os museus_origens e conceitos; definições e políticas
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Aula "Os Museus: Origens e Conceitos, Definições e Políticas"TRANSCRIPT
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OS MUSEUSORIGENS E CONCEITOS;DEFINIES E POLTICAS
Prof Wesley Soares
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1. INTRODUO
Museu: - (mouseion) - Grcia Antiga
Casa das Musas: templo e instituio de pesquisa filosfica
Musas: na mitologia grega, eram as nove filhas de Mnemosine(Divindade da Memria) e Zeus
As Musas eram donas da memria absoluta, da imaginaocriativa e expresses artsticas; contribuam para afastar dohomem as angstias
Mouseion: local de repouso da mente e da promoo dopensamento profundo e criativo, onde as obras expostasexistiam para prazer dos deuses
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2. ORIGENS DO CONCEITO MODERNO DE MUSEU
As origens da atividade museal:
Remonta aos mais antigos hbitos enciclopedistas e colecionistasidentificados na histria da humanidade
At a poca do surgimento dos Estados Nao, h na Europadiversas iniciativas particulares de colees caracterizadas ora porvalores tradicionais e econmicos, ora por sua curiosidade, exotismoe, portanto, baseadas na diferena, cuja visitao era geralmenteaberta a visitao de pblicos seletos.
A ideia moderna de Museu nasce na Europa concomitantemente aideia de Patrimnio, estabelecendo-se com a Revoluo Francesa,pressupondo, sobretudo, a abertura ao pblico geral.
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Evoluo histrica do conceito de Patrimnio (revisando)
Nascimento do conceito de Estado-Nao
soberania poltica
unidade territorial e legal
indivduos nascidos em um mesmo lugar
Bens materiais familiares:
Conceito de ptria se vinculava ao de monarquia
Termo pater significa o senhor, chefe ou proprietrio, o dono do patrimnio e com poder patriarcal.
Sculo XVIII:
Patrimnio como bens culturais de uma nao
Referncia comum ou uma identidade nacional
2. ORIGENS DO CONCEITO MODERNO DE MUSEU
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Chagas & Chagas (1968):
Os museus entram em uma profunda crise conceitual
Crtica ao carter aristocrtico, autoritrio, acrtico, conservador e
inibidor dessas instituies, consideradas como espcie em
extino e, por isso mesmo, apelidadas de 'dinossauros' e de
'elefantes brancos' ".
Procurou-se, ento, um aprofundamento cientfico da definio e
das potencialidades de atuao ativa, interdisciplinar e educativa
dos museus.
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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Cristina Bruno (2007):
Depois de algum retrocesso, a reformulao conceitual ganhou
novo impulso a partir dos anos 1970
lcito considerar esta reorientao como uma verdadeira
revoluo na concepo do museu pblico e como a fundao da
museologia moderna
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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Cristina Bruno (2007):
"De instituies elitistas, colonizadoras, sectrias e
excludentes, os museus tm procurado os caminhos da
diversidade cultural, da repatriao das referncias
culturais, da gesto partilhada e do respeito diferena de
forma objetiva e construtiva.
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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Cristina Bruno (2007):
De instituies paternalistas e autoritrias, os
museus tm percorrido os rduos caminhos do dilogo
cultural e da convivncia com o outro.
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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Cristina Bruno (2007):
De instituies isoladas e esquecidas, os museus
tm valorizado a atuao em redes e sistemas, procurando
mostrar a sua importncia para o desenvolvimento
socioeconmico.
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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Cristina Bruno (2007):
De instituies devotadas exclusivamente
preservao e comunicao de objetos e colees, os
museus tm assumido a responsabilidade por ideias e
problemas sociais".
3. O MUSEU NO MUNDO CONTEMPORNEO
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ICOM (International Council of Museums, 2001 - UNESCO)
Museu "uma instituio permanente, sem fins
lucrativos, a servio da sociedade e do seu
desenvolvimento, aberta ao pblico e que adquire,
conserva, investiga, difunde e expe os testemunhos
materiais do homem e de seu entorno, para educao e
deleite da sociedade".
4. DEFINIES E POLTICAS
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No Brasil, de acordo com a Lei n 11.904, de 14 de janeiro de 2009,
que instituiu o Estatuto de Museus:
Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as
instituies sem fins lucrativos que conservam, investigam,
comunicam, interpretam e expem, para fins de preservao, estudo,
pesquisa, educao, contemplao e turismo, conjuntos e colees de
valor histrico, artstico, cientfico, tcnico ou de qualquer outra
natureza cultural, abertas ao pblico, a servio da sociedade e de seu
desenvolvimento.
4. DEFINIES E POLTICAS
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IPHAN
"O museu uma instituio com personalidade
jurdica prpria ou vinculada a outra instituio
com personalidade jurdica, aberta ao pblico, a
servio da sociedade e de seu desenvolvimento e
que apresenta as seguintes caractersticas:
4. DEFINIES E POLTICAS
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IPHAN
"O museu uma instituio com personalidade jurdica prpria ou vinculada a
outra instituio com personalidade jurdica, aberta ao pblico, a servio da
sociedade e de seu desenvolvimento e que apresenta as seguintes caractersticas:
I. o trabalho permanente com o patrimnio cultural, em suas diversas
manifestaes;
II. a presena de acervos e exposies colocados a servio da sociedade
com o objetivo de propiciar a ampliao do campo de possibilidades de
construo identitria, a percepo crtica da realidade, a produo de
conhecimentos e oportunidades de lazer;
4. DEFINIES E POLTICAS
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IPHAN
"O museu uma instituio com personalidade jurdica prpria ou vinculada a
outra instituio com personalidade jurdica, aberta ao pblico, a servio da
sociedade e de seu desenvolvimento e que apresenta as seguintes caractersticas:
III. a utilizao do patrimnio cultural como recurso educacional, turstico
e de incluso social;
IV. a vocao para a comunicao, a exposio, a documentao, a
investigao, a interpretao e a preservao de bens culturais em
suas diversas manifestaes;
4. DEFINIES E POLTICAS
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IPHAN
"O museu uma instituio com personalidade jurdica prpria ou vinculada a
outra instituio com personalidade jurdica, aberta ao pblico, a servio da
sociedade e de seu desenvolvimento e que apresenta as seguintes caractersticas:
V. a democratizao do acesso, uso e produo de bens culturais para a
promoo da dignidade da pessoa humana;
VI. a constituio de espaos democrticos e diversificados de relao e
mediao cultural, sejam eles fsicos ou virtuais.
4. DEFINIES E POLTICAS
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Instncia museolgica mxima no Brasil
Poltica Nacional de Museus: os museus so
mais do que instituies estticas
processos a servio da sociedade
instncias fundamentais ao aprimoramento da democracia, da
incluso social, da construo da identidade e do conhecimento, e da
percepo crtica da realidade.
4. DEFINIES E POLTICAS
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"Os museus so casas que guardam e apresentam sonhos,
sentimentos, pensamentos e intuies que ganham corpo atravs de
imagens, cores, sons e formas. Os museus so pontes, portas e
janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas
diferentes. Os museus so conceitos e prticas em metamorfose.
DEFINIO POTICA E, PORTANTO, AMPLA
4. DEFINIES E POLTICAS
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4. DEFINIES E POLTICAS
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4. DEFINIES E POLTICAS
Guia dos Museus Brasileiros, 2011
Cadastro Nacional de Museus (CNM / SBM)
Organizao:
Regies
Unidades Federativas
Municpios em ordem alfabtica
Atibaia: pgina 280 (02 museus)
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4. DEFINIES E POLTICAS
Museus em Nmeros, 2011
O Instituto Brasileiro de Museus
(Ibram/MinC) lanou, em 2011, a
publicao Museus em Nmeros em dois
volumes, oferecendo um panorama
estatstico nacional e internacional do
setor de museus e textos analticos sobre
a situao dos museus nas unidades
federativas.
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4. DEFINIES E POLTICAS
Sistemas Estaduais de Museus
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4. DEFINIES E POLTICAS
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5. PROPOSTA DE ATIVIDADE
H um ditado popular que diz quem vive de passado
museu, e que aparece com muita frequncia em letras de msicas e,
naturalmente, nos falares cotidianos das pessoas.
Alm do seu significado popular implcito, esse ditado,
entretanto, expressa e refora uma viso bastante tradicional do
conceito de museu, em que este seria o depositrio de coisas velhas
e antigas, naturalmente identificadas ao passado e geralmente
desvinculadas do presente.
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5. PROPOSTA DE ATIVIDADE
Com base no que vimos e discutimos nesta aula, a respeito
das ideias antigas e tradicionais sobre os museus, face s novas
perspectivas que este conceito vem adquirindo nas ltimas dcadas,
entenda a afirmao deste ditado popular como uma pergunta (quem
vive de passado museu?) e redija um texto dissertativo que discuta
essa ideia.
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5. PROPOSTA DE ATIVIDADE
Seu texto conter as seguintes caractersticas:
Ttulo Quem vive de passado museu?
Manuscrito; no deve ser impresso
Redija no mnimo 15 linhas, com letra legvel, utilizando caneta esferogrfica azulou preta
Utilize papel almao ou papel comum de caderno universitrio
Evitar citaes literais de textos de outros autores
Entregar impreterivelmente na data acordada
Atividade individual, valendo meno