o perdão como caminho, e o caminho do perdão

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  • 7/21/2019 o Perdo Como Caminho, e o Caminho Do Perdo

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    Nota da digitalizao:Este livro foi digitalizado e corrigido por Angela Moraes em agosto de 2012

    Alberto Almeida

    O PE!"O#OMO #AM$N%O & e o camin'o do perdo

    (O)A*E+A , 2012enc -E!$)OA premi.s

    #op/rig't , 2012 Alberto Almeida

    #apa Al.isio ibeiro de Almeidae lia *eo de Almeida Editorao Eletrnica 3r.no Melo eviso Ortogr4ficaMadalena Parisi !.arte$mpresso e Acabamento

    etitriois

    .a Antnio Pompe.5 1607 , #entro#EP 80090,001 , (ortaleza,#E (one: ;7< =219&;1;1 , (a>: ;7< =219&;1;2premi.s?premi.seditora&ind&br @@@&premi.seditora&ind&br

    (iliada ABBO#$AC"O #EAENBE !OB EB#$)OEB

    #Dmara 3rasileira do *ivro5 BP5 3rasil !ados de #atalogao na P.blicao #$Pistencialmente nom.ndo5considerando T.e a vida nos demanda5 no dia a dia5 a arte de amar mais .mpo.co5 na b.sca de s.perao dos nossos limites com vista prUpria il.minaoinadi4vel&(ica claro T.e tomar o e>ercIcio contIn.o do amor , base para o ato de perdoar, V o grande desafio T.e se coloca neste livroom o s.btIt.lo -&&& e o camin'o do perdo-5 o livro aspira oferecer passospara se conseg.ir o perdo pont.almente5 diante de cada evento T.e s.rFa aolongo danossa vivWncia corporal& Neste sentido delineiam,se5 obFetivamente5 etapasdidaticamente postas5 a fim de a.>iliar aT.ele T.e opta pelo perdo em face de.mademanda especIfica5 como perdoar pai5 me5 fil'o5 cnF.ge5 advers4rio5 etc&(ica bem visIvel T.e o a.toperdo V o c'amamento b4sico para T.em T.er perdoar at.do e a todos&L .ma abordagem T.e incl.i .ma interface mVdico,psicolUgica5 em consonDncia coma viso espIrita , ori.nda

    de semin4rios promovidos pela Associao MVdico,EspIrita do Par4 ,5 obFetivandocontrib.ir com aT.eles T.e b.scam ampliar o ol'ar T.anto transm.tao dec.lpase m4goas em aprendizados felizes5 bem como evitar T.e estas encrencas seconvertam em remorsos e rancores5 e se materializem nesta o. em o.tras vidascomo enfermidadesfIsicas5 distrbios psicossociais5 transtornos mentais5 pert.rbaXesespirit.ais5 etc&5 a e>igirem maior cota de esforos na sol.o dos problemasagora m.itomais comple>os&No se trata de .ma e>egese S S2< mIstica o. teolUgica5 tampo.co .m est.doestritamente tVcnico,acadWmicoY V .m esforo de partil'a sobre contedos de vidato importantesT.anto o V o po nosso de cada dia& ,A fonte f.ndamental de onde se e>trai. esta oferenda singela foi aT.ela e>aradanos ensinos de es.s e de Allan Zardec5 em associao com a e>periWnciaprofissionalno campo mVdico e psicoterapW.tico&!evido e>tenso do livro5 fico. adiado para p.blicao posterior materialcomplementar5 g.isa de ampliao e maior detal'amento do capIt.lo 195 sobre ateoriae a pr4tica acerca dos e>ercIcios capazes de viabilizar mel'or -&&& o camin'odo perdo-&Esta obra V5 apenas5 .ma renovao de .m convite T.e vem se repetindo '4 doismil anos: 3em,avent.rados os misericordiosos5 porT.e eles receberomisericUrdia&3elVm5 10 de fevereiro de 2012&

    Alberto ibeiro de Almeida

    SSS

    #apIt.lo 1#ON#E$)O: O KGE L PE!"O E O KGE N"O L

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    O PE!"O#OMO #AM$N%O && e o camin'o do perdo

    Pai&&& perdoa,nos as nossas dIvidas5 como tambVm perdoamos nossos devedores& =K.ando se fala em perdo5 'abit.almente5 no se tem o real significado do T.erepresenta esta virt.de5 det.rpando,se a s.a importDncia5 seFa por caracteriz4,

    lodemasiadamente transcendenteS95 inacessIvel5 seFa por banaliz4,lo como algo depo.co esforo5 de efetivao simplUria&).do depende da forma de se ol'ar para o perdo& O ol'ar T.e config.ra o perdocomo inatingIvel o des.maniza5 tornando,o atrib.to apenas dos santos e5 porisso5distanciando,o daT.ele T.e mais tem necessidade dele: o ser '.mano em marc'a&Nessa perspectiva5 nem se cogita de perdoar5 por ser algo aparentementeinalcan4vel&!e modo inverso5 T.ando se v.lgariza o se. conceito5 passa a ser arremedo devirt.de5 T.ando no5 m4scaraS escondendo fragilidades diversas& Nessacirc.nstDncia5trata,se o perdo como .m conF.nto de palavras ditas a esmo5 s.perficialmente5nas T.ais o corao no toma parte&*onge desses e>tremos indeseFados5 sit.a,se o perdo como virt.de a e>igiresforo contIn.o na s.a concretizao511

    capaz de propiciar ao ser '.mano .m crescimento sobre si mesmo5 de modo T.eacene para .ma trans,'.manizaoS reveladora de s.a caracterIstica de serespirit.alem eterno movimento de ascenso&).do porT.e o perdo V antes .ma viagem do T.e .m porto de c'egada& L tambVm .mato5 mas V5 sobret.do5 .m '4bito de camin'ar& L .m processo5 no sU .m estadode ser circ.nstancial&A prUpria etimologia trad.z s.a significao: do latim perdonare5 de per,5-total5 completo-5 mais donare5 -dar5 entregar5 doar-&!o mesmo modo T.e as palavras pernoitar atravessar a noite

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    Esta camin'ada para ser concl.Ida pode d.rar5 por e>emplo5 .m min.to5 .m dia5.ma semana5 .m mWs5 .m ano5 .ma dVcada5 .ma vida&&& o. m.itas vidas5 dependendodetrWs vari4veis: a gravidade atrib.Ida falta estabelecida5 a vontade deperdoar5 e a capacidade de amar para se efetivar o perdo& a< A gravidade da falta , No sentido material e literal5 '4 diferentes

    gradaXes de gravidade no recon'ecimento de erros: pela destr.io de .m copoYde .ma)[Yde .m carroY de .ma casa& No Dmbito e>istencial5 acontece de modo similar&&&Entretanto5 a falta V sempre relativa ao significado T.e atrib.Imos dor5 poisT.e .m mesmo evento lesivo V consignado de forma diferente5 conforme a avaliaode T.em e>perimenta o sofrimento& O T.e para .m V dano leve5 pode para o.trapessoa ser considerado cr.eldade& b< A capacidade de amar , A competWncia at.al para amar e a disponibilidadeem ampliar esse sentimento viabilizam o perdo5 enc.rtando o tempo deconflito& c< A vontade de perdoar , O deseFo e a vontade de mobilizar maior cota de amorpara facear o limite imposto pela m4goa eo. c.lpa aF.daro a definir T.antotemposer4 preciso para se transpor as prUprias limitaXes e contin.ar seg.indo natril'a do perdo&1=

    !este modo5 conforme estes trWs fatores , taman'o da leso5 nIvel de amorac.m.lado e vontade de perdoar ,5 a pessoa fica estagnada na estrada da vida efi>adana dor5 o. avana5 transm.tando o sofrimento em aprendizado5 fazendo .m camin'oamoroso atV atingir o portal da prUpria libertao&

    es.mindo: Perdo no V para os arcanFosS& Eles F4 se il.minaram atravVs doamor& Perdo V camin'o de crescimento para aT.eles T.e necessitam aprender aamar .mpo.co mais&Perdo no V atit.de de aparWncia5 c.n'ada com palavras bril'antes5 obFetivandogan'ar elogios sociais& Perdo V compromisso com a prUpria consciWncia5 a fim dealcanar paz interior&Perdo no V conivWnciaS com o eT.Ivoco prUprio o. de o.tremterior5 pobre de aprendizado5 b.scada magicamente&Perdo V .m camin'o para o interior5 na direo do prUprio corao5 a fim de seefetiv4,lo c.sta de esforo contIn.o&Perdo V tambVm estao de c'egadaY mas V5 sobret.do5 como c'egar ao terminal&*ogo5 V .ma camin'ada pela T.al avanamos cotidianamente5 para .m diaalcanar&&&o portal da prUpria il.minao&19

    SSS#apIt.lo 2 A #G*PA )$#A E O AN#O

    %ipUcrita\ etira primeiramente a viga do te. ol'o5 e ento ver4s emprof.ndidade< para retirar o cisco do ol'o do te. irmo&6A c.lpa e a m4goa so as d.as faces T.e se contrapXem ao perdo&Primariamente5 o remorso V a agressividade dirigida a si mesmoY o rancor5 aoo.tro&O remorso fala de .ma transgresso lei divina observada T.ando se age em

    preF.Izo do prU>imo o. de algo5 gerando sofrimento o. desarmonia para fora desi5 com

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    ig.al refle>o para a prUpria consciWncia&Em idWnticas circ.nstDncias5 em sentido contr4rio5 s.cede T.ando V o o.tro T.emage lesando,nos5 gerando sofrimento o. preF.Izos para nUs5 podendo aI seinstalaro rancor contra aT.ele T.e tambVm violo. a lei de amor&O remVdio V o a.toperdo e o 'eteroperdo5 respectivamente5 para a c.lpabilidade

    e o ressentimento&K.ando o espIrito se detVm na c.lpa5 ocorre a presena do remorso indeseF4vel enocivo T.ele T.e o carrega5 por se constit.ir em c.lpa tU>ica&A c.lpa sU V deseF4vel T.ando se apresenta como arrependimento5 o. seFa5 o -cairem si-5 o -dar,se conta de-5 abrindo16

    espao para .m novo movimento da alma em direo ao reparadora&)odavia5 no e>tremo oposto ao c.ltivo tU>ico da c.lpabilidade est4 a pessoa T.eno faz contato com a c.lpa5 mesmo eT.ivocando,se gravementeY no demonstranen'.mincmodo com se.s erros5 podendo5 desse modo5 estar revelando a presena de .masociopatiaS caracterizadora de .m transtorno mental de alta comple>idade&

    econcilia,te &&&< depressa com te. advers4rio5 enT.anto est4s no camin'o comeleY para T.e o advers4rioNo te entreg.e ao .iz5 e o .iz te entreg.e ao Oficial5e seFas lanado na priso&- AmVm vos digo T.e de modo nen'.m sair4s dali atVT.e restit.as o ltimo T.adrante- ;L a advertWncia de es.s para os T.e deseFam viver em 'armonia5 livres do pesoamargo da c.lpa eo. m4goa&A sentena V de .ma clareza meridiana& !ivide,se em dois movimentos bemdistintos&

    O primeiro movimento: econcilia,)E&&& L a parte T.e nos cabe5 na medida em T.edeseFamos seg.ir o camin'o do perdo& L .m apelo para T.e faamos a nossaparte5aT.ela T.e diz respeito somente a nUs mesmos5 independentemente do o.tro comT.em conflitamos&Esta etapa fala da nossa relao conosco mesmos5 do trabal'o interno reveliado o.tro5 T.e permanece apenas1;como espel'o atravVs do T.al nos en>ergamosY V fazer conosco aT.ilo T.e sU nUspodemos concretizar: o a.toperdo&Este camin'o V individ.al5 intransferIvel5 inalien4velS& L percorrido adespeito de nosso advers4rio tomar ciWncia o. no5 concordar o. no5 estarperto o. distante&).do sU depende de nUs& L trabal'o de a.torreconciliao5 de a.toamor5 e>igindos vezes m.ito tempo para a constr.o do a.toperdoS gerador de paz interior&Portanto5 V tratar o remorso eo. rancor T.e pesadamente carregamos&

    Ainda no primeiro movimento5 aprof.ndando e visando a .ma an4lise did4tica5foT.emos5 e>cl.sivamente5 a c.lpa&A citao evangVlica , econcilia,)E , revela T.e 'abit.almente cometemos errosensaios ao aprendizado

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    dos o.tros&Bimo5 tomando a si mesmo como referWncia5 estabelece. T.e seria capaz deperdoar atV sete vezes5 como a s.gerir5 inconscientemente5 T.e erraria nom4>imo atV setevezes51

    necessitando5 portanto5 de ig.al nmero de perdXes dos o.tros e5 por e>tenso5de a.toperdXes para concretizar o reconcilia,)E&O Mestre5 no entanto5 demonstro. o T.anto Pedro no se con'ecia5 pois T.epretendia limites m.ito o.sado para si mesmo& E faz .ma nova proposta para aaritmVticado perdo de Bimo5 assinalando:, No te digo T.e atV sete vezes5 mas atV setenta vezes sete-&E es.s tin'a razo5 de vez T.e5 somente na casa do s.mo sacerdote5 ele negariao se. Mestre trWs vezes5 sem falar dos momentos T.e antecederam oaprisionamento5T.ando ele dorme mais de .ma vez no Monte das Oliveiras5 e5 ao despertar5 ferea orel'a do soldado T.e vem prender o #risto5& em frontal contradio aosensinosde mansido e brand.ra recebidos de es.s&es.s5 considerando a fragilidade dos seres '.manos5 aproveita a ocorrWncia como discIp.lo para propor as setenta vezes sete5 indicando a nat.reza recorrentedefalibilidade T.e caracteriza a '.manidade ainda em nIvel de evol.o prec4ria&$g.almente5 dei>ava implIcito aos Pedros,'.manos T.e no sU precisarIamosperdoar setenta vezes sete5 mas T.e5 e5 sobret.do5 serIamos capazes de errar emig.almontante-5 carecendo do perdo dos o.tros indefinidamente&!esta fala de es.s pode,se ded.zir ainda o.tro ensinamento5 n.m e>ame maisatento do dia a dia:, K.antas vezes5 pelo mesmo motivo5 e>plodimos em cUlera contra .m enteT.erido5 ficando5 em seg.ida5 carentes de repetidos perdXes20

    , K.antas crises mUrbidas de cime5 ferindo a pessoa amada5 fazem,nos implorarpor incont4veis desc.lpas, K.antos episUdios repetidos de ma.s,tratos ao nosso corpo5 pela ingesto des.bstDncias declaradamente nocivas fazem,nos pedir s.cessivos perdXes aocVrebro, K.antos vIcios5 afetando,nos a sade pelos preF.Izos ao eT.ilIbrio biolUgico5fazem,nos reiterar splicas de misericUrdia ao corpo, K.antas encrencas por falta de camaradagem com colegas de trabal'o impXem,nosrenovados pedidos de desc.lpasEnfim5 parece T.e precisamos de setenta vezes sete perdXes para #A!A GMA !ABJEAB (JHE$B da nossa vida5 posto T.e incorremos NOB MEBMOB EOB5 reeditamososmesmos ensaios&&& atV fazermos a fi>ao de .m aprendizado&Assim sendo5 seFa a c.lpa5 seFa a m4goa5 o reconcilia,)E significa darmos contada parte T.e nos compete n.m conflito5 ass.mindo a responsabilidade pela cotaT.enos diz respeitoY sem transferi,la o. deleg4,la a ning.Vm5 como V .s.alfazermos proFetandoS nossa encrenca sobre o.tras pessoas advers4rio5 pai5 me5fil'o5 amigo5etc&

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    O advers4rio pode ser alg.Vm cnF.ge5 pai5 me5 fil'o5 famIlia5 sUcio5vizin'o5 etc&

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    O org.l'o reflete egoicamenteS a inseg.rana5 a bai>a a.toestimaS5 adesvalorizao5 a fragilidade de T.e a pessoa se vW poss.Ida&O egoIsmoS trad.z a carWncia em T.e a alma se encontra5 b.scando compensaoS defora para dentro5 valendo,se de coisas e de pessoas T.e devem gravitar em tornodo se. egoS5 posto T.e se mostre pobre5 vazio5 faminto&Por isso os espIritos so categUricos5 afirmando: K.e cada .m5 portanto5

    empreg.e todos os esforos a combatW,lo em si o egoIsmoperiWncia&Na perspectiva espIrita5 o espIrito faz o se. pVriploS evol.tivo a partir daat.alizao do se. potencial divino5 em permanente e>panso5 mediado pelasreencarnaXes&A cada encarnao vale,se de .m egoS estr.t.rador de .ma personalidade com aT.al vai vivendo em contato com o m.ndo fIsico5 com a sociedade e com aspessoasde per si5 vivenciando e ampliando se. patrimnio espirit.al no eterno vir aser&L por meio dessas relaXes T.e ele vai desabroc'ando s.as claridades internasori.ndas do prUprio #riador5 dando seg.imento s.a traFetUria evol.tiva desdeo4tomo primitivo atV o arcanFo5 T.e tambVm comeo. por ser 4tomo&-Neste permanente vir a transcender s.rgem os impasses entre o egoS5representando a personalidade '.mana de cada encarnao5 e a s.a essWnciaespirit.al manifestacomo .ma2;

    ]'arna5 .m claro5 o. .ma centel'a etVrea&&&-16 L com.m a l.ta entre o '.mano eo espirit.al5 entre o egoS e a centel'a etVrea5 a personalidade e a dimensotranscendente5o passageiro e a eterna claridade&AT.i repo.sa a base dos nossos maiores conflitos e>istenciais5 ao longo dasnossas reencarnaXesaso o egoS se fec'e ao cristo interno5 o ser se fragmenta e s.rge .mdescompasso evol.tivo5 F4 T.e a pessoa se fragiliza5 passando a pecar5 o. seFa5a errar oalvo&K.ando o e. '.mano ego< domina a cena no palco da vida5 comandando o scriptSe>istencial5 s.rge o -egocentramento- em detrimento do -cristocentramento-&Nestacirc.nstDncia5 manifestam,se os s.bprod.tos do ego: egolatriaS5 egotismo5egoIsmo5 org.l'o5 etc&Be o egoS cede ao EG s.perior centel'a etVre a

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    despontar os seg.intes s.bprod.tos: o amor a si mesmo5 o amor ao o.tro5 o amor )erraY a caridade5 o altr.IsmoS5 etc&K.ase todos os sofrimentos '.manos derivam da prevalWncia da personalidade sobreo EG o claro< interior&K.ando os interesses do ego 'iperinflado so contrariados5 podem s.rgir m4goasYe mesmo T.ando so atendidos5 por no lograrem conferir plenit.de ao se.

    poss.idor5geram desconforto e dor& Assim5 observa,se5 no dia a dia5 a pessoa com as.scetibilidade egoica atingida5 T.ando alg.Vm: nega,l'e .m capric'oY no aconvida para.m evento importanteY nol'e corresponde ao afetoY trai,l'e a confianaY ro.ba,l'e coisasY2decepciona,l'e a amizadeY mostra,se ingratoY e>cl.i,a de .m gr.poY no l'epresta .m favorY no l'e paga .m din'eiro tomado emprestado5 etc&Em face dessas atit.des do o.tro5 T.e so ora invol.nt4rias o. inconscientes5ora aXes deliberadamente conscientes5 o indivId.o pode se sentir lesado5 casoescol'areagir egoicamente5 em vez de agir a partir do cristo interno T.e fala da nossanat.reza divinal&$dWntico processo se d4 no aparecimento da c.lpa tU>ica5 .ma vez T.e V o ego ,gerador e mantenedor do egoIsmo e do org.l'o5 ao se mostrar incapaz de aceitareacol'er o se. prUprio erro5 a s.a derrota5 a decepo consigo mesmo ,5 T.ereage com o remorso demolidor&!esse modo5 identifica,se5 no cotidiano5 o indivId.o de manifestao egoicafr4gil afetar,se5 prof.ndamente5 ao ter T.e enfrentar o res.ltado negativo dosse.sprUprios ensaios5 de se.s comportamentos ab.sivos e violentos5 de s.as traiXese mentiras5 de s.as c'antagens e manip.laXes5 de s.as inveFas e cimes5 dese.sUdios e vinganas5 etc&!aI ser oport.na a fala de (Vnelon: O egoIsmo assenta,se na importDncia dapersonalidade& Ora5 o Espiritismo5 bem compreendido5 repito5 mostra as coisasde toalto T.e o sentimento da personalidade desaparece5 de certo modo5 diante daimensidade& !estr.indo essa importDncia5 o. pelo menos a red.zindo s s.aslegItimasproporXes5 ele necessariamente combate o egoIsmo&-K.ando compreender bem T.e no egoIsmo reside .ma dessas ca.sas ca.sas de se.smales e T.e o infelicitam

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    =1SSS

    #apIt.lo 9 AB #ONBEKGQN#$AB !O N"O PE!"O

    E nen'.m deles pardais< cair4 sobre a terra sem consentimento< do vosso Pai&

    )odos os cabelos da vossa cabea esto contados& Portanto5 no temais& [Usvaleismais do T.e m.itos pardais&-

    A fIsica moderna5 T.ando apresenta se.s est.dos sobre a nat.reza da matVria e oconceito de campo5 vai se apro>imando do T.e o Espiritismo ensina por meio dosse.sest.dos sobre o espIrito e os fl.idos&A matVria V .ma manifestao da energia condensada5 seg.ndo a fIsica de altasenergias&3em afirmaram os espIritos a Allan Zardec: a matVria e>iste em estados T.eignorais22&&& O T.e c'amais molVc.la5 longe ainda est4 da molVc.laprimitiva2=&&& OT.e vos parece vazio est4 oc.pado por matVria T.e vos escapa aos sentidos eaos instr.mentos&29Para alVm do conceito de campo enseFado pela fIsica moderna5 o Espiritismorevela a atmosfera fl.Idica formada a partir dos fl.idos irradiados peloespIrito atravVsdo se. corpo espirit.al , o perispIritoS , afetando o corpo material5 concreto5e se. ambiente e>istencial&=7

    Os fl.idos trad.zem de modo fiel como estamos interiormente no c.ltivo dosnossos pensamentos e sentimentos5 descrevendo5 assim5 nossa realidade maisrecndita5mais Intima&Escreve Allan Zardec: Bendo esses fl.idos o veIc.lo do pensamento e podendoeste modificar,l'es as propriedades5 V evidente T.e eles devem ac'ar,seimpregnadosdas T.alidades boas o. m4s dos pensamentos T.e os fazem vibrar5 modificando,sepela p.reza o. imp.reza dos sentimentos&&&&< Bob o ponto de vista moral os fl.idospresso5 fala da dinDmica interna do nosso serafetando5 mormente pela propriedade perispirit.al de irradiao,absoro5aT.eles comT.em nos enredamos na teia dos remorsos eo. rancores5 de tal Feito T.e podemosser percebidos pelo o.tro considerando a lei de sintonia&!essa maneira5 entendemos T.e estamos merg.l'ados n.ma teia energVtica5 e T.e VimpossIvel T.eimar .ma 4rvore sem afetar a floresta5 nem se pode destr.ir .m

    roseiralsem afetar .ma constelao de estrelasY T.e '4 .ma Intima ligao

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    do cVrebro com o corao5 como tambVm entre pensamento e molVc.la5 sentimento ecVl.la5 perdo e sade&

    Maria5 em plena psicoterapia5 tratava de .m relacionamento de namoro terminado

    '4 mais de dois anos5 mas inacabado emocionalmente para ela5 em face de m4goasres.ltantesda convivWncia&A sesso fora demasiadamente mobilizadora de lembranas dolorosas5 evocadas coml4grimas ressentidas por t.do T.anto sofrera nas mos do antigo parceiro5 noobstanteela 'oFe F4 estivesse casada com o.tro 'omem e sem contato com o e>,namoradodesde T.e se transferira de cidade5 'avia dois anos&Encerrado aT.ele encontro terapW.tico5 T.al no foi s.a s.rpresa ao cons.ltar otelefone: estava na secret4ria do se. cel.lar .ma ligao estabelecidaF.stamenteno momento em T.e ela fazia s.a catarse emocional&B.rpreendida5 indagava se se.s pensamentos e sentimentos o teriam acionado amais de trWs mil T.ilmetros5 F4 T.e no se com.nicava com ele 'avia mais dedois anos5desde T.e se m.dara de cidade&K.inze dias depois5 em circ.nstDncias similares5 em novo encontro terapW.tico5o ass.nto volto. a ser tratado com a mesma intensidade emocional5 vindo l.zasm4goas ainda presentes&E o T.e parecia ter sido coincidWncia5 se repeti.: o e>,namorado volto. atelefonar na 'ora da sesso5 dei>ando mensagem na secret4ria do telefone5 mesmosem eleter recebido resposta ao se. contato anterior5 posto T.e Maria preferira ignoraro telefonema5 no l'e dando retorno&=6

    Eventos tais se repetem todos os dias de forma ostensiva o. s.til5 revelandoesse m.ndo energVtico , fl.Idico , em T.e estamos merg.l'ados e sistemicamenteconectados5independentemente de distDncias fIsicas e temporais5 estando no corpo o. foradele&K.ando odiamos5 acionamos o o.tro T.e5 se estiver no mesmo padro vibratUrionosso5 se ressente5 pois T.e o nosso -telefonema- reverbera T.ando '4 sintoniaont.do5 se a nossa energia deletVria , de ressentimento eo. de c.lpabilidade, V capaz de atingir5 contaminar alg.Vm fisicamente bem distante T.e conosco sealin'e no mal5 o T.e no dizer dos efeitos perniciosos no corpo em T.e nosapresentamos5 de vez T.e este V o prU>imo mais prU>imo de nUs mesmosO T.e s.cede T.ele T.e derrame 4cido nas mos prUprias para lan4,lo no o.tro5na e>pectativa de vingar,seObedecendo ao mesmo princIpio5 T.ando perdoamos alcanamos no sU aT.eles T.ese dei>am tocar pelo nosso amor T.ando do consentimento para T.e ressoe em s.aalmaa sinfonia do bemY mas tambVm5 e5 sobret.do5 o prUprio instr.mento biolUgico emT.e nos e>pressamos se beneficia da energia amorosa de T.e se reveste o ato deperdoar&O perdo V .m ato energVtico& Bemel'antemente l.z T.e se acende na esc.ridoda noite T.e5 alVm de il.minar feericamenteS o l.gar de onde nasce5 alcanaalg.VmT.e a mire pela Fanela de .m avio '4 mais de onze mil T.ilmetros dedistDncia5 o perdo aciona fl.idos vibrantes capazes de criar .m campovibratUrio5 reperc.tindodesde a estr.t.ra do ser agenciador desse campo atV as pessoas e as regiXes

    mais longInT.as&

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    O perdo impacta beneficamente5 principalmente5 o epicentroS de onde nasceYporVm5 no se limitando pessoa=;

    T.e5 o gera5 irradia,se como oferenda para T.antos5 no entorno5 escol'amig.almente .s.fr.I,lo5 como o boto de .ma flor T.e ao se abrir perf.ma,se5

    para5 em seg.ida5espraiar se. aroma incondicionalmente5 tanto ao colibri voeFando no #V. comoao pDntano atado )erra&

    9&1& #ONBEKGQN#$AB PB$#OBO#$OEMO#$ONA$BBe o te. irmo pecar contra ti5 vai arg.i,lo entre ti e ele somente&28As reperc.ssXes do rancor eo. da c.lpa envenenadora em nIvel psicolUgico podemse restringir s emoXes5 o. podem alcanar o nIvel mais refinado do campomental5desorganizando a estr.t.ra psIT.ica&Na emocionalidade5 manifesta,se atravVs de dific.ldade egoica ao transitar nasrelaXes interpessoais5 pelo acm.lo de li>o emotivo T.e traz para a interaocomse.s interloc.tores&)odo ressentimento eo. remorso retido afeta a com.nicao pela inadeT.ao comT.e a pessoa se coloca no somente perante o o.tro com T.em se encrenco.5 mastambVmT.anto s s.as relaXes sociais em geral5 como mecanismo de transferWncia das.a desestr.t.rao interior&Assim5 s.rgem silWncios r.idosos5 agressividade e>cessiva5 comple>o des.perioridade5 tristeza imotivada5 medo e>agerado5 perfeccionismo5a.tocomiserao5 comple>ode inferioridade5 mesT.in'ez5 falas cont.ndentes5 distanciamentos nocivos5apro>imaXes invasivas5 etc&5 t.do revelandocontedos=no devidamente elaborados5 porT.e foram colocados -embai>o do tapete- e5 comotal5 transparecem no dia a dia5 o.5 ento5 irrompem abr.ptamente fazendo .mestrago&O problema rancorc.lpabilidade< no tratado fica at.ando5 consciente einconscientemente5 de forma negativa na vida5 gerando conflitos variados&K.antas pessoas modelam verdadeiros estilos psicolUgicos a partir das c.lpaseo. m4goas retidas e ac.m.ladas5 determinando:, 'omens violentos5 porT.e arregimentaram m4goas na infDnciaY , m.l'eresdeprimidas por no terem dil.Ido a c.lpa pUs,aborto provocadoY , Fovensrebeldes5com ressentimentos s.rdos pela forma como esto sendo desT.alificados por se.spais ao longo da adolescWnciaY , idosos amargos5 pois no conseg.iram retirardocorao remorsos retidos ao longo de toda .ma e>istWnciaY , pessoas armadas detantas m4goas acalentadas dia a diaY , esposos com cime mUrbido5 apUs traioT.e no foi seg.ida de perdoY , pais ansiosos ao e>tremo5 por remoerem ofato de no terem logrado W>ito em lidar na ed.cao dos fil'osY , crianastristes5por mal compreenderem a dor,ressentimento de ser abandonadas por pais relapsos&Enfim5 pessoas de todas as idades e classes sociais5 c.ltas e ignorantes5religiosaso. no5 T.e s.stentam o fardo pesado do azed.me5 da depresso5 do medo5 daintolerDncia5 do Udio5 da infle>ibilidade5 etc&5 por carregarem5 m.itas vezes5contedosde c.lpa eo. de m4goa como geradores e alimentadores destes comportamentos&90

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    #ont.do5 a c.lpa5 como o ressentimento5 pode ass.mir graves proporXes5 de modoa atingir a dinDmica mental e comprometer a s.a f.ncionalidade5 desdemanifestaXessimples atV transtornos psiT.i4tricos&Portanto5 a presena do no perdo pode afetar5 ainda T.e de forma singela5 .mao. mais das f.nXes psIT.icas5 T.ais seFam: o pensamento5 a memUria5 a

    concentrao5a ateno5 a afetividade5 o critVrio de F.Izo5 a inteligWncia5 etc&Em Dmbito de maior comple>idade5 o remorso eo. o rancor intensos estr.t.rampatologias variadas no vasto capIt.lo da psiT.iatria5 para esta e>istWncia o.parao.tras f.t.ras5 como5 por e>emplo5 nos transtornos da personalidade e dacond.ta5 da ansiedade e do '.mor5 c'egando mesmo atV as desorganizaXes maisgraves5T.ais seFam as da esT.izofrenia e do a.tismo&

    9&2& #ONBEKGQN#$AB PB$#OEBP$$)GA$B

    es.s disse,l'es aos discIp.loso com entidadesespirit.ais infelizes5 estabelecendoT.adros obsessivos reforadores da c.lpabilidade5 o. ind.tores de estadoso.tros lastim4veis5 T.ais so o a.todesprezo5 a a.tocondenao5 aa.toflagelao5 a depresso&&&a ind.o ao s.icIdio&No V s.ficiente afastar os obsessores na tentativa de sit.4,los como osca.sadores dos desastres psicoespirit.ais T.enos alcanam: no adianta espantaras moscas5 V necess4rio cicatrizar as feridas&Portanto5 o trabal'o V de a.toevangelizao5 c.rando,nos feridas da nossa casamental atravVs do perdo5 e assimpreenc'endo ,nos a alma de amor5 de vez T.e5 como bem afirmo. es.s2;5 T.ando oespIrito imp.ro sai do 'omem5 atravessa l.gares 4ridos5 proc.rando repo.so5 enoencontra& Ento diz: [oltarei para min'a casa5

    de onde saI& ApUs vir5 encontra,a desoc.pada5 varrida e adornada& Ento sai5 etraz consigo o.tros sete espIritos piores do T.e ele5 e5 entrando5 'abitam ali&

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    E torna,se o ltimo estado< daT.ele 'omem pior T.e o primeiro&929&=& AB #ONBEKGQN#$AB 3$O*H$#AB

    Eis T.e te tornaste so5 no mais peT.es para T.e no te s.ceda algo pior&2

    *onge estamos de avaliar a e>tenso das conseT.Wncias do no perdo&)oda atit.de psicolUgica de fi>ao demorada no c.ltivo da c.lpabilidade o. dam4goa acarreta5 alVm das alteraXes psicoafetivas mencionadas5 distoniasenergVticasT.e camin'am5 inevitavelmente5 para o corpo5 nesta o. no.tras encarnaXes&As disf.nXes psicoemocionais do espIrito at.am no perispIrito5 T.e se ressentepela m4 T.alidade dos pensamentos e das emoXes c'eios de remorso eo. derancor&O perispIrito5 afetado nas 4reas em T.e a mente se fi>a deseT.ilibrada5 afeta ofl.ido vital d.plo etVreo< e5 conseT.entemente5 a 'armonia do corpo5 aprincIpiocomo mera sensao s.bFetiva de desconforto5 depois como disf.no orgDnica e5finalmente5 como alterao lesional propriamente dita&As doenas se apresentam com feio infecciosa vIr.s5 bactVrias5 f.ngos5etc&

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    ama5 mais perdoaY T.em menos ama5 tem menos capacidade de efetiv4,lo&Para entendermos a dinDmica deste amor T.e alicera e pavimenta a estrada doperdo5 V necess4rio percebermos T.e o amor traz adFetivaXes T.e caracterizams.afora em v4rias n.anas propiciadoras do -doar mais- per,doarigir maior o. menor cota de doao&

    Para isso5 V F.sto recordemos a divina conferWncia feita por es.s5 T.e fico.con'ecida como o -Bermo da Montan'a-& NaT.ela oport.nidade5 o !ivino Halile.propXeos passos indispens4veis para o s.cesso do perdo e de s.as manifestaXes emdiferentes matizes fil'oso com o #riador5 resta.rando o fl.>o do amoratravVs da (onte Parental em T.e passamos a nos apoiar&A '.mildade nos permite recon'ecer T.em somos , nem mais5 nem menos: no s.pondoter .m valor de T.e realmente no dispomos5 e5 tampo.co5 no nos F.lgandopessoasimprest4veis&Ela se contrapXe ao org.l'o T.e5 por inseg.rana5 nos imp.ta .ma imagem irrealde T.em somos5 estabelecendo70deformados valores5 falsos mVritos5 pse.dovirt.des5 etc& Enfim5 t.do o T.e fazmodelar .ma a.toestima no verdadeira& Esta forma fr4gil de se colocar no m.ndonosdistancia do perdo5 T.e reclama coragem e persistWncia5 a fim de se processaro contedo conflit.oso&A modVstia5 ao contr4rio5 nos oferece o.tra camin'o5 evitando a f.ga para omecanismo de defesa T.e a prepotWnciaS vaidosa propXe&Pela '.mildade5 estabelece,se .m contato mais real conosco5 rompendo com .maa.toimagem distorcida de nUs mesmos5 fac.ltando,nos a cone>o com o nosso realvalore com .m a.tWntico bem,T.erer5 F4 T.e ass.mimos nossa sagrada origem5identificando,nos como fil'os do AltIssimo&Esta percepo nos livra da armadil'a do org.l'o5 T.e tenta nos apresentar comoseres perfeitos5 e no em aperfeioamento contIn.oY como pessoas prontas eacabadas5e no como espIritos em evol.o5 ainda em constr.o&Portanto5 esse ol'ar nos d4 energia e brav.ra5 determinao e perseverana paraacol'ermos nossas fal'as e5 por e>tenso5 a daT.eles T.e camin'am conosco5 vistoT.e somos todos al.nos na escola da vida5 incl.sive compromissados em aprender

    com os nossos erros e os dos o.tros&

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    A '.mildade T.ebra a rigidez da frieza do org.l'o5 abrindo espao na alma paranos ligarmos com a emoo&

    O seg.ndo passo: as l4grimas& O org.l'o abatido abre campo para a e>presso daemoo& A dor tem a c'ance de se manifestar de .ma forma mais sa.d4vel5 r.mo c.ra&

    K.ando aprisionada na71

    prepotWncia5 a dor se converte em sofrimento silencioso5 atravVs de .ma defesaegoica T.e se ref.gia em armad.ras de no perdo sob nomes respeit4veis:'onra5dignidade5 F.stia5 etc&Agora5 no\ A dor pode ser dor e dei>ar de se eternizar como sofrimento& Noprecisamos mais nos esconder de ning.Vm& Podemos c'orar porT.e erramos5 o.porT.e nossentimos lesados no corao& Estamos a.torizados a prantear5 sem a vergon'a deter errado5 pois somos apenas aprendizesY e sem a T.ei>a cont.maz de termossidoferidos por alg.Vm , o o.tro tambVm est4 matric.lado na mesma .niversidade davida'oro sem cristalizaoS na dor e distante do desespero& Podemos dei>ar T.e asl4grimas p.rifiT.em nossos espIritos da c.lpa into>icante5 dissolvam nossasm4goas5dep.rem nossa alma do e>cessivo org.l'o&&&B.stentados no amor,'.mildade F.go s.ave< e aliviados pela desonerao daagonia ac.m.lada fardo pesado< podemos5 ento5 contin.ar camin'ando no amor emdireo misericUrdia&72K.ando assim procedemos5 sem mansido5 perdemos a razo se a tIn'amos5 porT.eno mInimo nos ig.alamos ao o.tro5 T.ando no nos e>cedemos em repres4liase>ageradas5passando de vItimas a algozes5 e5 deste modo5 invertendo as posiXes dentro doconflito&Por o.tro lado5 T.ando somos os protagonistas da atit.de infeliz e no dispomosde serenidade5 corremos o risco de reagir inconsideradamente contra nUs mesmos5agravando a c.lpa em vez de elimin4,la& Movidos pelo remorso5 sem mansido5tomamos decisXes precipitadas5 dizemos coisas de T.e logo nos arrependemos5escrevemosverdadeiros libelosS contra nUs mesmos , t.do porT.e at.amos acionados pelaraiva de nUs mesmos5 sem a leveza T.e a brand.ra confere&!iante de .ma ocorrWncia T.e s.scite c.lpa eo. m4goa5 '4 T.e ter serenidade&Bobret.do para evitar .m imp.lso inadeT.ado5 sob pena de termos T.e noslamentar5e>pressando F.stificativas: -perdi a cabea-Y -T.ando percebi5 F4 tin'a falado-Y-me precipitei-Y -agi cegamente-Y -p.>a\ no deveria ter soltado oscac'orros-Y-T.ando me dei conta5 F4 tin'a feito-Y -no seg.rei a onda-Y -se arrependimentomatasse5 e. estaria morto-5 etc&!o.tras vezes5 emergem sentimentos destr.tivos5 g.ardados a partir de eventosantigos T.e s.scitaram rancor eo. remorso5 e T.e se e>primem5 agora5desproporcionalmente5como fria5 Udio5 vingana&&& 'omicIdioY o. ento5 a.todesprezo5a.tomortificao5 e>posiXes a perigos visando a.todestr.io&&& s.icIdio&Nessas ocorrWncias5 a mansido deve se apresentar fazendo .ma conteno comobraos de me

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    A mans.et.de pode no sol.cionar5 por si mesma5 a c.lpa eo. a m4goa5 mas detVmse. alastramentoY no evita a dor5 porVm impede s.a fermentao& Enfim5 previneo emaran'amento T.e agrava a problem4tica5 enseFandoS ambiente e tranT.ilidadepara .ma terapia transformadora e5 desse modo5 facilitando T.e o perdocontin.ea s.a marc'a&

    O T.arto passo: a F.stia& Be alg.Vm nos violenta5 sentimos necessidade deresta.rar a 'armonia interior T.ebrada como impositivo de F.stia consciencial&!e modo similar5 a consciWncia nos e>ige reparao F.sta T.ando lesamos ao.trem&L o fl.>o da .stia #Usmica impressa em nossa alma5 como esclareceram osespIritos sobre a indagao de Allan Zardec =9:Perg.nta: Onde est4 escrita a lei de !e.s esposta: Na consciWncia& $nstala,se .ma sede e .ma fome de F.stia na alma5 a nos imp.lsionar para a reparaopormeio do perdo5 propriamente dito5 para si mesmo o. para o o.tro5 seminfle>ibilidade nem lassidoS5 sem d.reza nem permissividade&

    O T.into e ltimo passo: a misericUrdia& Esta V me do perdo propriamentedito& A misericUrdia V a arte de sentir a vida pela via prof.nda do corao& La e>periWnciado sentimento T.e se desborda para79

    a vida& (ala de .ma dimenso T.e se com.nica por esse centro vital c'acraScardIacoo& #ompai>opara consigo mesmo5 eliminando c.lpas tU>icasY compai>o para com o o.tro5e>terminandoressentimentos&Nesta instDncia5 o camin'o do perdo5 mediado pelo amor T.e l'e serve dematVria,prima5 atinge o ponto c.lminante de s.a realizao por meio damisericUrdia&B.rgem os movimentos resta.radores de a.toc.ra: a.toperdoS com atit.desreparadoras em relao T.eles T.e sofreram a nossa ao negativa5 infelizYaloperdoS5pela finalizao dos passos na Fornada do perdo ao o.tro T.e nos feri. a alma&Bo aXes T.e nos restit.em a alegria de viverY T.e nos devolvem a liberdade ea paz interior perdidasY T.e nos fac.ltam assimilar novos aprendizados e avanarr.mo a o.tros desafios evol.tivos&

    Por todo o dito5 percebe,se T.e a camin'ada no perdo reT.er a amorosidade comof.ndamento5 estabelecendo,se nas cinco etapas referidas como adFetivaXes aoamor:amor,'.mildade5 amor,pranto5 amor,mansido5 amor,F.stia e amor,misericUrdia&%4 prof.nda correlao entre es.s e Zardec5 T.ando este propXe trWs movimentosda alma para alcanar o perdo& A '.mildade corresponde ao arrependimentoY oc'oroeT.ivale77 e>piaoY e a misericUrdia5 reparao& !onde se concl.i T.e a dinDmica doperdo deve integrar m.ito bem estes trWs nIveis de contedos amorosos&A despeito de eles se apresentarem n.ma seT.Wncia5 essas etapas no se mostramestanT.es5 separadasY antes5 ao contr4rio5 precisam estar sempre integradas demodosincrnico5 viabilizando o perdo atV a s.a concl.so&

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    Pode s.ceder5 pois5 T.e mesmo aceitando '.mildemente a encrencaarrependimentopiatUrionecess4rio&O. ento5 pode acontecer T.e depois de termos vivenciado a '.mildade e o c'oroarrependimento e e>piao5 respectivamenteado sozin'o5ea m.l'er estava no meio& !esenc.rvando,se5 es.s disse a ela: M.l'er5 ondeesto Ning.Vm te condeno. !isse ela: Ning.Vm5 Ben'or\ !isse es.s: Nem e. tecondeno&[ai5 e a partir de agora no peT.es mais&-Os escribas e farise.s tro.>eram s.a presena .ma m.l'er s.rpreendida emad.ltVrio e5 fazendo,a ficar de pV no meio de todos5 disseram a es.s:, Mestre5 esta m.l'er foi apan'ada5 em flagrante5 ad.lterando& Na *ei5 nosordeno. MoisVs serem apedreFadas tais m.l'eres& Portanto5 T.e dizes5 t.-7

    A cena V dram4tica& A lei civil de MoisVs5 feita '4 mais de mil anos5 V d.ra5p.nitiva5 c'egando pena capital& 3em diferente da *ei proposta por es.s5todacalcada na ed.cao e rec'eada de compai>o&EnT.anto a legislao mosaica5 visando disciplinar .ma '.manidade de cost.mesprimitivos5 prescrevia a lapidao daT.ela m.l'er5 o Hrande #.idador proporia alapidaoda c.lpa5 do eT.Ivoco5 -lapidando-5 assim5 a m.l'er5 para T.e ela p.dessebril'ar5 do mesmo modo como se retiram as imp.rezas do diamante5 a fim de T.eele possaalcanar5 cintilante5 o pedestal de beleza&-!iziam isto5 testando,o5 para terem de T.e o ac.sar&- O obFetivo era enred4,lo& H.indado posio de F.iz5 form.lavam .ma armadil'a& K.alT.er T.e fosse aB.a

    resposta5 o Halile. estaria em conflito&

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    Be s.a atit.de se alin'asse em socorro daT.ela m.l'er para salv4,la dolinc'amento5 Ele colidiria com a lei social mosaica5 dando enseFo de serac.sado por secolocar contra o maior de todos os profetas 'ebre.s , MoisVsaso respondesse de forma concordante com o grande legislador , MoisVs ,den.nciaria a T.alidade fr4gil de B.a do.trina5 proclamada como sendo de amor

    s.premo&AT.i estava em e>ame a Vtica do incompar4vel Psicoterape.taY V o ol'ar crItico eatento para avaliar a coerWncia entre o T.e Ele dizia e o T.e Ele viviaY V averificaoda B.a integridade&-es.s5 porVm5 c.rvando,se para bai>o5 escrevia na terra com o dedo&-K.ando alg.Vm erra V o momento de fazer silWncio5 de ensimesmar,seS& Ele nofala nada& $nclina,se5 s.gerindo introspeco5 a.toa.sc.lta&80

    Be.s dedos no identificam ning.Vm5 ac.satoriamente& Apontam para o Planeta&$nd.z,nos a pensar T.e o erro pertence T.eles T.e vivem na me,)erra&E escrevendo no c'o5 propXe .m camin'o refle>ivo& L o nico momento de T.e setem notIcia T.e es.s escreve. algo&Podemos fazer .m e>ercIcio de livre imaginao sobre o T.e Ele rabisco. naterra& )alvez .m terno convite5 grafado em caracteres de l.z5 para o gr.po T.eO comprimia5identificado T.e estava com o Udio:, -Mansido\ $nd.lgWncia\ MisericUrdia\ )olerDncia\ Perdo\&&-Gm c'amado claridade de T.e somos constit.Idos& Ele atia o nosso lado bomadormecido& B.scita o despertar da nossa essWncia l.minosa&-#omo contin.avam a interrog4,lo5 desenc.rvo.,se e l'es disse: K.em dentre vUsestiver sem pecado5 atire sobre ela a primeira pedra&-Pecado5 na trad.o grega5 significa 'amartia: errar o alvo& O espIritoencarnado aprende por ensaios e tentativas& AT.ela m.l'er eT.ivoco.,se na s.ab.sca deplenit.de5 ass.mindo .ma cond.ta afetiva a dois5 -no ecolUgica-&$g.almente5 es.s sabia T.e os contedos emocionais dos se.s ac.sadores estavamrec'eados de c.lpas5 T.e5 por defesa5 proFetavam sobre aT.ela m.l'er5deposit4riadas dores de cada .m& A insistWncia dos F.lgadores demonstrava o T.antoestavam incomodados interiormente5 pois aT.ilo T.e mais nos me>e5 incomoda edUi5 T.asesempre fala de dores T.e carregamos a transbordar de dentro de nossa almaomo e>Imio psicUlogo5 o abi transforma a rV em espel'o5 a fim de T.e cadamembro do gr.po se perceba refletido nela&81

    #on'ecedor das matrizes T.e acionavam a psicodinDmica gr.pal5 props amaiW.ticaS socr4tica aos se.s inT.iridores5 para T.e gestassem o T.e l'espert.rbava5 pormeio da a.toan4lise consciencial&K.em teria s.ficiente p.reza5 dispondo5 assim5 de competWncia para F.lg4,la5conden4,la e e>ec.t4,laAgora estava proposto o dilema: atire a pedra o. estenda a mo\ dio o.compai>o\-E5 inclinando,se novamente5 escrevia na terra&- #omo .m grande )erape.taHr.pal5 T.i4 deva ter assinalado com o dedo5 na terra:-E o adltero- Be fora .m flagrante5 por T.e no 'aviam trazido aT.ele T.ead.lterara com ela%avia inF.stia no trato da pea F.rIdica5 F4 T.e a lei mosaica disciplinarprevia a pena de morte para o adltero tambVm=8& #omo fino Advogado de !efesa5trazia

    a l.meS a contradio daT.ela sociedade patriarcal com nItido preconceito paracom as m.l'eres5 embaraando os promotores infle>Iveis&

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    O T.e fez o 'omem T.e participo. da ilicit.deS para T.e a m.l'er caIsse nainfidelidade Bed.zi.,a5 valendo,se da sensibilidadefeminina adoecida #onT.isto.,acom sofismasS5 aproveitando,se de s.a inseg.rana e ingen.idade Aceno.,l'e comvent.ras mentirosasEm s.ma5 'avia .m coa.tor no crimeY onde estava ele -E o esposo- K.em c.ida5

    sabe T.e ning.Vm cai sozin'o& [itUria o. derrota sempre se faz comc.mplicidade&Onde estava o cnF.ge82

    NaT.ela circ.nstDncia5 era necess4rio ampliar a an4lise do comportamentodaT.ela m.l'er5 incl.indo tambVm o esposo na gerao da insatisfao afetiva T.ea fezv.lner4vel man.teno da fidelidade&O )erape.ta !ivino compreendia T.e a responsabilidade deveria ser compartil'adaentre as consciWncias da vivWncia conF.gal&Ber4 T.e a c.lpa era somente dela !e T.antos abandonos5 reFeiXes edesT.alificaXes fora alvo na convivWncia com o parceiro K.antas vezes teriaela ficado v.lner4velafetivamente5 em face da carWncia a T.e ficara e>posta pela frieza docompan'eiro A T.antas violWncias morais eo. fIsicas fora s.bmetidaEnfim5 consoante a consciWncia do esposo5 T.al a s.a contrib.io para T.e aesposa tombasse#ontin.ando a escrever na terra5 convidava a m.ltido a c.rvar,se ao ego5revelando s.as fragilidades5 s.as doresY a identific4,las para poder transm.t4,las&Be no momento anterior5 na m.ltido5 Ele fomentara o s.rgimento da l.z dentrode cada .m5 falando ao cristo interno5 agora5 falando das negatividades5desn.davaa estr.t.ra egoica dos 'omens&!esse modo5 escreveria5 genericamente5 os erros T.e captava do psiT.ismo decada .m daT.eles T.e5 na m.ltido5 cercavam a m.l'er5 sem identificarindivid.almentening.Vm5 mas sac.dindo o gr.po para a a.toan4lise inadi4vel:, -#alnia\ o.bo\ Mentira\ Avareza\ #obia\ [iolWncia\ dio\ &&&E anotava o.tros mais s.tis5 porVm no menos importantes: , -essentimento\!esprezo\ MaledicWncia\ Abandono\$nveFa\- !espeito\&&&-8=

    -Os T.e tin'am o.vido saIam .m por .m5 comeando pelos mais vel'osY Ele< foidei>ado sozin'o5 e a m.l'er estava no meio&-AT.eles 'omens5 ante aT.ela m.l'er transformada por es.s em espel'o5 perante oT.al liam no solo de s.as almas5 viram s.as prUprias sombras negadas5 e seretiraram5refle>ivos .ns5 f.gindo o.tros5 porVm todos tocados pela consciWncia internavigente dentro de cada .m& Primeiro os mais vel'os5 porT.e mais viveram e5 porcerto5mais erraramY depois5 os o.tros'egaram amotinadosS5 em conl.ioS5 e sairiam .m por .m5 significando T.e ogr.po cedia a .m movimento individ.al5 silencioso5 de introspeco5 por certocabisbai>os5mirando apenas a si mesmos&&&BU restaram a m.l'er e es.s& Emblematicamente5 o conflito e a sol.o5 afragilidade e a fora5 o problema e a resol.o5 o nU e o lao5 a dor e oamor&&& a c.lpae o perdo\(ig.radamente5 na praa dos testem.n'os5 sempre nos defrontamos a sUs5 n.m

    di4logo interno com possibilidades de .m grande encontro: o ego e o EG eterno5o '.mano

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    e o EspIrito5 a personalidade e a #entel'a EtVrea5 o selo de !e.s&-!esenc.rvando,se5 es.s disse a ela: M.l'er5 onde esto Ning.Vm te condeno.-Be. foco era a m.l'er5 especialmente& Os o.tros desertaram do enfrentamento parao aprendizado5 pois estavam fi>ados na posio da condenao e no se colocaramdisponIveis para se verem n.s e p.blicamente& O desafio maior coragem V ver,se cara a caraY po.cos conseg.em o destemor para avanar atV si mesmos5 mormente

    na presena de testem.n'as&!esertaram5 defendendo,se egoicamenteS& Adiaram o encontro proposto por es.s5com se.s conflitos5 com se.s comple>os internos5 com se.s pontos cegos&89

    Optaram pelo distanciamento do Messias5 T.e Famais se imp.n'a a alg.Vm& O abi5respeitando o afastamento5 apenas ag.ardaria o momento de retorno praa doa.toencontro&Ele se detVm e>cl.sivamente nela5 T.e ficara s.a frente& Ali estava a m.l'er5T.e tambVm poderia ter se evadido aproveitando as circ.nstDncias5 mas escol'eraficar5 porT.e se recon'ecia c.lpada&Ning.Vm a condenara5 mas ela no se ind.ltara& -!isse ela: Ning.Vm5 Ben'or\-es.s desmascarara os -g.ardiXes- da moral5 devolvendo m.l'er o direito aoa.toencontroont.do5 se V verdade T.e estava liberada dos ac.sadores e>ternos5 o mesmo nos.cedera com a cens.ra interna T.e a imobilizara na praa das emoXes emdesalin'o&E>perimentava o remorso5 V claro&E faltava o F.lgamento dAT.ele T.e sobrara sozin'o com ela&!iante do Mestre5 esperava no sU a condenao5 mas tambVm a e>ec.o5 postoT.e Ele5 sendo p.ro5 isento de c.lpa5 tin'a a.toridade para apedreF4,la5 seg.ndoalei de MoisVs&(icara paralisada5 e>pectante5 ag.ardando lavar a c.lpabilidade egoica com osang.e das pedradas dEle&&& o.5 T.em sabe5 n.ma longInT.a possibilidade5 .mencontrocom o perdo dEle5 visto T.e fora capaz de enfrentar a t.rba com a energia dose. amor&-!isse es.s: Nem e. te condeno& [ai5 e a partir de agora no peT.es mais-&Eis o s.premo Psicoterape.ta& No a F.lga5 no a condena5 no a e>ec.ta5 fiel aomandamento: nomatar4s\-Acol'e5 assinalando a beleza da B.a do.trina feita de compreenso e decompai>o&87

    Bolidariza,se com s.a dor5 manifestando ind.lgWncia e tolerDncia&[ai mais alVm5 afirmando B.a amorosidade posta em c'eT.e pelos farise.s esad.ce.s5 manifestando a misericUrdia atravVs do perdo&&&&[ai&&& !emonstra T.e o amor ama enseFando oport.nidades sempre novas derecomear5 F4 T.e a concita a ir adiante5 saindo da petrificao do remorso5 afim detentar acertar o alvo agindo de forma diferente&&&& e a partir de agora no peT.es mais& #omo Ed.cador5 oferece,l'e aoport.nidade de ol'ar a e>periWncia infeliz como .m aprendizado& !o Feito comoela fizera5gera sofrimento&B.stenta a m.l'er5 mas no l'e c'ancelaS o comportamento eT.ivocado T.es.scitara dor& Bepara a m.l'er do se. erro&Entretanto5 no refora a s.a c.lpa tU>ica com cens.ras e desT.alificaXes5a.mentando,l'e a dor consciencial&No a estim.la a ficar presa no remorsoY convida,a para T.e camin'e e aFa deo.tro modo5 reparando o erro5 o ato infeliz5 e conT.istando5 assim5 o

    a.toperdo&

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    A m.l'er se e>tasia pela forma como Ele a aborda& Ela sabia T.e a s.a era asentena de pena de morte dentro da tradio do se. povo& K.e5 mesmo recebendodemWncia5ficaria prisioneira de si mesma5 emocional e moralmente5 pela comp.novenenosa5 e iria morrer psicologicamente&PorVm5 Ele a s.rpreende com .ma possibilidade T.ase impossIvel&

    Agora5 nem a morte fIsica nem a moral& Ela percebe e>istir o camin'o do perdocomo alternativa apresentada88

    pelo #.idador MagnDnimoY percorreria este camin'o5 ass.mindo responsavelmente areparao dos danos provocados pela s.a atit.de5 resta.rando o se. direito dereavera felicidade de viver&E isto sU seria possIvel graas a .m novo ol'ar , o do cristo interno ,desvelado por es.s& A partir desta posio interior5 seria factIvel refazer ocamin'o5ao longo de .m determinado tempo5 conseg.indo o a.toperdo&Assim5 o ego5 apoiado no de.s interior5 se reestr.t.raria grad.al eprogressivamente5 restabelecendo o eT.ilIbrio perdido&es.s passa a ser o espel'o no T.al a m.l'er vW a si mesma como n.nca antesp.dera e o.sara& Ol'ando,se nEle5 sente se. cristo interno vibrar ao toT.e do#ristoe>ternoY ela en>erga o se. prUprio potencial de amor5 entrevW s.a nat.rezadivina5 recon'ece,se como .ma #'ama5 portanto5 fil'a da *.z&Enfim5 vW,se para alVm do '.mano como .m EspIritoY percebe,se com possibilidadede transcender o se. eT.Ivoco como .m aprendiz em evol.oY descobre se.potencialpara transpor se.s limites&

    O a.toperdo seg.e os seg.intes passos:=;1& Alin'ar,se com o cristo interno& Bois de.ses&=)rata,se de conectar,se5 alVm do ego5 com a nossa nat.reza essencial&86

    #aso fiT.emos somente em nIvel da personalidade propriamente dita5 nolograremos fazer os passos de modo efetivo para o perdo a si e ao o.tro& Nom4>imo5 lograremoso perdo no stricto sens.S5 o. seFa5 limitado ao ego&O ego5 dependendo do taman'o do eT.Ivoco5 no s.porta nem cogitar do a.toperdoont.do5 estabelecer .ma imerso em nosso de.s interior no V tarefa T.e seimprovise5 nem T.e se obten'a magicamente5 mediante .m esforo peT.eno esimplista&eT.er movimento sistem4tico e crescentemente prof.ndo5 como T.em sobe .mamontan'aY a cada dia5 .ma ao de s.cessiva e maior apro>imao do c.me& ET.anto maisalto se est45 maior a visibilidade do 'orizonte5 e menor vai ficando aimportDncia T.e emprest4vamos aos eventos atormentadores T.e vo ficandoembai>o5 para tr4s&[ai se alterando o significado das vicissit.des T.e foram vivenciadas nas.bida5 bem como se altera a importDncia T.e damos s novas ocorrWncias T.epassamosa enfrentar&Portanto5 a estr.t.ra do perdo passa a se apoiar5 no apenas em .ma atit.de5em face de determinada circ.nstDncia negativa s.scitada5 mas5 sobret.do5 n.mmodode viver& AT.i se trata do PE!"O5 o. seFa5 desta virt.de no lato sens.S5aT.ela T.e vai alVm do ego5 incl.indo,o&Esta etapa5 T.e vai se afirmando ao longo do tempo infinito5 deve acompan'ar e

    s.stentar todas as o.tras T.e se seg.em&8;

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    2& econ'ecer o prUprio erro o arrependimentopiatUrio5 devez T.e o remorso foi s.bstit.Ido pelo arrependimento5 e o eT.Ivoco vaiencontrandoenseFo de s.bstit.io pela ao reparadora&Nat.ralmente5 perdoar no significa ignorar as conseT.Wncias negativas dosnossos atos5 o T.e representaria incongr.Wncia e inconseT.Wncia perante oscomportamentosinfelizes T.e ten'amos tido&esponsabilizarmo,nos implica acol'er positivamente a dor T.e res.lto. do nossodeslize5 bem como em levantar atit.des contr4rias T.elas cometidas5 para oenfrentamentolcido e adeT.ado dos res.ltados negativos e dolorosos T.e a nossa atit.dedetermino.&

    9& #orrigir o erro a reparaoemplos:, O T.e vocW T.er de bom5 ro.bando .ma ma A criana dir4: , Acabar com afome& Eis a inteno positiva5 b.scada por meio de .m comportamentoreprov4velemplo: , O T.e vocW T.er de bom5 emp.rrando T.em est4 na s.a frente, K.ero T.e ele saia da frente e no me atrapal'e& , O T.e vocW T.er de bom seele sair da frente e no o atrapal'ar, K.ero c'egar empresa no 'or4rio5 para no levar falta& Eis a intenopositiva maior5 porVm b.scada por meio de .ma ao imprUpria5 negativaemplo comple>o e e>tremo& Gm 'omem desempregado parte parafazer .m assalto e fere .ma pessoa T.e reagira ao ro.bo&, O T.e vocW T.er de bom5 ferindo o o.tro, E. sU a feri porT.e ela reagi.5 mas e. deseFava apenas ro.b4,la&, O T.e vocW T.er de bom5 ro.bando, )er din'eiro&, O T.e vocW T.er de bom5 tendo o din'eiro, #omprar comida para a min'a familia& Eis o obFetivo positivo5proc.rado mediante .ma s.cesso de aXes criminosas

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    .m sociopata&Esta forma de ver nos e>ercita e predispXe a .ma compreenso do o.tro em s.ainferioridade5 manifestada por .ma gama de comportamentos infelizes5 T.aisseFam amentira e a maledicWnciaY a manip.lao e a astciaY o ab.so e a invasoY amaldade e a cr.eldadeY etc&

    6;

    !esse modo5 podemos separar o crime do criminosoY a doena5 do doenteY o erro5da pessoa& No V o.tro o ideal m4>imo da .stia5 da Medicina5 da Pedagogia5senoo de proc.rar5 respectivamente5 acabar com o crime5 rec.perando o criminosoYeliminar a doena5 c.rando o doenteY corrigir o erro5 ed.cando o aprendiz&No Dmbito do perdo5 ig.almente5 devemos disting.ir a atit.de infeliz da pessoaT.e nos magoo. b.scando identificar5 T.anto possIvel5 se. int.ito mais prof.ndo5o. seFa5 s.a metaintenoS5 T.e sempre V positiva& !esse modo5 mesmo sabendoT.e a pessoa eT.ivocada responder4 pelos se.s atos errados5 estamos conscientesdeT.e5 l4 no f.ndo5 trata,se de .m espIrito com nat.reza divina5 T.e escol'e. .mcamin'o tort.oso5 e por isso agi. de forma negativa&$sto nos faz fle>ibilizar o rigor do nosso F.lgamento5 abrindo mais espao nocorao5 para T.e ao lado do !ireito permanea5 tambVm5 a $nd.lgWnciaY da#ens.ra5o PerdoY da .stia5 a MisericUrdia&O espIrito5 sendo criao de !e.s5 apresenta a essWncia da bondade idWntica aode se. Progenitor& E5 ainda T.e desconectado da s.a nat.reza divina5 no perdese.valor intrInseco5 assemel'ando,se ao diamante5 T.e no dei>a de ser .ma Foiapor estar Fogado no lodaal&O espIrito5 por mais rebelde T.e se mostre em face da lei do progresso5 cedo o.tarde5 nesta o. no.tra encarnao5 retornar4 ao amor como a ovel'a T.e volta aoreban'o de onde se afasto. transitoriamente&6

    2& #omo e. contrib.I para a atit.de do o.troMestre5 e. tro.>e a ti o me. fil'o T.e tem .m espIrito m.do& E onde T.er T.eo s.bF.g.e5 conv.lsiona,oY ele esp.ma5 ril'a os dentes e defin'a,se& !isse aoste.sdiscIp.los T.e o e>p.lsassem5 mas no foram capazes&96No e>iste .m comportamento T.e no esteFa conectado sistemicamente com oambiente fIsico5 social e espirit.al em T.e s.rgi.&)oda ao trad.z .ma escol'a5 a partir de .ma interao com o meio social em T.ea pessoa est4 inserida& *ogo5 t.do T.e alg.Vm faz traz emb.tido o mar deinfl.WnciasdaT.eles T.e o cercam&!esse modo5 T.ando .ma pessoa erra conosco5 temos T.e inventariar no sUT.antos contrib.Iram5 mas5 especialmente5 o T.anto colaboramos para T.e aT.elaao lesivase estabelecesse&Portanto5 T.antas vezes partil'amos da irresponsabilidade do o.tro5 por T.em nossentimos agora magoados5 no momento em T.e:, provocamos a s.a ira s.tilmenteY , demos comb.stIvel para T.e o cime doo.tro e>plodisseY , emp.rramos5 com a nossa indiferena5 .m fil'o para mosal'eiasinescr.p.losasY , .ltrapassamos5 com a nossa agressividade5 o limite datolerDncia de .m sUcio T.e revido.Y , abandonamos .ma afeio cara5 inclinando,a a o.trosbraos sed.toresY;0

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    , imp.lsionamos o o.tro a atit.des precipitadas5 em razo da nossa pressopsicolUgicaY , contrib.Imos5 pelo nosso deslei>o e descaso5 no comportamentodos fil'ospara a ingratido T.e agora recebemos& Enfim5 T.antas o.tras sit.aXes e>istemT.e5 freT.entemente inconscientes5 e agora identificadas5 nos g.indaram posio

    de cmplices das faltas T.e o.tras pessoas cometeram contra nUs o. contraaT.eles a T.em amamos5 no sU pelo contedo de nossas atit.des5 mas tambVm pelaformacomo agimos$g.almente5 V preciso lembrar ocorrWncias diversas em T.e a nossa ao at.al5no obstante F.sta e eT.Dnime5 no foi s.ficiente para apagar e ne.tralizarconseT.Wnciasde vidas anteriores5 ocasio em T.e criamos desafetos por meio de lesXesgraves5 e c.Fos rancores 'oFe ressoam do inconsciente prof.ndo de nossasvItimas5 ind.zindo,asa comportamentos de cobranas desproporcionais para esta vida5 e somentecompreensIveis pela lei da reencarnao&=& #olocar,se no l.gar do o.tro

    Assim5 t.do T.anto T.ereis T.e os 'omens vos faam5 assim tambVm fazei vUs aeles5 pois esta V a *ei e os Profetas&- , es.sA atit.de de empatiaS V .m e>ercIcio de amorosidade5 de vez T.e o egoIsmo nosfi>a n.ma posio de personalismo5 sem abrir espaos para o.tros ol'ares5mormentepela Fanela do nosso ofensor& Esta forma de se colocar diante do o.tro;1res.lta n.m estreitamento da nossa viso acerca do o.tro e do se.comportamento5 gerando a.mento da dific.ldade de compreendW,lo e5 porconseg.inte5 perdo4,lo&Bomos mais o. menos limitados T.anto verdade de T.e deseFamos nos apropriar5assemel'ando,nos a .m gr.po de cegos T.e deseF4ssemos descrever .m elefantetocando,l'eapenas .ma de s.as partes: .m descreveria a pataY alg.Vm falaria da orel'aYo.tro assinalaria a trombaY o.tro mais5 a bocaY e assim5 s.cessivamente& )odoscom s.asverdades5 s.as peT.enas verdadesY cont.do5 ning.Vm as detendo inteiramente&)ransportar,se para dentro do o.tro no V somente .m e>ercIcio cognitivoS5mobilizando .ma intelect.alidade fria e calc.lista& L sermos capazes de sentirs.a emoo5s.as motivaXes afetivas5 se.s deseFos e>istenciaisY V tambVm ol'ar atravVs des.a ed.cao5 de s.a c.lt.ra5 de s.a 'istUria5 a fim de entender s.as crenas5se.spensamentos e s.as aXesY afinal5 trata,se de se apropriar5 tanto T.antopossIvel5 dos filtros pelos T.ais o o.tro vW5 o.ve5 sente e vive a vida&Este esforo determinar4 .m a.mento da nossa percepo5 criando maior e mel'orambiente para a comiseraoS e a piedade crist e facilitando a marc'a para operdo&

    9& E se fosse e. T.e tivesse cometido a falta O. se e. vier a cometersemel'ante erro

    E no nos ind.zas em tentao5 mas livra,nos do mal&9 , es.s&Ber4 T.e5 alg.m dia5 F4 no cometemos idWntica falta E se temos a consciWncialivre5 ser4 T.e no seremos capazes de cair;2

    no mesmo ponto em T.e o o.tro nos faz sofrer agora E no.tras 4reas5 notivemos erros de gravidade eT.ivalentes5 o. atV mesmo piores E5 ainda T.e nos

    sintamos

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    isentos de c.lpa e com a.toridade para F.lgar 'oFe5 T.em nos asseg.ra T.e emo.tras encarnaXes tivemos a mesma p.reza T.e agora ostentamosL preciso e>ercitar o.tras posiXes psicolUgicas5 a fim de abrir clareiras emnosso corao fec'ado pelo ressentimento&!esse modo5 imaginar T.e poderIamos ser o a.tor daT.ela ao incorreta e avaliarcomo deseFarIamos ser tratados5 identificando T.e gostarIamos de ser vistos de

    .maforma especial5 de receber misericUrdia do ofendido5 e T.e nos sentirIamos bemse fossemos perdoados5 talvez nos a.>ilie a ampliar nossa capacidade prec4riadeamar5 tolerando e sendo mais clementesS&

    7& #olocar,se no l.gar de .ma testem.n'a

    !isse,l'es: E vUs5 T.em dizeis T.e e. so. , es.s- 70Eis .m novo desafio na b.sca do perdo& #ogita,se de .m terceiro T.e est4 alVmdos< o.tros< T.e nos feri. feriramiliar a e>perimentar mais compai>o $mpregnados deB.a energia amorosa5 como passarIamos a perceber aT.eles< por T.em nossentimosmagoados

    Em verdade5 esta dinDmica visa tocar e despertar a nossa essWncia mais prof.nda5T.e Faz sep.ltada pelo rancor eo. remorso&

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    6& #onectar,se com se. cristo interno[Us sois o sal da terra& [Us sois a l.z do m.ndo& , es.s72Este V .m passo f.ndamental5 T.e deve acompan'ar todos os anteriores&Be ficarmos apenas em nIvel de ego5 no lograremos s.perar as ofensas recebidas5notadamente as de maior gravidade& O ego carece do apoio e da s.stentao de .maestr.t.ra mais prof.nda e de poder real , o cristo interior , T.e se nos

    'abita desde a nossa origem5 T.ando fomos criados por !e.s&L a nossa dimenso l.minosa , c'ama- , deificadora da nossa e>istWncia& K.andoartic.lada com o ego5 estr.t.ra,o5 fortalece,o5 enseFando s.ficiente energiaparaencetarmos o perdo em s.as mltiplas manifestaXes5 mesmo na vigWncia desit.aXes T.e envolvem cr.eldades&Portanto5 faz,se imprescindIvel ir alVm dos papVis sociais5 da personalidade5 danossa 'istUria biogr4fica5 da 'istoriografia reencarnatUria5 para podermosacessaro cerne de T.em somosY para fazer bril'ar a nossa l.z interna T.e5 e>pandindo,se progressivamente5 propicia a evol.o T.e vai se;7afirmando a cada encarnao5 mediante a e>panso da claridade5 como se d4 com opotencial da semente T.e se distende evol.tivamente a cada estao5 r.mo s.afinalidadeltima&O ol'ar somente do ego V '.mano5 limitado e fr4gil& Assim5 no m4>imo alcana .mperdo relativoY a percepo do ego n.trido pelo de.s T.e somos- diviniza onossoser5 ofertando fora5 leveza5 incondicionalidade5 e favorece o perdo completo5o. seFa5 o PE!"O de !e.sonectar,se com esta base original e pereneS V .ma b.sca transpessoal da nossatrans'.manidade5 por meio do a.tocon'ecimento5 do a.toencontro e daa.toconT.istamediada por mltiplos rec.rsos e possibilidades5 entre os T.ais est4 arefle>o5 a prece5 o e>ercIcio das virt.des em geralY a meditao5 o c.ltivo dobem e dobelo como atrib.tos divinos5 a vivWncia da caridade em se. sentido lato5 etc&;8

    SSS#apIt.lo ; O PE!"O AO #OPO E O #OPO #OMO PE!"O &E disseram: Esse es.s< disse: Posso destr.ir o Bant.4rio de !e.s e edific4,loem trWs dias&77A afirmativa de es.s V de e>celWncia& No sU pela s.a capacidade in.sitada dematerializar se. prUprio corpo trWs dias apUs a cr.cificao5 mas5 ig.almente5pelacaracterizao do corpo5 definindo,o como ning.Vm o fez com ig.al prof.ndez:templo divino&O corpo V mais do T.e .ma obra '.mana , V divinaY V mais do T.e .ma casa , V.ma catedral&Ele s.rge a partir de d.as cVl.las5 em T.e .ma V invisIvel a ol'o n. oespermatozoide

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    No ad.lto5 teremos algo por volta de 100 tril'Xes de cVl.las compondo amagistral nave divina&Na base dessa engen'aria s.blime est4 o espIrito constr.tor e f.t.ro 'abitantedesse espao sagrado&%abit.almente5 t.telado por -engen'eiros e arT.itetos- s.periores T.e oa.>iliam na edificao da obra5 assim materializando o corpo5 o espIrito atende

    a .ma planificaoespirit.al T.e considera necessidades e mVritos5 carWncias e competWncias5tendWncias e propUsitos5 visando ao mel'or proveito da encarnao em foco&O corpo biolUgico V matVria,prima para T.e o espIrito e>era se. aprendizadointelecto,moral como o instr.mento m.sical o V para o m.sicista5 a fim dealcanara maestria&Nessa constr.o5 propriamente dito5 o espIrito seleciona o material genVticoparental disponIvel5 e .sando o se. corpo espirit.al o perispIritoemplo5 a sIndrome trissomiaS plicam,se as alteraXes congWnitasS5 modeladas a partir docampo estr.t.rador da forma biolUgica , o perispIrito ,5 bem como aspredisposiXesmUrbidas T.e imprimir4 ao se. organismo5 definindo as 4reas mais s.scetIveispara enfermidade f.t.ras&Portanto5 o corpo5 sendo .ma cUpia do perispIrito5 reflete a intimidade da almaT.e nele se reencarno.5 demonstrando na0s.a forma anatomi a< e no se. f.ncionamento fisiologi a< acertos e eT.Ivocos5vitUrias e fracassos5 avanos e fi>aXes5 virt.des e vIcios5 bem como c.lpas5m4goase perdXes& Enfim5 todo .m patrimnio ac.m.lado em v4rias vivWnciasreencarnatUrias&No foi sem razo T.e es.s afirmo.5 categoricamente: -E se o te. ol'o teescandaliza5 arranca,o e lana,o de ti& L mel'or para ti entrar na vida com .msU ol'odo T.e5 tendo dois ol'os5 ser laado no Heena do fogo&-78Assim5 V possIvel e>plicar como os remorsos e ressentimentos T.e afetam o corpoespirit.al se refletem na estr.t.ra biolUgica5 seFa na anatomia formaos: agenesiasS de Urgos5 doenas 'ormonais afetando ocrescimento5alterao congWnita afetando .m membro5 micro e macrocefalias5 doenasa.toim.nes graves5 s.rpreendentes degeneraXes essenciais sem ca.sa aparenteimos o. devivWncias rec.adas5 T.ando .ltrapassamos todos os limites da razoabilidade emaXes insanas5para as virmos resgatando5 grad.almente5 como T.em contrai. dIvidas no atacado5mas vW,se resgatando no vareFo5 graas ProvidWncia !ivina&

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    emorsos e rancores at.am promovendo deseT.ilIbrios emocionais e sociais5psicolUgicos e espirit.ais&AlVm dos deseT.ilIbrios citados5 toda c.lpa eo. m4goa g.ardada5 alimentada o.ac.m.lada pela pessoa5 por certo perIodo de tempo5 camin'a invariavelmente paradesorganizaro corpo biolUgico como refle>o da desarmonia do corpo espirit.al perispIritoo de si mesmae como camin'o para o perdo5 passa a recon'ecer T.e a limitao eo. a doenadei>ade ser .ma maldio para se constit.ir em bendio5 em razo do obFetivo deT.e se reveste&$g.almente5 se passar a valorizar o amor como mUvel para abonar s.as faltas5dimin.indo o. eliminando tanto T.anto possIvel os sofrimentos em geral de T.ese vWatingida nesta e>istWncia5 c.mpre a recomendao evangVlica de T.e -Acima det.do5 porVm5 tende amor intenso .ns para com os o.tros5 porT.e o amor cobre am.ltidode pecados&-7;A deciso pelo amor,misericUrdia poder4 interromper o r.mo da enfermidadeabrindo espao5 T.anto possIvel5 para a mel'ora o. c.ra orgDnicaY o.5 ento5paralisar4o se. c.rso5 limitando,a posio de til alarme5 alertando o cond.tor do

    corpo para a vigilDncia indispens4vel&

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    L desse modo T.e se inverte a traFetUria de .ma doena5 T.ando5 ao se .sar ass.bstDncias medicamentosas do a.toperdo eo. 'eteroperdo5 nos colocamos emmarc'a=

    bem,avent.rados< na misericUrdia5 promovendo a sade de dentro para fora5 da

    alma para o corpo fIsico5 m.dando o padro de f.ncionamento energVticofl.Idicoo de com.nicao espIrito,corpo mental, perispIritocorpo vital,corpo fIsico&!essemodo5 tambVm5 cria,se .m ambiente favor4vel s intervenXes mVdicas epsicoterapW.ticas5 n.m sinergismoS deseF4vel e necess4rio5 visando aoreeT.ilIbrio integraldo ser&Neste ponto5 somos convidados a ver nosso corpotemplo como .m o.tro a T.emdevemos pedir perdo pelos ma.s,tratos- impostos com rancores e c.lpastU>icas5 acol'endo,ocomo o prU>imo mais prU>imo5 ao tempo em T.e l'e agradeceremos ereverenciaremos a 'onra de poder 'abit4,lo5 aprendendo a lio sagrada doperdo&9

    SSS

    #apIt.lo PE!"O AOB PA$B%onra a te. pai e a t.a me&&&- Babes os mandamentos: no ad.lterar4s5 nomatar4s5 no ro.bar4s5 no prestar4s falso testem.n'o5 'onra te. pai e t.a me&, es.s-&

    !epois do a.toperdo a base f.ndamental para todos os o.tros perdXesando implIcita apresena da meY ao contr4rio5 fez T.esto de partic.larizar o sistema parentalespecificando-&&&te. vai e t.a me&&&&65 dando importDncia s d.as fig.ras parentais&H.ardamos5 em relao aos nossos pais5 .ma ambivalWncia5 em face da d.placonceit.ao T.e l'es imp.tamos: o profano e o sagrado& Ao mesmo tempo em T.eos caracterizamos'.manos5 biolUgicos5 tambVm os categorizamos como sagrados5 !e.ses&Na dimenso '.mana5 trazemos a cicatriz .mbilical como a perene memUria fIsica5trad.zindo a nossa ancestralidade prU>imaY psicologicamente5 carregamos5 F.ntocomo sobrenome5 as marcas s.bFetivas dos nossos pais5 falando da nossa 'istUriade convivWncia afetivo,ed.cacional&Na dimenso do sagrado5 o significado conferido aos nossos pais os remete para.ma representao de !e.s& E5 talvez por isso5 seFa m.ito com.m se estabelecer.maimagem idealizada deles5 o T.e provoca os inevit4veis problemas f.t.ros5

    T.ando5 na convivWncia5 nos decepcionamos constatando a realidade do T.e elesso&

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    Be os pais bons so raros5 imaginemos T.anta fantasia '4 na s.posio dae>istWncia de pais perfeitos&Esperamos pais acabados5 s.pondo T.e eles seFam perfeitos e5 porT.e noconseg.em corresponder a esses significados inalcan4veis5 nos enc'emos deraivas s.rdas5ressentimentos silenciosos5 fr.straXesS&&&

    %4 .m sentimento de traio acompan'ando semel'ante descoberta e agravando oconflito relacional& !ecorrem daI m4goas5 pois nUs5 os fil'os5 nos sentimosenganados&)odavia5 como sentir rancor dos pais5 T.ando nos foi ensinado T.e eram nossosIdolos e deverIamos l'es consagrar os mel'ores sentimentos #omo g.ardarressentimentospor aT.eles T.e nos deram a vida!este conflito s.rge a c.lpa& #.lpa por sentir raiva dos pais&).do isso se passa em nIvel5 sobret.do5 inconsciente& Nessa instDncia V onderepo.sa grande parte das dific.ldades dos fil'os F.nto aos pais5 na lida com operdo&Pois V aT.i T.e esto as matrizes a decepo5 seg.ida de m4goa e5 por fim5 ac.lpa< sobre as T.ais vo se sedimentando o.tras100

    encrencas ao longo da vida5 na medida em T.e no passamos a limpo a nossa'istUria5 at.alizando a imagem dos nossos pais&E se no sol.cionamos estes conflitos em tempo5 os transferimos para os f.t.roscnF.ges5 bem como5 posteriormente5 para os fil'os5 T.ase sempre de formainconsciente&Assim5 constatamos: , esposas depositando nos esposos raivas g.ardadas dosse.s pais5 T.ando5 na posio de fil'as5 foram tratadas com agressividadesdesmedidasY, parceiros conF.gais T.e parecem desforrar5 nas esposas5 a indiferena T.ee>perimentaram de se.s pais5 no abandono a T.e foram relegados em idadeinfantilY, mes T.e maltratam5 inconscientemente5 se.s fil'os5 sem se darem conta deT.e apenas transbordam dores ac.m.ladas na mortificao de T.e foram vItimas nainfDnciaY, m.l'eres T.e sed.zem para depois descartarem se.s pares5 sem se aperceberemde T.e se vingam dos pais T.e traIram e abandonaram s.as mesY , 'omens em.l'eresressabiados T.e -optam- pelo celibato5 reeditando o script de T.e -casamentono presta-5 em face do T.e viram e o.viram5 reiteradamente5 dos se.s pais nolarY, 'omens T.e no se firmam profissionalmente5 convencidos de T.e no tWm valor5seg.indo .m comando da infDncia5 T.ando o.viam a me magoada dizer para o paideles:-%omem no vale nada5 mesmo\-Y , pais e mes abandonando5 o. s.perprotegendose.s fil'os5 T.e repetem o padro com T.e foram criados por se.s paisY101, m.l'eres e 'omens com bai>a a.toestima5 devido c.lpa T.e carregam por seac'arem -defeit.osos-5 de tanto terem sido desT.alificados por se.s pais T.andoeramcrianas&

    Precisamos acol'er a d.pla dimenso dos nossos pais5 artic.lando,asintegradamente: a '.mana so espIritos encarnados5 em crescimento< e a divinade.ses , e no!e.ses , em processo de desabroc'amento

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    Pais e fil'os artic.laram5 'abit.almente5 .ma planificao reencarnatUria , no.m determinismo , antes do bero5 traando .m proFeto de vivWncia corpUreaseg.ndoos merecimentos e necessidades5 com o obFetivo de evol.o conF.ntaom freT.Wncia5 trata,se de reencontros programados com vista a alcanar metasespecIficas5 considerando problemas e contendas de o.tras vidas5 em car4ter

    provacionale5 s vezes5 com feio e>piatUria&)ambVm V verdade T.e nem sempre nossos pais conseg.em c.mprir se.s obFetivosprevistos antes de reencarnar e5 freT.entemente5 ass.mem atit.des lesivas emrelaoa nUs5 se.s fil'osont.do5 a proposta espIrita V categUrica: 'onrar pai e me\ BeFam os pais osmel'ores o. os pioresY ten'amdesempen'ado102

    bem o. no s.a missoY T.er ten'am nos amado o. nos abandonado&&&Be no conseg.imos am4,los como gostarIamos5 pelo menos devemos 'onr4,los&Portanto5 devemos b.scar encontrar o perdo5 T.er para os ressentimentos s.tisori.ndos de peT.enas e inconscientes aXes negativas dos pais5 T.er para asgrandesm4goas decorrentes de comportamentos declaradamente danosos com T.e fomosatingidos&Em ambas as vicissit.des cabem5 no camin'o do perdo5 d.as perg.ntasf.ndamentais:, O T.e me.s pais me fizeram A indagao deve nos inclinar a .ma compreensomel'or da nossa dinDmica e>istencial5 o. seFa5 como esto f.ncionando as 4reasdamente5 da emoo5 do comportamento e da espirit.alidade&A resposta nos dar4 a.tocon'ecimento5 viabilizando,nos saber a origem e adinDmica da nossa dor em relao s fig.ras parentais5 a percepo de T.ando edo T.antonos afetaram positiva e negativamente&!esse modo5 poderemos sair da tendWncia ao congelamento em alg.ns dos setoresmencionados&Aos po.cos5 perceberemos T.anto nos e>cedemos na idolatria fantasiosa e nasconseT.entes fr.straXesS e desil.sXesY identificaremos reFeiXes5 abandonos ecr.eldadessofridas na infDnciaY tomaremos ciWncia dos s.perc.idados5 das castraXesS5etc&Entretanto5 caso nos deten'amos apenas nessa fase5 correremos o risco de nosfi>armos na atit.de da vItima5 do coitadin'o5 ficando paralisados em emoXesdestr.tivas&Por isso5 avancemos para a seg.nda perg.nta:10=, O T.e escol'emos fazer com o T.e eles nos fizeram AT.i5 trazemos para nUsmesmos a responsabilidade de nossas vidas&etirar dos nossos pais a c.lpa da nossa infelicidade e ass.mir a escol'a dedar o.tro r.mo para a nossa e>istWncia5 perdoando,nos as idealizaXesS T.efizemosacerca deles5 e b.scando perdo4,los T.ando faliram em s.as missXes como pais&econciliarmo,nos com nossos pais antes de nos emanciparmosS deles5 a fim de T.eno levemos os rancoresremorsos para o.tras relaXes5 ficando mais livres emad.rospara nossas vivWncias interpessoais5 especialmente5 com os f.t.ros cnF.ges efil'os&Orarmos por eles5 caso ten'am desencarnado& K.i4 possamos encontr4,los d.ranteo desdobramento pelo sono repo.sante5 o. em re.nio medinica em tempo prUprio5

    o. ainda na parentela corporal5 reencarnados&

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    Be ainda no corpo5 devemos fazer apro>imaXes possIveis5 sem nos violentarmos5eliminando as m.ral'as de defesa com T.e protegemos nossas crianas interioresnaconvivWncia com eles&econ'ecer T.e o perdo no V sU a c.ra dos ferimentos internos T.e carregamosdesde a infDncia5 mas5 ao mesmo tempo5 dar oport.nidade de tratamento para as

    doresT.e nossos pais trazem na alma5 m.itas vezes desde a convivWncia com os nossosavUs&109A me m.ito doente no 'ospital c'amara o fil'o5 fazendo,l'e longas confidWnciasnos estertores da morte&!epois de desabafar5 disse ao fil'o: , Me. fil'o5 fale,me palavras de amor T.ese. pai n.nca me disse\O fil'o5 impactado diante da me agonizante5 abri. o corao falando do amor T.eela despertara na alma dele e dos se.s irmos& E5 enT.anto ele falava5 de.,secontaT.e ela e>pirara incontinente&B.rpreso pelo T.e o.vira da me e mobilizado pela s.a desencarnao5 logocom.nico. aos irmos o T.e s.cedera no leito do 'ospital&)odos sabiam da vida irreg.lar do pai5 mas n.nca F.lgaram T.e a me p.desse tersofrido tanto como se depreendia da s.a ltima confisso& A me sempre semantiverapo.pando os fil'os das reiteradas atit.des infelizes do esposo&ApUs o sep.ltamento5 os fil'os5 em comoo geral pela dor da perda5 aliada indignao em face do T.e fora narrado5 se re.niram e fizeram .m F.lgamentopassionaldo pai na prUpria presena dele5 T.e no teve o.tra escol'a a no ser sair decasa imediatamente& medida T.e os dias foram se escoando5 os fil'os acabaram dando,se conta de T.etin'am e>agerado com o pai5 e T.e 'aviam5 mesmo5 sido cr.Vis& Em vo b.scaramencontr4,lo&Os meses correram e o fil'o protagonista da revelao feita pela me se sentiam.ito c.lpado5 mormente porT.e fora o estopim da revolta dos irmos naT.ele diafatIdico&Anos depois5 a famIlia recebia de cidade prU>ima .m telefonema do pai& Gma fil'aimediatamente tomo. .m avio e foi ao se. encontro&O reencontro foi breve& O pai agonizava n.ma enfermaria de indigentes& *ogo apUsc.mpriment4,lo5 ainda impactada pelo cen4rio melancUlico5 a fil'a percebe. T.e opai apenas107

    ag.ardava s.a presena5 de vez T.e falecera5 sem T.e ela tivesse tempo seT.erde falar sobre o arrependimento da famIliaom a nova ocorrWncia5 o fil'o amplio. s.a c.lpa5 posto T.e no conseg.ira operdo do pai&O tempo sU fazia o remorso dilacerar mais o se. corao& #ansado de sofrer5pedia para !e.s5 nas asas da prece5 reiteradamente5 a oport.nidade de se livrardo remorsoerto dia5 orando5 senti.,se fora do corpo5 enT.anto via.ma m.l'er il.minada apro>imando,se e arrimando .m 'omem alT.ebrado T.ecamin'ava de cabea vergada para o c'o&(oi sendo tomado de .m sentimento de perple>idade5 pois percebe. T.e se tratavade s.a me5 como .ma enfermeira a cond.zir se. pai&!isse,l'e s.a me: , Me. fil'o5 nem vocW nem se. pai tWm paz\ [ocWs c.lt.am oremorso5 improd.tivamente&O pai e o fil'o c'oravam5 conv.lsivamente& O fil'o e>presso.5 ento5 s.a dorao pai pedindo perdo pelo fato de ter sido demasiadamente imp.lsivo e cr.elcom

    ele&

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    'abit.almente5 vInc.los de reaF.stes com os pais5 antigos cmplices de delitosperpetrados em parceria5 agora c'amados ao necess4rio perdo em gr.po&111

    Em o.tras ocorrWncias5 somente na adolescWncia V T.e vo revelar oscomportamentos desafiadores res.ltantes dos conflitos entre a bagagem

    espirit.al T.e trazemdo passado e a T.e receberam dos se.s pais5 no presente&Em v4rias circ.nstDncias5 vamos encontrar espIritos antip4ticos5 seno inimigosdos pais5 a e>igirem5 desde as primeiras 'oras no corpo5 o c.ltivo de .mac.lt.rade perdo para facearS pendWncias o. animosidades remanescentes de .m passadoprU>imo o. distante5 T.e se patenteiam nos mInimos gestos da convivWnciafamiliar&$g.almente com.m V a reencarnao5 como fil'os5 de espIritos T.e lesaramd.ramente aT.eles T.e 'oFe so se.s pais5 despertando5 nestes5 sentimentosnegativos inconfess4veis5T.e sU c.sta de m.ito esforo lograro aten.4,los por meio do e>ercIciocotidiano do perdo&K.antas triang.laXes emocionais passionais do pretVrito reaparecem no palco dasrelaXes entre pais e fil'os reclamando5 mormente dos pais5 os c.idados nomaneFodo perdo para as reconciliaXes necess4rias5 evitando T.e se reincrementemm4goas e remorsos T.e ainda ress.mam de o.tras vivWncias encarnatUrias nosol.cionadas&&&O.tras inmeras sit.aXes mobilizam os pais para o camin'o do perdo5 T.ando osfil'os:, no l'es correspondem s trocas afetivas5 n.ma frieza cont.mazSY ,negligenciam o patrimnio ed.cativo recebido5 agindo em frontal coliso com osnobres valoresVticos parentaisY , mostram,se ingratos5 renegando se.s t.tores aoesT.ecimento no abandono asilarY , consp.rcamS a idoneidade familiar comatit.des criminosas5.sando o nome dos se.s progenitoresY112, .s.rpam e dilapidam5 revelia dos se.s t.tores5 os bens materiais dafamIliaY , brigam entre si e com se.s pais por motivos de 'eranaY , etc&)ambVm V verdadeT.e e>istem vicissit.des em T.e os pais g.ardam ressentimentos imprUprios5 emrazo das s.as prUprias limitaXes ao interpretar eT.ivocamenteS ocomportamentodos fil'os5 T.ando estes:, no correspondem ao modelo de fil'os T.e foram idealizadosS por se.sgenitoresY , no seg.em o camin'o profissional T.e os pais tentam s.tilmentel'es imporY, no optam por se casar com a noragenro T.e os progenitores elegem como oidealY , reFeitam morar na mesma casa o. prVdio em T.e residem se.s t.toresY, noed.cam se.s descendentes do mesmo Feito T.e se.s pais F.lgam ser o mel'orY ,passam a c.ltivar crena religiosa diferente da parentalY , etc& Em T.alT.ersit.ao5tendo o. no razo5 cabe aos pais b.scar o amor,perdo como escol'alibertadora5 a fim de selarem s.a misso ed.cadora na )erra5 devolvendo osfil'os ao Henitor#eleste5 relembrando a atit.de de es.s na cr.z5 diante da s.prema ingratidodos se.s t.telados,fil'os5 T.ando disse: -Pai5 perdoa,l'es5 pois no sabem oT.efazem&- 8211=

    SSS

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    #apIt.lo 11 PE!"O AO #RNGHE

    Mas como contin.avam a interrog4,lo es.sercIcio da tolerDncia epaciWnciarecIprocas ao longo da Fornada&Em certas ocasiXes5 entretanto5 '4 eventos pont.ais T.e representam verdadeirosts.namis5 ameaando engolir os parceiros5 afogando,os nas 4g.as t.rvas doremorsoe do ressentimento5 tal como acontece nos desrespeitos graves5 nas agressXesverbais eo. fIsicas5 traiXes5 etc&Nessas oport.nidades5 o perdo sempre V .ma necessidade,desafio para ambos5 T.eambicionam a sobrevivWncia do matrimnio e5 por e>tenso5 da .nidade familiar&!esse modo5 sendo menor o. maior a problem4tica apresentada5 V indispens4velavaliar o processo de interao11;

    entre o T.e leso. e aT.ele T.e se senti. lesado5 obFetivando b.scar medidasadeT.adas para cada sit.ao de per si5 bem como para o conF.nto dorelacionamento&Henericamente5 poderIamos comparar cada leso como .ma infrao T.e tem .mdeterminado peso significado< para cada membro do casal5 sendo com.mapresentarem aferiXesdiferenciadas para .m mesmo fato&!idaticamente5 poderIamos catalogar essas infraXes e s.as respectivas penas5apresentando,as com as possibilidades de sol.Xes& K.atro seriam as infraXes5com

    s.as correspondentespenalidades correXes

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    1& $nfrao leve administrativa , pena: advertWncia&2& #ontraveno , pena: m.lta&=& *eso corporal grave , pena: recl.so&9& #rime 'ediondo , pena: priso perpVt.a& AT.i no est4 em Fogo .ma an4liseF.rIdicaY apenas .ma analogia5 para emprestar mel'or compreenso dinDmicaconF.gal

    na s.perao o. no das lesXesafetivas&A T.alificao da infrao e a penacorreo correspondentes dependem dosenvolvidos na trama relacional5 podendo 'aver coincidWncia o. no na forma comoambos atrib.emsignificado ao mesmo fato&

    L nat.ral T.e se cometam m.itas infraXes leves nos ensaios evol.tivos do dia adia5 sendo isso de f4cil acol'imento5 porT.e aT.ele T.e se sente lesado cometefaltaseT.ivalentes com a mesma freT.Wncia& EspIritos ainda imperfeitos fazemmovimentos m.ito imat.ros5 e se tornam com.ns falas5 gestos11e atit.des inadeT.ados5 T.e reT.erem5 do parceiro atingido5 o e>ercIcio decompetWncias para o crescimento por meio da compreenso e da ind.lgWnciaY dapaciWnciae da brand.raY ao tempo em T.e .m dever4 fazer a -advertWncia- necess4ria5 afim de T.e o o.tro5 -pagando a pena5 aprenda e se corriFa&A -advertWncia- V .m -toT.e- amoroso para o o.tro5 feito por meio de .mapalavra5 .ma conversa5 .ma ao5 .m silWncio eloT.ente5 etc&5 cabendo ao o.tro-o.vir-5recebW,la5 a fim de reconsiderar o se. comportamento imprUprio e m.dar s.aatit.de&

    Na contraveno se estabelece a mesma dinDmica5 apenas revelando .ma faltamaior5 mais intensa5 e>igindo do atingido maior dose de esforo para acol'er oo.tro T.e5a se. t.rno5 precisa pagar .ma -m.lta-& $sto pode ocorrer por meio de .mareparao capaz de an.lar5 dentro do o.tro5 a falta cometidaY e5 assim5 areconciliaose concretiza5 trazendo amad.recimento conF.gal&Nessa ocorrWncia5 '4 necessidade de mais tempo para se elaborar o perdo5 tendoem vista T.e a -m.lta- reT.isitar4 m.itos di4logos5 envolver4 diversas aXesresta.radorasYenfim5 .ma m.dana de atit.de atV T.e o ofendido se sinta -indenizado- e oofensor5 T.itado em s.a consciWncia&120

    K.ando o erro V grave na relao5 o. seFa5 o eT.ivalente a .ma leso corporalgrave5 sU .m grande esforo mt.o feito pelo casal lograr4 s.perar o conflitodeflagrado&Bo as lesXes afetivas caracterizadas por traiXes5 ofensas dilaceradoras5mentiras graves5 atit.des m.ito desrespeitosas5 abandonos desproporcionais5agressXesmorais eo. fIsicas5 etc&5 T.e dilaceram os tecidos da conF.galidadecom conseT.Wncias imprevisIveis5 em face da dor prof.nda T.e geram&Essa 'ora reclama a presena do perdo como manifestao do amor em gra.ss.premos& No sU por aT.ele T.e se senti. lesado5 e ser4 c'amado ao'eteroperdo5 mastambVm pelo a.toperdo T.e o ofensor dever4 se conceder5 na medida em T.eb.scar reparar a falta grave cometida F.nto ao se. parceiro de acasalamento&Nat.ral T.e sU com a deciso de ambos os parceiros pelo camin'o do perdo5a.>iliados pelo tempo5 poder4 se viabilizar o reatamento da relao afetada&

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    %aver4 .ma pena,correo de -recl.so-5 caracterizando .m perIodo de tempo emT.e o casal investir4 m.ito na rec.perao do sentimento m.tilado5 devendo osalteadorafetivo e>perimentar .m esforo grande na s.a -recl.so- para reparar a prUpriaconsciWncia resgatando5 F.nto ao o.tro5 as conseT.Wncias do se. ato eT.ivocado&EnT.anto isso5 cabe ao ofendido o esforo por dissolver a m4goa5 a fim de

    permitir espao interior T.e favorea o encai>e para .m novo acasalamento com amesmapessoa&K.ando a leso ainda V mais grave5 caracterizando .m crime 'ediondo5 aseparao ser4 inevit4vel& Neste caso5 a pessoa T.alifica a leso como .macr.eldade5 noencontrando mais espao de confiabilidade e respeito5 seg.rana e intimidadepara a man.teno do relacionamento& !4,se a pena da -priso perpVt.a-5 o.seFa5 amorte do amor conF.gal&121Mesmo nessa circ.nstDncia , o fim do casamento ,5 o perdo Famais deve dei>arde ser b.scado como medida de sanidade global5 tanto para tratar o rancor poraT.eleT.e sai. ferido5 T.anto para c.rar o remorso por aT.ele T.e foi o agenciador dador cr.el&Negligenciar o perdo V criar doenas fisicas graves no f.t.ro5 depois T.e asemoXes no tratadas escoarem para o corpo&Bem perdo5 'aver4 bloT.eios para novas interaXes afetivas5 T.e5 mesmo T.e seestabeleam se ressentiro dos miasmasS5 das feridas ainda abertas pelaseparaotra.m4tica&E5 no po.cas vezes5 a obsesso se instala valendo,se dos ressentimentos ec.lpas tU>icas5 imobilizando os indivId.os T.e terminaram o acasalamentooncl.i,se5 portanto5 T.e no basta a escol'a pela reconciliao para T.e estase estabelea& L necess4rio considerar trWs variantes envolvidas no processo dareconciliao:o taman'o da lesoY a competWncia de ambos em perdoarY e o tempo T.e cada .mprecisar4 para percorrer o camin'o do perdo&No T.e tange ao )AMAN%O !A *EB"O5 pode 'aver desencontro T.anto T.alificaodo erro cometido: o T.e para .m V banal5 -infrao leve-5 para o o.tro V-contraveno-Yo T.e para .m V -'ediondo-5 para o o.tro V -leso corporal grave-5 e vice,versa& Be no 'o.ver consenso T.anto ao significado da leso5 ig.almente no'aver4 sintoniaT.anto -pena a pagar-5 e5 por isso5 demandar4 maior soma de esforos para asol.o do conflito&NaT.ilo T.e diz respeito #OMPE)QN#$A PAA PE!OA5 e>istiro diferenas T.antoao nIvel evol.tivo dosespIritos122

    envolvidos5 e5 desse modo5 refletindo no desempen'o de cada .m para .mres.ltado final feliz o. no5 conforme seFam5 respectivamente5 maiores o.menoresos se.s valores morais&K.anto ao )EMPO5 'aver4 diferenas T.e variam de acordo com os dois fatoresanteriores& s vezes5 a reconciliao V imediata5 com .m pedido de desc.lpas5porT.ea falta V banalY em o.tras ocorrWncias5 a reconciliao e>igir4 .m longo tempo5.ma longa camin'ada no perdo5 T.ando a falta V graveY e ainda no.tras5 cr.Vis5no 'aver4 reconciliao matrimonial5 mesmo T.e o perdo se concretize com opassar de largo tempoY e por fim5 infelizmente5 acontecero sit.aXes em T.e

    no 'aver4

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    nem reconciliao conF.gal nem perdo nesta vida5 sendo transferidos parao.tras encarnaXes os contedos conflitivos5 como .m carma negativo esperandos.a dissol.opor meio de maior cota de amor&Ocorrero m.itas circ.nstDncias em T.e .m conseg.ir4 concl.ir o perdo a sieo. ao o.tro

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    *ogo5 V compreensIvel T.e este contedo conflitivo fiT.e at.ando de formainconsciente na vida da pessoa5 trazendo dific.ldades e problemas atV T.e oindivId.o5mais amad.recido5 possa trazer tona a lembr