oslusiadas-contexto histórico
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bá _âábá _âábá _âábá _âá••••twtátwtátwtátwtáLuís Vaz de Camões
Escola Básica 2 3 D. João IAno Lectivo 2010/11
Abril de 2011Biblioteca Escolar/Língua Portuguesa
Professores: Paulo Capelo e Zélia Calçôa
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T ñÑÉvt• Sumariamente, neste trabalho,
pretende-se contextualizar, ainda que de forma resumida, a vida e obra de Camões.
� Camões viveu no século XVI, em plenoRenascimento, uma época caracterizada por um novo espírito crítico e de uma confiança renovada nas capacidades naturais do homem– medida de todas as coisas.
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Na Idade Média (até ao século XV), a sociedade era regulada por ideias teocêntricas. O Renascimento vem recolocar o Homem no centro das atenções. Não se trata de uma rejeição de Deus, mas de uma valorização do próprio Homem.
Camões é exemplo de um humanista, um homem de “honesto estudo” e “longa experiência”.
Na tentativa de dignificar o Homem, foi necessário desenvolver valores diferentes dos medievais. É assim que surge o movimento denominado Renascimento: voltam a nascer as ideias das culturas greco-latinas (Antiguidade Clássica).
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Nesta época assistimos a um grande movimento cultural, científico e de ideias, que se costuma sintetizar em três conceitos:
Renascentismo, Humanismo e Classicismo.
Pormenor do tecto da Capela Sistina, de Michelângelo
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• Renascimento (1450-1600) caracteriza-se sobretudo por dois aspectos: o interesse pelo saber e o interesse pela cultura. Estes ideais, provenientes dos antigos Gregos e Romanos, marcaram este período, de grandes descobertas e explorações, com notáveis avanços na Ciência e na Astronomia. Deixa de existir a visão teocêntrica do Homem da Idade Média, isto é, Deus deixa de ser razão para todas as explicações acerca do Universo.
• Humanismo – foi um movimento intelectual do Renascimento que procurou descobrir e reabilitar a literatura e o pensamento da Antiguidade Clássica e que tem como interesse central o Homem e a sua capacidade criativa.
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A este sentimento de admiração pela Antiguidade Clássica e a este desejo de imitar e superar os seus valores chamamos Classicismo.
É nesta atmosfera que surgem Os Lusíadas. Devemos ter em conta que a epopeia constitui o mais elevado género literário cultivado pelos gregos e pelos romanos (Antiguidade Clássica).
Frontispício da primeira edição de Os Lusíadas
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b exÇtáv|ÅxÇàÉ xÅ cÉÜàâztÄ� A grande contribuição portuguesa para o
Renascimento foi a expansão pelos Descobrimentos.
• Os Descobrimentos desvendaram novos mundos, alargando assim o conhecimento do Mundo e do Homem, ostentando a primazia da observação e da experiência sobre o saber livresco da Idade Média.
• Ao nível social e económico, esta época vai ser marcado por uma grande riqueza proveniente da expansão ultramarina, tornando-se Lisboa um centro comercial de produtos exóticos como a pimenta, a canela asiáticas e o açúcar do Brasil.
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Ao nível cultural, este século [XVI] vai ser marcado por duas grandes linhas de força:
- uma, de influência estrangeira (contributo do Renascimento europeu, através de viajantes, muitos deles bolseiros);
- outra, oriunda do nosso contacto privilegiado com as novas realidades ultramarinas.
A assimilação do Humanismo e Classicismo vai ser, nos dois casos, realizada sob a égide e protecção da
Coroa, tornando-se o Paço real e a corte o principal foco de cultura.
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b [ÉÅxÅb [ÉÅxÅb [ÉÅxÅb [ÉÅxÅA Obra de Luís de Camões é hoje
mundialmente conhecida, todavia não sabemos muito da sua vida.Camões terá nascido por volta de 1524
e morreu em 1580.Sabe-se que foi no Oriente que
escreveu a sua obra – Os Lusíadas -, mas pensa-se que terá sido em Moçambique que a terminou.Os Lusíadas foram publicados em
1572 com o apoio do rei D. Sebastião.
Luís Vaz de Camões
Dom Sebastião
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VÜÉÇÉÄÉz|t wt °ÑÉvt wx VtÅÆxá‹
Damião de Góis é denunciado à Inquisição.1545
Estabelecimento da Inquisição. Fernão de Oliveira publica a primeira Gramática.
1536
Crise financeira. 1532
D. João III requer ao Papa o estabelecimento da Inquisição em Portugal.
1531
Data provável do nascimento de Camões. 1524
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Cortes de Almeirim. Invasão de Portugal pelo exército espanhol. Morte de Luís de Camões.
1580
Batalha de Alcácer-Quibir; derrota portuguesa; morte de D. Sebastião.
1578
Damião de Góis é condenado pela Inquisição. Publicam-se Os Lusíadas, de Luís de Camões.
1572
Nascimento de D. Sebastião, neto de D. João III; futuro rei.
1554
Abandono de Arzila (Marrocos). Primeiros contactos com a China (Macau)
1550
Fundação do Colégio da Companhia de Jesus em Lisboa. 1547
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T buÜt A obra “Os Lusíadas” constituem uma epopeia, ou
seja, uma narrativa em verso dos feitos grandiosos de um indivíduo ou de um povo e que obedece a características específicas. Enquadra-se no género narrativo pois é sempre um relato de acontecimentos.
O assunto deverá ter um carácter excepcional. Nem todas as acções podem ser tratadas de forma épica; énecessário que, no entendimento do narrador, essas acções se distanciem dos acontecimentos vulgares e constituam momentos excepcionais.
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A epopeia Os Lusíadas segue um modelo clássico, inspirado nas epopeias gregas de Homero, Odisseiae Ilíada, mas sobretudo na epopeia latina de Virgílio, Eneida.
A epopeia de Camões conta a história da descoberta do caminho marítimo para a Índia, que aconteceu em 1497/98, narrando também vários episódios da história de Portugal.
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Odisseia, de Homero
Narrativa da aventura do herói Ulisses, após a guerra de Tróia.
Ilíada, de Homero
Acção guerreira e heróica do herói Aquiles, no último ano da guerra de Tróia.
Eneida, de Virgílio
Viagem marítima e acções gloriosas do herói Eneias.
Os Lusíadas, de Luís de Camões
Viagem marítima e acções gloriosas do povo português.
Os Lusíadas, de Luís de Camões
Viagem marítima e acções gloriosas do povo português.
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A viagem de Os Lusíadas descreve a viagem de Vasco da Gama de Lisboa a Calecut (Índia)
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As armas e os barões assinaladosQue da Ocidental praia Lusitana,Por mares nunca dantes navegadosPassaram ainda além da Taprobana,Em perigos e guerras esforçadosMais do que prometia a força humanaE entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosasDaqueles Reis que foram dilatandoA Fé, o Império, e as terras viciosasDe África e de Ásia andaram devastando,E aqueles que por obras valerosasSe vão da lei da Morte libertandoCantando espalharei por toda a parteSe a tanto me ajudar o engenho e arte. Luís de Camões,
Os Lusíadas (1572)Canto I, 1--2
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Bibliografia a consultar:• “Biografia de Luís Vaz de Camões”, texto acedido em 20 de Março de 2011 e
disponível em : http://pt.shvoong.com/books/1735213-biografia-lu%C3%ADs-cam%C3%B5es/
• “Luís Vaz de Camões”, texto acedido a 20 de Março de 2011 e disponível em: http://www.suapesquisa.com/biografias/camoes1/
• “Análise de Os Lusíadas, de Luís vaz de Camões”, texto acedido em 19 de Março de 2011 e disponível em: http://vestiweb.blogspot.com/2008/01/anlise-de-os-lusadas-de-luiz-vaz-de.html
• “História de Portugal. Vida e obra de Luís de Camões” , texto acedido a 18 de Março de 2011 e disponível em: http://web.educom.pt/pr1305/historia_camoes_lusiada1.htm
• Análise de “Os Lusíadas, texto acedido em 20 de Março de 2011 e disponível em: http://www.oocities.org/fernandoflores.geo/lusiadas.htm
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Bibliografia a consultarBIBLIOGRAFIA EXISTENTE NA BE:
• - Machado, Álvaro Manuel (1996). “ Camões” in Dicionário da Literatura Portuguesa. Lisboa, Editorial Presença. Lisboa, pg 96-100 (cota: 821.134.3 MAC)
• -Moniz, António, Moniz, Maria Celeste e Paz, Olegário (2001). Dicionário Breve de “ Os Lusíadas”. Editorial Presença. Lisboa (cota: 821.134.3 MON)
• Nascimento, Zacarias e Neves, Ernesto (2007). Luís de Camões. DidacticaEditora, Lisboa (cota: 929 NAS)
• Pais, Amélia Pinto (1995), Os Lusíadas em Prosa. Areal Editores. Lisboa (cota: 82-93 CAM)
• Reis, A Carmo dos (1989). Luís de Camões. Edições Asa. Lisboa (cota 929 REI)
• -Souto, José Correia de (1987). “ Camões” in Dicionário da Literatura Portuguesa. Marujo Editora. Lisboa. vol I, pg. 163-167 (cota: 821.134.3 SOU)