o atletismo e as modalidades
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O atletismo e as
diferentes modalidades
Junho, 2010
Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
Educação Física 12º ano Professora Estela Santana
O atletismo e as
diferentes modalidades
Mariana Rodrigues nº 12 12ºB
Sofia Ferreira nº 18 12ºB
Ano Lectivo 2009/2010
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Índice
Introdução 4
História 6
Estádio de Atletismo 7
Diferentes Modalidades do Atletismo
Corrida de Estafetas 8
Corrida de Barreiras 9
Triplo Salto 10
Salto em Comprimento 11
Salto em Altura 12
Salto à Vara 13
Lançamento do Disco 14
Lançamento com Dardo 15
Lançamento do Peso 17
Lançamento do Martelo 18
Marcha Atlética 18
Triatlo 19
Provas Combinadas 20
Heptatlo 21
Decatlo 22
Maratona 24
Conclusão 25
Bibliografia 26
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Introdução
O Atletismo, palavra de origem grega (Aethlos = esforço) é uma actividade que
se desenvolveu tendo por base o melhoramento e aproveitamento de certas
capacidades específicas do Homem – o que, unido ao espírito desportivo, se
constituiu num conjunto de actividades lúdicas, praticadas desde épocas muito
antigas nos momentos de ócio e por um grande número de culturas que
interpretavam perfeitamente este tipo de práticas segundo a sua própria cosmovisão
– celta, grega, culturas pré-colombianas, povos africanos, etc..
Os relatos mais antigos deste tipo de práticas encontram-se no “Livro de
Leinster” (1961), numa descrição dos “Jogos de Taiti” que remontam ao séc. XIX a.c.
Em Creta, este tipo de actividades foi alvo de particular atenção, constituindo mesmo
um dos pólos mais importantes da vida social da época. O mesmo se verificou noutras
sociedades: as várias modalidades atléticas constituíam uma área fundamental da
educação do indivíduo (por exemplo: em Esparta, eram praticadas desde muito cedo
tanto pelas raparigas como pelos rapazes).
Foi na Grécia Antiga, onde as actividades atléticas tinham particular relevância
na educação, que o Atletismo surgiu como uma modalidade desportiva, tornando-se
objecto de competição, proporcionando assim o aparecimento dos antigos Jogos
Olímpicos. Consta que aconteceram pela primeira vez no ano de 776 a.C., em Atenas.
A partir daí, o Atletismo tem sido a expressão máxima destes jogos, e a sua expansão
pelo mundo decorreu de forma fácil e natural.
Quando, no século passado, se começou a proceder, em Inglaterra, ao
agrupamento e à regulamentação de certas práticas atléticas ancestrais, com o nome
de Atletismo, estas formaram o núcleo base de um dos mais importantes fenómenos
sociais do nosso tempo – os Jogos Olímpicos Modernos. O Atletismo tinha-se
convertido num desporto, cuja antiga concepção de “esforço”, se transformara numa
dura competição para superar uma marca, ou seja, os limites do ser humano são
representados pelo “record”, através de práticas tão antigas como o próprio Homem
– o Atletismo como medida do Homem.
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Foi em Inglaterra (1866), com a fundação do “Clube Atlético Amador” que se
começaram a “desenhar” os contornos daquilo que viria a constituir a Federação
Internacional de Atletismo Amador (F.I.A.A.). Desde então o desenvolvimento e
aperfeiçoamento em termos de regulamentação foram notórios. As alterações às
regras, que se verificaram um pouco por todo o lado durante o séc. XIX nas
Universidades onde se organizavam as competições de atletismo, puderam, desta
forma, ser alvo de um processo e uniformização por parte dos organismos
internacionais e olímpicos para, em 1926, assumirem a sua forma actual.
Nos nossos dias, o atletismo engloba um conjunto de várias disciplinas desde
as corridas, aos lançamentos, passando pelos saltos e por provas combinadas.
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História
O atletismo é a forma organizada mais antiga de desporto e celebra-se desde
há mil anos.
As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, que
iniciaram os gregos no ano 776 a.C. Durante muitos anos, o principal evento olímpico
foi o pentatlo, que compreendia lançamentos de disco, salto de longitude e luta livre.
Outras provas, como as carreiras de homens com armaduras, também fizeram parte,
mas mais tarde. Os romanos continuaram a celebrar as provas olímpicas depois de
conquistar a Grécia no 146 a.C. No ano 394 da nossa era o imperador romano
Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições
organizadas de atletismo. Restauram-se na Inglaterra em meados de metade do
século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no desporto
favorito dos ingleses. Em 1834 um grupo de entusiastas desta nacionalidade alcançou
os mínimos para competir em determinadas provas. Também no século XIX se
realizaram as primeiras reuniões atléticas universitárias, entre as universidades de
Oxford e Cambridge (1864), o primeiro miting nacional em Londres (1866) e o
primeiro miting amador celebrado nos Estados Unidos em pista coberta (1868).
Posteriormente, o atletismo adquiriu um grande seguimento na Europa e
América. Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação
restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia.
Mais tarde, os jogos celebraram-se em vários países com intervalos de quatro
anos, excepto em tempo de guerra. Em 1913 fundou-se a Associação Internacional de
Federações de Atletismo. Com sede central em Londres, a associação é o organismo
reitor das competições de atletismo à escala internacional, estabelecendo as regras e
dando oficialidade às melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
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Estádio de atletismo
Um estádio é concebido de modo a que possam acontecer simultaneamente
provas de corrida (ou pista), de saltos e lançamentos (ou campo).
A pista moderna é oval, mede 400 m de perímetro, e possui seis a dez faixas.
A superfície da pista é geralmente de plástico ou borracha, o que a torna tanto
resistente ao tempo como ao atrito. As modalidades de campo realizam-se no centro
da pista, área essa que se designa por centro do campo.
As provas de pista e campo são disputadas em pista de atletismo e reúnem:
corridas rasas, corridas com barreiras ou com obstáculos. Já as provas de campo
englobam saltos, arremesso e lançamentos. Há ainda as provas combinadas, como o
Decatlo em que envolve 10 eventos no masculino, e o Heptatlo, que envolve sete
eventos no feminino. As provas são disputadas em dois dias.
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Diferentes modalidades do atletismo
O atletismo e um conjunto de desportos constituído por três modalidades
corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios,
com excepção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou
no campo, como a maratona e o corta-mato.
Corrida de Estafetas
Uma das modalidades atléticas mais excitantes
é a corrida de estafetas, constituindo, com
frequência, o ponto alto das competições
importantes, como os Jogos Olímpicos e sendo,
habitualmente, a última das provas.
Ao contrário da maioria das outras, esta é
uma prova de equipa, em que quatro corredores
fazem um determinado trajecto. Cada corredor é
escolhido por ter um mérito especial. O mais rápido actua na
primeira posição, os mais potentes ocupam a segunda e a última, e o melhor a
descrever curvas actua em terceira. O primeiro passa ao segundo um testemunho, e
assim sucessivamente. As principais provas são 4x100 m e 4x400 m.
O testemunho é um tubo macio e oco, com cerca de 30 cm de comprimento e
12 cm de perímetro. Pode ser feito de madeira, metal ou plástico, e pesa 50 g
apenas. Em geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade.
Uma boa passagem do testemunho pode poupar preciosos segundos numa corrida.
Na prova dos 4x100 m, o corredor que parte não olha para trás ao receber o
testemunho, mas na dos 4x400 m, que é muito fatigante, o corredor que parte olha
para trás na passagem do testemunho.
Passagem por cima - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil
de aprender e a mais segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o
que facilita a entrega do testemunho.
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1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com
a palma virada para baixo. O polegar e o indicador devem formar um V.
2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da
frente. O corredor nº 1 deve agarrar o testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2
pelo segundo, etc.
3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou.
O testemunho é transportado na mão direita desse corredor e transferido para a mão
esquerda do corredor seguinte.
Passagem por baixo - Quando se faz correctamente, esta passagem torna-se
a mais rápida. Contudo, é a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o
braço para receber o testemunho.
1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da
frente leva a mão direita atrás, com a palma virada para cima.
2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este
deve ter os dedos a formar um V.
3- O corredor da frente pega no testemunho com a mão direita, pronto a passá-lo
para a mão esquerda do próximo corredor.
Corrida de Barreiras
Nos Jogos Olímpicos de 1896, a primeira destas corridas executou-se numa
distância de 100 m. Nessas primeiras competições as barreiras eram, na realidade,
barreiras para carneiros, pregadas à pista, portanto, muitíssimo pesadas e capazes de
magoar gravemente um atleta que derrubasse uma
delas. Hoje, esta prova pratica-
se em distâncias de 100 m
(mulheres), 110 m (homens) e
400 m (homens e mulheres). As
barreiras actuais são uma barra
de madeira apoiada em dois
postes de metal ajustáveis. Não
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estão presas à pista, mas têm de pesar o suficiente para que seja precisa uma força de
3,6 kg para as derrubar. A altura da barreira varia consoante a idade e o sexo. Abaixo
dos 14 anos (A-14) dos rapazes e dos 17 anos (A-17) das raparigas, emprega-se a
barreira de 76 cm; os rapazes A-15, as raparigas A-20 e as mulheres mais velhas
saltam uma barreira de 84 cm; os rapazes A-17 transpõem uma altura de 91,4 cm, e os
homens mais velhos uma de 106,7cm.
Quando os atletas estão a saltar barreiras, esforçam-se por executar uma
corrida suave e contínua, apenas ligeiramente interrompida cada vez que passam
sobre uma barreira; isso designa-se por “técnica de barreiras”.
Triplo Salto
O Triplo Salto é um dos tipos de salto mais complicados e exigentes. As suas
origens remontam tão longe quanto os antigos Jogos Olímpicos dos Gregos, quando
não existiam quaisquer regras e os atletas podiam dar dois pulos e um salto, ou três
passos e um salto. Ainda nos primeiros Jogos Modernos, James
Conolly, o vencedor, ganhou com dois pulos
e um salto. Hoje as regras obrigam os
atletas a “um pulo, um passo e um salto”,
enquanto tentam cobrir a maior
distância possível.
Para esta modalidade os
atletas precisam de ser ágeis e ter pernas muito fortes.
O ritmo também é importante, já que necessitaram de tornar os voos de
cada fase tão iguais quanto possível e devem ter noção da sincronização ao
aterrarem.
Pulo, passo e salto.
1- O atleta esforça-se por ganhar velocidade na corrida de balanço, por causa da
rapidez e da distância que irão perder cada vez que fizerem a chamada.
2- O pulo de chamada deve ser rápido e enérgico. Batem na tábua de chamada com o
pé todo e avançam com essa perna, atirando-a para cima, de forma a que a sua coxa
fique paralela à pista.
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3- Arremessam a perna esquerda para uma posição horizontal, de maneira a ficar
paralela ao chão e lhes impulsionar o joelho direito para trás. Nesta fase de contacto
intermédio tentam “cravar” o pé esquerdo no chão, da frente para trás, atirando,
assim, o corpo para a frente.
4- Ao caírem, os seus pés devem estar um pouco à frente dos joelhos e das ancas.
Serão impulsionados para a frente pelo pé em que caem, “cravado” no chão, bem
como pela oscilação do joelho direito.
5- Aproveitando ainda o movimento oscilatório de um só braço, entram na fase do
passo. O voo é semelhante ao do pulo. Com as pernas bem afastadas, levantam a
perna direita e arremessam-na para a frente.
6- Este passo de contacto intermédio é o mais difícil do triplo salto porque é
executado com a perna mais fraca e porque já terão perdido imensa velocidade e
ímpeto nas duas chamadas anteriores. Quando, caírem, lançam os braços para a
frente preparando, assim, a sua próxima chamada.
7- Partem imediatamente com a perna do contacto intermédio. A chamada do salto
é mais elevada do que a do pulo e do passo, e faz um ângulo de 20-24º.
8- Quando levarem o joelho direito ao encontro do esquerdo, pareceram suspensos
no ar, por instantes, até dobrarem o corpo para a frente, pronto a aterrar. A este
movimento chama-se “salto pairante”.
9- Quando tocarem na areia, projectam os braços para a frente e deixam que os
joelhos se dobrem um pouco - impedindo que o corpo caia para trás ao aterrarem.
As medidas de distância do triplo salto, bem como do salto em comprimento,
são medidas a partir da tábua de chamada até à marca mais próxima que existir na
areia. Por conseguinte, devem sempre tentar cair para a frente, na aterragem e
afastarem-se pela frente do buraco. Se caírem ou andarem para trás, os seus saltos
serão medidos a partir da distância mais curta.
Salto em Comprimento
De todas as provas de salto, o salto em comprimento é talvez o mais natural
de executar e o mais simples de aprender. O objectivo é fazer a chamada atrás de
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uma determinada linha e tentar cobrir a maior
distância possível, antes de aterrar na caixa de
areia. A modalidade torna-se mais difícil devido
às velocidades estrondosas que o corredor tem
de alcançar na corrida de balanço, porque isso
afecta directamente o comprimento do salto.
Os saltadores com mais sucesso nesta modalidade muitas
vezes têm a constituição dos sprinters - altos, com pernas compridas e uma boa
capacidade de arranque. Nos treinos devem esforçar-se por desenvolver a sua força,
um bom sentido rítmico e a capacidade de avaliar distâncias com rigor. Há quatro
fases distintas no salto em comprimento: a corrida de balanço, a chamada, o voo e a
queda ou aterragem.
1- Batem na tábua de chamada com o pé todo, e depois, avançam rapidamente com
a perna livre, lançando-a para cima e para a frente. Estendem a outra perna e
conservam o corpo direito enquanto se impulsionam.
2- Durante o voo tentam dar uma ou duas passadas, o que os ajudará a impulsionar o
corpo para diante, enquanto estão no ar.
3- Quando se preparam para aterrar juntam as pernas e balançam-nas para a frente.
Conservam os pés elevados e fazem oscilar os braços para trás, enquanto o corpo
avança.
4- No momento em que tocam com os pés na areia, dobram ligeiramente os joelhos e
tentam impulsionar-se para além da marca feita pelos pés.
Salto em Altura
Um dos factores mais
importantes no salto em altura é o
material em que os atletas têm que
aterrar. Até princípios da década de
60, caíam sobre areia e, por
conseguinte, eram forçados a servir-se de
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uma técnica de salto que lhes garantisse uma queda incólume. O aparecimento de
uma área de espuma, permitiu aos atletas concentrarem-se na passagem sobre a
fasquia. Tal como o salto em comprimento e o triplo salto, o salto em altura tem
quatro fases: corrida de balanço, chamada, passagem da fasquia e queda (ou
aterragem).
Os dois tipos principais de salto em altura são o Fosbury e a tesoura. O estilo
Fosbury foi usado pela primeira vez no México, quando um atleta americano, nos
Jogos Olímpicos, em 1968. Em vez de executar o habitual salto em tesoura, Fosbury
espantou a multidão ao passar a fasquia de costas e cair sobre estas. Embora seja
uma técnica ligeiramente mais difícil de aprender do que a da tesoura, vai permitir um
salto muito mais elevado.
1- A corrida de balanço deve consistir em 8 a 10 passadas. As primeiras 4 e 5 serão
lineares e vão permitir ganhar velocidade, enquanto as últimas 4 e 5 serão curvilíneas,
para os fazer elevar sobre a fasquia.
2- Enquanto se aproximam da fasquia, dão as últimas passadas mais curtas e mais
rápidas. Tentam cair sobre os calcanhares, porque isso fará com que consigam baixar
as ancas e flectir a perna da chamada, aprontando-se para o salto.
3- O seu pé de chamada deve estar agora a apontar na direcção que pretendem.
Mantêm dobrada a perna interior, enquanto fazem avançar a coxa e a levantam.
4- Em consequência da corrida de balanço curvilínea, o seu corpo irá virar-se
enquanto saltam, e serão impulsionados sobre a fasquia, de cabeça para a frente.
5- Enquanto passam a fasquia, levantam a cabeça e os ombros, para verem os pés.
Mantêm as costas direitas, empurram os ombros para trás e os calcanhares para
dentro. Isso irá evitar-lhes que as ancas caiam e irá elevar-lhes as pernas sobre a
fasquia. Esforçam-se por cair sobre as costas e os ombros.
Salto com Vara
Salto com vara é um evento atlético onde os competidores usam uma vara
longa e flexível para alçar altura, e passar por cima de uma barra.
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Competições de salto com vara
aconteciam na Grécia antiga. Até o início
do século XX, as varas eram feitas de
bambu ou madeira e, posteriormente,
passaram a ser feitas de alumínio.
Actualmente, as varas modernas são feitas
de fibra de carbono ou fibra de vidro. Estas
mudanças geraram grande diminuição do peso
da vara e maior flexibilidade, e graças a estes
avanços os recordes de salto com vara
tornaram-se cada vez mais altos.
A pista oficial no salto com vara deve
medir no mínimo 45m. O atleta deve saltar sobre
um travessão - a fasquia ou sarrafo - apoiado em
duas traves verticais.
São permitidas um máximo de três tentativas para cada altura escolhida pelo
atleta, o qual se pode recusar a saltar sob determinadas alturas com o intuito de
alcançar mais rapidamente marcas maiores. Contam como faltas a queda do sarrafo,
tanto pelo corpo do atleta quanto pela vara, e a mudança da posição das mãos após a
vara ser cravada na caixa de apoio. Três faltas seguidas acabam com a prova.
Lançamento do Disco
O praticante desta modalidade roda
em torno de um círculo antes de arremessar
um objecto plano e redondo, designado por
disco. O disco remonta ao século VIII a.C.
Até 1912, o disco era lançado de uma
plataforma inclinada. Hoje, os atletas são
obrigados a lançá-lo de dentro de um
círculo com 2,5 m de diâmetro. Têm de dar uma
volta e meia ao círculo, antes de largarem o disco - o que significa que a acção é
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mais parecida com um arremesso de uma funda do que com um lançamento.
O disco é feito de madeira e contornado por um aro de metal. A parte central
pode ser de madeira, metal ou borracha. Para segurar o disco, ele deve estar folgado
na palma da mão lançadora, com a beira apoiada nas pontas dos dedos. Podem abrir
os dedos a intervalos regulares, ou manter juntos o indicador e o médio. Em ambas as
preensões, servem-se do polegar para manterem o disco numa posição firme. Uma
das melhores maneiras de aprender a lançar o disco é parado. Isso vai ensinar os
elementos básicos da modalidade e também irá auxiliar o treino futuro. Usar esta
técnica aumenta gradualmente a velocidade, fazendo girar os braços e o tronco a
partir das ancas.
1- Parados, com os pés afastados à mesma largura dos ombros, seguram o disco na
mão que lhes der mais jeito. Viram um pouco o corpo, enquanto estendem o braço
para trás.
2- Fazem girar o disco para a frente, virando também o corpo, enquanto o fazem.
3- Levam o disco até ao ponto mais alto do seu rodopio. Agora devem ter o peso
apoiado no pé esquerdo. Viram-no de frente para a posição em que vão lançar.
4- Voltam à posição de partida e recomeça a sequência. Flectem os joelhos, enquanto
giram o corpo e, gradualmente, vão acumulando velocidade.
A Volta - desde que tenham controlado o balanço, tentam virar-se, enquanto
lançam. Começam na parte de trás do círculo, mantendo as pernas flectidas e
ligeiramente afastadas, e os braços abertos. Desviam o seu peso para o pé oposto ao
braço lançador, e giram nesse pé. Dão uma volta ao corpo, e aterram sobre o outro
pé. Quando se virarem de novo para as traseiras do círculo, começam a endireitar o
corpo e a levar para a frente o braço lançador, num gesto largo e balanceado. Lançam
o disco e atravessam o seu braço direito, em frente do corpo, à altura do peito,
levando o pé direito para diante, o que lhes evitará uma queda. Um peso normal tem
7,257 kg, sendo fabricado em aço. O peso para as mulheres tem 4 kg.
Lançamento do Dardo
Ao contrário de outras provas de lançamento, esta é praticada com corrida de
balanço e não num círculo.
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Evoluiu a partir do arremesso de dardos
usados pelos nossos antepassados na
caça e na guerra, mas as distâncias são
agora muito superiores ao que se
poderia imaginar, resultando de
melhorias na concepção do dardo e na
própria técnica de lançamento. De
facto, em 1984 o dardo teve de ser
novamente desenhado porque
estava a cair para lá do campo e
sobre a pista - uma distância de
mais de 100 metros! O dardo é
composto a partir de um cabo de madeira ou metal, com uma
ponteira de metal e uma braçadeira de cordão.
No lançamento do dardo são precisas as seguintes etapas:
1- Ganhar velocidade na corrida de balanço. Segurar o dardo alto, com a palma da
mão voltada para cima.
2- Nas últimas passadas da corrida, esticar o braço que vai lançar, para que o dardo
ficar atrás de si, e também levantar o joelho direito, na última passada. A isso chama-
se passada cruzada.
3- Devido à passada cruzada, aterram no pé direito, com o corpo inclinado para trás e
as ancas para a frente, posição essa destinada a facilitar o arremesso do dardo, que
seguraram alto e atrás de si.
4- Atirar a perna esquerda para a frente, na última passada, com o braço direito e o
dardo atrás si. Flectir a perna direita, para as ancas avançarem, e o corpo se arquear
ligeiramente. Arremessar para fora o braço esquerdo, para ajudar no equilíbrio.
5- Inclinar para a frente o peito e os ombros, para atirar o dardo. Ver se tem o
cotovelo elevado, nesse momento, o que fará com que o dardo voe bem acima do
ombro e da cabeça, ajudando a evitar lesões na articulação do cotovelo.
6- Depois de largar o dardo, a sua perna direita continuará a avançar para a próxima
passada. Flectir para abrandar a marcha e evitar ultrapassar a linha limite.
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Permanecer atrás dessa linha até a distância ter sido medida, ou o lançamento será
invalidado.
Lançamento do Peso
Esta modalidade nasceu nos Jogos das Terras Altas da Escócia, provavelmente
no século XIV. Os pesos eram pedras grandes, demasiado pesadas para serem
atiradas, mas passíveis de serem arremessadas, a partir do ombro, com uma das
mãos. Hoje, em vez de uma pedra, usa-se
uma bola de metal pesada, chamada
peso, mas a técnica permanece a mesma.
Utiliza-se a base do indicador, do
médio e do anelar para aguentar o peso;
com o polegar e o mínimo pode-se
estabilizá-lo. Deve-se segurar o peso
debaixo do queixo até ao momento de
o arremessar sem nunca tocar a palma
da mão. O peso, de bronze ou ferro,
varia entre 3,25 kg para raparigas A-
13, 7,26 kg para homens e 4 kg para
mulheres. No lançamento do peso são
necessárias as seguintes etapas:
1- Afastar os pés cerca de 60 cm. Segurar o peso debaixo do queixo, mantendo alto o
cotovelo desse braço.
2- Juntar os pés enquanto se salta, ou deslizar para a esquerda.
3- Apoiar-se no pé direito, enquanto se aterra, e avançar com a perna esquerda.
Flectir os joelhos e preparar-se para empurrar o peso a partir do ombro.
4- Fazer oscilar a anca direita, para lançar o corpo para a frente. Retirar o peso
debaixo do queixo, como preparação para o largar.
5- Tentar impulsionar o peso para cima e em frente, a partir do queixo e tão
depressa quanto possível. O peso irá tanto longe quanto mais alto e mais depressa for
arremessado.
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6- Para seguir o movimento do peso depois do arremesso, avançar com a perna
direita e dobrá-la, para evitar passar sobre a barra de madeira em frente do círculo.
Lançamento do Martelo
O lançamento do martelo é uma modalidade olímpica de atletismo. O
desporto é baseado no lançamento de martelos propriamente ditos, que
foram entretanto trocados por bolas de
metal presas por um cabo de
arame pesando que termina numa
pega ou alça.
O martelo pesa 7,26kg na
prova dos homens e 4kg nos eventos
femininos. O conjunto bola, arame e
alça, formam uma unidade de
comprimento máximo de 1,2 m.
A base de lançamento da prova
é um círculo de 2,1 m de diâmetro,
geralmente rodeado por uma rede que
protege a audiência.
Segurando a alça com as duas
mãos e mantendo os pés imóveis, o atleta faz a bola girar três ou quatro vezes,
num círculo que passa por cima e por baixo da sua cabeça.
Quando o martelo alcança velocidade, o arremessador gira sobre si próprio
duas ou três vezes para acelerar mais a bola e logo a solta para cima e para frente.
Se o martelo cai no terreno dentro de um ângulo de 90 graus, o lançamento é
considerado válido.
Marcha Atlética
A Marcha Atlética é uma modalidade do atletismo onde se executa uma
progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contacto com o solo
com, pelo menos, um dos pés. A perna que avança tem que estar recta, (ou seja, não
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dobrada) desde o momento do primeiro contacto com o solo
até que se encontre em posição
vertical.
Foi integrada aos Jogos
Olímpicos em 1908 e em 1992 passou a
ser disputada também na categoria
feminina.
As provas de marcha atlética são
disputadas na distância de 20km, feminino, e 20km e 50km masculino, que se
realizam normalmente numa pista de rua. A marcha é uma actividade em que a
resistência, a coordenação, o ritmo e a agilidade do atleta são fundamentais.
O regulamento estabelece que os juízes de Marcha têm que avisar aos atletas
que, pela sua forma de marchar, correm o risco de cometer alguma falta, e para isso
utilizam discos amarelos como símbolos de uma possível infracção. No julgamento de
Marcha, quando um atleta comete alguma infracção, é mostrado um cartão
vermelho. Quando três juízes diferentes mostram os cartões vermelhos a um atleta, o
juiz chefe procede a desqualificação do mesmo.
Triatlo
Triatlo é uma palavra grega que designa um evento atlético composto por três
modalidades. Actualmente, o nome triatlo é em geral aplicado a uma combinação de
natação, ciclismo e corrida, nessa ordem e sem interrupção entre as modalidades.
Pode-se dizer que o triatlo moderno surgiu no San Diego Track Club na década de
1970. A primeira grande competição de triatlo, entretanto, foi o Ironman Triathlon,
organizado em 1978 no Havaí. Naquela ocasião, a competição foi organizada com o
intuito de esclarecer qual dos atletas (nadador, ciclista ou corredor) era o melhor
condicionado fisicamente, que possuía a maior resistência. Era uma competição
genuinamente individual, na qual não era permitida interacções entre alguns
adversários que viessem a prejudicar os demais.
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A modalidade estreou-se no programa
nos jogos de Sydney no ano 2000, após sofrer
algumas modificações estabelecidas pela
União Internacional de Triatlo (ITU), fundada
em 1989. Tais modificações, aplicadas com o
fim de tornar a modalidade mais atractiva ao
público, alteraram consideravelmente a
dinâmica da prova e afastaram-na dos
princípios que guiaram o nascimento da
modalidade, mas aproximaram o desporto
de requisitos necessários para ingressar
no âmbito dos desportos olímpicos. Algumas das
alterações mais importantes para que o triatlo se tornasse um desporto olímpico
dizem respeito aos uniformes e à exposição de logo-marcas de patrocinadores nos
uniformes dos atletas. Pode-se classificar as provas de triatlo de acordo com as
distâncias percorridas e com os locais onde as provas são disputadas. As principais
são as seguintes:
- Sprint: 750 metros de natação / 20 km de bicicleta / 5 km de corrida
- Olímpico: 1.5 km de natação / 40 km de bicicleta / 10 km de corrida
- Ironman: 3.8 km (2.4 milhas) de natação / 180 km (112 milhas) de bicicleta / 42 km
(26.2 milhas) de corrida
Provas Combinadas
Algumas competições desportivas envolvem uma combinação de várias
modalidades, no intuito de consagrar uma atleta mais completo. As provas oficiais do
decatlo (para os homens) e do heptatlo (para as mulheres) combinam corridas, saltos
e lançamentos. Os atletas pontuam de acordo com as suas marcas nas provas
individuais (tendo por base uma tabela de conversão de marcas por pontos), e esses
pontos são somados para se definir o vencedor.
O decatlo, para homens, consiste em dez provas em dois dias: os 100 e 400 m,
o salto em altura, o salto em comprimento, o lançamento do peso, os 1500 m, os 110
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m barreiras, o salto à vara, o lançamento do dardo e o lançamento do disco. O
primeiro decatlo moderno foi levado a cabo na Alemanha, em 1911, e todas as provas
aconteceram no mesmo dia. O decatlo actual surgiu nas Olimpíadas em 1912, e, tal
como contemporaneamente, demorou dois dias.
O heptatlo, para mulheres, consiste em sete provas em dois dias também: os
100 m barreiras, o salto em altura, o lançamento do peso, os 200 m, os 800 m, o salto
em comprimento e o lançamento do dardo. O heptatlo , foi introduzido em 1981 para
substituir o pentatlo, que abrangia cinco provas. Acrescentou-se-lhe o lançamento do
dardo e os 800 metros, para acentuar a força, bem como a velocidade. Em cada
conjunto de provas o vencedor é escolhido por um sistema de pontuação, no qual os
concorrentes obtêm pontos pelo tempo, distância e velocidade demonstrados em
cada prova. Ganha o atleta com a pontuação mais alta.
Heptatlo
Primeiro Dia
100 metros Barreiras
As provas no heptatlo têm 30 minutos de intervalo entre si. O conjunto de
modalidades põe à prova a velocidade, a força, a agilidade e a resistência de uma
atleta. O treino para esta primeira prova - os 100 m barreiras - também beneficia os
200 m.
Salto em Altura
Neste salto a técnica e a agilidade são postas à prova. As regras são as
mesmas que na modalidade individual, mas as atletas são divididas em grupos com
padrões semelhantes. As atletas comem alimentos energéticos ao longo do dia.
Lançamento do Peso
Serve para pôr à prova a força de uma atleta. As distâncias alcançadas no
heptatlo são frequentemente mais baixas do que nas provas individuais, porque a
atleta é muito mais leve, e aumentar-lhe o peso corporal para esta prova poderia
prejudicar a sua actuação nas outras. Nos lançamentos, as atletas dispõem apenas de
três tentativas.
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200 metros
Esta prova é praticada no fim do primeiro dia, quando a atleta começa a sentir-
se cansada. Por isso, é tanto uma prova de resistência como de velocidade.
Segundo Dia
Salto em Comprimento
As atletas só fazem três tentativas neste salto. A velocidade é também vital,
para assegurar uma boa corrida de balanço.
Lançamento do Dardo
A capacidade técnica bem como a força do tronco são vitais no arremesso do
dardo. Nas provas individuais, as lançadoras do dardo são baixas e leves. A maior
parte das atletas do heptatlo são constituição semelhante e, muitas vezes,
conseguem pontuar bastante nesta prova.
800 metros
O segredo é mais a resistência do que a velocidade. Nesta fase, a atleta devia
concentrar-se na marcação dos pontos de que necessita para estabelecer o resultado
final e devia ter por objectivo regular a sua passada.
Decatlo
Primeiro Dia
100 metros
Esta é a primeira prova do primeiro dia. Nas modalidades de pista, permite-se
aos atletas três falsas partidas, em contraste com as duas habituais.
Salto em Comprimento
Depois da velocidade dos 100 m, este salto põe à prova a capacidade técnica
do atleta. Os atletas que praticam provas combinadas devem iniciar cada uma delas,
ou serão desqualificados. No entanto, se não completarem a prova por falha de um
salto, por exemplo, nesse caso não marcaram pontos, o que pode ser desastroso para
o resultado final.
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Lançamento do Peso
Como no heptatlo, um físico avultado pode beneficiar esta e outras provas de
arremesso, mas talvez façam abrandar o atleta do decatlo nas corridas de velocidade
e nos 1500 metros.
Salto em Altura
Os atletas praticantes de provas combinadas têm de aproveitar ao máximo o
seu tempo de treino, e, muitas vezes, treinarem ao mesmo tempo o salto em
comprimento, o salto em altura e o salto com vara.
400 metros
É importante beber durante o dia, principalmente em climas quentes e depois de
provas de esforço, como os 400 m. Esta é a que encerra o primeiro dia, e os atletas
terão de pensar em descansar antes das provas do dia seguinte.
Segundo Dia
110 metros
As pontuações do segundo dia são frequentemente mais baixas, visto os
atletas poderem ter os músculos rígidos e estar cansados depois da véspera.
Lançamento do Disco
É uma prova difícil porque exige um equilíbrio e coordenação perfeitos, e uma
técnica mais apurada do que outras provas de arremesso.
Salto com Vara
Os saltadores devem ser rápidos, fortes e maleáveis, para executarem todos
os movimentos exigidos ao catapultar-se sobre a barra apoiando-se numa vara de
fibra de vidro.
Lançamento do Dardo
Nesta altura da competição, o atleta do decatlo estará cansado, e deverá
concentrar-se em arremessar o dardo com rigor para ter a certeza de que marca
pontos. No seu primeiro arremesso “válido”, deve ter por alvo o meio da área de
aterragem. O segundo e o terceiro arremessos podem ser usados, depois, para
melhorar a distância atingida.
1500 metros
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A última e a mais difícil de todas as provas. Como nos 800 m femininos, a
táctica é mais importante que a velocidade.
Olimpíadas dos Deficientes
Nestas competem atletas com vários tipos de deficiências. Tal como os Jogos
convencionais, as Olimpíadas dos deficientes têm lugar de quatro em quatro anos e,
sempre que possível, no mesmo país que os Jogos Olímpicos.
As primeiras Olimpíadas deste tipo, completas, foram em Roma, no ano de 1960 e,
desde 1976, também tem havido as Olimpíadas de Deficientes de Inverno, que
incluem bicicleta e judo.
Maratona
A maratona é uma corrida de longa
extensão, 42 km e 195 metros, que surgiu
para homenagear o soldado grego
Pheidippides. Este soldado foi encarregue,
por volta do ano 490 a. C., pelo general
Milcíades, de ir desde Maratona a Atenas
para informar sobre uma vitória numa batalha contra os
persas. As duas cidades ficam separadas por cerca de 40 quilómetros. Pheidippides
cumpriu a difícil missão mas acabou por morrer de cansaço logo a seguir.
A maratona começa e acaba num estádio mas disputa-se em ruas
pavimentadas, onde, contudo, não pode haver troços de erva ou terra mole. É uma
das provas mais tradicionais do atletismo e tem a honra de encerrar o programa de
todas as edições dos Jogos Olímpicos. A maratona faz parte dos Jogos desde o início
da era moderna, em 1896, em Atenas, mas só em 1984, em Los Angeles, é que foi
feita uma corrida também para mulheres. Na primeira edição, um atleta grego
homenageou da melhor maneira o seu antepassado.
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Conclusão
O atletismo, de certa forma, representa a síntese de todos os desportos, pois
os seus diversos movimentos estão presentes em quase todas as demais
modalidades. O salto, a velocidade e a agilidade são fundamentos básicos das
modalidades do atletismo, assim como pressupostos para as outras. Tais
movimentos, sem dúvida, construíram as primeiras formas de prática desportiva, pois
são movimentos que surgiram com o próprio aparecimento do Homem, que nos
primórdios de sua história, por questões de sobrevivência, aprendeu instintivamente
a realizar tais esforços físicos.
Como modalidade desportiva, o atletismo foi praticado pelos povos helénicos
da Antiguidade. O grande desenvolvimento desta prática culminou, neste período,
com o surgimento de competições e grandes eventos desportivos, e,
consequentemente, com a profissionalização de atletas. Os eventos desportivos
principais desses povos eram os Jogos Ístmicos, os Píticos, os Nemeus e os Jogos
Olímpicos (realizados na região da pequena cidade de Olímpia, jogos estes que
inspiraram a criação dos Jogos Olímpicos da era moderna). No princípio, estes
eventos constituíam-se de competições como corridas e saltos. Com o gradual
desenvolvimento destes eventos, houve a incorporação de outras modalidades como
o lançamento de discos, lançamento de dardos e as provas combinadas, como o
pentatlo e o decatlo.
As diversas modalidades atléticas, actualmente, encontram-se num estádio
bastante avançado, com aprimoramento das técnicas de treino e técnicas de
aperfeiçoamento dos movimentos que constituem cada modalidade. A quebra de
limites ainda não parece estar estacionando nestas modalidades, sendo que estas
representam mais marcadamente as possibilidades físicas e os limites físicos
humanos.
Em todos os Jogos Olímpicos, é sempre no Atletismo que se atingem os
momentos mais altos e de maior impacto mediático. É talvez a modalidade
desportiva onde o ideal olímpico corresponde perfeitamente aos objectivos da
própria modalidade: mais rápido, mais alto, mais forte. De facto, o que se procura é
chegar em primeiro, ser mais veloz, chegar mais alto e mais longe e ainda aguentar
melhor as dificuldades das provas, ser mais forte.
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Bibliografia
INTERNET
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo
http://www.fpatletismo.pt/xhtml/
http://www.omundodacorrida.com
ENCICLOPÉDIA
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2008.
triatlo. In Diciopédia 2009 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2008.