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O USO DE RECURSOS DIGITAIS NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: REFLEXÕES SOBRE OS TRABALHOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DE UMA PÓS- GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Michele Silva da Mata Caetano 1 , Marize Lyra Silva Passos 2 , Danielli Veiga Carneiro Sondermann 3 , Isaura Alcina Martins Nobre 4 1 2 3 4 Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected] Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected] Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected] Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected] Resumo – A inclusão de alunos com deficiência ainda é um grande desafio para a educação brasileira, contudo o uso de recursos digitais pode facilitar este processo. Pensando nesta problemática o curso de Pós-graduação em Informática na Educação, que é ofertado na modalidade a distância pelo Instituto Federal do Espírito Santo, em seu projeto pedagógico incluiu a disciplina Acessibilidade e Informática na Escola Inclusiva. Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise acerca dos Trabalhos de Conclusão de Curso apresentados no período de 2010 a 2014, que tratam sobre o tema do uso de recursos digitais no processo de Inclusão de alunos com deficiência; e seus impactos nos locais onde as pesquisas foram realizadas. Esta foi uma pesquisa de cunho predominantemente qualitativa, que compreensão dos fenômenos pela ótica do sujeito, com objetivos de caráter exploratório. Ao final deste trabalho verificou-se um número considerável de trabalhos que envolveram a educação de alunos com deficiência. Constatou-se que é preciso avançar nos estudos de inclusão para a modalidade a distância, pois esta já vem se apresentando como uma solução para questões de distâncias geográficas e, assim, também, um importante aliado para as questões de mobilidade. Palavras-chave: Inclusão, Recursos Digitais, Acessibilidade. Abstract - The inclusion of students with disabilities is still a great challenge for Brazilian education, but the use of digital resources can facilitate this process. Thinking about this problem the Postgraduate course in Computer Science in Education, which is offered in the distance modality by Federal Institute of Espírito Santo, in its pedagogical project included the discipline Accessibility and Informatics in the Inclusive School. This article aims to present an analysis about the Completion Works presented during the period from 2010 to 2014, which deal with the use of digital resources in the process of Inclusion of students with disabilities;

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O USO DE RECURSOS DIGITAIS NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: REFLEXÕES SOBRE OS

TRABALHOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DE UMA PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Michele Silva da Mata Caetano1, Marize Lyra Silva Passos2, Danielli Veiga Carneiro Sondermann3, Isaura Alcina Martins Nobre4

1

2

3

4

Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected]

Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected]

Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação

a Distância, [email protected]

Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) / Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância, [email protected]

Resumo – A inclusão de alunos com deficiência ainda é um grande desafio para a educação brasileira, contudo o uso de recursos digitais pode facilitar este processo. Pensando nesta problemática o curso de Pós-graduação em Informática na Educação, que é ofertado na modalidade a distância pelo Instituto Federal do Espírito Santo, em seu projeto pedagógico incluiu a disciplina Acessibilidade e Informática na Escola Inclusiva. Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise acerca dos Trabalhos de Conclusão de Curso apresentados no período de 2010 a 2014, que tratam sobre o tema do uso de recursos digitais no processo de Inclusão de alunos com deficiência; e seus impactos nos locais onde as pesquisas foram realizadas. Esta foi uma pesquisa de cunho predominantemente qualitativa, que foca na compreensão dos fenômenos pela ótica do sujeito, com objetivos de caráter exploratório. Ao final deste trabalho verificou-se um número considerável de trabalhos que envolveram a educação de alunos com deficiência. Constatou-se que é preciso avançar nos estudos de inclusão para a modalidade a distância, pois esta já vem se apresentando como uma solução para questões de distâncias geográficas e, assim, também, um importante aliado para as questões de mobilidade.

Palavras-chave: Inclusão, Recursos Digitais, Acessibilidade.

Abstract - The inclusion of students with disabilities is still a great challenge for Brazilian education, but the use of digital resources can facilitate this process. Thinking about this problem the Postgraduate course in Computer Science in Education, which is offered in the distance modality by Federal Institute of Espírito Santo, in its pedagogical project included the discipline Accessibility and Informatics in the Inclusive School. This article aims to present an analysis about the Completion Works presented during the period from 2010 to 2014, which deal with the use of digital resources in the process of Inclusion of students with disabilities;

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and their impacts in the places where the surveys were carried out. This was a predominantly qualitative research, focusing on the understanding of the phenomena from the subject's perspective, with exploratory objectives. At the end of this work there was a considerable number of works that involved the education of students with disabilities. It was found that it is necessary to advance in inclusion studies for the distance modality, since this has already been presented as a solution for questions of geographic distances and, thus, also an important ally for mobility issues.

Keywords: Inclusion, Digital Resources, Accessibility

1. Introdução

No decorrer de alguns anos, o processo de ensino-aprendizagem vem passando por uma transformação, acompanhada pelo uso da tecnologia. A forma de ensinar nos dias atuais, onde a sociedade está repleta de informações ao seu alcance, tem exigido que os professores deixem os métodos tradicionais de ensino e passem a buscar novas formas de alcançar os conteúdos e os objetivos educacionais dos alunos, investindo tempo e dedicação em capacitação adquirindo conhecimentos novos. Moreira (2008) nos diz que o processo de informatização que ocorre com a educação, deve ser considerado como forma de acrescentar saberes à vivência do professor, o que facilita mudanças benéficas ao processo de ensino-aprendizagem.

E uma mudança que ocorreu nas escolas nas últimas décadas é o fato de que os alunos com deficiência foram inseridos nas escolas regulares. E embora haja leis no Brasil que amparam o ensino para alunos com deficiência, como a Resolução da CNE/CEB Nº 02 (MEC, 2001) que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; ainda é visto a falta de preparo das escolas para ensinar todos os seus alunos que estão matriculados (FERREIRA; FERREIRA, 2007).

Somado a isto, ainda há em certas escolas regulares a resistência em reconhecer os alunos com deficiência como parte integrante do corpo discente destas instituições, pois falta interesse em desenvolver a formação destes alunos e falta o reconhecimento de que é necessária uma abordagem pedagógica adequada que utilize recursos didáticos voltados para o ensino dos mesmos. Estes exemplos reforçam o cenário de que a inclusão de alunos com deficiência ainda é um grande desafio para a Educação Brasileira. Entretanto o uso de recursos digitais pode facilitar este processo. Pensando nesta problemática o curso de Pós-graduação em Informática na Educação (PIE), curso ofertado na modalidade a distância pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), em seu projeto pedagógico incluiu a disciplina Acessibilidade e Informática na Escola Inclusiva que trata de temas como a dimensão filosófica da Educação Inclusiva, o princípio inclusivo da acessibilidade, os tipos de acessibilidade e a mediação pedagógica pela via da informática e sua contribuição para a aprendizagem e desenvolvimento do aluno com deficiência.

Todos estes temas tem o objetivo de sensibilizar e fornecer aporte teórico aos alunos do curso para que estes possam visualizar oportunidade de utilização dos recursos digitais para apoiarem a inclusão de alunos com deficiência (IFES, 2009). Também, pensando em seu papel social, o curso incluiu entre suas linhas de pesquisa a Educação Inclusiva e Tecnologias Assistivas, que sobre o ponto de vista da

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informática da educação, tem como objetivo o estudo dos aspectos gerais e constituintes da educação inclusiva e diversidade, envolvendo processos psicossociais constitutivos do sujeito, processos de ensino e aprendizagem diferenciados, fundamentos histórico-filosóficos e políticas da educação inclusiva junto com indivíduos com necessidades educativas especiais, baseado no uso de tecnologias assistivas digitais.

O curso Pós-graduação em Informática na Educação teve sua primeira oferta no ano de 2010 e encontra-se em sua sexta oferta. Até a quinta oferta, que ocorreu no ano de 2014, já havia ingressado no curso 810 alunos e na última turma que ainda está em andamento ingressaram mais 150 alunos o que totaliza o ingresso de 960 alunos, que ao longo desses quase oito anos, tiveram a oportunidade de conhecer as potencialidades do uso de recursos digitais na educação e, em especial, o seu potencial no processo de inclusão de alunos com deficiência.

Neste contexto este artigo tem por objetivo apresentar uma pesquisa e análise dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), buscando identificar quais trabalhos abordaram o assunto “uso de recursos digitais no processo de inclusão de alunos com deficiência” e seus impactos nos locais onde as pesquisas foram realizadas.

2. Referencial Teórico

2.1 A educação Inclusiva no Brasil

A Educação Inclusiva Brasileira, até os anos de 1960 concentravam-se em iniciativas mais localizadas, as classes especiais já existiam em algumas redes públicas, mas acompanhavam lentamente a expansão do ensino primário. Em 1970 as reformas alcançaram a área da educação especial, que constou como área prioritária nos planos setoriais da educação (RODRIGUES, 2006).

A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, temos dispositivos legais que garantem a matrícula de alunos com deficiências nas escolas comuns. Em 1990, foi proclamada a Declaração de Jomtien, na Tailândia, relembrando que a educação é um direito fundamental de todos independente do sexo e da idade. Nela o Brasil estabeleceu o compromisso de garantir a todas as pessoas os conhecimentos básicos necessários para uma vida digna. A declaração de Jomtien, assim como a Convenção dos direitos da Criança (1988), a Declaração de Salamanca (1994) são os principais documentos mundiais sobre a educação inclusiva (UNESCO, 1998).

No Brasil há também a Resolução da CNE/CEB Nº 02 (MEC, 2001) que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; e o Estatuto da Pessoa com deficiência, que garante aos alunos com deficiência, um sistema educacional que seja inclusivo em todos os níveis de ensino.

Vigotski (2011) menciona que, independentemente de a pessoa ter ou não alguma deficiência, é possível sua educação, por meio do trabalho educativo que visa superar as limitações utilizando o ensino. O educando com deficiência é capaz de desenvolver suas habilidades por meio do conhecimento científico e das mediações que são essenciais para o desenvolvimento da consciência, pensamento e linguagem. Desta forma, destaca-se que é a partir das produções e relações materiais, decorrentes

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da ação do homem, que ocorrerá o pensamento e inteligência. Diante do exposto é preciso refletir sobre a atuação dos professores junto aos

alunos na sala de aula. Freire (1996, p. 59) relata que “o respeito à autonomia, à dignidade e a identidade é um imperativo ético, e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”. O que nos leva a acreditar que a educação se torna eficiente, quando os próprios educandos cooperam com sua formação e que cada indivíduo é também responsável pela sua própria apropriação de conhecimento.

E conforme citado anteriormente o uso dos recursos digitais têm sido um grande aliado no processo de inclusão dos alunos que apresentam algum tipo de deficiência.

2.2 Uso de recursos digitais no apoio a inclusão

Quanto ao uso de recursos digitais, Sá (2003) destaca que as múltiplas dimensões das tecnologias assistivas, concebidas como todo e qualquer recurso ou alternativa de resolução de problemas funcionais, são atualmente imprescindíveis para a efetivação do processo de inclusão.

Pensando sobre tecnologias assistivas, Bersch e Tonolli (2006, p. 1), as define como “todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover vida independente e Inclusão”.

Contudo se faz necessário usar elementos teóricos curriculares que somando ao uso dos recursos digitais são capazes de mediar a aprendizagem, dando suporte educacional para os alunos com deficiência.

O processo de ensino aprendizagem usando as tecnologias de informação e comunicação recontextualizam as habilidades comunicativas abrindo novas possibilidades e modos de interação (ALBERNAZ, 2012, p. 102).

Confirma-se, portanto, que o uso das tecnologias, pode despertar as crianças com deficiências, sendo motivadas para a descoberta do conhecimento. Assis e Caldas (2012, p. 207) relatam que “dessa forma, trabalhar com as TIC como aliadas à educação inclusiva pode criar oportunidades e buscar soluções para contribuir no processo de aprendizagem dos alunos; e os recursos tecnológicos são ferramentas importantes nesse processo”.

Neste contexto faz-se necessário desenvolver metodologias de ensino diferenciadas para atender as necessidades de cada aluno. Nessa perspectiva a tecnologia pode contribuir, seja como objeto de aprendizagem, seja como ferramenta de inclusão; ambos sendo utilizados como recursos digitais na escola.

A informática tem contribuído com recursos que favorecem as necessidades das pessoas com deficiência. Alguns tipos de necessidades especiais são mais fáceis de serem apoiados pela informática que outros. Contudo, é fundamental dizer que a informática é apenas um meio propiciador dessa acessibilidade. Nesse sentido, é fundamental o papel do educador como potencializador da autonomia em cada aluno (CALDAS; GOMES, 2014, p. 195).

Onde o aluno com deficiência terá a oportunidade de conhecer elementos de sua cultura, buscando superar as insuficiências contidas no material didático presente nas escolas, pois independentemente das especificidades dos alunos da Educação

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Inclusiva, a educação que é destinada a eles deve ter os mesmos significados e sentidos que possui para os alunos sem deficiência.

3. Método

Esta foi uma pesquisa de cunho predominantemente qualitativa que foca na compreensão dos fenômenos pela ótica do sujeito. Quanto aos seus objetivos foi uma pesquisa descritiva de caráter exploratório, pois nela foi levantado e analisado os trabalhos referentes a inclusão de alunos com deficiência produzidos pelos alunos da PIE sob a ótica da informática na educação. Quanto ao principal procedimento técnico utilizado esta pesquisa foi uma pesquisa documental, que segundo Malheiros (2011, p.86) é “[...] utilizada quando existe a necessidade de se analisar, criticar, rever ou ainda compreender um fenômeno específico ou alguma consideração que seja viável com base na análise de documentos”.

Segundo o mesmo autor, a condução da pesquisa documental passa por quatro etapas: definição do problema; identificação dos documentos; análise dos documentos e produção do relatório final. Aqui tivemos como problema a seguinte questão: o curso PIE gerou pesquisas relacionadas a inclusão de alunos com deficiência e que tipo de intervenções foram produzidas.

Foram analisados 476 trabalhos de conclusão de curso produzidos pelos alunos da PIE que ingressaram no curso nos anos de 2010 a 2014 que se encontram arquivados no ambiente virtual de aprendizagem do Ifes, o Moodle. Inicialmente foram pesquisadas nos campos título e palavras-chaves dos trabalhos, as palavras inclusão, inclusiva, deficiente, deficiência, assistiva. Posteriormente os 45 resultados encontrados passaram por uma nova seleção e, então, foram selecionados somente os trabalhos que estavam relacionados com deficiências físicas e mentais, e os trabalhos que passaram neste segundo crivo foram lidos e analisados mais detalhadamente.

3.1 Questões de pesquisa

O objetivo deste estudo foi verificar quais foram os Trabalhos de Conclusão de Curso dos alunos da PIE, que trataram sobre o tema “uso de recursos digitais no processo de inclusão de alunos com deficiência” e seus impactos nos locais onde as pesquisas foram realizadas.

Algumas das questões para as quais se buscam respostas são: Q1: Em quais os níveis de ensino ocorreram as pesquisas dos TCC? Q2: Em qual modalidade ocorreram as pesquisas? Q3: Quais as deficiências pesquisadas? Q4: Quais os principais tipos de recursos digitais utilizados na pesquisa?

Estas questões foram formuladas para identificar a abrangência do curso de Pós-Graduação em Informática na Educação no contexto escolar onde os discentes deste curso estão inseridos e os recursos digitais que foram utilizados por estes em salas de aulas, delineando assim um prospecto da influência da formação inicial e continuada

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destes professores em seu fazer pedagógico.

3.2 Seleção dos Trabalhos de Conclusão de Curso

Após a realização do primeiro filtro, foram selecionados 45 trabalhos, conforme descrito na tabela 1. Nesta primeira seleção foram encontrados trabalhos referentes a inclusão de alunos com deficiência como também trabalhos relativos à inclusão social, estes foram excluídos desta pesquisa por não ser o nosso foco central, restando então 36 trabalhos para serem analisados.

Tabela 1 – Número de TCC apresentados no decorrer das cinco ofertas da PIE

Ano Total TCC apresentados

TCC voltados para a Inclusão Porcentagem

2010 83 9 10,8%

2011 129 12 9,3%

2012 86 6 7,0%

2013 80 6 7,5%

2014 98 12 12,2%

Totais 476 45 9,45%

Fonte: Gerado pelas autoras

Legenda: Tabela de Total de TCC e porcentagem. Descrição: Ano: 2010, Total TCC apresentados: 83, TCC voltados para Inclusão: 9, Porcentagem: 10,8%. Ano: 2011, Total TCC apresentados: 129, TCC voltados para Inclusão: 12 Porcentagem: 9,3%. Ano: 2012, Total TCC apresentados: 86, TCC voltados para Inclusão: 6 Porcentagem: 7,0%. Ano: 2013, Total TCC apresentados: 80, TCC voltados para Inclusão: 6 Porcentagem: 7,5%. Ano: 2014, Total TCC apresentados: 98, TCC voltados para Inclusão: 12 Porcentagem: 12,2%. Ano: Totais, Total TCC apresentados: 476, TCC voltados para Inclusão: 45 Porcentagem: 9,45%.

4. Resultados e Discussões

Ao ler e analisar os trabalhos dos alunos da PIE de forma mais detalhada, foi possível verificar em quais níveis de ensino ocorreram as pesquisas dos Trabalhos de Conclusão de Curso, conforme mostra a tabela 2.

Tabela 2 – Visão geral dos níveis de ensino

Nível de Ensino

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Dados Educação Básica Educação Superior

Outros

Ano Quantidade de TCC voltados

para Inclusão

Educação Infantil

Ensino Fundamental: Séries Iniciais

Ensino Fundamental: Séries Finais

Ensino Médio

Ensino Superior

Pestalozzi CRAS

2010 8 2 3 1 2 0 0

2011 10 0 5 2 1 2 0

2012 6 1 3 1 1 0 0

2013 5 0 2 1 1 0 1

2014 7 2 2 0 2 0 1

Totais

36 5 15 5 7 2 2

Fonte: Gerado pelas autoras

Legenda: Tabela de Dados e Nível de Ensino. Descrição: Dados: Ano: 2010, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 8, Nível de Ensino: Educação Infantil: 2, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 3, Ensino Fundamental: Séries Finais: 1, Ensino Médio: 2, Educação Superior: 0, Outros: Pestalozzi CRAS: 0. Dados: Ano: 2011, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 10, Nível de Ensino: Educação Infantil: 0, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 5, Ensino Fundamental: Séries Finais: 2, Ensino Médio: 1, Educação Superior: 2, Outros: Pestalozzi CRAS: 0. Dados: Ano: 2012, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 6, Nível de Ensino: Educação Infantil: 1, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 3, Ensino Fundamental: Séries Finais: 1, Ensino Médio: 1, Educação Superior: 0, Outros: Pestalozzi CRAS: 0. Dados: Ano: 2013, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 5, Nível de Ensino: Educação Infantil: 0, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 2, Ensino Fundamental: Séries Finais: 1, Ensino Médio: 1, Educação Superior: 0, Outros: Pestalozzi CRAS: 1. Dados: Ano: 2014, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 7, Nível de Ensino: Educação Infantil: 2, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 2, Ensino Fundamental: Séries Finais: 0, Ensino Médio: 2, Educação Superior: 0, Outros: Pestalozzi CRAS: 1. Dados: Ano: Totais, Quantidade de TCC voltados para Inclusão: 36, Nível de Ensino: Educação Infantil: 5, Ensino Fundamental: Séries Iniciais: 15, Ensino Fundamental: Séries Finais: 5, Ensino Médio: 7, Educação Superior: 2, Outros: Pestalozzi CRAS: 2.

Ao visualizar a tabela 2, é possível responder a questão Q1 “Em quais os níveis de ensino ocorreram as pesquisas dos TCC?” onde vemos que o nível de Ensino onde há maior ocorrência de pesquisas é o Séries Iniciais do Ensino Fundamental com o número de 15 trabalhos ao longo das cinco ofertas da PIE, cujo objetivo buscou minimizar as dificuldades vindouras do processo de Inclusão dos alunos com deficiência nas escolas.

Observa-se também que os níveis de ensino onde se tem o menor número de pesquisas são o Ensino Fundamental de algumas Escolas Particulares e o Ensino Médio das Escolas Públicas. Estes resultados apontam que ainda não estão superados o processo de inclusão na educação infantil e no ensino fundamental, nas séries iniciais, pois ainda há uma motivação para pesquisas nesses níveis de ensino, normalmente advindas de docentes que atuam neste nível.

Garantir este ingresso com qualidade pode ser determinante para o processo de inclusão no Brasil, pois ainda há relatos de surdos que chegam ao ensino médio

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sem o conhecimento sobre Libras e/ou deficientes visuais que desconhecem o Braille. Ainda sobre os níveis de ensino em que ocorreram às pesquisas dos TCC,

destaca-se o interesse dos discentes da PIE por realizar investigação em outros locais de ensino como a Pestalozzi e o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS.

Para responder a questão Q2 “Em qual modalidade ocorreram as pesquisas dos TCC?” e, de acordo com o Título V, Capítulo I da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9394 de 1996, evidencia-se que os Trabalhos pesquisados enquadram-se na modalidade de Educação Especial no ensino presencial. A respeito da questão Q3: “Quais as deficiências pesquisadas?” pode ser respondida analisando-se a Imagem 1 que demonstra os anos em que a PIE foi ofertada e os tipos de deficiências pesquisadas nos Trabalhos de Conclusão de Curso dos discentes.

Imagem 1 – Deficiências pesquisadas nos trabalhos

Fonte: Gerado pelas autoras Legenda: Imagem com quantitativos de deficiências pesquisadas nos trabalhos de conclusão de curso em cada ano. Descrição: a imagem é composta por cinco quadros coloridos. O primeiro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2010, ele é composto das cores amarelo onde está escrito 2010, lilás onde está escrito 8 trabalhos e verde onde está escrito as deficiências: Cegos (1), Autismo (1), Deficiência Intelectual (1), Engloba Várias deficiências (5). O segundo quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2011, ele é composto das cores laranja onde está escrito 2011, verde onde está escrito 10 trabalhos e amarelo onde está escrito as deficiências: Cegos (2), Surdos (2), Deficiência Física (1), Deficiência Intelectual (1), Engloba Várias deficiências (4). O terceiro quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2012, ele é composto das cores azul onde está escrito 2012, amarelo onde está escrito 6 trabalhos e lilás onde está escrito as deficiências: Surdos (1), Autismo (1), Engloba Várias deficiências (4). O quarto quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2013, ele é composto das cores verde onde está escrito 2013, azul onde está escrito 5 trabalhos e laranja onde está escrito as deficiências: Cegos (1), Deficiência Intelectual (3), Engloba Várias deficiências (1). O quinto quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2014, ele é composto das cores lilás onde está escrito 2014, laranja onde está escrito 7 trabalhos e azul onde está escrito as deficiências: Cegos (1), Autismo (1), Deficiência Intelectual (2), Deficiência Física (1), Altas Habilidades e Superdotação (1), Engloba Várias deficiências (1).

Observa-se que dos 36 trabalhos voltados para a inclusão de alunos com deficiência, há uma grande preocupação por parte dos discentes em pesquisar os recursos digitais que possam ser utilizados para atender não apenas uma deficiência, visto que 15 trabalhos englobam várias deficiências a serem atendidas, o que

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representa 41,66% dos trabalhos analisados. Também é visto que a deficiência intelectual é outro tema abrangente nas pesquisas, já que teve 7 trabalhos que pesquisaram este assunto, representando 19,44% dos trabalhos selecionados nesta pesquisa.

Os demais trabalhos desenvolvidos pelos discentes da PIE, que representam 38,9% dos TCC, pesquisaram outras deficiências como autismo, surdez, cegueira, deficiência física e altas habilidades e superdotação. É visto que somente um trabalho foi relacionado a deficiência física, isto pode ser uma evidência, em que as políticas públicas em termos de acessibilidade física, de alguma forma, mesmo diante das dificuldades têm chegado aos universos escolares. Entretanto há muito a ser feito, em especial, no que diz respeito à deficiência intelectual e autismo.

A respeito da questão Q4: “Quais os principais tipos de recursos digitais utilizados na pesquisa?” foi analisado de forma minuciosa cada um dos trabalhos e constatou-se que vários foram os recursos digitais pesquisados, dentre eles: jogos, software para leitura de tela, pesquisa na internet, softwares de tradução de Língua Brasileira de Sinais - Libras, softwares para alfabetização, conforme mostra a Imagem 2.

Imagem 2 – Recursos Digitais pesquisados nos trabalhos

Fonte: Gerado pelas autoras

Legenda: Imagem com quantitativos de recursos digitais pesquisados nos trabalhos de conclusão de curso em cada ano. Descrição: a imagem é composta por cinco quadros coloridos. O primeiro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2010, ele é composto das cores amarelo onde está escrito 2010, lilás onde está escrito 8 trabalhos e verde onde está escrito os recursos digitais: software leitor de tela (1), Utilização do Computador (2), Tecnologias Assistivas (1), Tecnologia da Informação e Comunicação (2), Uso do laboratório de Informática (1), Software para Alfabetização (1). O segundo quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2011, ele é composto das cores laranja onde está escrito 2011, verde onde está escrito 10 trabalhos e amarelo onde está escrito os recursos digitais: Tecnologia da Informação e Comunicação (2), Uso de redes sociais (1), Utilização do Computador (1), Uso do laboratório de Informática (2), Tecnologias Assistivas (4). O terceiro quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2012, ele é composto das cores azul onde está escrito 2012, amarelo onde está escrito 6 trabalhos e lilás onde está escrito os recursos

digitais: Uso do laboratório de Informática na escola do campo (1), Utilização do Computador (1),

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Pesquisas na Internet (1), Software de tradução de língua de sinais (1), Jogos (1), Tecnologias Assistivas (1). O quarto quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2013, ele é composto das cores verde onde está escrito 2013, azul onde está escrito 5 trabalhos e laranja onde está escrito os recursos digitais: Pesquisas na Internet (1), Jogos (1), Software leitor de tela (1), Software para Alfabetização (1), Tecnologias Assistivas (1). O quinto quadro mostra os trabalhos apresentados no ano de 2014, ele é composto das cores lilás onde está escrito 2014, laranja onde está escrito 7 trabalhos e azul onde está escrito os recursos digitais: Jogos (3), Software leitor de tela (1), Software para Alfabetização (1), Tecnologia da Informação e Comunicação (1), Tecnologias Assistivas (1).

Analisando a imagem 2, pode-se verificar que além da utilização dos recursos digitais citados, destaca-se a que os alunos da PIE pesquisaram o termo “Tecnologias Assistivas - TA”, que esteve presente em 8 trabalhos (22,22%) e o termo “Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC”, que foi pesquisado em 5 trabalhos (13,89%). O que evidencia a influência da PIE no que diz respeito à formação inicial e continuada destes professores em seu fazer pedagógico, destacando a preocupação com a inclusão dos alunos com deficiências nas escolas.

Sobre a Tecnologia Assistiva, Bersch (2017) nos diz que é uma expressão utilizada que visa indicar os recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que concedem mais autonomia, independência e qualidade de vida a pessoas com deficiência, tornando possível a inclusão.

Já as Tecnologias de Informação e Comunicação vêm ganhando espaço cada vez maior no cotidiano dos mais variados espaços, sendo de ensino ou não. Segundo Borba e Penteado “[...] devemos de fato nos preocupar com as transformações do conhecimento neste momento em que uma nova mídia, no caso a informática, está se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano” (2007, p. 47).

Outro item que chama atenção é o número de pesquisas que envolvem o uso de jogos (5 trabalhos, 13,89%); a respeito destes dados, Ferreira, Werneck e Santos (2016) nos diz:

Na busca de tornar o processo de ensino e aprendizagem mais atrativo e eficaz para os alunos, diversas formas de ensino têm sido exploradas. Cada vez mais jogos educacionais têm sido elaborados e mostrado uma técnica potencialmente eficaz de aprendizado (p. 179).

Estes dados demonstram que estes Recursos Digitais pode ser um importante aliado nos processos de inclusão Escolar.

Dando continuidade na pesquisa dos TCC, foi visto que a utilização do computador é outro aliado neste processo de inclusão dos alunos com deficiências nas escolas, pois teve quatro trabalhos (11,11%) que pesquisaram este assunto.

Em relação aos demais recursos digitais utilizados nas pesquisas, destacamos o software de leitor de tela e o software de alfabetização. Ambos tiveram três trabalhos (8,33%) que os relacionam com o intuito de atender alguma deficiência.

Os demais Trabalhos de Conclusão de Curso representam 22,23% dos trabalhos analisados, tiveram temas diversificados, tais como: uso do laboratório de informática da escola pelos alunos com deficiência, software de tradução da Língua de Sinais - Libras, utilização de Redes Sociais e também de Pesquisas na internet como facilitadores no processo de ensino.

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5. Conclusões

A educação a distância é uma modalidade de ensino utilizada há alguns anos, e o avanço dos recursos tecnológicos ampliou de forma significativa a quantidade de cursos ofertados nas últimas décadas. No decorrer dessa pesquisa, buscou-se apresentar uma pós-graduação que é ofertada na modalidade a distância e que atualmente está em sua sexta oferta. Também foi realizada uma análise dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos discentes desta Pós-Graduação em Informática na Educação que abordaram o uso dos recursos digitais no processo de inclusão dos alunos com deficiência nas escolas.

Quanto às análises realizadas nos trabalhos dos discentes pertinentes ao período de 2010 a 2014, notou-se um número considerável de trabalhos que envolveram a educação de alunos com deficiência.

No contexto da área de Educação e Tecnologias, observa-se um interesse significativo para a área de Inclusão Escolar, que compreende desde o nível infantil até o nível superior.Precisamos avançar nos estudos de inclusão para a modalidade a distância, pois esta já vem se apresentando como uma solução para questões de distâncias geográficas e, assim, também, um importante aliado para as questões de mobilidade. A acessibilidade no ambiente digital é favorecida, pela possibilidade de amplitude, quando refletimos sobre os materiais digitais acessíveis.

Por outro lado, a modalidade presencial ainda é o alvo das pesquisas, em especial, nos níveis iniciais e o uso/apoio das tecnologias tem se mostrado essenciais para a efetividade dos processos de inclusão.

Este estudo apresenta várias possibilidades referentes ao uso dos recursos digitais no processo de inclusão de alunos com deficiência, entretanto identificamos que a utilização do jogo é um importante aliado; e que este deva ser aprimorado em práticas pedagógicas colaborativas, favorecendo a inclusão e a efetiva aprendizagem.

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