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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
O ESTUDO DA BIODIVERSIDADE VEGETAL ATRAVÉS DA
FOTOGRAFIA E PESQUISA DIGITAL
Marta Jarenczuk Ubialli1
Sidnei Pressinatte Junior2
Resumo
Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino de Ciências encontra-se o conteúdo estruturante Biodiversidade, subdividido em organização dos seres vivos, ecossistemas e evolução dos seres vivos, os quais são abordados no 7º ano do Ensino Fundamental. O presente trabalho teve como finalidade utilizar e valorizar a realidade local dos estudantes, por intermédio de recursos metodológicos como a observação da natureza existente nas proximidades da escola, o uso da fotografia para registrar as espécies do Reino Plantae e a pesquisa digital como ferramenta para a construção do conhecimento científico. Para isso, iniciou-se o trabalho com visita dirigida aos arredores da escola, observação dos vegetais e sua diversidade e registro fotográfico. Na sequência, o conhecimento científico foi contemplado com a pesquisa digital, além de leituras de textos nos livros didáticos, debates e comparações das espécies, atividades variadas, vídeos e jogos envolvendo representantes dos vegetais. O encerramento das atividades culminou numa exposição das fotografias registradas pelos estudantes e do material pesquisado, onde os membros da comunidade escolar participaram e conheceram um pouco do processo evolutivo das espécies vegetais existentes em nosso planeta, visto que a exposição foi organizada seguindo esse critério; a mesma ocorreu na semana do meio ambiente, promovendo reflexões a respeito da importância das plantas para os seres vivos e para a manutenção do planeta. A utilização dos encaminhamentos metodológicos selecionados, possibilitaram aos estudantes realizarem a observação das espécies vegetais, sua distribuição, diversidade, ecossistemas envolvidos e demais conhecimentos pertinentes aos conteúdos elencados.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Ensino Fundamental. Reino Plantae.
Classificação vegetal. Evolução vegetal.
1 Professora PDE 2013, Especialista em Ensino da Matemática e Tecnologias em Educação à Distância, Graduada em Ciências com Licenciatura em Matemática, Professora de Ciências no Colégio Estadual do Núcleo Residencial Pindorama – Ensino Fundamental e Médio, e de Matemática no Colégio Estadual do Campo Lageado Bonito – Ensino Fundamental e Médio. E-mail: [email protected]; [email protected]. 2 Professor Colaborador da Universidade Estadual do Centro Oeste, Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual de Maringá, Graduado em Ciências Biológicas (Licenciatura Plena) pela Faculdade Integrada de Campo Mourão. E-mail: [email protected]
1. Introdução
Os professores de Ciências ainda se deparam com inúmeras barreiras ao
ensinar os conteúdos dessa disciplina, isso se deve ao contexto histórico ao qual foi
submetida a educação brasileira e às situações do cotidiano escolar que interferem
no processo ensino/aprendizagem. Perante o contexto histórico, pode-se verificar
que muitos são os fatores que interferem no processo educacional e infelizmente,
essa intervenção ocorre de longa data, iniciando no período da história do Brasil
Colônia, onde os franciscanos, dominicanos, carmelitas, beneditinos e
principalmente os jesuítas promoveram uma ação maciça na catequese dos índios,
educação dos filhos dos colonos, formação de novos sacerdotes e da elite
intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes dessa época.
(ARANHA, 1989, p. 118 – 119).
A carência de um ensino público oficial e eficiente vem sendo observada
desde o período pré-colonial, onde,
de modo geral, podemos dizer que no século XIX não há ainda uma política
de educação sistemática e planejada: as mudanças realizadas sempre
tenderam a resolver problemas imediatos, nunca encarando a educação
como um todo. (ARANHA, 1989, p. 190).
A partir de 1800, uma nova abordagem foi aplicada à educação e regeu os
padrões educacionais até 1950; “esse período recebeu forte influência escola-
novista, propiciando a renovação metodológica e a exigência da escola única,
obrigatória e gratuita”. (ARANHA, 1989, p.243).
Durante o período ditatorial, após o golpe militar de 1964, a educação
brasileira sofreu prejuízos inestimáveis, onde a dualidade e a seletividade no ensino
tornam-se mais evidentes, ocorreu ainda um processo de privatização do ensino, a
criação do vestibular restringindo o acesso à Universidade, a repressão dos
movimentos sociais e educacionais, as disciplinas consideradas reflexivas, como
História e Geografia, foram retiradas do currículo, as disciplinas de Educação Moral
e Cívica e Estudos Sociais foram implantadas visando a formação do cidadão
consciente. E nesse contexto, o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização)
foi implantado, na tentativa de erradicar o analfabetismo no país. (ARANHA, 1989,
p.252 a 257).
Em meados de 1990 iniciou-se um lento processo de democratização e
reconquista do espaço que a sociedade civil havia perdido. Os “professores
intensificam a mobilização e buscam reverter a proletarização da profissão de
professor”. (ARANHA, 1989, p.259).
Ainda, na década de 1990, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é
promulgada, o Ministério da Educação e Cultura edita os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), e também são criados o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM), o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e a Prova
Brasil, como ferramentas para avaliar os conceitos aprendidos pelos estudantes,
estabelecendo uma cultura de avaliação no Brasil.
Atualmente, a situação da educação não mudou muito, constantemente sofre
influências e alterações com a criação de novas propostas e planos, almejando
solucionar problemas momentâneos, mas, está longe de alcançar a qualidade
desejada e esperada por todos. Os professores continuam enfrentando os mesmos
problemas, como baixa remuneração, pouco incentivo para qualificação,
desvalorização como profissional, descomprometimento das famílias com a
educação dos filhos, leis que acabam valorizando a impunidade, entre outros.
Também a cada ano que passa, pode-se perceber a alienação dos alunos em
relação ao conhecimento e à aprendizagem, levando os mesmos a agir com pouco
interesse e sem motivação para o desenvolvimento intelectual e social, produzindo
pessoas insensíveis e egoístas, desprovidas de responsabilidade, senso crítico e
solidariedade.
Diante dessa conjuntura, os professores e envolvidos no processo
educacional estão em busca de possíveis soluções para que a prática pedagógica
aconteça e seja possível modificar essa realidade, direcionando o foco dos alunos
para o ensino, isto é, para o conhecimento científico, que de acordo com a Diretriz
Curricular Estadual de Ciências:
(...) evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o
que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que
nela ocorrem. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura
científica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.
(PARANÁ, 2008, p.41).
No dia-a-dia é possível deparar-se com diferentes recursos tecnológicos ou
mídias digitais, e muitas vezes utilizar-se deles para atrair a atenção dos estudantes,
para Freire (2012, p.03):
(...) um dos grandes desafios da escola, em qualquer contexto, é criar
condições as mais propensas para o desenvolvimento do interesse
espontâneo às práticas educativas e consequente tomada de posturas
ativas por parte dos alunos. (FREIRE, 2012, p.03).
Entre os recursos tecnológicos, a fotografia foi uma das invenções do século
XIX que teve incorporação imediata na vida das pessoas, pois:
(...) sem que seus inventores suspeitassem representaria um impacto
mental, uma transformação radical na maneira de pensar pela
automaticidade da representação das formas e pela abstração da
representação monocromática, associada a uma pretensa objetividade na
representação do real. A imagem fixa permitia ver por mais tempo e ver
mais longe, prolongando o alcance do olhar no tempo e no espaço. Com
razão, Jules Janssen chamava a fotografia de a verdadeira retina do sábio.
(FREIRE, 1998, p.86).
Utilizando a observação da natureza, a fotografia e a pesquisa digital como
ferramentas para despertar o interesse em estudar a biodiversidade vegetal e suas
inter-relações, é possível contribuir na aprendizagem dos alunos, pois, de acordo
com Ralston (apud GUERREIRO 2013, p.29), o desafio do momento “é fazer com que
as novas tecnologias possam ser utilizadas, as quais já fazem parte da vida das
crianças e adolescentes, de forma que potencialize o trabalho desenvolvido em sala
de aula”.
Partindo desse contexto, o presente trabalho buscou caminhos que
possibilitem a alteração dessa realidade existente nas escolas e nas salas de aulas
através do uso dos recursos tecnológicos como a pesquisa digital e a fotografia
como procedimentos metodológicos, buscando promover o desentorpecer dos
estudantes em relação ao ambiente em que estão inseridos, proporcionando a
observação da biodiversidade vegetal e o estudo dos conteúdos interligados a ela.
Além dos recursos tecnológicos, levou-se em consideração alguns elementos
da prática pedagógica para o ensino de Ciências, como a relação contextual, a
pesquisa, a atividade em grupo, a observação e a atividade experimental. Pois, de
acordo com a Diretriz Curricular de Ciências,
tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de
Ciências, é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos
adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada desses elementos
contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos de forma
mais significativa e para que o professor estabeleça critérios e instrumentos
de avaliação. (PARANÁ, 2008, p. 72 e p.73).
2. Material e métodos
O desenvolvimento do trabalho em sala de aula teve início com a seleção de
duas turmas de 7° Ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual do Núcleo
Residencial Pindorama – Ensino Fundamental e Médio, no município de Quedas do
Iguaçu – PR., onde uma das turmas utilizou a proposta sugerida, a qual foi
denominada “turma experimental”, e a outra turma passou a ser denominada “turma
controle”, utilizando uma proposta tradicional com outro profissional da educação.
Em ambas as turmas foi aplicado um questionário avaliativo com questões abertas,
com o intuito de investigar o conhecimento que cada estudante possuía sobre o
reino das plantas, a biodiversidade vegetal e suas inter-relações (ANEXO 1).
Na sequência, os alunos da turma experimental realizaram atividades em
contraturno, como a visita dirigida aos arredores da escola para observar as
espécies vegetais existentes, sua organização e disponibilidade. Nesse momento,
foram orientados para escolher uma espécie que lhes tenha agradado ou chamado
sua atenção, evitando a repetição, realizando a observação e o registro fotográfico.
Durante a execução dessa atividade, a professora interferia sempre que necessário,
para que os alunos observassem e analisassem a realidade ambiental existente nas
proximidades da escola, compreendendo a existência da biodiversidade e as inter-
relações entre as espécies.
Posteriormente à saída de campo foi realizada uma pesquisa digital no
Laboratório de Informática da escola, onde os alunos buscaram ampliar o
conhecimento que possuíam sobre o vegetal que selecionaram e fotografaram,
adquirindo novas informações, curiosidades e utilidades da espécie.
Concluindo a pesquisa digital, os alunos socializaram por meio de
apresentação, os resultados da fotografia e pesquisa, favorecendo as comparações
entre as espécies vegetais, destacando suas semelhanças e diferenças, facilitando a
compreensão e a aprendizagem sobre os grupos em que o Reino Plantae encontra-
se dividido. A partir deste comparativo, abordou-se o conhecimento referente ao
processo evolutivo das espécies vegetais, suas inter-relações e a amplitude das
relações existentes entre os seres vivos e o ecossistema.
Na sequência, em turno normal, as aulas ocorreram utilizando o conteúdo
sistematizado existente nos livros didáticos, buscando favorecer o conhecimento
referente à biodiversidade, à amplitude das relações existentes entre os seres vivos
e o ecossistema, à classificação dos seres vivos, às interações e sucessões
ecológicas, o processo evolutivo e a preservação ambiental. Para isso, promoveu-se
leituras, resolução de atividades, tarefas, questionários, visualização de vídeos com
discussões pertinentes ao assunto, jogos, construção de mapas conceituais e outras
atividades que contribuíram com o conteúdo estudado e com a aprendizagem dos
estudantes.
Como atividade final, foi organizada uma exposição no ambiente escolar com
as fotografias e com o material da pesquisa, respeitando a ordem do processo
evolutivo das espécies. Essa exposição ocorreu na semana do meio ambiente com a
finalidade de promover reflexões sobre a atual situação da natureza e despertar o
senso de preservação do ambiente, e consequentemente, da vida no planeta.
Ao concluir todas as atividades propostas, foi reaplicado o questionário
avaliativo em ambas as turmas, controle e experimental, com as mesmas questões
abertas, com o intuito de medir a eficácia da proposta desse trabalho e a
aprendizagem dos alunos sobre o reino das plantas, a biodiversidade vegetal e suas
inter-relações.
Concomitantemente à implementação do projeto, realizou-se o GTR (Grupo
de Trabalho em Rede), com a participação e contribuição de docentes da rede
estadual de educação do Paraná. Dentre as reflexões, destacou-se a preocupação
dos docentes em relação ao conteúdo previsto na DCE (Diretrizes Curriculares da
Educação Básica) a Biodiversidade, como mencionou um participante referindo-se a
complexidade desse conteúdo estruturante, “percebo que a tamanha amplitude que
a temática traz, causa confusão nas mentes dos alunos, os temas e conceitos de
ecologia (para citar o nicho ecológico, por exemplo) são tão amplos que tornam
difícil a compreensão dos mesmos”.
Ainda, com relação ao conteúdo, outra participante fez a seguinte reflexão,
“vem mostrar a necessidade que todos os seres vivos têm de se relacionar com o
meio para sobreviver, e quando entendemos este relacionamento, aprendemos a
preservar e conservar o que nos é prioritário”. As discussões transitaram entre o
conteúdo e a necessidade de selecionar uma metodologia adequada à realidade
escolar, valorizando o cotidiano dos alunos, o conhecimento que os educandos
possuem e as peculiaridades de cada região, contextualizando o conhecimento
científico com as demais esferas, como a econômica, política, social, cultural,
ambiental, e outras que sejam pertinentes ao conteúdo e suas possíveis inter-
relações.
3. Resultados
Concluindo as atividades do projeto de implementação, foi possível obter
informações e resultados mais evidentes sobre a eficácia da metodologia
selecionada e utilizada neste trabalho. Esses resultados foram condensados e
resumidos na tabela 1, a qual está estruturada de acordo com o questionário
avaliativo que encontra-se nos anexos.
Tabela 1: Principais resultados obtidos para cada uma das questões do
questionário avaliativo.
Turma
Experimental
Turma
Controle
Questão Pré-teste Relacionaram com a alimentação 60% 70%
1 Pós-teste Souberam responder 61% 44%
Questão Pré-teste Não souberam responder 85% 80%
2 Pós-teste Souberam responder 43% 33%
Questão Pré-teste Não souberam responder 70% 90%
3 Pós-teste Souberam responder 76% 50%
Questão Pré-teste Não souberam responder 85% 80%
4 Pós-teste Souberam responder 61% 50%
Questão Pré-teste Relacionaram com a alimentação 65% 75%
5 Pós-teste Souberam responder 76% 55%
Durante a visita aos arredores da escola, os alunos participaram ativamente e
demonstraram grande interesse, realizando indagações e contribuindo com
conhecimentos empíricos, os quais foram utilizados como embasamento para o
desenvolvimento do conhecimento científico.
No desenvolvimento da pesquisa digital, pode-se constatar muita resistência
por parte dos alunos, sendo que não queriam realizar a leitura e fazer uma varredura
das informações encontradas, efetivando a pesquisa, apenas queriam resultados
prontos, com meras cópias de trechos da internet, visto que os mesmos não têm
paciência e nem o hábito de ler e selecionar as informações mais importantes. Além
desse obstáculo observado, pode-se destacar outros que interferiram na realização
dessa atividade, como a lentidão da internet do Paraná Digital e a falta de
manutenção dos equipamentos do laboratório.
Com as atividades realizadas em contraturno e em sala de aula,
desenvolveu-se nos alunos o senso de pertencimento à natureza, com o qual
passaram a se visualizar como parte integrante e atuante no ambiente. O
desenvolvimento dessas atividades objetivava aprimorar o conhecimento
historicamente elaborado e valorizar o conhecimento individual dos estudantes, de
forma que cada indivíduo pudesse expor o resultado de sua pesquisa e fotografia,
bem como considerar o trabalho desenvolvido por seus colegas, estimulando dessa
maneira, o diálogo, o respeito mútuo, as diferenças, e as informações que o outro
tem para compartilhar. Além de despertar o senso de respeito ao próximo e à vida,
também, faz-se necessário instigar nos alunos a percepção da relevância em
preservar o ambiente e a biodiversidade, destacando a importância do Reino Plantae
para os seres vivos e para a manutenção do planeta.
Na exposição das fotografias e material pesquisado, pode-se perceber que as
pessoas que participaram da visitação não se preocupavam em ler o conteúdo
pesquisado sobre os vegetais, apenas realizavam a observação das fotos e a
exposição de forma geral. Observando esse comportamento, era necessário intervir
chamando a atenção para a forma como estava organizada a exposição das fotos,
explicando o processo evolutivo, os grupos em que as plantas se encontram
divididas, a importância dos vegetais para a existência da vida, entre outras
reflexões importantes e necessárias.
Ao concluir as discussões, comparações e atividades propostas, os alunos
demonstraram perceber a importância dos vegetais para a existência da vida no
planeta, bem como, a constante interação que ocorre entre os fatores bióticos e
abióticos presentes na biosfera. Assim, pode-se constatar que a metodologia
sugerida e aplicada promoveu um melhor aproveitamento dos conteúdos abordados.
Diante dos resultados apresentados pelas duas turmas, com a aplicação do
pré-teste e o pós-teste, é possível perceber um ganho médio de 36,6% no
aproveitamento do conteúdo pela turma experimental em relação à turma controle,
demonstrando que a proposta metodológica sugerida teve eficácia e pertinência
quanto à aprendizagem dos alunos.
4. Considerações finais
Todas as atividades desenvolvidas foram bem sucedidas e tiveram resultados
positivos, onde os alunos que participaram da proposta metodológica tiveram um
avanço considerável em relação ao conteúdo, comparando-se com a turma que não
participou. Pode-se concluir, que metodologias diferenciadas podem realmente
auxiliar na aprendizagem dos alunos, aumentando a participação e conhecimento,
mas não são responsáveis pela transformação da realidade em que se encontra a
Educação brasileira.
Essa proposta poderá ser enriquecida e utilizada por outros profissionais da
educação, adaptando à realidade de suas escolas ou ao objeto de estudo de sua
disciplina. Passará a ser mais um caminho a ser trilhado nessa árdua missão, de
ensinar e aprender.
5. Referências Bibliográficas
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
CURY, Augusto. Filhos brilhantes – Alunos fascinantes. São Paulo: Academia de
Inteligência, 2006.
FREIRE, Eugênio Paccelli Aguiar. Caminho metodológico de uma pesquisa on-line em
Educação. Revista Espaço Acadêmico. N° 135, Agosto de 2012. Disponível em: <
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/15517/9573>.
Acesso em: 28 maio 2013.
FREIRE, Sonia. A fotografia como meio de reprodução. Salto para o Futuro: Educação do
olhar / Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED, 1998.
GUERREIRO, Carmem. Na ponta do dedo. Revista Língua Portuguesa. Editora: Segmento.
Ano 8, n° 88, p. 28 – 33, fev. 2013.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes curriculares da educação
básica: Ciências. Paraná, 2008.
6. Anexos
QUESTIONÁRIO AVALIATIVO
a) Você consegue perceber a existência dos vegetais no seu dia-a-dia? De que forma?
b) Escreva o que se entende por Biodiversidade Vegetal.
c) Os vegetais (plantas) estão divididos em grupos? Caso afirmativo, quais são esses
grupos?
d) Quais são os órgãos vegetativos e reprodutivos que os vegetais podem apresentar?
e) Escreva sobre a importância dos vegetais para os seres vivos e para a vida em
nosso planeta.