o fio da história teste 2a

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Nome _Turma _N.º _Avaliação_ TESTE 2A 1. Lê os documentos 1 e 2. A toda esta costa de África (até às feitorias e fortalezas) vêm inúmeras caravanas de negros, que trazem ouro e escravos para vender. (…) E são trocados por contas de vidro de diversas cores, quinquilharia de cobre e de latão, panos de algodão e outras coisas semelhantes. [Os Portugueses] conduzem depois os escravos à ilha de Santiago (Cabo Verde), onde chegam continuamente navios de diversos países que ali compram os escravos, em troca das suas mercadorias. «Navegação de Lisboa à ilha de São Tomé», relato de um piloto português anónimo, 1540 (adaptado). Eu, El-Rei [D. João III] faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo de minha casa, que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as capitanias e povoações das terras do Brasil, e dar ordem e maneira com que melhor e mais seguramente se possam ir povoando (…), ordenei agora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte (…) e vos nomeio por governador às ditas terras do Brasil. História da Colonização Portuguesa do Brasil, vol. III (adaptado). 1.1 Identifica os locais onde os Portugueses faziam comércio na costa africana. 1.2 Refere outro território onde os Portugueses construíram locais semelhantes para fazerem comércio. 1.3 Na tua opinião, os Portugueses colonizaram o Brasil ou apenas fizeram comércio? Justifica. 1.4 Identifica outros territórios portugueses explorados de forma semelhante à do Brasil. 2. Observa o seguinte documento. Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História 129 Padres Navio As mercadorias eram descarregadas por escravos 1 2

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HISTÓRIA 8º ANO

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Page 1: o Fio Da História Teste 2a

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TEST

E2A

3 Descarga de um navio português no porto de Nagasáqui (Japão) – biombo namban de finais do século XVI.

1. Lê os documentos 1 e 2.

A toda esta costa de África (até às feitorias e fortalezas) vêm inúmeras caravanas de negros, que trazem ouro e escravos para vender. (…) E são trocados por contas de vidro de diversas cores, quinquilharia de cobre e de latão, panos de algodão e outras coisas semelhantes. [Os Portugueses] conduzem depois os escravos à ilha de Santiago (Cabo Verde), onde chegam continuamente navios de diversos países que ali compram os escravos, em troca das suas mercadorias.

«Navegação de Lisboa à ilha de São Tomé», relato de um piloto português anónimo, 1540 (adaptado).

Eu, El-Rei [D. João III] faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo de minha casa, que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as capitanias e povoações das terras do Brasil, e dar ordem e maneira com que melhor e mais seguramente se possam ir povoando (…), ordenei agora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte (…) e vos nomeio por governador às ditas terras do Brasil.

História da Colonização Portuguesa do Brasil, vol. III (adaptado).

1.1 Identifica os locais onde os Portugueses faziam comércio na costa africana.

1.2 Refere outro território onde os Portugueses construíram locais semelhantes para fazerem comércio.

1.3 Na tua opinião, os Portugueses colonizaram o Brasil ou apenas fizeram comércio? Justifica.

1.4 Identifica outros territórios portugueses explorados de forma semelhante à do Brasil.

2. Observa o seguinte documento.

2.1 Explica se podes fazer corresponder os seguintes conceitos a pormenores deste biombo:

a) missionação;

b) mundialização da economia;

c) tráfico negreiro.

Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História 129

Padres jesuítas Navio português

As mercadorias eram descarregadas

por escravos

1 2

Page 2: o Fio Da História Teste 2a

O comércio no Império Português do Oriente.41

3. Observa o documento 4 e lê os documentos 5 e 6.

A batalha de Alcácer-Quibir

El-rei [D. Sebastião], naquele momento, depois de lhe matarem outro cavalo (…) andou acompanhado de alguns fidalgos, que pretendiam salvá-lo a troco das suas vidas, quando se viu cercado de uma multidão de mouros (…). Lan-çou-se a eles furiosamente, combatendo com desesperada ousadia, até que caiu, morto o cavalo. Até este passo houve pessoas dignas de fé que revelaram o acontecido, porém, se mais viram, não se sabe. O que se viu sempre clara-mente é que ninguém disse que vira matar a El-Rei.

Jerónimo de Mendonça, século XVIII (adaptado).

Sua Majestade [D. Filipe I, rei de Portugal] fará juramento de manter todos os direitos, usos, costumes, privilégios e liberdades concedidos ao reino de Portugal.

Lei de Filipe II, I de Portugal (adaptado).

3.1 Indica, com base no documento 4, qual o período (1.a metade do século XVI e 2.a metade do século XVI) que corresponde à prosperidade comercial e à crise comercial do Império Português do Oriente.

3.2 Refere se em 1578 se vivia um período de prosperidade ou de crise comercial.3.3 Identifica quem morreu em 1578 e quem se tornou rei. 3.4 Dá um título ao documento 6. Justifica.

4. Observa o documento 7.

130 Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História

7

5

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4.1 Identifica os continentes onde existiam territórios coloniais:a) portugueses; b) espanhóis;c) holandeses; d) ingleses.

4.2 Completa a legenda do mapa.

4.3 Identifica no local correto, com as iniciais de cada país, as metrópoles desses impérios coloniais.

4.4 Desenha as rotas do comércio triangular português.

4.5 Indica:a) o continente onde se situava a maior

parte do império colonial espanhol;b) dois produtos desses territórios.

Page 3: o Fio Da História Teste 2a

5. Lê os documentos 8 e 9.

O mare liberum

O debate entre nós e os Espanhóis incide sobre os seguintes pontos: o mar imenso e sem limites poderá ser per-tença de um só reino? Uma nação terá o direito de proibir às outras de vender, trocar ou entrar em relação com outros povos? Uma nação poderá dar o que nunca lhe pertenceu ou descobrir o que pertencia já a outrem? Uma injustiça flagrante poderá tornar-se, com o tem-po, um direito?

Hugo Grócio (jurista holandês), Mare Liberum, 1609.

O Ato de Navegação inglês

Para o desenvolvimento da construção naval e enco-rajamento da navegação deste país é decretado (…) que nenhuns géneros ou mercadorias de qualquer cultura, produção ou manufatura da Ásia, África ou América (…) sejam importados ou trazidos para esta comunidade de Inglaterra (…) em nenhum navio ou navios, senão naqueles que verdadeiramente pertençam ao povo desta comuni-dade (…); nenhuns géneros ou mercadorias da cultura, produção ou manufaturas da Europa (…) sejam importa-dos em nenhum navio (…) senão naqueles que pertencem ao povo daquele país ou lugar de onde tenha origem a cultura, produção ou manufatura dos citados géneros.

Ato de Navegação, 1651 (adaptado).

5.1 Na tua opinião, a teoria do mare clausum (doc. 8) foi, ou não, aplicada? Justifica.

5.2 Relaciona as rivalidades do comércio colonial com as medidas referidas nos documentos 8 e 9.

5.3 Refere quem ganhava e quem perdia com as medidas tomadas no Ato de Navegação. Justifica.

6. Lê o documento 10.

O descontentamento português

Não acudia Filipe IV à defesa e recuperação das nossas conquistas, que eram tomadas pelos inimigos de Castela. Afligia e vexava os povos com tributos insuportáveis (…). Gastava os impostos (…) não somente em guerras alheias mas também em cousas que não pertenciam ao bem comum (…). Aniquilava a nobreza, vendia por dinheiro os cargos da justiça e da fazenda e entregava-os a pessoas indignas e incapazes.

Justa Aclamação do Sereníssimo Rei de Portugal, D. João IV, 1640 (adaptado).

6.1 Explica como o descontentamento da sociedade portuguesa com a governação filipina provocou uma mudança significativa em Portugal no século XVII.

7. Observa os documentos 11, 12 e 13.

7.1 Ordena cronologicamente os documentos, do mais antigo para o mais recente.

7.2 Faz corresponder aos documentos os conceitos: mare liberum e mare clausum.

Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História 131

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