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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!

Para Começar: MissõesMensagem de Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões (2)3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase

de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz-nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47). Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangelizador por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito Santo, cantando o Magnificat. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os casos, trata-se de uma alegria pela salvação em ato, porque o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária.

O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30). «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma experiência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria?

4. «O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii Gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de dessedentar-se na salvação trazida por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera.

ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 64a Edição - 17/10/14


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Para Começar: MissõesEm muitas regiões, escasseiam as vocações

ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Na realidade, aumentou a consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma ação apostólica eficaz.

5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor. Queridos irmãos e irmãs, neste Dia

Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica.

A Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo.

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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Igreja e Congregação

Palavras de Padre Dehon 5

6Saludos de Caracas

7Paraguaios visitam Bom Jesus da Penha

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|||| Abrindo Espaços e criando Laços! NestaEdição

Província BSP e Distrito BSL

Saúde do P. José Stolfi 9

Saberes e Sabores 13

P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção 10

Notícia de última hora: internação de P. Felipe 12

Maranhão, no entusiasmo da Missão 8

P. Marcos César conta sobre seu estado de saúde 11

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Palavra de Padre DehonQuinta Meditação: Nosso Senhor Jesus Cristo é em toda a sua vida e em todos os seus atos

Sacerdote e Vítima (2)

2. Continua e renova sem cessar a sua oblação e o seu sacrifícioTodos os instantes da vida de Jesus foram ocupados a renovar e a continuar a sua

oblação e o seu sacrifício. Este foi o perpétuo cuidado do seu coração de sacerdote.“Desde que começou este grande ato de oblação, diz Jacques B. Bossuet, nunca mais

o deixou e assim permaneceu, desde a sua infância e desde o seio de sua mãe, no estado de vítima” (Élév. Sur les mystères, 13e sem. 7e. élév.).

“Durante todo o tempo misterioso do seu silêncio e da sua obscuridade no seio de Maria, diz São Gregório Magno, Jesus não deixa de dizer o seu Ecce venio, com um amor incompreensível pela glória do seu Pai e um zelo infinito por amor das nossas almas” (Moral. Liv. XVII, cap. 30).

“Quando apareceu entre os homens, diz São Dinis de Alexandria, O Grande (247-264), criancinha, pobre, desconhecido, dizia no íntimo do seu Coração sagrado: Eis-me, sacerdote e vítima do meu Pai pelo mundo culpado” – In ipsa Deipara Rex noster factus est Pontifex et manet in perpetuum. Ex ipsa exivit Verbum, factum Pontifex (Carta a Paulo de Samosata).

O pensamento do seu Coração de menino não se afastava portanto jamais da beleza, da santidade, da justiça, da vontade do seu Pai. Via tudo o que é devido de honra, de louvor, de adoração, de gratidão e de amor, e toda a reparação que era necessário oferecer pelas criaturas culpadas a fim de as reconciliar com o seu Pai. Incessantemente e sem ser jamais desviado desta ciência e desta visão, o Verbo estava aplicado aos atos que podiam satisfazer

a honra e os direitos de Deus e levar socorro ao mundo culpado. Era sempre a mesma oblação, o mesmo universal sacrifício de si mesmo, que Ele fazia à divina Majestade: Eis-me aqui para cumprir, ó meu Deus, a vossa vontade... Eis-me aqui para a humilhação, o sofrimento, a morte!

Convinha que a oblação deste grande sacrifício fosse pública, assim se tornou no dia da Apresentação no templo.Depois da oblação no templo, foi a fuga para o Egito, a permanência neste país idólatra, depois Nazaré com

os seus anos de silêncio, de trabalho, de oração. O sacrifício não cessa. Uma única vez no santo evangelho, foi interrompido por uma palavra do bom Mestre, e é uma palavra toda sacerdotal: “Não sabíeis que é preciso que Eu esteja ocupado com aquilo que pertence ao meu Pai? – In his quae Patris mei sunt” (Lc 2,49). O autor da Carta, ao definir o ofício do Pontífice, dirá também: “Está ocupado naquilo que pertence a Deus. – In his quae sunt ad Deum” (Hb 5,1).

3. Os atos do seu sacerdócio são mais manifestos na sua vida pública e na sua paixãoMas é sobretudo na sua vida pública e na paixão do Salvador que os sacerdotes de Jesus Cristo podem

contemplar as manifestações do coração sacerdotal do seu divino modelo.O batismo com a humilhação que o acompanha, a penitência no deserto

com as suas austeridades expiatórias são tantos atos de reparação da divina vítima. Santo Tomás ensina-nos que os anjos que o servem, depois da tentação, são os ministros do seu sacerdócio (STh III q. 22, 1).

Imediatamente depois, Jesus põe-se em contato com os homens; anuncia o reino de Deus, cura os doentes, alimenta as multidões, consola, abençoa; escolhe os seus discípulos e os seus apóstolos; tudo isto, toda esta maravilhosa variedade de ações divinas, tantos atos interiores de religião, de caridade, de abnegação: é o sacrifício do Redentor e o seu Coração é o altar. Jesus é sempre sacerdote e vítima. “Ele é para si mesmo, diz Santo Epifânio (+ 403), o seu sacrifício e o seu altar” (Contre les hérésies, Liv. II, Hér. 51).

E o mesmo se dá e de um modo ainda mais manifesto quando aceita as contradições dos Fariseus, quando se entrega e se abandona aos tormentos da Paixão. Oblatus est quia ipse voluit (Sl 54/53),8). É a disposição do seu Coração que é invariável. O seu Coração é sempre um coração sacerdotal (SANTO EPIFÂNIO, Loc. cit.).

Ó sacerdotes de Jesus Cristo, sede sempre sacerdotes. Que o vosso coração se imole em todas as vossas ações para a glória de Deus e a salvação das almas, em

união com o divino Coração de Jesus.

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Saludos de Caracas

Caracas, 16 de outubro de 2014

Estimado Mariano,

Un cordial saludo desde Caracas. Espero que estés bien en tu camino de cada día.

Hace ya casi un mes que tenemos entre nosotros a Erick y a Rafael. De verdad que nos alegra mucho su presencia.

Están todavía, como es normal, en su proceso de adaptación y asimilación de esta realidad, a veces tan compleja. A la vida de comunidad se

han adaptado sin ninguna dificultad. Ellos dicen que “parece que de toda la vida conocíamos a los otros fratres...”. Empezaron sus clases con normalidad y participan activamente. Se les ve estudiar con interés, preocupados de comprender mejor el idioma y los contenidos. En el barrio ya se han ido incorporando también a las actividades. Van haciendo camino en nuestra cotidianidad, compartiendo la vida y la fe, también temores e interrogantes, pero creo que van asumiendo con buen ánimo y disposición los retos que van descubriendo en esta etapa venezolana.

La comunidad quedó completa el pasado fin de semana con la llegada de los tres novicios que vinieron de Salamanca. Profesarán el sábado 25 de octubre. Con ellos, seremos cinco fratres venezolanos, dos indios, dos brasileños y un argentino, más los dos padres que les acompañamos. Gracias por confiar en nosotros. Entre todos vamos construyendo el “nosotros congregación”. ¡Tennos presentes también en tu oración!

Un abrazo!P. Carlos Luis Suárez,scj.

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Paraguaios visitam Bom Jesus da Penha

No mês Missionário, mês da Mãe Aparecida, nós, da Paróquia Bom Jesus da Penha – RJ, tivemos o privilégio de receber um grupo de paraguaios que fizeram a sua “peregrinación ‘En las huellas del Papa Francisco”. Vieram, aproximadamente, 80 paraguaios, dos quais a maioria era jovem, contudo havia casais e crianças também. Nosso Pe. Claudenir Gilberto, scj, juntamente com um Padre diocesano acompanharam os peregrinos. Permaneceram no Rio de Janeiro do dia 09 ao 11 de outubro. Todos os dias tomavam café da manhã conosco e um lanche após o dia de peregrinação. O cronograma de tal peregrinação constou dos seguintes passos:

Dia 09 de Outubro: Praia de Copacabana; Visita a Catedral Metropolitana; Missa na Paróquia Nossa Senhora das Dores e retorno à paróquia onde pernoitaram no Colégio Nossa Senhora da Penha. No dia 10 de outubro foram ao Cristo Redentor; Estádio do Maracanã; Missa em nossa Paróquia e após uma apresentação de “danza paraguaya” terminando com uma pequena confraternização com os paroquianos em nosso Salão Paroquial. No dia 11 de outubro nos despedimos dos paraguaios que foram para o Santuário Nacional de Aparecida; Conventinho em Taubaté, de onde se despediram das terras brasileiras.

Obrigado aos paraguaios que mais uma vez trouxeram o ardor missionário à nossa paróquia e nos mostraram que a distância física e cultural não são empecilhos para que vivamos em harmonia. Como nos disse o Papa Francisco no seu discurso ao chegar ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude: “Não trago ouro nem prata, mas lhe trago o que de mais valioso me foi dado: Jesus Cristo”. Que o Sagrado Coração de Jesus os acompanhe, caros “Hermanos”, e Bom Jesus da Penha sempre esteja de braços abertos a acolher os que aqui vierem.

Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2014.Pe. Pedro Paulo dos Reis Mendes, scj.

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Maranhão, no entusiasmo da Missão!

Desde a madrugada de sábado para domingo (12/10) encontro-me no Maranhão, em visita aos confrades que missionam em São

Luís e no Vale do Pindaré. Alegro-me imensamente com o clima fraterno e mais comprometido com o Distrito que vem se imprimindo nos últimos anos.

Passei o domingo em São Luís e na 2ª feira (11/10) P. Júlio César Costa e eu viajamos para Santa Luzia, Santa Inês e Pindaré Mirim. Retornamos a São Luís no começo da tarde de 4ª feira. Muito animadas e acolhedoras as três comunidades daquela área. Santa Luzia é a mais missionária e extensa de nossas paróquias. São cinco os confrades daquela imensa missão: P. Claudinei, P. Marcelo Martins, P. Rômulo, P. Serginho Brevi e Fr. Tiago Branco. Já Pindaré-Mirim é a mais antiga das de nossas atuais paróquias no Distrito BSL. Lá missionam os PP. Ramos e Jorge. Cabe a P. Figueira e P. Ivo Ritter evangelizar em Santa Inês, a principal cidade da Diocese de Viana. A característica dessa área é que, além das atividades da própria paróquia, os confrades exercem diversas e importantes funções na Diocese de Viana.

Recordo que as comunicações provenientes do Maranhão, na década de 1970, falavam dos “Babaçuais do Senhor”. Os confrades mais antigos contam que até o começo dos anos 90 ainda havia mata abundante, água bastante, muitos animais e clima ameno. Com o desmatamento, o babaçu continua onipresente. Timidamente pelejam para sobreviver outras espécies de palmeiras, como a carnaúba, a juçara ou açaí e o buriti. Curiosamente, com a extinção das outras árvores, o babaçu toma conta das pastagens, domina os cenários. Só dá ele! Tornou-se uma praga! É como certas realidades que anulam as lideranças naturais e germinam os ditadores. Parece uma parábola do Maranhão onde, até recentemente, imperava a Família Sarney. Ou os Braide em Santa Luzia.

As comunidades daquela área conservam a nota de protesto e a ênfase social da evangelização. Questionam-se, no entanto, porque o grande investimento na conscientização e libertação tenha gerado tão minguados resultados e relativamente pouco impacto na realidade local.

Outra vez em São Luís pude conversar com os confrades da sede distrital, das duas casas de formação e das três paróquias da Capital, sempre ciceroneado pelo solícito superior do Distrito BSL que é P. Ronilton. Faz-se muito, trabalha-se bastante, sonha-se bonito. É preciso plantar alguns sonhos, regá-los com cuidado, revisitá-los com assiduidade.

Na sede do Distrito está P. Ronilton, acompanhado de Dom Geraldinho, temporariamente do “saínte” Vitinho e de P. Aurélio Mariotto, pároco da Paróquia Santa Paulina. Contamos com outras duas paróquias: Paróquia/

Santuário Nossa Senhora da Conceição, onde fazem pastoral P. Arnaldo e P. Elinauro; Paróquia São Vicente, cujo pároco é P. Júlio César, auxiliado pelo ecônomo distrital P. Valdenir.

As duas casas de formação contam com dois formadores, cada uma: P. Cláudio Fernandes e Fr. Eduardo estão com os seminaristas de filosofia, na Casa Sagrado Coração de Jesus (11 seminaristas, com previsão de 12 para 2015); P. Djalma e Fr. Rodrigo cuidam da formação propedêutica no Centro Vocacional Dehoniano (atualmente com 4 propedeutas, prospetando 7 para o próximo ano).

No começo da tarde desta 6ª feira embarco de retorno a São Paulo... Fecho esta edição de E&L e nos encontramos na leitura.

P. Mariano, scj.

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Saúde do P. José Stolfi

O Padre José chegou em Taubaté no dia 07/10 para tentativa de acompanhamento médico gastroenterologista, acompanhado do padre Aurélio e a cuidadora, a senhora Tuti.

Padre José encontra-se consciente, desidratado, sem queixas de dor, se alimenta bem, deambula (caminha) com dificuldade. Ao mesmo tempo mantém sonda vesical de demora com presença de diurese em baixo volume e tem evacuação líquida com presença de sangue em média quantidade.

No Dia 10/10 esteve em consulta com dr. Renato (gastro) e o mesmo solicita exame de colonoscopia (exame diagnóstico que permite a visualização do intestino) e terá necessidade de acompanhamento de enfermagem em domicílio para não ser internado. Em consulta com Cardiologista foi liberado para realização de exame.

No dia 13/10 foi realizado o exame de colonoscopia com biópsia. Em conversa com a médica que realizou o exame, disse não haver processo cancerígeno, acredita que o padre esta sofrendo de retocolite (doença inflamatória no intestino) e necessita aguardar o resultado da biópsia para confirmação e o resultado sairá em 10 dias. Porém com a fala da médica já nos deixaram mais animados.

Segue no Convento sob cuidados. Passará em consulta com geriatra e urologista para avaliação geral e também da sonda vesical.

Carolina Rosa.

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P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção

Humildes Missionários

Humildesvão os missionários,

Pelo mundo eles vão.A falar de um projeto,

Projeto que veio do céu.Anunciando Jesus

E o que foi que ele fez e falou.Humildes vão,

Aprendizes de Cristoe da Igreja.E querendo

aprender com o povo,Sem mentirasou imposição,E dialogando, humildes vão.

http://letras.mus.br/padre-zezinho/humildes-missionarios/

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P. Marcos César conta sobre seu estado de saúde

Caríssimo Padre Mariano!

Venho por meio dessa informar ao senhor que no último dia 21 de setembro durante a celebração da noite (era um domingo) logo depois do momento das preces comecei a passar mal: Uma dor tremenda no peito como se tivesse algo esmagando meu coração, mas ao mesmo tempo era

uma dor que descia para o estômago e parecia estar nesse movimento de subida e descida. Confesso que achei se tratar de algo no estômago. Comecei a sentir falta de ar, um zunido horrível na cabeça e lapsos de memória: tinha consciência de que era padre e estava celebrando, mas não sabia como proceder ou em que parte da missa estava.

Encostei me no altar, pois não queria que as pessoas percebessem, mas logo todo o meu corpo estava tremendo, inclusive a cabeça e os lábios entortaram. Logo um dos coroinhas trouxe uma água muito gelada eu tomei e a dor foi amenizando. Fiquei tremendo até o final da missa. Terminei a missa e ainda ouvi três confissões e depois fui para casa.

Dormi bem e no outro dia (segunda feira) tinha celebração às 07 horas com as Irmãs Agostinianas e durante a celebração vieram-me os lapsos de memória novamente. À tarde procurei um clínico geral e quando narrei todos os sintomas ele disse que eu teria que passar por um cardiologista uma vez que os sintomas pareciam de um infarto. Fiquei apavorado.

A secretária marcou cardiologista na AMECOR, o melhor hospital do Mato Grosso para problemas cardíacos. Fiz exames durante quase duas semanas e passei por três cardiologistas. Na última sexta feira tive o retorno médico. Olhando os exames disse: Padre o senhor teve um começo de infarto mesmo, mas foi muito leve, por isso não caiu na frente das pessoas. E por um milagre não ficou nenhuma consequência. Seu coração está perfeito como de uma criança. Mas os dois tipos de colesterol estão muito altos e sua pressão altera (se eleva) muito principalmente à noite.

Agora devo ir a um nutricionista e fazer um regime durante três meses e aumentar as atividades físicas para acabar com o colesterol e depois retornarei ao médico. Se não conseguir abaixar ai sim vou precisar usar medicamentos. Já estou me adequando a uma alimentação diferente e além da caminhada que já faço (de duas a três vezes por semana). Amanhã eu e Padre Ademir iniciamos a natação.

Estou bem. Como eu disse esse fato veio como alerta para cuidar mais da minha saúde, muitas vezes achamos que somos jovens e nem nos preocupamos. A última vez que fui ao médico foi em Taubaté no ano de 2007 quando estava quase terminando o primeiro ano de Teologia.

Estou escrevendo para avisar ao senhor, pois muitos colegas já estão ligando para saber, pois muitas pessoas falaram nas redes sociais e eu acreditava que era uma coisa tão simples que não precisava nem avisar.

Mas gostaria de reafirmar o que o médico me disse: estou bem do coração, não ficou sequela e nem há motivos para me preocupar com uma repetição. Ele disse que foi um aviso para cuidar dessa gordura no sangue. Não tenho problema algum no coração.

Estou bem e feliz na missão a mim confiada e em momento algum isso tem me atrapalhado. Pelo contrário, passei a olhar a vida com olhos diferentes e valorizar o que de repente estava deixando de lado.

Um grande abraço!No Coração de Cristo Jesus,

Pe. Marcos César de Oliveira,SCJ.

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Notícia de última hora: internação de P. Felipe

Na tarde de ontem, segundo informação de P. Heitor Aparecido Rafael, P. Felipe Dalcegio foi internado no Hospital Humanitas de Varginha/MG. O motivo da internação é arritmia cardíaca. P. Felipe encontra-se em observação para definir o tipo de tratamento a que deverá ser submetido.

Oremos por nossos confrades enfermos e cuidemos da saúde!

Redação de E&L.

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Saberes e sabores da ProvidênciaDeus nunca erra

Um rei que não acreditava na bondade de DEUS, tinha um servo que em todas as

situações lhe dizia: “Meu rei, não desanime porque tudo o que Deus faz é perfeito, Ele não erra!”

Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: “Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.”

O servo apenas respondeu: “Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas. O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!”

Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo.Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam

sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.

Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. “Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo!” Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?”

“Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!”

Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus. Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!

Sabe por que você recebeu esta mensagem? Eu não sei, mas Deus sabe, pois Ele nunca erra. O caminho de Deus é perfeito e a sua palavra sem impureza. Ele é o caminho de todos que nele confiam, como diz 2Sm 22, 31. Com certeza essa mensagem chegou em boa hora até você.

Contribuição, P. Walmor, scj.

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