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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
LURDES MARIA LUNKES
A CRÔNICA COMO FERRAMENTA
PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
FOZ DO IGUAÇU
2013
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
LURDES MARIA LUNKES
A CRÔNICA COMO FERRAMENTA
PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, como estratégia de ação prevista no Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola. Orientadora: Profª. Ms. Adriane Elisa Glasser
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ
2013
8
SUMÁRIO
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 4
1 UNIDADE DIDÁTICA ............................................................................................... 7
1.1 TEMA .................................................................................................................... 7
1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 7
1.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 8
1.3 RECURSOS .......................................................................................................... 8
1.4 TEMPO PREVISTO .............................................................................................. 8
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ......................................................................... 9
1.6 PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 9
1.7 ATIVIDADES ....................................................................................................... 10
1.7.1 Capítulo 1 ......................................................................................................... 10
1.7.2 Capítulo 2 ......................................................................................................... 16
1.7.3 Capitulo 3 ......................................................................................................... 21
1.7.4 Capitulo 4 ......................................................................................................... 24
1.7.5 Capitulo 5 ......................................................................................................... 28
1.8 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 31
2 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ..................................................................... 32
2.1 SUGESTÕES DE LEITURA ................................................................................ 32
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
3
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título: A crônica como ferramenta para formação de leitores
Autor Lurdes Maria Lunkes
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual do Campo Novo Sarandi - Ensino Fundamental e Médio - Rua São Luiz, 1461-Novo Sarandi - CEP - 85.927-000
Município da escola Toledo - PR
Núcleo Regional de Educação Toledo
Professor Orientador Ms. Adriane Elisa Glasser
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Relação Interdisciplinar Arte
Resumo O projeto tem por objetivo desenvolver com alunos da 1ª série do Ensino Médio uma proposta de incentivo à leitura, estimular o gosto pela leitura a partir do gênero textual crônica. Consiste em atividades específicasque levem o aluno a ler de forma individual e coletiva. Diante das muitas dificuldades encontradas em sala de aula em relação à leitura e à produção de texto, percebeu-se a necessidade de buscar novas metodologias para despertar no aluno o interesse pela leitura literária, não só como busca de informação, mas também como fonte de prazer, incentivando o desenvolvimento das habilidades de expressão oral e escrita. Além disso, levar os alunos a realizar uma leitura crítica do mundo que os cerca. A crônica normalmente é uma leitura voltada para o cotidiano, onde o leitor interage com os acontecimentos, identificando-se com as ações tomadas pelas personagens. As atividades propostas consistem na leitura de crônicas de diferentes autores, onde serão exploradas diversas possibilidades de leitura. A leitura silenciosa, dramatizada, dirigida e leitura interrompida. O cronista tira seus temas do próprio cotidiano, falando de tudo, política, sentimentos pessoais, deixando ao leitor o prazer de desvendar o mundo. Assim um texto mais agradável de ler é uma forma eficaz de seduzir o aluno para a leitura.
Palavras-chave Formação de leitor; leitura; crônica.·.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo Alunos da 1º Série do Ensino Médio
4
APRESENTAÇÃO
Muito se fala na exígua capacidade de leitura do brasileiro. Há inúmeros
trabalhos realizados sobre o assunto que visam à formação do leitor. No entanto,
muitos educadores revelam não ter tempo para ler com assiduidade revistas, jornais,
e livros.A escola é o lugar ideal para a promoção do hábito de ler, devendo então
preocupar-se em desenvolver estratégias para o ensino eficaz da leitura. Formar
leitores, antes de tudo é criar um ambiente de estímulo à leitura. É preciso
influenciar positivamente o leitor e, dentre as pessoas que podem contribuir nesse
processo estamos nós, educadores. Por isso, devemos considerar todas as leituras
realizadas pelos alunos e o contexto social em que estão inseridos. Dar ênfase a
textos que despertem interesse, levando em consideração assuntos próximos à
realidade do aluno.
Segundo Paulo Freire (1977), a leitura é uma habilidade humana que precede
a escrita, pois só pode ser escrito o mundo que foi anteriormente lido. O que quer
dizer que antes de ler um texto, devemos ler o mundo de maneiras diferentes, pois é
através dessa leitura de mundo que damos sentido à leitura, ou seja, os sentidos
atribuídos ao que se lê dependem de conhecimentos prévios.
Yunes (2003, p.41), também considera “a leitura um ato que precede e não
decorre da escrita, pois para escrever o mundo é necessário que ele tenha sido
lido”. Sabe-se que a leitura e a escrita são os maiores desafios da escola, sendo
que, trabalhados de forma mais criativa, possibilitam que o aluno perceba o
verdadeiro sentido da leitura e o prazer de ler. Por isso, é importante que o professor
influencie positivamente, não tornando a leitura obrigatória.
Diante das muitas dificuldades encontradas em sala de aula em relação à
leitura e à produção de texto apresentadas pelos alunos, percebeu-se a necessidade
de buscar novas metodologias para despertar no aluno o interessepela leitura
literária, não só como busca de informação, mas também como fonte de prazer,
incentivando o desenvolvimento das habilidades de expressão oral e escrita.
Esta preocupação está cada vez maior entre os profissionais que atuam na
educação, sendo perceptível nas diversas instituições de ensino, inclusive no
Colégio Estadual do Campo Novo Sarandi – Ensino Fundamental e Médio, local
onde será aplicada a Unidade Didática.
5
Em razão da falta de hábito de leitura dos alunos, tem-se a necessidade de
desenvolver atividades que envolvam a leitura despertando assim o gosto pela
mesma.
Na obra Como um Romance, Daniel Penacc (1944) fala que as crianças se
interessam pela leitura, gostam de ouvir histórias antes de dormir, têm curiosidades,
mas, quando vão para a escola, a leitura é imposta, tornando-se uma obrigação,
passando a ser cansativa e sem prazer. Assim, deixa claro que devemos respeitar o
leitor, deixando-o ler aquilo que deseja. Portanto, a escola é o lugar onde deve ser
aprimorado o gosto pela leitura.
Desse modo, em vista das questões já apresentadas, cabe-nos uma
pergunta: Como tornar a leitura do gênero crônica uma atividade prazerosa para o
aluno? Por isso, a realização desse trabalho se dará de forma a tentar responder
essa dúvida e mudar essa realidade.
O tema justifica-se pela necessidade que temos em rever as nossas práticas
pedagógicas. As atividades a serem desenvolvidas nesta Unidade Didática têm
como princípio que ensinar a ler vai muito além de ensinar a decodificar palavras.
Isabel Solé(1998) diz que ensinar a ler significa ensinar os alunos a usarem
estratégias de leitura, compreendendo os significados do texto, dessa forma,
observando,antecipando, interpretando o que está a suavolta, ou seja, fazendo a
leitura de mundo.
Muitas são as possibilidades de leitura. Além da leitura silenciosa e em voz
alta, outras, como, leitura dramatizada, leitura dirigida e leitura interrompida, também
serão praticadas pelos alunos. Em todos os momentos da pré-leitura1, ou leitura, os
alunos terão clareza dos objetivos. A leitura deve estimular o prazer de ler, fazendo
com que o educando perceba a intencionalidade do texto.
Oliveira (2012) sugere que as atividades de leitura sejam observadas em três
momentos:
Antes da leitura, momento em que os alunos apenas levantarão hipóteses,
farão previsões, ativando seus conhecimentos prévios.
Durante a leitura, acontecerão atividades de leitura compartilhada,
formulação de previsões sobre o texto, perguntas sobre o que foi lido,
esclarecimento de dúvidas, resumo de ideias.
1 Pré-leitura é o momento de ativar o conhecimento prévio, o leitor ao realizar suas leituras, deve
utilizar aquilo que já sabe, ou seja, o conhecimento de mundo, como sugere Kleiman (2000).
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Depois da leitura, os alunos apontarão a ideia principal do texto, o tema e
respostas para questões formuladas.
Nesta unidade Didática, o tema principal é o cotidiano e a sua interpretação,
tendo como objetivo levar o educando a olhar de perto o seu dia a dia, a fim de
compreendê-lo melhor e assim recriá-lo, relacionando a sua vidaao texto literário,
motivando-o e instigando sua curiosidade. Por isso, a unidade propõe estudar o
gênero textual crônica, texto que dá oportunidade para refletir as vivências do dia a
dia. Portanto, far-se-á o estudo da história da crônica, das características e a leitura
de autores importantes, ampliando dessa forma o repertório dos alunos qualificando-
os como leitores.
Observa-se que o trabalho com crônicas nos livros didáticos muitas vezes
deixa a desejar. Motivo que me levou a estudar o gênero e planejar atividades para
a 1ª Série do Ensino Médio.
A palavra “crônica”, em sua origem, está associada ao vocábulo “khrónos”
(grego) ou “chronos” (latim), que significa “tempo”. Para os antigos romanos a
palavra “chronica” designava o gênero que fazia o registro de acontecimentos
históricos, verídicos na ordem que aconteciam, sem se prender e aprofundar neles
ou interpretá-los. Com esse sentido ela foi usada nos países europeus. Como se
comprova pela origem do seu nome, a crônica é um gênero textual que existe desde
a Idade Antiga e vem se transformando ao longo do tempo. É um texto onde se
mistura jornalismo e literatura, pode tanto falar do presente como do passado.
A crônica surgiu no início do século XIX, publicada em folhetins com o
objetivo de distrair os leitores, lhes oferecendo momentos de distração e reflexão. “A
palavra crônica, no entanto, ainda que, posteriormente, viesse a abranger outros
sentidos, permaneceu na língua portuguesa com o sentido antigo de narrativa
vinculada ao registro de acontecimentos históricos”. (BENDER; LAURITO, 1993,
p.12).
Assim, autores como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Paulo
Mendes Campos, Fernando Sabino, Raquel de Queiros, Carlos Heitor Cony, Otto
Lara Resende começaram a usar as crônicas para registrar de modo ora mais
literário, ora mais jornalístico, os fatos corriqueiros de seu tempo. Também passaram
a registrar política, vida social, fatos do cotidiano, escritos publicados em revistas
jornais e folhetins. É um gênero textual curto, de fácil compreensão, por isso, se
7
utilizado em sala de aula poderá contribuirpara despertar no aluno o gosto pela
leitura, tornando-o um leitor crítico. Além de promoverem popularização do gênero,
também estabeleceram seus estilos de modo claro e, com isso, conquistaram
leitores fiéis.
A crônica é um gênero textual, facilmente encontrado em jornais, onde o
cronista tira seus temas do próprio cotidiano, falando de tudo, política, sentimentos
pessoais, aberta ou disfarçadamente, deixando ao leitor o prazer de desvendar o
mundo. Por isso é um texto mais agradável de ler e uma forma eficaz de seduzir o
aluno para a leitura.
1UNIDADE DIDÁTICA
A Unidade Didática consiste em atividades específicas de leitura que levem o
educando a ler de forma individual e coletiva. Pensando em despertar o interesse
pela leitura, optou-se em trabalhar com crônicas de diferentes autores, pois são
textos curtos, de leitura agradável, voltados para o cotidiano do aluno, onde o leitor
interage com os acontecimentos, muitas vezes identificando-se com as ações
tomadas pelas personagens. Acredita-se que elas despertarão o interesse pela
leitura, podendo ser facilmente encontradas nos meios de comunicação como
revistas, jornais, sites da internet, livros didáticos e de literatura.
1.1 TEMA
Formação de leitores
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Estimular o prazer pela leitura, a partir do gênero textual crônica.
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1.2.2 Objetivos Específicos
Conhecer o gênero textual crônica;
Proporcionar a leitura de crônicas contextualizando-as e relacionando-as
com a realidade dos alunos;
Sensibilizar os alunos para o prazer de ler;
Criar hábitos de leitura fora do espaço de sala de aula, despertando no
aluno o prazer de ler.
1.3 RECURSOS
Para desenvolvimento da Unidade Didática serão usados os seguintes
materiais:
Textos impressos;
Pendrive;
Datashow;
Exemplaresde jornais e revistas;
Laboratóriode informática com acesso à Internet;
Vídeos;
Quadrode giz;
Letrasde músicas ;
Dicionáriosde Língua Portuguesa;
Folhasde papel kraft;
Canetashidrográficas coloridas e fita crepe;
TV e aparelho de som.
1.4 TEMPO PREVISTO
O Projeto deIntervenção Pedagógica será desenvolvido durante 32 horas/aula
que compõe essa Unidade Didática.
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1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
As atividades propostas na Unidade Didática serão mescladas (trabalhos
individuais e em grupo).
1.6 PROCEDIMENTOS
Partindo da ideia de que a leitura e a escrita são indispensáveis a qualquer
nível de escolaridade e estão por toda parte, sendo muito importantes para todo tipo
de aprendizagem, tem-se a necessidade de praticá-las na escola, com muita
atenção, não as deixando de lado em momento algum.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica:
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade coma finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel o sujeito ficará a margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada.(PARANÁ, 2008, p. 48).
A leitura deve ser constituída de significados, na comunicação entre leitor e
texto, levando o leitor a aprender e descobrir os sinais de linguagem. No entanto,
percebe-se que os alunos não têm o hábito de ler, pois dificilmente eles falam sobre
esse assunto com colegas e professores. Além do mais, a leitura não poderá ser
imposta, ele próprio deve definir o que gostaria de ler, pois,
O primeiro passo para a formação do hábito de leitura é a oferta de livros próximos à realidade do leitor, que levantem questões significativas para ele. A familiaridade do leitor com a obra gera predisposição para a leitura e o consequente desencadeamento do ato de ler.(AGUIAR; BORDINI, 1993, p. 18).
Para que isso aconteça, tudo o que é lido deve fazer parte do contexto do
aluno, e o professor deverá ler e refletir sobre o texto juntamente com o aluno. Para
a formação de um leitor crítico, há a necessidade que a leitura crítica seja praticada
10
em sala de aula. No entanto, professor e aluno precisam ser leitores para que o
ensino aconteça efetivamente. De acordo com Silva (1988, p. 16) “professores e
alunos precisam ler porque a leitura é um componente básico da educação e a
educação sendo um processo, aponta, para a necessidade de buscas constantes do
conhecimento”. Assim, o professor precisa demonstrar que gosta de ler, para que,
desse modo, consiga transformá-los em alunos leitores.
As atividades serão organizadas da seguinte forma:
1.7 ATIVIDADES
As atividades propostas neste material didático consistem em aulas que
visam a formação de leitor. Neste trabalho abordarei o gênero textual
crônica,partindo da leitura do texto de Machado de Assis “O nascimento da
crônica”2. As atividades serão mescladas entre textos, músicas e poesias onde os
alunos conhecerão ogênero, terão contato com diferentes autores, além de trabalhar
a leitura de forma mais prazerosa, despertando dessa forma o gosto pela leitura.
A síntese do projeto acontecerá com a realização de uma noite cultural, onde
os alunos socializarão asatividades contandocom a participação da comunidade
local.
1.7.1 Capítulo 1
Tema: Apresentar o gênero crônica ao aluno.
Objetivos:
Motivar a leitura de textos do gênero textual crônica;
Ler por prazer;
Ativar os conhecimentos prévios.
Duração: 7 horas/aula
Recursos:
2 Disponível em: <http://www.releituras.com.br/machadodeassis_menu.asp>. Acesso em: 09 de set. 2013
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Textos impressos;
Papel kraft;
Fita crepe;
Pincéis coloridos;
TV e aparelho de som;
Pendrive;
Laboratório de informática com acesso a internet;
Exemplares de jornais e revistas;
Quadro de giz
Organização do trabalho:Grande grupo, individual e grupos de até seis
alunos.
1º MOMENTO – APRESENTAÇÃO
Objetivo: Explicar a finalidade do projeto.
Duração: 1 hora/aula
Iniciaremos as atividades com a apresentação do Projeto de intervenção
Pedagógica na escola, para a comunidade escolar, em especial, os alunos
diretamente envolvidos, a primeira série do Ensino Médio. Trabalho que tem como
objetivo a formação de leitores a partir do gênero textual crônica, desenvolvendo no
educando o gosto pela leitura através de textos que têm relação com o seu
cotidiano.
2º MOMENTO – PRÉ- LEITURA – CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO PELOS
ALUNOS
Objetivos: Motivar o aluno para a leitura;
Ativar o conhecimento prévio.
Duração: 1 hora/aula
Neste primeiro momento serão apresentadas questões que motivam o aluno
para o trabalho. Será dado um tempo para os alunos conversar entre si,
relembrando suas leituras, anotando alguns aspectos que lembrarem sobre o gênero
12
textual crônica. Será observado o que já sabem em relação a crônica, ampliando
esse conhecimento, fazendo leituras de textos apresentados, dando assim, início a
uma discussão oral, levantando hipóteses, debatendo em sala de aula algumas
questões sobre esse gênero.
FIQUE LIGADO
A crônica é um gênero textual que trata de assuntos e histórias da vida
cotidiana. Histórias que podem acontecer com qualquer um, pessoas da família,
amigos ou até com você mesmo. A crônica faz o leitor, pensar e entender melhor
o que se passa dentro e fora dele. O que pode ser chamado de literatura.3
Para começar a conversa com os alunos serão feitos alguns questionamentos
sobre o que jásabem sobre a crônica.
O que é crônica?
Você já leu crônicas e lembra de que elas tratavam?
Onde podemos encontrar crônicas?
Na sua opinião as crônicas são fáceis de ler? Por quê?
Onde o cronista procura assunto?
Vocês lembram de algum cronista?
A partir da discussão por meio das questões sugeridas, será elaborado um
esquema, que ficará exposto na sala de aula durante a Implementação do Projeto,
onde serão registradas todas as informações dadas pelos alunos.
Em seguida, o professor (a) fará uma breve explicação sobre o gênero textual
crônica, indicando alguns sites que falam sobre o tema. Dessa forma é possível
interagir com os alunos incentivando-os a pesquisar sobre o assunto4.
Professor (a):Inicie a aula perguntando aos alunos se eles conhecem o gênero
textual crônica e se já ouviram falar de algum autor que escreveu crônicas. É
importante começar com uma conversa informal, para ver o que os educandos
sabem sobre o assunto.
3 Fonte: http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_aluno_EM_1.pdf Acesso em 18 de
set.2013. 4Fonte: http://www.releituras.com/i_samuel_fsabino.asp; Acesso em: 19 de set. 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Sabino Acesso em: 19 de set. 2013. http://oficinadalinguaportuguesa.blogspot.com.br/ Acesso em:19 de set.2013.
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3º MOMENTO – APRESENTAÇÃO DE LIVROS DE CRÔNICAS
Objetivo: Despertar o prazer de ler a partir de leituras coletivas e
interpretativas.
Tempo: 1 hora/aula
Momento em que os alunos farão leituras coletivas e interpretativas. Nesta
atividade será dada a liberdade de escolha (cronistas de sua preferência), com o
objetivo de fazer leituras prazerosas, aproximando-se de textos simples, sem se
esquecer da reflexão e crítica social. Ademais, a partir da escolha e leitura de
crônicas por parte dos alunos será criado um blog onde os estudantes socializarão
as suas leituras, o que despertará maior interesse, sendo que as leituras realizadas
por eles serão mais valorizadas.
Professor (a): É interessante levar para a sala de aula livros de crônicas,
conversar com os educandos sobre os autores mais conhecidos, e em seguida
sugerirque leiam diferentes textos para socializar com os colegas.
Escolha um grupo de alunos que tenha familiaridade com a linguagem da Internet
para criar o ambiente do blog e publicar os trabalhos realizados pela classe.
4º MOMENTO - ORALIDADE
Objetivo: Levar o educando a desenvolver atividades orais.
Duração: 1 hora/aula
Serão levadas para a sala de aula algumas crônicas retiradas de jornais, para
serem lidas individualmente e silenciosamente. Após a leitura silenciosa, far-se-á
uma discussão, no sentido de verificar se os alunos têm o hábito de ler textos desse
tipo (gênero); onde leram (livro didático, jornal), o que lhes chamou atenção nesse
tipo de texto (tipo de linguagem, assunto); e finalmente, questioná-los da
possibilidade de situações como as apresentadas nos textos, serem possíveis de
acontecer na vida real. Após essa leitura, o professor falará sobre o gênero textual
ao qual pertencem e quanto é importante a leitura literária. Momento em que o
professor(a), dará ênfase a oralidade, perguntando:
Você costuma ler jornal?
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Nas crônicas lidas observe:
Predomínio do discurso;
Análise de questões do cotidiano.
5º MOMENTO – TRABALHANDO COM A CRÔNICA – LEITURA DO TEXTO
“AÚLTIMA CRÔNICA” DE FERNANDO SABINO
Objetivo: Possibilitar a vivência de emoções,fantasia eimaginação.
Duração: 3 horas/aula
1º PASSO: Levar para a sala de aula o texto “A última crônica”5 de Fernando
Sabino, em que estudaremos o gênero textual crônica e conversaremos sobre a
importância da leitura. Antes de ler a crônica,os alunos serão estimulados para a
leitura, ativando os conhecimentos prévios, questionando-os sobre as seguintes
questões.
O título Chama atenção do leitor? Por quê?
O que ele sugere?
Pelo título dá para imaginar o assunto do texto?
Seu aniversário é lembrado pelos seus amigos e familiares?
Quando você faz uma festa de aniversário, quem não pode faltar?
Se você tiver oportunidade de escolha, o que você prefere? Uma festa ou
um presente? Justifique.
O que mais lhe agrada numa festa de aniversário?
Distribuir uma cópia para cada aluno, omitindo o título e deixando alguns
parágrafos em branco. Sugerir aos alunos, para que individualmente leiam o texto e
tentem completá-lo dando coerência aos parágrafos.
Conversar com os alunos sobre o autor da crônica, “Fernando Sabino”, falar
um pouco sobre a sua vida e as suas obras.
5Disponível em: http://www.releituras.com/i_samuel_fsabino.asp.momento Acesso em:16 de set.2013.
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2º PASSO: Formar grupos de 4 ou 5 alunos, peça que comparem os textos,
façam uma leitura coletiva, soltem suas emoções, sentimentos e usando a sua
imaginação criem um único texto.
3º PASSO: Depois que concluíram a atividade cada grupo deverá fazer a
leitura do texto para a classe.
4º PASSO: Entregar o texto original para os grupos, pedir para que façam a
leitura de forma individual e silenciosa. Em seguida os alunos farão a leitura oral
onde o professor observará a entonação, fluência e o ritmo, se estão usando
adequadamente os sinais de pontuação.
5º PASSO: Ouvir a narração da crônica utilizando a TV Pendrive, pedir aos
alunos, que prestem atenção nos sons e na voz do narrador. Promover uma
discussão e pedir para que relatem ao grupo o que sentiram durante a realização da
atividade, momento em que terão oportunidade de expressar seus sentimentos.
Após ouvir a leitura da crônica com os alunos,observar as características
desse gênero textual presentes no texto, questionando-os sobre a intencionalidade
do autor no momento de escrever o texto.
Perguntar o que mudou sobre a percepção do texto após a leitura, em
seguida fazer uma abordagem da realidade social.
Pedir aos alunos que em pequenos grupos, leiam novamente o texto e
escolham um parágrafo em que o autor mexeu com a emoção deles, e depois,
oralmente,apresentem para os colegas.
6º PASSO: Trabalhar a intertextualidade usando o poema de Manuel
Bandeira “O último poema”. O verso “assim eu quereria o meu último poema”, foi
citadono segundo parágrafo da crônica, retirado do livro Libertinagem da obra de
Manuel Bandeira, publicado em 1930.
16
O Último Poema Manuel Bandeira
Assim e quereria o meu último poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais...
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo
apenas um fragmento do texto. O texto na íntegra encontra-se no livro 50
poemas escolhidos pelo autor. São Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 35.6
FIQUE LIGADO!
Libertinagem é considerada a obra mais ousada de Manuel Bandeira, publicada
em 1930, composta por 38 poemas. Nela o autor rompe com as formas
tradicionais, escrevendo livremente sem se preocupar com as formas, usando
versos e estrofes irregulares, além disso, não se preocupou com o uso de rimas.7
Professor(a): Escreva no quadro o título do texto “A última crônica” peça aos
alunos que levantem hipóteses sobre o assunto tratado, anotando as ideias de
cada um, para em seguida serem comparadas com o texto. Para essa atividade é
importante levar uma cópia do texto e do poema para cada aluno. Converse com
eles sobre o autor Fernando Sabino, e leve também o texto no formato adequado
para usar na TV pendrive.
1.7.2 Capítulo 2
Tema: Motivandoa leitura a partir de situações do cotidiano
Objetivos
6Disponível em: <http://www.releituras.com/mbandeira_ultimo.asp>. Acesso em: 22 set. 2013.
7 Fonte: http://bionarede.com.br/wp-content/uploads/2011/05/POR70211.PDF Acesso em: 24 de
set.2013.
17
Interpretar o conteúdo dos textos;
Descobrir o prazer de ouvir histórias;
Duração:7 horas/aula
Recursos:
Textos impressos;
TV;
Pendrive.
Organização do trabalho:Individual e em grupos.
1º MOMENTO – CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA
Objetivo: Levar o aluno a reconhecer as características do gênero textual
crônica.
Duração: 4 horas/aula
Leitura da crônica “Na escuridão miserável” de Fernando Sabino, extraída do
livro “As melhores histórias”8, Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 197-199, para que os
alunos tenham contato com esse gênero textual.
Exercitar a leitura oral, observando entonação, pontuação, etc.
Na escuridão miserável
Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico. Senti que alguém me observava enquanto punha o motor em movimento. Voltei-me e dei com uns olhos grandes e parados como os de um bicho, a me espiar através do vidro da janela junto ao meio fio. Eram de uma negrinha mirrada, raquítica um fiapo de gente encostado ao poste parecia um animalzinho, não teria mais que uns sete anos. Inclinei-me sobre o banco abaixando o vidro.
[...]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo
apenas um fragmento do texto.
8Disponível em: <http://oficinadalinguaportuguesa.blogspot.com.br/>.Acesso em:22 de set.2013.
18
O texto foi extraído do livro: “As melhores histórias”, Rio de Janeiro: Record, 1986. p.
197-199.
CONHECENDO O AUTOR
Nessa unidade vamos aproximar os alunos do autor Fernando Sabino,
assistindo na íntegra uma entrevista9 onde ele traz informações sobre a sua vida e
relata os motivos que o levaram a escrever.
2º MOMENTO – COMPREENSÃO DO TEXTO
Objetivo:
Aprimorar a leituraoral exercitando entonação, pontuação, ênfase, etc.
Interpretar e entender o conteúdo do texto;
Fazer a leitura crítica do texto.
Duração: 3 horas/aula
Depois da leitura do texto, levar os alunos a refletir sobre o assunto tratado
que é o trabalho infantil. Nessa crônica a menina precisa trabalhar porque a mãe
precisa cuidar dos outros filhos.
Fazer um levantamento com os alunos sobre as principais causas que levam
ao trabalho infantil.
Os alunos formarão grupos de acordo com a orientação do
professor(a),fazendo as atividades que lhes forem atribuídas, trocarão ideias entre
eles. Depois que todos realizaram a atividadeas mesmas deverão ser socializadas
com os colegas.
1º PASSO: Entregar uma cópia da crônica “Na escuridão Miserável” de
Fernando Sabino, dividida em sete partes e sugerir que encontrem a ordem correta.
1º Parte: Eram sete horas até vidro:
2º Parte: O que foi até porta:
3º Parte: Entra aí até que patroa?
4º Parte: Pela sua resposta até todo dia?
5º Parte: Quando tem comida até revoltado.
9 Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=-0YwkdS2igE>.Acesso em:22 de set.2013.
19
6º Parte: Quando eu peço até falar.
7º Parte: Eu estava até Praia do Pinto.
2º PASSO: Após a realização da atividade o professor(a) irá estimular o aluno
para a leitura ativando os conhecimentos prévios, em seguida,apresentará o
textosugerindo a leitura silenciosa e posteriormente coletiva. Na sequência um aluno
(voluntário) fará a leiturapara a classe, momento em que eles deverão observar se o
texto está ordenado corretamente,cada grupo poderá falar sobre as impressões que
teve ao realizar a atividade.
3º PASSO: Nesse momento o professor(a) poderá trazer algumas
informações sobre a crônica. Pediraos alunos que observem o esquema exposto na
sala de aula. A ideia é que leiam e relacionemcom o texto lido.
4º PASSO: Conversando sobre o texto.
Os questionamentos a seguir devem ser aplicados de forma oral aos alunos.
As questões podem ser colocadas em forma de slidesna TV Pendrive. Cada questão
deve ocupar um slide.
1- Na crônica “Na escuridão Miserável” quais são as personagens envolvidas
na história, onde acontecem os fatos narrados?
2- Sabemos que na crônica os fatos podem ser narrados em 1ª pessoa
(narrador-personagem) ou 3ª pessoa(narrador-observador).Qual é o tipo de narrador
na crônica “Na escuridão miserável”? Justifique.
3- Em sua opinião a crônica lida é apenas ficcional, ou seja, inventada pelo
cronista? Explique.
4- Qual é o objetivo do autor da crônica “Na escuridão miserável”? Criar
humor e divertir oulevar o leitor refletir criticamente sobre a vida das pessoas?
5º PASSO:Trabalhando com a música.
Providenciar uma cópia da letra para cada aluno;
Ouvir a música;
Identificar a mensagem da música;
Interpretar a música além da decodificação;
20
Propor aos alunos um momento de reflexão crítica sobre as diferenças
sociais e econômicas e suas consequências na vida das pessoas,
para isso, será apresentado o vídeo e a letra da música “Relampiano”
de Lenine e Paulino Moska,no formato para utilizar na TV
pendrive,sugerindo que ouçam e reflitam sobre o tema principal: o
trabalho infantil.
Relampiano
(Lenine e Paulinho Moska)
Tá relampiano, cadê neném Tá vendendo drops no sinal pra alguém Tá relampiano, cadê neném
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo
apenas um fragmento da letra da música.10
Após a realização da atividade, pedir aos alunos quecomparem a letra da
música com a crônica “Na escuridão miserável”. Será aberta uma discussão
instigando os alunos a refletir sobre as diferenças sociais e econômicas em relação
ao trabalho infantil.
Ainda será dado um tempo aos alunos para falar sobre o vídeo assistido eo
assunto tratado na letra da música. Pedir para que observem as imagens
apresentadas no vídeo, como os momentos de lazer e o trabalho infantil.
Para dar sequência aos questionamentos poderá se perguntar se
conhecemcrianças que trabalham. Se é possível perceber diferenças entre a vida de
crianças que trabalham e não trabalham.
Sugerir aos alunos que se reúnam em grupos e escolham uma música que
gostem para em seguida compor uma paródia, depois de pronta apresentem para os
colegas.
10
Disponível no site: <http://www.letras.com.br/#!lenine/relampiano>. Acesso em: 22 set. 2013.
21
Professor(a):Primeiramente estimule os alunos para a leitura ativando os
conhecimentos prévios. Após a leitura do texto “Na escuridão miserável”, faça
uma reflexão com os alunos sobre o trabalho infantil. Convide-os para assistir o
vídeo que trata da vida de Fernando Sabino. Antes de trabalhar a música
“Relampiano” De Lenine e Paulinho Moska sugira uma pesquisa sobre
intertextualidade.
É importante aprofundar os estudos sobre a crônica e sua classificação.
Sugira aos alunos que pesquisem no site <www.escolavesper.com.br>
aprofundando dessa forma seus conhecimentos sobre o assunto.
1.7.3 Capitulo 3
Tema: O humor presente na crônica
Objetivos:
Ler criticamente a crônica humorística;
Localizare interpretar informações implícitas no texto.
Duração: 4 horas/aula
Recursos:
Textos impressos;
Dicionários.
Organização do trabalho:Individual e em grupo.
1º MOMENTO- LEITURA DA CRÔNICA “A MOÇA E A CALÇA” DE STANISLAW
PONTE PRETA (SÉRGIO PORTO)
Objetivos:Ler criticamente a crônica.
Duração: 2 horas/aula
Nessa aula haverá uma aproximação da temática que vai relacionar o
conteúdo da crônica com o dia a dia do aluno. Primeiramente será encaminhada
uma atividade oral a partirdas seguintes questões:
22
1. Você acha que a roupa que as pessoas vestemtem algo a ver com o
seu jeito de ser? Podemos julgar as pessoas pela maneira de se
vestir?
2. Podemos usar qualquer tipo de roupa para ir ao trabalho, à escola à
um casamento ou à um jogo de futebol?
3. Se você fosse ao cinema, que tipo de roupa usaria?
4. E à um casamento?
FIQUE LIGADO
A crônica a seguir tem como assunto a moça e uma calça Saint-Tropez,
nome que surgiu por causa de uma praia famosa. Saint-Tropez é o nome de uma
cidade famosa à beira-mar. Fica no Mar Mediterrâneo e atrai milhares de
turistastodos os verões, sendo considerado um dos locais mais prestigiados no
mundo. Fica próximo de cidades como, Canves e Nice.11
Na crônica de Stanislaw ponte Preta acontece um fato que poderia ser
observado por qualquer pessoa, é importanteficar atento durante a leitura, a fim de
perceber como aparece o humor e quais os elementos que o autor usou para
provocá-lo.
A Moça e a Calça
Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)
Foi no cinema Pax, em Ipanema. O filme em exibição é ruim: “O menino mágico”. Se mágico adulto geralmente é chato, imaginem menino. Mas isto não vem ao caso. O que vem ao caso é a mocinha muito da redondinha, condição que seu traje apertadinho deixava sobejamente clara. A mocinha chegou, comprou a entrada, apanhou, foi até a porta, mas aí o porteiro olhou para ela e disse que ela não podia entrar:
- Não posso por quê […]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo
apenas fragmentos do texto.
O texto na íntegra encontra-se no livro de Stanislaw Ponte Preta, O primo
Altamirando e elas. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do autor, 1962. p. 140-142.
11
Fonte: http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_aluno_EM_1.pdfAcesso em 26 de set.2013.
23
CONHECENDO O AUTOR
Sérgio Marcos Rangel Porto, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de janeiro
de 1923, ficou famoso anos depois sob o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.
Foicasado com Dirce Pimentel de Araújo, com quem teve três filhas: Gisela,
Ângela e Solange12.
A primeira sugestão é que os alunos leiam o texto silenciosamente, logo em
seguida far-se-áa leitura em voz alta pelo professor(a). Na sequência, haverá uma
conversa sobre o texto lido, identificando elementos que lhes chamaram atenção.
Também pedir aos alunos que observem o uso de algumas palavras e expressões
que aparecem no texto, como “altivez” e “que só vendo”, tentem explicar o que isso
quer dizer em relação à moça, perguntando se concordam com a informaçãode que
a moça foi altiva.
2º MOMENTO – ESTUDO DO TEXTO
Objetivos:Localizar e interpretar informações implícitas no texto.
Duração: 2 horas/aula
Para realizar a atividade a seguir os alunos serão reunidos em grupos para
localizar no texto exemplos que fundamentem as respostas para as questões
apresentadas. Ao final, as conclusões serão socializadas de forma oral para toda
classe.
GRUPO 1:
Releia o texto, observe a expressão “mocinha muito da redondinha”. O que
significa essa expressão?
De forma bem natural o autor refere-se ao corpo da moça como
“exuberâncias físicas”, “mocinha muito da redondinha”.Essa forma de falar
contribui para o texto?
GRUPO 2:
12
Fonte: <http://www.releituras.com.br/spontepreta_bio.asp>.Acesso em:01 de out.2013.
24
Em sua opinião, existe, hoje alguma proibição em relação a roupa para
entrar no cinema?
Por que a gerência alegou que a calça da moça era muito baixa?
Segundo o porteiro a moça entraria no cinema sem problema. Por quê?
GRUPO 3:
A crônica é narrada em 3ª pessoa. No trecho a seguirpercebe-se que o
narrador participa da ação. Indique os recursos linguísticos que mostram isso. O que
o narrador pensa, sobre o acontecido com a moça?
“Nós que estávamos perto, quase respondemos por ele: Como não, dona! -
Mas ela não queria a resposta.”
GRUPO 4:
Numa passagem do texto a moça diz: “quer dizer que com minhas calças
eu não entro”. Quais são as expectativas que ela causa no leitor?
A crônica trata de uma situação em que a moça é impedida de entrar no
cinema, por estar usando uma roupa inadequada. Vocês já passaram por
uma situação parecida? Como você reagiria diante de uma situação
como essa?
Professor(a):Forme grupose oriente os alunos para que desenvolvam
adequadamente cada questão, circule pela sala enquanto estão fazendo as
atividades. Nesta atividade o professor auxiliará os alunos na interpretação de
informações implícitas. Também é possível trazer o texto para a realidade do
aluno, indicando, por exemplo, que atualmente ainda existem situações, que
exigem roupas adequadas em determinados lugares. Ao final, todos os grupos
poderão socializar suas conclusões com a turma.
Você pode sugerir que os alunos leiam também “Tia Zulmira e eu” e “Dois
amigos e um chato”, que são do mesmo autor.
1.7.4 Capitulo 4
Tema: Compartilhando conhecimentos
25
Objetivos:
Rever elementos da narrativa;
Perceber a intertextualidade no texto;
Desenvolver novas estratégias de leitura.
Duração: 6 horas/ aula
Recursos:Textos impressos.
Organização do trabalho:Individual e em grupo.
1º MOMENTO – LEITURA DA CRÔNICA “RECADO AO SENHOR DO 903” DE
RUBEM BRAGA.
Objetivos:Ativar os conhecimentos prévios dos alunos.
Duração: 1 hora/aula
Primeiramente será trabalhado o conhecimento prévio dos alunos. Pedir que
prestem bastante atenção à aula, pois é um momento em que todos irão falar sobre
o seu bairro, onde moram e que tipo de moradia predomina naquele local. (casa,
apartamento, etc.).
Também poderão falar sobre o relacionamento que tem com os vizinhos, se
eles se comunicam diariamente, ou seja, se conhecem bem.
Na sequência o professor(a) falará sobre as regras existentes na escola e
sobre a importância das mesmas. Em seguida perguntará aos alunos, se no bairro
onde elesmorame no relacionamento com os vizinhos existem regras e se estas
regras são respeitadas por todos.
2º MOMENTO: LOCALIZAR E COMPARAR INFORMAÇÔES
Objetivos:Desenvolver novas estratégias de leitura.
Duração: 1hora/aula
Nesta aula será trabalhada a crônica “O recado ao senhor do 903”, do autor
Ruben Braga. Perguntar aos alunos se já ouviram falar desse autor,em seguida,
26
comentar, que no texto o narrador é um morador de um prédio que se comunica com
os vizinhos através de cartas.
Dando continuidade solicitar aos alunos que falem um pouco sobre o
relacionamento com os seus vizinhos, perguntar se sabem o nome de todos eles, se
os veem sempre ou não conhecem muito, perguntar sena opinião deles pessoas que
moram em apartamentos são menos comunicativas Observando o título, você
consegue imaginar o assunto da crônica?
Depois dessa atividade os alunos receberão uma cópia do texto, para em
seguida, fazer a leitura. A primeira leitura será feita em voz alta pelo professor(a).
Após a leitura oral do professor(a),sugerir aos alunosque façam a leitura
silenciosa do texto para identificar as personagens e como são representadas Além
disso, apontar a forma de representação de cada uma delas.
Pedir aos alunos que observem as comparações feitas pelo narrador na
crônica lida e comentem com a classe.
3º MOMENTO – CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Objetivo:Produzir textos a partir desituações do cotidiano.
Duração: 2 horas/aula
Nesse momento será solicitado aos alunos que escrevam textos abordando
situações do cotidiano, observando as informações contidas no esquema exposto na
sala de aula.
É importante que o aluno leve em conta as informações a seguir:
A crônica será publicada no murale no blog da escola.
Qual o seu objetivo? Entreter,divertir, sensibilizar ou fazer o leitor refletir.
Pensando no fato que será narrado, o que você acha melhor?
Não esqueça de mencionar o lugar onde aconteceu o fato, além de situá-
lo no tempo: Aconteceu pela manhã ou à noite?
Deseja inserir diálogos? Lembre-se que o discurso direto dará mais
dinamismo à narrativa.Concluídos os textos, solicitar que os mesmos
sejam trocados com outros colegas, para serem lidos para a turma.13
13
Fonte: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/colet_m1.pdf>Acesso em:07 de out.2013.
27
4º MOMENTO – INTERTEXTUALIDADE
Objetivo:Perceber a intertextualidade presente no texto.
Duração: 2 horas/aula
Durante a leitura do texto “Recado ao senhor do 903”, perguntar aos alunos
se ele dialoga com algo que já leram ou ouviram antes.
Pedir que reflitam sobre a passagem do texto ”Recado ao senhor do 903”,
“Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho”. Esse trecho se relaciona
com um momento religioso, o que ela faz lembrar(Se os alunos não lembrarem, dizer
que ela se refere a 1ª Santa Ceia, encontrada na Bíblia, em Coríntios (C. 11, V. 26-
27).
Recado ao Senhor do 903
(Ruben Braga)
“Vizinho, Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do
zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão”.
[…]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo
apenas um fragmento do texto.
Texto extraído da obra “Para gostar de ler”. São Paulo: Ática, 1991.
Professor (a): Retome com os alunos as discussões feitas até o momento sobre
o gênero textual crônica. Em seguida, proponha que individualmente escrevam
uma crônica a partir de situações do cotidiano. Concluída a atividade, peça para
que eles leiam o texto para os colegas. Após a leitura, faça uma discussão dessas
produções, questionando-os sobre a aprendizagem. Recolha os textos, fazendo a
revisão. É importante queessas crônicas sejam publicadas no mural da escola.
Além disso, crie um blog da turma, para publicação dos textos.
28
CONHECENDO O AUTOR
Rubem Braga, considerado o maior cronista brasileiro, nasceu em Cachoeiro
de Itamerim, Espírito Santo, em 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos
naquela cidade. Mais tarde, sua família o enviou para Niterói. Iniciou a Faculdade
de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, Minas Gerais, em
1932.Seu primeiro livro, “O conde e o passarinho”, publicado em 1936, quando
tinha 22 anos.Ruben Braga foi o único autor nacional a se tornar célebre através
da crônica, gênero não recomendável a quem deseja almejar posteridade14.
Assista com os alunos o seguinte vídeo:
<http://www.youtube.com/watch?v=eEz_rjdERiU>. Acesso em 16 out. 2013.
IDEIAS EXTRAS
Estimule os alunos, a tirar fotografias ou procurar imagens, que tenham relação
com o assunto para serem exibidas junto com o texto. Essa atividade pode ser
realizada juntamente com o professor de Artes.
1.7.5 Capitulo 5
Tema: Organização da noite cultural
Objetivos:Resgatar o interesse pela leitura a partir de dramatizações,
paródias, poesias e peças teatrais.
Duração: 8 horas/aula
Recursos:
Laboratório de informática;
Crônicas de diferentes autores;
Materiais diversos para compor o cenário e confecção dos figurinos.
14
Fonte: <http://www.releituras.com/rubembraga_bio.asp>.Acesso em:12 de out.2013.
29
Organização do trabalho:Individual, duplas e grupos.
1º MOMENTO – TRABALHO EM GRUPO- ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DA NOITE CULTURAL
Pedir aos alunos que formem grupos de 5 ou 6 alunos. Cada grupo será
responsável para pesquisar uma crônica e seu respectivo autor. Após a pesquisa o
grupo deverá apresentar o resultado para a classe, tendo a liberdade de escolher a
forma de apresentação.
Asatividades a seguir serão realizadas em etapas,portanto, a Unidade
Didática tem como objetivo preparar os alunos para a organizaçãoe apresentação de
dramatizações, paródias, poesias e peças teatrais, que serão apresentadas para a
comunidade escolar, em forma de noite cultural. Os alunos participarão de
atividades no contraturno, onde terão a oportunidade de estudar os textos, para que
tenham domínio sobre os mesmos, momento em que será trabalhada a entonação
de voz, os gestos, alémde outras habilidades necessárias para uma boa
representação. Essa atividade terá o auxílio do professor(a) de Arte do Colégio.
ETAPA 1
Objetivos:Conscientizar os alunos da participação nas atividades.
Duração: 2 horas/aula
1º PASSO: EXPLICAR COMO SERÁ REALIZADA CADA ETAPA
Conversar com os alunos sobre as atividades, dizer que as mesmas serão
realizadas em etapas, com o auxílio do professor de Arte. Além disso, conscientizá-
los da importância da participação de todospara a realização e o sucesso do
trabalho.
2º PASSO: ESCOLHA DAS CRÔNICAS
Cada aluno ficará responsável para selecionar uma crônica, que será usada
em todas as etapas, com ela, o aluno irá desenvolver todas as habilidades
necessárias para a apresentação, que serão trabalhadas juntamente com o
professor(a) de Arte.
30
3º PASSO: LEITURA DAS CRÔNICAS
Momento em que os alunos terão a oportunidade de lera crônica que
escolheram em voz alta, para que o professor de Arte observe o tom de voz e a
leitura de cada aluno, a fim de verificar qual estratégia usar para cada um.
Nessemomento,os alunos terão contato com a leitura dramática, é importante
que eles iniciem a atividade lendo o texto pelo menos uma vez individualmente.
A segunda leitura deverá ser feita pelo grupo, em voz alta, cada alunolerá a
fala da personagem que irá representar.
Ao realizar a terceira leitura, o educando, já deve estar ciente que
precisacomeçar a representar o texto, ou seja, transformar a leitura em ação.
Incentivá-los a fazer uma boa interpretação, observando as personagens,
suas emoções, seus desejos, como agem e reagem no decorrer da narrativa.
Cada aluno deverá interpretar a sua personagem da melhor forma possível,
além disso, lembrar os alunos da necessidade de observar a pontuação e a
entonação de voz, que deve acontecer de acordo com a situação. (CEREJA;
MAGALHÃES, 2009, p. 36-37).
ETAPA 2
Objetivos:Verificar se o grupo memorizou a história
Levar o aluno a apresentar o resultado de sua aprendizagem.
Duração: 4 horas/aula
1º PASSO:
Essa etapaterá como objetivo, trabalhar principalmente a entonação de voz.
Os alunos deverão saber usar a voz de acordo com as situações que irão
representar. O aluno deverá ler o texto em voz alta e observaro tom de voz nos
diferentes momentos da narrativa, saber demostrar através das expressões
fisionômicas o clima de suspense, de medo, de espanto, alegria; tristeza; etc.
2º PASSO:
Neste momento é importante observar o desenvolvimento dos alunos, se eles
já sabem a história, ajudando-os a ensaiar lendo o texto em voz alta, fixando as
partes mais importantes, isso os ajudará a memorizar melhor aquilo que irão
representar.
31
3º PASSO:
Cada grupo participante das etapas anteriores irá nesse momento, organizar
as atividades desenvolvidas, paraa apresentação, pensando nos figurinos e
nocenário. As atividades já foram ensaiadas em sala de aula e no contraturno. Esse
momento será apenas para preparação, montagem do cenário e figurinos para a
noite cultural. Nessa etapa,os alunos ficarão responsáveis para convidar as demais
turmas,os professores, funcionários e a comunidade em geral, divulgando dessa
forma o resultado do trabalho.
Professor(a):Convide previamente o professor(a) de Arte para que ele converse
com os alunos sobre teatro e explique de que maneira ele irá trabalhar com eles a
entonação de voz, os gestos e outras habilidades necessárias para uma boa
apresentação.
Você pode trabalhar no Laboratório de Informática, orientando os alunos para que
pesquisem crônicas interessantes para a noite cultural.
Após o término da pesquisa, os alunos poderão reunir as crônicas que
encontraram e montar uma apostila para deixar disponível na biblioteca da escola
para que as outras turmas tenham acesso.
1.8 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, observando o avanço e o interesse do aluno.
Portanto, serão levados em consideração todos os pontos necessários, para que o
aluno tenha a oportunidade de mostrar a sua participação, envolvimento nas
atividades, na preparação e apresentação das tarefas, organização e pontualidade
dos trabalhos apresentados. Também poderá ser solicitada uma autoavaliação,
permitindo-lhe refletir sobre o seu processo de construção do conhecimento, sua
participação e interação no grupo.
32
2 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Professor(a), note que nas atividades propostas será trabalhada a leitura oral
e silenciosa. A leitura silenciosa é a maneira como normalmente lemos em nosso dia
a dia. Geralmente nossos alunos vivem em contextos sociais com pouca leitura.
Portanto, ler silenciosamente é uma oportunidade para se tornarem leitores
autônomos. Assim como, a leitura oral dá uma ênfase maior a outros gêneros
discursivos como: poemas, peças teatrais, músicas e paródias. Gêneros discursivos
nos quais isso é esperado.
2.1 SUGESTÕES DE LEITURA
15
A cidade e os bichos – Ivan Ângelo
A verdadeira história de Pio – Paulo Mendes Campos
No restaurante – Carlos Drummond de Andrade
Notícia da mais que amada – Carlos Heitor Cony
Dois amigos e um chato – Stanislaw Ponte Preta
Lixo – LuísFernando Veríssimo
Os Jornais – Ruben Braga
Um pé de milho – Ruben Braga
Um caso de burro – Machado de Assis
Cobrança – Moacir Scliar
A televisão – Ruben Braga
O homem nu – Fernando Sabino
A mulher vestida – Fernando Sabino
15
Fonte: PARANÁ. SEED. Multimeios. Fotografias:logos e ícones. Acesso em:18 de out.2013.
33
O menino que chupou a bala errada – Stanislaw Ponte Preta
O amistoso – Raquel de Queiroz
Depois do jantar – Carlos Drummond de Andrade
Menina do jardim – Paulo Mendes Campos
História de um nome – Stanislaw Ponte Preta
Nunca deixe seu filho mais confuso que você – Lourenço Diaféria
Pechada – Fernando Veríssimo
O vendedor de palavras – Fábio Reynol
IDEIAS EXTRAS
Professor(a), você pode levarpara os alunos algumas sugestões de livros com os
quais a atividade proposta também poderá ser realizada. Pense o livro de acordo
com a série.
OUTRAS LEITURAS
Tchau – (composto de quatro contos) – LígiaBojunga
Fala sério – Talita Rebouças
A bolsa amarela – Lígia Bojunga
Câmera na mão, guarani no coração – Moacyr Scliar
Leituras de escritor – (seleção de contos) Moacyr Scliar
Os tambores silenciosos – Josué Guimarães
Odiário de Anne Frank – Anne Frank
A filha da minha mãe e eu – Maria Fernanda Guerreiro
SUGESTÕES DE SITES ÚTEIS SOBRE CRONISTAS E CRÔNICAS
http://www.releituras.com.br/
http://scliar.org/moacyr/
http://www.estadao.com.br/busca/cronicas
http://pt.scribd.com/doc/10940016/Cronicas-Selecionadas-Do-Jornal-Estadao-
Luis-Fernando-Verissimo
http://almanaque.folha.uol.com.br/rubem_braga.htm
34
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor; alternativas
metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto,1993.
BENDER Flora; LAURITO Ilka. Crônica: história, teoria e prática. São Paulo:
Scipione, 1993.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez, 2003.
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: Aspectos cognitivos da leitura. 2ª edição.
Campinas, SP: Pontes, 2000.
OLIVEIRA, Tânia Amaral. Língua portuguesa: 9º Ano. 3.ª ed. São Paulo: IBEP, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da educação básica: língua
portuguesa. Curitiba, 2008.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Elementos da pedagogia da leitura. São Paulo:
Martins Fontes, 1988.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução de Claudia Schiling. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
Endereços eletrônicos: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/index.php>. Acesso em: ago./out. 2013.