parcerias entre o segundo e terceiro setor (erica bamberg)
DESCRIPTION
Um pouco dos conceitos de Marketing, Estratégia e Responsabilidade Social;Gestão de Parcerias; Analise de Parcerias – Convergências e Divergências;Como trabalhar melhor as parcerias entre os setores.ComunicaçãoTRANSCRIPT
Parcerias entre o segundo e terceiro setor
Erica Bamberg [email protected]
Parcerias Estratégicas entre Segundo e Terceiro Setor
O que iremos ver – Nossa Agenda
1. Um pouco dos conceitos de Marketing, Estratégia e RSE;
2. Parcerias;
3. Parcerias – Convergências e Divergências;
4. Como trabalhar melhor as parcerias entre os setores.
1. Gerenciamento de Parcerias
2. Comunicação
Um pouco dos conceitos de Marketing, Estratégia e RSE
Conceito de Marketing
n Marketing “Um processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e
desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros”
Definição simples: Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício.
Valor no conceito do cliente
n Valores buscados:
¨ Imagem / Marca ¨ Local / Elementos Tangíveis
¨ Serviço / Produto / Pessoas
¨ Status
¨ Segurança / Credibilidade
¨ Conforto / Processo
Posicionamento
Ambiente Oportunidades
Ameaças
Empresa Recursos Forças
Fraquezas
Segmentação
Ofertas Concorrentes
Ofertas da
Empresa
Produto
Preço
Distribuição
Comunicação
Implementação e Controle do Programa de Marketing
Tarefas da Gerência de Marketing
Definição de Estratégia
É o conjunto de movimentos e ações da empresa em direção ao futuro
- Formulação
- Implementação
Estratégia, para que serve?
É o desenvolvimento de planos de longo prazo para a gestão eficaz de oportunidades e ameaças ambientais, levando em consideração as forças e fraquezas da corporação.
Inclui definir a missão corporativa, especificar os objetivos atingíveis,
desenvolver estratégias e estabelecer as linhas mestras das políticas.
RSE ou RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
2º Setor
Expectativas mais altas dos consumidores e dos stakeholders em relação as empresas;
n Fornecimento de produtos e serviços
n Qualidade;
n Preço oferecido;
n Valores e agregar valor a estes Valores;
n Passa a ser critério de decisão de compra dos clientes;
n Consumidores passam a exigir que as empresas sejam socialmente corretas
Metas do Milênio
1_ Acabar com a fome e a miséria; 2_ Educação básica de qualidade para todos; 3_ Igualdade entre sexos e valorização da mulher; 4_ Reduzir a mortalidade infantil; 5_ Melhorar a saúde das gestantes; 6_ Combater a Aids, a malária e outras doenças; 7_ Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 8_ Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
Situação atual do terceiro setor
n Cresce o terceiro setor
n Novas ONG conquistam espaço e surge, até, a concorrência específica entre elas
n Falta de recursos para viabilizar a sustentabilidade
n Busca o Segundo Setor para propor parcerias e, assim, viabilizar os projetos sociais.
Definição:
Marketing Social ou o Marketing para Causas Sociais pode ser definido como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante.
Uma opção – Marketing Social
Principais BENEFÍCIOS das Práticas Sociais
n Maior atratividade para investidores e analistas financeiros
n Aprimoramento da gestão de riscos da empresa
n Redução de custos operacionais e perdas evitáveis
n Melhoria da capacidade para atrair, motivar e reter talentos.
n Desenvolvimento de novas ferramentas competitivas
n Fortalecimento da liderança
n Desenvolvimento de parcerias-chave
n Melhoria dos índices de sustentabilidade do negócio
n Criação de “goodwill” na comunidade
n Oportunidades de empreendimentos em conjunto e isenção fiscal
Mais BENEFÍCIOS das Práticas Sociais
A base está:
n Os programas de marketing de causas
sociais são baseados em parcerias, objetivos acordados mutuamente e benefício mútuo.
Aproximação estratégica com o Terceiro Setor
n CREDIBILIDADE
n RESPEITO
n AUTORIDADE
n Quase o dobro das pessoas acredita que as ONGs são mais confiáveis do que governos, veículos de comunicação e empresas.
n Cerca de dois terços dos entrevistados disseram que as empresas só se importam com o lucro.
n Mais que a metade afirmou que as ONGs "representam princípios em que eu acredito".
Parcerias e Vantagens
Para as ONGs, as vantagens seriam:
n maiores doações,
n incremento da capacidade institucional,
n maior visibilidade e credibilidade,
n ampliação dos canais de distribuição,
n aquisição de vantagens competitivas em relação a outras ONGs.
PARCERIAS
Situação atual do segundo setor
n Novas ações de diferenciação no mercado
n Necessidade de mudanças
n Estar mais próximas da sociedade
n Entender mais os problemas sociais
n Atuação estratégica
n Engajadas no Social
ONG e Empresas conversam
n Devido à rapidez demandada na implantação dessas ações sociais, empresas e ONG estabelecem diálogos e discutem interesses.
n Ambas percebem que a formação de parcerias é um processo adequado entre elas, visto que a velocidade das respostas pode vir em menor tempo e a eficácia do trabalho proposto alcançar maior visibilidade.
A realidade é um pouco diferente
n Porém, tanto para empresas como para ONG, os interesses, necessidades e visões são distintas.
n Isso torna as negociações mais difíceis entre as partes.
n A implantação de processos e os aspectos mercadológicos trabalham com tempos diferentes, assim como as etapas de planejamento, atividades operacionais e as questões orçamentárias.
No lado das empresas
n Na prática, os empresários são freqüentemente procurados por ONG apenas para viabilizar o acesso aos recursos financeiros destinados às ações de responsabilidade social.
As quatro principais dimensões estratégicas de uma parceria
1. A mentalidade da cooperação - potencialidade contida na postura e atitude dos atores do processo no que tange aos relacionamentos interpessoais
2. O alinhamento estratégico - princípios norteadores, diretrizes gerais e outros elementos que comunicam o perfil de atuação do parceiro no ambiente
3. Valor da cooperação - como podem ser avaliados os esforços de cada parceiro
4. Administração do relacionamento - acompanhamento da comunicação, desempenho, motivação
Sucesso de uma parceria
n Optar pelo equilíbrio de forças entre os parceiros;
n Concentrar-se no valor somatório das forças, não apenas de cada parceiro unilateralmente;
n Construir relacionamentos gradualmente, por meio de aproximações sucessivas;
n Ser adaptável estruturalmente, ou seja, é preciso ceder para construir parcerias.
Vantagens da parceria para a empresa
n Questão de sobrevivência;
n retorno publicitário pode ser medido por meio da divulgação do veículo que apresenta a empresa-cidadã voltada para a solução dos problemas sociais;
n retorno tributário advém das deduções fiscais previstas em
leis que garantem também maior lucratividade e que geram retorno para os acionistas;
n retorno de produtividade é conquistado por intermédio de funcionários e parceiros que trabalham mais motivados que produzem mais e melhor;
n retorno social que provém dos benefícios sociais gerados pela ação social e empresarial.
Vantagens da parceria para a ONG
n a concretização de projetos, com o apoio de recursos financeiros, materiais e de ações voluntárias, proporcionadas pela empresa patrocinadora.
n Sem esses apoios os projetos passam por dificuldades e muitas vezes nem atingem seus objetivos.
n A ampliação de capilaridade, ou seja, de espaço geográfico, é outra vantagem, proporcionando maior atendimento e beneficio para um maior numero de comunidades
Problemas na parceria
n Ações sociais promovidas pelas empresas,na maioria das vezes não se utilizam estratégias de marketing social, mas, sim, apenas de promoção social, utilizando-se de marketing comercial.
n O produto, a marca e a imagem, sobrepõem-se a real questão social abordada.
n A divulgação da marca, produto e imagem da empresa deve ser conseqüência do marketing social, não o fator de evidência.
n marketing comercial - que é oportunista, difamador e de curta visão
CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
O Trabalho desenvolvido
Divergências e convergências nas propostas de parceria em projetos sociais entre os representantes do segundo e do terceiro setores.
OBJETIVOS E CENÁRIOS BUSCA DE PARCERIAS
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
OBJETIVOS E CENÁRIOS
1. Razões de investimento em ações sociais
2. Objetivos em
investimento nas ações sociais
3. Interesse nas ações sociais
4. Foco nas ações sociais
5. Destinação de Recursos
15. Necessidades identificadas
14. Oportunidades ou facilidades
6. Benefícios com a Ação
8. Relacionamento com os órgãos governamentais
7. Retorno da Melhoria da imagem / reputação
11. Formação de medição de resultados
10. Etapas
9. Relacionamento
com os investidores
13. Inconsistências que prejudicam ou dificultam
12. Problemas e dificuldades
BUSCA DE PARCERIA
16. Critérios para escolha
de um parceiro
17. Busca de parceiros
18. Identificação do melhor parceiro
19. Retornos esperados com a formação de
parcerias
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
21. Estratégias de avanço da
parceria
22. Critérios para avaliação
23. Avaliação do Esforço
24. Administração da parceria
21. Grau de relação da parceria
OBJETIVOS E CENÁRIOS
OBJETIVOS E CENÁRIOS
1. Razões de investimento em ações sociais
Segundo Setor
q A concorrência investe q Minimizar os prejuízos provocados ao meio ambiente q Buscar certificações q Reduzir os custos q Conquistar boa imagem com a comunidade q Diminuir a pressão da comunidade ou dos funcionários q Diminuir vulnerabilidades diante de relações trabalhistas q Fazer filantropia q Buscar retorno da imagem q Melhorar os índices financeiros
Diverge
Terceiro Setor
q Praticar assistência à sociedade q Enfrentar a miséria q Transformar e capacitar a população atendida q Exigir do Governo a atuação dele nas responsabilidades constitucionais.
OBJETIVOS E CENÁRIOS
2. Objetivos em investimento nas ações sociais
Segundo Setor
q Fortalecer a competição q Gerar negócios q Atuar no marketing social e nas ações promocionais q Obter confiança que sinalize ações afirmativas no presente e no futuro q Alcançar bom relacionamento com o cliente q Gerar novos negócios q Conquistar grandes mercados q Diminuir a desigualdade social
Diverge
Terceiro Setor
q Promover ações efetivas de ajuda q Construir um mundo melhor q Ajudar a comunidade q Obter melhor imagem q Angariar resultados expressivos no segmento do marketing q Fortalecer a luta política q Oferecer a visibilidade q Movimentar alguma ação posterior
Converge q Retorno de imagem ou fazer imagem de marketing
OBJETIVOS E CENÁRIOS
3. Interesse nas ações sociais
Segundo Setor
q Aproveitamento todos os espaços de mídia espontânea
q Buscar certificação q Melhorar a negociação com as
partes interessadas q Ter como ferramenta de
marketing q Melhorar a compra de produtos q Estabelecer bons
relacionamentos q Cultivar o DNA da empresa q Buscar novos mercados
potenciais q Conquistar volume expressivo
de vendas q Valorizar a marca q Penetrar em mercados
inexplorados ou ainda mal-explorados
q Atrair e reter talentos jovens na empresa
Diverge Terceiro Setor
q Buscar funcionar a democracia
q Sustentar o processo democrático
q Atuar na formação do cidadão q Implantar políticas públicas q Levar informação à população q Lutar para que o dinheiro seja
bem aplicado e monitorado na Câmara dos Vereadores
q Formar e fortalecer a cidadania
q Assegurar e buscar que o Estado resguarde e garanta o respeito aos direitos humanos
OBJETIVOS E CENÁRIOS
4. Foco nas ações sociais
Segundo Setor
q Consolidar as idéias dos representantes dos financiadores ou funcionários
q Ter como aspecto emotivo q Atuar onde a empresa produza
resultados lesivos q Executar em locais próximos as
comunidades de baixa renda q Focar em ações que tenham
grande visibilidade q Agir onde se possam medir os
resultados q Estabelecer parcerias
consistentes
Diverge
Terceiro Setor
q Atuar em causas ou em algum movimento que não tenha sido contemplado pelo Estado
q Focar de forma temática
OBJETIVOS E CENÁRIOS
5. Destinação de Recursos
Segundo Setor
q Acomodação de verbas de setores –Comunicação, Marketing ou de RH
q Ordem expressa da presidência
q Acumulação de tarefas, originadas por ajustes no quadro de funcionários
q Comercialização de produtos vendidos pelo projeto social da empresa
Diverge
Terceiro Setor
q Financiamento externo - que são os fundos de cooperação internacional
q Convênios com as prefeituras
q Ajuda do setor empresarial q Organizações das próprias
corporações
OBJETIVOS E CENÁRIOS
6. Benefícios com a Ação
Segundo Setor
q repercussão positiva q fortalecimento da marca q redução nos custos q melhor relacionamento com a
comunidade q clima geral positivo q condições propícias para o
trabalho q fortalecimento de parcerias
empresarias na formação de clusters
q compra de produtos q critério de desempate entre
empresas q obter mais propriedade em
longo prazo q valorar a empresa q reter clientes q diminuir o turn over q elevar a satisfação dos
funcionários da empresa
Diverge Terceiro Setor
q transformação da agenda pública,
q êxito na ação proposta, q efetiva formação política
para a cidadania, q conscientização da
população, q o acesso a mais
financiamentos para a continuidade e a sustentabilidade ao projeto
OBJETIVOS E CENÁRIOS
7. Retorno da Melhoria da imagem / reputação
Segundo Setor
q fornecedores tornam-se receptivos às negociações q funcionários mais motivados q estabelecidas parcerias com maior facilidade q vendas expressivas dos produtos
Diverge
Terceiro Setor
q reconhecimento do trabalho q seriedade da proposta q objetivo preconizado.
OBJETIVOS E CENÁRIOS
Segundo Setor
q diminuição dos custos onde existe o controle do governo
Diverge
Terceiro Setor
q boa imagem da empresa por parte do público externo.
Converge
q diálogos e tramites mais produtivo q maior poder de influência
8. Relacionamento com os órgãos governamentais
OBJETIVOS E CENÁRIOS
9. Relacionamento com os
investidores
Converge
q maior acesso aos bens de capitais aos empréstimos ou investimentos
q relação mais segura q utilização dos recursos de forma mais equilibrada
Segundo Setor Terceiro Setor
OBJETIVOS E CENÁRIOS
Segundo Setor
q necessidades do negócio q posicionamento da empresa
Diverge
Terceiro Setor
q definição do campo de atuação
Converge
q causas e os respectivos problemas que precisam ser resolvidos
q definição dos parceiros q alinhar a missão
q definir os objetivos, indicadores e metas q formas de gerência
q apoio e os recursos financeiros e pessoais
10. Etapas
OBJETIVOS E CENÁRIOS
Converge
q Estabelecimento de indicadores
Segundo Setor Terceiro Setor 11. Formação de
medição de resultados
OBJETIVOS E CENÁRIOS
12. Problemas e dificuldades
Segundo Setor
q tempo e resultados do projeto q falta de experiência q não é seu core business q relacionamento q cultura q busca de resultados q leitura correta sobre os indicadores de sucesso q expectativas que são diferentes q forma de atuação profissional de cada um
Diverge
Terceiro Setor
q recursos q imagem da ONG. q preconceitos do mercado, q disputas políticas, q associações de moradores, q a concepção de como deverá ser, de fato, a ação social, q campo de atuação q disputas de caráter material e simbólico
OBJETIVOS E CENÁRIOS
Segundo Setor
q desconhecimento. q falsa expectativa quanto ao tempo de retorno do investimento q interlocutores da empresa
Diverge
Terceiro Setor
q respostas à profissionalização das ações, q prestação de contas, q tamanho da ONG.
13. Inconsistências que prejudicam ou
dificultam
OBJETIVOS E CENÁRIOS
14. Oportunidades ou facilidades
Segundo Setor
q superação do desconhecimento q benchmarking q realização de workshops para divulgação dos trabalhos.
Diverge
Terceiro Setor
q não precisar reinventar a dinâmica da atuação social
Converge
q estabelecer e desenvolver parcerias
OBJETIVOS E CENÁRIOS
15. Necessidades identificadas
Converge
q interesses comuns q clareza dos objetivos
q complementaridade das missões q indicadores em comum
q definição e a clareza das regras q forma que será operacionalizada
q alianças em longo prazo
Segundo Setor Terceiro Setor
BUSCA DE PARCERIAS
BUSCA PARA PARCERIAS
Converge
q pensar próximo q maior comprometimento com o projeto
q apresentar resultados q sejam idôneos
q estejam alinhadas
Segundo Setor Terceiro Setor
16. Critérios para escolha de um
parceiro
Segundo Setor
q maior abrangência q empatia entre os participantes q experiência anterior q sejam sustentáveis q através de indicações q visibilidade na mídia
Diverge
Terceiro Setor
q abertura de projetos de financiamento, q seleção pública q convênios com a prefeitura
Converge
q editais
BUSCA PARA PARCERIAS
17. Busca de parceiros
Segundo Setor
q existência de gestão q procedimento da comunicação entre os parceiros q missões estão convergidas com os objetivos q Instituição é sustentável
Diverge
Terceiro Setor
q ética da empresa q coerência com o propósito da ação ou do projeto
BUSCA PARA PARCERIAS
18. Identificação do melhor parceiro
19. Retornos esperados com a formação de parcerias
Segundo Setor
q retorno no resultado sobre a meta estabelecida q futuros negócios que possam ser gerados
Diverge
Terceiro Setor
q recursos suficientes q facilidade no diálogo q conquista de novos horizontes
Converge
q comunicação q sucesso
BUSCA PARA PARCERIAS
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
20. Grau de relação da parceria
Segundo Setor
q ONG fazer parte dos processos da empresa
Diverge
Terceiro Setor
q sintonia q tempo de relacionamento q índices que apontem para o acerto dessa união
Converge
q interesse na união no longo prazo
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
Segundo Setor
q entender o ganho que se pretende com a realização delas q beneficio dividido
Diverge
Terceiro Setor
q como objetivam a mobilização de recursos q definição do projeto q o que se deve pedir q quais os beneficiados q o que deverá ser pedido e a quem será pedido
Converge
q Melhor comunicação entre as partes q Papéis bem definidos
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
21. Estratégias de avanço da parceria
Segundo Setor
q crescimento dos resultados anuais q novas oportunidades a serem desenvolvidas q houve foco de atuação no projeto social q atendimento ao público-alvo q recursos foram investidos q resultados planejados alcançados q respeito ao cronograma diante dos resultados investidos q prioridades respeitadas
Diverge
Terceiro Setor
q não houve violação dos princípios q se houve custo alto para o apoiador q vale investir na parceria.
Converge
q indicadores estabelecidos
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
22. Critérios para avaliação
Converge
q preocupação com ambos os esforços q monitoramento do trabalho
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
23. Avaliação do Esforço
Segundo Setor Terceiro Setor
24. Administração da parceria
Segundo Setor
q gerenciamento no processo da parceria
Diverge
Terceiro Setor
q respeito à autonomia da entidade
Converge
q monitoramento q processos
q prestação de contas q indicadores q expectativas q comunicação
NEGOCIAÇÃO DA PARCERIA
Como trabalhar melhor as parcerias entre os setores.
Considerações Finais 1/2
n Como minimizar as divergências?
¡ Identificação da maneira de trabalho que cada uma atua;
¡ Definição do melhor tempo para cada uma, subjetividade, o que é efetivo, controles, a prática escolhida, os melhores resultados, a maneira de prestar contas, como expor o projeto e as negociações do dia-a-dia;
¡ Discussão no patamar estratégico, as formas de pensar, os benefícios, as filosofias de cada organização, valores, visões e missões e atendimento convergem-se entre os setores;
Transparência
Comunicação
Negociação
Legal
Considerações Finais 2/2
n Como minimizar as divergências?
¡ Complexidade dos negócios e a forma de atuação;
¡ Processos táticos de planejamento de parcerias alinhados às idéias estratégicas previstas inicialmente;
¡ Conhecimento e entendimento em profundidade dos interesses das organizações;
¡ Entendimento do discurso e a forma contratual, a opção por atuarem de forma ética e a crença no respeito mútuo.
Processos de uma parceria
1. Planejamento e preparação 2. Negociação e Parceria 3. O Acordo Formal 4. Gerenciamento do Programa 5. Comunicação do Programa 6. Monitoração, medição e
avaliação do programa
Processos de uma parceria
1. Planejamento e preparação
¨ Investir tempo e esforço no início é crítico ¨ Entender o que a organização quer atingir e os motivos
que legitimem essas premissas. ¨ Um resumo claro sobre as importantes informações
constitui-se de:
l histórico e a natureza da organização; l a visão, os valores e os objetivos da organização; l os objetivos específicos relativos ao resumo, incluídos
os detalhes do mercado-alvo e quaisquer outras restrições conhecidas;
l orçamento, o cronograma e o critério de seleção; l o que se espera como resposta e quando, por exemplo,
uma apresentação ou relatório etc; o nome de contato para informações que se impuserem como fundamentais.
2. Negociar a parceria
¨ quando identificado o parceiro, o próximo passo é negociar e aprovar os detalhes da parceria e do programa
¨ Devem ser conduzidos dentro do espírito dos princípios fundamentais
¨ Todas as partes devem trabalhar com princípio ético e demonstrar satisfação com os benefícios que serão proporcionados e, além disso, não deve existir nenhum sentimento de exploração
¨ Os objetivos SMART são recomendados, isto é, devem ser Simples, Mensuráveis, Atingíveis, Realistas e ter uma limitação de Tempo.
Processos de uma parceria
3. O acordo formal
¨ Antes de rascunhar qualquer documento formal é importante procurar consultoria jurídica qualificada
¨ Vários documentos básicos e alguns instrumentos legais precisam ser consultados.
Processos de uma parceria
4. Gerenciar o programa
¨ É importante esclarecer os papéis e responsabilidades de todas as partes
¨ Definir um plano de trabalho e comunicar-se regulamente durante todo o processo ajudará a assegurar que o processo funcione com eficiência
¨ Basicamente, é necessário que se saiba quem serão os responsáveis pelas atividades.
Processos de uma parceria
5. Comunicar o programa
¨ Uma das etapas mais críticas é a comunicação do programa
¨ O imperativo é que seja atraente, eficiente, baseada nos princípios fundamentais e que esteja em todas as etapas do processo
¨ As fases do processo de comunicação que devem ser consideradas são: preparar o terreno; publicidade de pré-lançamento; lançamento; compromisso contínuo e pós-programa
Processos de uma parceria
6. Monitorar, medir e avaliar o programa
¨ Ajuda a identificar os indicadores de desempenho
¨ refinar os detalhes da parceria e saber se deve ou não investir mais no programa
¨ indicadores de desempenho: Fundos arrecadados; vendas e tráfegos de consumidores; cobertura de mídia; efeitos sobre reputação; imagem ou conscientização; efeitos sobre utilização e/ou atitude; satisfação do cliente, empregado ou demais interessados e impactos sobre a sociedade.
Processos de uma parceria
Como DIVULGAR as parcerias entre os Setores?
Formas de divulgação – Balanço Social
Um demonstrativo publicado anualmente pela
empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos
empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade.
É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar
o exercício da responsabilidade social corporativa.
Formas de divulgação
n O Mix promocional:
¨ Propaganda
¨ Relações públicas ¨ Patrocínio
¨ Licenciamento
¨ Marketing direto – Marketing direto e relacionamento
¨ Promoção de vendas
¨ Projetos
Propaganda
n Inclui uma variedade de mídias ¨ Pode focalizar a comunicação de uma
determinada promoção de vendas
¨ Atinge a um número maior de pessoas beneficiadas e não beneficiadas
Anúncios impressos e eletrônicos
Embalagens externas
Filmes, manuais, brochuras, cartazes e folhetos
Outdoor, painéis, display em ponto de vendas
Símbolos e logotipos, material áudio visual
¨ O hemonúcleo de Sorocaba está com o estoque de banco de sangue baixíssimo. O número de doações caiu muito (50%) desde Novembro do ano passado, se prolongou nas férias e deve ir até o carnaval. E é justamente nessa época em que os hospitais precisam de doadores, já que o número de acidentes nas estradas aumenta.
Relações Públicas
n Representam a principal disciplina de marketing na definição, criação e implementação de um programa
n Capacidade de ser notícia, a inovação, a extinção que causa e uma mensagem atraente são cruciais;
n Sobre a parceria, precisa passar ao público ¨ Sinceridade
¨ Aberta
¨ Transparente ¨ Honesta
¨ Respeito mútuo
Patrocínio
n Foco primário de uma parceria de marketing de causas sociais;
n Se relaciona por um evento ou atividade particular;
n Em alguns casos o patrocínio pode ser um relacionamento comercial direto entrelaçado aos elos de uma causa
Licenciamento
n A corporação paga licença de usar o logotipo ou a identidade da instituição de caridade em seus produtos e serviços;
n Utiliza a logotipo de uma instituição de caridade ¨ Vender mais produtos e serviços
¨ Endossa a marca
¨ Efeito positivo
n Contrato de licenciamento ¨ Regulamentações importantes de impostos
Marketing Direto
n Canal direto para mensagens de marketing de causas sociais;
n Muitas instituições sem fins lucrativos são especializadas e gerenciam bancos de dados de milhões de registros, que é considerado um grande diferencial para as empresas;
¨ Caso haja o interesse, é necessário entender em que circunstâncias será utilizado
Marketing Direto
n Cartões de afinidade são as práticas mais representativas
¨ Quando alguém solicita o cartão é feita uma doação à instituição de caridade ou causa em questão
¨ Mecanismo básico: n Quando alguém solicita um cartão é feita uma doação a instituição de
caridade ou a causa em questão – AMEX 1983;
n Quando o cartão é utilizado, a cada X valor, é feita uma doação.
n Novo acesso de novos usuários de cartões pelas operadoras
n Existem cartões que escolhem diversas causas outros uma causa em particular
Promoção de Vendas
n Tem prazo estipulado e pode ser feito de diversas maneiras:
¨ Doações acionadas por compras – um percentual da compra é convertido
para uma ação social.
n Um dos mecanismos mais familiares do mercado;
n Abrangem quaisquer tipos de produtos/serviços
n Para promover o Agile, a campanha
permite, através do site
www.agilizeai.com.br, a escolha de uma
instituição (como creches, escolas e
bibliotecas espalhadas pelo país) para ser
beneficiada. Ao término da votação online,
serão selecionadas 45 instituições, uma em
cada cidade, para serem “agilizadas”. A
segunda fase da campanha convida as
pessoas a doarem roupas, livros, material
de construção, brinquedos ou alimentos às
instituições participantes.
Promoção de Vendas
¨ Doações acionadas por experimentação – Inscrição ou assinatura de um produto (AMEX – Restauração da Estátua da Liberdade) e mediante a
utilização
¨ Coleta de comprovantes – Desenvolvem marca, fidelidade de clientes e vendas
¨ Competições, jogos e loterias – O participante não somente ganha somente o prêmio mas doa parte para uma causa escolhida
¨ Doação facilitada – Proporciona um veículo para a doação de clientes a
instituições de caridade.
n Vídeos, envelopes, anuncios ou revistas de bordo são disponibilizadas
para os passageiros do avião pedindo doações.
CoBranding
n Cobranding - Ações coletivas para o incremento do valor das marcas cuja associação de marcas desenvolvem conceitos conjuntos, agregando projeção aos parceiros e à marca final do conjunto.
n Gera retorno financeiro e de imagem para ambas as marcas.
n O alvo de tiro do câncer, por exemplo, tem sido objeto de produto lançado pela Hering, Jandaia, Track & Field, Unibanco e América Online, além da Rede Globo, que incluiu a marca na novela Mulheres Apaixonadas.
Elaboração de Projeto
n Escolha do Parceiro
n Buscar informações sobre a organização pretendida – DNA empresarial
n Buscar informações sobre as comunidades locais
n Elaboração de uma apresentação
¨ Informações sobre a sua organização n Missão, objetivos, Interesses
¨ Proposta de parceria n Oportunidades identificadas
n O que seria
n Como seria – A mecânica
n Peças de criação
n Custos envolvidos ou investimentos pretendidos
n Resultados esperados
n Formas de medir - indicadores
OBRIGADA! Erica Bamberg [email protected]