O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE NO

ENSINO DE CIÊNCIAS

PIBID Y SUS CONTRIBUCIONES AL FORMACIÓN INICIAL DE PROFESORES

EN ENSEÑANZA DE CIENCIAS

PIBID AND ITS CONTRIBUTIONS TO INITIAL TEACHER TRAINING IN

SCIENCE TEACHING

Apresentação: Comunicação Oral

José Leandro Leite dos Anjos1; Neurisete Ferreira Vieira2; Aretuza Bezerra Brito Ramos 3

DOI: https://doi.org/10.31692/2358-9728.VICOINTERPDVL.2019.0033

Resumo

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) é financiado pela

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), criado objetivando

principalmente a valorização do magistério. As Instituições de Ensino Superior através de

projetos institucionais buscam introduzir os graduandos de licenciatura que estão na primeira

metade do curso no ambiente escolar, denominados de licenciandos. O objetivo desse trabalho

foi analisar a organização do Pibid-biologia da Faculdade de Ciências Humanas do Sertão

Central (Fachusc), dividido em fases, e destacar as contribuições destas não só para os alunos

envolvidos, ou para o licenciando, mas para o ensino de ciências que carece de profissionais

capacitados. A primeira fase, ambientação, é aonde o licenciando conhece a escola de uma

maneira mais profunda. A segunda fase, intervenção, é onde se tem como objetivo principal a

introdução do lúdico na escola. A terceira fase, conclusão, o objetivo principal é a divulgação

de experiências. A pesquisa em questão realizou-se por um estudo qualitativo baseado em

uma pesquisa de campo de caráter etnográfico na Escola Municipal Menino Jesus em Serrita-

PE. Ao qual, além de observações seguidas de anotações, para análise de dados, foi utilizado

um questionário semiestruturado com cinco questões sendo questões apenas discursivas.

Também foi utilizado os Focos de aprendizagem docente ou FAD, como base para comparar

com as experiências vivenciadas e possibilitar verificar a aprendizagem docente. Conclui-se

por esse trabalho, que a escola possui boas oportunidades para aulas de ciências fora sala de

aula e que o lúdico pode ser uma estratégia eficiente para cativar os alunos e com isso pode

facilitar a aprendizagem dos mesmos. Foi verificada uma relação do Pibid com os FAD

indicando que o programa pode contribuir para a melhoria da formação inicial de licenciandos.

Portanto, constata-se que o Pibid foi muito proveitoso para o licenciando em seu

desenvolvimento profissional.

Palavras-Chave: Lúdico, aprendizagem, FAD.

1 Ciências Biológicas, FACHUSC, leiteleandro75@gmail.com 2 Ciências Biológicas, FAFOPST, neuriseteferreira11@gmail.com 3Mestre em Gestão e Políticas Ambientais, FACHUSC, brito.ramos.ab@gmail.com

Resumen

El Programa Institucional para Becas de Iniciación Docente (Pibid) está financiado por la

Coordinación para el Mejoramiento del Personal de Educación Superior (Capes), creado

principalmente para el mejoramiento de la enseñanza. Las instituciones de educación superior

a través de proyectos institucionales buscan introducir a estudiantes de pregrado que están en

la primera mitad del curso en el entorno escolar, llamados estudiantes de pregrado. El objetivo

de este trabajo fue analizar la organización de la biología Pibid de la Facultad de Ciencias

Humanas del Sertão Central (Fachusc), dividida en fases, y destacar sus contribuciones no

solo a los estudiantes involucrados, o al estudiante, sino a la enseñanza de ciencias que

carecen de profesionales capacitados. La primera fase, el ambiente, es donde el estudiante

conoce la escuela de una manera más profunda. La segunda fase, la intervención, es donde el

objetivo principal es la introducción del juego en la escuela. La tercera fase, conclusión, el

objetivo principal es la difusión de experiencias. La investigación en cuestión fue realizada

por un estudio cualitativo basado en una investigación de campo etnográfica en la Escuela

Municipal Menino Jesús en Serrita-PE. Además de las observaciones seguidas de notas, para

el análisis de datos, se utilizó un cuestionario semi-estructurado con cinco preguntas y solo

preguntas discursivas. También se usó el Teaching Learning Focuses o FAD, como base para

comparar con las experiencias vividas y hacer posible verificar el aprendizaje de la enseñanza.

De este trabajo se concluye que la escuela tiene buenas oportunidades para las clases de

ciencias fuera del aula y que el juego puede ser una estrategia eficiente para cautivar a los

estudiantes y, por lo tanto, facilitar su aprendizaje. Se verificó una relación entre Pibid y el

FAD, lo que indica que el programa puede contribuir a mejorar la formación inicial de

pregrado. Por lo tanto, resulta que Pibid fue muy útil para otorgar licencias en su desarrollo

profesional.

Palabras Clave: Juguetón, aprendiendo, FAD.

Abstract

The Institutional Program for Teaching Initiation Scholarships (Pibid) is funded by the

Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (Capes), created mainly for

the enhancement of teaching. Higher Education Institutions through institutional projects seek

to introduce undergraduate students who are in the first half of the course in the school

environment, called undergraduates. The objective of this work was to analyze the

organization of the Pibid-biology of the Faculty of Human Sciences of the Central Sertão

(Fachusc), divided in phases, and highlight their contributions not only to the students

involved, or to the licensing student, but to the teaching of sciences that lack trained

professionals. The first phase, ambiance, is where the student knows the school in a deeper

way. The second phase, intervention, is where the main objective is the introduction of

playfulness in school. The third phase, conclusion, the main objective is the dissemination of

experiences. The research in question was carried out by a qualitative study based on an

ethnographic field research at the Menino Jesus Municipal School in Serrita-PE. In addition to

observations followed by notes, for data analysis, a questionnaire semi-structured with five

questions was used and only discursive questions. It was also used the Teaching Learning

Focuses or FAD, as a basis to compare with the lived experiences and to make possible to

verify the teaching learning. It is concluded from this work that the school has good

opportunities for science classes outside the classroom and that playfulness can be an efficient

strategy to captivate students and thus can facilitate their learning. A relationship between

Pibid and the FAD was verified, indicating that the program can contribute to the

improvement of initial undergraduate training. Therefore, it turns out that Pibid was very

useful for licensing it in their professional development.

Keywords: Playful, learning, FAD.

Introdução

A educação no Brasil é assegurada pela constituição federal de 1988 e pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como responsabilidade do governo federal,

estados, distrito federal e municípios. A educação brasileira segundo a pesquisa realizada em

2015, pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), avaliador da qualidade de

educação nos países participantes, ocupou o 59º lugar em leitura, 63º em ciências e 65º em

matemática, dos 70 países participantes.

Assim como em outras pesquisas, o Brasil possui baixos índices de educação em

relação a vários outros países. Por esse motivo politicas públicas de formação de professores

no Brasil é algo que vem sendo bastante discutido nas ultimas décadas e que já teve grande

ampliação. Investimento em politicas educacionais que estimulem a formação docente no país

é uma necessidade. Sendo o Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (Pibid) um

dos programas, que busca principalmente melhoria formação inicial dos futuros professores.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é a

responsável pelo financiamento do Pibid. Este programa, Pibid, iniciou em 2007 visando

introduzir os discentes de licenciatura que estão na primeira metade do curso no ambiente

escolar, através de projetos de parceria entre Instituições de Ensino Superior (IES) e escolas

públicas de educação básica. Sendo o projeto institucional do Pibid da Faculdade de Ciências

Humanas do Sertão Central (Fachusc), referente ao curso de ciências biológicas, Pibid-

Biologia, tratado aqui apenas por Pibid.

O Pibid foi dividido em três fases: Ambientação, intervenção e conclusão. Cada uma

com objetivos específicos, mas buscam principalmente preencher as lacunas do ensino

tradicional através da introdução de atividades lúdicas no ambiente escolar. Atividades

lúdicas proporcionam espaços criativos, que motivam e estimulam a curiosidade, com isso

facilitam a aprendizagem (MELO, 2018). A ludicidade com isso ganha espaço, pois aplicada

a ciência incentiva a discussão, investigação e argumentação favorecendo a construção do

conhecimento (FILHO E ZANOTELLO, 2018)

Logo, percebe-se que o Pibid possibilita experiências riquíssimas que necessitam ser

divulgadas. Por esse motivo serão descritos e analisados: os problemas identificados na escola,

as propostas de ensino lúdico e o desenvolvimento profissional do graduando de licenciatura

bolsista do projeto, tratado aqui por licenciando. Objetivou-se, analisar as fases do programa e

suas contribuições, esperado destacar importância do lúdico no auxilio do ensino de ciências e

também a importância do Pibid como agente melhorador na formação inicial dos futuros

professores.

Fundamentação Teórica

O Programa

O Pibid é uma ação da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da

Educação (MEC), que tem como uma de suas principais estratégias o melhoramento do Índice

De Educação Básica (IDEB) que estava abaixo da média nacional. De acordo com o edital da

Capes Nº 7/2018 os objetivos do programa são:

I. Incentivar a formação de docentes em nível superior para a

educação básica; II. Contribuir para a valorização do magistério; III.

Elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e

educação básica; IV. Inserir os licenciandos no cotidiano de escolas

da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas

e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que

busquem a superação de problemas identificados no processo de

ensino-aprendizagem; V. incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como coformadores dos

futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de

formação inicial para o magistério; e VI. Contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos

docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de

licenciatura.

Através desses objetivos o Pibid se mostra contribuinte para a melhoria do

aprendizado dos alunos da educação básica e das técnicas de ensino e da formação inicial

docente (GOMES ET AL., 2018). Os protagonistas do Pibid são: bolsista de iniciação a

docência, coordenador de área, coordenador institucional e supervisores. Esses protagonistas

recebem uma bolsa individual mediante Sistema de Auxílios e Concessões, da CAPES, com

valores que variam de acordo com a função, entre 400,00 a 1.500,00 reais.

O licenciando, bolsista de iniciação a docência, tem como principais obrigações:

dedicar no mínimo 32 horas mensais as atividades do projeto, fazer registros fotográficos e

escritos e divulgar os resultados das vivencias no programa. O Pibid possui vários diferenciais,

são os principais: ser remunerado, não ser uma proposta curricular obrigatória, possibilitar a

participação de alunos do primeiro ao quinto período, antes de cursarem as disciplinas de

estágio supervisionado, uma carga horária maior e o projeto institucional que leva em

consideração as necessidades educacionais e sociais de cada região (ROCHA E

FERNANDEZ, 2013; OBARA, BROIETTI E PASSOS, 2017).

O contato entre licenciandos e professores e alunos da educação básica desde o inicio

da graduação, auxilia na formação de profissionais com um bom convívio e interação em sala

de aula (BATISTA E SANTOS, 2015). É corriqueiro que os alunos quando entram na

licenciatura tragam consigo muitas dúvidas quanto à docência. O Pibid possibilita identificar

se possuem identidade profissional e passam a conhecer a carreira de atuação (VERASZTO,

2017). Além de possibilitar ao licenciando lidar com situações dentro e fora da sala de aula

desenvolvendo projetos de caráter inovador (NEITZEL; FERREIRA E COSTA, 2013).

O Ensino de Ciências e a Ludicidade como seu Auxílio

O ensino de ciências compreende os fenômenos naturais presentes no cotidiano,

segundo (GUIMARÃES, 2009):

É propiciar aos alunos situações de aprendizagem nas quais eles poderiam

construir conhecimentos sobre diferentes fenômenos naturais. É também

potencializar a capacidade dos alunos de formular hipóteses, experimentar raciocinar sobre os fatos, conceitos e procedimentos característicos desse

campo de saber. Além disso, o ensino de ciências deve possibilitar a

compreensão das relações entre ciência e sociedade, sua influencia na suas produções e distribuições de diferentes tecnologias.

As ciências naturais necessitam de um ensino que possa prolongar a aprendizagem

para fora da sala de aula. Os fenômenos naturais estão presentes no dia a dia e a aplicação

dessa teoria, a prática do cotidiano, facilita a compreensão e faz com que esse aluno possa

entender ciências não só para uma prova, mas para a vida social e profissional (NETO, 1992).

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL, 1997):

Para o ensino de Ciências Naturais é necessária a construção de uma

estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do

conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência, suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Portanto, é

necessário considerar as estruturas de conhecimento envolvidas no processo

de ensino e aprendizagem — do aluno, do professor, da Ciência.

O ensino de ciências tem seu principal problema a ampla utilização do ensino por

transmissão, em que o aluno adquire os conhecimentos derivado da experiência do professor,

método este, que não estimula a curiosidade e a formação da opinião própria na construção

dos conceitos. Com isso as atividades lúdicas surgem como propostas significativas que

facilitam a aprendizagem.

A palavra lúdico vem do latim ludus que significa brincar, que no viés da educação, é

geralmente associado a palavras como: jogos, brincadeiras, diversão, prazer, aprendizagem.

Logo, depreende-se que são atividades divertidas que possam facilitar a aprendizagem.

Segundo Piaget (1967) “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira

para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.

O lúdico faz com que o aluno se sinta mais a vontade no ambiente e consequentemente tenha

um melhor desenvolvimento

A ludicidade não é referente apenas a brinquedos e jogos, mas a atividades divertidas

de interação que na maioria das vezes irão gerar momentos de prazer no decorrer do seu

objetivo, essas atividades valorizam a criatividade, além de propor o desenvolvimento de

habilidades não só cognitivas, mas afetivas e psicomotoras (MELO 2018; MALUF, 2005).

Atividades lúdicas propiciam momentos confortáveis de distração e descontração que

favorecem a aprendizagem (ANTUNES, CORDEIRO E VASCONCELO, 2001).

A ludicidade se aplicada de forma adequada privilegia a aprendizagem dos alunos,

pois estes observam, experimentam e representam suas vivências (MELO, 2018). Para tanto

deve se ter um planejamento que leve em consideração as diferentes dificuldades dos alunos e

estratégias para intervir nessas dificuldades. Atividades lúdicas bem planejadas devem

permitir uma experiência com a lógica e o raciocínio, além de promover o desenvolvimento

psicomotor e estimular relações afetivas, cognitivas, sociais, morais e linguísticas (SANTOS

E JESUS, 2007).

Metodologia

Trata-se de um estudo qualitativo baseado em uma pesquisa de campo de caráter

etnográfico, realizada na Escola Municipal Menino Jesus (EMMJ), Serrita-PE, referente ao

estágio Pibid-biologia/Fachusc. Escola esta, que atende turmas do ensino fundamental 1º a 5º

ano, mas que apenas as turmas de 5º ano foram desenvolvidas atividades, pois acredita-se que

teoricamente estes carregam uma melhor compreensão sobre ciências.

Segundo Castro (2015): “As pesquisas do tipo etnográfico permitem que o sujeito e o

pesquisador possam compartilhar experiências que partem das explicações que os sujeitos

constroem sobre si que delineiam os processos vivenciados por eles”. Logo, esse tipo de

pesquisa faz-se necessária a fim de destacar as contribuições do programa para os sujeitos

envolvidos, Bolsista de Iniciação a Docência, alunos da escola envolvida no projeto (EMMJ)

e o ensino de ciências, nas vivências do programa.

Como já falado, o Pibid é dividido em três fases sendo ambientação, intervenção e

conclusão. Porém, apenas duas serão discutidas nessa pesquisa, pois a fase de conclusão pelo

cronograma do projeto ainda não foi vivenciada. A fase de ambientação é onde se tem por

objetivo conhecer a escola de maneira mais profunda observando o ambiente da escola, os

profissionais envolvidos e principalmente o ambiente sala de aula.

Essas experiências vivenciadas são seguidas com anotações que foram utilizadas como

objeto de auxilio e para verificar de desenvolvimento profissional durante as fases do

programa. Nessa fase também foram identificados os problemas que poderiam influenciar na

aprendizagem resultando em uma tabela para ser apresentada a gestão, sendo os pontos mais

relevantes descritos nesse trabalho.

Na fase de intervenção o objetivo é “agir na escola”, tendo como proposta principal a

introdução do lúdico no ambiente escolar. Foram produzidas quatro ferramentas lúdicas cada

uma sobre um conteúdo diferente: conteúdo movimentos da terra, ar, poluição e uso

sustentável dos recursos naturais. Essas ferramentas foram produzidas levando em

consideração que deveriam utilizar de materiais simples e de baixo custo, que pudessem ser

aplicadas com facilidade por qualquer professor. Um questionário semiestruturado formado

por cinco questões sobre ferramentas lúdicas e a atuação dos bolsistas do Pibid foi aplicado,

sendo apenas questões discursivas e para analisar as contribuições para os alunos da EMMJ.

Os Focos de Aprendizagem Docente, FAD, (ARRUDA; PASSOS E FREGOLENTE,

2012), foram utilizados para destacar as contribuições do Pibid para o licenciando. São cinco

focos definidos pelos autores: Interesse pela docência, conhecimento prático da docência,

reflexão sobre a docência, comunidade docente e identidade docente. Esses cinco focos, são

definidos pelo autor como instrumentos de verificação da aprendizagem docente. E que já

foram utilizados em outras pesquisas para destacar a aprendizagem docente de bolsistas do

Pibid (PIRATELO, 2013; MORYAMA, 2013; MARTIN, 2016).

Resultados e Discussão

Durante a fase de ambientação e observação do espaço e da dinâmica escolar, foram

identificados os principais problemas que podem influenciar na aprendizagem e as sugestões

para o atendimento, encontrando-se os mais relevantes apresentados na tabela abaixo (Tabela

1). A tabela está dividida nos problemas e os meios que podem ser usados para solucionar ou

amenizar esses problemas, foi solicitado pela coordenação do Pibid com o objetivo de se

apresentada à gestão.

Tabela 1: Problemas identificados na escola Municipal Menino Jesus, Serrita-PE e sugestões para resolução.

Demandas identificadas Meios para atendimento

Ventiladores e ar condicionado sendo que o ar

condicionado não está presente em todas as

salas

• Organizar rifas para compra;

• Convidar pessoas da comunidade para

manutenção voluntária

Falta de quadra esportiva • Planejar atividades lúdicas, brincadeiras e

a prática de esportes no pátio ou no ambiente externo da escola, no caso a praça

em frente.

Necessidade de materiais escolares básicos

para uso coletivo (Folhas, tesouras, lápis...). • Gestão verificar os recursos e ver se

poderia disponibilizar a quantidade

necessária;

• Fazer lista para ver se os pais podem

contribuir com algum desses materiais;

• Procurar o sensibilizar os alunos sobre o

uso coletivo

Falta de plantas ou árvores com características

eficientes levando em consideração a região,

para evitar o sol direto nas paredes e consequentemente minimizar a temperatura

interna

• Desenvolver projetos que contemplem essa

necessidade, buscando a parceria entre a

escola e estagiários de cursos mencionados anteriormente.

Fonte: própria (2019)

Esses dados serão apresentados à gestão na fase de conclusão das ações do programa

na escola. Porém, cabe destacar o ponto dois, a falta de quadra esportiva que como foi

apresentado nas sugestões a escola possui uma praça em frente a escola, ambiente externo, e

um amplo pátio , ambiente interno, a escola aonde poderiam ser realizadas essas atividades

(Figura 1).

Figura 1- Vista das áreas citadas, ambiente interno e externo a escola. A. Praça lado esquerdo, vista da frente da

escola; B. Praça lado direito, vista da frente da escola; C. Pátio; D. Pátio.

Fonte: Própria (2019)

O ensino de ciências não é restrito a uma sala de aula. As dificuldades referentes a

ausência de laboratórios e outros recursos podem ser minimizados com a utilização de

espaços não formais de ensino (VAINE, 2013). Como no caso da praça, este ambiente

contribui significativamente para o ensino aprendizagem de conteúdos de ciências como

botânica (SANTANA, 2018), e não somente, mas a diversos outros conteúdos.

As quatro ferramentas lúdicas aplicadas com os alunos estão descritas de forma

resumida abaixo (Tabela 2) na ordem em que foram aplicadas.

Tabela 2: tabela com as ferramentas lúdicas que Foram aplicadas:

Conteúdo Nome da ferramenta

lúdica Objetivo

Procedimentos de

forma resumida

Movimentos da terra Analise de vídeos e construção de um

painel de imagem

Possibilitar aos alunos entenderem o conteúdo

de maneira mais

divertida, e ao final

iniciar a construção de um painel de imagem

para verificar a

aprendizagem e servir de orientação de estudo

_Preparar lugar para exibição

_Exibir filmes

_Iniciar com os alunos

a construção de um painel de imagem,

relacionando uma

imagem ao tema solicitado.

A B

C D

para a prova.

Ar Ar: Experimento

simples

Fazer com que os

alunos compreendam as características do ar, e

provar por meio do

experimento que o ar

ocupa espaço.

_Questionar sobre a

existência do ar _Por o algodão no

fundo do copo com

auxilio da fita

_Mergulhar o copo na posição vertical até

cobrir inteiramente

_Retirar e pedir para eles explicarem o fato

do algodão não molhar

Poluição Poluição: Causas e

consequências

Sensibilizar os alunos

sobre a problemática da poluição.

-Dividir dois grupos

_Pedir ao aluno para optar por uma causa ou

consequência se

escolher causa ele terá que citar uma

consequência e vice

versa. _Vence a equipe que

mais pontuar

Uso sustentável dos

recursos naturais

Extinção de espécies:

Causas e consequências

Possibilitar os alunos

compreenderem a problemática do

desmatamento, e a

influencia deste sobre a fauna e flora local.

_Escolher espécie que

será representada. _Desenhar círculos em

lados opostos do

ambiente escolhido dependendo da

quantidade de alunos

_Um dos lados vai

representar a área aonde o animal se

alimenta.

_E outro vai representar a área aonde o animal

se abriga e/ou reproduz.

_Simular: Enquanto os

animais se alimentam é destruída uma das áreas

de abrigo do animal até

não sobrar nenhuma.

Fonte: Própria (2019)

Essas ferramentas foram apenas uma adaptação de ferramentas já usuais, com exceção

da ferramenta um em que apenas o tema, análise de filmes, é usual. Os filmes escolhidos

levando em consideração serem de fácil compreensão por parte dos alunos. Os filmes

escolhidos foram de curta metragem, sendo eles: De onde vem dia e a noite (TV ESCOLA;

TV PINGUIN, 2002); Galileo Galilei (ILUSTRANDO A HISTÓRIA, 2018); As Fases da Lua

(CRIADORES, 2017). A ferramenta dois: Ar atmosférico um experimento simples (SEIXAS,

2008) foi pouco alterado, devido a sua simplicidade.

A ferramenta três e quatro são adaptações de ferramentas da Sala verde CUAA

RENDA e Centro de educação ambiental do Iguaçu - CEAI (2018). A terceira ferramenta

teve principalmente o procedimento de execução alterado, já a quarta ferramenta foi adaptado,

principalmente os materiais e a espécie modelo, para uma espécie comum aos alunos, que

para apresentação foi utilizado a espécie Periquito-da-caatinga (Eupsittula cactorum) que

nidifica em cupinzeiros, portanto sedo uma espécie ideal para o caso em questão.

Em todas as ferramentas foram feitas adaptações visando maior praticidade, no entanto

as ferramentas apresentadas requerem do professor um bom domínio de conteúdo para que

esse possa estimular a curiosidade dos alunos. Para tanto, o professor pode utilizar uma

“situação problema”, para que, por meio do método de ensino investigativo, os alunos irem

construindo os conceitos que se objetiva com a ferramenta.

De acordo com as respostas do questionário: 46,15% dos alunos preferem a

brincadeira quatro, extinção fauna e flora; 19,23% dos alunos preferem a brincadeira um,

análise de filmes e construção de um painel de imagem, e os outros 36,62% não teve ou não

citaram preferência, ou seja, as outras duas não foram citadas como preferidas. Logo, pode-se

perceber que as preferidas dos alunos foram justamente as duas realizadas total ou

parcialmente fora da sala de aula.

A brincadeira analise de filmes e construção do painel de imagem foi realizada, parte

na sala de leitura aonde foi exibido o filme e parte realizada na sala de aula para a construção

do painel de imagem (Figura 2, A e B); A brincadeira extinção fauna e flora foi realizada no

pátio da escola (Figura 2, C e D). Portanto como já falado o ensino pode se tornar mais

proveitoso fora da sala de aula.

Figura 2 – Ferramentas lúdicas preferidas pelos alunos. A. Assistindo o filme na sala de leitura; B. Montando

painel de imagem; C. Simulação, área de abrigo; D. Simulação, área de alimentação.

Fonte: Própria (2019).

Ainda de acordo com o questionário 92% dos alunos relataram ajuda direta do bolsista

do Pibid em resoluções de exercícios ou em dúvidas sobre os conteúdos, demonstrando o

quão importante foi o Pibid para os alunos e todos citaram no questionário como importante,

os bolsistas continuarem a desenvolver essas atividades. Em relação a sugestões de melhorias

referentes à atuação do bolsista 61% citaram como sugestão trazer mais brincadeiras e 39%, o

restante, não sugeriu melhorias. Esses dados demonstram o quanto o lúdico é aceito pelos

alunos e com isso favorecendo a continuidade das ações do Pibid.

Com relação às contribuições ao licenciando, as vivências adquiridas ao longo do

PIBID permitiram ao licenciando fazer uma autorreflexão sobre o interesse pela docência e se

ver como futuro professor, destacando o interesse pela profissão, o que se encaixa no primeiro

foco (interesse pela docência), definido por Arruda, Passos e Fregolente (2012) como: “Foco

1 [interesse pela docência]. O estudante experimenta interesse, envolvimento emocional,

curiosidade, motivação, mobilizando-se para exercer e aprender cada vez mais sobre a

docência”.

Esse foco é algo decisivo, pois o interesse pela docência gera a motivação e a

curiosidade, que impulsionam a prática de novas experiências promovendo um melhor

B A

C D

desenvolvimento profissional. Com relação às experiências, foram adquiridas não só na

questão de conduzir os alunos à aprendizagem, mas formas de lidar com situações previstas e

imprevistas e a soma dessas experiências e as reflexões sobre elas irão orientar práticas

pedagógicas eficientes, que se relacionam principalmente com o segundo e terceiro foco

(conhecimento prático da docência e reflexão sobre a docência). Destacado por Arruda,

Passos e Fregolente (2012) como:

Foco 2 [conhecimento prático da docência]. A partir do conhecimento na

ação e com base na reflexão na ação, o estudante desenvolve o conhecimento

de casos, um repertório de experiências didáticas e pedagógicas que orientam a sua prática cotidiana in actu ; Foco 3 [reflexão sobre a docência].

Frente a novos problemas originados de sua prática, os quais não conseguiu

resolver no momento em que ocorriam, o futuro professor, com base em

instrumentos teóricos, analisa a situação sistematicamente, envolvendo-se com a pesquisa e reflexão a posteriori sobre sua prática e o seu

conhecimento acumulado sobre ela, de modo a resolver os problemas

inicialmente detectados. Trata-se de desenvolver a dimensão da pesquisa no futuro professor

Já o quarto foco (comunidade docente), foi identificado no convívio com os

profissionais da escola de campo e também as reuniões entre protagonistas do Pibid, já que

promovem uma interação e troca de experiências entre professores já atuantes e discentes de

graduação que estão iniciando na docência, possibilitando a reflexão coletiva. O quarto foco é

defino por Arruda, Passos e Fregolente como sendo:

Foco 4 [comunidade docente]. O estudante participa de atividades desenvolvidas em uma comunidade docente, aprende as práticas e a

linguagem da docência com outros professores ou futuros professores,

assimilando valores dessa comunidade e desenvolvendo a reflexão coletiva.

Diante de tudo que foi vivenciado ao longo do PIBID o conhecimento prévio, o

professor em aula, reflexões e trocas de experiência tudo interligado gera a construção da

identidade docente e aceitação de que professor é sempre um aprendiz e isso nos diz respeito

ao quinto foco (identidade docente), que trata da construção do professor como profissional.

Os FAD demonstram as evidências da aprendizagem docente, com isso é perceptível à

importância do programa, pois essa relação indica que o programa está contribuindo para

melhoria na formação inicial do futuro professor.

O “Foco 5 [identidade docente]. O estudante pensa sobre si mesmo como um aprendiz

da docência e desenvolve uma identidade como alguém que se tornará futuramente um

professor de profissão”(ARRUDA; PASSOS E FREGOLENTE, 2012). Foi identificado

Diante de tudo que foi vivenciado ao longo do PIBID: o conhecimento prévio, o professor em

aula, reflexões e trocas de experiência tudo interligado, entre muitos outros fatores

vivenciados no Pibid, geram a construção dessa identidade docente e da aceitação do “ser

professor”, e que este é sempre um aprendiz.

Conclusões.

Conclui-se, que o lúdico é bem aceito pelos alunos e propicia maior interação,

principalmente quando realizadas em ambientes fora da sala de aula, essas atividades devem

ser bem planejadas e privilegiar a discussão de ideias, para assim de uma forma divertida e

aconchegante contribuir para aprendizagem de conceitos um tanto descontextualizados,

evidenciados no ensino tradicional.

A relação do Pibid com os FAD evidencia que as experiências proporcionadas pelo

Pibid contribuem para a melhoria na formação inicial de quem futuramente estará atuando

como docente no ensino de ciências. Apesar dessa relação não significar que o licenciando

está “Pronto” para sua atuação, já que situações novas sempre surgem e a adaptação é a base

do profissionalismo, indica que o Pibid proporciona ao licenciando uma base pedagógica

riquíssima que este levará em sua trajetória profissional.

Portanto, acredita-se que os objetivos desse trabalho foram cumpridos. Desde a

descrição das fases destacando, o lúdico como auxilio no ensino de ciências, a destacar o

Pibid como melhorador na formação inicial docente.

Referências

ANTUNES, C. C.; CORDEIRO, A. A; VASCONCELO, V. N. O lúdico como ferramenta

didática e o seu uso no ensino da língua Portuguesa. Revista Inesul: v.1, 2001.

ARRUDA, S. M.; PASSOS M. M.; FREGOLENTE, A. Focos de aprendizagem docente.

ALEXANDRIA: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 2012, v.5, n.3, p.25- 48.

ARRUDA, S. M. ; PORTUGAL, K. O. ; PASSOS, M. M. Focos da aprendizagem: revisão,

desdobramentos e perspectivas futuras. Revista do Programa de Pós-Graduação em

Ensino - Universidade Estadual do Norte do Paraná Cornélio Procópio, v. 2, n. 1, p. 91-121,

2018.

BATISTA, J. S. ; SANTOS, J. S. Contribuições do programa institucional de bolsa de

iniciação a docência para o curso de licenciatura em ciências agrárias do IF baiano na

formação inicial de professores: Relato de experiência. Revista Ensino & Pesquisa, v.13

n.02 p.102-113 jul/dez 2015.

BRASIL. Constituição da republica federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado

Federal. C. III seção I da educação, 1988.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para ciências naturais. MEC, SEB. Brasília.

1997.

BRASIL. Brasil no PISA 2015 : análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes

brasileiros / OCDE-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. São

Paulo : Fundação Santillana, 2016.

CAPES. Pibid – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Brasília, 2019.

Disponível em: <http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid>. Acesso em 15 ago.

2019.

CASTRO, P. A. Torna-se aluno- Identidade e Pertencimento: perspectivas etnográficas.

Campina Grande: EDUEPB, 2015, 272 p.

CRIADORES. As fases da lua| vídeos educativos para crianças. Criadores, 2017.

Disponível em: <https://youtu.be/yL5wbgtf8ec>. Acesso em 13 abr. 2019.

CUAA RENDA; CEAI. Dinâmicas e jogos para educação ambiental. Ambiente virtual de

aprendizagem: Parque tecnológico de Itaipu, 2018

<https://ead.pti.org.br/ntm/pluginfile.php/27150/mod_resource/content/1/Jogos%20e%20din

%C3%A2micas%20de%20EA.pdfiental>. Acesso em: 14 jun. 2019.

FILHO, O. R. ; ZANOTELLO, M. A ludicidade na construção do conhecimento em aulas de

ciências nas séries iniciais da educação básica. Revista experiências em Ensino de Ciências

V.13, No.2 p. 144-161, abr. 2018.

GUIMARÃES, L. R. Série professor em ação: atividades para aulas de ensino

fundamental, 6º ao 9º ano. 1 Ed. São Paulo: Nova espiral, 2009.

GOMES, J. C. S. ; VIANA, J. P. T. ; FRANÇA, R. ; FÉ, M. S. P. ; ARAÚJO, M. C. C. O

Pibid de geografia e sua importância no processo de formação profissional do curso de

licenciatura em geografia- IFRN/CNAT. V Congresso Internacional das Licenciaturas,

Cointer- PDVL, 2018.

ILUSTRANDO A HISTÓRIA. Galileo Galilei. Ilustrando História. 2018. Disponível em:

<https://youtu.be/Uxko6UMN0xI>. Acesso em: 13 abr. 2019.

MALUF, A. C. M. A Importância das atividades lúdicas na Educação Infantil. 2005.

Disponível em: <http://www.profala.com/arteducesp178.htm>. Acesso em: 16 jul. 2019.

MARTIN, G. F. S. Caracterização do interesse pela docência em estudantes

participantes do PIBID em cursos de ciências naturais. 126f. 2016. Tese de

Doutorado – Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação de Ensino de

Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual de Londrina, 2016.

MELO, G. P. A. N. A ludicidade como um recurso pedagógico na educação infantil. Caderno

de Produção Acadêmico-Científica. Programa de Pós-Graduação em Educação, Vitória,

Espirito Santo, 2018. v. 24, n. 1, p. 29-43.

MORYAMA, N. Aprendizagem da docência no PIBID-Biologia: uma

caracterização por meio dos focos da aprendizagem docente. 102f. 2013.

Dissertação de Mestrado – Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação

de Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual de Londrina,

2013.

NEITZEL, A. A.; FERREIRA, V S. COSTA, D. Os impactos do Pibid nas licenciaturas e na

Educação Básica. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, 2018. v. 18, n. especial, p. 98-12.

NETO, E. R.. Laboratório de matemática. In: Didática da Matemática. São Paulo: Ática.

1992. 200 p. 44-84.

OBARA, C. E. ; BROIETTI, C. D. ; PASSOS, M. M. Focos da Aprendizagem Docente: Um

Estudo com Professores de Química Ex-Bolsistas do PIBID. ALEXANDRIA: Educ. Ci.

Tec., Florianópolis, v. 10, n.1, p. 75-95, maio. 2017.

PIAGET, J. O raciocínio na criança. Trad. Valerie Rumjanek Chaves. Editora Record. Rio

de Janeiro, 1967.

PIRATELO, M. V. M. Um estudo sobre o aprendizado docente no projeto

PIBID/UEL: licenciatura em Física. 140f. 2013. Dissertação de Mestrado – Centro de

Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação de Ensino de Ciências e Educação

Matemática, Universidade Estadual de Londrina, 2013.

ROCHA, M. S. P. M. L. ; FERNANDES, E. G. T. ; Pibid na formação dos professores do

ensino fundamental I. XI Congresso Nacional da Educere. Curitiba, Paraná, 2013.

SANTANA, J. M. A utilização do espaço não formal (Praça) para o desenvolvimento de

estratégias de ensino de botânica. TCC- Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da

Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória, 2018.

SANTOS, E. A. C.; JESUS, B. C. O lúdico no processo ensino-aprendizagem. Dissertação.

Universidad Tecnológica Intercontinental. Assunción, 2010.

SEIXAS, C. F. B. Ciências-Ar atmosférico-Experimento simples. Educação uol. 2008.

Disponível em:< https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/ciencias-ar-

atmosferico---um-experimento-simples.htm>. Acesso em: 20 jun. 2019.

SOARES, M. C.; LANES, K. G.; LANES, D. V. C.; LARA, S.; COPETTI, J.; FOLMER, V.;

PUNTEL, R. L . O ensino de ciências por meio da ludicidade: alternativas pedagógicas para

uma prática interdisciplinar. Revista Ciências&Ideias VOL. 5, N.1. JAN/ABR -2014.

TV ESCOLA; TV PINGUIM. De onde vem? - De Onde Vem o Dia e a Noite. TV escola.

2002. Disponível em:< https://api.tvescola.org.br/tve/video/de-onde-vem-de-onde-vem-o-dia-

e-a-noite>. Acesso em: 13 abr. 2019.

VAINE, T. E. Ensinando ciências fora da escola: uma investigação sobre o estado de

conhecimento dos professores da rede municipal de Curitiba a respeito dos espaços não-

formais de ensino de Ciências da cidade e região metropolitana. 156 f. Tese de Mestrado em

ensino de ciências- Programa de pós-graduação em formação cientifica educacional e

tecnológica, universidade tecnológica federal do paraná, 2013.

VERASZTO, E. V. ; PELLEGRINI, M. ;RINZO, T. ; RODRIGUES. T. G. ; TEODORO, T.

G. ; BERTAGLIA, BERTAGLIA, A. B. Impactos do PIBID na formação de licenciandos:

avaliação de bolsistas egressos dos cursos de Licenciatura em Física, Química e Ciências

Biológicas. Crítica Educativa (Sorocaba/SP), v. 3, n. 2 - Especial, p. 544-560, jan./jun, 2017.