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O 4º Domingo da Páscoa é conside-
rado o “Domingo do Bom Pastor”,
pois todos os anos a liturgia pro-
põe, neste domingo, um trecho do
capítulo 10 do Evangelho segundo
João, no qual Jesus é apresentado
como “Bom Pastor”. É, portanto,
este o tema central que a Palavra
de Deus põe, hoje, à nossa refle-
xão.
O Evangelho (Jo 10,11-18) apresenta
Cristo como “o Pastor modelo”,
que ama de forma gratuita e desin-
teressada as suas ovelhas, até ser
capaz de dar a vida por elas. As
ovelhas sabem que podem confiar
n’Ele de forma incondicional, pois
Ele não busca o próprio bem, mas
o bem do seu rebanho. O que é
decisivo para pertencer ao reba-
nho de Jesus é a disponibilidade
para “escutar” as propostas que
Ele faz e segui-l’O no caminho do
amor e da entrega.
A primeira leitura (Act 4,8-12) afirma
que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos
homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o
“único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida
verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros cami-
nhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
Na segunda leitura (1 Jo 3,1-2), o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o
amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apos-
tado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de
Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele. In “Dehonianos”
EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho
Boletim Paroquial
Ano LII - Nº 995 - de 26 de Abril a 02 de Maio de 2015
IV DOMINGO DA PÁSCOA
MOSCAS PERSISTENTES...
Diz o povo que a teimosia é um defeito... sabemos que é difícil gostar de quem é, por norma, teimoso mas a verdade é que temos de reconhecer que ás vezes são as teimosias de alguns aliadas à persistência do pingar da “água mole em pedra dura” que fizeram, fazem e farão as coisas da vida e do mundo mudar e acontecer! Costumo dizer que o importante é decidir, ponderadamente, pois mesmo que tenha sido uma “má decisão” não há nada pior do que ficar à espera que algo aconteça ou ficar à espera que outros façam acontecer…
Uma vez duas moscas caíram num copo de leite... A primeira mosca – forte e valente – assim que caíu, nadou apressadamente até à borda do copo... mas a superfície era muito lisa e de cada vez que tentava a subida, as suas asas molhadas impediam – na de tre-par... ao ver-se neste beco sem saída, a mos-ca forte e valente desanimou, parou de nadar... e com um “adeus mundo cruel” afundou – se... A sua companheira de desgra-ça – mais fraquinha – no meio daquela aflição toda não parava de nadar com ânsia de che-gar à borda do copo... nadava, nadava, nada-va e tanto tempo ela se debateu que aos pou-cos, e com tanta agitação, o leite ao redor foi- se transformando e formou um pequeno nódulo de gordura amanteigada para onde a mosquita subiu com muito esforço, esperou que as asas ficassem secas e voou para fora daquele copo de aflições!
A minha historinha poderia terminar aqui e já era um bom momento para parar e pensar fazendo contas à vida, mas a verdade é que uns tempos depois – por descuido, ânsia ou mero acidente - a mosca fraquinha e persis-tente voltou a cair num copo... Baseada no êxito da sua anterior experiência, começou a nadar confiante que a seu tempo aconteceria o mesmo e assim se salvaria. Outra mosca
que tinha pousado na borda do copo, ao ver a sua companheira de espécie aflita, gritou: ZEEEEEE. Está ali uma palhinha... um canudi-nho; sobe por ele e já não te afogas!...
A nossa teimosa - amiga confiante na sua sabedoria e na sua sorte – não lhe deu ouvi-dos e baseada no sucesso da experiência anterior, continuou a nadar e a debater – se no meio daquele mar de liquido até que... exausta e já sem forças afundou – se no copo que, desta vez, estava cheio de água!!!.
Meus caros e caras:
Na vida, neste mundo e em todo o tempo há muito copo de aflições que diariamente nos é servido e onde muitas vezes temos de nos debater com as dificuldades nossas e dos outros! No meu olhar atento e quase sempre silencioso, tenho gravado imagens, palavras, gestos e atitudes de pessoas insatisfeitas que muitas vezes recusam beber desses copos de paixão que a vida nos apresenta como provas de superação de obstáculos. Talvez seja por isso que se dá mais atenção e destaque ao mal que tenta implantar – se no mundo para destruir o homem e olvidar – se o (tanto) bom que se vai fazendo por esse mundo fora!
Neste tempo de ressurreição era bom deixar de lado os nossos orgulhos feridos e as nos-sas teimosias para perceber que é no conví-vio e na partilha com os outros que cresce-mos e damos cumprimento ao maior de todos os mandamentos: “ Amai-vos como Eu vos amei.”
IV Domingo de Páscoa - X desafio:
“Escutai”
Convite: Sair ao encontro de quem precise de ser escutado. Em família, poderíamos escutar-nos mais atentamente. Convida-se a prepa-rar um gesto especial dirigido às mães.
MIRADOURO DO CONVENTO
CAMINHADA PASCAL
Dia 26: - Maria Florinda Gonçalves Marais Fernandes; - Alice Passos Major Fernandes; - Maria Porto Sousa. Dia 27: - Rolando Rodrigues Pedrosa; - Maria de Jesus Rocha de Sousa; - Vítor Manuel da Silva Rodrigues; - José Ferreira Correia; - Ana Rita Pereira Moita. Dia 28: - Maria da Glória Sá Pereira de Sousa; - Tiago José Vidal Oliveira; - Cecília Peixoto; - Ana Maria Ferro Almeida. Dia 29: - Luís Raimundo Esteves Braga; - Mónica Barbosa Mendes; - Ana Rita da Silva Vilas Boas; - Diana Margarida Aldeia Nova dos Santos. Dia 30: - Mara Fernanda Barbosa Novo Afonso; - Arminda Ramos Vasconcelos Ribeiro; - Rui Miguel Covinha Viana; - Isaura do Céu Queiroz Barbosa de Sousa. Dia 01: - Aurora Torres Loureiro Glória; - Maria Augusta de Oliveira Lopes Afonso. Dia 02: - Aida da Conceição Gravato Rio Tinto; - Maria de Lurdes Reis Rodrigues; - Nuno Miguel Teixeira da Silva; - Pedro Filipe Teixeira da Silva; - João Pinto Rodrigues; - Duarte de Sá Rodrigues; - Tiago Moreira da Cruz Magalhães.
Consternação e indignação é o sentimento que une várias organizações da Igreja Católica numa manifestação de solidariedade e de alerta para a actual situação de muitos migrantes que têm sido ultrajados na sua dignidade humana ao tentarem atravessar fronteiras à procura das mais básicas condi-ções para a sua sobrevivência.
Este ano, mais de 1500 pessoas morreram no Mar Mediterrâneo, um número 50 vezes superior ao de 2014. Os acontecimentos dos últimos dias, obrigam-nos a não ficar calados, sob pena de sermos cúmplices de um verda-deiro massacre que deveria envergonhar o mundo, particularmente os que têm respon-sabilidades políticas.
Várias instituições católicas apelam a todos os portugueses para que, no próximo domin-go, dia 26 de Abril, coloquem nas suas janelas um pano branco ou usem uma peça de roupa branca e se unam, em oração ou num minuto de silêncio, aos milhares de pessoas que se sentem solidárias com todos os que buscam uma vida melhor para si e para as suas famí-lias e partem diariamente das suas terras na procura legítima de melhores condições de vida.
Em todas as eucaristias celebradas no próxi-mo domingo, será incluída uma prece no momento da Oração dos Fiéis, rogando a Deus que nos ajude a construir “uma só famí-lia humana”.
As organizações da Igreja Católica, lembram que todas estas pessoas “são pessoas como nós que se vêm obrigadas a fugir do seu país porque vivem situações que ferem gravemen-te a sua dignidade e colocam em risco a sua sobrevivência e das suas famílias”.
“São homens e mulheres como nós, irmãos que procuram uma vida melhor, famintos, perseguidos, feridos, explorados, vítimas de guerras. Procuram uma vida melhor, procura-vam a felicidade.” (Papa Francisco)
Mendigo Um mendigo vai ter com o camponês: - Lamento ter matado o seu galo. Que pode-rei fazer para o substituir? - É fácil. Esteja aqui todas as manhãs às cinco em ponto!
ANIVERSÁRIOS #SOMOSTODOSPESSOAS
SORRIA!
Todos os dias do mês de Maio teremos o “Mês de Maria”: 14:00 Lar dos Mareantes; 16:30 Convento Sto. António; 17:30 Agonia; 18:30 Matriz; 21:00 Vilarelho.
Serviço Religioso
FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá Colaboradores: Ricardo Miguel Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413
E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho
DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES
Todos os Dias
08:00 Eucaristia no Convento de St. António
Terça Dia 28
19:00 Matriz
- Acção de Graças; - Irmãos da Confraria Bom Jesus dos Mareantes; - João Ribas, Maria Rosa, Maria Fernanda Conceição Rocha e Almas do Purgatório; - António de Freitas Faria e Cristina Esteves da Cruz; - Damião Fernandes Porto; - Augusto José dos Santos, Rosa de Jesus, Alfredo Alonso, Ilidia Matos e Manuel de Matos; - António José Correia Faria; - Georgina, Vitorino e Germano.
Quarta Dia 29
08:30 Misericórdia
Santa Catarina de Sena, Virgem e Doutora da Igreja (Padroeira da Europa)
- João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.
Quinta Dia 30
18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia
Sexta Dia 01
16:00
19:00 Matriz
Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes
- Vetúria Jorge de Matos Esteves e Almas do Purgatório; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Isac Gonçalves Presa; - Adília Rodrigues Branco e Luís Carlos Gonçalves Costa.
Sábado Dia 02
19:00 Matriz
Santo Atanásio, Bispo e Doutor da Igreja - Matilde Rosa Gomes, Maria Martins de Sousa e família; - Maria Ângela Sobral.
Domingo Dia 03
09:00 Vilarelho
10:30 Misericórdia
12:00 Matriz
V DOMINGO DA PÁSCOA - Artur Marques Rocha (Aniv.) e esposa; - Joaquim da Silva Matos (Aniv.) e esposa; - Domingos Rosa Rodrigues - m. c. Confraria do Senhor; - Laura dos Anjos Gonçalves Barbosa e marido; - Graciano da Costa Martins, esposa e sogros; - António José Figueiredo Coelho. Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia
Povo de Deus - Celebração do Dia da Mãe