o método das ciencias da natureza

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Método/ método científico

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  • 1. O mtodo das Cincias da Natureza Prof - Fatima Ap. de Freitas

2. O desafio do mtodo Etimologia da palavra: do grego meta, ao longo de via, caminho. Para alcanar um objetivo determinado, seja uma ao, seja a explicao de um fenmeno, precisamos agir com mtodo, desenvolvendo um conjunto de procedimentos racionais, ordenados que nos encaminhem em direo ao procurada. O mtodo mereceu ateno desde a Antiguidade. A partir do sculo XVII, o interesse pelas questes metodolgicas intensificou-se entre os pensadores como Descartes, Francis Bacon, John Locke, Daid Hume e Baruch Espinosa. Na mesma poca, Galileu Galilei provocou uma revoluo na cincia ao desenvolver o mtodo da fsica, calcado na matematizao, observao e experimentao. 3. A investigao cientfica Inicialmente era restrito fsica e astronomia. Universalizou-se servindo de modelo e inspirao s outras cincias particulares. medida que as cincias se tornavam autnomas, surgiu a necessidade de uma classificao. Atualmente consideramos: Cincias formais: matemtica e lgica; Cincias da Natureza ou Naturais: fsica, qumica, biologia, geologia, geografia fsica, etc. Cincias humanas ou culturais: psicologia, sociologia, cincias sociais, economia, histria, geografia 4. O mtodo experimental Classicamente passa pelas seguintes etapas: observao, hiptese, experimentao, generalizao (lei) e teoria. a) Observao cientfica: rigorosa, metdica, precisa, orientada para a explicao dos fatos, orientada por uma teoria. H situaes em que apenas nossos sentidos so suficientes para observaes, em outras necessitamos de instrumentos como microscpio, termmetros, sismgrafos que lhe prestem maior preciso e subjetividade, como por exemplo mais objetivo medir a temperatura com um termmetro. 5. Tomemos como exemplo duas pessoas que observam a mesma paisagem e no a registram com uma cmera fotogrfica. Elas tero vises diferentes, pois cada uma tinha uma inteno no olhar e, portanto tende para certos pontos e no para outros. O olhar do cientista acha-se orientado por pressupostos que escapam ao leigo, em outras palavras, a observao cientfica est impregnada de teorias. 6. b) A hiptese: do grego hyp, debaixo de, sob, e thsis, proposio, portanto o que est sob a tese, o que est suposto. o a explicao provisria dos fenmenos observados, a interpretao antecipada que dever ser ou no confirmada. o A hiptese prope uma soluo, portanto seu papel reorganizar os fatos de acordo com a ordem e tentar explic-la provisoriamente. o Sua formulao no depende de procedimentos mecnicos, mas da engenhosidade, onde a descoberta resulta de insight, ou seja uma iluminao sbita sendo um processo heurstico (descobrir), de inveno e descoberta. 7. Experimentao o estudo dos fenmenos em condies determinadas pelo experimentador. Trata-se da observao provocada para fins de controle da hiptese. Ela proporciona condies privilegiadas de observao porque permite: a) Reptetir os fenmenos; b) variar as condies de experincia; c) Tornar mais lentos os fenmenos muito rpidos: o plano inclinado de Galileu tornou possvel observar a queda dos corpos; d) Simplificar os fenmenos: para estudar a variao de volume, mantm-se constante a presso dos gases. 8. Nem sempre a experimentao simples ou vivel. impossvel observar diretamente a evoluo darwiniana, que se processa durante muitas geraes: mesmo assim uma hiptese vlida, na medida em que unifica e torna inteligvel um grande nmero de dados. Quando a experimentao refuta a hiptese o que acontece inmeras vezes -, o cientista deve recomear a busca de outra hiptese,e outra, e mais outra... 9. Generalizao A anlise dos fenmenos nos leva formulao de leis, enunciados que descrevem regularidades ou normas. As generalizaes podem ser de dois tipos: leis empricas e tericass. a) Leis empricas: so inferidas de alguns casos particulares como por exemplo, o calor que dilata os corpos, os mamferos produzem sua prpria vitamina E, etc. b) Leis tericas: so leis mais gerais e abrangentes que renem as diversas leis particulares sob uma perspectiva mais ampla como por exemplo: a teoria da gravitao universal de Newton engloba as leis planetrias de Kepler e a lei da queda dos corpos de Galileu. c) Dentre as caractersticas fecundas da teoria destaca-se seu carter unificador, que j se nota no exemplo dado anteriormente, onde Newton rene leis referentes a domnios distintos numa s explicao sobre a gravitao universal. 10. Referncias bibliogrficas Filosofando Introduo Filosofia Maria Lcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins. www.suapesquisa.com.br Imagens Google