parque biológico de gaia - guia de atividades 2014-2015

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GUIA DE ATIVIDADES 2014/15 Cada visita uma surpresa!

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O Parque disponibiliza uma série de ateliers e de atividades de educação ambiental e descoberta da natureza, nas datas indicadas na Agenda de Atividades. Saiba mais sobre os ateliers e percursos, consulte o Guia de Atividades...

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Page 1: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

GUIA DE ATIVIDADES

2014/15

Cada visita uma surpresa!

Page 2: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

www.parquebiologico.pt

O PARQUE

BIOLÓGICO DE GAIA“Há três dias que caminha. Dia e noite. Incansável. Sempre em frente para sair da cidade. Esta ideia domina-o como um desejo calmo e imperativo. Partir, atravessar os terrenos construídos e encontrar os espaços da sua infância. Encher-se de ar puro, ver verdadeiras árvores, tocar a terra, retomar por um tempo os ritmos da natureza. Fazer umas grandes férias, ser livre, ao encontro do nascer do sol.”

CARRIER, Hervé- LAURENT, Philippe, Le phénomène urbain, 1965

A concentração de população activa junto de antigas vilas e cidades, que se verificou como consequência da Revolução Industrial (séc. XVIII), criou enormes áreas urbanizadas, que crescem continuamente, fazendo proliferar, ao sabor da especulação fundiária, bairros periféricos quase exclusivamente destinados à habitação.

Cedo ficou claro que os subúrbios urbanos, carecidas das qualidades essenciais das cidades, são a sede de muitos dos grandes problemas sociais e constituem um desafio às políticas de urbanismo e desenvolvimento.

Entre as propostas com vista à harmonização dos subúrbios com os centros urbanos, destaca-se a criação de novos pólos de energia nos arredores das cidades, em que os equipamentos turísticos e as zonas verdes têm um lugar de destaque.

A criação de pólos de atracção de pessoas num local periférico origina a instalação de serviços complementares de apoio e ajuda a eliminar a especialização funcional da área, dando início a um processo que pode melhorar o nível de qualidade de vida dos residentes.

O objectivo não é transformar os subúrbios em cidade, já que esses espaços têm uma existência física própria; trata-se, sim, de colmatar as suas falhas ao nível do conforto residencial (serviços, transportes, zonas verdes e equipamentos culturais).

No caso concreto de Gaia, o crescimento em nebulosa das manchas urbanas foi engolindo o espaço rural que caracterizava o interior do concelho restando hoje entre os núcleos urbanizados um espaço de características rur-urbanas, onde a qualidade da paisagem se vai, dia a dia, perdendo.

PARQUE BIOLÓGICO: UM PROJECTO DE INTERVENÇÃO NA PERIFERIA DE GAIA

Perguntará: e que tem a ver isto com o Parque Biológico? Comecemos, pois, por contar a história do Parque.Pelo fim dos anos 70 as escolas começaram a interessar-se cada vez mais pelos problemas de ambiente, por força da consciencialização crescente da população para esta temática, e por força dos novos programas de ensino.

Cedo se percebeu que os muros da escola limitam, frequentemente, a apreensão dos saberes, pelo que as visitas de estudo e aulas de campo se impuseram como forma de alargar os limites físicos da sala de aula.

Isto é particularmente evidente quando se trata de disciplinas como as tradicionais ciências naturais, ou o meio físico e ambiente, ou, mais recentemente, a ecologia.É evidente, também, quando, no cumprimento dos programas do ensino básico, se procura incutir nas crianças o conceito de diversidade dos seres vivos. Então, o campo surge como a melhor sala de aula, onde umas horas de passeio atento podem equivaler a muitas horas lectivas tradicionais.

Foi por assim pensarem que muitos professores começaram a solicitar a instituições e especialistas em temáticas ambientais a organização e condução de visitas guiadas. Mas depressa se percebeu a impossibilidade prática de organizar e acompanhar todas as visitas de estudo pedidas.

Faltava um local adequado, que não obrigasse as escolas a demoradas deslocações, muitas vezes de difícil concertação com o calendário escolar e, especialmente, que evitasse os caros alugueres de autocarros, incompatíveis com os magros orçamentos das escolas.

Desta conclusão à ideia de conseguir um parque para educação ambiental no grande Porto foi um salto. Nos primeiros anos da década de 80 procurou-se, no âmbito do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem, encontrar um pequenino paraíso esquecido na periferia da grande metrópole.

Em 1981 a Câmara Municipal de Gaia comprou, em Avintes, a Quinta da Cunha de Baixo, para ali instalar o horto municipal e logo cedeu uma parte para instalação do que, então, foi batizado como Parque Biológico e abriria timidamente ao público em 21 de Março de 1983 (Dia da Árvore).

Em 1985 a Câmara Municipal de Gaia decidiu assumir o Parque Biológico, que passou a ser um serviço da Autarquia. De imediato se iniciou a ampliação da área, com a aquisição de mais terrenos.

Em 1988 foi elaborada uma proposta de ampliação do Parque para 35 hectares, e um projecto de ordenamento e uso dessa área, projecto esse que a Câmara e Assembleia Municipal viriam a aprovar em inícios de 1990, e que se viria a concretizar em 1998.

Entretanto, em 1994, o Plano Diretor Municipal de Gaia fixou em 52 ha a área de ampliação do Parque Biológico, tendo-se adquirido já parte desses terrenos em 2013. O objectivo desse plano de ampliação não era,

simplesmente, aumentar por aumentar, nem crescer para poder ter mais instalações; o objectivo fundamental era preservar a integridade paisagística do Parque, o que se conseguiu.

Entretanto, em 1990, o Parque foi classificado administrativamente como Projecto Municipal, e a partir do ano 2000 passou a ser uma empresa municipal, que em 2011 se fundiu com as Águas de Gaia, dando origem à empresa municipal “Águas e Parque Biológico de Gaia”

O PARQUE BIOLÓGICO HOJE

Falemos, então, do Parque: localiza-se num vale agro-florestal, definido pelo rio Febros, ocupando um conjunto de antigas quintas.

A única quinta tradicional existente à data de instalação do Parque foi mantida em actividade e, em ligação com o moinho entretanto recuperado, constitui a memória agrícola da região.

Nesta área de 35 hectares estabeleceu-se um percurso de descoberta da natureza, com cerca de 3 km, ao longo do qual a atenção dos visitantes é despertada, através da informação disponível, para as diversas componentes do Património Natural e Cultural.

Partindo da exposição permanente “ENCANTOS & DESENCANTOS”, patente no Centro de Acolhimento, os visitantes são convidados a apreciarem e, especialmente, compreenderem a paisagem do vale do Febros, em todos os seus aspectos; o Carvalhal, o Açude, as Aves, a Geologia, os Ninhos, o Engenho de Buchas são exemplos de temas tratados in loco.

Deseja-se que o visitante perceba o papel milenário do Homem na modelação desta paisagem, e que não o encare como elemento estranho ao mundo dito natural.

Ao longo do percurso, podem ser observados mais de 1000 animais que dão razão à vertente de parque zoológico, que foi considerado em 2003 pela revista International Zoo News, o melhor de Portugal.

O Parque Biológico não quer seguir o modelo “jardim zoológico”, no entanto as pessoas não se contentam com vídeos e filmes sobre a fauna. Procuramos apresentar a vida selvagem no seu contexto natural, o que se traduz na planificação e adequação das instalações às diferentes espécies, algumas das quais emblemáticas como o Bisonte-europeu, o Galo-montês, a Lontra, o Ganso-patola, entre outros.

Os “nossos” animais selvagens são maioritariamente da fauna europeia devendo-se o cativeiro à incapacidade física e/ou psicológica para sobreviver na natureza. Alguns destes provêm do centro de recuperação, em atividade desde 1985.

Desde então, aqui se acolheram e trataram mais de 27000 animais, tendo-se mantido nos últimos anos uma taxa de recuperação igual ou superior a 50%. Todos os animais selvagens da fauna portuguesa que nos chegam em estado que permita a sua recuperação são tratados e restituídos à natureza em local apropriado.

O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os detinham ilegalmente.

Por sua vez, na quinta de St.º Tusso e do Bogas é permitido (de forma controlada) um contacto mais direto com os animais domésticos e a sua integração no quotidiano rural.

Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 100 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 40 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 22 espécies de mamíferos, 18 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias centenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, dão a medida do valor natural do local.

Devido às medidas de protecção tomadas, espécies novas estão a fixar-se, e outras a aumentarem a sua população; hoje, no Parque, abundam, em liberdade, os Coelhos-bravos, Esquilos, Garças-reais e outras espécies.

PARQUE BIOLÓGICO: MEMORIAL DO ESPAÇO RURAL E ZONA DE LAZER

A boa aceitação que o Parque Biológico tem junto da população urbana e suburbana da região reside no facto de ele constituir um memorial do espaço rural anterior à urbanização e nele, os visitantes, muitos originários desse mesmo mundo, encontrarem as referências da juventude.

Assim sendo, o Parque desempenha uma das mais importantes funções das zonas verdes, o contacto com a natureza, fonte de equilíbrio psicológico.

Esta função é potenciada pela aparente desorganização espacial do Parque, resultante da recusa do modelo de jardim ou parque formal.

De facto no Parque Biológico procura-se preservar a paisagem típica da região, ao tempo em que ela era essencialmente um grande espaço agrícola.

Os elementos dessa paisagem – as bouças, os campos de cultivo, os caminhos vicinais, as casas rurais, os moinhos, o ribeiro, os muros, as noras, os açudes, a fauna selvagem e a flora espontânea, o homem e a sua cultura – estão representados no Parque Biológico e são preservados e explicados ao visitante que ali revê o moinho da sua infância ou a poça de água do ribeiro onde aprendeu a nadar.

Da compreensão dessa paisagem e da comparação com a envolvente próxima, rur-urbana e urbana, resulta uma maior sensibilização para os problemas do ambiente.

No Parque Biológico, mais importante do que aprender o nome das árvores ou dos animais, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros, e após uma hora ou hora e meia de mergulho no mundo que estamos a perder, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade.

Assim se abrem os olhos e os espíritos para a necessidade de planear o território, de manter amplos espaços verdes nas cidades, de proteger os rios, a fauna, a flora, a construção tradicional, todo um conjunto de valores referenciais da nossa civilização. A educação ambiental é um processo de cativação e envolvimento do cidadão na resolução dos problemas ambientais que afligem a Humanidade; uma boa maneira de começar esse processo é pela demonstração das contradições da grande cidade, e do que isso significa para cada um de nós em termos de qualidade de vida.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

PARQUE DE AUTOCARAVANASO Parque Biológico de Gaia dispõe de uma infra-estrutura para receção e estadia de autocaravanas com 7 parqueamentos individuais, com 8,4m x 4m, e 2 duplos, com 15,6m x 4m, dispondo cada alvéolo de eletricidade e permitindo o acesso a estação de serviço com diversas facilidades.

HOSPEDARIAA Hospedaria do Parque tem 12 quartos e a capacidade total de 46 camas. Dispomos de 4 quartos duplos equipados com TV, 2 quartos com 3 camas, 2 quartos com 4 camas e também 4 quartos com 6 camas, todos com casa de banho privativa.

Destina-se a todo o tipo de grupos ou pessoas individuais que queiram desfrutar de um contacto mais próximo com a natureza.

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O PARQUE

BIOLÓGICO DE GAIA“Há três dias que caminha. Dia e noite. Incansável. Sempre em frente para sair da cidade. Esta ideia domina-o como um desejo calmo e imperativo. Partir, atravessar os terrenos construídos e encontrar os espaços da sua infância. Encher-se de ar puro, ver verdadeiras árvores, tocar a terra, retomar por um tempo os ritmos da natureza. Fazer umas grandes férias, ser livre, ao encontro do nascer do sol.”

CARRIER, Hervé- LAURENT, Philippe, Le phénomène urbain, 1965

A concentração de população activa junto de antigas vilas e cidades, que se verificou como consequência da Revolução Industrial (séc. XVIII), criou enormes áreas urbanizadas, que crescem continuamente, fazendo proliferar, ao sabor da especulação fundiária, bairros periféricos quase exclusivamente destinados à habitação.

Cedo ficou claro que os subúrbios urbanos, carecidas das qualidades essenciais das cidades, são a sede de muitos dos grandes problemas sociais e constituem um desafio às políticas de urbanismo e desenvolvimento.

Entre as propostas com vista à harmonização dos subúrbios com os centros urbanos, destaca-se a criação de novos pólos de energia nos arredores das cidades, em que os equipamentos turísticos e as zonas verdes têm um lugar de destaque.

A criação de pólos de atracção de pessoas num local periférico origina a instalação de serviços complementares de apoio e ajuda a eliminar a especialização funcional da área, dando início a um processo que pode melhorar o nível de qualidade de vida dos residentes.

O objectivo não é transformar os subúrbios em cidade, já que esses espaços têm uma existência física própria; trata-se, sim, de colmatar as suas falhas ao nível do conforto residencial (serviços, transportes, zonas verdes e equipamentos culturais).

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No caso concreto de Gaia, o crescimento em nebulosa das manchas urbanas foi engolindo o espaço rural que caracterizava o interior do concelho restando hoje entre os núcleos urbanizados um espaço de características rur-urbanas, onde a qualidade da paisagem se vai, dia a dia, perdendo.

PARQUE BIOLÓGICO: UM PROJECTO DE INTERVENÇÃO NA PERIFERIA DE GAIA

Perguntará: e que tem a ver isto com o Parque Biológico? Comecemos, pois, por contar a história do Parque.Pelo fim dos anos 70 as escolas começaram a interessar-se cada vez mais pelos problemas de ambiente, por força da consciencialização crescente da população para esta temática, e por força dos novos programas de ensino.

Cedo se percebeu que os muros da escola limitam, frequentemente, a apreensão dos saberes, pelo que as visitas de estudo e aulas de campo se impuseram como forma de alargar os limites físicos da sala de aula.

Isto é particularmente evidente quando se trata de disciplinas como as tradicionais ciências naturais, ou o meio físico e ambiente, ou, mais recentemente, a ecologia.É evidente, também, quando, no cumprimento dos programas do ensino básico, se procura incutir nas crianças o conceito de diversidade dos seres vivos. Então, o campo surge como a melhor sala de aula, onde umas horas de passeio atento podem equivaler a muitas horas lectivas tradicionais.

Foi por assim pensarem que muitos professores começaram a solicitar a instituições e especialistas em temáticas ambientais a organização e condução de visitas guiadas. Mas depressa se percebeu a impossibilidade prática de organizar e acompanhar todas as visitas de estudo pedidas.

Faltava um local adequado, que não obrigasse as escolas a demoradas deslocações, muitas vezes de difícil concertação com o calendário escolar e, especialmente, que evitasse os caros alugueres de autocarros, incompatíveis com os magros orçamentos das escolas.

Desta conclusão à ideia de conseguir um parque para educação ambiental no grande Porto foi um salto. Nos primeiros anos da década de 80 procurou-se, no âmbito do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem, encontrar um pequenino paraíso esquecido na periferia da grande metrópole.

Em 1981 a Câmara Municipal de Gaia comprou, em Avintes, a Quinta da Cunha de Baixo, para ali instalar o horto municipal e logo cedeu uma parte para instalação do que, então, foi batizado como Parque Biológico e abriria timidamente ao público em 21 de Março de 1983 (Dia da Árvore).

Em 1985 a Câmara Municipal de Gaia decidiu assumir o Parque Biológico, que passou a ser um serviço da Autarquia. De imediato se iniciou a ampliação da área, com a aquisição de mais terrenos.

Em 1988 foi elaborada uma proposta de ampliação do Parque para 35 hectares, e um projecto de ordenamento e uso dessa área, projecto esse que a Câmara e Assembleia Municipal viriam a aprovar em inícios de 1990, e que se viria a concretizar em 1998.

Entretanto, em 1994, o Plano Diretor Municipal de Gaia fixou em 52 ha a área de ampliação do Parque Biológico, tendo-se adquirido já parte desses terrenos em 2013. O objectivo desse plano de ampliação não era,

simplesmente, aumentar por aumentar, nem crescer para poder ter mais instalações; o objectivo fundamental era preservar a integridade paisagística do Parque, o que se conseguiu.

Entretanto, em 1990, o Parque foi classificado administrativamente como Projecto Municipal, e a partir do ano 2000 passou a ser uma empresa municipal, que em 2011 se fundiu com as Águas de Gaia, dando origem à empresa municipal “Águas e Parque Biológico de Gaia”

O PARQUE BIOLÓGICO HOJE

Falemos, então, do Parque: localiza-se num vale agro-florestal, definido pelo rio Febros, ocupando um conjunto de antigas quintas.

A única quinta tradicional existente à data de instalação do Parque foi mantida em actividade e, em ligação com o moinho entretanto recuperado, constitui a memória agrícola da região.

Nesta área de 35 hectares estabeleceu-se um percurso de descoberta da natureza, com cerca de 3 km, ao longo do qual a atenção dos visitantes é despertada, através da informação disponível, para as diversas componentes do Património Natural e Cultural.

Partindo da exposição permanente “ENCANTOS & DESENCANTOS”, patente no Centro de Acolhimento, os visitantes são convidados a apreciarem e, especialmente, compreenderem a paisagem do vale do Febros, em todos os seus aspectos; o Carvalhal, o Açude, as Aves, a Geologia, os Ninhos, o Engenho de Buchas são exemplos de temas tratados in loco.

Deseja-se que o visitante perceba o papel milenário do Homem na modelação desta paisagem, e que não o encare como elemento estranho ao mundo dito natural.

Ao longo do percurso, podem ser observados mais de 1000 animais que dão razão à vertente de parque zoológico, que foi considerado em 2003 pela revista International Zoo News, o melhor de Portugal.

O Parque Biológico não quer seguir o modelo “jardim zoológico”, no entanto as pessoas não se contentam com vídeos e filmes sobre a fauna. Procuramos apresentar a vida selvagem no seu contexto natural, o que se traduz na planificação e adequação das instalações às diferentes espécies, algumas das quais emblemáticas como o Bisonte-europeu, o Galo-montês, a Lontra, o Ganso-patola, entre outros.

Os “nossos” animais selvagens são maioritariamente da fauna europeia devendo-se o cativeiro à incapacidade física e/ou psicológica para sobreviver na natureza. Alguns destes provêm do centro de recuperação, em atividade desde 1985.

Desde então, aqui se acolheram e trataram mais de 27000 animais, tendo-se mantido nos últimos anos uma taxa de recuperação igual ou superior a 50%. Todos os animais selvagens da fauna portuguesa que nos chegam em estado que permita a sua recuperação são tratados e restituídos à natureza em local apropriado.

O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os detinham ilegalmente.

Por sua vez, na quinta de St.º Tusso e do Bogas é permitido (de forma controlada) um contacto mais direto com os animais domésticos e a sua integração no quotidiano rural.

Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 100 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 40 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 22 espécies de mamíferos, 18 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias centenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, dão a medida do valor natural do local.

Devido às medidas de protecção tomadas, espécies novas estão a fixar-se, e outras a aumentarem a sua população; hoje, no Parque, abundam, em liberdade, os Coelhos-bravos, Esquilos, Garças-reais e outras espécies.

PARQUE BIOLÓGICO: MEMORIAL DO ESPAÇO RURAL E ZONA DE LAZER

A boa aceitação que o Parque Biológico tem junto da população urbana e suburbana da região reside no facto de ele constituir um memorial do espaço rural anterior à urbanização e nele, os visitantes, muitos originários desse mesmo mundo, encontrarem as referências da juventude.

Assim sendo, o Parque desempenha uma das mais importantes funções das zonas verdes, o contacto com a natureza, fonte de equilíbrio psicológico.

Esta função é potenciada pela aparente desorganização espacial do Parque, resultante da recusa do modelo de jardim ou parque formal.

De facto no Parque Biológico procura-se preservar a paisagem típica da região, ao tempo em que ela era essencialmente um grande espaço agrícola.

Os elementos dessa paisagem – as bouças, os campos de cultivo, os caminhos vicinais, as casas rurais, os moinhos, o ribeiro, os muros, as noras, os açudes, a fauna selvagem e a flora espontânea, o homem e a sua cultura – estão representados no Parque Biológico e são preservados e explicados ao visitante que ali revê o moinho da sua infância ou a poça de água do ribeiro onde aprendeu a nadar.

Da compreensão dessa paisagem e da comparação com a envolvente próxima, rur-urbana e urbana, resulta uma maior sensibilização para os problemas do ambiente.

No Parque Biológico, mais importante do que aprender o nome das árvores ou dos animais, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros, e após uma hora ou hora e meia de mergulho no mundo que estamos a perder, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade.

Assim se abrem os olhos e os espíritos para a necessidade de planear o território, de manter amplos espaços verdes nas cidades, de proteger os rios, a fauna, a flora, a construção tradicional, todo um conjunto de valores referenciais da nossa civilização. A educação ambiental é um processo de cativação e envolvimento do cidadão na resolução dos problemas ambientais que afligem a Humanidade; uma boa maneira de começar esse processo é pela demonstração das contradições da grande cidade, e do que isso significa para cada um de nós em termos de qualidade de vida.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

PARQUE DE AUTOCARAVANASO Parque Biológico de Gaia dispõe de uma infra-estrutura para receção e estadia de autocaravanas com 7 parqueamentos individuais, com 8,4m x 4m, e 2 duplos, com 15,6m x 4m, dispondo cada alvéolo de eletricidade e permitindo o acesso a estação de serviço com diversas facilidades.

HOSPEDARIAA Hospedaria do Parque tem 12 quartos e a capacidade total de 46 camas. Dispomos de 4 quartos duplos equipados com TV, 2 quartos com 3 camas, 2 quartos com 4 camas e também 4 quartos com 6 camas, todos com casa de banho privativa.

Destina-se a todo o tipo de grupos ou pessoas individuais que queiram desfrutar de um contacto mais próximo com a natureza.

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www.parquebiologico.pt

O PARQUE

BIOLÓGICO DE GAIA“Há três dias que caminha. Dia e noite. Incansável. Sempre em frente para sair da cidade. Esta ideia domina-o como um desejo calmo e imperativo. Partir, atravessar os terrenos construídos e encontrar os espaços da sua infância. Encher-se de ar puro, ver verdadeiras árvores, tocar a terra, retomar por um tempo os ritmos da natureza. Fazer umas grandes férias, ser livre, ao encontro do nascer do sol.”

CARRIER, Hervé- LAURENT, Philippe, Le phénomène urbain, 1965

A concentração de população activa junto de antigas vilas e cidades, que se verificou como consequência da Revolução Industrial (séc. XVIII), criou enormes áreas urbanizadas, que crescem continuamente, fazendo proliferar, ao sabor da especulação fundiária, bairros periféricos quase exclusivamente destinados à habitação.

Cedo ficou claro que os subúrbios urbanos, carecidas das qualidades essenciais das cidades, são a sede de muitos dos grandes problemas sociais e constituem um desafio às políticas de urbanismo e desenvolvimento.

Entre as propostas com vista à harmonização dos subúrbios com os centros urbanos, destaca-se a criação de novos pólos de energia nos arredores das cidades, em que os equipamentos turísticos e as zonas verdes têm um lugar de destaque.

A criação de pólos de atracção de pessoas num local periférico origina a instalação de serviços complementares de apoio e ajuda a eliminar a especialização funcional da área, dando início a um processo que pode melhorar o nível de qualidade de vida dos residentes.

O objectivo não é transformar os subúrbios em cidade, já que esses espaços têm uma existência física própria; trata-se, sim, de colmatar as suas falhas ao nível do conforto residencial (serviços, transportes, zonas verdes e equipamentos culturais).

No caso concreto de Gaia, o crescimento em nebulosa das manchas urbanas foi engolindo o espaço rural que caracterizava o interior do concelho restando hoje entre os núcleos urbanizados um espaço de características rur-urbanas, onde a qualidade da paisagem se vai, dia a dia, perdendo.

PARQUE BIOLÓGICO: UM PROJECTO DE INTERVENÇÃO NA PERIFERIA DE GAIA

Perguntará: e que tem a ver isto com o Parque Biológico? Comecemos, pois, por contar a história do Parque.Pelo fim dos anos 70 as escolas começaram a interessar-se cada vez mais pelos problemas de ambiente, por força da consciencialização crescente da população para esta temática, e por força dos novos programas de ensino.

Cedo se percebeu que os muros da escola limitam, frequentemente, a apreensão dos saberes, pelo que as visitas de estudo e aulas de campo se impuseram como forma de alargar os limites físicos da sala de aula.

Isto é particularmente evidente quando se trata de disciplinas como as tradicionais ciências naturais, ou o meio físico e ambiente, ou, mais recentemente, a ecologia.É evidente, também, quando, no cumprimento dos programas do ensino básico, se procura incutir nas crianças o conceito de diversidade dos seres vivos. Então, o campo surge como a melhor sala de aula, onde umas horas de passeio atento podem equivaler a muitas horas lectivas tradicionais.

Foi por assim pensarem que muitos professores começaram a solicitar a instituições e especialistas em temáticas ambientais a organização e condução de visitas guiadas. Mas depressa se percebeu a impossibilidade prática de organizar e acompanhar todas as visitas de estudo pedidas.

Faltava um local adequado, que não obrigasse as escolas a demoradas deslocações, muitas vezes de difícil concertação com o calendário escolar e, especialmente, que evitasse os caros alugueres de autocarros, incompatíveis com os magros orçamentos das escolas.

Desta conclusão à ideia de conseguir um parque para educação ambiental no grande Porto foi um salto. Nos primeiros anos da década de 80 procurou-se, no âmbito do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem, encontrar um pequenino paraíso esquecido na periferia da grande metrópole.

Em 1981 a Câmara Municipal de Gaia comprou, em Avintes, a Quinta da Cunha de Baixo, para ali instalar o horto municipal e logo cedeu uma parte para instalação do que, então, foi batizado como Parque Biológico e abriria timidamente ao público em 21 de Março de 1983 (Dia da Árvore).

Em 1985 a Câmara Municipal de Gaia decidiu assumir o Parque Biológico, que passou a ser um serviço da Autarquia. De imediato se iniciou a ampliação da área, com a aquisição de mais terrenos.

Em 1988 foi elaborada uma proposta de ampliação do Parque para 35 hectares, e um projecto de ordenamento e uso dessa área, projecto esse que a Câmara e Assembleia Municipal viriam a aprovar em inícios de 1990, e que se viria a concretizar em 1998.

Entretanto, em 1994, o Plano Diretor Municipal de Gaia fixou em 52 ha a área de ampliação do Parque Biológico, tendo-se adquirido já parte desses terrenos em 2013. O objectivo desse plano de ampliação não era,

simplesmente, aumentar por aumentar, nem crescer para poder ter mais instalações; o objectivo fundamental era preservar a integridade paisagística do Parque, o que se conseguiu.

Entretanto, em 1990, o Parque foi classificado administrativamente como Projecto Municipal, e a partir do ano 2000 passou a ser uma empresa municipal, que em 2011 se fundiu com as Águas de Gaia, dando origem à empresa municipal “Águas e Parque Biológico de Gaia”

O PARQUE BIOLÓGICO HOJE

Falemos, então, do Parque: localiza-se num vale agro-florestal, definido pelo rio Febros, ocupando um conjunto de antigas quintas.

A única quinta tradicional existente à data de instalação do Parque foi mantida em actividade e, em ligação com o moinho entretanto recuperado, constitui a memória agrícola da região.

Nesta área de 35 hectares estabeleceu-se um percurso de descoberta da natureza, com cerca de 3 km, ao longo do qual a atenção dos visitantes é despertada, através da informação disponível, para as diversas componentes do Património Natural e Cultural.

Partindo da exposição permanente “ENCANTOS & DESENCANTOS”, patente no Centro de Acolhimento, os visitantes são convidados a apreciarem e, especialmente, compreenderem a paisagem do vale do Febros, em todos os seus aspectos; o Carvalhal, o Açude, as Aves, a Geologia, os Ninhos, o Engenho de Buchas são exemplos de temas tratados in loco.

Deseja-se que o visitante perceba o papel milenário do Homem na modelação desta paisagem, e que não o encare como elemento estranho ao mundo dito natural.

Ao longo do percurso, podem ser observados mais de 1000 animais que dão razão à vertente de parque zoológico, que foi considerado em 2003 pela revista International Zoo News, o melhor de Portugal.

O Parque Biológico não quer seguir o modelo “jardim zoológico”, no entanto as pessoas não se contentam com vídeos e filmes sobre a fauna. Procuramos apresentar a vida selvagem no seu contexto natural, o que se traduz na planificação e adequação das instalações às diferentes espécies, algumas das quais emblemáticas como o Bisonte-europeu, o Galo-montês, a Lontra, o Ganso-patola, entre outros.

Os “nossos” animais selvagens são maioritariamente da fauna europeia devendo-se o cativeiro à incapacidade física e/ou psicológica para sobreviver na natureza. Alguns destes provêm do centro de recuperação, em atividade desde 1985.

Desde então, aqui se acolheram e trataram mais de 27000 animais, tendo-se mantido nos últimos anos uma taxa de recuperação igual ou superior a 50%. Todos os animais selvagens da fauna portuguesa que nos chegam em estado que permita a sua recuperação são tratados e restituídos à natureza em local apropriado.

O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os detinham ilegalmente.

Por sua vez, na quinta de St.º Tusso e do Bogas é permitido (de forma controlada) um contacto mais direto com os animais domésticos e a sua integração no quotidiano rural.

Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 100 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 40 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 22 espécies de mamíferos, 18 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias centenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, dão a medida do valor natural do local.

Devido às medidas de protecção tomadas, espécies novas estão a fixar-se, e outras a aumentarem a sua população; hoje, no Parque, abundam, em liberdade, os Coelhos-bravos, Esquilos, Garças-reais e outras espécies.

PARQUE BIOLÓGICO: MEMORIAL DO ESPAÇO RURAL E ZONA DE LAZER

A boa aceitação que o Parque Biológico tem junto da população urbana e suburbana da região reside no facto de ele constituir um memorial do espaço rural anterior à urbanização e nele, os visitantes, muitos originários desse mesmo mundo, encontrarem as referências da juventude.

Assim sendo, o Parque desempenha uma das mais importantes funções das zonas verdes, o contacto com a natureza, fonte de equilíbrio psicológico.

Esta função é potenciada pela aparente desorganização espacial do Parque, resultante da recusa do modelo de jardim ou parque formal.

De facto no Parque Biológico procura-se preservar a paisagem típica da região, ao tempo em que ela era essencialmente um grande espaço agrícola.

Os elementos dessa paisagem – as bouças, os campos de cultivo, os caminhos vicinais, as casas rurais, os moinhos, o ribeiro, os muros, as noras, os açudes, a fauna selvagem e a flora espontânea, o homem e a sua cultura – estão representados no Parque Biológico e são preservados e explicados ao visitante que ali revê o moinho da sua infância ou a poça de água do ribeiro onde aprendeu a nadar.

Da compreensão dessa paisagem e da comparação com a envolvente próxima, rur-urbana e urbana, resulta uma maior sensibilização para os problemas do ambiente.

No Parque Biológico, mais importante do que aprender o nome das árvores ou dos animais, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros, e após uma hora ou hora e meia de mergulho no mundo que estamos a perder, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade.

Assim se abrem os olhos e os espíritos para a necessidade de planear o território, de manter amplos espaços verdes nas cidades, de proteger os rios, a fauna, a flora, a construção tradicional, todo um conjunto de valores referenciais da nossa civilização. A educação ambiental é um processo de cativação e envolvimento do cidadão na resolução dos problemas ambientais que afligem a Humanidade; uma boa maneira de começar esse processo é pela demonstração das contradições da grande cidade, e do que isso significa para cada um de nós em termos de qualidade de vida.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

PARQUE DE AUTOCARAVANASO Parque Biológico de Gaia dispõe de uma infra-estrutura para receção e estadia de autocaravanas com 7 parqueamentos individuais, com 8,4m x 4m, e 2 duplos, com 15,6m x 4m, dispondo cada alvéolo de eletricidade e permitindo o acesso a estação de serviço com diversas facilidades.

HOSPEDARIAA Hospedaria do Parque tem 12 quartos e a capacidade total de 46 camas. Dispomos de 4 quartos duplos equipados com TV, 2 quartos com 3 camas, 2 quartos com 4 camas e também 4 quartos com 6 camas, todos com casa de banho privativa.

Destina-se a todo o tipo de grupos ou pessoas individuais que queiram desfrutar de um contacto mais próximo com a natureza.

Page 5: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

O PARQUE

BIOLÓGICO DE GAIA“Há três dias que caminha. Dia e noite. Incansável. Sempre em frente para sair da cidade. Esta ideia domina-o como um desejo calmo e imperativo. Partir, atravessar os terrenos construídos e encontrar os espaços da sua infância. Encher-se de ar puro, ver verdadeiras árvores, tocar a terra, retomar por um tempo os ritmos da natureza. Fazer umas grandes férias, ser livre, ao encontro do nascer do sol.”

CARRIER, Hervé- LAURENT, Philippe, Le phénomène urbain, 1965

A concentração de população activa junto de antigas vilas e cidades, que se verificou como consequência da Revolução Industrial (séc. XVIII), criou enormes áreas urbanizadas, que crescem continuamente, fazendo proliferar, ao sabor da especulação fundiária, bairros periféricos quase exclusivamente destinados à habitação.

Cedo ficou claro que os subúrbios urbanos, carecidas das qualidades essenciais das cidades, são a sede de muitos dos grandes problemas sociais e constituem um desafio às políticas de urbanismo e desenvolvimento.

Entre as propostas com vista à harmonização dos subúrbios com os centros urbanos, destaca-se a criação de novos pólos de energia nos arredores das cidades, em que os equipamentos turísticos e as zonas verdes têm um lugar de destaque.

A criação de pólos de atracção de pessoas num local periférico origina a instalação de serviços complementares de apoio e ajuda a eliminar a especialização funcional da área, dando início a um processo que pode melhorar o nível de qualidade de vida dos residentes.

O objectivo não é transformar os subúrbios em cidade, já que esses espaços têm uma existência física própria; trata-se, sim, de colmatar as suas falhas ao nível do conforto residencial (serviços, transportes, zonas verdes e equipamentos culturais).

03

No caso concreto de Gaia, o crescimento em nebulosa das manchas urbanas foi engolindo o espaço rural que caracterizava o interior do concelho restando hoje entre os núcleos urbanizados um espaço de características rur-urbanas, onde a qualidade da paisagem se vai, dia a dia, perdendo.

PARQUE BIOLÓGICO: UM PROJECTO DE INTERVENÇÃO NA PERIFERIA DE GAIA

Perguntará: e que tem a ver isto com o Parque Biológico? Comecemos, pois, por contar a história do Parque.Pelo fim dos anos 70 as escolas começaram a interessar-se cada vez mais pelos problemas de ambiente, por força da consciencialização crescente da população para esta temática, e por força dos novos programas de ensino.

Cedo se percebeu que os muros da escola limitam, frequentemente, a apreensão dos saberes, pelo que as visitas de estudo e aulas de campo se impuseram como forma de alargar os limites físicos da sala de aula.

Isto é particularmente evidente quando se trata de disciplinas como as tradicionais ciências naturais, ou o meio físico e ambiente, ou, mais recentemente, a ecologia.É evidente, também, quando, no cumprimento dos programas do ensino básico, se procura incutir nas crianças o conceito de diversidade dos seres vivos. Então, o campo surge como a melhor sala de aula, onde umas horas de passeio atento podem equivaler a muitas horas lectivas tradicionais.

Foi por assim pensarem que muitos professores começaram a solicitar a instituições e especialistas em temáticas ambientais a organização e condução de visitas guiadas. Mas depressa se percebeu a impossibilidade prática de organizar e acompanhar todas as visitas de estudo pedidas.

Faltava um local adequado, que não obrigasse as escolas a demoradas deslocações, muitas vezes de difícil concertação com o calendário escolar e, especialmente, que evitasse os caros alugueres de autocarros, incompatíveis com os magros orçamentos das escolas.

Desta conclusão à ideia de conseguir um parque para educação ambiental no grande Porto foi um salto. Nos primeiros anos da década de 80 procurou-se, no âmbito do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem, encontrar um pequenino paraíso esquecido na periferia da grande metrópole.

Em 1981 a Câmara Municipal de Gaia comprou, em Avintes, a Quinta da Cunha de Baixo, para ali instalar o horto municipal e logo cedeu uma parte para instalação do que, então, foi batizado como Parque Biológico e abriria timidamente ao público em 21 de Março de 1983 (Dia da Árvore).

Em 1985 a Câmara Municipal de Gaia decidiu assumir o Parque Biológico, que passou a ser um serviço da Autarquia. De imediato se iniciou a ampliação da área, com a aquisição de mais terrenos.

Em 1988 foi elaborada uma proposta de ampliação do Parque para 35 hectares, e um projecto de ordenamento e uso dessa área, projecto esse que a Câmara e Assembleia Municipal viriam a aprovar em inícios de 1990, e que se viria a concretizar em 1998.

Entretanto, em 1994, o Plano Diretor Municipal de Gaia fixou em 52 ha a área de ampliação do Parque Biológico, tendo-se adquirido já parte desses terrenos em 2013. O objectivo desse plano de ampliação não era,

simplesmente, aumentar por aumentar, nem crescer para poder ter mais instalações; o objectivo fundamental era preservar a integridade paisagística do Parque, o que se conseguiu.

Entretanto, em 1990, o Parque foi classificado administrativamente como Projecto Municipal, e a partir do ano 2000 passou a ser uma empresa municipal, que em 2011 se fundiu com as Águas de Gaia, dando origem à empresa municipal “Águas e Parque Biológico de Gaia”

O PARQUE BIOLÓGICO HOJE

Falemos, então, do Parque: localiza-se num vale agro-florestal, definido pelo rio Febros, ocupando um conjunto de antigas quintas.

A única quinta tradicional existente à data de instalação do Parque foi mantida em actividade e, em ligação com o moinho entretanto recuperado, constitui a memória agrícola da região.

Nesta área de 35 hectares estabeleceu-se um percurso de descoberta da natureza, com cerca de 3 km, ao longo do qual a atenção dos visitantes é despertada, através da informação disponível, para as diversas componentes do Património Natural e Cultural.

Partindo da exposição permanente “ENCANTOS & DESENCANTOS”, patente no Centro de Acolhimento, os visitantes são convidados a apreciarem e, especialmente, compreenderem a paisagem do vale do Febros, em todos os seus aspectos; o Carvalhal, o Açude, as Aves, a Geologia, os Ninhos, o Engenho de Buchas são exemplos de temas tratados in loco.

Deseja-se que o visitante perceba o papel milenário do Homem na modelação desta paisagem, e que não o encare como elemento estranho ao mundo dito natural.

Ao longo do percurso, podem ser observados mais de 1000 animais que dão razão à vertente de parque zoológico, que foi considerado em 2003 pela revista International Zoo News, o melhor de Portugal.

O Parque Biológico não quer seguir o modelo “jardim zoológico”, no entanto as pessoas não se contentam com vídeos e filmes sobre a fauna. Procuramos apresentar a vida selvagem no seu contexto natural, o que se traduz na planificação e adequação das instalações às diferentes espécies, algumas das quais emblemáticas como o Bisonte-europeu, o Galo-montês, a Lontra, o Ganso-patola, entre outros.

Os “nossos” animais selvagens são maioritariamente da fauna europeia devendo-se o cativeiro à incapacidade física e/ou psicológica para sobreviver na natureza. Alguns destes provêm do centro de recuperação, em atividade desde 1985.

Desde então, aqui se acolheram e trataram mais de 27000 animais, tendo-se mantido nos últimos anos uma taxa de recuperação igual ou superior a 50%. Todos os animais selvagens da fauna portuguesa que nos chegam em estado que permita a sua recuperação são tratados e restituídos à natureza em local apropriado.

O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os detinham ilegalmente.

Por sua vez, na quinta de St.º Tusso e do Bogas é permitido (de forma controlada) um contacto mais direto com os animais domésticos e a sua integração no quotidiano rural.

Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 100 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 40 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 22 espécies de mamíferos, 18 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias centenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, dão a medida do valor natural do local.

Devido às medidas de protecção tomadas, espécies novas estão a fixar-se, e outras a aumentarem a sua população; hoje, no Parque, abundam, em liberdade, os Coelhos-bravos, Esquilos, Garças-reais e outras espécies.

PARQUE BIOLÓGICO: MEMORIAL DO ESPAÇO RURAL E ZONA DE LAZER

A boa aceitação que o Parque Biológico tem junto da população urbana e suburbana da região reside no facto de ele constituir um memorial do espaço rural anterior à urbanização e nele, os visitantes, muitos originários desse mesmo mundo, encontrarem as referências da juventude.

Assim sendo, o Parque desempenha uma das mais importantes funções das zonas verdes, o contacto com a natureza, fonte de equilíbrio psicológico.

Esta função é potenciada pela aparente desorganização espacial do Parque, resultante da recusa do modelo de jardim ou parque formal.

De facto no Parque Biológico procura-se preservar a paisagem típica da região, ao tempo em que ela era essencialmente um grande espaço agrícola.

Os elementos dessa paisagem – as bouças, os campos de cultivo, os caminhos vicinais, as casas rurais, os moinhos, o ribeiro, os muros, as noras, os açudes, a fauna selvagem e a flora espontânea, o homem e a sua cultura – estão representados no Parque Biológico e são preservados e explicados ao visitante que ali revê o moinho da sua infância ou a poça de água do ribeiro onde aprendeu a nadar.

Da compreensão dessa paisagem e da comparação com a envolvente próxima, rur-urbana e urbana, resulta uma maior sensibilização para os problemas do ambiente.

No Parque Biológico, mais importante do que aprender o nome das árvores ou dos animais, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros, e após uma hora ou hora e meia de mergulho no mundo que estamos a perder, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade.

Assim se abrem os olhos e os espíritos para a necessidade de planear o território, de manter amplos espaços verdes nas cidades, de proteger os rios, a fauna, a flora, a construção tradicional, todo um conjunto de valores referenciais da nossa civilização. A educação ambiental é um processo de cativação e envolvimento do cidadão na resolução dos problemas ambientais que afligem a Humanidade; uma boa maneira de começar esse processo é pela demonstração das contradições da grande cidade, e do que isso significa para cada um de nós em termos de qualidade de vida.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

PARQUE DE AUTOCARAVANASO Parque Biológico de Gaia dispõe de uma infra-estrutura para receção e estadia de autocaravanas com 7 parqueamentos individuais, com 8,4m x 4m, e 2 duplos, com 15,6m x 4m, dispondo cada alvéolo de eletricidade e permitindo o acesso a estação de serviço com diversas facilidades.

HOSPEDARIAA Hospedaria do Parque tem 12 quartos e a capacidade total de 46 camas. Dispomos de 4 quartos duplos equipados com TV, 2 quartos com 3 camas, 2 quartos com 4 camas e também 4 quartos com 6 camas, todos com casa de banho privativa.

Destina-se a todo o tipo de grupos ou pessoas individuais que queiram desfrutar de um contacto mais próximo com a natureza.

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www.parquebiologico.pt

RESTAURANTE E BARO serviço de self-service serve almoços diariamente (exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro) sem necessidade de marcação, exceto para grupos superiores a 20 pessoas. Para grupos de, pelo menos 20 pessoas, podem ser servidos jantares e pequenos-almoços, com marcação prévia obrigatória. Os grupos escolares pré-marcados beneficiam de um preço especial nas refeições.

AUDITÓRIOO Auditório, com lugar para 210 espetadores, mais 6 lugares na mesa de palco, está equipado com meios audiovisuais, e conta com o apoio de um técnico especializado. No átrio, há lugar para o Secretariado dos eventos.

Disponibilizamos espaços para grupos de trabalho e para exposições. Podem ainda ser fornecidos serviços complementares, como ligação à internet, fax, fotocópias entre outros.

SALAS DE FORMAÇÃOO Parque Biológico aluga salas de formação, uma com capacidade para 20 pessoas e outra para 30.

LOJA DO PARQUEJunto à Receção do Parque Biológico, a nossa Loja aguarda a sua visita. À venda estão plantas, ninhos e comedouros artificiais, livros, recordações do Parque e muitos outros materiais...

CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAISO Parque Biológico acolhe animais selvagens feridos e faz tudo o que pode para os restituir à natureza.

Este serviço funciona no âmbito de um protocolo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Direcção-Geral de Veterinária.

As instalações do Centro de Recuperação destinam-se à recuperação e reprodução, e não têm por fim exibir os animais, pelo que não são permitidas visitas.

Desde a sua abertura (1985) este centro já acolheu cerca de 27 000 animais. Se encontrar um animal selvagem ferido contacte o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520. Para mais informações: [email protected].

EXPOSIÇÃO PERMANENTE "ENCANTOS E DESENCANTOS"Esta mostra propõe-lhe uma extraordinária viagem pela história da vida na Terra: em apenas alguns minutos percorre 4700 milhões de anos. Ao percorrê-la aprenda com os desencantos. Inspire-se nos encantos, de forma a multiplicá-los...

BIORAMAComplexo de exposições que reconstitui vários biomas, tais como a savana, a floresta tropical e o ambiente mesozóico. Pretende-se com esta mais-valia do Parque que os seus visitantes percebam melhor a biodiversidade da Terra e as adaptações conseguidas perante ambientes específicos.

MOSTRA MOINHOS E ALFAIAS (MOINHO DO BELMIRO)A moagem de cereais era uma atividade muito importante no rio Febros; hoje poucos moinhos restam em funcionamento, "vítimas" da concorrência das moagens industriais. Este moinho-de-água foi recuperado em 1991 para mostrar como viviam os antigos moleiros e lavradores.

QUINTA DO CHASCOA Quinta do Chasco, hoje, acolhe a mostra «Animais e plantas das ruínas». Ginetas, Saca-rabos, Corujas e Mochos

irrecuperáveis para a natureza dão a perceber às pessoas como estes animais furtivos se adaptam às alterações de ambiente na sua luta pela sobrevivência.

QUINTA DO BOGAS, MOSTRA "EXÓTICAS: PELA MÃO DO HOMEM"A mostra «Exóticas: pela mão do homem» está dentro da casa. Com esta exposição alerta-se para as desvantagens e vantagens da introdução de espécies exóticas nos nossos ecossistemas.

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICOCriado com o intuito de servir os visitantes e a comunidade de astrónomos amadores, proporciona um local adequado para reunir e para fazer observações regulares.

Todos os primeiros sábados de cada mês, integrado nas atividades previstas, decorrem observações de Astronomia das 22h00 às 23h30 no observatório criado para esse efeito.

O Observatório organiza cursos de Iniciação à Astronomia. Consulte o programa em www.parquebiologico.pt. Siga também as nossas atividades no facebook em: https://pt-pt.facebook.com/observatorioastronomicopbg/

SEQUESTRO DO CARBONO – PLANTAMOS ÁRVORES POR SIAtravés deste programa, o Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 ha, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 ha de área já florestada. Nos novos terrenos, ficam assinaladas as pessoas e entidades que contribuíram para a sua aquisição.

Em 2013 foram adquiridos mais 6,8 hectares de terrenos para arborizar e assim contribuir para a redução das emissões e sequestro de carbono na vegetação.

Contribua também para neutralizar os efeitos das emissões de CO2, adquirindo área de floresta em Vila Nova de Gaia,

com a garantia, dada pelo Município de Gaia através do Parque Biológico, de a manter e conservar e de haver sempre, em cada parcela, a referência ao seu gesto em favor do Planeta. 1 m2 = 50,00 € = - 4 kg/ano de CO2

SÁBADOS NO PARQUE Todos os primeiros sábados de cada mês, com exceção de agosto, os visitantes são convidados a participar num programa especial que consiste em visitas guiadas ao percurso de descoberta da natureza do Parque, na companhia dos técnicos do Parque. É a oportunidade ideal para colocar todas as perguntas que quiser. Quem desejar pode assistir à atividade de Anilhagem de Aves Selvagens que ocorre duas vezes por mês no Parque.

UMA NOITE NO PARQUEOpte por uma visita de mais de um dia, que lhe permitirá aproveitar um maior conhecimento da vida no Parque Biológico e dos seus ritmos, já que engloba uma visita noturna e uma estadia na Hospedaria do Parque. O programa de atividades é escolhido pelo grupo, sendo a todos os participantes oferecida uma visita noturna, guiada.

OFICINAS As Oficinas – de Inverno (nas férias do Natal), de Carnaval e de Primavera (nas férias da Páscoa) – são espaços lúdicos e formativos que o Parque criou para os seus filhos. Estas Oficinas privilegiam atividades de descoberta da natureza, de contacto com alguns animais e outras experiências de ar livre.

A Entidade Empresarial Municipal Águas e Parque Biológico de Gaia é titular do n.º de Registo 02/2011/DRN para o acesso e exercício da atividade de organização de campos de férias, emitido pelo IPJ erm 27/04/2011.

PERCURSO À DESCOBERTA DO LITORAL DE GAIACom este percurso pretendemos sensibilizar os participantes para a importância do litoral, que não pode ser dissociado dos rios, das populações e do clima.

As dunas também nascem, crescem e morrem, e a sua vegetação e dinâmica são abordadas de forma sucinta.

A atividade começa no Centro Interpretativo do Património da Afurada, segue para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, junto ao Cabedelo. Daí parte-se a pé até à praia de Lavadores. O percurso continua no autocarro com nova paragem no Sr. da Pedra para picquenique (12h00 às 13h00).

Da parte da tarde visita-se o Parque de Dunas de Aguda e a Estação Litoral da Aguda.

PERCURSOS GUIADOS PERCURSO DUNAS:CONHECER E CONSERVARTem início no Parque Biológico (ou noutro local a combina dentro da área do Grande Porto) e segue desde o estuário do rio Douro, pelo litoral, em direção a sul, até à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

Em paragens estratégicas é possível observar as dunas, bem como perceber o seu funcionamento e estrutura. Na Aguda visitamos o Parque de Dunas – um autêntico minijardim botânico!

Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto fazemos a paragem para o almoço, seguida de uma visita ao Centro de Interpretação da Reserva e à sua pateira ou cordão dunar.

FESTAS DE ANIVERSÁRIOTransforme o aniversário do seu filho num dia inesquecível, realizando a sua festa de aniversário na Casa da Floresta do Parque Biológico de Gaia. Para além das características únicas da envolvente natural, as nossas atividades, equipamentos e monitores fazem as maravilhas de todos!

REVISTA PARQUES E VIDA SELVAGEM É produzida trimestralmente pelo Parque Biológico de Gaia e conta 68 páginas. Uma edição bilingue, que a cada estação do ano marca encontro com os seus leitores abordando as novidades relativas aos Parques de Gaia, bem como assuntos de interesse geral sobre fauna, flora, geologia, entre outros. Sem dúvida uma leitura obrigatória para os amantes da natureza!

BIBLIOTECAA Biblioteca do Parque enquadra o projeto “Raízes da história natural de Portugal”, constituído por obras atuais e antigas, que reconstituem a compreensão do valioso património natural português.

O projeto Raízes Bibliográficas da História Natural de Portugal (RBHNP), em desenvolvimento pelo Parque Biológico de Gaia desde 2008, visa reunir publicações antigas sobre história natural de Portugal e das ex-colónias portuguesas, com as quais o Parque Biológico tem protocolos de cooperação.

VISITAS DE GRUPOTodas as visitas de grupo ao Parque têm que ser marcadas previamente. No ato da marcação é fundamental indicar o número aproximado de participantes na visita, a data e hora de chegada, a designação e morada da instituição que promove a visita e o nome da pessoa que coordena a organização da visita.

O PARQUE

BIOLÓGICO DE GAIA“Há três dias que caminha. Dia e noite. Incansável. Sempre em frente para sair da cidade. Esta ideia domina-o como um desejo calmo e imperativo. Partir, atravessar os terrenos construídos e encontrar os espaços da sua infância. Encher-se de ar puro, ver verdadeiras árvores, tocar a terra, retomar por um tempo os ritmos da natureza. Fazer umas grandes férias, ser livre, ao encontro do nascer do sol.”

CARRIER, Hervé- LAURENT, Philippe, Le phénomène urbain, 1965

A concentração de população activa junto de antigas vilas e cidades, que se verificou como consequência da Revolução Industrial (séc. XVIII), criou enormes áreas urbanizadas, que crescem continuamente, fazendo proliferar, ao sabor da especulação fundiária, bairros periféricos quase exclusivamente destinados à habitação.

Cedo ficou claro que os subúrbios urbanos, carecidas das qualidades essenciais das cidades, são a sede de muitos dos grandes problemas sociais e constituem um desafio às políticas de urbanismo e desenvolvimento.

Entre as propostas com vista à harmonização dos subúrbios com os centros urbanos, destaca-se a criação de novos pólos de energia nos arredores das cidades, em que os equipamentos turísticos e as zonas verdes têm um lugar de destaque.

A criação de pólos de atracção de pessoas num local periférico origina a instalação de serviços complementares de apoio e ajuda a eliminar a especialização funcional da área, dando início a um processo que pode melhorar o nível de qualidade de vida dos residentes.

O objectivo não é transformar os subúrbios em cidade, já que esses espaços têm uma existência física própria; trata-se, sim, de colmatar as suas falhas ao nível do conforto residencial (serviços, transportes, zonas verdes e equipamentos culturais).

No caso concreto de Gaia, o crescimento em nebulosa das manchas urbanas foi engolindo o espaço rural que caracterizava o interior do concelho restando hoje entre os núcleos urbanizados um espaço de características rur-urbanas, onde a qualidade da paisagem se vai, dia a dia, perdendo.

PARQUE BIOLÓGICO: UM PROJECTO DE INTERVENÇÃO NA PERIFERIA DE GAIA

Perguntará: e que tem a ver isto com o Parque Biológico? Comecemos, pois, por contar a história do Parque.Pelo fim dos anos 70 as escolas começaram a interessar-se cada vez mais pelos problemas de ambiente, por força da consciencialização crescente da população para esta temática, e por força dos novos programas de ensino.

Cedo se percebeu que os muros da escola limitam, frequentemente, a apreensão dos saberes, pelo que as visitas de estudo e aulas de campo se impuseram como forma de alargar os limites físicos da sala de aula.

Isto é particularmente evidente quando se trata de disciplinas como as tradicionais ciências naturais, ou o meio físico e ambiente, ou, mais recentemente, a ecologia.É evidente, também, quando, no cumprimento dos programas do ensino básico, se procura incutir nas crianças o conceito de diversidade dos seres vivos. Então, o campo surge como a melhor sala de aula, onde umas horas de passeio atento podem equivaler a muitas horas lectivas tradicionais.

Foi por assim pensarem que muitos professores começaram a solicitar a instituições e especialistas em temáticas ambientais a organização e condução de visitas guiadas. Mas depressa se percebeu a impossibilidade prática de organizar e acompanhar todas as visitas de estudo pedidas.

Faltava um local adequado, que não obrigasse as escolas a demoradas deslocações, muitas vezes de difícil concertação com o calendário escolar e, especialmente, que evitasse os caros alugueres de autocarros, incompatíveis com os magros orçamentos das escolas.

Desta conclusão à ideia de conseguir um parque para educação ambiental no grande Porto foi um salto. Nos primeiros anos da década de 80 procurou-se, no âmbito do Núcleo Português de Estudo e Protecção da Vida Selvagem, encontrar um pequenino paraíso esquecido na periferia da grande metrópole.

Em 1981 a Câmara Municipal de Gaia comprou, em Avintes, a Quinta da Cunha de Baixo, para ali instalar o horto municipal e logo cedeu uma parte para instalação do que, então, foi batizado como Parque Biológico e abriria timidamente ao público em 21 de Março de 1983 (Dia da Árvore).

Em 1985 a Câmara Municipal de Gaia decidiu assumir o Parque Biológico, que passou a ser um serviço da Autarquia. De imediato se iniciou a ampliação da área, com a aquisição de mais terrenos.

Em 1988 foi elaborada uma proposta de ampliação do Parque para 35 hectares, e um projecto de ordenamento e uso dessa área, projecto esse que a Câmara e Assembleia Municipal viriam a aprovar em inícios de 1990, e que se viria a concretizar em 1998.

Entretanto, em 1994, o Plano Diretor Municipal de Gaia fixou em 52 ha a área de ampliação do Parque Biológico, tendo-se adquirido já parte desses terrenos em 2013. O objectivo desse plano de ampliação não era,

simplesmente, aumentar por aumentar, nem crescer para poder ter mais instalações; o objectivo fundamental era preservar a integridade paisagística do Parque, o que se conseguiu.

Entretanto, em 1990, o Parque foi classificado administrativamente como Projecto Municipal, e a partir do ano 2000 passou a ser uma empresa municipal, que em 2011 se fundiu com as Águas de Gaia, dando origem à empresa municipal “Águas e Parque Biológico de Gaia”

O PARQUE BIOLÓGICO HOJE

Falemos, então, do Parque: localiza-se num vale agro-florestal, definido pelo rio Febros, ocupando um conjunto de antigas quintas.

A única quinta tradicional existente à data de instalação do Parque foi mantida em actividade e, em ligação com o moinho entretanto recuperado, constitui a memória agrícola da região.

Nesta área de 35 hectares estabeleceu-se um percurso de descoberta da natureza, com cerca de 3 km, ao longo do qual a atenção dos visitantes é despertada, através da informação disponível, para as diversas componentes do Património Natural e Cultural.

Partindo da exposição permanente “ENCANTOS & DESENCANTOS”, patente no Centro de Acolhimento, os visitantes são convidados a apreciarem e, especialmente, compreenderem a paisagem do vale do Febros, em todos os seus aspectos; o Carvalhal, o Açude, as Aves, a Geologia, os Ninhos, o Engenho de Buchas são exemplos de temas tratados in loco.

Deseja-se que o visitante perceba o papel milenário do Homem na modelação desta paisagem, e que não o encare como elemento estranho ao mundo dito natural.

Ao longo do percurso, podem ser observados mais de 1000 animais que dão razão à vertente de parque zoológico, que foi considerado em 2003 pela revista International Zoo News, o melhor de Portugal.

O Parque Biológico não quer seguir o modelo “jardim zoológico”, no entanto as pessoas não se contentam com vídeos e filmes sobre a fauna. Procuramos apresentar a vida selvagem no seu contexto natural, o que se traduz na planificação e adequação das instalações às diferentes espécies, algumas das quais emblemáticas como o Bisonte-europeu, o Galo-montês, a Lontra, o Ganso-patola, entre outros.

Os “nossos” animais selvagens são maioritariamente da fauna europeia devendo-se o cativeiro à incapacidade física e/ou psicológica para sobreviver na natureza. Alguns destes provêm do centro de recuperação, em atividade desde 1985.

Desde então, aqui se acolheram e trataram mais de 27000 animais, tendo-se mantido nos últimos anos uma taxa de recuperação igual ou superior a 50%. Todos os animais selvagens da fauna portuguesa que nos chegam em estado que permita a sua recuperação são tratados e restituídos à natureza em local apropriado.

O Parque colabora, também, com as autoridades administrativas e policiais, recebendo animais apreendidos a pessoas que os detinham ilegalmente.

Por sua vez, na quinta de St.º Tusso e do Bogas é permitido (de forma controlada) um contacto mais direto com os animais domésticos e a sua integração no quotidiano rural.

Paralelamente, o Parque Biológico é, também, uma Reserva Natural onde se protege e fomenta a fauna e flora selvagens.

Mais de 100 espécies de aves vivem ou visitam o Parque durante as migrações, das quais mais de 40 espécies nidificam no Parque. Acrescentem-se 22 espécies de mamíferos, 18 de répteis e anfíbios, 9 de peixes, e várias centenas de invertebrados, somadas a 300 espécies espontâneas de plantas, dão a medida do valor natural do local.

Devido às medidas de protecção tomadas, espécies novas estão a fixar-se, e outras a aumentarem a sua população; hoje, no Parque, abundam, em liberdade, os Coelhos-bravos, Esquilos, Garças-reais e outras espécies.

PARQUE BIOLÓGICO: MEMORIAL DO ESPAÇO RURAL E ZONA DE LAZER

A boa aceitação que o Parque Biológico tem junto da população urbana e suburbana da região reside no facto de ele constituir um memorial do espaço rural anterior à urbanização e nele, os visitantes, muitos originários desse mesmo mundo, encontrarem as referências da juventude.

Assim sendo, o Parque desempenha uma das mais importantes funções das zonas verdes, o contacto com a natureza, fonte de equilíbrio psicológico.

Esta função é potenciada pela aparente desorganização espacial do Parque, resultante da recusa do modelo de jardim ou parque formal.

De facto no Parque Biológico procura-se preservar a paisagem típica da região, ao tempo em que ela era essencialmente um grande espaço agrícola.

Os elementos dessa paisagem – as bouças, os campos de cultivo, os caminhos vicinais, as casas rurais, os moinhos, o ribeiro, os muros, as noras, os açudes, a fauna selvagem e a flora espontânea, o homem e a sua cultura – estão representados no Parque Biológico e são preservados e explicados ao visitante que ali revê o moinho da sua infância ou a poça de água do ribeiro onde aprendeu a nadar.

Da compreensão dessa paisagem e da comparação com a envolvente próxima, rur-urbana e urbana, resulta uma maior sensibilização para os problemas do ambiente.

Outros elementos são importantes: se desejam a realização de ateliers ou outras atividades de educação ambiental, e quais, qual a faixa etária dos participantes, ou se pretendem refeições ou alojamento.A duração da visita é, no mínimo, de 2 horas mas, juntando-lhe ateliers e atividades de educação ambiental, pode durar o dia inteiro ou vários dias, ficando o grupo alojado no Parque. O programa Uma Noite no Parque é vivamente aconselhado.

Para cancelar ou alterar a sua marcação, por favor avise o Gabinete de Atendimento com 72 horas de antecedência. Alterações nas refeições só são aceites até 24 horas de antecedência.

Um grupo, para usufruir de preço de entrada reduzido, deve ter, no mínimo, 15 elementos. Cada 10 elementos devem ser acompanhados por um adulto.

No Parque Biológico, mais importante do que aprender o nome das árvores ou dos animais, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros, e após uma hora ou hora e meia de mergulho no mundo que estamos a perder, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade.

Assim se abrem os olhos e os espíritos para a necessidade de planear o território, de manter amplos espaços verdes nas cidades, de proteger os rios, a fauna, a flora, a construção tradicional, todo um conjunto de valores referenciais da nossa civilização. A educação ambiental é um processo de cativação e envolvimento do cidadão na resolução dos problemas ambientais que afligem a Humanidade; uma boa maneira de começar esse processo é pela demonstração das contradições da grande cidade, e do que isso significa para cada um de nós em termos de qualidade de vida.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

PARQUE DE AUTOCARAVANASO Parque Biológico de Gaia dispõe de uma infra-estrutura para receção e estadia de autocaravanas com 7 parqueamentos individuais, com 8,4m x 4m, e 2 duplos, com 15,6m x 4m, dispondo cada alvéolo de eletricidade e permitindo o acesso a estação de serviço com diversas facilidades.

HOSPEDARIAA Hospedaria do Parque tem 12 quartos e a capacidade total de 46 camas. Dispomos de 4 quartos duplos equipados com TV, 2 quartos com 3 camas, 2 quartos com 4 camas e também 4 quartos com 6 camas, todos com casa de banho privativa.

Destina-se a todo o tipo de grupos ou pessoas individuais que queiram desfrutar de um contacto mais próximo com a natureza.

Os adultos acompanhantes são responsáveis pelos seus grupos de 10 visitantes desde o momento que entram no Parque até o abandonarem.

A receção e o pagamento da visita de grupo têm de ser feitos em simultâneo para todos os elementos. Os professores (1 por cada 10 elementos) e os motoristas têm livre acesso ao Parque.

Mesas de piquenique estão disponíveis ao ar livre, mas não são feitas reservas. O Parque disponibiliza estacionamento para carros e autocarros.

Fortemente se encorajam os professores e outros promotores de visitas de estudo a conhecer previamente o Parque; terão entrada gratuita e serão recebidos pelos nossos Técnicos (sujeito a marcação).

Page 7: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

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RESTAURANTE E BARO serviço de self-service serve almoços diariamente (exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro) sem necessidade de marcação, exceto para grupos superiores a 20 pessoas. Para grupos de, pelo menos 20 pessoas, podem ser servidos jantares e pequenos-almoços, com marcação prévia obrigatória. Os grupos escolares pré-marcados beneficiam de um preço especial nas refeições.

AUDITÓRIOO Auditório, com lugar para 210 espetadores, mais 6 lugares na mesa de palco, está equipado com meios audiovisuais, e conta com o apoio de um técnico especializado. No átrio, há lugar para o Secretariado dos eventos.

Disponibilizamos espaços para grupos de trabalho e para exposições. Podem ainda ser fornecidos serviços complementares, como ligação à internet, fax, fotocópias entre outros.

SALAS DE FORMAÇÃOO Parque Biológico aluga salas de formação, uma com capacidade para 20 pessoas e outra para 30.

LOJA DO PARQUEJunto à Receção do Parque Biológico, a nossa Loja aguarda a sua visita. À venda estão plantas, ninhos e comedouros artificiais, livros, recordações do Parque e muitos outros materiais...

CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAISO Parque Biológico acolhe animais selvagens feridos e faz tudo o que pode para os restituir à natureza.

Este serviço funciona no âmbito de um protocolo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Direcção-Geral de Veterinária.

As instalações do Centro de Recuperação destinam-se à recuperação e reprodução, e não têm por fim exibir os animais, pelo que não são permitidas visitas.

Desde a sua abertura (1985) este centro já acolheu cerca de 27 000 animais. Se encontrar um animal selvagem ferido contacte o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520. Para mais informações: [email protected].

EXPOSIÇÃO PERMANENTE "ENCANTOS E DESENCANTOS"Esta mostra propõe-lhe uma extraordinária viagem pela história da vida na Terra: em apenas alguns minutos percorre 4700 milhões de anos. Ao percorrê-la aprenda com os desencantos. Inspire-se nos encantos, de forma a multiplicá-los...

BIORAMAComplexo de exposições que reconstitui vários biomas, tais como a savana, a floresta tropical e o ambiente mesozóico. Pretende-se com esta mais-valia do Parque que os seus visitantes percebam melhor a biodiversidade da Terra e as adaptações conseguidas perante ambientes específicos.

MOSTRA MOINHOS E ALFAIAS (MOINHO DO BELMIRO)A moagem de cereais era uma atividade muito importante no rio Febros; hoje poucos moinhos restam em funcionamento, "vítimas" da concorrência das moagens industriais. Este moinho-de-água foi recuperado em 1991 para mostrar como viviam os antigos moleiros e lavradores.

QUINTA DO CHASCOA Quinta do Chasco, hoje, acolhe a mostra «Animais e plantas das ruínas». Ginetas, Saca-rabos, Corujas e Mochos

irrecuperáveis para a natureza dão a perceber às pessoas como estes animais furtivos se adaptam às alterações de ambiente na sua luta pela sobrevivência.

QUINTA DO BOGAS, MOSTRA "EXÓTICAS: PELA MÃO DO HOMEM"A mostra «Exóticas: pela mão do homem» está dentro da casa. Com esta exposição alerta-se para as desvantagens e vantagens da introdução de espécies exóticas nos nossos ecossistemas.

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICOCriado com o intuito de servir os visitantes e a comunidade de astrónomos amadores, proporciona um local adequado para reunir e para fazer observações regulares.

Todos os primeiros sábados de cada mês, integrado nas atividades previstas, decorrem observações de Astronomia das 22h00 às 23h30 no observatório criado para esse efeito.

O Observatório organiza cursos de Iniciação à Astronomia. Consulte o programa em www.parquebiologico.pt. Siga também as nossas atividades no facebook em: https://pt-pt.facebook.com/observatorioastronomicopbg/

SEQUESTRO DO CARBONO – PLANTAMOS ÁRVORES POR SIAtravés deste programa, o Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 ha, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 ha de área já florestada. Nos novos terrenos, ficam assinaladas as pessoas e entidades que contribuíram para a sua aquisição.

Em 2013 foram adquiridos mais 6,8 hectares de terrenos para arborizar e assim contribuir para a redução das emissões e sequestro de carbono na vegetação.

Contribua também para neutralizar os efeitos das emissões de CO2, adquirindo área de floresta em Vila Nova de Gaia,

com a garantia, dada pelo Município de Gaia através do Parque Biológico, de a manter e conservar e de haver sempre, em cada parcela, a referência ao seu gesto em favor do Planeta. 1 m2 = 50,00 € = - 4 kg/ano de CO2

SÁBADOS NO PARQUE Todos os primeiros sábados de cada mês, com exceção de agosto, os visitantes são convidados a participar num programa especial que consiste em visitas guiadas ao percurso de descoberta da natureza do Parque, na companhia dos técnicos do Parque. É a oportunidade ideal para colocar todas as perguntas que quiser. Quem desejar pode assistir à atividade de Anilhagem de Aves Selvagens que ocorre duas vezes por mês no Parque.

UMA NOITE NO PARQUEOpte por uma visita de mais de um dia, que lhe permitirá aproveitar um maior conhecimento da vida no Parque Biológico e dos seus ritmos, já que engloba uma visita noturna e uma estadia na Hospedaria do Parque. O programa de atividades é escolhido pelo grupo, sendo a todos os participantes oferecida uma visita noturna, guiada.

OFICINAS As Oficinas – de Inverno (nas férias do Natal), de Carnaval e de Primavera (nas férias da Páscoa) – são espaços lúdicos e formativos que o Parque criou para os seus filhos. Estas Oficinas privilegiam atividades de descoberta da natureza, de contacto com alguns animais e outras experiências de ar livre.

A Entidade Empresarial Municipal Águas e Parque Biológico de Gaia é titular do n.º de Registo 02/2011/DRN para o acesso e exercício da atividade de organização de campos de férias, emitido pelo IPJ erm 27/04/2011.

PERCURSO À DESCOBERTA DO LITORAL DE GAIACom este percurso pretendemos sensibilizar os participantes para a importância do litoral, que não pode ser dissociado dos rios, das populações e do clima.

As dunas também nascem, crescem e morrem, e a sua vegetação e dinâmica são abordadas de forma sucinta.

A atividade começa no Centro Interpretativo do Património da Afurada, segue para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, junto ao Cabedelo. Daí parte-se a pé até à praia de Lavadores. O percurso continua no autocarro com nova paragem no Sr. da Pedra para picquenique (12h00 às 13h00).

Da parte da tarde visita-se o Parque de Dunas de Aguda e a Estação Litoral da Aguda.

PERCURSOS GUIADOS PERCURSO DUNAS:CONHECER E CONSERVARTem início no Parque Biológico (ou noutro local a combina dentro da área do Grande Porto) e segue desde o estuário do rio Douro, pelo litoral, em direção a sul, até à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

Em paragens estratégicas é possível observar as dunas, bem como perceber o seu funcionamento e estrutura. Na Aguda visitamos o Parque de Dunas – um autêntico minijardim botânico!

Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto fazemos a paragem para o almoço, seguida de uma visita ao Centro de Interpretação da Reserva e à sua pateira ou cordão dunar.

FESTAS DE ANIVERSÁRIOTransforme o aniversário do seu filho num dia inesquecível, realizando a sua festa de aniversário na Casa da Floresta do Parque Biológico de Gaia. Para além das características únicas da envolvente natural, as nossas atividades, equipamentos e monitores fazem as maravilhas de todos!

REVISTA PARQUES E VIDA SELVAGEM É produzida trimestralmente pelo Parque Biológico de Gaia e conta 68 páginas. Uma edição bilingue, que a cada estação do ano marca encontro com os seus leitores abordando as novidades relativas aos Parques de Gaia, bem como assuntos de interesse geral sobre fauna, flora, geologia, entre outros. Sem dúvida uma leitura obrigatória para os amantes da natureza!

BIBLIOTECAA Biblioteca do Parque enquadra o projeto “Raízes da história natural de Portugal”, constituído por obras atuais e antigas, que reconstituem a compreensão do valioso património natural português.

O projeto Raízes Bibliográficas da História Natural de Portugal (RBHNP), em desenvolvimento pelo Parque Biológico de Gaia desde 2008, visa reunir publicações antigas sobre história natural de Portugal e das ex-colónias portuguesas, com as quais o Parque Biológico tem protocolos de cooperação.

VISITAS DE GRUPOTodas as visitas de grupo ao Parque têm que ser marcadas previamente. No ato da marcação é fundamental indicar o número aproximado de participantes na visita, a data e hora de chegada, a designação e morada da instituição que promove a visita e o nome da pessoa que coordena a organização da visita.

Outros elementos são importantes: se desejam a realização de ateliers ou outras atividades de educação ambiental, e quais, qual a faixa etária dos participantes, ou se pretendem refeições ou alojamento.A duração da visita é, no mínimo, de 2 horas mas, juntando-lhe ateliers e atividades de educação ambiental, pode durar o dia inteiro ou vários dias, ficando o grupo alojado no Parque. O programa Uma Noite no Parque é vivamente aconselhado.

Para cancelar ou alterar a sua marcação, por favor avise o Gabinete de Atendimento com 72 horas de antecedência. Alterações nas refeições só são aceites até 24 horas de antecedência.

Um grupo, para usufruir de preço de entrada reduzido, deve ter, no mínimo, 15 elementos. Cada 10 elementos devem ser acompanhados por um adulto.

Os adultos acompanhantes são responsáveis pelos seus grupos de 10 visitantes desde o momento que entram no Parque até o abandonarem.

A receção e o pagamento da visita de grupo têm de ser feitos em simultâneo para todos os elementos. Os professores (1 por cada 10 elementos) e os motoristas têm livre acesso ao Parque.

Mesas de piquenique estão disponíveis ao ar livre, mas não são feitas reservas. O Parque disponibiliza estacionamento para carros e autocarros.

Fortemente se encorajam os professores e outros promotores de visitas de estudo a conhecer previamente o Parque; terão entrada gratuita e serão recebidos pelos nossos Técnicos (sujeito a marcação).

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RESTAURANTE E BARO serviço de self-service serve almoços diariamente (exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro) sem necessidade de marcação, exceto para grupos superiores a 20 pessoas. Para grupos de, pelo menos 20 pessoas, podem ser servidos jantares e pequenos-almoços, com marcação prévia obrigatória. Os grupos escolares pré-marcados beneficiam de um preço especial nas refeições.

www.parquebiologico.pt

AUDITÓRIOO Auditório, com lugar para 210 espetadores, mais 6 lugares na mesa de palco, está equipado com meios audiovisuais, e conta com o apoio de um técnico especializado. No átrio, há lugar para o Secretariado dos eventos.

Disponibilizamos espaços para grupos de trabalho e para exposições. Podem ainda ser fornecidos serviços complementares, como ligação à internet, fax, fotocópias entre outros.

SALAS DE FORMAÇÃOO Parque Biológico aluga salas de formação, uma com capacidade para 20 pessoas e outra para 30.

LOJA DO PARQUEJunto à Receção do Parque Biológico, a nossa Loja aguarda a sua visita. À venda estão plantas, ninhos e comedouros artificiais, livros, recordações do Parque e muitos outros materiais...

CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAISO Parque Biológico acolhe animais selvagens feridos e faz tudo o que pode para os restituir à natureza.

Este serviço funciona no âmbito de um protocolo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Direcção-Geral de Veterinária.

As instalações do Centro de Recuperação destinam-se à recuperação e reprodução, e não têm por fim exibir os animais, pelo que não são permitidas visitas.

Desde a sua abertura (1985) este centro já acolheu cerca de 27 000 animais. Se encontrar um animal selvagem ferido contacte o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520. Para mais informações: [email protected].

EXPOSIÇÃO PERMANENTE "ENCANTOS E DESENCANTOS"Esta mostra propõe-lhe uma extraordinária viagem pela história da vida na Terra: em apenas alguns minutos percorre 4700 milhões de anos. Ao percorrê-la aprenda com os desencantos. Inspire-se nos encantos, de forma a multiplicá-los...

BIORAMAComplexo de exposições que reconstitui vários biomas, tais como a savana, a floresta tropical e o ambiente mesozóico. Pretende-se com esta mais-valia do Parque que os seus visitantes percebam melhor a biodiversidade da Terra e as adaptações conseguidas perante ambientes específicos.

MOSTRA MOINHOS E ALFAIAS (MOINHO DO BELMIRO)A moagem de cereais era uma atividade muito importante no rio Febros; hoje poucos moinhos restam em funcionamento, "vítimas" da concorrência das moagens industriais. Este moinho-de-água foi recuperado em 1991 para mostrar como viviam os antigos moleiros e lavradores.

QUINTA DO CHASCOA Quinta do Chasco, hoje, acolhe a mostra «Animais e plantas das ruínas». Ginetas, Saca-rabos, Corujas e Mochos

irrecuperáveis para a natureza dão a perceber às pessoas como estes animais furtivos se adaptam às alterações de ambiente na sua luta pela sobrevivência.

QUINTA DO BOGAS, MOSTRA "EXÓTICAS: PELA MÃO DO HOMEM"A mostra «Exóticas: pela mão do homem» está dentro da casa. Com esta exposição alerta-se para as desvantagens e vantagens da introdução de espécies exóticas nos nossos ecossistemas.

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICOCriado com o intuito de servir os visitantes e a comunidade de astrónomos amadores, proporciona um local adequado para reunir e para fazer observações regulares.

Todos os primeiros sábados de cada mês, integrado nas atividades previstas, decorrem observações de Astronomia das 22h00 às 23h30 no observatório criado para esse efeito.

O Observatório organiza cursos de Iniciação à Astronomia. Consulte o programa em www.parquebiologico.pt. Siga também as nossas atividades no facebook em: https://pt-pt.facebook.com/observatorioastronomicopbg/

SEQUESTRO DO CARBONO – PLANTAMOS ÁRVORES POR SIAtravés deste programa, o Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 ha, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 ha de área já florestada. Nos novos terrenos, ficam assinaladas as pessoas e entidades que contribuíram para a sua aquisição.

Em 2013 foram adquiridos mais 6,8 hectares de terrenos para arborizar e assim contribuir para a redução das emissões e sequestro de carbono na vegetação.

Contribua também para neutralizar os efeitos das emissões de CO2, adquirindo área de floresta em Vila Nova de Gaia,

com a garantia, dada pelo Município de Gaia através do Parque Biológico, de a manter e conservar e de haver sempre, em cada parcela, a referência ao seu gesto em favor do Planeta. 1 m2 = 50,00 € = - 4 kg/ano de CO2

SÁBADOS NO PARQUE Todos os primeiros sábados de cada mês, com exceção de agosto, os visitantes são convidados a participar num programa especial que consiste em visitas guiadas ao percurso de descoberta da natureza do Parque, na companhia dos técnicos do Parque. É a oportunidade ideal para colocar todas as perguntas que quiser. Quem desejar pode assistir à atividade de Anilhagem de Aves Selvagens que ocorre duas vezes por mês no Parque.

UMA NOITE NO PARQUEOpte por uma visita de mais de um dia, que lhe permitirá aproveitar um maior conhecimento da vida no Parque Biológico e dos seus ritmos, já que engloba uma visita noturna e uma estadia na Hospedaria do Parque. O programa de atividades é escolhido pelo grupo, sendo a todos os participantes oferecida uma visita noturna, guiada.

OFICINAS As Oficinas – de Inverno (nas férias do Natal), de Carnaval e de Primavera (nas férias da Páscoa) – são espaços lúdicos e formativos que o Parque criou para os seus filhos. Estas Oficinas privilegiam atividades de descoberta da natureza, de contacto com alguns animais e outras experiências de ar livre.

A Entidade Empresarial Municipal Águas e Parque Biológico de Gaia é titular do n.º de Registo 02/2011/DRN para o acesso e exercício da atividade de organização de campos de férias, emitido pelo IPJ erm 27/04/2011.

PERCURSO À DESCOBERTA DO LITORAL DE GAIACom este percurso pretendemos sensibilizar os participantes para a importância do litoral, que não pode ser dissociado dos rios, das populações e do clima.

As dunas também nascem, crescem e morrem, e a sua vegetação e dinâmica são abordadas de forma sucinta.

A atividade começa no Centro Interpretativo do Património da Afurada, segue para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, junto ao Cabedelo. Daí parte-se a pé até à praia de Lavadores. O percurso continua no autocarro com nova paragem no Sr. da Pedra para picquenique (12h00 às 13h00).

Da parte da tarde visita-se o Parque de Dunas de Aguda e a Estação Litoral da Aguda.

PERCURSOS GUIADOS PERCURSO DUNAS:CONHECER E CONSERVARTem início no Parque Biológico (ou noutro local a combina dentro da área do Grande Porto) e segue desde o estuário do rio Douro, pelo litoral, em direção a sul, até à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

Em paragens estratégicas é possível observar as dunas, bem como perceber o seu funcionamento e estrutura. Na Aguda visitamos o Parque de Dunas – um autêntico minijardim botânico!

Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto fazemos a paragem para o almoço, seguida de uma visita ao Centro de Interpretação da Reserva e à sua pateira ou cordão dunar.

FESTAS DE ANIVERSÁRIOTransforme o aniversário do seu filho num dia inesquecível, realizando a sua festa de aniversário na Casa da Floresta do Parque Biológico de Gaia. Para além das características únicas da envolvente natural, as nossas atividades, equipamentos e monitores fazem as maravilhas de todos!

REVISTA PARQUES E VIDA SELVAGEM É produzida trimestralmente pelo Parque Biológico de Gaia e conta 68 páginas. Uma edição bilingue, que a cada estação do ano marca encontro com os seus leitores abordando as novidades relativas aos Parques de Gaia, bem como assuntos de interesse geral sobre fauna, flora, geologia, entre outros. Sem dúvida uma leitura obrigatória para os amantes da natureza!

BIBLIOTECAA Biblioteca do Parque enquadra o projeto “Raízes da história natural de Portugal”, constituído por obras atuais e antigas, que reconstituem a compreensão do valioso património natural português.

O projeto Raízes Bibliográficas da História Natural de Portugal (RBHNP), em desenvolvimento pelo Parque Biológico de Gaia desde 2008, visa reunir publicações antigas sobre história natural de Portugal e das ex-colónias portuguesas, com as quais o Parque Biológico tem protocolos de cooperação.

VISITAS DE GRUPOTodas as visitas de grupo ao Parque têm que ser marcadas previamente. No ato da marcação é fundamental indicar o número aproximado de participantes na visita, a data e hora de chegada, a designação e morada da instituição que promove a visita e o nome da pessoa que coordena a organização da visita.

Outros elementos são importantes: se desejam a realização de ateliers ou outras atividades de educação ambiental, e quais, qual a faixa etária dos participantes, ou se pretendem refeições ou alojamento.A duração da visita é, no mínimo, de 2 horas mas, juntando-lhe ateliers e atividades de educação ambiental, pode durar o dia inteiro ou vários dias, ficando o grupo alojado no Parque. O programa Uma Noite no Parque é vivamente aconselhado.

Para cancelar ou alterar a sua marcação, por favor avise o Gabinete de Atendimento com 72 horas de antecedência. Alterações nas refeições só são aceites até 24 horas de antecedência.

Um grupo, para usufruir de preço de entrada reduzido, deve ter, no mínimo, 15 elementos. Cada 10 elementos devem ser acompanhados por um adulto.

Os adultos acompanhantes são responsáveis pelos seus grupos de 10 visitantes desde o momento que entram no Parque até o abandonarem.

A receção e o pagamento da visita de grupo têm de ser feitos em simultâneo para todos os elementos. Os professores (1 por cada 10 elementos) e os motoristas têm livre acesso ao Parque.

Mesas de piquenique estão disponíveis ao ar livre, mas não são feitas reservas. O Parque disponibiliza estacionamento para carros e autocarros.

Fortemente se encorajam os professores e outros promotores de visitas de estudo a conhecer previamente o Parque; terão entrada gratuita e serão recebidos pelos nossos Técnicos (sujeito a marcação).

Page 9: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

RESTAURANTE E BARO serviço de self-service serve almoços diariamente (exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro) sem necessidade de marcação, exceto para grupos superiores a 20 pessoas. Para grupos de, pelo menos 20 pessoas, podem ser servidos jantares e pequenos-almoços, com marcação prévia obrigatória. Os grupos escolares pré-marcados beneficiam de um preço especial nas refeições.

AUDITÓRIOO Auditório, com lugar para 210 espetadores, mais 6 lugares na mesa de palco, está equipado com meios audiovisuais, e conta com o apoio de um técnico especializado. No átrio, há lugar para o Secretariado dos eventos.

Disponibilizamos espaços para grupos de trabalho e para exposições. Podem ainda ser fornecidos serviços complementares, como ligação à internet, fax, fotocópias entre outros.

SALAS DE FORMAÇÃOO Parque Biológico aluga salas de formação, uma com capacidade para 20 pessoas e outra para 30.

LOJA DO PARQUEJunto à Receção do Parque Biológico, a nossa Loja aguarda a sua visita. À venda estão plantas, ninhos e comedouros artificiais, livros, recordações do Parque e muitos outros materiais...

CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAISO Parque Biológico acolhe animais selvagens feridos e faz tudo o que pode para os restituir à natureza.

Este serviço funciona no âmbito de um protocolo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Direcção-Geral de Veterinária.

As instalações do Centro de Recuperação destinam-se à recuperação e reprodução, e não têm por fim exibir os animais, pelo que não são permitidas visitas.

Desde a sua abertura (1985) este centro já acolheu cerca de 27 000 animais. Se encontrar um animal selvagem ferido contacte o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520. Para mais informações: [email protected].

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EXPOSIÇÃO PERMANENTE "ENCANTOS E DESENCANTOS"Esta mostra propõe-lhe uma extraordinária viagem pela história da vida na Terra: em apenas alguns minutos percorre 4700 milhões de anos. Ao percorrê-la aprenda com os desencantos. Inspire-se nos encantos, de forma a multiplicá-los...

BIORAMAComplexo de exposições que reconstitui vários biomas, tais como a savana, a floresta tropical e o ambiente mesozóico. Pretende-se com esta mais-valia do Parque que os seus visitantes percebam melhor a biodiversidade da Terra e as adaptações conseguidas perante ambientes específicos.

MOSTRA MOINHOS E ALFAIAS (MOINHO DO BELMIRO)A moagem de cereais era uma atividade muito importante no rio Febros; hoje poucos moinhos restam em funcionamento, "vítimas" da concorrência das moagens industriais. Este moinho-de-água foi recuperado em 1991 para mostrar como viviam os antigos moleiros e lavradores.

QUINTA DO CHASCOA Quinta do Chasco, hoje, acolhe a mostra «Animais e plantas das ruínas». Ginetas, Saca-rabos, Corujas e Mochos

irrecuperáveis para a natureza dão a perceber às pessoas como estes animais furtivos se adaptam às alterações de ambiente na sua luta pela sobrevivência.

QUINTA DO BOGAS, MOSTRA "EXÓTICAS: PELA MÃO DO HOMEM"A mostra «Exóticas: pela mão do homem» está dentro da casa. Com esta exposição alerta-se para as desvantagens e vantagens da introdução de espécies exóticas nos nossos ecossistemas.

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICOCriado com o intuito de servir os visitantes e a comunidade de astrónomos amadores, proporciona um local adequado para reunir e para fazer observações regulares.

Todos os primeiros sábados de cada mês, integrado nas atividades previstas, decorrem observações de Astronomia das 22h00 às 23h30 no observatório criado para esse efeito.

O Observatório organiza cursos de Iniciação à Astronomia. Consulte o programa em www.parquebiologico.pt. Siga também as nossas atividades no facebook em: https://pt-pt.facebook.com/observatorioastronomicopbg/

SEQUESTRO DO CARBONO – PLANTAMOS ÁRVORES POR SIAtravés deste programa, o Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 ha, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 ha de área já florestada. Nos novos terrenos, ficam assinaladas as pessoas e entidades que contribuíram para a sua aquisição.

Em 2013 foram adquiridos mais 6,8 hectares de terrenos para arborizar e assim contribuir para a redução das emissões e sequestro de carbono na vegetação.

Contribua também para neutralizar os efeitos das emissões de CO2, adquirindo área de floresta em Vila Nova de Gaia,

com a garantia, dada pelo Município de Gaia através do Parque Biológico, de a manter e conservar e de haver sempre, em cada parcela, a referência ao seu gesto em favor do Planeta. 1 m2 = 50,00 € = - 4 kg/ano de CO2

SÁBADOS NO PARQUE Todos os primeiros sábados de cada mês, com exceção de agosto, os visitantes são convidados a participar num programa especial que consiste em visitas guiadas ao percurso de descoberta da natureza do Parque, na companhia dos técnicos do Parque. É a oportunidade ideal para colocar todas as perguntas que quiser. Quem desejar pode assistir à atividade de Anilhagem de Aves Selvagens que ocorre duas vezes por mês no Parque.

UMA NOITE NO PARQUEOpte por uma visita de mais de um dia, que lhe permitirá aproveitar um maior conhecimento da vida no Parque Biológico e dos seus ritmos, já que engloba uma visita noturna e uma estadia na Hospedaria do Parque. O programa de atividades é escolhido pelo grupo, sendo a todos os participantes oferecida uma visita noturna, guiada.

OFICINAS As Oficinas – de Inverno (nas férias do Natal), de Carnaval e de Primavera (nas férias da Páscoa) – são espaços lúdicos e formativos que o Parque criou para os seus filhos. Estas Oficinas privilegiam atividades de descoberta da natureza, de contacto com alguns animais e outras experiências de ar livre.

A Entidade Empresarial Municipal Águas e Parque Biológico de Gaia é titular do n.º de Registo 02/2011/DRN para o acesso e exercício da atividade de organização de campos de férias, emitido pelo IPJ erm 27/04/2011.

PERCURSO À DESCOBERTA DO LITORAL DE GAIACom este percurso pretendemos sensibilizar os participantes para a importância do litoral, que não pode ser dissociado dos rios, das populações e do clima.

As dunas também nascem, crescem e morrem, e a sua vegetação e dinâmica são abordadas de forma sucinta.

A atividade começa no Centro Interpretativo do Património da Afurada, segue para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, junto ao Cabedelo. Daí parte-se a pé até à praia de Lavadores. O percurso continua no autocarro com nova paragem no Sr. da Pedra para picquenique (12h00 às 13h00).

Da parte da tarde visita-se o Parque de Dunas de Aguda e a Estação Litoral da Aguda.

PERCURSOS GUIADOS PERCURSO DUNAS:CONHECER E CONSERVARTem início no Parque Biológico (ou noutro local a combina dentro da área do Grande Porto) e segue desde o estuário do rio Douro, pelo litoral, em direção a sul, até à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

Em paragens estratégicas é possível observar as dunas, bem como perceber o seu funcionamento e estrutura. Na Aguda visitamos o Parque de Dunas – um autêntico minijardim botânico!

Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto fazemos a paragem para o almoço, seguida de uma visita ao Centro de Interpretação da Reserva e à sua pateira ou cordão dunar.

FESTAS DE ANIVERSÁRIOTransforme o aniversário do seu filho num dia inesquecível, realizando a sua festa de aniversário na Casa da Floresta do Parque Biológico de Gaia. Para além das características únicas da envolvente natural, as nossas atividades, equipamentos e monitores fazem as maravilhas de todos!

REVISTA PARQUES E VIDA SELVAGEM É produzida trimestralmente pelo Parque Biológico de Gaia e conta 68 páginas. Uma edição bilingue, que a cada estação do ano marca encontro com os seus leitores abordando as novidades relativas aos Parques de Gaia, bem como assuntos de interesse geral sobre fauna, flora, geologia, entre outros. Sem dúvida uma leitura obrigatória para os amantes da natureza!

BIBLIOTECAA Biblioteca do Parque enquadra o projeto “Raízes da história natural de Portugal”, constituído por obras atuais e antigas, que reconstituem a compreensão do valioso património natural português.

O projeto Raízes Bibliográficas da História Natural de Portugal (RBHNP), em desenvolvimento pelo Parque Biológico de Gaia desde 2008, visa reunir publicações antigas sobre história natural de Portugal e das ex-colónias portuguesas, com as quais o Parque Biológico tem protocolos de cooperação.

VISITAS DE GRUPOTodas as visitas de grupo ao Parque têm que ser marcadas previamente. No ato da marcação é fundamental indicar o número aproximado de participantes na visita, a data e hora de chegada, a designação e morada da instituição que promove a visita e o nome da pessoa que coordena a organização da visita.

Outros elementos são importantes: se desejam a realização de ateliers ou outras atividades de educação ambiental, e quais, qual a faixa etária dos participantes, ou se pretendem refeições ou alojamento.A duração da visita é, no mínimo, de 2 horas mas, juntando-lhe ateliers e atividades de educação ambiental, pode durar o dia inteiro ou vários dias, ficando o grupo alojado no Parque. O programa Uma Noite no Parque é vivamente aconselhado.

Para cancelar ou alterar a sua marcação, por favor avise o Gabinete de Atendimento com 72 horas de antecedência. Alterações nas refeições só são aceites até 24 horas de antecedência.

Um grupo, para usufruir de preço de entrada reduzido, deve ter, no mínimo, 15 elementos. Cada 10 elementos devem ser acompanhados por um adulto.

Os adultos acompanhantes são responsáveis pelos seus grupos de 10 visitantes desde o momento que entram no Parque até o abandonarem.

A receção e o pagamento da visita de grupo têm de ser feitos em simultâneo para todos os elementos. Os professores (1 por cada 10 elementos) e os motoristas têm livre acesso ao Parque.

Mesas de piquenique estão disponíveis ao ar livre, mas não são feitas reservas. O Parque disponibiliza estacionamento para carros e autocarros.

Fortemente se encorajam os professores e outros promotores de visitas de estudo a conhecer previamente o Parque; terão entrada gratuita e serão recebidos pelos nossos Técnicos (sujeito a marcação).

Page 10: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

RESTAURANTE E BARO serviço de self-service serve almoços diariamente (exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro) sem necessidade de marcação, exceto para grupos superiores a 20 pessoas. Para grupos de, pelo menos 20 pessoas, podem ser servidos jantares e pequenos-almoços, com marcação prévia obrigatória. Os grupos escolares pré-marcados beneficiam de um preço especial nas refeições.

AUDITÓRIOO Auditório, com lugar para 210 espetadores, mais 6 lugares na mesa de palco, está equipado com meios audiovisuais, e conta com o apoio de um técnico especializado. No átrio, há lugar para o Secretariado dos eventos.

Disponibilizamos espaços para grupos de trabalho e para exposições. Podem ainda ser fornecidos serviços complementares, como ligação à internet, fax, fotocópias entre outros.

SALAS DE FORMAÇÃOO Parque Biológico aluga salas de formação, uma com capacidade para 20 pessoas e outra para 30.

LOJA DO PARQUEJunto à Receção do Parque Biológico, a nossa Loja aguarda a sua visita. À venda estão plantas, ninhos e comedouros artificiais, livros, recordações do Parque e muitos outros materiais...

CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE ANIMAISO Parque Biológico acolhe animais selvagens feridos e faz tudo o que pode para os restituir à natureza.

Este serviço funciona no âmbito de um protocolo com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Direcção-Geral de Veterinária.

As instalações do Centro de Recuperação destinam-se à recuperação e reprodução, e não têm por fim exibir os animais, pelo que não são permitidas visitas.

Desde a sua abertura (1985) este centro já acolheu cerca de 27 000 animais. Se encontrar um animal selvagem ferido contacte o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente 808 200 520. Para mais informações: [email protected].

EXPOSIÇÃO PERMANENTE "ENCANTOS E DESENCANTOS"Esta mostra propõe-lhe uma extraordinária viagem pela história da vida na Terra: em apenas alguns minutos percorre 4700 milhões de anos. Ao percorrê-la aprenda com os desencantos. Inspire-se nos encantos, de forma a multiplicá-los...

BIORAMAComplexo de exposições que reconstitui vários biomas, tais como a savana, a floresta tropical e o ambiente mesozóico. Pretende-se com esta mais-valia do Parque que os seus visitantes percebam melhor a biodiversidade da Terra e as adaptações conseguidas perante ambientes específicos.

MOSTRA MOINHOS E ALFAIAS (MOINHO DO BELMIRO)A moagem de cereais era uma atividade muito importante no rio Febros; hoje poucos moinhos restam em funcionamento, "vítimas" da concorrência das moagens industriais. Este moinho-de-água foi recuperado em 1991 para mostrar como viviam os antigos moleiros e lavradores.

QUINTA DO CHASCOA Quinta do Chasco, hoje, acolhe a mostra «Animais e plantas das ruínas». Ginetas, Saca-rabos, Corujas e Mochos

irrecuperáveis para a natureza dão a perceber às pessoas como estes animais furtivos se adaptam às alterações de ambiente na sua luta pela sobrevivência.

QUINTA DO BOGAS, MOSTRA "EXÓTICAS: PELA MÃO DO HOMEM"A mostra «Exóticas: pela mão do homem» está dentro da casa. Com esta exposição alerta-se para as desvantagens e vantagens da introdução de espécies exóticas nos nossos ecossistemas.

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICOCriado com o intuito de servir os visitantes e a comunidade de astrónomos amadores, proporciona um local adequado para reunir e para fazer observações regulares.

Todos os primeiros sábados de cada mês, integrado nas atividades previstas, decorrem observações de Astronomia das 22h00 às 23h30 no observatório criado para esse efeito.

O Observatório organiza cursos de Iniciação à Astronomia. Consulte o programa em www.parquebiologico.pt. Siga também as nossas atividades no facebook em: https://pt-pt.facebook.com/observatorioastronomicopbg/

SEQUESTRO DO CARBONO – PLANTAMOS ÁRVORES POR SIAtravés deste programa, o Parque Biológico de Gaia pretende florestar mais 23 ha, junto ao nó de Vilar de Andorinho, do IP 1, a juntar aos 35 ha de área já florestada. Nos novos terrenos, ficam assinaladas as pessoas e entidades que contribuíram para a sua aquisição.

Em 2013 foram adquiridos mais 6,8 hectares de terrenos para arborizar e assim contribuir para a redução das emissões e sequestro de carbono na vegetação.

Contribua também para neutralizar os efeitos das emissões de CO2, adquirindo área de floresta em Vila Nova de Gaia,

www.parquebiologico.pt

com a garantia, dada pelo Município de Gaia através do Parque Biológico, de a manter e conservar e de haver sempre, em cada parcela, a referência ao seu gesto em favor do Planeta. 1 m2 = 50,00 € = - 4 kg/ano de CO2

SÁBADOS NO PARQUE Todos os primeiros sábados de cada mês, com exceção de agosto, os visitantes são convidados a participar num programa especial que consiste em visitas guiadas ao percurso de descoberta da natureza do Parque, na companhia dos técnicos do Parque. É a oportunidade ideal para colocar todas as perguntas que quiser. Quem desejar pode assistir à atividade de Anilhagem de Aves Selvagens que ocorre duas vezes por mês no Parque.

UMA NOITE NO PARQUEOpte por uma visita de mais de um dia, que lhe permitirá aproveitar um maior conhecimento da vida no Parque Biológico e dos seus ritmos, já que engloba uma visita noturna e uma estadia na Hospedaria do Parque. O programa de atividades é escolhido pelo grupo, sendo a todos os participantes oferecida uma visita noturna, guiada.

OFICINAS As Oficinas – de Inverno (nas férias do Natal), de Carnaval e de Primavera (nas férias da Páscoa) – são espaços lúdicos e formativos que o Parque criou para os seus filhos. Estas Oficinas privilegiam atividades de descoberta da natureza, de contacto com alguns animais e outras experiências de ar livre.

A Entidade Empresarial Municipal Águas e Parque Biológico de Gaia é titular do n.º de Registo 02/2011/DRN para o acesso e exercício da atividade de organização de campos de férias, emitido pelo IPJ erm 27/04/2011.

PERCURSO À DESCOBERTA DO LITORAL DE GAIACom este percurso pretendemos sensibilizar os participantes para a importância do litoral, que não pode ser dissociado dos rios, das populações e do clima.

As dunas também nascem, crescem e morrem, e a sua vegetação e dinâmica são abordadas de forma sucinta.

A atividade começa no Centro Interpretativo do Património da Afurada, segue para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, junto ao Cabedelo. Daí parte-se a pé até à praia de Lavadores. O percurso continua no autocarro com nova paragem no Sr. da Pedra para picquenique (12h00 às 13h00).

Da parte da tarde visita-se o Parque de Dunas de Aguda e a Estação Litoral da Aguda.

PERCURSOS GUIADOS PERCURSO DUNAS:CONHECER E CONSERVARTem início no Parque Biológico (ou noutro local a combina dentro da área do Grande Porto) e segue desde o estuário do rio Douro, pelo litoral, em direção a sul, até à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

Em paragens estratégicas é possível observar as dunas, bem como perceber o seu funcionamento e estrutura. Na Aguda visitamos o Parque de Dunas – um autêntico minijardim botânico!

Na Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto fazemos a paragem para o almoço, seguida de uma visita ao Centro de Interpretação da Reserva e à sua pateira ou cordão dunar.

FESTAS DE ANIVERSÁRIOTransforme o aniversário do seu filho num dia inesquecível, realizando a sua festa de aniversário na Casa da Floresta do Parque Biológico de Gaia. Para além das características únicas da envolvente natural, as nossas atividades, equipamentos e monitores fazem as maravilhas de todos!

REVISTA PARQUES E VIDA SELVAGEM É produzida trimestralmente pelo Parque Biológico de Gaia e conta 68 páginas. Uma edição bilingue, que a cada estação do ano marca encontro com os seus leitores abordando as novidades relativas aos Parques de Gaia, bem como assuntos de interesse geral sobre fauna, flora, geologia, entre outros. Sem dúvida uma leitura obrigatória para os amantes da natureza!

BIBLIOTECAA Biblioteca do Parque enquadra o projeto “Raízes da história natural de Portugal”, constituído por obras atuais e antigas, que reconstituem a compreensão do valioso património natural português.

O projeto Raízes Bibliográficas da História Natural de Portugal (RBHNP), em desenvolvimento pelo Parque Biológico de Gaia desde 2008, visa reunir publicações antigas sobre história natural de Portugal e das ex-colónias portuguesas, com as quais o Parque Biológico tem protocolos de cooperação.

VISITAS DE GRUPOTodas as visitas de grupo ao Parque têm que ser marcadas previamente. No ato da marcação é fundamental indicar o número aproximado de participantes na visita, a data e hora de chegada, a designação e morada da instituição que promove a visita e o nome da pessoa que coordena a organização da visita.

Noites dos pirilampose não só!

Percorrer o trilho de descoberta da natureza depois do sol-posto permite perceber algumas das adaptações de várias espécies animais à noite, bem como os efeitos da atividade humana sobre elas.

A talhe de foice, quem sabe se alguém não vai mesmo perder o medo do escuro com esta excitante experiência?

Um percurso noturno faz sentir a mudança diária da temperatura, experimentar novos cheiros, ouvir sons da noite e aprender a “ver no escuro”.

Em junho no PBG

Outros elementos são importantes: se desejam a realização de ateliers ou outras atividades de educação ambiental, e quais, qual a faixa etária dos participantes, ou se pretendem refeições ou alojamento.A duração da visita é, no mínimo, de 2 horas mas, juntando-lhe ateliers e atividades de educação ambiental, pode durar o dia inteiro ou vários dias, ficando o grupo alojado no Parque. O programa Uma Noite no Parque é vivamente aconselhado.

Para cancelar ou alterar a sua marcação, por favor avise o Gabinete de Atendimento com 72 horas de antecedência. Alterações nas refeições só são aceites até 24 horas de antecedência.

Um grupo, para usufruir de preço de entrada reduzido, deve ter, no mínimo, 15 elementos. Cada 10 elementos devem ser acompanhados por um adulto.

Os adultos acompanhantes são responsáveis pelos seus grupos de 10 visitantes desde o momento que entram no Parque até o abandonarem.

A receção e o pagamento da visita de grupo têm de ser feitos em simultâneo para todos os elementos. Os professores (1 por cada 10 elementos) e os motoristas têm livre acesso ao Parque.

Mesas de piquenique estão disponíveis ao ar livre, mas não são feitas reservas. O Parque disponibiliza estacionamento para carros e autocarros.

Fortemente se encorajam os professores e outros promotores de visitas de estudo a conhecer previamente o Parque; terão entrada gratuita e serão recebidos pelos nossos Técnicos (sujeito a marcação).

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OUTROS PARQUESPARQUE DE DUNAS DA AGUDAPequena reserva natural para proteção das dunas e da sua fauna e flora, o Parque de Dunas da Aguda abriu ao público em janeiro de 1997, com cerca de três hectares, no âmbito de um projeto LIFE (UE).

É, também, um “jardim botânico”. Ilustra na perfeição como a natureza recupera, se o ser humano lhe dá essa oportunidade.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

RESERVA NATURAL LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOUROPequena reserva natural para proteção das aves, que resultou de um acordo celebrado em dezembro de 2007 entre o Município de Gaia, através do Parque Biológico, e a Administração dos Portos do Douro e Leixões.

A proteção das aves e da paisagem é o principal objetivo deste refúgio.

Aberto todos os dias das 9h30 às 12h00 e das 13h00 às 17h30. Acesso livre.

OBSERVAÇÕES ORNITOLÓGICAS Todos os primeiros domingos e segundos sábados de cada mês, entre as 10h00 e as 12h00, realizam-se observações de aves do litoral acompanhadas por um técnico. Participação livre.

PARQUE DA LAVANDEIRAParque urbano vocacionado essencialmente para o recreio e lazer, com cerca de 11 hectares, que abriu ao público em agosto de 2005. Localiza-se muito perto do centro de Gaia e resulta da aquisição, pelo Município, da antiga Quinta da Lavandeira.

No Parque da Lavandeira há uma cafetaria, e organizam-se feiras de artesanato, venda de legumes, atividades de Yoga, entre muitas outras iniciativas.

Aberto todos os dias do nascer ao pôr-do-sol. Acesso livre.

PARQUE BOTÂNICO DO CASTELOEste Parque abriu ao público em 13 de setembro de 2009 e resultou da aquisição por parte do Município de Vila Nova de Gaia de uma velha quinta abandonada. Entre outras espécies, encontra freixos, sobreiros, carvalhos autóctones, medronheiros.

Há também um endemismo do Norte de Portugal, a Omphalodes nitida. Na margem Sul do rio Douro, o Parque Botânico do Castelo oferece uma paisagem muito agradável a quem o visita.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

CENTRO INTERPRETATIVO DO PATRIMÓNIO DA AFURADA (CIPA)A Afurada conta desde 22 de março de 2013 com o seu Centro Interpretativo. A missão é refletir a totalidade do ambiente e da atividade humana local e assegurar a valorização da memória coletiva desta comunidade.

Após a requalificação de antigos armazéns ali existentes, as tradições piscatórias estão agora expostas, espelhando a identidade local. Próximo da Reserva Natural Local do Estuário do Douro e com cerca de 400 metros quadrados este moderno espaço museológico aguarda a sua visita.

Aberto todos os dias, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00.

PARQUE DA QUINTA DO CONDE DAS DEVESASA Quinta das Devesas situa-se na freguesia de Santa Marinha, na Rua Leonor de Freitas, n.º 162. O Município de Gaia deliberou transformar os jardins envolventes do solar do Conde das Devesas num parque que abriu ao público em maio de 2013.

A presença neste jardim de numerosas camélias (ou japoneiras, como também são conhecidas), e até a existência de uma variedade da camélia designada "Conde das Devesas", motivaram o desenvolvimento do projeto "parque das camélias".Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

PARQUE DA PONTE DE MARIA PIAEm 11 de dezembro de 2012 o presidente do Município de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, despoletou a fase inicial da construção do Parque Ponte Maria Pia, um dos novos espaços verdes da cidade.

O parque desenvolve-se em duas fases. Em 2013 concluiu-se a primeira que abrange o espaço até ao viaduto do antigo canal ferroviário Porto/Lisboa, desativado.

Prevê-se para anos seguintes o início da 2.ª fase que irá ligar o Parque à ponte Maria Pia e permitir desenvolver o projeto de um percurso ciclo-pedonal que atravesse a ponte (depois de colocado um novo tabuleiro, já estudado pela REFER) e fará a ligação ao Porto. Trata-se de um parque simples, de passeio e de lazer, mas importante numa área densamente povoada.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

Page 12: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

www.parquebiologico.pt

OUTROS PARQUESPARQUE DE DUNAS DA AGUDAPequena reserva natural para proteção das dunas e da sua fauna e flora, o Parque de Dunas da Aguda abriu ao público em janeiro de 1997, com cerca de três hectares, no âmbito de um projeto LIFE (UE).

É, também, um “jardim botânico”. Ilustra na perfeição como a natureza recupera, se o ser humano lhe dá essa oportunidade.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

RESERVA NATURAL LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOUROPequena reserva natural para proteção das aves, que resultou de um acordo celebrado em dezembro de 2007 entre o Município de Gaia, através do Parque Biológico, e a Administração dos Portos do Douro e Leixões.

A proteção das aves e da paisagem é o principal objetivo deste refúgio.

Aberto todos os dias das 9h30 às 12h00 e das 13h00 às 17h30. Acesso livre.

OBSERVAÇÕES ORNITOLÓGICAS Todos os primeiros domingos e segundos sábados de cada mês, entre as 10h00 e as 12h00, realizam-se observações de aves do litoral acompanhadas por um técnico. Participação livre.

PARQUE DA LAVANDEIRAParque urbano vocacionado essencialmente para o recreio e lazer, com cerca de 11 hectares, que abriu ao público em agosto de 2005. Localiza-se muito perto do centro de Gaia e resulta da aquisição, pelo Município, da antiga Quinta da Lavandeira.

No Parque da Lavandeira há uma cafetaria, e organizam-se feiras de artesanato, venda de legumes, atividades de Yoga, entre muitas outras iniciativas.

Aberto todos os dias do nascer ao pôr-do-sol. Acesso livre.

PARQUE BOTÂNICO DO CASTELOEste Parque abriu ao público em 13 de setembro de 2009 e resultou da aquisição por parte do Município de Vila Nova de Gaia de uma velha quinta abandonada. Entre outras espécies, encontra freixos, sobreiros, carvalhos autóctones, medronheiros.

Há também um endemismo do Norte de Portugal, a Omphalodes nitida. Na margem Sul do rio Douro, o Parque Botânico do Castelo oferece uma paisagem muito agradável a quem o visita.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

CENTRO INTERPRETATIVO DO PATRIMÓNIO DA AFURADA (CIPA)A Afurada conta desde 22 de março de 2013 com o seu Centro Interpretativo. A missão é refletir a totalidade do ambiente e da atividade humana local e assegurar a valorização da memória coletiva desta comunidade.

Após a requalificação de antigos armazéns ali existentes, as tradições piscatórias estão agora expostas, espelhando a identidade local. Próximo da Reserva Natural Local do Estuário do Douro e com cerca de 400 metros quadrados este moderno espaço museológico aguarda a sua visita.

Aberto todos os dias, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00.

PARQUE DA QUINTA DO CONDE DAS DEVESASA Quinta das Devesas situa-se na freguesia de Santa Marinha, na Rua Leonor de Freitas, n.º 162. O Município de Gaia deliberou transformar os jardins envolventes do solar do Conde das Devesas num parque que abriu ao público em maio de 2013.

A presença neste jardim de numerosas camélias (ou japoneiras, como também são conhecidas), e até a existência de uma variedade da camélia designada "Conde das Devesas", motivaram o desenvolvimento do projeto "parque das camélias".Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

PARQUE DA PONTE DE MARIA PIAEm 11 de dezembro de 2012 o presidente do Município de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, despoletou a fase inicial da construção do Parque Ponte Maria Pia, um dos novos espaços verdes da cidade.

O parque desenvolve-se em duas fases. Em 2013 concluiu-se a primeira que abrange o espaço até ao viaduto do antigo canal ferroviário Porto/Lisboa, desativado.

Prevê-se para anos seguintes o início da 2.ª fase que irá ligar o Parque à ponte Maria Pia e permitir desenvolver o projeto de um percurso ciclo-pedonal que atravesse a ponte (depois de colocado um novo tabuleiro, já estudado pela REFER) e fará a ligação ao Porto. Trata-se de um parque simples, de passeio e de lazer, mas importante numa área densamente povoada.

Horário sob consulta em: www.parquebiologico.pt. Acesso livre.

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EDUCAÇÃO AMBIENTALO Parque disponibiliza uma série de ateliers e atividades de educação ambiental e descoberta da natureza. Ao custo das atividades acresce o valor das entradas. Orientadas por técnicos, estas atividades podem complementar visitas ou ser organizadas independentemente (sujeitas a marcação prévia).

ATELIERS DE DESCOBERTA DO PARQUE

ATELIER VISITA GUIADA AO PARQUE BIOLÓGICO Conduzimos os visitantes na descoberta do Percurso do Parque despertando o seu interesse para os diferentes aspetos do património natural e cultural, proporcionando um contacto mais cuidado e atento à natureza.

ATELIER PEDDY-PAPER Com e sem técnico aproveitando o percurso e as informações existentes no Parque, bem como os conhecimentos dos técnicos de educação ambiental, os participantes realizam um divertido Peddy-paper. No final o técnico de educação ambiental corrige o Peddy-paper e atribui os respetivos prémios.

ATELIER CAÇA AO TESOUROCom base num conjunto de pistas, os participantes recolhem os fragmentos do mapa do tesouro que se encontram escondidos ao longo do percurso. Depois é só seguir o mapa e chegar até ao ambicionado tesouro.

ATELIERS COM ANIMAIS

VERDADE OU MENTIRA Jogo de curiosidades sobre os animais do Parque. Ajuda-nos a distinguir animais selvagens de domésticos e desmistifica algumas crenças ou mitos a eles associados.

ATELIER PAPAROCA DA BICHARADAPossibilitar o contacto direto dos participantes com alguns animais do Parque Biológico, distinguindo as espécies, seus comportamentos e hábitos alimentares através da distribuição da “paparoca” é o objetivo deste atelier. ATELIER ATIVIDADES COM BURROSA diversão e o relaxamento proporcionados pelo contacto direto com estes animais reforçam a auto-estima e a confiança das crianças.

CÁGADOS EM PERIGO!Os cágados da fauna portuguesa estão ameaçados. Porquê? Uma das razões é a libertação daquelas tartarugas que se compram nas lojas de animais. Tu podes ajudar. Vem descobrir como!

ATELIER NINHOS E COMEDOUROS PARA AVESEsta atividade pretende confrontar os participantes com diversos aspetos relacionados com a nidificação de certos tipos de aves, como seja a falta de locais naturais para o efeito, bem como a escassez de alimento natural.

ATELIER DETETIVES NO PARQUESempre alerta e sem deixar rasto, a missão dos nossos detetives do Parque é procurar vestígios, pegadas e sinais dos animais. Será que foi baleado? Terá colidido com um cabo de alta tensão? Caiu do ninho? Ou terá sido envenenado? Vem investigar!

ATELIER PERCURSO ORNITOLÓGICOPara além da identificação de cerca de 30 espécies, são abordados neste atelier diversos temas: migrações, ecologia das aves, nidificação, entre outros.

ATELIERS COM PLANTAS

ÁRVORES E ARBUSTOS DO PBGAcompanhados de um técnico e, com a ajuda de um guia de campo, os participantes descobrem as principais árvores e arbustos do Parque Biológico e aprendem curiosidades sobre as mesmas.

ATELIER SEGREDOS DAS PLANTASAs plantas que a natureza nos oferece têm valor infinito. Neste atelier os participantes aprendem a distinguir diferentes tipos de plantas, as suas utilidades, modo de cultivo e conservação. Aprendem também muitas curiosidades e alguns segredos das mesmas.

MÃOS À HORTAProporcionar aos participantes um contacto mais próximo com a vida no campo é o objetivo deste atelier.

ATELIER HERBÁRIO DE OUTONONeste atelier construímos um herbário representativo das principais árvores do Parque aproveitando as folhas caídas no outono.

ATELIER DESCOBERTA DE AROMASNesta atividade são servidos três chás aos participantes que, com base numa ficha de prova, tentam descobrir as plantas que lhes deram origem.

No final da atividade são convidados a visitar o jardim dos sentidos onde podem ver e cheirar as plantas cujos chás acabaram de provar.ATELIER TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTASNeste atelier abordamos de forma sucinta as principais técnicas de propagação de plantas.

ATELIER DESCOBRIR A FLORA DO PARQUENeste atelier abordamos os conceitos de habitat, comunidade e vegetação potencial do território. Pretendemos também que os participantes fiquem a conhecer as árvores autóctones mais vulgares na região.

ATELIERS DE CULINÁRIA

ATELIER DOS CEREAIS SE FAZ A BROANeste atelier conta-se a história do fabrico tradicional da broa, começando pela cultura e moagem dos cereais no moinho, seguida da sua preparação e cozedura em forno de lenha. Enquanto a broa coze, é tempo de dar uma volta no Parque.

ATELIER JOGOS DE CORES, CHEIROS E SABORESEste atelier tem por objetivo descobrir alguns elementos naturais do Parque de uma forma divertida. Ganha a equipa que melhor despertar os seus sentidos!

OUTROS ATELIERS

ATELIER PINTAR O PARQUECom esta atividade, pretendemos descontrair, desinibir, estimular o sentido de observação e gosto pela natureza. Ao mesmo tempo, valorizamos o potencial artístico da criança, uma vez que se trabalha com diferentes materiais, destacando a criatividade e imaginação de cada um.

ATELIER FORMIGA RABIGANeste atelier, de acordo com a idade e interesses do grupo, escolhemos um conjunto de materiais de entre os que habitualmente deitamos fora, imaginamos o objeto a produzir e pomos mãos à obra.

O resultado final poderá ser um pássaro, um carro, um mealheiro, um boneco de palha, um instrumento musical, ou outro. Tudo depende da imaginação e do jeito!

ATELIER JORNAL DA VISITA AO PARQUERegistar a memória coletiva do grupo que visita o Parque é o mote para este atelier. Os participantes aprendem a tratar informação de modo a que esta se torne interessante e atraente.

ATELIER INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA DA NATUREZAEste atelier visa sensibilizar os participantes para aspetos básicos da fotografia da natureza, tais como adequar, face ao equipamento de que dispõem, os temas fotográficos; aprender a avaliar os resultados com vista a melhorar; implementar o gosto por este tipo de fotografia e, por consequência, pela natureza.

ATELIERS DE LABORATÓRIO

ATELIER GEOLOGIA NO PARQUENeste atelier poderás aprender o que é a geologia, para que serve e como está presente na nossa vida do dia-a-dia.

Dependendo da idade, os participantes poderão observar rochas ao microscópio, simular vulcões, analisar solos, observar o ciclo da água e o transporte nos rios, entre muitas outras coisas.

ATELIERS À NOITE

ATELIER VISITA NOTURNA AO PARQUEPercorrer o trilho de descoberta da natureza à noite permite vivenciar as adaptações de várias espécies animais à noite, os efeitos da atividade humana sobre elas, perder o medo do escuro, sentir cheiros, mudanças de temperatura, ouvir os sons da noite e aprender a “ver no escuro”.

Nesta visita estão previstas algumas paragens nos observatórios para olhar a fauna noturna em cativeiro:

bufos-reais, toirões, texugos, corujas e raposas são algumas das possibilidades.

Mas há também a fauna selvagem: quem sabe um ouriço? Um mocho? Ou até uma raposa. Depois de iniciar a visita logo se verá...

ATELIER DESCOBRIR OS MORCEGOS DO PARQUEPara desmistificar a biologia dos morcegos – já que estes ainda são olhados como mau presságio e ligados a lendas, como a do conde Drácula – procedemos à sua localização recorrendo a um detetor de ultra-sons e, sempre que possível, identificamos os morcegos que vivem no Parque.

Aproveitamos ainda para sensibilizar os participantes para a importância da conservação dos morcegos.

ATELIER OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICASNeste atelier despertamos a curiosidade pela astronomia, levando os participantes a ter noção de distâncias astronómicas, grandeza e ampliação.

São observados, sempre que possível, objetos astronómicos tais como chuvas de meteoros, a Lua, planetas visíveis e outros objetos do catálogo Messier.

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EDUCAÇÃO AMBIENTALO Parque disponibiliza uma série de ateliers e atividades de educação ambiental e descoberta da natureza. Ao custo das atividades acresce o valor das entradas. Orientadas por técnicos, estas atividades podem complementar visitas ou ser organizadas independentemente (sujeitas a marcação prévia).

ATELIERS DE DESCOBERTA DO PARQUE

ATELIER VISITA GUIADA AO PARQUE BIOLÓGICO Conduzimos os visitantes na descoberta do Percurso do Parque despertando o seu interesse para os diferentes aspetos do património natural e cultural, proporcionando um contacto mais cuidado e atento à natureza.

ATELIER PEDDY-PAPER Com e sem técnico aproveitando o percurso e as informações existentes no Parque, bem como os conhecimentos dos técnicos de educação ambiental, os participantes realizam um divertido Peddy-paper. No final o técnico de educação ambiental corrige o Peddy-paper e atribui os respetivos prémios.

ATELIER CAÇA AO TESOUROCom base num conjunto de pistas, os participantes recolhem os fragmentos do mapa do tesouro que se encontram escondidos ao longo do percurso. Depois é só seguir o mapa e chegar até ao ambicionado tesouro.

ATELIERS COM ANIMAIS

VERDADE OU MENTIRA Jogo de curiosidades sobre os animais do Parque. Ajuda-nos a distinguir animais selvagens de domésticos e desmistifica algumas crenças ou mitos a eles associados.

ATELIER PAPAROCA DA BICHARADAPossibilitar o contacto direto dos participantes com alguns animais do Parque Biológico, distinguindo as espécies, seus comportamentos e hábitos alimentares através da distribuição da “paparoca” é o objetivo deste atelier. ATELIER ATIVIDADES COM BURROSA diversão e o relaxamento proporcionados pelo contacto direto com estes animais reforçam a auto-estima e a confiança das crianças.

CÁGADOS EM PERIGO!Os cágados da fauna portuguesa estão ameaçados. Porquê? Uma das razões é a libertação daquelas tartarugas que se compram nas lojas de animais. Tu podes ajudar. Vem descobrir como!

ATELIER NINHOS E COMEDOUROS PARA AVESEsta atividade pretende confrontar os participantes com diversos aspetos relacionados com a nidificação de certos tipos de aves, como seja a falta de locais naturais para o efeito, bem como a escassez de alimento natural.

ATELIER DETETIVES NO PARQUESempre alerta e sem deixar rasto, a missão dos nossos detetives do Parque é procurar vestígios, pegadas e sinais dos animais. Será que foi baleado? Terá colidido com um cabo de alta tensão? Caiu do ninho? Ou terá sido envenenado? Vem investigar!

ATELIER PERCURSO ORNITOLÓGICOPara além da identificação de cerca de 30 espécies, são abordados neste atelier diversos temas: migrações, ecologia das aves, nidificação, entre outros.

ATELIERS COM PLANTAS

ÁRVORES E ARBUSTOS DO PBGAcompanhados de um técnico e, com a ajuda de um guia de campo, os participantes descobrem as principais árvores e arbustos do Parque Biológico e aprendem curiosidades sobre as mesmas.

ATELIER SEGREDOS DAS PLANTASAs plantas que a natureza nos oferece têm valor infinito. Neste atelier os participantes aprendem a distinguir diferentes tipos de plantas, as suas utilidades, modo de cultivo e conservação. Aprendem também muitas curiosidades e alguns segredos das mesmas.

MÃOS À HORTAProporcionar aos participantes um contacto mais próximo com a vida no campo é o objetivo deste atelier.

ATELIER HERBÁRIO DE OUTONONeste atelier construímos um herbário representativo das principais árvores do Parque aproveitando as folhas caídas no outono.

ATELIER DESCOBERTA DE AROMASNesta atividade são servidos três chás aos participantes que, com base numa ficha de prova, tentam descobrir as plantas que lhes deram origem.

No final da atividade são convidados a visitar o jardim dos sentidos onde podem ver e cheirar as plantas cujos chás acabaram de provar.ATELIER TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTASNeste atelier abordamos de forma sucinta as principais técnicas de propagação de plantas.

ATELIER DESCOBRIR A FLORA DO PARQUENeste atelier abordamos os conceitos de habitat, comunidade e vegetação potencial do território. Pretendemos também que os participantes fiquem a conhecer as árvores autóctones mais vulgares na região.

ATELIERS DE CULINÁRIA

ATELIER DOS CEREAIS SE FAZ A BROANeste atelier conta-se a história do fabrico tradicional da broa, começando pela cultura e moagem dos cereais no moinho, seguida da sua preparação e cozedura em forno de lenha. Enquanto a broa coze, é tempo de dar uma volta no Parque.

ATELIER JOGOS DE CORES, CHEIROS E SABORESEste atelier tem por objetivo descobrir alguns elementos naturais do Parque de uma forma divertida. Ganha a equipa que melhor despertar os seus sentidos!

OUTROS ATELIERS

ATELIER PINTAR O PARQUECom esta atividade, pretendemos descontrair, desinibir, estimular o sentido de observação e gosto pela natureza. Ao mesmo tempo, valorizamos o potencial artístico da criança, uma vez que se trabalha com diferentes materiais, destacando a criatividade e imaginação de cada um.

ATELIER FORMIGA RABIGANeste atelier, de acordo com a idade e interesses do grupo, escolhemos um conjunto de materiais de entre os que habitualmente deitamos fora, imaginamos o objeto a produzir e pomos mãos à obra.

O resultado final poderá ser um pássaro, um carro, um mealheiro, um boneco de palha, um instrumento musical, ou outro. Tudo depende da imaginação e do jeito!

ATELIER JORNAL DA VISITA AO PARQUERegistar a memória coletiva do grupo que visita o Parque é o mote para este atelier. Os participantes aprendem a tratar informação de modo a que esta se torne interessante e atraente.

ATELIER INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA DA NATUREZAEste atelier visa sensibilizar os participantes para aspetos básicos da fotografia da natureza, tais como adequar, face ao equipamento de que dispõem, os temas fotográficos; aprender a avaliar os resultados com vista a melhorar; implementar o gosto por este tipo de fotografia e, por consequência, pela natureza.

ATELIERS DE LABORATÓRIO

ATELIER GEOLOGIA NO PARQUENeste atelier poderás aprender o que é a geologia, para que serve e como está presente na nossa vida do dia-a-dia.

Dependendo da idade, os participantes poderão observar rochas ao microscópio, simular vulcões, analisar solos, observar o ciclo da água e o transporte nos rios, entre muitas outras coisas.

ATELIERS À NOITE

ATELIER VISITA NOTURNA AO PARQUEPercorrer o trilho de descoberta da natureza à noite permite vivenciar as adaptações de várias espécies animais à noite, os efeitos da atividade humana sobre elas, perder o medo do escuro, sentir cheiros, mudanças de temperatura, ouvir os sons da noite e aprender a “ver no escuro”.

Nesta visita estão previstas algumas paragens nos observatórios para olhar a fauna noturna em cativeiro:

bufos-reais, toirões, texugos, corujas e raposas são algumas das possibilidades.

Mas há também a fauna selvagem: quem sabe um ouriço? Um mocho? Ou até uma raposa. Depois de iniciar a visita logo se verá...

ATELIER DESCOBRIR OS MORCEGOS DO PARQUEPara desmistificar a biologia dos morcegos – já que estes ainda são olhados como mau presságio e ligados a lendas, como a do conde Drácula – procedemos à sua localização recorrendo a um detetor de ultra-sons e, sempre que possível, identificamos os morcegos que vivem no Parque.

Aproveitamos ainda para sensibilizar os participantes para a importância da conservação dos morcegos.

ATELIER OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICASNeste atelier despertamos a curiosidade pela astronomia, levando os participantes a ter noção de distâncias astronómicas, grandeza e ampliação.

São observados, sempre que possível, objetos astronómicos tais como chuvas de meteoros, a Lua, planetas visíveis e outros objetos do catálogo Messier.

Page 15: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

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EDUCAÇÃO AMBIENTALO Parque disponibiliza uma série de ateliers e atividades de educação ambiental e descoberta da natureza. Ao custo das atividades acresce o valor das entradas. Orientadas por técnicos, estas atividades podem complementar visitas ou ser organizadas independentemente (sujeitas a marcação prévia).

ATELIERS DE DESCOBERTA DO PARQUE

ATELIER VISITA GUIADA AO PARQUE BIOLÓGICO Conduzimos os visitantes na descoberta do Percurso do Parque despertando o seu interesse para os diferentes aspetos do património natural e cultural, proporcionando um contacto mais cuidado e atento à natureza.

ATELIER PEDDY-PAPER Com e sem técnico aproveitando o percurso e as informações existentes no Parque, bem como os conhecimentos dos técnicos de educação ambiental, os participantes realizam um divertido Peddy-paper. No final o técnico de educação ambiental corrige o Peddy-paper e atribui os respetivos prémios.

ATELIER CAÇA AO TESOUROCom base num conjunto de pistas, os participantes recolhem os fragmentos do mapa do tesouro que se encontram escondidos ao longo do percurso. Depois é só seguir o mapa e chegar até ao ambicionado tesouro.

ATELIERS COM ANIMAIS

VERDADE OU MENTIRA Jogo de curiosidades sobre os animais do Parque. Ajuda-nos a distinguir animais selvagens de domésticos e desmistifica algumas crenças ou mitos a eles associados.

ATELIER PAPAROCA DA BICHARADAPossibilitar o contacto direto dos participantes com alguns animais do Parque Biológico, distinguindo as espécies, seus comportamentos e hábitos alimentares através da distribuição da “paparoca” é o objetivo deste atelier. ATELIER ATIVIDADES COM BURROSA diversão e o relaxamento proporcionados pelo contacto direto com estes animais reforçam a auto-estima e a confiança das crianças.

CÁGADOS EM PERIGO!Os cágados da fauna portuguesa estão ameaçados. Porquê? Uma das razões é a libertação daquelas tartarugas que se compram nas lojas de animais. Tu podes ajudar. Vem descobrir como!

ATELIER NINHOS E COMEDOUROS PARA AVESEsta atividade pretende confrontar os participantes com diversos aspetos relacionados com a nidificação de certos tipos de aves, como seja a falta de locais naturais para o efeito, bem como a escassez de alimento natural.

ATELIER DETETIVES NO PARQUESempre alerta e sem deixar rasto, a missão dos nossos detetives do Parque é procurar vestígios, pegadas e sinais dos animais. Será que foi baleado? Terá colidido com um cabo de alta tensão? Caiu do ninho? Ou terá sido envenenado? Vem investigar!

ATELIER PERCURSO ORNITOLÓGICOPara além da identificação de cerca de 30 espécies, são abordados neste atelier diversos temas: migrações, ecologia das aves, nidificação, entre outros.

ATELIERS COM PLANTAS

ÁRVORES E ARBUSTOS DO PBGAcompanhados de um técnico e, com a ajuda de um guia de campo, os participantes descobrem as principais árvores e arbustos do Parque Biológico e aprendem curiosidades sobre as mesmas.

ATELIER SEGREDOS DAS PLANTASAs plantas que a natureza nos oferece têm valor infinito. Neste atelier os participantes aprendem a distinguir diferentes tipos de plantas, as suas utilidades, modo de cultivo e conservação. Aprendem também muitas curiosidades e alguns segredos das mesmas.

MÃOS À HORTAProporcionar aos participantes um contacto mais próximo com a vida no campo é o objetivo deste atelier.

ATELIER HERBÁRIO DE OUTONONeste atelier construímos um herbário representativo das principais árvores do Parque aproveitando as folhas caídas no outono.

ATELIER DESCOBERTA DE AROMASNesta atividade são servidos três chás aos participantes que, com base numa ficha de prova, tentam descobrir as plantas que lhes deram origem.

No final da atividade são convidados a visitar o jardim dos sentidos onde podem ver e cheirar as plantas cujos chás acabaram de provar.ATELIER TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTASNeste atelier abordamos de forma sucinta as principais técnicas de propagação de plantas.

ATELIER DESCOBRIR A FLORA DO PARQUENeste atelier abordamos os conceitos de habitat, comunidade e vegetação potencial do território. Pretendemos também que os participantes fiquem a conhecer as árvores autóctones mais vulgares na região.

ATELIERS DE CULINÁRIA

ATELIER DOS CEREAIS SE FAZ A BROANeste atelier conta-se a história do fabrico tradicional da broa, começando pela cultura e moagem dos cereais no moinho, seguida da sua preparação e cozedura em forno de lenha. Enquanto a broa coze, é tempo de dar uma volta no Parque.

ATELIER JOGOS DE CORES, CHEIROS E SABORESEste atelier tem por objetivo descobrir alguns elementos naturais do Parque de uma forma divertida. Ganha a equipa que melhor despertar os seus sentidos!

OUTROS ATELIERS

ATELIER PINTAR O PARQUECom esta atividade, pretendemos descontrair, desinibir, estimular o sentido de observação e gosto pela natureza. Ao mesmo tempo, valorizamos o potencial artístico da criança, uma vez que se trabalha com diferentes materiais, destacando a criatividade e imaginação de cada um.

ATELIER FORMIGA RABIGANeste atelier, de acordo com a idade e interesses do grupo, escolhemos um conjunto de materiais de entre os que habitualmente deitamos fora, imaginamos o objeto a produzir e pomos mãos à obra.

O resultado final poderá ser um pássaro, um carro, um mealheiro, um boneco de palha, um instrumento musical, ou outro. Tudo depende da imaginação e do jeito!

ATELIER JORNAL DA VISITA AO PARQUERegistar a memória coletiva do grupo que visita o Parque é o mote para este atelier. Os participantes aprendem a tratar informação de modo a que esta se torne interessante e atraente.

ATELIER INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA DA NATUREZAEste atelier visa sensibilizar os participantes para aspetos básicos da fotografia da natureza, tais como adequar, face ao equipamento de que dispõem, os temas fotográficos; aprender a avaliar os resultados com vista a melhorar; implementar o gosto por este tipo de fotografia e, por consequência, pela natureza.

ATELIERS DE LABORATÓRIO

ATELIER GEOLOGIA NO PARQUENeste atelier poderás aprender o que é a geologia, para que serve e como está presente na nossa vida do dia-a-dia.

Dependendo da idade, os participantes poderão observar rochas ao microscópio, simular vulcões, analisar solos, observar o ciclo da água e o transporte nos rios, entre muitas outras coisas.

ATELIERS À NOITE

ATELIER VISITA NOTURNA AO PARQUEPercorrer o trilho de descoberta da natureza à noite permite vivenciar as adaptações de várias espécies animais à noite, os efeitos da atividade humana sobre elas, perder o medo do escuro, sentir cheiros, mudanças de temperatura, ouvir os sons da noite e aprender a “ver no escuro”.

Nesta visita estão previstas algumas paragens nos observatórios para olhar a fauna noturna em cativeiro:

bufos-reais, toirões, texugos, corujas e raposas são algumas das possibilidades.

Mas há também a fauna selvagem: quem sabe um ouriço? Um mocho? Ou até uma raposa. Depois de iniciar a visita logo se verá...

ATELIER DESCOBRIR OS MORCEGOS DO PARQUEPara desmistificar a biologia dos morcegos – já que estes ainda são olhados como mau presságio e ligados a lendas, como a do conde Drácula – procedemos à sua localização recorrendo a um detetor de ultra-sons e, sempre que possível, identificamos os morcegos que vivem no Parque.

Aproveitamos ainda para sensibilizar os participantes para a importância da conservação dos morcegos.

ATELIER OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICASNeste atelier despertamos a curiosidade pela astronomia, levando os participantes a ter noção de distâncias astronómicas, grandeza e ampliação.

São observados, sempre que possível, objetos astronómicos tais como chuvas de meteoros, a Lua, planetas visíveis e outros objetos do catálogo Messier.

Page 16: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

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Águas e Parque Biológico de Gaia, EEM · E-mail: [email protected] Gabinete de atendimento: Tel.: 227 878 137/8 · Fax: 227 878 128E-mail: [email protected] · www.parquebiologico.pt

Page 17: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

AT. DE DESCOBERTA DO PARQUE PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Visita guiada ao Parque Biológico a partir dos 6 anos 2h30 25 Todo o ano

Peddy-paper (c/ técnico) a partir dos 5 anos 2h30 25 Todo o ano

Peddy-paper (s/ técnico) a partir dos 5 anos 2h30 10 (p/ grupo) Todo o ano

Caça ao tesouro (c/ técnico) a partir dos 6 anos 2h30 25 Todo o ano

ATELIERS COM ANIMAIS PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Verdade ou mentira a partir dos 6 anos 2h30 25 todo o ano

Paparoca da bicharada a partir dos 4 anos 2h30 25 Todo o ano

Atividades com os burros dos 6 aos 10 anos 1h30 15 Prim./Verão

Cágados em perigo! a partir dos 4 anos 30min 25 Todo o ano

Ninhos e comedouros para aves a partir dos 8 anos 1h30 25 Todo o ano

Detetives no Parque a partir dos 8 anos 2h30 25 Todo o ano

Percurso ornitológico Adultos 2h30 25 Todo o ano

ATELIERS COM PLANTAS PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Árvores e arbustos do Parque Biológico a partir dos 8 anos 2h30 25 todo o ano

Segredos das plantas a partir dos 8 anos 1h30 25 Todo o ano

Mãos à horta a partir dos 4 anos 1h30 25 Primavera

Herbário de Outono a partir dos 8 anos 1h30 25 Outono

Descoberta dos aromas a partir dos 8 anos 1h30 25 Todo o ano

Técnicas de propagação de plantas a partir dos 8 anos 1h30 15 Outono/Inv

Descobrir a flora do Parque Adultos 2h30 25 Todo o ano

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Page 18: Parque Biológico de Gaia - Guia de Atividades 2014-2015

TABELA RESUMO DAS ATIVIDADES 2014/15

Para mais informações consulte www.parquebiologico.pt/Venha daí/Horários e preços

ATELIERS DE CULINÁRIA PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Dos cereais se faz a broa a partir dos 4 anos 3h00 25 Todo o ano

Jogos de cores, cheiros e sabores a partir dos 4 anos 2h30 25 Todo o ano

OUTROS ATELIERS PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Pintar o Parque a partir dos 4 anos 1h30 25 Todo o ano

Formiga rabiga a partir dos 4 anos 1h30 25 Todo o ano

Jornal da visita a partir dos 10 anos 1h30 25 Todo o ano

Iniciação à fotografia da natureza a partir dos 10 anos 2h30 15 Todo o ano

ATELIERS DE LABORATÓRIO PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

O Parque visto à lupa a partir dos 8 anos 1h30 25 Todo o ano

Geologia no Parque a partir dos 10 anos 1h30 25 Todo o ano

ATELIERS À NOITE PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P. REALIZAÇÃO

Visita noturna no Parque a partir dos 4 anos 1h30 15 Todo o ano

Descobrir os morcegos do Parque a partir dos 8 anos 1h30 15 Prim./Verão

Observações astronómicas a partir dos 8 anos 1h30 15 Todo o ano

PERCURSOS GUIADOS PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Dunas: conhecer e conservar a partir dos 10 anos 8h00 45 Todo o ano

À descoberta do litoral de Gaia a partir dos 10 anos 8h00 45 Todo o ano

OUTROS PARQUES – Visitas Guiadas PÚBLICO-ALVO DURAÇÃO N.º P REALIZAÇÃO

Reserva Natural Local Estuário do Douro a partir dos 5 anos 45 min 30 Todo o ano

C. Interpretativo do Património da Afurada a partir dos 5 anos 30 min 30 Todo o ano

OFICINAS PÚBLICO-ALVO DATAS DE REALIZAÇÃO MÁX PESSOAS

Oficinas de inverno dos 6 aos 14 17 a 19, 22, 23, 26, 29 e 30 30

dezembro 2014 e 2 janeiro 2015

Oficinas de carnaval dos 6 aos 14 16 a 18 fevereiro 2015 30

Oficinas de primavera dos 6 aos 14 23 de março a 6 de Abril 2015 30

Oficinas de verão dos 6 aos 14 julho e agosto 2015 30