o perfil do professor do futuro - revista diálogos · 2017-10-08 · o perfil do professor do...
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O Perfil do Professor do Futuro... – Santos et alii
Revista Diálogos – N.° 18 – Set. / Out. – 2017 293
O PERFIL DO PROFESSOR DO FUTURO E SUAS
CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
d.o.i. 10.13115/2236-1499v2n18p293
Diógili Vicente da Silva1 (UPE)
Eldicéa Janiff de Moura2 (UPE)
Fabrício Junior Torres3 (UPE)
Jaciara Pinheiro da Silva4 (UPE)
Mayara Gleysa Alves da Silva5 (UPE)
Profa. Dra. Marilene Rosa dos Santos6 (UFRPE)
Resumo: Este artigo trata sobre o perfil do professor do futuro e de
suas contribuições que o mesmo pode proporcionar para a educação.
Por meio de uma pesquisa bibliográfica e de uma pesquisa realizada
em quatro escolas públicas, nos municípios de Jucati, Garanhuns,
Lagoa do Ouro e São Benedito do Sul, pode-se verificar o quanto é
importante termos o professor do futuro o mais rápido possível, além
de mostrar as dificuldades encontradas pelos professores de não
1 Graduando em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Pernambuco
(UPE), campus Garanhuns. 2 Graduanda em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Pernambuco
(UPE), campus Garanhuns. 3 Graduando em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Pernambuco
(UPE), campus Garanhuns. 4 Graduanda em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Pernambuco
(UPE), campus Garanhuns. 5 Graduanda em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Pernambuco
(UPE), campus Garanhuns. 6 Prof.ª Doutor.ª em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade
Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
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conseguirem conciliar em suas práticas a relação professor x
pesquisador.
Palavras-chave: Professor. Pesquisador. Educação.
Professor's Profile Of The Future And Its Contributions
To Education
Abstract: This article deals with the profile of the teacher of the future
and its contributions that it can provide for education. Through a bib-
liographical research and a survey carried out in four public schools,
in the municipalities of Jucati, Garanhuns, Lagoa do Ouro and São
Benedito do Sul, one can verify how important it is to have the teacher
of the future as fast as possible, Besides showing the difficulties en-
countered by the teachers of not being able to reconcile in their prac-
tices the relation between teacher and researcher.
Keywords: Teacher. Researcher. Education.
Introdução
Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada nas escolas
campo de estágio no primeiro semestre de 2016, na qual trata-se do
perfil do professor de Matemática do futuro e tem como objetivo
relacionar esse novo perfil do professor com as características de uma
nova reconstrução do conhecimento, além de criar abordagens de
como o educador deve se posicionar diante do atual cenário da
educação do nosso país.
De acordo com Masettto (2010, p. 68):
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Atualmente o professor assume um papel muito
importante e duradouro junto aos seus alunos no
que diz respeito ao conhecimento: colaborar para
que o aluno aprenda a buscar informações,
detectar as fontes atuais dessas informações,
dominar o caminho para acessá-las, aprender a
selecioná-las, compará-las, criticá-las, integrá-las
ao seu mundo intelectual.
Tomando como base o pensamento de Massetto (2010)
notamos a preocupação do mesmo em criar e conscientizar alunos e
professores à prática da pesquisa, sair do comodismo muitas vezes de
copiar e colar aquilo que já está pronto, sair da realidade do
reproduzir, para criar, muitas são as realidades de alunos da Educação
Fundamental especificamente (6º e 7º ano), reproduzir aquilo que o
professor de Matemática já leva pronto e do professor de Matemática
também reproduzir aquilo que ele também já recebe pronto da
coordenação e/ou da equipe pedagógica.
Segundo Demo (2004, p. 80) “Professor é, necessariamente,
pesquisador, ou seja, profissional da reconstrução do conhecimento,
tanto no horizonte da pesquisa como princípio científico, quanto
sobretudo como princípio educativo”. O perfil do professor do futuro
é aquele que deve ser um pesquisador constante e que incentive seus
alunos a também pesquisar, pois o que encontramos na atualidade são
profissionais que seguem práticas docentes ultrapassadas, isto é,
fazendo com que seus alunos apenas reproduzam conceitos e que não
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criem suas próprias ideias através de algo mais concreto que neste
sentido seria a pesquisa.
1 – O Professor Do Futuro E Suas Características
Nos dias atuais, se torna necessário nas instituições
educacionais, sejam elas de nível básico ou superior a inserção de
profissionais/professores que atuem não como apenas transmissores
de conhecimento, mas que saibam conciliar professor x pesquisador,
tendo em vista que são categorias indissociáveis. Diante disso, surge a
seguinte questão: o trabalho do professor-pesquisador é restrito
apenas ao cenário acadêmico ou é possível também fazer esta união
na escola básica?
Fazendo uma análise sobre esta questão, percebe-se que
muitos profissionais da educação básica podem até afirmar que não
tem como conciliar sua profissão com a pesquisa, justificando a falta
de tempo ou a falta de materiais que possa proporcionar uma boa
pesquisa. Mas, sabemos que o professor sempre será um pesquisador,
pois só renovamos esta profissão se em todos os momentos nos
atualizarmos e essa atualização só acontece se pesquisarmos, pois,
como diz Demo (2004, p. 82) “Professor precisa compor-se com a
atualização permanente”. Além dos professores serem pesquisadores é
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necessário que possamos tornar os alunos também pesquisadores em
suas atividades escolares, já que isto não vem acontecendo no ensino
atual. Temos um grande problema a enfrentar que é mudar as práticas
tradicionais de profissionais da educação que apenas fazem os alunos
reproduzir conceitos (decorar) e como sabemos essa prática não faz
com que o aluno aprenda e ao longo do tempo acabam sendo
esquecidas.
Como diz Martins (2007, p. 78):
A criança tem paixão inata pela descoberta e por isso
convém não lhe dar a resposta ao que não sabe, nem a
solução pronta a seus problemas; é fundamental
alimentar-lhe a curiosidade, motivá-la a descobrir as
saídas, orientá-la na investigação até conseguir o que
deseja.
Para o aluno aprender é necessário que o mesmo faça
pesquisas, para que assim ele consiga produzir seu próprio
conhecimento e formá-lo da maneira mais adequada, para isto
acontecer, cabe ao professor a missão de sempre incentivar os alunos
em suas aulas a pesquisar, levando atividades que proporcione essa
elaboração. Existindo isso, podemos criar uma aprendizagem de
forma coletiva, pois ao fazer a pesquisa o aluno produzirá seu próprio
conhecimento, ideias do tema proposto e junto com as ideias do
professor irão formar um só conceito, aquele que ficará estabelecido.
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Outro problema dos professores não conseguirem tornar seus
alunos pesquisadores, é a falta de leitura por parte do aluno. Mas,
sabemos que este problema vem do professor, que às vezes não têm
hábitos de leitura ou não incentivam desde cedo à leitura aos alunos.
Por isso, é necessário resolvermos este problema e para isto se
resolver é necessário apoio de todos os profissionais da educação,
incentivando os alunos a ter o hábito da leitura, além de cada
profissional se avaliar, se o mesmo tem essa prática diária. Precisamos
também mudar o conceito de pesquisa nas escolas, pois muitos acham
que ao copiar um texto da internet ou ao levar para a sala de aula um
recorte de livro ou revista já está pesquisando, estes estão muito
enganados. A pesquisa só acontece quando o próprio aluno começa a
se questionar sobre o material que está em suas mãos, construindo
conceitos, conhecimentos a partir disto.
Ao fazer o aluno ser um pesquisador irá trazer vários
benefícios para o mesmo, além de aprimorar seus conhecimentos e
aprendizagem, pode fazê-lo um melhor cidadão em vários sentidos. O
primeiro, é que este aluno terá um senso-crítico evoluído, sabendo
fazer suas escolhas políticas, econômicas e culturais de forma decisiva
e adequada ao que pensa. Segundo, o mesmo saberá enfrentar com
mais facilidade todos os problemas que venham surgir diante da
sociedade que esteja inserido, pois ele saberá pesquisar formas de
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como enfrentar tais problemas, sejam eles financeiros, políticos,
sociais entre outros.
2 – A Relação Entre O Professor Do Futuro E A Educação
Tendo em vista que a educação vive em constante
reconstrução de conhecimentos, tomamos como base a seguinte
pergunta: Como está a educação atual? Esta pergunta é sem dúvida
uma fonte de discussões e estudos, tomando como base o papel do
professor atual, notamos certa disparidade no sentido real do
verdadeiro professor do presente e do futuro na construção do
conhecimento.
Hoje a escola precisa aprimorar estas habilidades, usando
principalmente expedientes metodológicos que oferecem
instrumentalização e discussão abundante de como se faz
conhecimento. Cabe ao professor discernir o nível de reconstrução de
conhecimento que o aluno pode fazer dentro de sua idade e evolução
escolar. Não se pode exigir demais nem de menos, é necessário
manter o equilíbrio, isso quer dizer: para ser um professor inovador,
reconstrutor de conhecimento interdisciplinar, não é necessário cobrar
demais dos alunos, mais sim mostrar através do comportamento, seu
exemplo de vida. Quanto ao professor reconstrutor do conhecimento,
indícios e meios que leve também o aluno a praticar as novas formas e
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habilidades propostas pela nova educação. É necessário o professor
ser espelho, ser exemplo de vida para seus alunos, pois através daí a
nova educação começa a florescer.
É interessante também ressaltar que para se construir um
professor inovador, temos que quebrar o antigo e tradicional
paradigma de que o professor é um “Detentor do saber”, mais pelo
contrário, compreender que a sua prática transfere o conhecimento e
aprende o que ensina, é sem dúvida uma relação mútua de
aprendizagem professor X aluno.
Gadotti (1999, p. 2) nos ajuda a compreender isso quando
afirma que: “O educador para pôr em prática o diálogo, não deve
colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na
posição de quem não sabe de tudo, reconhecendo que mesmo um
analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida”.
Nem todos os professores serão pesquisadores profissionais, mas
serão de todos os modos profissionais pesquisadores: capazes de
pesquisar sempre que necessário para renovar sua profissão.
Profissional pesquisador é aquele que não faz da pesquisa sua razão
maior ou única de ser, mas instrumentação indispensável de
aprendizagem permanente, isso quer dizer, é aquele que diariamente
está se reciclando, sempre buscando novos métodos e meios para se
inovar frente às diferentes realidades.
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Existe uma frase que relata que “o professor é um eterno
aprendiz” e isso só se dará se existir pesquisa, é necessário o ato de
pesquisar para haver conhecimento, para aprender, é uma relação
recíproca. O professor que tem em mãos um livro e fala a seus alunos
a partir dele, percorre um terreno mais ou menos seguro. Sua missão é
fazer com que os alunos venham a dominar saberes. Na era digital,
esse conhecimento já não está mais centralizado na figura do mestre.
Fora da sala de aula e longe do controle do professor, ele passou a ser
manipulado também pelo aluno. Por conta do excesso de informações,
não só é praticamente impossível hierarquizar qualitativamente essas
noções como também é necessário pensar em uma nova função para o
professor, além dá de detentor e transmissor de conhecimento.
É importante que o professor ensine a seus alunos como
encontrar a informação, como separar o joio do trigo, como achar a
agulha no palheiro da rede. Já não se pode mais apenas ensinar o
conhecimento que vem de compartimentos fechados, mas ajudar a
desenvolver formas de encontrar o conhecimento transferido para
fora. Talvez seja possível pensar o novo professor não só como um
mestre que ensina, mas também como um maestro que guia, orienta e
aponta caminhos.
A educação inclusiva nos dias atuais está cada vez mais
frequente no meio educacional regular, diante disso vemos o avanço
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educacional, pois até então as pessoas portadoras de necessidades
especiais não tinham a oportunidade que tem hoje, isso destaca a nova
educação preocupada em atender as diferentes realidades. O
professor, por sua vez, tem que se adaptar à nova educação no sentido
de estar preparado para enfrentar e ajudar as pessoas que são
portadoras de necessidades especiais, sempre buscar através da
pesquisa meios para inserir através da educação inclusiva esses
indivíduos no meio regular.
O professor do futuro é aquele que saberá se comunicar nas
linguagens dos jovens, e mais, poderá ensinar e ditar regras dentro das
tecnologias que forem criadas. Se houver o recurso apropriado, para
esse professor do futuro, ele terá que ter atitude renovada e positiva.
“Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento
fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática” (FREIRE, 2011, p. 40).
3 – Metodologia Da Pesquisa
Essa pesquisa teve uma abordagem qualitativa e de caráter
descritivo. Para a construção deste artigo foi necessário um
questionário com os professores de Matemática do ensino
fundamental das escolas campo de estágio. Esta pesquisa foi realizada
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em quatro escolas, localizadas nos seguintes municípios: Jucati,
Garanhuns, Lagoa do Ouro e São Benedito do Sul.
O questionário realizado continha cinco questões relacionadas
a prática docente na sala de aula, vejamos:
1) O processo de reconstrução constante de conhecimento deixa o
profissional mais habilitado na hora de ensinar?
2) Você costuma fazer atividades com interdisciplinaridade com os
seus alunos? Cite algumas das atividades nas quais o foco seja a
aprendizagem do aluno?
3) A educação inclusiva nos dias atuais está cada vez mais frequente
no meio educacional regular. Você como professor reconstrutor de
conhecimento, como está encarando essa nova fase da educação?
4) O que seria necessário para que possamos mudar a situação do
ensino básico brasileiro, que apenas faz o aluno reproduzir conceitos
(decorar) e não busca fazê-lo pesquisar?
5) "O professor do futuro tem que se atualizar de maneira
interdisciplinar". Para você o que significa essa afirmação?
4 - Resultados E Discussões
De início foi tratado o que seria esse professor pesquisador, ou
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seja, aquele que procura sempre atualizar o seu conhecimento, que
nunca deixa de buscar e aprender o que ocorre constantemente para
melhoria de seu conhecimento e do conhecimento que o mesmo passa
para seus alunos, e para isto, tem a pesquisa como sua principal
aliada. E a partir daí foi-se acompanhando as opiniões dos professores
entrevistados.
Estes relataram que o processo de reconstrução constante de
conhecimento deixa o profissional mais habilitado na hora de ensinar,
pois o bom professor não pode parar de buscar conhecimentos, mas
que para isto ser completo precisaria de um bom investimento em
qualificação e formação. Os mesmos veem a educação inclusiva nos
dias atuais como um fator interessante, só acreditam que ainda as
escolas não estão preparadas para lhe dar com os alunos especiais.
Sabemos que os professores também não estão preparados para suprir
a especialidade de cada aluno, mas os mesmos sabem que esta nova
fase da educação está cada vez se aproximando, e com isso procuram
se adequar a esta educação inclusiva.
No caso da Matemática, eles costumam levar jogos como o
xadrez, tratar da porcentagem mostrada nos noticiários de TV,
internet, jornais e ainda incentivar a leitura de tabelas e gráficos, estas
foram atividades citadas pelos professores. Ao esclarecer o que seria
necessário para que se possa mudar a educação do ensino básico
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brasileiro, a resposta é quase a mesma, teria que ser valorizado o
professor e o seu trabalho, tendo também capacitações constantes
investidas pelo governo, com conhecimentos específicos por
disciplina, para que assim a partir daí, até mesmo o aluno daria valor a
este profissional, pois o sistema de ensino educacional não é formado
apenas pelo professor, esta precisa da atenção e do interesse do aluno
para trabalhar da melhor forma.
Em relação ao professor do futuro ter quer se atualizar de
maneira interdisciplinar, todos os professores entrevistados
concordaram com a afirmação e justificaram afirmando que não se
deve mais trabalhar de maneira isolada, mas sim trabalhando de forma
que ligue a sua disciplina com outras, dessa forma obtendo-se uma
melhor aprendizagem dos alunos.
5 – Considerações Finais
Os professores entrevistados estão cientes do processo de
evolução da educação e, também, do que pode ser feito para o mesmo
acompanhar este processo. Este trabalho mostra que a inovação de
metodologias na prática docente favorece a formação do professor do
futuro, no qual o mesmo torna-se um bom pesquisador, assim como
um mediador. Desta forma, desperta um amplo interesse nos seus
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alunos, os quais veem o mundo de forma ampla e sempre na busca de
mais conhecimento.
O resultado da entrevista foi satisfatório, conseguiu-se antes de
tudo, notar que os professores questionados estão abertos para a
prática docente da interdisciplinaridade e o melhor é que não apenas
mostraram aceitar a inovação, mas sim, estão dispostos a colaborar
para que a mesma aconteça, tornando-se educadores que pesquisam e
pensam para assim melhorarem seu posicionamento em sala de aula.
Até porque para eles o bom professor sempre deve está em busca de
novos conhecimentos, seja por meio de um livro, uma revista, um
jornal, filme, internet ou até mesmo por situações do dia a dia.
Diante disto, conclui-se que precisamos do professor do futuro
o mais rápido possível, para que possamos construir uma educação
melhor e formar cidadãos críticos, formadores de opinião e que
saibam se posicionar diante de todos os problemas da sociedade.
REFERÊNCIAS
DEMO, P. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FREIRE. P. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a
Prática Educativa. Editora Paz e Terra, São Paulo, 2011.
GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo:
Scipione, 1999.
MARTINS, J. S. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino
O Perfil do Professor do Futuro... – Santos et alii
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fundamental ao ensino médio. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
MASETTO, M.T. O professor na hora da verdade: a prática docente
no ensino superior. São Paulo: Avercamp, 2010.