o meu paÍ ideal

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ESCOLA SECUNDÁRIA INFANTA DONA MARIA 2010-2011 o (MeU) PaíS IdEaL da turma C do oitavo ano Formação Cívica e Ed. Visual

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Livro dos alunos da turma C do 8ºano onde descrevem e ilustram o que consideram ser o "seu País ideal".

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ESCOLA SECUNDÁRIA INFANTA DONA MARIA

2010-2011

o (MeU) PaíS IdEaL da turma C do oitavo ano

Formação Cívica e Ed. Visual

1

Design de capa de Beatriz Pereira nº6

o (MeU) PaíS IdEaL 8ºC 2010 – 2011

FORMAÇÃO CÍVICA EDUCAÇÃO VISUAL

2

O ( NOSSO ) PAíS IDEAL

3

O meu País ideal

Alina Salata nº1

O meu país ideal é o mais feliz do mundo.

No meu país ideal não há poluição. No meu país ideal há muitos espaços

verdes e todas as pessoas reciclam. No meu país ideal todas as pessoas

cuidam muito bem da natureza. No meu país ideal só é utilizada energia

renovável como, por exemplo, a energia eólica, a energia solar, a energia

das ondas, a energia geotérmica, a energia hidroeléctrica. No meu país os

transportes e todos os veículos, como os carros, os autocarros e os aviões,

andam a energia eléctrica. No meu país ideal toda a comida é saudável, até

mesmo os doces, principalmente os chocolates. No meu país ideal não

existe a obesidade nem a diabetes. No meu país ideal não há doenças pois

todas elas têm cura. No meu país ideal não há crianças órfãs pois todas

têm o direito a ter os seus pais consigo e a serem felizes. No meu país

ideal não há racismo e todas as pessoas são respeitadas e tratadas por

igual. No meu país ideal não há pessoas pobres nem ricas e todos têm

bons empregos. No meu país ideal todas as famílias têm comida e

ninguém passa fome. No meu país ideal todas as famílias têm boas casas

com boas condições consoante a dimensão de cada família. No meu país

ideal as casas são limpas, possuem jardins grandes e bonitos com muita

vegetação. No meu país ideal todas as pessoas conseguem concretizar os

seus sonhos. No meu país ideal todas as pessoas são felizes. No meu país

4

ideal não há divórcios pois as pessoas a seguir ao casamento ficam muito

contentes. No meu país ideal todas as pessoas têm liberdade de expressão.

No meu país ideal ninguém fuma, ninguém consome drogas e não há

ninguém viciado no álcool. No meu país ideal todas as pessoas têm direito

a cuidados de saúde gratuitos. No meu país ideal todas as crianças e

adolescentes gostam de ir para a escola e são bons alunos. No meu país

ideal os almoços nas cantinas das escolas são gratuitos tal como os

materiais e todos os manuais escolares. No meu país ideal actividades

como a dança, o desporto, a música e o teatro são totalmente gratuitas. O

meu país ideal é muito desenvolvido em termos de tecnologia. As casas

são facilmente programadas para fazerem as tarefas domésticas quando as

pessoas estão nos seus empregos ou fora delas. No meu país ideal não há

solidão. No meu país ideal não há tristeza. No meu país ideal não há

bloqueios literários. O meu país ideal é muito desenvolvido a nível da

agricultura e tem uma longa costa marítima o que permite haver uma

prática piscatória bastante desenvolvida. No meu país ideal todas as

pessoas têm jeito para a cozinha. No meu país ideal não há crise pois é um

país muito desenvolvido. No meu país ideal não há mendigos e por tudo o

que aqui vos acabei de descrever, posso afirmar que o meu país ideal é o

mais rico e desenvolvido do mundo.

Alina Salata nº1

5

O meu País Ideal

Ana Carolina Costa nº2

Este país está dividido em 3 regiões e é banhado por um magnífico

mar.

A primeira região está situada a Norte e é na sua maior parte

banhada por água salgada não sendo, no entanto, uma água qualquer. Esta

água não se apresenta tão salgada. Existem piscinas onde se aproveita a

água do mar para realizar parques de diversões para as crianças. Nesta

parte do país existem imensas praias e o clima é quente. No entanto entre

as 9:00 e as 11:00 chove torrencialmente aproximando-se desde logo do

clima tropical. Existem casas de praia que são geralmente habitadas

durante o ano inteiro. As casas têm uma característica muito invulgar, são

todas às riscas, umas vermelhas, outras verdes, outras laranjas entre outras.

Esta região é chamada a região das

“casas às riscas”. A areia das praias

é muito fina, passa entre os dedos

com uma suavidade enorme. Nesta

região o turismo é responsável pela

maior fatia do emprego. Existem

muitos hotéis e resorts para acolher o

enorme número de visitantes que

muito admiram o meu país.

6

Na segunda região, situada no centro do país, fica a parte rural

mas modernizada devido às ajudas das áreas mais desenvolvidas. Os

tempos livres são diversificados como, por exemplo, festividades

religiosas, jogos tradicionais, danças e cantares populares, entre outros.

Esta região é rica em oxigénio puro, aqui predomina o sector primário

(nomeadamente a agricultura, a pesca e a pecuária). Na agricultura os

utensílios são muito desenvolvidos embora o trabalho manual seja ainda

bastante utilizado. Também não existe qualquer tipo de poluição porque

as pessoas estão cientes das suas consequências (efeito de estufa, buraco

na camada do ozono, entre outras). Os recursos naturais são muito bem

aproveitados, neste país utilizamos energias alternativas e assim não

dependemos da energia dos combustíveis fósseis. Nesta região as pessoas

só trabalham 5 horas por dia devido a carga excessiva de trabalho manual.

Os habitantes adoram navegar em alto mar, realizar novas descobertas,

aperfeiçoar teorias e gostam bastante da vida marinha. Aqui os seres vivos

são muito bem tratados com respeito e amor.

Na terceira região designada como o espaço urbano, é também

uma parte mais industrializada. Esta parte do país é muito iluminada.

Existem alguns crimes no entanto temos extraordinários laboratórios

forenses (que têm técnicas e aparelhos muito desenvolvidos) e

investigadores criminais. O clima é ameno mas existem alguns dias do ano

que são muito frios e outros muito quentes. Não há pessoas

desempregadas pois existem inúmeros empregos. É aqui que estão

situados alguns monumentos históricos. Há uma grande oferta de

ocupação de tempos livre tais como o cinema, teatro, museus, desporto,

7

dança, bibliotecas, centros comerciais, animação nocturna ( mas não

exagerada) e parques temáticos.

No meu país há 3 estações do ano o Verão, o Outono e a

Primavera. O Verão é a altura de maior calor, onde as pessoas têm de tirar

um mês de férias pois necessitam de descansar. Todos aqui trabalham

bastante ao longo do ano. As praias estão sempre fechadas nas horas de

maior calor devido à intensidade do sol. Isto poderá levar a inúmeras

doenças. No entanto as pessoas ficam com um bronzeado espectacular. O

que nunca pode faltar são os deliciosos gelados de todos os sabores. O

Outono é aquela altura onde o cheiro das castanhas quentinhas reina no

ar (não existe pessoa alguma que resista à tentação de comer as castanhas),

o vento sopra com uma intensidade alucinante fazendo as pessoas correr

atrás da roupa que tinham no estendal e que o malandro do vento levou

consigo. Quando a Primavera chega, vestida de luz, de cores e alegria,

fazendo desabrochar as flores, perfumando os campos, os areais e os

parques, todas as pessoas entram numa fase de felicidade inacreditável.

Neste país não existem drogas nem tabaco. As bebidas alcoólicas

são muito restritas e as pessoas bebem com muita moderação, mesmo nas

alturas festivas. As crianças são bastante saudáveis, embora duas vezes por

mês comam fast food.

Desde muito cedo as crianças têm uma boa educação. O papel dos

pais é transmitir os valores correctos que receberam e na maior parte das

vezes este papel é conseguido com êxito. Existem crianças reguilas, outras

teimosas, outras tímidas, mas nunca mal-educadas. Estes valores são

transmitidos assentes numa raiz histórica que o meu País detém e onde

não se conhecem quaisquer guerras pelo poder ou por algum outro

motivo. Aqui o sistema de ensino é uma instituição de valor reconhecido

8

por todos. Desde a nascença que as crianças têm o apoio do estado, bons

infantários, escolas modernizadas e excelentes universidades. Os jovens

não abandonam a escola sem que antes estejam preparados para o

mercado de trabalho, quer com um curso tecnológico quer com um curso

superior.

No meu país não há praticamente doenças mortais e a esperança

de vida situa-se acima dos 90 anos.

O país é bastante ecológico, fazemos reciclagem, utilizamos

transportes públicos e não privados e na agricultura evitamos a utilização

de pesticidas e fertilizantes

As pessoas todos os meses doam dinheiro, roupa e alimentos para

casas de acolhimento de jovens. Todas as pessoas são solidárias.

O sistema político do meu país é muito sólido, assente numa

democracia bastante institucionalizada, poder-se-á dizer que os políticos

gozam de uma imagem bastante favorável na população. Não são

conhecidos escândalos políticos ou financeiros. Os eleitos e os não eleitos

respeitam-se mutuamente, o governo ouve imenso a oposição e as críticas

são sempre construtivas. O sistema social é exemplar, as pessoas são

protegidas desde que nascem até que morrem não lhes faltando nada

desde o ensino, á saúde etc. Existe diversidade cultural e não há qualquer

elemento ou acção de racismo entre a comunidade.

É assim que é “O Meu País Ideal”, não totalmente perfeito nem

uma completa desgraça. Aqui fica o meu convite para qualquer dia me vir

fazer uma surpresa.

Ana Carolina

Costa nº2

9

O meu País ideal

Ana Francisca Pacheco nº3

No meu País ideal não existe qualquer tipo de descriminação, nem racial,

nem social, nem cultural. Nenhuma. Existem religiões variadas e tal como

tudo o resto são respeitadas e praticadas. Toda a gente se respeita mutuamente

e a si própria. Há uma protecção muito grande principalmente dos mais velhos

para com os mais novos, embora também exista dos mais novos para com os

mais velhos. O País preocupa-se com as gerações futuras pois os projectos são

a longo prazo. Ninguém é pobre nem rico pois as pessoas que ganham mais

dinheiro são obrigadas a dar parte do seu ordenado para investir no País e

fazer com que este se torne melhor a cada dia que passa. Todos têm acesso à

saúde e educação sendo esta gratuita e pública. Ninguém é escravizado. Todos

são livres e todos têm direitos. As crianças brincam e os adultos deixam-se

levar pelas brincadeiras. Os sorrisos são aos milhares e a felicidade é como o ar

que todos respiram. A guerra não existe neste País e todos os problemas, por

mais complicados que sejam, são resolvidos. Os habitantes contribuem para a

felicidade deles e do País.

As doenças são poucas e todas têm cura, da mais simples á mais

complicada. Os hospitais têm um serviço excelente e a medicina está muito

avançada. Os partos correm todos bem, e sem qualquer problema.

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Em relação à energia, sendo toda renovável, tem um impacto ambiental

nulo. Todos tendem a agir para o bem do meio ambiente sendo obrigatório

fazer a reciclagem. São gestos que parecem simples mas que reduzem bastante

os gastos de energia. Existe uma grande preocupação com o ambiente e com

tudo o que lhe esteja relacionado. Os animais vivem em total liberdade não

havendo uma única loja de animais nem nenhum animal de estimação. Por

outro lado a pesca, por exemplo, é muito controlada. Os peixes são estudados

para que em nenhuma época haja espécies marinhas em vias de extinção. É

proibida a utilização de qualquer tipo de spray. A alimentação é bastante

saudável, à base de vegetais e de agricultura biológica e há um cuidado enorme

com a água pois ela é um bem essencial á nossa existência.

A paisagem é um património natural a preservar. Tentamos sempre que

as construções a realizar não desarmonizem nem massifiquem a paisagem.

Cuidamos dos espaços verdes que estão por todo o lado e as praias situam-se

longe das construções pois há uma grande preocupação em preservar a

natureza. Em relação à agricultura, é natural e biológica sem utilização de

pesticidas e herbicidas. Os adubos são todos naturais e não há cultivo de

outras plantas para além das da época. Apesar deste País ser desenvolvido, não

se encontra desarranjado nem poluído.

A violência não existe, nem física nem psicológica, simplesmente foi

extinta. Não há pais nem mães a baterem nos filhos, não há maridos a baterem

em mulheres e os problemas são resolvidos através de conversas e todos os

assuntos são abordados, falados e discutidos.

São raros os carros e os poucos que existem são para situações de

emergência (incêndios, emergências médicas, etc). Há uma vasta linha de

transportes públicos que neste país são todos eléctricos. Muita gente opta por

andar de bicicleta pois preocupam-se com o meio ambiente.

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Neste País não existe estado nem nenhum órgão que o comande. A

solidariedade e a bondade das pessoas é tanta que a população consegue gerir

e liderar o país de forma organizada de modo a que todos os residentes

intervenham, expressando a sua opinião em todas as decisões e escolhas do

País.

As artes são muito valorizadas desde a fotografia à pintura, à moda e à

dança. Enfim, tudo é apreciado e apoiado e existe uma competição saudável

entre as variadas vertentes das artes e uma vontade em progredir e em fazer as

coisas de forma a chegar sempre perto do nosso melhor.

Ana Francisca nº3

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O meu país ideal

Ana Raquel Machado nº4

Não há nenhum país neste mundo que seja perfeito, magnífico ou

especial. É claro que há países que têm praias de sonho, jardins coloridos,

paisagens espantosas e espécies de animais e de flores extraordinárias.

Mas também há muitos países que estão com grandes problemas, tais

como crises financeiras e económicas, assaltos, poluição, guerras, traficantes de

droga, prostituição, homicídios, mendigos, entre outros…

Mas o meu país ideal tem de ser perfeito, magnífico, especial e ÚNICO.

O meu país ideal tinha que ter todas as qualidades que qualquer mundo

deveria ter. Por exemplo, praias de sonho, jardins coloridos com plantas

bonitas, paisagens esplêndidas e espécies de animais e plantas espantosas!

No meu país ideal os serviços públicos (escolas, hospitais, finanças,

tribunais, etc.) teriam de ter óptimas condições e infra-estruturas. Todas as

escolas teriam de ter muito boas condições, ter professores com um bom

relacionamento com os alunos e com um grau de exigência normal. Também

todos os alunos teriam de respeitar os professores e os funcionários e nas

escolas todos os alunos tirariam sempre positiva. Os hospitais também deviam

ter boas condições com bons enfermeiros e bons médicos…

Resumindo, tinha de ser tudo muito bom.

As pessoas tinham de se sentir felizes todos os dias! Tinha de ser um país

feliz onde todas as casas tinham uma piscina e um jardim. Cada pessoa tinha

de ter um carro eléctrico e cada família devia ter no mínimo dois animais de

estimação.

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Nos parques tinha de haver jardins muito coloridos cheios de flores

lindas. As pessoas não deixariam nem um resíduo de lixo no chão, muito

menos deitar fogo. Podia-se acampar mas depois devem deixar tudo limpo.

Nos restaurantes de “Fast-Food” a comida não engordava pois é muito

boa apesar de, na realidade, ser má para a barriga.

Nas refeições seria (dependendo do gosto…):

- pequeno-almoço: panquecas, waffles ou crepes…

- almoço: pizza, sandes, hambúrguer (sushi para quem gosta)

- lanche: bolachas, queques, pastéis.

O nosso país podia ser o melhor do mundo, mas nem sempre é fácil

dirigi-lo. O mais certo é que, na realidade, os jardins iam todos acabar por ficar

cheios de lixo, as pessoas iriam querer ter mais dinheiro e iam ficar tristes por

uma coisa ou por outra. Será muito complicado manter a felicidade de todos

os animais que ficam enjaulados ou presos nas casas de cada família. Há certas

pessoas que querem mudar o mundo para melhor mas outras nem sequer

querem saber disso.

Com algumas destas ideias talvez pudesse mudar este nosso País para

melhor…

Talvez.

Ana Raquel

Machado

nº4

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Bárbara Marques nº5

O meu País Ideal

No meu país ideal não existe ninguém que durma na rua, todos têm

condições mínimas de habitação. No meu país ideal todas as doenças têm

uma cura imediata e o suplemento médico está dentro de um comprimido,

assim ninguém precisa de levar injecções. No meu país ideal todas as

flores cheiram bem e ninguém sofre de alergias. No meu país ideal as

mulheres não sofrem ao dar à luz. No meu país ideal não existem pessoas

obesas, todas as pessoas são saudáveis e praticam exercício físico

diariamente.

No meu país ideal para além dos “homo” e “hetero” sexuais se

poderem casar, também podem adoptar crianças se elas assim aceitarem.

No meu país ideal toda a gente tem roupas apropriadas para cada estação

do ano. No meu país ideal todas as pessoas têm direito a escolher a sua

religião, não existem guerras e todos os povos das diferentes províncias

vivem a sua vida em paz. No meu país não existe ganância nem fome e só

chove às Quartas-Feiras. Durante o resto da semana faz sempre sol com

uma ligeira brisa. Toda a água das chuvas é aproveitada e “reciclada” para

água potável através de uma máquina inventada para o efeito. Essa

máquina também extrai o sal da água e coloca lá os minérios necessários

para que a água passe a ser potável. No meu país ideal todas as pessoas

têm casas com painéis solares.

No meu país ideal não existe nenhum animal em vias de extinção.

Os animais que são encontrados na rua (como cães ou gatos), não vão

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para o canil mas são directamente encaminhados para uma reserva natural

onde podemos lá ir para adoptá-los. No meu país ideal as ruas e as praças

são muito tradicionais. O Natal festeja-se em dois dias seguidos e o Pai

Natal existe mesmo e faz durante o dia de vinte e cinco de Dezembro

milhares de crianças sorrir. No meu país ideal não existe tráfico de droga,

nem tráfico de seres humanos, nem tráfico de órgãos.

No meu país ideal a escola começa às dez da manhã e termina por

volta das seis horas e trinta minutos e todas as escolas têm um coro. No

meu país ideal só existe uma teste de avaliação por mês. No meu país ideal

as pessoas só escolhem o curso que querem seguir no décimo segundo

ano e não após o nono. No meu país ideal não existe violência escolar e o

racismo é expressamente proibido. No meu país ideal as pessoas só

podem comer fast food uma vez ao mês. No meu país ideal não existem

vândalos e toda a gente tem emprego. No meu país ideal não existem

moscas nem aranhas. No meu país ideal não existem acidentes nas

estradas nem mortes causadas por excesso de velocidade pois nas estradas

não existe trânsito caótico. No meu pai ideal as pessoas só podem

conduzir com 20 anos de idade. No meu país ideal todos os carros

trabalham a combustível biodegradável.

No meu país ideal as pastilhas de mentol são expressamente

proibidas. Em todas as lareiras do meu país ideal utilizamos lenha orgânica

para gastar menos madeira. No país ideal os custos médicos são baixos em

vez de serem elevados. No meu país ideal não temos problemas

económicos.

Bárbara Marques nº5

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O meu país ideal

Beatriz Pereira nº6

No meu país não há guerras, crises económicas, racismo, pobreza,

doenças, drogas, corrupção. Se me perguntarem como resolver estes

problemas não terei resposta para tanto desafio, mas posso colocar aqui

algumas ideias. No domínio da saúde somos um país com pessoas

saudáveis porque todos praticam desporto. Desta forma reduzimos um

grande número de doenças tais como a obesidade e outras associadas a

problemas cardiovasculares. Por outro lado, o desporto ajuda a reduzir o

uso das drogas e a violência, nomeadamente o bullying nas escolas. Temos

também acesso gratuito a grande parte dos serviços médicos de primeira

necessidade.

Na educação, todos gozam do direito ao ensino gratuito e de

qualidade. Ninguém é impedido de prosseguir os seus estudos por

dificuldades económicas. Todos têm direito aos materiais escolares

necessários. A escola não é um espaço de violência mas sim de convívio

saudável entre todos. Os alunos respeitam sempre os seus professores;

sabem como colocar as suas questões e fazem-no livremente obtendo

sempre respostas. Estudam e conseguem obter aproveitamento escolar.

Os professores fomentam uma relação próxima e compreensiva para com

os seus alunos e tratam-nos todos de modo igual. Todas as pessoas

conseguem acabar um curso e quando este termina obtêm sempre um

emprego.

No ambiente usamos sempre as energias renováveis e não há

nenhum tipo de energia poluente ou potencialmente muito perigosa.

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Assim, no meu país não há energia nuclear. Os carros são, na sua

esmagadora maioria, eléctricos ou movidos a energia solar. A energia

eólica é uma alternativa muito usada e na nossa costa a forte ondulação

produz uma fonte de energia útil chamada marmotriz. A arquitectura

também é amiga do ambiente e assim construímos casas com painéis

solares, placas térmicas isoladoras do frio e do calor e muitos materiais

recicláveis. Nas cidades há grandes espaços verdes e os transportes

públicos são o meio privilegiado de deslocação. As nossas cidades são

limpas e sem lixo. Ainda no domínio do ambiente, existem leis que

proíbem a caça de animais em perigo de extinção e leis que obrigam a

plantar uma árvore por cada uma cortada. Temos também leis que

proibem a utilização de pesticidas. Todos os habitantes do meu país ideal

têm oportunidade de viajar para conhecer e aprender a respeitar novas

culturas. Todas as cidades e vilas possuem bibliotecas públicas, cinema,

teatro, museus e outros espaços de animação cultural. Castanhos, brancos,

mulatos ou amarelos, portugueses, brasileiros, cabo-verdianos, ucranianos

ou pessoas oriundas dos mais remotos locais não constituem um

problema para o meu país ideal, pelo contrário são sempre bem-vindos e

enriquecem o meu país com a sua diversidade.

Penso que a tecnologia tem vindo a afectar cada vez mais os jovens

de hoje em dia, especialmente a internet e o vício pelos computadores. No

meu País ideal os pais controlam os programas e sites visitados pelos seus

filhos e preocupam-se com o tempo que os seus filhos ficam à frente do

ecrã. São obrigatórias actividades lúdicas alternativas que são praticadas ao

ar livre com os elementos das diferentes gerações das diversas famílias

tendo deste modo os computadores, a televisão e as consolas deixado de

ser a actividade principal dos jovens e crianças deste meu país ideal.

18

Beatriz Pereira nº6

19

O meu país ideal

Carlos Fernandes nº7

Olá eu sou o Carlos, tenho 14 anos e o que venho escrever nesta folha é

o que pretendia que fosse o meu país ideal.

Gostava que no meu país ideal houvesse muito petróleo, pelo menos que

chegasse ate o país acabar. Todas as províncias o teriam pois no tempo de

crises em que nos encontramos todo o cuidado é pouco. Devemos conseguir

assegurar o petróleo pois hoje em dia é muito utilizado quer seja para os

automóveis, para os aviões, para os barcos, comboios, etc.

Gostava também que não houvesse tabaco pois são milhares e milhares

as pessoas que ficam com problemas graves por causa do tabaco. Para mim, o

mais grave de tudo são as mulheres fumadoras que se prejudicam e podem até

prejudicar a saúde dos seus filhos.

Uma coisa essencial à vida humana seria que houvesse o triplo dos

alimentos, comida e água que há neste momento. Infelizmente hoje em dia

morrem milhões de pessoas por causa de falta de água e por causa da falta de

alimentos (comida). No meu país ideal não existiriam pessoas órfãs nem

pessoas deficientes pois a vida é muito complicada para eles. Todos têm os

mesmos direitos. No meu país todos teriam imaginação e inteligência.

Também gostaria que os animais fossem tão racionais como nós e pensassem

antes de agir. Era bom se pudéssemos comunicar com eles pois acho que seria

muito engraçado.

No meu país todas as espécies, quer a humana quer os animais selvagens,

teriam asas para voar. Seria muito engraçado.

20

Gostava de ganhar o euro milhões no meu país ideal para poder partilhar

com a minha família e doar uns 500.000 euros a pelo menos 5 instituições.

No meu país ideal não haveria tornados nem cheias nem tsunamis nem

terramotos. Acho que isso é muito violento para qualquer ser vivo.

Carlos Fernandes nº7

21

O meu país ideal:

Catarina Sampaio nº8

No meu país ideal não há pessoas estúpidas que maltratam as outras, não

há rapazes que usam as raparigas, não há violência nos namoros nem violência

doméstica. No meu país ideal os rapazes têm sentimentos e não fazem sofrer

as raparigas.

No meu país ideal não há idosos doentes e todos estão sempre bem,

pareciam adolescentes e ninguém morria nesse país. Havia mais espaços

verdes para as crianças brincarem e para os adultos passearem. As pessoas não

fumam, as mulheres são livres de fazer o que querem e todas são bonitas. No

meu país ideal não se reduzem os salários, só se aumentam. Também não se

aumentam os preços da alimentação. No meu país ideal ninguém é maltratado,

não há rejeição, não há pessoas a querer prejudicar a vida de outras pessoas

nem há pessoas invejosas. As pessoas são justas umas com as outras e não

mentem para prejudicar. As pessoas trabalham menos tempo, os alunos não

dão trabalho aos professores pois portam-se bem. Não há ninguém a viver na

rua, não há ninguém desempregado e todos têm família e trabalhos decentes.

No meu país ideal as pessoas são sinceras umas com as outras e são

amigas dos amigos para o bem e para o mal, ou seja, são amigos de verdade.

No meu país ideal as pessoas não são envergonhadas, são mais directas. No

meu país ideal as pessoas não são mal-educadas com ninguém pois existe

respeito e educação pelas pessoas. No meu país ideal não há crianças a morrer

de fome, nem guerras. As crianças são livres e podem brincar à vontade.

No meu país ideal…era tudo ideal, perfeito!

22

Catarina Sampaio nº8

23

Gabriel Amaro nº9

O meu País ideal é o lugar perfeito para quem gosta de rock´n roll,

hardrock, heavy-metal, grounge-rock e punk rock.

No meu País as pessoas que tivessem gosto em aprender a tocar um

instrumento como viola baixo, guitarra eléctrica ou bateria teriam aulas

com os maiores e mais conhecidos de todos os baixistas, guitarristas e

bateristas das mais famosas bandas de sempre como Slash, Jimmy Page,

Jimmy Hendrix, John Paul Jones, Dave Grohl, entre outros.

Os instrumentos também seriam todos das melhores marcas e no

meu País apenas seria adorado Jimmy Hendrix.

O meu País Ideal seria uma monarquia e nele reinaria o Rei Slash.

24

O meu País Ideal

Inês Soares nº11

No meu país ideal reina a paz, a guerra não existe e nem sequer essa

palavra. Actualmente os cabeçalhos das notícias não falam de outra coisa.

Eu adoro imaginar o meu mundo ideal onde sou a melhor guitarrista e

baterista de todos os tempos... Poderei andar em digressão com a minha banda

favorita.

Poderei ser a melhor patinadora no gelo de sempre, ganhar a taça

europeia e também a mundial.

No meu país todos teriam direito a uma pequenina ilha como, por

exemplo, a de Tavira. Visitei essa fantástica ilha e fascinei-me como tudo pode

existir num local tão pequeno! Tem pequenas lojas, um restaurante, casas e

ainda uma praia. Quando comecei a escrever este texto não pensei que as

coisas pudessem piorar. No dia seguinte instalou-se a aterradora catástrofe no

Japão, um terramoto com 8.9 de intensidade na escala de Richter e também a

explosão de um reactor nuclear. Existem mais alguns reactores em perigo de

explodir e as réplicas sentem-se e multiplicam-se causando enorme devastação.

Os trabalhadores que dentro dos reactores tentaram controlar a dimensão da

catástrofe foram de uma enorme coragem pois a tarefa é obviamente

perigosíssima. Os helicópteros ajudaram mas a radioactividade em torno dos

reactores não os deixava aproximar. Foram também descobertos vestígios de

radioactividade em produtos para consumo e alguns estavam já à venda nos

supermercados.

25

E falar de Portugal! Se os partidos políticos não aceitarem o PEC (Plano

de Estabilidade e Crescimento) o primeiro-ministro demite-se. O que acabou

por acontecer há algumas semanas atrás. Mas pediram ajuda externa e alguns

dos países aceitaram «socorrer» Portugal. O valor aproximado é de 80 mil

milhões de euros. Isto parece uma grande ajuda mas calculando as

extravagantes excentricidades dos nossos governantes que querem mais

algumas pontes sobre o Tejo, porque evidentemente 2 ou 3 já não chegam, um

TGV para fazer a ligação entre Lisboa e Madrid, que custa mais de metade da

ajuda externa e mais alguns devaneios inexplicáveis, como será?

Com estas coisas a acontecer neste mundo e na pátria eu já nem consigo

imaginar o meu país ideal.

Mas, pelo menos nesse meu mundo, reina a música. Para mim a música é

o meu maior sonho. Dou-me por perdida quando começo a ouvir as minhas

bandas, cantores e cantoras favoritas. Provavelmente essa é a razão por não

estudar aquilo que devia e não estou a ser irónica. Começo a ouvir música e só

acabo quando a voz imaginária da minha mente me diz para parar e fazê-lo de

imediato.

No meu mundo imaginário e perfeito eu seria descoberta como

guitarrista sensação num festival de rock pela minha banda predilecta. O

guitarrista dessa mesma banda, que ocupa o lugar de um dos melhores do

mundo e o meu preferido – Tom Morello – deixa-me gravar com ele um dos

meus temas, ou três ou cinco. Vou também poder compor músicas com ele.

Para mim a música é o meu país, o meu mundo. Espero um dia estar a

tocar num banda famosa ou compor para uma cantora ou cantor famoso, para

um guitarrista ou baterista tanto se me dá. Se eu conseguisse sairia deste

planeta com o sentimento de missão comprida.

Se não o conseguir vou na mesma orgulhar-me de mim quando.

26

Inês Soares nº11

27

O Meu País Ideal

João Silva nº12

No meu País ideal as pessoas seriam todas pequenas para que uma

simples banheira pudesse passar por uma grande piscina.

No meu País ideal não existiria qualquer tipo de droga e todos os

adultos receberiam o mesmo salário.

No meu País ideal não temos petróleo porque tudo funciona com

energias renováveis.

No meu País ideal não há racismo.

No meu País ideal a justiça funciona e é verdadeiramente justa.

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O meu país ideal

José Pedro Santos nº13

Sobre o meu país ideal começo por dizer que não existem grandes

diferenças a nível social. Existem algumas diferenças mas não tão significativas

como na vida real. No meu país não há comida para ricos, a única diferença

entre a comida é a comida de cão e de gato. De resto, no meu País não

existem pessoas a gastar mil euros num jantar para depois outras, ao lado dos

restaurantes, comerem os “restos dos ricos”.

Não há pessoas a trabalhar na força aérea, na marinha nem em nada

que respeito diga à guerra porque em todos os países deste mundo imaginário

não há guerra. Não existem pessoas a morrer no meio de campos africanos

por causa de minas e outra armas fabricadas por pessoas que não conhecem o

verdadeiro significado da palavra Homem. Não há pessoas manipuladas

mentalmente por homens sem coração e que são obrigadas a seguir pisadas

com rumo à destruição humana.

Porque existem pessoas cujo único passatempo é destruir as vidas

alheias? Porque existem pessoas que só pensam em si e não pensam no mundo

como um todo? A vida pode ser entendida como uma hipótese de servir os

outros, a si, honrar a família e sobretudo honrar-se a si próprio.

A resposta? Eu não sei como responder as estas perguntas simples para

alguns. Compete aos adultos responder a estas perguntas e sobretudo

passarem as respostas para as gerações seguintes para que, de geração em

geração, se possa acabar com algumas injustiças.

29

No meu país ideal quem supostamente tem cargos mais importantes dá

tudo pela felicidade das pessoas em seu redor.

Nesse país as pessoas são todas saudáveis mas por incrível que pareça

não existem ginásios. Porquê, se é onde as pessoas se deslocam para serem

mais saudáveis? Não sei, é o que a minha imaginação me diz para eu dizer.

O Basquetebol, claro está, é o “desporto rei”. É a modalidade com

maior investimento.

O cinema é grátis no meu país e no mundo imaginário de que já falei e

em que o meu país está inserido. O tempo de aulas é mais reduzido e não

existe estudo acompanhado. A escola começa à terça-feira e acaba à sexta-feira

e o FIM DE SEMANA começa ao sábado e acaba na segunda-feira. Desta

maneira, problemas como o cansaço e a falta de gosto pela escola eram

espectacularmente minimizados. As férias de Natal, Carnaval e Páscoa têm

quinze dias e as férias de Verão são de quatro meses.

Sobre o meu país não tenho mais nada a dizer, mas sobre o contraste

entre a vida real e o imaginário tenho mais umas linhas por preencher.

Começando pelo imaginário. Não sei se é um sítio se é um vazio. As

coisas por lá tanto correm muito bem como muito mal. Isso depende do que

cada um tem como objectivo na vida real.

Na vida real há grandes contrastes. Chega-se com facilidade a qualquer

um dos extremos, que estão bem perto. Aos olhos de quem realmente vê o

mundo como ele é, por vezes confundem-se.

Na minha opinião, quando uma pessoa acorda do imaginário para a

vida real e esta é um pesadelo, algo está errado.

E é assim o meu país ideal.

30

João Pedro Santos nº13

31

O Meu País Ideal

Luís Godinho nº14

O meu país ideal seria um país onde não existiria guerra nem problemas

financeiros. Todos os pais seriam bons para os seus filhos e a televisão não

teria publicidade. Os produtos seriam todos muito mais baratos.

Existiriam campos de futebol e de rugby em todas as casas. A

electricidade não seria paga e todos poderíamos jogar computador e

playstation à vontade.

Haveria cinco centros comerciais por cidade com imensas lojas com

produtos à nossa escolha e seriam todos muito acessíveis. Seria um país todo

junto à costa com praias em todas as cidades. Seria um país pequeno porque

países grandes dão muito trabalho. As televisões teriam todos os canais

desbloqueados. Todas as pessoas teriam muito dinheiro e não existiriam

ladrões.

Na escola as aulas eram todas reduzidas a apenas quarenta e cinco

minutos cada disciplina. Teríamos todos os dias tardes livres. Acabaríamos as

aulas aos quinze anos. Essa seria a idade em que nos tornaríamos adultos.

Existiriam apenas três valores para a avaliação e os testes seriam muito mais

fáceis.

Catástrofes naturais eram impossíveis de acontecer e chovia dinheiro em

vez de água. O tabaco seria proibido. Todas a casas teriam a tecnologia mais

avançada. Todas as raparigas bonitas se apaixonariam por mim. Poderíamos

ter carro aos catorze anos e mota aos dez anos de idade.

32

Conclusão:

Todos poderíamos viver bem e como nós quiséssemos. Seríamos

saudáveis e felizes.

Este seria o meu país ideal e agora todos podemos imaginá-lo sabendo

que não passa apenas da nossa imaginação.

Fica aqui o meu sonho.

Obrigado

Luís Godinho nº14

33

O Meu País Ideal

Manuel Costa nº15

Actualmente Portugal está em crise política o que não tornou as coisas

mais fáceis. As empresas continuam a fechar ao mesmo tempo que a pobreza

e as taxas de desemprego crescem. O país pediu ajuda externa mas em troca

deverá enrijecer ainda mais o programa de severidade.

Um país ideal seria um país que colocasse a educação para todas as

crianças em primeiro lugar, que tivesse em conta o respeito entre as pessoas

longe da violência, dos roubos e da droga, problemas estes que são,

actualmente, muito comuns. Muitas crianças deixam de ir à escola porque os

pais não conseguem suportar todas as despesas o que não devería acontecer se

todos tivessem as mesmas possibilidades para aprender. Um país sem

corrupção, com impostos mais baixos, sem tantos lucros para o Governo e

que valorizasse mais os nossos produtos do que os importados seria uma

ilusão... dentro da nossa realidade.

Se tivéssemos um país com maior oferta de empregos, um baixo índice

de mortalidade infanil, escolas e faculdades com qualidade de ensino

considerável, havería igualdade para todos. Mas enquanto os políticos

continuarem a aumentar os gastos no que é desnecessário, nunca teremos uma

economia estável para ter um país que ofereça boas condições a todos os

cidadãos. O ambiente que nos rodeia também deve ser preservado. Nos países

em desenvolvimento a maior parte dos problemas do ambiente são causados

34

pelo subdesenvolvimento. Milhões de pessoas continuam a viver muito abaixo

dos níveis mínimos privando-se do que se considera essencial quanto à

alimentação, vestuário, habitação, educação, saúde e higiene. Tais países

devem portanto orientar os esforços no sentido do desenvolvimento.

Nos países industrializados os problemas do ambiente estão geralmente

relacionados com a industrialização e o desenvolvimento tecnológico.

O crescimento natural da população coloca problemas de preservação do

ambiente e, por isso, devem-se adoptar políticas e medidas apropriadas para os

resolver. É a população que estimula o progresso social, cria a riqueza,

desenvolve a ciência e a tecnologia e, com muito trabalho, transforma

continuamente o ambiente. Com o progresso social e a evolução da ciência e

tecnologia, a capacidade humana de melhorar o ambiente aumenta de dia para

dia. O governo é o principal responsável das políticas e da acção a realizar em

assuntos relacionados com o ambiente.

Quanto às florestas, a violência e a extensão dos incêndios têm

destruído, nestes últimos anos, centenas de hectares de floresta. A ausência de

uma política de ordenamento e gestão florestal, o desconhecimento real das

áreas florestais, a ineficácia das medidas de prevenção e combate dos fogos

florestais, o abandono de extensas áreas florestais associadas a certas situações

atmosféricas ou a acções criminosas, são exemplos de causas deste elevado

número de incêndios, as quais devem ser combatidas.

Se todos contribuirmos para um futuro melhor podemos renovar o

nosso país e fazer

dele o ideal

Manuel Costa

nº15

35

O Meu País Ideal

Manuel Santos nº16

No meu País ideal tudo é belo e as pessoas gostam todas umas das

outras. Não há guerras nem há miséria.

No meu país ideal os pássaros, que deveriam voar, não voam. São

transportados por grandes borboletas que os carregam. Esses pássaros

tem um dom muito especial – as suas fezes caem em forma de rebuçados,

gomas, chupas, etc.

Eu sempre imaginei que o mundo ideal seria aquele em que todas as

pessoas se respeitassem e não tivessem inveja. Seria um mundo sem o

humor rancoroso dos indivíduos da sociedade chamada “a sociedade do

futuro”, onde as pessoas são más e onde, ao que parece, não vai haver

dinheiro e vai acabar tudo na miséria. Alguns até dizem que o mundo vai

acabar em 2012.

Até o mundo ideal precisa de um pouco de malícia mas algumas

pessoas exageram demais. No mundo ideal também precisamos de

dinheiro pois sem ele não temos moradias, comida, vestuário e outros

confortos modernos como a energia eléctrica, a TV por cabo e a Internet.

36

O Meu País Ideal

Marco Maínha nº17

No meu País as crianças são a primeira prioridade e todas seriam tratadas

de igual forma tendo direitos iguais. Nenhuma teria mais dinheiro ou comida

que outra e teriam direito a ter uma boa educação.

As mulheres teriam os mesmos direitos dos homens, não teriam de

suportar serem postas de parte, em alguns casos, só por serem mulheres. Não

haveria violência doméstica ou não doméstica por parte de nenhum dos sexos

para com o outro ou entre o mesmo sexo.

Não existiriam ricos nem pobres pois todos teriam o mesmo salário e

nenhum teria de passar fome ou viver na rua. Existiriam também postos de

trabalho para cada habitante do País e uma casa para cada um também.

Os impostos seriam baixos e logo à nascença as crianças sabem que terão

uma casa para quando forem mais velhas. Água, luz e gás seriam muito baratos

e no meu País só se usaria energias renováveis e seríamos o País com a menor

pegada ecológica do mundo.

Poluir é proibido e como tal todos respeitam essa regra.

Ao terminarem o 12º ano de escolaridade os alunos teriam direito a

bolsas de estudo não tendo de pagar a universidade. Claro que voltariam para

o meu País no caso de tirarem o curso fora dele, para nele trabalharem pois

nele existiriam todos os tipos de postos de trabalho.

37

O meu País ideal seria um tipo de País onde todos queriam estar. Não

haveria polícia ou qualquer tipo de segurança pois não existiriam criminosos

para cometer crimes.

Marco Maínha nº17

38

O Meu País Ideal

Pedro Ferreira nº19

Quando este projecto de fazer uma redacção sobre o que era para mim o

meu País ideal veio para cima da minha mesa, tive de pensar primeiro numa

pergunta. A pergunta era “o que e que é um País ideal”?

Durante a aula estive a pensar e comecei a fazer uns rabiscos na minha

folha mas acho que não pensei no verdadeiro significado da pergunta. Naquela

altura pensei; “para mim um País ideal é um País onde não existe guerra, não

existe corrupção, é um País onde toda a gente anda feliz e há doces para as

crianças a caírem das arvores.”

Mas agora que não estou com o calor do momento consigo pensar no

verdadeiro significado da pergunta.

O que é um País ideal? É uma boa pergunta mas na minha opinião nunca

irá haver um País ideal porque um País é constituído por vários elementos e

não só por mim. Se eu quisesse construir o meu País ideal poderia não

corresponder à vontade das outras pessoas naquilo que é a sua ideia do seu

País ideal. Por esta razão eu nunca irei ter o meu País ideal. O que poderei ter

é um País modelo!

E este pensamento do País modelo fez-me lembrar uma outra pergunta

importante; “Como se constrói um País modelo sem ter o respeito pelas

diferenças e pela vontade de cada um”?

39

Todas as pessoas são diferentes e devemos respeitar essas diferenças.

Todas as pessoas tinham o direito de manifestar a sua ideologia. Neste País

todos são iguais, não importa se são chefes de governo ou se são agricultores

no seu pequeno quintal. Mesmo tendo um governo que tomaria as decisões

pelo povo, esse pequeno agricultor tem o direito de chegar à porta do

escritório do chefe do governo, sem marcação, e dizer que não concorda.

Perante essa situação o governo teria de melhorar essas decisões ou tentar

melhorá-las para que toda a gente fique de acordo.

Mas novamente outra pergunta me veio à cabeça: “Como se pode

governar um País e comandá-lo se toda a gente entra pelo escritório e começa

a discordar pelas mínimas coisas com que não se concorda?”

Por isso, para mim, o País só podia ter 365 pessoas.

“365 pessoas?” Devem estar-se a interrogar porquê tão poucas! A razão

de ter escolhido o número 365 é por causa do número de dias que existe num

ano. Cada dia seria “dado” a cada pessoa deste País. E também haveria 365

leis! Agora devem estar a pensar porquê tantas leis. Cada pessoa teria a sua lei

e no seu próprio dia do ano podia ir ter com o chefe do governo e podia falar

abertamente sobre a sua lei. Mas certamente que haveria alguém que

discordaria da lei da outra pessoa. Assim, no seu dia, a pessoa que discorda iria

falar com o “chefe “ não só para modificar ou melhorar a sua lei mas também

para dar opiniões sobre as outras leis.

Pelo que estou a dizer vemos como é fácil passarmos a discutir mais

quem governa e como se governa do que as ideias fundamentais.

Vou assim regressar à minha procura inicial de definir um País modelo

ou os modelos fundamentais para organizar um País onde seja bom viver.

Não pode ser um País muito grande, mas também não pode ser uma

pequena aldeia. Devido ao limite de população, seria um País onde cada gente

40

tinha a sua terra e onde cultivava o seu próprio alimento. Não teria muitos

centros comerciais mas simplesmente um porque as pessoas, às vezes,

precisam de coisas que não crescem do chão. Não teria fábricas nem nada que

poluísse o ambiente. Teria muitos espaços verdes e muitos locais para se fazer

esforço. Cada pessoa devia ter o seu próprio “campus desportivo” onde

pudesse praticar qualquer desporto, fazer ginásio e muitas outras coisas que

nos fazem bem não só à saúde mas também para descontrair.

Cada pessoa vivia numa vivenda onde podia escolher o tamanho e o

espaço. Tinha tudo o que precisasse e tudo o que lhe agradasse. Não haveria

prédios porque ao redor da vivenda haveria o seu quintal e o seu campus

desportivo. As pessoas não precisam de ir para muito longe para ter uma vida

saudável.

Eu considero que a escola é uma parte importante da nossa vida e sem

ela não seremos ninguém e o nosso futuro seria apenas fazer o errado. Por

isso, as nossas escolas teriam os melhores professores, teriam o melhor ensino

para ter um bom futuro. Seriam os melhores professores a dar as matérias e

seriam nossos amigos, ajudar-nos-iam não só na disciplina mas também na

vida.

Para terminar gostaria de dizer umas últimas palavras.

É impossível haver um País ideal. Podemos construir um País modelo

mas mesmo isso já e difícil.

Para haver um País ideal, para lá dos bens materiais, para lá da educação

e das leis e de tudo o que mencionei neste texto, o que é preciso haver é

FELICIDADE.

Pedro Ferreira nº19

41

O Meu País Ideal

Rita Paulo Fonseca nº20

Gostaria que pudesse existir um País ideal… Um País que não é perfeito

mas que é o meu ideal de País.

Reconheço que é complicado um País ser considerado “o País ideal”,

pois há sempre algo de errado ou algo que não agrada a alguém, contudo há

sempre um modelo, algo idealizado pelas pessoas de como um País deveria

funcionar.

O meu País de sonho, aquele em que um dia gostaria de habitar, seria um

País pequeno, seria acolhedor e por isso as pessoas gostariam de viver nele e

teriam até orgulho dele!

A diferença do País dos meus sonhos para o real não passaria apenas

pelo País em si mas também pelas pessoas que lá habitariam.

As pessoas saberiam ser civilizadas e seriam sempre bem-educadas, todos

se tratariam com respeito e nunca descriminariam nem julgariam ninguém.

No meu País haveria pessoas de todas as cores e a palavra racismo não

existiria pois nunca isso passara pela cabeça das pessoas.

No meu País não existe um ideal de beleza, todos são belos, cada qual à

sua maneira. As pessoas reconhecem e aceitam os seus defeitos. As diferenças

das pessoas são motivo de orgulho e nunca de julgamento.

No meu País existe a liberdade de expressão. As diferentes opiniões são

ouvidas e aceites.

42

No meu País investe-se nas artes. O teatro, a dança, a pintura, escultura,

o canto e todas as outras artes são valorizados.

No meu País existe imaginação e nada é impossível de concretizar, basta

lutarmos pelos objectivos que queremos alcançar. No meu País existe

ambição.

No meu país não escondemos emoções, sabemos deixar-nos levar pelos

sentimentos.

A palavra amar existe.

No meu País não existem desigualdades sociais pois todos os que

trabalham têm um emprego em que nunca recebem abaixo das suas

necessidades, por isso também não existem pessoas a morar nas ruas nem

pessoas a morrer à fome.

A riqueza das pessoas não era com base no dinheiro da conta bancária

mas sim com base na sua educação, simpatia, entreajuda, com base em quem

estivesse bem ciente dos seus princípios. As pessoas ricas seriam aquelas que

ajudam uma pessoa em apuros, seriam pessoas capazes de colocar os outros à

sua frente. Isso sim significaria riqueza no meu País.

O meu País teria muitos espaços verdes e haveria ar puro para respirar.

No meu País ninguém abandonaria os seus animais e todas as pessoas

teriam respeito por eles, aliás, as pessoas iriam para o trabalho, para a escola

ou para qualquer outro sítio montadas num pássaro que teria 4 metros de

comprimento e 2 de altura e teria tantas cores quantas as que existem. Poderia

ter-se permissão para andar nele sozinho a partir dos 12 anos de idade pois no

meu mundo todos os jovens seriam responsáveis. Por causa deste meio de

transporte não existiria poluição no meu país, nem sonora, nem atmosférica.

43

Não existiria trânsito logo as pessoas não ficariam mal-humoradas e essa

também seria uma palavra desconhecida para o meu País pois não existiria

razões para tal acontecer.

No meu País os adultos têm consciência que as suas escolhas afectam as

gerações futuras. No meu País os adultos são responsáveis.

No meu País…não existem vícios, tudo é regrado.

No meu País há leis que são claras e propositadas e que são

escrupulosamente cumpridas.

No meu País ninguém faz mal a ninguém, não há violações, raptos,

roubos, ninguém mata ninguém, ninguém comete excessos.

O álcool é bebido moderadamente pois todos conhecem os seus limites,

não existe droga, nem tabaco. Não existem doenças mortais e todas as

doenças que existem têm cura.

No meu País as crianças não sofrem. As crianças têm direito à educação.

As crianças são educadas com base no bem, no respeito, na honestidade.

No meu País todos têm igualdade de direitos e todos têm deveres.

No meu País os jovens são ensinados a distinguir o bem do mal para que

possam sempre fazer as escolhas acertadas. No meu País acredita-se que o

saber não ocupa lugar. Acredita-se que ao cometermos um erro aprendemos

com ele para não o voltar a fazer.

No meu País aprende-se e valoriza-se os mais velhos, ouvem-se as suas

histórias, provérbios, lendas, ensinamentos para a vida.

No meu País valoriza-se o passado.

No meu País as pessoas só morrem devido à idade avançada e não é uma

morte dolorosa. As pessoas relembram as pessoas com saudade e com afeição.

Os líderes do meu País (o presidente, primeiro-ministro, etc.) seriam

competentes e governariam com vista aos verdadeiros interesses do País e dos

44

cidadãos. Por isso, o meu País teria uma economia invejável e teria sistemas de

saúde e de educação fantásticos.

AMOR, FAMÍLIA, RESPEITO, HONESTIDADE, LIBERDADE

DE EXPRESSÃO seriam os cinco pilares do meu País ideal.

Compete-me a mim e a toda a minha geração mudarmos o rumo do

nosso País.

Como apenas posso imaginar o meu País ideal, prefiro tentar aos poucos

ir modificando o País ou até o mundo em que vivo para que um dia se tornem

verdadeiramente um País e um Mundo ideal.

Rita Paulo Fonseca nº20

45

Rodrigo Fernandes nº21

46

O Meu País

Ideal

José Jorge nº23

No meu País ideal ninguém teria fome. Ninguém seria pobre nem

ninguém seria rico pois não existiria dinheiro. Todos contribuiriam para uma

sociedade mais justa e melhor onde todos teriam acesso a tudo sem exageros.

Seria um País onde as pessoas teriam melhores condições de vida e de

trabalho. Os adultos apenas trabalhariam nas áreas e profissões que gostavam.

Nesse País todos se sentiriam em segurança.

Os rios flutuariam no ar como nuvens e haveria pequenos oceanos de

água doce por entre as árvores.

No meu País ideal não haveria carros a combustível, apenas transportes

ecológicos, bicicletas, carros e barcos que se movessem com energias

renováveis.

Não haveria grandes cidades, apenas vilas e aldeias. As casas seriam

resistentes às intempéries e teriam uma construção anti-sísmica. A humidade

não penetraria nelas pois teriam um bom isolamento térmico e seriam

adequadas ao clima. Seriam muito acolhedoras. Apenas existiriam vivendas

com belos jardins, quintais, espaços de lazer, etc.

Não haveria assaltos nem violência porque todos se respeitavam.

47

A palavra “impossível” seria desconhecida, tudo poderia ser feito desde

que não houvesse prejuízo para os outros. A igualdade e a diferença seriam

respeitadas. Todos os habitantes aprenderiam a fazer de tudo. Os idosos

teriam sempre o apoio de familiares e amigos. Não haveria mortes dolorosas.

Quando uma pessoa estivesse com problemas de saúde as outras juntavam-se

todas e lutavam por essa causa, fazendo tudo o que podiam para salvá-la.

As crianças teriam sítios de lazer como parques verdes com árvores e

relva para brincar. Haveria vários campos de jogos e de futebol. As crianças

poderiam andar na rua porque ninguém lhes faria mal. Os pais poderiam estar

descansados pois toda a gente as protegia. Os pais não trabalhariam os dois ao

mesmo tempo para que as crianças estivessem sempre acompanhadas por

alguém mais velho, ou o pai ou a mãe.

Todos teriam acesso ao ensino e este iria ao encontro do gosto de cada

criança e das suas capacidades.

Os jovens adultos teriam melhores condições de acesso ao trabalho e

teriam maior segurança e apenas trabalhavam nas áreas que gostavam.

As pessoas nunca iriam andar stressadas pois tinham todos os dias o seu

tempo para momentos de lazer como: ir ao cinema, ao teatro, a concertos,

visitar museus, ir ver um jogo de futebol e outros espectáculos, etc.

Não haveria incêndios, corte de árvores irresponsáveis para obter lucros,

e a poluição não existiria. Os animais teriam os seus habitats seguros e

poderiam viver sempre sem sobressaltos. Não haveria destruição dos seus

habitats.

No meu país ideal haveria liberdade para todos os habitantes sem

comprometer a dos outros.

José Jorge Janela Ferreira nº23

48

Manuel Colaço nº24

Num País Ideal não há preto e branco

Tudo tem cor

Tudo é diferente

Mas nada

Preto ou branco

Não há multimilionários antipáticos

Sem amigos

Sem familiares

Não há extrema pobreza

Só muito amor

E muita diferença

Tudo cheio de cor

49

O Meu País Ideal

Diogo Abreu Henriques nº25

Um País onde as crianças nascem livres e que lhes ofereça tudo a que

têm direito: amor, compreensão, igualdade na educação e na saúde,

alimentação, bem-estar, enfim, o direito a tudo a que a nossa imaginação possa

chegar.

Um país onde o seu povo tenha a liberdade de exprimir o que pensa e o

que sente, sem restrições. Um povo que além de viver em liberdade também

seja educado para que saiba que tem direitos e deveres.

No fundo, a educação é a base de toda a sociedade que queira viver em

paz e em prosperidade.

Um País onde a riqueza produzida pelo trabalho de todo um povo deve

conferir igualdade de distribuição, salientando que o mérito deve ser

considerado prémio e a “fuga ao trabalho deve ser penalizada.

Um País onde os governos eleitos pelo seu povo devem cumprir o que

prometem. A melhoria de vida de cada cidadão depende do que lhe é

proporcionado: educação, saúde e trabalho. Todos os cidadãos têm direito à

oportunidade que lhes deve ser garantida.

Um País onde a saúde deve ser garantida a toda a população sem haver

discriminação entre ricos e pobres e onde o acesso aos estabelecimentos de

saúde deve ser rápido e eficaz.

50

Um país onde efectivamente se faça justiça! A justiça deve estar ao

serviço da liberdade e da igualdade de todos cidadãos que, por esse facto, deve

ter um acesso mais facilitado e rápido

Um País onde nenhum cidadão deve ser privado de se alimentar, de se

vestir, de trabalhar e de gozar os seus tempos livres.

Todos estes direitos (não esquecendo os deveres), poderão contribuir

para que um País seja desenvolvido e onde o trabalho é fundamental para a

felicidade e alegria de todo um povo.

Um país que eu gostaria de chamar PORTUGAL e que neste momento

vive em grandes dificuldades. Este povo, cuja história é grandiosa, saberá

desenvolver ideias que, certamente, o farão mais forte num futuro próximo.

Quero acreditar que o meu país deixará de ser o “parente” pobre da

Europa onde estamos inseridos.

Assim o queiram TODOS os Portugueses.

51

O Meu País Ideal

João Pimentel nº26

No meu País não devia haver guerras, corrupção, não devia haver

pessoas mais importantes que outras pois no fundo somos todos iguais e

todos importantes. Não devia haver pedófilos, ladrões. As pessoas quando

nascem deviam ser todas sãs. Não devia haver rufias nem bulliyng.

No meu País os empregos das pessoas deviam oferecer-lhes uma casa

com piscina no Havai ou nas Caraíbas. No meu País metade do salário dos

jogadores de futebol mais ricos devia ir para as pessoas mais carenciadas. No

meu País os bilhetes para ir assistir aos jogos de futebol deviam ser grátis. No

meu País os dias da semana só deviam ser dois e os outros cinco dias eram

fim-de-semana. Os dias deviam ter 48 horas e não 24. No meu País não devia

haver um regime fascista pois, assim, havia muitas desigualdades entre os

cidadãos do meu país.

No meu país os alunos nunca deviam ter mais de dois testes por semana

e devia haver um dia nacional do aluno e nesse dia os alunos não iam à escola.

No meu País os irmãos não se deviam chatear nem lutar. No meu País marido

e mulher não se deviam separar. No meu País não era permitida a venda de

bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. No meu País não era permitido

fumar em locais fechados. No meu País não devia haver tráfico de droga.

No meu País no Verão não devia haver uma gota de chuva. No meu País

as pessoas deviam ser todas felizes e os idosos não deviam ficar a viver

sozinhos e deviam ter uma atenção especial.

52

No meu País não deviam existir certos canais de televisão mas devia

existir um canal dedicado à comédia e “Talk Shows”. Os canais desportivos

seriam todos gratuitos.

No meu País devia haver uma engenhoca que desse para voltar atrás no

tempo para corrigir os nossos erros e outra para arrumar o nosso quarto

sozinho e para por a mesa.

No meu País a internet devia ser grátis pois é um meio que devia ser

acessível a todas as pessoas. No meu país não deviam existir alguns tipos de

sítios de internet.

No meu País não devia haver morte e as pessoas não deviam envelhecer.

À nascença as pessoas já teriam emprego e casa garantidos.

No meu País o Governo só era demitido se os partidos políticos

apresentassem medidas esclarecedoras que pudessem melhorar a situação do

país.

O meu País devia ser um local com uma forte procura turísticas pelas

praias que tivesse mas também pela sua História enquanto País.

No meu País não havia acordos ortográficos.

No meu País o S.L.Benfica devia ser campeão nacional de futebol todos

os anos.

No meu País ideal não havia crise pois os políticos não gastavam

dinheiro em coisas desnecessárias como, por exemplo, submarinos.

No meu País ideal as escolas deviam organizar visitas de estudo pelo

menos uma vez por mês por cada turma e a educação devia ser grátis assim

como os medicamentos para todas as pessoas.

Com estas medidas penso que organizaria um bom País onde pudessem

viver boas pessoas e bons cidadãos.

53

João Pimentel nº26

54

o (MeU) PaíS IdEaL FORMAÇÃO CÍVICA

EDUCAÇÃO VISUAL

Professor João Santos

No meu País não há fome nem falta de luz, de calor humano, de

sinceridade ou de justiça. No meu País as crianças são todas felizes porque

possuem a capacidade de correr, de saltar, de abraçar e de serem abraçadas por

quem lhes dá alegria. No meu País não há falta de sonhos, nem de magia, nem

de sonetos, nem de poesia. No meu País as músicas que se escutam carregam

as cores dos sonhos, os escritores são tão criativos como a espuma das marés

que cavalgam as ondas que dão à costa. No meu País as mães não choram por

perderem os filhos, os pais não gritam por estarem enervados. No meu País a

água é sempre limpa, cristalina, pura e, em alguns lagos, até nasce gaseificada.

No meu País existe ambição, vontade em ser melhor, em ultrapassar as

dificuldades, em ganhar todos os amigos para as nossas causas e para as causas

nobres dos outros. No meu País os idosos servem de exemplo e são escutados

todas as tardes durante uma hora para ensinarem aos mais novos as

verdadeiras lições. No meu País todos são artistas, todos são capazes de

entender as diferentes Artes e delas retirarem as doses diárias de beleza para

55

que todos os dias sejam iluminados. No meu país os animais andam

livremente pelos seus habitats sem qualquer interferência ou maldade. No meu

País não existe poluição, nem gases tóxicos, nem há vontade em mostrar que

somos mais do que os outros. No meu País as pessoas guardam as memórias

dos que já partiram com um imenso sorriso na Alma. No meu País todas as

histórias de amor possuem finais felizes. No meu País a inteligência

demonstra-se sobretudo através daquilo que não se faz. No meu País não

existe o medo de errar porque todos os erros são utilizados para aprender a

forma correcta de executar.

Este foi um projecto que a turma abraçou. Um País ideal não

existe, procura-se construir. Um País ideal surge nas ideias e nas palavras

de cada um.

E tu?

Já imaginaste como seria…

O teu País IDEAL?

56

IDEIAS ( finais ) DE TODOS NÓS

Um País Ideal é um País onde não há fome ( Alina Salata ), onde não

existe desemprego ( Ana Carolina ), onde ninguém é escravizado ( Ana

Francisca ), é um País com praias de sonho e jardins coloridos ( Ana Raquel ),

onde todas as doenças têm cura imediata ( Bárbara Marques ), onde a

arquitectura é amiga do ambiente (Beatriz Pereira), onde todos possuem

imaginação e inteligência (Carlos Fernandes), é um País onde não há violência

nos namoros nem violência doméstica (Catarina Sampaio), onde há gosto pela

música (Gabriel Amaro), onde reina a paz, a guerra não existe e nem sequer essa

palavra ( Inês Soares ), é um País onde a justiça funciona e é verdadeiramente

justa ( João Silva ), onde não existem diferenças a nível social (José Pedro),

onde todos os pais são bons para os filhos ( Luís Godinho ), é um País que

coloca a educação de todas as crianças em primeiro lugar ( Manuel Balocas ),

onde todas as pessoas se respeitam e onde não existe a inveja (Manuel Santos),

é um País onde as mulheres têm os mesmos direitos dos homens ( Marco

Maínha ), onde todos têm direito a manifestar a sua ideologia (Pedro Ferreira),

onde as diferenças das pessoas são motivo de orgulho e nunca de julgamento

(Rita P. Fonseca), é um País onde os rios flutuariam no ar como nuvens e

haveria pequenos oceanos de água doce por entre as árvores (José Jorge

Janela), é um País onde não há preto e branco e tudo tem cor (Manuel

Colaço), um País onde o povo tem a liberdade de exprimir o que pensa e o

que sente, sem restrições ( Diogo Abreu Henriques ), é um País onde as

pessoas são todas felizes e os idosos não ficam a viver sozinhos ( João

Pimentel ).

ESTE É O PAÍS IDEAL DE TODOS NÓS

57

o (MeU) PaíS IdEaL da turma C do oitavo ano

2010-2011

ESCOLA SECUNDÁRIA INFANTA DONA MARIA