o outro lado in.visÍvel o sexto sentido o mundo...
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O OUTRO LADO
IN.V ISÍVEL
O SEXTO SENT IDO
O MUNDO PARALELO
O ALÉM
TEMPO
AS COISAS ESTRANHAS
A IN.TUIÇÃO
O OUTRO MUNDO | O MUNDO INTERIOR
Sempre relacionando os sentidos e as
inspirações humanas como o tato, o
contato ar t íst ico, o intercâmbio cultural
e os aspectos poéticos, l ír icos e onír icos,
lúdicos e inventivos da cr iat i v idade em
sua programação, o FECIN chega à sua
6ª edição lançando luz, olhar e ref lexão
para o outro lado, o mundo paralelo, no
sujeito oculto, transversal , inv isível ,
o espír i to, as v iagens pessoais , as
imagens místicas, os sonhos e todos os
devaneios audiov isuais possíveis . O que
você vê do outro lado? O que está além
de nós, do outro lado da tela? Que outro
mundo possível existe nesse plano? O
que está além da intel igência humana?
O que está além da fantasmagor ia?
Depois de uma edição comemorativa
de cinco festi vais , explorando os cinco
sentidos humanos, em especial o tato
e o contato, o FECIN chega à sua 6ª
edição buscando no sex to sentido a
inspiração para abordar o que está
além do paladar, do olfato, do tato,
da audição e da v isão: o in-v isível , a
percepção ex tra-sensor ial , a intuição.
LÉO ALVES _ DIREÇÃO GER AL
Situada a 175 quilômetros de Vitória, no sul do Estado, Muqui reúne um belo conjunto
arquitetônico com casarões, sobrados e palacetes de estilo eclético construídos em fazendas
de café, nas décadas de 20 e 30 do século XX, período próspero para a cidade. Muqui também
abriga e alimenta duas grandes tradições folclóricas. A primeira é o Boi Pintadinho, que dá
um tom diferente à cidade durante o carnaval: no folguedo, os grupos participantes cantam
versos alusivos a histórias lendárias de bois, ao som de bandas que percorrem ruas da
cidade. A outra é a Folia de Reis que marca as festividades do período natalino.
MUQUI
CINEMA E PATRIMÔNIO
A 6ª edição do Festival de TV e Cinema
do interior continua seu diálogo e foco
permanente no patrimônio histórico e
cultural do Espírito Santo, ainda com o
sonho da possibilidade de percorrer os
Sítios Históricos do Estado, entendendo
que o diálogo entre patrimônio, cultura
e cinema deve se dar de maneira prática
e, ao mesmo tempo, interativa nesses
territórios.
O FECIN se enquadra como importante
evento que fundamenta a política cultural
capixaba, principalmente por se mostrar
como oportunidade de efetivação do
principal objetivo do Plano Estadual de
Cultura aprovado em 2014, que prioriza
a regionalização e a interiorização de
práticas culturais no Estado.
Eventos culturais em centros históricos
têm configurado estímulos adequados à
apropriação popular sobre os elementos
urbanos e monumentos culturais,
proporcionando aprendizado sobre
o local e despertando o sentido de
pertencimento sobre o espaço.
Ilustração realizada pelo cineasta Douglas Ferreira durante
estada em Muqui no FECIN 2013.
O FECIN – Festival de TV e Cinema do Interior busca falar de experiências humanas
e criativas reforçando o IN que nos move: a INtrospecção, a INvenção, a INovação o
INtercâmbio, a INspiração. É uma ação cultural e social de cunho cinematográfico
sem fins lucrativos realizada em cidades históricas interioranas do Espírito Santo.
O projeto consiste em uma ação de valorização da diversidade e de articulação
cultural no interior do país, emergindo de um dos Estados brasileiros de menor
representação cultural nacional da região sudeste. De 2012 a 2016, foi realizado
integralmente no maior patrimônio histórico do Espírito Santo, na cidade de Muqui.
Com seu histórico de atuação, em projetos envolvendo comunidades locais,
entidades e instituições educacionais e sociais, o FECIN se consolida como
uma ação que contempla também a diversidade de linguagens com vertentes
sonoras, audiovisuais, poéticas, literárias e de formação, que estimulam a prática
artística e a economia criativa em cidades cujo potencial encontra-se ainda pouco
valorizado. Em sua primeira edição, o projeto foi considerado evento exemplo de
democratização cultural no Brasil pelo Instituto Votorantim.
Em 2017, a casa dos cineastas,
promove o intercâmbio no
interior, valorizando o encontro
entre os diretores capixabas
e de outros lugares do Brasil,
com uma curadoria dinâmica que
preserva qualidade em detrimento
da quantidade, tudo isso para
proporcionar maior intimidade
com os filmes, sem prejudicar a
formação de público para o cinema.
CASA DOS CINEASTAS
CINECLUBE CINESTAÇÃO
A antiga Estação Ferroviária de Muqui teve (e tem!) uma importância histórica
crucial para o desenvolvimento da cidade. O local, onde hoje funciona do cinecube
“CinEstação”, é entendido pelo FECIN como um lugar em potencial para uma
nova reconfiguração urbana, social e principalmente cultural e artística.
A estação ferroviária, com seu movimento de idas e vindas já faz parte do
cinema desde que os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière utilizaram um
cinematógrafo para registrar o movimento de uma estação no filme “A chegada
do trem na estação da cidade” (L’Arrivée d’un train à La Ciotat / L’Arrivée d’un
train en gare de la Ciotat, 1895). Em Muqui é possível respirar arte e erudição e,
a partir deste projeto, pensamos em reforçar os laços de Muqui com o cinema, já
que a cidade tem sido palco, desde 2012, para o FECIN (antigo FECIM), o Festival
de TV e Cinema do Interior, realizado por um grupo de jovens local, reacendendo
a força que o cinema tinha em Muqui em meados de 1920. Os rolos de filmes de
Fellini, Godard, Buñuel e Sirk chegavam de trem à cidade.
O cinema, a TV, o audiovisual fazem parte da história de Muqui há cem anos.
Em um tour virtual pelo Museu Dirceu Cardoso, a partir da história do
município, extraída do livro “Muqui – passado de glória, futuro de esperança”,
da historiadora Ney Costa Rambalducci, é possível se deparar com o fato de
que 2014 é o centenário do cinema em Muqui. “Em janeiro de 1914, funcionou o
primeiro Pavilhão Cinema Pinheiro, com projeções ambulantes, e em seguida o
Salão Cinema Ideal, “Cinema-Palco” para projeções permanentes. A primeira
apresentação do Pavilhão Cinema Pinheiro foi “Maria Antonieta””.
Nos idos dos anos 90, uma TV de tamanho expressivo foi colocada na praça e
muitas pessoas iam assistir aos programas de TV fora de suas casas. Novelas,
jogos de futebol, telejornais atraíam a população atenta à tela. Na última década,
eventos de audiovisual tornaram-se recorrentes. A população que há muito não
dispõe de sala de cinema na cidade pode ter na praça – entre bancos, luminárias,
e jardins –, uma tela bem grande, fronteada por cadeiras, para assistir a mostras
de curtas e longas metragens do cinema nacional.
Ériton Berçaco
PLANO CRIATIVO AUDIOVISUALDE MUQUI
Pocar” é considerado um dos verbetes mais característicos do capixaba. “Pocar” é o mesmo que
estourar, pipocar, arrebentar! As características indígenas que permanecem vivas até hoje no
Espírito Santo, inclusive nvo termo “capixaba”, estão contidas, também, nas possíveis origens
do nome “Muqui” através de palavras dos dicionários botocudos, puri ou tupi guarani. POQUI
foi a palavra encontrada para definir muito mais do que um polo de criatividade e audiovisual:
é a palavra para definir um lugar em transformação cultural, entendendo-o como espaço de
reverberação criativa a partir da memória, da tradição e do intercâmbio de linguagens.
VAI POCAR!
POQUI!O POQUI – Polo Criativo e Audiovisual de Muqui é um projeto estruturante caracterizado como uma ação cultural contínua pautada no desenvolvimento criativo e turístico da cidade histórica capixaba, proposto por um grupo de artistas e empreendedores culturais, amparado em três eixos temáticos principais: desenvolvimento da cultural local, turismo e produção cultural.
MOSTRA POQUIComo parte do Plano Criativo e Audiovisual de Muqui, o FECIN apresenta a 1ª Mostra POQUI, pensada em conjunto com colaboradores muquienses. A Mostra apresenta dois curtas-metragens que utilizaram Muqui como pano de fundo para suas realizações no ano de 2016 e 2017.
Espera, de Lucas Bonini (ES, Fic, 25min)
Uma senhora passa a vida angustiada esperando por alguém, até que uma trupe de circo errante acaba trazendo Paula para ela. Será que esta recém chegada é capaz de contar como a vida desta senhora chegou até ali? Ou será a própria anciã o elemento chave para o descanso da eterna peregrinação de uma trupe de circo fantasma?
Minhas horas com camomila, de Tati Rabeloe Rodrigo Linhales (ES, Fic, 16min)
Desde a antiguidade as mulheres usam a Camomila para curar corpo e alma. Seu nome original é Matricaria e significa útero. Minhas Horas com Camomila é uma alegoria sobre a condição feminina. Em um universo particular e solitário, uma mulher habitada por múltiplas personalidades está aprisionada pela repetição de padrões sociais decadentes. A cada dia ela busca através de rituais alguma espécie de alívio e conexão.
Um mundo novo com novas ideias. É isso que o
Pinta & Borda traz para a 6ª edição do FECIN.
Discutir um tema um tanto quanto polêmico, a
ideia é fazer com que as pessoas conheçam o
universo Trans. Entender o porquê do preconceito,
como combatê-lo e compreender como pode
ajudar. Através da realização da 1ª Mostra Trans
de Cinema de Gênero, além de oficinas de teatro
e cinema que pretendem colocar em prática o
necessário para o audiovisual.
MOSTRA TRANS VISÍVEL MOSTRA DE CINEMA TRANS
DEU PINTA?
• Trans(verso), de Max Peruzzo
(Doc, 10min, ES)
O curta Trans(verso) mostra o dia a dia de
quatro homens TRANS em seus processos
de adaptação com seus medos e desejos.
De forma leve, tranquila e bela tendo com
cenário a cidade de Vitória. Foi produzido
para disciplina de Pesquisa Extensão e
Prática Pedagogia do curso de Pedagogia
da Universidade Federal do Espírito Santo
sob a orientação do professor Vitor Gomes.
• Yeda Brown - Efeito Borboleta,
de Pedro Murad (Doc, 6min, RJ)
O bater asas de uma borboleta pode causar um
tufão em outra parte do mundo. Um simples
nome é como esse bater de asas. O filme traz um
breve relato de Yeda Brown, uma das primeiras
transexuais nos Brasil a submeter-se à cirurgia
de transgenitalização. Foi musa da transição
espanhola após a morte de franco e última musa
de Salvador Dali. Yeda precisou esperar 40 anos
para ter seu nome reconhecido pelo Estado
brasileiro. Algo aparentemente simples como um
bater asas de uma borboleta, mas significativo
como um tufão.
• Elas por Elas, de Michelle Aguiar
(Doc, 15min, ES)
O documentário “Elas por Elas” busca darvoz
a uma classe historicamente excluída da
sociedade civil organizada. As travestis têm
direitos negados, sofrem preconceito de todos
os lados e na grande maioria das vezes não
recebem apoio familiar. Expulsas de casa muito
cedo, ta prostituição acaba por ser a única
opção de renda. Neste vídeo-documentário
elas têm voz, exteriorizam suas frustrações e
indignações e exigem o respeito que merecem.
O trabalho foi realizado por estudantes de
jornalismo, sob a orientação do professor Felipe
Campo Dall’Orto do Centro Universitário Faesa.
• Transvivo, de Tati W Franklin
(Doc, 30min, ES)
Transvivo é um documentário que acompanha
as vivências de Izah e Murilo enquanto passam
pelo processo de transição de gênero.
BATE PAPO TRANSMomento dedic ado à t r oc a de exper iênc ias entre real izadores audiov isuais que
tenham obr as na temát ic a da d i ver s idade sexual . A ide ia é que o públ ico conheç a
o uni ver so de pes soas que lu tam por d ire i tos iguais e representat i v idade soc ia l .
Convidados:
• Sandy Vasconcelos, atriz e cineasta
• Izah Candido, graduando em Cinema
• Max Peruzzo, representando o filme Trans(verso)
• Dalton Duarte, representando o filme Elas por Elas
• Tati W Franklin, representando o filme Transvivo
• Aubrey Effgen, coordenador LGBT da Secretaria de
Direitos Humanos do Espírito Santo.
Data:
08 de setembro, às 15h
Local:
Cineclube CinEstação
MOSTRA DE CINEMASUPER 8MEMÓRIA DE MUQUI REVELADA ATRAVÉS DE ANTIGOS ROLOS DE CINEMA.
Exibição do filme "Outro dia em Muqui",
resultante da Oficina Super-8, realizada
com grupos e coletivos juvenis da cidade
histórica. A obra é um documentário
com imagens de antigos rolos de
cinema guardados pela família Vieira de
Mendonça e novas cenas captadas pelos
jovens, mesclando experimentações no
diálogo entre poesia & patrimônio.
O conteúdo audiovisual histórico revela
momentos importantes do município nas
décadas de 70 e 80, como os tradicionais
desfiles da cidade, o carnaval folclórico
tradicional de Boi Pintadinhos, entre
outros.
ESPÍRITO SONS
“Espírito Sons” é uma iniciativa de formação em
sonorização destinada a artistas locais de cidades cuja
cultura e a religiosidade popular sejam traços marcantes
da comunidade. O som do trem, da missa, dos cortejos,
do sino, da rua, da casa, das orações, das batucadas,
das brincadeiras, das risadas. A proposta conceitual
do projeto une música, misticismo, tradição, crença e
espiritualidade – traços típicos do Espír ito Santo.
O projeto contempla a criação de um mapa sonoro
colaborativo, disponível em www.espiritosao.com.br/
espiritosons, onde qualquer pessoa pode enviar os
registros de suas comunidades. Em sua primeira edição,
o projeto realizou a captação de áudio pelas ruas do sítio
histórico de Muqui durante o Encontro Nacional de Folias
de Reis.
Espírito Sons é um projeto da multiplataforma Espírito
São, realizado por Cláudia Puget com produção da Caju
Produções e apoio do Funcultura e Secretaria de Estado
da Cultura através do Edital Setor ial de Música 2016.
FESTIVAL JOVEM E INTEGRAÇÃO CULTURAL DE MUQUIMULTIPLIQUI
O Multipliqui (com i mesmo, de Muqui, de integração, de invenção
e interação) é um projeto de integração cultural que foi realizado
pela primeira vez em 2014, como um movimento de cultura fruto da
união de coletivos jovens, propondo ações de intercâmbio cultural
e de linguagens, incentivando o turismo cultural e a economia
criativa em parceria com o poder público, instituições culturais e
sociedade civil. O objetivo do evento é promover trocas culturais nas
mais diversas linguagens artísticas, movimentando a juventude do
interior sul capixaba com experiências coletivas, tendo como palco
principal das ações a cidade de Muqui, maior sítio histórico do estado.
Los ZombresO grupo Los Zombres nasceu de uma reunião de rappers, músicos, cantores e artistas capixabas com o objetivo de explorar as possibilidades da música negra pop e em especial mesclar com as vertentes latinas. Boa parte das composições apresenta o som de instrumentos de sopro, tambores latinos e diversas referências que podem também tornar a música o mais rica possível para o seu público. No Multipliqui 2017, o grupo Los Zombres se apresenta com o lançamento do CD ‘La Vitoria’.
In-Versão BrasileiraForjado no encontro da cri dos guetos de Vila Velha com influência da poesia contundente de nomes como Racionais MC’s e Sabotage, o grupo In-Versão Brasileira surge no cenário Rap capixaba com o disco “Fé, Luta e Diversão e rapidamente ganha experiência internacional participando do projeto Espírito Mundo, na França em 2009. Nos anos seguintes foi presença constante, como atração ou recebendo algum prêmio no Festival Hutus, promovido pela Central Única das Favelas (CUFA), e considerado o maior festival de Rap da América Latina.
Mary DiMary Di é uma banda com proposta musical e visual/cênica que traz a frente o nome da personagem interpretada por Maria Barros, musicista, compositora e atriz, que é também idealizadora e fundadora do projeto ao lado de seu parceiro, Roberto Mattos, guitarrista e produtor musical da banda. O casal, que vive da música há cerca de 17 anos, fundou a Mary Di (2007), em busca de fazer um trabalho autêntico, genuíno e de qualidade profissional.
MachimboA Machimbo foi formada em Alegre-ES em Outubro de 2010 com o intuito de entrar no cenário da música nacional. O EP lançado em 2012 intitulado “A Dança dos Ventos” trouxe influências do rock e reggae. O disco composto por 8 faixas foi divulgado nas rádios da região e pela internet. No ano de 2015 a banda retornou residindo em Vitória-ES, com uma nova formação e um novo projeto. Lançado o primeiro clipe, a música de trabalho “Mais Além”, viria fazer parte do disco “Elevado” gravado no início de 2016, junto com o novo clipe da música “À Deriva”, todos de forma independente.
PROGRAMAÇÃO FECIN
FESTIVAL
DE 04 A 07/09, DE 16H ÀS 18H
OFICINA DE CINEMA E NOVAS MÍDIASLOCAL | Cineclube CinEstaçãoOFICINEIRA | cineasta alemã Ilka Westermeyer
PROJETO “PINTA & BORDA”
08/09 (SEX)8H-12HMOSTRA CINECLUBE “CINESTAÇÃO”LOCAL | Cineclube CinEstaçãoFILME | O povo dourado somos todos nós, de Cecilia Engels, Daniela Perente e Felipe Kurc (SP,Doc,1 hr) (4º FECIN)
14H-15HMOSTRA TRANS VISÍVEL | MOSTRA DE CINEMA TRANSLOCAL | Cineclube CinEstaçãoFILMES• TransVivo, Doc, 30’ de Tati Franklin (ES)• Yeda Brown - Efeito Borboleta, Doc, 6’ de
Pedro Murad (RJ)• Elas por Elas, Doc, 13’ de Michelle Aguiar
(ES)• Trans(verso), Doc, 10’ de Danyllo Rocha e
Nina Rocha (ES)
15H-16H30BATE PAPO TRANS Bate-papo com realizadores audiovisuais sobre a temática da diversidade sexualLOCAL | Cineclube CinEstação
17H30CORTEJO DE ABERTURAPERCURSO | Casa dos Cineastas até a Antiga Estação Ferroviária de Muqui Apresentação da Fanfarra Avides Fraga
18H20CONCERTO LÍRICOLOCAL | Antiga Estação Ferroviária de Muqui (ES)
19H00
ABERTURA OFICIAL DO 6º FECINLOCAL | Antiga Estação Ferroviária de Muqui (ES)
19H20MOSTRA POQUI LOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFILMES• Espera• Minhas horas com camomila
20H00LANÇAMENTO DO PROJETO “ESPÍRITO SONS”LOCAL | Cabine da Estação
20H20MOSTRA COMPETITIVADE CURTASLOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFILMES• Mais um Brasileiro, Gustavo Moraes,
Vitória/ES, Ficção 16’17”• Em torno do sol, Julio Castro e Vlamir Cruz,
Natal – RN, Ficção 12’• Deus, Vinícius Silva, São Paulo-SP/ Pelotas
RS, Híbrido 20’• Òrun Àiyé - Criação do Mundo, Jamile Coelho
e Cintia Maria, Salvador – BA, Animação 12• Rio Verdadeiro, Hidalgo Romero, Campinas –
SP, Documentário 16’22”• O homem que não cabia em Brasília, Gustavo
Menezes, Brasília – DF, Ficção 16’33”
22H00SESSÃO ESPECIALLOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFILME | Espírito São Documentário rodado em São Mateus (ES), apresenta histórias de fé de três personagens e seus rituais sagrados e espirituais. São mestres da sabedoria popular que nos apresentam um caminho em que as ladainhas, as brincadeiras de Reis de Boi e as giras de Umbanda são apenas algumas das formas de viver esta jornada.
22H30MULTIPLIQUILOCAL | Praça São João BatistaBANDA | Mary Di
09/09 (SÁB)13H00BATE PAPO COM CINEASTASLOCAL | Casa dos cineastas | Casa PotyFormel | Mediação de Ériton BerçacoCONVIDADOS | realizadores da mostra competitiva
16H00PASSEIO DE BICICLETA À MODA ANTIGAPERCURSO | Casa PotyFormel até a Antiga Estação FerroviáriaBANDA | Fames Dixieland
19H00PROJEÇÕES “ESPÍRITO SONS”LOCAL | Cabine da Estação
19H00MOSTRA CINEMA E MEMÓRIA | SUPER 8LOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFilme resultante da oficina Super 8, orientada pelo cineasta Lucas Bonini
19H20MOSTRA DE CINEMA& NOVAS MÍDIASLOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFilmes resultantes da oficina de Cinema e Novas Mídias, orientada pela cineasta alemã Ilka Westermeyer, coordenadora audiovisual do Instituto Últimos Refúgios (ES).
19H50MOSTRA COMPETITIVALOCAL | Antiga Estação FerroviáriaFILMES• Improviso ambulante, Leandro Aragão,
Belo Horizonte – MG, Documentário 18’46”• O Ferreiro, Roberto De Nardi, Juiz de Fora
– MG, Híbrido 16’34”• Na quebrada, José Augusto Muleta, Vitória
– ES, Híbrido 4’05”• O sabiá do samba, Beto Waite, Diego
Tavares e Pedro Bálaco, Rio de Janeiro – RJ, Documentário 14’11”
• Hora do Lanchêêê, Claudia Mattos, Rio deJaneiro – RJ, Ficção 14’28”
• Iluminadas, Gabi Saegesser, Recife – PE,Documentário 12’34”
• Retirantes, Maíra Coelho, Porto Alegre –RS, Animação 13’23”
• Wesdra, o passageiro da agonia, ArmandoLima e Christian Caselli, Rio de Janeiro – RJ, Documentário 9’15”
21H30EXIBIÇÃO DA SÉRIE DE WEBTV “ORIGENS” (1º EPISÓDIO)LOCAL | Antiga Estação Ferroviária
22H00PREMIAÇÃO FECINLOCAL | Antiga Estação Ferroviária
22H20BOI PINTADINHOLOCAL | Antiga Estação FerroviáriaApresentação do Boi Gaspar
22H30MULTIPLIQUILOCAL | Praça São João Batista• Los Zombres• In-versão Brasileira• Machimbo
MOSTRA COMPETITIVA
SET E SET SÃO 14Dos mais diferentes sets de filmagem, de norte a sul do país, 14 filmes compõem a Mostra Competitiva da 6ª edição do Fecin – Festival de TV e Cinema do Interior, que enche a pequena Muqui de muita luz, câmera, ação e interação. A rima traz um clima no ar... o que vem por aí este ano?
Dos 14 selecionados, dois são capixabas e os outros 12 vêm de diversas partes do país. Filmes do Sul, do Sudeste, do Centro-este e do Nordeste compõem os traços que tecem a tela audiovisual do Fecin. Amor, dor, afeto, resistência, isolamento, desespero, identidade, diversidade.
Das terras capixabas, “+ 1 Brasileiro”, ficção de Gustavo Moraes, Vitória (ES), é um musical que mostra o drama de Torquato, um taxista que luta para garantir o sustento e trazer alegria à vida de sua filha. A luta do personagem parece apontar para as diferentes batalhas, dentro e fora do cinema, no contexto sociocultural brasileiro.
Deus é uma mulher negra no curta “Deus”, de Vinícius Silva (SP/RS). O filme foi inspirado na figura de mulheres que, nas realidades das periferias brasileiras, têm papel de deusas detentoras de saberes e, muitas vezes, são as responsáveis por garantir o sustento afetivo e material de seus filhos.
Do Rio Grande do Norte, vem a ficção “Em torno do sol”, de Julio Castro e Vlamir Cruz. A fotografia em preto e branco, com trilha sonora original, traz a sensação de isolamento num cenário desértico, após uma intensa tempestade solar na América do Norte.
A dura realidade da fome é tratada no filme “Hora do Lanchêêê”, de Claudia Mat tos, uma ficção do Rio de Janeiro (RJ). O tema é trazido de forma leve e discute a condição de uma mulher, trabalhadora doméstica, que fica desempregada.
De Recife, “Iluminadas”, de Gabi Saegesser, é um documentário que trata de forma poética a naturalidade do parto feito por parteiras. Mulheres fortes que, antes de tudo, levam uma vida simples no interior de Pernambuco.
De forma improvisada – ou será que não? –, o curta “Improviso ambulante”, de Leandro Aragão, é um documentário mineiro (Belo Horizonte – MG) que fala sobre o improviso. Sim, o improviso, recurso humano capaz de inovar, de criar saberes por meio dos quais soluções são encontradas.
O que será que os jovens de São Pedro, bairro da ilha de
Vitória-ES, encontraram como produto típico a fim de oferecerem aos turistas que chegarem por lá? É disso que trata o curta “Na quebrada”, de José Augusto Muleta, com a participação de jovens atendidos pela Casa da Juventude de Vitória.
A arte de quem ainda molda a dureza do ferro para transformá-la em algo belo pode ser vista no documentário “O Ferreiro”, de Roberto de Nardi, de Juiz de Fora (MG).
“O homem que não cabia em Brasí lia” talvez não caiba em muitos dos círculos sociais brasileiros. O filme, de Gustavo Menezes, traz para a tela relações socioeconômicas, tendo como embate o personagem e uma elite que se conserva opressora. A obra vem de Brasí lia – DF.
O samba vive da memória, do amor, das vidas que se fundem em torno da música, da arte de cantar a vida. “O sabiá do samba”, de Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco é um documentário que vem do Rio de Janeiro (RJ) e mostra Djalma Sabiá, um dos fundadores do Salgueiro. Sua história se confunde com a própria história do samba carioca.
Òrun Àiyé - Criação do Mundo, de Jamile Coelho e Cintia Maria, é uma animação baiana (Salvador – BA) que traz o mito da criação dos seres humanos, da natureza e de todo o mundo, sob a ótica da riqueza cultural africana.
O tema da fome reaparece em “Retirantes”, de Maíra Coelho. A animação, que vem de Porto Alegre (RS), foi livremente inspirada na obra de Portinari e retrata a dureza do sofrimento de quem vive em terras áridas e precisa alimentar seu filho.
Os segredos e belezas do rio Tietê estão no documentário Rio Verdadeiro, de Hidalgo Romero, Campinas (SP). O curta retrata histórias de quem tem uma relação de proximidade e afeto com o rio.
Quanto custa? O que se pode comprar com o dinheiro? Wesdra, o passageiro da agonia, de Armando Lima e Christian Caselli, traz esse tema à tona do documentário que vem do Rio de Janeiro (RJ).
Diferentes gêneros audiovisuais experimentam a arte para colher na vida e na representação dela um pouco de poesia para nossos olhos.
No 6º Fecin, os sentidos se afloram!
ÉRITON BERÇACO – CURADORIA FECIN
+ 1 BRASILEIRO— Gustavo Moraes, Ficção, Vitória (ES)
Música e drama se encontram quando Torquato, um taxista viúvo, enfrenta toda a sorte de brutalidade nas ruas para criar sua filha a duras penas, expressando suas frustrações e sua perseverança através de canções.
EM TORNO DO SOL — Julio Castro e Vlamir Cruz, Ficção, Natal (RN)
O Sol está com suas atividades mais intensas. O aumento das interferências solares dificulta a geração de energia elétrica na Terra. Nesse tempo futuro os equipamentos eletrônicos se tornaram itens obsoletos. Convivendo com essa interferência solar invisível e as escolhas tortuosas dos seus antepassados, Mister X busca possibilidades.
DEUS — Vinícius Silva, Híbrido, São Paulo (SP), Pelotas (RS)
Acompanhando a rotina de Roseli, o filme, visa expor adversidades impregnadas no dia a dia de mulheres negras da periferia da cidade de São Paulo que batalham para garantir seu sustento e, especialmente, o de seus filhos. Porém não abarcando apenas os aspectos negativos de sua vivência, já que a vida não se limita aos sofrimentos. Num híbrido entre documentário e ficção, será como observar uma semana desta mulher e seu filho, retratando um ciclo repetitivo que se renova a cada segunda-feira.
ÒRUN ÀIYÉ — Criação do Mundo, de Jamile Coelho e Cintia Maria, Animação, Salvador (BA)
Òrun Àiyé mostra a trajetória de Oxalá (Carlinhos Brown) em sua missão para criar o Mundo.
RIO VERDADEIRO — Hidalgo Romero, Documentário, Campinas (SP)
Rio Verdadeiro é um vídeo diário que percorre toda a extensão, da nascente à foz, do rio mais importante do estado de São Paulo: o Rio Tietê. O olhar busca estórias esquecidas e testemunhos de pessoas que nasceram e viveram à beira deste imenso rio. É uma viagem na história através da poesia visual.
O HOMEM QUE NÃO CABIA EM BRASÍLIA — Gustavo Menezes, Ficção, Brasília (DF)
A peleja de um morador de rua contra a utopia de Brasília.
IMPROVISO AMBULANTE— Leandro Aragão, Documentário, Belo Horizonte (MG)
O documentário investiga o fenômeno da improvisação, procurando superar os preconceitos em torno de sua aparente precariedade. Explora-se a ideia de que o ato de improvisar possa ser, antes de mais nada, um mecanismo inerente à natureza humana no sentido de buscar soluções e recursos novos, criando novos saberes, científicos ou não.
O FERREIRO— Roberto de Nardi, Híbrido, Juiz de Fora (MG)
Ainda vive um artífice do ferro. Alguém ainda molda objetos brutos e dá-lhesforma com o manuseio de seu martelo. De sua arte, vive um ferreiro forjador.
NA QUEBRADA — José Augusto Muleta, Híbrido, Vitória (ES)
A história é baseada em dois jovens que saem pela comunidade em busca de um “produto típico” da região para oferecer ao turista que visita a cidade. O filme é um trabalho realizado com um grupo de jovens que participam do projeto Casa da Juventude em São Pedro em parceria com a Mlindro Filmes e o diretor José Augusto Muleta.
O SABIÁ DO SAMBA — Beto Waite, Diego Tavares e Pedro Bálaco, Documentário, Rio de Janeiro (RJ)
Djalma Sabiá, o último remanescente vivo da fundação da Escola de Samba carioca Acadêmicos do Salgueiro, vive em sua casa que é tanto sua moradia quanto seu museu do carnaval carioca. Para a câmera ele reflete sobre a memória, a passagem do tempo, e sobre sua história, que se confunde com a própria história do samba.
HORA DO LANCHÊÊÊ— Claudia Mattos, Ficção, Rio de Janeiro (RJ)
Se não fosse pelo almoço gratuito na escola pública, os irmãos Joalisson, Joedson e Jowilson iriam ficar de barriga vazia o dia inteiro. A mãe dos meninos, que é solteira e está desempregada, tem dificuldade até mesmo para colocar comida em casa, mas não quer que os vizinhos saibam de seus problemas financeiros. Por isso, toda tarde, ela obriga as crianças a ir para a janela da frente e fingir que estão mastigando. A viz-inhança toda acredita. Até quando essa farsa vai se sustentar?
ILUMINADAS — Gabi Saegesser, Documentário, Recife (PE)
Luz, sombra, mistério.
RETIRANTES — Maíra Coelho, Animação, Porto Alegre (RS)
O curta-metragem Retirantes, livremente inspirado na pintura de Cândido Portinari (Retirantes – 1944), conta a história de uma mulher que vaga por terras áridas e despovoadas sem ter como alimentar seu filho. Na estrada estão os seus iguais, uma procissão que reza por auxílio, crianças, calangos e uma bandinha de forró que caminha em retirada. Com um toque de fantasia, a narrativa revela componentes mágicos lançados sobre as dificuldades e mistérios de um povo esquecido. O filme mescla teatro de bonecos, artes visuais, cinema e é ambientado com elementos peculiares à realidade do agreste e seus fenômenos universais.
WESDRA, O PASSAGEIRO DA AGONIA— Armando Lima e Christian Caselli, Documentário, Rio de Janeiro (RJ)
Em meio a um Rio de Janeiro alvoroçado onde pessoas vivem em função do dinheiro, Wesdra, um profeta que mora nas ruas do principal centro comercial da cidade, explica de formar peculiar a relação do submundo e o dinheiro, por fim de forma psicológica questiona o que o dinheiro não compra fazendo o espectador sair da zona de conforto.
CLÁUDIA PUGETClaúdia é moradora de Muqui, atriz, diretora,
professora de arte, escultura e curadora.
Formação artística no Rio de Janeiro,
graduada em Pedagogia e Arte. Atua na
artes plásticas na modelagem de esculturas
pop art. Integra equipe de coordenação da
curadoria do Fecin - Festival de TV e Cinema
do Interior.
ÉRITON BERCAÇOÉriton é morador de Muqui, Mestre em
Literatura pela Ufes, escreve artigos sobre
cinema e literatura. Dirigiu o documentário
“Brilhantino”, prêmio do projeto Revelando
os Brasis e exibido em festivais nacionais e
internacionais. Produziu o curta-metragem
“Pássaros de Papel”, de Léo Alves.
Apresentou a WebTV “Origens”, produção
Brasil/Portugal. Atua como professor,
produtor e realizador.
CURADORIA
DANIELA ZANETTICoordenadora do Grupo de Pesquisas Cultura Audiovisual e Tecnologia (CAT), Professora do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades na mesma instituição. Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Letras pela Universidade Mackenzie e graduada em Jornalismo pela UFES.
MARGARETH GALVÃOAtriz, dramaturga, diretora e professora de interpretação e improvisação. Participou como atriz em diversos espetáculos de teatro e em mais de 20 filmes. Como diretora, assinou vários espetáculos teatrais, a coordenação e direção cênica de seis óperas, dois musicais e um show. Ganhou quatro prêmios: SATED, como melhor atriz; Marlim Azul, como destaque no cinema capixaba; como direção de teatro: melhor espetáculo de rua no Festival de São Mateus e no Festival de Juiz de Fora.
LUIZA LUBIANAEstudou Letras Português na UFES e Mestrado em Ciência Socioambiental. Trabalha como escritora, produtora e diretora de cinema desde 1990. Seus filmes tem a poética de sua infância bucólica. Filmes curta - Metragem: Sacramento, A Lenda de Proitnier, Em Busca do ZZZ, Manada e Milagre e em fase de finalização “ A CENTAURA “Filme Longa-metragem: PUNHAL. Roteiros de longa – metragem : O Guardião da Aldeia. A Necrófila, Fructus, O Colecionador de Lágrimas e A Esfera de Prata.
JÚRI MULHERESPela primeira vez, o júri oficial do FECIN apresenta um grupo formado inteiramente por mulheres do cinema capixaba, que serão as responsáveis pela escolha dos melhores curtas metragens de ficção, animação e documentário da mostra competitiva do festival. O melhor filme de cada categoria receberá o já tradicional troféu Catraca, desenvolvido pelas mãos da artista plástica e moradora de Muqui Claudia Puget. Integram o Júri do Fecin, Daniela Zanetti, Margareth Galvão e Luiza Lubiana.
JÚRI POPULARA mostra competitiva de curtas metragens será avaliada por um corpo de jurados da própria cidade. Escolhidos pela organização do Fecin, eles vão avaliar cada filme seguindo critérios sugeridos pela curadoria do evento e vão indicar o ganhador do troféu PALMA.
FICHA TÉCNICA
REALIZAÇÃO
Caju ProduçõesDIREÇÃO GERAL DE PROGRAMAÇÃO
Léo Alves DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Tânia SilvaCONCEPÇÃO DO PROJETO
Jussan Silva e Silva e Léo Alves (2012)CURADORIA CINEMATOGRÁFICA
Ériton Berçaco e Cláudia PugetCONCEPÇÃO DO TROFÉU CATRACA
Cláudia PugetPRODUÇÃO EXECUTIVA
Luanna Esteves e Mariana SathlerPRODUÇÃO LOCAL
Andréa Barros, Fernanda Barros, Shaynara de Andrade, Matheus Moretti, Juliana MendonçaPRODUTOR DE MONTAGEM
Moisés NascimentoCOMUNICAÇÃO
Sullivan Silva e Isabella Baltazar
TV FECIN
Willian Caldeira Natalia Manarte Duana Peixoto Kevin Silva BarbozaDESIGN E DIAGRAMAÇÃO DO MATERIAL
Causa ConceptFOTOS DO CATÁLOGO
Andressa Gonçalves, Daniel Massaroni, Débora Benaim, Humberto Capai, Mônica Oliveira, Olavo Macedo, Taynara Nascimento e Zanete DadaltoINFORMAÇÕES Caju Produções Rua Aleixo Netto, 636, fundos, Praia do Canto, Vitória, ES www.cajuproducoes.art.br