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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 História Medieval I Prova Medieval I

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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura

em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

Prova Medieval I

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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura

em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

“Categorias da Cultura Medieval”, de Aron Gurevitch,

rotulado como “clássico” da historiografia medieval, um dos

estudos importantes que mais contribuíram para

perspectivar de um modo diferente e, porque não dizer,

revolucionário, a Idade Média*.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro

Lopes A.

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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura

em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

Observação importante, Pedro

Lopes A. “Um dos estudos

importantes que mais contribuíram

para perspectivar de um modo

diferente a “Idade Média”. Fonte: Relatório

crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,

por Pedro Lopes A.

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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura

em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

Porque, o livro “As Categorias da Cultura

Medieval” é importante?

Porquê é um estudo que contribuiu MUITO

para SE TER uma nova perspectiva,

apontando para um olhar, historiográfico, da

Idade Média diferenciado.

GUREVITCH, Aron I

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AS CATEGORIAS DA CULTURA

MEDIEVAL : CITAÇÃO DO AUTOR

TEXTO 1: PARA PROVA

Gurevitch afirma: (...)

“(...) Desde o inicio uma apreciação crítica e pejorativa: ela conserva

ainda hoje essa conotação”.

“Não qualificamos nós, em certas ocasiões, de medievais certos

estados de atraso mental de incultura ou de ilegalidade?”.

Fonte: R GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 .

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Movimento Iluministaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

RECORTE CONTEXTUALá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

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Movimento Iluministaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

Renascimento

Renovatio

Reformare

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Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

• O estudo da História sempre Busca daIdentidade Contemporânea. Correnteshistoriográficas determinam a quem estãocomprometidos os autores.

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O que é o Iluminismo?Emanuel KantSALA DE AULA

• Segundo ele o Períodoiluminista, não é fruto de umae exclusiva potencia lógica, masé também fruto de escolhaslógicas desprovidas desensação, desejo, vontade, maso movimento iluminista deuma maneira geralDesqualificou a Idade Média.

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• Na visão medieval só existe liberdade e igualdade dentro

de uma perspectiva de obediência e hierarquia. Até o

século XIX a história foi instrumento ideológico.

Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

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• O surgimento de uma consciência da produção histórica

construtiva e merecedora de uma nova investigação

desprovida da justificação de seus atos, provoca a revisão de

toda história, onde de fato, institui-se uma definição da

compreensão da periodização tradicional da história, que

propôs a idéia do conhecimento da idade média, como a idade

das trevas e nascimento das nações e do ocidente.

Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

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• O século XIX é o momento da construçãocientífica da história. É onde a epistemologiada história se diferencia do vivido e daexperiência do passado.

Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH

SALA DE AULA

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Critérios, Fontes Oficiais, na Busca da Verdade Neutra

Posição Generalista Estruturalista

Generalizada História Universal

Idade Média influenciada pelo século XIX

Origem Idade Média do Estado bélico Centralizado e Organizado

Critérios, Fontes Oficiais na Busca da Verdade Neutra

Posição da Singularidade Menos Estruturalista

Não se Universaliza a História Regionalização História Nacional

Idade Média influenciada pelo século XIX

Origem Idade Média definida pela identidade Nacional

Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH

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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

DE VOLTA AO TEXTO

GUREVITCH

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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

“Gurevitch oferece-nos uma radiografia detalhada e transversal do

patrimônio mental coletivo da Europa medieval, num vaivém

constante entre as teses mais abstratas e as manifestações

particulares que as corroboram, processo que possibilita estabelecer

relações entre as idéias e os fatos, donde resulta um quadro

complexo e holístico das categorias mentais da Idade Média, (...).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

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a Introdução começa por denunciar os preconceitos

falaciosos gerados em redor da Idade Média, colocando

em destaque a conotação pejorativa atribuída à

expressão «medium aevum» (idade do meio, ponto

intermédio entre dois períodos de superior esplendor).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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É interessante que Gurevitch identifique na necessidade de ascensão

de uma nova classe social – a burguesia –, a gênese do amplo

movimento de mitificação da Idade Média, processo de degradação

e rebaixamento ideológico que visava justificar a primazia que a

burguesia disputava então com a nobreza, através da

desvalorização da feudalidade (são-nos fornecidos como referência

cronológica para esta fase os séculos XVII e XVIII3).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Contra uma visão parcial e tendenciosa, somos convidados a assumir uma

leitura dos fatos mais científica do que emotiva, processo que abre a

possibilidade de compreensão, no plano intelectual, do sistema de

valores medieval. Para isso, Gurevitch demarca-se de uma abordagem

dogmática deste período, refutando a priori a tese da «selvajaria» e do

«atraso mental» da Idade Média, propondo antes uma análise baseada

em “critérios que lhe convêm, estudá-lo [o passado] de forma imanente,

procurar descobrir a sua estrutura interna própria, evitando impor-lhe os

nossos juízos de valor modernos”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Aliando a prática à teoria, Gurevitch revisita então certo número de

conceitos operacionais cuja interpretação moderna adulteraria a

reflexão a que nos propomos acerca da IDADE MÉDIA.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

PRÁTICA TEORIA

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Torna-se absolutamente necessário expor o sistema de

intenções que Gurevitch investe na expressão

«CULTURA MEDIEVAL», para assim chegar à

compreensão do caráter congregador e universal que

define a cultura da Idade Média. Justificando o título e o

âmbito da obra, Gurevitch afirma:

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Gurevitch afirma:

“quando aplicada à Idade Média, a própria noção de

cultura deve, evidentemente, interpretar-se de forma

consideravelmente mais larga do que aquilo que é

tradicional fazer-se quando se estuda a cultura dos

tempos modernos. A cultura medieval não abrange

apenas categorias estéticas e filosóficas (...)”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Gurevitch afirma:

(...) que existe, na base da atividade criadora prática dos

homens, uma certa unidade, sem a qual nenhum desses

domínios particulares pode ser totalmente

compreensível”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991

(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200

x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Gurevitch afirma:

(...) Semelhante concepção de cultura, englobando todo o cosmos num

mesmo projeto centrado na figura de Deus, determina um pensamento

holístico, onde as partes não são senão projeção do todo, que transcende e

supera a totalidade daquelas (embora se manifeste na descodificação de

todas as categorias culturais em análise, esta mundividência torna-se mais

explícita quando o autor versa o tópico do microcosmos/macrocosmos): o

particular enquanto símbolo do todo sublime, “o eterno no temporário (...)

Na mais ínfima partícula estava contido o todo; o microcosmos era, por

assim dizer, a réplica do macrocosmos”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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“Chegamos assim à evidência de uma «visão do

mundo» construída a partir de um «modelo de

mundo», com raízes no INCONSCIENTE DA

SOCIEDADE MEDIEVAL. ”

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A.

Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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“A tendência unificadora da cultura medieval serve-se do simbolismo

como forma de submeter todos os dados do quotidiano a um fim

supremo e transcendental – a ascese do homem no sentido do

conhecimento de Deus e da salvação da alma”.

Gurevitch afirma: (...)

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,

por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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Gurevitch afirma:

“O simbolismo impregna a vida medieval a todos os níveis - da subtil

exegese teológica e dos ritos de armação dos cavaleiros ao terrível

auto do anátema, a fé nos milagres e nas bandeiras, à cumplicidade

mágica entre a coisa e o seu proprietário, à concepção da

sociedade humana como uma comunidade de vivos e de mortos, à

ausência de distância perceptível entre o homem e a natureza(...), à

materialização das essências espirituais (...), etc.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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“Uma outra coordenada da maior importância que nos é

aqui introduzida liga-se com o caráter compósito daquilo

que designamos por Idade Média. Com efeito, Gurevitch

não concebe tanto este nível civilizacional enquanto um

todo homogêneo, mas como o resultado da

CONFLUÊNCIA DE DIFERENTES CULTURAS”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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“Assim, identifica no padrão cultural da Idade Média

características provenientes dos povos bárbaros

(sobretudo do norte e centro da Europa, escandinavos e

germânicos, respectivamente), das civilizações grega e

latina, às quais se junta o elemento integrador: A

MATRIZ CRISTÔ.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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“Assim, Importa notar que o destaque dado às culturas nórdicas,

germânicas e bárbaras, em detrimento da componente mediterrânica

greco-latina, assumido pelo autor no prólogo, serve o propósito mais

amplo de destacar aspectos culturológicos que se manifestaram

sobretudo no domínio popular, com especial incidência para os

camponeses que constituíam o imenso “terceiro Estado”, e que, pelas

suas rotinas agrícolas e de pastoreio, se encontravam numa

plataforma de costumes idêntica à que haviam ocupado os povos

bárbaros”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de

Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:

Um primeiro, onde abordará tópicos específicos do quadro de valores e

concepções da Europa arcaica pré-cristã (recordemos com Gurevitch que

“durante a Antiguidade, a maior parte dos povos da Europa eram ainda

bárbaros), fundamentado sobretudo em documentos relativos à cultura

escandinava da Alta Idade Média,

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de

Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:

Um segundo momento, destinado a perspectivar as formas de experiência e

da consciência tal como se viriam a manifestar na Idade Média cristã”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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“Por último, será útil fazer notar que logo desde a

introdução o autor não se exime de contemplar na sua

análise os aspectos “de classe”: reconhece a pluralidade

de formas que adquire a visão do mundo nos diferentes

setores do leque social medievo

Gurevitch afirma: (...)

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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Gurevitch afirma: (...) “as categorias culturais não se manifestam do

mesmo modo, “o cavaleiro e o burguês, o professor da universidade

e o camponês, não têm uma relação idêntica com a realidade”.

“Gurevitch enquadra as variações de percepção no contexto do

legado cultural, sob uma perspectiva evolutiva, procurando apurar a

origem e transmissão das diversas modalidades de percepção do

mundo pelos estratos sociais”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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“Apesar disto, ressalva, porém, dois fatores que colocam o seu estudo

num patamar que transcende os condicionamentos inerentes ao

contexto de classe social:

1º - O CARÁTER ABSTRATO E SOCIO-PSICOLÓGICO da sua

análise, dispersa por domínios do geral e do universal, presentes no

coletivo humano

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura

Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João

Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA

PROVA

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em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

2º - como de resto já referimos, a concentração da análise no nível

profundo do inconsciente, do qual o homem medieval não tinha uma

noção clara, e que, talvez devido a esse desconhecimento funcional

e consequente ausência de expressão na ideologia, não se

SUBMETIA ÀS CONVENÇÕES DE ORDEM SOCIAL”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.

GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,

Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),

[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA

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IMPÉRIO

CAROLÍNGIO

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.

Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184

Page 37: Para prova Claudia Bovo

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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.

Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184

Page 38: Para prova Claudia Bovo

Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura

em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.

Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184.

á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184

ANOTAÇÕES EM SALA DE AULA

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em História UFMT 2011/2 – História Medieval I

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184

2º TEXTO

PRA PROVA E SALA DE AULA

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Havia durante todo o século VII, uma clara condução da

POLÍTICA DE CRISTIANIZAÇÃO da região ocidental da Europa,

PEPINO O BREVE, se transforma legítimo detentor da

monarquia Franca em 740. Esta condição lhe permite,

deflagrar em 756 d.C , luta contra os Lombardos.

A luta inicia devido à VONTADE DE ROMA (Papado) em

querer instalar a AUTORIDADE RELIGIOSA CRISTÃ sobre um

terreno que nunca foi na realidade sua propriedade, ou seja,

absorver o território chamado de território de São Pedro,

então reconhecido como seu domínio pela “DOAÇÃO DE

CONSTANTINO”.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

PEPINO O BREVE

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Deflagrado Combate contra os

lombardos, o Rei

Franco, em 756 d.C., apóia

Roma, atendendo o pedido de

ajuda do Papa Estevão

II, ameaçados de perderem

Roma e territórios próximos,

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Esse apoio de Pepino ao Papa é Importante,

pois ele teria reconhecido ao Papa o título de

"Soberano do Patrimônio de São Pedro". O que

faz antecipar de certa forma não concreta, o

contrato direto entre Roma (Papado) e o Reino

Franco.

Porém a liderança centralista baseada no apoio

do Papado romano não existia de fato ainda.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

PEPINO O BREVE

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E Com a morte de Pepino em 768, seus

filhos Carlos Magno e Carlomano

assumiram o poder. Porém, em 771

Carlomano faleceu, deixando Carlos Magno

reinando sozinho. Diferente do Pai, Carlos

Magno utilizou muito bem a autoridade

clerical, força cristã maior, para impor o

domínio territorial que o pai Pepino Breve

não utilizou.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

CARLOS MAGNO

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Pelo fato de seu pai, Pepino o Breve, ter reconhecido ao

Papa o título de "Soberano do Patrimônio de São Pedro”,

fortaleceu-se uma referencia que contraria a lógica

normal da disputa dos homens naquele momento.

Essa região tida como território sagrado pertencente a

Pedro e Paulo, a partir deste momento passa a

representar mais que a dignidade terrestre da nobreza,

ou seja, ao se sentenciar que a autoridade divina pode

governar a autoridade terrestre, estabelece-se uma nova

lógica de poderes terrestres.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

CARLOS MAGNO

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Nesse contexto o Papa Leão III viu a oportunidade de

consagrar Carlos Magno o Imperador dos Cristãos (800),

porém não o sagra utilizando a tradição exigida, ou seja, sem

uma cerimônia oficial e vincula sua autoridade papal

diretamente a Deus, e indiretamente submete a autoridade

de Carlos Magno sob a sua.

O papado depende da organização bélica carolíngia para se

manter, mas vai recorrer retoricamente a esses pontos

religiosos para mudar o contexto do poder existente até

então.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Para administrar seu imensoimpério, Carlos Magno retomou o usode registros escritos, prática romanaabandonada pelos reinos germânicos.As ordens imperiais passaram a serescritas em documentoschamados Capitulares.

O império foi dividido em distritosgovernados por condes(condado), nobres escolhidos paraadministrar a justiça e recolher osimpostos.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Carlos Magno foi bem sucedido na

utilização do Missi dominice (Recolhia

Impostos para o Império) e dos Yassi

dominice (Vassalos que recolhiam Homens

para o exercito imperial), que antes no

reinado do “Pepino o Breve” não eram

obedientes, mas no caso de Carlos Magno,

de forma excepcional, mantinha seu poder

de Imperador diante dos condados

adquiridos através da luta armada.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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A política de manter as leis eeleger como Conde, antigoslideres nobres locais, todosinteressados pelos benefícioseconômicos recebidos e pelopoder político, manteve aunidade do Império Carolíngio,mas sempre submetidos aosMissis Dominicis e Vassalos doImperador.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Essa estratégia mais acerimônia de fidelidade queapesar de nem sempre serrespeitada, foi a forma maiseficiente de incluir um povoestrangeiro a querersubmeter-se ao império , queera antes de tudo dominadopor força bélica.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Concluindo observa-se que por mais que oautor apresente o cotidiano políticofragmentado e instituído por lógicas que nãosão lógicas perpetuas, que se voltam para aideia de que o discurso religioso transformouCarlos Magno em unanimidade política semcontestação dentro do Império, não seconfigura como uma verdade absoluta.

Fica claro que o controle administrativo doimpério era sempre mantido pela lei e pelojogo político de poder existente, umadinâmica, na qual este povo dominado nãoteria poder de fato, mas um típico podersimbólico.

Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do

Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

3º TEXTO

Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

2º SeminárioPRA PROVA E SALA DE AULA

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Pepino o Breve

Carlos Magno

Carlos

PepinoBernardo

Itália (813)

Luis o Pio

Lotário I

Itália

Pepino da Aquitania

Luis o Germanico

Carlos II o Calvo

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Carlos Magno e o Império

Carolíngio

O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO

O reinado de Carlos Magno acabará no equivoco, pois em

806 o imperador procedera à distribuição de seus

estados pelos seus filhos sem sequer fazer à menor

alusão ao fato de que dividindo o império pelos filhos, o

que era uma tradição, estava assim de uma forma não

deliberada pondo em risco a UNIDADE do IMPÉRIO.

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O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO

Porém só com a morte de dois de seus filhos

legítimos, permitira salvaguardar a unidade do

império, cuja coroa fora transmitida ao filho mais

novo, Luis-o-Pio, pelas mãos do velho imperador.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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I. A PROCURA DA UNIDADE

Com efeito, o programa do novo reinado afirma-se logo desde o

inicio no próprio protocolo emitido pela chancelaria imperial.

Luis-o-Pio elimina imediatamente tudo o que acentua a

laboriosa justa posição de território e dignidades de que saiu

o império.

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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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A RELIGIÃO

Nesta primeira reforma já vemos a vontade do soberano

querer fazer passar a frente das diversidades étnicas e

das tradições próprias de cada uma das partes

componentes do império, àquilo que constitui a

característica comum e que segundo ele deve garantir a

unidade:

A religião deve ser o seu triunfo. Aos reis que governa sobre

este ou aquele grupo étnico sobre põem-se um

imperador reinando sobre o povo cristão.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

Desde o começo do reinado se lançou mão

a tudo para reforçar o caráter religioso

desse império. Na Aquitânia onde se

iniciara, antes da morte do pai, na arte de

reinar, Luis o Pio entrega-se com toda

força de sua fé a reforma dos mosteiros

sobre a inspiração de um Santo homem

que fizera seus conselheiros intimo:

Bento, Abade de Aniana.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

A sua subida ao trono do Império arrasta imediatamente uma mudança de

atmosfera. Ao mesmo tempo em que persegue em Aix-La-Chapelle os

elementos perturbadores. Mas não foi só a vida da corte que sofreu alterações:

o pessoal de confiança de Carlos Magno foi substituído por homens em

comunhão e enquanto no tempo de Carlos Magno a igreja apareceria como que

incorporada no estado, o novo regime propõe-se visivelmente desde o principio

fazer predominar o pensamento da igreja sobre a razão do estado. Neste

programa de ação cristã estão resumidos no seu essencial os pontos de vista

de Luis-o-Pio em relação ao governo do império.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

Ele próprio com seus conselheiros prepara os textos

orgânicos que visam realizar em conjunto aquilo que

ele chama uma “reforma na Santa igreja de Deus”.

Submetidos a apreciação dos membros do clero

reunidos em um único é grande concilio que delibera

dois textos corrigidos e promulgados pelo imperador.

Um deles que visa os cônegos das igrejas catedrais a um

estatuto aplicável uniformemente a todo império e que

os limitando a vida em comum e a

clausura, submetem-nos a uma regra decalcada dos

monges beneditinos.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

. Uma comissão de monges de abades, a cabeça da qual figura nomeadamente

Bento de Aniana depõem sobre os meios de combater o relaxamento da vida

monástica, de dissipar as duvidas que a interpretação da regra beneditina possa

fazer nascer e sobre a necessidade de elaborar um texto rígido, aplicável

uniformemente a todo império e que Luis-o-pio promulga.

Eram, numa palavra, o retorno as regras de vida, mas conforme ao próprio ideal da

igreja com as quais se contava para servirem de exemplo a toda sociedade. A

igreja e a religião são assim as pedras angulares do novo edifício que se

pretende construir.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

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IV. A RESTAURAÇÃO DO PODER PONTIFICAL

O novo papa Estevão IV não hesitou em dirigir-se a Gália

para se encontrar com Luis-o-Piu. O sumo pontífice

procedeu a uma nova coroação e a sagração do

imperador, assim como de Irmengarda sua esposa.

Chegava se, portanto a mesma situação de que no tempo

em que o papado e a realeza franca, tendo

necessidade um do outro, se auxiliavam mutuamente.

Assim o papado que vivera dominado por Carlos

Magno, retomava a independência política necessária

a sua restauração ao mesmo tempo em que a igreja

em geral.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

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V. O ACTO DE 817

Luis-o-Pio atreve-se em julho de 817

atacar as tradições francas publicado

um novo ato de importância, mas

considerável, decide em plena

tranqüilidade de espírito a sorte futura

de seus estados e sua eventual partilha

entre seus três filhos “de acordo com o

uso ancestral, Luiz revelou subitamente

seus projetos”.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

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V. O ACTO DE 817

O conjunto dessas medidas forma como se vê

um todo coerente que, por uma iniciativa

audaciosa só conserva dos costumes

tradicionais do reino franco um mínimo

indispensável para acalmar, até certo ponto

os apetites daqueles a quem o novo regime

trás mais desvantagens e que concedendo

algumas satisfações de prestigio, proclama e

consolida a unidade do império do qual Luis

e o seu filho Lotario são constituídos

guardiões.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

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Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

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VI. O IDEAL DE UNIDADE CRISTÃ

O impetuoso arcebispo de Leão, Agobardo, numa carta que então lhe dirigiu,

exprimiu o desejo de unificação do direito em vigor no império pela aplicação

uniforme a todos de um único código, Luis-o-Pio se entrega, em certa medida, a

obra de unificação jurídica desejada, através da promulgação de vários

capitulares cujo objeto é inserir, nos diversos códigos em vigor.

Todos se baterão a favor ou contra a unidade do império e evocarão sempre a

grande idéia da unidade cristã, da unidade da fé, que constitui segundo se

pensa então, a base solida do império.

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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

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A OPOSIÇÃO AO NOVO REGIME E A PENITÊNCIA DE ATTIGNY - I A REVOLTA DE BERNARDO DE ITÁLIA

A revolução política de 817 causa um movimento contrário; Bernardo, o rei da Itália, sobrinho

do imperador, provavelmente induzido por uma multidão de descontentes cria uma revolta,

mas Bernardo foi derrotado.

Em uma assembléia geral realizada em outubro em Thionville ele reforça o ato de 817 que se

mantém como estrutura política do império. Logo depois Luis-o-Pio tenta apagar os

vestígios de discórdias anteriores, incluindo anistia a favor dos que tomaram parte no

levantamento de Bernardo na Itália.

O imperador ainda mantinha a idéia de que somente uma submissão sem reserva a todos os

princípios da religião e às exigências da humildade cristã poderia assegurar a salvação do

império e a igreja acaba por assumir um lugar preponderante na vida do estado.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

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CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829

Em 3/10/818 morre a primeira esposa do imperador, Irmengarda. Em fev/819 casa-se como a

bela Judite, que da à luz a Carlos, o calvo, em 13 de junho de 823, um problema que podia

entravar a aplicação do estatuto de 817; desta forma Lotário foi habilmente convidado para

ser padrinho do recém-nascido. Luis-o-Pio manda seu filho Lotário, em 823 para

Itália, para reinar na região. Na mesma época, em cerimônia puramente protocolar foi

solenemente sagrado imperador por Pascoal I.

Em abril de 823 Lotário começa a intervir no estado pontifical. Com a morte do Papa Pascoal

I, Eugênio II assume seu lugar e promulga o ato de 824 regulando as relações de poder

entre o imperador e o papa. É exigido a todos os súbditos do papa um juramento de

fidelidade ao imperador.

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CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829

surge uma facção do lado de Lotário, jogo de influências de pessoas ligadas a ele, inclusive

com a imperatriz Judite. Em 826 rebenta uma revolta contra a autoridade franca.

Bernardo, conde de Barcelona e da marca de Espanha em 824, afilhado do imperador Luis

o Pio, e por ele erigido conde, defende o império vencendo a revolta e isso provavelmente

gerou ciúmes.

O grupo de Lotário não se calou anti os acontecimentos, sobretudo Wala. Redobram as

críticas ao imperador acusando-o de usurpar os direitos e os bens da Igreja, reclama-se

tanto de reformas e o imperador acaba por dar ouvido a estas reclamações e ordenou a

realização de quatro grandes sínodos Esta insistência é uma alusão direta às intrigas que

estão se desenrolando na corte e às mudanças de pessoal no governo. Isto mostra a

atmosfera de combate que já se vivia no império.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

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CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA

DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE

CAMAREIRO (829)

Farto de ser dominado pelo grupo de Lotário, o imperador Luis-o-pio, toma

medidas enérgicas, sentindo-se fortalecido, envia seu filho Lotário de

novo para a Itália, e chama o conde de Barcelona Bernardo, para

ocupar um alto posto na corte.

Dando continuidade as mudanças o Imperador atribuiu a Carlos, seu filho

mais novo com Judite, a região da Récia, a Alsácia e uma parte da

Borgonha. Todas essas medidas causaram bastante insatisfação e

suspeitas as decisões tomadas.

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CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA

DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE

CAMAREIRO (829)

O envio de Lotário para a Itália, e a nomeação do conde

Bernardo para um dos mais importantes da corte e

ainda o afastamento de todos aqueles que até então

tinha tido voz ativa no conselho do governo, e a frente

dos quais se encontrava o abade de Corbia, Wala,

substituindo-os por pessoas da confiança da imperatriz

ou de Bernardo gerou uma campanha negativa contra

Luis o Pio, conduzida a partir de então, dando mostras

que as pessoas atingidas não estavam dispostas a

ceder.

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II. A REVOLTA DE 830

A causa imediata da revolta de 830

foi o descontentamento do povo

pelo envio de tropas a Bretanha.

Os conspiradores descontentes

com o reinado, colocaram-se

imediatamente como libertadores

do imperador e dos seus filhos, no

objetivo de livrá-los dos supostos

traidores, Bernardo e Judite.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

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II. A REVOLTA DE 830

Luis-o-pio encontra-se em Rennes, Judite e Bernardo ameaçados de morte

refugiam-se. Os conspiradores fazem pressão sobre Judite para obter de Luis-

o-pio uma renuncia espontânea ao trono e uma retirada piedosa para um

mosteiro. Luis o Pio renuncia, Judite é obrigada a tomar os véus.

Em presença de Lotário, Luis-o-pio assume o compromisso de partir. Lotário foi

restabelecido na plenitude de suas atribuições de imperador associado e o seu

nome passou de novo a figurar ao lado do de seu pai no protocolo dos atos

oficiais.

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II. A REVOLTA DE 830

Luis-o-pio cedera pela força, entrou em contato com seus outros dois filhos Pepino

e Luis, ás escondidas, em uma assembléia geral em 830, numa atmosfera de

combate, Luis-o-pio, para surpresa de todos vinga-se dos que o traíram.

Este evento e as sansões efetivadas pelo imperador lançam o descontentamento

entre os partidários de Lotário, que fica inseguro. Luis-o-pio o convoca, também

inesperadamente. Lotário, perturbado, não ousa escapar e decide resignar-se

ao pai. Em assembléia no dia 02 de fevereiro de 831, Luis-o-Pio restabelece

sua primitiva dignidade. Lotário reconhecido cúmplice é afastado do poder e

volta para o reino da Itália subjugado.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

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Luis o Pio Estabelece novamente a

repartição dos territórios do

Império, respaldado pelo ato de

816, (Carlos Magno), em três partes

iguais entre os três filhos em que ainda

confia;

Pepino, Luis e Carlos o calvo,

Mantendo-se como Imperador máximo

enquanto ele for vivo.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

II. A REVOLTA DE 830

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A partir de 831, Pepino se rebela novamente com os irmãos, mas Luis-o-

pio destrói a manobra de seu filho Luis da Baviera volta-se em seguida

para Pepino, domina-o e manda-o para a prisão, que logo depois foge e

passa a conviver com seus outros irmãos tramando a rebelião.

Pressionado por ter cometido perjuro, Luis-o-pio, sofre um golpe de

mestre de Lotário que leva o sumo pontífice Gregório IV, influenciado

pela causa rebelde, de defender a paz da cristandade e ficar contra o

Imperador.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

II. A REVOLTA DE 833

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Em 24 de junho 833, Luis-o-pio prestes a iniciar a

batalha contra seus filhos, recebe a visita do

pontífice, manobra esta com interesse de incitar

um processo de deserção no partido do

imperador, que funcionou, fazendo de Luis-o-pio

um imperador solitário, sem apoio.

A sua própria vida não estava em segurança, sem

rendeu aos filhos, pediu piedade. Lotário como

seu herdeiro, Perdoa o pai e envia Judite para a

Baviera e se torna a autoridade imperial.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

II. A REVOLTA DE 833 - V. O CAMPO DA MENTIRA E A USURPAÇÃO DE LOTÁRIO

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I. DESENTENDIMENTO NO CAMPO DOS VENCEDORES

O desentendimento entre os filhos se inicia com a consolidação dos

resultados obtidos do ato que depôs o poder de Luís-o-Pio, afinal, de

acordo com o Regime de 817, caso o rei desaparecesse, quem

assumiria o trono seria o filho mais velho, Lotário.

Seus irmãos, porém, não concordaram separando-os. Porém o Imperador

deposto permaneceu com Lotário.

Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:

HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO

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II. A PENITÊNCIA DE SOISSONS (833)

Em outubro de 833, os “bispos resolveram ir

<<adverti-lo dos seus pecados, a fim de o

levarem a tomar uma decisão firme com

vista à sua salvação>>”¹. O Imperador

deposto então decide se reconciliar com

seu filho Lotário e fazer penitência

publicamente.

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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.

Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO

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III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO

A intenção de Lotário era de que a renuncia de seu pai fosse vista como um ato

espontâneo, mas como não foi voluntário e sim forçada, isso intenção não

ocorreu. Pepino da Aquitânia e Luís da Baviera demonstram-se descontentes,

sobretudo com os maus tratos infligidos ao pai. Unem-se, portanto contra

Lotário com o objetivo de vingar a honra do pai, libertando-o em 834, e no dia

seguinte, 1 de março de 834, Luis o Pio obteve dos bispos a absolvição dos

seus pecados e o regresso à comunhão dos fiéis, sendo restaurado seu poder

imperial.

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CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO

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III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO

No entanto, Lotário e seus partidários

tentam, em um ato desesperado, impedir

a restauração do poder de seu pai. No

mês de agosto, porém, tropas lideradas

por Luís-o-Pio o encurrala, acaba

cedendo, implorando por perdão, jurando

obediência e comprometendo-se a voltar

para a Itália na qualidade de simples rei.

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CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO

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IV. AS REPRESÁLIAS

Muitos problemas foram levantados, aos quais o sábio abade Raban Maur, em

opúsculo enviado ao imperador condenava em nome da religião a conduta dos

filhos e os juízos feitos de forma temerária.

Percebe-se, contudo, que estas medidas de represália em nada contribuíram para

fortalecer a posição pessoal do imperador, pelo contrário, percebe-se que ele

perdeu a confiança em algumas regiões.

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CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO

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Mesmo em meio a este cenário, a preocupação com a regulamentação quanto à partilha

territorial em especial porque queria assegurar uma herança ao seu filho mais novo, Carlos

II, o Calvo. A Luis deixou somente o reino da Baviera.

Pepino, enfraquecido por uma doença, morre em dezembro de 838. Lotário novamente pede

perdão ao pai e, portanto, o território foi dividido em duas partes iguais entre Lotário e

Carlos. E embora tivessem feito um acordo de ajudar-se mutuamente, não demorou muito

para que o Império se afundasse em anarquia e guerras civis.

Em 20 de junho de 840 imperador morre, porém longe do ideal de paz e de concórdia tão

elogiado no começo do reinado.

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V. AS ÚLTIMAS REGULAMENTAÇÕES SUCESSÓRIAS E A MORTE LUÍS-O-PIO (837-840

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Alguns MAPAS

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Alguns MAPAS

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Alguns MAPAS

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Alguns MAPAS

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Tratado de Verdun

Alguns MAPAS

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II. A REVOLTA DE 833

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Retrospectiva

Dinastia Merovíngia (478-751)

Meroveu (447 – 458):

União com os Romanos Contra os Hunos e outros Povos Império

Romano – Juliano (361-363)

Clóvis (481 – 511):

Unificação da Monarquia

Terras da França Atual

Reis Indolentes:

Entregam governo para auxiliares

“Mordomos do Paço”Merove

u

Clóvis

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Retrospectiva

de Merovíngios para Carolíngios

Carlos Martel (717 – 741):Vence os árabes na Batalha de Poitiers (732)

Pepino, o Breve (741 – 768):Vence Lombardos no Norte da Itália

Acordo com o Papa:Patrimônio de São Pedro (Apoio do Papa para

destronar Childerico III - 743 – 751)

Coroado Rei dos FrancosDinastia Carolíngia

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Carolíngios

Morte de Pepino, o Breve (768)

Divisão do Reino:

Carlos Magno e Carlomano

Carlos Magno (771- 814):

Governa Sozinho

Sagrado Imperador dos Cristãos (800)

Governa em todas as partes do Reino para evitar invasão de outros povos

Bárbaros

Expansão: excelente exército

Doação de terras

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Novas terras conquistadas, são entregues para os principais soldados ou feito

acordos com os grandes proprietários (Sociedade Vassálica).

Administração:

Centralização do Poder

Condados, Ducados, Marcas

Sociedade Vassálica

Missi Dominici (Emissários do Senhor)

Feiras para integrar o comércio europeu

Carolíngios

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Renascimento Carolíngio:

Incentiva educação e cultura clássica (Greco-Romana)Artes e LetrasIncentivo a Instrução: Escolas com o apoio da IgrejaForma uma corte com os principais sábios da épocaIncentivo a formação de PreceptoresMonges CopistasCanto GregorianoModelos clássicos na Arquitetura

Carolíngios

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Morte de Carlos Magno (814)

Luís, o Piedoso (814 - 840)Poder centralizado começa a ruirIgreja interfere na administração do ReinoApós sua morte guerra e divisão do Império

Tratado de Verdun (843):

Luís, o Germânico: Parte Oriental da França e Germânia

Lotário: Lotaríngia (Região Central)

Carlos II, o Calvo: França Ocidental

Morte de Lotário: nova divisão

Carolíngios