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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS –

DPPE

Ficha para Identificação da Produção Didática Pedagógica

Professor PDE/ 2013

TÍTULO:CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA ACULTURAÇÃO DOS POVOS

GUARANI NA ALDEIA PINHAL DE ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU-PR

Autor: Maria Joselia Ribeiro

Disciplina/ Área(Ingresso no PDE) História

Escola de Implementação Colégio Estadual Rural Pedro Rufino de

Siqueira-EFM – Boa Vista de São Roque.

Município da Escola Espigão Alto do Iguaçu-PR

Núcleo Regional de Educação Laranjeiras do Sul

Professor Orientador Nilsa de Oliveira Pawlas

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO

Relação Interdisciplinar Arte

RESUMO Através desta Unidade Didática pretendemos observar a apropriação da cultura do branco pelos povos indígenas,tendo em vista que temos três grupos indígenas no Paraná: os Kaingang, os Guaranis e os Xetás. Considera-se de suma importância para os alunos conhecerem através deste projeto a cultura, o modo de vida que tinham os índios Guaranis e o processo de aculturação durante o contato com o homem branco. O objetivo geral deste projeto é compreender como se organizavam e como se organizam os indígenas Guarani da Aldeia Pinhal pós-interferência dos brancos, diagnosticando as causas e principalmente as consequências da aculturação, bem como promover a construção de novos conceitos perante a comunidade escolar, descaracterizando velhos paradigmas sobre a sociedade. Para tanto,

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especificamente, propõe-se: descrever o cotidiano indígena Guarani na comunidade da Aldeia Pinhal, investigar as causas que tem levado o povo a deixar a sua cultura de lado, verificar se as mudanças ocorridas com a aculturação estão sendo benéficas ou maléficas para a comunidade num âmbito geral e promover trocas de experiências entre alunos da comunidade indígena e do Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira.

Palavras - Chave Educação Indígena, Povos Guarani , aculturação

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental

2- APRESENTAÇÃO

A elaboração dessa Unidade Didática é resultado de estudos e na

participação no Programa de Desenvolvimento Educacional–PDE e será

desenvolvido com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual

Pedro Rufino de Siqueira na Comunidade de Boa Vista no Município de Espigão Alto

do Iguaçu–PR.

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais - DCES (2008, p.21) a escola

é o espaço do “confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e o

conhecimento do cotidiano popular”.Nesse aspecto percebemos que a população

brasileira tem uma visão estereotipada sobre os povos indígenas, gerando um grau

de ignorânciae confusão diante destes povos.

O referido projeto tem como objetivo Compreender como se organizavam e

como se organizam os indígenas Guarani da Aldeia Pinhal pós-interferência dos

brancos, diagnosticando as causas e consequências da aculturação indígena bem

como promover a construção de novos conceitos perante a comunidade escolar,

descaracterizando velhos paradigmas sobre sua sociedade.

Diante da rica diversidade cultural, linguística, modos próprios de vida, os

povos indígenas continuam buscando sua inserção na sociedade brasileira.

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Vivemos um período na nossa história em que as minorias étnicaspassaram

a ser vistas como parte da sociedade e que precisam ser valorizadas pelas

contribuições que nos deixaram e continuam deixando ao longo do tempo.

Uma dessas minorias é a etnia Guarani, que com todas as interferências

através do contato com o homem branco vem provocando uma apropriação de

cultura progressiva. Cabe a nós enquanto professores resgatar o que melhor

caracteriza o esforço consciente da reorganização da cultura. Procurar, de alguma

forma a conciliação com o novo e com o tradicional.

O encaminhamento do trabalho será realizado com alunos do 8º ano do

Ensino Fundamental do Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira, município de

Espigão Alto do Iguaçu-PR, no decorrer do 1º semestre de 2014, para tal promover-

se a um intercâmbio entre os grupos.

Essa Unidade Didática visa fornecer conhecimentos sobre a realidade dos

índios guarani, descaracterizarvelhos paradigmas e contribuir para estabelecer uma

relação de igualdade entre alunos índios e não-índios. Tendo em vista que cada um

será estimulado a conhecer e a valorizar sua cultura e a do próximo, a refletir sobre

ele e a respeitar as diferenças culturais existentes e as transformações que esses

povos vêm passando ao longo do tempo através da apropriação de outras culturas.

Os desafios de viver entre culturas diversas são importante, tanto para os povos

Guarani como para os que vivem nas cidades. Podemos notar mudanças nos povos

indígenas como de comportamento, de alimentação e a busca de outras atividades,

outras formas de diversão que não encontram na aldeia e, ainda a decepção de não

se ter tudo aquilo de que se apreendeu a admirar e gostar, como objetos eletrônicos,

roupas, etc.

Segundo uma definição técnica das Nações Unidas, de 1986, as

comunidades, os povos e as nações indígenas são aqueles que, contando com uma

continuidade histórica das sociedades anteriores à invasão e à colonização que foi

desenvolvida em seus territórios, consideram a si mesmos distintos de outros

setores da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às

gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de

sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios

padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos.

Para Luciano (2006):

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A sociedade brasileira majoritária, permeada pela visão evolucionista da história e das culturas, continua considerando os povos indígenas como culturas em estágios inferiores, cuja única perspectiva é a integração e a assimilação à cultura global. Os povos indígenas, com forte sentimento de inferioridade, enfrentam duplo desafio: lutar pela autoafirmação identitária e pela conquista de direitos e de cidadania nacional e global. (LUCIANO ,2006 , p.34)

Precisamos rever nosso modo de pensar e ver os povos indígenas; pois um

país, que se auto define como civilizado, moderno, não pode conviver com essa falta

de democracia cultural, racial e política. Como podemos sercivilizadosse não se

sujeitamos a conviver com outras civilizações? Precisamos desmistificar essa visão

romântica sobre os índios, de que os mesmos são ingênuos, protetores das

florestas, incapazes ou pouco capazes de compreender o nosso mundo; de serem

preguiçosos, bárbaros, cruéis, traiçoeiros e tantas outras denominações negativas

que temos. Lembrando que a Constituição de 1988 concebe os índios como sujeitos

de direitos, e, portanto de cidadania, ganhando o direito de continuar perpetuando

suas culturas, seus valores, seus modos próprios de vida e também de ter o acesso

às tecnologias e a outras culturas.

Um dos motivos desta Unidade Didática é levantar a importância de se

conhecer a Etnia Guarani, para que se construam de forma reflexiva e crítica

conceitos sobre diversidade cultural; pois cada povo tem sua cultura, sendo diferente

em cada etnia, na religião, no trabalho, nas tarefas, os quais aprendem e ensinam a

todo o momento. Uma comunidade formadapor pessoas que valorizam sua

concepção de vida própria, seus valores, hábitos e costumes tanto individuais como

coletivos, muitas vezes trocando sua cultura pela imposta pelo sistema capitalista.

O grande desafio que temos enquanto educadores, escola, alunos,

sociedade é trabalhar com essas diferenças que percebemos quando se trata de

povos indígenas, para que se possa respeitar o diferente, com suas particularidades,

quedevemos procurar promover mostrando os aspectos positivos e trabalhar de

maneira crítica os aspectos repassados como negativos.

Através deste material procura-se fazer com que os alunos compreendam e

identifiquem as atividades econômicas, sociais, políticas e intelectuais que fazem

com que as mudanças que acontecem nas sociedades, em especial as dos povos

indígenas, são resultado do modo capitalista de viver na atualidade. É necessário

lembrar que o ser humano é rico em diversidade cultural e lutar para que seu espaço

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seja respeitado e evitar a morte e extermínio de muitos povos indígenas em prol do

desenvolvimento econômico.

3-MATERIAL DIDÁTICO

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

1ª Encontro (2 h/a)

Conteúdo

Apresentação do Projeto PDE que tem como titulo: Causas e consequências

da aculturação dos povos Guarani na Aldeia Pinhal de Espigão Alto do Iguaçu-PR.

Objetivo

Levar ao conhecimento de pais, alunos, direção e equipe pedagógica as

metas que pretendemos atingir.

Apresentação do projeto para os alunos, pais, direção e equipe pedagógica;

com o objetivo de informar os participantes e demonstrar a importância do tema

estudado; pois segundo as DCE’S (2008, p.76) devemos contribuir para “ampliar a

percepção dos estudantes sobre um determinado contexto histórico”.

Cronograma

Atividadedesenvolvida Mêsde aplicação Hora/aula

Apresentação do projeto

do Projeto dePesquisa

Março 02

2º Encontro ( 2 h/a )

Conteúdo

Definindo aculturação

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Objetivo

Pesquisar e definir o termo aculturação

Após a apresentação do tema faremos uma pesquisa através de sites

previamente pesquisados pela professora, descrevendo o que é aculturação; pois

percebemos que na Aldeia Pinhal de Espigão Alto do Iguaçu, onde residem os

povos indígenas Guarani vem passando por esse processo. Em seguida faremos

uma socialização com os colegas. (WIKIPÉDIA, 2013).Disponível : http: //

pt.wikipedia.org/wiki/aculturação – acesso em 04/10/2013http: //

www.mundoeducacao.com.br/sociologia .htm - acesso em 04/10/2013

Cronograma

Atividadedesenvolvida Mês de aplicação Hora/aula

Pesquisano laboratório de

informática o termo

aculturação

Março 02

3ºEncontro (3h/a)

Conteúdo

Os índios do Brasil.

Objetivo

Analisar,identificar e compreender através de um vídeo e de um trecho da

Carta de Pero Vaz de Caminha a ideia que os portugueses tiveram dos índios e a

que muitas pessoas têm hoje.

Assistiremos um documentário sobre os índios no Brasil e em seguida

analisaremos trechos da Carta de Pero Vaz de Caminha, o qual destaca a visão que

os mesmos tiveram sobre os povos indígenas aqui encontrados.

Cronograma

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Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora /aula

Assistir um documentárioe

analisar trechos da Carta

de Pero Vaz de Caminha

Março 03

Trechos da Carta de Pero Vaz de Caminha

[...] E estando Afonso Lopez, nosso piloto, em um daqueles navios pequenos, foi, por mandado do Capitão, por ser homem vivo e destro para isso, meter-se logo no esquife a sondar o porto dentro. E tomou dois daqueles homens da terra que estavam numa almadia: mancebos e de bons corpos. Um deles trazia um arco, e seis ou sete setas. E na praia andavam muitos com seus arcos e setas; mas não os aproveitou. Logo, já de noite, levou-os à Capitaina, onde foram recebidos com muito prazer e festa. A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e o dente é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber. Os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte, na parte detrás, uma espécie de cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena por pena, com uma confeição branda como, de maneira tal que a cabeleira era mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar. [...]Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos[...] [...]Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! [...](USP, 2013).

Vídeo.disponível:.http:www.diadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.ph

p?id=9354 Acesso em 04 out de 2013Texto proveniente de : A Biblioteca Virtual do

Estudante Brasileiro http://www.bibvirt.futuro.usp.brAcesso em 04 out de 2013

4° Encontro (3h/a)

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Conteúdo

Quem são os índios para os brasileiros ?

Objetivo

Descrever sobre os povos indígenas.

Ao iniciar o quarto encontro, vamos responder a um questionário

investigativo sobre nossos conhecimentos prévios sobre os povos indígenas. Na

sequência faremos a apresentação aos colegas .

Cronograma

Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora/aula

Aplicação de questionário

investigativo , socialização

com os colegas e leitura

de algumas curiosidades

sobre os Povos Guarani

Abril 03

Questionário

a) Para você quem são os índios ?

b)Qual a importânciadesses povos para nós brasileiros ??

c) Você conhece alguma Aldeia indígena ?

d)De que maneira que o grupo indígena que ocupa o nosso município vivem nos

dias atuais ?

e) Como o indígena é retratado pelas mídias nos dias de hoje ?

f)Podemos “ afirmar “ que os indígenas Guarani da Aldeia Pinhal veem sofrendo um

processo de aculturação .

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Após as apresentações vamos conhecer algumas curiosidade dos Povos

IndígenasGuarani .

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/wikimedia

5° Encontro ( 2 h/a )

Conteúdo

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Conhecendo um pouco da história da Aldeia Pinhal de Espigão Alto do

Iguaçu –PR

Objetivo

Levar o aluno a identificar as principais características da aldeia Pinhal

Para trabalharmos o quinto encontro vamos fazer a leitura de um texto sobre a

Aldeia Indígena Pinhal e assistir a um vídeo sobre a Aldeia produzido no ano de

2000 e relacionar as mudanças que podemos perceber no modo de vida dos povos

indígenas .

Vídeo : Festa do dia do Índio (Arquivo pessoal)

Cronograma

Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora/aula

Faremos a leitura de um

textoe assistiremos um

vídeo sobre a Aldeia

Pinhal

Abril 02

Texto :

Aldeia Pinhal, características gerais e localização

A Aldeia Pinhal localiza-se no Município de Espigão Alto do Iguaçu, na

localidade de Bom Princípio, a aproximadamente 7 km da PR 473, km 10, a qual é

cortada pela BR 277, abrangendo aproximadamente 19.000 hectares, pertencente à

Área Indígena Rio das Cobras. Encontra-se entre os municípios de Espigão Alto do

Iguaçu, Guaraniaçu e Nova Laranjeiras. É de pequeno porte, com

aproximadamente 80 casas, algumas construídas por eles mesmos de material

aproveitados da própria natureza como o barro e a taquara. Também há as de lonas

plásticas e outras de alvenaria construídas pela Cohapar.

Nomeada de “Aldeia Pinhal’’, pois no passado possuía inúmeros pinheiros

Araucária, o que não ocorre na atualidade, devido à devastação que aconteceu no

decorrer dos tempos.

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A comunidade indígena Guarani se instalou no local há aproximadamente 50

anos, devido à presença de grande quantidade de erva-mate nativa, muito utilizada

por eles para fazer o chimarrão; antes os mesmos residiam na Comunidade do Mato

Queimado, também no Município de Espigão Alto do Iguaçu.

No momento atual a aldeia possui aproximadamente 96 famílias com 38

moradores. Esse número pequeno de índios é devido à ocorrência de muita

migração, bem como casamentos com integrantes de outras aldeias também

Guarani.

Entretanto no início da formação da aldeia segundo o depoimento de um

morador, a vida era mais difícil. Viviam da caça que naquela época era abundante,

plantavam alimentos como o milho denominado pintado, que segundo o mesmo

chama-se milho pintado por que foi deixado por deus para a sobrevivência dos

povos indígenas; mas essas plantações eram feitas em pequenas quantidades. Nos

dias de hoje cultiva-se pouca coisa dentro da aldeia, pequenas quantidades de

milho, mandioca, batata, abóbora e feijão através das roças comunitárias, onde os

produtos são distribuídos entre as famílias.

É importante destacar que os indígenas Guarani fazem uma distinção

importante entre atividade e trabalho.

Segundo Bonamigo (2009)

Entendem por atividade os atos de alimentar-se, pesca, caçar, plantar, fazer artesanato para o próprio uso, usar ferramentas, semear o que a família deseja plantar, ou seja, num sentido mais amplo, atividade é quase tudo que não gera renda. Consideram trabalho o que é feito para vender ou é remunerado: dar aula, fazer artesanato para vender, ser agente de saúde indígena, ser agente de saneamento básico (BONAMIGO, 2009, p. 179).

Antigamente morriam muitos indígenas por causa do sarampo e da varicela,

pois os mesmos não tinham médico, sendo o Pajé da aldeia quem fazia os remédios

na casa de reza com ervas nativas, as quais muitas vezes não eram eficazes.

No ano de 1972 o governo estadual designou um funcionário que vinha de

Curitiba uma vez por mês para consultar e medicar os doentes, mas não era

suficiente, pois demorava muito até a próxima vinda, então o Pajé com seus

remédios naturais continuava a tratar dos doentes. Nos dias atuais a aldeia é

atendida pela SESAI, a qual tem como responsável pelo atendimento médico a Dra.

EwaColsenti e a enfermeira Cleusa Rodak juntamente com um funcionário municipal

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que desempenha a função de motorista atendendo todas as necessidades de

transporte nos casos mais graves. O trabalho da saúde dentro da aldeia é reduzir a

taxa de mortalidade infantil, fazer com que todas as crianças sejam vacinadas na

idade correta, prevenção de doenças e acidentes e dar um atendimento

ambulatorial.

O atendimento prestado pela médica não interfere nas curas feitas pelo

Pajé; a médica prescreve e fornece os medicamentos aos pacientes indígenas,

aconselhando-os a obedecerem a ambos os tratamentos.

A educação formal com escola nos modelos padrões para os alunos

frequentarem surgiu somente bem mais tarde, preservando a língua Guarani, que é

falada por todos na aldeia e a língua portuguesa só é falada a partir do momento

que as crianças entram na escola. Durante as aulas as crianças se comunicam em

Português e Guarani procurando dominar as duas línguas. No horário escolar é

inserido aula de língua materna, com um professor da própria aldeia. A língua falada

pelos indígenas demonstra a sua preservação, valorização cultural e meio de

comunicação interna. Todos os alunos frequentam a escola desde as séries iniciais

até as últimas séries do Ensino Fundamental dentro da aldeia com uma escola

planejada e professores bem preparados para desenvolver um bom trabalho. Já os

alunos que vão para o Ensino Médio em outras escolas acabam desistindo, pois a

escola da aldeia não oferece o curso e os mesmos não querem ir para outra escola

por sentirem dificuldades de adaptação.

O artesanato indígena baseia-se na confecção de cestos, balaios, colares

feitos com sementes encontradas na natureza. Hoje, utilizam-se também de outros

produtos como as miçangas que são compradas prontas para fazer as bijuterias.

Segundo depoimento de alguns indígenas essas atividades artesanais estão ficando

de lado, as crianças não se interessam mais em desenvolver essas atividades

ficando esse conhecimento só para as pessoas mais velhas.

A questão religiosa é a mais preservada dentro da aldeia na figura do Pajé, o

qual tem a função de dar aconselhamento, fazer orações de cura, explicar sonhos,

auxiliar se uma pessoa deve ou não fazer uma viagem e comprar o fumo e o

chimarrão para os rituais. Na casa de reza, lugar sagrado para os indígenas,

construído com paredes de palhas, coberta com telhas do tipo Eternit, com chão

batido no seu interior, é onde os índios Guaranis se reúnem para cantar, rezar,

realizar rituais religiosos como o batismo que acontece sempre no mês de janeiro de

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todo ano. Nesse dia o Pajé, através de seus rituais, faz a cerimônia onde é escolhido

o nome da criança relacionando sempre com um significado, que segundo Clastres

(1990, p. 115) “O nome é o sinal individual da presença do divino na pessoa da

criança.”

Antes de cada cerimônia é feita a purificação do altar com a fumaça

produzida por um cachimbo, que passa de pessoa a pessoa, menos as crianças.

6º Encontro ( 03 h/a )

Conteúdo

Confecção de um brinquedo indígena

Objetivo

Resgatar e valorizar brincadeiras antigas;

Identificar a peteca como um brinquedo de origem indígena.

Perceber a relação entre brincadeira e cultura.

Cronograma

Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora/ aula

Confeccionar um

brinquedo – Peteca

Abril 03

Sabemos que a brincadeira com petecas é de origem indígena, do qual os

índios gostavam muito O nome do brinquedo peteca é de origem Tupi (peteca –

bater com a mão). Nos rituais e festas os índios sempre usavam a peteca , mais

somente no ano de 1940, foi pela primeira vez competido em uma quadra, na cidade

de Minas Gerais. E nos anos 70, já era disputado por pessoas de todas as idades,

que já seguiam suas primeiras regras. Durante muito tempo era apenas uma

brincadeira, mas a partir de 1985 foi oficializada como um esporte. A peteca era

muito utilizada pelos índios como atividade esportiva para ganho de aquecimento

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corporal durante o inverno. Para confeccionar esse brinquedo vamos fazer um

trabalho interdisciplinar com a disciplina de Arte e trazer os materiais necessários

como palha de milho, barbante e penas de ave, como galinha, patos, etc

7º Encontro (07h/a )

Conteúdo

Aula passeio: vendo e descrevendo como os povos Guarani vivem.

Objetivos

Descrever o cotidiano indígena na comunidade da Aldeia Pinhal;

investigar as causas que os tem levado a deixar sua cultura de lado

Visitar a aldeia indígenaPinhal - atividade de intercambio.

Cronograma

Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora / aula

Aula passeio na Aldeia

Pinhal

Maio 07

8º Encontro( 10 h/a )

Conteúdo

Podemos perceber que somos todos iguais ?

Objetivo

Promover trocas de experiências entre alunos e alunas da comunidade

indígena e do Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira.

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Serão desenvolvidas varias atividades de integração e recreação entre

alunos e alunas indígenas da Escola Estadual Valdomiro Tupã Pires de Lima e

alunos e alunasdo Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira entre elas :

Cronograma

Atividade desenvolvida Mês de aplicação Hora /aula

Atividades de integração e

recreação

Maio 10

ATIVIDADE1 : NÃO DEIXE A PETECA CAIR.

Vamos à quadra de voleibol, de um lado posicionam-se alunos e alunas

representando a Escola Valdomiro Tupã; e do outros alunos e alunas representando

o Colégio Pedro Rufino de Siqueira. Para iniciar a atividade usaremos a peteca que

é um brinquedo de origem indígena. Os alunos e alunas da Escola Estadual

Valdomiro Tupã Pires de Lima serão resistentes a aculturação, pois os mesmos

entendem a importância de se manter a cultura, já os alunos do Colégio Estadual

Pedro Rufino de Siqueira acham estranho preservar, defendem a inovação, ou seja,

a aculturação.

Iniciado a atividade os alunos não poderão deixar a peteca cair, se cair do

lado dos que defendem a aculturação os mesmos terão que justificar o porquê. Da

mesma maneira acontece se cair do lado dos que são contra a aculturação.

O grupo que cometer um erro perde um membro da sua equipe que deverá

permanecer,provisoriamente, dentro do espaço da comunidade contrária, sem a

permissão de movimentar-se ou jogar. A classe que fizer três pontos seguidos

conquista definitivamente o membro provisório. O grupo que conquistar todos os

membros adversáriosserá o vencedor.

ATIVIDADE 2- CABO DE GUERRA

Para desenvolver essa atividade faremos vários grupos de alunos

compostos de mais ou menos 5 alunos de cada lado da corda. Ganha o grupo que

conseguir derrubar o adversário.

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ATIVIDADE 3 – JOGO DE FUTEBOL

Essa atividade tem por objetivo fazer uma integração entre os alunos e

demonstrar que mesmo tendo cultura diferente, podemos conciliar nossos

conhecimentos, onde em cada equipe um membro será aluno da Escola Estadual

Valdomiro Tupã Pires de Lima e outro do Colégio Estadual Pedro Rufino de

Siqueira.

ATIVIDADE4 - QUEIMADA

Para iniciar essa atividade vamos dividir os alunos e alunas em dois grupos,

um em cada campo. Uma criança lança a bola e tenta acertar em alguém do outro

grupo. Se conseguir acertar e a bola cair no solo, a criança "queimada" sai do jogo.

Para encerrar as atividades os alunos da Escola Estadual Valdomiro Tupã

Pires de Lima farão uma apresentação de danças que representam a sua cultura e

os alunos do Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira farão a entrega de uma

peteca, a qual foi confeccionada por eles mesmos em agradecimento a visita. Em

seguida faremos um lanche compartilhado.

3.1 – AVALIAÇÃO

Propõe–se uma avaliação através de instrumentos diversificados que terá

por objetivo verificar o desempenho do aluno no decorrer das atividades aplicadas,

sejam elas atividades coletivasde grupos ou individuais, observando sempre se o

aluno ao final do projeto terá subsídios para construir discutir e defender suas

próprias ideias sobre o tema.

4- ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Esta Unidade Didática tem por objetivo levar o aluno a um melhor

conhecimento e entendimento sobre os Povos Indígenas Guarani da Aldeia Pinhal

de Espigão Alto do Iguaçu –PR, pois percebemos que nossos alunos têm uma visão

estereotipada sobre esses povos. Para isso será serão realizadas varias pesquisas,

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atividades investigativas e intercâmbio entre os alunos do Colégio Estadual Pedro

Rufino de Siqueira e a Escola Estadual Valdomiro Tupã Pires de Lima.

Inicialmente será trabalhado com os alunos através de pesquisa em sites

previamente pesquisado pela professora o termo “aculturação”, os quais num

segundo momento farão a apresentação da pesquisa aos colegas e em seguida

cada aluno poderá expor seu entendimento pessoal a respeito do assunto.

Em seguida será trabalhada a chegada dos europeus no Brasil, assistindo

um documentário sobre os Índios no Brasil o qual mostra a imagem que os europeus

tiveram desses povos num primeiro contato. Em seguida será feita a leitura de um

trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha que também demonstra essa visão.

Os alunos responderão a um questionário descrevendo seus conhecimentos

prévios sobre os povos indígenas os quais apresentarão aos colegas suas

respostas; e num segundo momento farão a leitura de um texto que traz algumas

curiosidades sobre os Povos Indígenas Guarani.

Com o auxilio de um texto os alunos e a alunas conhecerão um pouco da história

dos povos Guarani da Aldeia Pinhal e um vídeo que demonstra como era aldeia no

ano de 2000 através dos quais depois poderão constatar as mudanças que

ocorreram.

Através de intercâmbio os alunos e alunas da Escola Estadual Valdomiro

Tupã Pires de Lima e do Colégio Estadual Pedro Rufino de Siqueira, sobre a

orientação da professora promoverão atividades de recreação e integração, os quais

poderão perceber que os traços culturais de povos indígenas não desaparecem

através da apropriação de outra cultura, os mesmos são adaptados de acordo com

as novas vivencias históricas. Características culturais adaptam-se, modificam-se,

mas a essência costuma permanecer.

Após a realização de todas as atividades será feito uma mesa redonda para

discutir e observar as considerações analisadas pelos alunos sobre os povos

Guarani da Aldeia Pinhal, os quais farão uma breve comparação entre o que eles

sabiam, conheciame as conclusões que tem no momento sobre os povos indígenas,

destacando a evolução do conhecimento adquirido.

Podemos perceber que os povos indígenas na atualidade vêm enfrentando

vários desafios e o que mais nos chama a atenção é essa apropriação de cultura

imposta pela sociedade capitalista, individualista que temos hoje; não se importando

em manter as tradições culturais próprias desses povos. Não podemos negar a

Page 19: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · mudanças ocorridas com a aculturação estão sendo benéficas ou maléficas para a comunidade num âmbito geral e promover trocas

necessidade de mudanças culturais indígenas a fim de atender a novas expectativas

e necessidades do grupo, mas não podemos reforçar essa visão de que os índios só

eram índios quando viviam da caça, da pesca, andavam nus e eram submissos aos

brancos.

Luciano (2006) escreve que:

“[...] os povos indígenas conquistaram a possibilidade de ter acesso às coisas, aos conhecimentos e aos valores do mundo global, ao mesmo tempo em que lhes é garantido o direito de continuarem vivendo segundo tradições, culturas, valores e conhecimentos que lhes são próprios. No entanto, esses direitos estão longe de serem respeitados e garantidos.” (LUCIANO, 2006, p.87).

Pretende–se que, depois de realizadas todas as fases programada para

essa Unidade Didática, desde sua apresentação, elaboração através de pesquisas,

entrevistas, visitas e o desenvolvimento tanto com os alunos, quanto com os

professores no Grupo de Trabalho em Rede (GTR) fomentem discussões e

principalmente reflexões a cerca dos povos indígenas que gerem novas visões,

descaracterizando velhos paradigmas sobre essa sociedade.

5- CRONOGRAMA DE AÇÕES 2014 DA UNIDADE DIDÁTICA

Atividades-2014 Fev

Mar

Ab

r

Maio

Ju

n

Ju

l

Ag

o

Set

Ou

t

No

v

Dez

Revisão bibliográfica

Discussão do projeto

de intervenção no GTR

(Grupo de Trabalho

em Rede)

Aplicação do projeto

deintervenção didático

– pedagógica

Registro e avaliação

das atividades do

projeto

Elaboração do artigo

Encontros com a

orientadora

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6- REFERÊNCIAS

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