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83 Edição Edição Edição Edição Edição Mês: Agosto Ano: 2006 Ano: 2006 86 86 Mês: Agosto IV Arraiá arrasa: mais de 4mil IV Arraiá arrasa: mais de 4mil IV Arraiá arrasa: mais de 4mil IV Arraiá arrasa: mais de 4mil IV Arraiá arrasa: mais de 4mil pessoas pr pessoas pr pessoas pr pessoas pr pessoas prestigiam o evento estigiam o evento estigiam o evento estigiam o evento estigiam o evento Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3 Pág. 3

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83EdiçãoEdiçãoEdiçãoEdiçãoEdição

Mês: AgostoAno: 2006Ano: 2006

8686

Mês: Agosto

IV Arraiá arrasa: mais de 4milIV Arraiá arrasa: mais de 4milIV Arraiá arrasa: mais de 4milIV Arraiá arrasa: mais de 4milIV Arraiá arrasa: mais de 4milpessoas prpessoas prpessoas prpessoas prpessoas prestigiam o eventoestigiam o eventoestigiam o eventoestigiam o eventoestigiam o evento

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EXPEDIENTE

Mantenedores

Marlene de Toledo PennacchiBruno Roberto Pereira de Toledo

Zely Maria Leite de Toledo

Diretor GeralMilton Pennacchi

Redação e FotosVirgínia Zagnoli

DiagramaçãoVirgínia Zagnoli

Jornalista ResponsávelSérgio Tibiriçá Amaral - M.T.B. - 208-30

WebmasterEli Candido Junior

Colaboração Empresa Júnior Toledo

Livraria M. Toledo

ImpressãoGráfica Oeste Notícias

Conselho EditorialClarice Yoshioka

Yara Pires GonçalvesMaria Inês Pennacchi Amaral

Sérgio Tibiriçá Amaral

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL TOLEDO

Praça Raul Furquim, 9Presidente Prudente - SP

CEP 19030-430Fone: (18) 3901-4000

E-mail: [email protected]

Eu, acadêmico Toledino sim senhor!Mário França Júnior

Em 1970, quando trabalhavacomo assistente de diretoria dosenhor João Paulo Prat, diretorda Companhia Elétrica Caiuá,cargo que exerci durante trêsanos, muitas vezes sentia a ne-cessidade de maiores conheci-mentos para desempenhar aque-la função.

Mas a minha vontade não erade fazer um curso superior qual-quer, eu queria fazer um cursode Economia e de Administra-ção. Abria os jornais e sorviagulosamente as colunas e escri-tos de Joelmir Beting e outrospapas da área. Às vezes, quandoia para São Paulo, passava de-fronte a Getúlio Vargas e sonha-va em um dia poder freqüentaros seus bancos.

Quando eu soube que a Tole-do, vinda de Bauru, iria inaugu-rar a Faculdade de CiênciasEconômicas e Administrativasde Presidente Prudente, procu-rei me inscrever no cursinhoministrado por um pessoal quetrabalhava no Banco do Brasil elocara umas salas do Ginásio SãoPaulo para esse fim. Durante 30dias, após o trabalho, ficávamosali até quase meia-noite procu-rando absorver todas aquelasmatérias que iam cair no vesti-bular.

No dia 10 de março de 1970,

fomos prestar um ato de sumaimportância cívica: tentar sercidadãos melhores preparadospara enfrentar os problemas dodia-a-dia em nossas funções e,como pequeninas células de umtodo, desempenhar a nossa par-te para o engrandecimento doentão “país do futuro”.

Foi com imensa satisfação queao tomar o jornal do dia 13, da-quele março na primeira pági-na, vi o meu nome entre os apro-vados e ali estava por ter sidoaprovado em terceiro lugar. Na-quele momento, isso pouco sig-nificou, mas quando via em anossubseqüentes cursinhos de gran-de porte anunciarem, em desta-que, os nomes dos três primei-ros colocados, dizia com ummisto de satisfação e orgulho:“Eu também estive lá”.

Mas, a coisa mais sonhada, àsvezes, exige muito mais que anossa vontade, esforço e sacrifí-cios para a sua realização. Trintae cinco anos; esposa e três filhos

Acadêmico do programa Toledo Aberta à Melhor Idade

pequenos para prover o susten-to; pai, mãe e irmãos para assis-tir nas suas necessidades, inclu-sive financeiras, acabaram porme fazer pedir um tempo paraos estudos.

E, como muitos, saí e não vol-tei mais. Na saída, restou-me umsentimento de frustração e debatalha perdida, pois tinha cer-teza de que o não aprendido nosbancos escolares forçosamenteteria que sê-lo na escola da vida.

Mudei-me para São Paulo e látrabalhei com vendas durante 15anos, no ramo de casas de ma-deira pré-fabricadas. Morava emPinheiros e trabalhava em Mo-ema. Ali tive mais um filho.

Depois, fui para o Rio de Ja-neiro, abri minha própria em-presa de representações do mes-mo produto, onde trabalhei pormais 15 anos. Morana na Gáveae tinha show-room de vendas naBarra da Tijuca, em frente aoBarrashopping.

Em 1997, voltei para Presiden-te Prudente. Nas rugas do dia-a-dia, quando questionavam a mi-nha escolaridade, citava orgu-lhosamente o nome, endereço etelefone das minhas raízes aca-dêmicas: Faculdades Integradas“Antônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente, no Oestede São Paulo.

Hoje, aos 70 anos, à minhamaneira, tenho a oportunidadede conseguir minha integraçãocom a Faculdade. Tal qual orgu-lhoso ex-acadêmico de umaWest Point, Oxford, Harvard ouSorbonne que volta às origens,percorro sorrateiramente os cor-redores e salas de aulas vazias dasdisciplinas de Economia e Ad-ministração e grito silenciosa-mente para os milhares de paresde olhos invisíveis, indignadoscom a minha apócrifa presença:

- Sim Senhores! Eu tambémsou um ex-acadêmico Toledino,com muito orgulho.

1.Introdução e considera-ções iniciais

A atual crise política brasilei-ra, amplamente divulgada pelosmeios de imprensa, tem exigidoa atuação efetiva do CongressoNacional no exercício de umade suas funções típicas: o poder-dever de fiscalizar, por intermé-dio das Comissões Parlamenta-res de Inquérito.

Em recente episódio, uma dasComissões, no transcorrer dasinvestigações, determinou acondução coercitiva de testemu-nha que, intimada, não compa-receu à sessão designada para suaoitiva.

De tal proceder decorre a in-quietação que constitui objetodo presente trabalho, e que visabuscar saber se as Comissões têm

poderes para determinar a con-dução forçada daquele que dei-xar de comparecer voluntaria-mente.

Sobre o tema, existem dois po-sicionamentos.

Para alguns, deve-se aplicar aLei 1.579/62, que dispõe sobrenormas gerais das ComissõesParlamentares de Inquérito,cujo parágrafo único estabeleceque “em caso de não compareci-mento da testemunha sem mo-tivo justificado, a sua intimaçãoserá solicitada ao juiz criminalda localidade em que resida ouse encontre, na forma do art. 218do Código de Processo Penal.

Para outros, o mencionado dis-positivo legal não foi recepcio-nado pela atual Constituiçãouma vez que esta conferiu pode-

res para a CPI realizar direta-mente suas atividades, sendo dis-pensável socorrer-se do Judiciá-rio para este desiderato.

2.ConclusãoA relevância do papel jurídi-

co-constitucional conferido pelaCarta Magna às Comissões Par-lamentares de Inquérito deman-da que sejam elas dotadas de ins-trumentos eficientes no desem-penho de suas atividades.

Sob esse prisma, é de se admi-tir que, respeitados os limitesimpostos pelo ordenamento ju-rídico, são amplos os poderesinvestigatórios da comissão.

Assim sendo, a possibilidadede determinarem diretamente acondução coercitiva é inerenteàs atribuições constitucional-

mente outorgadas às Comissões,como forma de garantir a celeri-dade e efetividade da investiga-ção e, consequentemente, dopoder fiscalizatório do Legisla-tivo. Fica resguardado, todavia,o direito daquele que se sinta le-sado de buscar junto ao PoderJudiciário, instituição estatal im-parcial e que tem como funçãotípica aplicar o direito ao casoconcreto, apreciar eventualameaça ou lesão a direito.

Veja material na íntegra nosite: www.unitoledo.br.

Autores: Rodrigo Tanamati, ex-aluno

de Direito da Toledo/PP e juizde Direito - SP e Renato Mar-cão, promotor de justiça - SP.

Condução coercitiva determinada por Comissão Parlamentar deInquérito (CPI)

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IV Arraiá é um dos mais elogiados que aToledo já realizou

Desde muito, há Festas Juni-nas na Toledo, sempre gostosase divertidas, mas de 2003 para cá,o Arraiá da Toledo passou nãosó a fazer parte do calendárioacadêmico, como também a serorganizado pelo departamentode eventos com a ajuda das co-missões de formaturas dos últi-mos anos e dos diretórios acadê-micos.

Traçou-se, na época, o objeti-vo de tornar o Arraiá da Toledoparte do calendário da cidade eregião, identificando-o como aFesta que abre o calendário ju-nino de Prudente.

A expectativa da comunidadepara o IV Arraiá da Toledo co-meçou cedo e confirmou o obje-tivo, outrora traçado. A festa desteano, que foi realizada no dia 2 dejunho, foi um sucesso, superan-do a expectativa de todos os pre-sentes; na opinião de muitos, foia melhor que a Toledo já reali-zou. “Para a Toledo, a organiza-ção desta festa representa a opor-tunidade de oferecer a seus alu-nos, ex-alunos, professores e fun-cionários um ambiente de con-fraternização, retratando os va-lores e a cultura da Instituição,que é feita de pessoas. A cada fes-ta que termina já começamos apensar na próxima, e todos osenvolvidos apresentam suges-tões para melhorias e a idéia é acada ano nos superarmos”, afir-mou a diretora administrativa daToledo, Maria Inês de ToledoPennacchi Amaral.

É uma festa que atrai não so-mente os alunos da instituição,como também muitos ex-alunos,e a comunidade em geral. O pú-blico presente foi de cerca de 4,2mil pessoas, sendo crianças, jo-

vens e adultos. O pessoal da Me-lhor Idade também fez questãode comparecer ao evento.

Um dos maiores destaques des-te IV Arraiá foi a animação dabanda Aramaçã e do DJ Villar,que tocaram até as 3h e não dei-xou ninguém ficar parado. “Aidéia de trazer esta banda foi óti-ma e fez com que a festa fosse amelhor de todas. Parabéns paraa Toledo por fazer um evento tãoorganizado como este, gosteimuito”, disse a ex-aluna de Ad-ministração da Toledo, PaulaRoberta Bento.

“Para mim este também foi omelhor Arraiá que a Toledo jáfez, o mais animado. Adorei!!!”,salientou a estudante JulianaGodoy Ferron.

Os alunos dos últimos anos detodos os cursos e dos DiretóriosAcadêmicos comandaram as bar-racas de comes e bebes. Houvevariedade de comidas típicas,tais como quentão, milho-verde,pamonha, cachorro-quente, en-tre outras. “Foi um evento mui-to legal, criativo e bem anima-do. Valeu muito a pena, toda essaorganização”, comentou o alu-no do 4º ano de Administração,André Luis Alvarez Zampieri,que faz parte do D.A. Viscondede Mauá.

O tradicional casamento cai-pira também foi realizado, e oelenco foi formado por profes-sores, funcionários e alunos dafaculdade. “Quando a Toledo mefez a proposta de ser o noivo daFesta Junina, levei um susto,pois nunca tinha sido. Aceitei deimediato, pois a intenção era di-vertir os alunos, funcionários eprofessores da instituição, alémde ser tudo uma grande brinca-

deira. No final, percebi quea pessoa que mais se diver-tiu fui eu mesmo. Espero quetodos tenham se divertidotanto quanto eu”, disse oprofessor Oscar Fujita.

No evento, também foi en-tregue um celular para a me-lhor caipira e a ganhadorafoi, a aluna do 1º ano C deAdministração, Mariza Ris-si. “Eu sempre gostei de mecaracterizar para ir a fes-tas típicas, então, já es-tava me preparando paraessa. Quando chegueino Arraiá percebi que ti-nha muitas pessoas bemcaracterizadas e isso di-ficultaria o concurso. Euqueria muito ganhar,mas achei que seria difí-cil. Quando saiu oresultado fiquei su-per contente! Eu játinha um celular,mas fiquei com onovo e dei o outropara minha irmã.Gostei muito dafesta e espero que aToledo faça outras”,afirmou Mariza.

Apoio:

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Professor Osvaldo aborda a Guerra Fiscal noÂmbito do ICMS

Concluir um curso de Pós-Graduação em nível de mestra-do é um grande passo na vidade qualquer pessoa, em especi-al, para quem exerce a docên-cia, pois é muito importante queo professor também seja umpesquisador. Em maio desteano, mais um professor da Tole-do defendeu sua dissertação demestrado.

Desta vez, foi o professor doCentro de Pós-Graduação e co-ordenador da Pós em DireitoTributário e Processo Tributário,Osvaldo Santos de Carvalho queconcluiu o mestrado em Direi-to de Estado, pela PUC – SP eteve como título de sua disser-tação “A Guerra Fiscal no Âm-bito do ICMS”.

“O Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias e Serviços –ICMS é a principal fonte de ar-recadação de recursos dos Esta-dos. Em São Paulo, por exem-plo, responde por mais de 90%da receita do Estado. No Brasileste importante imposto foiconcebido e colocado à dispo-sição dos Estados em 1965 e,como tem afeição nacional, to-dos os benefícios relativos a elepara serem concedidos devemter a autorização dos demais Es-tados. Esses benefícios são isen-ção, anistia, parcelamentos, re-dução de base de cálculo, crédi-to presumido, entre outros. As-sim, todo benefício que um Es-tado queira conceder por dispo-sição constitucional deve sersubmetido ao Conselho Fazen-dário – Confaz, composto pelossecretários de fazenda de todosos Estados e mais um represen-tante do Ministério da Fazendaque devem aprovar por unani-midade o benefício antes da suaconcessão”, explicou Osvaldo,acrescentando que: “Isso deve-ria ser realizado, porém não é oque ocorre na prática, já que osEstados, no interesse de atraí-rem investimentos para gera-rem empregos e renda, ofere-

cem benefícios e incentivos àmargem da Constituição, pro-movendo o que chamam deGuerra Fiscal entre os Estados,deflagrando uma verdadeira cri-se federativa. Essa Guerra Fis-cal fratricida coloca o sistemajurídico tributário em risco,principalmente no tocante a umdos mais caros princípios cons-titucionais tributários que é oda segurança jurídica”.Na conclusão do mestre, o

maior prejudicado nessa Guer-ra é o contribuinte do impostoque, atraído por este incentivo,vê-se alvo de não reconhecimen-to dos seus créditos de ICMS. “Oque ocorre é que os Estados vêmimpugnando os créditos deICMS das empresas que se be-neficiam desses incentivos fis-cais oferecidos pelos Estados àmargem da legalidade”, salien-tou Osvaldo.

O Supremo Tribunal Federal,há mais de 10 anos, vem se pro-nunciando pela inconstitucio-nalidade desses benefícios. “Aexemplo disso, temos a Ação Di-reta de Inconstitucionalidade –Adin, decidida no dia 19 de abril,declarando a inconstitucionali-dade dos benefícios fiscais con-cedidos pelo Estado do Pará des-de 2002. Isso equivale a dizer queo Estado do Pará, agora em 2006,deverá cobrar o ICMS que nãocobrou dos contribuintes bene-ficiários desde 2002”, exemplifi-cou Osvaldo.

E essa Guerra pode acabar?“Isso só terá fim com uma refor-ma tributária que coloque termoa essa prática dos Estados, pre-vendo inclusive sanções enérgi-cas aos agentes políticos queconcederam benefícios fiscais àmargem da legalidade, a exem-plo do que ocorre na lei de res-ponsabilidade fiscal”, enfatizou.

Osvaldo nasceu em ÁlvaresMachado, mas morou em Presi-dente Prudente desde os 7 anosde idade. Atualmente reside emSão Paulo por conta de seu mes-

trado e das novasfunções assumidasna Secretaria daFazenda.

Ingressou na To-ledo no curso deCiências Contá-beis no ano de1980. Assim queterminou, em 1985,fez Pós-Graduaçãoem AdministraçãoFinanceira e Con-tábil na Toledo e jáem 1986 começou alecionar na insti-tuição no curso deCiências Contá-beis. Depois, deci-diu fazer Direito,também na Toledoe, quando termi-nou o curso em1995, começou a le-cionar Direito noscursos de Admi-nistração e Ciênci-as Contábeis e de-pois no curso deDireito. Osvaldo não parou poraí, fez outra pós na Toledo, ago-ra em Direito Empresarial.

De 1995 a 2000 foi Diretor daFaculdade de Ciências Econô-micas e Administrativas da To-ledo.

O mestrado foi seu próximopasso. “Sempre tive a pretensãode fazer mestrado na área doDireito Tributário e, para queisso fosse possível, dei um outrorumo a minha vida profissional”,contou ele que era Delegado Re-gional Tributário da Receita Es-tadual em Presidente Prudente,cargo que desempenhou por seisanos, mas por causa do mestra-do pediu a transferência de suasatividades profissionais para SãoPaulo. Na capital paulista foinomeado juiz do Tribunal de Im-postos e Taxas – TIT e desempe-nha a função de ConselheiroSuperior da Coordenadoria daAdministração Tributária – CAT.“Ainda durante o mestrado, o

qual iniciei em 2004, fui desig-nado para ser diretor adjunto deárea da Administração Tributá-ria da Secretaria da Fazenda.Nessa área, sob nosso comando,estão as supervisões setoriais defiscalização do Estado, tais comosetores automotivo, alimento,bebida, químico, supervisão decomércio exterior, atendimentoao público, etc”, contou o pro-fessor que também leciona na ca-pital na Escola Fazendária, naPós-Graduação da FGV-LAW e,a partir de agosto próximo, noCOGEAE da PUC (Pós-Gradu-ação).

A conclusão de mais essa eta-pa tem grande significado navida desse mestre. “Existe umasatisfação pessoal e uma profis-sional por ter conseguido alcan-çar este título, principalmentepela outorga, pela Banca Exa-minadora do Mestrado, de to-dos os créditos para o doutora-

A banca formada pelos professores Renato Lopes Becho e Elizabeth NazarCarrazza (orientadora), o novo mestre Osvaldo Santos de Carvalho e o professortambém da banca, José Eduardo Soares de Mello. A aprovação foi com nota 9,5,

outorgando todos os créditos do Doutorado

do que pretendo desenvolverdaqui a uns seis meses ou umano. Essa satisfação se estendea todos aqueles que dividiramcomigo esta etapa, meus alunos,familiares e amigos. Devo agra-decer especialmente a Toledoque foi onde começou toda mi-nha vida acadêmica e profissio-nal.

Em 1986, fui convidado pelo“Seo” Milton e pela AndréaPennacchi para lecionar e, pos-teriormente com a participaçãoda Zely, da Maria Inês e da Ma-ria do Carmo no comando daToledo, pude colaborar na ges-tão acadêmica. Isso foi o grandeaprendizado que tive, não ape-nas para atuar na atividade aca-dêmica, mas também na gestãotributária da Secretaria da Fa-zenda, onde estou há 16 anos.Estou muito feliz”, finalizou.

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A importância de uma graduação

O Vida de Estudante desta edição vai contar um pouco da trajetória acadêmica do alunodo 3º ano de Economia, Milton Palmiro Rabello, que por diversas vezes, precisou parar a

faculdade, mas hoje sua principal meta é concluir sua graduação.Milton tem 26 anos, é natural de Presidente Venceslau, mas mora em Presidente Pru-

dente. É casado com Juliana Orbolato Lima Rabelo.

TN – Primeiro conte-nos comosurgiu seu interesse em fazer ocurso de Economia?

MR – Minha irmã fez Econo-mia, na Toledo, e, por isso, tive aoportunidade de vir assistir a al-gumas aulas na faculdade. Damesma forma, também assisti aaulas de Direito e de Adminis-tração, Economia foi mesmopaixão à primeira vista. Foi aí,então, que prestei o Vestibular e,no ano 1999, comecei a fazer ocurso.

TN – Nessa época, você já tra-balhava?

MR – Comecei a trabalhar aos16 anos, na farmácia, que meupai tinha. Depois fiz um estágioem um laboratório de propagan-da médica, o Pfizer S/A e, em se-guida, fui trabalhar como ven-dedor externo em uma distribui-dora de frios. Quando eu come-cei a faculdade eu já morava emPrudente e trabalhava nessa dis-tribuidora. Junto a esse trabalhocomecei a fazer estágio na Em-presa Júnior Toledo – EJT, aossábados. Levei essa vida por umtempo, até que, no começo doano 2000, mudei de emprego, fuipara o ramo de atacadista, naMartins Comércio e Serviços deDistribuição S/A e tive que pa-rar com o estágio, já que a novaempresa exigia mais, inclusivealguns finais de semana.

TN – E depois, você continuounessa empresa?

MR – Sim, porém em outubrodo ano 2000, fui promovido naempresa para gerente de vendasregional em Campinas – SP, mas

para morar em Piracicaba – SP.Tive que transferir para uma fa-culdade de lá, porém só comeceio curso, no ano 2001, e, voltan-do para o primeiro ano, já quecom a mudança havia perdidomuitas matérias e provas. Bem,quando achei que estava tudocerto, veio mais uma transferên-cia: em 2002, fui para outra regi-onal e tive que trancar a facul-dade, pois eu viajava muito, cer-ca de 2,5 mil quilômetros porsemana. Impossível estudar.

TN – E como foi que você vol-tou a estudar?

MR – Em 2003, tive uma boaproposta na Regina Indústria eComércio S/A, para ser gerentede merchandising e voltei no-vamente para Presidente Pru-dente e para o curso de Econo-mia na Toledo, porém tive quecomeçar no primeiro ano denovo.

TN – Voltar para o primeiroano, como você ficou?

MR – Na verdade, não teve sócontra teve os prós também. Cla-ro que ter deixado a faculdadede lado por esses anos não foibom, mas era um momento parao meu crescimento profissional,e sei que poucas pessoas, na mi-nha idade têm a experiência queadquiri, os ganhos financeiros eos contatos. E digo mais, nessaépoca tive duas grandes escolasprofissionais que foi a Pfizer S/A e o Martins que me deram todoknow-how para galgar melhoresfunções e melhores salários.Olhar para a faculdade me faziasentir como se eu tivesse do ou-

tro lado de uma vitrine, queren-do algo que não tinha condiçõesno momento.

TN – E hoje como está suavida?

MR – Está bem corrido, masdá para levar. Trabalho na Regi-na de manhã e à tarde, e de lávou direto para a faculdade, che-gando sempre atrasado. Nas pro-vas, a situação fica mais compli-cada, mas daí estudo nas minhashoras de almoço, já que quasesempre trabalho nos finais desemana. É a chamada “Quinze-na de Prova”, onde passo 15 diassem nem olhar para minha es-posa, ela praticamente vira umaviúva de marido vivo.

TN – Mas que situação! E elaentende isso, te apóia?

MR – Com certeza, nos conhe-cemos quando eu comecei o cur-so de Economia pela primeiravez. Ela fazia Direito na Toledo.Então, desde minhas primeirasmudanças, esteve ali do meulado, nos casamos há um ano emeio e digo que quem me dá for-ças para agüentar essa vida é ela.

TN – Mas você voltou a estu-dar na Toledo em 2003, porémestá no 3º ano o que aconteceu?

MR – Parece até mentira, po-rém mais uma vez tive que tran-car o curso. Recebi uma propos-ta dentro da empresa em que eutrabalhava para voltar a morarem Campinas, fiquei lá por unsdois meses e novamente volteipara Presidente Prudente e é cla-ro para a Toledo, onde em 2006comecei o 3º ano de Economia.

TN – Ea g o r a ,f a l t a ,apenas,um ano em e i opara vocêacabar oc u r s o ,pretendecontinu-ar ou seaparecero u t r apropostatranca afaculdade novamente?

MR – Agora não vou parar dejeito nenhum, a faculdade hojeé minha prioridade e mesmo seeu tiver outra proposta para irembora de Prudente terei querecusar.

TN – Você disse que já adqui-riu uma grande experiência devida, muitos no seu lugar acredi-tam não precisar dos estudos oque você pensa disso?

MR – O mercado de trabalhohoje exige, principalmente, duascoisas: experiência e formação.A experiência eu tenho no dia-a-dia, mas a formação somentecom a conclusão de uma gradua-ção. A faculdade, com certeza, vaimelhorar minha qualidade devida. E tendo estudado em umaoutra faculdade hoje só me vejoapresentando um diploma se forda Toledo, pela sua qualidade eseriedade. É um nome que pesaem Prudente e fora também.

TN – Bem, sua prioridade en-

tão é a graduação e depois, vocêjá tem algum plano?

MR – Quero trabalhar paramim, mas sinto que ainda preci-so buscar uma especialização edepois um mestrado e um dou-torado já que também penso emlecionar. Depois de formadovou pensar, apenas, em meu cres-cimento profissional sem meprender em cidades e é claro, emprimeiro lugar na Jú, minha es-posa.

TN – E, para finalizar, Milton,olhando para trás e lembrandoque você começou o curso deEconomia em 1999, e estamos em2006 e você ainda está no 3º ano,o que se passa pela sua cabeça?

MR – Que tudo valeu a pena.Valeu pelas pessoas que conhecie pelo que eu aprendi. Sei quemuitos que saem com o diplo-ma, na mão, não conseguemuma colocação no mercado equando conseguem é algo beminicial, etapas que já passei. Tudoo que investi foi para meu futu-ro e de minha esposa.

Milton com sua esposa Juliana e no dia daentrevista para o Toledo News

VVVVVida de estudanteida de estudanteida de estudanteida de estudanteida de estudante

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Gabriel e Camila, alunos do 3º ano B deAdministração que se conheceram hátrês anos, no aeroporto de Guarulhos

Alunas da FSSPPapresentam trabalho em

Fórum da Pós-Graduaçãoda UEL

As alunas do curso de ServiçoSocial, Eliana Lonardoni, JúniaGimenes e Lúcia dos Santos,pesquisadoras do grupo de Ini-ciação Científica coordenadopela professora Sônia ReginaNozabielli, apresentaram umacomunicação oral no Fórum dePesquisa do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social daUniversidade Estadual de Lon-drina, com o tema “Gestão Polí-tica e Política Social” que foi re-alizado nos dias 23 e 24 de ju-nho.

O tema debatido pelas alunasda Toledo/PP foi “O Processo deafirmação da assistência socialcomo política social”. Segundorelatam, receberam importanteincentivo e contribuições dosalunos da pós-graduação, alémde elogios pelo nível da produ-ção e da apresentação. “O fatorimportante de participar de even-tos como este Fórum de Pesqui-sa é o contato que pode ser esta-belecido com grandes intelectu-ais da área como

Ladislau Dowbor e AldaízaSposati. A apresentação do tra-balho também foi outro fator re-levante. Além do nosso grupo deIniciação Científica, os alunos

da Faculdade de Serviço Sociale da Pós da UEL também apre-sentaram trabalhos de pesquisae artigos, o que proporcionouum ambiente rico para a trocade conhecimentos e experiênci-as”, afirmou Júnia.

“Foi um momento em que pu-demos compartilhar nossos sa-beres com outras pessoas, mos-trando o que realizamos, na To-ledo, e também colaborou paraque pudéssemos ter uma visãomais ampla sobre eventos deIniciação Científica. Valeu mui-to a pena, um aprendizado úni-co”, destacou Eliana.

Também participaram doevento na condição de ouvintes,as alunas Heloisa dos SantosMartins de Oliveira, JâniaP e r e i r a , M a r c e l aFerro, Margarete de Moraese Margarete Oliva. “Gosteimuito de participar deste Fórum,já que pude esclarecer diversasdúvidas com os excelentes pro-fissionais que estavam presentesno local. O interessante tambémfoi ver como nossas colegas defaculdade fizeram uma ótimaapresentação, uma das melhores,se não for a melhor do evento”,salientou Jânia.

Alunas de Servi-ço Social com ospalestrantes Al-daíza Sposati eLadislau Dowbor

O ganhador do primeiro con-curso Histórias de Amor da To-ledo foi o aluno do 3º ano B deAdministração, Gabriel Calde-ron Maciel, de 19 anos. Ele nas-ceu no México e há três anosmora em Presidente Prudente.

Ele namora sua colega de sala,Camila de Oliveira Moreira, de20 anos, que nasceu em Presi-dente Epitácio.

A história dos dois parece atéde cinema e tem momentos quenem mesmo eles acreditam queestão juntos.

Como prêmio, os dois ganha-ram um jantar no Tacchino Res-taurante.

“Em uma das minhas tantasviagens, um dia estava no aero-porto de Guarulhos e o clima láfora não era dos melhores, pare-cia que estava a caminho umaforte chuva e muito frio.

Eu me encontrava em um res-taurante de Fast Food, dentrodo aeroporto.

Depois de comer, levantei domeu lugar e andei em linha reta,mas sem olhar para frente, poiseu estava prestando atenção namovimentação dos aviões láfora.

Sem querer trombei com umamenina e derrubei o refrigeran-te que ela carregava na mão.

Minha vergonha foi muita e,assim, me ofereci para pegar ou-tra bebida para ela, que não que-ria, mas eu insisti até que, ao fi-nal, ela aceitou.

Em um primeiro momento,não aconteceu nada, já que aminha vergonha era maior doque o meu interesse por ela.

Assim, fui pegar a bebida, vol-tei e então nós dois começamos

a conversar. Foi aí que eu perce-bi que comecei a gostar dela, eenquanto nós dois conversáva-mos, começou a cair uma fortechuva, e os vôos se atrasaram.

A garota que acabara de me co-nhecer estava a passeio, tinhacomo destino a Disney e mora-va em Presidente Prudente. Naépoca, eu nem sabia que essa ci-dade existia.

Começamos a conversar maise a passear juntos pelo aeropor-to, depois em torno de 3 horas,os vôos foram confirmados, pedio e-mail dela e ela me deu.

Isso foi há três anos atrás, eunem morava em Prudente.

Cheguei a escrever para a me-nina que eu havia conhecidoesse dia no aeroporto, mas quan-do meu pai falou que nós muda-ríamos de cidade, exatamentepara Presidente Prudente faziamais de 6 meses que eu não es-crevia para ela, decidi não lhecomunicar o fato.

Fiz o vestibular da Toledo/PPe passei. Comecei o meu curso,no ano de 2004, no primeiro diade aula, a minha surpresa foimuito grande, quando constatei

que a menina do aeroporto esta-va na minha turma de Adminis-tração. Quando ela me viu a sur-presa de ambos foi grande, eu re-almente gostava dela, mas medecepcionei ao saber que ela ti-nha namorado. Porém, isso nãoevitou que nós dois ficássemosmuito amigos, assim foi duranteum ano, até que, no ano passa-do, durante um churrasco orga-

nizado pela nossa turma nós ‘fi-camos´ e estamos juntos atéhoje. A nossa relação é bem aber-ta e até hoje eu não acredito quea mesma garota que eu conhecino aeroporto, hoje é uma daspessoas mais importantes na mi-nha vida”, contou Gabriel Cal-deron Maciel.

“O mais engraçado dessa his-tória foi quando eu estava nasala de aula e de repente escuteia voz de um mexicano e quandovi era o Gabriel.

Minha mãe acha muito estra-nho como tudo ocorreu e dizque parece até ser mentira. Temhoras que nem eu mesma acre-dito, mas estou muito feliz eacho tudo isso muito legal”,acrescentou Camila.

Concurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de AmorConcurso Histórias de Amor

História do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do CasalHistória do Casal

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Os ex-alunos de Direito das Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente, Rodrigo Melgarejo e Roberto Gurgel de Oliveira Filho, foramaprovados no concurso para Delegado Civil do Estado do Mato Grosso do Sul. No concurso, em que concorriam mais de 2,6 mil pessoas, conseguiram, respectivamente, a 13ªe a 14ª colocação. A posse deles vai ocorrer no mês de agosto, quando Rodrigo vai passar a morar, em Guia Lopes da Laguna, e Roberto, em Bodoquena. Ambos serão delegadostitulares. E a ex-aluna de Serviço Social, Gabriele Molina foi aprovada no concurso da Penitenciária do Estado de São Paulo. Confira as matérias!

Rodrigo Melgarejo

Roberto Gurgel

Rodrigo tem 24 anos, nasceuem Presidente Epitácio e é filhode Roque Melgarejo e Vânia Re-gina Foirese Melgarejo. For-mou-se em Direito, no ano de2004, em seguida, fez o cursinhodo Damásio, via satélite, na To-ledo. Seu próximo passo foi es-tudar em casa até ser aprovadoneste concurso. “Eu não espera-va passar assim tão rápido, foiuma sensação de surpresa, masao mesmo tempo nunca deixeide acreditar em meus sonhos e,para isso, tive todo apoio de mi-nha família”, contou ele que,agora, pretende fazer um bomtrabalho em sua nova cidade e,quem sabe, depois, fazer uma Pós-

Graduação ou um mestrado.“Pretendo agora, servir à comu-nidade transmitindo segurançapara a sociedade de lá, sem a pre-tensão de erradicar o crime, mascom uma perseverança infini-ta”.

De acordo com Rodrigo, a To-ledo foi muito importante paraconseguir estar hoje onde sem-pre quis. “Saí da faculdade comuma excelente formação e de-pois, no cursinho, aprendi ape-nas mais um pouco do que euprecisava para a realização demeu sonho. A Toledo tem umaboa biblioteca, um bom centrode estudos e excelentes profes-

sores. Quero aprovei-tar e agradecer em es-pecial algumas pesso-as que foram muitoimportantes em mi-nha formação, funda-mentais em relação aomeu aprendizado jurí-dico e exemplos dehumildade e honesti-dade que são os pro-fessores Luis RobertoGomes, Tito Livio Se-abra e Jurandir Josédos Santos”, concluiuRodrigo que não deixa de desta-car nesta matéria uma frase queuma vez escutou de um padre e

Gabriele MolinaRoberto tem 26 anos, nasceu

em Sorocaba e é filho de Rober-to Gurgel de Oliveira e Rosema-ri Derani Gurgel de Oliveira.Formado por uma das turmas de2002, o jovem conta que quandocomeçou a faculdade não tinhacerteza se havia feito a escolhacerta. “No começou eu achavaque queria fazer engenharia, masdepois decidi fazer Direito. Jádentro da faculdade foi que co-mecei a analisar as opções que acarreira jurídica me proporcio-nava e fui me identificando coma de delegado”, explicou ele quedurante o curso fez estágio noJuizado Especial Cível – JEC daToledo e no Ministério Público.

Depois de formado, Robertofoi para São Paulo onde fez oscursinhos do Marcato, Damásioe do FMB. Desde lá, vem pres-tando concursos públicos paraDelegado Civil e Federal, e deuns tempos para cá ele sentiu quesua hora estava chegando. “No

ano passado, eu prestei umconcurso no Mato Grosso enão passei por duas questõese em janeiro deste ano, em umoutro concurso em Santa Ca-tarina, fiquei por três ques-tões, assim percebi que tinhacomeçado a brigar por umavaga e que já estava prepara-do, até passar agora. Hoje sin-to um misto de realização, deetapa cumprida com umavontade muito grande de co-meçar a trabalhar logo”, afir-mou.

Muito satisfeito com suaconquista, Roberto disse queagora não pretende mais es-tudar para concursos e sim fazeruma Pós-Graduação ou um mes-trado e ao final, tem vontade devoltar para a faculdade que eletanto gosta. “A Toledo, sem dú-vida, é a base de tudo e o cursi-nho, apenas, filtrou o que apren-demos e nos direcionou aos con-cursos. Da minha turma mesmo,

é muito grande o número deaprovados em concursos públi-cos, e isso reflete o trabalho daToledo. Quero agradecê-la poresta conquista e dizer que foinela que comecei minha carrei-ra sem saber o que eu queria, ain-da, e pretendo encerrá-la mes-ma nela, também, porém comoprofessor”.

Além da Toledo, existem ou-tras pessoas que para Robertomerecem ser agradecidas nestemomento tão especial de suacarreira. “Em primeiro lugarqueria agradecer a Deus, pois senão fosse por Ele nada disso es-taria acontecendo. Depois, mi-nha família, que sempre me deumuito apoio; minha namorada,que sempre esteve ao meu lado,segurando as barras, foi compa-nheira de estudos, de minhasvitórias e derrotas; meus amigos,que agüentaram meus choros, aZely e o Ronaldo Machado, porquem tenho muito carinho, e aosprofessores Sílvio Barbatto, An-dré Luís Felício, o Tufi, e Eduar-do Gesse”.

Quem quiser entrar em conta-to com o Roberto o e-mail dele é[email protected].

Conquistas dos Ex-alunosConquistas dos Ex-alunosConquistas dos Ex-alunosConquistas dos Ex-alunosConquistas dos Ex-alunos

A ex-aluna de Serviço Socialdas Faculdades Integradas “An-tônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente, GabrieleMolina, acaba de ser aprovada,em 14º lugar, em um concursoda Penitenciária do Estado deSão Paulo, para o cargo de assis-tente social. “Agradeço a facul-dade pelo conhecimento adqui-

rido. Agora, pretendo, no finaldo ano, fazer uma seleção paraingressar no mestrado da UELe, quem sabe, um dia dar aula naToledo”, ressaltou.

A jovem de 25 anos se formouna turma de 2003. Em 2004, foifazer Pós-Graduação em Lon-drina, em Políticas Sociais eGestão de Serviço Sociais, a qualconcluiu com nota 9 na mono-grafia, que teve como tema o“Sistema prisional: O Centro deRessocialização de PresidentePrudente”, onde estagiou pordois anos, durante a faculdade eque foi classificada como umadas melhores.

Desde setembro de 2004, Ga-briele trabalha em Osvaldo Cruzem um projeto conveniado coma Febem, “Medidas Sócio-Edu-cativas em Meio Aberto”, agoracom a aprovação ela ainda nãosabe onde vai morar.

Gabriele é natural de São Pau-lo, capital e é filha de DanielMolina e Laurinda Maria RizoMolina.

que o tem guiado em seus estu-dos e sua vida: “Estude como sesó dependesse de você e rezecomo se só dependesse de Deus”,finalizou.

Roberto no dia em que veio conceder estaentrevista para o Toledo News foi recebido peladiretora acadêmica da Toledo, Zely de Toledo

Pennacchi Machado

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As Faculdades de Ciências Eco-nômicas e Administrativas de Pre-sidente Prudente realizaram, no dia25 de abril, dia em que é comemo-rado o Dia do Contador, um eventoespecial noSalão No-bre, em queseis ex-alu-nos de Ciên-cias Contá-beis da Tole-do/PP conta-ram umpouco sobresuas vidasacadêmicas ep r o f i s s i o -nais.

Os ex-alu-nos presentes foram: Gislaine deOliveira Giroto, Leandro AntonioMarini Pires, Marinalva Apareci-da Ostete Oliveira, Michele Ferrei-ra, Vânia Celi Bosisio, Viviane dosSantos Vilela e Vander Henriqueda Silva. “A Toledo resolveu trazerex-alunos, pois são pessoas que fa-zem parte do universo com o qual

nossos alunos estão envolvidos. Oimportante é lembrar que o merca-do está cada dia mais competitivo eas vagas são para os responsáveis,para aqueles que se dedicam”, des-

tacou o coor-denador deC i ê n c i a sContábeis ,Everson JoséJuarez.

No primei-ro momento,o gestor deestágio doNúcleo deEstágio daToledo –NET, FábioB e r t u c h i ,

apresentou as oportunidades de em-prego e estágio no mercado de Pru-dente e região, relacionadas à áreaadministrativo-contábil, depoiscada profissional teve seu momen-to para contar um pouco sobre suacarreira. Posteriormente, cada alu-no fez a sua apresentação.

Faculdade comemora oDia do Contador

Os ex-alunos que fizeram suas apresentações

A aluna do 2º ano de Direitoda Toledo/PP, Cintya Massaran-duba, ganhou medalha de ouroe prata nos 50º Jogos Regionaisque foram realizados em Ouri-nhos, entre os dias 3 e 15 dejulho.Cintya é judoca há oitoanos e, há quatro anos treina naacademia Nelson Morimoto, emPresidente Prudente.

Nos Jogos Regionais, Cintyafoi campeã, em equipe, e meda-lha de bronze, na sua categoria(meio-pesado). Apesar de treinarem uma equipe de PresidentePrudente, ela representou a ci-dade de Junqueirópolis. “Fiquei

muito feliz com esse resultado,pois, mesmo com nossa equipeestando desfalcada, consegui-mos alcançar esses resultados”,afirmou a jovem de 20 anos.

“Ela está de parabéns, pois sãomedalhas disputadíssimas e elaconseguiu alcançá-las”, desta-cou seu treinador, NelsonMorimoto.Cintya é faixa roxa.Faltam, apenas, duas faixas paraela conseguir a preta. Antes dosJogos Regionais, participou doFestival de Judô Shigo Kosuge,no dia 26 de junho, em Rancha-ria e foi campeã de sua categoria(sênior/meio-pesado) e também

Aluna de Direito conseguiu ótimascolocações nos 50º Jogos Regionais

Toledo realiza II Encontro de Iniciação Científica eToledo realiza II Encontro de Iniciação Científica eToledo realiza II Encontro de Iniciação Científica eToledo realiza II Encontro de Iniciação Científica eToledo realiza II Encontro de Iniciação Científica eI Encontro de Extensão UniversitáriaI Encontro de Extensão UniversitáriaI Encontro de Extensão UniversitáriaI Encontro de Extensão UniversitáriaI Encontro de Extensão Universitária

Nos dias 29 e 30 de agosto, se-rão realizados o II Encontro deIniciação Científica e o I En-contro de Extensão Universitá-ria das Faculdades Integradas“Antônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente. A realiza-ção é do Núcleo de Estudos ePesquisas – NEPE. Quem tiverinteresse em participar comoouvinte terá até o dia 10 de agos-to para efetuar sua inscrição.

O objetivo desse evento é in-centivar e divulgar pesquisas ci-entíficas concluídas ou em an-damento, oriundas de ativida-des de grupos de estudos de ini-ciação científica, monografias,trabalhos de conclusão de cur-so, atividades de extensão uni-versitária e outros, em temáti-cas pertinentes aos cursos ofe-recidos pela instituição.

Ainda, proporcionar à comu-nidade acadêmica um espaço

para discussões e reflexões so-bre as pesquisas desenvolvidase atividades de extensão univer-sitária, nas áreas em questão, de-monstrando a importância des-ses debates no contexto das Ins-tituições de Ensino Superior.Para os alunos, esta é uma ex-

periência única. “O evento é degrande importância para a Fa-culdade, em especial para o cur-so de Direito. No Brasil, o Di-reito é visto por muitos comomera estrutura normativa, umconjunto de leis, quando deve-ria ser estudado como ciência.De acordo com a conhecida te-oria de Miguel Reale, recém fa-lecido, o Direito é triplo: fato,valor e norma. Se for destacado,apenas, o aspecto norma, a in-teireza do fenômeno jurídicofica reduzida à lei. E, como veri-ficamos na atualidade, a lei não

é suficiente para prevenir e so-lucionar conflitos. Daí surge arelevância do encontro, que tra-tará do Direito em todas as suasacepções, merecendo o apoio ea participação de alunos e pro-fessores, sejam como ouvintes,sejam como apresentadores”,afirmou o aluno do 5º ano deDireito, Orivaldo de Souza Gi-nel Júnior.

“No ano passado, foi a primei-ra vez que participei desse even-to e foi muito bom já que funci-onou como uma preparação paraa monografia. Acredito que essetipo de atividade abre nossamente para fazermos mais pes-quisas e melhorarmos nossa par-te escrita”, disse o aluno do 4º aode Economia, Airton Isao Asat-suna.

“Foi uma experiência muitoboa e uma forma de me prepararpara falar em público. Tambémtive a oportunidade de ter umarica troca de experiência, pudetransmitir o que aprendi com oque pesquisei e com o que osoutros universitários pesquisa-

ram. E para os que pretendem,depois de formados, fazer ummestrado este já é o primeiropasso”, afirmou a aluna AlineLinares Scandelai, do 4º ano deServiço Social.

“O Programa de Iniciação Ci-entífica tem sido o principal res-ponsável pelo aumento do nú-mero de mestrandos e doutoran-dos brasileiros. As pesquisasmostram que 70% dos ex-bolsis-tas ingressaram no Mestrado e20% terminaram o Doutorado,nos últimos dez anos. Isso pro-va que um doutor não nasce so-zinho, ele antes teve um mestreque lhe ensinou a metodologiacientífica. Este tipo de progra-ma é muito importante. E, naIniciação Científica da Toledo,a princípio, estou aprendendo apesquisar e interrogar, olhandoas propostas sobre um outro pris-ma. Questionando e instigandoa reflexão”, discorreu a aluna do3º ano de Direito, Sônia MariaD´Alckmin.

“Participei no ano passadopara adquiri uma certa experi-

ência já que neste ano, vou apre-sentar o Trabalho de Conclusãode Curso – TCC. Além de parti-cipar como expositora, tambémparticipei como ouvinte e valeua pena, pois aprendi bastantecom temas interessantes”, res-saltou a aluna do 4º ano de Ad-ministração, Daniela Bravo deFreitas.

“Para mim, ter participado doEncontro foi um desafio, já quetinha muita dificuldade de en-frentar o público. Mas, o resul-tado foi muito positivo tanto éque eu gostaria de participar denovo neste ano, mas por contado TCC não terá como. Até en-tão, eu não tinha nenhuma no-ção de como seria feito um tra-balho científico. Essa foi umaótima oportunidade para escla-recer essas e outras dúvidas”,contou o aluno do 4º ano de Ci-ências Contábeis, Nielson Fer-reira.

Todos os alunos entrevistadosparticiparam do I Encontro deIniciação Científica da Toledo,no ano passado, como exposi-tores.

Cintya com seu treinador Nelson Morimoto

no absoluto, que é uma catego-ria livre, ou seja, sem distinçãode idade ou peso.

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Desde 2002 que a Biblioteca“Visconde de São Leopoldo”da Toledo/PP oferece um ser-viço que poucas bibliotecas do

país têm, que é o “SumáriosOnline”.

Assim, todas as revistas cien-tíficas que a biblioteca assina

têm seu sumário dis-ponibilizado na In-ternet.

Dessa maneira, aspessoas não precisampegar uma série depublicações paraachar o que estavamprocurando, basta veros sumários de cadaedição, por meio daInternet, e depoisemprestar, apenas, oque irá precisar.

“Isso faz com que osusuários não necessi-tem vir até a bibliote-ca para fazer o levan-tamento bibliográfi-co; de sua própriacasa eles podem en-

Biblioteca Visconde de São Leopoldooferece “Sumários Online”

Algumas das revistas que têm o“Sumários Online”

trar no nosso site e ver qual nú-mero irá precisar”, explicou acoordenadora da Biblioteca daToledo, Miriam Regiane DutraCabrera que ressalta: “As comis-sões de avaliações do Ministé-rio da Educação e Cultura –MEC confirmaram que somosuma das poucas bibliotecas quedisponibiliza esse serviço emuitos dos nossos avaliadoresdizem que depois que conhe-ceram aqui, na Toledo/PP, es-tão utilizando nossos servi-ços”.

A biblioteca funciona de se-gunda a sexta-feira, das 7h30 às22h30, e aos sábados, das 7h30às 16h.

Ela é aberta ao público, po-rém somente os alunos, profes-sores e funcionários podem le-var os materiais para casa, osdemais têm que fazer a pesqui-sa na própria biblioteca.

Em parceria com a Escola daFamília, as Faculdades Integra-das “Antônio Eufrásio de Tole-do” de Presidente Prudente par-ticiparam, no dia 25 de junho,de um dia especial para os mora-dores dos bairros Watal Ishi-bashi, Parque Castelo Branco eBrasil Novo. Foi um dia de pres-tação de serviços para a comuni-dade próxima à escola, constan-do de orientações na área jurídi-ca, com a participação das esta-giárias da Pós-Graduação do Es-critório de Aplicação de Assun-tos Jurídicos, e orientações so-bre controle de orçamento fami-liar, com os alunos da EmpresaJúnior Toledo.

Além dos serviços oferecidospela Toledo, a população contoutambém com atendimentos naárea da saúde, corte de cabelo elazer, com shows, apresentaçõesde dança, entre outros.

A Coordenadoria de Extensão

tem como objetivo promover aintegração com a comunidaderegional, utilizando e divulgan-do os conhecimentos introduzi-dos na instituição, buscandoparcerias com o poder público eorganização civil.“A experiênciana Escola Ana Antônia foi ma-ravilhosa, é muito bom compar-tilhar o nosso conhecimentoajudando outras pessoas, em umassunto de importância como oorçamento familiar. Foi bomajudá-los e orientá-los a teremuma noção de economia domés-tica”, afirmou a aluna do 2º anode Administração, Sheyla Toyo-ta que também é estagiária daEmpresa Júnior Toledo e parti-cipou desta atividade. “No dia,realizamos a parte da triagemjurídica, mas a maioria dos ca-sos tiveram que ser encaminha-dos à Justiça Federal, pois cons-tituem casos de direito previden-ciário. Gostei muito de partici-

par desta atividade, pois é sem-pre muito bom poder ajudar opróximo e de forma gratuita.Senti que a população tem, ain-da, receio de procurar um advo-gado e contar seus problemas.Mas, ali, eles tiveram essa opor-tunidade e puderam tirar suas dú-vidas”, contou a aluna do cursode Pós-Graduação de DireitoCivil e Processo Civil, JulianaBrito Mendes de Barros, estagi-ária do Escritório Jurídico. Tam-bém participaram os alunos Fá-bio Luís Biondo, do 3º ano deAdministração e Andréa da Sil-va Albas, aluna da Pós-Gradua-ção de Direito Civil e ProcessoCivil e estagiária do EscritórioJurídico.

A atividade propiciou a inte-gração entre Graduação, Pós-Graduação, instituição e comu-nidade.

Toledo e Escola da Família prestamdiversos serviços no Watal Ishibashi

O Escritório de Aplicação de As-suntos Jurídicos, por meio do Nú-cleo de Prática Jurídica, e da Em-presa Júnior da Toledo, com oapoio do professor Walter Dallarirealizaram, no mês de junho, umtrabalho pioneiro quanto à elabo-ração de perícia financeira no pro-cesso nº 995/05, que tramita pela 3ªVara Cível de Presidente Prudente.

No aludido processo, o consumi-dor questiona a legalidade da taxade juros contratada junto à Insti-tuição Financeira.

Durante o processo, fez-se neces-sária a realização de perícia técni-co-financeira, motivo pelo qual, pormeio de trabalho interdisciplinare intercursos, Escritório Jurídico eEmpresa Júnior concretizaram aparceria.

O processo ainda não terminou eestá sendo aguardada a sentença doJuiz da 3ª Vara Cível. Outra períciapoderá ser designada, antes do fi-nal, por meio de perito agora no-meado pelo juízo.

“A interdisciplinaridade é sem-pre muito importante, pois promo-ve o crescimento de todas as partesenvolvidas, que, no caso, são os in-tegrantes do EAAJ e da EmpresaJúnior. Esse fato permitiu que osestagiários do curso de Direito eEconomia entendessem que, nosdias atuais, é impossível se traba-lhar sozinho. Para o cliente doEAAJ, diretamente interessado nocaso, restou a realização de um tra-

balho de extrema qualidade tantopor parte do EAAJ quanto da Em-presa Júnior”, afirmou o coorde-nador do Núcleo de Prática Jurídi-ca da Toledo, Márcio Ricardo daSilva Zago.

“Gostaria de complementar que,na minha opinião, este trabalhoabre um importante precedentepara futuras parcerias entre EAAJe Empresa Júnior”, salientou o co-ordenador do EAAJ, Jefferson Fer-nandes Negri.

“A demanda do Escritório Jurí-dico para o trabalho de perícia eco-nômico-financeira, veio em mo-mento bastante oportuno, pois osalunos do 4º ano de Economia es-tavam estudando o conteúdo deanatocismo e perícia financeira nadisciplina de estagio II. Dessa for-ma, tiveram a oportunidade de co-locar em prática tudo aquilo queaprenderam, e isso engrandece oaprendizado e motiva a participa-ção dos alunos. Ficou também evi-denciada a interdisciplinaridadedas profissões”, destacou o profes-sor Walter Dallari.

“A interdisciplinaridade estácada vez mais presente no mercadode trabalho e, como a Empresa Jú-nior e o Escritório Jurídico contri-buem com a prática na formação denossos alunos, esse tipo de parce-ria tende a ocorrer naturalmente ecom maior freqüência”, enfatizou acoordenadora da EJT, Maria LúciaRibeiro da Costa Malacrida.

EAAJ, NPJ e EJTrealizam trabalho inédito

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PPPPPor onde andam??????or onde andam??????or onde andam??????or onde andam??????or onde andam??????Ex-alunosEx-alunosEx-alunosEx-alunosEx-alunos

O ex-aluno de Administraçãodas Faculdades Integradas “An-tônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente, AméricoRicardo Moreira de Almeida,nascido em Presidente Pruden-te, mora há 12 anos em Gurupi -TO.

Ele é filho do pioneiro farma-cêutico Antônio Moreira de Al-meida, já falecido, e da professo-ra Maria Elvira Barnabé de Al-meida, e tem dois filhos: Ricar-do Ishibashi Moreira de Almei-da e Rafael Ishibashi Moreira deAlmeida.

Quando se formou, Américofoi morar em Campo Grande edepois em Cuiabá, sempre tra-balhando na área de marketing.Em 1994, mudou-se para Gurupionde hoje é professor do cursode Administração e coordena-dor da Pós-Graduação e do En-sino à Distância da UNIRG.“Sou o autor do planejamento

estratégico de transformação daFAFICH em UNIRG. A FAFI-CH era uma IES que tinha ape-nas cursos noturnos e atendiasomente a região e, dois anosapós a implantação do plano, jáatraía para a região centenas deacadêmicos, modificando o mu-nicípio de Gurupi. Essa IES, noperíodo em que estive como di-retor Administrativo e Finan-ceiro, dobrou em número dealunos e quadruplicou seu fatu-ramento”, contou.

Em 2004, Américo concluiuseu doutorado em Filosofia, pelaUniversidade de Léona, na Es-panha. Sua tese foi “La Postmo-dernidad y el Capitalismo Tar-dio en Fredric Jameson: Mode-lo para el Análisis de la Reali-dad Brasileña” que significa:“Pós Modernidade em FredricJamenson”. “Fui o primeiro deminha turma a defender a tese.Na defesa obtive a nota máxima

e recebi convite para participardo concurso especial de 25 anosda criação da Universidade,como também já tenho garanti-da uma vaga no pós-doutoradoda Universidade de Leon”, afir-mou ele.

Em sua tese de doutorado, fazuma análise filosófica do mer-cado da sociedade Pós-Modernaem que vivemos hoje. “Hojetudo ocorre muito mais rápido ecom um certo glamour que emtempos anteriores não existiam.O consumo está cada vez maisexcessivo e a mídia tem grandeinfluência nisso tudo. Comoprofessor de marketing, pude,por meio desta tese, ver pelo ou-tro lado do balcão e fazer umareflexão sobre o que o marketingfaz hoje com a sociedade”, disse

Ele, desde os tempos de suagraduação, buscou se aperfeiço-ar. “Trabalho desde que ingres-sei na faculdade por isso, já tivea oportunidade de acumulargrande experiência profissional.Procurei e consegui trabalharsempre na área da educação, dacomunicação e do marketing,

em grupos comerciaisde varejo, em agênciasde propaganda, produ-toras de vídeo, veículosde comunicação e emColégios e Faculdades.Participei de váriascampanhas políticascomo assessor e con-sultor. Fui empresáriodo ramo de entreteni-mento por mais de seisanos”.

Para Américo, o co-meço de sua vida pro-fissional se deu na To-ledo/PP. “Sem dúvidanenhuma foi a Toledoque me deu a base paraque eu pudesse seguirmeu caminho e conse-guisse entrar em uma faculdadecomo professor. Tenho muitassaudades da faculdade e de Pru-dente onde não vou há uns trêsanos, já que não tenho mais fa-miliares na cidade”, concluiu.

Américo de Almeida

Contato•

[email protected]• www.ricardoalmeida.adm.br

(presente na Internet desde 19/05/1998)

Rafael Henn

Rafael Rodrigues Henn for-mou-se em Direito na Toledo/PP, no ano passado, e hoje éconciliador do juizado especi-al de Terra Nova do Norte –MT.

Natural de Presidente Pruden-

te, Rafael tem 25 anos e é fi-lho de José Luiz Henn eMadalena Rodrigues Henn.

Fazer Direito sempre foiuma das metas do jovemque, durante a faculdade,fez estágio na Procuradoriado Estado e na FazendaNacional.

Depois de ser aprovadoem um concurso público,se tornou conciliador,mas Rafael ainda tem ou-tros planos pela frente.

“Não gosto de planejarmuito a longo prazo, penso emir conquistando posições pro-fissionais aos poucos. Mas mi-nha meta mesmo é de ser pro-curador”, contou ele que hoje,em outro estado pôde sentir aimportância da Toledo em sua

vida. “A Toledo tem muitas coi-sas boas, mas às vezes quandoainda estamos cursando a fa-culdade reclamamos dela, masdepois que saímos e conhece-mos outro estado, temos con-tato com outras pessoas quetambém fizeram Direito emoutras faculdades.

Aprendemos a valorizarmais ainda onde estudamos eeste foi o meu caso.

Sei que foi por meio da To-ledo que pude ter contato comestágios, com toda a prática epude ter também meu cresci-mento pessoal”, concluiu eleque por enquanto quer mes-mo é estudar e buscar suas re-alizações profissionais.

No último dia 23 de junho, osprofessores de Direito das Fa-culdades Integradas “AntônioEufrásio de Toledo” de Presi-dente Prudente e mestrandosdo curso de Mestrado em Di-

reito Constitucional da Insti-tuição Toledo de Ensino de

Bauru, Andrei Mohr Funes eGlauco Roberto Marques Mo-reira, sob a orientação dos Drs.Luiz Alberto Davis Araújo eJosé Luiz Ragazzi, participa-ram do Coquetel de Lança-

mento da obra coletiva:A Proteção da PessoaPortadora de Deficiên-cia: Um Instrumento deCidadania.

Dentre os temas abor-dados, os professores sãorespectivamente co-au-tores dos temas: “PessoaPortadora de Deficiên-cia: o enquadramentoconstitucional dos fe-nilcetonúricos” e “Cri-mes de preconceito

contra a pessoa portadora dedeficiência, reflexões sobre aeficácia da Lei Nº. 7.853/89”.

Professores Glauco e Andrei nolançamento

Professores de Direitoparticipam de lançamentode obra na capital paulista

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Nos últimos tempos, quando nos referimos ao público da terceira idade identificamos como “Melhor Idade”, classificação essa dada também apessoas acima de 45 anos que, ainda, não são considerados da terceira idade.

Para muitos, essa não seria uma metáfora adequada, já que “melhor idade” mesmo é quando somos crianças e, em alguns casos, adolescentes. Mas,depois de quatro entrevistas feitas com as alunas do programa de extensão Toledo Aberta à Melhor Idade, constatamos que para toda regra há umaexceção e não uma, na verdade várias. Ao longo de sua existência, esse programa vem trazendo resultados cada vez mais fantásticos, muitos“alunos” renovam sua vontade de viver e sentem que, realmente, vivem a Melhor Idade.

Ana Maria CésarSouza tem 60 anos,nasceu em Rio Claro

– SP e está em Presidente Pru-dente desde 1962. Formada emPedagogia, ela também traba-lhou por um tempo com seumarido João Aparecido de Sou-za que é empresário. Ana temtrês filhas e três netos.

Depois de um tempo em queestava aposentada, Ana come-çou a sentir que sua vida estavamuito parada. Ela fazia parte doRotary Leste, gostava muito deler jornais e revistas, mas sentiaque ainda faltava algo. “Eu jáconhecia o programa da Toledoe meu marido dizia que serialegal eu participar, mas não seio porquê não tinha coragem.Então, no ano passado, fui visi-tar uma de minhas filhas quemora na Inglaterra e quandovoltei meu marido disse quehavia feito minha inscrição naToledo”, contou ela que no co-meço estava com medo, maslogo depois já se sentiu em casa.“Eu tive uma acolhida muitobonita e harmoniosa. Hoje, pos-so afirmar que tenho uma qua-lidade de vida bem melhor. Éaté engraçado quando, às vezes,em casa, eu dou umas ̀ tiradas´e minha família até assusta, poreu estar tão por dentro de tudo.Meus filhos falam que estou namelhor fase de minha vida, es-tou mais alegre. E concordo,estou mesmo vivendo tudo issograças ao meu marido, que fez aminha inscrição e as minhascolegas de turma que são comoirmãs”.

Lúcia Helena NalinMuchiutt, tem 58anos, nasceu em Ma-

rília e mora em Prudente há 36anos. Separada, Lúcia tem doisfilhos e quatro netos.

Há dois anos que a vida de

Lúcia passou por muitas mu-danças. Depois de dedicar gran-de parte de sua vida para cuidarde seus filhos e marido se sepa-rou e decidiu dar um novo rumoem sua vida. “Depois que a gen-te casa os filhos, nos sentimosmuito sozi-nhas e aindadepois de se-parada preci-sava dar umnovo sentidoa minha vida.Queria virpara a Toledo,mas achavaque eu não ti-nha mais ida-de para apren-der. Bom, oprimeiro pas-so de minhaindependên-cia foi apren-der a dirigir,pois como iriapara a faculda-de, ter que de-pender dosoutros. Bemtirei minhacarta e no co-meço desteano entrei noprograma”.Logo nas pri-

meiras aulas,Lúcia já sentia que havia toma-do o rumo certo. “A primeiraaula que tive foi com a Neli fa-lando sobre a solidão. Vendo osproblemas de outras colegaspude ver que não era tão sozi-nha assim e que muitas vivemsituações parecidas com a mi-nha, porém, viajam, saem bas-tante, têm um monte de amigase não se sentem como eu me sen-tia.

Agora, com alguns meses decurso posso dizer que não soumais sozinha, e realmente vivo

Neusa Guinossi tem53 anos, nasceu emAdamantina – SP e

mora em Prudente há 11 anos.Tem duas filhas e uma neta e hádois anos, ficou viúva. Neusa éformada em Pedagogia com Pós-

Graduação em Li-teratura e lecionana Escola Estadu-al Professor JoséCarlos João.

Na verdade,Neusa não queriaparticipar do pro-grama MelhorIdade da Toledo,mas seu estado dedepressão estavatão forte que eladecidiu arriscar. “Amorte de meu ma-rido foi algo total-mente inesperado.Ele começou comumas dores nascostas e em quatromeses faleceu.

Para mim, foium choque muitogrande, pedi licen-ça de meu traba-lho e procurei umpsiquiatra quejunto ao meu geri-atra pediram queeu buscasse ter ummaior convíviocom novas pesso-

as. Tentei trabalhar como volun-

tária, procurei atividades da ter-ceira idade e não me encaixavaem nada, eu estava perdida. Eujá tinha escutado falar desse pro-grama da Toledo, mas a impres-são que eu tinha era de que eraum curso para a elite, apenaspara mulheres da alta sociedade.

Foi até engraçado, meu psi-quiatra dr. Antônio Escobar fa-lou vai para a Toledo e eu lhedisse, mas lá só tem mulheres

frescas, eu não vou gostar. Mas,teve um dia que decidi: vou en-trar nesse programa e ver no quevai dar. Resultado: não precisotomar mais nenhum antidepres-sivo, e nenhum outro remédio,ou seja, estou 100% melhor etudo por causa do programa.

Estou tão bem e hoje vejo oquanto errei, tive um certo pre-conceito de uma situação quenão existe, e hoje sinto até ver-gonha de ter pensado isso des-sas pessoas tão boas e amigasque me ajudam. Adoro todas asaulas e as amizades que fiz. Vejoque não tem classe social, nãotem cor, não tem diferença ne-nhuma.

A única coisa que me arre-pendo é que eu deveria ter en-trado antes. Estou tão bem queas amigas de minhas filhas di-zem que queriam ter uma mãecomo eu. Eu recomendo paratodo mundo e gostaria de lou-var a Marlene Pennacchi quetrouxe esse curso”.

Cida Matos tem 57anos, nasceu emMonte Santo – MG

e mora em Prudente há 40 anos.Casada com João Rezende Ma-tos, tem cinco filhos e quatronetos.

Há cinco meses no programa,Cida, que é dona de casa, disseque não quer mais parar: “Fi-quei sabendo dessas aulas pormeio do jornal e como sentiafalta de alguma atividade decidime matricular. Estou adorando,a gente aprende e se divertemuito. Para mim, só estão sen-do acrescentadas coisas boas,como por exemplo, fazer ami-zades, já que nunca fui de termuitas amigas, e até o meu hu-mor melhorou. Com isso, todosem casa estão muito satisfeitos”.

Cida

Neusa

Lúcia

Ana

hoje a minha melhor idade.Eu nunca tinha dançado, ti-

nha vergonha até de mexer osbraços; esses dias fui a um ani-versário e dancei até as 3h damanhã.

Eu era uma Lúcia que não fa-zia nada e hoje tenho uma nova

vida. Nessas férias, senti a maiorsaudade das aulas, pois são mo-mentos únicos aos quais me de-dico com afinco. Me sinto emcasa na Toledo.

Vejo que não é porque tenho58 anos que minha vida acabou,ainda tenho muito para viver. Émaravilhoso viver assim, saio,viajo e tenho muitas amigas. Es-tou 100% e digo que todas asmulheres que já criaram seus fi-lhos deveriam fazê-lo é muitobom!”

11

A verdadeira “Melhor Idade” para essas mulheres

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No dia 2 de julho, foi realizadoo 1º Torneio Interestadual deKaratê Budô-Kan Shito-Ryu deMirante do Paranapanema quecontou com atletas de Itajubá -PR, Teodoro Sampaio – SP, San-ta Inês – PR, Pirapozinho – SP,Caiabu – SP, Jardim Olinda – PR,Sandovalina – SP, Mirante doParanapanema – SP e Presiden-te Prudente – SP.

Entre os integrantes de Presi-dente Prudente estavam as cri-anças do projeto Degraus – cri-ança da Toledo/PP.

Cerca de 356 atletas participa-ram desse torneio que teve emuma das categorias o ProjetoDegraus em primeiro lugar.

“Este torneio foi de fato ummarco para o Projeto Degraus –Criança. Mesmo com as dificul-dades de patrocínio, tivemos apossibilidade de levar os alunosdo projeto para que realizassemuma belíssima apresentação,conseguindo até uma conquistade 1º lugar com a aluna e atletaDébora Fagundes, de 10 anos.

Além da conquista de premia-

ções, muitos dos alunos partici-param pela primeira vez de umacompetição”, afirmou o profes-sor de karatê do projeto Degrause aluno do 5º ano de Direito daToledo, Elton Shiratomi, 1º Dan.

“Eu estava com muito medo departicipar deste torneio, já quefoi meu primeiro, mas depoisque começou fui gostando cadavez mais até que consegui o pri-meiro lugar.

Estou muito feliz e quero con-tinuar treinando para participarde mais campeonatos”, disseDébora Fagundes.

Essa, sem dúvida, é mais umaconquista para o projeto que, acada dia, vem ampliando suaárea de atuação com a participa-ção dos alunos em eventos forada Toledo.

“Para mim, esse resultado mos-trou que não importa as dificul-dades que possamos ter, com for-ça de vontade, trabalho e deter-minação tudo é possível. Todoensinamento dedicado às crian-ças e aos adolescentes é uma pe-quena semente plantada; quan-

Projeto Degraus – criança participa do I torneio Interestadual deKarate Budô-Kan Shito-Ryu de Mirante do Paranapanema

do menos se espera ela cresce ese torna uma grande e bela árvo-re, sem dizer que é motivaçãopara a apresentação do meu arti-go “A arte do Karatê como ins-trumento de cidadania”, no IIEncontro de Iniciação Científi-ca e I Encontro de ExtensãoUniversitária da Toledo/PP, queserá realizado nos dias 29 e 30 deagosto na faculdade”, salienta eleque faz questão de fazer algunsagradecimentos.

“Agradeço aos patrocinado-res que possibilitaram a ida dosalunos ao torneio, à coordena-ção do projeto Degraus, napessoa da Ana Paula GirotoMartins, e às Faculdades Inte-gradas Antônio Eufrásio deToledo de Presidente Pruden-te, na pessoa da Zely”.

Para o diretor técnico daBudô-Kan Shito-Ryu, professorMarcelo Trovani, 3º Dan, esteevento teve muita importância.

“Foi uma competição que,pela primeira vez, foi realiza-da pela Budô-Kan no status deInterestadual e alcançou um

Equipe de karatê do Projeto Degraus com o professor EltonShiratomi

No dia 19 de junho, CarolinaMartins Fernandes Messinetiresponsável pela Coordenado-ria de Extensão e Assuntos Co-munitários da Toledo, tambémuma das coordenadoras do pro-jeto Degraus Adolescente, naToledo/PP fez uma visita aoProjeto “Academia Educar” daFundação Dpaschoal, emCampinas. Ela foi recebida pelacoordenadora do referido pro-jeto, Isabela Botaro.

“Esse encontro foi realizadocom o objetivo de promoveruma troca de experiências en-tre o Projeto da FundaçãoDpaschoal e o Projeto Degraus

– adolescentes, projeto que co-ordeno. Desde a preparação doProjeto Degraus, nós utiliza-mos diversos materiais e expe-riências disponibilizados pelaAcademia Educar, na Internet.Como eles desenvolvem traba-lhos com adolescentes, há 18anos, e trabalham com prota-gonismo juvenil de uma formabem efetiva, com adolescentesda mesma idade dos que traba-lhamos no projeto degraus, istonos levou a conhecer o traba-lho desenvolvido por eles”,explicou Carolina que acredi-ta ter sido muito válido essecontato.

Coordenadora do Degraus Adolescente visita projetode jovens de Campinas

Projeto Degraus – ado-lescente - conta com 35 jo-vens de 15 a 18 anos que par-ticipam de oficinas de infor-mática e desenvolvimentoprofissional, focando a prepa-ração para o mercado de tra-balho.

O desemprego e a informa-lidade é uma realidade para osjovens carentes que não pos-suem muitas oportunidadesde desenvolver habilidadesnecessárias para enfrentar aconcorrência no mercado detrabalho.

“O adolescente precisa de

um diferencial, ele precisa sa-ber que é capaz de se desen-volver e alcançar novos pata-mares sócio-culturais, e ten-do este foco, o projeto De-graus objetiva para o 2° semes-tre iniciar uma oficina sócio-educativa para trabalhar oauto-conhecimento, a cultu-ra, a cidadania e outros temascom esses jovens.

Estamos em constante evo-lução e aprendendo a cadaano com os jovens e os exten-sionistas que participam doprojeto”, completou Caroli-na.

“Essa troca de experiências foibem interessante e produtivapara avaliarmos o direcionamen-to que o projeto degraus tem to-mado durante o seu 3° ano deexistência e também para que eupudesse conhecer a metodologiada Academia que atende cercade 180 adolescentes, em 22 esco-las.

Depois da visita, pude identi-ficar muitas coisas positivas nonosso projeto e atividades dooutro que podem ser inseridas,sempre buscando o aprimora-mento do jovem que participado projeto conosco”, concluiuCarolina.

Os patrocinadores e colabo-radores foram os professores deDireito das Faculdades Inte-gradas “Antônio Eufrásio deToledo” de Presidente Pruden-te; advogados da Pós-Gradua-

ótimo nível técnico, sendouma conquista para o ProjetoEducando com o Karatê, pro-movido pela Budô-Kan, e queatende vários projetos sociais”.

ção que atuam no período datarde no Escritório Jurídico daToledo; a Padaria Empório doPão; a renda obtida no IV Ar-raiá da Toledo por meio da ven-da de mini pizza e os pais dosalunos.

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Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...Charles Alexandre Villa Real da Silva tem 24 anos e nasceu em Presidente Prudente. É filho do funcionário público

José Aparecido da Silva e da dona de casa Célia Cristina Villa Real.

Imaturo. É assim que Char-les se definia quando terminouo 3º ano do Ensino Médio. Na-quela época o jovem não sabia“o que queria ser quando cres-cer”, e fez a faculdade na Tole-do por acaso.

“Eu não tinha perspectivanenhuma de vida, era uma pes-soa extremamente tímida, semexperiência de nada e, por termais afinidade na área de in-formática, pretendia fazer estafaculdade. Como não foi possí-vel fazer informática, decidifazer o curso de Administraçãoque estava em segundo plano,mas sem nenhuma pretensão”,contou Charles que com pou-co tempo de faculdade já per-cebeu que tinha feito a escolhacerta.

“Eu fui me surpreendendopois, a cada dia, ia gostandomais de fazer Administração.Fui passando a ter noção doque realmente era uma empre-sa, troquei muita experiênciacom os professores e meu inte-resse foi sendo despertado atéque decidi procurar um está-gio”.

De lá para cá, Charles não pa-rou mais e sua intenção é conti-nuar nesse ritmo, fazer uma se-gunda Pós-Graduação e, futura-mente, dedicar-se à carreira do-cente.

Já no primeiro ano, fez estágiona Empresa Júnior Toledo, o pri-meiro passo de sua promissora

carreira. No segundo, começoua estagiar no Colégio Athenascomo assistente administrativo.De lá, foi para a Medcred, seuprimeiro emprego com carteiraassinada, onde permaneceu portrês anos. “Na verdade, o que meajudou a ingressar no mercadode trabalho foi a experiência queadquiri na EJT que, sem dúvidanenhuma, estabelece uma cone-xão entre os alunos e o dia-a-dia

de uma empresa. Mas meu gran-de salto mesmo se deu na Med-cred, onde ampliei minha redede contatos e tive meu amadure-cimento pessoal e profissional”,salientou ele. Ao conseguir umcargo melhor, Charles deixou oemprego na Medcred e foi traba-lhar na Regina Festas. “O con-vite para trabalhar na Reginaveio de um colega do curso deMBA em Controladoria e Ges-tão Financeira que fiz na Tole-do. Fiquei na empresa por setemeses, até ter sido convidadopara trabalhar no Santander Ba-nespa, onde estou há um mês”,explicou.

O convite do Banespa veioporque, simultaneamente a seutrabalho, desde 2002, Charlesvem operando na Bolsa de Valo-res por conta própria. Dessa for-ma, foi aumentando sua rede decontatos até que surgiu esta opor-tunidade e, hoje, ele é gerente denegócios do mercado de ações dobanco. “Estar trabalhando todosos dias com a Bolsa era tudo oque eu queria. Isso significoupara mim uma ascensão profis-sional, uma evolução na funçãoe uma melhor remuneração. Seique, como profissional, vou ga-nhar muito trabalhando nestaempresa, pois estarei ampliando

ainda mais minha rede de con-tatos e aumentando minha ex-periência”.

Para o jovem, a Toledo tevetotal importância em sua carrei-ra. “Posso dizer que a Toledoteve influência direta em minhavida. Eu não teria conquistadonada do que tenho hoje semminha formação acadêmica. AToledo não quer simplesmentefazer com que seus alunos façamprovas e se formem, ela tem apreocupação de integrá-los como mercado de trabalho, para issotem a EJT e o Núcleo de Estágioda Toledo – NET. E como alunoda Pós-Graduação, sinto-me ain-da mais satisfeito em ter estuda-do na Toledo, pois depois destecurso uma outra porta se abriuem minha vida, consegui evo-luir em minha carreira profissi-onal e formar uma nova rede decontatos”, destacou.

Satisfeito com suas conquistas,Charles já sabe para quem dedi-cá-las. “Meus pais são a base detudo. Eles sempre valorizaramo estudo, por isso cheguei aos 19anos sem ter nenhuma experi-ência profissional, contando so-mente com a ajuda financeira epsicológica deles. Hoje sinto-meorgulhoso dessa atitude, pois es-tou colhendo os resultados”.

DepoisDepoisDepoisDepoisDepois

AntesAntesAntesAntesAntes

No dia 1º de junho, o profes-sor da Toledo, Alexandre Sas-saki, representou a instituição no7º Fórum Permanente do Tercei-ro Setor de Presidente Prudenteque foi realizado no Senac, pelaRede Social Presidente Pruden-te. Na ocasião, o docente minis-trou uma palestra com o tema “Acomunicação como ferramentaestratégica no Terceiro Setor”. OFórum teve apoio da Casa doPequeno Trabalhador e da Fun-dação Mirim. Participaram cer-ca de 60 dirigentes e funcionári-os de instituições do terceiro se-tor de Presidente Prudente.

Além de Alexandre, a supervi-sora da Empresa Júnior Toledo,Maria Lúcia Ribeiro da CostaMalacrida também participoudo evento. “O convite para a par-ticipação no Fórum foi devidoaos trabalhos de consultoria emMarketing realizados na Casa doPequeno Trabalhador, pelos alu-nos do curso de Administraçãoe orientados por mim e pelaMaria Lúcia, por meio da EJT”,informou Sassaki.

O objetivo do Fórum foi pro-mover o debate de novas pers-pectivas gerenciais para a admi-nistração de empresas de tercei-

ro setor, bem como facilitar aintegração de gestores destas ins-tituições e da comunidade aca-dêmica da região de PresidentePrudente.

“Nossa participação foi mui-to importante porque, com esteevento, a Toledo pôde contribuircom o fortalecimento e com oaumento da capacitação admi-nistrativa destas instituições,além de promover uma maiorintegração da faculdade com par-te das 80 instituições do terceirosetor que existem na cidade”,concluiu o professor.

Professor representa Toledo no 7º Fórum do Terceiro Setor de PP

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Projetos de Responsabilidade SocialAssim como os projetos

de Responsabilidade Soci-al que foram citados nasduas edições do ToledoNews, dos meses de marçoe abril, vamos apresentaragora mais quatro projetosque a Toledo/PP oferece àpopulação sem nenhumcusto e sempre com o in-tuito de colaborar com opróximo e desenvolver emseus alunos a cidadania.

Escritório Jurídico

Coordenado pelo professor Je-fferson Fernandes Negri, o es-critório atende a população ca-rente, com renda de até três sa-lários mínimos, cujas causas te-nham como foro competente aComarca de Presidente Pruden-te e cujas ações versem somentesobre a área cível. O atendimen-

to é totalmente gratuito para apopulação que tem as ações pro-postas e conduzidas até a senten-ça final. Os alunos dos 3ºs anosde Direito cumprem estágio obri-gatório no EAAJ. Eles são ori-entados também pelos alunosbolsistas da Graduação (últimosanos) e da Pós-Graduação.

“Por meio deste estágio estouconseguindo colocar em práticao que eu vi na teoria na faculda-de, além disso, estou adquirindomuita experiência na rotina fo-rense. Acho muito importantever de perto os problemas que apopulação tem, suas dificuldades

e poder assim utilizar o Direitopara ajudá-las”, afirmou Elton daSilva Shiratomi, aluno do 5º anoB de Direito.

“Para mim, este estágio que émuito bem orientado está sendomuito produtivo. Dessa forma,estou conseguindo alcançar asmetas desejadas pelos professo-res e tendo a oportunidade de

não só traba-lhar a teoriacomo tambéma prática. Façoquestão de fazeresse estágio,pois por meiodele tenho con-tato com osproblemas so-ciais”, falou oestagiário do 3ºano de DireitoD, Bruno Ale-xandre de Pau-la Canhetti.

Juizado Especial Cível

Supervisionado por Leila Ra-quel Garcia, conta hoje com 40estagiários que estão entre o 2º eo 5º ano de Direito e atuam comoconciliadores. Quando entram,esses estagiários recebem umtreinamento e, no decorrer doestágio, mais um de aperfeiçoa-mento. Depois de formado, nahora de prestar algum concursopúblico eles contam com um di-ferencial por meio do certifica-do desse estágio. Eles atendem àpopulação, independente darenda, mas desde que a compe-

tência seja da Lei 9099/95. “Esse estágio é muitobom porque comecei ater um contato com o pú-blico e também me aju-dou a saber me expressarmelhor. Sem dúvida ne-nhuma é o primeiro pas-so para eu exercer algodentro do Direito e sen-do de minha competên-cia”, salientou a aluna do5º ano C de Direito, Fer-nanda Silva Galiani.“Estou terminando o es-

tágio e digo que foi bem legal,pois foi uma forma de eu já atuarno Direito. E para a populaçãotambém é uma excelente opçãona medida em que é um local defácil acesso e que oferece servi-ço gratuito”, acrescentou outroestagiário, Casimiro AlencarNeto, do 3º ano D de Direito.

Atendimento no LarSão Rafael e no Ambula-tório de Saúde Mental

Ambos são projetos de exten-são que contam com o auxílioda equipe do Escritório Jurídi-co. Consiste em atendimentos

mensais para os usuários do lare do ambulatório. Para tanto, éfeita uma triagem jurídica. Alu-nos dos 1ºs aos 5ºs anos de Di-reito podem fazer a inscrição nostermos do Edital constante nomural do Núcleo de Prática Ju-rídica e participar desses proje-tos que contam como atividade-complementar.

Para a comunidade é uma im-portante ação namedida em queeles poderão teruma melhor ori-entação de seusdireitos, tornan-do-se assim cida-dãos mais com-pletos. O atendi-mento é total-mente gratuito.Para os alunos éuma oportunida-de de aplicar osconhecimentosteóricos em casosreais, além deaprimorar sua formação huma-nística.

“Esta foi minha primeira ex-periência na área e foi por meiodela que depois fiz estágio no

Aluna fazendo triagem no Ambulatório deSaúde Mental

Alunos estagiários em atendimento noEscritório Jurídico

Momento em que os estagiários do JECatendem à população

Centro Social da Paróquia SãoFrancisco de Assis, na área detriagem jurídica e hoje continuofazendo estágios. Vários alunosme perguntam como foi este tra-balho e digo que foi ótimo. Foi aprimeira vez tive contato com arealidade de diversas pessoasque não têm nenhum grau deinstrução e nem sabem seus di-reitos, então aprendi a ajudá-los.

É um trabalho bom para nós alu-nos que aprendemos e para apopulação que tem este atendi-mento gratuito”, salientou a alu-na do 2º ano A de Direito, Aria-ne Ragni Scardazzi.

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1º - Jesus, o maior psi-cólogo que já existiu:como os ensinamentos deCristo podem nos ajudara resolver os problemasdo cotidiano e aumentarnossa saúde emocional

BAKER, Mark W.

Editora Sextante

2º - O monge e o execu-tivo: uma história sobre aessência da liderança

HUNTER, James C.

Editora Sextante

3º - Falcão: meninos dotráfico

MV Bill; ATHAYDE,Celso

Editora Objetiva

4º - O caçador de pipas

HOUSSEINI, Khaled

Editora Nova Fronteira

5º - O grande amigo deDeus

CALDWELL, Taylor

Editora Record

apoio

Livros maisretirados:

Biblioteca“Visconde de

São Leopoldo”

ESCOLHAS

ROBERTO AYLMER

IMPETUS

Esse livro traz pequenasdecisões na sua vida na qualatitudes deverão ser toma-das, como: dinheiro, ven-cer na vida, relacionamen-to.

Ele traz exemplos quevocê sabe o que deve ser fei-to para não prejudicar al-guém.

Isso porque na maioriadas crises de nossa vida nãoacontecem por grandes er-ros, mas sim, a partir de pe-quenas escolhas que influ-em no destino de uma pes-soa.

Por isso antes de fazer algopense bem para não preju-dicar alguém, tanto no seuserviço como na vida pes-soal.

Jane Caprioli Carrocini

Técnica em Biblioteca

Durante os quatro anos do cur-so de Serviço Social da Toledo,os alunos têm a disciplina deOficina de Formação Profissio-nal, em que, cada série são traba-lhados quatro temas. Quandochegam no 2º ano do curso é fei-to um trabalho coletivo pela clas-se. Os alunos que hoje estão no3º ano fizeram, no ano passado,um documentário com o tema“Abuso e Exploração Sexual In-fantil”, material este que está dis-ponível na biblioteca da facul-dade para todos os interessados.O nome do documentário é Vio-lência Sexual: enfoque no Pro-jeto Sentinela. A orientação foidas professoras Silvana Batista eValderes Bonadio.

Para a elaboração do mesmo, aturma se dividiu em pequenosgrupos que fizeram as pesquisasnecessárias e, ao final, apresen-taram para as coordenadoras dodocumentário que foram as alu-nas Suelen de Souza Antunes eLarissa Yassue Fukuda. “Em umprimeiro momento foi discutidoem sala de aula qual seria o tema,em seguida pensamos em comoele deveria ser apresentado. Aidéia era fazer algo diferente, jáque no ano anterior os alunoshaviam elaborado uma peça tea-tral sobre a Violência contra aMulher. Foi então que decidi-mos fazer o documentário comouma forma de mobilização dacomunidade para denunciar oque ocorre em nossa cidade. Apartir daí, começamos as pesqui-sas, depois filtramos as informa-ções mais importantes para sóentão escrever o que seria narra-do no documentário”, explicouSuelen.

Para este trabalho, os alunosbuscaram apoio do Projeto Sen-tinela, que tem atuação munici-pal e o objetivo de ajudar crian-ças e adolescentes que já sofre-ram algum abuso, e, também,

orientar suas famílias. Os advo-gados e assistentes sociais do pro-jeto concederam entrevistas.Outra colaboração foi da psicó-loga e professora Renata Libó-rio que é doutora em PsicologiaEscolar e do DesenvolvimentoHumano pela USP, com Pós-Doutorado na Universidade deMinho, em Portugal e que fazparte da divulgação do Guia Es-colar, um material que é entre-gue para toda a rede pública deensino que ajuda os professoresa identificarem o comportamen-to das crianças e dos adolescen-tes que já passaram por algumaexploração. “Por meio de pesqui-sas bibliográficas e dessas entre-vistas foi elucidado o cenáriojurídico, psicológico e social des-sa realidade. O material docu-mentado consegue evidenciar asprincipais idéias do assunto e oque pudemos ver é que esse é umprocesso lento, que precisa mui-to da ajuda da comunidade, prin-cipalmente a que vive ao redordessas crianças e desses adoles-centes e que temos de lutar paracombater essa exploração. A de-núncia tem que existir, as pesso-as não podem de maneira algu-ma querer encobrir esse tipo deatitude que é horrível”, concluiuSuelen.

Alunos da FSSPPretratam Exploração da

Criança e do Adolescentepor meio de documentário

Serviço – O documentárioestá disponível na biblioteca daToledo. Sua duração é de 23 mi-nutos.

Trata-se da história deLuísa, que com o intuito deconsolidar uma empresa,faz o uso de uma importan-te ferramenta de gestão, oplano de negócios.

Em sua trajetória, ela fazo estudo de mercado, mos-tra o projeto de organizaçãoda empresa e apresenta aanálise financeira do em-preendimento fechando ociclo com a sua consolida-ção.

A teoria e as informaçõesrelativas à criação de em-presas vão surgindo à me-dida que a história evolui.

A linguagem é dinâmica oque torna a leitura prazero-sa.

O SEGREDO DELUÍSA

FERNANDODOLABELA

CULTURA

Maria Lúcia R. da CostaMalacrida

Coordenadora da EJT

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IMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIAL1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI

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. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .

Homenagem para a “líder” Edna Donha -“Pelos caminhos sinuosos da vida, você

sempre encontrará um atalho” - Turma daMelhor Idade

Alunos do 1º ano B de Administração, durante 5º SimpósioIntegrado

Elas também participaram do Arraiá da Toledo: ascolaboradoras da instituição, Sandra Ide, Juliana

Xavier, Yara Gonçalves com a amiga Ana Yoshioka

Turma do D.A XV de Maio de Serviço Social quecomandou o quentão

Os alunos do 5º ano C de Direito, na barraca dochurrasquinho com a ex-aluna da faculdade, Juliana Thame

IV ArraiáIV ArraiáIV ArraiáIV ArraiáIV ArraiáO IV Arraiá da Toledo foi umsucesso!!! Veja quem foi visto

por lá.

A turma de Administração que preparou os cachorros-quentes da festa

Você aluno daToledo que queira afoto de sua turmano Toledo News ésó mandar para o

[email protected]

Você noVocê noVocê noVocê noVocê noToledo NewsToledo NewsToledo NewsToledo NewsToledo News

No maior agito no IV Arraiá, os alunos de EconomiaAndré Júnior, Airton Asatsuma e Adriano Machado

Em ritmo de IV Arraiá, as alunas do 4º ano deAdministração, Vanessa de Carvalho, Juliana

Baugarten e Giovana Bacho

As alunas de Serviço Social, Edilene Costae Érica Rodrigues

A turma de Economia uma das responsáveis pelasbebidas da festa

Ele também fez questão decomparecer ao IV Arraiá, o professor

João Cezário Giglio Marques