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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA TERRA AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas Relatório final Maputo, 30 de Agosto de 2016

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Page 1: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA TERRA AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL

Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças

Climáticas

Relatório final

Maputo, 30 de Agosto de 2016

Page 2: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

Operacionalização da Rede Nacional de

Mudanças Climáticas Relatório final

A elaboração deste relatório foi financiada pelo Programa das Nações Unidas Para o

Desenvolvimento

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i

Índice

Índice ....................................................................................................................................................... i

Lista de Figuras ...................................................................................................................................... iii

Lista de Tabelas ...................................................................................................................................... iv

Lista de Abreviaturas Acrónimos: ............................................................................................................ 1

1. Introdução ....................................................................................................................................... 5

2. Metodologia .................................................................................................................................... 7

3. Mapeamento de Projectos sobre Mudanças Climáticas no País ......................................................... 8

4. Disponibilidade e lacunas de dados/informação sobre Mudanças Climáticas no País ........................ 9

5. Rede de Mudanças Climáticas........................................................................................................ 13

5.1. Identificação dos utilizadores e membros das áreas temáticas da Rede ........................................ 14

5.1.1 Questões transversais ............................................................................................................ 34

5.2 Mecanismos de Funcionamento e Coordenação da Rede .............................................................. 35

5.2.1 Mecanismos de Funcionamento ............................................................................................. 36

6. Recomendações Finais ................................................................................................................... 39

7. Referências .................................................................................................................................... 40

Anexo 1. Instituições consultadas por via do questionário ...................................................................... 41

Anexo2: Questionário ........................................................................................................................... 46

Anexo 3: Lista de projectos de adaptação e mitigação ............................................................................ 49

Anexo 4: Termos de referência das áreas temáticas ................................................................................ 63

1. Introdução ..................................................................................................................................... 63

2. Funções gerais dos coordenadores das áreas temáticas e incentivos .............................................. 63

2.1. Funções Gerais dos coordenadores ......................................................................................... 63

2.2 . Incentivos .................................................................................................................................. 64

3. Proposta de funções dos principais membros da Rede para o pilar de adaptação e gestão de riscos

climáticos .............................................................................................................................................. 64

3.1. Zonas costeiras, pesca e turismo ................................................................................................. 65

Page 4: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

ii

3.1.1. Avaliação do Risco e Impactos ............................................................................................ 65

3.1.2. Resiliência da pesca ............................................................................................................ 70

3.2. Modelação climática .................................................................................................................. 72

3.3. Comunidades e conhecimento local ............................................................................................ 76

3.4. Recursos hídricos ........................................................................................................................ 78

3.5. Biodiversidade e ecossistemas..................................................................................................... 82

3.6. Saúde humana ............................................................................................................................. 86

3.7. Segurança alimentar e nutricional ............................................................................................... 89

3.8. Agricultura, pecuária e florestas ............................................................................................. 91

3.9. Cidades ...................................................................................................................................... 97

4. Proposta de funções dos membros das áreas temáticas para o pilar mitigação e desenvolvimento de

baixo carbono ...................................................................................................................................... 100

4.1 Biodiversidade e Ecossistemas ................................................................................................... 100

4.2 Agricultura, pecuária e florestas ................................................................................................. 103

4.3 Cidades ...................................................................................................................................... 107

4.4 Energia ...................................................................................................................................... 109

4.5 Indústria .................................................................................................................................... 112

5. Proposta de funções dos membros da área temática sobre Economia e Finanças ........................... 114

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iii

Lista de Figuras

Figura 1: Estrutura da Rede de Mudanças Climáticas…………………………………………... 6

Figura 2: Lacunas identificadas nas reuniões regionais ………………………………………… 12

Figura 3: Estrutura de coordenação da Rede……………………………………………………...38

Page 6: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

iv

Lista de Tabelas

Tabela 1. Resumo dos projectos…………………………………………………………………9

Tabela 2. Lacunas de dados/informações……………………………………………………….10

Tabela 3. Acções prioritárias em cada área temática de adaptação e gestão de riscos climáticos e

identificação dos membros ……………………………………………………………………16

Tabela 4. Acções prioritárias em cada área temática de mitigação e desenvolvimento de baixo

carbono ………………………………………………………………………………………….28

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1

Lista de Abreviaturas Acrónimos:

ADNAP – Administração Nacional das Pescas

AIAS – Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento

ANAC - Administração Nacional de Áreas de Conservação

ANAM - Associação Nacional dos Municípios

ANE – Administração Nacional de Estradas

ARA– Administração Regional de Águas

CDS – Centro de Desenvolvimento Sustentável

CEPAM - Centro de Pesquisa Ambiental, Marinha e Costeira

CGC – Centro de Gestão de Conhecimento sobre Mudanças Climáticas

COE - Comité Operativo de Emergência

CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique

DARIDAS – Direcção de Desenvolvimento das Zonas Áridas e Semi-áridas

DDS- Direcção Distrital de Saúde

DEPI- Direcção de Estudos Planificação e Infra-estruturas

DINAB - Direcção Nacional do Ambiente

DINAF - Direcção Nacional de Florestas

DINAS – Direcção Nacional de Agricultura e Sivicultura

DINATER - Direcção Nacional de Terras

DINOTER – Direcção Nacional de Ordenamento Territorial e Reassentamento

DNAAS – Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento

DINAS – Direcção Nacional de Agricultura e Silvicultura

DNAV – Direcção Nacional de Veterinária

DNDA – Direcção Nacional de Desenvolvimento Autárquico

DNDR - Direcção Nacional de Desenvolvimento Rural

DNEA – Direcção Nacional de Extensão de Agrária

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DNGM – Direcção Nacional de Geologia e Minas

DNGRH –Direcção Nacinal de Gestão de Recursos Hídricos

DNI - Direcção Nacional de Indústria

DNPMP- Direcção Nacional de Políticas Marítima e Pesqueira

DNSP – Direcção Nacional de Saúde Pública

DNT - Direcção Nacional do Turismo

DPASA - Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar

DPCTESTP - Direcção Provincial de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico

Professional

DPEDH – Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano

DPGAS – Direcção Provincial de Género, Criança e Acção Social

DPIC – Direcção Provincial de Indústria e Comércio

DPOPHRH - Direcção Provincial de Obras Públicas e Recursos Hídricos

DPTADER – Direcção Provincial de Terra Ambeinte e Desenvolvimento Rural

DPIC – Direcção Provincial de Industria e Comércio

DPREME –Direcção Provincial de Recursos Minerais e Energia

DPS – Direcção Provincial de Saúde

DPTC- Direcção Provincial de Turismo e Cultura

ENAMMC - Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas

FIPAG – Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água

FNDS - Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável

FUNAE – Fundo Nacional de Energia

GIIMC - Grupo Inter-Institucional para as Mudanças Climáticas

ICS- Instituto de Comunicação Social

IDEPA - Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura

IDPPE - Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala

IIAM – Instituto de Investigação Agrária de Moçambique

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3

IIP – Instituto de Investigação Pesqueira

INAM – Instituto Nacional de Meteorologia

INGC –Instituto Nacional de Gestão de Calamidades

INHAHINA –Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação

INIR- Instituto Nacional de Irrigação

INP – Instituto Nacional de Petróleos

IPPE - Instituto de Pesca de Pequena Escala

IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza

MAEFP – Ministério da Administração Estatal e Função Pública

MICULT - Ministério da Cultura e Turismo

MEDH – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

MIC – Ministério da Indústria e Comércio

MIREME - Ministério dos Recursos Minerais e Energia

MMAIP - Ministério do Mar, Aguas Interiores e Pescas

MCTESTP – Ministério de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissonal

MGAS – Ministério do Género, Criança e Acção Social

MOPHRH - Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

MTC –Miniserio dos Transportes e Comunicações

OMM – Organização Mundial da Meteorologia

ONG – Organizações não-governamentais

PES – Plano Económico e Social

PESOD - Plano Económico e Social e Orçamento Distrital

SDAE – Serviços Distritais de Actividades Económicas

SDEJT – Serviços Distritais de Educação Juventude e Tecnologia

SDPI – Serviços Distritais de Planificação e Infraestruturas

SDSMAS – Serviços Distritais de Saúde Mulher e Acção Social

SETSAN – Secretariado Técnico de Segurança Alimantar

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4

UEM – Universidade Eduardo Mondlane

UMC – Unidade de Mudanças Climáticas

UNAC – União Nacional dos Camponeses

UNIDO – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial

UP- Universidade Pedagógica

UPAC - União Provincial dos Camponeses

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1. Introdução

Este trabalho é parte do processo de implementação da Estratégia Nacional de Adaptação e

Mitigação de Mudanças Climáticas (ENAMMC 2013-2025), particularmente na componente

sobre a gestão de conhecimento sobre mudanças climáticas. O trabalho apresenta três temas

principais: (1) O mapeamento dos projectos sobre as mudanças climáticas no país, (2) as lacunas

e de dados/informação sobre mudanças climáticas, e (3) a Rede de Mudanças Climáticas

(identificação dos membros e mecanismos de funcionamento).

A Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas (ENAMMC 2013-

2025), aprovada pelo Governo em Novembro de 2012 apresenta três pilares, nomeadamente: (1)

Adaptação e redução do risco climático; (2) Mitigação e desenvolvimento de baixo carbono e (3)

Matérias comuns a adaptação e mitigação, tais como pesquisa e observações sistemáticas,

desenvolvimento de capacidades, financiamento e desenvolvimento, transferência de

tecnologias, incluindo assuntos ligados a adequação do quadro legal e institucional para a

implementação da Estratégia (Ministério Para a Coordenação Da Acção Ambiental,2012).

Como parte do mecanismo de coordenação das mudanças climáticas (MC), a ENAMMC 2013-

2025, adiante ENAMMC, cria a Unidade das Mudanças Climáticas (UMC) que tem como

funções: Coordenar e facilitar a ligação inter-institucional das MC, preparar programas e planos

de trabalho anuais sobre MC, monitorizar a implementação da ENAMMC e dar pareceres

técnicos sobre projectos e programas de MC financiados através dos fundos de acordos

multilaterais do ambiente. A UMC é assessorada tecnicamente pelo Grupo Inter-Institucional das

Mudanças Climáticas (GIIMC) e pelo Centro de Gestão de Conhecimento (CGC).

De acordo com a ENAMMC, o CGC é uma entidade hospedada na Academia de Ciências de

Moçambique (ACM) com a finalidade de congregar o conhecimento disperso nas diferentes

instituições e com vista a servir de centro de geração, repositório e vector de transmissão de

conhecimento para vários actores. O Centro funcionará através da rede de mudanças climáticas

que comporta dez áreas temáticas (abrindo no entanto espaço para outras temáticas),

nomeadamente: (1) Zonas costeiras, pesca e turismo; (2) Modelação climática; (3) Comunidades

e conhecimento local; (4) Recursos hídricos, (5) biodiversidade e ecossistemas; (6) Saúde

humana; (7) Segurança alimentar e nutricional; (8) Agricultura, pecuária e florestas; (9) Cidades;

e (10) Economia e finanças (Figura 1).

A ENAMMC indica que apesar de várias políticas sectoriais reconhecerem as MC como uma

questão importante, as acções correspondentes são ainda muito parcas devido à fraca

coordenação entre sectores e fraca capacidade de integração das questões das MC nos

documentos de planificação e de orçamentação assim como na implementação concreta, o que

Page 12: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

6

resulta em acções independentes, esporádicas e pouco eficazes. Acrescenta ser urgente coordenar

as acções de resposta às MC, assegurando que os processos de planificação, tanto ao nível

espacial (do local, para o comunitário, distrital, provincial e nacional) como sectorial, integrem a

temática das MC e que estas passem a fazer parte dos vários instrumentos e do PES e PESOD,

no Programa de MC. A Rede de MC deve, por conseguinte, contribuir para a integração da

temática das MC nos instrumentos de planificação acima mencionados.

Figura 1. Estrutura da Rede de Mudanças Climáticas (fonte: ENAMMC)

Page 13: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

7

O Presente documento procura estabelecer um mecanismo de funcionamento da Rede, que

permita que esta responda aos objectivos da sua criação de maneira eficiente, tomando em conta

as estruturas e/ou plataformas de coordenação do Governo actualmente existentes, com custos de

operação mínimos.

1. O funcionamento da Rede é coordenado pelo CGC, com sede em Maputo e associada a

Academia de Ciências de Moçambique;

2. Cada área temática funcionará como uma comissão técnica especializada do CGC a ser

formalizada pelo Director Geral do CGC;

3. O funcionamento das áreas temáticas da Rede deverá fazer parte do Regulamento Interno do

CGC;

4. A Tabela 3 e o anexo 4 apresentam propostas de membros e termos de referência para cada

área temática.

2. Metodologia

O presente trabalho baseou-se nas directrizes principais da ENAMMC, na consulta documental,

nos inquéritos realizados em várias instituições com base num questionário previamente

elaborado e aprovado na primeira reunião com o GIIMC (1 de Abril de 2016), complementados

por um processo de consulta a nível nacional. Este processo de consulta foi subdividido em 3

seminários regionais, realizados nas regiões centro (com a participação de 35 representantes de

27 instituições), norte (com a participação de 33 representantes de 30 instituições) e sul (com

participação de 22 representantes de 21 instituições). Os seminários para além de ter contribuído

para os principais objectivos do trabalho, nomeadamente, mapeamento de projectos, avaliaçao

das lacunas sobre dados/informaçao sobre mudanças climàticas e do mecanismo de

funcioanamento da Rede, serviram de ponto de partida para a sensibilização e identificação das

instituições para a constituição das áreas temáticas da Rede de MC. Para a identificação dos

membros e o mecanismo de funcionamento da Rede de MC, foi usada a experiência de

mapeamento de provedores de serviços de clima da Alemanha (Máñez et al., 2014).

Abaixo, mostra-se a representação esquemática da metodologia seguida.

Page 14: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

8

3. Mapeamento de Projectos sobre Mudanças Climáticas no País

A lista das instituições contactadas é apresentada no anexo 1. As perguntas colocadas para a

recolha da informação sobre os projectos de MC, fazem parte da secção C do questionário sobre

fortalecimento das actividades do centro de conhecimento sobre a gestão das mudanças

climáticas (anexo 2). Um total de 124 projectos e programas, do nível local, provincial, nacional

e regional foram alistados pelos inquiridos, todavia nem todos os projectos apresentavam clareza

em termos de se enquadrarem dentro do âmbito da adaptação e/ou mitigação às mudanças

climáticas. Da análise feita, foram selecionados 41 projectos cuja informação

fornecida/disponível enquadra-se claramente dentro das MC. Os resultados do levantamento,

contendo a lista dos projectos são apresentados no anexo 3. A Tabela 1 abaixo apresenta de

maneira resumida os projectos seleccionados.

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9

Tabela 1. Resumo dos projectos identificados no âmbito do trabalho de fortalecimento de

gestão de conhecimento sobre MC em Moçambique

Tipo de

Programa/Projecto

Nº de

Projectos

em curso ou

terminados

nos últimos

5 anos

Abrangência

Provincial/local

Abrangência

Regional

Abrangência

Nacional

Adaptação 28 15 5 8

Mitigação 10 4 1 5

Adaptação e Mitigação 2 ------------ ---------- 2

Durante o levantamento da informação muitas instituições não forneceram dados completos

sobre os projectos implementados ou em curso. Por isso são notadas lacunas no ficheiro dos

resultados. Esta situação sugere fraca circulação de informação a nível intra-institucional ou

fraca percepção da importância dos benefícios da partilha de informação sobre mudanças

climáticas. Em relação a este assunto, recomenda-se que o Centro de Gestão de Conhecimento,

harmonize uma ficha para inscrição dos projectos via online de forma sistemática e permanente e

sensibilize as instituições via GIIMC para compreenderem a importância da criação deste banco

de dados sobre projectos de mudanças climáticas. Adicionalmente, e no âmbito da monitoria e

avaliação na área das MC o CGC deverá interagir com as instituições implementadoras dos

projectos/programas, para completar e harmonizar a informação recolhida.

4. Disponibilidade e lacunas de dados/informação sobre Mudanças

Climáticas no País

Durante os seminários regionais (norte, centro e sul) realizados respectivamente em Nampula,

Beira e Maputo, os participantes apresentaram contribuições sobre as lacunas de dados e

informação sobre MC. A informação colhida foi dividida em diferentes categorias e

sistematizada na Tabela 2 abaixo.

Page 16: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

10

Tabela 2. Contribuições colhidas nos seminários sobre lacunas de dados/informações

Fraca Cobertura dos

dados

Lacunas Falta de

partilha de

informação

Formação Fraca

disseminação

da

informação

Qualidade dos

instrumentos

Acessibilidade Qualidade

de

informação

Fraca cobertura da rede

de estações

meteorológicas no país;

Fraca distribuição

temporal e espacial;

Fraca cobertura de

informação

meteorológica;

Falta de informação

climatológica/hidrológi

ca histórica com

resolução que permite

os trabalhos a nível

local;

Dados/informações

meteorológicas/climática

s incompletas (falta de

alguns parâmetros

importantes e/ou

interrupção de séries);

Falta de informação;

Falta de dados;

Falta de sistematização

de informação;

Falta de dados

administrativos;

Falta de dados de marés;

Series incompletas de

dados;

Falta de dados

meteorológicos;

Falta de dados

meteorológicos;

Falta de dados

ambientais;

Falta de dados de

precipitação;

Falta de dados de

precipitação;

Falta de dados sobre

Falta de

circulação de

informação

dentro das

instituições;

Falta de

colaboração;

Falta de

colaboração;

Falta de

interacção

multissectorial

;

Fraca partilha

interna de

dados;

Fraca partilha;

Falta de

pessoal

técnico

especializado

;

Capacitação

dos pontos

focais;

Necessidade

de

capacitação;

Falta a

capacitação;

Falta a

capacitação;

Problemas

de

interpretação

da

informação

meteorológic

a;

Falta de

divulgação de

informação

climática

pelas

instituições

nacionais;

Falta de

comunicação;

Falta de

divulgação;

Baixo fluxo

de informação

para o

público;

Falta de

divulgação de

medidas de

RRD;

Falta de

publicação

dos relatórios;

Fraca

divulgação de

informações;

Falta de

Equipamentos

de observação

climática

obsoletos ou

não

operacionais;

Fraca

fiabilidade dos

dados devido

ao uso de

equipamento

obsoleto;

Falta ou inexistência

de uma base de

dados climáticos

informatizada

particularmente a

nível provincial e

local;

Falta de informação

de base de dados;

Não disponibilização

de dados atempada;

Falta de acesso a

internet;

Falta de acesso a

base de dados;

Linguagem usada na

divulgação da

informação

climática/meteorológ

ica não é acessível a

todos os estratos

sociais;

Falta de um banco de

dados actualizado;

Fluxo de informação

climática é

Manipulaçã

o de dados;

Page 17: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

11

Fraca Cobertura dos

dados

Lacunas Falta de

partilha de

informação

Formação Fraca

disseminação

da

informação

Qualidade dos

instrumentos

Acessibilidade Qualidade

de

informação

erosão;

Falta de dados de caudal;

Falta de dados sobre a

produção de lixo;

Falta de dados sobre a

produção de lixo;

Falta de dados

meteorológicos;

Falta de dados de marés;

Falta de dados de

precipitação;

Falta de dados do

número de afectados;

Falta de bases de dados

consistentes nas

instituições;

Falta de informação

sobre marés;

Descontinuidade na

recolha e divulgação de

dados climáticos;

mecanismo

adequado para

difusão de

informação

climática

junto às

comunidades

(exemplo o

uso de línguas

locais);

Falta de

feedback

sobre estudos

climáticos

realizados a

nível local;

Atraso na

recolha e

divulgação de

dados

climáticos

ineficiente e há muita

burocracia;

Venda de informação

a instituições

públicas;

Deficiência de

sistemas de

comunicação;

Deficiência de

sistemas de

comunicação;

Page 18: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

12

Observou-se um maior destaque para as categorias sobre lacunas de dados, acessibilidade e a

fraca disseminação da informação (Figura 2). Esta categorização e destaque permitem que os

Membros da Rede, no seu processo de funcionamento possam priorizar as questões de maior

destaque para permitir que haja um funcionamento eficaz em termos de desenvolvimento de

informação e serviços para responder aos desafios das MCs.

Figura 2 . Lacunas identificadas e o grau de importância dada pelos participantes nas reuniões

regionais organizadas no âmbito do fortalecimento da gestão de conhecimento das mudanças

climáticas

Page 19: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

13

Principais recomendações sugeridas pela equipa técnica com base nos resultados do

levantamento junto dos participantes

Tendo em conta as principais lacunas identificadas, nomeadamente: lacunas de dados,

acessibilidade e a fraca disseminação da informação, a equipa sugere as seguintes

recomendações:

i. Criar mecanismos para observância e aplicação dos instrumentos legais existentes sobre

matéria de informação e dados nomeadamente:

- A Lei do direito à informação actualmente em vigor

- A Lei das Calamidades

ii. Criar condições para o desenvolvimento gradual de uma Infrastrutura de dados espaciais

nacional compreendendo o acesso, processamento, serviços, metadata, quadro legal,

dados geofísicos, padrões, etc.

iii. A infrastrutura a ser estabelecida devera ser regida por uma política nacional de acesso e

partilha de dados/informações relevantes as mudanças climáticas

iv. A sensibilização através da Rede de MC as instituições detentoras de bases de dados

e/ou provedoras de informação relevante para as MC no sentido de disseminarem cada

vez mais a informação de modo a que esta chegue as pessoas que mais precisam;

v. Uma interação maior da Rede e as instituições detentoras de bases de dados relevante

para as MC para melhorar a qualidade da informação que se reflecte nas lacunas

detectadas nas séries de dados (usando técnicas estatísticas de preenchimento de falhas

por exemplo);

vi. A Rede deverá trabalhar com as instituições responsáveis pelos sistemas de observação

e/ou colecta de dados relevantes para as MC para melhorar a cobertura dos sistemas de

observação.

5. Rede de Mudanças Climáticas

Neste capítulo identificam-se os membros da Rede (divididos em utilizadores e provedores de

informação e/ou serviços) e apresenta-se uma proposta de mecanismos de funcionamento,

tomando em consideração a ENAMMC as atribuições/funções de cada instituição de acordo com

o estabelecido nos respectivos Estatutos Orgânicos.

Page 20: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

14

5.1. Identificação dos utilizadores e membros das áreas temáticas da Rede

A ENAMMC indica que as áreas temáticas integrarão diferentes instituições especializadas,

particularmente a rede de instituições de investigação, instituições de ensino superior e

instituições de recolha sistemática de dados climáticos e sectoriais e outras entidades que se

identifiquem como detentoras ou produtoras de dados e informação relevante.

Para a identificação de membros de cada área temática, foram tomados em consideração os

objectivos do CGC estabelecidos na ENAMMC, abaixo listados:

recolher, produzir e/ou disseminar conhecimentos e tecnologias para que Moçambique

possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das MC globais

compilar dados e informações necessárias ao apoio da diplomacia Moçambicana nas

negociações sobre o regime internacional de mudanças do clima

identificar, promover e/ou realizar estudos sobre os impactos das MC globais e regionais

em Moçambique, com ênfase nas vulnerabilidades do país às MC

identificar, priorizar e promover o estudo e a criação de conhecimento acerca de

alternativas de adaptação e desenvolvimento de baixo carbono dos sistemas sociais,

económicos e naturais de Moçambique às MC

analisar e identificar as oportunidades de acções de mitigação de emissões

antropogénicas e aumento dos sumidouros que implementadas contribuam para o

desenvolvimento sustentável do país através de acesso a recursos financeiros e

tecnológicos

participar na elaboração dos relatórios nacionais que o país deve, periodicamente,

apresentar à Conferência das Partes

contribuir para a formulação e acompanhamento de políticas e estratégias sobre MC no

território moçambicano

responder a necessidades pontuais de investigação relacionadas com a resolução de

questões específicas de desenvolvimento das comunidades

criar conteúdos de treinamento, sensibilização e educação sobre as temáticas de MC

capitalizar as experiências e o conhecimento adquirido sobre MC através de organização

de eventos nacionais e internacionais.

Para além dos objectivos do CGC acima listados, foram também tomados em consideração para

a identificação dos membros das áreas temáticas, as funções e/ou atribuições de cada membro

conforme estabelecido nos respectivos estatutos orgânicos, os pilares, as áreas estratégicas de

Page 21: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

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intervenção e as acções prioritárias descritos na ENAMMC. Para o pilar de adaptação e gestão

de riscos climáticos estão identificadas 8 áreas estratégicas de intervenção e para o pilar de

mitigação e desenvolvimento de baixo carbono estão identificadas 4 áreas estratégicas de

intervenção. Para cada área estratégica, estão definidas as respectivas acções estratégicas

recomendadas. Estas acções estratégicas, foram aqui distribuídas pelas áreas temáticas propostas

na Rede conforme a sua adequação e a identificação dos membros teve em conta o seu

alinhamento com as atribuições/funções e/ou especialidade das instituições consideradas.

Os potenciais membros para cada área temática são distribuídos pelos níveis nacional, provincial

e distrital/local e também em duas categorias, nomeadamente provedores de informação/serviços

e/ou utilizadores principais. No âmbito deste documento, os provedores de informação/serviços

são instituições de investigação e de prestação de serviços, públicas e privadas que no âmbito das

suas atribuições e/ou funções tem a responsabilidade e/ou capacidade de fornecer

informação/serviços relevantes para assuntos ligados às mudanças climáticas. Os utilizadores

principais são instituições, públicas, privadas e organizações que no âmbito das suas atribuições

e/ou funções tem a responsabilidade de tomar decisões públicas ou privadas relacionadas com

impactos assuntos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas para diferentes finalidades

com base na informação a ser fornecida pelo CGC. No presente exercício apenas instituições

públicas são identificadas, caberá a estes, depois de a Rede estiver em funcionamento identificar

outras instituições ou organizações relevantes para cada área temática da Rede.

As Tabelas 3 e 4 mostram os membros por cada área temática para os dois pilares principais da

ENAMMC.

Page 22: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

16

Tabela 3. Acções prioritárias em cada área temática de adaptação e gestão de riscos climáticos e identificação dos membros

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

Zonas costeiras,

pesca e turismo

1. Adequar o desenvolvimento das zonas turísticas e zonas

costeiras para reduzir impactos das mudanças

climáticas através das seguintes acções:

avaliar os principais riscos climáticos sobre os recursos e

zonas de interesse turístico;

aconselhar os operadores acerca dos códigos de construção

adequados;

promover boas práticas junto dos operadores e turistas,

através de parcerias público-privadas, que visem a

resiliência do sector e a conservação dos ecossistemas;

desenvolver práticas de conservação e protecção costeira

promover a adopção do seguro climático para as

actividades e infra-estruturas turísticas

2. Aumentar a resiliência da pesca através das seguintes

acções:

promover a aquacultura como meio alternativo a uma

diminuição da quantidade de pescado e aumento da

procura;

regenerar mangais e implementar medidas de protecção de

algas e ervas marinhas, dos corais e outras zonas de

Os membros desta área temática são aqui subdivididos

de acordo com a divisão das acções apresentadas na

coluna dois, nomeadamente, ações 1 e 2.

1. Avaliação do Risco e Impactos:

Nível Nacional:

Coordenador: INGC

Provedores de informação/serviços:

INGC, INAM, DNGRH, INHAHINA, CDS- Zonas

Costeiras, CEPAM, UEM, UP e outras universidades

e instituições de pesquisa ligadas às áreas relevantes

para a avaliação do risco climático nas zonas costeiras

Utilizadores principais:

MITADER (DINATER, DINAB, DINAF, ANAC),

MICULT (DNT) e ANE

Nível Provincial:

Coordenador: Delegações Provinciais do INGC

Provedores de informação/serviços:

Page 23: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

17

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

reprodução e alimentação do pescado;

reforçar as medidas de controlo e gestão da actividade

pesqueira garantindo o acesso a tecnologias limpas com

vista a garantir a renovação e manutenção dos stocks.

Delegações Provinciais do INGC, INAM, INHAHINA e

ARAs (tomando em consideração as regiões abrangidas),

Universidades e outras instituições de investigação com

representatividade a nível provincial e pesquisa ligada às

áreas relevantes para a avaliação do risco climático

nas zonas costeiras.

Utilizadores principais:

DPCULT, DPTADER, DPOPHRH, Delegações Provinciais

da ANE

Nível Distrital/local: Não foram identificadas

instituições a este nível para esta área temática

2. Resiliência da pesca:

Nível Nacional:

Coordenador: DNPMP

Provedores de informação/serviços:

CEPAM, IPP, INAM, UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a resiliência da pesca

Utilizadores:

Page 24: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

18

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

MMAIP (DNPMP, DEPI), IDEPA, ADNAP, IDPPE

Nível Provincial:

Coordenador: Direcções Provinciais do MMAIP

Provedores de informação:

Delegações Províncias do IIP e do INAM,

Universidades e outras instituições de investigação com

representatividade a nível provincial e pesquisa ligada às

áreas relevantes param da resiliência a pesca na Província

Utilizadores:

Direcções Provinciais do MMAIP, Delegações

Provinciais do IDPPE

Nível Distrital:

Associações locais de Pescadores

Modelação

climática

A componente de modelação climática e meteorológica deverá

responder a área estratégica (1) sobre a redução do risco

climático com o reforço do sistema de aviso prévio através das

seguintes acções:

desenvolver modelos que garantam uma informação

meteorológica dedicada e adequada a cada utilizador

(incluindo para o desenvolvimento do aviso de queimadas);

aumentar a resolução dos modelos de modo a permitir que

Nível Nacional:

Coordenador: INAM

Provedores de informação:

INAM, DNGRH, INHAINA, Instituto de Ciências de

Saúde, DINAS (MASA), IIAM, UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes na modelação climática (para

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19

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

o sistema de aviso, chegue ao distrito e responda a

necessidades sectoriais, particularmente a agricultura,

água e saúde

desenvolver informação de apoio a implementação dos

serviços de clima (ver manual de implementação do

Quadro Global dos Serviços do Clima da OMM, para

orientação).

previsões e cenários climáticos para fins gerais e

específicos às áreas de agricultura, saúde e recursos

hídricos e avaliação do risco climático)

Principais Utilizadores:

MASA (DNEA); MISAU (DNSP), INGC

Nível Provincial:

Coordenador: Delegações Provinciais/Centros

Regionais de Previsão do Tempo do INAM

Provedores de informação:

Delegações Provinciais/Centros Regionais de Previsão

do Tempo do INAM, ARAs, Delegações Provinciais

do INAHINA

Utilizadores:

Delegações provinciais do INGC, DPASA, DPS

Nível Distrital/local:

Distritos: SDPI, SDAE, Municípios

Comunidades e

conhecimento

local

Transmitir o conhecimento local sobre observações de

fenómenos climáticos, mecanismos de adaptação aos

eventos climáticos extremos

Facilitar a interacção entre o saber científico e o saber local

Nível Nacional:

Coordenador: UP

DNDR, DNEA, INAM, UP, UEM, e outras universidades

Page 26: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

20

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

sobre as MC

Propor e apoiar na implementação de medidas de

adaptação às MC típicas da comunidade

e instituições de pesquisa ligadas a esta área temática

Nível Provincial:

Coordenador: ICS

ICS, DPTADER, Delegações do INGC (COEs Provinciais)

Nível Distrital:

Coordenador: ICS

ICS, Conselho Consultivos Distritais, Comités de Gestão de

Recursos Naturais, Rádios comunitárias, Conselhos

Municipais, COEs Distritais

Coordenação: ICS

Recursos hídricos 1. Aumentar a capacidade de gestão de recursos hídricos

através das seguintes acções:

reforçar a capacidade de gestão de recursos hídricos

partilhados

criar capacidade para regular e encaixar picos de cheia

(barragens/diques) e/ou transvase (avaliando a

sustentabilidade de transferência de águas entre bacias

hidrográficas)

melhorar o conhecimento sobre a qualidade e quantidade

do recurso hídrico subterrâneo

2. Aumentar o acesso e a capacidade de captação,

Nível Nacional:

Coordenador: DNGRH

Provedores de informação/serviços:

DNGRH, DNAAS, INAM, DARIDAS, UEM, UP e

outras universidades e instituições de pesquisa ligadas

às áreas relevantes para a investigação de recursos

hídricos

Utilizadores:

INGC, FIPAG, INIR

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21

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

armazenamento, tratamento e distribuição da água através

das seguintes acções:

aplicar práticas que permitem a recarga de aquíferos

melhorar os sistemas de drenagem de águas pluviais e

saneamento rural e urbano

aumentar a capacidade de armazenamento per capita a

todos os níveis (doméstico, comunitário, urbano, nacional)

para garantir o abastecimento de água à população e

sectores económicos

conservar água das chuvas em reservatórios escavados e

subterrâneos principalmente na zona Sul

explorar as tecnologias de melhoria de disponibilidade de

água (p. Ex.: dessalinização)

construir infra-estruturas agro-hidráulicas nos principais

cursos de superfície e pequenas represas de fácil

manutenção para fins de rega e bebedouro de animais

garantir a não contaminação das águas em caso de escassez

ou cheia para que se previna o alastramento de epidemias

de origem hídrica

promover sistemas de baixo consumo de água e reduzir o

desperdício existente na rede de distribuição da água

urbana.

Nível Provincial:

Coordenador: DPOPHRH

Provedores de informação/serviços:

ARAs, Delegações Provinciais do INAM,

Universidades e outras instituições de investigação com

representatividade a nível provincial e pesquisa ligada às

áreas relevantes param os recursos hídricos

Utilizadores:

Delegações Provinciais do INGC, Delegações

Provinciais do FIPAG, DPOPHRH, Comités de Bacia,

hidroelétricas e barragens

Nível Distrital/Local:

Coordenador: SDPI

Utilizadores:

Municípios, Governos Distritais (SDPI), Conselho

Comunitário Distrital, FIPAG, Associações de

fornecedores privados de água

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22

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

Biodiversidade e

ecossistemas

Assegurar a protecção da biodiversidade através das seguintes

acções:

desenvolver acções e programas para uma conservação

adaptativa às mudanças climáticas;

identificar e implementar acções de adaptação que

garantam a protecção de espécies de flora e fauna bravia

em risco de extinção

estabelecer áreas de conservação transfronteiriças para

manter as funções dos ecossistemas e permitir as migrações

da fauna bravia

aplicar práticas de gestão que aumentem a capacidade

adaptativa dos ecossistemas, maximizando o

aproveitamento dos habitats e a conservação de

biodiversidade

reclassificar e redimensionar as áreas de conservação,

identificando áreas de risco de perda de biodiversidade.

Nível Nacional:

Coordenador: ANAC

ANAC, DINAF, DINAB, CEPAM UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a investigação de Biodiversidade e

ecossistemas

Nível Provincial:

Coordenador: ANAC Provincial

ANAC provincial, DPASA

Universidades:

Universidades e instituições de pesquisa com

representação Provincial nas áreas de biodiversidade e

ecossistemas.

Nível Distrital/local:

Coordenador: SDAE

Conselho Consultivo Distrital, Comités de Gestão de

Recusrsos Naturais, (Parques e Reservas), SDPI,

SDAE.

Saúde humana Reduzir a vulnerabilidade das pessoas aos vectores de

transmissão de doenças associadas às MC através das seguintes

Nível Nacional:

Page 29: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

23

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

acções:

fortalecer a capacidade de prevenção e controlo da

propagação de doenças vectoriais através do correcto

mapeamento da sua distribuição e mobilidade espacial

promover e utilizar tecnologias limpas e criar de espaços e

áreas florestais de lazer e zonas tampão nas cidades

realizar um estudo de base sobre as doenças que são

favorecidas pelas mudanças climáticas

estabelecer um sistema de vigilância e medidas de controlo

específico sobre as doenças favorecidas pelas mudanças

climáticas

Coordenador: DNSP (MISAU)

Provedores de informação/serviços:

DNSP (MISAU), INAM, DINAB, INS, Centros de

Pesquisa em saúde humana, UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a saúde humana

Utilizadores:

MGAS, INGC

Nível Provinial:

Coordenador: DPS

Provedores de informação/serviços

DPS, DINATER, Universidades e outras instituições

de pesquisa com representatividade provincial, ONGs

com enfoque na área de saúde pública

Utilizadores:

Delegações Provinciais do INGC, DPGAS

Coordenacção: DPS

Nível Distrital/local:

Coordenador: DDS

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24

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

SDMAS SIDAE, SDPI, DDS, Municípios

Segurança

alimentar e

nutricional

Garantir níveis adequados de segurança alimentar e nutrição

através das seguintes acções:

melhorar os mecanismos que facilitam o escoamento,

transporte e comercialização de produtos alimentares

melhorar a disponibilidade, acesso e utilização dos

alimentos

criar indústrias de processamento e conservação de

alimentos de base comunitária

promover o agro-processamento para o bom

aproveitamento dos produtos alimentares

estabelecer programas de educação nutricional e

mecanismos de gestão de excedentes

investigar e promover o uso de espécies nutritivas dos

vários alimentos consumidos pelas comunidades.

Nível Nacional:

Coordenador: SETSAN

Provedores de informação/serviços

SETSAN, IIAM, DINAS (MASA) DDR (MITADER),

DNSP (MISAU), MEDH, DNRH, ANE, MIC,

MCTESTP, FUNAE, UEM, UP e outras universidades

e instituições de pesquisa ligadas às áreas relevantes

para a saúde humana

Nível Provincial:

Coordenador: SETSAN Provincial

DPASA, DPTADER, DPS, DPTC, DPIC, DPEDH,

SETSAN (Provincial), ARAs

Universidades representadas a nível da Província

ONGs com enfoque na área de segurança alimentar e

nutricional

Nível Distrital/local:

Coordenador: SDAE

SDAEs, SDSMAS, SDEJT, Escolas Agrárias

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25

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

ONGs com enfoque na área de segurança alimentar e

nutricional

Agricultura,

pecuária e

florestas

1. Aumentar a resiliência da agricultura e pecuária através das

seguintes acções:

diversificar e introduzir culturas mais resistentes a

variação dos parâmetros climáticos

melhorar a produção e produtividade agrária através da

disponibilização de tecnologias e insumos adequados

às MC

combate e controlo de pragas e doenças nas culturas e

no armazenamento

reforçar o zoneamento agro-ecológico e planeamento

de uso de terra

desenvolver programas e plano de acção nacional de

conservação e nutrição de solos (agricultura de

conservação)

melhorar a nutrição animal através de técnicas de

maneio de pastagens e produção de forragem

melhoria na vigilância epidemiológica e controlo de

doenças de animais

melhorar e expandir a assistência técnica aos

produtores em termos de qualidade de intervenção.

Nível Nacional:

Coordenador: DNEA (MASA)

Provedores de informação/serviços:

DINAS, DNAV (MASA), DINAF (MITADER),

IIAM, DNGRH, INAM, UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para as acções de adaptação e

resiliência na agricultura, pecuária e florestas

Utilizadores:

DNDR, DNEA, UNAC

Nível Provincial:

Coordenador: DPASA

Provedores de informação/serviços

Delegações provinciais do IIAM, INAM e ARAS,

Universidades representadas a nível da Província e

outras instituições de pesquisa com enfoque na área de

agricultura, pecuária e florestas

Utilizadores:

Page 32: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

26

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

2. Na componente de florestas

promover mecanismos de plantação de árvores e

estabelecimento de florestas para uso local

desenvolver programas de plantio de árvores de uso

múltiplo e valor económico com vista a responder às

necessidades de produtos para as comunidades locais,

procurando valorizar as iniciativas locais, combatendo

o desmatamento e prevenindo as queimadas e a sua

propagação

explorar sistemas agro-silvo-pastoris, permitindo

diversificação dos meios de subsistência e das rendas

promover programas de maneio comunitário de

recursos florestais.

DPASA, DPTADER, UPAC

Nível Distrital:

Coordenador: SDAE

Provedores de informação:

Escolas Agrárias

Utilizadores:SDAE, SDPI, SDEJT, União Distrital dos

Camponeses, Conselhos Municipais

Cidades Desenvolver mecanismos de resiliência das áreas urbanas e

outros assentamentos através das seguintes acções:

elaborar e actualizar os instrumentos de planeamento e

ordenamento territorial climaticamente robustos e reforçar

a sua implementação

mapear as infraestruturas vulneráveis ou em risco, em

função do tipo de fenómeno climático (cheias, ciclones,

aumento do nível do mar)

reformular os códigos de construção das infra-estruturas de

transportes, telecomunicações, distribuição de energia,

edifícios, infraestruturas hidráulicas e de tratamento de

Nível Nacional:

Coordenador: DNDA (MAEFP)

Provedores de serviços:

INAM, INAHINA, DNGRH, INGC, UEM, e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para as acções de resiliência das

cidades

Utilizadores:

DNDA, DINOTER, ANAM, DNE, ANE, AIAS

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27

Área

Temática na

ENAMMC

Acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação dos membros

águas residuais de modo a torná-las resilientes ao clima

assegurar que os investimentos, particularmente públicos,

em áreas de risco sejam à prova do clima

promover o desenho e implementação de potenciais

mecanismos de seguro contra riscos climáticos no

património edificado.

Nível Distrital/Local:

Coordenador: SDPI

Conselho Municipal, SDPI, INGC (COES), EDM, FIPAG

e TDM a nível local,

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28

Tabela 4. Acções prioritárias em cada área temática de mitigação e desenvolvimento de baixo carbono

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

biodiversidade e

ecossistemas

Planear e gerir a biodiversidade e os ecossistemas

costeiros através das seguintes acções:

desenvolver programas de exploração sustentável,

regeneração e protecção de mangais, de algas e

ervas marinhas associados ao potencial de captura

e sequestro de carbono

Nível Nacional:

Coordenador: DINAB

Membros: DINAB, DINAF, ANAC, DNEA,

CEPAM, CDS - Zonas Costeiras, UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para as acções mitigação dentro da

área temática de biodiversidade e ecossistemas

Nível Provincial:

Coordenador: DPTADER

DPTADER, DPASA

Universidades com representação Provincial nas áreas

de biodiversidade e ecossistemas.

Distrital:

Coordenador: SDAE

SDPI, SDAE

Conselho Consultivo Distrital, Comités de Gestão de

Recursos Naturais

ONG que enfoque na área de biodiversidade e

ecossistemas costeiros e Parceiros (Parques e

Page 35: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

29

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

Reservas).

Agricultura,

pecuária e florestas

1. Desenvolver práticas agrárias de baixo carbono

incentivar a agricultura de conservação

promover as práticas agrícolas que reduzam as

emissões de GEE (em particular na colheita da cana

de açúcar)

utilizar sistemas de bombagem de água de alta

eficiência energética para irrigação de culturas

recuperar metano das actividades agrícolas nos

sistemas de agricultura intensiva (em particular nos

arrozais)

promover a recolha de e biodigestão de dejectos

animais e vegetais para aproveitamento de metano

para a geração de energia.

2. Reduzir a taxa de desmatamento e de queimadas

descontroladas

explorar, de forma sustentável as florestas de forma a

maximizar o seu potencial para a captura e sequestro

de carbono

promover mecanismos que conduzam à regeneração

natural de florestas

criar mecanismos para prevenir a propagação das

Nível Nacional:

Coordenador: DINAB

IIAM, DINAS, DNEA, DNAV (MASA), DINAF,

DINAB (MITADER), FUNAE UEM, UP e outras

universidades e instituições de pesquisa ligadas às

áreas relevantes para as acções mitigação dentro da

área temática de agricultura, pecuária e florestas

Nível Provincial:

Coordenador: DPTADER

DPASA, DPTADER, DPCTETP, Agência do

Desenvolvimento do Vale do Zambeze onde estiver

representada, Institutos Agrários, universidades

representadas a nível da Província

Coordenação: DPTADER

Nível Distrital:

Coordenador: SDAE

SDAE, SDPI, SDEJT, Escolas Agrárias, União

Distrital dos Camponeses, Conselhos Municipais

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30

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

queimadas.

Cidades 1. Promover a urbanização de baixo carbono

elaborar e implementar políticas e medidas para

integrar nas directivas de construção de infra-

estruturas como edifícios, vias de comunicação e

estruturas relacionadas, a componente da eficiência

energética e do aproveitamento/ utilização de fontes

de energia renováveis

desenvolver projectos e programas de microgeração

de energia em edifícios comerciais e residenciais

incentivar o uso de sistemas solares térmicos nos

grandes edifícios comerciais e industriais, edifícios

públicos e residenciais

incentivar a substituição de lâmpadas incandescente

por lâmpadas de baixo consumo

promover a massificação da utilização do gás para uso

doméstico, industrial e transporte público e privado

em alternativa a fontes de energia menos limpas

promover, através de códigos de construção e normas

de produção, as práticas da eficiência energética e a

utilização de equipamentos de aproveitamento de

fontes de energia renováveis e de produção

descentralizada de energia.

Nível Nacional:

Coordenador: DINAB

DINATER, DINAB (MITADER), INATTER (MTC),

Dir. Nac. de Edifícios, FUNAE, Associação dos

Municípios

Nível Distrital/Local:,

Coordenador: Conselho Municipal/SDPI

Membros: Conselhos Municipais, SDPI

Page 37: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

31

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

2. Gerir e valorizar os resíduos

promover a redução, reutilização e reciclagem de

resíduos

incentivar o estabelecimento de aterros sanitários

com recuperação e consequente aproveitamento de

metano

promover a geração de energia a partir de resíduos

recorrendo a processos de digestão anaeróbica,

tratamento térmico ou mecânico.

Energia 1. Melhorar o acesso às energias renováveis através

das seguintes acções:

promover a electrificação de comunidades rurais com

recurso a energias renováveis

promover a utilização de fontes de energia renovável

(biogás, biomassa, solar, eólica, térmica, ondas e

geotermia)

promover a expansão da rede nacional ou a criação de

micro-redes de distribuição de energia

promover e disseminar técnicas e tecnologias de

produção e uso sustentável da energia de biomassa

avaliar mecanismos de mitigação em infra-estruturas

de produção e transmissão de electricidade.

Nível Nacional:

Coordenador: DNE

Membros : DINATER, DINAB, DNDR (MITADER),

INATTER (MTC), Dir. Nac. de Energia (MIREME),

FUNAE, UEM, UP e outras universidades e

instituições de pesquisa ligadas às áreas relevantes

para as acções mitigação dentro da área temática de

energia

Nível Provincial:

Coordenador: DPREME

Membros: DPTADER, DPREME, DPTC, FUNAE

Page 38: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

32

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

2. Aumentar a eficiência energética através das

seguintes acções:

assegurar a disponibilidade e o acesso a combustíveis

fósseis de baixo teor de carbono

promover iniciativas de substituição de combustíveis

de alto teor de carbono e não renováveis por

combustíveis de baixo teor de carbono ou renováveis

nos sectores de transportes e de processos produtivos

assegurar a implementação de instrumentos

regulamentares, programas e projectos de baixo

carbono para o sector dos transportes como produção

de biodiesel para uso em frotas de transporte que

gerem novas fontes de rendimento e diversificação da

economia nas áreas rurais

utilizar tecnologias de “carvão limpo” em centrais

térmicas a carvão (incluindo o recurso à cogeração,

sempre que for aplicável)

reduzir as emissões associados centrais térmicas

Nível Distrital/Local:

Coordenador: SDPI

Membros: SDAE, SDPI, Municípios

Indústria 1. Garantir o cumprimento dos padrões

regulamentados para as emissões provenientes das

actividades da indústria extractiva através das

seguintes acções:

recuperar metano durante o processo de extração

Nível Nacional:

Coordenador: DNI

Membros DNI (MIC), INP, ENH, DINAB, UEM, UP

e outras universidades e instituições de pesquisa

ligadas às áreas relevantes para as acções mitigação

Page 39: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

33

Área Temática

na ENAMMC

Objectivos/acções prioritárias

(retirados da ENAMMC)

Identificação de membros

mineral e de hidrocarbonetos

avaliar as possibilidades de captura e armazenamento

de carbono.

2. Controlar as emissões dos processos industriais

incluindo resíduos e efluentes associados através

das seguintes acções:

desenvolver políticas e medidas de fiscalização e

regulamentação da actividade industrial de forma a

controlar o cumprimento da legislação nacional e das

convenções internacionais

incentivar os investidores a avaliar as emissões

potenciais de GEE nos projectos de investimento na

altura da consideração de tecnologias e fontes de

energia limpas

promover projectos e programas de microgeração de

energia no sector industrial.

dentro da área temática de indústria

Nível Provincial:

Coordenador: DPIC

DPIC, DPREME, DEPTADER

Nível Distrital/local:

Coordenador: SDAE

SDAE, SDPI, Municípios e associações industriais ou

económicas com representação local

Page 40: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

34

5.1.1 Questões transversais

A ENAMMC apresenta 6 acções prioritárias no pilar sobre questões transversais,

nomeadamente:

i) ajustar o quadro legal vigente em linha com a estratégia nacional de MC

ii) ajustar o quadro institucional vigente em linha com a estratégia nacional de MC

iii) desenvolver pesquisa sobre MC

iv) fortalecer as instituições que recolhem dados que alimentam os inventários de GEE e as

Comunicações Nacionais

v) desenvolver e melhorar o nível de conhecimento e capacidade de intervenção sobre MC

vi) promover a transferência e adopção de tecnologias limpas e resilientes às MC.

Algumas das actividades dentro das acções acima listadas, nomeadamente dentro das acções i),

parte de iii), iv), parte de v) e vi) são cobertas dentro das áreas temáticas que compõem os dois

principais pilares da ENAMMC. Os membros da Rede, dentro das respectivas áreas temáticas

deverão definir as prioridades da implementação destas actividades, alinhando com os

instrumentos de planificação do governo e considerando as circunstâncias conjunturais durante a

vigência da ENAMMC.

Uma das actividades da acção ii) “criar os estatutos do GIIMC tornando-o uma entidade formal”,

é crucial para o pleno funcionamento da Rede, recomendando-se o ministério que coordena a

implementação da Estratégia a garantir a execução desta actividade.

4.1.1.2 Economia e Financiamento

A área temática sobre Economia e Financiamento é colocada nas questões transversais pelo

facto de cobrir os dois pilares. A baixo apresentam-se as acções prioritárias e os membros para

a área temática.

Acções prioritárias (retirados da ENAMMC):

Garantir a mobilização e alocação de recursos financeiros para que as intervenções prioritárias

definidas na Estratégia sejam implementadas dentro do calendário previsto através das seguintes

acções:

reforçar a capacidade nacional para integrar as MC nas negociações bilaterais e multilaterais de

financiamento ao desenvolvimento

Page 41: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

35

fortalecer a entidade nacional responsável pela liderança e coordenação nacional para o acesso aos

diversos mecanismos internacionais de financiamento das MC

avaliar mecanismos de financiamento de acções de adaptação às MC com fundos locais de doações,

contribuições, responsabilidade social corporativa do sector privado e contribuições individuais

avaliar a possibilidade de criação de um fundo comum para as MC.

Identificação dos membros:

Nível Nacional:

Coordenador: MEF

Membros: MEF, FNDS, DINAB

Nível Provincial:

Coordenador: DPEF

DPEF, DPTADER

Nível Distrital:

Coordenador: SDAE

SDAE, SDPI, Municípios

5.2 Mecanismos de Funcionamento e Coordenação da Rede

A ENAMMC indica que os planos de acção são definidos com base nas necessidades

identificadas pelo GIIMC em coordenação com CGC, articulados com os ciclos de planificação

do Governo (2013-2014, 2015-2019, 2020-2024). Neste sentido sugere-se que a rede tenha

representatividade nacional, provincial e distrital/local.

Em termos de coordenação, a ENAMMC estabelece que as áreas temáticas serão coordenadas

pelos Ministérios cujos mandatos cobrem as respectivas áreas de pesquisa e investigação em

causa. No entanto, durante as reuniões de consulta foi concordado que dado o carácter técnico e

de especialidade do trabalho a ser desenvolvido pelas áreas temáticas, a coordenação seja feita

pelas instituições subordinadas ou tuteladas pelos Ministérios cujos mandatos cobrem as

respectivas áreas de pesquisa e investigação em causa, ou onde aplicável pelas respectivas

Direcções dentro dos Ministérios. As reuniões de consulta permitiram identificar os

coordenadores de cada área temática conforme indicado nas Tabelas 3 e 4 acima.

Page 42: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

36

5.2.1 Mecanismos de Funcionamento

5.2.1.1 Consultas Regionais

Das consultas regionais resultaram as seguintes contribuições para o mecanismo de

funcionamento:

Identificação de pontos focais nas instituições membros da rede;

Criação de uma plataforma entre diferentes instituições para circulação de documentos de

forma periódica;

Criação de uma equipa técnica onde cada sector seja representado por um ponto focal e os

assuntos discutidos sectorialmente em encontros regulares;

Ver/aprender das experiências do SETSAN e dos COEs. Por estes fóruns mostrarem um

funcionamento eficaz;

Cada área temática deve ter TdR;

Necessidade de capacitação dos membros da Rede em matéria de MC e elaboração de

projectos sobre MC;

Fortalecer os membros da rede provedores de dados/informação relevante as MC de modo a

adequar as necessidades dos utilizadores;

Assegurar um mecanismo de fluxo rápido de disseminação e troca de informação dentro da

Rede (usando as novas tecnologias de informação)

Sensibilizar e mobilizar outras instituições relevantes para as áreas temáticas para se

envolverem nas actividades da Rede

Integrar as actividades acordadas nas áreas temáticas nos processos de planificação do

governo (e.g. PES e CMF), para garantir a responsabilização dos sectores/instituições dentro

da Rede.

5.2.1.2 Proposta de Mecanismo de Funcionamento da Rede Nacional de Mudanças

Climáticas:

O mecanismo de funcionamento aqui proposto toma em consideração as contribuições listadas

acima, no ponto 5.2.1.1, isto é das três reuniões de consulta nas regiões norte, centro e sul e com

o GIIMC e também a experiência internacional na implementação da Plataforma Global dos

Serviços do Clima da Organização Mundial da Meteorologia (OMM), esta válida em particular

para o pilar de adaptação e gestão de riscos climáticos. Segundo a OMM, os serviços do clima

Page 43: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

37

envolvem dados de alta qualidade a partir de bases de dados nacionais e internacionais sobre as

condições de temperatura, precipitação, vento, humidade do solo, condições do mar, bem como

mapas, análises de risco e vulnerabilidade, avaliações e projeções de longo prazo e cenários.

Dependendo das necessidades dos utilizadores, estes dados e informações podem ser combinados

com dados não-meteorológicos, como a produção agrícola, as tendências de saúde, a distribuição

da população nas áreas de alto risco, mapas de estradas e infra-estrutura para o fornecimento de

bens e outras variáveis sócio-económicas (http://www.wmo.int/gfcs).

i) Estrutura de funcionamento geral das áreas temáticas

A Figura 1 abaixo mostra a proposta do mecanismo geral de funcionamento das áreas temáticas

dentro da Rede. O ponto de partida é que em cada área temática sejam identificados os principais

utilizadores e provedores de dados/informações, a todos os níveis (conforme indicado a nível

institucional nas Tabelas 3 e 4 acima), assim como o respectivo oordenador. As funções dos

utilizadores e provedores de dados/informações em cada área temática da Rede são apresentados

nos termos de referência específicos (anexo 4).

ii) Fórum de utilizadores

O Fórum de utilizadores é um conceito derivado do Quadro Global dos Serviços do Clima

(http://www.wmo.int/gfcs) e serve de plataforma para os utilizadores de cada área temática, os

provedores operacionais de informação/serviços, e os investigadores reunirem e interagirem de

forma estruturada para a concepção de um conjunto de produtos (informações ou serviços

específicos) de acordo com as necessidades dos utilizadores. Esta plataforma pode ser definida

como uma metodologia controlada, ou um conjunto de métodos, meios, abordagens e processos

de colaboração sistemática mutuamente benéfica. Ela permite interacções que ajudam a definir

as necessidades dos utilizadores e as capacidades dos provedores, e tenta conciliar as

necessidades com essas capacidades, e, eventualmente, promover decisões eficazes com base em

informações climáticas (World Meteorological Organization, 2014).

Page 44: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

38

Figura 3. Estrutura de coordenação da Rede

iii) Termos de Referência (TdRs)

O anexo 4 mostra os TdRs de cada área temática distribuídos pelos pilares de adaptação e gestão

de riscos climáticos e de mitigação e desenvolvimento de baixo carbono.

Page 45: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

39

6. Recomendações Finais

O CGC deverá assinar memorandos de entendimento com os membros (instituições) das áreas

temáticas para garantir o comprometimento destes nas actividades da Rede de Mudanças

Climáticas, particularmente na gestão de conhecimento sobre mudanças climáticas. Para este

efeito o CGC poderá usar o guião da OMM para a criação de memorados de entendimento e

procedimentos padrão de operação entre os serviços de meteorologia e instituições parceiras

(World Meteorological Organization, 2012);

O CGC deverá criar mecanismos para que as instituições detentoras e utilizadoras de dados e

informação sobre mudanças climáticas observem e apliquem, os instrumentos legais existentes

sobre matérias de informação e dados nomeadamente:

- A Lei do direito à informação actualmente em vigor (referência)

- A Lei das Calamidades (referência)

O CGC deverá criar condições para o desenvolvimento gradual de uma infraestrutura de dados

espaciais nacional compreendendo o acesso, processamento, serviços, metadata, quadro legal,

dados geofísicos, padrões, etc.;

O CGC em colaboração com outras instituições detentoras e utilizadoras de dados e informação

sobre mudanças climáticas deverá garantir que o acesso e a partilha de dados/ informação

estejam claramente reflectidos nos instrumentos legais sobre a matéria;

O CGC deverá criar um banco de dados sobre projectos de mudanças climáticas e incentivar as

instituições a registar os seus projectos junto ao CGC, de modo a garantir acompanhamento e

apoio, incluindo a mobilização de financiamentos adicionais casos necessário;

O CGC deverá capacitar os membros da Rede de Mudanças Climáticas na elaboração de

projectos sobre MC;

O CGC deverá produzir um guião orientador sobre projectos típicos de MC, incluindo

mecanismos de financiamento.

Page 46: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

40

7. Referências

Ministério Para a Coordenação Da Acção Ambiental (2012). Estratégia Nacional de Adaptação

e Mitigação de Mudanças Climáticas

M. Máñez, T. Zölch, J. Cortekar(2014); Mapping of Climate Service Providers – Theoretical

Foundation and Empirical Results: A German Case Study, CSC Report15, Climate Service

Center, Germany

http://www.wmo.int/gfcs

World Meteorological Organization (2014). Annex to the Implementation Plan of the Global

Framework for Climate Services – User Interface Component.

World Meteorological Organization (2012). WNO-No. 1099.

Page 47: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

41

Anexo 1. Instituições consultadas por via do questionário

Instituições de investigação e

universidades

Sectores Enviado para Nome

Email

1 Inst. de Invest Agrária de Moç. [email protected] Fernanda Gomes

2 Inst. de Invest. Pesqueira [email protected] Bernardino Malawene

3 Inst. de Des. de Pesca de Peq. Escala [email protected] Jaime Borges Capaina

4 UEM FAEF [email protected],nribeiro@ue

m.mz, [email protected]

Luis Artur, Natasha

Ribeiro.

Valerio Macanze

5 Fac. Arquit. [email protected] Joao Tic

6 Escola Sup. de Ciências

Marinhas e Costeiras

[email protected] Fialho Nehama

7 Dep. Geografia [email protected] Jose Rafael

8 Dep Quimica [email protected] Arão Manhique

9 Dep Biologia [email protected] Cornelio Ntumi

10 Fac Engenharias [email protected],ajcumbane@uem.

mz

Alberto Tsamba,

Antonio Cumbane

11 Fac. de Veterinaria [email protected] Custodia Mucavel

12 Fac. de Medicina [email protected] Mohsin Sidat

13 Unilúrio [email protected] Sergio Garido

14 Univers. São Tomás [email protected] Vicente Halle

15 Univers. Técnica de Moç. [email protected] Rui Maia

16 Universidade Pedagógica [email protected] Arlindo Djedje

17 Inst. Nac. de Navegação e Hidrografia [email protected] Clousa Maueua

18 AICIMO [email protected] Patricio Sande

Instituições de Financiamento,

Agencias das NU e ONGs

Sectores Enviado para Nome

Email

19 PNUD Janeiro Avelino

Page 48: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

42

20 FAO Claudia Pereira

21 FEWSNET Antonio Mavie

22 Cruz Vermelha Marla Dava, Flavio

Monjane

23 DANIDA [email protected] Paulo Junior

24 Embaixadas (Irlanda) [email protected] Koet Serodio

25 UN Habitat Wild do Rosario

26 Action AID enviado

27 Justiça Ambiental enviado

28 CARE enviado

29 Forum Mulher enviado

30 Livaningo [email protected] Domingos Pangueia

31 FEMA [email protected],joao.viseu

[email protected]

Joao Viseu

32 Cimentos de Moc. [email protected] Jose Machado

32 Iniciativa de Terras Comunitárias enviado

Instituições do Governo/ Estado Sectores contacto Nome

33 Dir. Nac.de Des. Rural 823033174 Zimba

34 MINEDH Dir. Plan e Coop. [email protected] Salvador Lai

35 MICULTUR DPlan e Cooparacao

36 Min. do Mar, Águas Inter. e Pescas Dir.de Estudos, Plan. e

Infra-estr.

37 MOPH DNGRH [email protected] [email protected]

Rute Nhamucho, Renato Solomune

38 ANE [email protected]

[email protected] [email protected]

Atanasio Mugunhe,

Armando Fonseca, Custodio Meque

39 INGC INGC [email protected] Antonio Beleza

40 Min. da Admin Est. e Func. Pub. Dir Nac. de Admn.

Local

823942370 Biza Carlota Novela

Page 49: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

43

41 DN-desenv. autar. 826617924 Juvenália Mendiate

42 MASA Dir. Nac.de Seg.

Alimentar

[email protected],hjantilal@

setsan.org.mz,

Anacleta Botão,

Hiten Jantilal

43 Dir. Nac. de Agric. e Silv.

[email protected],[email protected],

Anacleta Botão, Hiten Jantilal

44 INAM [email protected] Berino Francisco Silinto

45 DNEEF [email protected] Egidio Cueteia

46 MINEC Dir. Nac. De Mar e

Fronteiras

[email protected] Francisco Manhiça

47 Min Gen., Crianca e Accao Social Dir. Nac. de Plan. e

Coop.

[email protected] Sebastiao Estevao

48 DPTADER - Maputo [email protected] Alfredo Amaral Nhaquele

49 DPTADER - Gaza [email protected] Beatriz Machine

50 Universidade Nachingueia [email protected] Ionilde Gerson Januario Cuinhane

51 Conselho Municipal da Cidade da

Matola

[email protected] David Nazaré Chirindza

52 DPASA - Maputo [email protected] Hortência Filipe Mahangaja

53 DPSAU -Inhambane [email protected] Raimundo Bartolomeu Dias

54 Conselho Municipal da Cidade de Xai-

Xai

[email protected] Nelson Manusse

55 INGC - Gaza [email protected] Marcelino Fernando

Guirruta

56 INGC - Maputo [email protected] Wilson Manhique

57 ESHTI - UEM [email protected] Tânia Fernandes

58 DPTADER - Inhambane [email protected] Suzete wiliam Simango

59 DPASA- Inhambane [email protected] Carlos Joaquim Govene

60 DPASA -Gaza [email protected] Borge Angelo Manoze

61 ANE-Manica [email protected] Verónica Francisco Cosmo Assinde

62 INGC -Manica [email protected] Samuel Lucas Loganimio

Page 50: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

44

63 UP - Beira [email protected] Mário Silva

64 INGC - Zambezia [email protected] Ana Cristina Victorino

Pinto

65 INAM- Zambezia [email protected] Ana Libelela

66 DPASA -Sofala [email protected] Tiago da Conceição do

Rosario Tomás

67 INHAHINA [email protected] João Tembo João Malunga

68 INAM-Manica alexandretiuqe@gmail,com Alexandre Tomo Tique

69 DPSAU -Manica [email protected] Anovo Paulino Diniz

70 ISCED [email protected] Teresa Sangina Arnaldo Rungo

71 Municipio de Quelimane [email protected] João de Brito Lopes de

Araújo

72 UNIZAMBEZE [email protected] Dade João Rebocho

73 DPTADER-Zambeze Rafael Valeriano Mesa

74 DPTADER -Tete [email protected] Marcos De Almeida

75 CEP-Conselho Empresarial Provincial -

Sofala

[email protected] Domingos Leonel Felizardo

76 INAM -Sofala [email protected] Virgilio Sebastiao Espanhol

77 DPSAU- Sofala [email protected] Nelson Saimone Cebola

78 ANE-Zambezia [email protected] Claudio Manuel Mauro

79 DPASA- Zambezia [email protected] Charles Alex Parreirão

80 DPTADER-Sofala [email protected] Ndabanga Mauricio

81 ANE-Sofala [email protected] Agapito Manuel da Cruz

82 DPTADER- Manica [email protected] Arnaldo Zacarias Muapala

83 DPASA-Manica [email protected] Rodrigues Joao Mambonhe

84 DPSA-Nampula [email protected] Aiupa Abudo

85 INGC - Tete [email protected] Ibraimo Assuba

86 DPTADER/SPF-CO [email protected] Alves Amaral

Page 51: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

45

87 DPTADR-CD [email protected] Augusto Assane

88 UP-NPL [email protected] Artur Afonso

89 DPS - NPL [email protected] Lázaro Luis

90 DPTADER-Nampula [email protected] Natália Issufo

91 ARA - Zamb. [email protected] Sheila Mandlate

92 CM - Tete [email protected] Rafael Tembo

93 DP. Metereol. Niassa [email protected] Salimo Hicolonga

94 DPTADER- Cabo Delgado [email protected] Latifa António

95 DPTADER - Niassa [email protected] Alice Mapondo

96 INAM -Cabo Delgado [email protected] Maria Chimabana

97 DPSA - Tete [email protected] Fernando Manuel

98 INAHINA- Cabo Delgado [email protected] Hilário Nhancale

99 CEPAM [email protected] Gonçalves Donato

100 DPTADER -Cabo Delgado [email protected] Michel João Belarmino

101 ANE - Tete [email protected] Celso de Abreu

102 CM - Nacala [email protected] Crisanto Paulo/Adelino E.

Cobre

103 AICAJU [email protected] Francisco Magaia

104 CM-Nampula [email protected] Adelino Cobre/Caetano Miguel

Page 52: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

46

Anexo2: Questionário

Fortalecimento das Actividades do Centro de Conhecimento sobre a Gestão das Mudanças

Climáticas

Caso o espaço não seja suficiente para responder às questões sinta-se livre de expandi-lo.

Secção A: Informação Geral

Codigo Pergunta Por favor marque com a resposta apropriada sempre que necessário

A1. Nome da pessoa contactada:

A2. Funcao:

A3. Instituicao:

A4. Endereço:

A5. Tipo de Intituição Pública Privada NGO Universidade Instituto de Pesquisa

Associação Outra Especifique:

Secção B: Conhecimento dos impactos da variabilidade e/ou mudanças climáticas

Codigo Pergunta Por favor marque com a resposta apropriada sempre que necessário

B1. A sua actividade tem sido afectada pela variabilidade e/ou mudanças climáticas?

Sim Não Não sei

B2. Se respondeu sim, que tipo de fenómenos ligados a variabilidade e/ou mudanças climáticas tem

afectado a sua actividade ?

Cheias Inundações Seca tempestades (vendavais) Ciclones Tempestades de maré subida das águas do mar Intrusão salina Ventos fortes Aumento de

temperatura calor extremo ou ondas de calor

Outros, especifique:

B3. Indique as instituições relevantes com que colabora no âmbito de Mudanças Climáticas e o tipo

de colaboração

Page 53: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

47

Secção C: Identificação e mapeamento de iniciativas ligadas a Mitigação, Adaptação às

Mudanças Climáticas e Redução do Risco de Desastres

Codigo Pergunta Por favor marque com a resposta apropriada sempre que necessário

C1. Na sua instituição/organização existe algum Projecto/Programa ou actividade em curso

relacionado com Mitigação, Adaptação as Mudanças Climáticas ou de Redução do

Risco de Desastres?

Sim Não Não sei

C2. Se respondeu sim, lista os projectos/programas ou iniciativas, a abrangência geográfica e o

período de vigência

C3. Indica se existe um sistema de avaliação e monitoria nos projectos implementados pela sua instituição/Organização. Descreva-o de maneira resumida.

Secção D: Dados e informações relevantes para as mudanças climáticas

Codigo Pergunta Por favor marque com a resposta apropriada sempre que necessário

D1 A instituição fornece ou recebe dados ligados ás seguintes áreas:

Mitigação às MC Adaptação às Mudanças Climáticas ou Redução do Risco de

Desastres? Não sei

D2 Se é uma instituição que recebe dados/informação liste o tipo de dados/informação que recebe e as fontes

Page 54: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

48

D3 Se é uma instituição que recebe dados/informação marque o nível que na sua opinião corresponde a qualidade dos dados que recebe:

Bom aceitável Mau Péssimo

D4 Liste as principais lacunas/dificuldades que tem encontrado no acesso ou na qualidae dos

dados/informação fornecidos

Só para indtituições provedores de dados/ informação

D5 Lista todo o tipo de dados/informação que tem sido solicitado pelos clientes/utilizadores

D6 Indica o formato em que dos dados/informação são fornecidos

Analógico digital mapas gráficos relatórios Outros, especifique:

D7 Diga se tem conseguido fornecer todos dados/ informação solicitados, se a resposta é não indica quais é que não tem conseguido fornecer e indica as dificuldades para fornecer tais

dados/informações

D8 Tem feito consultas com os clientes acerca do grau de satisfação em relação aos

dado/informação fornecidos: Sim Não

D9 Se a resposta é sim indica o grau médio de satisfação dos clientes

Bom aceitável Mau Péssimo

D10 Se a resposta é não indica as razões

Não vejo importância Falta de pessoal não sei em que a consulta pode me ajudar

Page 55: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

49

Anexo 3: Lista de projectos de adaptação e mitigação

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Iniciativa

Cidades e

Mudanças

climáticas –

CCCI

MAE e

Municipios

Nacional 2012-

2016

120000000 USD Banco

Mundial

IDA

loan

plus

PPCR

grant

and loan

Reforço das

capacidades dos

produtores agrícolas para

lidar com as

mudanças

climáticas no

sentido de obter

maior segurança

alimentar através

da abordagem da

Escola de

Machamba do

camponês

FAO 2016-

2019

Programa de segurança

alimentar e

nutrição

Gaza 2014 - 2018

Implementação

de regulamentos

sectoriais com

impacto na

redução de

actividade

associada a

mudanças

climáticas: ex: regulamento

AQUA –

MITADER

Page 56: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

50

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

sobre o processo

de auditoria

ambiental que

resulta no

controlo e monitorização

dos planos de

gestão ambiental

em diversos

projectos de

desenvolvimento

socioeconómico

Construir

Resiliência na

Bacia do

Limpopo em

moçambique

ARA - SUL Parque

Nacional do

Limpopo

2015-

2017

RESILIM: Resilience in the

Limpopo River

Basin Program

Regional, envolvendo

Mocambique,

Botswana e

Africa do Sul

2014 - 2016

Projecto justiça

climatica

Conselho

Cristao de Mocambique

Moamba e

Chokwe

2 anos

Capacitações

e/ou treinamentos

em matérias de

Mudanças

climáticas (em

parceria com o

projecto CCAP-

USAID)

Conselho

Municipal da

Cidade de

Nacala

Nacala 2016 -

2018

Projecto de

Serviços de

Infra-estructura

2013 –

2015

USAID

Page 57: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

51

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Resilientes ao

Clima (CRIS)

PRODEM:

Treinamento e

pequenas acções de mitigação

2015-

2017

Elaboração do

Plano Local de

Adaptação

Projecto de

combate a erosão

e protecção das

encostas e zonas

costeiras

Programa de

culturas

tolerantes a seca

CVM Chibuto,

Chokwe e Guija

Planos de Acção

Comunitária de

Adaptação

(PACA)

Aumentar a

resiliência aos

impactes das

mudanças

climáticas das

nove

localidades

através da

implementação de medidas

de adaptação,

permitindo

uma maior

resiliência e o

rumo a uma

economia

verde através

da

Maputo

(Namahacha),

Manica (Manica

e Guro), Sofala

(Marromeu e

Maringue),

Zambezia

(Morrumbala),

Nampula – (Erati), Niassa –

(Mecanhelas)

A data

prevista

para a

conclusão

do

projecto é

Outubro

de 2016

910,872.00 Euro Cooperação

Portuguesa

através do

Fundo

Português

de Carbono

Page 58: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

52

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

dinamização

de

acitividades

locais

Adaptação as

Mudanças

climáticas nas zonas costeiras

de Moçambique

(GEF-LDCF)

Desenvolver

capacidades

das comunidades

que vivem nas

zonas

costeiras para

gerir riscos

ligados as

Mudanças

Climaticas

Termino

previsto

para Dezembr

o de 2016

4,433,000.0

0

USD GEF-LDCF

Promoção/constr

ução de fogões

melhorados

Sofala

(Chemba,

Nhamatanda)

Estabelecimento

da Plataforma

Nacional de

Informação de

Recursos

Florestais

Sustentáveis para a Monitoria do

REDD+

Controle

sustentável de

florestas e

preparação do

País para o

REDD+ a ser

realizado em todo o

território

Moçambicano

através da

monitoria com

base na

informação

gerada pela

Plataforma de

JICA

Page 59: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

53

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Informação de

Recursos

Florestais

(FRIP)

Elaboração de

Planos Locais de Adaptação aos

distritos

vulneráveis as

Mudanças

climáticas

Avaliação da

vulnerabilidade climática e

capacidade de

adaptação das

comunidades

aos eventos

extremos;

Identificação

e priorização

de ações

concretas no

âmbito das mudanças

climáticas;

Integração de

aspectos de

Mudanças

climáticas no

processo de

planificação

ao nível dos

diferentes

sectores

Luis Buchir Nacional Sem data OE/DANI

DA/

Doação

Projecto de

adaptação as Mudanças

Climáticas das

zonas costeiras

Anselmina Liphola Cabo Delgado

(Pemba),Nampula (Angoche,

Mongicual e

Memba), Sofala

(Pebane)

PNUD

Page 60: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

54

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Projecto de

REDD+

Cabo Delgado

(Parque

Nacional das

Quirimbas),

Sofala, Manica (Barue,

Macossa,

Tambara,

Gondola e

Mossurize)

Banco

Mundial

Avaliação

estratégica

ambiental e

social (SESA) no

Âmbito do

REDD+

Optimizar a

redução na

degradação e

no

desflorestame

nto, e

contribuir

para os objectivos de

redução das

emissões dos

gases de

efeito de

estufa

Paula Panguene

(paulapanguane@yahoo.

com.br)

Projecto

estabeleci

do em

2015 e

em curso

Banco

Mundial

Programa de

apoio ao sector

do ambiente

(PASA II)

Mapeamento

das áreas

erodidas no

País,

Mapeamento

das zonas de risco no

âmbito da

elaboração do

instrumento

de

ordenamento

Nacional Termino

em

Dezembr

o de 2016

Danida/EU

Commissio

n (Irish

Aid)

Page 61: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

55

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

territorial

Gestão

sustentável dos recursos naturais

com vista a

resiliência e a um

crescimento e

desenvolvimento

equitativo

(SUNRED)

Contribuir

para os objectivos de

desenvolvime

nto

sustentável e

gestão

eficiente dos

recursos

naturais

através do

apoio ao

governo na resolução das

lacunas

relativas a

insuficiente

coordenação,

capacidade,

fundos e

informação

que foram

identificados

como os

principais problemas na

promoção de

um

DNAB e DNOTER Nacional 2015-

2017

2,118,000.0

0

USD PNUD e

PNUMA

Page 62: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

56

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

desenvolvime

nto

sustentável a

favor dos

mais desfavorecido

s em

Moçambique

Projecto de

Elaboração da

Estratégia

Nacional de

Adaptação e

Mitigação das

Mudanças

Climáticas

(ENAMMC)

Estabelecer as

directrizes de

acção para

criar

resiliência,

incluindo a

redução dos

riscos

climáticos,

nas comunidades

e na economia

nacional e

promover o

desenvolvime

nto de baixo

carbono e a

economia

verde, através

da sua

integração no processo de

planificação

social e local

Page 63: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

57

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Estudo de baixo

carbono (EBAC)

Implementar

ações de

capacitação

relacionadas

com a criação das

competências

necessárias

para que os

países

assumam um

desenvolvime

nto de baixo

carbono.

Nacional Fast

Start de

Portugu

al

(Fundo Portugu

es de

Carbono

)

Avaliação e

estudo sobre a

segurança

alimentar e nutricional pelo

SETSAN

MASA Sofala

Projecto de

Cooperação

Tecnica

(Establishment of

Sustainable

Forest Resource

Information

Platform for

Monitoring

REDD+)

DNTF: Macuacua Nacional 2013-

2018

666000000 Yen JICA Coopera

ção

Tecnica

Fornecimento de equipamento de

monitoria,

imagens de

satelite, PC, e

softwares de

Nacional 2010~ 700.000.000

Yen JICA Donativo

Page 64: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

58

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Remote Sensing

para monitorar o

REDD+

Plano de acção

para adaptação

da agricultura as Mudanças

Climaticas

2015 -

2020

Cultivo de

culturas

tolerantes a seca

Nampula, Gaza

Plano de acção

de mudanças

climáticas do

MISAU

2015-

2019

PPCR: Projecto

piloto de

resiliência

climática

DNGRH OE

Projecto de

resiliência na bacia do

Limpopo - No

âmbito da

preparação da

construção da

barragem de

Mapai

Sequestro do

carbono nas

florestas nativas

e no solo

Page 65: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

59

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Mapeamento do

risco climático

nos distritos

considerados

mais vulneráveis a cheias, secas e

ciclones (PASA

II)

Nacional DANIDA

Estudo sobre o

Impacto das

alterações

climáticas na

frequência de

ataques dos

crocodilos, no

vale do Zambeze

Vale do

Zambeze

DANIDA

Adaptação as

Mudanças Climáticas em

Moçambique

Lorenz Petersen (GIZ) Nacional,

Provincial, Local

2012-

2017

7900000 Euros GIZ Donativ

os

Projecto de

demonstração de

culturas

tolerantes a seca

Nampula

(Moma,

Angoche e

Mussoril)

Promoção e

disseminação do

uso de fogões

melhorados

LIVANING

O

Nacional

Promoção de

culturas

resistentes a seca

no distrito da

Manhiça

Maputo

(Manhiça)

Reposição do

Mangal em

parceria com o

Municipio de

Quelimane

Zambezia

(Quelimane)

Page 66: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

60

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

CCAP/USAID

Construção de

casas resilientes

em parceria com

CCAP e

UNHABITAT

Pesquisas sobre

ecossistemas e

sua mudança

UEM

(FAEF,

ESHT &

ESCMC)

Pesquisas sobre

medidas de

adaptação a seca

Projecto de

adaptação as cidades costeiras

as mudanças

climáticas, em

parceria com a

USAID e o

Município de

Quelimane

Zambezia

(Quelimane)

Projecto de

avaliação do

nível de

vulnerabilidade

as mudanças

climáticas das comunidades de

Malaua,

Quisanga e

Macuancuaneno

no distrito de

Pebane

Zambezia

(Pebane)

Page 67: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

61

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

Ferramenta de

planeamento de

acções para

resiliência da

cidade (elaboração do

plano de

resiliência da

cidade)

UNHABITA

T

Melhorar as

capacidades de

planeamento das

cidades no

corredor de

Nacala

(Nampula, Tete e

Nacala)

Reforçar a

capacidade da

Unidade de

Apoio ao

Planeamento

(UAP) e

construir sua

credibilidade

como instituição

autonoma que

presta

serviços

adequados as

cidades ao

longo do

corredor de

Nacala, na

área de

planeamento urbano

Nampula, Tete

e Nacala

2015-

2016

UN-Habitat

Estabelecimento

e

operacionalizaçã

o do Centro

técnico de gestão

de risco de

Treinar,

desenvolver

capacidades e

implementar

actividades de

redução de

Desde

2013

810,000.00 USD UN-Habitat

Page 68: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

62

Título do

Projecto

Objectivo do

projecto

Instituição

implementad

ora

Ponto focal Local de

implementação

Duração Orçamento

total

moeda Financiador Tipo de

fundos

desastres,

sustentabilidade e

resiliência urbana

na Africa Austral

– DiMSUR

risco de

desastres nas

cidades e

países

expostos a inundações,

ciclones,

terramotos e

secas;

Construção de 40

salas de aulas e

sanitários em

material misto

adaptadas aos

efeitos das

mudanças

climáticas na

província da Zambezia

Zambezia

(Maganja da

Costa,

namacura e

Mopeia)

Page 69: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

63

Anexo 4: Termos de referência das áreas temáticas

1. Introdução

Segundo a ENAMMC as actividades desenvolvidas pelo CGC são de âmbito Nacional e deverão

ser realizadas com base na Rede de Mudanças Climáticas constituída por 10 (actualmente 12

contado com mais duas propostas pelo GIMMC durante a reunião de lançamento do presente

estudo) áreas temáticas a saber:

(i) zonas costeiras, pesca e turismo; (ii) modelação climática; (iii) comunidades e conhecimento

local; (iv) recursos hídricos; (v) biodiversidade e ecossistemas; (vi) saúde humana; (vii)

segurança alimentar e nutricional; (viii) agricultura pecuária e florestas; (ix) cidades; (x) energia;

(xi) Indústria; e (xii) economia e finanças.

A ENAMMC abre espaço para a criação de novas áreas temáticas caso haja necessidade.

As acções prioritárias para cada área temática para adaptação e gestão de riscos climáticos estão

listadas na Tabela 2 do Relatório Final, e nas secções abaixo (3.1 a 3.10 para o pilar de adaptação

e gestão de riscos climáticos e 4.1 a 4.5 para o pilar de mitigação e desenvolvimento de baixo

carbono). Na mesma tabela estão identificados os coordenadores das áreas temáticas e os

membros, divididos em duas categorias: (i) provedores de informação/serviços e (ii) utilizadores.

2. Funções gerais dos coordenadores das áreas temáticas e incentivos

O funcionamento efectivo das áreas temáticas vai requerer uma capacidade dos coordenadores

em trabalhar com áreas multidisciplinares, multissectoriais abrangendo sectores públicos,

privados e organizações de natureza diversa. Daí sugere-se que o CGC, dentro das suas

atribuições defina o perfil dos coordenadores das áreas temáticas. Abaixo estão identificadas

algumas funções gerais dos coordenadores a serem consideradas na definição dos perfis.

2.1. Funções Gerais dos coordenadores

As funções gerais dos coordenadores de cada área temáticas são as seguintes:

Contribuir para a sensibilização e mobilização de outras instituições relevantes para as

áreas temáticas para se envolverem nas actividades da Rede;

Garantir a compilação de informação e produção de relatórios para as comunicações

nacionais no âmbito da implementação das convenções internacionais;

Garantir a compilação dos relatórios de actividades da área temática e submeter ao CGC;

Page 70: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

64

Apoiar o CGC na mobilização de financiamentos dentro das respectivas áreas temáticas

tomando em conta as oportunidades internas e externas dos financiamentos climáticos;

Garantir a realização de encontros periódicos (a periodicidade deverá estar alinhada com

os ciclos de planificação de governo, com o mínimo de 2 encontros anuais) de

planificação, monitoria e avaliação das actividades da área temática através da plataforma

do fórum dos utilizadores;

Participar nas reuniões do Conselho Científico do Centro de Gestão de Conhecimento;

Contribuir para a implementação das acções transversais, listadas na secção 4.1.1 sempre

que for aplicável

2.2 . Incentivos

O CGC deverá identificar mecanismos de incentivar os coordenadores das áreas temáticas e

submeter aos órgãos competentes para aprovação, de modo a garantir um funcionamento

profissional e eficiente destas.

3. Proposta de funções dos principais membros da Rede para o pilar

de adaptação e gestão de riscos climáticos

As funções (tabelas 1A a 11 A e 1B a 5B) dos provedores de informação/serviços e utilizadores

aqui propostas são baseadas nas atribuições/funções das instituições (retiradas dos respectivos

decretos de criação e/ou estatutos orgânicos) e nas acções prioritárias distribuídas pelas áreas

temáticas (tabelas 3 e 4). As funções dos provedores principais de serviços são identificadas para

as instituições de nível nacional. As áreas temáticas a nível nacional, deverão identificar as

funções para os outros níveis tomando em conta as capacidades e funções/atribuições destas.

Page 71: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

65

3.1. Zonas costeiras, pesca e turismo

Dada a natureza das acções prioritárias para esta área temática ela foi subdividida em duas nomeadamente, (3.1.1) Avaliação do Risco

e Impactos e (3.1.2) Resiliência da Pesca:

3.1.1. Avaliação do Risco e Impactos

Coordenadores:

Nível Nacional: INGC

Nível Provincial: Delegações Provinciais do INGC

Nível Distrital/local: Não foram identificadas instituições a este nível para esta área temática

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

avaliar os principais riscos climáticos sobre os recursos e zonas de interesse turístico;

aconselhar os operadores acerca dos códigos de construção adequados;

promover boas práticas junto dos operadores e turistas, através de parcerias público-privadas, que visem a resiliência do sector e a

conservação dos ecossistemas;

desenvolver práticas de conservação e protecção costeira

promover a adopção do seguro climático para as actividades e infra-estruturas turísticas

Em relação ao risco, a Lei n.º 15/2014 de 20 de Junho, artigo 13 estabelece que sem prejuízos de outros que se mostrarem

necessários, integram o plano nacional de gestão de calamidades, planos de previsão de riscos de ocorrência de: a) cheias; b)

Page 72: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

66

inundações; c) seca; d) ciclones; e) incêndios; f) queimadas; g) epidemias; h) erosão; i) aluimentos de terras; j) derrames de

hidrocarbonetos.

Tabela 1A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

INGC Organizar os sistemas de

recolha, estudo e divulgação

de informação que permita

prognosticar as tendências ou

consequências de factores

calamitosos;

Propor e pronunciar-se sobre

legislação pertinente no

âmbito de prevenção de

calamidades;

Promover medidas de

mitigação e de redução de

vulnerabilidade às

calamidades;

Estimular as universidades

públicas e privadas para se

interessar pela investigação

das melhores formas de

redução de vulnerabilidade às

Cheias, ciclones tropicais,

tempestade de maré, cheias,

inundações, ventos fortes, seca,

trovoadas (descargas

atmosféricas)

Artigo 11 do EO do INGC aprovado pelo

Decreto n.º 52/2007 de 27 de Novembro

Page 73: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

67

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

calamidades;

Garantir com o MICOA

(actualmente MITADER) a

monitoria dos impactos

ambientais;

Criar e manter uma base de

dados sobre as características

do evento que provocou o

desastre e a emergência.

INAM Assegurar a disponibilidade

de informação científica e

técnica necessária à definição

de políticas, nacionais

relacionadas com os riscos

naturais de origem

meteorológica;

Fornecer informação

meteorológica e climática

necessária para a garantia do

desenvolvimento sustentável

da economia nacional e para a

mitigação dos impactos

negativos relacionados com o

clima;

Garantir a observação,

Cheias, ciclones tropicais,

tempestade de maré, cheias,

inundações, ventos fortes, seca,

trovoadas (descargas

atmosféricas)

Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração Pública.

Page 74: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

68

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

transmissão, monitoramento,

arquivo e publicação dos

resultados das observações

meteorológicas e climáticas

nacionais.

DNGRH Assegurar o estabelecimento

de sistemas de previsão e

aviso de cheias;

Elaborar, actualizar e

monitorar a implementação

do plano nacional para a

construção de infraestruturas

hidráulica;

Propor a definição de zonas

de protecção e zonas

propensas a inundações e

secas;

Cheias e inundações Artigo 8 da Resolução n.º 19/2015 de 17

de Julho, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

INAHINA Assegurar a recolha e registo

de dados oceanográficos,

analise, validação,

disseminação e arquivo;

Assegurar a publicação de

tabelas de mares dos pontos

nacionais;

Subida do nível médio do mar;

Marés extremas

Artigo 15 do EO do INAHINA aprovado

pelo Decreto n.º 27/2004 de 20 de Agosto

Page 75: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

69

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

Promover e desenvolver a

investigação cientifica no

âmbito das suas actividades;

CEPAM Todas as funções do CEPAM

descritas no seu EO

Ciclones tropicais, tempestade

de maré, cheias, inundações,

ventos fortes, aumento da

temperatura global

Artigo 4 do EO do CEPAM aprovado pelo

Decreto n.º 16/2007 de 16 de Abril, do

Conselho de Ministros

CDS- Zonas

Costeiras

Todas as competências

descritas no seu EO

Degradação do ambiente

costeiro

Artigo 4 do EO do CDS- Zonas Costeiras

aprovado pelo Decreto n.º 5/2003 de 18 de

Fevereiro, do Conselho de Ministros

UEM, UP e outras

niversidades e

instituições de

pesquisa ligadas ás

áreas relevantes para

a avaliação do risco

climático nas zonas

costeiras

Todos os riscos considerados

acima

Page 76: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

70

3.1.2. Resiliência da pesca

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

promover a aquacultura como meio alternativo a uma diminuição da quantidade de pescado e aumento da procura;

regenerar mangais e implementar medidas de protecção de algas e ervas marinhas, dos corais e outras zonas de reprodução e

alimentação do pescado;

reforçar as medidas de controlo e gestão da actividade pesqueira garantindo o acesso a tecnologias limpas com vista a garantir a

renovação e manutenção dos stocks.

Tabela 2A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

IIP Realizar estudos ambientais

complementares à investigação

dos recursos pesqueiros

Diminuição do pescado;

Insegurança alimentar;

Subnutrição

Decreto n.º 63/98, de 24 de Novembro

INAM Assegurar a disponibilidade de

informação científica e técnica

necessária à definição de políticas,

nacionais relacionadas com os

riscos naturais de origem

meteorológica;

Cheias, ciclones tropicais,

tempestade de maré, cheias,

inundações, ventos fortes, seca,

trovoadas (descargas

atmosféricas).

Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de

18 de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Page 77: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

71

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

Fornecer informação

meteorológica e climática

necessária para a garantia do

desenvolvimento sustentável da

economia nacional e para a

mitigação dos impactos negativos

relacionados com o clima;

Garantir a observação,

transmissão, monitoramento,

arquivo e publicação dos

resultados das observações

meteorológicas e climáticas

nacionais.

CEPAM Todas as atribuições do CEPAM

descritas no seu EO

Diminuição do pescado;

Insegurança alimentar;

Subnutrição.

Artigo 4 do EO do CEPAM aprovado

pelo Decreto n.º 16/2007 de 16 de

Abril, do Conselho de Ministros

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a resiliência da

pesca

Page 78: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

72

3.2. Modelação climática

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

A componente de modelação climática e meteorológica deverá responder a área estratégica (1) sobre a redução do risco climático

com o reforço do sistema de aviso prévio através das seguintes acções:

desenvolver modelos que garantam uma informação meteorológica dedicada e adequada a cada utilizador (incluindo para o

desenvolvimento do aviso de queimadas);

aumentar a resolução dos modelos de modo a permitir que o sistema de aviso, chegue ao distrito e responda a necessidades

sectoriais, particularmente a agricultura, água e saúde

desenvolver informação de apoio a implementação dos serviços de clima (ver manual de implementação do Quadro Global dos

Serviços do Clima da OMM, para orientação).

Tabela 3A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

INAM Assegurar a disponibilidade de informação

científica e técnica necessária à definição

de políticas, nacionais relacionadas com os

riscos naturais de origem meteorológica;

Fornecer informação meteorológica e

climática necessária para a garantia do

desenvolvimento sustentável da economia

nacional e para a mitigação dos impactos

negativos relacionados com o clima;

Garantir a observação, transmissão,

Cheias, ciclones tropicais,

tempestade de maré,

cheias, inundações, ventos

fortes, seca, trovoadas

(descargas atmosféricas)

Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de

18 de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Page 79: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

73

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

monitoramento, arquivo e publicação dos

resultados das observações meteorológicas

e climáticas nacionais.

DNGRH Assegurar o estabelecimento de sistemas

de previsão e aviso de cheias;

Propor a definição de zonas de protecção e

zonas propensas a inundações e secas;

Cheias e inundações Artigo 8 da Resolução n.º 19/2015 de

17 de Julho, da Comissão

Interministerial da Administração

Pública

INAHINA Assegurar a recolha e registo de dados

oceanográficos, analise, validação,

disseminação e arquivo;

Promover e desenvolver a investigação

cientifica no âmbito das suas actividades;

Subida do nível médio do

mar;

Artigo 15 do EO do INAHINA

aprovado pelo Decreto n.º 27/2004 de

20 de Agosto

DINAS (MASA) Liderar a recolha, processamento e análise

de dados, para a geração de informação

sobre o decurso da campanha agrária e

disseminá-la para a tomada de decisões

(Previsões climáticas intra-anuais,

sazonais, intra-sazonais)

Perda de culturas e

animais

Artigo 8 da Resolução n.º 4/2015 de

26 de Junho, da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

IIAM Dar apoio científico, técnico e

administrativo ao MASA e demais órgãos

e instituições da administração pública com

Perda de culturas e

animais

Funções do IIAM retiradas da página

Web do MASA

Page 80: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

74

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

funções de formulação e coordenação da

política agrária e da política de ciência e

tecnologia relativa ao sector agrário;

Garantir a investigação nas áreas de

ciências agronómicas, florestais e animais,

sociologia e economia rurais e agro-

negócio, compreendidas no âmbito de

actuação do MASA;

Realizar actividades de produção,

documentação, formação, difusão e

transferência do conhecimento técnico-

científico no sector agrário. (derivadas

baseadas nas atribuições do IIAM retiradas

da página Web do MASA)

(http://www.masa.gov.mz)

INS Coordenar e superintender a definição da

agenda de pesquisa e aplicação em saúde

em todo o território Nacional;

Realizar Investigação científica sobre

problemas de saúde que contribuem para a

morbilidade e mortalidade da população e

divulgar os seus resultados;

Recomendar ao MISAU medidas de

prevenção e controlo de doenças relevantes

para a Saúde Pública, medidas estas a

Riscos ligados a saúde

humana

Diploma Ministerial n.º 89/2004 de

12 de Maio

Page 81: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

75

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

serem cumpridas pelo sector público,

privado e comunitário;

Incentivar actividades de pesquisa

multidisciplinar e multisectorial e

promover o fortalecimento da capacidade

nacional de pesquisa em ciências de saúde;

Fornecer consultoria e assessoria

qualificada aos programas de prevenção e

controlo de doenças, aos organismos

técnicos –normativos e de gestão do

MISAU

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas a

áreas em que a

modelação

climática seja

relevante

Todos os riscos

considerados acima

Page 82: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

76

3.3. Comunidades e conhecimento local

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Transmitir o conhecimento local sobre observações de fenómenos climáticos, mecanismos de adaptação aos eventos climáticos

extremos

Facilitar a interacção entre o saber científico e o saber local sobre as MC

Propor e apoiar na implementação de medidas de adaptação às MC típicas da comunidade

Tabela 4A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNDR Implementar acções

estratégicas de gestão de

conhecimento com vista a

identificar e divulgar as boas

práticas no âmbito do

desenvolvimento rural.

Secas e cheias Artigo 8 da Resolução n.º 6/2015, de 26

de Junho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

DNEA Coordenar a distribuição

geográfica e de áreas temáticas

de intervenção das

Organizações Não-

Governamentais (ONG´s) e

Sector Privado que pretendem

prestar serviços de extensão no

Risco de perda de culturas ou a

produção

Artigo 10 da Resolução n.º 4/2015 de 26

de Junho, da Comissão Interministerial

da Administração Pública

Page 83: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

77

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

País, tendo em conta as

necessidades e prioridades

nacionais;

Coordenar a implementação e

divulgação de boas práticas

agrícolas adaptadas às

mudanças climáticas que

contribuam para o uso

sustentável dos recursos

naturais;

Coordenar a implementação

de acções sobre assuntos

transversais com especial

ênfase na gestão de recursos

naturais, mudanças climáticas,

segurança alimentar e

nutricional, género e HIV-Sida

no sector agrário

INAM Assegurar a disponibilidade de

informação científica e técnica

necessária à definição de

políticas, nacionais

relacionadas com os riscos

naturais de origem

meteorológica;

Secas e cheias Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Page 84: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

78

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

Fornecer informação

meteorológica e climática

necessária para a garantia do

desenvolvimento sustentável

da economia nacional e para a

mitigação dos impactos

negativos relacionados 'com o

clima;

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes para

a investigação sobre

comunidades e

conhecimento local

3.4. Recursos hídricos

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

1. Aumentar a capacidade de gestão de recursos hídricos através das seguintes acções:

reforçar a capacidade de gestão de recursos hídricos partilhados

criar capacidade para regular e encaixar picos de cheia (barragens/diques) e/ou transvase (avaliando a sustentabilidade de

transferência de águas entre bacias hidrográficas)

melhorar o conhecimento sobre a qualidade e quantidade do recurso hídrico subterrâneo

Page 85: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

79

2. Aumentar o acesso e a capacidade de captação, armazenamento, tratamento e distribuição da água através das seguintes acções:

aplicar práticas que permitem a recarga de aquíferos

melhorar os sistemas de drenagem de águas pluviais e saneamento rural e urbano

aumentar a capacidade de armazenamento per capita a todos os níveis (doméstico, comunitário, urbano, nacional) para garantir o

abastecimento de água à população e sectores económicos

conservar água das chuvas em reservatórios escavados e subterrâneos principalmente na zona Sul

explorar as tecnologias de melhoria de disponibilidade de água (p. Ex.: dessalinização)

construir infra-estruturas agro-hidráulicas nos principais cursos de superfície e pequenas represas de fácil manutenção para fins de

rega e bebedouro de animais

garantir a não contaminação das águas em caso de escassez ou cheia para que se previna o alastramento de epidemias de origem

hídrica

promover sistemas de baixo consumo de água e reduzir o desperdício existente na rede de distribuição da água urbana.

Tabela 5A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNGRH Todas as funções da DNGRH descritas no EO

do MOPHRH

Cheias, seca e redução

de recursos hídricos

associados às mudanças

climáticas

Artigo 8 da Resolução n.º 19/2015 de 17

de Julho, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Page 86: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

80

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNAAS Todas as funções da DNAAS descritas no EO

MOPHRH

Redução da

disponibilidade e

qualidade dos recursos

hídricos associados às

MC;

Artigo 9 da Resolução n.º 19/2015 de 17

de Julho, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

DARIDAS

(INGC)

Promover a construção de reservas de água

para abastecer as populações que vivem nas

regiões semi-áridas do país

Seca e redução de

disponibilidade de

recursos hídricos

associados às MC

Artigo 12 do EO do INGC aprovado pelo

Decreto n.º 52/2007 de 27 de Novembro

INAM Fornecer informação meteorológica e

climática necessária para a garantia do

desenvolvimento sustentável da economia

nacional e para a mitigação dos impactos

negativos relacionados com o clima;

Garantir a observação, transmissão,

monitoramento, arquivo e publicação dos

resultados das observações meteorológicas e

climáticas nacionais.

Cheias e secas Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Universidades

e Instituições

de Pesquisa

ligadas às

áreas

relevantes

para a

Page 87: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

81

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

investigação

sobre

comunidades

e

conhecimento

local

Page 88: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

82

3.5. Biodiversidade e ecossistemas

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Assegurar a protecção da biodiversidade através das seguintes acções:

desenvolver acções e programas para uma conservação adaptativa às mudanças climáticas;

identificar e implementar acções de adaptação que garantam a protecção de espécies de flora e fauna bravia em risco de extinção

estabelecer áreas de conservação transfronteiriças para manter as funções dos ecossistemas e permitir as migrações da fauna bravia

aplicar práticas de gestão que aumentem a capacidade adaptativa dos ecossistemas, maximizando o aproveitamento dos habitats e

a conservação de biodiversidade

reclassificar e redimensionar as áreas de conservação, identificando áreas de risco de perda de biodiversidade.

Tabela 6A Proposta de funções para cada instituição

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

ANAC Desenvolver acções e programas para

uma conservação adaptativa às

mudanças climáticas;

Identificar e implementar acções de

adaptação que garantam a protecção de

espécies de flora e fauna bravia em risco

de extinção;

Estabelecer áreas de conservação

transfronteiriças para manter as funções

Desertificação;

Perda/degradação de terras

húmidas;

Desmatamento;

Desaparecimento de espécies

com capacidade adaptativa

limitada.

Artigo 5 da Resolução n.º 8/2014, de

13 de Junho da Comissão

Interministerial da Função Pública.

Page 89: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

83

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

dos ecossistemas e permitir as

migrações da fauna bravia;

Aplicar práticas de gestão que

aumentem a capacidade adaptativa dos

ecossistemas, maximizando o

aproveitamento dos habitats e a

conservação de biodiversidade;

Reclassificar e redimensionar as áreas

de conservação, identificando áreas de

risco de perda de biodiversidade.

DINAF Elaborar e actualizar de normas e

procedimentos sobre a gestão

sustentável dos recursos florestais;

Promover a utilização racional de

espécies florestais secundarizadas e de

produtos florestais não madeireiros;

Promover a participação comunitária na

gestão sustentável dos recursos naturais.

Desertificação;

Desmatamento;

Desaparecimento de espécies

com capacidade adaptativa

limitada.

Artigo 9 da Resolução n.º 6/2015, de

26 de Junho da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

DINAB Promover acções de conservação

ambiental, visando em particular, a

biodiversidade, gestão sustentável das

áreas sensíveis ou protegidas e a

reabilitação de áreas degradadas;

Implementar acordos bilaterais e

Desertificação;

Perda/degradação de terras

húmidas;

Desmatamento;

Artigo 10 da Resolução n.º 6/2015, de

26 de Junho da Comissão

Interministerial da Administração

Pública

Page 90: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

84

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

multilaterais ambientais sobre

biodiversidade e ecossistemas incluindo

espécies ameaçadas ou em perigo de

extinção, clima, gestão sustentável da

terra e economia verde e azul e controlo

de produtos químicos perigosos;

Promover a gestão ambiental, integrada

e sustentável das áreas marinhas e

costeiras, rurais e urbanas;

Conceber e implementar projectos de

redução da degradação de solos para

controlo às queimadas, erosão,

desertificação e seca, adaptação e

mitigação às mudanças climáticas,

recuperação das áreas contaminadas,

ecossistemas sensíveis, gestão de terras

húmidas e educação ambiental;

Desaparecimento de espécies

com capacidade adaptativa

limitada.

DNEA Coordenar a implementação e

divulgação de boas práticas agrícolas

adaptadas às mudanças climáticas que

contribuam para o uso sustentável dos

recursos naturais;

Desertificação;

Desmatamento;

Desaparecimento de espécies

com capacidade adaptativa

limitada.

Artigo 10 da Resolução n.º 4/2015 de

26 de Junho, da Comissão

Interministerial da Administração

Pública

CEPAM Realizar programas de pesquisa aplicada Desaparecimento de espécies Artigo 4 do EO Orgânico do

Page 91: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

85

Instituição Proposta de funções na área temática Potenciais Riscos a

considerar (como referência)

Atribuições/funções nos termos da

Lei aplicável que sustentam as

funções dentro da área temática

sobre os ecossistemas marinhos e

costeiros para melhor compreensão da

sua complexidade e correspondentes

soluções;

Implementar, em parceria com outros

sectores, actividades experimentais e de

demonstração da conservação e uso

sustentável dos ecossistemas marinhos e

costeiros e divulgar os respectivos

resultados;

Realizar monitoria e avaliação regular

de ecossistemas marinhos e costeiros;

Recomendar medidas para o reforço da

protecção do ambiente marinho e

costeiro;

com capacidade adaptativa

limitada;

Branqueamento do coral;

Acidificação dos oceanos .

CEPAM, aprovado pelo Decreto n.º

16/2007 de 16 de Abril, do Conselho

de Ministros

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas

às áreas

relevantes para a

investigação

sobre

biodiversidade e

ecossistemas

Apoiar na investigação, e

desenvolvimento de informação para

tomada de decisão em matérias de

protecção e preservação dos

ecossistemas e biodiversidade face às

ameaças associadas a MC

Desertificação;

Perda/degradação de terras

húmidas;

Desmatamento;

Desaparecimento de espécies

com capacidade adaptativa

limitada.

Page 92: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

86

3.6. Saúde humana

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Reduzir a vulnerabilidade das pessoas aos vectores de transmissão de doenças associadas às MC através das seguintes acções:

fortalecer a capacidade de prevenção e controlo da propagação de doenças vectoriais através do correcto mapeamento da sua

distribuição e mobilidade espacial

promover e utilizar tecnologias limpas e criar de espaços e áreas florestais de lazer e zonas tampão nas cidades

realizar um estudo de base sobre as doenças que são favorecidas pelas mudanças climáticas

estabelecer um sistema de vigilância e medidas de controlo específico sobre as doenças favorecidas pelas mudanças climáticas

Tabela 7A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNSP Promover o desenvolvimento da

investigação da Saúde aos diferentes

níveis de atenção em colaboração

com INS (neste âmbito o enfoque é

nas doenças que são favorecidas

pelo clima)

Epidemias e pandemias Artigo 4 do Diploma Ministerial n.º 94/97

de 22 de Outubro

Page 93: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

87

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

INAM Assegurar a disponibilidade de

informação científica e técnica

necessária à definição de políticas,

nacionais relacionadas com os riscos

naturais de origem meteorológica;

Fornecer informação meteorológica

e climática necessária para a

garantia do desenvolvimento

sustentável da economia nacional e

para a mitigação dos impactos

negativos relacionados com o clima;

Garantir a observação, transmissão,

monitoramento, arquivo e

publicação dos resultados das

observações meteorológicas e

climáticas nacionais.

Epidemias e pandemias Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Page 94: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

88

Instituição Proposta de funções na área

temática

Potenciais Riscos a

considerar (como

referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DINAB Propor políticas, legislação e normas

para o uso correcto das componentes

ambientais e de controlo da

qualidade do ambiente;Assegurar a

integração dos aspectos ambientais

nas políticas, estratégias, programas

e planos sectoriais

Promover a elaboração e

implementação de planos e

programas de gestão de espaços

verdes, resíduos e efluentes líquidos;

Epidemias e pandemias Artigo 10 da Resolução n.º 6/2015, de 26

de Junho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a investigação

sobre

biodiversidade e

ecossistemas

Page 95: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

89

3.7. Segurança alimentar e nutricional

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Garantir níveis adequados de segurança alimentar e nutrição através das seguintes acções:

melhorar os mecanismos que facilitam o escoamento, transporte e comercialização de produtos alimentares

melhorar a disponibilidade, acesso e utilização dos alimentos

criar indústrias de processamento e conservação de alimentos de base comunitária

promover o agro-processamento para o bom aproveitamento dos produtos alimentares

estabelecer programas de educação nutricional e mecanismos de gestão de excedentes

investigar e promover o uso de espécies nutritivas dos vários alimentos consumidos pelas comunidades.

Tabela 8A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

SETSAN Promover, avaliar e

monitorar os programas e

acções no âmbito da

Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN) e do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

(DHAA), respeitando o

Agravamento da insegurança

alimentar e subnutrição devido a

variabilidade e MC

(Decreto n.º 24/2010 de 14 de Julho)

Page 96: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

90

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

papel específico das

instituições, entidades e

comunidades envolvidas.

DNI e DNCI (MIC) Fomentar a produção

industrial, agro-

processamento e a

competitividade Industrial;

Promover o

desenvolvimento de infra-

estruturas para a

comercialização agrícola e

de apoio a actividade

industrial;

Promover a investigação e o

desenvolvimento industrial

(focalizando os impactos

climáticos na área temática)

Agravamento da insegurança

alimentar e subnutrição devido a

variabilidade e MC

Artigo 2 da Resolução n.º 2/2016 de 20

de Abril, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a

investigação sobre

segurança alimentar e

nutricional

Page 97: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

91

3.8. Agricultura, pecuária e florestas

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

1. Aumentar a resiliência da agricultura e pecuária através das seguintes acções:

diversificar e introduzir culturas mais resistentes a variação dos parâmetros climáticos

melhorar a produção e produtividade agrária através da disponibilização de tecnologias e insumos adequados às MC

combate e controlo de pragas e doenças nas culturas e no armazenamento

reforçar o zoneamento agro-ecológico e planeamento de uso de terra

desenvolver programas e plano de acção nacional de conservação e nutrição de solos (agricultura de conservação)

melhorar a nutrição animal através de técnicas de maneio de pastagens e produção de forragem

melhoria na vigilância epidemiológica e controlo de doenças de animais

melhorar e expandir a assistência técnica aos produtores em termos de qualidade de intervenção.

2. Na componente de florestas

promover mecanismos de plantação de árvores e estabelecimento de florestas para uso local

desenvolver programas de plantio de árvores de uso múltiplo e valor económico com vista a responder às necessidades de

produtos para as comunidades locais, procurando valorizar as iniciativas locais, combatendo o desmatamento e prevenindo as

queimadas e a sua propagação

explorar sistemas agro-silvo-pastoris, permitindo diversificação dos meios de subsistência e das rendas

promover programas de maneio comunitário de recursos florestais.

Page 98: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

92

Tabela 9A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNEA (MASA) Facilitar o processo de

adopção das tecnologias

pelos produtores do sector

familiar (com vista a mitigar

os impactos das MC) ;

Coordenar a implementação

e divulgação de boas

práticas agrícolas adaptadas

às mudanças climáticas que

contribuam para o uso

sustentável dos recursos

naturais;

Coordenar a implementação

de acções sobre assuntos

transversais com especial

ênfase na gestão de recursos

naturais, mudanças

climáticas, segurança

alimentar e nutricional,

género e HIV-Sida no sector

agrário;

Seca e escassez de água para

agricultura

Aumento de pragas

Artigo 10 da Resolução n.º 4/2015 de 26

de Junho, da Comissão Interministerial

da Administração Pública

DINAS (MASA) Assegurar a produção e

circulação de semente de

qualidade no mercado

nacional (Semente resistente

Seca e escassez de água para

agricultura

Aumento de pragas

Artigo 8 da Resolução n.º 4/2015 de 26

de Junho, da Comissão Interministerial

da Administração Pública

Page 99: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

93

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

a escassez da água e pragas)

DNAV (MASA) Estabelecer mecanismos de

vigilância, prevenção,

controlo e erradicação de

doenças e agentes de

doenças dos animais, com

impacto na economia e na

saúde pública;

Colaborar com os

organismos regionais e

internacionais no âmbito da

vigilância, prevenção e

controlo de doenças

animais;

Fazer a recolha,

processamento e análise de

dados, para a geração de

informação pecuária e

disseminá-la para a tomada

de decisões;

Epizootias (epidemias animais) Artigo 9 da Resolução n.º 4/2015 de 26

de Junho, da Comissão Interministerial

da Administração Pública

DINAF (MITADER) Assegurar o licenciamento,

maneio protecção, pesquisa,

conservação, fiscalização e

monitoria do uso de

recursos florestais

Promover a participação

Artigo 9 da Resolução n.º 6/2015, de 26

de Junho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Page 100: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

94

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

comunitária na gestão

sustentável dos recursos

naturais.

IIAM O apoio científico, técnico e

administrativo ao MASA e

demais órgãos e instituições

da administração pública

com funções de formulação

e coordenação da política

agrária e da política de

ciência e tecnologia relativa

ao sector agrário;

A investigação nas áreas de

ciências agronómicas,

florestais e animais,

sociologia e economia rurais

e agro-negócio,

compreendidas no âmbito

de actuação do MASA.

Seca e escassez de água para

agricultura

Aumento de pragas

Funções do IIAM retiradas da página

Web do MASA

(http://www.masa.gov.mz)

DNGRH Assegurar a disponibilidade

de água em quantidade e

qualidade para os diferentes

usos;

Avaliar periodicamente os

recursos hídricos das bacias

hidrográficas e as

Seca e escassez de água para

agricultura

Artigo 8 da Resolução n.º 19/2015 de 17

de Julho, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Page 101: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

95

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

necessidades de água a nível

nacional e regional;

Estabelecer o cadastro dos

usos e aproveitamento e

operar sistemas nacionais de

informação sobre recursos

hídricos;

Elaborar, e monitorar a

implementação dos Planos

de Bacia para apoio ao

planeamento de curto,

médio e longo prazo, sobre

o uso e aproveitamento.

INAM Assegurar a disponibilidade

de informação científica e

técnica necessária à

definição de políticas,

nacionais relacionadas com

os riscos naturais de origem

meteorológica;

Fornecer informação

meteorológica e climática

necessária para a garantia

do desenvolvimento

sustentável da economia

nacional e para a mitigação

Seca, desertificação e aumento de

pragas,

Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Pública.

Page 102: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

96

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

dos impactos negativos

relacionados com o clima;

Garantir a observação,

transmissão,

monitoramento, arquivo e

publicação dos resultados

das observações

meteorológicas e climáticas

nacionais.

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a

investigação sobre

biodiversidade e

ecossistemas

Page 103: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

97

3.9. Cidades

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Desenvolver mecanismos de resiliência das áreas urbanas e outros assentamentos através das seguintes acções:

elaborar e actualizar os instrumentos de planeamento e ordenamento territorial climaticamente robustos e reforçar a sua

implementação

mapear as infraestruturas vulneráveis ou em risco, em função do tipo de fenómeno climático (cheias, ciclones, aumento do nível

do mar)

reformular os códigos de construção das infra-estruturas de transportes, telecomunicações, distribuição de energia, edifícios,

infraestruturas hidráulicas e de tratamento de águas residuais de modo a torná-las resilientes ao clima

assegurar que os investimentos, particularmente públicos, em áreas de risco sejam à prova do clima

promover o desenho e implementação de potenciais mecanismos de seguro contra riscos climáticos no património edificado.

Page 104: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

98

Tabela 10A Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

INGC Reduzir a vulnerabilidade

das pessoas, infra-

estruturas, e bens expostos

`a efeitos negativos das

calamidades

Coordenação e Gestão de

todas actividades inerentes

as calamidades naturais

Cheias, inundações, ciclones,

aumento do nível do mar e

erosão

Artigo 5 do Estatuto Orgânico do INGC

aprovado pelo Decreto n.º 52/2007 de 27

de Novembro

INAM Fornecer informação

meteorológica e climática

necessária para a garantia

do desenvolvimento

sustentável da economia

nacional e para a mitigação

dos impactos negativos

relacionados com o clima;

Garantir a observação,

transmissão,

monitoramento, arquivo e

publicação dos resultados

das observações

meteorológicas e climáticas

nacionais.

Cheias, inundações, ciclones

tropicais, tempestade de maré,

ventos fortes, seca, trovoadas

(descargas atmosféricas), ondas

de calor

Subida global de temperatura e

variação do clima e do ambiente

Artigo 4 da Resolução n.º 26/2015, de 18

de Novembro da Comissão

Interministerial da Administração

Page 105: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

99

Instituição Proposta de funções na

área temática

Potenciais Riscos a considerar

(como referência)

Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções

dentro da área temática

DNGRH Assegurar o

estabelecimento de sistemas

de previsão e aviso de

cheias;

Elaborar, actualizar e

monitorar a implementação

do plano nacional para a

construção de

infraestruturas hidráulica;

Propor a definição de zonas

de protecção e zonas

propensas a inundações e

secas;

Cheias Artigo 8 da Resolução n.º 19/2015 de 17

de Julho, da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes para a

investigação sobre

cidades e MC

Page 106: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

100

4. Proposta de funções dos membros das áreas temáticas para o pilar mitigação e

desenvolvimento de baixo carbono

Os coordenadores do pilar de mitigação e desenvolvimento de baixo carbono, para além das funções gerais identificadas no número 2

destes TdR, deverão garantir, dentro das respectivas áreas temáticas, a compilação de informação e preparação de relatórios referentes

ao inventário dos GEE no âmbito das convenções internacionais e submeter ao CGC.

Para a identificação das funções dos provedores de informação/serviços e utilizadores do pilar de mitigação e desenvolvimento de

baixo carbono foi seguido o mesmo método usado para o pilar de adaptação e gestão de riscos climáticos.

4.1 Biodiversidade e Ecossistemas

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Planear e gerir a biodiversidade e os ecossistemas costeiros através das seguintes acções:

desenvolver programas de exploração sustentável, regeneração e protecção de mangais, de algas e ervas marinhas associados

ao potencial de captura e sequestro de carbono

Tabela 1B Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

DINAB Promover acções de conservação ambiental, visando

em particular, a biodiversidade, gestão sustentável

das áreas sensíveis ou protegidas e a reabilitação de

áreas degradadas;

Implementar acordos bilaterais e multilaterais

Artigo 10 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Page 107: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

101

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

ambientais sobre biodiversidade e ecossistemas

incluindo espécies ameaçadas ou em perigo de

extinção, clima, gestão sustentável da terra e

economia verde e azul e controlo de produtos

químicos perigosos;

Promover a gestão ambiental, integrada e sustentável

das áreas marinhas e costeiras, rurais e urbanas;

Conceber e implementar projectos de redução da

degradação de solos para controlo às queimadas,

erosão, desertificação e seca, adaptação e mitigação

às mudanças climáticas, recuperação das áreas

contaminadas, ecossistemas sensíveis, gestão de

terras húmidas e educação ambiental;

DINAF Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos

florestais bem como a redução de emissões por

desmatamento e degradação florestal;

Estabelecer medidas de prevenção e controlo das

queimadas descontroladas

Garantir a utilização sustentável da biomassa lenhosa

Promover a utilização racional de espécies florestais

secundarizadas e de produtos florestais não

madeireiros

Promover o processamento dos recursos florestais e

Funções do DINAF (Resolução n.º

6/2015, de 26 de

Junho da Comissão Interministerial da Administração

Pública).

Page 108: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

102

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

assegurar a utilização de tecnologias apropriadas

Promover a participação comunitária na gestão

sustentável dos recursos naturais.

DNEA Coordenar a implementação e divulgação de boas

práticas agrícolas adaptadas às mudanças climáticas

que contribuam para o uso sustentável dos recursos

naturais;

Artigo 10 da Resolução n.º 4/2015 de 26 de Junho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

ANAC Estabelecer áreas de conservação transfronteiriças

para manter as funções dos ecossistemas e permitir

as migrações da fauna bravia;

Aplicar práticas de gestão que aumentem a

capacidade adaptativa dos ecossistemas,

maximizando o aproveitamento dos habitats e a

conservação de biodiversidade;

Artigo 5 da Resolução n.º

8/2014, de 13 de Junho da

Comissão Interministerial da Função Pública.

CEPAM Realizar programas de pesquisa aplicada sobre os

ecossistemas marinhos e costeiros para melhor

compreensão da sua complexidade e correspondentes

soluções;

Implementar, em parceria com outros sectores,

actividades experimentais e de demonstração da

conservação e uso sustentável dos ecossistemas

marinhos e costeiros e divulgar os respectivos

resultados;

Realizar monitoria e avaliação regular de

ecossistemas marinhos e costeiros;

Artigo 4 do EO Orgânico do CEPAM, aprovado pelo

Decreto n.º 16/2007 de 16 de Abril, do Conselho de

Ministros

Page 109: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

103

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

Recomendar medidas para o reforço da protecção do

ambiente marinho e costeiro;

CDS - Zonas

Costeiras

Todas as competências indicadas no seu EO Artigo 4 do EO do CDS- Zonas Costeiras aprovado pelo

Decreto n.º 5/2003 de 18 de Fevereiro

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a investigação

sobre acções de

mitigação ligadas a

biodiversidade e

ecossistemas

4.2 Agricultura, pecuária e florestas

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Planear e gerir a biodiversidade e os ecossistemas costeiros através das seguintes acções:

1. Desenvolver práticas agrárias de baixo carbono

incentivar a agricultura de conservação

promover as práticas agrícolas que reduzam as emissões de GEE (em particular na colheita da cana de açúcar)

Page 110: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

104

utilizar sistemas de bombagem de água de alta eficiência energética para irrigação de culturas

recuperar metano das actividades agrícolas nos sistemas de agricultura intensiva (em particular nos arrozais)

promover a recolha de e biodigestão de dejectos animais e vegetais para aproveitamento de metano para a geração de energia.

2. Reduzir a taxa de desmatamento e de queimadas descontroladas

explorar, de forma sustentável as florestas de forma a maximizar o seu potencial para a captura e sequestro de carbono

Tabela 2B Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

DINAF Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos

florestais bem como a redução de emissões por

desmatamento e degradação florestal;

Estabelecer medidas de prevenção e controlo das

queimadas descontroladas;

Garantir a utilização sustentável da biomassa

lenhosa.

Artigo 9 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

DINAB Promover acções de conservação ambiental, visando

em particular, a biodiversidade, gestão sustentável

das áreas sensíveis ou protegidas e a reabilitação de

áreas degradadas;

Implementar acordos bilaterais e multilaterais

ambientais sobre biodiversidade e ecossistemas

incluindo espécies ameaçadas ou em perigo de

Artigo 10 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Page 111: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

105

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

extinção, clima, gestão sustentável da terra e

economia verde e azul e controlo de produtos

químicos perigosos;

Promover a gestão ambiental, integrada e sustentável

das áreas marinhas e costeiras, rurais e urbanas;

Conceber e implementar projectos de redução da

degradação de solos para controlo às queimadas,

erosão, desertificação e seca, adaptação e mitigação

às mudanças climáticas, recuperação das áreas

contaminadas, ecossistemas sensíveis, gestão de

terras húmidas e educação ambiental;

DNEA Coordenar a implementação e divulgação de boas

práticas agrícolas adaptadas às mudanças climáticas

que contribuam para o uso sustentável dos recursos

naturais;

Artigo 10 da Resolução n.º 4/2015 de 26 de Junho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

DINAS Promover o reflorestamento para fins de

conservação, energéticos, comerciais e industriais;

Assegurar a adequação de políticas, legislação e

estratégias no quadro da coordenação com

instituições nacionais, regionais e internacionais,

bem como, no âmbito das convenções e tratados

internacionais.

Artigo 8 da Resolução n.º 4/2015 de 26 de Junho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

DNAV Fazer a recolha, processamento e análise de dados,

para a geração de informação pecuária e disseminá-

Artigo 9 da Resolução n.º 4/2015 de 26 de Junho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Page 112: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

106

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

la para a tomada de decisões;

IIAM A investigação nas áreas de ciências agronómicas,

florestais e animais, sociologia e economia rurais e

agro-negócio, compreendidas no âmbito de actuação

do MASA.

Funções do IIAM retiradas da página Web do MASA

(http://www.masa.gov.mz)

Dir. Nac. de

Energia

Assegurar e promover o uso sustentável de energias

novas e renováveis particularmente para as zonas

rurais;

Promover a disseminação de tecnologias de

utilização de energias novas e renováveis para

produção de calor ou energia eléctrica,

incluindo a produção de tecnologias ao nível

nacional;

Assegurar a coordenação das actividades inerentes

a Comissão Interministerial de Bioenergia;

Artigo 10 da Resolução n.º 14/2015 de 8 de Julho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a investigação

sobre acções de

mitigação ligadas a

agricultura,

pecuária e florestas

Page 113: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

107

4.3 Cidades

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

1. Promover a urbanização de baixo carbono

elaborar e implementar políticas e medidas para integrar nas directivas de construção de infra-estruturas como edifícios, vias

de comunicação e estruturas relacionadas, a componente da eficiência energética e do aproveitamento/ utilização de fontes de

energia renováveis

desenvolver projectos e programas de microgeração de energia em edifícios comerciais e residenciais

incentivar o uso de sistemas solares térmicos nos grandes edifícios comerciais e industriais, edifícios públicos e residenciais

incentivar a substituição de lâmpadas incandescente por lâmpadas de baixo consumo

promover a massificação da utilização do gás para uso doméstico, industrial e transporte público e privado em alternativa a

fontes de energia menos limpas

promover, através de códigos de construção e normas de produção, as práticas da eficiência energética e a utilização de

equipamentos de aproveitamento de fontes de energia renováveis e de produção descentralizada de energia.

2. Gerir e valorizar os resíduos

promover a redução, reutilização e reciclagem de resíduos

incentivar o estabelecimento de aterros sanitários com recuperação e consequente aproveitamento de metano

promover a geração de energia a partir de resíduos recorrendo a processos de digestão anaeróbica, tratamento térmico ou

mecânico.

Page 114: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

108

Tabela 3B Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

DINAB Prestar assistência técnica a todos níveis de

governação em matéria de ambiente;

Promover a elaboração e implementação de planos e

programas de gestão de espaços verdes, resíduos e

efluentes líquidos;

Artigo 10 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Dir. Nac. de

Energia

Elaborar e propor normas técnicas relativas a

utilização de energia nos edifícios públicos e

instalações industriais;

Elaborar e propor normas técnicas de segurança e de

defesa do ambiente no domínio da energia;

Promover a disseminação de tecnologias de

utilização de energias novas e renováveis para

produção de calor ou energia eléctrica,

incluindo a produção de tecnologias ao nível

nacional;

Artigo 10 da Resolução n.º 14/2015 de 8 de Julho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Dir. Nac. de

Edifícios

Aprovar normas e especificações técnicas de

edificações a observar na execução de obras de

edifícios do Estado;

Artigo 10 da Resolução n.º 19/2015 de 17 de Julho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a investigação

sobre acções de

Page 115: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

109

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

mitigação ligadas a

agricultura,

pecuária e florestas

4.4 Energia

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

1. Melhorar o acesso às energias renováveis através das seguintes acções:

promover a electrificação de comunidades rurais com recurso a energias renováveis

promover a utilização de fontes de energia renovável (biogás, biomassa, solar, eólica, térmica, ondas e geotermia)

promover a expansão da rede nacional ou a criação de micro-redes de distribuição de energia

promover e disseminar técnicas e tecnologias de produção e uso sustentável da energia de biomassa

avaliar mecanismos de mitigação em infra-estruturas de produção e transmissão de electricidade.

2. Aumentar a eficiência energética através das seguintes acções:

assegurar a disponibilidade e o acesso a combustíveis fósseis de baixo teor de carbono

promover iniciativas de substituição de combustíveis de alto teor de carbono e não renováveis por combustíveis de baixo teor

de carbono ou renováveis nos sectores de transportes e de processos produtivos

assegurar a implementação de instrumentos regulamentares, programas e projectos de baixo carbono para o sector dos

transportes como produção de biodiesel para uso em frotas de transporte que gerem novas fontes de rendimento e

diversificação da economia nas áreas rurais

Page 116: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

110

utilizar tecnologias de “carvão limpo” em centrais térmicas a carvão (incluindo o recurso à cogeração, sempre que for

aplicável)

reduzir as emissões associados centrais térmicas

Tabela 4B Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

Dir. Nac. de

Energia

Elaborar e propor normas técnicas relativas a

utilização de energia nos edifícios públicos e

instalações industriais;

Elaborar e propor normas técnicas de segurança e de

defesa do ambiente no domínio da energia;

Promover a diversificação e a utilização racional das

várias fontes de geração de energia;

Avaliar, monitorar e propor a certificação das

tecnologias de energia, em coordenação com as

entidades competentes, de modo a conformá-las com

os padrões de qualidade, segurança, saúde e

ambientais em vigor no país;

Assegurar e promover o uso sustentável de energias

novas e renováveis particularmente para as zonas

rurais;

Promover o estabelecimento de centros de

excelência para o desenvolvimento de energias

novas e renováveis em coordenação com outras

entidades relevantes;

Artigo 10 da Resolução n.º 14/2015 de 8 de Julho, da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Page 117: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

111

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei aplicável que

sustentam as funções dentro da área temática

DINAF Avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos

florestais bem como a redução de emissões por

desmatamento e degradação florestal;

Estabelecer medidas de prevenção e controlo das

queimadas descontroladas;

Garantir a utilização sustentável da biomassa

lenhosa.

Artigo 9 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

DINAB Elaborar, promover e implementar políticas,

estratégias, directivas, programas e planos para o

desenvolvimento sustentável e preservação do

ambiente;

Assegurar a integração dos aspectos ambientais nas

políticas, estratégias, programas e planos sectoriais.

Artigo 10 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de Junho da

Comissão Interministerial da Administração Pública

Universidades e

Instituições de

Pesquisa ligadas às

áreas relevantes

para a investigação

sobre acções de

mitigação na área

temática de

energia

Page 118: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

112

4.5 Indústria

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

1. Garantir o cumprimento dos padrões regulamentados para as emissões provenientes das actividades da indústria extractiva através

das seguintes acções:

recuperar metano durante o processo de extração mineral e de hidrocarbonetos

avaliar as possibilidades de captura e armazenamento de carbono.

2. Controlar as emissões dos processos industriais incluindo resíduos e efluentes associados através das seguintes acções:

desenvolver políticas e medidas de fiscalização e regulamentação da actividade industrial de forma a controlar o cumprimento

da legislação nacional e das convenções internacionais

incentivar os investidores a avaliar as emissões potenciais de GEE nos projectos de investimento na altura da consideração de

tecnologias e fontes de energia limpas

promover projectos e programas de microgeração de energia no sector industrial.

Tabela 5B Proposta de funções para cada instituição provedora de informação/serviços dentro da área temática

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções dentro

da área temática

DNI Assegurar a implementação da política e estratégia

industrial;

Promover e apoiar acções de investigação aplicada e de

inovação tecnológica e inventariar os processos tecnológicos

apoiando o seu desenvolvimento e adaptação à novas

tecnologias;

Artigo 8 da Resolução n.º 2/2016, de 20 de

Abril da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Page 119: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

113

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções dentro

da área temática

Contribuir para a definição de prioridades de investigação e

desenvolvimento no âmbito da indústria e colaborar na

criação de centros técnicos e de cooperação industrial;

Coordenar a aplicação das disposições de carácter genérico e

específico que regem a actividade industrial e velar pelo seu

cumprimento.

DNGM Elaborar e propor normas regulamentares de segurança

técnica e de protecção do ambiente específico e assegurar a

sua implementação, no âmbito da sua competência;

Artigo 8 da Resolução n.º 14/2015, de 8 de

Julho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

DINAB Elaborar, promover e implementar políticas, estratégias,

directivas, programas e planos para o desenvolvimento

sustentável e preservação do ambiente;

Assegurar a integração dos aspectos ambientais nas políticas,

estratégias, programas e planos sectoriais.

Artigo 10 da Resolução n.º 6/2015, de 26 de

Junho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Universidades e

Instituições de Pesquisa

ligadas às áreas

relevantes para a

investigação sobre

acções de mitigação

ligadas a na área

temática de indústria

Page 120: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

114

5. Proposta de funções dos membros da área temática sobre Economia e Finanças

Acções prioritárias definidas na ENAMMC:

Garantir a mobilização e alocação de recursos financeiros para que as intervenções prioritárias definidas na Estratégia sejam

implementadas dentro do calendário previsto através das seguintes acções:

reforçar a capacidade nacional para integrar as MC nas negociações bilaterais e multilaterais de financiamento ao desenvolvimento

fortalecer a entidade nacional responsável pela liderança e coordenação nacional para o acesso aos diversos mecanismos

internacionais de financiamento das MC

avaliar mecanismos de financiamento de acções de adaptação às MC com fundos locais de doações, contribuições,

responsabilidade social corporativa do sector privado e contribuições individuais

avaliar a possibilidade de criação de um fundo comum para as MC.

Tabela 1C Proposta de funções

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções dentro da

área temática

Direcção de Monitoria

e Planificação do MEF

Liderar o processo de monitoria e avaliação dos projectos

financiados pelos parceiros e implementados nos diversos

sectores;

Artigo 11 da Resolução n.º

27/2015, de 4 de

Dezembro da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Direcção de Estudos

Económicos e

Financeiros do MEF

Promover e realizar estudos e pesquisas de curto, médio e

longo prazo;

Estabelecer as metodologias de elaboração dos instrumentos

de gestão estratégica e de longo prazo do Governo;

Elaborar, em coordenação com outros sectores, as propostas

dos instrumentos de gestão estratégica e de longo prazo do

Artigo 14 da Resolução n.º

27/2015, de 4 de

Dezembro da Comissão Interministerial da

Administração Pública

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115

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções dentro da

área temática

Governo; I

Elaborar a previsão dos indicadores macroeconómicos;

Coordenar e orientar a formulação de políticas estratégicas

sectoriais e territoriais de crescimento e desenvolvimento

económico e social;

Coordenar a definição e implementação da Política Nacional

da População;

Participar na formulação e avaliação de políticas sectoriais e

multissectoriais;

FNDS Financiar programas de gestão ambiental, adaptação e

mitigação das mudanças climáticas, gestão sustentável das

florestas, conservação da biodiversidade, administração de

terras e ordenamento do território;

Mobilizar recursos de forma bilateral e multilateral para

implementação de actividades de desenvolvimento

sustentável;

Gerir os recursos financeiros das Convenções na área do

ambiente, terra, florestas e áreas de conservação e outras que

venham a mostrar-se relevantes para o desenvolvimento

sustentável.

Artigo 5 do Decreto n.º 6/2016 de 24 de

Fevereiro

DINAB Prestar assistência técnica a todos níveis de governação em

matéria de ambiente;

Conceber e implementar projectos de redução da degradação

de solos para controlo às queimadas, erosão, desertificação e

Artigo 10 da Resolução n.º

6/2015, de 26 de

Junho da Comissão Interministerial da

Administração Pública

Page 122: Operacionalização da Rede Nacional de Mudanças Climáticas ... · UEM – Universidade Eduardo Mondlane UMC – Unidade de Mudanças Climáticas ... Figura 1. Estrutura da Rede

116

Instituição Proposta de funções na área temática Atribuições/funções nos termos da Lei

aplicável que sustentam as funções dentro da

área temática

seca, adaptação e mitigação às mudanças climáticas,

recuperação das áreas contaminadas, ecossistemas sensíveis,

gestão de terras húmidas e educação ambiental;

Implementar acordos bilaterais e multilaterais ambientais

sobre biodiversidade e ecossistemas incluindo espécies

ameaçadas ou em perigo de extinção, clima, gestão

sustentável da terra e economia verde e azul e controlo de

produtos químicos perigosos;