os desafios da escola pÚblica paranaense na … · segundo o manual de vigilância da saúde de...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA – PDE/2013
Titulo: Agrotóxico e saúdeAutor: Clodoaldo Candido FerreiraDisciplina/Área: BiologiaEscola de Implementação do Projeto e
sua localização:
Colégio Estadual Mal. Gaspar Dutra.
Ensino Fundamental e MédioMunicípio da Escola: Nova Santa Rosa - PRNúcleo regional de Educação: ToledoProfessor (a) Orientador (a): Luciana Paula Grégio d'Arce RodriguesInstituição de Ensino Superior: UNIOESTERelação Interdisciplinar: Ciências, Química, Geografia, História.Resumo: A proposta dessa unidade é a elaboração
de atividades diversas, que promovam
conhecimentos e ações, para o
enfrentamento da problemática
vivenciada pela escola e comunidade nas
regiões agrícolas, onde ocorre o uso
inadequado e abusivo de agrotóxicos nas
lavouras, consequentemente, causando
poluição ambiental e problemas de saúde
aos trabalhadores e moradores dessas
localidades. As atividades propostas
nessa unidade estão pautadas na
problemática, buscando a sensibilização
e orientação dos trabalhadores. São
atividades à serem trabalhadas ou
desenvolvidas no âmbito escolar,
mediante aos alunos, em que se propõe a
resolução de questionários, entrevistas,
discussões, palestras, no sentido de
investigar e avaliar os conhecimentos
prévios dos alunos e trabalhadores rurais
referente a temática (agrotóxico), como
também aplicação de atividades visando
o conhecimento científico.
Palavras chave: Contaminação por agrotóxicos,
intoxicações humanas, uso abusivo,
cuidados na aplicação, orientação e
sensibilização.Formato do Material Didático: Unidade DidáticaPúblico Alvo: Alunos da 1ª série do Ensino Médio
1- Fundamentação teórica
Agrotóxico é um composto químico tóxico utilizado para eliminar pragas
que atacam as culturas agrícolas no sentido mais amplo, ou seja, tudo aquilo que
agride, danifica ou transmite enfermidade às plantas, aos animais e ao homem
(ZAMBONE apud STIBBE, 1997, p. 6).
Segundo o Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a
Agrotóxicos (OPAS/OMS, 1996, p.19), o termo “agrotóxico” ao invés de “defensivo
agrícola,” passou a ser utilizado no Brasil a partir da década de 80, para
denominar os venenos agrícolas, após grande mobilização da sociedade civil
organizada. Mais do que uma simples mudança da terminologia, esse termo
coloca em evidência a toxicidade desses produtos para o meio ambiente e a
saúde humana. São ainda genericamente denominados praguicidas ou
pesticidas.
A legislação para uso de agrotóxicos, lei nº 7802 de 11 de julho de 1989
no artigo 2, inciso I, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), define os
agrotóxicos como sendo "os produtos e os agentes de progressos físicos,
químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, e o
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, e as pastagens, e as
pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas, e de outros
ecossistemas, também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja
finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-la da
ação danosa dos seres vivos considerados nocivos, bem como substâncias e
produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores do crescimento".
"Os agrotóxicos utilizados no Brasil são classificados de acordo com sua
finalidade, sendo definidos pelo seu mecanismo de ação no alvo
biológico, sendo os mais comuns, plantas daninhas, doenças e pragas
de espécies agrícolas cultivadas. Neste mercado, os herbicidas (48%),
inseticidas (25%) e fungicidas (22%) movimentam 95% do consumo
mundial de agrotóxicos (AGROW apud Tavella et al., 2011, p. 2)."
O uso intenso de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças das
lavouras existe a mais de meio século, desde as grandes guerras mundiais na
década de 50. As indústrias fabricantes de armas químicas usadas em combates,
após o fim da guerra, encontraram na agricultura um novo mercado para os seus
produtos e sua expansão mundial (LONDRES, 2010, p. 5).
No período conhecido como pós-guerra, diversas políticas foram inseridas
pelo mundo no sentido de assegurar e expandir esse novo mercado mundial
(PASCHOAL apud CARDONA 2004, p. 12). Segundo Terra; Pelaez (2008, p.2), o
uso de agrotóxicos foi então difundido nos Estados Unidos e na Europa após a
Segunda Guerra Mundial, chegando ao Brasil no período conhecido como
modernização da agricultura nacional, entre 1945 e 1985.
Na década de 1950, surge a chamada Revolução Verde, iniciando então
na agricultura o uso de fertilizantes, defensivos químicos e outros insumos de
forma bastante intensa, além de outros meios mecânicos, como tratores,
distribuídos principalmente em países em desenvolvimento. Apoiada em uma
promessa de aumento da oferta de alimentos que proporcionaria a erradicação da
fome, a Revolução Verde resultou em um novo modelo tecnológico de produção
agrícola que implicou na criação e no desenvolvimento de novas atividades de
produção de insumos ligados à agricultura (LEITE; TORRES, 2008, p. 2).
O Brasil assumiu em 2008, a colocação de maior consumidor mundial de
agrotóxicos, ultrapassando os Estados Unidos (ANDEF apud TAVELLA et al.,
2011, p. 2).
“Foi na última década, entretanto, que o uso de agrotóxicos no Brasil
assumiu as proporções mais assustadoras. Entre 2001 e 2008 a venda
de venenos agrícolas no país saltou de pouco mais de US$ 2 bilhões
para mais US$ 7 bilhões, quando alcançamos a triste posição de maior
consumidor mundial de venenos. Foram 986,5 mil toneladas de
agrotóxicos aplicados. Em 2009 ampliamos ainda mais o consumo e
ultrapassamos a marca de 1 milhão de toneladas – o que representa
nada menos que 5,2 kg de veneno por habitante!” (LONDRES, 2010 p.
5)."
Para Oliveira apud Ribeiro (2008, p. 28), o Brasil é um dos maiores
consumidores mundiais de agrotóxicos, representando 8 a 10% do consumo
mundial (dado que vem aumentando anualmente desde 1995). O Paraná é um
dos estados que mais sofre com esta realidade, já que sua agricultura está
baseada na grande produção de grãos para exportação, num modelo totalmente
dependente das empresas transnacionais de agroquímicos.
Segundo a ANVISA (2011) o uso dos agrotóxicos no Brasil é fiscalizado
pelos três órgãos envolvidos no processo de registro dos agrotóxicos: Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Instituto do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA).
Há várias décadas a utilização exagerada e cada vez mais abusiva dos
agrotóxicos, vem trazendo prejuízos irreparáveis ao meio ambiente e a saúde da
humanidade (BRITO; GOMIDE; CÂMARA, 2009, p. 208).
Segundo Londres (2010), os agrotóxicos representam um grande perigo, seus
efeitos tóxicos podem provocar sérios danos à saúde, principalmente daquelas
pessoas que trabalham em contato direto com esse produto. As pessoas do
campo são as que mais estão expostas aos perigos dessa contaminação,
podendo ser de forma direta ou indireta. A exposição direta acontece quando o
agrotóxico e produtos afins entram em contato direto com a com o corpo da
pessoa, seja através dos olhos, da pele, da boca ou nariz. Durante o trabalho
agrícola, os trabalhadores se expõem a esses riscos de contaminação durante o
manuseio ou aplicação desses produtos químicos. Já exposição indireta acontece
com pessoas que não aplicam ou manuseiam venenos agrícolas, más entram em
contato com plantas, alimentos, roupas ou qualquer outro objeto contaminado.
Vários são os relatos de pessoas que desenvolveram sérias doenças
provocadas pelos agrotóxicos, em muitas delas a morte, casos de abortos,
nascimento de bebês com deficiências (defeitos congênitos), devido ao contato
de seus pais com agrotóxicos, ou mesmo durante a gestação. Pessoas que vivem
próximos a lavouras onde o uso de agrotóxicos é intenso e sem controle, a
contaminação se dá através do ar devido a pulverização desses produtos
químicos. Aviões e tratores que pulverizam áreas próximas das regiões urbanas
intensificando ainda mais esse problema (LONDRES, 2011, p. 25).
"Vários estudos demonstram que, na prática, apenas uma parte dos
agrotóxicos aplicados sobre lavouras se deposita sobre as plantas. O
resto escorre para o solo ou segue pelos ares para contaminar outras
áreas. Segundo diversas pesquisas realizadas pela Embrapa Meio
Ambiente, em média apenas metade do que é pulverizado atinge o alvo.
A parte que se perde no solo ou é carregada pelo vento pode
comumente ultrapassar 70% do produto aplicado (CHAIM apud
LONDRES, 2011 )".
Diante do exposto, torna-se importante esclarecer o efeito á saúde dos
agrotóxicos para alunos do ensino médio, viventes em uma região agrícola. De
acordo com a DCE de Biologia, “entende-se escola como o espaço do confronte e
diálogos entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano
popular” (PARANÁ, 2008, p. 21).
Para Ramos, (2004 apud PARANÁ, 2008, p.28),
"sob algumas abordagens, a contextualização, na pedagogia, é
compreendida como a inserção do conhecimento disciplinar em uma
realidade plena de vivências, buscando o enraizamento do
conhecimento explícito na dimensão do conhecimento tácito. Tal
enraizamento seria possível por meio do aproveitamento e da
incorporação de relações vivenciadas e valorizadas nas quais os
significados se originam, ou seja, na trama de relações em que a
realidade é tecida."
Freire (1983 apud DANTAS, 2012, p. 19) coloca que “o aluno quando
compreende sua realidade, pode levantar hipótese sobre o desafio dessa
realidade. Assim, poderá transformá-la e, com seu trabalho, criar um mundo
próprio: seu eu e suas circunstâncias”.
2- Apresentação
Esta unidade didática foi desenvolvida a partir do tema "uma abordagem
sobre os perigos e danos causados pelos agrotóxicos à saúde humana nas
regiões agrícolas", como parte do projeto apresentado no primeiro semestre de
2013, em consonância com o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
A proposta dessa unidade é a elaboração de atividades diversas, que
promovam conhecimentos e ações, para o enfrentamento da problemática
vivenciada pela escola e comunidade nas regiões agrícolas, onde ocorre o uso
abusivo de agrotóxicos nas lavouras, desorientações sobre o uso e manejos do
mesmo, consequentemente, causando poluição ambiental e problemas de saúde
aos trabalhadores e moradores dessas localidades.
A implementação dessas atividades ocorrerá no Colégio Estadual
Marechal Gaspar Dutra, de Nova Santa Rosa, na disciplina de Biologia,
contemplando o conteúdo de ecologia, meio ambiente e saúde, na turma do 1º
ano do Ensino Médio, do período vespertino, numa carga horária de 32 horas.
A Diretriz Curricular Estadual de Biologia (Paraná, 2008) propõe que "o
currículo da Educação Básica ofereça ao estudante, a formação necessária para
o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social." Além da
aprendizagem dos alunos e suas ações, essa proposta busca orientar e
sensibilizar os agricultores sobre o uso abusivo dos agrotóxicos, bem como suas
consequências à saúde. Observa-se que os agricultores, em sua maioria, são mal
orientados e desinformados sob vários aspectos, principalmente dos perigos a
que se expõem durante o manuseio e aplicações desses produtos químicos.
Essa proposta será realizada com base na realidade vivenciada pelos
agricultores e moradores de Nova Santa Rosa PR e do Distrito Santa Rita D
´Oeste de Terra Roxa PR, ambos da região Oeste do Paraná. Lembrando ainda
que essa problemática se estende a várias outras regiões do estado, do Brasil e
em vários outros países, onde os agrotóxicos estão sendo usado de forma
alarmante e abusiva. Percebe-se que grande parte das pessoas, principalmente
as pertencentes aos grupos de interesses econômicos e políticos se calam diante
de um perigo silencioso e mortal, como se nada estivesse acontecendo. É preciso
alarme, é preciso orientação, conhecimento e principalmente a conscientização
de todos.
O conhecimento cotidiano é socializado desde os primeiros meses de
vida, enquanto o conhecimento científico é socializado bem mais tarde
na vida escolar, sendo que a aproximação com o conhecimento científico
corre lentamente ao longo da escolaridade, levando em consideração
tanto as características do conhecimento científico quanto os
conhecimentos pedagógicos e escolares (BIZZO, 2000, apud
MEGLHIORATTI; OLIVEIRA, 2012 p. 60, 61).
Meglhioratti e Oliveira (2012, p. 59), ainda diz que; “[...] o conhecimento
cotidiano pode servir de ponto de partida para a construção de conceitos
científicos no ensino de ciências e biologia”.
Propõe-se, portanto, nessa unidade didática, a realização de pesquisas,
entrevistas, palestras, visita a campo, discussões, e outras atividades referentes à
temática dentro e fora do âmbito escola. Entende-se que essas atividades
proporcionam aberturas a novas ideias e caminhos alternativos e diferenciados
para debates e ações disseminadoras na construção de conhecimentos e
informações diversas num contexto social. Nesse sentido, a busca de parcerias
efetiva com membros da comunidade, autoridades políticas locais e outros órgãos
ambientais são importantes para o fortalecimento no enfrentamento dessa
problemática. A realização das atividades desenvolvidas nessa proposta
possibilitará aos estudantes compreender sua força e seu papel diante das
transformações e relações sociais, tornando-os mais participativos e críticos
nessas relações em que estão inseridos na sociedade, além disso, atuando como
agentes transformadores e multiplicadores do conhecimento adquirido na escola.
Com esta proposta, espera-se contribuir de forma satisfatória, a partir da
elaboração de algumas atividades e outras dinâmicas de ensino, no sentido de
provocar reflexões em todos os envolvidos nesse trabalho, e acima de tudo a
ocorrência de ações e mudanças que venham efetivamente fazer a diferença para
a saúde e bem-estar da comunidade.
3- DESENVOLVIMENTOS DAS ATIVIDADES DA UNIDADE DIDÁTICA
ATIVIDADE 1: Apresentação da unidade didática para a equipe
pedagógica da escola.
Objetivo:
-Demonstrar à equipe pedagógica a importância da temática na implementação
escolar, no processo de ensino aprendizagem.
Duração:
-1 hora
Metodologia:
-Exposição dialogada de textos e imagens.
Recursos didáticos:
-Projetor multimídia, lousa.
Desenvolvimento da atividade 1:
O professor se reunirá com a equipe pedagógica de sua escola e apresentará de
forma expositiva sua proposta de trabalho.
Objetivo:
-Avaliar e analisar num primeiro momento o conhecimento prévio dos alunos com
relação aos agrotóxicos para formulação de dados estatísticos e após isso
trabalhar os conceitos científicos.
-Identificar os conhecimentos pré-existentes dos alunos com relação à temática.
Duração: 2 horas
Metodologia:
-Resolução de atividades descritivas e objetivas
Recursos didáticos:
-Questionário impresso, caneta, lápis e borracha.
Desenvolvimento da atividade 2:
Na atividade 2, cada aluno (a) recebera o questionário com as atividades
relacionadas a temática, o qual deverá ser respondido após a mediação ou
orientação do professor(a). Depois de obter os questionários respondidos, eles
serão guardados para a devida análise e avaliação.
Questionário:
ATIVIDADE 2: Questionário para averiguação de conhecimentos
prévios
1)Você sabe o significado do termo ou palavra agrotóxico?
( ) Sim
Significado:
( ) Não
2)Você conhece outro termo ao invés de agrotóxico?
( ) Sim
Qual:
( ) Não
3)Você acha que os agrotóxicos são perigosos?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
4)Você já presenciou alguém intoxicado por agrotóxico?
( ) Sim
( ) Não
5)Você acha que o agrotóxico pode causar a morte de uma pessoa?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
6)Você conhece alguém que morreu e suspeita que foi devido ao contato com
esses produtos químicos durante o trabalho?
( ) Sim
( ) Não
7)Você acha que é preciso se proteger do agrotóxico durante sua aplicação?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
8)Você conhece alguém que faz aplicação de agrotóxico na lavoura?
( ) Sim
( ) Não
Quem:
9)Você conhece alguém que não toma os devidos cuidados durante a aplicação?
( ) Sim
( ) Não
10)Você conhece alguém que se preocupa e toma os devidos cuidados durante a
aplicação?
( ) Sim
( ) Não
11)Você é filho(a) de agricultor?
( ) Sim
( ) Não
12)Você mora no campo (rural)?
( ) Sim
( ) Não
13)Você gostaria de morar na cidade?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
14)Você sabe o que significa IPI, com relação aos agrotóxicos?
( ) Sim
Significado:
( ) Não
15)Você acha que o agrotóxico é importante para lavoura?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
16) Você sabe dizer como as empresas classificam os agrotóxicos por grau de
toxicidade, ou seja, dos mais(perigoso) tóxicos ao menos (perigoso) tóxicos e
vice-versa?
( ) Sim
Como:
( ) Não
17)Você acha que hoje em dia é impossível produzir lavouras sem o uso de
agrotóxicos?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
18)Você acha que os agrotóxicos causam danos ao meio ambiente?
( ) Sim
Quais:
( ) Não
19)Você conhece alguma pessoa que está doente e suspeita que é por causa do
agrotóxico?
( ) Sim
Quem:
( ) Não
20)Você conhece a história da origem desses produtos químicos, ou seja, como
tudo começou?
( ) Sim
Como:
( ) Não
21)Você sabe o que é agronegócio?
( ) Sim
O que é:
( ) Não
22)Você sabe ou já ouviu dizer algo sobre a Revolução Verde na agricultura?
( ) Sim
O que:
( ) Não
23)Você sabe quais são os países que mais consomem agrotóxicos em suas
lavouras?
( ) Sim
Quais:
( ) Não
24)Você sabe qual dos países do mundo é o maior consumidor de agrotóxicos?
( ) Sim
Qual:
( ) Não
25)Você conhece ou sabe o nome de alguma empresa fabricante de agrotóxico?
( ) Sim
Qual:
( ) Não
26)Você conhece alguma empresa que fornece agrotóxico na região?
( ) Sim
Qual:
( ) Não
27)Você sabe quem deve fazer a assistência para os agricultores na hora da
compra e aplicação do agrotóxico?
( ) Sim
Quem:
( ) Não
28)Você acha que é realmente necessário o acompanhamento e assistência do
profissional na aplicação dos agrotóxicos?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
29)Você sabe o que é tríplice lavagem das embalagens dos agrotóxicos?
( ) Sim
O que é:
( ) Não
30)Na sua opinião, existem meios seguros de aplicação desses produtos
químicos?
( ) Sim
( ) Não
Por que:
Objetivo:
Reforçar a análise do conhecimento prévio (iniciada na atividade 2), vivenciado
ATIVIDADE 3: Respondendo um questionário após a análise de
imagens.
pelos alunos em seu dia-a-dia, no uso de imagens sobre aplicações de
agrotóxicos para posteriormente trabalhar os conceitos científicos durante as
demais atividades nessa unidade.
Duração:
-2 horas
Metodologia:
-Atividades descritivas.
-Imagens
Recursos didáticos:
Caderno, caneta, lápis, borracha e cola.
Desenvolvimento da atividade 3:
A partir da análise das imagens 1, 2, 3 e 4, disponibilizadas pelo professor, os
alunos deverão responder as questões seguintes para averiguação de
conhecimentos prévios. Cabe ao professor recolher após serem respondidas para
a devida avaliação.
Imagem 1 Imagem 2
Imagem3 Imagem 4
Fonte: Imagens 1, 2 e 3 disponíveis em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3> Acesso em: 06 set. 2013Imagem 4: Produção e acervo próprio (autoria própria)
De acordo com as imagens acima, responda as seguintes questões:
1) Qual imagem que mais representa (comum) nossa realidade de nossa região,
vivenciada na agricultura ?
2) Qual a demonstração óbvia comum a todas as imagens acima ?
3) Qual é a finalidade principal dos trabalhos, demonstrado nas imagens?
4) Como é normalmente chamado esse tipo de produto “chuviscado” na lavoura,
visualizado nas imagens?
5) Como normalmente é chamada a pessoa que trabalha nesses locais, onde
cultivam suas lavouras?
6) Vendo as quatro imagens acima, cite as três primeiras coisas que veio em sua
mente ou pensou.
7) Além das formas de aplicações de agrotóxicos, demonstrada acima nas
imagens, você conhece outra(s) maneira(s) de aplicação? Qual ou Quais?
8) Descreva alguns pontos negativos e positivos demonstrados na imagem em
nossa realidade de maneira geral.
9) Das imagens 1, 2, 3 e 4, você acha que todas elas fazem mau a saúde e ao
meio ambiente ? Por quê?
10) Você acha que todos os aplicadores apresentados acima estão bem
protegidos ?Comente.
Objetivo:
-Conhecer e analisar o grau de conhecimento (senso comum) dos agricultores
referente a temática, para possível avaliação.
Duração:
-5 horas
Metodologia:
-Questionário para entrevista
-Entrevista de agricultores
-Debates em sala de aula
ATIVIDADE 4: Entrevistando o agricultor!
-Discussões em sala de aula
Recursos didáticos:
-Caderno, caneta, lápis, borracha e gravador.
Desenvolvimento da atividade 4:
O professor faz a elaboração das questões com a participação dos alunos,
procurando respeitar as sugestões ou opiniões dos mesmos. Após a elaboração
das atividades, cada aluno deverá entrevistar um agricultor que trabalha com
lavoura no modelo convencional. Número de questões a critério do professor.
Abaixo, itens que podem ser abordados nas questões durante a entrevista com
relação aos agrotóxicos:
-Perigo (doença, intoxicação, morte, etc.).
-Cuidados (manuseio, aplicação, transporte, etc.).
-Orientações (governo, empresas fornecedoras).
-Consciência (poluição - meio ambiente, rios, atmosfera, flora, fauna, etc.).
-Quantidade (dosagem, composição, etc.).
-Intoxicação (ocorrência).
-Governantes (orientação, fiscalização, incentivo, etc.).
-Multinacionais (vantagens, domínio, latifúndio, monopólio, etc.).
-Agrônomos (orientações, receituário, acompanhamento, etc.).
-Técnicos (orientações, receituário, acompanhamento, etc.).
-Empresas (orientações, capacitações, etc.).
-Pulverizações (tipo de pulverização, cuidados, normas, etc.).
-Família (preocupação).
-Lucros (compensação).
-Monocultura (vantagens, desvantagens, etc.).
Objetivo:
-Transmitir aos alunos conhecimentos e acontecimentos reais através de vídeos e
textos, no intuito de socializar algumas interpretações e contextualizá-las com a
ATIVIDADE 5: Para aprender mais! Vídeos e textos.
realidade social em que vivem sem perder de vista a problemática em questão.
- Permitir diálogos entre os colegas, exposição de ideias e opiniões a respeito do
texto, buscando a construção do conhecimento cientifico associado as suas
vivências.
Duração:
-4 horas
Metodologias:
-Aula expositiva dialogada
-Discussões
-Análise e interpretações de texto
Recursos didáticos:
-Textos
-Vídeos
Desenvolvimento da atividade 5:
O professor fornecerá aos alunos os textos propostos a seguir, para sua devida
leitura, e posteriormente se iniciará as discussões com intervenções do professor.
Para complementar, deverá se assistir aos vídeos sugeridos, e novamente,
iniciaram as discussões.
Sugestões de vídeos:
O Envenenamento dos Alunos da Escola municipal Rural São José do Pontal – Rio Verde/GO Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XvUCpIihRH8 -18min. 15seg.Acesso em: 04 out. 2013.-Pontal do Buriti – Brincando na chuva de veneno Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qHQdWwZcGlg –
35min.06seg. Acesso em: 04 out 2013.
Texto 1:
Em 3 de maio de 2013, a partir das 9 horas da manhã, uma aeronave da empresa
Aerotex Aviação Agrícola Ltda. sobrevoou a Escola Municipal Rural São José do
Pontal, localizada na área rural do município de Rio Verde (GO), "pulverizando",
com o veneno Engeo Pleno da Syngenta, aproximadamente 100 pessoas, entre
elas crianças, adolescentes e adultos, que estava na área externa do prédio em
horário de recreio. O documentário "PONTAL DO BURITI - brincando na chuva
de veneno" narra a história da contaminação e os impactos desta sobre a saúde
da população. Algumas crianças e adolescentes, "encantados" com a
proximidade que passava o avião, receberam elevadas "doses" de agrotóxico.
Este não é um caso isolado. Esta é a realidade do agronegócio no Brasil.
Disponível em: www.youtube.com/watch?v=qHQdWwZcGlg
Acesso em: 07 set. 2013
Texto 2:
Excesso de agrotóxicos nas lavouras do país preocupa especialistas
27/04/2012 - 10h30
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras brasileiras
preocupa cada vez mais os especialistas da área de saúde. A aplicação de
substâncias químicas para controlar pragas nas plantações e aumentar a
produtividade da terra acaba se tornando um problema para os trabalhadores
rurais e consumidores.
Para alertar a população e chamar a atenção das autoridades sobre o impacto
dos agrotóxicos na saúde dos brasileiros, o Grupo de Trabalho de Saúde e
Ambiente, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
(Abrasco), em parceria com outras instituições, lança hoje (27), durante o
Congresso Mundial de Nutrição, no Rio de Janeiro, um dossiê reunindo diversos
estudos sobre o tema. O documento também será apresentado durante a
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20),
que será realizada em junho no Rio.
De acordo com o professor Fernando Ferreira Carneiro, chefe do Departamento
de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB) e um dos responsáveis pelo
dossiê, as pesquisas indicam que o uso dos agrotóxicos ocorre no país de forma
descontrolada.
“O Brasil reforça o papel de maior consumidor mundial de agrotóxicos e nós, que
fazemos pesquisas relacionadas ao tema, vemos que o movimento político é para
liberalizar o uso. A ideia desse dossiê é alertar a sociedade sobre os impactos do
consumo massivo, sistematizando o que já existe de conhecimento científico
acumulado”, disse. Um dos estudos que fazem parte do dossiê foi desenvolvido
pelo médico e doutor em toxicologia da Universidade Federal de Mato Grosso
(UFMT) Vanderlei Pignatti. Ele conduziu análises ambientais e examinou a urina e
o sangue de professores e moradores das áreas rurais e urbanas das cidades de
Lucas do Rio Verde e Campo Verde, em Mato Grosso. Os municípios estão entre
os principais produtores de grãos do estado.
“Observamos resíduos de vários tipos de agrotóxicos na água consumida pelos
alunos e pelos professores, na chuva, no ar e até em animais. Além disso, essas
substâncias foram encontradas no sangue e na urina dessas pessoas. A poluição
ambiental é elevada e as pessoas ficam ainda mais suscetíveis à contaminação
porque não são respeitados os limites legais para pulverização dos agrotóxicos,
que são de 500 metros no caso de pulverização aérea e de 300 metros para a
pulverização terrestre”, explicou.
Outro estudo do professor Pignatti já havia encontrado resíduos de agrotóxicos no
leite materno de moradoras de Lucas do Rio Verde. Foram coletadas amostras de
leite de 62 mulheres, três da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010, e a
presença dos resíduos foi detectada em todas elas. Vanderlei Pignatti lembrou
que diversas pesquisas também indicam aumento na incidência de doenças como
má-formação genética, câncer e problemas respiratórios, especialmente em
crianças com menos de cinco anos de idade.
Edição: Graça Adjuto
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-27/excesso-de-agrotoxicos-nas-
lavouras-do-pais-preocupa-especialistas>. Acesso em: 07 set. 2013
Objetivo:
-Transmitir conhecimentos sobre agrotóxicos, de forma divertida e descontraída
por meio de charges e tirinhas.
ATIVIDADE 6: "Uma imagem vale mais que mil palavras"
-Demonstrar que de forma irônica, as charges e tirinhas podem contribuir para
aprendizagem da problemática em questão.
-Demonstrar o poder crítico de uma linguagem de imagem, voltada a temática
agrotóxicos.
Duração:
-4 horas
Metodologia:
-Resolução de questões descritivas
-Análise e interpretação de charges e tirinhas
Recursos didáticos:
-Pesquisa na internet
-Uso de charges e tirinhas
-Laboratório de informática.
Desenvolvimento da atividade 6:
-O professor propõe aos alunos uma pesquisa na internet, na busca de charge e
tirinha sobre os agrotóxicos. Cada aluno escolhe uma charge ou tirinha de sua
preferência, faz uma cópia, recorta e cola em uma folha de caderno para ser
analisada e trabalhada, e, em seguida, o professor aplica algumas questões.
Cada aluno responderá com base na charge ou tirinha escolhida.
Charge Tirinha
Fonte: Charge: Disponível em: http://chargeaclasse.blogspot.com.br/2012/07/agrotoxico-para-
cartilha.html. Acesso em: 09 set. 2013. Tirinha: Disponível em:
http://kdimagens.com/imagem/agrotoxico-veneno-1273. Acesso em: 19 set. 2013.
Com base na charge ou tirinha escolhida, responda as questões a seguir:
a) Que mensagem importante ela transmite a você sobre o tema em estudo?
b) Analise a crítica da mensagem.
c) Descreva a parte que enfatiza a graça (humor) da mensagem.
d) Como você associa a figura escolhida com a realidade atual?
e) Faça outros comentários sobre as indicações que ficam subentendidas na
charge.
f) Descreva alguns acontecimentos reais associados a figura em análise.
g) Construa uma charge ou tirinha de acordo com sua interpretação sobre os
agrotóxicos.
Sugestões de sites para pesquisa de charges e tirinhas:
-Google imagens; palavras-chaves: charges e (ou) tirinhas sobre agrotóxicos.
Objetivo:
-Transmitir ao aluno o conhecimento científico por meio de pesquisas
direcionadas a temática dos agrotóxicos.
-Promover ações e reflexões sobre o tema agrotóxico, para que os educandos
assimilem conhecimentos referentes à temática “agrotóxicos”.
-Demonstrar a importância do trabalho em grupo na transmissão do
conhecimento sobre o tema agrotóxico.
Duração:
-6 horas
Metodologia:
-Apresentação em grupo
-Textos
-Discussões
-Debates
Recursos didáticos:
-Internet
-TV multimídia
-Projetores multimídia
ATIVIDADE 7: Pesquisa em grupos sobre o tema abordado.
-Cartazes
-Lousa (quadro)
Desenvolvimento da atividade 7:
O professor distribuirá os alunos em grupos de três e determinará a cada grupo
uma pesquisa na internet, em livros e revistas. Na sequência, os alunos
apresentarão suas pesquisas em sala de aula, podendo se utilizar de diferentes
recursos tecnológicos, tais como: Internet, TV multimídia, Projetores multimídia,
Cartazes, Lousa (Quadro),Livros, Revistas.
Temas para pesquisas dos grupos:
-Origem dos agrotóxicos no exterior e no Brasil (histórico).
-Os maiores vendedores (empresas) de agrotóxicos do Brasil e do Mundo.
Lucratividade.
-Países que mais consomem agrotóxicos. Quais as influências.
-Monoculturas. O que é. Como e por que ela surgiu.
-Evolução verde. O que é. Quais as razões do seu surgimento.
-Pulverização aérea. Imagem, consequências, perigo.
-Tríplice lavagem das embalagens de agrotóxicos. Finalidade, consequências de
não fazê-la, etc.
-EPI. O que é. Finalidade, críticas, imagem, etc.
-Cuidados no manuseio, transporte e aplicações dos agrotóxicos.
-Doenças que os agrotóxicos podem provocar.
-Intoxicação aguda e crônica dos agrotóxicos.
-Receituário agronômico. O que é. Importância.
-Classificação quanto a toxicidade dos agrotóxicos.
-Classificação dos agrotóxicos quanto ao tipo de praga na lavoura.
-Consequências dos agrotóxicos ao meio ambiente.
-Vantagens dos agrotóxicos ao agricultor.
-Transgênicos. Compensa ou não.
-Sementes crioulas.
-Agroecologia
-Agricultura orgânica
-Agricultura convencional. Vantagens e desvantagens
-Rotação de cultura
-Alimentos contaminados por agrotóxicos.
-Poluição do lençol freático por agrotóxico.
Sugestões de sites para pesquisas:
-www.google.com.br
-www.cade.com.br
-www.wikipedia.com.b
Tema principal: Agrotóxicos
Temas relacionados:
-Saúde
-Meio Ambiente
-Alimentos
-Alerta aos perigos
-Orientações
-Instruções
Objetivo:
-Reforçar o conhecimento científico dos agrotóxicos, por meio de um profissional
capacitado.
-Orientar os alunos e agricultores sobre o uso consciente dos agrotóxicos.
-Alertar os alunos e agricultores sobre os perigos dos agrotóxicos a saúde
humana e ao meio ambiente.
-Orientar os agricultores sobre os perigos e consequências do uso abusivo dos
agrotóxicos nas lavouras.
-Alertar aos perigos dos agrotóxicos nos alimentos.
Duração:
- 2 Horas
ATIVIDADE 8: Assistir uma palestra sobre o tema abordado
Metodologia:
-Palestra, discussões, questionamentos.
Recursos didáticos:
-Registros e anotações
-Registros fotográficos
-Gravadores
Desenvolvimento da atividade 8:
O professor orienta previamente os alunos sobre a palestra e os temas
abordados, como procederem durante e após a mesma. Os alunos e os demais
convidados serão encaminhados a um local adequado para realização da
palestra. Cada aluno deve levar materiais para possíveis anotações. Após a fala
do palestrante, deverá ser aberto um espaço de tempo para as perguntas, no
sentido de esclarecer dúvidas e outros questionamentos dos ouvintes da palestra.
Objetivos:
-Conhecer e demonstrar outras técnicas de cultivo de lavouras e hortaliças sem o
uso de agrotóxicos.
-Levar o aluno a perceber e reconhecer a importância da produção de alimentos
sem agrotóxicos, na preservação da saúde dos consumidores.
Duração: 4 horas
Metodologia:
-Visita a campo
-Questionário
Recurso didático:
-Lápis, caneta, gravadores, cadernos, máquina fotográfica.
Desenvolvimento da atividade 9:
O professor encaminha os alunos a uma visita de campo (previamente
organizada) em uma propriedade onde o cultivo da lavoura ou hortaliças não
emprega o uso de agrotóxicos no combate de pragas ou ervas daninha, más sim
ATIVIDADE 9: Conhecendo a produção de alimentos orgânicos
um controle de forma mais natural e ecologicamente correto. Cabe ao professor
solicitar transporte, autorização dos pais ou responsável, observar se os alunos
estão devidamente uniformizados, e outros procedimentos importantes para que
essa atividade seja realizada com sucesso.
O turno de visita ficará a critério do professor acompanhante, uma sugestão é que
se faça essa atividade no contra turno.
Roteiro de questões:
1)Nome do agricultor?
2)Qual o endereço?
3)A qual município pertence?
4)Tipo(os) de plantio?
5)Área plantada?
6)A quanto tempo usa esse sistema de plantio?
7)Por que o(a) senhor(a) planta orgânicos?
8)Que tipo de adubagem é usado?
9)Por que não usa agrotóxicos?
10)Como é combatido as ervas daninhas e os seres nocivos?
11)A vizinhança usa agrotóxico próximo desse cultivo?
12)A produção é comercializada?
13)Para onde é enviado essa produção?
14)A qualidade do produto é melhor que a convencional? As pessoas que
compram o seu produto valorizam essa forma com que produz?
15)O preço é diferenciado? Por quê?
16)Como é feita a irrigação? De onde vem?
17)Quais são as vantagens dessa técnica de plantio? Compensa?
ATIVIDADE 10: Reaplicação da atividade 2:
Objetivo:
-Analisar o desenvolvimento dos alunos ao longo da unidade.
-Avaliar e diagnosticar o desempenho e aprendizagem de cada aluno.
-Fazer uma análise comparativa entre dois momentos; o conhecimento prévio e o
conhecimento cientifico.
Duração:
-2 horas
Metodologia:
-Aplicação de atividades descritivas
Recursos didáticos:
-Caderno, caneta, lápis e borracha.
Desenvolvimento da atividade 10:
O professor reaplicará as questões da atividade 2, recolherá e fará uma análise
comparativa entre os dois momentos das atividade 2 e 10, por fim um feedback
avaliativo se ouve ou não desempenho ou aprendizagem de cada aluno.
4- REFERÊNCIAS
ANVISA, Cartilha Sobre Agrotóxicos; Série Trilhas Do Campo. Brasília DF, 2011.
Disponível em:http://www.prt21.mpt.gov.br/feceagro/AnvisaCartilha.pdf. Acesso
em: 25/06/2013.
BRASIL. Lei n.º 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a
experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a
importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
componentes e afins, e dê outras providências. Constituição (1988). Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm Acesso em: 20/06/2013.
BRITO, P. F.; GOMIDE, M.; CÂMARA, V. M. Agrotóxico e saúde; realidade e
desafios para mudanças de práticas na agricultura. Physis, v. 19, n. 1, p. 207-25,
2009.
CARDONA, M. C. G. Linguagem dos riscos e sujeitos posicionados: o uso de
agrotóxicos no Vale de Quíbor, Venezuela. Tese apresentada à Banca
Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência
parcial para obtenção do título de Doutor em Psicologia Social, PUCSP, 2004.
Disponível em:
http://www.pucsp.br/pos/pssocial/pso/nucleos/npdps/arquivos/Milagros.pdf.
Acesso em: 12/05/2013.
DANTAS, Â. M. M. O que sabem sobre agro tóxicos alunos e agricultores de uma
região agrícola do Distrito Federal? Trabalho de Conclusão de Curso em Ensino
de Química apresentada ao Instituto de Química da Universidade de Brasília,
como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciada em Química.
Brasília DF, 2012. Disponível em:
http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/4073/1/2012_AngelaMariaMoraisDantas.pd
f . Acesso em 03/07/2013.
LONDRES, F. Almanaque dos Agrotóxicos, Informações que você, em algum
momento, vai precisar conhecer para avançar no combate aos venenos da
lavoura e da comida. Rio de Janeiro, Setembro de 2010. Disponível em:
http://webcache.googleusercontent.com/searchq=cache:OGnPS5GWpSAJ:www.
memorialapodi.com.br/biblioteca/agrotoxicos-nacional/docs/Publicacao
%2520,%2520ANA%2520Almanaque%2520dos%2520A grotoxicos
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LEITE, K. C.; TORRES, M. B. R. O uso de agrotóxicos pelos trabalhadores rurais
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LONDRES, F. Agrotóxicos no Brasil; um guia para ação em defesa da vida. AS-
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MEGLHIORATTI, F. A; OLIVEIRA, A. L. Interface entre o conhecimento científico e
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Ciências: Reflexões e Práticas. Coleção Ensino de Ciências N. 2. Org.:
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação (SEED). Diretrizes Curriculares de
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RIBEIRO, C. S. Análise das autuações aplicadas aos usuários de agrotóxicos em
desacordo com as leis ambientais na região de Toledo.Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado como pré-requisito de Conclusão de Curso de Bacharelado
em Direito, da Universidade do Oeste do Paraná, Marechal Candido Rondon,
2008.
STIBBE, E. A utilização dos agrotóxicos nas lavouras de Maripá.Trabalho de
Monografia apresentada na disciplina de Prática em História, como requisito
parcial para obtenção do Grau de Licenciatura em História da Universidade do
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TAVELLA, L. T; SILVA, I. N; FONTES, L. M. DIAS, J. R. M; SILVA, M. I. L. O uso
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TERRA, F. H. B; PELAEZ, V. A história da indústria de agrotóxicos no Brasil: das
primeiras fábricas na década de 1940 aos anos 2000. Apresentação Oral-
Estrutura, Evolução e Dinâmica dos Sistemas Agroalimentares e Cadeias
Agroindustriais. 1. IE/UFU E PPGE/UFRGS, UBERLANDIA - MG - BRASIL;
2.PPGDE/DE/UFPR, CURITIBA - PR - BRASIL, 2008. Disponível em:
http://www.sober.org.br/palestra/13/43.pdf. Acesso em: 23/06/2013.