os complexos regionais
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Centro-Sul, Nordeste e Amazônico
Professor Claudio Henrique Ramos Sales
GEOGRAFIA
P
O CENTRO - SUL
Se estende por cerca de 2 milhões de km² (quase um terço do território brasileiro)
Abrange parte do território:• Minas Gerais• Tocantins• Mato Grosso
Abrange todo o território:• Espírito Santo• Paraná• Distrito Federal• Goiás• Mato Grosso do Sul• Santa Catarina• Rio Grande do Sul• São Paulo• Rio de Janeiro.
Corresponde as terras das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
É o complexo regional mais importante e o centro econômico da nação, com mais de 60% da população brasileira.
Ai estão 16 das 22 áreas metropolitanas do país.
Pobreza e Desigualdades Sociais Acentuadas
Características gerais
25% do território nacional;
60% da população;
•
•
• Diversidade natural, econômica e social;
Grande crescimento econômico
Desenvolvimento Industrial
Modernização agrícola
Expansão da agropecuária (em direção aoCentro-Oeste)
Investimento capital do Governo Federal(Brasília).
Construção e organização do espaço
• diamante ocupaçãoSéc. XVII: Ouro e dointerior;
Séc. XVIII: Mineração em MG, MT e MS;•
Abastecimento da população: atividadesagrícolas, pecuária e comércio em MG, SP e RJ.
Mudança do eixo econômico do Nordeste para o
Centro-Sul Salvador para o Rio de Janeiro;•
• Séc. XIX: Decadência da mineração, do açúcar edo algodão Crescimento do café (SP, MG e PR);
Construção e organização do espaço
• Café: escravos e depois imigrantes europeus;grandes propriedades; ferrovias e estradas (do
deinterior para os portos de Santos e do RioJaneiro) Núcleos urbanos;
• mundial Afetou1929: Crise a exportação docafé investimento em indústrias (capital
obraacumulado, infraestrutura, mão dequalificada e mercado consumidor).
O
RELEVO
O relevo do Centro-Sul é bastante diversificado,
caracterizado por vários planaltos, planícies e
depressões.
1) No leste da região encontram-se os planaltos e
serras do Atlântico-leste-sudeste, também
chamados de terras altas, pois grande parte de sua
área tem elevadas altitudes, chegando a mais de 1000
metros. Nesses planaltos também existem escarpas,
como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
Relevo
Predominante na região Sudeste;
MG, RJ e trechos de SP, ES, PR e SC;
-
-
-
-
-
-
Possui elevadas altitudes (acima dos
Dobramentos antigos;
Mares de Morros;
500 m);
Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra doEspinhaço, Serra da Canastra e a Serra Geral.
SERRA DA MANTIQUEIRA
SERRA DO MAR
2) Em uma grande área do oeste e central da região é
ocupada pelos planaltos e chapadas da bacia do
Paraná, que foram formados por intensos derrames
vulcânicos, deixando o solo bastante fértil.
PLANALTO PARANAENSE
3) Na parte central, que se estende desde o sul de
Santa Catarina e vai até o norte de São Paulo
encontramos as depressões periféricas da borda leste
do rio Paraná. No sul do Mato Grosso e noroeste de
Mato Grosso do Sul encontram-se as planícies do
pantanal mato-grossense.
PLANÍCIE PANTANAL
4) Na ponta norte, no estado de Goiás e sul de
Tocantins temos a depressão causada pelo
rio Araguaia. Logo abaixo também tem outra depressão
formada pelo rio São Francisco, e no meio destas duas
depressões encontram-se os planaltos e serras de
Goiás-Minas, que tem um formato de triângulo,
dividindo três grandes bacias hidrográficas,
a Amazônica, a do Araguaia Tocantins e do Paraná.
PLANALTO E SERRAS GOIÁS-MINAS
O
CLIMA
O clima na região geoeconômica do Centro-Sul é bastante diversificado, por várias razões:
• Latitude e longitude (localização no planeta);
• Maritimidade;
• Massas de ar;
• Ocupação humana (indústrias, poluição, etc.);
• Etc.
O clima que encobre boa parte do centro-sul é o Tropical;
Se estende desde Mato Grosso do Sul até o sul de Tocantins, e com partes em Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo.
É um clima quente, com altas temperaturas o ano todo.
As chuvas estão presentes praticamente apenas no verão, deixando o inverno muito seco.
Fatores que contribuem para essas condições são:
• a continentalidade (não sofre tantas influências do oceano, como no clima subtropical);
• as grandes cidades, que com sua poluição acabam modificando as massas de ar, baixas altitudes.
Na parte central da região encontra-se o climadenominado Tropical de Altitude, em razão daselevadas altitudes encontradas nesse local.
As temperaturas são amenas durante o ano todo, comchuvas bastante concentradas no verão (Novembro-Fevereiro).
Cobre parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais,Espirito Santo, Rio de Janeiro e Paraná.
Médias térmicas entre 14°C e 22°C;
Chuvas concentradas no verão, quando é muito quente
Inverno com baixas temperaturas devido à altitude e àmassa de ar Polar Atlântica
No sul do país, o clima Subtropical está presente nosestados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e aparte sul do Paraná.
Este clima é caracterizado por ter as quatro estaçõesbem definidas, pois as chuvas são muito bemdistribuídas durante o ano todo.
É também o clima que contém as menorestemperaturas do Brasil, dando destaque para a serracatarinense, onde em algumas cidades a temperaturapode ser negativa e com possibilidade de neve (SãoJoaquim, Urubici, etc).
Mata de Araucárias (mata de pinhais)
No Clima tropical úmido (ou litorâneo):
Litoral do ES até SP;
1)
-
- Quente e úmido (Média de 20°C a 24°C epluviosidade acima dos 2000 mm/ano);
Atlântica das serras;
restam cerca de 8% da vegetação original.
- Mataáreas
Hoje:
se estendia do litoral até as
-
O CLIMA
DOMÍNIOS
MORFOCLIMÁTICOS
clima é o tropical úmido, 1.200/2000 mm/a;
Chuvas mais concentradas no verão
mTm- chuvas orográficas
mEc- chuvas de convecção
mPc- chuvas frontais de inverno
Temp. em torno de 25°C
relevo acidentado incidência de planaltos, serras e
morros que sofreram desgastes erosivos;
Origem endógenas. São jovens ou antigas???
Vegetação floresta tropical (Mata Atlântica)
Ombrófila Densa e latifoliada
desde o RS até o RNObserve a diferença para o
Nordeste!!!
vegetação de Cerrado árvores tortuosas de
pequeno porte, raízes profundas, cascas e folhas grossas,
Tropófila (adaptada a variação de umidade)
Sujeita a fogo sazonal
O relevo planaltos e chapadas
sedimentares. Fogo natural ou antrópico
O clima é o tropical semi-úmido uma estação muito seca, qual?
outra estação chuvosa , qual?
entre 18º C em locais de serra e 28º C na maior parte do território.
Solos Profundo e pobres
são ácidos- correção para plantio
nos estados de GO, MT e
MS, oeste de SP e MG;
Temperatura média
em Goiânia?
Obs. É o domínio mais
ameaçado do Brasil!!!
Relevo Planaltos subtropicais mais
elevados superiores a 1.000 m;
Clima subtropical transição entre o clima tropical e o
temperado, com verões quentes e invernos rigorosos
estações do ano bem marcadas; grandes amplitudes térmicas
anuais; chuvas distribuídas durante todo o
ano - acima de 1250 mm anuais; temperatura média anual em torno
de 18 ºC.
Solo Fértil, terra roxa
Vegetação Mata de araucárias ou Mata Atlântica Mista formada por pinheiro-do-
paraná, além da erva-mate e o cedro.
formato de guarda-chuva invertido (retenção de umidade e sustentação de precipitação nival);
aciculifoliada (folhas duras e pontiagudas em formato de agulhas/espinhos);
árvores separadas por sexo (machos e fêmeas);
pinhões que alimentam os animais de pequeno porte.
vegetações herbáceas rasteiras e
gramíneas
relevo relativamente plano,
suavemente ondulado
Coxilhas sobre formações graníticas.
Clima Subtropical
A
HIDROGRAFIA
HidrografiaApresenta muitos rios de planalto.•
1)
-
-
Bacia do Rio Paraná
Formada pelos rios Grande e Parnaíba (SP, MG e MT);
Faz fronteira entre o Brasil e o Paraguai, e depoisentre a Argentina e o Paraguai, desaguando noestuário do Rio da Prata, na Argentina;
Usina de Itaipu;
2ª maior bacia hidrográfica do Brasil e possui o maior aproveitamento hidrelétrico do país;
-
-
transporte- Importante via de
- Hidrelétrica de Itaipu
HidrografiaRio São Francisco
serra da Canastra (MG);
na produção de energia
2) Bacia do
-
-
Nasce na
Utilizado elétrica, que éfornecida para as regiões Sudeste e Nordeste.
Hidrografia
3) Bacia hidrográfica do Araguaia-Tocantins
• Está localizada na região centro-norte do território do Brasil.
• Estende-se pelos territórios dos estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins.
• É composta, principalmente, pelo rio Tocantins e seu principal afluente, o rio Araguaia.
ATIVIDADES
ECONÔMICAS
Alta Produção Agropecuária
Concentração Cultural e Populacional
parque industrial mais desenvolvido e diversificado;
abriga grandes empresas nacionais, transnacionais e financeiras, detém uma grande produção industrial e uma eficiente rede de transportes.
se registram as maiores rendas e os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do Brasil.
• Centro articulador do território brasileiro, concentrando os maiores pólos
industriais, comerciais e de serviços, o centro político-administrativo, o
Distrito Federal e maior produção agrícola;
• Região mais populosa e povoada, com complexa rede urbana e principais
metrópoles, além do principal polo industrial, ligada por uma extensa malha
viária e de telecomunicações;
• Apresenta por outro lado, problemas sérios de ordem social e ambiental.
Quais poderiam ser citados?
A atividade industrial
• O processo se dá a partir da década de 1950, com a implantação das
indústrias de bens de base (CSN, Cosipa, Petrobras, CVRD, entre outras).
Com estas, deu condições para outras indústrias como a de bens de
intermediários e de bens de consumo.
• Dois fatores fundamentais: os altos investimentos do governo em
infraestrutura de transportes e fontes de energia; Criação de centros de
pesquisas, alta tecnologia, informática, aeroespacial (tecnopólos);
• Áreas mais importantes: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba; Região
metropolitana de São Paulo, entre outras;
• A modernização do campo se dá mediante a necessidade de matéria-prima
de forma mais rápida, com monoculturas de café, cana-de-açúcar, laranja,
soja, entre outros (commodities);
O que atraiu a indústria para essa área?
Com se dá a relação entre campo e cidade, após o processo de
industrialização no Brasil?
ATIVIDADE 02 (PÁGINA 164)
ATIVIDADE 03 (PÁGINA 166)
ATIVIDADE 04 (PÁGINA 168)
ATIVIDADE 05 (PÁGINA 170)
EM CASA (PÁGINA 170)
TOTAL DE 5 VISTOS
ATIVIDADE 02 (PÁGINA 164)
ATIVIDADE 03 (PÁGINA 166)
ATIVIDADE 04 (PÁGINA 168)
ATIVIDADE 05 (PÁGINA 170)
EM CASA (PÁGINA 170)
TOTAL DE 5 VISTOS
As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES
Grande
São Paulo
Estado de São
Paulo: com 39
cidades conurbadas.
Maior área
metropolitana do Brasil;
diversidades de
indústrias, grandes
universidades e centros
de pesquisa; sede de
bancos e forte
integração com cidades
brasileiras e do mundo.
São Paulo,ABCD
Paulista, Guarulhos,
Osasco, Mogi das
Cruzes, etc.
Grande
Rio de Janeiro
Estado do Rio de
Janeiro: com 17
cidades conurbadas.
Segunda maior área
metropolitana do Brasil;
as mesmas
características da
Grande São Paulo.
Rio de Janeiro,
Niterói, Nova
Iguaçu, Duque de
Caxias, São
Gonçalo, etc.
As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES
Vale do
Paraíba
Entre as cidades de
São Paulo e do Rio de
Janeiro.
Encontra-se o ITA (Instituto
Tecnológico Aeroespacial); o INPE
(Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais); a Embraer (Empresa
Brasileira de Aeronáutica) e a CSN
(Companhia Siderúrgica Nacional);
importante setor agropecuário (café
e Pecuária leiteira).
São Bernardo dos
Campos (SP),
Volta Redonda e
Taubaté (RJ).
Pantanal
Mato-
Grossense
Do sudoeste de Mato
Grosso ao oeste de
Mato Grosso do Sul,
uma parte do Paraguai
e da Bolívia.
Planícies com alta pluviosidade;
alagamentos periódicos;
desenvolvimento da pecuária
extensiva de corte e extrativismo
vegetal; expansão urbana e agrícola
(desmatamentos, construção de
estradas, erosão, poluição).
Cáceres, Barão de
Melgaço (MT),
Corumbá,
Aquidauana,
Miranda, Porto
Murtinho (MS).
As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES
Região Sul Estados de Santa
Catarina, Paraná e
Rio Grande do Sul.
Até o Século XIX não era muito
ocupada; incentivo do Governo
(agricultura e indústrias
tradicionais); Com a
descentralização industrial passou a
ser o foco (mão de obra qualificada,
mercado consumidor, menores
custos que o Sudeste e integração
com a Argentina, o Uruguai e o
Paraguai).
Porto Alegre,
Caxias do Sul,
Pelotas (RS),
Curitiba,
Londrina,
Maringá (PR),
Florianópolis,
Joinville (SC).
Sul de
Goiás
Sul do Estado de
Goiás.
Produção de cana-de-açúcar, álcool e
seus subprodutos (proximidade de
SP, RJ e MG, além do transporte por
rodovias e hidrovias); construção de
um alcoolduto.
Inaciolândia,
Quirinópolis e
São Simão.
As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES
Grande Belo
Horizonte
Minas Gerais: 34
municípios.
Terceira maior área
metropolitana do Brasil;
terceiro parque industrial
do país (indústrias de aço,
automóveis e derivados de
petróleo).
Belo Horizonte,
Betim, Confim,
Contagem, Ribeirão
das Neves, etc.
Quadrilátero
Ferrífero
Minas Gerais:
próxima a Belo
Horizonte.
Uma das principais
concentrações de minérios
do País (ouro, ferro,
manganês e outros); o ferro
é destinado aos mercados
interno e externo.
Sabará, Congonhas
do Campo, Santa
Bárbara, Mariana,
Itabira e Ouro
Preto.
As sub-regiões do Centro-SulREGIÃO LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS CIDADES
Triângulo
Mineiro
Sudoeste de Minas
Gerais.
Agronegócio: produção de
gado de corte, pólo de
genética de bovinocultura
de corte e um dos
principais produtores de
álcool do Brasil.
Uberlândia, Uberaba
e Araguari.
Zona da
Mata
Mineira
Sudeste de Minas
Gerais: formada
por 142
municípios.
Indústrias, criação de gado
leiteiro (abastece Belo
Horizonte e o Rio de
Janeiro) e as plantações de
cana-de-açúcar, café, milho
e feijão.
Juiz de Fora, Ubá,
Muriaé, Viçosa,
Cataguases, etc.
A Região Nordeste é dividida em quatro sub regiões:
meio-norte, zona da mata, agreste
e sertão.
1) Meio Norte
2)Sertão
3)Agreste
4)Zona da Mata
Cada uma das quatro sub-regiões apresentam características distintas.
As características das sub-regiões nordestinas são
de fundamental importância para a compreensão
das relações sociais ali estabelecidas, outros
aspectos de grande importância devem ser
entendidos, para que uma análise da região seja
feita sem preconceitos e distorções.
ZONA
DA
MATA
Ocupa a porção leste da região Nordeste;
O clima é tropical úmido (quente e chuvoso);
Pluviosidade elevada (muita chuva) – em torno de 1.800 a 2.000 milímetros (mm). Obs.: milímetro é a unidade utilizada para medir a quantidade de chuva num local. 1mm de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado.;
Temperaturas médias também altas, variando entre 24 °C e 26 °C.
Um ambiente quente e úmido favoreceu o desenvolvimento da floresta Tropical, uma mata exuberante e com grande diversidade de espécies.
Essa floresta ocupava grande parte dessa sub-região, que por isso, recebeu o nome de Zona da Mata.
Localiza-se na porção do litoral nordestino que se
estende do Rio Grande do Norte até o sul da
Bahia.
O solo de massapê, bastante fértil, rico em
matéria orgânica.
O clima é tropical litorâneo úmido, com
pluviometria entre 1.800 a 2.000 mm, com
temperaturas oscilando entre 24ºC e 26ºC.
A Mata Atlântica, uma floresta tropical, atualmente reduzida
a 10% da vegetação original. O desmatamento dessa área
começou no séc. XVI, com a extração do pau-brasil, em
seguida pela expansão canavieira, pela cultura do
tabaco e do cacau, a criação de gado e o processo de
urbanização.
A produção de cana-de-açúcar, praticada em latifúndios,
com mão de obra escrava, no sistema de monocultura,
era destinada ao mercado consumidor europeu.
A construção de engenhos e de estradas que interligavam residências
e portos, facilitando o transporte de mercadorias e de escravos trazidos
da África.
Algumas cidades surgiram ao redor dos engenhos, a exemplo de
Maceió.
No século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas, começou a concorrer
com o açúcar brasileiro.
As criações de gado, posteriormente deslocadas para o Agreste e
para o Sertão, surgiram para atender as necessidades de carne,
couro e animais de tração da zona açucareira.
A cultura de tabaco instalou-se desde o séc. XVI ao redor do
Recôncavo Baiano, e era utilizada como moeda de troca no tráfico de
escravos.
Cultivado na Zona da Mata do sul da Bahia, o cacau instalou-se,
principalmente, em cidades como Ilhéus e Itabuna. Até a década de 1980
a Bahia era um dos maiores produtores, quando uma praga
(vassoura de bruxa) devastou as plantações, ocasionando
desemprego e diminuição da atividade econômica.
A descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, estimulou a
implantação de indústrias, do comércio e do setor de prestação de
serviços.
A Zona da Mata ainda enfrenta inúmeros problemas
sociais (mortalidade infantil, analfabetismo e baixo
rendimento mensal).
A implementação da BR-101, na Bahia, tem
contribuído para o aumento da devastação da Mata
Atlântica.
Porém, desde a chegada dos colonizadores ao Brasil, essa floresta tropical vem sendo devastada;
Atualmente, ela se encontra com extensas áreas substituídas por grandes lavouras monocultoras, principalmente de cana-de-açúcar e de cacau, e por áreas urbanas.
• Na região Nordeste, a Zona da Mata é a região mais populosa, mais urbanizada e mais industrializada.
• Suas principais cidades são as capitais dos estados banhadas pelo Atlântico Leste:
• Salvador, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa e Aracaju;
• Salvador e Recife são as maiores concentrações urbanas dessa sub-região.
A zona da Mata é a sub-região mais importante economicamente da Região Nordeste e abriga diversos ramos da indústria.
AGRESTE
• Sub-região a oeste da Zona da Mata;
• Nela, o clima vai se tornando mais seco e, como
consequência, a paisagem também muda;
• Essa mudança climática dá origem a uma faixa de
transição, denominada Agreste, que se estende
entre as sub-regiões da Zona da Mata e o Sertão.
• Possui um período de estiagem e outro úmido
bem definidos.
É uma estreita e alongada faixa, no sentido longitudinal,
do Rio Grande do Norte até a Bahia. Zona de transição
climática entre o clima úmido do litoral e o semiárido do
sertão.
O solo é pedregoso, com cobertura vegetal escassa e de
pequeno porte, nas áreas úmidas, encontramos a Mata
Atlântica.
Os altos planaltos barram as massas de ar úmidas vindas
do oceano Atlântico, ocasionando as chuvas orográficas. É
uma das possíveis justificativas para as secas do sertão
nordestino.
Desde o período colonial, assumiu a função de fornecedora
de alimentos, couro e animais para a Zona da Mata
Açucareira.
A vegetação original também não foi preservada.
A expansão e desenvolvimento da policultura fizeram com
que as criações de gado se transferiram ainda mais para o
interior, chegando ao Sertão e ao Vale do Rio São Francisco,
conhecido como “rio dos currais”.
Produtos agrícolas, como milho, arroz, feijão, algodão e café,
continuam sendo produzidos no Agreste.
No agreste setentrional, a base da economia é a policultura e
a pecuária leiteira.
No Agreste Baiano, na parte meridional, a pecuária de corte
predomina sobre a agricultura.
Nas cidades de Campina Grande, na Paraíba, Garanhuns, em
Pernambuco, e Vitória da Conquista, na Bahia, áreas mais
elevadas do agreste, as temperaturas no inverno são
inferiores a 15°C.
As precipitações satisfatórias do agreste, viabilizando o
cultivo de laranja, fumo, verduras, café, milho e feijão.
Nas áreas de menor umidade são cultivados o algodão e o sisal,
fibra vegetal utilizada na construção de cordas e sacos.
Nos brejos, onde a umidade é bastante elevada, cultiva-se a cana-
de-açúcar e frutas em geral.
A localização privilegiada do Agreste, entre os portos e o Sertão,
foi de grande importância para o surgimento de empórios
comerciais.
O Agreste está sujeito a uma forte pressão demográfica por causa
dos movimentos migratórios originados do Sertão, provocando a
subdivisão das propriedades, chamada de “colcha de retalhos”.
Estrutura fundiária composta por pequenas e médias propriedades familiares que praticam policultura e pecuária extensiva;
Acultura é muito rica e compõe forte atrativo turístico;
Possui os maiores festivais juninos do mundo, com destaque para Campina Grande e Caruaru;
O Agreste não sedia nenhuma capital, mas abriga polos urbanos importantes, como:
Caruaru em Pernambuco,Campina Grande na Paraíba,Feira de Santana na Bahia e Arapiraca em Alagoas
SERTÃO
O SERTÃO brasileiro estende-se desde o norte de Minas Gerais até
quase toda a região Nordeste do Brasil. Caracteriza-se pelo
predomínio do clima semiárido, com ocasionais períodos de
estiagem, razão pela qual essa região é também conhecida como
"polígono das secas".
A palavra Sertão tem origem durante a colonização do Brasil pelos
portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem,
perceberam uma grande diferença climática nessa região
semiárida. Por isso a chamavam de "desertão", ocasionado pelo
clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida
como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão.
O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa
região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da
criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela
expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal
produto de exportação da economia colonial. A área foi
conquistada por povoadores com escassos recursos e o
desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos
sertões.
É a maior sub-região do Nordeste;
Compreende áreas de clima tropical semiárido com temperaturas elevadas (média de 24 °C a 28 °C);
Apresenta duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa;
As chuvas se concentram em apenas três ou quatro meses do ano;
Em algumas áreas a pluviosidade atinge a média de 750 mm anuais, e em algumas áreas chove menos de 500 mm ao ano.
Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu uma via natural de entrada para o sertão, ampliando a extensão da área envolvida nessas trocas.No Sertão Nordestino existem povoados inteiros que passam fome e vivem em absoluta miséria, sem condições de reverter tal situação apenas com recursos próprios.A área atingida pela seca equivale a três vezes o Estado de São Paulo. Lá vivem milhões de pessoas que dependem da agricultura e que, portanto, precisam de sementes, da terra e principalmente da chuva, que raramente ocorre. As chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema.A seca é uma tragédia cíclica. A fome e o abandono do sertanejo são permanentes.Uma cisterna com capacidade para 15 mil litros custa cerca de R$ 1,5 mil e pode abastecer uma família de cinco pessoas por sete a oito meses de estiagem.
Devido a esse regime escasso de chuvas, o Sertão apresenta paisagens muito diferentes da Zona-da-Mata e do Agreste;
Sua vegetação é resistente e adaptada à seca:
- Para evitar a perda de umidade muitas plantas perdem as folhas;
- Outras apresentam apenas espinhos;
- Muitas espécies armazenam água nos caules ou raízes para utilizar no período mais seco.
Sertão
Do litoral para o interior é a terceira sub-região
do Nordeste brasileiro. O clima é semiárido e a
vegetação é a caatinga, acinzentada pela
estiagem, com predomínio das xerófitas,
plantas que se adaptam a escassez de água.
As chuvas são inferiores a 1.000 milímetros.
O Polígono das Secas, corresponde a uma
área de 10% do território brasileiro. O
desmatamento, o aquecimento global e o efeito
estufa, estão provocando o aumento das áreas
afetadas pela estiagem.
Os rios do sertão são intermitentes
(temporários), permanecendo alguns meses com
água, e outros completamente secos. Daí surge a
necessidade da construção de açudes, com a
finalidade de acumular água para enfrentar os
períodos de seca.
A economia do sertão, sempre baseou-se na
criação de gado e na produção de algodão, esta
principalmente no Ceará e no Rio Grande do
Norte.
As técnicas de irrigação, possibilitaram a
fruticultura, como a manga, o abacaxi, o melão e
a uva, vendidas para o mercado externo.
Existem algumas áreas que recebem chuvas ao
longo de todo ano, apropriadas para o cultivo de
milho, feijão e cana-de-açúcar, no Vale do Cariri,
no Ceará, de Triunfo, em Pernambuco, e de
Teixeira, na Paraíba, verdadeiros oásis
verdejantes.
A seca no sertão ocorre devido a dois fatores:
- O regime das massas de ar;
- Influência do relevo.
Entre os meses de outubro e março podem, ocasionalmente, ocorrer na porção sul do Sertão chuvas provocadas pela ação das frentes frias que atingem o Sudeste.
A ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão acontecem devido aos ventos alísios que sopram do hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses ventos provocam chuvas no Sertão entre os meses de março e maio.
Na região Nordeste encontram-se o Planalto da Borborema e a Chapada Diamantina, que funcionam como um bloqueio dos ventos quentes e úmidos do leste.
Ao se aproximar dessas elevações, o ar quente e úmido ascende e resfria, procando chuvas na porção leste dessas barreiras (no Agreste e Zona-da-Mata). Quando esses ventos chegam ao Sertão já estão com pouca umidade, o que dificulta as chuvas
O sertão é abrangido pelo domínio da caatinga (que em tupi-guarani significa mata branca).
Sua aparência esbranquiçada e sem folhas ocorre apenas nos períodos de estiagens, nos curtos períodos de chuva a aparência da caatinga se modifica.
A fauna também é diversificada, com várias espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
A hidrografia do sertão é caracterizada pelo regime de chuvas do semiárido;
Vários rios são temporários (secam durante as grandes estiagens) da mesma forma que enchem rapidamente na época das chuvas;
Existe grande número de açudes para armazenar água;
Um importante rio perene (que não seca) é o São Francisco
Características Socioeconômicas
Baseia-se na agricultura e na pecuária, que sofrem diretamente os impactos das condições climáticas, sobretudo nas estiagens.
Praticada de forma extensiva em grandes latifúndios;
Também praticada em pequenas propriedades com rebanho pouco numeroso;
Destaque para a criação de caprinos, que são mais resistentes ao clima semiárido;
O Nordeste possui o maior rebanho caprino do país, com cerca de 10 milhões.
• É desenvolvida a agricultura de subsistência, basicamente nas pequenas propriedades rurais, com técnicas tradicionais;
• Áreas mais úmidas, como encostas das serras e vales fluviais são favoráveis à agricultura;
• Nessas áreas cultiva-se: milho, feijão, arroz e mandioca.
• Nas lavouras comerciais destaca-se o algodão e a soja irrigada (no oeste da Bahia), principalmente para atender ao mercado externo
Cultivo de soja irrigada no sertão do Piauí.
Mulheres raspando mandioca - Pernambuco
É favorecida pela irrigação;
Já se produz uva, melão, manga, maracujá, goiaba, entre outras;
A fruticultura desponta como um dos setores mais promissores da região Nordeste, e tem gerado milhares de emprego, beneficiando muitas famílias.
Assentamento Marrecas - Piauí
Cultivo de uva Petrolina - PE
Cultivo de melão no Sertão
A escassez prejudica principalmente os pequenos agricultores, que possuem poucos recursos;
Os grandes agricultores possuem renda o suficiente para pagar os gastos com irrigação.
Para amenizar os efeitos da seca o sertanejo conta com poços artesianos e açudes.
As longas estiagens provocam prejuízos aos pequenos agricultores que, para manterem o sustento de suas famílias migram para outras áreas.
Essa situação foi retratada pelo pintor brasileiro Cândido Portinari.
• Desde a época do Império, o Brasil procura minimizar os efeitos da seca no Sertão. Em 1847, Dom Pedro II se dispôs até a vender as jóias da coroa para levar água do Rio São Francisco para a região;
• No século XX a transposição foi cogitada mais três vezes: em 1980, 1990 e 2000.
• Obra do Governo Federal iniciou as obras em julho de 2007.
Clima semiárido: chuvas de entre 400 a 800 mm e temperatura entre 24º C
a 28º C;
Economia baseada na agropecuária (bovina e caprinos > do Brasil);
Agricultura de subsistência; nas pequenas propriedades rurais com técnicas
tradicionais;
Em poucas áreas, destaca-se o cultivo comercial de algodão e soja;
A seca gera um transtorno sem fim, prejudicando a vida das pessoas do
campo. Alguns projetos são pensados, como: adutoras, transposição do rio
São Francisco. A quem diga que no subsolo do polígono da seca, haja mais de
2,1 bilhões de m³ de água no lençol subterrâneo
SERTÃO
MEIO-NORTE
• Área de transição entre o clima semiárido de Sertão e o clima equatorial da floresta Amazônica;
• O clima vai se tornando mais úmido do Sertão em direção ao oeste, e a caatinga cede lugar a outros tipos de vegetação:
- Primeiramente o cerrado, depois a mata dos cocais (que se caracteriza como uma vegetação de transição) e, por fim, a floresta Amazônica.
Faixa de transição entre o clima semiárido e equatorial – caatinga e
Amazônia;
O ponto mais específico é no Maranhão com a mata dos Cocais, uma
vegetação que destaca como principal vegetação o babaçu e a carnaúba;
A atividade é voltada para a extração da árvore, pois a mesma tem como
apelido, a “árvore da vida”, pois dela tudo se aproveita;
Nas várzeas dos rios, a mata é substituída pelo cultivo do arroz. Também a
espaço para a soja, mandioca, milho e algodão;
A soja utiliza alta tecnologia introduzida por migrantes gaúchos, com pivôs
de irrigação, fertilizantes, sementes selecionadas, máquinas modernas, etc;
Faz parte hoje do Corredor de Exportação Norte, extensa área geográfica
que conta com cidades atendidas por um sistema de transportes, integrando
rodovias, hidrovias e ferrovias.
MEIO NORTE
Meio Norte
Também conhecido como Nordeste Ocidental,
é formado por uma significativa porção dos
estados do Maranhão e do Piauí, de
transição climática entre o Sertão semiárido
e a Amazônia úmida.
A Floresta Equatorial predomina no oeste do
Meio-Norte, o Cerrado ao sul, a Caatinga a
Leste e a Mata dos Cocais de Babaçu no
centro-oeste. A Mata dos Cocais de Babaçu,
mata de transição entre a Caatinga e a Floresta
Amazônica.
No Piauí, a paisagem é marcada pela presença
de carnaúbas, no Maranhão, predomina o
babaçu.
As principais praças comerciais e centros de
redistribuição dos produtos adquiridos no
sudeste com direção a Amazônia são as cidades
de Teresina, no Piauí, e Imperatriz, no Maranhão.
A pecuária foi a base para o povoamento do
Piauí e Maranhão, que juntamente com o arroz
ocupam lugar de destaque na agropecuária
regional.
Nas últimas décadas, o cultivo da soja, algodão e
arroz, provenientes do Centro-Oeste, alcançaram
os chapadões do Maranhão e do Piauí,
introduzindo a agricultura mecanizada. Essa
atividade tem atraído um grande número de
agricultores sulistas, principalmente para
Balsas no Maranhão e em alguns municípios do
Piauí.
São Luís tem passado por grandes
transformações, pois foram construídos os
terminais portuários de Itaqui e Ponta da
Madeira, responsáveis pela exportação de
produtos agrícolas, como a soja, e minério
proveniente da Serra dos Carajás, no Pará.
Cerrado
Mata dos Cocais
Floresta Amazônica
O cerrado ocupa áreas do Maranhão e do Piauí e vem sendo intensamente transformado pela agropecuária;
A Mata dos Cocais é a vegetação típica do Meio Norte, onde predominam as palmeiras do babaçu e carnaúba
O extremo oeste do Meio-Norte apresenta características de clima equatorial, como as da região Norte.
As temperaturas elevadas e o alto índice de pluviosidade (cerca de 2000 mm) são garantidos pela presença da floresta Amazônica, que libera muita umidade.
• Folha e troncos: são utilizados para fazer a estrutura das casas e os telhados, cestas, outros utensílios e objetos de artesanato;
• Casca dos frutos: carvão para os fogões das residências e dos fornos de cerâmica;
• Polpa do babaçu: mingau, base da alimentação de crianças;
• Amêndoa do babaçu: óleo usado como combustível e lubrificante;
• Folha da carnaúba: cêra natural de alto valor comercial, empregada em vários ramos industriais.
A renda é gerada de diversas formas:
Na Mata dos Cocais:
Atividade extrativa vegetal;
Criação extensiva de gado
• Nas margens dos principais rios, onde os solos são mais úmidos, desenvolve-se o cultivo de arroz de várzea, principalmente no Maranhão, que é um dos maiores produtores do país;
• Nas áreas mais secas é cultivado mandioca, milho e algodão;
• A soja foi introduzida por migrantes, principalmente gaúchos, que utilizam alta tecnologia.
• O Complexo Portuário e Industrial de São Luís, que congrega os portos de Itaqui e da Madeira, têm colaborado para impulsionar o crescimento dessa sub-região.
• O Porto de Itaqui é fundamental para as exportações agrícolas;
• No Porto da Madeira é embarcado todo o minério de ferro, cobre e manganês extraído na Serra dos Carajás, no Pará.
Abrange o domínio da chamada floresta latifoliada equatorial da América
do Sul dentro do território brasileiro. São aproximadamente 4,5 milhões de
km², constituído de vários estados;
Foi uma das primeiras áreas exploradas pelos europeus, que extraíam
primeiramente as drogas do sertão. Hoje apresenta as menores densidades
demográficas, apesar da expansão das fronteiras agrícolas do Centro-Sul;
BIOMA AMAZÔNICO
A área total deste bioma é de 7,5 milhões de km², correspondendo a
chamada Amazônia Internacional.
Quando falamos em Amazônia o que vem em nosso imaginário?
VEGETAÇÃO ORIGINAL
A interdependência entre os elementos do bioma amazônico
A diversidade de formações vegetais decorre de uma complexa
interdependência entre o clima, hidrografia, solo e relevo;
Clima equatorial: responsável pelas altas temperaturas (25º C), chuvas de
1500 a 3300 mm/a;
A umidade propicia uma vegetação do tipo perenifólias e higrófitas (espécie
adaptada para viver parcial ou totalmente submersa em água);
O bioma é responsável por 50% da umidade atmosférica, ocorrendo as
chuvas de convecção. Isto se deve pela evapotranspiração das plantas e dos
rios (ocidental);
A Amazônia e sua biodiversidade
Além da interdependência entre os elementos naturais, o bioma tem uma
espetacular biodiversidade. Possui 1,5 milhão de vegetais e animais
catalogadas, ou seja, 10% de toda a biodiversidade do mundo, e ainda são
endêmicas;
Amazônia: um bioma ameaçado
Devido o processo de desmatamento está se intensificando na floresta
devido a agricultura, o garimpo, as madeireiras, a mineração e outros, a outra
grande preocupação é que o solo está ficando exposto, e o que antes era fértil
por causa dos nutrientes da floresta, agora não consegue existir, provocando a
laterização dos solos, assoreamento dos rios e igarapés;
ARCO DE DESFLORESTAMENTO
O processo de ocupação e de transformação do espaço amazônico
O primeiro processo de exploração foi das Coroas portuguesa e espanhola.
Só no final do século XIX, através da extração do látex (seringueira) matéria-
prima da borracha (automobilística), atrai a primeira leva de migrantes
nordestinos (400 mil família), porém entrou em decadência por está
desarticulada ao restante do país;
Só a partir de 1960 e 1970, o governo militar criou o PIN (Plano de
Integração Nacional), que colonizaria a Amazônia e diminuiria a pressão
demográfica no Ne e C-S. Depois passa a ser percebida de forma
internacional e na DIT;
A primeira ação foi a construção de rodovias (Belém-Brasília; Cuiabá-Porto
Velho; Cuiabá-Santarém; Transamazônica; Perimetral Norte) e a SUDAM
(realização de projetos de povoamento e desenvolvimento da região e da
criação da Zona Franca de Manaus – área industrial);
As atividades agropecuárias e florestais
Para a promoção do desenvolvimento, o governo contou com ointermédio do Incra, que organizou as frentes em três modalidades:
1. Pequenos núcleos urbanos: assentar migrantes nordestinos, comagricultura de subsistência;
2. Médias propriedades rurais: vendidas para migrantes do Centro-Sul,com agricultura comercial altamente mecanizada;
3. Grandes latifundiários: propriedades gigantescas vendidas a preçosbaixos para empresas nacionais e internacionais, ligadas a extraçãode madeira, pecuária e especulação. Veja: 18 proprietários possuem19 milhões de hectares;
As atividades de exploração mineral
Na década de 1970, importantes jazidas foram encontradas: ferro, cobre,
manganês, ouro e cassiterita, atraindo milhares de pessoas para trabalhar nos
garimpos;
Para dar suporte e fomentar esse desenvolvimento a SUDAM criou infra-
estrutura para explorar, beneficiar e escoar os produtos. Construiu a ferrovia
projeto Grande Carajás (Serra de Carajás no Pará), o porto de Itaqui
(Maranhão) e a hidroelétrica de Tucuruí (PA);
Conseqüências: intensificou o povoamento, surgiram novas cidades,
dinâmica econômica, transformando a paisagem amazônica.
As atividades industriais
A SUDAM apoiou a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus)
órgão responsável pelo distrito industrial, possibilitava a isenção de impostos
para produzir bens de consumo duráveis com alta tecnologia. Várias empresas
nacionais e multinacionais, gerando mais de 60 mil empregos diretos e
indiretos;
Centro-Sul, Nordeste e Amazônico
Professor Claudio Henrique Ramos Sales
GEOGRAFIA
1
2
3
Complexo Amazônico
Complexo Centro-Sul
Complexo Nordeste
• Centro articulador do território brasileiro, concentrando os maiores pólos
industriais, comerciais e de serviços, o centro político-administrativo, o
Distrito Federal e maior produção agrícola;
• Região mais populosa e povoada, com complexa rede urbana e principais
metrópoles, além do principal polo industrial, ligada por uma extensa malha
viária e de telecomunicações;
• Apresenta por outro lado, problemas sérios de ordem social e ambiental.
Quais poderiam ser citados?
A atividade industrial
• O processo se dá a partir da década de 1950, com a implantação das
indústrias de bens de base (CSN, Cosipa, Petrobras, CVRD, entre outras).
Com estas, deu condições para outras indústrias como a de bens de
intermediários e de bens de consumo.
• Dois fatores fundamentais: os altos investimentos do governo em
infraestrutura de transportes e fontes de energia; Criação de centros de
pesquisas, alta tecnologia, informática, aeroespacial (tecnopólos);
• Áreas mais importantes: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba; Região
metropolitana de São Paulo, entre outras;
• A modernização do campo se dá mediante a necessidade de matéria-prima
de forma mais rápida, com monoculturas de café, cana-de-açúcar, laranja,
soja, entre outros (commodities);
O que atraiu a indústria para essa área?
Com se dá a relação entre campo e cidade, após o processo de
industrialização no Brasil?
Complexo Regional do Nordeste
1. Principais características
Diferentes paisagens, devido aos aspectos climáticos e vegetais;
Os tipos climáticos são: tropical úmido, semiárido e equatorial;
A vegetação apresenta-se com floresta tropical, caatinga, cerrado e mata
dos Cocais;
No trato social, a população se concentra nas áreas altamente urbanizadas.
O sertão é pouco povoado;
O grande problema do Nordeste é a questão da seca e também de alguns
indicadores socioeconômicos, principalmente na zona rural. É claro que nos
últimos anos houve uma melhora no IDH, devido a políticas públicas;
O nordeste se divide em 4 sub-regiões distintas: ZONA DA MATA,
AGRESTE, SERTÃO e MEIO-NORTE.
2. O Estado e a organização do espaço geográfico nordestino
Possui 47 milhões de habitantes, distribuídos em dez estados: AL, BA, CE,
PB, PE, PI, RN, SE, parte do MA e MG;
A primeira expressão econômica foi a extração do pau-brasil e depois o
plantations da cana-de-açúcar, sendo a mais importante até o final do século
XIX;
Em decorrência dos graves problemas socioeconômicos e ambientais, da
concentração de terra e renda, e das secas, durante o século XX, foi a região
que mais expulsou pessoas para o resto do país;
A emigração para outros estados foi na tentativa de oportunidades e
melhoria de vida, principalmente nas décadas de 1940 a 1980;
Em 1960, com a fundação da SUDENE, o órgão introduziu indústrias e
modernizou lavouras; Isentou impostos e atraiu, principalmente pra zona da
mata e agreste, muitos investidores. Isto fez cresce a participação no 2º setor
do país e sua integração;
Uma das características importantes do relevo nordestino é aexistência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema ea Bacia do Rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas queformam as chamadas chapadas, como a Diamantina e aAraripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nasquais está localizado o sertão, que é uma região de climasemiárido. no Nordeste ficam localizados os já citadosPlanalto da Borborema e Planaltos e Chapadas da Bacia do RioParnaíba, a Depressão Sertaneja e do São Francisco e partedos Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste, além dasPlanícies e Tabuleiros Litorâneos.
RELEVO
NORDESTINO
A região Nordeste do Brasil, apresenta temperaturas elevadas
cuja média anual varia de 20° a 28°C.
Três dos quatro tipos de climas que existem no Brasil estão
presentes no Nordeste, são eles:
Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do
estado do Maranhão, na divisa com o Pará;
Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio
Grande do Norte;
Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará,
Maranhão e Piauí;
Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão
nordestino.
CLIMA
NORDESTINO
A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata
Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os
manguezais, a caatinga, o cerrado.
Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a
mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio
Grande do Sul.
Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-
brasil.
Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semiárido,
equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, os
estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio
Grande do Norte, parte do Ceará e o Tocantins na Região Norte.
VEGETAÇÃO
NORDESTINA
Cerrado: no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, no chão é coberto por gramíneas e apresenta um solo de alta acidez.
Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies são o pereiro, a aroeira, o avelo e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é muito rica ecologicamente.
Vegetação Litorânea: Na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, que é um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios, lagoas; também podemos incluir as restingas e as dunas que são cenários bem conhecidos do Nordeste
VEGETAÇÃO
NORDESTINA
Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos Rios
São Francisco e seus afluentes.
Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, O Rio Parnaíba é
um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar aberto.
Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: Os rios principais são o Rio
Jaguaribe, Rio Piranhas-Açú, Rio Capibaribe, Rio Acaraú, Rio
Curimataú, Rio Mundaú, Rio Paraíba e Rio Una.
Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o Nordeste e a
Região Norte. Algumas de suas sub-bacias constituem ricos
ecossistemas, como manguezais, babaçuais, várzeas, etc.
Bacia do Atlântico Leste: dividida entre 2 estados do Nordeste (Bahia
e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo). Na bacia,
a pesca é utilizada como atividade de subsistência.
RELEVO NORDESTINO
Turismo
O imenso litoral com belas praias, muitas intocadas, que são somente comparadas às do Caribe, colocam o Nordeste entre as grandes rotas de turismo no mundo. O ecoturismo ainda é pouco "explorado" no Nordeste, mas tem grande potencialidade, dentre os roteiros estão as trilhas da Mata Atlântica e a Serra da Capivara no Piauí, este que é um dos principais parques arqueológicos do país.A cultura da região é, também, um grande atrativo para o turista,todos os estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, emPernambuco, São Luís, no Maranhão e o Pelourinho, em Salvador, sãoos grandes atrativos histórico-culturais da região. O arquipélago deFernando de Noronha, com suas ilhas e praias de águas límpidas ecristalinas, também está ganhando destaque nacional e mundial, pelasilhas é possível avistar os golfinhos saltadores que são uma atração àparte. Outro lugar de destaque são os Lençóis Maranhenses, umcomplexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. No Piauí encontra-se osparques nacionais Sete Cidades, Serra das Confusões e da Serra daCapivara com formação rochosa e belas pinturas rupestres. Além de seu litoral possuir o magnifico Delta do Parnaíba.
A região possui uma cultura bem típica e rica.Na música, destacam-se ritmos populares tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba de roda, baião, xote, forró, axé, frevo e entre outros ritmos.Na culinária, destacam-se pratos típicos tais como carne-de-sol, vatapá, acarajé, canjica, feijão e arroz de coco, feijão verde, cozido e o sururu.Na dança, destacam-se o frevo e o maracatu.E nas festividades, há destaques para as festas de carnaval de Salvador e Recife-Olinda.
CULTURA
O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com os piores indicadores socioeconômicos do país como o IDH, principalmente nas áreas rurais, que sofrem nos longos períodos sem chuva. Desde o fim da rentabilidade da exploração do açúcar na Zona da Mata, a região entrou em decadência. Em meados do século XX passou a se recuperar num ritmo mais rápido que o Brasil. Apesar de estar avançando socioeconomicamente mais rápido que o restante do país, ainda mantém o título de mais pobre e desigual do Brasil.Atualmente a região ainda sofre com o trabalho infantil, principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos núcleos urbanos. Assim como em boa parte do país, os problemas sociais na região Nordeste são piores nos pequenos municípios de maioria de população rural, diminuindo nas grandes cidades litorâneas.
Problemas sociais
O nordeste é conhecido pelos longos períodos de
estiagem, que tanto faz a população da região
sofrer, e muitas vezes migrar para outras regiões
do país.
O espaço nordestino é bastante diversificado,
apresentando áreas de florestas úmidas (Zona da
Mata), espaços de transição climática (Agreste e
Meio Norte), e o Sertão de clima árido.
Apesar dos malefícios da alta temperatura, o Sol
é indispensável para garantir as temporadas de
verão dos que vêm em busca de descontração e
lazer.
Agricultura
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba, também é importante destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola, e outros frutos para consumo interno e exportação. No sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada às vezes pelas constantes estiagens.
Indústria
É mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de Campina Grande no estado da Paraíba.Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, chips, softwares, baterias e produtos petroquímicos, além de marcas de etiquetas famosas, calçados de couro e de lona, tecidos de todos os tipos e sal marinho e indústria automobilística. O polo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país, responsável por 95% do gesso consumido no Brasil.
PecuáriaNa região se cria principalmente gado, os maiores rebanhos
bovinos estão na Bahia, Pernambuco e Ceará, no sertão os
produtores têm sempre prejuízos devido as constantes secas.
Também existem criações de caprinos, que são mais resistentes,
suínos, ovinos e aves.
As feiras de gado são comuns nas cidades do agreste nordestino,
foram estas feiras que deram origem a cidades como Campina
Grande, Feira de Santana, etc.
O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental de vários estados da região e processado na Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde, e no Polo Petroquímico de Camaçari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.Os principais produtores nordestino de Petróleo são o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2º maior produtor petrolífero do país), a Bahia e Sergipe, as principais bacias estão no mar.Recentemente foi descoberto petróleo em Sousa, no sertão paraibano.Destaque também para o gás natural que é abundante na Região, somente a Bacia Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos
A Região Nordeste é dividida em quatro sub regiões:
meio-norte, zona da mata, agreste
e sertão.
1) Meio Norte
2)Sertão
3)Agreste
4)Zona da Mata
Cada uma das quatro sub-regiões apresentam características distintas.
As características das sub-regiões nordestinas são
de fundamental importância para a compreensão
das relações sociais ali estabelecidas, outros
aspectos de grande importância devem ser
entendidos, para que uma análise da região seja
feita sem preconceitos e distorções.
Zona da Mata: localizada no leste, entre o Planalto da
Borborema e a costa, fica a Zona da Mata, que se
estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, as
chuvas são abundantes. A zona recebeu este nome por
ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-
de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. O
povoamento desta região é muito antigo.
Agreste Nordestino: o agreste é uma zona de transição
entre a Zona da Mata e o Sertão, localizado no alto do
Planalto da Borborema, é um obstáculo natural para a
chegada das chuvas ao sertão, se estendendo do sul da
Bahia até o Rio Grande do Norte. O principal acidente
geográfico da região é o Planalto da Borborema. Do lado
leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da
Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando
cada vez mais seco (sertão).
Sertão: o sertão fica localizado, geralmente, no
interior do Nordeste, possui clima semiárido, em
Estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega
a alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o sertão
alcança o norte de Minas Gerais, no Sudeste. As
chuvas são irregulares e escassas, existem
constantes períodos de estiagem, a vegetação
típica é a caatinga.
Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de transição
entre a Amazônia e o sertão, abrange os estados
do Maranhão e Piauí, também é chamada de Mata
dos Cocais, devido as palmeiras de babaçu e
carnaúba.
O complexo geoeconômico da Amazônia corresponde a cerca de 60% do território nacional, onde vivem apenas 7% de toda a população nacional, figura como o menos povoado.Em razão desses números de população ser modesto ocorrendo um grande vazio demográfico, fato que promoveu isolamento da região em relação aos outros pontos do país, alem de ter impedido maior desenvolvimento econômico, por outro lado, as paisagens naturais (floresta equatorial) e o clima (quente e chuvoso) é o que caracteriza esse complexo regional.
As atividades econômicas desenvolvidas no complexo regional amazônico, durante muito tempo estiveram basicamente ao extrativismo vegetal e mineral (atividade primaria). enquanto que a estiveram produção industrial manteve-se estável durante tempo estiveram ligadas basicamente ao,ou seja, sem apresentação de crescimento significativo;oque prova a pouca participação dessa parte do país na produção industrial.
Amazônia Legal
Amazônia Internacional
A Sudam tem como finalidade promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.
TRANSAMAZÔNICA
Rica Biodiversidade
O complexo geoeconômico da Amazônia corresponde a cerca de 60% do território nacional, onde vivem apenas 7% de toda a população nacional, figura como o menos povoado.Em razão desses números de população ser modesto ocorrendo um grande vazio demográfico, fato que promoveu isolamento da região em relação aos outros pontos do país, alem de ter impedido maior desenvolvimento econômico, por outro lado, as paisagens naturais (floresta equatorial) e o clima (quente e chuvoso) é o que caracteriza esse complexo regional.
As atividades econômicas desenvolvidas no complexo regional amazônico, durante muito tempo estiveram basicamente ao extrativismo vegetal e mineral (atividade primaria). enquanto que a estiveram produção industrial manteve-se estável durante tempo estiveram ligadas basicamente ao,ou seja, sem apresentação de crescimento significativo;oque prova a pouca participação dessa parte do país na produção industrial.
Amazônia Legal
Amazônia Internacional
A Sudam tem como finalidade promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.
TRANSAMAZÔNICA
Rica Biodiversidade
Características gerais.
AMAZÔNIA
Podemos definir a Amazônia como
uma área na América do Sul drenada
não só apelo rio Amazonas, mais
também por vários outros rios de uma
imensa bacia hidrográfica.
Observa-se a Amazônia como um
espaço coberto por florestas
tropicais situadas entre o nível do
mar, com alta insolação devido a
proximidade da linha do equador.
Quando falamos em Amazônia temos três
noções espaciais distintas que são:
Região Norte: Corresponde ao complexo
regional da Amazônia, ou simplesmente
Região Norte, resultante da divisão do território
feita pelo IBGE, seguindo o limite político dos
sete estado componentes. Esta área ocupa
metade do território nacional.
Estados que a compõem:
Roraima, Acre, Rondônia,
Amazonas, Para, Amapá,
Tocantins.
Amazônia legal: Conceito criado pela
Constituição Federal de 1953, que abrange
alem da região Norte a área do estado do
Maranhão, Parte do Mato Grosso e ainda o
trecho norte de Goiás.
Amazônia Internacional: É a terceira noção do
espaço geográfico da região composta por
trechos de inúmeros países da América do Sul
dos quais encontramos o binômio Rio
Amazonas e Floresta Tropical. (Ver Pág. 132).
Ocupação Inicial da Amazônia:A Amazônia, pelo Tratado de Tordesilhas
pertencia a Espanha. A Coroa espanhola
determinou a divisão político-administrativa da
colônia. Durante a década de 1870 teve inicio um
fluxo migratório partindo do Nordeste em direção
à Amazônia. Os imigrantes fugiam da seca, indo
a procura de trabalho na coleta da borracha
(látex) e das drogas do sertão.
Outro importante fator no povoamento foi
a coleta da Castanha-do-pará.
A Biodiversidade da Amazônia:
A Amazônia funciona como uma significativa fonte
de calor para o sistema climático Global,
promovendo grande quantidade de chuvas
proveniente da própria evaporação da floresta.
A vida sobre todas as formas, tem uma riqueza incalculável
onde são encontradas milhares de espécies tanto da fauna
quanto da flora. Os pesquisadores avaliam que a
biodiversidade da floresta Tropical é a maior entre todas do
planeta.
A ocupação inicial e a questão do Índio:
Desde a ocupação inicial ate os dias atuais
antropólogos identificaram vestígios humanos que
viveram há, aproximadamente 12 mil anos.
Calcula-se que existia cerca de 3,5 milhões de
indígenas nesta região mais o contato com o branco
colonizador reduziu esse quantitativo pela metade.
As línguas e terras indígenas na Amazônia:Existem 41 famílias lingüísticas na Amazônia sendo
a maioria delas na parte brasileira com os Tupi-
Guarani e o Macro-Jê. Existem também outras
tribos vivendo em países que fazem fronteira com
esta região como a Colômbia, Peru e Bolívia.
As terras indígenas na localizadas na Amazônia
cobrem 20,6% da região o que equivale a 11%
do Brasil, como o Parque do Xingu. Atualmente o
maior problema é a demarcação da reserva
Raposa Serra do Sol.
A DIVERSIDADE FISIOGRÁFICA:A Amazônia tem uma característica única em relação às
demais regiões do país; possui território nos dois
hemisférios, norte (uma pequena extensão) e sul (cerca de
80%). A floresta é densa com grande heterogeneidade de
espécies, o clima é quente o ano todo e a umidade é
excessiva. Verificar as formas geológicas livro página 137.
Relevo: AS DIFERENTES FORMAS DO
RELEVO NA AMAZÔNIA:
Praticamente metade do relevo da
Amazônia Legal está a menos de 100m
de altitude. A outra metade situa-se
entre 100 a 500m. Acima disso as
terras somam menos de 2% da região.
O relevo amazônico é constituído predominantemente, por
depressões, seguidas de extensões menores os planaltos e
por estreitas planícies em sua maior parte ao longo dos
rios.
DEPRESSÕES:
São constituídas por rochas cristalinas e sedimentares,
Depressão Sul Amazônica, Depressão da Amazônia
Ocidental e Norte Amazônico e Sul Amazônica, Depressão
do Araguaia-Tocantins.
PLANALTOS:
Planaltos Residuais Norte-Amazônico (área de
fronteira) Pico da Neblina Serra do Imeri, ponto
culminante do país.
Planaltos residuais Sul-Amazônico.
Planaltos da Amazônia Oriental.
Planaltos e Chapadas Parecis.
PLANÍCIES:
São os espaços onde predominam acumulação de
sedimentos recentes, de origem fluvial, apresentando
superfície planas.
Planície do Rio Amazonas, formadas pelas faixas marginais
do rio Amazonas.
Planície do Rio Araguaia.
Planície e Pantanal do Rio Guaporé.
Planície e Tabuleiros Litorâneos, encontrados no litoral do
Pará e do Amapá, ambos constituídos por sedimentos de
origem marinha.
HIDROGRAFIA:
A rede hidrográfica da Amazônia é composta por duas
bacias principais. Cada uma delas possui um rio principal
que, com seus afluentes e subafluentes, banha uma grande
área. São elas Bacia do Rio Amazonas e Bacia do Rio
Tocantis-Araguaia.
.
Bacia do Rio Amazonas:
É a maior bacia hidrográfica do mundo, ocupando uma
área de, aproximadamente, 6,7 milhões de km² formada
por territórios de seis países: Colômbia, Venezuela, Peru,
Equador, Bolívia e o Brasil, que possui a maior superfície
no conjunto, com área superior a 4,5 milhões de km². Os
rios que formam o Rio Amazonas nasce nos Andes.
Na bacia amazônica são encontradas importantes usina
hidrelétricas como, Balbina (AM), Samuel (RO), Curuá-Uma
(PA).
Os rios da bacia amazônica
podem apresentar diferentes
colorações conforme o local
em que eles percorrem.
O rio amazonas têm sua
largura variando entre 5 e 10
km e sua profundidade entre
40 e 70 metros.
O clima Equatorial e suas
variações:
Vários fatores são relevantes para questão climática na
Amazônia entre eles podemos ressaltar: A proximidade
com a Linha do Equador, a grande evapotranspiração da
floresta e dos rios, a dinâmica atmosférica influenciada
pelos ventos Alísios e pelas massas de ar.
Na Amazônia o clima equatorial é o predominante, no
entanto, há pequenas modificações formando subtipos
conforme maior ou menor pluviosidade.
As associações vegetais da Amazônia:
A floresta tropical da Amazônia constitui o maior
complexo ecológico do mundo e está entre os mais
antigos ecossistemas terrestre. Podemos o complexo
vegetal amazônico em duas áreas distintas que são: Mata
de Várzea e Mata de Terra Firme.
As várzeas são as áreas que estão sujeitas a inundações
na época das cheias, localizam-se ao entorno dos
grandes rios. A Terra Firme corresponde as áreas não
inundáveis e ocupa a a maior parte da superfície
amazônica.
A floresta amazônica que numa visão aérea, aparenta
ser homogênea, é na verdade bastante heterogênea nos
mais variados aspectos.
A floresta pode ser dividida em três tipos:
Mata de Igapó, localizadas as margens de rios e
igarapés, permanece permanentemente inundada.
Mata de Várzea, normalmente é inundada na época das
cheias, e Mata de Terra Firme, está presente na maior
extensão amazônica, cerca de 80%, não há inundações
mesmo na época das cheias. A Mata de Terra Firme
apresenta quatro extratos com formas diferenciadas.
Alem desses tipos vegetais podemos encontrar também os
Campos e Cerrados.
O desmatamento.
Visa tão somente ao Máximo de
lucro tanto na natureza quanto no
solo.
Efeitos da ação do homem no ambiente:
As hidrelétricas.
Resultam na formação de grandes lagos artificiais.
Gasoduto.
Ocorre a exploração das jazidas em
plena floresta amazônica.
As rodovias.
Degradam boa parte da floresta
como a Transamazônica.
A mineração.
Degradam muito as áreas
exploradas.
O ecoturismo. Pode ser definido como “o reencontro
do Homem e da Natureza” ao respeitar a riqueza local,
organizando a economia, gerando empregos e agregando
valor aos produtos da região. É necessário o reconhecimento
dos limites naturais e respeitar a biodiversidade, realizando
com isso uma exploração racional e um manejo sustentável
da floresta amazônica.
Projeto Grande Carajás:
Tinha como objetivo realizar a exploração mineral existentes
na região. Entre eles o Alumínio, Manganês, Estanho, e
principalmente o Ouro, que causam sérios impactos
ambientais na região.
SUDAM:
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, tem
como objetivo planejar, inspecionar e dirigir projetos de
desenvolvimento na Amazônia.
SUFRAMA:
Superintendência da Zona Franca de Manaus. Tem como
principal objetivo promover o desenvolvimento da Zona Franca de Manaus, através de incentivos as industrias.
Amazônia.
É necessário que saibamos respeitar e acima de tudo
preservar este grande recurso natural da humanidade
para que tenhamos um futuro prospero e com
consciência ambiental no Planeta Terra.
Colégio Morumbi Sul
Professor Claudio Henrique (Henry)
blogdoprofessorhenry.blogspot.com