o mundo em rede

12
transformação, aprendemos a construir conhecimento em meio a diversidade, através de pesquisas em diversas fontes. Além disso, a aprendizagem poderá residir em dispositivos não humanos, o que faz desta teoria ser polêmica. Falar sobre o Conectivismo nos remete ao ano de 2004, quando o termo foi criado. Batizado por George Siemens, a teoria faz frente aos assuntos educacionais na era digital. Mais precisamente, atende as demandas para se pensar as maneiras como estamos aprendendo na contemporaneidade e questionar qual o nosso papel frente a aprendizagem. As teorias que a antecedem são o Behavorismo, o Construtivismo e o Cognitivismo. Todas juntas não conseguiam dar conta do novo paradigma educacional da era tecnológica, por isso, alguns autores a defendem como teoria e outros, ao contrário, não a aceitam. Uma das grandes mudanças desta era tecnológica é o conhecimento que agora se constrói através das experiências pessoais, dos contatos, da informação e da constante reinvenção da tecnologia, o que remete a um conhecimento em constante mutação. A palavra mais adequada para definir a teoria será rede, pois o conhecimento é móvel, as conexões são múltiplas e a associação de ideias será a característica principal. Como a nossa realidade está em constante processo de Este jornal é o resultado do esforço de duas mestrandas de Pedagogia do Elearning – UaB Pt (2015), que na disciplina de Materiais e Recursos para Elearning, assumiram o compromisso de criar um artefato com o cunho educacional. O tema é instigante, atual e necessário. Falar sobre a Teoria de Aprendizagem chamada Conectivismo é um enorme desafio, que nos propomos conversar com você. Compromisso assumido e cá estamos apresentando a você uma ideia que poderá ser realizada em sua Instituição de Ensino. Ele poderá ter o formato digital, tal como apresentamos a você, ou o formato impresso. O importante de propor este projeto é que os alunos se envolvam com a elaboração das matérias jornalísticas, com o projeto inicial, com as fotografias, vídeos, entrevistas e material que faça com que dialoguem com o maior número de informações existentes no mundo virtual e físico. Ana Freire & Diana Morais O Conectivismo (in:http://uoc1112-usodelasticactividad5.wikispaces.com/IV.+Conectivismo) Porquê falar de Conectivismo? Editorial 28 DE FEVEREIRO 2014 VOLUME I, EDIÇÃO I DESTAQUES: Comparativo entre o Behavior- ismo, Cogni- tivismo, Constru- tivismo e Conec- tivismo. Príncipios do Conectivismo. Ecologia da aprendizagem na visão de George Siemens. Conhecimento conectivo. Moocs e suas tipologias. Ple-Ambientes pessoais de apren- dizagem. Olá caro leitor ! O mundo em rede Perspectivas do Conectivismo

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Jornal sobre o tema Conectivismo realizado no ambito da UC 12019 de Materiais e Recursos para eLearning (MPeL)

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Page 1: O mundo em rede

transformação, aprendemos a

construir conhecimento em

meio a diversidade, através de

pesquisas em diversas fontes.

Além disso, a aprendizagem

poderá residir em dispositivos

não humanos, o que faz desta

teoria ser polêmica.

Falar sobre o Conectivismo

nos remete ao ano de 2004,

quando o termo foi criado.

Batizado por George

Siemens, a teoria faz frente

aos assuntos educacionais na

era digital. Mais

precisamente, atende as

demandas para se pensar as

maneiras como estamos

aprendendo na

contemporaneidade e

questionar qual o nosso papel

frente a aprendizagem.

As teorias que a antecedem

são o Behavorismo, o

Construtivismo e o

Cognitivismo. Todas juntas

não conseguiam dar conta do

novo paradigma educacional

da era tecnológica, por isso,

alguns autores a defendem

como teoria e outros, ao

contrário, não a aceitam.

Uma das grandes mudanças

desta era tecnológica é o

conhecimento que agora se

constrói através das

experiências pessoais, dos

contatos, da informação e da

constante reinvenção da

tecnologia, o que remete a

um conhecimento em

constante mutação.

A palavra mais adequada

para definir a teoria será

rede, pois o conhecimento é

móvel, as conexões são

múltiplas e a associação de

ideias será a característica

principal.

Como a nossa realidade está

em constante processo de

Este jornal é o resultado do

esforço de duas mestrandas

de Pedagogia do Elearning –

UaB Pt (2015), que na

disciplina de Materiais e

Recursos para Elearning,

assumiram o compromisso de

criar um artefato com o

cunho educacional.

O tema é instigante, atual e

necessário. Falar sobre a

Teoria de Aprendizagem

chamada Conectivismo é um

enorme desafio, que nos

propomos conversar com

você.

Compromisso assumido e cá

estamos apresentando a você

uma ideia que poderá ser

realizada em sua Instituição

de Ensino. Ele poderá ter o

formato digital, tal como

apresentamos a você, ou o

formato impresso. O

importante de propor este

projeto é que os alunos se

envolvam com a elaboração

das matérias jornalísticas,

com o projeto inicial, com as

fotografias, vídeos,

entrevistas e material que

faça com que dialoguem com

o maior número de

informações existentes no

mundo virtual e físico.

Ana Freire & Diana Morais

O Conectivismo (in:http://uoc1112-usodelasticactividad5.wikispaces.com/IV.+Conectivismo)

Porquê falar de Conectivismo?

Editorial

2 8 D E F E V E R E I R O 2 0 1 4 V O L U M E I , E D I Ç Ã O I

D E S T A Q U E S :

Comparativo

entre o Behavior-

ismo, Cogni-

tivismo, Constru-

tivismo e Conec-

tivismo.

Príncipios do

Conectivismo.

Ecologia da

aprendizagem na

visão de George

Siemens.

Conhecimento

conectivo.

Moocs e suas

tipologias.

Ple-Ambientes

pessoais de apren-

dizagem.

Olá caro leitor !

O mundo em rede Perspectivas do Conectivismo

Page 2: O mundo em rede

P Á G I N A 2

As outras teorias

e o Conectivismo

O M U N D O E M R E D E

P E R S P E C T I V A S D O C O N E C T I V I S M O

A Teoria do Behavorismo se

preocupa com resultados, com

aquilo que podemos observar de

forma objetiva, ou no produto da

aprendizagem. Nesta teoria é

utilizada a imagem da aprendizagem

como uma caixa preta. Os teóricos

do Behavorismo são: Burrhus

Frederic Skinner, Edward Lee

Thorndike, Ivan Petrovich Pavlov,

John B. Watson.

A Teoria Cognitivista vê a

aprendizagem como processamento

de informações. Um processo que se

apresenta em etapas de

desenvolvimento.

Os téoricos do Cognitivismo/

Construtivismo são: Lev S.

Vygotsky, Albert Bandura, Jerome

Bruner, David P. Ausubel, Robert

M. Gagné.

A Teoria Construtivista propõe que

o processo de construção se dá por

parte do aluno e de forma ativa. A

aprendizagem acontece quando o

aluno tenta dar sentido as suas

experiências.

Os teóricos do Construtivismo são:

Albert Bandura, Jean Piaget, Jerome

Bruner, John Dewey. Já o

Conectivismo postula que o

conhecimento é distribuído através

de redes e o ato de aprendizagem é

em grande parte de formação de uma

rede diversificada de conexões e

reconhecer padrões de atendimento

(Siemens, 2006).

O teórico do Conectivismo é George

Siemens (2008) refere as

carateristicas diferenciadoras desta

teoria em relação às restantes são

que :o Conectivismo é a aplicação

de princípios das redes para definir

tanto o conhecimento como o

processo de aprendizagem; o

conhecimento é definido como um

padrão particular de relações e a

aprendizagem como a criação de

novas conexões e padrões, por um

lado, e a capacidade de manobrar

através das redes e padrões existentes;

lida com os princípios da

aprendizagem a vários níveis

biológico/neurais, conceptuais e

sociais/externos, isto é, a própria

estrutura de aprendizagem que cria

conexões neurais pode ser encontrada

na forma de articular ideias e na

forma como nos conectamos com as

pessoas e fontes de

informação;focaliza-se na inclusão da

tecnologia como parte da nossa

distribuição de cognição e de

conhecimento, em que este reside nas

conexões que se criam, seja com

outras pessoas, seja com

fontes de informação, como bases de

dados; as outras teorias prestam uma

atenção parcial ao contexto, o

Conectivismo reconhece a natureza

fluida do conhecimento e das

conexões com base no contexto. È

fundamental foco nas interações com

os outros, bem como o contexto em

que ocorrem essas interações. O

contexto fornece um espaço de

conexão de conhecimento / troca;

compreensão, coerência,

interpretação, significado, estes

elementos estão presentes no

Construtivismo, também no

Cognitivismo apesar de nesta teoria

serem mais desvalorizados, e estão

ausentes no Behaviorismo. Mas o

Conectivismo argumenta que o fluxo

rápido e a abundância de informação

fazem com que estes elementos

assumam grande importância.

Conectivismo floresceu face ao clima

de abundância, mudança rápida e

existência de várias fontes de

informação e perspectivas, bem como

a necessidade fundamental para

encontrar uma maneira de filtrar e dar

sentido ao caos.

Page 3: O mundo em rede

V O L U M E I , E D I Ç Ã O I

Propriedades Behaviorismo Cognitivismo Construtivismo Conectivismo

Como ocorre a

aprendizagem?

Caixa negra –

enfoque no

comportamento

observável

Estruturado,

computacional

Social, sentido

construído por

cada aprendente

(pessoal).

Distribuído

numa rede,

social,

tecnologicame

nte

potenciado,

reconhecer e

interpretar

padrões.

Factores de

influência

Natureza da

recompensa,

punição, estímulos.

Esquemas

(schema)

existentes,

experiências

prévias.

Empenhamento

(engagement),

participação,

social, cultural.

Diversidade da

rede.

Qual é o papel da

memória

A memória é o

inculcar

(hardwiring) de

experiências

repetidas — onde a

recompensa e a

punição são mais

influentes.

Codificação,

armazenamento,

recuperação

(retrieval).

Conhecimento

prévio

remisturado para

o contexto actual.

Padrões

adaptativos,

representativo

s do estado

actual,

existente nas

redes.

Como ocorre a

transferência? Estímulo, resposta.

Duplicação dos

constructos de

conhecimento de

quem sabe

(“knower”).

Socialização.

Conexão

(adição) com

nós (nodes).

Tipos de

aprendizagem

melhor

explicados

Aprendizagem

baseada em

tarefas.

Raciocínio,

objectivos claros,

resolução de

problemas.

Social, vaga

(“mal definida”)

Aprendizagem

complexa,

núcleo que

muda

rapidamente,

diversas fontes

de

conhecimento.

Teorias da Aprendizagem (Siemens 2006) in: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism_self-amused.htm

Comparando as Teorias de Aprendizagem

P Á G I N A 3

Page 4: O mundo em rede

P Á G I N A 4

É professor e director do Centro

de Tecnologia da Aprendizagem

da Universidade de Manitoba

(Canadá).

O seu interesse pela exploração

das possibilidades pedagógicas

das novas tecnologias da

informação e comunicação

levou-o, juntamente com

Stephen Downes (Institute for

Information Technology's e-

Learning Research Group,

Canadá ) , a p ropo r o

conectivismo, que apresenta

como um novo paradigma de ensino

-aprendizagem.

Primeiramente apresentado em

2004, num texto on-line, o

conceito de conectivismo foi

desenvovido e divulgado

através da publicação de

artigos em suporte de papel e

online, de capítulos de livros,

da participação em encontros

científicos e da organização de

um curso online, através da

Universidade de Manitoba que

foi seguido por 2.400 pessoas

de todo mundo. conectivismo

será o tema de um congresso

internacional que a UNESCO vai organizar em 2010, em

Barcelona.

O paradigma conectivistas foi sistematizado por Siemens no

livro Knowing Knowledge (2006).

George Siemens

Princípios do Conectivismo .

Ecologia da aprendizagem (in http://elearnspace.org/Articles/systemic_impact.htm)

“Todas as

ideias são

herdeiras de

outras e todos

os conceitos

têm raízes

“(Siemens,

2009)

Ecologia da Aprendizagem

Princípios Conectivismo (inhttp://tecparcomeduc.blogspot.dk/2013/05/conectivismo.html

O M U N D O E M R E D E

P E R S P E C T I V A S D O C O N E C T I V I S M O

Page 5: O mundo em rede

Conhecimento conectivo

P Á G I N A 5 V O L U M E I , E D I Ç Ã O I

I would warrant this is the article that

Stephenshould be best known for,

and ultimately may become so, but

that likely fewest people have read.

Because it is not an easy read. Not

because it is not well written. But

because it really pushes you to think

beyond simplist ic notions of

knowledge and knowing. And while

Stephen seems to have made

peace with George Siemen’s

Conectivism, I have always looked

to this piece for the much deeper

version of that slogan. It is also, in

my recollection, the first place

where Stephen started talking

about the key network properties

of “diversity, autonomy, openness,

and connectivity,” a set of heuristics

anyone would do well to memorize

for looking at how effective one’s

network interventions are likely to

be.

Escrito por Scott Leslie in: http://

www.edtechpost.ca/wordpress/

dos alunos que auto-organizam sua

participação em função de seus

objetivos de aprendizagem,

conhecimentos prévios e interesses

comuns. Assim surge o blog

Moocs.com que nos dá a conhecer

este novo universo.

O site traz posts que falam sobre

lançamentos e grandes

movimentos da indústria dos

Moocs, como a nova plataforma

da Pearson, a Acclaim, que

permite que as organizações

reconheçam e validem online as

realizações profissionais e os

resultados da aprendizagem de

uma pessoa. Também entram na

pauta discussões bem específicas,

como as tentativas de Harvard de

tornar esses cursos mais

interativos e, com isso,

diminuir a sensação de

isolamento dos alunos, um

dos mais graves problemas

do aprendizado online.

O blog foi iniciativa é de

David Blake, empreendedor

da área de educação, que,

como usuário dos cursos

online, percebeu que havia

muito o que se discutir sobre

os cursos. Blake entende que

os Moocs são uma oportunidade

cada vez mais real de as pessoas

continuarem a aprender ao longo

da vida. “Os Moocs mudaram o

tom da conversa. As universidades

estão a começar a entender que os

estudantes e suas necessidades

estão mudando. As instituições

estão-se a questionar sobre o seu

próprio futuro”.

Uma das tentativas de ampliar o

modelo conectivista para larga

escala são os MOOCs – Massive

Open Online Courses. Um MOOC

é em princípio um curso online

(que pode utilizar

diferentes plataformas),

aberto (gratuito, sem pré-

requisitos para

participação e que utiliza

recursos educacionais

abertos) e massivo

(oferecido para um

grande número de

alunos).A essência dos

MOOCs conectivistas é o

espírito da colaboração:

além de utilizar conteúdo já

disponível gratuitamente na web,

boa parte do conteúdo é produzida,

remixada e compartilhada por seus

participantes durante o próprio

curso em posts, em blogs ou

fóruns de discussão, recursos

visuais, áudios e vídeos, dentre

outros formatos. Como afirma

McAuley (2010), o MOOC se

constrói pelo envolvimento ativo

Conhecimento conectivo (in: http://www.edtechpost.ca/wordpress/2010/12/08/oldaily-greatest-hits/)

Moocs

S t e p h e n D o w n e s

trabalha para o National

Research Council no

Canadá, onde serviu

como pesquisador

sénior desde 2001.

Filiado ao Grupo de

A p r e n d i z a g e m e

T e c n o l o g i a s

Colaborat ivas , do

Instituto de Tecnologia

da Informação, Downes

é especialista nas áreas

de aprendizagem

online, new media,

pedagogia e filosofia.

Page 6: O mundo em rede

P Á G I N A 6

Legenda que

descreve a imagem

ou gráfico.

Modelos educacionais

Legenda

que

descreve a

imagem ou

gráfico.

Com o avanço das

Tecnologias da Informação e

das

Telecomunicações ,podem ser

observadas alterações

abruptas no modelo educativo

através de novos conceitos

educativos que vão surgindo e

que começam a fazer parte do

nosso cotidiano, como o home

shcooling, a aprendizagem no

posto de trabalho

( worklearning), a educação a

distância, educação de

adultos, tele-escola e video-

escola, software de

aprendizagem baseado em

computador, cybercafé, entre

outros.

Estas alterações não afetam

somente a aprendizagem das

crianças, mas dos cidadãos

em geral, de todas as faixas

etárias, em a aprendizagem

transforma-se num projeto

contínuoe para ser

desenvolvido ao longo da

vida.O alargamento das redes

de informação em todas as

formas , fixas e móveis, de

baixa e alta velocidade, de

grande e pequena variedade

introduz uma ruptura com os

modos de produção baseado

na localização física, para

fazer emergir a noção de

espaço global intangível ( ou

ciber-espaço), onde os

eventos se realizam em todas

as versões deste as pré-

programadas, às programadas

e cada vez mais as Não-

Programadas.

Os MOOCs assumem também

um papel muito importante e

não evoluem apenas como

metodologias e pedagogias

fixas, eles mesmos já revelam

alguma capacidade de

adaptação contínua ao novo

meio, co-existindo várias

tipologias de MOOCs tais

como : os cMOOCs ( de

inspiração conectivista, em

rede), os xMOOCs ( de

inspiração instrutivista), os

“Task Based

MOOCs” ( orientados ao

domínio e realização da

Tarefa), os mMOOCs ( numa

lógica mecanicista de leitura

interiorização e realização

prática assistida por

computador em tempo real) e

os aMOOCs ( Assisted MOO

Cs, atendendo às

características de

aprendizagem de cada

indivíduo ).

O M U N D O E M R E D E

P E R S P E C T I V A S D O C O N E C T I V I S M O

Page 7: O mundo em rede

Moocs que irão decorrer em breve

P Á G I N A 7 V O L U M E I , E D I Ç Ã O I

Deixa-se aqui algumas sugestões sobre cursos que irão decorrer durante 2014 e que poderão ser consultados e nos

quais se pode efectuar o registo em : http://www.mooc.ca/upcoming_moocs.htm

March 1

Cómo hacer un TFG (Trabajo Fin de

Grado) en Comunicación (2ª edición)

En este curso MOOC nos centraremos en los

aspectos que debéis tener en cuenta a la hora

de realizar un trabajo de investigación

empírica en el área de Ciencias de la

Comunicación. Partiendo de la definición de

proyecto de investigación, veremos las

características y tipologías de trabajos

académicos. Os mostraremos cuáles son las

áreas de interés científico y práctico de las

Ciencias de la Comunicación para que sepáis

seleccionar el punto de partida desde el cuál

queréis enfoc...

March 3

EUROPA 2020: Regeneración urbana

Este curso online quiere formar a

profesionales y técnicos de las

administraciones públicas relacionados con el

desarrollo urbano para implantar las nuevas

políticas de la Unión Europea. Las cuáles se

recogen en lo que se ha dado a conocer como

“Europa 2020”, estrategia de crecimiento en la

UE para la próxima década que tiene como

objetivo mejorar la eficiencia energética de las

ciudades. Si el sector de la construcción quiere

contribuir, deberá disponer de profesionales

implicad...

Técnicas de Creatividad (3ª edición)

En este curso se pretende exponer al alumno

diferentes técnicas de creatividad que le

podrán ser de utilidad en una amplia variedad

de escenarios, desde profesionales hasta

personales. Como punto de partida se propone

una reflexión sobre el concepto de creatividad,

ofreciendo diferentes puntos de vistas: desde

el biológico hasta el de los mitos y leyendas

asociados. Seguidamente, el curso ofrecerá

una rápida visión de las barreras a la

creatividad que suelen impedir un óptimo

aprovecha...

Curso fundamental de Macroeconomía

Este curso es fundamental para una formación

básica en los fundamentos de la economía ya

que, mediante su estudio, se trata de ocupar el

espacio teórico y empírico de carácter

económico que debe completar cualquier

formación multidisciplinar. El carácter del

curso es plenamente introductorio con el fin

de resaltar los principales modelos y las

políticas económicas que nos permiten

profundizar en el estudio de fenómenos

económicos cotidianos que afectan a los

diferentes agentes eco...

Presentaciones Eficaces (3ª edición)

Hablar en público (con el apoyo de un

Powerpoint) es cada vez es más habitual en el

entorno laboral. Este curso proporciona

numerosos consejos que abarcan todos los

aspectos de una presentación: la importancia

de definir una propósito, de conocer y adatarse

a la audiencia, como planificar una

presentación, cuál puede ser la mejor

estructura, qué papel juegan las historias en

una presentación (incluso técnica), cuál es la

mejor forma de empezar y de finalizar, el

diseño visual de las...

March 4

Innotools: Transforma tu idea de negocio

(2ª edición)

Durante décadas, y aún hoy, todo proceso

emprendedor va acompañado de la necesidad

de proyectar el futuro. El Business Plan ha

sido y es la herramienta que los

emprendedores utilizan para analizar el

mercado, la competencia, la oportunidad o

calcular nuestros posibles gastos y seguros

ingresos, proyectándolos en el futuro.

Abordaremos el reto de formular una

propuesta de valor innovadora gracias al

ejercicio de empatizar con las necesidades del

cliente y del usuario final a través del Mapa ...

March 4

Robots y Videojuegos en las aulas: Scratch y

Arduino para profesores

Este MOOC se dirige a profesores y es

extensible también a personas que tengan

interés por conocer el funcionamiento del

programa Scratch y de su integración con las

placas Arduino, para diseñar robots y

videojuegos. El objetivo del MOOC es dotar

de recursos pedagógicos para la programación

de videojuegos y su uso en las aulas. Scratch

es el programa que centra la base ...

March 6

La inversión financiera y su fiscalidad

(2ª edición)

Recoge de modo sistemático, organizado y

ameno las diversas modalidades de inversión

financiera accesibles al pequeño y mediano

inversor, realizándose una descripción básica

de las características de rentabilidad, riesgo,

plazo, liquidez, etc., para centrarse en sus

aspectos tributarios, al objeto de tener un

conocimiento adecuado de la rentabilidad

financiero-fiscal de estas inversiones.

Innovación Educativa Aplicada

Se expondrán los conceptos que definen la

innovación educativa, se identificarán los

indicadores que permiten determinar la

calidad de un proyecto de innovación

educativa. Desde un punto de vista práctico se

analizará el impacto de la innovación

educativa, así como la forma de llevarla a la

práctica de una forma sencilla y rápida.

March 10

Agilidad y Lean. Gestionando los proyectos

y negocios del s. XXI (2ª edición)

Los objetivos del curso son conocer qué es la

agilidad y el Lean aplicado a la tecnología.

Profundizar en las técnicas ágiles que

necesitará para gestionar con éxito el día a día

de los proyectos software y tecnológicos.

Page 8: O mundo em rede

P Á G I N A 8

Os artigos

intitulados

“Conectivismo e

conhecimento

conectivo” e”

Conectivismo”

foram realizados

no âmbito do

mestrado de

Pedagogia do

elearning

Conectivismo e conhecimento conectivo

The goal of this article is to

give a global vision about

Connectivism and why it is

considered a theory of learn-

ing for the digital age that is

usually understood as con-

trasting with traditional Be-

haviourist, Cognitivist, and

Constructivist approaches.

This article will show the

main principals of Connectiv-

ism and its characteristics and

how it is related with connec-

tive knowledge and why the

connections are essential for

learning. The analysis of this

theory is increasingly im-

portant for rethinking criticali-

ty the relation to our assess-

ment and development of

connections with people and

resources. The open, partici-

pative, and social web actual-

ly requires cognitive and so-

cial competencies that are

realized predominantly

through dialogue and dis-

course, or, as Siemens (2004)

implies, in his call to rethink

the fundamental precepts of

learning, a focus shifting is

necessary to promote core

evaluative skills for flexible

learning that will allow actu-

ate the knowledge needed

Introdução

Quando se fala de

Conectivismo, muito se pode

dizer sobre o que é

considerada a nova teoria de

aprendizagem na era digital.

Com este artigo é pretendido

enquadrar o Conectivismo

enquanto teoria de

aprendizagem, fazendo uma

reflexão da sua origem, a

forma como a aprendizagem

se desenvolve segundo esta

teoria e a sua relação estreita

com o conhecimento

conectivo na era digital.

Segundo, Siemens (2004), na

era digital, não é possível

adquirirmos pessoalmente

toda a quantidade de

informação disponível sobre

determinado assunto. Face à

abundância das informações,

a formação de conexões com

demais pessoas ou redes de

relacionamentos, faz com que

seja considerada uma

atividade essencial para a

aprendizagem. Assim sendo,

este artigo tem como objetivo

tentar dar uma visão global

sobre o Conectivismo e

porque tem assumido um

papel de destaque no mundo

da educação.

Palavras-chave:

Conectivismo,Conhecimento

conectivo, Era digital,

Sociedade em rede, Teoria

de aprendizagem

Este artigo está disponibilizado integralmente em : http://diamoraismpel7.blogspot.dk/

Abstract

O M U N D O E M R E D E

P E R S P E C T I V A S D O C O N E C T I V I S M O

Page 9: O mundo em rede

P Á G I N A 9

Os artigos

intitulados

“Conectivismo e

conhecimento

conectivo” e”

Conectivismo”

foram realizados

no âmbito do

mestrado de

Pedagogia do

elearning

New ways of learning are put

into practice with the theory

of Connectivism, by George

Siemens. This is an

apprenticeship for lifelong.

Creates neural, conceptual

and social connections that

lead the learner to a state of

continuous experimentation

and reflection. The

Connectivism assumes that

knowledge is more than a

product, it is a process where

diversity, autonomy,

interactivity and openness to

new fields of knowledge

abound. One of the basic and

necessary questions to

develop this theory is that

knowledge should always be

updated and innovative.

Introdução

Nas últimas duas décadas

temos presenciado grandes e

rápidas mudanças no processo

de aprendizagem, bem como

nas relações interpessoais.

Permeados pelas redes

informacionais e humanas,

vamos aprendendo que a

tecnologia suporta uma

infinidade

de possibilidades

comunicacionais.

O ser humano sempre viveu

em rede, seja na história

antiga ou na contemporânea.

A rede auxilia a aprendizagem

e desenvolve um senso de

pertencer a um grupo, tão

necessários para o

desenvolvimento do ser

humano.

O conceito de educação vem

mudando. Presenciamos

inúmeras possibilidades de

aprendizagem que uma

sociedade em rede está tendo.

As mídias interativas nos

ajudam

e aceleram o processo de

aprendizagem.

Nesta fase de transição vamos

nos adaptando a estas grandes

mudanças no campo

educacional. Seja por busca

autônoma, seja pela realização

de cursos de atualização,

seja por grupos de estudo ou

trabalho.

A partir de 2004, dois autores

se preocuparam em

sistematizar uma teoria que

sustentasse este novo

paradigma educacional.

George Siemens teorizador

dos processos

de aprendizagem da era

digital e que foi fundamentada

por Stephen Downes, designer

e comentarista na área de

aprendizagem com utilização

das tecnologias digitais.

A teoria do Conectivismo foi

criada para tentar responder às

demandas da educação do

século XXI, frente às novas

tecnologias e o que elas

representam no campo

econômico,

social e cultural. Portanto,

uma das suas características é

melhorar o processo de

aprendizagem online.

Keywords: Connectivism,

learning, theory,

networking, online learning

Este artigo estardisponibilizado integralmente em : http://anafreirempel7.blogspot.dk/

Abstract

Page 10: O mundo em rede

P Á G I N A 1 0

“The idea of the PLE

purports to include

and bring together all

learning, including

informal learning,

workplace learning,

learning from the

home, learning driven

by problem solving

a n d l e a r n i n g

m o t i v a t e d b y

personal interest as

well as learning

through engagement

in formal educational

programmes.”

(Attwell, 2007)

PLE – AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM

Para se compreender o

conceito de PLE – Personal

Learning Environment/

Ambiente Pessoal de

Aprendizagem é necessário

fazer referência a dois

conceitos essenciais que

constituem a essência e, há

volta dos quais, gira a

necessidade da criação de um

espaço de aprendizagem

controlado pelo utilizador:

Aprendizagem ao longo da

vida e Aprendizagem

Informal. Longe de estar

organizada, a Internet tornou-

se complexa. Os utilizadores

saltam de serviço em serviço,

criando e descartando novas

identidades. Um utilizador

típico da web pode ter várias

páginas pessoais – o blog

pessoal, a sua página de fotos,

a conta no Google Reader,

documentos partilhados, os

vídeos no YouTube, a sua

conta no Twitter, os seus

perfis nas redes sociais, as

suas contas de email ou o seu

“login” no LMS da

universidade (Downes, 2009).

McCall afirma que devemos

considerar os aprendentes não

são como sujeitos da

aprendizagem, entidades a

quem entregamos conteúdo,

mas também como fontes da

aprendizagem, (como citado

em Downes, 2009). Segundo

Attwell (2007) o PLE

reconhece que a

aprendizagem é um acto

contínuo e que procura

encontrar ferramentas que a

suportem. Por outro lado, o

PLE serve a aprendizagem

informal, na medida em que

possibilita o acesso à

tecnologia educativa a todos

os que pretendam organizar o

seu próprio espaço pessoal de

aprendizagem.

No entanto, um PLE não é só

visto de forma conceptual.

Outros autores defendem que

os PLE são sistemas que

ajudam os aprendentes a

tomar o controlo e gestão da

sua própria aprendizagem

através da definição das suas

metas próprias metas de

aprendizagem, gerindo os

conteúdos e os processos e,

finalmente, estabelecendo

comunicação com outros

processos de aprendizagem,

(Harmelen, 2007) tendo por

suporte quer a sua área de

trabalho no seu computador

pessoal quer mais do que um

serviço da web.Sendo um

PLE composto por todas as

diferentes ferramentas que

usamos diariamente para

aprender (Attwell, 2007), a

pedagogia que lhe está

subjacente possibilita traduzir

o PLE num portal aberto por

onde os aprendentes podem

explorar e criar, tendo em

conta os seus interesses

pessoais, interagindo com

quem quiserem,

nomeadamente amigos ou

com a comunidade de

aprendizagem.

Sendo um termo recente, PLE

tem sido, por um lado,

confundido com termos já

existentes há algum tempo,

como por exemplo, LMS

(Learning Management

Systems), vulgo Sistemas de

Gestão da Aprendizagem,

como é o caso do MOODLE

e, por outro, associado a

novos termos que vão

surgindo para tentar descrever

conceitos muito parecidos.

Se em relação aos LMS é

possível estabelecer

diferenças evidentes dado que

são sistemas que

disponibilizam quer

ferramentas de comunicação

(essencialmente fóruns de

discussão e salas de chat) quer

conteúdos (Santos, 2009),

baseados num porta de

entrada institucional e que

obrigam o aprendente a

aceder por uma única entrada

a um curso online, já um

PLE é um ambiente cujo

foco é dado ao controlo

que os aprendentes têm

sobre o que aprendem

(Leslie, 2008). Escrito por Paulo Simões ( in:

http://www.pgsimoes.net/)

blog/?p=5

O M U N D O E M R E D E

P E R S P E C T I V A S D O C O N E C T I V I S M O

Page 11: O mundo em rede

Palavras cruzadas

P Á G I N A 1 1 V O L U M E I , E D I Ç Ã O I

Banda desenhada

Page 12: O mundo em rede

4. Equipe que ficará responsável

pelos anúncios do jornal.

A atividade final será a apresentação

do jornal em formato digital e/ou

impresso para que toda a turma

possa apreciar os diversos números

desta mídia.

A atividade ainda pode ser ampliada

para toda a escola, onde as notícias

da escola poderão ter a pauta

principal.

Este projeto foi realizado no

município de Nova Friburgo, RJ,

nos anos de 2005 a 2008, nas escolas

municipais, por Ana Freire.

Fica aqui uma sugestão para um

trabalho de projecto para sala de

aula .

Reúna sua turma em pequenas

equipes e explique primeiramente o

que é uma publicação chamada

jornal. Ele pode ter o formato

impresso ou online.

Distribua as tarefas para cada

equipe.

1. Equipe que ficará responsável

pelas fotografias, imagens do

jornal;

2. Equipe que ficará responsável

pelos textos, entrevistas;

3. Equipe que ficará responsável

pelo editorial e o formato do

jornal;

Ana Freire – mestranda em Pedagogia do Elearning – UAB 2015, Pós-graduada em Psicologia do Exercício e Esporte – UFRGS e em Mídias na Educação – UFRRJ.

Diana Morais – mestranda em Pedagogia do Elearning – UAB 2015, Licenciada em Matemáticas Aplicadas pela Universidade Lusíada do Porto.

Para entrar em contato com as autoras, escreva para [email protected] e [email protected].

Lembramos que este Jornal é um Recurso Educacional

Aberto – REA, e por isso, ele pode ser utilizado em sua escola, universidade para fins educativos desde que mencionada a fonte e a autoria.

Agradecemos se nos enviarem contribuições,

notícias de seus projetos educacionais

envolvendo a nossa ideia inicial, pois isso nos

ajuda a ampliar a rede de conhecimento.

Ideias para a sala de aula - Projeto Jornal

http://anafreirempel7.blogspot.dk

http://diamoraismpel7.blogspot.dk

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Cruzadas

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