o poder da igreja medieval

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O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

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O PODER DA IGREJA MEDIEVAL. A religião cristã nasceu durante o Império Romano. Por séculos se expandiu, conquistando poder e grande número de adeptos. Em 313 obteve do governo romano o direito á liberdade de culto; em 391 foi transformada em religião oficial do império. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

Page 2: O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

A religião cristã nasceu durante o Império Romano. Por séculos se expandiu, conquistando poder e grande número de adeptos. Em 313 obteve do governo romano o direito á liberdade de culto; em 391 foi transformada em religião oficial do império.

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Entretanto, o poder da igreja só se consolidaria com a conversão dos povos germânicos ao catolicismo. Com isso, a Igreja sobreviveria à desagregação do Império Romano do Ocidente, ao mesmo tempo que se transformava na mais poderosa instituição de seu tempo.

Em uma sociedade fragmentada, a Igreja católica garantia não só a unidade religiosa, mas também a política e a cultural. Com o controle da fé, ela ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, enfim, de todos os aspectos da vida dos seres humanos no mundo medieval.

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ORGANIZAÇÃO DO CLERO

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Clero Secular -  eram os sacerdotes que viviam fora dos mosteiros, divididos em padres, bispos e outros.

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Clero Regular – já  refere-se aos sacerdotes que viviam nos mosteiros e obedeciam as regras de sua ordem religiosa.

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No topo da ordem eclesiástica estava o Papa, ou seja, o bispo de Roma. O 1º Papa da cristandade foi Leão I.

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Desde 756, o Papa era o administrador político do Patrimônio de São Pedro, ou , o estado da igreja,tinha o poder de acumular riquezas através de doações feitas pelos fiéis principalmente quando estas doações eram propriedades.

Provavelmente a igreja tinha controlado um terço das terras férteis da Europa Ocidental. Isto mostra o forte poder econômico da igreja para a época. 

O poder da igreja levou o Papa a envolver-se em diversos conflitos políticos com monarquias medievais. 

Como exemplo: a Questão das Investiduras, que ocorreu no século X, quando o imperador Oto I , do Sacro Império Romano Germânico, começou a querer controlar os assuntos da igreja.

Ele fundou bispados e abadias. Em troca da proteção que dava à igreja, controlava as ações do Papa.

As nomeações da parte do imperador eram por interesse pessoais e do governo. Isto abriu as portas para a corrupção entre os membros do clero.

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Movimento reformista

No século XI a Ordem Religiosa de Cluny, com o objetivo de recuperar o poder da igreja.

As  medidas por ele adotadas foram:  Instituição do celibato Proibição da investidura religiosa pelo imperador.Claro que isso não agradou a todos, um rei que não

gostou disso foi Henrique IV,imperador do Sacro Império. O resultado não foi agradável. Um foi excomungado e o outro foi deposto e mais atrito entre imperador e Papa. O problema só foi resolvido em 1122 pela Concordata de Worms: onde o Papa teria o poder da investidura espiritual dos bispos e o imperador a investidura temporal.

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SANTA INQUISIÇÃO

Nos países denominados cristãos nem sempre as pessoas tinham um fé de acordo com as doutrinas da igreja. Essas crenças que eram diferentes da  doutrina padrão da igreja eram chamadas de heresias.

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A inquisição foi um tribunal instituído para suprimir a heresia. Na época ,as pessoas eram dominadas por um espírito de intolerância e elas eram superticiosas e com muita disposição de assassinar os ‘hereges’. A inquisição iniciou uma era de perseguição religiosa que resultou um abusos, denúncias falsa e anônimas, assassinatos, roubo, tortura e morte lenta de milhares de pessoas , que pelo menos pensavam crer diferente das doutrinas da igreja.

Mas esses tribunais da Inquisição não tinham só papel religioso, mas sim uma grande influência política e atuou em vários países europeus, entre eles foram: Itália, França,Alemanha,Portugal e Espanha. Neste último a influência foi forte, tanto no lado espiritual como na vida social.

Page 12: O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

Uso do fogo

A utilização de fogueiras como maneira de o braço secular aplicar a pena de morte aos condenados que lhes eram entregues pela Inquisição é o método mais famoso de aplicação da pena capital, embora existissem outros. Seu significado era basicamente religioso - dada a religiosidade que estava impregnada na população daquela época, inclusive entre os monarcas e senhores feudais -, uma vez que o fogo simbolizava a purificação, configurando a ideia de desobediência a Deus (pecado) e ilustrando a imagem do Inferno.

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Censura literária

O Index ou Index Librorum Prohibitorum era a lista de livros proibidos cuja circulação tinha de ser controlada pela Inquisição. Os livros autorizados eram impressos com um "imprimatur" ("que seja publicado") oficial. Assim era evitada a introdução de conteúdo considerado herege pela Igreja.

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Métodos de torturas

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Roda de despedaçamento

Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.

Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

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Dama de Ferro 

A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.

A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.

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Berço de Judas

Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.

O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão),Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

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Garfo

Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.

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Pêra

Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".

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Máscaras

A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.

Page 21: O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

Cadeira das bruxas

Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.

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Mesa de evisceração

O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.

Page 23: O PODER DA IGREJA MEDIEVAL

Pêndulo

Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.

Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentina- mente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.

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Métodos de Execução

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Guilhotina

Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado

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O Serrote

Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.

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Gaiolas suspensas 

Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.

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Empalação

Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.