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Pedro Cerqueira Lima & Thyers Novaes de Cerqueira Lima Neto O comportamento reprodutivo das coru- jas brasileiras é pouco estudado e também pouco se sabe sobre seu período reproduti- vo e de incubação, além dos seus hábitos alimentares que, muitas vezes, são estuda- dos pela avaliação das pelotas que elas re- gurgitam em seus pousos de alimentação. Desde 1990, temos estudado o comporta- mento reprodutivo da corujinha-do-mato (Otus choliba choliba) no litoral norte da Bahia. Nessa região, a espécie ocorre des- de Salvador até o extremo norte do estado (Mangue Seco), quer seja no Cerrado ou na Mata Atlântica, mas sempre em bordas de matas. O estudo do comportamento re- produtivo dessa espécie faz parte dos estu- dos do comportamento reprodutivo das aves do litoral norte, no qual já descreve- mos o comportamento de mais de 150 espé- cies de aves, o que equivale a 33,9% de to- das as 442 espécies de aves catalogadas até o presente momento na região. Otus c. cho- liba inicia o seu período reprodutivo no mês de outubro, podendo se estender até o mês de maio. Alimenta-se basicamente de insetos. Este artigo visa contribuir com da- dos inéditos sobre o comportamento re- produtivo dessa espécie, com registro foto- gráfico do desenvolvimento dos filhotes e, por meio da técnica de anilhamento com anilhas convencionais e anilhas coloridas, melhor elucidar o comportamento dessa es- pécie. Material e métodos A maioria dos ninhos artificiais estuda- dos era de PVC, com profundidade de 500 mm, diâmetro de 200 mm e com uma en- trada que tanto podia ser circular como re- tangular, medindo 110 mm x 100 mm. Os ninhos eram forrados no seu interior com maravalha, piaçaba ou folhas secas. Os ni- nhos artificiais, num total de 50, foram pendurados em árvores na borda de mata 9 771981 887003 2 5 1 0 0 ISSN 1981-8874 41 Atualidades Ornitológicas On-line Nº 152 - Novembro/Dezembro 2009 - www.ao.com.br O comportamento reprodutivo da corujinha-do-mato Otus choliba choliba (Strigiformes: Strigidae) no litoral norte da Bahia: um ensaio fotográfico Corujinha-do-mato Otus choliba choliba - Foto: P.Lima

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Page 1: O comportamento reprodutivo da corujinha-do-mato Otus ...do que um deles era grande e redondo, semelhante ao da subespé-Marks, J.S., R.J. Cannings & H. Mikkola (1999) Family Strigidae

Pedro Cerqueira Lima & Thyers Novaes de Cerqueira Lima Neto

O comportamento reprodutivo das coru-jas brasileiras é pouco estudado e também pouco se sabe sobre seu período reproduti-vo e de incubação, além dos seus hábitos alimentares que, muitas vezes, são estuda-dos pela avaliação das pelotas que elas re-gurgitam em seus pousos de alimentação. Desde 1990, temos estudado o comporta-mento reprodutivo da corujinha-do-mato (Otus choliba choliba) no litoral norte da Bahia. Nessa região, a espécie ocorre des-de Salvador até o extremo norte do estado (Mangue Seco), quer seja no Cerrado ou na Mata Atlântica, mas sempre em bordas de matas. O estudo do comportamento re-produtivo dessa espécie faz parte dos estu-dos do comportamento reprodutivo das aves do litoral norte, no qual já descreve-mos o comportamento de mais de 150 espé-cies de aves, o que equivale a 33,9% de to-das as 442 espécies de aves catalogadas até o presente momento na região. Otus c. cho-liba inicia o seu período reprodutivo no mês de outubro, podendo se estender até o mês de maio. Alimenta-se basicamente de insetos. Este artigo visa contribuir com da-dos inéditos sobre o comportamento re-produtivo dessa espécie, com registro foto-gráfico do desenvolvimento dos filhotes e, por meio da técnica de anilhamento com anilhas convencionais e anilhas coloridas, melhor elucidar o comportamento dessa es-pécie.

Material e métodos

A maioria dos ninhos artificiais estuda-dos era de PVC, com profundidade de 500 mm, diâmetro de 200 mm e com uma en-trada que tanto podia ser circular como re-tangular, medindo 110 mm x 100 mm. Os ninhos eram forrados no seu interior com maravalha, piaçaba ou folhas secas. Os ni-nhos artificiais, num total de 50, foram pendurados em árvores na borda de mata

9 771981 887003 25100

ISSN 1981-8874

41Atualidades Ornitológicas On-line Nº 152 - Novembro/Dezembro 2009 - www.ao.com.br

O comportamento reprodutivo da corujinha-do-mato Otus choliba choliba (Strigiformes: Strigidae) no litoral norte da Bahia: um ensaio fotográfico

Corujinha-do-mato Otus choliba choliba - Foto: P.Lima

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por uma corda de nylon, para facilitar o monitoramento. Os ni- ram anilhados com anilhas de metal do CEMAVE e anilhas colo-nhos de PVC, tanto podiam ser pintados com tinta a óleo, como ridas.podiam não sê-lo. Neste último caso, mantinha-se a sua cor ori-ginal, branca. Os ninhos também foram utilizados por outras es- Ninho, ovos e filhotespécies, tais como: Falco sparverius, Glaucidium brasilianum, Aratinga auricapillus, Colaptes melanochloros, Xip- A subespécie Otus c. choliba, como as demais corujas, não horhynchus picus, Myiarchus ferox, dentre outras. Os ninhos ar- constrói ninhos. Utiliza-se de ninhos de pica-paus abandonados, tificiais foram de importância fundamental para a realização do ou ocos de árvores no litoral norte da Bahia. Quatro espécies de pi-estudo, uma vez que, na área estudada, poucos são os ocos natu- ca-paus produzem ocos capazes de serem utilizados por essa espé-rais, o que cria uma grande competição entre as espécies que se cie: Celeus flavescens, Colaptes melanocloros, Camphephilus me-reproduzem nessas cavidades. Todos os ninhos foram monitora- lanoleucos e Colaptes campestris. Esses ocos também são dispu-dos três vezes por semana, entre os meses de outubro e maio, pe- tados por outras espécies de aves tais como: Falco sparverius, Gla-ríodo em que se concentra a reprodução da maioria das espécies ucidium brasilianum, Aratinga auricapillus e Amazona amazoni-da região. Quando notávamos que alguma ave estava frequen- ca. Além de ocos em árvores, essa coruja também pode utilizar-se tando o ninho, o monitoramento era realizado diariamente para de cavidade em barrancos e ocos em cupinzeiros. Existem relatos registrarmos a postura do primeiro ovo e, assim, podermos de- que essa espécie, além de se alimentar de insetos, também pode ali-tectar o período de incubação. Após a postura do último ovo, o ni- mentar-se de pequenos roedores e morcegos (Marks et al 1999). nho era monitorado diariamente a partir do décimo dia, até o nas- Em mais de 20 anos de estudos com essa subespécie nunca obser-cimento do primeiro e do último filhote. Depois do nascimento vamos outro tipo de alimento no interior do ninho a não ser insetos do primeiro, os filhotes eram pesados diariamente às 04:00 h, (N=56). Essa subespécie se reproduz entre janeiro a julho e regu-com balança analítica TANITA, modelo 1479, precisão de 0,1g, larmente entre maio e setembro-outubro no sul do continente até abandonarem o ninho. Os sons foram gravados com um gra- (Marks et al 1999). No litoral norte da Bahia, a reprodução come-vador Siony TCM-5000EV e captados por um microfone direci- ça em setembro e pode se estender até o mês de maio. O longo pe-onal Sennheiser K6. Para realizarmos o ensaio fotográfico, utili- ríodo reprodutivo de O. choliba, é uma excelente estratégia evolu-zamos uma câmera fotográfica Nikon Coolpix 8800 VR 35-350 tiva, uma vez que a alta competitividade entre espécies que se re-mm 10 x Zoom com oito megapixels de resolução. Os filhotes fo- produzem em ocos em árvores, cupinzeiros ou cavidades em bar-

Figura 1. As séries Ouro, Vermelho e Azul, referentes às marcações dos filhotes da corujinha-do-mato Otus c. choliba), representam o ganho de peso dos recém nascidos até o abandono do ninho, entre 3 de outubro de 2007 a 2 de dezembro de 2007, Camaçari, Bahia.

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rancos, favorecem sempre as espécies mais fortes. O. choliba leva capturamos uma O.c. choliba com anilha P 05939 que utilizava o desvantagens, sendo expulsas dos seus ninhos por mamíferos e ninho artificial 126. Essa ave era muito mansa; abaixamos o ni-aves tais como: gambá (Didelphis albiventris), caburé-ferrugem nho com ela dentro, fotografamos, colhemos informações da ani-(Glaucidium braslianum), falcão-quiri-quiri (Falco sparverius), lha, pesava 150g e possuía placa de incubação. As fezes do filho-papagaio-grego (Amazona amazonica), papagaio-curau (Amazo- te com quatro dias de vida pesando 33.9g, pesava 0,7g e com cin-na aestiva) jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga auricapillus), co dias pesava 1g. Com seis dias de vida, pesando em média 44,9 sendo que essa última espécie expulsa os ovos de O. choliba e as g, já estavam com os olhos abertos e começaram a aparecer os pri-demais espécies relacionadas, realizam a postura junto com os meiros canos de penas nas costas e com seis dias já surgiam outros ovos da corujinha-do-mato. (D´Amato et al 2009) incubou um no encontro das asas. Com nove dias de vida, já era possível per-ovo de O. choliba junto com vários ovos de psitacídeos apreendi- ceber qual seria a coloração da plumagem. Neste ninho, os filho-dos pela Polícia Federal no Aeroporto de Salvador. Logo que os tes herdaram a coloração vermelha da mãe, sendo que a do pai era ovos eclodiram tomaram o maior susto, pois um dos filhotes re- cinza. Com 15 dias de vida, a fêmea não mais aquecia os filhotes e cém nascido não parecia nada com nenhum psitacídeo; solicita- ficava por perto do ninho escondida no meio da vegetação Após ram o nosso apoio para identificar a espécie, quando informamos 29 dias do nascimento do primeiro filhote, quando um deles tinha que se tratava de O. chliba. Com essa informação e os hábitos ali- acabado de abandonar o ninho, observamos uma pelota, fato esse mentares da espécie, conseguiram alimentar o filhote por 15 dias, que nunca foi observado antes, apesar do monitoramento diário Apesar do esforço a ave foi a óbito. Lima 96, relatou que o período do ninho. Esta pelota pesava 1g e media 24 mm x 14 mm Com 15 de incubação é de 20 dias, sendo que os filhotes abandonam o ni- dias de vida, anilhamos os três filhotes com anilhas de metal do nho entre 24 a 26 dias e os ovos pesam em média 18g, Esses dados CEMAVE e anilhas coloridas de metal para estudarmos o com-foram equivocados. A postura constou de dois a três ovos de cor portamento desses indivíduos com relação ao tamanho do territó-branca pesando, em média 14,6 g e medindo 32 mm x 29 mm, rio e tempo de vida, já que o uso de anilhas coloridas favorece a ob-(N=26). As cascas pesaram, em média, 1,5g, o que equivale a servação sem que seja preciso capturar a ave para colher as infor-10,2% do peso do ovo. O menor e o maior peso encontrados foram mações. Durante o anilhamento dos filhotes eles emitiram sons e 12,5g e 16,8g respectivamente. Somente a fêmea participou da in- a fêmea se aproximou para observar. O anilhamento com anilha cubação. O período de incubação foi de 29 a 30 dias e os filhotes colorida da mãe também foi muito importante, para que pudésse-abandonaram o ninho com 28 e 30 dias. Marks et al (1999) relata- mos colher informações sobre o tamanho do território, reutiliza-ram que a postura pode constar de um a quatro ovos e que seis foi ção do mesmo ninho e futuras reproduções. Durante anos captu-reportado na Argentina. Nós nunca observamos postura superior a ramos os adultos no interior do ninho após o nascimento dos fi-três ovos. Esse autor não comenta sobre o período de incubação; lhotes para anilhar e nunca houve o abandono do ninho, não reco-fala apenas que os filhotes abandonam o ninho com 30 dias mendamos que os adultos sejam anilhados durante o período que

estejam incubando, pois pode haver o abando do ninho. O primei-Comportamento reprodutivo ro filhote do ninho número 111, abandonou o ninho com 29 dias e

pesava 100g. Veja na figura 1 a perda de peso ao abandonarem o ni-Para estudar o comportamento reprodutivo dessa subespécie nho. Diferem de Glaucidium brasilianum que abandonam o ni-

nós monitoramos os ninhos artificiais uma vez ao dia, no intuito nho com o peso equivalente ao do adulto (Lima 2008). O peso de de catalogar as espécies animais que eram oferecidas aos filhotes. uma Otus c. choliba fêmea adulta é de 150g.O monitoramento realizava-se às 04:00h para observarmos as pre-sas que eram capturadas durante a noite. As presas capturadas Agradecimentoseram insetos; nunca encontramos outra espécie animal, a não se- Agradeço a José Carlos Dias, meu auxiliar, que se dedica a des-rem insetos. O filhote, quando estava quebrando a casca do ovo, cobrir ninhos para que eu possa estudar o comportamento das es-emitia sons. Nós gravamos esses sons. Ao monitorarmos o ninho pécies; a Aloísio Ferreira da Rocha Neto pelo auxílio no ensaio fo-diariamente, observamos que, quando os filhotes percebiam a pre- tográfico; à alta direção da Cetrel que sempre incentivou as mi-sença de intrusos, deitavam-se no interior do ninho como se esti- nhas pesquisas de campo, especialmente ao Dr. Ney Silva, Dire-vessem mortos, reagindo apenas quando os removíamos do ni- tor Superintendente da Cetrel, ao INCECC, Instituto Corredor nho, quando, então, tentavam nos atacar utilizando-se das garras. Ecológico Costa dos Coqueiros que apoiou essa pesquisa e aos re-Num dos ninhos que continha três filhotes, realizamos a pesagem visores da revista Atualidades Ornitológicas, que muito contribu-desde o nascimento até o abandono do ninho e o ganho de peso diá- íram na revisão desse artigo.rio pode ser encontrado no gráfico 1. No dia 15 de outubro de 2007, observamos o ninho número 13, onde havia três ovos, sen- Referências Bibliográficas

Marks, J.S., R.J. Cannings & H. Mikkola (1999) Family Strigidae (Typical Owls), do que um deles era grande e redondo, semelhante ao da subespé-p. 76-151. In: Del Hoyo, J, A. Elliott & J. Sargatal (Eds.) Handbook of the birds cie Otus c. choliba. Esse ovo pesava 14 g e media 33 mm x 28 mm, of the world. Barn-owls to hummingbird. Barcelona: Lynx Edicions.

enquanto os outros dois pesavam 9,4 g e 9,0 g e mediam 28 mm x Sick, H. (1985) Ornitologia Brasileira, uma introdução. Brasília: Universidade de Brasília. 25 mm e 29 mm x 24 mm, respectivamente. O caburé Glaucidium

Sick, H. (1997) Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteirabrasilianum tinha se apossado do ninho de uma Otus c. chloliba e Lima. P.C & T.N.C. Lima (2008) O comportamento reprodutivo do caburé Glauci-

colocado os seus próprios ovos junto ao único ovo posto por O.c. dium Brasilianum (Gmelin, 1788) no Litoral Norte da Bahia: um ensaio foto-gráfico. Atualidades Ornitológicas On-line 141 65-86choliba. No dia seguinte, o caburé colocou mais um ovo que pesa-

D´Amato, A. F, M.A. Moraes & J.L. Maria (2009) Apreensão de ovos Psittacidae va 8,6 g e media 29 mm x 23,5 mm. Ficamos na expectativa para com sucesso de eclosão – Relato de casos.

ver o que aconteceria caso o ovo de O.c. chloliba viesse a eclodir, já que essa subespécie é exclusivamente insetívora. No entanto, o ovo não vingou e ficou sendo incubado até o nascimento dos fi- Cetrel S/A Empresa de Proteção Ambiental do Pólo lhotes de G. brasilianum (Lima & Neto, 2008). No dia 3 de setem- Petroquímico de Camaçari, Via Atlântica, Km 9, bro, nasceu o primeiro filhote O filhote emitia sons dentro do ovo Interligação Estrada do Coco, CEP 42810000, Camaçari, e continuou emitindo até nascer. No dia 25 de outubro de 2007, BA. E-mail:

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Otus cholibaUsando um ninho abandonado de Leptotila verreauxi abandonado em um barranco

Otus cholibaUsando um ninho abandonado de Leptotila verreauxi abandonado em um barranco

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Otus cholibaFilhotes oriundos de um casal fase vermelha com fase cinza: dois vermelhos e um cinza.

Otus cholibaFilhotes oriundos de um casal fase vermelha com fase cinza: dois vermelhos e um cinza.

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Otus cholibaFase vermelha aquecendo os filhotesOtus cholibaFase vermelha aquecendo os filhotes