o embate entre as correntes liberais e os socialismos no século xix

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O Embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX Prof. Washington de Souza #HistóriaNaVeia

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Ao longo do século XIX, observamos além das disputas entre diversos grupos sociais, como burguesia e proletariado, também ressaltamos que essas disputas foram em muitos momentos influenciadas por diferentes correntes de pensamentos, como o LIBERALISMO e os diferentes SOCIALISMOS.

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  • 1. O Embate entre as correntes liberais e os socialismos no sculo XIXProf. Washington de Souza #HistriaNaVeia

2. Consideraes iniciais A ordem poltica europeia do sculo XIX, foi deflagrada pelo Congresso de Viena (1814-1815), que pretendia restaurar as foras absolutistas do Antigo Regime. Mas, diante dos resultados liberalizantes do processo revolucionrio francs, as determinaes do Congresso soou como como o ltimo suspiro, o canto do cisne da declinante hegemonia absolutista na Europa. 3. Consideraes iniciais Culturalmente, o imaginrio europeu desse perodo foi fortemente influenciado pelo Romantismo. O Romantismo exaltava os sentimentos humanos e a valorizao da natureza diante da emergncia da sociedade industrial. Acabou influenciando a esttica revolucionria das diferentes manifestaes artsticas do sculo XIX. 4. De Porto a Paris: a reao contra as determinaes do Congresso de Viena No perodo que se estabelece entre o Congresso de Viena (1815) e a ecloso da Primeira Guerra Mundial (1914), a sociedade europeia testemunhou diferentes manifestaes sociais, promovidas por variados grupos da sociedade: o Burgueses; o Nobres dissidentes; o Campesinato; o Proletariado urbano. 5. Revoluo do Porto de 1820 Movimento encabeado por grupos progressistas influenciados pelos ideais liberais, que livraram Portugal da dominao inglesa (Lorde Beresford). As chamadas Cortes Revolucionrias exigiram o retorno imediato de D. Joo VI e limitaram seu poder a uma constituio, estabelecendo um governo liberal em Portugal. 6. Paris 1830 Embasado pelo Congresso de Viena, a Frana voltou a ser governada pela dinastia Bourbon. Luiz XVIII procurou atuar dentro dos limites da constituio, mas a partir de sua morte, seu irmo Carlos X, de tendncia ultrarrealista restaura o absolutismo na Frana. 7. Paris 1830 Com a vitria dos polticos liberais nas eleies em 1830, Carlos X dissolveu a Assembleia francesa, limitando o universo de eleitores e suprimindo a liberdade de imprensa.A reao populares e foram provocando a Carlos X.das foras burguesas imediatas queda de 8. Paris 1830 9. (UEL) Entre as dcadas de 30 e 70 do sculo XIX, eclodiram diversos movimentos revolucionrios que provocaram diversas transformaes nas naes da Europa Ocidental. Assinale a opo que apresenta corretamente um desses movimentos. a) A Revoluo de 1830, na Frana, foi motivada por ideias liberais e nacionalistas que se opunham aos objetivos restauradores do Congresso de Viena. b) A Revoluo de 1848, na Itlia, foi um movimento que pregava a descentralizao republicana, provocando a queda da monarquia italiana. c) A Revoluo de 1848, na Confederao Germnica, foi provocada pelos ideais da restaurao monrquica, propondo a unificao alem sob a Casa Real austraca. d) A Revoluo de 1848, na Frana, proclamou o Segundo Imprio, instituindo uma poltica de nacionalidades ligada ao Congresso de Viena. e) A Comuna de Paris, em 1871, caracterizou-se por ser um movimento liberal e burgus que criou uma experincia de autogesto democrtica, apoiada pelo governo republicano francs. 10. (UEL) Entre as dcadas de 30 e 70 do sculo XIX, eclodiram diversos movimentos revolucionrios que provocaram diversas transformaes nas naes da Europa Ocidental. Assinale a opo que apresenta corretamente um desses movimentos. a) A Revoluo de 1830, na Frana, foi motivada por ideias liberais e nacionalistas que se opunham aos objetivos restauradores do Congresso de Viena. b) A Revoluo de 1848, na Itlia, foi um movimento que pregava a descentralizao republicana, provocando a queda da monarquia italiana. c) A Revoluo de 1848, na Confederao Germnica, foi provocada pelos ideais da restaurao monrquica, propondo a unificao alem sob a Casa Real austraca. d) A Revoluo de 1848, na Frana, proclamou o Segundo Imprio, instituindo uma poltica de nacionalidades ligada ao Congresso de Viena. e) A Comuna de Paris, em 1871, caracterizou-se por ser um movimento liberal e burgus que criou uma experincia de autogesto democrtica, apoiada pelo governo republicano francs. 11. Do Ludismo ao Anarquismo: a fora das utopias transformadoras. O cenrio a partir do qual se desenvolveu esses movimentos: O processo de industrializao iniciado na Inglaterra no sculo XVIII, fortaleceu o poder econmico e poltico da classe burguesa. Mas, o mesmo processo imps condies desumanas de trabalho a classe operria: o Longas jornadas de trabalho; o Baixos salrios; o Pssimas condies de moradia; o Explorao do trabalho feminino e infantil. 12. (ENEM) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaa lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorncia lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fbricas e os novos altos-fornos eram como as Pirmides, mostrando mais a escravizao do homem que seu poder. DEANE, P. A Revoluo Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). Qual relao estabelecida no texto entre os avanos tecnolgicos ocorridos no contexto da Revoluo Industrial Inglesa e as caractersticas das cidades industriais no incio do sculo XIX? a) A facilidade em se estabelecerem relaes lucrativas transformava as cidades em espaos privilegiados para a livre iniciativa, caracterstica da nova sociedade capitalista. b) O desenvolvimento de mtodos de planejamento urbano aumentava a eficincia do trabalho industrial. c) A construo de ncleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias at as fbricas. d) A grandiosidade dos prdios onde se localizavam as fbricas revelava os avanos da engenharia e da arquitetura do perodo, transformando as cidades em locais de experimentao esttica e artstica. e) O alto nvel de explorao dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por pssimas condies de moradia, sade e higiene. 13. (ENEM) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaa lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorncia lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fbricas e os novos altos-fornos eram como as Pirmides, mostrando mais a escravizao do homem que seu poder. DEANE, P. A Revoluo Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). Qual relao estabelecida no texto entre os avanos tecnolgicos ocorridos no contexto da Revoluo Industrial Inglesa e as caractersticas das cidades industriais no incio do sculo XIX? a) A facilidade em se estabelecerem relaes lucrativas transformava as cidades em espaos privilegiados para a livre iniciativa, caracterstica da nova sociedade capitalista. b) O desenvolvimento de mtodos de planejamento urbano aumentava a eficincia do trabalho industrial. c) A construo de ncleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias at as fbricas. d) A grandiosidade dos prdios onde se localizavam as fbricas revelava os avanos da engenharia e da arquitetura do perodo, transformando as cidades em locais de experimentao esttica e artstica. e) O alto nvel de explorao dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por pssimas condies de moradia, sade e higiene. 14. Industrializao e suas consequncias 15. Industrializao e suas consequncias 16. Ludismo O Ludismo surgiu na Inglaterra no final do sculo XVIII, foi o primeiro movimento operrio organizado. Teria sido inspirado no lendrio cidado Ned Ludham, que insatisfeito com as condies de trabalho, defendeu a destruio do maquinrio da fbrica onde trabalhava. Karl Marx caracterizou o movimento como ingnuo e romntico. (Por qu?). 17. Ludismo 18. Cartismo Esse movimento da classe operria tem sua origem na carta redigida por William Lovett e Feargus OConnor, em 1838, a chamada Carta do Povo, na qual estavam registradas as reivindicaes que os participantes do movimento desejavam ver implementadas. A carta continha as seguintes exigncias: Sufrgio (voto) universal; voto secreto; pagamento aos membros aos deputados cmara dos comuns; reeleio anual do parlamento; Fim do censo; Igualdade dos direitos eleitorais. 19. Cartismo O movimento Cartista procurou sem sucesso, entre 1838 e 1850, pressionar o Parlamento no atendimento de suas reivindicaes. Somente a partir do final da dcada de 1860, com exceo da proposta de reeleio do parlamento, as reivindicaes foram atendidas. 20. Ludismo e Cartismo 21. As doutrinas operrias O socialismo e o anarquismo caracterizamse pela crtica ao sistema capitalista, defendendo a construo de uma sociedade igualitria estabelecida com base na supresso da propriedade privada dos meios de produo e da extino da diviso social. 22. Os precursores da doutrina socialista Na dcada de 1830, surgiram na Europa pensadores polticos associados a classe burguesa, que idealizavam uma sociedade fundamentada no voluntarismo e na generosidade. Propunham uma poltica patronal de carter assistencialista. Apesar do mrito de pensadores como Fourier, Owen e Saint-Simon, os trabalhos destes foram rotulados como Socialismo Utpico, por Karl Marx. 23. Os precursores da doutrina socialista Louis Blanc e Pierre Prouhon foram defensores da criao de cooperativas patrocinadas pelo Estado e bancos que emprestassem dinheiro sem juros aos trabalhadores. Proudhon tambm defendia a substituio do Estado por uma repblica de pequenos proprietrios. O pensamento deste influenciar mais tarde o iderio anarquista. 24. O socialismo marxista Entre 1846 e 1848, a ordem capitalista viu-se diante de uma crise no setor econmico e uma prolongada seca que atingiu a produo agrcola. Foi a partir dessa conjuntura que Karl Marx e Friedrich Engels, publicaram O Manifesto Comunista (1848), no qual convoca a unio da classe trabalhadora em torno da ao revolucionria contra a ordem capitalista vigente, para desta forma promover a construo de uma sociedade igualitria. 25. O socialismo marxista Para os idelogos do socialismo marxista, a luta de classes um elemento intrnseco ao processo evolutivo da sociedade humana. Marx e Engels percebiam a luta de classes como um agente dialtico, por meio do qual a sociedade humana, gradualmente, acessaria o estgio da riqueza igualitria. 26. O socialismo marxista A histria de todas as sociedades que existiram at nossos dias tem sido a histria das lutas da classes. Homem livre e escravo, patrcio e plebeu, senhor e servo, mestre de corporao e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposio, tm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarada, uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformao evolucionria da sociedade inteira, ou pela destruio das suas classes em luta. (Manifesto do Partido Comunista. In: K. Marx e F. Engels. Obras escolhidas. Rio de Janeiro: Vitria, 1961. p. 26-29. (Fragmento). 27. Ecloses revolucionrias A expresso Primavera dos Povos, utilizada para definir a conjuntura europeia no ano de 1848, corresponde a um conjunto de manifestaes sociais caracterizadas pela diversidade de propostas ideolgicas. o Liberalismo; o Socialismo; o Nacionalismo. 28. (FUVEST) Quase toda a Europa Ocidental e Central foi sacudida, em 1848, por uma onda de revolues que se caracterizaram por misturar motivos e projetos polticos diferenciados-liberalismo, democracia e socialismo. Elas tambm foram marcadas por uma atmosfera intelectual e um sentimento ideolgico comuns. Tratase, no caso destes ltimos, do: a) realismo e internacionalismo. b) romantismo e nacionalismo. c) romantismo e corporativismo. d) realismo e nacionalismo. e) modernismo e internacionalismo. 29. (FUVEST) Quase toda a Europa Ocidental e Central foi sacudida, em 1848, por uma onda de revolues que se caracterizaram por misturar motivos e projetos polticos diferenciados-liberalismo, democracia e socialismo. Elas tambm foram marcadas por uma atmosfera intelectual e um sentimento ideolgico comuns. Tratase, no caso destes ltimos, do: a) realismo e internacionalismo. b) romantismo e nacionalismo. c) romantismo e corporativismo. d) realismo e nacionalismo. e) modernismo e internacionalismo. 30. (PUC CAMP) No contexto histrico da gerao de 1848, a Frana tornou-se palco inicial e de expanso de revoltas em toda a Europa que enfraqueceram definitivamente os movimentos: a) liberais, que ganhavam fora poltica com a restaurao dos Estados Absolutistas. b) socialistas, que pregavam o fim da propriedade privada e da sociedade sem classes. c) nacionalistas, que procuravam enfraquecer a poltica intervencionista da Santa Aliana. d) conservadores, que procuravam restaurar o Antigo Regime desde o Congresso de Viena. e) anarquistas, que defendiam o fim do poder poltico e o domnio superior do ideal humanista. 31. (PUC CAMP) No contexto histrico da gerao de 1848, a Frana tornou-se palco inicial e de expanso de revoltas em toda a Europa que enfraqueceram definitivamente os movimentos: a) liberais, que ganhavam fora poltica com a restaurao dos Estados Absolutistas. b) socialistas, que pregavam o fim da propriedade privada e da sociedade sem classes. c) nacionalistas, que procuravam enfraquecer a poltica intervencionista da Santa Aliana. d) conservadores, que procuravam restaurar o Antigo Regime desde o Congresso de Viena. e) anarquistas, que defendiam o fim do poder poltico e o domnio superior do ideal humanista. 32. Ecloses revolucionrias: Frana 1848 33. Catolicismo social O cenrio de desigualdade social e de explorao contra o proletariado industrial estimulou a Igreja Catlica, no final do sculo XIX, a manifestar a sua opinio em relao ordem capitalista vigente. A Igreja estava preocupada com a questo social. A Carta Encclica Rerum Novarum (Das coisas novas) do papa Leo XIII, criticou os abusos da explorao capitalista. As crticas se caracterizam por: o No admitir as ideias socialistas; o Necessidade da harmonia entre patres e empregados; o Busca da dignidade humana; o Promoo da justia social. 34. Anarquismo O pensamento anarquista inspirou-se, inicialmente, nos pressupostos de William Godwin (1756-1836), que criticava as diferentes formas de autoridade, defendia o exerccio pleno da liberdade e a extino da propriedade privada.Principais defensores do anarquismo: Mikhail Bakunin; Leon Tolstoi; Peter Kropotsky; Enrico Malatesta. 35. Anarquismo O pensamento anarquista propunha a total destruio da ordem capitalista e a supresso de todas as formas de governo, de autoridade e poder. O anarquismo propunha uma sociedade igualitria, sem fase intermediria (socialismo), como defendia os marxistas. 36. Anarquismo 37. Internacionais socialistas Tinham o objetivo de organizar politicamente as classe operria. Primeira AIT (Londres: 1864-1876) No conseguiu definir um programa de ao comum, devido as divergncias entre socialistas (seguidores de Marx) e os anarquistas (seguidores de Bakunin). Os anarquistas acabaram expulsos. Durante os trabalhos da Primeira AIT, eclodiu na Frana o movimento definido como Comuna de Paris. 38. Internacionais socialistas Segunda AIT (Paris: 1889-1914) Organizada pelo movimento sindical francs, por iniciativa de Frederich Engels. Defendia a tese revisionista, que consistia num socialismo reformista e no mais revolucionrio, ou seja, defendia a aliana da esquerda com setores progressistas da burguesia. 39. Internacionais socialistas Terceira AIT (Moscou: 1918-1935) Nesta Lnin defendeu a criao de Partidos Comunistas nacionais, que pudessem promover a ao revolucionria socialista, pois era contrrio a Social Democracia (que defendia o reformismo). Como desdobramento foram criados: Criao do PCC (Partido Comunista Chins); e o do PCB (Partido Comunista Brasileiro). 40. Internacionais socialistas Quarta internacional (Mxico: 1938-1953) Organizada por Trotsky criticava o burocratismo do regime sovitico. Trotsky foi vtima de perseguio pelo governo de Stlin. 41. Nacionalismos: a autodeterminao dos povos Movimentos nacionais expressam a reao a dominao estrangeira; Forte desenvolvimento industrial em regies germnicas e italianas; Arte, msica e literatura so usados como elementos para formao do Estado. 42. Unificao da Itlia A Unificao Italiana foi conduzida pelo Reino Sardo Piemonts; O Imprio Austraco dominava boa parte da regio, havia um Estado Pontifcio e as Duas Sicilias dominado pelos Bourbons da Frana; Sociedade Secreta dos Carbonrios; O Resorgimento e o Conde Cavour; Os Camisas Vermelhas e Garibaldi. 43. Unificao da Alemanha A Unificao Alem foi conduzida pela Prssia; Otto Von Bismark primeiro-ministro; A Zollverein; A Prssia derrota a ustria na Guerra das Sete Semanas; Com a vitria na Guerra Franco-Prussiana, nasce o II Reich sob a liderana do Kaiser Guilherme. 44. Unificaes italiana e alem 45. Consideraes Finais Ao longo do sculo XIX, observamos alm das disputas entre diversos grupos sociais, como burguesia e proletariado, tambm ressaltamos que essas disputas foram em muitos momentos influenciadas por diferentes correntes de pensamentos, como o LIBERALISMO e os diferentes SOCIALISMOS. 46. Estudo Dirigido Pg. 24-29. 1. Qual o grande objetivo das internacionais comunistas? 2. Faa um comentrio sobre a Terceira Internacional. 3. Caracterize a autodeterminao dos povos. 4. Faa um comentrio sobre a Unificao da Alemanha. 5. Faa um comentrio sobre a Unificao da Itlia. 47. Referncias http://www.telecurso.org.br/historia-2/ http://www.youtube.com/watch?v=7reifQomevI Livro didtico de Histria 3 ano Ensino Mdio. Rede Pitgoras. Livro 1.