parasitoses intestinais profª delzi vinha nunes de góngora
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Parasitoses IntestinaisParasitoses Intestinais
Profª Delzi Vinha Nunes de GóngoraProfª Delzi Vinha Nunes de Góngora
PARASITOSES INTESTINAISPARASITOSES INTESTINAISPROTOZOOSES AGENTE ETIOLÓGICOPROTOZOOSES AGENTE ETIOLÓGICO
Amebíase Entamoeba histolyticaAmebíase Entamoeba histolyticaGiardíase Giardia lambliaGiardíase Giardia lambliaCriptosporidiose Cryptosporidium sp.Criptosporidiose Cryptosporidium sp.Balantidíase Balantidium coliBalantidíase Balantidium coliIsosporíase Isospora belliIsosporíase Isospora belliSarcocistose Sarcocystis hominis Sarcocistose Sarcocystis hominis
Sarcocystis Sarcocystis
suihominissuihominisDientamebíase Dientamoeba fragilisDientamebíase Dientamoeba fragilis
PARASITOSES INTESTINAISPARASITOSES INTESTINAISHELMINTÍASES AGENTE ETIOLÓGICOHELMINTÍASES AGENTE ETIOLÓGICO
1) Devido aos nematoídeos:1) Devido aos nematoídeos:
Ancilostomíase Ancylostoma duodenaleAncilostomíase Ancylostoma duodenale Necator americanusNecator americanus
Ascaridíase Áscaris lumbricóides Ascaridíase Áscaris lumbricóides Enterobíase Enterobius vermicularesEnterobíase Enterobius vermiculares Estrongiloidíase Strongyloides stercoralisEstrongiloidíase Strongyloides stercoralisTricocefalíase Tricocephalus trichiurusTricocefalíase Tricocephalus trichiurus
2)2) Devido aos cestoídeosDevido aos cestoídeos
Teníase Taenia solium Teníase Taenia solium Taenia saginataTaenia saginata
Himenolepíase Hymenolepis nanaHimenolepíase Hymenolepis nana Hymenolepis diminuta Hymenolepis diminuta
Parasitoses IntestinaisParasitoses IntestinaisHelmintíasesHelmintíases
AncilostomíaseAncilostomíase
Helmintíase causada por dois parasitas que Helmintíase causada por dois parasitas que habitam o intestino delgado, gerando habitam o intestino delgado, gerando infecção gastrointestinal com perda crônica infecção gastrointestinal com perda crônica de sangue, resultando em anemia e de sangue, resultando em anemia e desnutrição protéica:desnutrição protéica: Ancylostoma duodenaleAncylostoma duodenale Necator americanusNecator americanus
AncilostomíaseAncilostomíase
A. duodenale A. duodenale - Velho Mundo- Velho Mundo Predomina nos países mediterrâneos, Irã, Predomina nos países mediterrâneos, Irã,
Paquistão, norte da Índia e China, norte da Paquistão, norte da Índia e China, norte da África, algumas áreas do Extremo Oriente, como África, algumas áreas do Extremo Oriente, como Japão e na América do Sul o Peru e o ChileJapão e na América do Sul o Peru e o Chile
N.americanus N.americanus - Novo Mundo- Novo Mundo Sudeste da China e Ásia, parte da Austrália, Sudeste da China e Ásia, parte da Austrália,
ampla disseminação na África, abrangendo ampla disseminação na África, abrangendo África Central e do Sul. No Brasil predomina África Central e do Sul. No Brasil predomina onde há migração européia evidente.onde há migração européia evidente.
AncilostomíaseAncilostomíase
Prevalência global:Prevalência global:
1,25 bilhão de pessoas parasitadas, das quais 1,25 bilhão de pessoas parasitadas, das quais 151 milhões sofrem de ancilostomíase doença, 151 milhões sofrem de ancilostomíase doença, ocorrendo principalmente em países em ocorrendo principalmente em países em desenvolvimento.desenvolvimento.
AncilostomíaseAncilostomíase
No Brasil - elevados índices, por sua No Brasil - elevados índices, por sua localização tropical e pelas precárias condições localização tropical e pelas precárias condições higiênicas. higiênicas.
Menos freqüente em altas altitudes.Menos freqüente em altas altitudes. Relação com o hábito de andar na zona rural e Relação com o hábito de andar na zona rural e
em solos arenosos com altos índices em solos arenosos com altos índices pluviométricospluviométricos
Crianças e adultos jovensCrianças e adultos jovens
AncilostomíaseAncilostomíase
N. americanusN. americanus e e A. duodenaleA. duodenale Família Família AncylostomidaeAncylostomidae Classe Classe NematodaNematoda
Helmintos cilíndricos revestidos por cutícula Helmintos cilíndricos revestidos por cutícula resistente, afilados nas extremidades, que resistente, afilados nas extremidades, que apresentam cápsula bucal, capaz de se fixarem apresentam cápsula bucal, capaz de se fixarem nas vilosidades do intestino delgado, nas vilosidades do intestino delgado, provocando dilaceração dos tecidosprovocando dilaceração dos tecidos
AncilostomíaseAncilostomíase
N. americanusN. americanus - - ♂♂ 5 a 9 mm 5 a 9 mm ♀♀ 9 a 11mm9 a 11mm A. duodenale - A. duodenale - ♂♂ 8 a 11 mm 8 a 11 mm ♀♀10 a 18 mm10 a 18 mm
N. Americanus 10.000 ovos/ diaA. Duodenale
30.000 ovos/ dia
7 dias
AncilostomíaseAncilostomíase
PatogeniaPatogenia Fase invasivaFase invasiva Fase de migração larvária pulmonarFase de migração larvária pulmonar Fase de fixação dos vermes ao intestinoFase de fixação dos vermes ao intestino
Perda sangüínea diária:Perda sangüínea diária: 0,03 mL por cada0,03 mL por cada N. americanus N. americanus 0,15 mL por cada 0,15 mL por cada A. duodenaleA. duodenale
Produção de fator inibidor de neutrófilosProdução de fator inibidor de neutrófilos
ANCILOSTOMÍASE- ANCILOSTOMÍASE- Patogenia/ClínicaPatogenia/Clínica
PelePele:: - máculas e eritema de pequenas - máculas e eritema de pequenas proporções no local da penetração. proporções no local da penetração. Rara lesão típica no nosso meio. Rara lesão típica no nosso meio.
TGITGI : : - ulcerações - ulcerações cápsula bucal cápsula bucal prende-se a mucosa prende-se a mucosa cólicas, cólicas,
sangramento e astenia. sangramento e astenia. Cada Cada verme suga 0,06 - 0,09 ml/dia (N.A)verme suga 0,06 - 0,09 ml/dia (N.A)
ANCILOSTOMÍASE- ANCILOSTOMÍASE- Patogenia/ClínicaPatogenia/Clínica
SistêmicosSistêmicos:: - desnutrição - desnutrição - anemia severa - anemia severa - geofagia- geofagia - hipoproteinemia - hipoproteinemia
- anasarca- anasarca - insuficiência cardíaca- insuficiência cardíaca - óbito- óbito• • Sistema respiratórioSistema respiratório : : - Síndrome de - Síndrome de
LöefflerLöeffler
AncilostomíaseAncilostomíase
Quadro clínicoQuadro clínico Assintomáticos/ oligossintomáticosAssintomáticos/ oligossintomáticos Maior gravidade em criançasMaior gravidade em crianças Fatores relacionadosFatores relacionados
- Carga parasitária- Carga parasitária- Agente etiológico- Agente etiológico- Idade- Idade- Estado nutricional e intensidade da anemia- Estado nutricional e intensidade da anemia
AncilostomíaseAncilostomíase
DiagnósticoDiagnóstico ClínicoClínico LaboratorialLaboratorial
- Pesquisa de ovos/ larvas rabditóidesPesquisa de ovos/ larvas rabditóides- Infecções leves/moderadas: até 12.600 ovos/g fezesInfecções leves/moderadas: até 12.600 ovos/g fezes- Infecções graves: alto parasitismo, com eliminação maior Infecções graves: alto parasitismo, com eliminação maior
que 12.600 ovos/g fezesque 12.600 ovos/g fezes- Síndrome de LSíndrome de Löeffler: escarro pode evidenciar eosinófilos öeffler: escarro pode evidenciar eosinófilos
e cristais de Charcot-Leyden (grânulos eosinofílicos em e cristais de Charcot-Leyden (grânulos eosinofílicos em degradação)degradação)
- HipoalbuminemiaHipoalbuminemia
AncilostomíaseAncilostomíase
TratamentoTratamento Anti-helmínticosAnti-helmínticos
- Mebendazol- Mebendazol- Albendazol- Albendazol- Pamoato de pirantel- Pamoato de pirantel
Correção da anemiaCorreção da anemia
ProfilaxiaProfilaxia VacinaVacina
AscaridíaseAscaridíase
Helmintíase causada pelo Helmintíase causada pelo Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides Nematelminto daNematelminto da classe dos nematóides, classe dos nematóides,
pertencente à família pertencente à família AscaridaeAscaridae É o maior nematóide parasito do homemÉ o maior nematóide parasito do homem
♂♂ 15 a 30 cm15 a 30 cm ♀♀ 35 a 40 cm35 a 40 cm Exceto nos Exceto nos intensos parasitismos, intensos parasitismos, quando alcançam quando alcançam 10 a 12 cm10 a 12 cm
AscaridíaseAscaridíase
Vivem na luz do intestino delgadoVivem na luz do intestino delgado Postura de 200 mil ovos/ diaPostura de 200 mil ovos/ dia Ovos férteis: grande resistência ao meio Ovos férteis: grande resistência ao meio
externo, desenvolvendo-se quando as externo, desenvolvendo-se quando as condições do meio se tornam propíciascondições do meio se tornam propícias
AscaridíaseAscaridíase
EpidemiologiaEpidemiologia Parasita de maior prevalência - 25% da Parasita de maior prevalência - 25% da
população mundialpopulação mundial Presente em áreas tropicais, subtropicais e Presente em áreas tropicais, subtropicais e
temperadastemperadas Solo: reservatórioSolo: reservatório Determinantes para a transmissão: asseio Determinantes para a transmissão: asseio
pessoal e condições de higienepessoal e condições de higiene
AscaridíaseAscaridíase Patologia e patogeniaPatologia e patogenia
Dano tecidual decorrente da penetração das Dano tecidual decorrente da penetração das larvas no epitélio da mucosa intestinal. Migram larvas no epitélio da mucosa intestinal. Migram pelas veias portais, chegando ao fígado. pelas veias portais, chegando ao fígado.
Reação de sensibilidade decorrente da morte de Reação de sensibilidade decorrente da morte de parasitos na mucosa intestinal, gerando urticária/ parasitos na mucosa intestinal, gerando urticária/ edema angioneurótico e broncoespasmo.edema angioneurótico e broncoespasmo.
Migração do fígado ao VD e pulmões, onde Migração do fígado ao VD e pulmões, onde rompe alvéolos, atingindo a árvore brônquica e rompe alvéolos, atingindo a árvore brônquica e laringe, sendo deglutidolaringe, sendo deglutido
Síndrome de LSíndrome de Löeffler - pneumonite com infiltrado öeffler - pneumonite com infiltrado eosinofílicoeosinofílico
AscaridíaseAscaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Quadro clínicoQuadro clínico Febre, tosse, mal-estar, broncoespasmo, Febre, tosse, mal-estar, broncoespasmo,
dispnéia e hemoptise decorrentes do dispnéia e hemoptise decorrentes do comprometimento pulmonar (raro)comprometimento pulmonar (raro)
Radiograma de tórax pode evidenciar vários Radiograma de tórax pode evidenciar vários infiltrados, uni ou bilateraisinfiltrados, uni ou bilaterais
Dor abdominal, diarréia, vômitos, anorexiaDor abdominal, diarréia, vômitos, anorexia Possibilidade de manifestações extra-intestinais:Possibilidade de manifestações extra-intestinais:
ColecistiteColecistite Abscesso hepáticoAbscesso hepático PancreatitePancreatite
AscaridíaseAscaridíase
DiagnósticoDiagnóstico PPFPPF HemogramaHemograma Imagens Imagens
radiológicas radiológicas contrastadas de contrastadas de abdomeabdome
Pesquisa de larvas Pesquisa de larvas e cristais de e cristais de Charcot-Leyden no Charcot-Leyden no escarroescarro
AscaridíaseAscaridíase
TratamentoTratamento AlbendazolAlbendazol Citrato de piperazinaCitrato de piperazina LevamisolLevamisol MebendazolMebendazol Pamoato de pirantelPamoato de pirantel
ProfilaxiaProfilaxia
EnterobíaseEnterobíase
Helmintíase causada pelo Helmintíase causada pelo Enterobius vermicularisEnterobius vermicularis ou ou Oxyurus vermicularis, Oxyurus vermicularis, de localização de localização preferencial no ceco, apêndice, cólon e reto, preferencial no ceco, apêndice, cólon e reto, determinando sua principal manifestação clínica:determinando sua principal manifestação clínica: Prurido analPrurido anal
Verme delicado, pequeno, filiforme e brancoVerme delicado, pequeno, filiforme e branco ♂♂ 3 a 5 mm - Possui cauda recurvada sobre o ventre3 a 5 mm - Possui cauda recurvada sobre o ventre ♀♀ 8 a 12 mm - Possui cauda afilada e 02 úteros, 8 a 12 mm - Possui cauda afilada e 02 úteros,
ovipondo 11.000 ovosovipondo 11.000 ovos
EnterobíaseEnterobíase
Ovos raramente são encontrados nas fezes, Ovos raramente são encontrados nas fezes, devido à migração da fêmea à região anal, onde devido à migração da fêmea à região anal, onde faz a postura dos ovos embrionados, que se faz a postura dos ovos embrionados, que se tornam maduros e infectantes em 06 horas e por tornam maduros e infectantes em 06 horas e por 20 dias20 dias
Infecção e reinfecção fáceis, devido ao transporte Infecção e reinfecção fáceis, devido ao transporte de ovos da região anal à boca, através das mãosde ovos da região anal à boca, através das mãos
Ovos liberam as larvas rabditóides no duodeno, Ovos liberam as larvas rabditóides no duodeno, onde sofrem duas mudas, chegando adultas ao onde sofrem duas mudas, chegando adultas ao cólon cólon
EnterobíaseEnterobíase
EpidemiologiaEpidemiologia Mais cosmopolita de todos os nematóidesMais cosmopolita de todos os nematóides Europa: prevalência de 40%Europa: prevalência de 40% Relação com lugares aglomeradosRelação com lugares aglomerados Métodos de transmissão:Métodos de transmissão: - Indireta, pela contaminação de alimentos- Indireta, pela contaminação de alimentos
- Inalação de poeira, principalmente em habitações - Inalação de poeira, principalmente em habitações coletivascoletivas- Retroinfecção- Retroinfecção
EnterobíaseEnterobíase
Patogenia Patogenia Vermes afixados na mucosa podem determinar Vermes afixados na mucosa podem determinar
processo inflamatório leve, catarralprocesso inflamatório leve, catarral Proctite, gerando pruridoProctite, gerando prurido Envolvimento extra-intestinal: Trato genital feminino, Envolvimento extra-intestinal: Trato genital feminino,
gerando reações inflamatórias granulomatosasgerando reações inflamatórias granulomatosas
EnterobíaseEnterobíase
EnterobíaseEnterobíase
Quadro clínicoQuadro clínico A maioria dos pacientes é assintomáticaA maioria dos pacientes é assintomática Prurido anal e perianal, que de exacerba à noite, Prurido anal e perianal, que de exacerba à noite,
devido à migração dos vermes desencadeados pelo devido à migração dos vermes desencadeados pelo calor do corpocalor do corpo
EnterobíaseEnterobíase
DiagnósticoDiagnóstico Swab analSwab anal
TratamentoTratamento Pamoato de pirantelPamoato de pirantel MebendazolMebendazol AlbendazolAlbendazol IvermectinaIvermectina NitazoxanidaNitazoxanida
ProfilaxiaProfilaxia
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase Infecção causada pelo nematelminto Infecção causada pelo nematelminto Strongyloides Strongyloides
stercoralisstercoralis, distribuída mundialmente, sendo mais , distribuída mundialmente, sendo mais prevalente em áreas tropicais e subtropicais, gerando prevalente em áreas tropicais e subtropicais, gerando quadros oligo ou assintomáticos na maioria das vezes, quadros oligo ou assintomáticos na maioria das vezes, podendo assumir gravidade extremapodendo assumir gravidade extrema
Peculiaridade: capaz de completar o ciclo de vida no Peculiaridade: capaz de completar o ciclo de vida no hospedeirohospedeiro
♀♀ 1,5 a 10 mm - fica alojada na mucosa do intestino 1,5 a 10 mm - fica alojada na mucosa do intestino delgado, onde reproduz-se por partenogênese, dando delgado, onde reproduz-se por partenogênese, dando origem a larvas rabditóides de 400 origem a larvas rabditóides de 400 µm e são as formas µm e são as formas mais comumente encontradas nos exames de fezes. mais comumente encontradas nos exames de fezes. Após 02 mudas, dão origem a larvas filarióides que Após 02 mudas, dão origem a larvas filarióides que medem 400 a 700 µm, sendo capazes de invadir os medem 400 a 700 µm, sendo capazes de invadir os tecidostecidos
♂♂ Não encontrados no tubo digestórioNão encontrados no tubo digestório
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
EpidemiologiaEpidemiologia- Distribuição mundial, sendo mais prevalente em Distribuição mundial, sendo mais prevalente em
áreas de clima quente e úmidoáreas de clima quente e úmido- Bolsões de baixa endemicidade na Europa, EUA, Bolsões de baixa endemicidade na Europa, EUA,
Japão e AustráliaJapão e Austrália- Brasil: alta prevalênciaBrasil: alta prevalência- Relação com populações institucionalizadasRelação com populações institucionalizadas- Maior prevalência de co-infectados com HTLV-I e Maior prevalência de co-infectados com HTLV-I e
estrongiloidíase, como no Japão e no Caribeestrongiloidíase, como no Japão e no Caribe- Forma disseminada em HIV positivosForma disseminada em HIV positivos
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
Formas de aquisiçãoFormas de aquisição- Penetração de larvas filarióides pela pele íntegra Penetração de larvas filarióides pela pele íntegra
ou mucosasou mucosas- Ingesta de água contendo larvas filarióidesIngesta de água contendo larvas filarióides- Transmissão vertical através do aleitamento Transmissão vertical através do aleitamento
maternomaterno- Transmissão sexual - contato da pele e/ ou mucosa Transmissão sexual - contato da pele e/ ou mucosa
genital com conteúdo intestinal que contenha larvas genital com conteúdo intestinal que contenha larvas infectantes infectantes
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
Patogenia e imunidadePatogenia e imunidade- Pneumonite eosinofílica na infecção aguda, devido Pneumonite eosinofílica na infecção aguda, devido
à migração de larvas filarióidesà migração de larvas filarióides
- Fêmeas alojadas no intestino delgado - população Fêmeas alojadas no intestino delgado - população parasitária se torna constante, indefinidamente, parasitária se torna constante, indefinidamente, através da manutenção do ciclo de auto-infecção através da manutenção do ciclo de auto-infecção em níveis mínimosem níveis mínimos
- Equilíbrio entre o sistema imune e a população Equilíbrio entre o sistema imune e a população parasitária é responsável pela baixa reação parasitária é responsável pela baixa reação inflamatória e lesões, gerando poucos sintomasinflamatória e lesões, gerando poucos sintomas
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
- A presença de anticorpos IgE, citocinas IL4/5 e 13 A presença de anticorpos IgE, citocinas IL4/5 e 13 e eosinofilia periférica e tecidual sugere resposta e eosinofilia periférica e tecidual sugere resposta TH2, que seria responsável pela contenção inicial TH2, que seria responsável pela contenção inicial
- IgGs teriam a capacidade de destruição larváriaIgGs teriam a capacidade de destruição larvária- Situações que desencadeiam disseminação/ Situações que desencadeiam disseminação/
hiperinfecção:hiperinfecção:- Imunodepressão, doenças linfo e mieloproliferativasImunodepressão, doenças linfo e mieloproliferativas- Uso de glicocorticóides (acelera a maturação de larvas e Uso de glicocorticóides (acelera a maturação de larvas e
incrementa o número de fêmeas parasitas)incrementa o número de fêmeas parasitas)- Doenças auto-imunes, diabetes mellitusDoenças auto-imunes, diabetes mellitus
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
- Comum a disseminação hematogênica de Comum a disseminação hematogênica de CandidaCandida e enterobactérias ( e enterobactérias ( K. pneumoniaeK. pneumoniae; ; P. mirabilisP. mirabilis; ; Pseudomonas Pseudomonas sp.; sp.; E. faecalisE. faecalis; ; E. coliE. coli e e S. bovisS. bovis) )
- HIV não é predisponente a formas graves de HIV não é predisponente a formas graves de estrongiloidíase, pois a resposta imune da mucosa estrongiloidíase, pois a resposta imune da mucosa intestinal não é tão afetadaintestinal não é tão afetada
- HTLV-I substitui a resposta TH2 pela TH1, que é HTLV-I substitui a resposta TH2 pela TH1, que é ineficaz ao controle da doençaineficaz ao controle da doença
- Anormalidades intestinais Anormalidades intestinais
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
PatologiaPatologia- Acometimento intestinal: três padrões distintos- Acometimento intestinal: três padrões distintos
- Enterite catarral- Enterite catarral- Enterite edematosa- Enterite edematosa- Enterite ulcerativa- Enterite ulcerativa
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
Manifestações clínicasManifestações clínicas Forma agudaForma aguda - Lesões pápulo-pruriginosas- Lesões pápulo-pruriginosas
- Lesões urticariformes lineares migratórias - Lesões urticariformes lineares migratórias - Tosse seca e sibilos esparsos- Tosse seca e sibilos esparsos- Dor abdominal inespecífica ou epigastralgia, diarréia, - Dor abdominal inespecífica ou epigastralgia, diarréia, náuseas e vômitosnáuseas e vômitos
Forma crônicaForma crônica- Oligossintomática - dor abdominal, náuseas, vômitos , - Oligossintomática - dor abdominal, náuseas, vômitos , diarréia intermitente, meteorismo diarréia intermitente, meteorismo - Artrite reacional e síndrome nefrótica- Artrite reacional e síndrome nefrótica
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
Hiperinfecção e doença disseminadaHiperinfecção e doença disseminada - Acentuado quadro digestivo, com diarréia intensa, - Acentuado quadro digestivo, com diarréia intensa,
podendo assumir características disenteriformespodendo assumir características disenteriformes- Náuseas e vômitos- Náuseas e vômitos- Obstrução intestinal e hemorragia- Obstrução intestinal e hemorragia- Enteropatia perdedora de proteína- Enteropatia perdedora de proteína- Manifestações pulmonares: tosse, sibilos, dispnéia, dor - Manifestações pulmonares: tosse, sibilos, dispnéia, dor torácica e hemoptisetorácica e hemoptise- Acometimento de meninges, coração, linfonodos, - Acometimento de meninges, coração, linfonodos, pâncreas, rins e musculatura esquelética pode estar pâncreas, rins e musculatura esquelética pode estar presente - alta mortalidade e dificuldade no diagnósticopresente - alta mortalidade e dificuldade no diagnóstico
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
DiagnósticoDiagnóstico- Proctoparasitológico de fezes seriado- Proctoparasitológico de fezes seriado- Reações sorológicasReações sorológicas- Anti-helmínticosAnti-helmínticos
TratamentoTratamento- TiabendazolTiabendazol- CambendazolCambendazol- AlbendazolAlbendazol- IvermectinaIvermectina
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
Controle de curaControle de cura- 03 exames de fezes negativos no 8º /9º e 10º dias após - 03 exames de fezes negativos no 8º /9º e 10º dias após
o tratamentoo tratamento ProfilaxiaProfilaxia
- Pacientes candidatos a transplantes de órgãos sólidos ou Pacientes candidatos a transplantes de órgãos sólidos ou medula ósseamedula óssea
- Portadores do HTLV-IPortadores do HTLV-I- Portadores do HIVPortadores do HIV
EstrongiloidíaseEstrongiloidíase
TeníaseTeníase
Parasitose intestinal humana causada pela Parasitose intestinal humana causada pela presença da forma adulta de presença da forma adulta de Taenia soliumTaenia solium, , Taenia saginata Taenia saginata ee Taenia saginata asiatica, Taenia saginata asiatica, popularmente conhecidas como solitáriapopularmente conhecidas como solitária
Estão amplamente distribuídas onde se faz ingesta Estão amplamente distribuídas onde se faz ingesta de carnes mal-cozidas (de carnes mal-cozidas (T. soliumT. solium e e T. saginata T. saginata asiatica -asiatica - gado suíno/ gado suíno/ T. saginataT. saginata - gado bovino) - gado bovino)
TeníaseTeníase MorfologiaMorfologia São vermes achatados, em forma de fita, tendo o São vermes achatados, em forma de fita, tendo o
corpo constituído por escólex, que contém 04 corpo constituído por escólex, que contém 04 ventosas, colo ou pescoço e corpo ou estróbilo, ventosas, colo ou pescoço e corpo ou estróbilo, formado por centenas de anéis de proglotes formado por centenas de anéis de proglotes imaturos, maduros e grávidosimaturos, maduros e grávidos- - T. soliumT. solium - 2 a 9 m - 2 a 9 m- - T. saginataT. saginata - 4 a 25 m - 4 a 25 m - - T. saginata asiatica - T. saginata asiatica - 3 a 5 m3 a 5 mOvos são esféricos ou ovóides medindo de 30 a Ovos são esféricos ou ovóides medindo de 30 a 40 40 µµmmCisticercos - vesículas contendo o verme Cisticercos - vesículas contendo o verme embrionadoembrionado
TeníaseTeníase
TeníaseTeníase Dinâmica da infecçãoDinâmica da infecção - - T. saginataT. saginata é responsável por cerca de 70% das é responsável por cerca de 70% das
infecções, mas como não causa a cisticercose, infecções, mas como não causa a cisticercose, tem pouca expressão clínicatem pouca expressão clínica- O homem é o hospedeiro definitivo, ao passo - O homem é o hospedeiro definitivo, ao passo que os bovinos e suínos são intermediáriosque os bovinos e suínos são intermediários- Nas infecções por T. solium o homem pode ser - Nas infecções por T. solium o homem pode ser hospedeiro intermediário e definitivohospedeiro intermediário e definitivo- Eliminação de milhares de ovos no ambiente- Eliminação de milhares de ovos no ambiente- Insetos e aves são responsáveis pela - Insetos e aves são responsáveis pela disseminação dos ovosdisseminação dos ovos- Ovos com grande capacidade de sobrevivência - Ovos com grande capacidade de sobrevivência
TeníaseTeníase EpidemiologiaEpidemiologia - Taxa mundial de teníase : 1,5%, equivalendo a - Taxa mundial de teníase : 1,5%, equivalendo a
75 milhões de infectados, com predomínio 75 milhões de infectados, com predomínio absoluto de absoluto de T. saginataT. saginata- Transmissão de cisticercose através de - Transmissão de cisticercose através de hortaliçashortaliças- 5 a 40% dos infectados por teníase, - 5 a 40% dos infectados por teníase, desenvolvem cisticercosedesenvolvem cisticercose- Trabalhadores rurais: fonte de infecção da - Trabalhadores rurais: fonte de infecção da cisticercose animalcisticercose animal
TeníaseTeníase Quadro clínicoQuadro clínico
- As infecções geralmente são assintomáticas- As infecções geralmente são assintomáticas- Eliminação das proglotes pelo ânus - Eliminação das proglotes pelo ânus - Náuseas, vômitos, dor abdominal- Náuseas, vômitos, dor abdominal- Cefaléia, tontura, insônia e irritabilidade- Cefaléia, tontura, insônia e irritabilidade- Diarréia ou constipação intestinal- Diarréia ou constipação intestinal- Retardo do desenvolvimento em crianças- Retardo do desenvolvimento em crianças- Baixa produtividade no adulto- Baixa produtividade no adulto- Complicações: obstrução intestinal, colangite e - Complicações: obstrução intestinal, colangite e apendiciteapendicite
TeníaseTeníase DiagnósticoDiagnóstico
- Pesquisa de proglotes nas fezes- Pesquisa de proglotes nas fezes- Reações sorológicas- Reações sorológicas
TeníaseTeníase Tratamento Tratamento
- Niclosamida- Niclosamida- Praziquantel- Praziquantel- Mebendazol- Mebendazol- Albendazol- Albendazol
Controle de curaControle de cura- Seguimento por 04 meses, sendo realizados - Seguimento por 04 meses, sendo realizados exames de fezes periódicosexames de fezes periódicos
ProfilaxiaProfilaxia
CisticercoseCisticercose
A neurocisticercose é a doença resultante da A neurocisticercose é a doença resultante da infestação do Sistema Nervoso Central pela forma infestação do Sistema Nervoso Central pela forma larvária da larvária da Taenia soliumTaenia solium, denominada , denominada Cysticercus cellulosaeCysticercus cellulosae
Homem é o único hospedeiro definitivo da Homem é o único hospedeiro definitivo da T. T. soliumsolium, podendo, acidentalmente, se tornar o , podendo, acidentalmente, se tornar o hospedeiro intermediário, gerando a cisticercosehospedeiro intermediário, gerando a cisticercose
CisticercoseCisticercose
Após a ingesta de ovos do parasita, perdem a Após a ingesta de ovos do parasita, perdem a camada externa de quitina e são ativados pelos camada externa de quitina e são ativados pelos sucos biliares, penetrando na circulaçãosucos biliares, penetrando na circulação
Preferencialmente, as oncosferas se desenvolvem Preferencialmente, as oncosferas se desenvolvem em tecidos bastante oxigenados, onde atingem a em tecidos bastante oxigenados, onde atingem a condição larvária = cisticercocondição larvária = cisticerco
35 a 84% dos parasitados apresentam 35 a 84% dos parasitados apresentam acometimento cerebral, podendo haver poucas ou acometimento cerebral, podendo haver poucas ou centenas de lesões (forma miliar)centenas de lesões (forma miliar)
CisticercoseCisticercose
Relação hospedeiro-parasitoRelação hospedeiro-parasito- A resposta imune ao parasito pode estar entre um pólo A resposta imune ao parasito pode estar entre um pólo
de total tolerância imunológica, permitindo sua viabilidade de total tolerância imunológica, permitindo sua viabilidade por anos e um pólo de resposta inflamatória extrema, por anos e um pólo de resposta inflamatória extrema, matando o verme e formando granulomas no tecido matando o verme e formando granulomas no tecido cerebralcerebral
- Mulheres têm resposta imune mais acentuada que Mulheres têm resposta imune mais acentuada que homenshomens
- Mecanismos de resistência do cisticerco ao sistema Mecanismos de resistência do cisticerco ao sistema imune:imune:
Variação antigênicaVariação antigênica Imunidade concomitanteImunidade concomitante Mimetismo molecularMimetismo molecular
CisticercoseCisticercose
PatologiaPatologia
Identificação do parasitoIdentificação do parasito - Vesículas arredondadas de tamanho variável, repleta de - Vesículas arredondadas de tamanho variável, repleta de
líquido, contendo o escólex - líquido, contendo o escólex - Cysticecus cellulosaeCysticecus cellulosae
- Vesículas pequenas e agrupadas, sem escólex no interior - Vesículas pequenas e agrupadas, sem escólex no interior (parasitos inviáveis), podem ser encontradas em lesões do (parasitos inviáveis), podem ser encontradas em lesões do espaço subaracnóideo - espaço subaracnóideo - Cysticercus racemosusCysticercus racemosus
CisticercoseCisticercose
Quadro clínicoQuadro clínicoSíndromes neurológicas induzidas pela infestação do Sistema Síndromes neurológicas induzidas pela infestação do Sistema
nervoso central nervoso central Polimorfismo de manifestações clínicas decorrente de :Polimorfismo de manifestações clínicas decorrente de :
- Variadas localizaçõesVariadas localizações- Únicos ou múltiplos cistosÚnicos ou múltiplos cistos- Resposta imune Resposta imune - Atividade da lesão pode variar de cisticercos ativos a granulomas e Atividade da lesão pode variar de cisticercos ativos a granulomas e
calcificaçõescalcificações
Período de viabilidade: 06 ou mais anosPeríodo de viabilidade: 06 ou mais anosTempo entre a infestação e o início dos sintomas: de meses a Tempo entre a infestação e o início dos sintomas: de meses a
30 anos, com média de 04 anos30 anos, com média de 04 anos
CisticercoseCisticercose
Formas ativas Formas ativas - AracnoiditesAracnoidites- Hidrocefalia secundária à inflamação meníngeaHidrocefalia secundária à inflamação meníngea- Cistos parenquimatososCistos parenquimatosos- Infarto cerebral secundários à vasculiteInfarto cerebral secundários à vasculite- Efeitos de massa causados por grandes cistos ou racemaEfeitos de massa causados por grandes cistos ou racema- Cistos intraventricularesCistos intraventriculares- Cistos espinaisCistos espinais
Formas inativasFormas inativas- Calcificações intraparenquimatosasCalcificações intraparenquimatosas- Hidrocefalia secundária à fibrose meníngeaHidrocefalia secundária à fibrose meníngea
CisticercoseCisticercose
Os cistos viáveis causam pequena resposta Os cistos viáveis causam pequena resposta inflamatória no tecido vizinho e escassa inflamatória no tecido vizinho e escassa sintomatologiasintomatologia
Sintomas decorrem da morte ou da degeneração Sintomas decorrem da morte ou da degeneração dos parasitosdos parasitos- ConvulsõesConvulsões- Reações meníngeasReações meníngeas- Distúrbios visuaisDistúrbios visuais- CefaléiaCefaléia- VômitosVômitos- Síndrome de hipertensão intracranianaSíndrome de hipertensão intracraniana- Distúrbios mentais progressivosDistúrbios mentais progressivos
CisticercoseCisticercose
DiagnósticoDiagnóstico- Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada- Ressonância nuclear magnéticaRessonância nuclear magnética- Líquor: Pleocitose mononuclearLíquor: Pleocitose mononuclear
HiperproteinorraquiaHiperproteinorraquia Reações imunológicas positivasReações imunológicas positivas
CisticercoseCisticercose
CisticercoseCisticercose
CisticercoseCisticercose
CisticercoseCisticercose
TratamentoTratamento
SintomáticoSintomático
CisticidaCisticida- Praziquantel- Praziquantel- Albendazol- Albendazol
CirúrgicoCirúrgico
TricocefalíaseTricocefalíase
Parasitose intestinal causada pelo Parasitose intestinal causada pelo Trichocefalus Trichocefalus trichiurustrichiurus ou ou Trichuris trichiuraTrichuris trichiura, que habita o , que habita o intestino grosso, ceco e apêndiceintestino grosso, ceco e apêndice
Helminto de tamanho médio, tendo o macho até Helminto de tamanho médio, tendo o macho até 4 cm, permanecendo enrolado em espiral e a 4 cm, permanecendo enrolado em espiral e a fêmea de 4 a 5 cm, ovipondo de 3.000 a 10.000 fêmea de 4 a 5 cm, ovipondo de 3.000 a 10.000 unidades ao dia, sendo eliminados com as fezesunidades ao dia, sendo eliminados com as fezes
TricocefalíaseTricocefalíase
É geo-helminto, devendo o ovo permanecer no É geo-helminto, devendo o ovo permanecer no solo de 15 a 20 dias para se tornar infectantesolo de 15 a 20 dias para se tornar infectante
A contaminação se dá ao ingerir os ovos, cujas A contaminação se dá ao ingerir os ovos, cujas larvas escapam da casca no intestino delgado, larvas escapam da casca no intestino delgado, penetrando em sua mucosa e permanecendo de penetrando em sua mucosa e permanecendo de 03 a 10 dias, onde sofrem mudas e migram para 03 a 10 dias, onde sofrem mudas e migram para o intestino grossoo intestino grosso
Em 03 meses de infecção inicia-se a postura de Em 03 meses de infecção inicia-se a postura de ovos. Vivem, em média, 15 a 20 anos ovos. Vivem, em média, 15 a 20 anos
TricocefalíaseTricocefalíase PatogeniaPatogenia
- Os vermes adultos penetram na mucosa - Os vermes adultos penetram na mucosa intestinal, gerando desde simples erosões até intestinal, gerando desde simples erosões até ulceraçõesulcerações- Perda de sangue estimada: 0,005 mL/ verme/ dia- Perda de sangue estimada: 0,005 mL/ verme/ dia
TricocefalíaseTricocefalíase PatogeniaPatogenia
- Os vermes adultos penetram na mucosa - Os vermes adultos penetram na mucosa intestinal, gerando desde simples erosões até intestinal, gerando desde simples erosões até ulceraçõesulcerações- Perda de sangue estimada: 0,005 mL/ verme/ dia- Perda de sangue estimada: 0,005 mL/ verme/ dia
TricocefalíaseTricocefalíase Quadro clínicoQuadro clínico
- Diarréia crônica com tenesmo; disenteria- Diarréia crônica com tenesmo; disenteria- Vômitos- Vômitos- Enterorragia- Enterorragia- Reação tóxico-alérgica, com placas urticariformes - Reação tóxico-alérgica, com placas urticariformes pelo corpopelo corpo- Prolapso retal- Prolapso retal
TricocefalíaseTricocefalíase DiagnósticoDiagnóstico
- PPF- PPF TratamentoTratamento
- Mebendazol- Mebendazol - Albendazol- Albendazol - Ivermectina- Ivermectina - Nitazoxanida- Nitazoxanida
ProfilaxiaProfilaxia