os desafios da escola pÚblica paranaense na … · 1– projeção de slides: apresentação do...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013 - 2014
Título: Música na formação de professores: uma interseção possível
Autor Eliane Bernardo da Silva Alves
Disciplina/Área (ingresso
no PDE)
Arte - Música
Escola de Implementação
do Projeto e sua
localização
Colégio Estadual Doze de Novembro Ensino
Médio e Profissionalizante.
Município da escola Realeza - PR
Núcleo Regional de
Educação
Francisco Beltrão
Professor Orientador Eglecy Lippmann
Instituição de Ensino
Superior
UNICENTRO – Guarapuava – PR
Relação Interdisciplinar Arte
Resumo
Esta Unidade Temática é resultado da pesquisa de atividades musicais para a implementação do projeto “Música para os professores: uma interseção possível”. Oferece subsídios para reflexões, informações e sugestões que auxiliem os professores de arte da rede pública em suas aulas de música, possibilitando, experiências de aprendizagem musical aos alunos do ensino fundamental e médio. As atividades sugeridas segundo Hentschke e Del Ben (2003), de
composição, execução e apreciação propiciam um envolvimento direto com a música, possibilitando a construção do conhecimento musical pela ação do próprio indivíduo. Portanto, essa proposta é estruturada sob os três eixos norteadores: apreciação musical, execução musical e criação/composição musical onde buscam apontar referências conceituais e metodológicas para sustentar a ação docente e trabalhar a música de uma forma flexível e prazerosa ao promover experiências sonoro-musicais inovadoras. Com um enfoque prático e reflexivo, o trabalho tem como objetivo principal construir alternativas metodológicas que articulam criação, experimentação, escuta e análise musical. Ao final das atividades, espera-se que os professores tenham vivenciado cada um desses momentos, os quais poderão ser intercalados, dependendo do rendimento e grau de interesse da turma. Por relacionarem-se de maneira flexível, as práticas de apreciação, execução e criação possibilitam a intervenção do professor e do educando na ordem das atividades.
Palavras-chave (3 a 5
palavras)
Música, eixos norteadores, aprendizagem.
Formato do Material
Didático
Unidade Temática
Público Alvo Professores da Rede Estadual de Ensino
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARANÁ
PROGRAMA DE DENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE - ARTE
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
ELIANE BERNARDO DA SILVA ALVES
MÚSICA PARA OS PROFESSORES: UMA INTERESEÇÃO POSSIVEL
“ É por isso que eu gosto de música. Não podem tirá-la de você” .
Mel Fronckowiak
REALEZA – PR
2013
ELIANE BERNARDO DA SILVA ALVES
MÚSICA PARA OS PROFESSORES: UMA INTERSEÇÃO POSSÍVEL
Produção Didática Pedagógica
apresentada a SEED – PR, como
requisito para o cumprimento das
atividades previstas dentro do
Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE do Estado do
Paraná. Turma 2013
Orientador: Professora Mestre Eglecy Lipmann
REALEZA– PR
2013
IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃO
Professora PDE: Eliane Bernardo da Silva Alves.
Área: Arte.
NRE: Francisco Beltrão.
Professora Orientadora IES: Eglecy Lippmann.
Titulação da Orientadora: Mestre.
IES vinculada: Universidade Estadual Centro Norte – UNICENTRO.
Escola de Implementação: Colégio Estadual Doze de Novembro Ensino Médio e
Profissionalizante.
Público: Professores dos anos finais do Ensino Fundamental.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Esta Produção Didático-Pedagógica, descrita como Caderno Pedagógico,
se pautará na realização de um curso, com duração de trinta e duas (32) horas,
com os professores dos anos finais do ensino fundamental e Ensino Médio do
Colégio Estadual Doze de Novembro, de Realeza/PR. Esse curso será dividido
em oito (8) etapas de quatro (4) horas cada, sendo que (2) horas será usada para
apresentação dos trabalhos para os professores, diretor e coordenador da escola
no início do ano letivo na reunião pedagógica. Cada etapa será denominada de
Unidade.
A Música na Educação Básica como conteúdo estruturante da disciplina de
Arte proposto nos Eixos Norteadores constante nas Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná (DCEs) é reconhecida como uma forma de representar o
mundo, de relacionar-se com ele e de fazer compreender a imensa diversidade
musical existente. Para entender melhor a música é necessário desenvolver o
hábito de ouvir os sons com muita atenção, de modo que possam identificar os
seus elementos formadores, as suas variações e as maneiras como são
distribuídos e organizados numa composição musical. Dessa forma, pode-se
reconhecer como a música se organiza (PARANÁ, 2008). Os sons preenchem
cada minuto do dia e as pessoas vivem imersas num mundo de vibrações
sonoras, cujos apelos produzem nelas, efeitos diferenciados dos outros estímulos
sensoriais. Isso se deve ao fato de que a música “fala ao mesmo tempo ao
horizonte da sociedade e ao vértice subjetivo de cada um, sem se deixar reduzir
às outras linguagens” (WISNICK, 1989, p. 12).
“Uma educação musical que tenha como objetivo a
formação integral do ser humano só pode acontecer em contexto
onde os alunos sejam respeitados e estimulados em todas as
direções. Explorar, experimentar, sentir, pensar, questionar, criar,
discutir, argumentar... exercícios geradores de autodisciplina e
consciência são aspectos fundamentais em sua proposta, sempre
promovendo situações de comunicação e relacionamento, de
debate, estímulo ao pensar e conscientizar, integrando vivências
musicais e de inter-relações humanas.”
Teca Alencar de Brito
Assim, atividades envolvendo música na escola podem estar relacionadas
à criação e exploração de materiais sonoros, incluindo o ruído, que são
trabalhados em sala de aula com crianças e jovens, sendo de grande importância
para o desenvolvimento da musicalização. Com isso, ampliam-se alguns padrões
da música tradicional, através da exploração de possibilidades sonoras,
improvisação, estruturação e pesquisa para ampliação de outras áreas artísticas.
O aluno deve ser capaz de ampliar sua percepção sonora e musical,
memorização, organização sonora, registro, execução e interpretação dos sons
memorizados e registrados, de modo a compreender e avaliar o que foi
experimentado e apreciado.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos
sons presentes no cotidiano não caracterizam conhecimento
musical. Há que se priorizarem no tratamento escolar dessa
linguagem, a escuta consciente de sons percebidos, bem como a
identificação de suas propriedades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura
musical (PARANÁ, 2006, p. 37).
A educação contemporânea exige do educador muita reflexão e estudo
para oferecer aos alunos um saber que venha acrescentar diante da imensa
oferta de possibilidades à informação. E diante dessas indagações sobre o ensino
da música, busca-se nesta unidade uma reflexão sobre a arte contemporânea
criativa voltada ao ouvir, ao sensibilizar e ao vivenciar musical possibilitando aos
professores a organização de ideias e a elaboração de atividades com a
improvisação produzida com alguns instrumentos musicais de forma livre e
espontânea (SCHAFER, 1991), com recursos encontrados no próprio espaço.
Quanto à educação musical, Barreto comenta:
Quanto maior a riqueza de estímulos que o individuo recebe melhor
será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as
experiências ritmos musicais que permite uma participação ativa
(vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos
sentidos dos indivíduos. Ao trabalhar com os sons eles
desenvolvem sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou
dançar ele está descobrindo suas capacidades e estabelecendo
relações com o ambiente em que vive. (BARRETO, 200, p. 54)
Para que haja esse estímulo e progresso na criação musical é importante
disponibilizar espaço físico favorável para as diferentes explorações favorecendo
o desenvolvimento dos sentidos articulando emoção afetiva e intelectual.
Eixos Norteadores
Segundo Hentschke e Del Ben (2003), as atividades de composição,
execução e apreciação são aquelas que propiciam um envolvimento direto com a
música, possibilitando a construção do conhecimento musical pela ação do
próprio indivíduo. Portanto, essa proposta é estruturada sob os três eixos
norteadores: apreciação musical, execução musical e criação/composição
musical.
“Estudos mostram que tais atividades (apreciação – execução –
composição) se retroalimentam (SWANWICK e FRANÇA, 1999), ou seja, o
desenvolvimento musical por meio da apreciação, certamente influenciará a sua
atividade de execução e/ou composição e vice-versa. No entendimento de
Beineke (2003), é principalmente na proposta da composição e arranjo que cada
um colabora segundo seus interesses, trazendo suas preferências musicais e
assumindo funções diversas no uso de suas habilidades, fazendo surgir o
instrumentista, o arranjador, o cantor, o maestro e o ouvinte crítico”.
baseado em Sloboda e Swanwick. Sloboda (2008, p. 87), discorrendo
sobre performance explica: “Num sentido mais amplo, a performance abrange
todos os tipos de comportamentos musicais manifestos”. Swanwick (1994, p. 10)
afirma que “performance musical abrange todo e qualquer comportamento
musical observável, desde o acompanhar de uma canção com palmas à
apresentação formal de uma obra musical para uma plateia”. Vale destacar ainda
que para uma Educação Musical abrangente propõe-se uma performance onde a
técnica é a grande aliada na construção de uma interpretação expressiva e com
estilo e que a qualidade musical deve ser buscada em todos os níveis de ensino,
desde a mais singela canção folclórica, até peças de grande nível técnico. Neste
sentido, Swanwick (2003) aponta três princípios de Educação Musical que devem
ser observados pelo professor que tenha a preocupação com o ensino de música
de forma “musical”. São estes: considerar a música como discurso, considerar o
discurso musical dos alunos e priorizar a fluência musical.
Ao final das atividades, espera-se que os professores tenham vivenciado
cada um desses momentos, os quais poderão ser intercalados, dependendo do
rendimento e grau de interesse de cada um. Por relacionarem-se de maneira
flexível, as práticas de apreciação, execução e criação possibilitam a intervenção
do professor e do educando na ordem das atividades.
A proposta desta unidade didática servirá de parâmetros para o
desenvolvimento das atividades que serão construídas com as participações dos
professores, dos anos finais do ensino fundamental, no colégio Estadual Doze de
Novembro Ensino Médio e Profissionalizante, no município de Realeza - PR no
ano de 2014, orientada pela professora Mestre Eglecy Lipermann da Universidade
do Centro Oeste-UNICENTRO.
É importante motivar e sugerir aos professores, a importância da
aprendizagem musical e a sociabilização para um ambiente mais tranquilo e
respeitoso, além do desenvolvimento cognitivo e motor.
INTERVENÇÃO: APRECIAÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: APRECIAÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: APRECIAÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: APRECIAÇÃO MUSICAL
PROPOSIÇÃO DIDÁTICA
OBJETIVO:
• Sensibilizar o ouvir através da escuta sonora
• Explorar formas de ouvir na educação musical
Carga horária: 2 horas
1– Projeção de slides: Apresentação do Projeto – PDE (para os professores,
diretor e coordenador da escola no início do ano letivo na reunião pedagógica).
Comentar sobre a importância do ensino da música na formação dos professores
na contemporaneidade onde o fazer música é voltado aos três eixos
fundamentais: o conhecer, o apreciar e o criar.
Carga horária: 12 horas
2- contextualizar os elementos constitutivos do som:
“Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de
ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possam identificar os seus
elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são
distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai
propiciar o reconhecimento de como a música se organiza.” (PARANÁ, 2008
p.75).
Verificaremos como as propriedades do som podem ser trabalhadas em
sala de aula e como essas articulam com os demais conteúdos estruturantes.
1 – Conceituando:
O som é um fenômeno acústico.São ondas produzidas pela vibração de um
corpo qualquer, transmitida por um meio (gasoso, sólido ou líquido), por meio de
propagação de frequências regulares ou não, que são captadas pelos nossos
ouvidos e interpretadas pelo nosso cérebro.
“Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o
hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa
identificar os seus elementos formadores, as variações e as
maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma
composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento
de como a música se organiza”. (PARANÁ, 2008 p.75).
1.1 - Ondas Sonoras
Onda sonora é uma onda mecânica que necessita de um meio material para
se propagar. Assim, diferentemente da onda eletromagnética, a onda sonora não
se propaga no vácuo.
Em Física ondas sonoras são ondas mecânicas, pois se propagam através
de um meio material. Diferentemente das ondas eletromagnéticas (como, por
exemplo, a luz), as ondas sonoras não podem se propagar no vácuo.
1.2 - Mas como se formam as ondas sonoras?
As ondas sonoras são consideradas ondas de pressão, ou seja, ondas que
se propagam a partir de variações de pressão do meio. Por exemplo, quando um
músico bate em um tambor musical, a vibração da membrana produz
alternadamente compressões e rarefações do ar, ou seja, produz variações de
pressão que se propagam através do meio, no caso, o ar.
Esse tipo de onda é denominado onda longitudinal, pois as moléculas
constituintes do meio se aproximam e se afastam umas das outras de forma
alternada. Cada secção do meio através do qual passa a onda longitudinal
apenas oscila ligeiramente em torno de uma posição de equilíbrio, enquanto a
onda propriamente dita pode se propagar por grandes distâncias.
Ao longo da direção de propagação, a menor distância entre duas regiões
nas quais o ar está simultaneamente comprimido corresponde ao comprimento de
onda λ da onda sonora. O mesmo se aplica à menor distância entre duas regiões
nas quais o ar é rarefeito.
1.3. Frequência e velocidade das ondas sonoras
Dependendo da fonte emitente, as ondas sonoras podem apresentar
qualquer frequência, desde poucos hertz (como as ondas produzidas por abalos
sísmicos), até valores extremamente elevados (comparáveis às frequências da
luz visível). Porém, nós, seres humanos, só conseguimos ouvir ondas sonoras
cujas frequências estejam compreendidas entre 20 Hz e 20.000 Hz, sendo
chamadas, genericamente, de sons.
Ondas sonoras que possuem frequência abaixo de 20 Hz são
denominadas infrassons e as ondas que possuem frequência superior a 20.000
Hz são denominadas ultrassons.
Existem alguns animais, como o morcego, o cachorro e o gato, que
possuem ouvidos sensíveis ao ultrassom. Já os elefantes e os hipopótamos, por
exemplo, possuem ouvidos sensíveis ao infrassom.
Uma característica do som é a sua velocidade de propagação. A velocidade
de propagação de uma onda sonora não depende da sua frequência, mas, sim,
exclusivamente, do meio em que ela se propaga. Assim, podemos dizer que, em
determinado meio, as ondas sonoras se propagam com a mesma
velocidade.
1.4 - Elementos Formais
Os elementos formais são características próprias que dão forma à música,
percebidas pelos nossos ouvidos. São cinco os elementos formadores do som, e
são articulando esses cinco elementos que se criam músicas: timbre,
intensidade, altura, densidade, duração.
1.5 – Timbre
Os timbres são inesgotáveis. Desde os obtidos diretamente da natureza e
do corpo, aos instrumentos acústicos, ou ainda, os obtidos e transformados por
meio da tecnologia: um computador, um sintetizador (é um instrumento musical
eletrônico projetado para produzir sons gerados artificialmente), ou ainda, um
sampler (é um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica,
pois, por meio dele, é possível manipular os sons para criar melodias, padrões
rítmicos ou efeitos).
A voz humana é dotada de timbre único, ou seja, não se repete de pessoa
para pessoa. Os instrumentos musicais possuem timbres específicos que os
caracterizam. Uma mesma nota tocada por diferentes instrumentos produz uma
mesma frequência, porém, a especificidade timbrística é dada pela combinação
dos harmônicos produzidos.
Proposições pedagógicas:
1 - Acessando a internet encontram-se vários softwares livres, (morphvox, Funny
Voice, Audacity, AV Voice Charnger, EXP Studio Audio Editor) criados para mudar
a voz. Experimente gravar sua voz e alterá-la, modificando seu timbre vocal,
variando altura, tempo e aplicando efeitos.
2 - No site http://www.terrasonora.com.br/conheça a discografia do “Grupo
Terra Sonora”, que toca música vocal e instrumental de várias regiões do mundo.
Observe os instrumentos musicais usados, imagens, nomes procurando identificar
os sons nas composições musicais.
Faça um registro relatando essa pesquisa sonora.
3 - Blue Man Group – BMG
O trio formado por artistas mudos, intérpretes ou executantes que se
apresentam com máscara azul de látex e roupas pretas. Com ênfase na
percussão, o grupo incorpora o rock, com estranhos adereços, iluminação, muita
energia e bom humor. São conhecidos por suas apresentações teatrais, utilizando
diversas formas de expressão e arte, que combinam música percussiva, comédia,
ciência e apresentações de multimídia. Uma das marcas registradas do grupo é
os incríveis, mas muito sonoros instrumentos criados, amplificados com
microfones. O mais original é o Drumbone, feito de cano de PVC e tocado por
baquetas, onde as notas mudam ao levantar ou puxar a extensão do cano (BLUE
MAN GROUP, 2008). Conforme podemos conhecer no endereço virtual:
• Fonte/Imagens: http://commons.wikimedia.org/wiki
• Acesse o site: http://www.blueman.com/media/dvds
• Assista aos vídeos http://br.youtube.com/watch?v=1twp6aywi5m
• http://www.youtube.com/watch?v=7RamNJn9jXk
A partir do que assistiu responda:
• Tambores, vassouras, latões, câmaras de pneus, bolas, sacolas e sacos
plásticos, são instrumentos musicais? É possível tocar uma boa música
com objetos recicláveis ou que foram construídos para outros fins?
Conheça também a produção musical/artística do grupo STOMP, em:
http://www.stomponline.com/ e reflita numa produção escrita sobre o
conceito de instrumento musical.
4 - Acessar o site http://www.barbatuques.com.br para conhecer a proposta
sonora do “Grupo Barbatuques”, assistindo aos vídeos de suas performances.
Esse grupo é formado por 14 ritmistas e percussionistas, que oferecem oficinas
para a exploração dos sons extraídos do corpo. Após a análise do vídeo
responda:
• A – Qual é o instrumento musical tocado por eles? Perceba a quantidade e
variedade de sons obtidos por meio da mesma fonte sonora.
• B – De que forma são produzidos diferentes timbres?
• C – Como são produzidos sons graves? E os mais agudos?
• D – Você pode citar uma cultura que tradicionalmente utiliza timbres
semelhantes aos utilizados pelo “Barbatuques”?
Provocação:
Você já teve alguma experiência desta natureza, qual?
5 - Da mesma forma apresentamos o grupo brasileiro Uakti Oficina Instrumental
(No site: http://www.uakti.com.br/
http://www.youtube.com/watch?v=0i_7zswb2oU), que confecciona seus
próprios instrumentos a partir de materiais do cotidiano: tubos de PVC, vidros,
metais, pedras, borracha, cabaças, e até água. Marco Antônio Guimarães assina
a direção musical é responsável pela fabricação dos instrumentos. Em vinte e oito
anos de atividade, o grupo Uakti desenvolveu um trabalho inédito e inovador na
área da música instrumental, com amplo reconhecimento nacional e internacional.
A melodia e harmonia são compostas de forma a aproveitar as características de
execução do instrumental. Se por um lado, as técnicas composicionais são
contemporâneas, a sonoridade dos instrumentos, por outro, empresta um caráter
primitivo à música do grupo (UAKTI, 2008).
Aproveitando os conhecimentos adquiridos confeccionar um xilofone usando
garrafas de vidro:
Xilofone
Material necessário:
• Oito garrafas de vidro de 500 ml;
• Oito corantes (anilina líquida) de cores diferentes;
• Uma vareta de metal.
Montagem:
• Despejar água nas garrafas de modo que cada uma contenha os seguintes
volumes: 50 ml, 100 ml, 150 ml, 200 ml, 250 ml, 300 ml, 350 ml e 400 ml.
• Utilizar os corantes para colorir, com cores diferentes, a água contida nas
garrafas.
• Colocar as garrafas sobre uma mesa ou bancada, alinhando-as em ordem
crescente de volume de água, Tocar, sequencialmente, com a vareta
metálica, as partes que contenham líquidos e depois as que não contêm.
Também tocar fora da sequência.
• Nesse experimento, explorar os diferentes sons produzidos pelo toque da
vareta metálica nas garrafas e em posições distintas.
• Produzir sons soprando no gargalo das garrafas.
• Outra forma de exploração do Xilofone é a associação entre os sons
produzidos nas garrafas com a vareta metálica e as notas musicais.
• Observe a música “Que som é esse?” de Hélio Ziskind, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=r0uIZLurt8o e verifique quais
instrumentos além da voz são utilizados?
1.6 - Intensidade
A intensidade é à força do som, também chamada de sonoridade. É uma
propriedade do som que permite ao ouvinte distinguir se o som é fraco (baixa
intensidade) ou se o som é forte (alta intensidade) e ela está relacionada à
energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras. Ao se propagar, as
ondas sonoras transmitem energias que se espalham em todas as regiões.
Quanto maior é a energia que a onda transporta, maior é a intensidade do som
que o nosso ouvido percebe. É semelhante ao que habitualmente chamamos de
volume.
A intensidade sonora é a força com que as ondas sonoras empurram o ar e
é medida em uma unidade chamada bel, em homenagem ao cientista inglês
Granham Bell, o qual fez estudos que culminaram com a invenção do telefone. No
entanto, os submúltiplos do bel são mais utilizados: um decibel = 1dB = 0,1 bel. A
partir de 140db aparece o chamado limite da dor ao ouvido humano: o som é
dificilmente suportável pelo ouvido e pode causar lesões no sistema auditivo.
PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS:
Confira o resumo:
O estudo da relação entre a música e as ciências físicas vem
desde a antiguidade. Consta que Pitágoras dedicou muito de seu tempo
ao estudo dos intervalos musicais em um instrumento chamado
monocórdio, que consiste apenas em uma corda sonora, presa em suas
duas extremidades, e um dispositivo móvel, que permite que se faça
vibrar apenas uma fração da corda.
Pitágoras, experimentalmente, observou que se dividindo a corda
exatamente ao meio (para tanto se fixa o dispositivo móvel na metade
do comprimento da corda) e tocando-se a mesma, escutava-se o
intervalo da oitava em relação à nota original.
A proposta é construir um monocórdio, tocar e explorar as frequências
sonoras, identificando a intensidade provocada.
Para a construção será necessário:
1 - Uma tábua de aproximadamente 80 cm de comprimento, 10 cm de largura e 5
cm de espessura;
2 - 2 ganchos com rosca;
3 - 2 cantoneiras de metal;
4 - Um cavalete móvel.
• Após a confecção do instrumento, explorar os sons verificando qual a
intensidade utilizada;
• Observar momentos em que os sons ficam mais fracos ou mais fortes;
• Manusear livremente.
• Observar no youtube uma música tocada no monocórdio fazendo seu
comentário;
• Explorar o instrumento de forma que possa sair sons diversos ou mesmo
alguma música conhecida. Disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=MLFuUsdV6PM
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S18061117200
2000200008 acessado em 25/05/12.
1.7 – Altura
É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo (fininho, alto),
de um grave (grosso baixo). A altura de um som musical depende do número de
vibrações. As vibrações rápidas produzem sons agudos e os lentos sons graves.
São essas vibrações que definem cada uma das notas musicais: dó, ré, mi, fá,
sol, lá, si; assim, a velocidade da onda sonora determina a altura do som, por isso
cada nota tem sua frequência (número de vibrações por segundo). A altura de um
som pode ser caracterizada como definida ou indefinida. Em ambos os casos, os
sons podem ser agudos ou graves. Os instrumentos de altura indefinida são
incapazes de produzir uma melodia, visto que a maioria deles emite um só som,
que a voz humana ou outro instrumento de altura definida não conseguem imitar.
Proposições:
Sobre altura, lançamos mão da produção do compositor, cantor, arranjador
e ator, Tom Zé que é uma das figuras mais originais, polêmicas e criativas da
MPB. Mesmo antes de a expressão existir, nos idos dos anos sessenta, Tom Zé já
poderia ser considerado um artista multimídia.
- Apresentamos a música: “Um Ah! E Um Oh!”, composição de Tom Zé, que é
cantada em duas vozes. (graves e agudos), disponível no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=KmKAhUfTBZM
Novas Descobertas
Um Oh! E um Ah!
Tom Zé
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, Ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh.
Paragatzun, e, e, e.
Paragatzun, e, e, e.
Paragatzun, e, e, e.
Paragatzun, e, e, e.
Paragatzun, e, e, e.
Paragatzun ... oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh.
Oh, Ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh, ah, oh.
Paragatzun, hip hi-hip.
Paragatzun, hip hi-hip.
Paragatzun, hip hi-hip.
Paragatzun, hip hi-hip.
Paragatzun..... O.
• Assistindo também o clip: Taka-tá (Tom Zé):
http://www.youtube.com/watch?v=N41Pd5JFMQs e ouvindo as
músicas: Choro sete: Bate-boca (Tom Zé e Gilberto Assis) e Filho do
Pato (Tom Zé e Arnaldo Antunes) faça uma comparação observando os
ritmos utilizados por cada compositor. Analise e dê a sua opinião.
• Separar em dois grupos e cantar a canção observando os sons graves e
agudos;
• Compartilhando a Cena extraída do filme "Blackmail" (Chantagem) – 1929
de Alfred Hitchcock disponível do dia-a-dia-educação. Faça um registro
sonoro no teclado reproduzindo a sequência das notas musicais dentro de
uma oitava;
• Assista o trecho do novo telecurso que explica o que é altura e faça seu
comentário. Disponível em: Novo Telecurso O que tem dentro do som. Fluv. Aula
02 http://youtu.be/Ox881IM0_xI
1.8 Duração
A duração é o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se
o som é curto ou longo. É a característica que revela o tempo de emissão de um
som. Depende do tempo que duram as vibrações do objeto que os produz. As
diversas durações são utilizadas em combinação com uma regularidade básica
chamada de pulso ou pulsação. Essas variações são comumente chamadas de
ritmo.
Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam soando por um breve
período de tempo, como o som dos tambores, e outros tem ressonância longa,
como os sons dos sinos que permanecem soando por um período de tempo
maior.
PROPOSIÇÕES:
1. Iniciar a aula com a audição de duas músicas:
• "Polichinelo" (Heitor Villa-Lobos) disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=z3ZJWTJS5Bg
• Prelúdio em Dó menor - opus 28, no. 20 (F. Chopin) disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=kzou7NmUDek
• Depois, analisar sobre a questão da duração dos sons. Em qual das duas peças os sons duram mais tempo? Em qual delas os sons eram mais curtos? Continuar a discussão mostrando que o controle sobre a duração dos sons faz toda a diferença na sensação que a música produz.
• Explicar que a duração é um parâmetro do som e que isso é facilmente perceptível em Música. Lembrar momentos de canções com partes mais curtas e outras mais longas. Vamos ver a seguir alguns exemplos, (canto) como o elemento a ser analisado.
• Músicas com passagens muito longas na melodia:
• “Galopeira” (Maurício O.Campo) – especialmente no momento 1'15" disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=IcqpSDAeq30
• “I will always love you” (Dolly Parton) – especialmente no memento 1'45" http://www.youtube.com/watch?v=19rC-Fl-KwM
• Músicas que se utilizam mais de sons de curta duração:
“Can’t stop” (Red Hot Chili Peppers) disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=j8DXPmh2Ff4
• Lágrima do Sul (Milton Nascimento) - neste exemplo, observe o acompanhamento instrumental do grupo UAKTI usando sons de curta duração disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=MQiFXetclTo
• Depois de ouvir as músicas vamos comparar os sons de alguns instrumentos quanto à duração. Por exemplo, os tambores em geral (tamborim, pandeiro, etc.) costumam produzir sons longos ou curtos? E os instrumentos de cordas dedilhadas (violão, harpa, cavaquinho, etc.)? Os de cordas friccionadas (violino, violoncelo, viola etc.)? E os de sopro?
• Fazer uma listagem diferenciando os sons curtos dos longos, comparando-os.
• Observe o Trecho do novo Telecurso que explica o que é duração na música: http://youtu.be/IbA8-p8y1uQ http://www.arte.seed.pr.gov.br/index.php?video=6367
CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2 –––– PARÂMETROS MUSICAISPARÂMETROS MUSICAISPARÂMETROS MUSICAISPARÂMETROS MUSICAIS
1.3 - MELODIA
Melodia: é uma combinação de altura e ritmo
Conceituando: De acordo com Bruno Kiefer, a palavra melodia veio do grego
mel-odia que. “[...] oir sya vez, deriva de meloa e ode; a última significa canto
enquanto melos é relativo à sucessão melódica de sons, independente do ritmo”
(KIEFER, 1979, p.49), ou ainda pode significar “canto cadenciado” (FERREIRA,
1986). Roy Bennett (1986) aponta para a dificuldade da definição do termo,
associando-o aos aspectos relativos ao prazer da recepção e também de fazer
sentido para a escuta. A afirmação de que melodia é a sucessão de sons simples,
serve para reforçar o entendimento de que ela é formada pelo encadeamento de
sons, um após o outro.
PROPOSIÇÃO
• Experimente escutar diferentes versões da música “Alegria, Alegria”, de
Caetano Veloso: Disponível em: www.caetanoveloso.com.br/. Acesso
em: 15/07/2012
• Na versão original do álbum “Caetano Veloso”, de 1967: repare que,
apesar da quantidade mais diversificada de instrumentos, eles tocam de
maneira a complementar e preencher a melodia cantada na voz principal.
Durante o refrão, outras vozes entram em menor destaque,
complementando ainda mais a voz principal.
• A versão do próprio cantor somente ao violão, na qual podemos perceber
esse instrumento fazendo a base harmônica, enquanto acompanha a voz
principal. Experimente tirar a letra da música e cantar somente a melodia,
para perceber os movimentos ascendentes e descendentes da mesma,
com a atenção voltada, assim, para o som, em vez das palavras. Depois,
faça o mesmo, dessa vez com a letra.
• Trecho da entrevista do artista no DVD! Uma noite em 67”>Disponível em:
www.caetanoveloso.com.br/.
2. - Escute a música “Aquelas coisas todas”, do músico Toninho Horta. Qual
(is) instrumento(s) faz (em) a melodia principal? O que acontece com a voz e a
flauta? Quando ambos silenciam, o que ocorre? Em alguns momentos, melodias
dadas por outros instrumentos parecem adquirir maior destaque? Procure os
trechos melódicos, tentando localizá-los e memorizá-los.
Disponível no portal SESC/SP.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zg-aOo2DI7E. Acesso em:
28 jul 2012.
1.4 - HARMONIA
Baseada em sua origem, harmonia é a concordância das partes para com o todo.
Para Wisnik (2011, pag.99), significa: “[...] ordenação, equilíbrio e acordo que se
depreende dos sons musicais, no modo como conciliam e põem em consonância
a diversidade dos contrários”. Assim, musicalmente, a definição do termo está
voltada para as relações entre sons concomitantes (CORRÊA, 2006). Como
afirma Bennett (1986), a harmonia ocorre quando duas ou mais notas são tocadas
ao mesmo tempo, produzindo um acorde. Acorde é o soar de duas ou mais
notas.
PROPOSIÇÃO:
• Ouça “Primavera”, de “As Quatro Estações”, de Vivaldi. Repare no
acompanhamento. Existe um baixo-contínuo? Disponível em:
http://youtu.be/MJ40QQ78Wjs
• Ao ouvir a “Suíte para Piano de brinquedo”, de John Cage, perceba a
estrutura melódica continua, e perceba a diferença no acompanhamento, a
não linearidade harmônica. Disponível: http://youtu.be/Ep5fNEeoh74
• Escute a música “Chão”, na interpretação, voz e violão de Lenine. Repare
que o violão é responsável pela harmonia da música, enquanto o cantor faz
a melodia. Disponível na página virtual do cantor Lenine.
• Analise o vídeo com a música “Didilhando”, com interpretação de Pepeu
Gomes. Repare que, em determinados momentos, pode-se perceber clara
linha melódica. E nos outros momentos? De que forma é desenvolvido o
acompanhamento? Observe no acompanhamento como um todo, depois
preste atenção nos instrumentos, dois a dois. Disponível em
http://youtu.be/61o42lm2KMI no portalsescsp
• Escutar a “Sinfonia opus 21”, de A. Webern. Agora vamos memorizar
algum trecho e cantar. Reparar no pontilhismo utilizado. (Música pontilhada
é uma sequência de sons dispersos, separados por curtos intervalos de
tempo, que eliminam qualquer possibilidade de se estabelecer relações
tonais entre as notas apresentadas). Perceba como a ideia de linha
melódica é deixada de lado, em função de uma técnica que privilegia
pontos espaçados, que se destacam ainda mias pela mistura dos timbres.
Disponível em: http://youtu.be/XKD_tZr-ZpY
1.5 – Ritmo
O ritmo é o elemento mais essencial da música; determina seu movimento
e sua palpitação, e representa, em última análise, o contraste entre o som e o
silêncio.
PROPOSIÇÃO DIDÁTICA
Mayumana Arte, humor e ritmo
• Espetáculo que combina percussão com coreografias, iluminação e humor.
O nome deriva da palavra hebraica Meyumanut que significa “habilidade”.
É um grupo de atores bailarinos que utilizam, além de sonoridades do
corpo humano, os mais diversos artifícios como, tubos de PVC, pés de
pato, baldes, latas, baquetas, etc., gerando os mais diversos acordes.
Criado em Tel Aviv no ano de 1996 pelos percussionistas Eylon Nuphar e
Boaz Berman, produzem um shows que combinam vários elementos
artísticos baseados principalmente no ritmo e na habilidade corporal dos
atores (MAYUMANA, 2008)
• Assista aos vídeos:
• http://www.youtube.com/watch?v=Xena0oAYfCM
• http://www.youtube.com/watch?v ZTzHK8VQzls
• Acesse o site: http://www.mayumana.com/
• http://www.youtube.com/watch?v= 75Yz0LFHAbk
• Arte, humor e ritmo Energia e Criatividade
• http://www.youtube.com/watch?v=WSF_mCGh3DY
• Fonte/Imagens: http://commons.wikimedia.org/wiki
Música e Palmas
• Iniciar a aula perguntando aos professores sobre os muitos instrumentos
que o homem criou ao longo de sua História para compor e fazer Música.
Conversar brevemente sobre os vários materiais de que são feitos os
instrumentos musicais e as diferentes formas de produção do som: cordas,
sopro, percussão, etc.
• “Perguntar e se não possuirmos nenhum instrumento musical, ainda assim
é possível fazer Música? E a voz humana? É instrumento musical?” Faça-
os ver que o bater de palmas é parte integrante e importante da
manifestação musical em questão. Propor que cantem uma música sem o
acompanhamento das palmas para que sintam o estranhamento de ouvir a
canção sem elas.
• Mostrar peças musicais em que as mãos sejam usadas como instrumento.
Disponível em:
• We will rock you (Brian May)
• http://www.youtube.com/watch?v=-tJYN-eG1zk
• No Reply (Lennon/McCartney) - entre os momentos 1'04'' e 1'34''
• http://www.youtube.com/watch?v=ILdBDOPoEDQ
Experimentação
• Convidar a equipe a pesquisarem diferentes usos das mãos para fazerem
sons. Vários tipos de palmas surgirão: com as mãos em concha, com os
dedos esticados, com as pontas dos dedos, etc. As mãos podem ser
friccionadas, dedos estalados etc. Enfim, tudo o que a imaginação permitir.
Dê alguns minutos para que façam a pesquisa e peça para mostrarem as
diversas maneiras que encontraram. Quais as diferenças entre elas?
Quais sonoridades com as mãos soam com mais intensidade? Quais são
mais agudas?
• A seguir, vamos assistir alguns links como estímulo à pesquisa sonora:
Papo Body Drummer
• Disponível em: http://youtu.be/xTxfu9fWGAY
O autor deste vídeo cria usando apenas as suas mãos. Vamos identificar
quantos timbres diferentes foram usados?
Coro 'Perpetuum Jazzile' - Chuva
Disponível em: http://youtu.be/M7lmgNaVKRg
Nesta peça o coro, usando apenas o corpo, simula os sons de uma chuva
com incrível fidelidade. A peça possui diferentes momentos: chuvisco,
chuva forte e trovões. Como essas sonoridades foram alcançadas? Quais
as diferenças entre os sons nos diferentes momentos? Teria o mesmo
efeito caso fosse feita por apenas uma pessoa? Observe que a grande
quantidade de pessoas realizando as palmas torna a sonoridade mais
próxima do efeito de chuva.
• Depois de pesquisar as diferentes sonoridades obtidas com as mãos,
experimente refazer o caminho do vídeo apresentado. Faça uma listagem
dos tipos de palmas na ordem em que aparecem. Treine com a turma
buscando a qualidade do som. Escolha um regente e oriente na
reconstrução da sonoridade da tempestade assistida no vídeo.
Roda de Improviso
Fazer um exercício de aquecimento e de improviso.
1. Formar uma roda onde cada professor deverá apresentar seu improviso
com palmas. O ritmo será livre, mas cada um, em seu improviso, deverá
transformar um timbre de palma escolhido em outro diferente e, a seguir,
passar para o colega. Peça que pesquisem a passagem de uma
sonoridade para outra. Em que momento um som de palma muda de
categoria timbrística?
2. O próximo colega a improvisar deverá começar com o mesmo timbre em
que o professor anterior terminou. Peça para terem o cuidado com a qualidade
do som obtido. Siga até que todos tenham feito seus improvisos.
3. Dicas:
• Explicar que o trabalho visa explorar os timbres conseguidos com as mãos,
então estimular a mudar de abordagem, utilizando diferentes sonoridades
com as mãos.
• Estabelecer claramente a regra: quando um professor passar a vez, o
próximo deverá iniciar seu trabalho usando o mesmo timbre de mão com
que seu antecessor terminou sua improvisação.
INTERVENÇÃO: COMPOSIÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: COMPOSIÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: COMPOSIÇÃO MUSICALINTERVENÇÃO: COMPOSIÇÃO MUSICAL
2 - PROPOSIÇÃO DIDÁTICA
Conteúdo: conhecer e manusear a flauta-doce.
Objetivos:
- conhecimentos técnicos básicos de flauta doce;
- uma vivência musical coletiva de execução, criação de arranjos e improvisação
de flauta doce;
- apreciações da flauta doce em um repertório diverso;
- reflexões sobre a utilização da flauta doce na educação musical;
- a valorização e reconhecimento da flauta doce sendo um instrumento mais do
que musicalizado.
Carga horária: 20 horas, sendo que esse curso será dividido em cinco (5)
etapas de quatro (4) horas.
PROPOSIÇÃO DIDÁTICA
Conhecendo a flauta-doce.
Observe que a flauta tem duas extremidades, sendo que uma delas é
arredondada e a outra é côncava. A parte côncava é a que colocamos nos nossos
lábios. A flauta tem muitos orifícios. Onde tem sete orifícios é a parte da frente e
atrás só tem um orifício.
Como segurar a flauta
Com o polegar da mão esquerda, tapamos o orifício da parte de trás da
flauta e com o indicador da mão esquerda tapamos o primeiro orifício da parte da
frente da flauta, que está quase na mesma direção do orifício de trás.
NOTA SI
Mostrar a primeira nota da flauta: SI
Disponível em www.aprenderatocar.com
Rever a posição da nota si na flauta doce. Observe que se deve tampar o
primeiro orifício com o dedo indicador da mão direita. Não esquecendo de tampar
o orifício da parte de trás da flauta. Repouse a parte côncova da flauta no lábio
inferior e depois com o lábio superior fechar a saída do ar, de tal forma que saia
só pela flauta. Treinar a nota si.
Nota Lá
Disponível em www.aprenderatocar.com
Manter o dedo indicador acrescentando o dedo médio da mão direita para
tampar os dois orifícios. O orifício da parte detrás da flauta deverá ser mantido
tampado, quando for necessário destampá-lo haverá indicação para isso. Vamos
tocar a nota lá? Som longo e quatro sons curtos... observe na figura que as linhas
e espaços onde as notas são escritas chamam-se pauta ou pentagrama. A nota
lá é escrita no segundo espaço da pauta. As linhas e espaços da pauta são
contados de baixo para cima.
Com o dedo anelar tampar o próximo orifício conservando os outros
orifícios também tapados. Experimentar a nota sol assoprando suavemente uma
nota longa, um sopro longo.
Nota sol
Disponível em www.aprenderatocar.com
Como se faz a posição da nota sol. Devem-se tampar três orifícios com os
dedos indicador, médio, anelar e o dedo indicador da mão direita.
Após a revisão tocar a nota sol.
Nota Fá
Disponível em www.aprenderatocar.com
Nota fá na clave de sol: como se faz a posição da nota fá. Devem-se
tampar quatro orifícios com os dedos indicador, médio, anelar e o dedo indicador
da mão direita. O dedo polegar da mão direita servirá como apoio para segurar a
flauta. Para tocarmos a nota fá, precisaremos tampar o 4º orifício com o dedo
indicador da mão direita.
Assoprar para reconhecer a altura do som.
Recapitular: à medida que isso for recapitulando vai ficando mais fácil passar de
uma nota pra outra.
Nota mi
Disponível em www.aprenderatocar.com
Devem-se tampar cinco orifícios com os dedos indicador, médio e anelar da
mão esquerda e o dedo indicador e médio da mão direta. Experimente tocar a
nota mi suavemente. A medida que vamos tampando os orifícios os sons vão
ficando cada vez mais densos, encorpados, mais graves em relação à primeira
nota que tocamos que foi a nota si.
Tocar a escala descendente começando com a nota si.
Tocar a nota sol dando sequência a partitura com a nota mi.
Aprender a nota Ré
Disponível em www.aprenderatocar.com
Para tocar a nota ré é necessário tampar seis orifícios, utilizando os dedos
indicador, médio e anelar da mão esquerda e os dedos indicador, médio e anelar
da mão direta. Lembrar-se de assoprar muito suavemente, pois como a nota mi, a
nota ré é uma nota grave. Continuar a sequência dos sons usando as partituras
acima e depois adicionar a partitura com a nota ré. Tocar a próxima nota dando à
sequência a escala: dó ré, ‘mi, fá, sol, lá, si e dó. Recapitular todas as notas
sentindo que todos os orifícios fiquem bem fechados.
nota Dó
Disponível em www.aprenderatocar.com
Utiliza-se o dedo minguinho da mão direita para tampar os sete orifícios da
parte da frente da flauta, onde todos os orifícios estarão tampados. É necessário
sentir todos os orifícios bem fechados, de preferência que os dedos fiquem
carimbados com o círculo do orifício.
Dó Agudo
Disponível em www.aprenderatocar.com
NOTA fá #
Disponível em www.aprenderatocar.com
Para tocar a nota fá sustenido devem-se tampar todos os orifícios da flauta
e levantar o dedo indicador da mão direita.
Leitura Musical
Si bemol
Disponível em www.aprenderatocar.com
Para fazer a posição da nota sib deve-se tampar o primeiro orifício com o
dedo indicador da mão esquerda, manter destampado o segundo orifício, tampar
o terceiro orifício com o dedo anelar da mão esquerda e com o dedo indicador da
mão direita tampar o quarto orifício como mostra a figura acima.
A nota sib pode ser chamada de lá#, o som é o mesmo. Portanto, quanto
encontrar na pauta lá# sabe-se que a posição na flauta será a mesma da nota sib.
ESCRITA SONORA
São todos os signos e símbolos que utilizamos para expressar uma ideia
musical no papel, na partitura. A mais antiga forma de notação é a literal (letras,
alfabeto), empregada pelos gregos e outros povos da antiguidade (500 a.C).
Ainda hoje se empregam os nomes e sinais das notas.
Muito mais utilizadas hoje para indicar a harmonia de determinado trecho
musical. Depois da notação musical foram usadas cinco linhas para escrever
música e com a expansão de igreja foram criadas escolas para lembrar como se
canta. Algumas canções eram muito conhecidas e bastava o poema para lembrar
como se canta. Porém surgiam novas músicas e sua divulgação era difícil,
mesmo utilizando alguns sinais chamados de notação nemática, que são signos,
espécie de pequenos acentos, indicando o movimento ascendente ou
descendente da melodia colocados sobre as sílabas do texto. Os músicos forma
acrescentando informações aos poucos para se chegar à atual notação musical.
Foi no século XI que o monge Beneditino Guido D’Arezzo aperfeiçoou o sistema
de escrita musical introduzindo as claves para indicar o ponto de partida na leitura
das notas, portanto toda nota desenhada na segunda linha se chamará sol,
existem outras que são as de fá e dó. Mas para o uso da flauta-doce usa-se
apenas a clave de sol.
1 - PROPOSIÇÃO PEDAGÓGICA
• Conhecer e analisar dentro das partituras musicais diferentes estilos,
composições, melodia, compasso, tempo, duração, escala dentro de uma
oitava, acidentes, etc.
1.1 - Análise da música “Estrelinha lá no Céu”.
ESTRELINHA LÁ NO CÉU
Disponível em adrianodozol.com.br
• A melodia é de autor desconhecido e data de 1761;
• No primeiro momento apreciar a música observando a melodia;
• O conjunto de linhas e espaços, por si só não tem qualquer significado, é
necessário existir uma linha ou espaço que sirva de referência. Assim, surge a
clave uma espécie de “chave” indicando a localização de uma nota e, por
relatividade, das restantes. As claves de Sol e de Fá são as mais utilizadas,
sendo, a primeira a que mais se destaca.
• Obra: Analisar na primeira frase da partitura que o compasso é dividido em
4/4 e as notas estão dentro de uma oitava, segue como exemplo uma
escada, que vai do mais grave ao mais agudo;
• Comentar sobre a duração das notas, reproduzindo com palmas, a
sequência do compasso, e como alternativa usar chocalhos para reproduzir
os sons.
• Frases: verificar pontos importantes para poder aplicar um efeito, qual o
melhor compasso, explicar sobre repetição da música.
• Motivos: no momento de tocar a partitura qual o tipo de sentimento você
expressa.
• Articulação de notas musicais: Escolha do momento de atenção
importante, aquela nota ou passagem que encanta, que alegra.
• Lembrar-se do compositor. Avaliar o que é que cada um vai interpretar
tocar interpretando o que lê não tocar simplesmente uma partitura por tocar e sim
expressar o que está sentindo.
1.2 - ANÁLISE DA MÚSICA AZUL DA COR DO MAR
Disponível partituraeletronica.blogspot.com/2009/04/azul-da-cor-do.
O contexto da canção
A - Ouvir a canção atentamente, após comentar que alguns compositores gostam
de expressar na letra de suas músicas coisas para pensar. E nesse caso a
música de Tim Maia, faz nos lembrar da importância de rir, chorar e saber que a
vida é azul! Às vezes mais escuro, às vezes mais claro, às vezes turvo ou
cristalino, mas sempre azul intenso!
B - Comentar sobre o estilo do cantor que introduziu o estilo soul na MPB, sendo
um dos maiores cantores brasileiro ganhador do prêmio Shell. Suas músicas
eram marcadas pela rouquidão da voz, grave e carregada.
C - Parece provável que você também queira pensar sobre você e o que está
sentindo. Então pode cantar esta música e depois pegar um papel e escrever o
que você está sentindo.
• Aquecimento vocal: estimulá-los a escolherem entre as duas melodias da
introdução de Azul da Cor do Mar para cantar aquecendo as cordas vocais.
Depois de aprendida a primeira melodia cantar a outra.
• Cantar a música inteira? Começar cantarolando bem suave junto com o
CD.
• Depois de cantar, identificar o pulso da canção. Inventar
acompanhamentos rítmicos usando estalos de dedos ou algum
instrumento musical observando o estilo da composição. Procurar ficar
atento aos recursos rítmicos utilizados pelo baterista na gravação. Lembrá-
los que o ritmo é um acompanhamento da composição, portanto, não deve
se sobressair aos demais instrumentos e vozes.
• Leitura musical: prestar atenção nas passagens para cantar e tocar a
música na flauta:
• Fazer marcação rítmica observando o compasso, a duração, os acidentes,
a escala das notas;
• As duas melodias fazem parte da introdução da canção Azul da cor do
mar. Observe na gravação que existem duas flautas tocando essa
melodia. Organizar grupos que irão tocar a melodia da flauta 1 e a melodia
da flauta 2.
• Na execução instrumental observe que é a bateria que dá a marcação
rítmica antes da entrada dos demais instrumentos musicais. Interiorizar
essa marcação para iniciar no tempo certo a música. Esse arranjo
instrumental possibilita várias disposições no grupo, enquanto um grupo
toca a melodia na flauta 1, o grupo dois toca a melodia da flauta 2 e o
grupo três canta as duas primeiras estrofes, o grupo quatro canta as duas
últimas estrofes. A introdução todos os grupos tocam juntos.
• Comentar sobre a Barra de repetição que serve para indicar que
determinado trecho da música se repete. Indica o início da seção a ser
repetida.
• No final do segundo compasso a barra de repetição indica que se deve
retornar ao compasso primeiro. Quando não há indicação da barra de
repetição de início da seção, subentende-se que a repetição é a partir do
início da peça ou movimento. Neste caso observa-se a introdução da
canção, onde a barra de repetição indica o retorno ao início da música.
1.3 - ANÁLISE DA MÚSICA “ODE À ALEGRIA”
Disponível em pt.cantorion.org/…c/119/Sinfonia-n.º-9-(Symphony-No)
• Ouvir atentamente a música “Ode à Alegria” de Beethoven. Ela é muito
executada por orquestras do mundo inteiro. É uma música erudita também
chamada de música clássica, definindo-a como uma estrutura
esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de
informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana,
típicas das músicas nascidas durante o Romantismo.
• Depois de ter conhecimento sobre a música Ode à Alegria observe que
embaixo de cada nota musical não está escrito seus nomes, então vamos
colocar seus respectivos nomes para depois manusear as partituras,
reconhecendo as notas, a divisão nos compasso, acidentes (sustenido)
durações, tudo isso de maneira naturalmente.
• Esta música foi escrita por Ludwig Van Beethoven, a partir da adaptação
de um poema de Schiller. Este movimento faz parte da Sinfonia nº 9 em Re
Menor op. 125 (1824), que é considerada uma de suas obras primas. Foi a
primeira inserção de coral num movimento de sinfonia. Quando Beethoven
compôs este movimento estava quase surdo. Nasceu em Bonn, Alemanha
em 16 de dezembro de 1770. Músico erudito, Beethoven é considerado um
dos maiores e mais influentes compositores do Século XIX.
• Analisar como a música inicia? Quais os instrumentos utilizados? Observar
a ordem de entrada dos instrumentos? Compõe-se de quantas partes á
música? Quantas vezes ela se repete? Quanto tempo dura a gravação?
Como termina a música?
• Ritmo: como sugestões rítmicas estão registrados exemplos para esta
música. O primeiro se refere a uma semínima no primeiro tempo de cada
compasso, batendo palmas em forma de concha para soar grave, cuidar as
pausas. A segunda sugestão um pouco mais aguda é bater palmas nos
dois primeiros tempos de cada compasso.
• Ouvindo a música lembrou-se do compositor? Quais emoções quis passar com a transformação de seus sentimentos para a arte musical – na partitura? Foi amor, tristeza, alegria, pesar? É de louvor ou é de súplica? O quê, como, e por quê?
• Como é uma música erudita ela tem o objetivo de exaltar a Deus. E assim, observa-se que o compositor não quis: gritar, sair correndo, desesperar-se
por algo, expressar raiva ou ódio, nem tão pouco criar algo vazio ou improvisado. Mas fez tal partitura com: atenção, equilíbrio, dividiu vozes e sons, escolheu a 'cor' do som com tonalidades e acidentes, ouviu críticas e sugestões, adaptou sons e combinações sonoras na harmonia, tocou e alterou repetidas vezes o que compôs antes de concluir, refez tudo com novas ideias, e enfim, ele termina a obra!
1.4 - ÁNALISE DA MÚSICA MINHA CANÇÃO
Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem
• A música é composta por Chico Buarque e é conhecido por ser um dos
maiores nomes da música popular brasileira e retrata os poetas de antigamente
com uma melodia simples e singela.
• Audição: Quanto mais ouvir a música, mais informação terá para entender
a composição e a sua mensagem. Nesse sentido, aproveite esse momento
dedicado à audição da “Minha Canção” para perceber detalhes rítmicos,
harmônicos, vocais e instrumentais que antes não havia se dado conta.
• Vamos fazer o acompanhamento rítmico da “Minha Canção”. Poderá
estalar os dedos, bater palmas, bater com as mãos em partes do corpo. Procure
sentir a pulsação da música e improvise ritmos diferenciados.
• Observar cada linha da partitura analisando os compassos, acidentes,
pausas, notas dentro de uma oitava, escada ascendente e descendente.
• Comentar sobre o elemento básico de qualquer sistema de notação
musical que é a nota, ela representa um único som e suas características
básicas que são: duração e altura. Também permitem representar diversas
outras características, tais como variações de intensidade, expressão ou
técnicas de execução instrumental.
• Analisar o compasso quaternário, notação musical linha por linha,
representação dos valores das notas musicais, pausas, etc.
• De acordo com o que você aprendeu sobre a notação musical, descreva o
nome das pausas e das notas musicais da introdução da “Minha Canção:
Exemplo:
1º compasso: pausa da colcheia, semínima, colcheia, semínima e semínima.
2ºcompasso:
________________________________________________________________
3ºcompasso:
________________________________________________________________
4ºcompasso:
________________________________________________________________
5ºcompasso:
________________________________________________________________
1.5 - ANÁLISE DA MÚSICA ASA BRANCA
Disponível em: www.apostilando.org
• Asa Branca é uma canção de choro regional (popularmente conhecido
como baião) de autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira,
composta em 3 de março de 1947. O tema da canção é a seca
no Nordeste brasileiro que pode chegar a ser muito intensa, a ponto de
fazer migrar até mesmo a ave asa branca. (A seca obriga, também, um
rapaz a mudar da região). Ao fazê-lo, ele promete voltar um dia para os
braços do seu amor.
• Observar a escrita da partitura em relação as outras apresentadas, como
está dividido os compassos, mostrar a escrita musical dividida em
colcheias, semínimas, mínimas, pausa, ligadura, acidentes, etc.
• Comentar sobre as várias tendências musicais nordestinas, estabelecendo
relações entre a música produzida no nordeste brasileiro e a sua influência
nas demais regiões do Brasil analisando a atual a importância de Asa
branca no contexto da música popular brasileira?
• Ouvir ativamente a canção observando o início da música? Instrumentos
utilizados? Qual a ordem de entrada dos instrumentos? Números de
pessoas que estão cantando, são vozes femininas ou masculinas ou
ambas? A música se compõe de quantas estrofes? O canto é uníssono ou
há divisão de vozes? Quantas vezes ela se repete? Quanto tempo dura a
gravação? Como termina a música?
• Ouvir a música inteira e depois de ter percebido o arranjo da composição,
acompanhe na partitura cantarolando;
• Leitura musical: Antes de executar a música Asa branca e a volta da asa
branca exercitar algumas passagens melódicas;
• Exercitar primeiro fazendo lentamente cada nota, prestando atenção na
posição dos dedos. Depois, toca um pouquinho mais rápido até chegar ao
andamento correto. Convém cantar e fixar bem esses trechos antes de
executá-los na flauta;
• Execução instrumental: Ouça a gravação. Procure cantar o motivo
melódico da introdução, cantando as notas musicais (fá, ré, mi, dó, ré, si,
dó, lá, si, sol, lá, sol, mi, sol, sol). Faça o mesmo procedimento para as
outras partes da música;
• Quando você ouve a gravação, consegue reconhecer quais os
instrumentos estão tocando, e qual deles que predomina mais? Durante o
canto você percebe quando á voz é mais grave ou mais aguda? Quando o
canto é uníssono ou se há separação de vozes?
1.6 – ANÁLISE DA MÚSICA BOM NATAL
Disponível em: www.apostilando.org
CAMINHOS PARA A INTERPRETAÇÃO
• Primeiramente ouvir a canção, dividindo as emoções e organizando-as de acordo com a sua sensibilidade, estas soluções para interpretar é nato do ser humano; e por isto a maneira de “fazer/tocar” não pode ser ensinada ou determinadas por meio de métodos e sim por parâmetros pessoais e essa interpretação musical deve ser espontânea de cada um.
• Essa música faz nos refletir sobre o natal, onde lembra o nascimento de Jesus, e os ensinamentos que nos deixou foi que devemos ser generosos, nos relacionarmos melhor, analisarmos o que foi importante na nossa vida e deixarmos de lado as angústias, medos para vivermos melhor.
• Depois de ouvir a canção analisar as frases da partitura, mostrando cada compasso, os moldes, articulações, ascendências, andamentos, respirações.
• Execução instrumental: cantar o motivo melódico da introdução, dando
ênfase às notas musicais da primeira linha da partitura. Depois de
aprendido o canto procure tocá-lo na flauta.
1.7 – ANÁLISE DA MÚSICA MULHER RENDEIRA
Disponível em: www.apostilando.org
• Conhecer a história do compositor: Alfredo Ricardo do Nascimento nasceu
em Cajazeiras (PB), em 18 de dezembro de 1908. Era cantor, compositor,
poeta, folclorista e escritor. Sempre cantou, mas não imaginava que isso
iria tornar-se uma atividade profissional.
• Mesmo nordestina, a música de Zé do Norte é tão enraizada no imaginário
coletivo, que a maioria das pessoas interpreta "Mulher Rendeira", como
herança folclórica, A trilha do filme, que tem parte das músicas de outros
autores, em muito contribuiu para tornar a música de Zé conhecida em
todo mundo.
• Apreciar a música dando ênfase à letra e melodia. Após comentar sobre a
divisão dos compassos, duração das notas.
• Observar em cada linha a altura, pronunciando seus nomes. Prestar
atenção na ligadura (é um símbolo que consiste numa linha curva que se
usa por cima ou por baixo das notas de música a ligá-las entre si) onde
deve segurar o som até o final da nota.
• Execução instrumental: Inventar acompanhamentos rítmicos usando
estalos de dedos ou algum instrumento musical observando o estilo da
composição.
• Leitura musical: prestar atenção nas passagens para cantar e tocar a
música na flauta:
1.8 – ANÁLISE DA MÚSICA MULHER RENDEIRA NA TRANSPOSIÇÃO DE UMA TERÇA
• Explicar o que é transposição na música: refere-se ao processo de se
modificar a altura de uma nota ou coleção de notas por um intervalo
constante. Quando se transpõe uma música, automaticamente modifica-se
a tonalidade em que ela se encontra.
• Mostrar exemplo analisando a partitura acima.
• Método simples de transposição:
Sabe-se que, em uma escala, existem as seguintes notas:
Para transpor, por exemplo, a nota ré, em seis semitons (três tons) projeta-se a nota seis casas à direita.
Ou seja, a nota 6 semitons acima de ré é sol sustenido (ou lá bemol).
1.9 - ANÁLISE DA MÚSICA - TEM QUE SER VOCÊ DE VICTOR E LÉO
Disponível em www.cifraclub.com.br
• O subgênero musical “sertanejo” é totalmente brasileiro. Caracteriza-se
pela melodia simples e melancólica das músicas, bem semelhante à
música caipira, talvez um pouco mais dançante e mais urbana.
• A partir de 1980, houve no Brasil uma grande exploração comercial da
música sertaneja e por volta dos anos 2000, conquistou novo destaque na
mídia através do amplo espaço cedido à nova geração de duplas, como
Bruno & Marrone, Edson & Hudson, etc.
• Ouvir a música atentamente, apreciando-a, após comentar sobre a divisão
dos compassos (quaternário), duração das notas, (Colcheias), pausas,
altura, sinal de repetição, desenhar a primeira linha da partitura indagando-
os se as notas estão dentro de uma oitava?
• Execução instrumental: Procurar cantar o motivo melódico da introdução,
dando ênfase às notas musicais (ré, ré, ré, fá, sol, sol, si lá, ré si, si). Fazer
a marcação usando palmas, ou algum instrumento musical, cuidar quando
aparece a ligadura (símbolo que consiste numa linha curva que se usa por
cima ou por baixo das notas de música a ligá-las entre si).
• Depois de ouvir a gravação você consegue reconhecer quais os
instrumentos que estão tocando? Percebe quando a voz está mais grave
ou mais aguda, se as vozes são mistas ou se há separação de vozes?
Você também se lembrou do compositor? Quais as emoções que ele quis
passar com a transformação de seus sentimentos para a arte musical na
partitura? Foi amor, tristeza, alegria, pesar? É de louvor ou é de súplica? O
quê, como, e por quê?
• Estas soluções para a interpretação musical são frutos de: inspiração,
imaginação e intuição do ser humano; e por isto a maneira de “fazer /
tocar” não pode ser ensinadas ou determinadas por meio de simples
métodos. O Porquê destes caminhos? Por que o lado esquerdo do cérebro
é responsável pelas artes, e pelas nossas emoções (raiva, dor, medo, luto,
tristeza, felicidade e amor), a criatividade e a imaginação. E por isto, a
interpretação musical deve ser espontânea e sem aviso prévio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta Unidade Didática trouxe considerações bastante relevantes de
alguns autores que mostram a importância da música e de seus benefícios para a
formação do ser humano. Observou-se nas leituras realizadas que muitos
educadores não usam a música com recurso pedagógico, às vezes porque não
têm conhecimento de como utilizá-la ou porque pensam que precisam ter uma
formação específica para executar tal tarefa. Com isso, a música é utilizada como
mero recurso sem muitas funções. Os educadores precisam ter uma bagagem
sobre a importância que a música tem na vida das pessoas, a contribuição que
ela traz e saber realizar o ensino da música.
Podemos perceber que a música está em torno de nós e precisamos saber
explorá-la, tanto ouvindo, como cantando, dançando, imitando, interpretando, pois
ela contribui para a formação global, não só da criança, mas do indivíduo no
geral, desenvolvendo a memorização, percepção, o raciocínio sendo capaz de
expressar e comunicar sensações, emoções, sentimento e pensamento.
É preciso preocupar-nos em relação à formação do ser humano desde a
primeira infância, não apenas com o ensino dos conhecimentos sistematizados,
mas também com o ensino de expressões, movimentos corporais e percepção.
Segundo o levantamento feito nesta Unidade, e partindo do pressuposto
teórico aqui apresentado, que considera o movimento parte do desenvolvimento
integral do ser humano, além de condição necessária para o desenvolvimento
musical, conclui-se que a flauta-doce serve como suporte para as aulas de
música na escola.
Esta pesquisa aponta, para a necessidade de entender a produção de
materiais didáticos que contemplem a realidade do individuo (movimento), assim
como as características técnicas do instrumento (flauta-doce). Para isso, propõe-
se compreender o ensino de música, apontando a necessidade de novas
pesquisas que considerem como ponto de partida este estilo musical e suas
implicações para o ensino da flauta doce em sala de aula da educação básica, no
ensino regular. Visto que a música contemporânea explora técnicas expandidas
(muitos modos de tocar flauta doce que não o convencional), não restringindo o
professor (e os alunos) à vivência puramente técnica da flauta doce; ampliando as
possibilidades como, por exemplo, para a exploração e criação de paisagens
sonoras e sonoplastia de histórias cantadas.
Para minha formação pessoal, esta Unidade foi um aprendizado, pois
obtive conhecimento concreto sobre a importância da música na vida das pessoas
em geral. Na minha formação profissional, saber um pouco como lidar com a
música na realização da aula e a contribuição que ela traz foi um incentivo para
utilizá-la como recurso pedagógico e não um mero passatempo. Concluirei o PDE
com uma ampla bagagem sobre a música e sua importância mesmo sabendo que
há muito a aprender e ser pesquisado.
Referências:
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BEINEKE, Viviane. (2001) Funções e significados das práticas musicais na escola. Belo Horizonte: Presença Pedagógica, vol.7, nº40. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Caderno de Musicalização: Canto e Flauta Doce. Walmir Marcelino Teixeira. Curitiba: SEED-PR, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. SCHAFER, R. Murray: O ouvido pensante; tradução de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva, Maria Lúcia Pascoal. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991. SLOBODA, J. A Mente Musical. Tradução de: ILARI, Beatriz. Curitiba: Editora UFPR, 2008.