva que a ex-ploração de petróleo possa ser efectuada na nossa região, es-pecialmente com a utilização de técnicas de Fracking, porque este recurso energético altamente po-luente caminha a médio e longo prazo para uma utilização residual em substituição por alternativas energéticas mais limpas e am-bientalmente mais seguras e por-que as vantagens que eventual-mente daí pudessem resultar não compensariam os prejuízos para o

meio ambiente e para a saúde das populações, além de também po-der colocar em risco as activida-des económicas ligadas aos sec-tores do turismo, da agricultura e pescas, entre outros, que são es-senciais para o tecido económico da região.Assim, por tudo o que se anterior-mente se disse, não tem razão o leitor quanto ao conteúdo da re-ferida carta que enviou para a Gazeta das Caldas.

Fernando Tinta FerreiraPresidente da Câmara Municipal

das Caldas da Rainha

NR – Gazeta das Caldas contactou a Câmara das Caldas, convidando-a a responder à presente carta, tendo obtido o seguinte esclarecimento:

Page 24: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

24 Divulgação Institucional 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Até ao dia 10

• IRS - declaração mensal de remunerações AT.• IVA - declaração periódica – periodicidade mensal.• SEGURANÇA SOCIAL – regime geral – entrega de declarações.

Até ao dia 15

• IVA – declaração periódica trimestral.

Até ao dia 20

• FUNDOS DE COMPENSAÇÃO – pagamento• SEGURANÇA SOCIAL – regime geral – pagamento.• SEGURANÇA SOCIAL – independentes – pagamento.• IRC/IRS / IMP. SELO – pagamento.• IVA – pequenos retalhistas • IVA – declaração recapitulativa• IVA – (SAFT) – comunicação à AT das facturas emitidas

Até ao dia 28

• IUC – Pagamento.

Descritivo:

IRS - (Até ao dia 10)Entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletróni-ca de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho depen-dente sujeitos a IRS, ainda que dele isento, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º, 2.º-A e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respectivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigató-rias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde e a quo-tizações sindicais, relativas ao mês anterior.

IVA - (Até ao dia 10)Periodicidade mensal, remessa via electrónica da declaração relativa a Dezembro de 2016 acompanhada dos respectivos anexos, procedendo ao pagamento na Tesouraria das Finanças, Multibanco ou através da Internet.

SEGURANÇA SOCIAL (Até ao dia 10)Envio da relação dos trabalhadores ao serviço, remunerações auferidas, taxa e base de incidência contributiva, bem como tempos de trabalho prestado durante o mês de Janeiro de 2017.

IVA TRIMESTRAL (Até ao dia 15) - De periocidade trimestral, remessa elec-trónica da declaração referente ao 4º. Trimestre/16 (Outubro a Dezembro) acompanhada dos respectivos anexos e com pagamento na Tesouraria das Finanças, multibanco ou da Internet.

FCT/FGCT (até ao dia 20)Fundo de Compensação do Trabalho/ Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho.Pagamento obrigatório mensal correspondente a 1% do vencimento base e Diuturnidades, a que os trabalhadores tenham direito.

SEGURANÇA SOCIAL (Até ao dia 20)Pagamento das contribuições do regime geral, relativas às remunerações de Janeiro de 2017.Pagamento das contribuições dos Trabalhadores independentes, relativas a Janeiro de 2017.

IRS, IRC e IMP.SELO (Até ao dia 20)Data limite da entrega de Retenções na Fonte efectuadas no anterior mês de Janeiro correspondentes aos impostos acima assinalados.

IVA (Até ao dia 20)Entrega da Declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no artigo 60.º do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativo ao 4.º trimestre. Pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a efectuar nos balcões dos serviços de finanças ou dos CTT ou ainda através do multiban-co, correspondente ao imposto apurado na declaração respeitante ao 4.º trimestre, pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial dos pe-quenos retalhistas.

IVA (Até ao dia 20)Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de da-dos, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, quan-do tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no tri-mestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de da-dos, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.º que tenham efectuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localiza-das nos termos do artigo 6.º do CIVA.

IVA (SAFT) (Até ao dia 20)Comunicação, por transmissão electrónica de dados, dos elementos das fac-turas emitidas no mês anterior, pelas pessoas singulares ou colectivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território por-tuguês e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.

IUC - (Até ao dia 28)Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), relativo aos veículos cujo aniversário da matrícu-la ocorra no presente mês.Os sujeitos passivos que não estejam abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo 19.º da LGT também poderão solicitar a liquidação em qual-quer Serviço de Finanças.

Redigido por: CONTAN – Contabilidade e AnáliseRua Raúl Proença, Nº 56 – 1º Esq2500-248 Caldas da RainhaContatos: Telef: 262 833 359Email: [email protected]

AGENDA DO CONTRIBUINTE / FEVEREIRO 2017

PUB.

Cantinho da Energia

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 84% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos. Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis foto-voltaicos correspondeu a 59,7 kWh, o que permitiu abastecer os electrodo-mésticos da cozinha, os pequenos elec-trodomésticos e os equipamentos de climatização. Energia EólicaGeral: Durante a última semana o ven-to permitiu gerar, em média, a electri-cidade suficiente para abastecer 165 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funciona-mento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electricidade de origem eólica na passada semana permitiu abastecer 59% das habitações de Leiria. Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de pai-néis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 51% das neces-sidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares tér-micos em Leiria permitiu a uma família poupar, por exemplo, 2,11 m3 de gás natural, durante a última semana.

CDU/ALCOBAÇA

A linha do Oeste e as automotoras 5921. Quem gere a Linha do Oeste, a CP, decidiu levar as melhores auto-motoras (“592”) para a Linha do Douro. A CDU de Alcobaça não aceita que haja redução dos objectivos de melhoria da Linha que tem todas as potencialidades para se desenvolver, com sucesso, ao serviço da região e do país. A CDU entende que todos devem defender o maior conforto e qualidade do serviço público ferroviário, bem como os in-vestimentos na linha que sucessivamente os governos PSD.CDS e PS têm adiado. Voltar às automotoras “UDD” dos anos 70 é um mau si-nal que tem de ser revertido rapidamente pelo Governo PS e pela CP.2. A CDU critica a maioria PSD pela falta de boas práticas de envolvi-mento da juventude alcobacense no desenvolvimento do Município. Bem sabemos da força do movimento associativo, muitas vezes com apoio escasso e com critérios desconhecidos, das Micro Pequenas e Médias Empresas e da força das nossas escolas. Mas o município não tem soluções para potenciar essas três forças, de forma entro-sada. Perdemos muitos dos melhores talentos para outras zonas de Portugal e do mundo. O último exemplo foi verificado na reunião do Conselho Municipal da Juventude. Reuniu passado um ano sem pro-postas, projectos para discutir e para concretizar neste ano de 2017. A CDU sugeriu o mínimo: que em cada freguesia houvesse um concur-so de ideias e projectos para melhorar a freguesia e assim o todo do concelho.

A Comissão Concelhia da CDU de Alcobaça

JSD Oeste defende requalificação com alteração do traçado da linha do Oeste

A JSD Oeste congratula-se pela inclusão da Linha do Oeste no Plano dos Grandes Investimentos em infra estruturas previstos pelo Governo da República, que se estende até 2019, em que se prevê a moderniza-ção e eletrificação da Linha do Oeste.Contudo, sem dispôr de outros elementos mais concretos sobre as in-tenções do Poder Central, alerta que a intervenção estrutural não pas-sa apenas pela electrificação da linha, mas acima de tudo pela urgente substituição do material circulante, actualmente bastante degradado e obsoleto.A JSD Oeste não deixa igualmente de sublinhar, que falar apenas da eletrificação da linha é um investimento que não irá promover o retor-no pretendido, tratando-se apenas de mais um adiamento da verda-deira solução do problema.A JSD Oeste defende que é fundamental proceder a uma alteração profunda do traçado da Linha do Oeste, uma vez que o percurso exis-tente já não serve os interesses de grande parte da população dos Concelhos do Oeste, não constituindo uma verdadeira alternativa ao uso do transporte rodoviário para quem se desloca para Lisboa preci-samente porque a linha termina na Estação do Cacém não promoven-do, por esse facto, uma verdadeira integração com a rede ferroviária nacional.“Trata-se de um meio de transporte que pode assumir uma impor-tância fundamental para o desenvolvimento da região Oeste, uma vez que permitiria uma maior facilidade na comunicação de pessoas e bens, não apenas com Lisboa, através da construção de um novo trajecto directo, mas também promovendo a interacção com a Linha do Norte, bem como com a cidade de Coimbra e toda a zona centro”, afirma o Presidente da JSD Oeste, Jorge Faria de Sousa.O projeto de requalificação da Linha do Oeste é, por isso, mais do que uma alternativa de mobilidade, uma oportunidade de alavancar a economia regional e facilitar o transporte e escoamento dos produ-tos oestinos.

A Comissão Política Distrital da JSD Lisboa - Área Oeste

PS/CALDAS

Associações Municipais nunca tiveram contas estabilizadas

Os vereadores do partido socialista manifestaram a sua indignação peran-te as afirmações publicadas pelo senhor presidente da câmara, segundo as quais vê “com agrado” o facto da situação financeira das instituições que ge-rem equipamentos públicos nas Caldas da Rainha se encontrar estabilizada. Afirmar que as contas destas associações (adio, culturcaldas, museu do ci-clismo, adjcr) se encontram “estabilizadas” constitui uma alegação insidio-sa e que falta grosseiramente à verdade. Entendamo-nos: nenhuma, mas mesmo nenhuma, destas entidades sobrevive sem ser às custas da câmara e todos quantos nelas trabalham que recebem vencimento, são pagos com dinheiros da câmara na sua quase totalidade. Recorde-se que a lei impede que os municípios pertençam a entidades que não consigam garantir ao menos 50% dos seus rendimentos. Enquanto a câmara pertenceu às direcções destas associações, elas nunca conseguiram sustentar-se a si mesmas. Quando a lei entrou em vigor, a câ-mara das Caldas procurou circundar a lei, saindo formalmente das respec-tivas direcções, mas continuou, como sempre o fizera, a pagar substancial-mente os custos do seu funcionamento. “Estabilidade” não é ter contas estatutariamente aprovadas. Perante a lei, que é o que aqui importa, “estabilidade” é, apenas, ter dinheiro suficiente para sobreviver, sem mais de metade do orçamento total a ser pago pe-las câmaras. Como nenhuma destas associações consegue, ainda hoje, assegurar essa estabilidade financeira, só por deliberada fuga à verdade é que se aceitam estas declarações. O caso da adio é especialmente excêntrico porque a câmara chegou a ver ameaçada a propriedade do edifício da expoeste pelos credores. Para resol-ver estas dívidas pagou 340 mil euros para comprar um edifício, um equipa-mento público, que era seu. Deu esse dinheiro à direcção da adio que com ele pôde, em princípio, pagar o que tinha a pagar. Mesmo a culturcaldas que pro-duz créditos próprios não consegue prover pelos seus equipamentos de modo autónomo. Nenhuma destas associações apresentou um plano que permita sequer prever, a um prazo aceitável, a sua desejada sustentabilidade e esta-bilização económica. Assume, além disso, carácter de descaramento vir para os jornais insinuar que a responsabilidade do atraso inqualificável do processo da fusão destas asso-ciações, por ter sido aprovada unanimemente em assembleia municipal, pos-sa ser de outrem que não do próprio presidente da câmara. Entendamo-nos com clareza: se a fusão não avança é porque ou não se sabe como ou porque existe conveniência em que não avance. Em todo o caso, a falácia é tão completa que, atente-se o paradoxo, para umas coisas temos uma câmara que arenga que nada tem a ver com o funciona-mento destas associações e, por outro lado, assume capacidade jurisdicional para determinar a sua futura extinção ou fusão. Fossem estas entidades sus-tentáveis, com contas estabilizadas, e nunca a câmara teria qualquer poder para as extinguir, fundir ou determinar o seu futuro.

Os vereadores do PS na Câmara das Caldas da Rainha

Page 25: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

25Publicidade24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

(187

5)(0

50)

Fabrico montagem de caleiras(algerozes)

em aluminio lacado zinco e cobre

Valdemar Sábio

(166

9)

(159

6)

EXECUTA-SE TODO O TIPO TRABALHO CONSTRUÇÃO CARPINTEIRO,COFRAGEM, PEDREIRO, LADRILHADOR,

CANALIZAÇÃO, ELETRICIDADE, PLADUR, PAVÊ LANCIL, ETC...

Telem: 912 386 [email protected]

OBRASARRENDA-SET1

a estrear central

915932444(0005)

Cooperativa Editorial Caldense, CRL

ConvocatóriaNos termos do artigo 23º dos Estatutos, convoco uma Assembleia Geral

Ordinária da Cooperativa Editorial Caldense, CRL, para o próximo dia 16 de Março às 21,00 horas nas instalações do jornal Gazeta das Caldas, sita na Rua Raul Proença, 56-C, nas Caldas da Rainha, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º Apresentação, apreciação e discussão do Relatório de Contas referente ao exercício de 2016.

2º Outros assuntos de interesse para a Cooperativa

Se à hora marcada não estiver reunido o número suficiente de coope-rantes para existir quórum, a assembleia reunirá em segunda convocatória passado meia-hora com o número de cooperantes presente.

Caldas da Rainha, 24 de Fevereiro de 2016

O Presidente da Assembleia Geral

António Eloy Pereira de Azevedo

VENDE-SE EM GAEIRAS(Trata o Próprio)Moradia c/3 Pisos

Cave c/ garagem p/ 3 carrosSala c/ lareira. Boas áreas - Quintal c/ churrasq.

€ 125.000,00TLF: 967 639 669

(0025)

(0066)

Ajudo a resolver os seus problemas

Trabalhos Espirituais/Limpezas/Mau Olhado/Invejas

Consultas por Marcação918 443 558

Consulta Grátis (Dá o que puder)

ALUGA-SE Casa mobilada quarto,

cozinha, sala, WC, 150.00€ (Renda + caução).

Perto da Encosta do Sol 964 122 945 (a partir das 15h) (0068)

Casa ParticularAceito Idosas acamadas ou não, em ambiente familiar.

919 188 549Caldas da Rainha (0019)

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

De acordo com o disposto no artigo 30º, nº1 e no artigo 29º, alínea c), dos Estatutos do Centro de Apoio Social da Freguesia de São Gregório (CASFSG), convocam-se todos os associados do CASFSG para reunirem em Assembleia Geral, a realizar no Sa-lão de São Gregório, sito na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, São Gregório, União de Freguesias de Caldas da Rainha – Nª Sr.ª do Pópulo, Coto e São Gregório, concelho de Caldas da Rainha, no próximo dia 5 de março de 2017 (domingo), pelas 15:00h, com a seguinte ordem de trabalhos:

ORDEM DE TRABALHOS1. Apreciação, discussão e aprovação do Relatório de Contas

e Parecer do Conselho Fiscal sobre o exercício económico de 2016;

2. Apreciação, discussão e aprovação do Relatório de ativi-dades de 2016;

3. Apreciação, discussão e aprovação do Plano de Atividades de 2017;

4. Informações várias.

Caso à hora marcada (15:00h) não estejam presentes mais de metade dos associados do CASFSG com direito a voto, a reunião terá lugar trinta (30) minutos depois (15:30h), com qualquer nú-mero de associados presentes, conforme o disposto no artigo 31º nº1 dos Estatutos da CASFSG.

São Gregório, 13 de fevereiro de 2017

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralRicardo Manuel Henriques de Oliveira (0017)

CONVOCATÓRIA

Nos termos do nº1 do art.º 23º do Compromisso e/ou Estatutos a pedido da Mesa Administrativa, convoco a Assembleia-geral da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Óbidos, para uma reunião ordinária no dia 29 de março de 2017, pelas 20:00h nas instala-ções do Lar de Idosos sito em Estrada de Santiago, Bairro Sra. Luz, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Um – Período antes da ordem do dia;Ponto Dois – Leitura, discussão e aprovação das CONTAS DE

GERÊNCIA DO ANO DE 2016;Ponto Três – Eventual autorização à Mesa Administrativa

para arrendamento ou outra forma de cedência, do edifício do antigo Hospital;Ponto Quatro – Período fora da ordem do dia.

Em conformidade com o nº1 do artigo 24º dos Estatutos, se no dia e hora designados para a reunião da Assembleia Geral, esta não se puder realizar por falta de maioria estatutária, a reunião realizar-se-á, em Segunda Convocatória, no mesmo dia 29 de Março de 2017, pelas 20:30h, ou seja, trinta minutos depois da-quela que consta em Primeira Convocatória, com qualquer nú-mero de irmãos.

Óbidos, 20 de Fevereiro de 2017

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral;Dr. Fernando Manuel Neves Correia

(0015)

OBRAS LUÍSCONSTRUÇOES,

REMODELAÇOES, TELHADOS, ALGEROZES

PLADUR, PINTURAS, PAVIMENTOS.

962560865 – 913192913

[email protected]

(002

4)

�����������

ALUGA-SE

• T2 mobilado c/quintal.262877143

(1664)

• Apartamento. Caldas da Rainha.T: 963517751

(0069)

• A.F. mobilado, varanda, soalheiro. Para pessoa só ou casal. Visitas ao Domingo e 2ª feira.T: 910 936 987

(0060)

• No Nadadouro a partir de 1 de Março, casa R/c com 2 quartos, sala, cozinha, casa de banho, anexos de 500m2 de quintal - T: 912 387 061

(0062)

VENDE-SE• Apartamento T2+1 no Centro das Caldas da Rainha. Bom estado. Pre-ço negociável. 963061297

(0070)

TARÓLOGA MARIADou consultas de

Tarot e trato problemas espirituais

Por marcação em Caldas da Rainha

927691275 (0071)

10€

22,50€

Page 26: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

26 Publicidade 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

(136

7)

Dr. Rodrigo Graça SantosMédico Psiquiatra

Avenida 1º de Maio 4 - 1º dtoCaldas da [email protected]

Acordo com MedicareDescontos várias entidades

Marcação de Consultas262 097 712

Director Clínico

Dr. PAUL SMIT• Implantes• Próteses, coroas, e pontes• Aparelhos (Ortodontia)• Estética dentária e branqueamento• Pequena cirurgia oral• Trabalhamos com microscópio

Clínica Dentária “Prevenir é melhor”

Horário 2ª a 6ª 8h-13h e 14h-18h e Sab das 10h -18hTel. 262841518 / Telm. 962091905

R. Sangr. Henriques, 1-3 º Dtº, 2500-253 Caldas da Rainha

(376

5)(2

900)

Elisa Oliveira

Rua António Sérgio, Lote 44 - 2º Esq. - 2500-130 Caldas da RainhaE-mail:[email protected].: 262 877 834 - Fax: 262 085 539

Ana Maria Ribeiro GonçalvesNuno Filipe MarquesADVOGADOS

(131

5)

SERRALHARIA NUNESCom deslocação ao domicílio, p/ pequenas e grandes

reparações e construção, do serviço que for e canalização. 919 023 138

(0059)

ARRENDA-SEBar / Restaurante no Nadadouro.

910 632 625(0065)

(0057)

Page 27: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

Desporto27 24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

PUB.

FUTEBOL / CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO / FASE DE MANUTENÇÃO /SERIE F

PUB.

Caldas impôs-se na Figueira da FozCampo de Treinos do Estádio José Bento Pessoa (Figueira da Foz)Árbitro: João Lamares, auxiliares: José Bessa e Ludovico Franco, AF Porto

NAVAL 1Grácio, André, Grilo “C”, Jourdan, Gabriel (Xavier, 63’), Patego (Flávio, 70’), Ladeira (Hugo, 57’), Matteo, Rodrigo, Samba e João SilvaSuplentes não utilizados: Igor, Ivan, Ossama e AndersonTreinador: Mário Serpa

CALDAS 2Luís Paulo [3], Diogo Bento [3], Militão [3], Rui Almeida “C” [3], Clemente [4], Paulo Inácio [3], André Santos [3], Januário [2] (Cascão, 60’ [3]), Farinha [2] (Cruz, 60’ [2]), Tonicha [3] (João Rodrigues, 83’ [1]), Johnny [4]Suplentes não utilizados: Natalino, Sabino, Marcelo e André SimõesTreinador: José Vala

Ao intervalo: 0-1Marcadores: Johnny (16’ e 65’), Samba (59’)Disciplina: Cartão amarelo a Gabriel (53’), Paulo Inácio (70’) e André Santos (90+3’)

Texto e foto: Isaque [email protected]

O Caldas somou a segunda vitória em outros tantos jogos da fase de manuten-ção numa deslocação à Figueira da Foz para jogar com a Naval. São já sete jogos consecutivos sem perder para os pelicanos, que estão no topo da série.Entraram melhor os caldenses, a encosta-rem a Naval atrás, a trocarem bem a bola, obrigando os da casa a correr atrás da bola e a explorar a velocidade de Samba nas costas da defesa alvinegra.Aos 16’, na sequência de um remate de Johnny Rodrigues defendido para canto, o avançado do Caldas, sozinho no coração da área, atirou de cabeça para o fundo das redes.

Os visitantes pressionavam de imediato e procuravam o segundo golo, com per-sonalidade.Na segunda metade a Naval surgiu com muito pouco a perder e, num lance confuso perto da hora de jogo, Samba empatou a partida.José Vala tinha previsto lançar Cascão e Cruz e não mudou a sua intenção, sendo premiado cinco minutos depois, num lance em que a bola foi ao poste de Grácio, depois foi defendida pelo guardião e ainda há um remate à barra. A bola sobrou para Johnny que a desviou novamente de cabeça e bisou na partida.Estava feito o segundo do Caldas, que obrigava os da casa a irem à procura do empate e a abrirem espaços que Cascão e Cruz quase aproveitaram.Os caldenses não mataram o jogo e no final viram os da casa perto do empate.

Num jogo mais de luta do que de técnica, a vitória do Caldas é justa porque mostrou ser mais equipa, com uma defesa sólida, um meio-campo assertivo e um ataque móvel.Ainda assim, os jogadores da Naval (que está a ter uma época para esquecer) mos-traram garra, que obrigou os caldenses a muita entrega para somar três pontos.José Vala mexeu bem na equipa, sempre em busca da vitória e foi premiado pela coragem.

MELHOR EM CAMPO

JOHNNY 4

Na equipa do Caldas ha-via alguns candidatos a serem considerados o melhor em campo, mas a

escolha recai sobre Johnny, especialmente pelos golos marcados.Não é um ponta-de-lança possante, mas tem faro de golo e bisou, de cabeça, frente à Naval, somando já nove tentos esta época (é o melhor marcador da equipa). Além disso, trata bem a bola e, sendo um jogador móvel, obriga os defesas a correr muito.

RUI ALMEIDA, CAPITÃO DO CALDAS

OBJECTIVO ATINGIDO

Não foi um jogo bem conseguido, mas o ob-jectivo principal foi atin-gido. Estes jogos contra equipas que têm pouco a perder são sempre

complicados de gerir emocionalmente. Estamos a fazer um percurso interessante,

temos cimentado as nossas exibições e esta vitória foi conquistada no seguimento do bom trabalho que temos vindo a fazer. Queremos prolongar este bom momento para tentar atingir o primeiro lugar da fase de manutenção.

JOSÉ VALA, TREINADOR DO CALDAS

FASE BOA

Não há jogos fáceis nesta fase. Enquanto não tivessemos matado o jogo, eles iam sempre disputá-lo. Parabéns aos meus jogadores, não foi por excesso de con-fiança que o jogo foi difícil. Houve muito mérito da Naval. Nós estivemos sempre conscientes, organizados e a respeitar o adversário e acabámos por vencer justamente, mas foi bastante difícil. Quanto mais cedo conseguirmos atingir a manutenção, melhor. Estamos numa fase boa, com sete jogos sem perder. No sábado vamos procurar a terceira vitória na segunda fase.

MÁRIO SERPA, TREINADOR DA NAVAL

QUALIDADE DO CALDAS

Esta foi a primeira semana de treinos digna que este grupo teve esta época e os indíces físicos são muito baixos. Demos o controlo para termos espaço nas costas. O Caldas chegou ao intervalo a ganhar, penso que injustamente porque também tivemos oportunidades para marcar. Na segunda parte acreditámos, chegámos ao empate justamente e depois a qualidade do Caldas veio ao de cima. Tem que se dar mérito, é uma excelente equipa, com ex-celentes jogadores e bem orientada, mas acho que o empate era o resultado justo.

O Caldas já soma sete jogos consecutivos sem perder

Page 28: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

28 Desporto 24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

I LIGAJORNADA 22BELENENSES 1 V. GUIMARÃES 1P. FERREIRA 2 V. SETÚBAL 1FC PORTO 4 TONDELA 0MOREIRENSE 1 ESTORIL 1SPORTING 1 RIO AVE 0MARÍTIMO 0 NACIONAL 0CHAVES 2 AROUCA 0BRAGA 0 BENFICA 1FEIRENSE 0 BOAVISTA 1CLASSIFICAÇÃO Pts J V E D GM GSBENFICA 54 22 17 3 2 48 12FC PORTO 53 22 16 5 1 45 11SPORTING 44 22 13 5 4 40 24BRAGA 38 22 11 5 6 32 19V. GUIMARÃES 36 22 10 6 6 30 25MARÍTIMO 33 22 9 6 7 18 16CHAVES 32 22 7 11 4 23 19V. SETÚBAL 29 22 8 5 9 22 22RIO AVE 28 22 8 4 10 25 29AROUCA 27 22 8 3 11 21 30BOAVISTA 26 21 6 8 7 23 24BELENENSES 26 22 6 8 8 15 20FEIRENSE 25 21 7 4 10 18 34P. FERREIRA 23 22 6 5 11 24 35ESTORIL 20 22 5 5 12 17 27MOREIRENSE 19 22 5 4 13 21 35NACIONAL 15 22 3 6 13 16 33TONDELA 14 22 3 5 14 15 38JORNADA 23 26 FEVEREIROTONDELA MARÍTIMORIO AVE P. FERREIRAV. SETÚBAL BRAGAAROUCA BELENENSESNACIONAL FEIRENSEBOAVISTA FC PORTOBENFICA CHAVESESTORIL SPORTINGV. GUIMARÃES MOREIRENSECAMP. PORTUGAL – MANUTENÇÃO SÉRIE FJORNADA 2MAFRA 1 CARAPINHEIRENSE 0NAVAL 1 CALDAS 2VIT. SERNACHE 1 OLEIROS 2VILAFRANQUENSE 3 ALCANENENSE 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCALDAS 13 2 2 0 0 4 2MAFRA 13 2 1 0 1 2 2OLEIROS 10 2 2 0 0 6 2ALCANENENSE 10 2 1 0 1 3 4VILAFRANQUENSE 9 2 1 0 1 4 3VIT. SERNACHE 5 2 0 1 1 2 3CARAPINHEIRENSE 5 2 0 1 1 1 2NAVAL 1 2 0 0 2 2 6JORNADA 3 25 FEVEREIROALCANENENSE CARAPINHEIRENSECALDAS VIT. SERNACHEVILAFRANQUENSE NAVALOLEIROS MAFRADIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJORNADA 18PORTOMOSENSE 1 GUIENSE 0ATOUGUIENSE 1 BENEDITENSE 1MACEIRINHA 0 ANSIÃO 0PELARIGA 2 SP. POMBAL 3NAZARENOS 0 MARINHENSE 1MOITA DO BOI 0 MARRAZES 1AE ÓBIDOS 1 PENICHE 1POUSOS 4 VIEIRENSE 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSANSIÃO 37 18 12 1 5 44 16SP. POMBAL 36 18 11 3 4 34 22PENICHE 35 18 10 5 3 38 19POUSOS 33 18 10 3 5 31 17MARINHENSE 33 18 10 3 5 29 16BENEDITENSE 33 18 9 6 3 25 14MACEIRINHA 32 18 9 5 4 20 17MARRAZES 30 18 9 3 6 30 28MOITA DO BOI 28 18 8 4 6 29 23GUIENSE 27 18 7 6 5 28 18PELARIGA 25 18 8 1 9 29 29VIEIRENSE 15 18 4 3 11 8 28AE ÓBIDOS 14 18 3 5 10 24 33ATOUGUIENSE 13 18 3 4 11 18 35PORTOMOSENSE 12 18 3 3 12 13 35NAZARENOS 1 18 0 1 17 10 60JORNADA 19 05 MARÇOSP. POMBAL PORTOMOSENSEMARINHENSE ATOUGUIENSEGUIENSE NAZARENOSMARRAZES PELARIGAVIEIRENSE AE ÓBIDOSBENEDITENSE MACEIRINHAANSIÃO POUSOSPENICHE MOITA DO BOII DIVISÃO DISTRITALJORNADA 19CULTURAL UNIDOS 1 ALQ. SERRA 4MOTOR CLUBE 1 ALEGRE E UNIDO 0BOMBARRALENSE 0 OS VIDREIROS 1NADADOURO 0 MIRENSE 0U. SERRA 0 BOAVISTA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSOS VIDREIROS 44 18 14 2 2 60 18BOAVISTA 40 17 13 1 3 43 12ALQ. SERRA 33 17 11 0 6 37 23BOMBARRALENSE 31 17 10 1 6 31 19MIRENSE 30 17 9 3 5 33 14CULTURAL UNIDOS 25 17 8 1 8 33 31U. SERRA 16 18 9 7 2 22 4MOTOR CLUBE 13 17 4 1 12 11 38NADADOURO 10 18 3 1 14 20 49SANTO AMARO 10 17 2 4 11 17 50ALEGRE E UNIDO 4 17 1 1 15 6 64JORNADA 20 05 MARÇOBOAVISTA NADADOUROMIRENSE MOTOR CLUBEALEGRE E UNIDO CULTURAL UNIDOSALQ. SERRA BOMBARRALENSEOS VIDREIROS SANTO AMARO

II NACIONAL JUNIORES - MANUTENÇÃOJORNADA 1MARINHENSE 0 FUT. BENFICA 1CASTELO DE VIDE 0 ALVERCA 4TORREENSE 1 AC. SANTARÉM 4SINTRENSE 2 CALDAS 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSALVERCA 18 1 1 0 0 4 0SINTRENSE 17 1 1 0 0 2 1TORREENSE 17 1 0 0 1 1 4AC. SANTARÉM 15 1 1 0 0 4 1FUT. BENFICA 15 1 1 0 0 1 0MARINHENSE 12 1 0 0 1 0 1CALDAS 6 1 0 0 1 1 2CASTELO DE VIDE 0 1 0 0 1 0 4Jornada 2 25 FEVEREIROAC. SANTARÉM SINTRENSEFUT. BENFICA CASTELO DE VIDECALDAS MARINHENSEALVERCA TORREENSEDISTRITAL DE HONRA DE JUNIORESJORNADA 16GUIENSE 0 MARRAZES 0U. SERRA 1 SL MARINHA 6POUSOS 2 ATOUGUIENSE 3BOAVISTA 1 BATALHA 1NAZARENOS 2 PENICHE 1ALCOBAÇA 3 BENEDITENSE 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSALCOBAÇA 38 14 12 2 0 48 10SL MARINHA 35 15 11 2 2 37 17ATOUGUIENSE 25 14 8 1 5 33 23NAZARENOS 23 15 7 2 6 33 25MARRAZES 23 15 6 5 4 30 23PENICHE 21 15 6 3 6 17 19GUIENSE 18 15 5 3 7 24 29POUSOS 17 13 5 2 6 23 31U. SERRA 17 13 5 2 6 24 33BOAVISTA 14 15 4 2 9 20 34BATALHA 13 14 4 1 9 23 28AE ÓBIDOS 11 13 3 2 8 18 28BENEDITENSE 10 15 3 1 11 20 50JORNADA 17 04 MARÇOATOUGUIENSE BOAVISTAPENICHE U. SERRAMARRAZES POUSOSBATALHA NAZARENOSSL MARINHA ALCOBAÇABENEDITENSE AE ÓBIDOSI DIVISÃO DISTRITAL DE JUNIORESJORNADA 12NADADOURO 3 PORTOMOSENSE 3EAS M. GRANDE 2 ILHA 0BOMBARRALENSE 1 MACEIRINHA 1VIEIRENSE 2 CARNIDE 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSEAS M. GRANDE 25 10 8 1 1 38 11VIEIRENSE 25 10 8 1 1 27 6NADADOURO 20 10 6 2 2 24 12PORTOMOSENSE 16 10 5 1 4 29 16ILHA 16 10 5 1 4 23 13BOMBARRALENSE 14 10 4 2 4 18 18ARECO 12 9 4 0 5 18 16MACEIRINHA 7 10 2 1 7 15 39MIRENSE 7 9 2 1 6 8 32CARNIDE 0 10 0 0 10 4 41JORNADA 13 04 MARÇOARECO EAS M. GRANDEILHA MIRENSEMACEIRINHA NADADOUROCARNIDE BOMBARRALENSEDIVISÃO DE HONRA DE JUVENISJORNADA 16SL MARINHA A 1 POUSOS A 3MARRAZES A 10 SP. POMBAL B 2MARINHENSE B 5 NAZARENOS 1U. LEIRIA B 2 AE ÓBIDOS 1ATOUGUIENSE 3 BOAVISTA 1M. GRANDE A 3 ALCOBAÇA A 1ANSIÃO 0 CALDAS A 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCALDAS A 43 16 14 1 1 58 6M. GRANDE A 39 16 12 3 1 58 12MARRAZES A 34 16 11 1 4 46 21MARINHENSE B 34 16 10 4 2 34 13ATOUGUIENSE 32 16 10 2 4 48 21U. LEIRIA B 30 16 8 6 2 23 13ALCOBAÇA A 23 16 7 2 7 34 34POUSOS A 20 16 6 2 8 21 28NAZARENOS 18 16 5 3 8 16 31SP. POMBAL B 14 16 4 2 10 14 42AE ÓBIDOS 11 16 3 2 11 17 33ANSIÃO 11 16 3 2 11 14 44SL MARINHA A 7 16 2 1 13 14 52BOAVISTA 4 16 1 1 14 6 53JORNADA 17 04 MARÇOAE ÓBIDOS EAS M. GRANDE AALCOBAÇA A ANSIÃOSP. POMBAL B U. LEIRIA BNAZARENOS ATOUGUIENSEPOUSOS A MARINHENSE BBOAVISTA MARRAZES ACALDAS A SL MARINHA AI DIVISÃO DISTRITAL DE JUVENISJORNADAMACEIRINHA 0 BENEDITENSE 4PENICHE 0 BOMBARRALENSE 0PORTOMOSENSE - TURQUEL ADIBATALHA - EAS M. GRANDE B ADICALDAS B 5 ALCOBAÇA B 1ARECO 0 BIBLIOTECA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSBENEDITENSE 32 12 10 2 0 27 5CALDAS B 30 12 9 3 0 48 13PENICHE 28 12 9 1 2 42 11BATALHA 21 11 6 3 2 35 11ARECO 18 11 6 0 5 20 16BOMBARRALENSE 16 12 4 4 4 22 15EAS M. GRANDE B 16 11 5 1 5 18 24PORTOMOSENSE 13 11 4 1 6 17 21

BIBLIOTECA 8 11 2 2 7 9 21ALCOBAÇA B 7 12 2 1 9 11 46MACEIRINHA 6 12 2 0 10 13 38TURQUEL 3 11 1 0 10 4 45JORNADA 13 04 MARÇOBOMBARRALENSE MACEIRINHABENEDITENSE PORTOMOSENSEEAS M. GRANDE B PENICHEBIBLIOTECA BATALHAALCOBAÇA B ARECOTURQUEL CALDAS BNACIONAL INICIADOS - II FASE CENTROJORNADATONDELA 0 ANADIA 1GAFANHA 1 CALDAS 2U. LEIRIA 1 EAS M. GRANDE 1SL CARTAXO 0 ACADÉMICA 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSANADIA 27 10 9 0 1 24 6ACADÉMICA 19 10 6 1 3 19 7TONDELA 18 10 6 0 4 20 10GAFANHA 15 10 4 3 3 15 13U. LEIRIA 14 10 4 2 4 15 18CALDAS 13 10 4 1 5 11 15EAS M. GRANDE 10 10 3 1 6 9 15SL CARTAXO 0 10 0 0 10 5 34JORNADA 11 25 FEVEREIROCALDAS U. LEIRIAANADIA GAFANHAEAS M. GRANDE SL CARTAXOACADÉMICA TONDELADIVISÃO DE HONRA DE INICIADOSJORNADA 16SL MARINHA A 1 PENICHE 10MARRAZES A 3 AVELARENSE A 0ALCOBAÇA A 3 CALDAS B 1BOAVISTA 2 BENEDITENSE A 1U. LEIRIA B 0 POUSOS A 1MARINHENSE B 0 SP. POMBAL A 4ATOUGUIENSE 0 EAS M. GRANDE B 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPOUSOS A 39 16 12 3 1 46 12U. LEIRIA B 36 16 11 3 2 33 14PENICHE 34 16 10 4 2 55 16SP. POMBAL A 31 16 9 4 3 46 16MARRAZES A 31 16 9 4 3 36 15M. GRANDE B 31 16 10 1 5 35 14ALCOBAÇA A 25 16 7 4 5 28 18BENEDITENSE A 19 16 6 1 9 17 30CALDAS B 14 16 4 2 10 13 31ATOUGUIENSE 13 16 3 4 9 20 50MARINHENSE B 13 16 4 1 11 14 44AVELARENSE A 11 16 2 5 9 11 22BOAVISTA 10 16 3 1 12 17 47SL MARINHA A 9 16 2 3 11 9 51JORNADA 17 05 MARÇOBENEDITENSE A MARINHENSE BSP. POMBAL A ATOUGUIENSEAVELARENSE A BOAVISTACALDAS B U. LEIRIA BPENICHE ALCOBAÇA APOUSOS A MARRAZES AM. GRANDE B SL MARINHA AI DIVISÃO DISTRITAL INICIADOSJORNADA 13BIBLIOTECA 1 ARECO 4BOMBARRALENSE 0 NAZARENOS 2BENEDITENSE B 1 PORTOMOSENSE 5BATALHA B 0 AE ÓBIDOS 8MACEIRINHA 1 ALCOBAÇA B 1E. ACADÉMICA 2 CALDAS C 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSARECO 34 13 11 1 1 55 10PORTOMOSENSE 32 13 10 2 1 41 15NAZARENOS 31 13 10 1 2 27 16AE ÓBIDOS 30 13 9 3 1 40 6MACEIRINHA 21 13 6 3 4 26 14ALCOBAÇA B 18 13 5 3 5 25 18BIBLIOTECA 17 13 5 2 6 18 21BOMBARRALENSE 16 13 5 1 7 13 25CALDAS C 12 13 3 3 7 11 23E. ACADÉMICA 10 13 3 1 9 20 38BENEDITENSE B 3 13 1 0 12 7 47BATALHA B 0 13 0 0 13 5 55JORNADA 14 05 MARÇONAZARENOS BIBLIOTECAARECO BENEDITENSE BBOMBARRALENSE E. ACADÉMICAPORTOMOSENSE BATALHA BALCOBAÇA B CALDAS CAE ÓBIDOS MACEIRINHADISTRITAL HES / SUB13 - II FASEJORNADA 6CALDAS A 3 AE ÓBIDOS 0MIRENSE 1 ARECO 2PENICHE A 1 ALCOBAÇA 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCALDAS A 14 6 4 2 0 17 5PENICHE A 14 6 4 2 0 15 4AE ÓBIDOS 7 5 2 1 2 7 8ALCOBAÇA 5 6 1 2 3 12 17MIRENSE 4 5 1 1 3 7 12ARECO 3 6 1 0 5 10 22JORNADA 7 04 MARÇOARECO CALDAS A 11H00AE ÓBIDOS PENICHE A 11H00ALCOBAÇA MIRENSE 11H00DISTRITAL DE SUB13 - GRUPO BJORNADA 4TURQUEL 10 BIBLIOTECA 5E. ACADÉMICA 3 ATOUGUIENSE 1CALDAS B 5 ALFEIZERENSE 4JORNADA 5 11 MARÇOALFEIZERENSE TURQUEL 11H00BIBLIOTECA E. ACADÉMICA 11H00ATOUGUIENSE CALDAS B 11H00LIGA FEMININAJORNADA 17A-DOS-FRANCOS 1 SPORTING 6ALBERGARIA 2 VISEU 2001 0

BRAGA 7 FUT. BENFICA 0VALADARES 1 VILAVERDENSE 1BELENENSES 0 ATL. OURIENSE 1ESTORIL PRAIA 2 FERREIRENSE 0PONTINHA 0 BOAVISTA 7CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSBRAGA 47 17 15 2 0 81 2SPORTING 47 17 15 2 0 75 9VALADARES 37 17 11 4 2 54 12FUT. BENFICA 35 17 11 2 4 74 19BOAVISTA 27 17 8 3 6 46 30ESTORIL PRAIA 26 17 8 2 7 43 27VILAVERDENSE 26 17 8 2 7 47 38ALBERGARIA 23 17 6 5 6 27 26A-DOS-FRANCOS 22 17 7 1 9 32 48FERREIRENSE 17 17 5 2 10 24 40ATL. OURIENSE 16 17 5 1 11 16 48VISEU 2001 10 17 3 1 13 14 54BELENENSES 10 17 3 1 13 13 60PONTINHA 0 17 0 0 17 3 136JORNADA 18 25 FEVEREIROFERREIRENSE ATL. OURIENSESPORTING BRAGAVISEU 2001 A-DOS-FRANCOSFUT. BENFICA PONTINHABOAVISTA VILAVERDENSEVALADARES ESTORIL PRAIAALBERGARIA BELENENSESTAÇA DISTRITO DE LEIRIAJUNIORES - 3ª ELIMINATÓRIA - 25 FEVEREIRO - 15H00SL MARINHA ATOUGUIENSECHÃO COUCE ALCOBAÇAMARRAZES MOITA BOIVIEIRENSE GUIENSEJUVENIS - 3ª ELIMINATÓRIA - 25 FEVEREIRO - 15H00ALCOBAÇA MARRAZESGUIENSE POUSOSU. SERRA EAS M. GRANDECARNIDE CALDAS SC

FUTSALII DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DJORNADA 17MENDIGA 2 OLHO MARINHO 4OS PATOS 1 FÁTIMA 5NS POMBAL 1 CASAL VELHO 1MATA 5 AMARENSE 2BOA ESPERANÇA 6 LADOEIRO 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO 40 17 12 4 1 71 32FÁTIMA 36 17 12 0 5 88 55OLHO MARINHO 33 16 10 3 3 57 39NS POMBAL 24 16 7 3 6 52 60MATA 23 16 7 2 7 55 50BOA ESPERANÇA 21 17 6 3 8 54 60AMARENSE 20 16 6 2 8 55 59MENDIGA 18 17 5 3 9 55 65OS PATOS 13 17 4 1 12 45 79LADOEIRO 10 17 3 1 13 52 85JORNADA 18 25 FEVEREIROCASAL VELHO MATA 16H00LADOEIRO OS PATOS 16H00FÁTIMA MENDIGA 16H00OLHO MARINHO NS POMBAL 16H00AMARENSE BOA ESPERANÇA 16H00DIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJORNADA 17QTA SOBRADO 8 S. BENTO 6BARREIROS 2 VIDIGALENSE 2JUNCALENSE 2 GAEIRENSE 2POCARIÇA 4 LANDAL 1CATARINENSE 0 CONCHA 3CARANGUEJEIRA 9 RIBAFRIA 0ARNAL 7 EXT. BENEDITA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSARNAL 39 17 13 0 4 55 29CARANGUEJEIRA 34 17 11 1 5 54 48VIDIGALENSE 32 17 9 5 3 68 48CONCHA AZUL 29 14 9 2 3 62 41QTA SOBRADO 26 17 8 2 7 58 55S. BENTO 22 17 7 1 9 49 51POCARIÇA 22 17 6 4 7 52 59JUNCALENSE 22 17 6 4 7 44 52CATARINENSE 21 17 6 3 8 56 60GAEIRENSE 20 17 5 5 7 49 49BARREIROS 19 17 5 4 8 49 52RIBAFRIA 19 17 5 4 8 62 82EXT. BENEDITA 15 17 4 3 10 56 73LANDAL 8 17 2 2 13 45 71JORNADA 18VIDIGALENSE S. BENTO 10 MAR 21H30GAEIRENSE BARREIROS 11 MAR 21H30LANDAL JUNCALENSE 10 MAR 21H30CONCHA POCARIÇA 11 MAR 21H00RIBAFRIA CATARINENSE 11 MAR 20H00EXT. BENEDITA CARANGUEJEIRA 10 MAR 21H30ARNAL QTA SOBRADO 11 MAR 17H00

I DIVISÃO DISTRITAL MASCULINOSJORNADA 3S. MAMEDE 5 NADADOURO 4MARTINGANÇA 2 CASAL VELHO B 2MOITENSE 3 FERREL 2ALVORNINHA 3 PLANALTO 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSMOITENSE 7 3 2 1 0 11 6ALVORNINHA 7 3 2 1 0 13 9MARTINGANÇA 5 3 1 2 0 10 5PLANALTO 5 3 1 2 0 9 8CASAL VELHO B 4 3 1 1 1 9 11S. MAMEDE 3 3 1 0 2 10 11NADADOURO 1 3 0 1 2 9 14FERREL 0 3 0 0 3 6 13JORNADA 4S. MAMEDE MOITENSE 3 MAR 21H30NADADOURO ALVORNINHA 4 MAR 21H00CASAL VELHO B FERREL 4 MAR 21H00PLANALTO MARTINGANÇA 4 MAR 21H00I DIVISÃO DISTRITAL MASC. - GRUPOBJORNADA 2VIDAIS 2 SP. ESTRADA 3DOM FUAS 2 HC TURQUEL 1ÉVORA 4 MIRENSE 0JORNADA 3MIRENSE HC TURQUEL 10 MAR21h30

SP. ESTRADA ÉVORA 10 MAR 21H30DOM FUAS VIDAIS 11 MAR 19h00DISTRITAL DE JUNIORES - AP. CAMPEÃOJORNADA 9NS POMBAL 0 POUSOS 6OLHO MARINHO 2 QTA SOBRADO 6AMARENSE 4 NADADOURO 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPOUSOS 22 9 7 1 1 3 3QTA SOBRADO 19 9 6 1 2 3 3NADADOURO 14 9 4 2 3 3 1NS POMBAL 10 9 3 1 5 1 3AMARENSE 6 8 1 3 4 4 2OLHO MARINHO 3 8 1 0 7 2 4JORNADA 10 10POUSOS AMARENSE 25 FEV 15H00QTA SOBRADO NS POMBAL 25 FEV 15H00NADADOURO OLHO MARINHO 25 FEV 15H00DISTRITAL DE JUNIORES - GRUPO BJORNADA 9CONCHA AZUL 3 PENICHE AC 3CATARINENSE 8 RIBAFRIA 1CASA BENFICA 5 ALVORNINHA 1JORNADA 10PENICHE AC CASA BENFICA 25 FEV 15H00RIBAFRIA CONCHA AZUL 25 FEV 15H00ALVORNINHA CATARINENSE 25 FEV 15H00

DISTRITAL DE JUVENIS – II FASEJORNADA 7JUNCALENSE 2 NS POMBAL 1PENICHE 3 AMARENSE 1CASA BENFICA 3 POUSOS 1JORNADA 8NS POMBAL 3 CASA BENFICA 4PENICHE 3 JUNCALENSE 0POUSOS 2 AMARENSE 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASA BENFICA 16 8 5 1 2 24 23AMARENSE 15 8 4 3 1 23 17POUSOS 13 8 4 1 3 24 14JUNCALENSE 4 8 1 1 6 9 21PENICHE AC 3 1 1 0 0 6 2NS POMBAL 2 8 0 2 6 14 27JORNADA 9POUSOS NS POMBAL 25 FEV 17H00CASA BENFICA PENICHE 25 FEV 17H00AMARENSE JUNCALENSE 25 FEV 17H00

DISTRITAL DE JUVENIS – GRUPO BJORNADA 5OLHO MARINHO 3 BOMBARRALENSE 1RIBAFRIA 1 CASAL VELHO 3JORNADA 6BOMBARRALENSE CASAL VELHO 25 Fev 17h00RIBAFRIA OLHO MARINHO 25 Fev 17h00

DISTRITAL DE INICIADOS - II FASEJORNADA 2CASAL VELHO A 5 SANTIAGO 1BURINHOSA 3 ALVORNINHA 0RIBAFRIA 5 POUSOS 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO A 6 2 2 0 0 8 2BURINHOSA 6 2 2 0 0 7 1RIBAFRIA 6 2 2 0 0 8 4SANTIAGO 0 2 0 0 2 3 8ALVORNINHA 0 2 0 0 2 1 6POUSOS 0 2 0 0 2 3 9JORNADA 3POUSOS CASAL VELHO A 04 MAR 17H00SANTIAGO ALVORNINHA 04 MAR 11H00BURINHOSA RIBAFRIA 05 MAR 11H00

DISTRITAL DE INICIADOS - GRUPO BJORNADA 1BOMBARRALENSE 5 GAEIRENSE 3SP. ESTRADA 9 CASA BENFICA 2CATARINENSE 1 PENICHE 0CASAL VELHO B 2 OLHO MARINHO 7JORNADA 2GAEIRENSE ESTRADA 05 MAR 11H00OLHO MARINHO BOMBARRALENSE 05 MAR 11H00CASA BENFICA CATARINENSE 05 MAR 11H00

DISTRITAL DE INFANTISJORNADA 14CASAL VELHO 2 BOMBARRALENSE 5RIBAFRIA A 2 CATARINENSE 4ALVORNINHA 3 PENICHE AC 5BURINHOSA 1 PEDERNEIRENSE 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE AC 37 14 12 1 1 97 27CATARINENSE 37 14 12 1 1 75 18BOMBARRALENSE 30 14 10 0 4 68 33ALVORNINHA 16 14 5 1 8 53 64RIBAFRIA A 14 14 4 2 8 49 60CASAL VELHO 14 14 4 2 8 30 69PEDERNEIRENSE 10 14 3 1 10 38 73BURINHOSA 6 14 2 0 12 27 93

I DISTRITAL FEMININA - AP. CAMPEÃOJORNADA 7QTA SOBRADO 2 NDA VIDAIS 1NS POMBAL 3 CARANGUEJEIRA 2CB LEIRIA 3 LOURIÇAL 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSNS POMBAL 19 7 6 1 0 26 10LOURIÇAL 16 7 5 1 1 27 20NDA VIDAIS 9 7 3 0 4 22 15CARANGUEJEIRA 9 7 3 0 4 21 16CB LEIRIA 6 7 2 0 5 17 28QTA SOBRADO 3 7 1 0 6 15 39JORNADA 8NDA VIDAIS CB LEIRIA 25 FEV 21H00NS POMBAL QTA SOBRADO 24 FEV 21H30LOURIÇAL CARANGUEJEIRA 25 FEV 19H00I DISTRITAL FEMININA - GRUPO BJORNADA 7RIBAFRIA 2 DOM FUAS 1PEDERNEIRENSE 3 ALCAIDARIA 2JORNADA 8DOM FUAS PEDERNEIRENSE 25 FEV 21H30ALVORNINHA RIBAFRIA 25 FEV 21H30

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

AGENDA DE JOGOS DO CALDAS SCSÁBADO - 25.FEV.2017

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F10H00 TRAQUINAS "A-1" PENICHE F11H00 INICIADOS "A" UD LEIRIA C15H00 JUVENIS "A" CARNIDE F15H00 SENIORES V. SERNACHE C17H00 JUNIORES MARINHENSE C

SENIORES1 JOHNNY 2 92 ALEXANDRE CRUZ - 53 FARINHA - 5

JUVENIS1 MIGUEL CUNHA - 192 DIOGO FIANDEIRO 2 173 RODRIGO FERNANDES - 85 RAFAEL ROQUE 1 513 RODRIGO GAITA - 5

TIAGO VALE 1 4LEONARDO FRANCO - 3DUARTE COITO 1 3PEDRO LUCAS 1 2DAVID MARQUES 1 1

INICIADOS1 GONÇALO MATIAS - 42 ALEXIS BRANCO - 43 BERNARDO VELUDO - 4

24 GONÇALO VELUDO 1 325 GONÇALO BARREIRAS 1 3

JOÃO GONÇALVES 1 2MIGUEL REBELO 1 1DAVID MORGADO 1 1

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque BernardinoLargo José Malhoa - Tlf: 262 842 810

JUNIORES1 BÉ 1 92 RUBEN ARAÚJO - 83 BATISTA - 3

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 PAULO INÁCIO 3 79,52 JOHNNY 4,5 76,53 ANDRÉ SANTOS 3 754 DIOGO CLEMENTE 4 73,55 LUÍS PAULO 3 71,56 MILITÃO 3 707 JUVENAL 0 60,58 NUNO JANUÁRIO 2 529 FARINHA 2 50,510 ALEXANDRE CRUZ 2 4811 RUI ALMEIDA 3 4512 ANDRÉ SIMÕES 0 4113 RONY 0 35,514 MARCELO SANTOS 0 3215 TONICHA 3 3016 SABINO 0 2417 DIOGO BENTO 3 2318 FILIPE CASCÃO 3 2119 BÉ 0 1120 VÍTOR RODRIGUES 0 521 NATALINO 0 322 JOÃO RODRIGUES 1 323 DANNY RAFAEL 0 1

JOGO TOTAL

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

DISTRITAL DE JUNIORES FEMININOSJORNADA 14NS POMBAL 6 ILHA 0CARANGUEJEIRA 5 NDA VIDAIS 1LOURIÇAL 2 VIEIRENSE 4GOLPILHEIRA 17 RIBEIRA SIROL 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSGOLPILHEIRA 40 14 13 1 0 130 9NS POMBAL 34 14 11 1 2 78 24CARANGUEJEIRA 30 14 10 0 4 117 20NDA VIDAIS 24 14 8 0 6 62 42VIEIRENSE 21 14 7 0 7 61 45LOURIÇAL 7 14 2 1 11 17 100RIBEIRA SIROL 6 14 2 0 12 17 124ILHA 4 14 1 1 12 16 134TAÇA DISTRITO DE LEIRIASENIORES MASCULINOS - 2ª ELIMINATÓRIAPOCARIÇA MARTINGANÇA 24 FEV 21H30SP ESTRADA VIDAIS FUTSAL 24 FEV 21H30GAEIRENSE CARANGUEJEIRA 25 FEV 21H30ARNAL CASAL VELHO B 25 FEV 17H00VIDIGALENSE JUNCALENSE 24 FEV 21H30SANTIAGO GUARDA CONCHA AZUL 25 FEV 18H00U. LEIRIA Q. SOBRADO 24 FEV 21H30CATARINENSE POUSOS 24 FEV 21H30INICIADOS MASCULINOS - 2ª ELIMINATÓRIASANTIAGO GUARDA POUSOS 25 FEV 11H00RIBAFRIA NS POMBAL 25 FEV 15H00JUNCALENSE CATARINENSE 25 FEV 17H00CASAL VELHO BURINHOSA 25 FEV 11H00

Page 29: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

29Desporto24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

CONCURSO Nº 10/2017 (2017/03/05)

1 FEIRENSE - BENFICA 22 PORTO - NACIONAL 13 SPORTING - V. GUIMARÃES 14 BRAGA - AROUCA 15 BELENENSES - CHAVES X6 P. FERREIRA - TONDELA 17 MARITIMO - V. SETUBAL 18 FAMALICÃO - SP. COVILHÃ 19 VARZIM - SANTA CLARA 110 FAFE - U. MADEIRA X11 VILLARREAL - ESPANHOL X12 ATALANTA - FIORENTINA X13 SUNDERLAND - MANCHESTER C. 2

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Chave da Gazeta das Caldas

CONCURSO Nº 08/2017: 0.078.882

CONCURSO Nº 07 EXTRA/2017 : 111. 122. 1X2. 22X1.CONCURSO Nº 08/2017 : 112. XX1. 2XX. X212.

CONCURSO Nº 14 - 6ª FEIRA: 19 - 25 - 33 - 36 - 4 + 2 - 9CONCURSO Nº 15 - 3ª FEIRA 13 - 19 - 41 - 45 - 49 + 3 - 4

CONCURSO Nº 13 - 4ª FEIRA : 14 - 15 - 17 - 29 - 39 + 6CONCURSO Nº 14 - SÁBADO: 17 - 26 - 30 - 41 - 46 + 5

CAMPO DA QUINTA DA BONECAÁRBITROS: VÂNIA ALMEIDA, AUXILIARES: ANA MORGADO E DAVID ALEXANDRE, AF LEIRIA

CALDAS B 5RODRIGO SOUSA, PEDRO LUCAS, JÚLIO SOUSA (JOÃO GUERREIRO, 64’), MARCOS LUÍS, RICARDO PEREIRA (RODRIGO SANTOS, 64’), DAVID MARQUES, MIGUEL VICENTE, RODRIGO GAITA (JOSÉ BEJA, 55’), JOÃO TAVARES (AFONSO MARTINS, 40’), DIOGO FIANDEIRO (TIAGO VALE, 55’) E ANTÓNIO PINTO “C”SUPLENTES: HUGO ANTUNES E DIOGO SANCHEIRATREINADOR: JOSÉ CARLOS

ALCOBAÇA B 1RUI, DIOGO, RICARDO (JOSÉ, 35’), GUILHERME, LEANDRO “C”, CORREIA (COSTA, 67’), TIAGO (TOMÉ, 75’), FONTELA (HUGO, 67’), DÁRIO (FERREIRA, 75’), TOMÁS E JOÃOSUPLENTES: ANTÓNIO E SANTOSTREINADOR: JOÃO VASCO

AO INTERVALO: 2-1MARCADORES: DIOGO FIANDEIRO (13’, 29’), JOSÉ (16’), DAVID MARQUES (52’), TIAGO VALE (62’) E PEDRO LUCAS (65’)DISCIPLINA: AMARELO A JOÃO (26’), FONTELA (48’), JÚLIO SOUSA (60’), DAVID MARQUES (74’) E TOMÁS (76’)

O Caldas B venceu o Ginásio de Alcobaça B por 5-1 e mantém-se assim invicto ao fim de 12 jornadas.Apesar do menor favoritismo, os visitantes entraram com vontade de discutir o jogo. Mas foram os pelicanos que marcaram primeiro, com Diogo Fiandeiro a desviar de cabeça um livre da esquerda.De imediato veio a resposta forasteira, num livre directo de José Correia, a meio do meio-campo, que só parou no fundo das redes.Ainda antes da meia-hora de jogo, Diogo Fiandeiro puxou da direita para o meio e bisou na partida. Até ao intervalo, os pelicanos podiam ter ampliado a vantagem.No regresso das cabines, o Caldas entrou a trocar bem a bola, com personalidade e velocidade na frente e estava

mais perto do terceiro que o Ginásio do empate.Aos 52’ David Marques rematou de longe para o terceiro e dez minutos depois Tiago Vale à boca da baliza, desviou um cruzamento da esquerda para o quarto. Apenas três

minutos volvidos e novo golo, tirado a papel químico do quarto, mas finalizado por Pedro Lucas.O Caldas venceu justamente o jogo, porque foi superior em todos os capítulos.

FUTEBOL / I DIVISÃO DISTRITAL JUVENIS

Caldas B venceu bem Alcobaça B

Plantel de Juvenis do Caldas B

Plantel de Juvenis do Ginásio de Alcobaça B

Isaq

ue V

icen

teIs

aque

Vic

ente

FUTEBOL / LIGA FEMININA ALLIANZ

A-dos-Francos ainda esteve na frente mas…CAMPO LUÍS DUARTE, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: CÁTIA TAVARES, ASSISTENTES: FÁBIO OLIVEIRA E DIOGO MARQUES, AF COIMBRA

A-DOS-FRANCOS 1MARIANA FERREIRA (BARBARA SANTOS 78’); CATARINA SOUSA (C), SOFIA SILVA (NÁDIA NANGI 67’), IVA MOIRINHO E JEKA PACHECO; LUCIANA GARCIA, BÁRBARA REIS E CAROLINA FERREIRA; ANA RITA BATISTA, ANA DIAS E MARIA JESUS (TATIANA COSTA 57’)NÃO UTILIZADAS: CAROLINA SILVA, MILENE RAMOS, PATRÍCIA DOMINGOS, TELMA FERNANDESTREINADOR: RENATO FERNANDES

SPORTING 6PATRÍCIA MORAIS; RITA FONTEMANHA (NADINE CORDEIRO 67’), BRUNA COSTA, MATILDE FIGUEIRAS E JOANA MARCHÃO; TATIANA PINTO, FÁTIMA PINTO (ANA CAPETA 55’) E SARA GRANJA; ANA BORGES, DIANA SILVA (AMÉLIA PEREIRA 75’) E SOLANGE CARVALHAS (C)NÃO UTILIZADAS: INÊS PEREIRA, CATARINA LOPES, TÂNIA RODRIGUES, CONSTANÇA SILVATREINADOR: NUNO CRISTÓVÃOAO INTERVALO: 1-3MARCADORAS: CATARINA SOUSA (13’), SOLANGE CARVALHAS (29’, 41’ 45’+2 E 86’ GP), ANA CAPETA (72’) E AMÉLIA PEREIRA (89’)DISCIPLINA: AMARELO A BÁRBARA REIS (26’)

joel [email protected]

O A-dos-Francos esteve a vencer o Sporting no Campo Luís Duarte e controlou a reacção leonina nos primeiros 25 minutos. Contudo, Solange Carvalhas, que já passou pela formação caldense, virou as contas do jogo com três golos na primeira parte e outro na segunda.A equipa de Renato Fernandes entrou personalizada na partida. Forte nos due-

los, causou grandes dificuldades à turma leonina para organizar o ataque à baliza de Mariana Ferreira. Mesmo a jogar contra o vento, as caldenses estavam muito bem organizadas na ocupação dos espaços.Na primeira grande oportunidade para sair em ataque, Ana Dias ganhou canto para o A--dos-Francos e Catarina Sousa mal precisou de saltar para bater Patrícia Morais com um cabeceamento certeiro.O banco do Sporting desesperava pela ausência de remates já passavam dos 20 mi-nutos de jogo. Mas aos poucos a mais-valia individual do Sporting começou a emergir. Os rasgos de Ana Borges, quase sempre entre Iva e Jeka, começaram a causar da-nos na estrutura caldense e quem melhor soube tirar proveito foi Solange Carvalhas. O primeiro golo nasce de uma jogada de Ana Borges que Catarina Sousa cortou para canto. Solange Carvalhas bateu o canto, a

bola regressou à capitã que aproveitou o vento para visar a baliza com um remate em arco que entrou no ângulo oposto.Solange Carvalhas – uma das leoas que já vestiu a camisola do A-dos-Francos, junta-mente com Patrícia Morais, Matilde Figueiras e Catarina Lopes – voltou a marcar a centro de Ana Borges e num remate à entrada da área, descaído sobre a esquerda, já no tempo de compensação.Na segunda parte a equipa do Sporting continuou a pressionar, mas só voltou aos golos numa fase em que o A-dos-Francos subiu no terreno à procura de reentrar na contenda. Foi no contra-ataque de um pon-tapé de canto que surgiu o quarto golo. Com espaço para correr veio então ao de cima a mais-valia técnica da equipa de Alvalade. Ana Capeta, Solange Carvalhas, de grande penalidade, e Amélia Pereira fecharam as contas do jogo.

O jogo chamou muitos adeptos de A dos Francos, do Sporting e do futebol

Joel

Rib

eiro

FUTEBOL / 1ª DIVISÃO DISTRITAL DE INICIADOS

ESCOLA ACADEMICA 2TIAGO DIAS (LUCAS FAUSTINO), SAMUEL SILVA, GUILHERME RODRIGUES, JOÃO DURÃO, LEONARDO OLIVEIRA, RÚBEN RAMOS (1), CARLOS SANTOS, LEONARDO LOURENÇO, BERNARDO CARVALHO (FRANCISCO ALVES), MAXIM MOISA (1) (RENATO GALVEIAS), DINIS CAÇOILA (GUILHERME ANTUNES), ALEXANDRE MIGUELTREINADOR: JOÃO EUSÉBIO

CALDAS “C” 2 GUILHERME MARANHÃO, DIOGO SOVERAL, JOÃO ALEXANDRE, DAVID MORGADO (ARNEO WELLINGTON), JOÃO GONÇALVES, ROBERTO SILVA, LOURENÇO JARDIM (JOSÉ NETO), AFONSO JESUS, MIGUEL PRIMO, AFONSO GOMES (JOÃO CORREIA), GUILHERME MADEIRA, HENRIQUE MATEUS, FRANCISCO NAZARÉ.TREINADOR: VÍTOR HENRIQUES AO INTERVALO: 2-1

No passado domingo dia 19 de Fevereiro, jogou-se a 13ª jornada da 1º Divisão do Cam-peonato Distrital de Iniciados, numa manhã onde tudo previa um jogo bem disputado e equilibrado, entre as duas equipas das Caldas, devido às equipas estarem juntas na tabela classificativa. Começou melhor a equipa da Académica, num lance onde faltou frieza na finalização e que acabou por se tornar fácil defender

para a equipa do Caldas. Tal como se diz na gíria “quem não marca sofre”, e acabou por ser a equipa do Caldas a marcar primeiro, num lance de falta de atenção da defesa Academista. Após o golo sofrido a equipa da casa não baixou os braços e lutou pelo jogo, conseguindo segurar o jogo criando algumas oportunidades. Foi numa dessas diversas oportunidades que o capitão Rúben Ramos fora de área, num lance bem construído desde a defesa, fez o empate. Pouco tempo depois num bom cruzamento do lateral Leonardo Oliveira, Maxim faz o segundo para a equipa da casa, ficando assim o marcador 2-1 merecido, ao intervalo. Na segunda parte, o jogo foi mais equili-brado a meio campo, com algumas opor-tunidades para cada lado. Aproveitando o Caldas alguma dificuldade da equipa da casa em assumir o jogo. Acabou por ser de grande penalidade que o Caldas empata o jogo, num lance bem ajuizado pela equipa de arbitragem. De agradecer a todos os pais, familiares, amigos presentes que ajudaram e apoiaram todos os jogadores e pelo apoio logístico ao supermercado E’leclerc e Transwhite.

Jogo bem disputado e equilibrado

Ruben Ramos marcou pela EAFDR

Page 30: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

30 Desporto 24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

FUTEBOL DE 7 / CAMPEONATO DISTRITAL HES – SUB13 SÉRIE D

FUTEBOL DE 7 / TORNEIO DISTRITAL INFANTIS SUB 12

Caldas vence e é líderMUNICIPAL DA QUINTA DA BONECA, CALDAS DA RAINHA

ÁRBITROS: RAFAEL MARQUES E HUGO PRADIANTE, AF LEIRIA

CALDAS A 3DIOGO CASTANHEIRA, FRANCISCO FERREIRA, GUILHERME SANTOS, GUILHERME LOPES, LOURENÇO ALEXANDRE, DAVID GESTEIRO, BERNARDO BARROS, GUILHERME PORTELA, TIAGO GUIMARÃES, PEDRO VAN ZELLER, HUGO ANJOS, JOÃO BATISTATREINADOR: TIAGO LOURENÇO

AE ÓBIDOS 0MICAEL CIÊNCIA, DIOGO SANTOS, DUARTE SANTOS, GUILHERME MARTINS, LEANDRO FREITAS, MIGUEL SEDAS, RAFAEL NEVES, RUBEN BARROS, TIAGO OLIVEIRA, JOSÉ SANTOS, DAVID CHAVESTREINADOR: DIOGO GOMESAO INTERVALO: 1-0MARCADORES: GUILHERME LOPES (6’), TIAGO GUIMARÃES (34’) E GUILHERME SANTOS (52’)

Joel [email protected]

O Caldas venceu a AE Óbidos pela primeira vez nesta temporada (após um empate na primeira fase e outro na primeira volta) e assumiu a liderança da série, aproveitando o empate casei-ro do Peniche com o Alcobaça.Foi uma vitória merecida dos calden-ses, equipa do Caldas muito aguerrida, que foi sempre mais rápida sobre a bola que a AE Óbidos e aquela que teve durante quase toda a partida o comando das operações.A AE Óbidos, desfalcada para este encontro de Gonçalo Duarte e Yann Cherel nunca conseguiu pôr o Cal-das em cheque. De resto, ambos os guarda-redes – que actuaram 30 mi-nutos cada um – acabaram por ser as principais figuras da equipa obidense.O Caldas teve uma primeira parte de grande domínio e só um punhado de grandes defesas de Micael Ciência

evitou que o marcador fosse mais des-nivelado que o 1-0 que se verificava ao intervalo. O golo caldense foi apontado ao sexto minuto de jogo por Guilherme Lopes, que na sequência de um canto conseguiu dominar na área e colocar a bola fora do alcance do guarda-redes.O Caldas voltou a marcar cedo na se-gunda parte, ao minuto quatro, numa saída muito rápida de Guilherme Por-

tela e Van Zeller, finalizada por Tiago Guimarães.A AEO só conseguiu responder após o terceiro golo – apontado por Gui-lherme Santos numa jogada de insis-tência. Podia ter reduzido num lance em que ficou a dúvida se a acção de Diogo Castanheira sobre Guilherme Martins, junto à linha de fundo, foi ou não legal.

A equipa do Caldas A venceu e subiu à liderança

A equipa da AE Óbidos perdeu pela segunda vez esta época

Joel

Rib

eiro

Joel

Rib

eiro

Bom jogoARECO/COTO 5MIGUEL LIMA, GONCALO FERREIRA, DUARTE PEREIRA, MIGUEL CORREIA, MARTIM FELGAS, BERNARDO SILVA, JOAO HORTA, DUARTE MARQUES, DINIS FERREIRA, ANDRÉ KOLYANETS (C). TREINADOR: PEDRO FELGAS E ADJUNTO CLÁUDIO GAMA. DELEGADOS MARCO SILVA E VANESSA FERREIRA.

BIBLIOTECA IR 3LUKENY, RODRIGO, PEDRO, JOAO, FRANCISCO, TOMAS, MIGUEL , JOAO FERREIRA,  GONCALO,  RUI, GUSTAVO, RODRIGO LOPES, DANIEL.

No passado Sábado, estas equipas voltaram novamente a encontrar-se e a proporcionar um jogo recheado de emoção. Na primeira parte, os coman-dados por Pedro Felgas, a mostrarem uma maior superioridade e com muita qualidade de jogo. Tal não se traduziu no fim desse período de jogo. Apesar de atacar mais e melhor a ARECO/COTO também cometia alguns erros defen-sivos e das até poucas vezes em que tal aconteceu, foi castigada devido a eficácia do adversário, ficando o resultado em 2-2 no final desse tempo. Na segunda parte já não se viu um jogo coletivo tao forte e bem conseguido de parte a parte. No entanto o querer e a muita

garra da equipa da casa, permitiram-lhe adiantar-se no marcador sem nunca mais deixar que a equipa de Valado de Frades chegasse à sua baliza (excepção a um único lance). Foi um excelente desafio com duas boas equipas recheadas de bons e prometedores executantes e que

estão ambas de parabéns pela forma como disputaram o jogo. O resultado final saldou-se justamente em 5-3. O futebol da ARECO/COTO (parceria com a Academia de Futebol Victor Sousa) é apoiada pelas prestigiadas empresas LOGIQUEEN e TRANSWHITE.

Infantis sub 12 da ARECO/Coto

FUTEBOL 5 / 1º TORNEIO DISTRITAL TRAQUINAS B

Superioridade da Escola Académica na segunda parte

ESCOLA ACADEMICA 3AFONSO SILVA, FRANCISCO WANG, GONÇALO FRANCO, LUCAS FERREIRA, MARTIM EUSÉBIO, SALVADOR COSTURAS, SANTIAGO LOPES E TOMÁS MIGUEL.TREINADOR: RAFAEL TERESO

ARECO/COTO 0MIGUEL DIONÍSIO, RAFAEL SANTOS, DIOGO ALVES, FRANCISCO SILVA, SANTIAGO PARREIRA, ANDRÉ FIGUEIREDO, MALIK AMO E SIMÃO NEVESTREINADOR: JOÃO PACHECO

Na manhã de sábado (18 de Fevereiro), encontraram-se as equipas da Escola Aca-démica e da Areco no escalão de Traquinas B, para a 7ª jornada do 1º Torneio Distrital.Na 1ª parte assistiu-se a bastante equilíbrio entre as duas equipas, onde as ocasiões de golo foram escassas devido ao facto de o jogo ter sido bastante disputado em zonas do meio campo.

Na segunda metade do encontro a equipa da Escola Académica entrou melhor, come-çando a circular mais a bola pelas laterais criando diversas oportunidades de golo. E foi através de uma jogada pela lateral que a equipa da E.A.F. chegou ao golo (cruzamen-to e remate ao segundo poste). A equipa do Coto reagiu bem à desvantagem, criando logo de seguida uma oportunidade clara de golo com a bola a bater no poste. A partir daí a Escola Académica apresentou um jogo bem mais organizado tendo concretizado mais dois golos. Bom jogo entre as equipas que ficou mar-cado pela 1ª parte bastante equilibrada e pela superioridade que houve da Escola Académica na segunda metade.A E.A.F. agradece mais uma vez o apoio de todos os amigos e familiares, bem como ao E-Leclerc e Transwhite pelo apoio logístico.

Traquinas da Escola Académica de Futebol

DR

CALDAS “B” 2 GONÇALO COLUMBANO, AFONSO RODRIGUEZ, VLADIMIR, GABRIEL BOTELHO, PEDRO SÁBIO,DIOGO SOUSA, SANTIAGO MATEUS (1), MIGUEL SÁBIO, FRANCISCO VENTURA (1), SANTIAGO SILVA.

ALFEIZERENSE 2BERNARDO PESSOA, ALEXANDRE PIMENTEL, GUILHERME ASCENÇÃO, GUILHERME SANTOS (1), JOÃO PIMENTEL, TIAGO RAMALHETE, FRANCISCO SENA , LOURENÇO ALMEIDA(1), JOÃO BERNARDINO, DIOGO ALMEIDA, SANTIAGO AGOSTINHO, RAFAEL VAN DER PLAS.

Num jogo nem sempre bem  jogado  a equipa do Caldas chega primeiro a van-tagem ao qual a equipa do Alfeizerense

responde logo de seguida tendo con-seguido restabelecer o empate,   mas seria a equipa do Caldas que já perto do intervalo fez o 2 a 1 . Inicio da segunda parte com maior procura do golo do empate por parte da equipa de Alfeiz-erão o qual  o viria a conseguir  através de um remate bem colocado.O jogo terminou com a equipa do Caldas a ter mais  procura do golo da vitória mas o encontro acabou por terminar empatado.  Acabou assim a primeira fase do Torneio Traquinas “A” grupo F, em que o S.U.Alfeizerense acabou sem derrotas.

TORNEIO DISTRITAL TRAQUINAS “A”

Alfeizerense terminou torneio sem derrotas

ÁRBITRO: CARLOS PINTOR

PHOZ FREE 1CAGUINCHA, J. PINHEIRO, RUI RODRIGUES (C), RODRIGO, CESÁRIO, RUI PEDRO, VALA, N. FAUSTINO, B. GOVERNO, BERNARDO (1), NUNO SILVA.SUPLENTES: VALDEMAR, RODOLFO, RUI BARRADAS, TIAGO, ARTUR, HÉLDER PEDRO, M. CARLOS, MIGUEL.MISTER: BARRADAS. DELEGADO: R. CARVALHO.

LOURINHANENSE 2FILIPE SANTOS, AURELIANO, P. FONSECA, QUINTAS, HÉLDER, P. MARQUES (C)(1), CANOA, TONY, P. DIONISIO, BALAKOVE (1),GENTIL.SUPLENTES: M. FERNANDO, M. GAMA, D. NUNO, P. TORCATO.MISTER: ALFREDO SANTOS. DELEGADO: LUIS MANUEL

O Phoz Free recebeu no Parque de jogos Luis Filipe da Gama, nas Gaeiras, os veteranos do Lourinhanense, no que foi o reatar de convívios entre este dois grupos.

O Phoz Free começou o jogo da melhor maneira, pois adiantou-se no marcador bem cedo, mas os forasteiros reagiram e chegaram à igualdade ainda na primeira parte. No 2º tempo o jogo foi muito repar-tido, bem disputado, com ocasiões de golo para ambos os lados, e quando nada fazia prever um jogador caldense provocou uma grande penalidade que foi transformada em golo e alterou o resultado final em que o mais certo era o empate.A 3ª parte foi à mesa de “Os Queridos”, e como é habitual aqui houve mesmo empate, e ainda houve tempo para recordar velhos tempos, pois o responsável do Lourinhanen-se jogou vários anos no Caldas Sport Clube.Próximo jogo do Phoz Free dia 4 de Março, no campo Luis Duarte, pelas 17 horas, com a Serrana. Barradas

FUTEBOL / VETERANOS

Grande penalidade alterou o resultado final

DR

Page 31: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

31Desporto24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

FUTEBOL / DIVISAO HONRA LIZSPORT

Peniche embateu na muralha de ÓbidosAE ÓBIDOS 1RUBEN, RAFAEL LOURENÇO, NUNO LOPES, RICARDO SANTOS, JEFFREY, DANI (C), BRUNO SANTOS, ANDRÉ CRUZ (MAÇÃS), JOÃO LUÍS (RUI VIEIRA), PERDIZ E MARCELO (PATACHO)SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: DUARTE E TIAGO VASQUEZTREINADOR: JOÃO MADRUGA. TREINADOR ADJUNTO: JOÃO PINTO. DELEGADO: JORGE MUNHÁ. MASSAGISTA: MANUEL CAEIRO

GD PENICHE 1CÉSAR, FRED, MARCO, RUI, CARDOSO, MARINHO (GUSTAVO), LUIS (C), TELMO (GASPAR), PAULINHO (AMAR), TIAGO E VALDIR.SUPLENTES NÃO UTILIZADOS: PAULO, DAVID E CARLOS.TREINADOR: VITOR MARTINS. DELEGADO: JOÃO VIOLA

AO INTERVALO: 0-0MARCADORES: ANDRÉ PERDIZ E VALDIR

A AE Óbidos recebeu no passado Do-mingo a equipa do Peniche para se defrontarem na 18ª jornada da Divisão de Honra Distrital, repartindo os pontos no bom jogo de futebol com muitos lances de emoção e polémica à mistura.O Peniche desde cedo teve a iniciativa de jogo, conseguindo alguns lances de cruzamentos para a área do Óbidos com perigo, principalmente através de lances de bola parada. O Óbidos foi remetido ao seu meio campo onde evidenciou uma boa organização defensiva, no entanto quando podia espreitava o contra-ataque, criando perigo para a baliza do Peniche. Antes do intervalo o árbitro decidiu ser protagonista e assinalou penalti a favor da equipa visitante, quando num canto viu uma luta de posição entre Bruno Santos e o atleta de Peniche, Paulinho chamado à

conversão falhou a baliza e pouco depois chegou o intervalo. O Óbidos surpreendeu o Peniche nos primeiros 15 minutos da segunda parte fazendo uma pressão muito alta, con-seguindo assim criar várias ocasiões de golo, que chegou por André Perdiz de cabeça ao segundo poste a encostar um cruzamento bem medido de Marcelo.Se a tarefa já estava muito difícil para o Peniche ainda ficou mais. Os seus atletas procuraram entrar na bem organizada de-fensiva do Óbidos de várias formas, mas só através de livres e cantos conseguiam por Ruben à prova, até que perto do final, depois de um livre lateral, num lance

muito confuso em que Valdir consegue introduzir a bola na baliza com o braço, o árbitro e o seu assistente validaram o golo, chegando assim o empate. Até final foi um jogo de muita luta e emoção, com os atletas a verem muitos cartões amarelos e um vermelho a Rui Pinto do Peniche depois de falta grosseira.As duas equipas estão de parabéns pela entrega que tiveram ao jogo, presen-teando os espectadores com um jogo de futebol emotivo.A equipa senior é patrocinada pela ProPortugal, Anselmo das Molas, Escola de Condução Rafael Bordalo Pinheiro e Mastertest.

Equipa senior da AE Obidos

DR

EQUITAÇÃO

A festa do ensino em AlfeizerãoO Centro Equestre Internacional de Alfei-zerão (CEIA) recebeu no fim-de-semana de 18 e 19 de Fevereiro, em simultâneo, o campeonato regional de ensino do centro e um concurso Dressage nacional (CDN).Foi num absoluto clima de boa disposição, tranquilidade e festa que a competição se desenrolou ao longo do fim-de-semana em Alfeizerão, o regional de ensino do Centro teve lugar no sábado, e o CDN de-correu ao longo de sábado e domingo, CDN que teve também provas de Paradressage.Foram 2 dias de ensino de altíssimo nível, com muitos concorrentes, muito público nas bancadas, e com as instalações do CEIA a provarem a sua grande utilidade e versatilidade, fervilhando de vida ao longo da competição.No campeonato regional de ensino do centro, Pedro Santos apresentou na prova preliminar 1 Hebraico alcançando (60.10 %), na prova preliminar 3 Carolina Pais com Ziara alcançou a pontuação de (58.53%), Louis Steyaert montou Zarco para pontuar (61.94%) em elementar 2, na prova Media 1 ficou em 1º lugar, Madalena Barbosa/Ziara (63.33%) e em 2º lugar Mário Sobral/Ditador (58.38%).Na Paradressage houve provas de vários graus, na prova de grau V Team Maria Sampaio Claro que montou Nervo alcançou (62.29%) no sábado, no domingo em grau V individual fez a pontuação de (61.67%).

Na prova de grau I Team de sábado, José Neves com Mariola venceu alcançando (61.13%) e voltou a vencer no domingo des-ta vez no grau I individual com (57.86%), Rita Lagartinho que montou Macarena ficou no segundo lugar com (61.13%) no sábado e no domingo (51.37%) respecti-vamente. Na prova de grau II Team no sábado e Grau II individual no domingo, Sara Oliveira Duarte venceu nos dois dias na sela de Dan-ciano (65,40%) e (62.01%), João Castelo com Oposto de Foja ficou no segundo lugar com as médias de (63.89%) no sábado e (57.06%) no domingo.Prova de grau III Team no sábado, Maria Inês Teixeira montou Lycomede para uma nota média de (66.27%), no domingo em grau III alcançou a nota de (59.95%).Na categoria preliminar I, a vencedora de sábado foi Ana Rita Santos com Italico, atingindo a pontuação (67.84%), no domin-go em preliminar II venceu David Tainha/ Icone de Portugal (64.85%).Na prova elementar I de sábado Luis Azeitona/Hipparion venceu com a nota de (69.79%), no domingo em elementar II a vitória sorriu-lhe novamente, desta vez com (69.56).Uma das categorias mais concorridas, acabou por ser a média, com 14 conjuntos à partida, foi João Castelão que levou a melhor nos dois dias sagrando-se ven-

cedor nos graus I e II respectivamente ao montar Girão das Salgadas, (69.04 %) no sábado e (65.70%) no domingo. A classe de juvenis estava incluída, nas provas médias e Francisca Castro Monteiro que montou Weserprinz 3 levou a melhor nos graus I e II, com (67.93%) sábado e (69.65%) no domingo respectivamente.Nas provas Complementar I e II de sábado e domingo, João Castelão voltou a eviden-ciar-se no sábado vencendo a prova com Gavião das Salgadas (65.72%), no domingo com a pontuação de (64.87%) Nelson Aleluia e Figo das Arcas venceram a prova.Martim d’Orey Meneres montou Equador para a vitória em Young Riders nos dois dias de concurso, alcançando a pontuação de (66.97%) no grau Team de sábado, e (68.60 %) no grau Preliminary de domingo.Classe FEI Juniors Team, Mateus Sousa Abecassis foi vencedor ao montar Vendet-to C no sábado, pontuando (66.71%) , Cata-rina Lucas Lopes com Capuccino d’Atela, foi a vencedora da prova FEI Juniors Individual de domingo com (65.22%).Nos cavalos novos FEI, participaram Maria Pais do Amaral com Gronskovlunds Rommeo na prova dos 7 anos (75.16%) no domingo, Vasco Mira Godinho com Herói do Seixo, participou nos 5 anos, este con-junto alcançou a brilhante nota de (81.80%) no domingo.Na prova de St. Georges, foram 9 os

conjuntos a competir, mas o grande destaque vai para João Torrão, que ao montar Equador, venceu no sábado com (70.31%), e voltou a vencer Intermediária I no domingo, desta vez com (68.51%),o 2º lugar ficou reservado para Maria Padrão Caetano com Falcão (69.52%)no sábado e (68.51%) no domingo.Grande Prémio com 3 conjuntos inscritos, Duarte Nogueira com Beirão, Pedro Torres com Ahoto e Ricardo Ramalho com Despi-nio. Vencedor de sábado Duarte Nogueira/Beirão pontuação de (68.43%), no Grande

Prémio Especial de domingo o vencedor foi Ricardo Ramalho com Despinio(67.58%).A Federação Equestre Portuguesa, no-meou para o elenco técnico do Campeo-nato de Dressage Nacional e Campeonato de Ensino Regional do Centro, os juízes, Joaquim Fernandes, Carlos Lucas Lopes, Eugénio Paixão, Rita Moura Carneiro e Alexandra Fernandes.A competição está de volta ao CEIA já no fim-de-semana de Carnaval, 25 e 26 de Fevereiro, desta vez para um concurso nacional de saltos B.

DR

PIMPÕES 21-82 Santarém Basket Os sub16 receberam o Santarém Basket e, apesar da boa réplica, acabaram por perder o jogo com os escalabitanos por 21-82, resultado que, na nossa opinião, é exagerado, em especial no que respeita à diferença de pontos.

TAÇA NACIONAL SUB18M 3.ª JORNADA

Salesianos 89-74 OS PIMPÕES Os sub18 foram até Lisboa defrontar o Sale-sianos das Oficinas de São José. Também aqui a nossa equipa não foi feliz, embora tenha feito um grande jogo e discutido o resultado até ao fim.

SUB14 E SUB18 OFERECEM VITÓRIAS EM DIA DE ANIVERSÁRIO D’OS PIMPÕES

Foi uma tarde de domingo fantástica para o basquetebol d’Os Pimões, em dia do 79.º aniversário da SIRP. Sub14 e Sub18 jogaram este domingo, dia 19, no Pavilhão da ES Rafael Bordalo Pinheiro. Às 15 horas os Sub18 e às 17:00 os Sub14.

TAÇA NACIONAL SUB18M 4.ª JORNADA

OS PIMPÕES 62-54 SC Marinhense No primeiro jogo da tarde encontraram-se os finalistas da fase final distrital de Leiria: Os Pimpões (campeões) e o SC Marinhense (vice-campeões). Quem pensou que iria ver o mesmo “filme” enganou-se. Apesar dos “actores” serem os mesmos, assistiu-se a uma partida de elevado ritmo (até parecia que 24 horas antes ninguém tinha jogado),

onde, quer os caldenses, quer os marinhens-es, quiseram mostrar que estavam ali para discutir o resultado. No final do primeiro tempo o jogo estava como começou. Empatado. Apenas com a diferença de que cada equipa já tinha marcado 14 pontos (14-14). A partir do segundo tempo as coisas foram mudando e ao intervalo os nossos atletas já comandavam o jogo com seis pontos de vantagem (30-24). Vantagem aumentada no terceiro tempo, 43-41, que chegou a estar, a dois minutos do final, em doze pontos. Todavia, a equipa da Marinha Grande que no sábado havia perdido frente ao nosso próximo adversário (dia 4 de Março, o Estoril Basket), por 116-51 acabaria por dar boa réplica nos instantes finais, terminando o jogo com oito pontos de desvantagem.

TAÇA REGIONAL SUB14M 1.ª JORNADA

OS PIMPÕES 79-33 ABA/IPCB Quanto aos sub14, pode dizer-se que os nossos miúdos souberam aproveitar o jogo para praticar um bom basquetebol, frente à equipa de Castelo Branco que apesar de mostrar empenho e raça, não fez o suficiente para assustar a nossa equipa, nem mesmo no terceiro período quando a equipa técnica d’Os Pimpões colocou em jogo os 5 mais novos atletas da equipa, dois dos quais ainda mini12. Apesar de se puder dizer que foi um jogo fácil, não se pode deixar de referir que assim o foi graças aos nossos sub14 que jogo a jogo vão mostrando mais maturidade, maior confiança, bem como mais rapidez e qualidade de jogo de equipa.

Sub 16 e sub 18 masculinos perdem os jogos no SábadoBASQUETEBOL / TAÇA REGIONAL SUB 16M 2.ª JORNADA

Envie-nos as suas notícias para

[email protected]

Page 32: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

32 Desporto 24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

ATLETISMO

Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia participou no Triatlo do Paul

No dia 18 de Fevereiro a Associação de Atletismo de Lisboa, realizou a prova de Triatlo Técnico para Infantis + Provas Extras, na Pista Carlos Lopes em Paul, Torres Vedras. A equipa de Atletismo da Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Ba-leia, participou nas Provas Extras com

12 atletas, sendo de realçar o grande desempenho do atleta Rodrigo Porfírio, que venceu a prova de 80 metros e ficou em 3º lugar na prova de 800 metros, no escalão de Iniciados.Participaram na prova de (80 metros) Cíntia Silva e Rodrigo Porfírio; nos (200 metros) Maria Fonseca, Leonardo Santos

e Tomás Barreto; nos (600 metros) Ma-falda Santos; nos (800 metros) Cíntia Silva, Rodrigo Silva, Guilherme Doirado, Henrique Pereira e Rodrigo Porfírio; nos (1.500 met-ros) Maria Fonseca, Tomás Barreto, Rui Lino, José Passos e o Treinador Vítor Santos.

José Oliveira

A equipa da Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia

Rodrigo Porfírio venceu os 80 metros e ficou em 3º lugar nos 800

DR

DRDR DR

DR

PATINAGEM ARTISTICA

Hóquei Clube das Caldas faz quase pleno em teste de modalidadeNo fim de semana, 18 e 19 de Fevereiro teve lugar na Nazaré testes da modalida-de de patinagem artística, o HCC teve 16 atletas em prova, obtendo 15 aprovações, o que deixa o clube muito orgulhoso de todos os atletas, da treinadora Ana Rita Pires e do Adjunto Emanuel Figueiredo, o empenho, a dedicação e o esforço de todos tem-se reflectido nas provas de níveis. É de louvar o trabalho dos técnicos, assim como dos atletas. A acompanhar a equipa, esteve no sábado a seccionis-ta Clara Reis e no domingo a seccionista Sandra Fernandes e a Vice Presidente da secção de patinagem Alice Silva. Estive-ram presentes a prova no nivel I iniciação os atletas: Afonso Campos, Beatriz Silva, Maria Ines Cascalheira e Bruna Marques, no nivel II iniciação: Leonor Primo, Jaime

Santos e Margarida Ferreira, no nivel III iniciação: Mihaela Martea e Érica Silva, no nivel IV iniciação: Andreea Martea,

Catarina Ramalhete, Carolina Pereira, Lara Santos, Mikhael Onutsky e Tatiana Fuzei-ro, no nivel I de livres Carolina Cotrim.

BADMINTON

Realizou-se no passado dia 18 de Fe-vereiro de 2017, no Centro de Alto Ren-dimento de Badminton o 3º Momento dos Torneios de Divulgação. A prova foi organizada pelo MVD - Movimento Desportivo. Este Torneio tem como principal objectivo divulgar a modalida-de e incentivar os mais jovens à prática desportiva. Foram entregues medalhas aos três primeiros classificados por escalão e sexo, atribuídos pela FPB.

Estiveram presentes cerca de 55 atletas em representação de vários clubes e Escolas da Região; MVD-Movimento Desportivo, ARECO-Associação Recrea-tiva e Cultural do Coto, Agrupamento de Escolas de Proença a Nova e Associação Espeleológica de Óbidos.O Torneio teve início às 10H realizando--se inúmeros jogos nos diversos esca-lões, desde os sub-11 aos sub-19 tanto nos masculinos como nos femininos.

3º Momento dos Torneios de Divulgação

MVD no 2º Torneio de Clubes Não Seniores – AACRealizou-se no passado sábado, dia 18 de Fevereiro no Pavilhão III do Estádio Universitário de Coimbra o 2º torneio de clubes Não Seniores com o MVD a ser representado por dezasseis atletas: Matias Rosa e Francisco Daniel em Sub-11; Madalena Fortunato e Tomás Sacramento em Sub-13; Margarida Botelho, Carolina Miranda, João Brito, Diogo Daniel e Luís Ventura em Sub-15; Catarina Marques, Sara Teixeira, Pedro Martins, Lourenço Rosa e Filipa Lopes em sub-17; Guilherme Ferreira e Afonso Costa em Sub-19.Neste torneio os atletas do MVD porta-ram-se muito bem tendo conseguido seis primeiros lugares, seis segundos lugares e cinco terceiros lugares. Em Sub-11, prova de Singulares Homens, Matias Rosa e Francisco Daniel classifi-caram-se em segundo e primeiro lugar respectivamente. No escalão de Sub-13, Madalena For-tunato faz o pleno, conseguindo três primeiros, em Singulares Senhoras, Pares Senhoras com a sua parceira Lara Santos do CBL e em Pares Mistos com

Tomás Sacramento, este mesmo atleta classificou-se em terceiro lugar em Singu-lares Homens perdendo para o vencedor da prova. Em Sub-15, Margarida Botelho foi a pri-meira classificada e Carolina Miranda a terceira em Singulares Senhoras, na prova de Pares Mistos o par João Brito/Carolina Miranda foram os segundos classificados.No escalão de Sub-17, na prova de Pares Senhoras, Sara Teixeira/Mariana Martins (DCB) ficaram em segundo lugar e Catari-na Marques/Filipa Lopes classificaram-se em terceiro lugar, em Pares Mistos Catari-na Marques/João Fernandes (AAC) foram os segundos classificados, nesta mesma prova Lourenço Rosa/Sara Teixeira fica-ram em terceiro lugar e em Pares Homens Lourenço Rosa/Pedro Rocha (CFBG) também foram os terceiros classificados.Finalmente, no escalão de Sub-19, na prova de Singulares Homens, Guilherme Ferreira foi o vencedor e em Pares Mistos Guilherme Ferreira/Mariana Antunes (AAC) ficaram em segundo lugar da prova.

Os 16 atletas não seniores do MVD portaram-se bem em Coimbra

DR

Catarina Carvalho histórica com duas finais na SuíçaA esquiadora caldense Catarina Carvalho fixou elevada a fasquia na sua primeira par-ticipação em campeonatos do mundo, que foi também a estreia de atletas portuguesas nestas provas. A atleta atingiu as finais do slalom e do slalom gigante.Chegar às finais era a vontade de Catarina Carvalho, mas não um objectivo assumido, até porque não existia uma referência em relação a que as esquiadoras portuguesas poderiam valer nestes campeonatos. Como Gazeta das Caldas publicou na edição da semana passada, Catarina Carvalho foi 54ª na prova de slalom gigante, no conjunto das descidas de qualificação. O lugar permitiu--se integrar as finais, disputadas na quarta--feira e nas quais entraram as 50 melhor cotadas na hierarquia mundial. Nesta final não se apurou para a última descida, mas conseguiu o 83º registo, o que significa que ultrapassou muitas das atletas que se tinham qualificado à sua frente.Mas as melhores expectativas estavam apontadas para a prova de slalom, dispu-tada na sexta e no sábado. Apesar de não se ter qualificado novamente para a descida decisiva (na qual só entram as 49 mais rápi-das da primeira descida, Catarina Carvalho cumpriu a pista de St. Morritz em 1.11.94 que

lhe garantiu a 60ª posição.Já de volta a Portugal, a esquiadora cal-dense disputou e venceu no passado dia 21 de Fevereiro o Campeonato Nacional

Universitário, que se realizou na estância de esqui da Serra da Estrela.

ESQUI ALPINO

Catarina Carvalho brilhou na Suíça e continua a dominar em Portugal

Page 33: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

33Desporto24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

RUGBY / TORNEIO REGIONAL DA PRIMAVERA RUGBY VII SUB-14

DR

DR

RUGBY / CONVÍVIO DE APOIO À SELEÇÃO NACIONAL DE ESCALÕES SUB-8, SUB-10 E SUB-12

Os Sub-12 Pelicanos presentes no Jamor em apoio aos LobosNo passado dia 18 de Fevereiro (Sába-do) o Rugby Juvenil encheu o JAMOR, no CONVÍVIO NACIONAL antes do jogo Portugal vs Polónia.Esta foi uma grande festa de apoio à Seleção Nacional de Rugby num encontro do Rugby Europe Trophy. Participaram neste convívio mais de 1100 jovens joga-dores provenientes de todo o país. Nota altíssima para a Associação de Rugby do Sul pela excelente organização do evento.Durante a manhã entraram em campo os Lobinhos (Sub-8, Sub-10 e Sub-12), à tarde todos os caminhos foram dar ao Campo de Honra do Estádio Nacional para apoiar os Lobos (Seleção Nacional Sénior).O Caldas Rugby Clube esteve represen-tado pela sua valorosa equipa de SUB-12: Diogo Oliveira, Martim Domingues, António Casimiro, Diogo Chaves, Hugo Tavares, Diogo Silva, Tomás Coutinho e William Auwerkerken, Eduardo Egrejas e António Pardal. Treinador: Pedro Mada-leno. Treinador-Adjunto: Diogo Coutinho. Diretores de equipa: Paulo Coutinho e Frederico CasimiroO CRC disputou 3 jogos durante a ma-nhã, batendo-se de igual para igual, com algumas dificuldades, mas sempre com grande determinação. Uma palavra de apreço ao Agronomia pela ajuda e

cedência de 2 jogadores.Resultados:Caldas RC - / Benfica Rugby - 1 (ensaio de William Auwerkerken)St Julians - 4 / Caldas RC ensaio de Hugo Tavares)Agronomia Rugby - 1 / Caldas RC -1 (ensaio de Hugo Tavares)Da parte da tarde e durante o intervalo do jogo da seleção, o CRC obteve uma valorosa vitória frente ao Benfica Rugby por 1 – 0 com um ensaio do Diogo Silva.Os jovens rugbistas Pelicanos aprovei-taram esta excelente oportunidade para

demonstrar, ao imenso público presente, a sua entrega ao jogo e as já apreciáveis capacidades técnicas. De louvar, acima de tudo, o comportamento discipli-nado e de grande participação que tiveram ao longo de todo o programa desportivo.Os nossos Pelicanos, hoje também Lobinhos, tiveram um prémio final - a oportunidade de conviverem pessoal-mente com os Lobos.Um grande bem-haja aos pais e restantes familiares que se deslocaram a Lisboa para apoiar esta jovem equipa.

A equipa sub 12 do Caldas Rugbi Clube

Os Pelicanos sub-14 deslocaram-se ao Colégio St. Julians, em Carcavelos, para disputar a 3ª jornada do Torneio Regional da Primavera de Rugby VII. A equipa do Caldas RC não contou, desta feita com os atletas do Torrense Rugby e teve ainda mais algumas ausências, pelo que se apresentou com apenas 9 atletas para uma competição em que teria que disputar 5 partidas.Esta jornada teve a participação de 16 equipas, representando, para além da equipa da casa e do Caldas RC, o Benfica Rugby, o Sintrense, o GD Cascais, o Eri-ceirense, a Academia Rugby Setúbal, o Colégio Pedro Arrupe, o Sporting Rugby, o CR Vila da Moita, o S.J. da Talha, o Bele-nenses Rugby, o Elvas e o RC Loulé e perto de 200 atletas participantes.Sorteado no Grupo B desta jornada a equipa Pelicana defrontou, em primeiro lugar, a equipa da Academia Rugby Setúbal. Algo apáticos, sem reação face à atitude agressiva, no bom sentido dos Setubalenses, os Caldenses não conse-guiram impor o seu jogo e o resultado, de 3-1 a favor do adversário, foi totalmente justificado.No jogo seguinte uma vitória sobre o Ericeirense, por 5-1. Reencontrando-se os Pelicanos não tiveram dificuldade em concretizar um conjunto de jogadas bem

conseguidas.O terceiro jogo, contra a sempre forte equipada da casa, proporcionou uma partida muito disputada, que o Caldas RC comandou sempre, mas sem nunca conseguir uma distância pontual que o colocasse a coberto da sempre resposta determinada do adversário. O resultado final de 4-4 espelha bem este equilíbrio.Os resultados colocaram a equipa no 2º lugar do grupo e o apuramento para a disputa do 5º ao 8º lugar da Jornada. No jogo seguinte, contra a fortíssima equipa do Belenenses Rugby, o Caldas RC não teve capacidade de resistir a um conjunto com mais presença física e mais Rugby. O resultado de 0-10 foi o corolário claro desta diferença.Finalmente, e no último encontro, a equi-pa Pelicana encheu-se de brio e impôs-se com naturalidade, perante o CR Vila da Moita, triunfando por 3-1.O CRC alinhou com: André Kravchuck, António Pardal, Eduardo Egrejas, João Paula, José Contreras, Lucas Vitorino, Ma-nuel Carriço, José Lopes, José Vasconcelos. Treinador: Ricardo Marques. Diretor de Equipa: Eduardo EgrejasUm agradecimento muito especial à Transwhite pela cedência do transporte à CM Caldas da Rainha e aos seus patroci-nadores.

Caldas RC com prestação meritória

DUATLO

CROSS TRAINING

Cross games: quem está em forma?No passado sábado decorreu a segunda edição dos Cross Games do ginásio Ba-lance. O torneio de cross training envolveu 25 atletas e tinha como objectivo descobrir quem está mais fit (em forma).A prova dividia-se em três eliminatórias chamadas WOD’s (work of the day – tra-balho do dia). Estas são compostas por um conjunto de exercícios como correr, levantar pesos, subir e descer escadas ou saltar à corda.Cada atleta recebia uma pontuação em cada WOD, que permitia aos melhores, tanto homens como mulheres, apurarem--se em duas categorias (scaled e rx). Scaled é uma categoria um pouco menos exigente que Rx.No final realizaram-se quatro WOD’s que apuraram os mais fit do Balance em cada categoria. Margarida Silva (scaled femini-no), Nuno Ribeiro (scaled masculino), Ana Costeira (rx feminino) e João Leitão (rx masculino) foram os vencedores.O evento começou às 8h30 e terminou perto das 14h00. Pautou-se pelo bom

ambiente, com os atletas a puxarem uns pelos outros.Vítor Ilharco, responsável pela Área 51 (secção do Balance de cross training), disse à Gazeta das Caldas que este é um treino com uma intensidade maior do que o normal e que prepara as pessoas para

as exigências do dia-a-dia. “Mas o mais importante aqui é o convívio”, salientou, revelando que a segunda parte do torneio era à mesa, ao jantar.No final todos os participantes receberam um WOD Book personalizado, onde podem registar os seus tempos. I.V.

Os 25 participantes na II edição do torneio

Isaq

ue V

icen

te

Duatlo do Cadaval regressa a 5 de MarçoRealiza-se na manhã de 5 de Março (domingo) o 17.º Duatlo do Cadaval – Campeonato Nacional de Grupos de Idade, iniciativa do Município do Cadaval com o apoio da Federação de Triatlo de Portugal. Prevista está uma elevada afluência participativa e a presença de figuras de renome da modalidade. Para os curiosos, voltará a realizar-se a habitual prova aberta, também ela com troféus a atribuir. Inscrições até 27 de Fevereiro.Para os desconhecedores desta moda-lidade desportiva, o Duatlo constitui-se por dois segmentos de corrida, inter-calados por um segmento de ciclismo.

O Duatlo do Cadaval voltará a subdivi-dir-se em prova aberta, na distância su-per sprint, e prova principal, na distância sprint, a qual este ano é Campeonato Nacional de Grupos de Idade.A prova principal, exclusiva para atletas federados, arranca por volta das 11h00, realizando-se também em percursos circulares. Incluirá cerca de 5 km de corrida (duas voltas), seguida de 22 km de ciclismo (duas voltas) e regresso a um circuito de corrida de 2,5 km (uma volta). Voltando a partida a fazer-se na Rua das Castanholas, o parque de transição fica situado no Parque de Lazer e a meta no Largo da Misericórdia (Cadaval).

Haverá uma zona de espetáculo es-pecífica para o ciclismo, novamente localizada junto à panificadora, no entroncamento com a Av. Francisco Sá Carneiro.O regulamento e percursos deste 17.º Duatlo do Cadaval estão disponíveis no site oficial da Federação de Triatlo de Portugal (http://www.federacao-triatlo.pt), devendo as inscrições ser feitas, através do referido site, até às 24h00 do dia 27 de fevereiro, sofrendo agra-vamento se realizadas no dia da prova.O trânsito estará como habitualmente condicionado, ou mesmo suspenso, nas vias/ruas em que a prova decorra.

SUECA / ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA O FUTSAL

Torneio de sueca do Catarinense foi um êxitoDurante dois dias [10 e 11 de Fevereiro] 64 equipes, 128 jogadores, 32 mesas e 32 ba-ralhos de cartas transformaram a freguesia de Santa Catarina na capital da “sueca”.A iniciativa partiu da Associação Cultural Recreativa Catarinense que decidiu orga-nizar este torneio como forma de angariar receitas para a secção de Futsal do Clube Catarinense.Apesar de ser a primeira vez, não podia ter corrido da melhor forma e a organização já pensa em nova edição para 2018, com números ainda mais ambiciosos! Diferente do futsal, a “sueca” não tem limite de idade e esta competição de cartas contou com joga-dores dos 20 aos 80 anos, oriundos de várias freguesias, nomeadamente Santa Catarina, Relvas, Mata de Porto Mouro, Cumeira, Casal do Bicho, Casal da Coita, Granja Nova, Ri-bafria, Redondas, Carvalhal Benfeito, Casal da Estrada, Benedita, Candeeiros, Arrimal, Vimeiro, Frei Domingos, etc…Segundo David Germano da organização do torneio e direcção do Catarinense, este evento “teve um impacto positivo para todos, sobretudo os mais velhos, que saíram

de casa e foram conviver e socializar com os mais novos”. Além das emoções típicas do popular jogo de cartas e do salutar convívio entre gerações, os participantes desfrutaram ainda de um delicioso jantar e de algumas ofertas, bem características daquela freguesia: um canivete gravado, alusivo ao torneio, foi oferecido a todos os jogadores.David Germano sublinhou que “todos os eventos e movimentos feitos pelo A.R.C.CATARNENSE têm como funda-mento sustentar o Clube do Catarinense na modalidade de Futsal. O clube tem 70 atletas federados, atletas entre os 8 e 32 anos, distribuídos pelos escalões Traquinas, Benjamins, Infantis, Iniciados, Juniores e Seniores”.

Vencedores:1º Pedro Rocha – Ricardo Rocha | Mata de Porto Mouro2º Daniel Germano – Carlos Coutinho | Santa Catarina3º João Ramalho e Zé Costa | Relvas3º Serafim Grilo e Tito Lucas | Benedita

DR

Page 34: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

34 Desporto 24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

NATACAO

Pimpões/Cimai vence o XIV Troféu Cidade Caldas da Rainha – Absolutos

Pódio com a equipa dos Pimpões em primeiro lugar

Integrado no calendário da ANDL e da FPN, decorreu no passado dia 11 de Fevereiro, no Complexo Municipal de Piscinas de Caldas da Rainha, a XIV edição do Troféu Cidade de Caldas da Rainha, em Absolutos.Participaram nesta competição 232 na-dadores em representação dos seguin-tes clubes: ADBA, ADPM, ADST, ANAM, BSCN, CIRL, CNTN, CNAL, CLAC, CNNZ, CNPE, GESL, IDV, MO, NDAP, NDA, SLB, PIMPÕES/CIMAI.A equipa dos Pimpões/Cimai era com-posta pelos seguintes nadadores:Mariana Barbosa, Maria Caiado, Pedro Carriço, Maria Carvalho, Pedro Correia, Lara Cotrim, Leonor Cristino, Alexandre Cruz, Manuel Ferraz, Ana Sofia Ferreira, Constança Gomes, Sebastião Gomes, Ângela Henriques, Inês Henriques, San-dra Machado, Beatriz Miguel, Bernardo Sousa Pereira, Constança Rodrigues, João M Santana, Constança Silva, Diogo Barros Silva, Inês Soares e Ana Correia Sousa.A XIV edição do Troféu Cidade de Caldas da Rainha, manteve a estrutura da prova relativamente à de 2016, que consiste num sistema de competição em duas sessões, de manhã eliminatórias e finais na parte da tarde.Mais uma vez as bancadas da Piscina Municipal estiveram com uma boa moldura humana para assistir às eli-minatórias, situação que se repetiu no período da tarde para a realização das finais, tendo a competição, decorrido em bom ritmo e com um excelente ambiente.

100m Mariposa GRUPO 1 MASC2º Francisco Ribeiro, Constantino Naval da Nazaré 58.54 3º Joao Miguel, Santana Pimpões/Cimai 58.69

100m Bruços GRUPO 2 MASC1º Bernardo Sousa, Pereira Pimpões/Cimai 1:08.95 3º Alexandre Quitério, Anastácio Bene-dita Sport Club 1:17.10

100m Livres GRUPO 3 MASC1º David, Martyn, Benedita Sport Club 57.76 2º Afonso Filipe, Costa Naval da Nazaré 58.36

200m Estilos GRUPO 3 MASC3º Paulo Sergio, Ferreira, Naval da Nazaré 2:36.31

200m Estilos GRUPO 2 MASC1º Bernardo Sousa, Pereira, Pimpões/Cimai 2:17.02

100m Mariposa GRUPO 3 FEM2ª Constança Alexandra, SILVA Pim-pões/Cimai 1:14.99 3. Sofia Viola, Abreu, Naval de Peniche 1:16.19

- 100m Mariposa GRUPO 2 FEM1. Rita Afonso, Belo Benedita Sport Club 1:07.96 2. Constanca Filipa, Rodrigues, Pim-pões/Cimai 1:10.68 3. Maria Campos, Caiado, Pimpões/Cimai 1:11.39

100m Mariposa GRUPO 1 FEM1ª Inês Jacinto, Henriques, Pimpões/

Cimai 1:04.22

100m Costas GRUPO 3 FEM1ª Catarina Rodrigues, Silva, Naval de Peniche 1:18.90 3ª Angela Jacinto, Henriques, Pimpões/Cimai 1:20.60

100m Bruços GRUPO 3 FEM3ª Ana Correia, Sousa, Pimpões/Cimai 1:23.49

100m Bruços GRUPO 2 FEM1ª Mariana Alves, Barbosa, Pimpões/Cimai 1:20.83 459

100m Bruços GRUPO 1 FEM3ª Ana Sofia, Ferreira, Pimpoes/Cimai 1:20.67 461

100m Livres GRUPO 3 FEM2ª Constanca Alexandra, Silva Pimpões/Cimai 1:06.96 439

100m Livres GRUPO 2 FEM3ª Mariana Alves, Barbosa Pimpões/Cimai 1:04.13

200m Estilos GRUPO 3 FEM1ª Alexandra Cordeiro, Silva, Alcobaça 2:40.11 440

-200m Estilos GRUPO 2 FEM1ª Rita Afonso, Belo, Benedita Sport Club 2:32.57 2ª Constanca Filipa, Rodrigues Pim-poes/Cimai 2:38.23 3ª Ines Apolinario, Soares Pimpões/Cimai 2:43.54

-200m Estilos GRUPO 1 FEM1ª Inês Jacinto, Henriques, Pimpoes/Cimai 2:23.51

Relativamente ao desempenho dos na-dadores dos Pimpões/Cimai os mesmos obtiveram os seguintes resultados:Recordes Pessoais: 56Recordes do Clube: 1 - João Miguel Santana 100M JúniorMedalhas obtidas - 17: Ouro : 5; Prata: 5; Bronze: 7 - Inês Henriques (G1) 1º aos 100M e 200E;- Constança Rodrigues (G2) 2º 100M e 200E - Ana C Sousa (G3) 3º 100B e 200E - Bernardo S Pereira (G2) 1º 100B e 200E - Constança Silva (G3) 2º 100M e 100L - Inês Soares (G2) 3º 200E Mariana

Barbosa (G2) 1º 100E e 3º 100L - João M Santana (G1) 2º 100B e 3º 100M - Ana S Ferreira (G1) 3º 100B - Maria Caiado (G2) 3º 100M

Colectivamente sagrou-se vencedor a equipa da casa PIMPÕES/CIMAI , tendo a classificação ficada ordenada da seguinte forma:- 1º Pimpões/Cimai com 206 Pts - 2º SLB com 194 Pts - 3º CNTN com 152 Pts - 8º BSCN com 60 Pts - 18º ADPM com 0 Pts

A já tradicional imagem de marca do Troféu, a famosa Estafeta Australiana, “ PRÉMIO SURFOZ”, teve como grandes vencedores os nadadores: Masculino: Afonso Rosa - CNTN e em Feminino: Carolina Matos – ANAMMais uma vez, não podemos de deixar de agradecer à Câmara Municipal de Caldas da Rainha, na pessoa do Exmº Sr. Vereador do Desporto, Eng. Alberto Pereira, que muito honrou a organização do evento, ao comparecer na entrega dos prémios. Um agradeci-mento à União das Juntas de Freguesia de Santo Onofre e Serra do Bouro, Nª Srª do Pópulo, Coto e São Gregório, ao Arneirense e a um vasto conjunto de empresas: A.P Carriço, Lda, Alternância, Lda, Hortintas, Faustino e Filho Lda, Manuel Ferreira Rodrigues, Amaro da Silva, Lda, Fernando Santos, Fernando Botelho, Lda, LPM, Pacha - Soc. Hotelei-ra, Lda; Raciocinio Claro; Caldas Peças, Lda; A. Marques; Surfoz, CooAgrical; Águas Vimeiro e Expoeste, que gentil-mente cedeu as cadeiras, que permite instalar os atletas nos cais da piscina. Um especial agradecimento à ESAD, ao Prof. Fernando Carradas e aos alunos do Curso de “Design de Produto - Cerâmica e Vi-dro, autores dos Troféus que premiaram os vencedores das várias finais, a quem publicamente agradecemos e desejamos as maiores felicidades futuras.Um Muito Obrigado aos funcionários dos Pimpões em serviço nas piscinas municipais, pela sua generosidade e disponibilidade e às famílias dos atletas dos Pimpões, que mais uma vez se solidarizaram e colaboraram na medida das suas possibilidades na organização da Prova. A todos um muito obrigado e até Abril para os Troféus de Cadetes e Masters, até lá faça desporto, pratique natação, nade nos Pimpões.

DR

DR

Pimpões/Cimai no Meeting Internacional de Lisboa

Organizado pela Associação de Natação de Lisboa, decorreu nos passados dias 18 e 19 de Fevereiro, no Complexo Olímpico de Piscinas do Jamor (p50m) a 9ª edição do Meeting Internacional de Lisboa WOS.Participaram nesta competição 606 nadadores (337 masculinos e 269 femi-ninos), em representação de 76 Clubes/Seleções. Sendo de referir a presença de 68 nadadores espanhóis, 14 israelitas, 5 húngaros e 3 italianos. a equipa dos Pimpões/Cimai, esteve representada pelos seguintes nada-dores: Mariana Barbosa; Maria Caiado; Pedro Correia; Sebastião Gomes; Inês Henriques; Bernardo Pereira; Constança Rodrigues e João Miguel Santana.Numa competição que teve como figuras de destaque as nadadoras;Diana Durães, SLB, ao estabelecer novo recorde nacional absoluto dos 200L com 2:01.78, superando os seus 2:02.40 e nos 800L bateu o recorde nacional sénior com 8:36.58, garantindo o mínimo A para os Mundiais de Budapeste nos 800L. Destaque também para a ex-nadadora dos Pimpões/Cimai, Victoria Kaminskaya, agora no ESJB, ao obter um novo recorde nacional absoluto dos 200E com 2:14.51.Relativamente ao desempenho dos atletas dos Pimpões/Cimai, tendo em conta que se tratou da primeira prova em

piscina de 50m, pode-se considerar como uma participação positiva e que deixa bons indicadores para o resto da época:Resultados obtidos:Recordes Pessoais: 19Classificações obtidas: - Inês Henriques 2º 200M; 4º 400L; 8º 400E e 200L- Constança Rodrigues 22º 200M; 35º 200B; 40º 200E; 50º 400L- João Miguel Santana 23º 50B e 100M; 33º 50M; 35º 200E- Bernardo S Pereira 25º 200B; 36º 200E; 37º 200M- Mariana Barbosa 37º 200B; 40º 100B; 63º 100L; 78º 200L- Maria Caiado 37º 100M- Pedro Correia 32º 200C; 33º 50C Parabéns aos nadadores dos Pimpões/Cimai, pelos resultados obtidos e o es-forço desenvolvido, estando em plano de destaque as nadadoras :- Inês Henriques ao participar em 4 Finais A, todas as provas disputadas, tendo obtido um muito honroso 2º lugar nos 200M. - Maria Caiado pela obtenção do Tac Nacional ao 100M.Mais uma vez os nadadores dos Pimpões/Cimai, tiveram um desempenho que prestigiou a Instituição e a Cidade que representam.

Atletas dos Pimpões no Complexo Olímpico de Piscinas do Jamor

CAMINHADAS

Caminhada em Chiqueda concelho de AlcobaçaNo domingo, 5 de Março de 2017, às 09h30 irá decorrer uma caminhada em Chiqueda, concelho de Alcobaça. Partida e chegada Parque dos Monges. Inscrições para o almoço no restaurante Parque dos Monges até 2 de Março para reservas 262.581.306.Organização do Parque dos Monges com o apoio dos Caminheiros das Caldas da Rainha e Óbidos.

CAMINHADA NA REDINHA CONCELHO DE POMBAL

No domingo, 12 de Março de 2017, às 09h30 irá decorrer o passeio pedestre na Redinha, concelho de Pombal, integrada nas Comemorações da Batalha da Redinha. Saída de Caldas da Rainha de autocarro às 7 horas da manhã do Hotel Cristal.Organização: Junta de Freguesia da Redinha, com o apoio do Museu de Ciclismo de Cal-das da Rainha e apoios e participação dos Caminheiros das Caldas da Rainha e Óbidos.Para mais informações: 919.088.066. email: [email protected].

Page 35: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

35Desporto24 de Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

VOLEIBOL / I DIVISÃO NACIONAL

Sp. Caldas ‘rouba’ um ponto à Fonte Bastardo em jogo épicoSP. CALDAS 2NUNO PEREIRA, TIAGO PEREIRA, AFONSO REIS, KIKÁ, LUÍS MOREIRA, CALAÇA, SIMÃO TEIXEIRA, JOÃO FERNANDES, JOSÉ JARDIM, MIGUEL AGAPITO, DIOTO OLIVEIRATREINADOR: JÚLIO REIS

FONTE BASTARDO 3A. GUERREIRO, GERSON, J. RICARDO, TEIXEIRA, POLLOCK, J. MONTEIRO, CAÍQUE, RANGEL, DIOGOTREINADOR: JOÃO JOSÉPARCIAIS: 21-25, 28-30, 33-31, 25-20, 13-15

Joel [email protected]

Cerca de 200 pessoas assistiram a um jogo épico entre Sp. Caldas e Fonte Bastardo, que fez da turma caldense a segunda a ‘roubar’ pontos a uma equipa da chamada Elite – só o S. Mamede o tinha conseguido antes. Foi um jogo disputadíssimo, com mais de 2h30 de duração, que teve como apogeu um terceiro set com um total de 64 pontos. A decisão na negra favoreceu os açorianos pela margem mínima.Já na partida disputada nos Açores o 3-0 escondeu um jogo de qualidade por parte dos caldenses, com sets bastante disputados. Em casa os leões elevaram a fasquia e com uma pontinha de sorte podiam, e mereciam, ter até vencido a partida.Só numa curta fase do primeiro set os campeões nacionais subjugaram os caldenses. Entre a primeira e a segunda pausa técnica os insulares levaram o marcador de 5-8 para 8-16. A partir daí dos caldenses não mais estiveram em xeque. Fizeram uma recuperação notável

logo naquele set, com um parcial de 5-1 reaproximaram-se do adversário e en-costaram nos 20-21. A equipa dos Açores levou a melhor na parte final do set, que fechou em 21-25, mas os caldenses sabiam agora que podiam discutir o jogo. E foi o que fizeram.Houve um grande espectáculo no Pa-vilhão Rainha D. Leonor, com pontos longos, alguns salvamentos espantosos, remates certeiros, e também erros, blocos, ases, reviravoltas no marcador, decisões polémicas… tudo o que um grande jogo tem que ter.O Sp. Caldas esteve no comando em grande parte do segundo parcial e teve quatro pontos de set (dois deles atribuí-dos e desperdiçados por quatro erros de serviço consecutivos) para empatar a partida a um, mas foram os açorianos a fazer 2-0 à segunda tentativa.

O desfecho dramático, garantido com um bloco de Gerson, podia desmoralizar a equipa caldense, mas tal não aconteceu. O Sp. Caldas voltou a dominar grande parte do set, voltou a falhar quatro opor-tunidades para fechar o parcial antes do adversário e concedeu as duas seguintes ao adversário. Mas desta vez o filme não se repetiu. O set foi ainda mais longo e o desfecho favorável aos caldenses.Os campeões nacionais reagiram à hi-pótese de deixar pontos nas Caldas com uma entrada forte no quarto set, mas os pupilos de Júlio Reis não estavam para modas. A recuperação foi lenta mas cons-tante e já comandavam aos 10-9, desta vez para não mais a largarem. O empate fez-se com a diferença mais expressiva no encontro.Na negra as equipas deram tudo por tudo. O Sp. Caldas chegou a liderar por

4-1, mas a mudança de campo já foi com os açorianos na frente com 7-8. As equipas alteraram vantagens, mas três pontos consecutivos dos visitantes com o resultado em 12-11 colocaram a Fonte em excelentes condições para garantir o triunfo.No sábado os caldenses venceram o Ac. Espinho por 1-3.

João Fernandes, jogador do Sp. Caldas

UNIÃO, TRABALHO E ACREDITAR

O segredo foi a equipa estar mui-to unida, mesmo quando começá-mos a perder e a ficar distantes a equipa manteve-

-se sempre firme, a acreditar que é possível e isso foi a base da nossa boa exibição. A conclusão que podemos tirar é que se acreditarmos que é possível, e se trabalharmos para isso, as coisas acabam por correr como nós queremos. A equipa está bem e a evoluir. Está a ser uma boa experiência, fui bem recebido, agradeço por tudo o que me está a proporcionar.

Francisco Matos, tr. adjunto do Sp. Caldas

ESTA ATITUDE ATÉ AO FIM

Houve uma decisão da equipa de arbi-tragem no segundo set em que ficámos a perder 2-0 e podia ter sido diferente. Depois dessa má decisão a equipa des-compensou um pouco, mas focámo-nos

no que tínhamos que fazer, conseguimos empatar a dois com o actual campeão nacional e na negra foram pormenores. Mesmo na fase em que eles se distan-ciaram a equipa nunca perdeu a cabeça, esteve sempre focada. É um ponto muito importante, porque ninguém pontua com esta equipa. Este jogo é para repetir, se o fizermos em todos os jogos vamos discu-tir o terceiro lugar. Tivemos a infelicidade de perder o Phelps no jogo de sábado mas foi um jogo controlado.

João Fernandes jogou no lugar do lesionado Phelps

DR I DIVISÃO NACIONALJORNADA 17LEIXÕES 1 VC VIANA 3CASTELO MAIA 3 ESMORIZ 1SP. ESPINHO 3 FONTE BASTARDO 2V. GUIMARÃES 3 S. MAMEDE 0MADALENA 0 SL BENFICA 3AC. ESPINHO 1 SP. CALDAS 3JORNADA 18LEIXÕES 0 SP. ESPINHO 3V. GUIMARÃES 2 CASTELO MAIA 3MADALENA 3 VC VIANA 2AC. ESPINHO 0 ESMORIZ 3SP. CALDAS 2 FONTE BASTARDO 3SL BENFICA 3 S. MAMEDE 0CLASSIFICAÇÃO J V D PTS GSSL BENFICA 18 18 0 54 16SP. ESPINHO 18 15 3 44 18CASTELO MAIA 18 15 3 42 20FONTE BASTARDO 18 14 4 42 13V. GUIMARÃES 18 10 8 30 17ESMORIZ 18 10 8 29 16S. MAMEDE 18 7 11 22 17SP. CALDAS 18 6 12 21 22VC VIANA 18 5 13 18 17AC. ESPINHO 18 4 14 10 28MADALENA 18 2 16 7 26LEIXÕES 18 2 16 5 24JORNADA 19 26 FEVEREIROV. GUIMARÃES LEIXÕES 15H00SP. ESPINHO MADALENA 17H00CASTELO MAIA AC. ESPINHO 17H00VC VIANA SP. CALDAS 18H00ESMORIZ SL BENFICA 17H00FONTE BASTARDO S. MAMEDE 18H00

EcoSprint / Rações Avenal inicia nova temporadaFoi na Moçarria, no último domingo, que os atletas dos escalões de formação da Ecosprint/Rações Avenal, cumpriram a primeira prova do Campeonato Regional da Associação de Ciclismo de Santarém, na vertente de BTT. Depois de uma breve paragem de inverno, voltaram às competi-ções com muita determinação. Para alguns foi a primeira vez que foram postos à prova, para outros foi um novo desafio a alteração de escalão, pelo acréscimo de dificuldade e para outros foi igualmente desafiante a responsabilidade de serem atletas de 2º ano no escalão.Os 12 atletas participantes estiveram todos à altura dos novos desafios, sendo que coletivamente, conquistaram o 4º lugar entre 16 equipas. Muitos parabéns a todos:Pupilo: João Pedro (promoção); Benjamim: Maria Pedro; Iniciados: Bernardo Henriques | Guilherme Ribeiro | Dinis Martins; Infantis: Rodrigo Silva | Olavo Barreto | Tomás Henri-ques; Juvenis: António Morgado | Gonçalo Mateus | Daniel Manning | Renato Alves; Cadetes: Abel Martins.Continuamos a contar como sempre com os importantes apoios da União de Freguesias

de N. Sr. do Pópulo Coto e São Gregório, do Município das Caldas da Rainha e dos patrocínios: Rações Avenal, SA; Nutea; Re-cipremio, SA; Obiverde-garden center; Salão Millénio do Caldas Internacional Hotel; Con-

feitaria dos Sabores; Car; Ribeiro & Marques, Lda; Ruluauto; Polispor; BikeZone Caldas da Rainha e ainda com a colaboração dos familiares e amigos que em conjunto apoiam este projeto.

Pódio de Benjamins com Maria Pedro em segundo

BTT

DR

DR

TENIS / CAMPEONATOS DE EQUIPAS DA ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE LEIRIA

Regional Absoluto em Singulares e Pares - Torneio Dr. Calheiros ViegasO Clube de Ténis das Caldas, deslocou-se no passado fim de semana a Torres Novas para defrontar o Clube Local, no cumpri-mento de jornadas que haviamsido adiadas devido à chuva. Da parte da manhã, a equipa senior caldense,formada por Ricardo Canhão, Diogo Agostinho, Simão Medeiros, Filipe Rebelo eDuarte Sousa, num jogo renhidamente disputado, venceram os Torrejanos por 3-2.À tarde, jogaram as equipas de juniores, com vitória tambem para o Clube de Ténis

das Caldas por 4-1. Os jovens jogadores das Caldas da Rinha, formaramsua equipa com David Nobre, Gonçalo Luz, Duarte Sousa e Gonçalo Santos.No proximo fim de semana nos Campos de Ténis do Parque D. Carlos I, terá lugar o Campeonato Regional Absoluto da Associação de Ténis de Leiria e,numa organização do Clube de Ténis das Caldas, efectuar-se-á tambem no Parque de 17 a 19 de Março, o tradicional Torneio Dr. Calheiros Viegas, paraveteranos dos 35 aos 60 anos de idade.

Jogadores do Clube de Ténis das Caldas

10€

22,50€

PUB.

Page 36: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

36 Necrologia 24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

José Rebelo Catarino

N: 17-10-1938 F: 01-03-2015

DOIS ANOS DE ETERNA SAUDADE

Estarás sempre nos nossos corações.Esposa, filho e nora participam que será celebrada Missa pelo seu

Eterno Descanso dia 01-03-2017 pelas 19h na Igreja da Nossa Senhora da Conceição em Caldas da Rainha.

CALDAS DA RAINHA

José Carlos Coutinho Jacinto

N: 21-04-1935 F: 28-02-2016

1º ANO DE ETERNA SAUDADE

As pessoas que amamos não morrem apenas partem antes de nós.Sua família participa que será rezada missa no dia 28-02-2017 na igreja

da Nossa Senhora da Conceição, para que descanse em Paz.

BEM HAJA

IN MEMORIAM

FALECIMENTOS

Fernando Desidério Henriques

N: 02-05-1919 F: 24-02-1997

VINTE ANOS DE ETERNA SAUDADE

Já faz 20 anos que partiste meu querido marido, pai e avô.Eterna saudade de tua esposa, filha e neto.Descansa em Paz.

Celebra-se missa pelo seu eterno descanso e de seus pais e sogros, no dia 26 na Igreja de Tornada pelas 12h.

Manuel Bernardino

N: 1931 F: 24-02-2016

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

Da esposa filho e netosObrigado pelo trabalho e honestidade que fizeste em toda a tua vida.

Pelos bons exemplos, sempre em saudade.

Por todos os tempos até à eternidade (1595)

(1663)(0000)

(0058)

(0000)

(0061)

Loja 1R. D. João de Ornelas 14T.: 262 959 211 F.: 262 959 3022510-074 ÓBIDOS

Loja 2R. Joaquim Soares, 5 BT./F. 262 978 2142500-497 FOZ DO ARELHO

CALDAS DA RAINHA

Cassilda Maria Henriques Luizinho de Sousa

N: 28-07-1936 F: 14-02-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Agência Funerária Caldense (0023)

CALDAS DA RAINHA

Margarida Honório da Silveira

N: 21-01-1932 F: 15-02-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Agência Funerária Nova Poseiro (0023)

OLHO MARINHO

Joaquim Marques Rafael

N: 14-12-1935 F: 17-02-2017

AGRADECIMENTO

A Empresa Terralavanda, Lda, na pessoa do seu gerente Sr. Horácio Marques, agradece a todos os seus funcionários, clientes fornecedores, colaboradores e amigos a solidariedade demonstrada aquando do falecimento do seu ente querido.

Agência Funerária de São Martinho do Porto (0023)

Praceta António Montez, 4 - 7º Frt. - 2500-112 Caldas da Rainha Tel: 262 101 451 / 962 804 775 / 916 456 453

O Melhor astrólogo que actua em Portugal e na Europa, em ciências ocultas, com ���������������� ����������������������������������������������������������� ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������!������������������������������"�������������������#���������������� �$��������� ����%��� #���������������������������&������������������������'������(����������������������)�������������������������������������������������������������� �������������*�����������������������������"��������+������������������ ���������������� ��������+�������������/6��� �*���7�����8���������������������9+������������������������������������(�������������������������������������������

Desde as 08h às 22 h. de Segunda a Sábado.

MESTRE SANE

(0014)

Astrólogo – EspiritualistaProfessor

FATITel. 262 103 853 - Telem: 967706740 Telem.911584979

Trabalho GarantidoGrande astrólogo, espiritualista e curandeiro, ajuda a resolver to-dos os problemas, Gs. Dotado de poderes absolutos nas magias branca e negra. Ajuda sempre com resultados positivos, proble-mas relacionados com amor: família, trabalho, doenças espiritu-ais, justiça e impotência sexual, vícios, descobrir algo que o pre-ocupa. Retira bruxedo e feitiçarias, todos os trabalhos de inveja e mau olhado. Faz trabalhos à distância e é considerado um dos me-lhores profissionais no país. Conhecedor de casos desesperados, o Professor Fati - será indispensável para realizar os seus sonhos. Não deixe agravar o seu problema

AT E N D E T O D O S O S D I A S , D A S 9 h à s 2 1 h , P E S S O A L M E N T E O U P O R C A R TA .AV E N I D A 1 º D E M A I O , n º 1 8 , 4 º D t o . 2 5 0 0 – 0 8 1 C A L D A S D A R A I N H A

(0064)

Construção e Renovação• Construção de edíficios e moradias• Restauros• Construção de muros• Trabalhos de pintura• Impermeabilizações• Telhados• Trabalhos de máquina• Trabalhos de pladur / Tectos falsos

Orçamentos Grátis919 335 054 ou 262 832 857 (1929)

ACEITAMOS UTENTES PARA LAR DE DIAAsseguramos o serviço de transporte

PORTAS - JANELAS - MARQUISES - DIVISÓRIAS DE BANHEIRAS E CHUVEIROS - COLOCAÇÃO DE VIDROS - REDES

MOSQUEIRAS - ESTORES, ETC.

EMAIL: [email protected] | SITE: www.pimentaluminios.com

CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO

Rua do Compromisso, 33 Bairro dos Arneiros Caldas da RainhaTel: 262 831 055 - FAX 262 838 028 - Telem.: 917 302 917

José Luís Pimenta Filipe

Pub.

Page 37: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

37Necrologia24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

Maria Rosa da Conceição

N: 04-06-1921 F: 17-02-2017

A família agradece a todos os que nos acompanharam nesta dolorosa despedida.Um especial agradecimento à equipa de urgência do CHO – Hospital Distrital das Caldas da Rainha, aos Bombeiros

Voluntários das Caldas da Rainha, à Enfermeira Manuela do Centro de Saúde, à Enfermeira Graça Rito e Liliana Sobral e ao Dr. Luís Gambino.Agradecemos também ao Dr. Rodrigo Garcia, Urologista do Hospital de Santa Maria, por tudo o que fez por

ela desde o início.Um agradecimento especial à Associação da Ramalhosa e ao Centro de Dia do Coto, nomeadamente à Dra.

Tânia, pelos cuidados prestados nos últimos dias.Muito, muito obrigada

Família Caetano

Agência Neves Agência Neves Agência Neves

Agência Neves Agência Neves Agência Neves

Agência Neves

FALECIMENTOS

VALE SERRÃO - ALVORNINHACALDAS DA RAINHA

Maria Rosada Conceição

N: 04-06-1921 F: 17-02-2017

AGRADECIMENTO

Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era desejo, a família vem desta forma agradecer todas as provas de pesar, amizade, solidariedade e carinho recebidas aquando do falecimento e funeral desta nossa ente querido.

LUANDA - ANGOLAIMAGINÁRIO - CALDAS DA RAINHA

Carla do Rosário Filipe de Carvalho

N: 18-06-1971 F: 15-02-2017

AGRADECIMENTO

A família vem por este meio testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quanto se dignaram assistir ao funeral, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade e pesar.

SERRA DO BOURO (GRANJA)CALDAS DA RAINHA

Rosa da Glória Morgado

N: 16-05-1934 F: 15-02-2017

AGRADECIMENTO

Dada a impossibilidade de fazer pessoalmente, como seria desejo, a família vem por este meio agradecer a todos os amigos as provas de carinho e de pesar pelo falecimento e funeral desta nossa ente querido.

ALCAIDE - FUNDÃOCALDAS DA RAINHA

Florinda FaíscaFerreira Sequeira

N: 28-03-1929 F: 19-02-2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e carinho que lhes foram dirigidas durante o funeral da nossa ente querido.

SOBRAL DA LAGOA / ÓBIDOS

José Joaquim Eusébio

N: 1925-10-02 F: 2017-02-15

AGRADECIMENTO Sua filha, genro, netos e bisneta na

impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos um muito Obrigado

LISBOACALDAS DA RAINHA

Maria de Lourdes Cochat Sabrosa Ferreira

N: 06-02-1929 F: 12-02-2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

CALDAS DA RAINHAOLHO MARINHO - ÓBIDOS

Vera LúciaRodrigues dos Santos

N: 14-12-1979 F: 19-02-2017

AGRADECIMENTO

Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era desejo, a família vem desta forma agradecer todas as provas de pesar, amizade, solidariedade e carinho recebidas aquando do falecimento e funeral desta nossa ente querido.

CALDAS DA RAINHA

José Luiz Soares Correia Nobre

N: 08-08-1944 F: 16-02-2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram com a vossa presença no funeral.

SANCHEIRA GRANDE / ÓBIDOS

Maria da Conceição Fragoeiro

N: 1927-09-15 F: 2017-02-19

AGRADECIMENTO Seus filhos, genro, noras e netos na

impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. Agradece reconhecidamente a todos os colaboradores e funcionários da Casa de Repouso de Santo António de A-dos-Francos, por todo o apoio, profissionalismo e dedicação.

A todos um muito ObrigadoAgência Funerária Tarzan Lda. Agência Funerária Tarzan Lda

(0020)

(0020)

(0020)

(0020)

(0022) (0020)

(0020)

(0020)

(0022)

Agência Neves Agência Neves

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – CALDAS DA RAINHA

Professora

Ermelinda de Jesus dos Santos

N: 20-12-1919 F: 15-02-2017

AGRADECIMENTO

Seus sobrinhos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio para comunicar o falecimento de sua tia e para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral, bem como a todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.Agradecem ainda os excelentes cuidados prestados pela All4Senior

e seus colaboradores.

(0020) (0020)

Agência Neves

VIDAISCALDAS DA RAINHA

Maria da Graça de Jesus Filipe Queirós da Silva

N: 07-04-1953 F: 11-02-2017

AGRADECIMENTO

A família vem deste forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e carinho recebidas pelo falecimento e funeral desta nossa ente querido.

CALDAS DA RAINHA

Luiz FilipeCoutinho dos Santos

N: 25-02-1952 F: 17-02-2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e carinho recebidas pelo falecimento e funeral deste nosso ente querido.

Agência Neves (0020) (0020)

Page 38: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

38

Pub.

(001

7)

Joel Ribeiro*[email protected]

Bobi, Tareco, Rex, Max, Lassie, Scooby-doo, Ideafix, Rantanplan… são alguns nomes de animais famosos. Há quem goste de dar aos seus animais de estima-ção nomes de figuras conhecidas, outros preferem nomes mais pomposos, mas existe alguma ciência que se pode aplicar à escolha do nome para o amigo de quatro patas, sobretudo nas alturas em que usa-mos o nome para atrair a sua atenção.Estudos dizem que os animais não associam o seu nome como tal. Ou seja, eles aprendem as palavras, ou os sons, e o facto de a usarmos com insistência faz com que reconheçam como algo que lhes é diri-gido, mas não sabem que esse som é o seu nome, tal como não sabem que a imagem que está no espelho é o seu reflexo.O nome deve ser, por isso, um som que o animal re-conheça facilmente e que lhe chame a atenção. Os sons fortes e os agudos são, para isso, as melhores opções. E o número de sílabas também pode ser im-portante, já que um som curto é mais facilmente cha-mativo que um longo. Quem não se lembra do famo-so São Bernardo Beethoven. Não há mal em dar ao

cão ou gato um nome comprido, mas talvez não seja má ideia arranjar-lhe um diminutivo. Voltando aos sons, estudos dizem que os nomes com a vogas “i” activam facilmente os receptores audio no cérebro do animal. Não é por acaso que os gatos utilizam sons agudos para chamar a atenção dos do-nos. As vogais fortes, como “s”, “c” ou “q” têm efei-tos idênticos.Stanley Coren, especialista em comportamento ca-nino, diz que o nome deve ter uma ou duas sílabas, mas idealmente duas, uma vez que permite uma maior variedade de entoações. A importância deste dado prende-se com as diferentes cargas emotivas que transmitimos quando estamos contentes, zan-gados ou apenas a brincar com o amigo de quatro patas.Alexandra Horowitz, especialista em cognição cani-na, alerta para que o nome escolhido seja um que o dono não se importe, nem tenha vergonha, de usar em público. E também que o nome não deve ser pa-recido com outras palavras que se usem com fre-quência com uma carga negativa - por exemplo o não. Isso trará o sentimento de medo cada vez que o chamar e criará confusão na sua mente.

Por este mesmo motivo é aconselhável que o animal seja tratado pelo nome nos mais diversos contextos e não apenas, ou maioritariamente, quando ele fez asneira.Em suma, o nome deve ser um que o dono goste e que o animal facilmente associe. Deve ser utilizado sobretudo em contextos positivos, que façam com que o seu amigo de quatro patas associe a amizade e carinho e não a punição, porque isso vai fazer com que fuja de si em vez de ir ao seu encontro sempre que o chama.Este é também um motivo pelo qual se pode, ou deve mesmo, mudar o nome a um animal adopta-do que venha de um ambiente de maus tratos. Um novo nome, será nesse caso, sinónimo de toda uma vida nova.O ideal é fazer uma pequena lista e, como às vezes vemos nos filmes, o melhor até pode ser deixar o próprio animal fazer a escolha!E já agora, se o seu gato às vezes não lhe respon-de quando o chama pelo nome, não se preocupe, ele reconhece a voz do dono e o som, pode é escolher ignorar…

*Com Mundo dos Animais

Escolher um nome para o animal, a ciência dá uma ajudaEscolher o nome para um animal de companhia é, por vezes, uma dor de cabeça, principalmente quan-do o processo é feito em família e cada membro tem uma proposta diferente. Mas a ciência dá algumas dicas que podem ajudar.

Perdidos, Achados & para Adopção

Cão adulto terá cerca de 5 anos, castrado e vacina-do para adopção responsável .

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

Gatinho adulto retirado da rua para adopção muito responsável. Castrado.

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

Cadelinha já com alguma idade que perdeu os donos. É quase cega e surda mas saudável e ainda com muito amor para dar. Extremamente meiga. Esterilizada.

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

Macho adulto de porte grande. Amigo do seu dono mas pouco dado com outros animais. Castrado.

Contactos: facebook carla.san-tos.944 ou cristiana.fonseca.31

DR

Page 39: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262095100

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal: 707210220

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Oeste: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva cp TE-78 [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - Isaque Vicente - cp.10292 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Janeiro - 32.000 (quatro edições).

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Caranguejo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

24/9 a 23/10

�Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio

21/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 19/02

�Peixes

20/02 a 20/03

�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

39Bloco de Notas24 Fevereiro, 2017Gazeta das Caldas

okupámente PALAVRAS CRUZADAS 35

meteorologia24 de Fevereiro a 2 de Março 2017

DOMINGO

15°8°

16Km/h NW 0.4 mm

6º FEIRA

17°10°

28 Km/hN0.1 mm

SÁBADO

16°10°

19 Km/h NW0.0 mm

2ª FEIRA

17°9°

22 Km/h SW6.5 mm

3ª FEIRA

12°10°

27 Km/h NW 8.8mm

4ª FEIRA

13°10°

42 Km/h NW 6.5 mm

5ª FEIRA

14°9°

19 Km/h NW0.0 mm

Fonte: www.tempo.pt

Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: Sentir-se-á muito alegre e bem-disposto. Aproveite bem este momento. Saúde: Esteja mais atento às suas necessidades fisiológicas. Consuma alimen-tos ricos em ferro. Controle o seu sistema nervoso para que a sua saúde não saia prejudicada. Dinheiro: Assuma com responsabilidade os seus compromissos profissionais. Honre a sua palavra. Números da Sorte: 10, 1, 4, 7, 8, 9 Pensamento positivo: Nunca deixo de sonhar!

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso Amor: Controle os ciúmes. Não seja tão possessivo com a pessoa amada pois esta pode sentir-se sufocada. Dê-lhe espaço para se movimentar. Saúde: Pratique um desporto relacionado com a água. O seu organismo necessita do contacto com este elemento para se sentir bem e equili-brado. Dinheiro: Poderá enfrentar uma situação difícil no seu ambiente laboral. Procure estar longe dos conflitos.Números da Sorte: 10, 2, 4, 5, 8, 7 Pensamento positivo: Eu mereço ter sucesso!

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Contribua para a harmonia fa-miliar com uma boa base de compreensão. Não acredite em boatos sobre uma pessoa da sua família. Procure saber a verdade através de uma conversa com a pessoa sobre quem falam. Saúde: Avalie o seu estado de saúde de uma forma consciente. Procure o seu médico de família. Dinheiro: O seu desempenho profissional será recompensado. Boas notícias a nível financeiro. Não desperdice oportunidades. Números da Sorte: 23, 5, 6, 15, 14, 8 Pensamento positivo: A vida reserva-me muitas surpresas.

Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação, agitação Amor: Combine um jantar onde possa reu-nir todas as pessoas que são importantes para si. Ajudá-lo-á a sentir-se melhor. Saúde: Evite abusar do café, pois pode provocar-lhe fortes dores abdominais. Dinheiro: Mostre o que vale e será bem sucedido. Não tema demons-trar as suas verdadeiras capacidades. Números da Sorte: 3, 6, 8, 4, 12, 11 Pensamento positivo: Aprendo a tran-quilizar a minha mente.

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória Amor: Entenda os pontos de vista do seu par e procure en-tender que cada pessoa tem a sua própria personalidade. Saúde: Viverá momentos de grande agitação mental. Tire uma hora no final do dia para relaxar. Dinheiro: Dê mais valor às relações entre os colegas. O bom ambien-te ajuda a aumentar a qualidade do trabalho. Números da Sorte: 12, 14, 15, 7, 8, 9 Pensamento positivo: Venço as minhas fragilidades!

Carta Dominante: 10 de Espadas, que significa Dor, Escuridão Amor: Procure passar mais tempo com a sua família. Será benéfico para todos. Saúde: Tendência para algum mau humor e irritabilidade. Faça exercícios de autocontrolo. Cuidado com o que come, corre o risco de ter uma crise de fígado. Dinheiro: Aprenda a ser um bom gestor das suas poupanças. Aos poucos irá ver a diferença na sua conta. Não seja demasiado tolerante. Podem aproveitar-se da sua boa vontade. Números da Sorte: 20, 8, 5, 45, 41, 33 Pensamento positivo: A luz da Fé dá-me força em todos os momentos.

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está em movimento. Amor: Opte pela tolerân-cia para resolver os seus problemas afetivos. Veja-a como uma virtude. Motivos familiares podem deixá-lo de mau humor. Não se deixe abalar, resolva as coisas com calma. Saúde: Faça uma alimentação mais equilibrada. O seu or-ganismo agradecer-lhe-á. Dinheiro: Semana muito favorável sob o ponto de vista profissional. O seu trabalho será reconhecido. Números da Sorte: 22, 33, 44, 4, 8, 5 Pensamento positivo: a vida é uma viagem cheia de surpresas.

Carta Dominante: Morte, que significa Renovação. Amor: Evite conflitos com familiares por causa de assuntos financeiros. Dê um passo de cada vez em prol da harmonia. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia e vitalidade. Aproveite para praticar exercício físico. Dinheiro: Procure não exigir tanto dos outros. Invista num negócio, pois o seu setor financeiro está bastante favorecido. Números da Sorte: 2, 5, 8, 1, 11, 3 Pensamento positivo: Todos os dias são bons para começar de novo.

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade Amor: Trabalhe mais o seu lado espi-ritual, pois isso vai ser bastante útil para controlar os seus impulsos. Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável. Alie a alimentação equilibrada à prática de exercício físico. Dinheiro: Uma promoção poderá recompensar o seu es-forço. A partir de agora aja de forma a corresponder a este voto de confiança. Números da Sorte: 6, 9, 4, 10, 20, 30Pensamento positivo: Tenho maturidade para tomar as decisões certas.

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências Amor: Os laços familiares fortalecer--se-ão e a paixão vai tomar conta de si. Saúde: Beba sumos naturais para fortalecer o organismo com vitaminas.Dinheiro: Rentabilize o seu dinheiro e invista em algo que lhe permita amealhar alguns lucros. Números da Sorte: 25, 14, 36, 8, 9, 11 Pensamento positivo: sou persistente nos meus planos, não desisto!

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade Amor: Um pequeno desentendimento poderá fa-zer com que ponha em risco uma amizade de longa data. Mantenha a calma. Saúde: O seu descontentamento com a sua silhueta levá-lo-á a pensar seriamente em fazer uma dieta. Dinheiro: A sua força de vontade será determinan-te para ultrapassar um desafio profissional. Continue empenhado. Números da Sorte: 11, 14, 44, 5, 8, 7 Pensamento positivo: Tenho ainda mais força nos momentos difíceis.

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto Amor: Torne os seus sonhos em realidade, declarando o seu amor à pessoa que preenche o seu coração. Saúde: Semana sem grandes problemas ao nível da saúde. Mantenha o equilíbrio. Dinheiro: Avalie bem as suas potencialidades, pois as mudanças de ocupação estão favorecidas. Lute pelos objetivos que pretende atingir a nível profissional Números da Sorte: 6, 9, 41, 40, 2, 23 Pensamento positivo: a confiança em mim mesmo ajuda-me a superar qualquer desgosto.

SOLUÇÕES NA EDIÇÃO DE 2 MARÇO

CALDAS DA RAINHA

horóscopo 24 de Fevereiro a 2 de Março 2017

SOLUÇÕES SUDOKU N.º 35

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

RosaBranco LisboaFreitasCaldenseCentralMaldonadoRosaPerdigão

SEXTASÁBADODOMINGOSEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTA

2425262728123

Av. 1º de Maio, 12 ARua Alm. Cândido dos Reis, 25Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3Praça 5 de OutubroPraça República 15/6R. Sangreman Henriques, 12Av. 1º de Maio, 12 ABairro da Ponte

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

Page 40: Peça do Teatro da Rainha retrata Europa à beira da II ... · que sobem ao palco desta peça de teatro, que também é um abrir de olhos aos problemas da Europa actual. “Europa

Não é a primeira vez que Zé Povinho destaca a esquia-dora caldense Catarina

Carvalho pelo seu talento e pela sua persistência numa modalidade que é rara em Portugal. A Catarina é das Caldas, estuda em Lisboa e é... es-quiadora. Não é difícil perceber que não há neve nem onde mora, nem

onde estuda. Por isso, conseguir ser atleta de alta competição nestas con-dições não é fácil nem é para todos - é só para quem tem um talento mui-to especial.No esqui tem derrubado barreiras e a presença nos campeonatos mundiais que se realizaram na Suíça, foi disso exemplo. Foi a primeira atleta portu-guesa a consegui-lo – só homens tinham ido a mundiais deste desporto de Inverno. Para a sua estreia sonhava chegar a uma final, mas não que-ria colocar a fasquia demasiado alta. Pois bem, não foi uma final - foram duas finais atingidas que fizeram com que o seu nome ecoasse um pouco por todo o país.Zé Povinho dá, novamente, os parabéns à atleta por mais este grande fei-to conquistado e pela persistência que tem para se motivar a fim de fazer muitos quilómetros para treinar a sua modalidade de eleição. Se consegue este nível e estes resultados sem ter neve nas proximidades, imagine-se o que Catarina Carvalho faria se vivesse em países de neve.

A actual administração da CP tem sido das menos nocivas para a linha do

Oeste, sobretudo se se considerar os desmandos que foram feitos nas últimas décadas em termos de redução do serviço e inade-quação dos horários. Zé Povinho reconhece até que esta gestão ajudou a salvar a linha do Oeste

quando esta, em 2011, esteve à beira do encerramento: reformulou a oferta e criou comboios directos para Coimbra, no que se provou ser uma aposta ganhadora dado a procura que tem tido.É também desta administração o relançamento dos comboios para a praia durante o Verão e uma maior adesão à realização de comboios especiais, de que foram exemplo o do passeio sénior das Caldas a Setúbal, os com-boios do Folio entre Óbidos e Lisboa e o comboio do Carnaval de Torres Vedras ao Rossio.Mas há coisas em que a engrenagem da CP continua igual a ela própria. As rupturas de carga nas Caldas da Rainha (que obrigam a transbordos inú-teis) e o mau horário a sul (que desistiu das ligações rápidas a Lisboa e im-pede que do Bombarral ou de Torres Vedras se consiga ir e vir a Coimbra no mesmo dia) são erros de gestão que prejudicam o potencial de cresci-mento da linha do Oeste.Mas o pior de tudo é o material circulante. As automotoras já eram velhas e agora mais obsoleta ficou a frota depois de terem enviado para o Douro as menos más. O resultado está à vista: comboios suprimidos quase to-dos os dias, autocarros alugados pela CP a fazer o serviço ferroviário e, em muitos casos, passageiros abandonados nas estações, sem comboio e sem informações.Os factos comprovam que neste momento a linha do Oeste é a que tem o material circulante mais utrapassado, mais lento, mais desconfortável e o mais sujeito a avarias. Zé Povinho lamenta que para a administração da CP o Oeste seja a última das suas prioridades.

24 Fevereiro de 2017

www.gazetacaldas.comfacebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€ Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

Maria Beatriz [email protected]

Pela proximidade, o Carnaval do Nadadouro costuma ser a pri-meira experiência dos jovens caldenses. Primeiro acompa-nhados dos pais, depois já com o seu grupo de amigos. Quando a discoteca Green Hill ainda es-tava aberta também era para-gem obrigatória para esta festa. Quem não se lembra das músi-cas brasileiras que animavam a pista um toda a noite? Para mui-tos adolescentes as noites de Carnaval na Green Hill coincidi-ram mesmo com a sua primeira ida à discoteca. Mas já sem esta opção, os jovens vivem as noites de Carnaval no pavilhão do Nadadouro. Alguns fazem ainda um desvio até à Praça 5 de Outubro. É o caso de Marisa Feliciano e das amigas. “Para nós o Carnaval tem que ser passado na região, já tentá-mos ir a outros lados mas nun-ca encontrámos o mesmo bri-lho. Normalmente começamos no bar Daiquiri e depois segui-mos para o Nadadouro. É re-ceita certa para uma noite bem passada”, conta a caldense de 21 anos.Para Marisa Feliciano e as amigas parte da experiência do Carnaval começa um mês antes. É quando põem mãos à obra para fazerem os fatos. São sempre quatro, um por cada dia, e de preferência o mais originais possível. Já se mascararam de peças Lego, borboletas, unicórnios e moran-gos. “Para nós é tão diverti-do fazer os fatos como usá-los. É toda a preparação e o stress daqueles dias que tornam o Carnaval tão mágico!”, diz a jo-vem, realçando que “apesar da ginástica fi nanceira ser grande, acabamos sempre por conse-guir materiais baratos ou apro-veitar coisas que tenhamos em

casa”. O hábito de fazer os fatos em vez de comprá-los ou alugá-los é cada vez mais comum entre os jovens das Caldas. Basta reparar na afl uência que têm as lojas de tecidos por esta altura. Também o grupo de Margarida Nobre e Rita Andrade faz ques-tão de elaborar os disfarces do zero. Quanto menos peças com-prarem já feitas, melhor. É esse o lema. Tinham 15 anos quando festeja-ram juntas o primeiro Carnaval. Foram ao Nadadouro mascara-das de Teletubbies. “Esse fato foi feito por uma costurei-ra, mas como fi cou caro, qua-se 30 euros, optámos por pas-sarmos nós a confeccionar os seguintes”, afi rmam. Seguiu-se anos 50, ursinhos carinhosos e este ano o jogo do Pacman. “Procuramos sempre algo dife-rente e que ao mesmo tempo se adapte ao conceito de grupo”, conta Margarida Nobre, que ga-rante que sai mais barato fazer do que comprar os disfarces. Este ano cada uma das amigas gastou 14 euros para dois conjuntos.“A Rita corta, eu coso. É uma parceria”, brinca Margarida, que embora não tenha conhe-cimentos de costura aprendeu a desenrascar-se com a máquina da tia graças a todos os vídeos que viu no Youtube. “Juntamo-nos em minha casa, numa sala que durante o ano está pratica-mente fechada, mas que che-ga esta altura e é tecidos por todo o lado. Pomos música de Carnaval e entramos logo no espírito”, revela.

CONCEITO DO NADADOURO ESTÁ SATURADO

Há quem descreva o Carnaval do Nadadouro como “o clássico” e muitos dos jovens caldenses não perdem nenhum ano, pelo me-

nos uma das noites. Mas chega-da a idade da carta de condução começam também as idas para outros carnavais, principalmente para Torres Vedras. Na opinião de Margarida Nobre a festa do Nadadouro está “sa-turada e torna-se repetitiva”, com a mesma banda e o mesmo repertório há anos, de sexta a se-gunda-feira. “Além disso aca-ba relativamente cedo, quatro da manhã, e depois não temos para onde ir. Como as pessoas continuam no pavilhão às vezes geram-se confusões”, acrescen-ta a amiga Rita Andrade. Pede-se inovação para um conceito de Carnaval que, embora continue a atrair milhares, não cativa todos os jovens para as quatro noites.Em Torres Vedras “é a loucura”, dizem Margarida e Rita, que nos dois fi ns-de-semana anteriores já marcaram presença nos “as-saltos” de Carnaval e hoje ar-rancam para o primeiro de qua-tro dias de pura folia. Vão e vêm de carro, mas já chegaram a ir de comboio. “Para quem não quer conduzir é uma boa opção, os jovens têm descontos nos bi-lhetes e o comboio vai cheio de gente mascarada”, contam.O especial do carnaval torreense é que a festa dura até de manhã e está em todo o lado. Em cada rua, em cada casa, em cada pes-soa. Os mascarados metem-se uns com os outros e ninguém leva a mal. Pelo contrário.

A ALEGRIA DE PARTICIPAR NO CORSO

A maioria dos jovens vive o Carnaval à noite, mas também há os que incluem nos seus fes-tejos os corsos que invadem as ruas das Caldas durante o dia. Participar no desfi le de carros alegóricos é mesmo um ritual para alguns, que não abdicam desta tradição.

Amigo puxa amigo e muitos con-vencem outros a passar pela ex-periência. “Uma vez depois de irem, já não querem faltar”, ga-rante João Pacheco, 23 anos, que por ano chega a levar 20 ami-gos para o corso da A.C.D.R Sto. Onofre Monte Olivett. “Participo desde os oitos anos, foram os meus pais que me puseram lá, e desde então não falho um Carnaval”, conta o jovem que descreve os desfi les como mo-mentos de convívio, diversão e, claro está, alguns excessos.Tiago Félix, da mesma ida-de, subscreve estas palavras. Desfi lou pela primeira vez aos 10 anos pela Associação Asas Lobeiros, actualmente fá-lo pela Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha.“A minha terra vive muito o Carnaval e as pessoas mais ve-lhas incentivam os jovens a in-tegrarem os corsos. Foi assim comigo”, revela, acrescentando que dentro do grupo não há dis-tinção de idades. Tiago orgulha-se do facto da Associação se fazer representar com mais de 100 pessoas no cor-so de Carnaval, metade jovens. “Se calhar por sermos uma fre-guesia rural, um meio mais pe-queno, isso faz com que seja-mos mais unidos e gostemos tanto de participar”. Dos en-saios das coreografi as, à constru-ção do carro alegórico, aos janta-res que se organizam, ao próprio desfi le. “Todos estes momentos são de galhofa e até a chuva e o frio fazem parte”, acrescenta.Relativamente ao Carnaval das Caldas, Tiago Félix gostaria que a tradição fosse a de antigamen-te. “Era bom que houvesse mais animação no centro da cidade além do corso e que o públi-co que assiste aos desfi les fos-se mais libertino e interagisse mais”, diz o jovem.

Carnaval do Nadadouro e Torres Vedras são os preferidos dos jovens caldensesNadadouro e Torres Vedras. São estes os principais destinos eleitos pelos jovens caldenses para fazer a festa do Carnaval. Alcobaça e Nazaré também entram no mapa da folia, embora não tenham a mesma popularidade. Nas Caldas destacam os dias de corso (há juventude que participa todos os anos), mas a maioria diz que não existe tradição nem animação que os prenda à cidade nas noites de Carnaval.

Há cada vez mais jovens que preferem fazer os fatos de Carnaval a comprá-los ou alugá-los Participar no corso de Carnaval é, para alguns jovens, um ritual ao qual não faltam nenhum ano

DR DR