o ensino e treino da urologia em portugal alberto matos-ferreira
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O ENSINO E TREINO DA UROLOGIAO ENSINO E TREINO DA UROLOGIAEM PORTUGALEM PORTUGAL
Alberto Matos-FerreiraAlberto Matos-Ferreira
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Ensino pré-graduado (licenciatura e mestrado) alunos
Ensino pós-graduado (internato)internos
O termo O termo pós-graduação pós-graduação só deve ser aplicado a esta fase de só deve ser aplicado a esta fase de formação.formação.
Questões de Nomenclatura
Educação médica contínua desenvolvimento profissional contínuoespecialistas
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educação médica contínua educação médica contínua Especialistas
TODAS AS hierarquiaS
Toda vida profissional ativA
ESTUDO – ESTÁGIOS – CURSOS – CONGRESSOS
OUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS
MANTER-SE A PAR DOS últimos avanços da ciência
perceber, diagnosticar, tratar e prevenir as doenças,
eficiência, integridade profissional e altos padrões de ética.
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desenvolvimento profissional contínuo desenvolvimento profissional contínuo Especialistas
TODAS AS hierarquiaS
Toda vida profissional ativA
Manutenção e expansão dos conhecimentos e aptidões
Desenvolvimento de técnicas para execução dos atos
profissionais.
O desenvolvimento dá-se pelo exercício da profissão.
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Curso de MedicinaLicenciatura - Mestrado
Internato Ano Comum – Internato da Especialidade
Especialização
Mestrados e Doutoramento
O Ensino e Treino da UrologiaO Ensino e Treino da Urologiaem Portugalem Portugal
- Etapas -
Fellowship do European Board of Urology
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Processo de Bolonha
A mobilidade de docentes e de estudantes terá que atingir níveis que
permitam a visibilidade deste processo a nível europeu e mundial.
A mobilidade constitui, por si só, uma fonte de aprendizagem; o contacto
com regiões diversas e com as diferentes realidades linguísticas, culturais,
sociais e religiosas representa um contributo decisivo para a dimensão
europeia, para a educação para a cidadania e para o desenvolvimento.
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Processo de Bolonha
O Processo de Bolonha corresponde ao propósito da construção do Espaço
Europeu do Ensino Superior, coeso, competitivo e atrativo para docentes e
alunos europeus e de países terceiros.
O Processo de Bolonha visa a construção de um Espaço Europeu do Ensino
Superior que promova a mobilidade de docentes, de estudantes e a
empregabilidade de diplomados.
E ainda:
Promoção da aprendizagem ao longo da vida;
Maior envolvimento dos estudantes na gestão das instituições de Ensino
Superior;
Promoção da atratibilidade do Espaço Europeu do Ensino Superior.
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O Ensino e Treino da UrologiaO Ensino e Treino da Urologiaem Portugalem Portugal
Créditos Universitários:Créditos Universitários:ECTS - European Credit Transfer System.
Créditos Profissionais:Créditos Profissionais:Créditos atribuídos à Educação Médica Contínua e ao Desenvolvimento Profissional
Contínuo.
CRÉDITOS
Para o cálculo do número de ECTS contam as horas de presença no curso (Horas de contacto) e as de estudo
preparatório, trabalhos relacionados etc. (Horas de não-contacto) que não podem ultrapassar em mais de
50% as horas de contacto.
Ex.: Horas de contacto 20. Horas de não-contacto, máximo 30 (20+10)
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- Disciplina leccionada em blocos de 2 semanas.
Cada turma divide-se por 2 hospitais: Hospital de Curry Cabral e Hospital de São José.
- Estágio com a duração de 2 semanas com exame na 6ª feira da última semana.
- Aulas (um exemplo de calendário duma turma):
23/3: Infeção Urinária
24/3: Incontinência Urinária/Bexiga Neurogénica
25/3: Trauma e Emergência/ Tumor do Pénis e do Testículo
28/3: Hipertrofia Benigna e Carcinoma da Próstata
29/3: Carcinoma Vesical
30/3: Urolitíase
31/3: Tumores do Rim
1/4: Exame
Outros temas: Disfunção eréctil e Hematúria
- Horário:
Manhã - aulas teóricas (algumas bastante interativas, puxando pelo raciocínio clínico) e consultas/exames urológicos/bloco operatório
Tarde - uma ou outra tarde ocupada no bloco operatório
Serviço de Urgência (Banco) - optativo
- Avaliação:
1º hospital – apresentação de 2 trabalhos e exame final oral
2º hospital – apresentação de1 trabalho e exame final oral
Ensino Pré-graduadoEnsino Pré-graduado- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa -
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Ensino e treino dos conhecimentos teóricos e das técnicas necessárias
para que um médico se torne um especialista em Urologia
Aprendizagem das ciências básicas, medicina e cirurgia
Bases da metodologia da investigação
Qualidades humanas apropriadas
Boa capacidade de comunicação
Informação sobre como apresentar e escrever artigos científicos
Noções gerais de administração hospitalar
Conhecimentos de informática
Educação em humanidades, cultura geral e ética
Ensino Pós-GraduadoEnsino Pós-GraduadoLinhas Gerais Do Programa Linhas Gerais Do Programa
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Serviços IdóneosServiços Idóneos- Requisitos Mínimos -- Requisitos Mínimos -
Trabalho clínico electivo e em serviço de urgência
Arquivos corretos e atualizados dos processos dos doentes
Acesso fácil a informação bibliográfica; biblioteca, internet
Bases éticas sólidas
Investigação em curso
Reuniões clínicas regulares no serviço e noutros serviços
Seviço equipado com material para cirurgia aberta, percutânea,
laparoscópica e endoscópica. Laser. Urodinâmica e Ecografia
Acesso fácil a transplantação renal, litotrícia extracorporal, imagiologia,
medicina nuclear, patologia clínica, anatomia patológica, ginecologia,
nefrologia, cirurgia vascular e cirurgia pediátrica
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Ensino Pós-graduadoEnsino Pós-graduado
- Internato -- Internato -Internato da especialidade (Internato Complementar)Internato da especialidade (Internato Complementar) - 6 anos - - 6 anos -
Cirurgia geral Cirurgia geral (1.º ano) 12 meses
UrologiaUrologia (2.º ano e seguintes) 51 meses
NefrologiaNefrologia (2.º ano) 3 meses
Cirurgia vascular Cirurgia vascular (3.º ano ou seguintes) 2 meses
Cirurgia plástica Cirurgia plástica (3.º ano ou seguintes) 2 meses
Cirurgia pediátrica Cirurgia pediátrica (3.º ano ou seguintes) 2 meses
72 meses 72 meses
Ano ComumAno Comum -1 ano -1 ano -
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1.1. Conhecimentos básicos, relacionados com a prática urológicaConhecimentos básicos, relacionados com a prática urológica
2.2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexosEstudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos
3.3. Actividades na enfermaria, consulta externa e urgênciaActividades na enfermaria, consulta externa e urgência
4.4. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especialEstudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial
5.5. Atividade no bloco operatórioAtividade no bloco operatório
6.6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviçoColaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço
COMPONENTES ESSENCIAIS DA FORMAÇÃOCOMPONENTES ESSENCIAIS DA FORMAÇÃO
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AnatomiaAnatomia
FisiologiaFisiologia
EmbriologiaEmbriologia
PsicologiaPsicologia
Patologia geralPatologia geral
(incluindo bacteriologia, imunologia e genética)(incluindo bacteriologia, imunologia e genética)
Anatomia patológicaAnatomia patológica
FisiopatologiaFisiopatologia
FarmacologiaFarmacologia
Semiologia, clínica, terapêuticaSemiologia, clínica, terapêutica
Ciências afinsCiências afins
(por exemplo: biofísica, bioquímica, bio-matemática, (por exemplo: biofísica, bioquímica, bio-matemática,
estatística, informática, estatística, informática, organização de arquivos e organização de arquivos e
ficheiros, metodologia bibliográfica,meios audiovisuais).ficheiros, metodologia bibliográfica,meios audiovisuais).
1.1. Conhecimentos básicos, relacionados com a prática urológicaConhecimentos básicos, relacionados com a prática urológica
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Anomalias congénitas e de desenvolvimentoAnomalias congénitas e de desenvolvimento
TraumatismosTraumatismos
Hipertrofia Benigna da PróstataHipertrofia Benigna da Próstata
Infeção e inflamação inespecífica e específica, incluindo doenças venéreasInfeção e inflamação inespecífica e específica, incluindo doenças venéreas
Litíase urináriaLitíase urinária
Uropatia obstrutiva, refluxo, uropatia neurogénica e anomalias da micçãoUropatia obstrutiva, refluxo, uropatia neurogénica e anomalias da micção
Oncologia urológicaOncologia urológica
Hipertensão renovascularHipertensão renovascular
Sexualidade e infertilidade masculinasSexualidade e infertilidade masculinas
Patologia da supra-renal e do retroperitoneuPatologia da supra-renal e do retroperitoneu
Doenças psicosomáticas do aparelho génito-urinárioDoenças psicosomáticas do aparelho génito-urinário
2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos
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Biologia das feridas e da cicatrizaçãoBiologia das feridas e da cicatrização
Controlo da dor e anestesiaControlo da dor e anestesia
InfeçãoInfeção
ChoqueChoque
Equilíbrio ácido-base e hidroelectrolíticoEquilíbrio ácido-base e hidroelectrolítico
NutriçãoNutrição
CoagulopatiasCoagulopatias
Preparação pré-operatóriaPreparação pré-operatória
Aspetos psicológicos e emocionais da cirurgiaAspetos psicológicos e emocionais da cirurgia
Influência de outras doenças e estados na cirurgia (insuficiência respiratória, doenças Influência de outras doenças e estados na cirurgia (insuficiência respiratória, doenças
cardiovasculares, insuficiência renal e hepática, doenças endócrinas, anemia, cardiovasculares, insuficiência renal e hepática, doenças endócrinas, anemia, desidratação, desidratação,
malnutrição, gravidez)malnutrição, gravidez)
Influência de fármacos na cirurgia (analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, Influência de fármacos na cirurgia (analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos,
anticoagulantes cardiotónicos e digitálicos, diuréticos, anti-hipertensores, drogas anticoagulantes cardiotónicos e digitálicos, diuréticos, anti-hipertensores, drogas de de
ação neurovegetativa, antidiabéticos)ação neurovegetativa, antidiabéticos)
Técnicas cirúrgicas: instrumental cirúrgico, material de sutura e penso, drenagens, etc.Técnicas cirúrgicas: instrumental cirúrgico, material de sutura e penso, drenagens, etc.
Cuidados e complicações pós-operatóriasCuidados e complicações pós-operatórias
Patologia cirúrgica abdominal e do aparelho digestivo e anexosPatologia cirúrgica abdominal e do aparelho digestivo e anexos
Patologia cirúrgica do retroperitoneuPatologia cirúrgica do retroperitoneu
Patologia cirúrgica ginecológicaPatologia cirúrgica ginecológica
Patologia cirúrgica vascularPatologia cirúrgica vascular
3. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial3. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial
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Colheita de histórias clínicas, incluindo exame físicoColheita de histórias clínicas, incluindo exame físico
Discussão de casos clínicosDiscussão de casos clínicos
Estudo do pré e pós-operatório e da evolução pós-operatóriaEstudo do pré e pós-operatório e da evolução pós-operatória
com resolução de complicaçõescom resolução de complicações
Técnicas de assepsia geral e especialTécnicas de assepsia geral e especial
Profilaxia e tratamento das infecções em meio hospitalarProfilaxia e tratamento das infecções em meio hospitalar
Pensos, seguindo a evolução da ferida operatória e das drenagens e Pensos, seguindo a evolução da ferida operatória e das drenagens e retirar retirar
pontospontos
Aplicação de técnicas de reanimaçãoAplicação de técnicas de reanimação
44. Atividades na enfermaria, consulta externa e urgência. Atividades na enfermaria, consulta externa e urgência
![Page 18: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/18.jpg)
Desinfeção e esterilização;Desinfeção e esterilização;
Técnicas gerais e especiais de assepsia no bloco operatório;Técnicas gerais e especiais de assepsia no bloco operatório;
Comportamento no bloco operatório;Comportamento no bloco operatório;
Instrumentação cirúrgica, mesas para cirurgia geral e cirurgia especial;Instrumentação cirúrgica, mesas para cirurgia geral e cirurgia especial;
Técnicas cirúrgicas básicas em pequena cirurgia: pensos, drenagem de Técnicas cirúrgicas básicas em pequena cirurgia: pensos, drenagem de abcessos, abcessos,
algaliações, tratamento de feridas,queimaduras, fracturas, etc.;algaliações, tratamento de feridas,queimaduras, fracturas, etc.;
Técnicas complementares: desbridamentos venosos, punções de veias Técnicas complementares: desbridamentos venosos, punções de veias profundas, profundas,
punções arteriais, medições de pressão venosa central, shunts punções arteriais, medições de pressão venosa central, shunts e fístulas e fístulas
arteriovenosas; intubações nasogástricas e endotraqueais, etc.;arteriovenosas; intubações nasogástricas e endotraqueais, etc.;
Reanimação no bloco operatório;Reanimação no bloco operatório;
Cirurgia geral, principalmente cirurgia abdominal e ginecológica: terapêutica Cirurgia geral, principalmente cirurgia abdominal e ginecológica: terapêutica
cirúrgica e técnicas operatórias.cirúrgica e técnicas operatórias.
5. Actividade no bloco operatório5. Actividade no bloco operatório:
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Manuseamento do arquivo e bibliotecaManuseamento do arquivo e biblioteca
Reuniões clínicas ou conferênciasReuniões clínicas ou conferências
Investigação clínica ou laboratorialInvestigação clínica ou laboratorial
6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço
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Exames endoscópicos – Exames endoscópicos – 10000
Exames uro-radiológicos – 50Exames uro-radiológicos – 50
Exames uro-ecográficos – Exames uro-ecográficos – 15050
Exames urodinâmicos/urofluxográficos – 50Exames urodinâmicos/urofluxográficos – 50
Instrumentação da uretra – 50Instrumentação da uretra – 50
Biopsias urológicas – 50Biopsias urológicas – 50
Litotrícia extracorporal por ondas de choque – 20Litotrícia extracorporal por ondas de choque – 20
Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato
Exames e técnicas de diagnóstico e terapêutica urológicas – Exames e técnicas de diagnóstico e terapêutica urológicas – 450 a 450 a
500500
Exemplos (números aproximados):Exemplos (números aproximados):
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Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato
Cirurgia da parede abdominal, incl. herniorrafia – 20Cirurgia da parede abdominal, incl. herniorrafia – 20
Cirurgia intestinal, incluindo apendicectomia –20Cirurgia intestinal, incluindo apendicectomia –20
Cirurgia ginecológica – 5Cirurgia ginecológica – 5
Nefrectomia (das quais 3 radicais) – 10Nefrectomia (das quais 3 radicais) – 10
Nefro-ureterectomia total – 1Nefro-ureterectomia total – 1
Nefrectomia parcial – 2Nefrectomia parcial – 2
Pieloplastia – 3Pieloplastia – 3
Uretero-neocistostomia – 2Uretero-neocistostomia – 2
Cirurgia uro-intestinal – 2Cirurgia uro-intestinal – 2
Cistectomia (das Quais 2 radicais) – 4Cistectomia (das Quais 2 radicais) – 4
Diverticulectomia vesical – 2Diverticulectomia vesical – 2
Encerramento de fístulas vesicais – 2Encerramento de fístulas vesicais – 2
Tratamento cirúrgico de incontinência ao esforço – 10Tratamento cirúrgico de incontinência ao esforço – 10
Prostatectomia aberta por hipertrofia benigna – 30Prostatectomia aberta por hipertrofia benigna – 30
Uretroplastia – 5Uretroplastia – 5
Amputação do pénis – 1Amputação do pénis – 1
Circuncisão – 30Circuncisão – 30
Orquidopexia (criptorquídea) – 5Orquidopexia (criptorquídea) – 5
Orquidectomia radical – 2Orquidectomia radical – 2
Tratamento cirúrgico de hidrocele – 10Tratamento cirúrgico de hidrocele – 10
Tratamento cirúrgico de varicocele – 10Tratamento cirúrgico de varicocele – 10
Uretrotomia interna – 15Uretrotomia interna – 15
RTUP – 50RTUP – 50
RTUV – 30RTUV – 30
Cateterismos ureterais terapêuticos – 10Cateterismos ureterais terapêuticos – 10
Uretero-litoextracção – 5Uretero-litoextracção – 5
Nefrostomia percutânea – 15Nefrostomia percutânea – 15
Intervenções cirúrgicas – 300 a 350Intervenções cirúrgicas – 300 a 350
Exemplos (números aproximados)Exemplos (números aproximados)
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Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato
Atividades de Valorização Curricular
Participação em reuniões, estágios, cursos, simpósios e
congressos.
Apresentação de casos clínicos, revisões, comunicações, etc.
Publicação de trabalhos.
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Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato
![Page 24: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/24.jpg)
A capa, contra-capa A capa, contra-capa
e algumas páginas e algumas páginas
da Caderneta de Estágioda Caderneta de Estágio
![Page 25: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/26.jpg)
![Page 27: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/27.jpg)
![Page 28: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/29.jpg)
![Page 30: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/30.jpg)
O tempo dedicado ao Ensino Pré-graduado Ensino Pré-graduado é demasiado curto
o que impede o amadurecimento E a sedimentação do conhecimento.
Comentários e Propostas IComentários e Propostas I
Ensino Pré-graduadoEnsino Pré-graduado
![Page 31: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/31.jpg)
Comentários e Propostas IIComentários e Propostas II
A atribuição da idoneidade dos serviços idoneidade dos serviços éé ditada, basicamente, pela capacidade assistencial. A capacidade pedagógica dos docentes, assim como a relação capacidade dos serviços/número de internos e em meios de ensino e treino não são avaliadas.
A A colocação dos internoscolocação dos internos é, muitas vezes, ditada pelas vagas nos serviços e não pela sua vocação.
Tarefas assistenciaisTarefas assistenciais são, incorretamente, desempenhadas por internos.
Não há programas de ensino programas de ensino em muitos serviços.
Ensino Pós-graduadoEnsino Pós-graduado
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Os internos não aprendem ciências básicasciências básicas, não frequentam laboratórios de patologia clínica ou anatomia laboratórios de patologia clínica ou anatomia patológica patológica e não são familiarizados com investigaçãoinvestigação e com a organização de arquivosorganização de arquivos e princípios de princípios de administração.administração.
Deviam fazer parte dos conhecimentos exigidos aos internos Noções gerais da História da Urologia História da Urologia
O internato devia incluir um estágio em ginecologiaginecologia, indispensável dada a estreita ligação desta especialidade com a urologia.
Comentários e Propostas IIIComentários e Propostas III
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Os níveis mínimos de desempenho níveis mínimos de desempenho eexigidos no final do
internato são totalmente irrealistas e irrealizáveis.
O número e tipo de exames e de intervenções é superior
à capacidade dos serviços para os proporcionar.
Técnicas modernasTécnicas modernas, como a cirurgia laparoscópica, não
são sequer mencionadas. As listaslistas estão totalmente
desatualizadasdesatualizadas e a quantidade e qualidade das técnicas
exigidas precisam de ser revistas agora e
periodicamente.
Comentários e Propostas IVComentários e Propostas IV
![Page 34: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/34.jpg)
A Caderneta de Estágio Caderneta de Estágio não é preenchida e avalizada pelos tutores e não é, periodicamente, analisada para corrigir insuficiências da formação dos internos que, se necessário, deverão estagiar noutro serviço para CUMPRIR todos os requisitos do treino. Deve conter a avaliação e comentários sobre todos os aspetos enunciados no índice.
A Caderneta deve, a curto prazo, passar a ser online (Caderneta electrónica – eCaderneta), como está a ser preparada pelo EBU e por uma firma belga – MedBook. Existem outros exemplos como o Pan-Surgical Electronic Logbook for the United Kingdom & Ireland.
O EBU in-service assessment EBU in-service assessment devia ser obrigatório, anualmente.
O Exame Final Exame Final devia ser mais estandardizado.A integração do componente escrito do exame do EBU componente escrito do exame do EBU contribuiria para atingir esse fim. a sua substituição pelo substituição pelo exame do EBUexame do EBU, como já foi adotado por vários países, seria uma boa solução.
Comentários e Propostas VComentários e Propostas V
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A Educação Médica ContínuaEducação Médica Contínua e o Desenvolvimento Profissional Desenvolvimento Profissional
ContínuoContínuo não são controlados qualitativa e quantitativamente.
Portugal é praticamente o único país da Europa onde não há não há
um sistema de créditos nacionalum sistema de créditos nacional. Os serviços, as atividades e
os especialistas, recorrem ao Sistema de Créditos do EBUSistema de Créditos do EBU,
aliás de autoria portuguesa.
Comentários e Propostas VIComentários e Propostas VI
![Page 36: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/36.jpg)
O modelo tradicionalmodelo tradicional deve ser substituído por novas tecnologias novas tecnologias
de comunicaçãode comunicação, nomeadamente, telemedicina,
vídeoconferências, seminários (Webinar e Teleseminar).
Em suma: ensino não-presencial ensino não-presencial (e-learning) (e-learning)
ou misto misto (blended) (blended) com componentes não-presencial e
presencial (b-learning: blended learning).
Comentários e Propostas VIIComentários e Propostas VII
Devem ser adotadasDevem ser adotadasNovas formas d transmissão dos conhecimentosNovas formas d transmissão dos conhecimentos
![Page 37: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira](https://reader036.vdocuments.site/reader036/viewer/2022062512/552fc0f9497959413d8b6825/html5/thumbnails/37.jpg)
Num mundo em transformação,permanente e vertiginosa,Num mundo em transformação,permanente e vertiginosa,
tudo tem que ser actualizado “ao minuto”.tudo tem que ser actualizado “ao minuto”.
Programas e listas de procedimentos estáticos Programas e listas de procedimentos estáticos
Estão condenados.Estão condenados.
ACOMPANHAR O PROGRESSOACOMPANHAR O PROGRESSO
a palavra de ordem no processo de ensinoa palavra de ordem no processo de ensino
ÉÉ
dinamismodinamismo