os estágios do desenvolvimento cognitivo. quem foi piaget interessou em saber como o ser humano...
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Os estgios do desenvolvimento cognitivo
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Quem foi Piaget?Pesquisador que se interessou em saber como o ser humano elabora seus conhecimentos sobre a realidade.
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Piaget em famlia
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A cidade de Neuchtel, onde Piaget nasceu
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Casa onde Piaget morou na infncia
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Colgio onde Piaget fez o ensino fundamental
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Piaget adolescente
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Colgio (ensino mdio)
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Piaget e suas irms
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Piaget jovem
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Capa da Tese de Piaget
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Dois livros importantes
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Piaget e sua futura mulher
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Piaget e sua famlia
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As filhas
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Passeio no lago de Genve
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No campo, com amigos...
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Piaget velhinho ...Faleceu em 1980, aos 84 anos.
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Na biblioteca...
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Com a principal colaboradora
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Em uma charge famosa ...
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A teoria de Jean Piaget explica como acontece o desenvolvimento cognitivo.
Epistemologia gentica: estudo cientifico dos processos que o ser humano usa para conhecer a realidade.
- Epistemologia = saber, cincia, conhecimento - Gnese = incio
O centro do seus estudos foram o desenvolvimento do conhecimento.
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- O objetivo da Epistemologia Gentica saber em que condies se desenvolve a inteligncia. A inteligncia para Piaget o mecanismo de adaptao do organismo a uma situao nova e implica a construo contnua de novas estruturas.
Esta adaptao refere-se ao mundo exterior e desta forma, os indivduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exerccios e estmulos oferecidos pelo meio que os cercam.
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- Evolui desde o nvel mais primitivo da existncia, caracterizado por trocas bioqumicas at o nvel das trocas simblicas.
Para Piaget o comportamento uma interao entre o meio e o indivduo sendo caracterizada como interacionista.
Quanto mais complexa for esta interao, mais inteligente ser o indivduo.
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Piaget buscou compreender como o homem chega ao conhecimento.
Por meio de observao direta, sistemtica e cuidadosa das crianas formulou uma teoria que explica o desenvolvimento da inteligncia.
O desenvolvimento cognitivo se realiza em estgios, que mudam com o tempo.
1. Estgio Sensrio-motor (0 a 2 anos)2. Estgio Pr-operacional (2 a 7 anos)3. Estgio Operaes concretas (7 a 12 anos)4. Estgio Operaes formais (12 anos em diante)
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Perodo Sensrio-Motor ( recm-nascido - 0 aos 2 anos) A criana conquista, atravs da percepo (sensrio) e dos movimentos (motor), todo o universo.
uma inteligncia prtica.
Estimulao ambiental (uso de mbiles, chocalho...)
No primeiro ms de vida a criana exerce os reflexossuco, palmar...)
Reflexos que melhoram com o treino e viro esquemas.
Cinco meses: coordena osmovimentos das mos e olhos(pega objetos)
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Noo de permanncia dos objetos (a partir de 6 meses).
o incio de uma memria elementar.
Mostra prazer ao brincar de esconde-esconde.
Curiosidade: gosta de ver objetos cair no cho.
O desenvolvimento fsico o suporte para o aparecimento de novas habilidades. Ex: sentar, andar.
Domnio maior do ambiente.
Diferenciao progressiva entre seu eu e o mundo exterior (a partir de 1 ano).
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Diferenciao no aspecto afetivo: emoes primrias (medo de barulho) e escolha de objetos.
Final do perodo: usa instrumentos para atingir objetivos (inteligncia prtica).
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Comportamentos como respirar, chorar ou sugar o leite materno so determinados hereditariamente e manifestam-se sob a forma de reflexos inatos.
AT UM MS
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1 A 4 MESES
O toque fsico permite as primeiras adaptaes e o reconhecimento do ambiente. Repeties sucessivas testam as reaes, cujos resultados so assimilados e incorporados a novas situaes.
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4 A 8 MESESNovos movimentos provocam aes sobre as coisas: toques sucessivos em mbiles, pequenos barulhos e movimentos que estimulam o interesse.
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O beb aplica formas j conhecidas por ele para resolver situaes novas: sentado no cadeiro, pega com as mos os alimentos e joga objetos no cho provocando reaes diferentes.8 A 12 MESES
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As experincias com objetos ampliam os meios para entendimento de novas situaes. A criana comea a considerar, por exemplo, que os objetos saem da viso, como uma bola atrs de uma almofada.
12 A 18 MESES
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18 A 24 MESESSurgem combinaes mentais e de aes. Os jogos de encaixe tornam-se instigantes. H uma mudana qualitativa da organizao da inteligncia, que passa de sensvel e motora para mental.
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Perodo Pr- Operatrio (2-7 anos) :
Grande transformao na qualidade do pensamento.
Formao de esquemas simblicos (caixa de fsforo em carrinho).
Exploso lingstica.
Fala imitativa.
Aparecimento da linguagem (socializada e monlogo- treino dos esquemas verbais)
O desenvolvimento do pensamento acelera (fase dos porqus).
Os adultos exercem grande influencia na linguagem da criana.
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Aos dois anos: passa da atitude passiva para uma atitude ativa em relao ao ambiente.
Imitao de regras.
Caractersticas do pensamento: egocentrismo, centralizao, animismo, realismo nominal, classificao, incluso de classe conservao de nmero.
Egocentrismo: incapacidade de se colocar no ponto de vista de outra pessoa.
Est centrada em si mesmo (egocentrismo) o que gera dificuldade em trabalhar em grupo.
No aspecto afetivo respeita as pessoas que julga ser superior a ela (misto de amor e temor).
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Material para a verificao do egocentrismo: casa, rvore e igreja.
Sua socializao vivida de forma isolada, mas dentro do coletivo.
Centralizao: a criana consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto e acontecimento.
Antes dos sete anos a criana leva em Considerao apenas uma dimenso do estmulo.
ex: salsicha de massa, copo de diferente formatocom a mesma quantidade de gua.
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A falta de esquemas conceituais e de lgica cria um pensamento ldico (mistura realidade e fantasia)
Animismo: atribui vida aos objetos.
Explicaes animsticas - caractersticas humanas a animais, plantas e objetos.
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Realismo nominal: pensa que o nome faz parte do objeto, que uma propriedade do objeto que ele representa.
O nome da lua est escrito nela.
Crianas bilnges fazem a distino mais cedo entre o objeto e a palavra.
Ex: Josefina.
Classificao: crianas de 2 a 4 anos no conseguem classificar objetos, a partir de 5 anos agrupam por tamanho, forma e cor.
Incluso de classe: embora aos 5 anos a criana consiga classificar, ela tem dificuldade de entender que uma coisa pode pertencer, ao mesmo tempo, a duas classes diferentes.
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Ex: sou maranhense e brasileiro/ dez rosas vermelhas e cinco amarelas. H mais rosas vermelhas ou rosas?
Seriao: so incapazes de lidar com problemas de seriao ou ordenao.
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Conservao de nmero: mesmo que a criana j saiba contar verbalmente, ainda no construiu o conceito de nmero (4 e 5 anos).
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As regras so imutveis.
Desenvolvimento da coordenao motora fina (escrita)
No possui conservao de , volume,massa, peso, quantidade (provas piagetianas)
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Perodo das Operaes Concretas (7 anos aos 12 anos):
As operaes mentais da criana ocorrem em resposta a objetos e situaes reais.
Formao de esquemas conceituais e mentais - conhecimento do real- concreto
o perodo que o indivduo consolida a noo de volume,massa, peso, quantidade e nmero.
J capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando ento o mundo de formalgica ou operatria.
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As regras podem ser modificadas a partir de um contrato do grupo.
Sua organizao social, capaz de cooperar com os outros, de trabalhar em grupo e ao mesmo tempo ter autonomia pessoal.
As operaes so concretas, isto , se referem a objetos tangveis, suscetveis de serem manipulados.
Enunciados puramente verbais confundem a criana. Ex: Edite mais alta que Suzana; Edite mais baixa que Lili. Quem a mais alta das trs?
Manipulao de objetos.
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Perodo das Operaes formais (12 anos em diante). O pensamento da criana j no depende tanto da percepo ou da manipulao de objetos concretos
Ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal, abstrato. Ex: amor, justia, democracia... o pice do desenvolvimento da inteligncia e corresponde ao nvel de pensamento hipottico-dedutivo ou lgico-matemtico.
quando o indivduo est apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro.
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Raciocnio hipottico-dedutivo: deduzir concluses a partir de hipteses.
Todas as galinhas so azuis, Joozinho uma galinha, portanto Joozinho azul
A
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O raciocnio cientfico-dedutivo:crianas formulam hipteses, experimentam, controlam variveis, registram efeitos, extraem concluses, etc.
Ou seja, crianas PENSAM!!
No operacional formal, vo de fatos especficos a concluses gerais.
Com o surgimento da capacidade de raciocinar e refletir sobre o prprio pensamento, o adolescente aplica o critrio de pura lgica no julgamento dos eventos humanos. Se lgico bom e correto, porm, falta ainda uma apreciao completa do mundo. Ele ainda no distingue entre o mundo lgico e o mundo real.
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Implicaes educacionais dateoria de Piaget A teoria de Piaget no uma teoria educacional, mas fornece subsdios para as prticas educacionais.
A equilibrao permite que a experincia externa seja incorporada na estrutura cognitiva pela construo de novos esquemas mentais.
Neste sentido os piagetianos dizem que o conhecimento construdo e da vm as expresses construtivismo e construo do conhecimento.
Ensinar provocar o desequilbrio da mente do estudante para que ela procure o reequilbrio e construa novos esquemas mentais (isto , aprenda).
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O professor deve buscar uma ligao entre o que o aluno j sabe (esquemas) e o que deseja ensinar.
Cabe ao educador introduzir situaes desequilibradoras e sempre que possvel o aluno deve agir.
Se o ambiente escolar no oferece desafios e dificuldades, a atividade mental apenas de assimilao.
O ensino deve ser acompanhado de manipulaes, aes, experimentos e ir do concreto para o abstrato.
CUIDADO: no se deve pensar que a manipulao pura e simples tem em si o poder de produzir conhecimento. Ela deve estar integrada argumentao do professor.
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A importncia de se definir os perodos de desenvolvimento da inteligncia reside no fato de que, em cada estgio, o indivduo adquire novos conhecimentos ou estratgias de sobrevivncia, de compreenso e interpretao da realidade.
A compreenso deste processo fundamental para que os professores possam tambm compreender com quem esto trabalhando.
Cada fase de desenvolvimento apresenta caractersticas e possibilidades de crescimento da maturao ou de aquisies.
O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estmulos adequados a um maior desenvolvimento do indivduo.
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FIM!!!