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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL – PDE
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO Poluição Sonora: O uso do fone de ouvido em alunos do
Colégio Estadual Dr. Luiz Vieira
AUTOR Denilson Alves de Oliveira
DISCIPLINA DA
ÁREA
Ciências
NRE Telêmaco Borba
ESCOLA DE
IMPLEMENTAÇÃO
Colégio Estadual Dr. Luiz Vieira - Ensino Fundamental e
Médio
IES Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG
PROFESSOR ORIENTADOR
Prof.ª Dr.ª Akemi Teramoto de Camargo
RELAÇÃO
DISCIPLINAR
RESUMO A preocupação com problemas ambientais vem crescendo nos últimos anos, bem como o avanço das tecnologias. Diante deste contexto vivemos em uma sociedade que passa por constantes modificações, e com isso é comum nos depararmos com o uso frequente de aparelhos sonoros com fones de ouvido dentro do ambiente escolar. Por este motivo existe uma preocupação com a utilização de tais instrumentos por parte dos alunos, que não apresentam conhecimento sobre a nocividade que pode acarretar para a audição humana. Pretende-se com esta unidade didática implementar o projeto com um grupo de alunos do 9º ano. Com o objetivo de desenvolver um novo olhar na maneira de se utilizar fones de ouvido, realizando uma conscientização dos mesmos, pois os danos para a audição humana podem ser irreversíveis. Com a aplicação de um questionário aos alunos, pretende-se levantar dados sobre o uso de tais instrumentos no cotidiano dos mesmos, pois estes além de utilizarem tais recursos acima da intensidade considerada saudável pela Organização Mundial da Saúde se expõem a um número de horas excessiva. Também se faz necessária a realização de experimentos no laboratório de ciências para provar que a exposição ao ruído sonoro está diretamente relacionada com seu aspecto de frequência, intensidade e exposição diária. Pretende-se conscientizar os mesmos sobre problemas auditivos, que deixaram de ser um pesadelo somente para os idosos, tornando-se também para os mais jovens que fazem parte deste grupo de risco.
PALAVRAS-CHAVE Poluição Sonora. Audição. Ambiente Escolar
FORMATO Unidade Didática
PÚBLICO ALVO Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
Nossa sociedade esta passando por uma transformação de valores devido
ao avanço das tecnologias da informação e comunicação, onde estão ocorrendo
mudanças nos hábitos em relação ao uso da tecnologia no cotidiano. Diante desta
realidade o uso de aparelhos eletrônicos tem se tornado cada vez mais comum
entre adolescentes nas escolas, em especial dispositivos que possuem fone de
ouvido, tais como os MP3, MP4, celulares, entre outros.
Com o crescimento do uso de tais aparelhos, tem levado os alunos a
utilizarem tais instrumentos de forma inadequada, pois muitos dos mesmos
escutam em volumes muitos elevados que leva a uma poluição sonora, sem
haver preocupação com os possíveis prejuízos que podem afetar a capacidade
auditiva.
Dentro deste contexto, esta produção didática tem o objetivo trabalhar com
um grupo de no máximo 20 alunos das turmas de 9º ano do ensino fundamental,
que utilizam aparelhos eletrônicos com fones de ouvido, do Colégio Estadual Dr.
Luiz Vieira, sendo escolhidos pela direção da instituição de ensino para participar
no contraturno de aulas teóricas e práticas, com a finalidade de esclarecer e
motivar os alunos para uma nova percepção sobre o uso do fone de ouvido com
aparelhos eletrônicos de uma forma correta para que assim, se possa mudar o
hábito em relação ao uso de tais instrumentos.
Dentro desta proposta o material didático apresentará o embasamento do
conteúdo primeiramente de forma teórica e posteriormente com aulas práticas,
seguido das atividades que serão propostas.
O projeto será aplicado em oito encontros de quatro horas no contraturno,
com a utilização deste material didático que apresenta a seguinte ordem de
proposta para desenvolvimento:
1- Aplicação de um questionário para se levantar informações necessárias
sobre o hábito de aparelhos sonoros com fone de ouvido;
2- Fundamentação teórica e prática relacionada a ondas sonoras;
3- Diferenciar intensidade sonora de altura do som;
4- Utilização de software simulador de ondas sonoras;
5- Utilização de vídeos (Youtube) sobre poluição sonora;
6- Utilização do decibelímetro no ambiente escolar, para coleta de dados
por amostragem;
7- Ações Educativas desenvolvidas na escola através de palestras sobre o
efeito do ruído na saúde humana com profissionais da área médica;
8- Realizar uma avaliação audilógica com os alunos que participaram do
projeto;
9- Avaliação final de aprendizagem com os participantes.
Aplicação de um questionário investigativo
Aluno (a):__________________________________________________________
Idade: ______ anos.
1. Você utiliza aparelho eletrônico com fone de ouvido? “Qual tipo de
aparelho”?
( ) sim ( ) Não
Caso utilize marque um “x” no tipo de aparelho utilizado:
( ) MP3 , MP4 ou afins
( ) celular
( ) ipad
( ) outros
2. Qual é o tempo de exposição em que você utiliza durante o dia seu
aparelho com fone de ouvido?
( ) até 1/2 hora
( ) entre ½ e 1 hora
( ) entre 1 h e 2 h
( ) acima de 2h
3. Você utiliza seu aparelho com fone de ouvido no ambiente escolar?
( ) sim ( ) não
4. Caso você tenha marcado sim na pergunta anterior responda esta questão:
Em qual ambiente escolar você costuma escutar seu aparelho com fone de
ouvido?
( ) sala de aula
( ) no pátio
( ) no refeitório
( ) na quadra poliesportiva
( ) em qualquer parte do ambiente escolar
( ) outro ambiente escolar
5. Em qual faixa habitual você utiliza seu aparelho com fone de ouvido?
( ) volume baixo
( ) volume médio
( ) volume alto
6. Qual é o gênero musical que você escuta com frequência em seu aparelho
com fone de ouvido?
( ) rock
( ) MPB
( ) samba
( ) pagode
( ) sertanejo
( ) outro
7. Após a utilização de seu aparelho com fone de ouvido você sente alguma
sensação de desconforto auditivo?
( ) sim ( ) não
8. Você acha que ouve bem?
( ) sim ( ) não
9. Você tem algum desconforto a sons intensos?
( ) sim ( ) não
10. Já sentiu algum zumbido em seu ouvido após a utilização do aparelho com
fone de ouvido?
( ) sim ( ) não
Introduzindo o conteúdo com textos: Som e Poluição Sonora
Som
Vivemos em um mundo repleto de sons, sejam eles altos como a sirene do
carro do corpo de bombeiros ou baixos como uma pessoa cochichando, forte
como uma turbina de avião ou fracos como o zumbido de uma mosca, agradáveis
para algumas pessoas como uma música suave ou desagradáveis como as
buzinas de automóveis.
Assim, estudaremos um conteúdo que está relacionado a um ramo da
Física que estuda os sons e os fenômenos que se relacionam a ele, que é
chamado de acústica.
Sendo assim, vamos aprender que o som se propaga através de um meio,
por um tipo de onda chamada de onda sonora.
Poluição Sonora
Você já deve ter ouvido falar de Poluição Sonora, mesmo porque talvez já
tenha até sido vítima da mesma, como por exemplo:
- Estar em uma festa muito barulhenta;
- Observar um avião a jato pousar ou decolar de um aeroporto;
- Estar em uma oficina de veículos que produz sons altos dos motores;
- Escutar uma música com um volume muito alto, que você não consegue
escutar nenhum som, a não ser o da própria música.
Enfim, são situações como estas citadas acima que podemos classificar
como poluição sonora, onde esta pode prejudicar nosso sistema auditivo,
podendo até mesmo nos levar a uma perda de audição ou um zumbido.
Segundo o dicionário Priberam (2013), poluir significa: “contaminar ou
deteriorar o ambiente com substâncias químicas, lixo industrial ou ruídos sonoros
[...]’
A poluição sonora pode provocar efeitos que venham causar danos ao
sistema auditivo humano, pois possuímos um limite de volume que podemos
escutar sem que se torne prejudicial a nossa saúde.
Propagação do Som
Para percebermos a propagação do som, temos que entender que o
mesmo precisa de um meio material para se propagar, como por exemplo:
através do ar, da água ou até mesmo através de um sólido, mas não é possível
haver propagação do som no vácuo.
A propagação do som pelo ar acontece através de compressões e
rarefações que o corpo emissor provoca no ar atmosférico.
Vamos fazer a experiência que está ilustrada abaixo onde temos uma
régua sendo segurada sobre uma mesa e deixando um pedaço para fora,
apoiando com uma das mãos e com a outra mão tocando na ponta da régua
fazendo a mesma tremer.
Vamos observar com atenção o movimento que a régua faz.
Curiosidade: Vamos fazer outra experiência:
Coloque a ponta dos dedos sobre a garganta e fale. O que você pode
sentir? Tem algum órgão que vibra na sua garganta para produzir sons?
Figura 1 - Arquivo pessoal do autor
Figura 2 - Arquivo pessoal do autor
O conjunto das múltiplas compressões e rarefações constitui o que
denominamos ondas mecânicas sonoras.
Não devemos nos esquecer de que o som é uma onda mecânica, portanto
ele precisa de um meio material para se propagar.
Portanto, o som é uma onda mecânica que propaga energia sonora.
Vamos agora compreender as propriedades e os fenômenos relacionados
ao som, mas antes precisamos conhecer o conceito de ondas e algumas de suas
propriedades.
Questões para responder:
a) Como é o movimento da água do mar?
_______________________________________
_______________________________________
______________________________________
b) Em sua opinião, como é realizada a
transmissão das emissoras de rádio?
_______________________________________
_______________________________________
______________________________________
c) Em sua opinião como o som emitido pelo MP3
chega até o ouvido do garoto representado na
figura ao lado?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Velocidade de Propagação do Som
O som se propaga através de um meio material, que pode ser um sólido,
um líquido ou um gás.
Figura 3 - Arquivo pessoal do autor
Propagação do som nos gases – A 0ºC o som se propaga com uma
velocidade aproximada de 331,36 m/s, e sempre que a temperatura subir a cada
1ºC, o som cresce 55 cm/s.
Propagação do som nos líquidos – A velocidade de propagação nos líquido
é de aproximadamente 1435 m/s.
Propagação do som nos sólidos – O som se propaga nos sólido com uma
velocidade aproximada de 3000 m/s, mas pode chegar a 5000 m/s no aço.
Exercícios:
1. O som só se propaga em meios materiais, mas não se propaga no
vácuo?
( ) certo ( ) errado
2. Quando temos a propagação do som pelo ar, podemos dizer que esta
propagação por meio de compressões e rarefações sucessivas do
meio?
( ) certo ( ) errado
3. Vamos supor que você está na sala de aula e se fosse possível
teríamos retirado todo o ar do ambiente. Se seu colega de turma der um
tapa nesta mesa, você consegue ouvir o som?
( ) certo ( ) errado
4. Supondo a mesma situação do exercício nº 3, mas se você colocasse
seu ouvido junto a mesa, conseguiria ouvir o som?
( ) certo ( ) errado
5. Marque um “x” na questão correta. Onde o som se propaga mais
rápido?
( ) no ar atmosférico, com por exemplo a 0º C
( ) na água de um riacho
( ) em um pedaço de ferro
Atividades práticas para comprovar a existência do som e como ele se
propaga em meios físicos.
1) Fazendo um canhão de som
Com este experimento vamos mostrar como apagar uma vela com ondas
sonoras.
Material Necessário: Um tubo de papel (papel toalha), um pedaço de microfilme
(plástico utilizado para embalar alimentos) ou pedaços de sacolas plásticas,
tesouras, fita adesiva, uma vela, um pirex ou prato e areia ou terra para colocar
no recipiente escolhido.
a) Tampe as duas extremidades do tubo com plástico de embalar alimentos;
b) Com uma tesoura faça um pequeno buraco no plástico de uma das pontas
do tubo;
c) Coloque um pouco de areia ou terra no pires ou prato em quantidade
suficiente para apoiar uma pequena vela;
d) Segure a ponta furada do seu canhão de som a uns dois ou três
centímetros da chama da vela;
e) Batendo com o dedo na outra ponta do tubo você verá a chama se apagar.
Veja como fica o experimento:
Figura 4 - Arquivo pessoal do autor
2) De onde está vindo o som?
Esta atividade consiste em identificar de qual direção o som esta vindo.
Juntar os alunos em grupos de cinco, de tal forma que quatro fiquem ao
redor fazendo um circulo e apenas um aluno que vai estar com vendas nos olhos,
ficará no centro do círculo.
Um aluno de cada vez deve fazer um ruído suave, como bater palmas
primeiramente, depois estalar os dedos e chamar em voz baixa. Depois de cada
som o voluntário que está no centro do círculo deve apontar para o lugar de onde
ele pensa que vem o som.
O aluno ao centro do círculo conseguiu identificar bem a direção?
Posteriormente, vamos repetir a experiência colocando um tapa-ouvidos ou
um chumaço de algodão numa das orelhas do voluntário ao centro do círculo.
Isso piora ou melhora o senso de direção?
Figura 5 - Arquivo pessoal do autor
Curiosidade
Figura 6 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
Alguns animais para verificar o som,
podem mexer suas orelhas em várias
direções. Isso ajuda a perceber a
aproximação de um inimigo.
3) Fazendo um telefone com uma mangueira
Vamos confeccionar um telefone com uma mangueira, para isso
precisaremos de dois funis de plásticos e mais de cinco metros de mangueira
plástica.
a) Encaixe os funis nas pontas da mangueira, caso necessário podemos
emendar vários pedaços de mangueira com fita adesiva podendo deixá-la
até maior do que cinco metros.
b) Em cada ponta da mangueira deve estar um aluno, no caso dois alunos
poderão se comunicar como se fosse um telefone, cada um em um
ambiente da escola, para que não se veja e nem tente escutar pela
vibração do som no ar o que o outro está falando, podendo somente
escutar pela telefone com mangueira.
Figura 7 - Arquivo pessoal do autor
Aviso: Não grite ao utilizar o
telefone. Pois você pode
prejudicar a audição do colega.
OBSERVAÇÃO:
Este tipo de telefone pode ser confeccionado também com copos de plástico ou
latas ao invés de funil, e podemos substituir a mangueira pelo barbante como
demonstra a figura 8.
4) Construindo um estetoscópio
Com um pedaço curto de mangueira e um funil, ou seja, com o mesmo
material que utilizamos no experimento nº 3, podemos realizar a construção de
um estetoscópio.
Pedimos para um aluno segurar o funil no meio do peito, sobre o coração,
assim outro aluno colocará a outra ponta com o funil em seu ouvido como
demonstra a figura nº 9, e concentrar-se para escutar as batidas do coração de
seu colega. É necessário silencio no ambiente.
Figura 9 - Arquivo pessoal do autor
Figura 8 - Arquivo pessoal do autor
Curiosidade: Quando a energia
sonora é dirigida por um único
caminho estreito, como no
caso desses instrumentos,
podemos ouvir sons muito
baixos.
Ondas
Através de nossas atividades podemos comprovar que o som necessita de
um meio material para se propagar, sendo uma onda mecânica, que propaga
energia sonora.
Para entendermos a propagação de uma onda sonora vamos utilizar uma
corda de 3 a 5 metros de comprimento e vamos amarrá-la em uma estrutura fixa,
como um pilar, ou até mesmo em uma porta que esteja fechada, como demonstra
a figura 10.
A velocidade de uma onda está relacionada com sua densidade, ou seja,
se realizarmos um movimento brusco com a corda, esta produzirá uma onda
mecânica.
Vamos comparar a figura 10 com a figura 11.
Figura 11 – Extraída de http://www.fisica.seed.pr.gov.br
Observe que a onda acima na corda da figura 10, faz referência a onda da
figura 11:
Figura 10 - Arquivo pessoal do autor
A
- Os pontos elevados que são denominados cristas de onda;
- Os pontos mais baixo são denominados vales de onda;
- A distância entre duas cristas consecutivas ou entre dois vales
consecutivos é denominado comprimento de onda;
- O símbolo utilizado para indicar este comprimento de onda é a letra (do
alfabeto grego; lê-se “lambda”).
- O comprimento de onda pode ser medido em milímetros, centímetros,
metros, etc.;
- A distância entre a linha central e o ponto mais alto (crista) chama-se
amplitude de onda, onde se representa na figura pela letra “A”.
Agora vamos comparar duas ondas diferentes:
Figura 12 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
Observe que a onda A se repete mais vezes, no mesmo intervalo de tempo
que a onda B, isto é, a onda A é mais frequente do que a onda B.
Portanto dizemos que a onda A é “mais frequente”, ou seja, aparece com
mais frequência, portanto a frequência da onda A é maior do que da onda B.
A unidade utilizada para medir a frequência é chamada de hertz, de
simbologia Hz, em homenagem a um físico alemão de sobrenome Hertz.
Vamos trabalhar com uma corda agora.
Se amarrarmos esta corda em um local fixo, vamos vibrá-la, fazendo subir
e descer sucessivamente. Supondo que você realize cinco vibrações completas
entre subir e descer em apenas um segundo. Pode-se dizer que a frequência da
onda é de cinco vibrações por segundo, ou seja, cinco hertz.
Comprimento de onda, frequência e velocidade de propagação
Como vimos na figura 12 as ondas “A” e “B” possuem frequências
diferentes, bem como seus comprimentos, pois o comprimento de onda de “A” é
menor que o de “B”, com isso podemos chegar a seguinte conclusão: que para
uma certa onda, quanto maior for sua frequência, menor será seu comprimento de
onda. Ou seja, comprimento de onda e frequência são grandezas inversamente
proporcionais.
Podemos calcular a velocidade de propagação das ondas com a seguinte
fórmula:
Onde temos:
v = velocidade de propagação (metros por segundo)
= comprimento de onda (metros)
f = frequência (hertz)
Figura 13 - Arquivo pessoal do autor
V = . f
Vamos exercitar agora:
1. Dado a representação de uma onda na figura abaixo, identifique os pontos
A, B, C, D, e os segmentos “l ” e “m” com os nomes:
Comprimento de onda ( ) Amplitude de onda ( ) Vales ( ) Cristas ( )
Figura 14 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
2. Marque a alternativa correta: Quando se exprime o comprimento de onde na unidade metros, a frequência desta onde deverá ser medida em qual unidade? a) m/s b) Hz c) Cm d) mm e) m.s
3. Lembrando-se da fórmula V = . f, determine a velocidade de propagação
de uma onda, cujo comprimento de onda é de 3 metros e sua frequência de 120
Hz.
4. Considerando que a velocidade de propagação do som no ar atmosférico é de 340 m/s, determine o comprimento de uma onda cuja sua frequência é de 160 Hz?
5. Temos abaixo um desenho de uma onda, cuja sua frequência é de 60 Hz. Calcule:
a) Amplitude da onda
b) Comprimento de onda
c) Velocidade de propagação da onda
Figura 15 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
ALGO A MAIS Ondas transversais e onda longitudinais De acordo com o movimento oscilatório de uma determinada onda, esta pode ser classificada como transversal ou longitudinal. Veja a ilustração abaixo:
Figura 16 – Arquivo pessoal do autor
Figura 6 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
Alguns animais para verificar o som, podem mexer suas orelhas em várias direções. Isso
ajuda a perceber a aproximação de um inimigo.
No Laboratório de Informática
1) Vamos comprovar ondas sonoras com auxílio do software livre
“Interferência de Ondas”, este software é um simulador de ondas.
Acessar o site:
http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/wave-interference#software-
requirements
Após acessar o software Interferência Sonora, podemos observar que o
mesmo possui três abas diferentes: Água, Som e Lâmpada.
Vamos trabalhar com as duas primeiras somente: Água e Som.
Figura 17 – Software Interferência de Ondas – disponível em: http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/wave-interference#software-requirements
Na primeira aba “Água” pode observar uma torneira pingando, você
deve acompanhar as ondas da água se movendo e clicar no botão ligado.
Posteriormente, você deve clicar no botão mostrar gráfico, para que
acompanhe as oscilações das ondas provocadas pela água.
Assim, podemos acompanhar o gráfico que demonstra o nível da água e
sua posição em cm, observe com as curvas como
oscilam e se propagam.
Temos abaixo da torneira duas opções para
alterar a frequência e amplitude, aqui você deve testar,
mudando de posições os dois botões, tentando várias combinações de frequência
e amplitude.
À medida que você testa diferentes posições,
você pode observar as mudanças que ocorrem em
nosso gráfico.
Você pode pausar o software a qualquer
momento e retomar a simular as ondas, para isso
temos um botão na parte inferior:
Mas, caso você tenha interesse em iniciar
novamente o software, basta clicar no botão Reiniciar
tudo.
Ainda temos outras opções à direita que você
deve explorar sem ter medo de clicar, mas lembre-se
uma opção de cada vez e observe as mudanças que ocorrem.
Temos uma opção para colocar a fita métrica e outra do cronômetro.
Podemos mudar nosso ângulo de visualização.
Que tal experimentar fazer a torneira pingar duas gotas ao invés de uma?
Você também pode colocar uma ou duas fendas para observar as
mudanças que ocorrem!
Ainda temos a opção de colocar uma fenda ou duas, e ainda mudar a
largura da fenda, ou até mesmo mudar a localização da barreira.
Vamos agora para outra aba: “Som”
Observe que temos um alto-falante que você deve ligar clicando no botão
Ligado, assim como fizemos na aba “Água”.
Figura 18 – Software Interferência de Ondas – disponível em: http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/wave-interference#software-requirements
Assim como na aba anterior, você deve clicar no botão “mostrar gráfico
para que possamos observar as mudanças que faremos ao utilizar o software.
Desta maneira vamos acompanhar os gráficos agora com a variação do
som do autofalante.
Mude a frequência e amplitude para que você observe as oscilações das
ondas sonoras.
Temos ainda outro botão que permite que você visualize as ondas em tons
de cinza ou em partículas, experimente mudar e observe a diferenças!
Note que cada vez em que você marca uma
opção no simulador diferente, ele realiza alterações
nas ondas!
Vamos agora observar os botões que estão à
direita do nosso simulador.
O que temos de diferente nesta aba é a opção
de colocarmos áudio, basta marcar o botão de
seleção do ícone som, pois desta maneira
escutaremos os sons emitidos pelo simulador, note
que você pode alterar a frequência e amplitude do
som e observe as mudanças que ocorrem tanto
graficamente como sonoramente.
Temos ainda a opção de escutarmos o som em
uma caixa de som ou nas duas.
Podemos ainda colocar barreiras na frente do
alto-falante, e até mesmos modificar as larguras da
barreira, bem como sua localização.
Coloque uma barreira para ver como as ondas
se movem através de uma ou duas fendas. Que tipo
de padrão as fendas criam? Como você pode mudar
esse padrão?
Vamos nesta atividade assistir um vídeo disponível em:
http://www.manualdomundo.com.br/2013/09/como-enxergar-o-som/
O objetivo de vídeo é demonstrar que as vibrações das ondas sonoras
podem ser percebidas também pelos olhos, podendo verificar que tipos diferentes
de sons causam vibrações diferentes.
Aula Prática
Nesta atividade vamos realizar experimentos para comprovar na prática as
ondas sonoras.
1) Vamos utilizar um diapasão e um copo com água, onde devemos bater
com o diapasão na palma da mão e colocá-lo dentro de um copo com água. As
vibrações do diapasão farão a água se agitar. Observe as vibrações do som na
água.
Diapasão - Aparato usado para afinar instrumentos
musicais. A forma mais conhecida é um objeto metálico
parecido com a letra "Y" que, ao ser estimulado (uma
pancada em um de seus braços) emite o som da nota Lá
(A) na frequência de 440 Hz. Este mesmo som pode ser
ouvido ao se tirar o telefone do gancho. Existem também
diapasões de sopros, que usam o mesmo princípio de um
apito ou flauta.
Fonte:
http://www.dicionarioinformal.com.br/diapas%C3%A3o/
Figura 19 – Arquivo pessoal do autor
2) Para esta atividade vamos utilizar um aparelho sonoro, como um micro
system ou um rádio ligado a uma caixa amplificada, onde vamos deixar a caixa de
som com alto-falante na horizontal, ou seja, a caixa fica deitada.
Após, ligarmos o aparelho sonoro conectado a caixa amplificada, vamos
colocar grãos de milho tipo pipoca sobre o auto-falante e observar como estes se
comportam à medida que aumentamos o volume gradativamente. Depois,
também trocamos a música por outra com ritmo diferente, pois cada estilo de
música apresenta ritmos específicos.
Repetimos esta experiência com materiais diferentes que colocamos em
cima do alto falante: papel picado, grãos de arroz e talco.
Figura 20 – Arquivo pessoal do autor
3) Vamos agora realizar uma experiência com um balão (bexiga) onde
você deve segurar um balão cheio de ar na frente da sua boca utilizando as duas
mãos. Emita um som falando alto e sinta com as mãos a vibração do balão.
Perceba como vibra o balão de acordo com a sua voz.
Figura 21 – Arquivo pessoal do autor
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
O ouvido humano é capaz de distinguir o som em qualidades:
Altura ou tom;
Intensidade auditiva ou sonoridade;
Timbre.
Estas qualidades se relacionam diretamente com frequência, amplitude e
forma de onda respectivamente.
1) Altura dos sons
1.1. Altura da voz humana
As vozes femininas são mais agudas que as masculinas e os tipos de
vozes mais executadas pelas mulheres são soprano, mezzosoprano e
contralto, enquanto que os homens possuem vozes mais graves, que se
classificam em tenor, barítono e baixo.
Veja a tabela abaixo com valores aproximados da frequência da voz
humana:
VOZ FREQUÊNCIA
Baixo De 80 Hz a 320 Hz
Barítono De 96 Hz a 380 Hz
Tenor De 125 Hz a 480 Hz
Contralto De 170 Hz a 650 Hz
Mezzosoprano De 210 Hz a 850 Hz
Soprano De 240 Hz a 1150
1.2. Altura dos instrumentos musicais
Quando escutamos uma orquestra tocando é um som bem diferente, pois
temos diversos instrumentos emitindo som pela ação humana de forma
harmônica comandada pelo maestro.
Vamos observar no quadro abaixo as frequências de alguns instrumentos
de sopro, comparados com instrumentos de corda:
INSTRUMENTOS DE SOPRO
Flautim De 480 Hz a 600 Hz
Clarinete De 150 Hz a 1530 Hz
Trombone De 80 Hz a 480 Hz
INSTRUMENTOS DE CORDA
Violino De 180 Hz a 3100 Hz
Viola De 125 Hz a 1150 Hz
Contrabaixo De 40 Hz a 240 Hz
Dos instrumentos mencionados no quadro acima, podemos notar que o
som mais alto é atingido pelo flautim (4600 Hz) e o som mais baixo é produzido
pelo contrabaixo (40 Hz). Observe que os intervalos dos sons produzidos pelos
instrumentos musicais é bem mais amplo do que o intervalo produzido pela voz
humana.
1.3. Altura de outros sons
O ouvido humano tem uma capacidade de captar sons que compreendem
a faixa de 20 Hz até 20 000 Hz aproximadamente, mas não podemos dizer que
isso se aplica a todas as pessoas, pois podemos ter uma variação de pessoa para
pessoa.
Existe frequências abaixo de 20 Hz que são chamados de infra-sons que
nosso ouvido não consegue captar, mas temos certos animais que conseguem
ouví-lo, como o cão, a ovelha, o cavalo, entre outros animais.
Também existem frequências acima de 20 000 Hz que são chamados
ultra-sons, onde nós seres humanos também não conseguimos ouvir, mas os
cães conseguem ouvir sons até 25 000 Hz e os morcegos sons até 75 000 Hz.
Veja no esquema abaixo a faixa audível para o ser humano:
0 Hz 20 Hz 20 000 Hz
Figura 22 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
Figura 23 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
Faixa audível para o ser humano Infra-so
ns
Ultra-so
ns
Vamos exercitar agora:
1. Observe os registros abaixo das ondas sonoras e classifique-os em
ordem crescente de frequências.
Onda A Onda B Onda C Onda D
( ) ( ) ( ) ( )
2. Vamos supor que a voz masculina em uma conversa normal
apresente uma frequência de 150 Hz. Determine, usando velocidade do
som no ar atmosférico de 340 m/s, os comprimentos correspondentes.
Curiosidade
Morcegos emitem ultra-sons
Figura 24 - Extraída http://commons.wikimedia.org/
O morcego canta para evitar colisão contra obstáculos, pois à medida que
ele voa, canta um pouco, em seguida escuta o “eco” e então o mesmo
pode saber a distância em que o objeto se encontra.
2) Intensidade Sonora
A intensidade do som é uma grandeza física que mede a energia
transportada pelas ondas sonoras, então podemos dizer que a intensidade sonora
está relacionada a falar “alto”, isto significa emitir sons com grande intensidade ou
falar “baixo”, significa emitir sons de pequena intensidade.
A unidade padrão para se medir a intensidade sonora é o decibel (dB), em
homenagem a um cientista inventor do telefone Alexander Graham Bell (1847-
1922).
Podemos também utilizar a palavra no plural, decibéis.
Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia veja a tabela a seguir
com a intensidade do som produzido por algumas situações:
FONTE SONORA INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS
(nível de pressão sonora)
arma de fogo 130-140
concerto de “rock” 110
serra elétrica furadeira pneumática 100-105
Pátio do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
80-85
tráfego pesado 80
automóvel (passando a 20 metros) 70
conversação a 1 metro 60
sala silenciosa 50
área residencial à noite 40
falar sussurrando 20
A exposição prolongada a sons superiores a 60 dB pode causar irritação
no aparelho auditivo, já exposição superior a 80 dB pode causar problemas de
saúde mais sérios, e a exposição de 100 dB a 120 dB pode causar dores na
orelha e até mesmo surdez temporária ou permanente.
A Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), da Portaria MTB nº 3.214/1978
(BRASIL, 2006), estabelece os limites de exposição a ruído contínuo conforme a
Tabela, a seguir:
NPS dB(A) Máxima exposição diária
permissível
85 08 horas
86 07 horas
87 06 horas
88 05 horas
89 04 horas e 30 minutos
90 04 horas
91 03 horas e 30 minutos
92 03 horas
93 02 horas e 30 minutos
94 02 horas e 15 minutos
95 02 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 01 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos
Segundo a tabela apresentada, a intensidade recomendada é de 85
decibéis, durante um período máximo de oito horas por dia.
Vamos exercitar agora:
1. Observe os registros abaixo das ondas sonoras e classifique-os em
ordem crescente de intensidade:
Onda A Onda B Onda C Onda D
( ) ( ) ( ) ( )
2. Marque a alternativa correta:
Um som forte tem:
a) grande amplitude;
b) grande frequência;
c) grande comprimento de onda;
d) grande velocidade de propagação.
3. Um som grave tem:
a) grande amplitude;
b) grande frequência;
c) grande comprimento de onda;
d) grande velocidade de propagação.
4. Observe os quadros abaixo para fazer a associação correta, onde
temos a representação de sons de 50 Hz, 100 Hz e 300 Hz. Identifique
comparando com as letras correspondentes “A”, “B” ou “C” e complete a coluna
ondas do primeiro quadro abaixo:
Frequência Ondas
50
100
300
A B C
Lembre-se
Intensidade – depende da amplitude da onda
Som Fraco – pequena amplitude
Som Forte – grande amplitude
Altura – depende da frequência da onda
Som Baixo – pequena frequência
Som Alto – grande frequência.
3) Timbre
A voz dos seres humanos depende de suas cavidades que vibram em
ressonância com as pregas vogais, dizemos que o timbre da voz humana está
relacionado a tais cavidades.
Podemos dizer que Timbre é a qualidade do som que permite diferenciar
sons de mesma altura.
Podemos também dizer que o Timbre é uma característica sonora que
permite distinguir sons de mesma frequência que foram produzidos por fontes
sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las.
Vamos citar um exemplo:
Se ouvirmos uma mesma nota musical tocada por instrumentos diferentes,
ou seja, como mesma frequência, mas que possuem características diferentes,
podemos dizer neste caso cada instrumento terá um timbre diferente.
Figura 25 – Extraída: http://commons.wikimedia.org/
Figura 26 – Extraída: http://commons.wikimedia.org/
Vídeo – Aula sobre Poluição Sonora e o uso do fone de ouvido
Agora vamos trabalhar com os vídeos relacionados abaixo, direto da
internet (Youtube), para isso você deve prestar atenção nas quatro
matérias que serão exibidas.
Estes vídeos serão exibidos com o auxílio de um notebook e um
projetor de multimídia para que todos assistam juntos.
Para cada vídeo assistido, será feita uma pausa para debatermos
cada assunto dentro de nossa realidade gastando no mínimo 15 minutos
para cada discussão onde o professor será o mediador.
Reportagem do Jornal Nacional sobre poluição sonora: 1:54 min
https://www.youtube.com/watch?v=qPVxWLoVgHM
Reportagem exibida na TV Jornal sobre poluição sonora: 2:06 min
https://www.youtube.com/watch?v=DYFqR986wUA
Reportagem no Jornal da Record - Uso de fones de ouvidos e a audição
dos jovens: 2:23 min
https://www.youtube.com/watch?v=Nu2JjOwGahM
Reportagem no Fantástico: Os perigos do fone de ouvido: 4:05 min
https://www.youtube.com/watch?v=591f2nYlXk8
Após, exibidos todos os vídeos vamos para uma mesa redonda para
discutirmos os principais poluentes sonoros em nosso cotidiano.
Medindo a poluição sonora dentro do ambiente escolar
Vamos agora com ajuda de um aparelho “decibelímetro” medir o
nível de poluição sonora dentro de alguns ambientes no Colégio Estadual
Dr. Luiz Vieira.
Vamos anotar os dados na tabela abaixo:
DEPENDÊNCIA ESCOLAR INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS
(nível de pressão sonora)
No pátio na hora do intervalo
Na quadra poliesportiva durante aula de Educação Física
No refeitório na hora do intervalo
Na biblioteca
Sala dos professores durante o intervalo
Na secretaria
Outra dependência:
Outra dependência:
Outra dependência:
Outra dependência:
Vamos agora com ajuda de um aparelho “decibelímetro” medir o
nível de poluição sonora nos alunos que utilizam aparelhos com fone de
ouvido Colégio Estadual Dr. Luiz Vieira que estão participando deste
projeto:
Vamos anotar os dados na tabela abaixo:
INICIAIS DOS ALUNOS PARTICIPANTES DO PROJETO
IDADE
(ANOS)
INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS
(nível de pressão sonora)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Vamos agora com ajuda de um aparelho “decibelímetro” medir o
nível de poluição sonora em dois alunos de cada turma no período da
manhã que utilizam aparelhos com fone de ouvido Colégio Estadual Dr.
Luiz Vieira.
Vamos anotar os dados na tabela abaixo:
INICIAIS
DOS ALUNOS PARTICIPANTES DO
PROJETO
IDADE
(ANOS)
SÉRIE
INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS
(nível de pressão sonora)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Ações Educativas
Com auxílio de uma fonoaudióloga da Prefeitura Municipal de Telêmaco
Borba realizar palestras sobre os perigos da utilização do fone de ouvido de forma
errônea e as consequências para audição humana, bem como a escolha de
alguns alunos para realizarem testes de audiometria.
Posteriormente teremos uma mesa redonda para avaliação do projeto
aplicado juntamente com todos os participantes e de forma individual, será
aplicado um questionário individual para se avaliar a possíveis mudanças de
hábitos quanto ao uso do fone de ouvido.
Aplicação de um questionário avaliativo
Aluno (a) :_________________________________________________________
Idade: ______ anos.
1. Após a aplicação do Projeto você mudou o tempo de exposição em que
você utiliza durante o dia seu aparelho com fone de ouvido?
( ) Sim ( ) Não
2. Caso você tenha respondido sim na questão anterior, você diminuiu seu
tempo de exposição do aparelho com fone de ouvido?
( ) sim ( ) não
3. Caso você tenha respondido sim na questão nº 01, você diminuiu o volume
de seu do aparelho com fone de ouvido, após receber as orientações
deste projeto?
( ) sim ( ) não
4. Você acha que a aplicação deste Projeto foi importante para o seu
conhecimento a respeito do uso de aparelhos com fone de ouvido?
( ) sim ( ) não
5. Se você tiver a oportunidade de orientar outros alunos que não
participaram deste projeto a respeito do cuidado com o uso do fone de
ouvido, você faria?
( ) sim ( ) não
6. Em uma escala de “0” a “10” onde zero é a menor nota e dez a maior nota,
como você classificaria a aplicação deste projeto?
( ) 0 ( ) 2
( ) 4 ( ) 6
( ) 8 ( ) 10
7. Faça alguma consideração que achar pertinente ao nosso trabalho
realizado com a aplicação deste projeto:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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CRONOGRAMA
Para a implementação da proposta didático pedagógica, foram elaboradas 14
atividades a serem realizadas:
AULA Nº ATIVIDADES PROPOSTAS
01 Aplicação de questionário investigativo
02 Som e Poluição Sonora
04 Atividades Práticas para comprovar a existência do som
05 Ondas
06 Simulador: “Interferência de Ondas”
07 Qualidades Fisiológicas do Som: Altura
08 Qualidades Fisiológicas do Som: Intensidade Sonora
09 Qualidades Fisiológicas do Som: Timbre
10 Vídeo-Aula: Poluição Sonora e Fone de Ouvido
11 Medindo a poluição sonora dentro do ambiente escolar
12 Medindo a Poluição Sonora por amostra com 02 alunos por
turma
13 Palestra Fonoaudióloga com exame audiometria
14 Avaliação do Projeto aplicado
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. de M. Sobre a Poluição Sonora. Monografia de Especialização. Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. Rio de Janeiro, 1999.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3 ed. 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 100p. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Perda auditiva induzida por ruído. (PAIR). Brasília, 2006. Saúde do trabalhador. Protocolo de complexidade diferenciada. Série A: Normas e manuais técnicos.
CASH, T; TAYLOR B. Ciência Divertida: Som. São Paulo: Melhoramentos, 1991.
FAVALLI, L. D.; PESSÔA, K. A.; ANGELO, E. A. Projeto Radix: ciências, 9º ano. São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção projeto radix).
GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2005.
GEWHER, R. B. Do grupo ao indivíduo: A tirania da mídia televisiva no mundo adolescente. Disponível em: <http://www.unoesc.edu.br/>. Acesso em: 12 jun. 2013.
JORNAL NACIONAL. Uso ruim de fone de ouvido colabora para perda auditiva precoce no Brasil. 08 de abr. de 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/04/uso-ruim-de-fone-de-ouvido-colabora-para-perda-auditiva-precoce-no-brasil.html> acesso em 12 jun. 2013.
JUNIOR, J. S. P. Legislação Federal Sobre Poluição Sonora Urbana Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional. Brasília. 2002.
PEREIRA FILHO, E. Um tormento chamado zumbido. Folha de Londrina, Londrina, 28 de abr. 2008.
PRIBERAM. Dicionário priberam da língua portuguesa. Disponível em: <
http://www.priberam.pt/dlpo/>. Acesso em: 04 nov. 2013.