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Informativo do Conselho Federal de Contabilidade Brasília-DF – Ano 8, N 0 79 – novembro/dezembro de 2005 Distribuição gratuita J O R N A L J O R N A L J O R N A L do do do Páginas 6 e 7 Editorial ................................................... 2 Cartas ...................................................... 2 Eventos .................................................... 4 Notícias Contábeis ................................... 5 Desenvolvimento Profissional ................. 8 Controle Interno ....................................... 9 Pioneiros da Contabilidade .................... 10 Fiscalização .......................................... 11 Técnica .................................................. 11 Conselheiros em Destaque .................... 12 Seções Ministro dos Transportes Em Destaque Página 10 Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, elogia, em Nota Oficial, a atuação do CFC na busca da valorização da classe contábil e parabeniza contadores pela reeleição. MP do Bem Legislação Página 3 O Presidente Lula sancionou, no dia 21 de novembro, o texto do Congresso da “MP do Bem”, que prevê benefícios tributários para os diversos setores da economia. Leia, em matéria especial, depoimentos dos conselheiros que estão deixando o CFC neste mês de dezembro. Saiba, também, o que eles pensam sobre a gestão do presidente José Martonio. Leia, em matéria especial, depoimentos dos conselheiros que estão deixando o CFC neste mês de dezembro. Saiba, também, o que eles pensam sobre a gestão do presidente José Martonio.

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Informativo do Conselho Federal de ContabilidadeBrasília-DF – Ano 8, N0 79 – novembro/dezembro de 2005 – Distribuição gratuitaJ

ORNAL

JORNAL

JORNALdododo

Páginas 6 e 7

Editorial ................................................... 2Cartas ...................................................... 2Eventos .................................................... 4Notícias Contábeis ................................... 5Desenvolvimento Profissional ................. 8

Controle Interno ....................................... 9Pioneiros da Contabilidade.................... 10Fiscalização .......................................... 11Técnica.................................................. 11Conselheiros em Destaque .................... 12

Seções

Ministro dos TransportesEm Destaque

Página 10

Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, elogia,em Nota Oficial, a atuação do CFC na busca da valorizaçãoda classe contábil e parabeniza contadores pela reeleição.

MP do BemLegislação

Página 3

O Presidente Lula sancionou, no dia 21 de novembro, otexto do Congresso da “MP do Bem”, que prevê benefíciostributários para os diversos setores da economia.

Leia, em matéria especial, depoimentos dos conselheiros que estãodeixando o CFC neste mês de dezembro. Saiba, também, o que elespensam sobre a gestão do presidente José Martonio.

Leia, em matéria especial, depoimentos dos conselheiros que estãodeixando o CFC neste mês de dezembro. Saiba, também, o que elespensam sobre a gestão do presidente José Martonio.

2 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

Palavra do Presidente EDITORIAL

Este espaço pertence aos leitores do Jornal do CFC. É por meio dele que será feita a interação entre a vontadedo leitor e os editores do Jornal. Para incentivar este diálogo, cartas, opiniões e pedidos serão bem-vindos. Cartas

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - SAS - QUADRA 5 - BLOCO J - Ed. CFCTEL: (61) 3314-9600 - FAX: (61) 3322-2033 – CEP 70070-920 - BRASÍLIA-DFwww.cfc.org.br - [email protected]

Expediente

Plenário do CFC

PresidenteContador José Martonio Alves Coelho

Vice-presidentesContador Antônio Carlos DóroContador Irineu De MulaContador João de Oliveira e SilvaContador Sergio FaracoContador Sudário de Aguiar Cunha

Envie um e-mail para [email protected] e dê sugestões de matérias para aspróximas edições do Jornal do CFC. A sua opinião é muito importante para nós!

José Martonio Alves CoelhoPresidente do CFC

[email protected]

Conselheiros SuplentesContador André Faria LebarbenchonContador Antonio Augusto de Sá ColaresContador Delmiro da Silva MoreiraContadora Eulália das Neves FerreiraContador José Antonio de GodoyContador Juarez Domingues CarneiroContadora Jucileide Ferreira LeitãoContador Pedro Nunes Ferraz da SilvaContadora Silvia Mara Leite CavalcanteContadora Verônica Cunha de Souto MaiorTéc. Cont. Albino Luiz SellaTéc. Cont. Francinês Maria Nobre SouzaTéc. Cont. José Augusto Costa SobrinhoTéc. Cont. José Lopes Castelo BrancoTéc. Cont. Luiz Auto Faniini

Conselheiros EfetivosContador Alcedino Gomes BarbosaContador Antônio Carlos DóroContador Hugo Rocha BragaContador Irineu De MulaContador João de Oliveira e SilvaContador José Justino Perini ColledanContador José Martonio Alves CoelhoContadora Maria Clara Cavalcante BugarimContador Sergio FaracoContador Sudário de Aguiar CunhaTéc. Cont. Bernardo Rodrigues de SouzaTéc. Cont. José Odilon FaustinoTéc. Cont. Mauro Manoel NóbregaTéc. Cont. Miguel Ângelo Mar tins LaraTéc. Cont. Paulo Viana Nunes

Jornal do CFCAno 8 - N° 79 - novembro/dezembro 2005EDIÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabrício Santos - DF 2887JPREDAÇÃO: Fabrício Santos e Maria do Carmo NóbregaPROJETO GRÁFICO: Fabíola RechDIAGRAMAÇÃO: Sílvia Neves de OliveiraREVISÃO: Maria do Carmo NóbregaANÚNCIOS: Tel: (61) [email protected]: 65.000 exemplares

Conselho ConsultivoYnel Alves de CamargoOlivio KoliverAntônio Lopes de SáSérgio Approbato MachadoAntonio Carlos NasiJosé Serafim AbrantesJosé Maria Mar tins MendesJoão Verner JuenemannAlcedino Gomes Barbosa

Permitida a reprodução de qualquermatéria, desde que citada a fonte.

Jornal do CFCSou estudante de Ciências Contábeis da Universidade Católica de Brasília

(UCB). Quero parabenizar a equipe do Jornal do CFC sobre a matéria“certificação digital” referente à edição setembro-outubro/2005. Sem dúvida,esta tecnologia facilitará, ainda mais, a vida de todos nós, contabilistas.

Adriana RibeiroAluna do 7º semestre de Ciências Contábeis

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Caso a Contabilidade Nacionaljá fizesse, também, a demonstraçãode ativos intangíveis, tais como“racionalidade da legislação”,“credibilidade dos partidos políticos”,“confiança do cidadão na política”,entre outros indicadores do gêne-ro, teríamos um balanço nacionalcom um assombroso prejuízo, nocorrente exercício de 2005. A viradado ano anterior já prenunciava “arti-manhas”, com a maliciosa MedidaProvisória 232, aquela que – corri-gindo (em parte) a Tabela do Impostode Renda – aumentou, sorrateira-mente, a tributação dos prestadoresde serviço.

É lamentável que a imprevisibilidade legislativa no nosso País –amparada por instrumentos falaciosos como as famigeradas medidas (quenada têm de) provisórias – mantenha os setores produtivos nacionais empermanente estado de apreensão, temendo, a cada necessidade de cai-xa do governante de plantão, o castigo de nova sangria em suas finançase mais uma reviravolta no planejamento estratégico das suas empresas.

No Congresso Nacional, se apurassem as horas úteis dedicadas aoestudo de questões relevantes, as políticas públicas e a geração das re-formas esperadas pelo povo; e se fosse feita a comparação com o tempoperdido em articulações pessoais e querelas estritamente partidárias, te-ríamos a constatação de um lamentável desperdício e atraso de cresci-mento para a Nação. O esperado seria que tantas cabeças pensantes,tantos e tão bem remunerados servidores e homens públicos, tantas ex-celências, enfim, que fazem a grandeza do Congresso Nacional, geras-sem menos barulho e mais ações profícuas. Levantem-se, por exemplo,os custos da safra de CPIs em comparação com os resultados líquidoscolhidos neste exercício de 2005 e tem-se a perfeita analogia com a lendada montanha parindo um ratinho.

Os partidos políticos enquanto instituições democráticas conse-guiram fechar este ano assumindo um lugar de destaque. Posicionam-se,hoje, abaixo de qualquer crítica. Nos últimos tempos, muito se falou sobreo prejuízo causado pelo retardo de amadurecimento político imposto ao

povo brasileiro, por duas décadas de ditadura militar. Já, agora, as con-quistas democráticas do Estado de Direito, à luz da nova ordem constitu-cional duramente construída, parecem andar para trás. O exemplo demuitos líderes políticos, protagonistas dos escândalos amplamente divul-gados durante este paupérrimo exercício, só tem contribuído para dizi-mar a crença e corromper os ideais políticos desta geração.

Entretanto, acreditar é preciso! As luzes do Ano Novo já anunciamo tempo bom de renovar esperanças. Ademais, o advento do Natal trazconsigo, e em si, as alegrias da renovação. É tempo, pois, de beber nafonte inesgotável da verdadeira ética, daquela “Ética que é filha da Místi-ca”, pensar nas coisas do alto; fazer propósitos dignos de criaturas supe-riores deste reino maior, que engloba todas as nações na consciênciahumana.

No microuniverso onde gravita sua magna profissão, o ConselhoFederal de Contabilidade tem feito o possível para cumprir a missão dedesenvolver e valorizar a classe contábil, por meio de um permanentealinhamento em torno do ideal de servir à sociedade brasileira.

Fiscalizando e motivando os contabilistas para o exercício plenoda profissão, o Sistema CFC/CRCs executa, dentro de suas bases e/ouregiões, uma gama de ações destinadas ao atendimento das necessida-des de capacitação, atualização e integração dos profissionais registrados,além de interpretar, gerar e atualizar, permanentemente, o balizamentonormativo indispensável ao exercício legal e correto da profissão.

Assinalamos, neste final de ano, um grande avanço para a nossa“democratização institucional”, com a entrada em vigor da Lei nº11.160/05, facultando um representante efetivo e um suplente para cadaCRC, no Plenário do Conselho Federal.

Por fim, em novembro, a classe contábil exercitou mais uma vez,com organização e entusiasmo, o sagrado direito de escolher os seusrepresentantes. Que os escolhidos correspondam, na prática dos seusmandatos, à confiança obtida nas urnas. Os que não lograram (ainda)vitória nessa competição democrática estão sendo convidados a contri-buir para o engrandecimento da profissão, seja fiscalizando as gestõesrecém-eleitas, com críticas construtivas, e/ou oferecendo idéias viáveisem favor da classe.

ExemplarQuero saber como posso adquirir um exemplar do Jornal do CFC.

João Pedro Ilha Xavier

RespostaJoão Pedro, o Jornal do CFC é uma cortesia aos assinantes da RevistaBrasileira de Contabilidade (RBC). Acesse o site do CFC www.cfc.org.br/RBC e veja como se tornar um assinante.

3novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas deve ser votada ainda este ano

Código Civil

Cai o ritmo de adaptação dasCai o ritmo de adaptação dasCai o ritmo de adaptação dasCai o ritmo de adaptação dasCai o ritmo de adaptação dasempresas ao Código Civilempresas ao Código Civilempresas ao Código Civilempresas ao Código Civilempresas ao Código Civil

egislaçãoLLLLL

A Comissão Especial da Microempresarealizou no mês de novembro audiências pú-blicas para tratar da votação do substitutivodo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) aos17 projetos de lei complementar que trami-tam na Câmara sobre o assunto. O objetivoda unificação dos 17 projetos é simplificar atributação para os micro e pequenos empre-sários, além de tirar da informalidade cercade 10,5 milhões de autônomos. Vale lembrarque os projetos de lei complementar se refe-

“MP do Bem” é aprovada no Congresso

O prazo para as empresas realizarem aadequação ao novo Código Civil foi pror-rogado para 11 de janeiro de 2007 pela Leinº 11.127/2005. Mas, segundo pesquisasrealizadas por algumas juntas comerciaisdo País, esta adequação sofreu forte redu-ção desde que ocorreu a prorrogação. Deacordo com estudo realizado pela JuntaComercial do Estado de Minas Gerais, porexemplo, do total de 685.997 empresasativas, adequaram-se ao novo Código Civil302.642, restando ainda 383.355 empresaspara se adaptarem. Entre as 375.526sociedades limitadas instaladas no estado,somente 186.912 fizeram as alterações ne-cessárias em seus estatutos sociais.

No novo Código existe um capítulo quetrata das sociedades limitadas, no qual háprevisão de que, caso o contrato social sejaomisso, serão aplicadas, subsidiariamente,as disposições do novo Código que tra-tam de sociedades simples. Para o presi-dente do CRCPE, Nelson Mitimasa Jinzenji“a queda da adaptação foi devido a pror-rogação do prazo. Como não existe umapenalidade pecuniária, a história vai se re-petir quando a data limite chegar”.

rem ao texto da Lei Geral das Micro e Peque-nas Empresas (ou Supersimples), que unificaoito impostos e contribuições federais, esta-duais e municipais.

O texto da Lei Geral facilita, ainda, o crédi-to bancário e garante o tratamento preferen-cial para as micro e pequenas empresas emlicitações públicas. De acordo com o docu-mento, a adesão do novo sistema será auto-mática para empresas com renda anual entreR$ 60 mil e R$ 3,6 milhões.

Uns dos principais pontos da unificação dos17 projetos são: o tratamento simplificado emrelação a tributos e a estruturação das empre-sas que faturam até R$ 36 mil por ano, no casode projeto da lei da pré-empresa; e a reduçãoda carga tributária e da burocracia enfrenta-das por 98% das empresas nacionais.

Aldo Rebelo, presidente da Casa, temcomo desafio levar o texto da Lei Geral dasMicro e Pequenas Empresas, ou Supersimples,para votação em Plenário ainda este ano.

Veja abaixo algumas mudanças sugeridas no projeto

Cria um sistema simplificado dearrecadação tributária para as empre-sas que faturam de R$ 60 mil a R$ 3,6milhões anualmente. Conforme o proje-to de lei de conversão da Medida Provi-sória 255/05, ainda não sancionado, oSimples será aplicado a empresas comfaturamento de até R$ 2,4 milhões.

Implanta o SistemaIntegrado de Gestão de In-formações Fiscais, cujosdados constituirão o Ca-dastro Único Nacional quedeverá unificar os tributose contribuições em uma sóGuia de Recolhimento.

Cria um regi-me único de arre-cadação dos im-postos e contribui-ções da União, dosestados, do DF edos municípios(Supersimples).

Dispensa a microempresae a empresa de pequeno portedo pagamento de juros de mora,multas e quaisquer acréscimoslegais pela entrega de declara-ção de rendimentos dos perío-dos em que permaneceu semmovimentação de atividade.

Desobriga as pessoasjurídicas optantes do Sim-ples que não tiverem empre-gados da apresentação daRelação Anual de Informa-ções Anuais (Rais) e do Ca-dastro Geral de Empregadose Desempregados (Caged).

Dia 21 de novembro.Essa foi a data em que o texto da

medida provisória, mais conhecida como“MP do Bem” foi sancionado pelo PresidenteLula. A nova Lei nº 11.196/05 foi aprovada semressalvas e traz, ainda, “bondades tributárias”para os setores da economia.

Para o conselheiro do CFC Mauro ManoelNóbrega, essas “bondades” representam tam-bém um benefício para o profissional da Conta-bilidade. “Para nós, contabilistas, essa medidatorna-se interessante, pois, com a isenção dealguns impostos, a relação com os nossos cli-entes melhorará muito”.

Desde o início da sua tramitação no Con-gresso, a “MP do Bem” recebeu alguns “ajus-tes” que não estavam no texto original enviadopelo Planalto. Entre esses ajustes, duas das al-terações mais abrangentes que permaneceramna íntegra merecem destaque: a ampliação dosbenefícios tributários para as micro e pequenasempresas e a regularização da prestação deserviços por profissionais liberais na condiçãode pessoa jurídica. A renúncia fiscal, com a novaLei, será de R$ 5,7 bilhões anuais. A versão ori-ginal da MP cita que, antes da sua aprovação, aperda seria de R$ 3,24 bilhões.

Editada em junho de 2005, a então conhe-cida “MP do Bem” foi criada para reduzir a tri-butação sobre os investimentos de empresasque exportam, pelo menos, 80% de sua pro-dução. Vale ressaltar que enquanto ainda esta-va no processo de elaboração pelo Executivo,contatos empresariais e governamentais leva-ram a medida a contemplar também setorescomo mercado imobiliário, previdência priva-da, informática e empresas instaladas emregiões mais pobres.

Para as empresas enquadradas no regimeespecial de tributação (Simples), que ficareminadimplentes com a Receita Federal, essaspagarão os impostos com base nos cálculosrealizados pela receita. Vale citar também queas empresas instaladas em regiões como o Nor-te e o Nordeste do País terão a base de cálculoreduzida para pagamento de IR, PIS e Cofins.

A medida provisória também ampliou o pra-zo para as empresas realizarem o recolhimentodo Imposto de Renda. A partir de agora, o re-colhimento deixou de ser semanal e passou aser mensal, ampliando de 60 meses para 240meses o prazo para que as prefeituras têm paraparcelar a dívida com o Instituto Nacional doSeguro Social (INSS).

4 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

Eventos

Encontro de Contabilidade do Estado do Tocantins11º ENCON

Durante o período de 23 a 25 de novem-bro, em Belo Horizonte, contabilistas mineirosparticiparam da V Convenção de Contabilida-de de Minas Gerais, evento promovido peloConselho Regional de Contabilidade de Mi-nas Gerais (CRCMG), sob o lema “CiênciaContábil e Tecnologia – evoluir, transformar eampliar conhecimentos na busca de novosparadigmas”.

Para o presidente do CRCMG, Nourival deSouza Resende Filho, “o novo modelo de Con-tabilidade está fundamentado na ética e na res-ponsabilidade social, no controle das contaspúblicas e no combate à corrupção em todasas instâncias da sociedade.”

À abertura da V Convenção estiveram pre-sentes o governador de Minas Gerais, AécioNeves, e o presidente do CFC, José MartonioAlves Coelho. Além da apresentação de pa-lestras, os participantes assistiram à entregade premiação dos trabalhos inscritos.

Sob o lema “As informações contábeis nagerência das organizações”, o Conselho Re-gional de Contabilidade do Tocantins (CRCTO)promoveu o 11º Encon – Encontro de Con-tabilidade do Estado do Tocantins, que acon-teceu juntamente com o 10º Encontro de Es-tudantes de Ciências Contábeis e o 9º En-contro de Empresas Contábeis, nos dias 11,12 e 13 de novembro, em Palmas.

O Encon é um dos mais tradicionais even-tos contábeis realizados no estado, que contahoje com cerca de 2 mil profissionais contabi-listas, 3 mil estudantes e 420 empresas de con-tabilidade. Além disso, o Encon contou com aparticipação de cerca de 800 profissionais de

A Faculdade Integrada do Ceará (FIC), emparceria com o Conselho Regional de Conta-bilidade do Ceará (CRCCE), realizou, entre osdias 10 e 12 de novembro, a VII Semana deContabilidade da FIC, do curso de graduaçãoem Ciências Contábeis. O evento, que acon-teceu na Unidade Moreira Campos, na própriaFaculdade, contou com atividades como, pa-lestras, mesas redondas e minicursos.

A organização ficou por conta da coor-denação do curso, com o apoio da equipede professores e dos alunos do Centro Aca-dêmico, do Núcleo de Práticas Contábeis edo Núcleo de Extensão. No total, o eventorecebeu um público estimado em mais de300 alunos. Segundo um dos coordenado-res, professor Josué Viana de Oliveira Neto,o objetivo do evento foi promover e difundiro conhecimento sobre a Controladoria deforma a fortalecer e a motivar a formação aca-dêmica e profissional.

Rio Branco (AC) foi palco de um dosmais importantes eventos acadêmicos dacidade. Durante os dias 8 e 9 de novem-bro, vários estudantes de CiênciasContábeis participaram da IV Jornada Aca-dêmica de Contabilidade, que debateu o“Papel do Contabilista Frente ao Desenvol-vimento Econômico e Sustentável”.

Participaram como palestrantes DárioNascimento Santos, que é presidente daExecutiva Norte de Estudantes deCiências Contábeis, e os contadoresGardênia Maria de Carvalho (CFC), JoséHenrique Carneiro (CFC) e José Arilson deSouza, (gerente geral da Refrig. Ltda Coca-Cola-Rio Branco/AC. O evento teve comoobjetivo aprimorar, técnica e culturalmen-te, os acadêmicos, por meio de desenvol-vimento de ações de incentivo a uma mai-or participação dos estudantes no contex-to social do desenvolvimento econômicosustentável do País.

Nos dias 25 e 26 de novembro, cerca de 300 pessoas, entreprofissionais e estudantes da Contabilidade, estiveram reunidosno auditório do Tribunal de Contas do Piauí, em Teresina, paraparticipar do III Seminário de Ensino Contábil do Piauí, promovido

pelo Conselho Regional de Contabilidade do Piauí (CRCPI), com apoio da Fundação Brasi-leira de Contabilidade (FBC).

Durante os dois dias, foram realizadas duas palestras (O professor, o aluno e a instituiçãode ensino: novos paradigmas e A qualidade do professor no processo de Educação Conti-nuada: Pós-graduação, pesquisa e extensão) e um debate (A multidisciplinaridade, ainterdisciplinaridade e a transdisciplinaridade no aprendizado de Ciências Contábeis).

III Seminário de Ensino Contábil do Piauí

todo o estado e de estados vizinhos. “Nos úl-timos anos, o Encon tomou uma proporçãofantástica, em termos de tamanho e qualida-de, obtendo o reconhecimento de profissio-nais daqui e de outros estados”, ressalta o pre-sidente do CRCTO, Célio Castro.

O evento contou também com a partici-pação de expressivos nomes no meio contábilnacional para proferir palestras. Durante a So-lenidade de Abertura houve a entrega da Me-dalha de Honra ao Mérito ContábilTocantinense e da Medalha Contador IvanCarlos Gatti, além da apresentação do CoralMadrigal de Palmas e da presença do presi-dente do CFC, José Martonio Alves Coelho.

Para comemorar os seus 40anos de fundação, a HUBER Ser-viços Contábeis S/C Ltda - Con-tabilidade Pitanguense promoveu,durante o dia 4 de novembro, ati-vidades para os clientes, funcio-nários e convidados. O vice-pre-sidente de Administração doCFC, Antônio Carlos Dóro, pro-feriu palestra sobre “Micro-empresas - Uma Visão Gerencial”.“O nosso empresariado carecemuito de conhecimento técnicode Contabilidade; muitos aindanão sabemusar a Conta-bilidade comoferramenta detrabalho”, re-vela.

Vice-presidente proferepalestra

5novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

NNNNNotícias Contábeis

Contador lança livro no CFC

O dia 18 de novembro foi um dia bastan-te especial para o contador Antonio CarlosMorais. Nesta data, o profissional autogra-fou, no hall da sede do Conselho Federalde Contabilidade (CFC), dezenas de exem-plares de sua mais recente obra intitulada“A busca da prova pericial contábil”.

Destacando-se como o primeiro título naárea jurídico-contábil no Brasil, o livro dedi-ca-se, em suas 223 páginas, a um item es-pecífico da perícia, que é a busca da provapericial contábil em diligências efetuadaspelo perito e pelo assistente. Segundo Mo-rais são essas provas que vão proporcionara conclusão do laudo. A idéia, segundo ele,é mostrar os quatro caminhos a serem se-guidos pelo profissional: o quê, onde, quan-do e por que buscar, “oferecendo meios dese obter uma diligência de sucesso e, dessaforma, oferecer ao juiz um laudo coerentepara que, assim, possa distribuir, correta-mente, o patrimônio a quem de direito”.

Na opinião do autor do Prefácio,desembargador Marco Villas Boas, o livromostra a “importância da prova pericial, demaneira especial na profissão contábil, apon-tando também os riscos de um mau serviçoprestado por peritos que ainda não se de-ram conta da responsabilidade que lhes éatribuída”. O juiz federal Eduardo Luiz Ro-cha Cubas, por sua vez, que apresenta aobra, diz que “o autor teve singular êxito emtransferir seu largo saber e experiência comoprofessor e perito”.

Antonio Carlos Morais é contador, pós-graduado em Auditoria e Mestre em PeríciaContábil. Autor de inúmeros artigos técni-cos, foi Conselheiro do CFC e membro dediversos organismos ligados à área contábil.Foi secretário de Estado no Governo do Dis-trito Federal.

O CFC aprovou o Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis (CPC), que temcomo objetivo discutir, analisar e emitirtodas as normas de Contabilidade queserão aproveitadas pelas entidades deregulamentação como CVM, BancoCentral, agências de regulação, entreoutras. Essa atualização das normaspermitirá que o País se alinhe às nor-mas do mercado internacional. O CPCfoi criado pelo Conselho juntamentecom outras entidades tais comoIBRACON, Abrasca, Apimec e Fipecafi.

Irineu De Mula, vice-presidente téc-nico do CFC, explica que o CPC teráuma função similar à do FinancialAccounting Standards Board (Fasb), ór-gão responsável por aglutinar as discus-sões sobre o tema que, via de regra,são aproveitadas pela Security andExchange Comission (SEC). Hoje, segun-do ele, as normas contábeis do CFCem vigor no Brasil estão em torno de80, havendo outras normas originadasde demais entidades que têm poder ju-rídico de emiti-las.

O contador Jesusmar Ximenes Andrade recebeu, recentemente, daUniversidade de São Paulo (USP), o prêmio de melhor dissertação demestrado referente ao ano de 2004, com o trabalho “Compreensibilidadede Livros – texto de Contabilidade: um estudo empírico com a utilizaçãoda técnica cloze”. A “técnica cloze”, segundo Jesusmar, deriva dapsicolingüística, e consiste em deletar, sistematicamente, a quinta pala-vra de um texto de aproximadamente 250 palavras. A premiação é umadas maiores do Departamento de Ciências Contábeis da USP. “Foi umagrande honra e um forte indício de que os trabalhos que venho realizan-do estão no rumo certo”, avalia.

O índio Isarire Lukukui Karajá, da aldeiaSanta Izabel, que fica na Ilha do Bananal,a cerca de 1.200 km de Cuiabá (MT), é oprimeiro índio do Brasil a graduar-se emContabilidade. A colação de grau aconte-ceu no dia 15 de outubro no Centro Co-munitário da cidade. Para prestigiá-lo,Wiraru Karajá, o cacique de sua aldeia,compôs a mesa da colação de grau juntocom autoridades do município e da uni-versidade.

Os povos de língua Karajá vivem nosterrenos marginais ao rio Araguaia há pelomenos quatro séculos, de acordo com do-cumentos da Funai. As primeiras informa-ções sobre a sua localização datam do fi-nal do século XVI. As aldeias karajás, até1940, aproximadamente, se distribuíam pormais de 1.000 km de rio Araguaia. A maiorparte de sua população sempre se con-centrou no trecho médio do rio e costumasubir a sua margem esquerda durante aestação seca, seguindo o ciclo vital de di-versas espécies aquáticas que constituema base da sua alimentação.

Em DestaqueContabilista recebe prêmio de melhor dissertação de Mestrado na USP

Primeiro índio contador doBrasil é formado pela UFMT

CFC aprova Comitê dePronunciamentos Contábeis

Por Rosângela Capozoli

De fácil manuseio, a obra “Práticas Trabalhistas e Previdenciárias”chega para suprir a necessidade dos profissionais da Contabilidade,advogados, administradores de RH, auditores, fiscais, professores,empresários e estudantes que lidam com as matérias trabalhista eprevidenciária.

O autor, Randal Sena, aborda no livro todos os temas que maiscausam dúvidas no dia-a-dia trabalhista e previdenciário, com expli-cações passo a passo por meio de exercícios práticos. A obra cons-

titui-se numa ferramenta indispensável para todos os profissionais da área. Outrasinformações pelo e-mail [email protected].

Lançamento de Livro

Fonte: UFMT

6 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

No mês de dezembro, sete Conselheiros deixam o Plenário do CFC com a certeza do devercumprido. Abaixo, os profissionais falam sobre seus trabalhos realizados durante a gestão quese encerra e sobre os projetos que contribuíram, substancialmente, para o engrandecimentoda classe contábil brasileira.

Conselheiros deixam CFC com a c

“Meu trabalho à frente das entidades contábeis ini-ciou-se no CRCGO, em 1990, onde fui presidente pordois mandatos e, em 1998, assumi como conselheirono CFC. Nesse período, tive a oportunidade de mecomunicar muito estreitamente com os contabilistas detodo o Brasil, vivenciando, de perto, suas angústias,expectativas, garra e perseverança. Meu trabalho noCFC foi, efetivamente, gerir projetos com ações sociaise políticas capazes de potencializar o perfil cidadão docontabilista, buscando sempre fortalecer nossa imagemna sociedade. Por intermédio do CFC, no qual passeipor duas vice-presidências e pela presidência, fui indi-cado para Diretor Titular pelo Brasil na AssociaçãoInteramericana de Contabilidade (AIC), onde assumi aVice-presidência para Assuntos Técnicos, que se en-cerrou no final de outubro passado. Nessa jornada al-truísta, doei muito de mim, mas recebi muito também.

Acumulei experiência e amigos eter-nos em todo o Brasil e no mundo.Com isso, de livre vontade e com osentimento de muita gratidão pelaoportunidade em servir aos interes-ses da profissão contábil brasileira,encerro minha participação à frentedas entidades contábeis, para vol-

tar, integralmente, ao meu labor pro-fissional, sem contudo, aban-

donar esta digna profissãocontábil, a qual continua-rei sempre defendendocom bravura e orgulho.”

“Participar dos trabalhos no CFC para mimuma oportunidade singular como profissional daContabilidade e, temporariamente, como con-selheiro desta Casa, por ter contribuído para oaprimoramento e melhor configuração da ima-gem coletiva da profissão. Lembro ainda que agestão liderada pelo meu amigo José MartonioAlves Coelho tem sido coroada com o mais sig-nificativo sucesso. Minhas conquistas estão atre-ladas, não somente às qualidades de um gestor,como, por exemplo, competência, inteligência,boa intenção, ética, bom relacionamento, asses-soria competente, liderança, mas, principalmen-te, a uma “boa estrela”.

Quero aqui citar o projeto Exame de Sufici-ência, a Legislação relativa à RepresentatividadeEstadual no CFC, a significativa valorização im-posta durante esta gestãoaos Conselhos Regionais ea criação, nos moldesatuais, do programa Ex-celência na Contabilida-de, que, certamente,além de valorizar a pro-fissão contábil, estãotransformando a Conta-bilidade brasileiraem referência in-ternacional.”

“Duraocupei alhei compude levcessáriodade, noperante po de Trcom a exnica, resduzimosaos funcem espeatingirmação dopassaracomo, pcom a Eobrigatoco Centrção Profcrição nres vitórituição dContábeparticipaFipecafApimec mente, smo respela eladas matnicas pasão de ContábBrasil.”

“Durante os oito últimos anos que me dediquei à classe contábil, primeiramente como presdo CRCRO e depois como conselheiro do CFC, destaco a oportunidade ímpar não só para aprimoramento profissional como também pessoal.

O CRCRO realizou, enquanto presidi o Regional, inúmeras atividades em prol dos contabprincipalmente, na área de eventos. Destaco a primeira Campanha de Doação de Sangue e o prEncontro de Mulheres Contabilistas em âmbito estadual. O meu trabalho no CFC limitou-se a pa

das Câmaras de Registro e Fiscalização e de Ética e Disciplina, um trabalho desgastante pede estarmos julgando nossos colegas contabilistas. Deixo aqui, também, a minha gratidã

empregados do CRCRO e do CFC, fundamentais na realização destes trabalhos.”

7novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

certeza do dever cumprido

ante os últimos quatro anos, período em quea Vice-presidência Técnica do CFC, traba-

m equipes altamente técnicas, com as quaisvar adiante muitos projetos considerados ne-os à evolução dos profissionais da Contabili-o campo técnico ou na sua representaçãoa sociedade. Os Grupos de Estudo e o Gru-rabalho produziram cerca de 80 NBCs e,xcelência intelectual de nossa Câmara Téc-spondemos a centenas de consultas e pro-s inúmeras publicações técnicas. Agradeçocionários e aos colaboradores do Conselho,ecial da Área Técnica, que trabalharam paraos os objetivos. É importante destacar a cri-

o CRE, além de outros procedimentos quem a ser exigidos dos nossos profissionais,or exemplo, os de estarem comprometidos

Educação Profissional Continuada, com aoriedade, reconhecida pela CVM e pelo Ban-ral (BCB), de efetuar o Exame de Qualifica-fissional e, finalmente, de obterem sua ins-o CNAI. Uma das maio-as do CFC foi a consti-o Comitê de Práticaseis (CPC), que com aação do IBRACON, dafi, da Abrasca, dae da Bovespa, inicial-

será o organis-sponsávelaboraçãotérias téc-ra a emis-Normas

beis no

“O período em que estive como conse-lheiro do CFC foi muito gratificante, pois,além de desenvolver uma série de trabalhos,tive a oportunidade de conviver com profis-sionais de todo o Brasil. Estou certo de queem todos os projetos nos quais estive en-volvido, sempre os desempenhei com a má-xima presteza, contando sempre com oapoio incondicional dos presidentes Alcedinoe Martonio. Entre as atividades que desen-volvi no CFC destacam-se as coordenaçõesdo 17° CBC; do Comitê Administrador doCRE das empresas de auditoria; dos Gru-pos de Trabalhos do CFC; do Grupo de Nor-mas Brasileiras de Contabilidade; e as parti-cipações como membro convocado para asreuniões da Câmara Técnica do CFC e doComitê Técnico da 26ª CIC, em Salvador(BA). Aproveito para agradecer todo o apoioque tive do presidente do CFC, JoséMartonio, dos con-selheiros e doscolaboradoresdo CFC. Agra-deço tambéma todos os pro-f issionais daContabil idadeque vêm traba-lhando comigonessas comis-sões, co-mitês eg r u p o sde traba-lho.”

“A experiência que adquiri durante osanos que trabalhei como técnico em con-tabilidade representou a possibilidade deentender melhor tudo o que envolve o pro-fissional e, portanto, tive a possibilidade desugerir mudanças mais criteriosas, “não-utó-picas”. Parabenizo ainda a gestão do pre-sidente José Martonio, que vem lutando,incansavelmente, em prol da classe.

Um dos grandes projetos que quero des-tacar são as ações relacionadas à Respon-sabilidade Fiscal – visibilidade externa –, eàs ações visando à Educação Continuada,voltada para os contabilistas brasileiros.Lembro ainda os grandes eventos que jáforam realizados em benefício da classe,que, certamente, deram grande projeçãopara o profissional da Contabilidade. Des-taco o 17º Congresso Brasileiro de Conta-bilidade, realizado em Santos, e a 26ª Con-ferência Interamericana deContabilidade, reali-zada em Salvador.É pensando noavanço da profis-são como um todoque conseguire-mos levar a Conta-bilidade no maisalto patamardas profis-sões re-gulamen-tadas.”

sidenteo meu

bilistas,rimeirorticiparelo fatoão aos

“Sem dúvida, durante esta gestão, tive um crescimento pessoal e profissional muito grande. Nesseperíodo, aprendi como funciona o Sistema CFC/CRCs em sua base. Jamais vou me esquecer de tudo oque vivi e o que aprendi no Conselho, onde fiz amigos verdadeiros. Tenho a certeza de que contribuí, emuito, para a classe como um todo. Registro com muito entusiasmo a gestão do presidente Martonio,que o considero eficaz e muito competente. Um dos grandes feitos do CFC que quero aqui destacarrefere-se ao Programa Contabilizando o Sucesso, pois levou o profissional a ter visão de negócios, serum verdadeiro empreendedor.

Outro projeto que quero ressaltar é o da Mulher Contabilista. É um projeto fantástico e que deu umavanço muito grande neste último ano. O V Encontro Nacional da Mulher Contabilista, realizado emAracaju, foi prova de que estamos mais ousadas e mais confiantes nas tomadas de decisões. E, final-mente, não poderia deixar de falar sobre o projeto Educação Continuada; parabenizo a todos os queacreditaram neste projeto, com o qual buscamos reciclar os profissionais ávidos por conhecimento,crescimento pessoal e profissional.

8 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

DDDDDesenvolvimento Profissional

Recente Pesquisa de Avaliaçãodo Programa Contabilizando o Su-cesso, encomendada pelo Conse-lho Federal de Contabilidade, re-velou que 96% das empresas en-trevistadas confiam parcialmente outotalmente no contabilista. Segun-do o coordenador do ComitêGestor do Programa, JuarezDomingues Carneiro, embora aamostra não seja muito expressiva,pois limita-se ao Distrito Federal ea um estado, ela revela dados sig-nificativos, capazes de nortear aconstrução do novo Contabilizando,previsto para os anos de 2006 a2008. “O Comitê Gestor tem a res-ponsabilidade de monitorar, avali-ar e coletar, permanentemente, in-formações sobre o Programa, coma finalidade de buscar umamelhoria contínua. A pesquisa cons-tituiu-se num importante instrumen-to de informações” ressaltou.

Pesquisa de Avaliação do Programa revela que 96% dosempresários entrevistados confiam nos contabilistas

A idéia da pesquisa era conhe-cer, por um meio fidedigno, as re-ais opiniões e percepções do pú-blico-alvo acerca de questões es-pecíficas sobre o Programa. Nocaso desse estudo, a pesquisa con-siderou um universo de 25.987micro e pequenas empresas po-tencialmente atendidas pelos con-tabilistas formados pelo Conta-bilizando o Sucesso.

O estudo foi realizado emduas etapas. Na primeira, foramformados grupos de discussãono Distrito Federal e no EspíritoSanto, com contabilistas queparticiparam do Programa ecom empresários desses conta-bilistas. O objetivo era conhecera opinião dos responsáveis pe-las decisões estratégicas das or-ganizações contábeis, no quediz respeito ao seu relaciona-mento com micro e pequenas

empresas, às dificuldades en-frentadas, ao nível de conheci-mento específico sobre aspectosgerenciais das empresas e aosserviços oferecidos. Na segunda,por sua vez, foram realizadas en-trevistas por telefone, que tinhampor finalidade analisar a opiniãode empresários sobre suas rela-ções profissionais com o conta-bilista da empresa que partici-pou do Programa. A pesquisa foirealizada entre os meses de se-tembro e outubro/2005.

Resultados positivos – De acor-do com os resultados, o contraste“antes” versus “depois” doContabilizando é intenso e bem cla-ro para os contabilistas. Para eles,o salto qualitativo proporcionadopelo curso é nítido e inquestionável.Os participantes falam do assuntocom orgulho e do patamar mais ele-

Proporção de empresas segundo a avaliação da SATISFAÇÃO com oserviço prestado pelo contador

Proporção de empresas segundo o nível de CONFIANÇA depositadono contador

Fonte: Pesquisa de Avaliação do Impacto do Programa Contabilizando o Sucesso – 2005

A parceria do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e oServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SebraeNacional) visa criar e capacitar uma rede de profissionais de Con-tabilidade para assessorar as empresas em sua gestão, focando odesenvolvimento da responsabilidade profissional e social do con-tabilista. O público-alvo do projeto abrange os mais de 350 milcontabilistas e cerca de 60 mil organizações contábeis.

O projeto-piloto teve início em 1999, e sua proposta era detornar o profissional da Contabilidade um parceiro capaz de am-

pliar, significativamente, a capacidade de atendimento dos siste-mas, com foco no suporte gerencial às micro e pequenas empre-sas, de forma quantitativa e qualitativa.

O sucesso inicial fez com que o Sebrae, em conjunto com oCFC, ampliasse o projeto a todos os estados brasileiros. Podemparticipar todos os contabilistas que estiverem devidamenteregistrados no Conselho Regional de Contabilidade e em dia coma anuidade. Visite o site do Contabilizando o Sucessowww.contabilizando.com.br.

Conheça o Programa Contabilizando o Sucesso

vado no qual se posicionam atual-mente. Os resultados apontam quenão há avaliações propriamente ne-gativas sobre o Contabilizando, equando há críticas, são pontuais.

A pesquisa revela ainda que oíndice de satisfação com relaçãoaos serviços prestados pelos pro-fissionais da Contabilidade é bas-tante elevado. Entre os entrevista-dos, 94,6% relataram estar satis-feitos ou muito satisfeitos.

Segundo Juarez DominguesCarneiro, a conseqüência dessesresultados globais será um investi-mento maior na divulgação do Pro-grama, considerado ousado e ino-vador, essencialmente comprome-tido com a responsabilidade soci-al. “Também estenderemos a pes-quisa a outras regiões do País paraobter uma amostra mais significa-tiva e igualmente fundamental paraa continuidade do Projeto”.

9novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

Controle Interno

“Rotinas Operacionais Contábeis” é temade Seminário no CFC

Fotos: Divulgação

Ética, orçamento, prestação decontas, auditoria e rotinasoperacionais contábeis. Esses fo-ram alguns dos temas tratados noSeminário sobre ProcedimentosContábeis do Sistema CFC/CRCs,realizado nos dias 13 e 14 de no-vembro, no auditório do ConselhoFederal de Contabilidade (CFC),em Brasília.

Promovido e organizado pelaVice-presidência de Controle Inter-no do CFC, o Seminário propor-cionou aos responsáveis técnicospelas áreas contábeis dos CRCsuma oportunidade de se discutiramplamente procedimentos e roti-nas a serem tomados durante a exe-cução das atividades.

Durante os dois dias, estiverampresentes o vice-presidente de Con-trole Interno do CFC, João de Oli-veira e Silva, que também represen-tou o presidente do CFC, JoséMartonio Alves Coelho, os conse-lheiros do CFC Jucileide FerreiraLeitão e Miguel Ângelo MartinsLara, o diretor executivo do CFC,Dorgival Benjoino da Silva, além decontadores conceituados.

Durante a abertura, os presen-tes puderam assistir à apresentaçãodo Coral Balanço das Vozes, inte-grado por funcionários do CFC.

Palestras - Ao abrir os traba-lhos, João de Oliveira e Silva des-tacou, em sua palestra “A éticacomo ferramenta na profissãocontábil”, a conscientização docontador e do próprio gestor so-bre a importância da ética no tra-balho desenvolvido no seu respec-tivo Conselho. Citou também aquestão humanística, ou seja, o re-lacionamento dos profissionaiscom o seu cliente, que, neste caso,é o próprio contabilista. “Enfatizei

o equilíbrio emocional das pesso-as no momento de atender o clien-te”, disse.

Já Wilson Roberto Pedro, chefedo Departamento de Contabilidadee Patrimônio do Conselho Regionalde Contabilidade de São Paulo(CRCSP), apresentou a palestraintitulada “Orçamento/Créditos Adi-cionais”. O contador abordou, en-tre outros assuntos, aspectos da le-gislação relacionada ao controleorçamentário e contábil das entida-des da União, estados e municípi-os, especialmente a Lei n° 4.320/64.

Por outro lado, o contador doConselho Regional de Contabili-dade de Mato Grosso do Sul(CRCMS) Valter Gomes dos San-tos, que proferiu a palestra “Roti-nas Operacionais e Contábeis noCRC”, demonstrou como estabe-lecer as rotinas operacionais,apontando a seqüência de atos eprocedimentos na execução dostrabalhos.

A coordenadora de ControleInterno e Auditoria do CFC, Mariadas Mercês Ferreira dos Santos, eo Auditor Fiscal Dirceu Martins Ba-tista Júnior proferiram as palestras“Rotinas Operacionais e Contábeisdo Sistema CFC/CRCs – na elabo-ração da Prestação de Contas” e“Procedimentos de Auditoria/CFC”,respectivamente.

Uma das palestras mais espera-das foi a do contador DomingosPoubel de Castro, intitulada “Ajus-tando o Foco da Contabilidade”.Poubel de Castro, que é Gerente Na-cional de Orçamento do Sebrae-Na-cional, fez um comparativo entre asdiferenças verificadas nas áreas pú-blica e privada em termos de Con-tabilidade. Poubel abordou ainda asdiferenças no conceito de despesae receita e nos indicadores.

Jornal do CFC – O que esses últimosdois anos representaram para oSenhor em termos de aprendizado?

João de Oliveira – Como gestor, tenhoaprendido muito com a classecontábil. Nas duas gestões em queestive presidente do ConselhoRegional de Contabilidade do Pará,adquiri um conhecimento muito grande, conhecimentoeste que pode, até mesmo, ser considerado como umapós-graduação. Por outro lado, nestes últimos dois anos,à frente da Vice-presidência de Controle Interno do CFC,aprendi ainda mais. Olhando para trás, é como se eutivesse feito um curso em nível de mestrado. Mas isso sófoi possível porque contei com a amizade e o apoio detodos os que nesta Casa estão. Faço aqui umagradecimento especial à nossa Câmara de ControleInterno, que tem realizado um trabalho brilhante e tranqüilo,inclusive, passando para os Regionais a questãohumanística. Aqui, tive a felicidade de encontrar pessoasaltamente capacitadas, que contribuíram para formatarum novo conceito de gestão em prol de todo o SistemaCFC/CRCs.

Jornal do CFC – O Senhor encerra este exercício com osentimento de dever cumprido?

João de Oliveira – Sim. Quando assumi a Vice-presidência, encontrei um caminho muito bem traçado, eisso me ajudou muito. O que a Vice-presidência e a Câmarade Controle Interno fizeram foi completar essa jornada,introduzindo algo mais que viesse somar e permitir queos Conselhos Regionais alcançassem a excelência nodesempenho de suas atividades. Nesta gestão,concluímos o Manual de Procedimentos Contábeis ecumprimos as metas de nosso plano de trabalho.Agradeço, especialmente, à pessoa do presidente do CFC,José Martonio, que nos deu apoio incondicional em tudoo que lhe foi solicitado, dando-nos liberdade paraexecutarmos o nosso trabalho da melhor forma possível.

Jornal do CFC – O Projeto de Apoio Gerencial, iniciadoem 2004, é um dos maiores feitos da Vice-presidência deControle Interno. O que esse Projeto significa para osRegionais?

João de Oliveira – Sem dúvida, uma das iniciativas quemais marcou a nossa gestão foi a implantação e a imediataexecução do Projeto de Apoio Gerencial, que tem levadoapoio gerencial e operacional aos Conselhos Regionais,principalmente aos de menor porte. Temos auxiliado essesRegionais, in loco, por intermédio dos técnicos do CFC.Nossa idéia é garantir melhor gerenciamento e corretaexecução dos trabalhos nessas unidades, incentivandoas ações de cobrança e eliminando pendências nosprocessos de elaboração de orçamentos, créditosadicionais, balancetes, entre outros. Atualmente, noveCRCs já receberam apoio do CFC.

EntrevistaJoão de Oliveira e Silva

ntrevista

Divulgação

Vice-presidente de Controle Interno do CFC

Jucileide Ferreira Leitão

João de Oliveira e Silva

Dorgival Benjoino da Silva

Miguel Ângelo Martins Lara

Wilson Roberto Pedro

Valter Gomes dos Santos

Dirceu Martins Batista

Maria das Mercês Santos

Poubel de Castro fala sobre o foco da Contabilidade

10 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

da ContabilidadePPPPPioneiros

“Contribuí para o progresso da Contabilidade” “Com ética, conhecemos o valor da profissão”

Com 53 anos de idade, 21 de-les dedicados à Contabilidade, ocontador Ademir Luiz DallaBernardina revela que o contabilis-ta deve ser um profissionalmultimídia. “Hoje só fica no merca-do aquele que, realmente, sereciclar”, avalia. Desde cedo,Ademir começou a trabalhar comContabilidade. Seu primeiro empre-go foi como office boy, aos 15 anos,em uma empresa contábil.

Formado pela Faculdade deCiências Econômicas de Colatina(ES), Ademir Luiz trabalhou na em-presa até os 21 anos. “Naquelaépoca eu não tinha carteira assina-da, por isso resolvi procurar um tra-balho que me desse essa seguran-ça”, afirma. Logo depois, começoua trabalhar como contador em umamadeireira. Nesta empresa, atuoupor um período de 17 anos, comoprofissional da Contabilidade.

Para o profissional, a moderni-zação e a agilidade das informa-ções foram grandes benefícios

CRCPE CRCES

DivulgaçãoDivulgação

Ministro dos Transportes elogia atuação do CFC e parabeniza eleitos no CRCAMEm Destaque

Seu OrlandoVieira Rodrigues éum contador dedar inveja. Ao lon-go dos seus 87anos, muito lúcidoe bem humorado,diz que quer mor-rer tranqüilo e quenão quer mais tra-balho pesado.

“Agora só fico em casa descansan-do”, brinca.

Natural de Caiçara, na Paraíba,foi para Recife com 14 anos e láse formou em Contabilidade. Ter-minado o curso, foi convocadopara a guerra, em 1945, passandomenos de um ano. “Achei que nãoia ser convocado, pois eu era ummenino magro, pequeno efranzino”, lembra-se. Ao voltar doExército, montou seu próprio es-critório, vindo a repassá-lo, poste-riormente, a um irmão.

Exerceu a chefia em escritóriosde várias firmas e ajudou na trans-

Orlando Vieira Rodrigues

para a classecontábil. “Com maistempo, passamos aser o braço direitoda empresa”, enfa-tiza. O ProgramaContabilizando oSucesso, parceriado CFC com oSebrae, foi lembra-do pelo profissionalcomo um dos me-lhores programas járealizados. Segundo ele, com maisacesso às informações, o contabi-lista passa a ser o gestor da em-presa, pois é ele quem ditará asregras para o bom funcionamen-to, gerando, assim, a satisfaçãodo cliente. Com seriedade eprofissionalismo, Ademir se dizpreocupado com os profissionaisque estão entrando no mercado.“Só quero que todos saibam que,com ética e dedicação, conhe-ceremos o valor da nossa profis-são”, adverte.

Ademir Luiz Dalla Bernardina

O ministro dos Transportes, Alfredo Pereirado Nascimento, em Nota Oficial endereçada,recentemente, ao presidente do CFC, JoséMartonio Alves Coelho, elogiou a atuação doCFC na busca da valorização da classecontábil e do exercício da ética e da transpa-rência na profissão. Segundo ele, “o CFC eseus Conselhos Regionais de Contabilidadeestão de parabéns pela brilhante atuação”.

De acordo com a nota, o ministro tambémdesejou sucesso e parabenizou osconterrâneos contadores Lucilene FlorênciaViana e Antônio de Sá Colares pela reeleiçãoà presidência do Conselho Regional de Con-tabilidade do Amazonas (CRCAM) e ao cargode Conselheiro do CFC, respectivamente. Se-gundo ele, “isso é prova do brilhante trabalhoque ambos vêm realizando em prol da classecontábil de nosso estado.”

Leia, ao lado, a íntegra da Nota Oficial:

Senhor Presidente do CFC,José Martonio Alves Coelho,

É com muita honra que venho, neste momento, re-conhecer o trabalho realizado pelo Conselho Federalde Contabilidade (CFC) na busca incessante da valori-zação da classe contábil. Como entidades fiscalizadorasde uma insubstituível profissão, a de CONTABILISTA,o CFC e seus Conselhos Regionais de Contabilidadeestão de parabéns pela brilhante atuação em zelar peloexercício da ética profissional e da transparência, pro-tegendo, dessa forma, a sociedade em geral.

Manifesto, por fim, em nome de todo o povoamazonense, meus parabéns e os votos de sucessoaos amigos contadores Lucilene Florência Viana, pelarecondução à presidência do Conselho Regional deContabilidade do Amazonas, e Antônio de Sá Colares, reeleito ao distinto ehonrado cargo de Conselheiro do CFC. Isso é prova do brilhante trabalhoque ambos vêm realizando em prol da classe contábil de nosso estado.

Alfredo Pereira do NascimentoMinistro dos Transportes

Alfredo Pereira do NascimentoMinistro dos Transportes

formação da atual Escola Técnicade Pernambuco em autarquia fe-deral, instituição em que atuoucomo contador. “Durante esse pe-ríodo, fiz o curso de Direito, poisminha idéia era ampliar meus co-nhecimentos”, ressalta.

Foi perito em uma das maioresquestões do estado de Pernam-buco, envolvendo usinas de cana-de-açúcar. “Para mim, o sucessodessa questão foi muito marcante”,conta. Na área da ContabilidadePública, foi um dos organizadoresdo Plano de Contas do Ministérioda Educação, em Brasília. SeuOrlando acredita que ainda hoje oPlano seja utilizado nas universi-dades, autarquias e fundações.

Portador do registro CRCPE n°130, foi um dos fundadores do Re-gional, e é detentor de duas con-decorações. “Uma das coisas deque mais me envaidece é que con-tribuí para o progresso da Conta-bilidade. Essa é uma vaidade quepossuo”, orgulha-se.

11novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

FFFFFiscalização

Fiscais recebem treinamentoSistema CFC/CRCs

Na semana de 17 a 21 de outubro, foramrealizados três treinamentos regionalizados paraos novos fiscais e fiscais carentes de reciclagemdo Sistema CFC/CRCs. Os treinamentos reali-zados em Brasília, Natal e Manaus tiveram comoobjetivo capacitar dois fiscais externos de cadaum dos Conselhos Regionais de Contabilida-de das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oestee do estado do Espírito Santo.

Estes foram os primeiros treinamentos vol-tados para a parte prática do desempenho dasatividades dos fiscais, desenvolvido com apli-cação de metodologia teórico-prática, envol-vendo resolução de exercícios baseados emdocumentos manuseados pelos fiscais quan-do da realização de diligências, tanto nosparâmetros qualificados como nos não-quali-

ficados. Segundo a Vice-presidência de Regis-tro e Fiscalização do CFC, o total de fiscais trei-nados corresponde a 30% do quadro total defiscais do Sistema.

Durante os treinamentos, foi enfatizada umamaior qualificação nos trabalhos da fiscalizaçãodo exercício profissional.

Para o vice-presidente de Registro e Fiscali-zação do CFC, Sergio Faraco, “os treinamen-tos farão com que o Sistema CFC/CRCs fale umaúnica língua no que diz respeito ao Sistema deFiscalização Nacional, preparando, ainda mais,os profissionais para resolverem os problemasdo dia-a-dia”.

Uma avaliação com questões teóricas, en-volvendo o conteúdo do Manual de Fiscaliza-ção, do Manual de Procedimentos Processuais

e da legislação do exercício profissional foiaplicada para os treinandos, assim como umquestionário com a finalidade de obter infor-mações quanto aos trabalhos desenvolvidospelos instrutores, no que diz respeito ao con-teúdo, à metodologia, à carga horária, àaplicabilidade e ao desempenho. De acordocom a Vice-presidência de Registro e Fiscali-zação do CFC, o nível de aproveitamento foide 80% nas provas aplicadas e de 90% deaceitação na avaliação do treinamento.

Para o próximo ano, a Vice-presidênciaincluirá outros treinamentos práticos no Planode Trabalho, visando promover a EducaçãoContinuada e o crescente desenvolvimento téc-nico dos trabalhos realizados pelos fiscais doSistema CFC/CRCs.

TTTTTécnica

A segunda edição do Exame deQualificação Técnica, do ano 2005,foi realizada no último dia 25 denovembro. Os candidatos tiveramseus conhecimentos testados emduas provas distintas: a Prova deQualificação Técnica Geral (QTG),

destinada aos profissionais que atuam na áreade Auditoria Independente, e a Prova Específi-ca para o Bacen, direcionada aos contadoresque pretendem atuar em auditoria de institui-ções reguladas pelo Banco Central do Brasil.

Entre as categorias, os candidatos pude-ram optar por fazer uma ou duas provas.Portanto, do total de 527 candidatos, o CFCrecebeu 221 inscrições para a prova doBacen e 456 para a prova de QualificaçãoTécnica.

Para o auditor da PricewaterhouseCoopers,Lázaro Serruya, a qualidade das provas me-lhorou em relação aos exames anteriores. “Aprova geral foi bastante abrangente”, revela.Para o auditor, o que melhor caracterizou oconteúdo foram as questões ligadas ao dia-a-dia do profissional. “Acho que a Comissãoorganizadora acertou no conteúdo das ques-tões”, conclui.

Nesta segunda edição do Exame, foramaplicadas provas nas seguintes localidades:Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Es-pírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Gros-so, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba,Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro,Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, RioGrande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, SãoPaulo e Tocantins.

2º Exame de Qualificação Técnica2º Exame de Qualificação Técnica

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O Exame de Qualificação Técnica éum projeto desenvolvido pela Vice-presidência Técnica do Conselho Fe-deral de Contabilidade (CFC), com oobjetivo de estimular o aperfeiçoa-mento do contador na área de Audito-ria Independente. É administrado poruma comissão formada por contado-res indicados pelo próprio CFC e peloIBRACON – Instituto dos Auditores In-dependentes do Brasil. A próxima edi-ção do Exame já tem data marcadapara maio de 2006.

Treinamento em Brasília (Centro-Oeste) Treinamento em Natal (Nordeste e Espírito Santo) Treinamento em Manaus (Norte)

12 novembro/dezembro 2005Jornal do CFC

Reconhecido pelo seu brilhan-te trabalho em prol da Contabilida-de, Irineu De Mula, 67 anos, possuiuma ampla vivência profissional. Jáexerceu a profissão em quase to-dos os estados do Brasil e no exte-rior, em especial na Inglaterra.

Natural de São Paulo (SP), ca-sado e pai de 3 filhas, é contador eatuário. Segundo ele, um de seusorgulhos é possuir registro secun-dário em todos os Conselhos Re-gionais do Brasil há mais de 20anos, além do registro original emSão Paulo, como Contador.

Na área contábil, De Mula exer-ceu diversas funções, desde ajudan-

Auntonio Carlos DóroIIIIIrineu De Mula “A busca da excelência profissional deve ser uma constante”

Graduado em Ciências Contábeis e em Atuariais em 1966, vem realizando diversos cursos de extensãoprofissional em Controladoria e Auditoria, no Brasil e no exterior. No CFC, atua como vice-presidenteTécnico desde janeiro de 2002 e, no CRCSP, foi conselheiro e presidente da entidade (1998/1999). Émembro de entidades como o IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, o InstitutoBrasileiro de Executivos Financeiros (IBEF) e a Academia Brasileira de Ciências Contábeis.

MMMMMauro Manoel Nóbrega “A Contabilidade é uma das poucas profissões em que se cultua a ética”

Natural do Distrito de Tibiriçá,município de Bauru (SP), MauroManoel Nóbrega, 60 anos, não es-conde sua admiração pela cidadenatal. Casado, pai de 3 filhos, somamais de 35 anos atuando na profis-são contábil, considerando-se umatestemunha ocular da História daContabilidade.

Nóbrega começou sua vidaprofissional ainda jovem. Aos seteanos trabalhou como “engraxate”e aos oito, como feirante emBauru. O trabalho formal, propria-

CCCCConselheiros em Destaque

Detalhes da carreira

Divu

lgaçã

o

Técnico em contabilidade e advogado, é empresário contábil em Bauru (SP). Atualmente, é conselheiroefetivo do CFC por São Paulo. No CFC, atua como coordenador adjunto da Câmara de Fiscalização e Registroe membro efetivo da Câmara de Ética e Disciplina. Foi presidente da comissão que elaborou a atual versão doCódigo de Ética dos Contabilistas e Diretor da Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Bauru.

Detalhes da carreira

Divu

lgaç

ão

te até subcontador de importanteempresa que atuava no ramo cafe-eiro. Em 1961, ingressou naPricewaterhouseCoopers como Au-ditor, lá trabalhando por 38 anos,chegando a gerente do escritório emBelo Horizonte (MG) (1964 a 1972)e a sócio da entidade em 1974.

Como auditor, sempre se man-teve o mais atualizado possível naprofissão. “Essa natural afinidade eamor à profissão levou-me a procu-rar essa atualização, aplicando, per-manentemente, o conceito de Edu-cação Continuada”, afirma. Para ele,a sociedade espera e precisa con-tar com contabilistas bem prepara-

dos e atualizados, para que pos-sam, efetivamente, contribuir comassessoria de alto nível ao mundoempresarial.

O contador afirma que a “buscada excelência profissional deve seruma constante a ser alcançada” eque o CFC vem firmando convêni-os dirigidos para o desenvolvimen-to profissional, tanto no campo aca-dêmico quanto na aplicação práti-ca da profissão.

Como profissional experiente,De Mula deixa o seu recado:“Àqueles que estão buscando umaprofissão desafiadora e com evi-dentes recompensas materiais e in-

mente dito, começou aos 16 anos,quando ingressou nos Correios, pri-meiro como mensageiro e depoiscomo carteiro e teletipista. “Porlongo tempo ostentei com muitoorgulho a tradicional farda amare-la dos Correios”, lembra-se.

O início de sua trajetória naatividade contábil aconteceuquando se empregou num escri-tório de Contabilidade, oportu-nidade em que aprendeu ‘escri-ta fiscal’. Fez o curso Técnico emContabilidade e, em 1971, já era

dono do estabelecimento.Ao falar dos importantes pro-

jetos do CFC, Nóbrega cita o Exa-me de Sufuciência e a EducaçãoContinuada. “Nossa idéia é prote-ger a sociedade adquirente dos nos-sos trabalhos”, ressalta.

Mauro Nóbrega diz que a Con-tabilidade é uma das poucas pro-fissões em que se cultua a ética eaconselha como o profissionaldeve pensar: “Sou ético porquequero e não porque existe umcódigo escrito”. Por outro lado,

telectuais afirmo que o campo daContabilidade e de sua aplicaçãoestá maior e cada vez mais em im-portante evidência, seja atuandocomo contador de empresa, pú-blica ou privada, em entidadescom ou sem finsl u c r a t i v o s ,como empre-sário da Conta-bilidade, comoauditor internoou indepen-dente, comoperito ouá r b i -tro.”

diz que falta CONSCIÊNCIA dosprofissionais, pois somente comela “é que seremos a profissão quebuscamos”.

Aos já profissionais e aosneocontabilistas, ele deixa seu re-cado: “Um expert sem mo-ral é um desas-tre. Busquem,pois, a retidão,a probidade, ahonestidade,a dignidade ea sinceridade”.